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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO FACULDADE DE TECNOLOGIAFAESA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
VITÓRIA – 2010
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Conforme o DECRETO Nº 5.773, DE 9 DE MAIO DE 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino; Conforme art. 84, inciso IV, da Constituição da República Federativa do Brasil, arts. 9º. incisos VI, VIII e IX, e 46, da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004; Conforme art. 16, do Decreto 5.773 de 09 de maio de 2006; Portaria SESU/MEC nº 7/2004, de 19 de março de 2004; Conforme Portaria MEC 387 de 07 de fevereiro de 2002; Portaria MEC 4.271 de 12 de dezembro de 2005; e, Portaria MEC 1.025 de 5 de dezembro de 2006; É o presente Plano de Desenvolvimento Institucional, recomendado no processo 20050014634, em 12 de maio de 2007, que passa a sofrer alterações não relevantes, de mero estilo e forma, a fim de facilitar seu manuseio por parte da comunidade acadêmica e externa, bem como por futuros avaliadores, nas circunstâncias previstas em seus novos sistemas; alteração que somente é possível, posto não se encaixar nas exceções que demandam aditamento do documento do PDI. Passando o já recomendado texto documento, a vigorar com a seguinte formatação:
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
ÍNDICE:
CAPÍTULO PG Introdução ....................................................................................................................................... 006 Desenvolvimento ............................................................................................................................ 009 1. Perfil Institucional ................................................................................................................... 009 1.1 Missão .................................................................................................................................. 009 1.1.1 Nossa Missão .................................................................................................................... 009 1.1.2 Nossa Finalidade ............................................................................................................... 010 1.2 Histórico de implementação e desenvolvimento da instituição ............................................. 010 1.3 Objetivos e metas da instituição ........................................................................................... 013 1.3.1 Descrição dos objetivos ..................................................................................................... 013 1.3.2 Qualificação das metas ...................................................................................................... 015 1.4 Área (s) de atuação acadêmica ............................................................................................ 022 2. Projeto Pedagógico Institucional ............................................................................................ 022 2.1 Inserção Regional ................................................................................................................. 022 2.1.1 .Contexto na cidade de Vitória ........................................................................................... 026 2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da Instituição ......................................................................................................... 032 2.3 Política de Ensino ................................................................................................................ 032 2.4 Política de Pesquisa ............................................................................................................ 035 2.5 Política Extensão e sua pesquisa ........................................................................................ 035 2.6 Política de Gestão ............................................................................................................... 038 2.7 Responsabilidade Social da Instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região ........................................................................ 040 3. Implementação da instituição e organização acadêmica ...................................................... 042 3.1 Cronograma de implementação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI ............................................................................................................................................ 042 3.1.1 Tabela I – Programação de abertura de cursos de graduação tecnológica .................... 043 3.1.2 Programação de abertura de cursos de pós-graduação ................................................. 043 3.1.3 Programação de abertura de cursos sequenciais ........................................................... 044 3.1.4 Tabela II – Programação de abertura de cursos à distância ........................................... 044 3.1.5 Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos ..................................... 044 3.1.6 Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno ......................... 044 3.1.7 Tabela III – Programação de abertura de cursos de extensão ........................................ 045 3.1.8 Programação de programa de pesquisa .......................................................................... 045 3.1.9 Programação de abertura de cursos fora da sede da Universidade ................................ 046 3.2 Plano de atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecimento dos critérios gerais para defesa de ................................................................................................................ 046 3.2.1 Perfil do egresso ............................................................................................................... 046 3.2.2 Seleção de conteúdo ........................................................................................................ 047 3.2.3 Princípios metodológicos .................................................................................................. 050 3.2.4 Processo de avaliação ...................................................................................................... 053 3.2.5 Atividade prática profissional, complementar e estágio .................................................... 053
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3.3 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto a flexibilidade dos componentes curriculares ................................................................................................................................. 054 3.4 Avanços tecnológicos ........................................................................................................... 055 3.4.1 Salas de aula, equipamentos e laboratório ........................................................................ 055 3.4.2 Tabela IV – Recursos de informática de IES, de uso acadêmico e administrativo ............ 056 3.4.3 Tabela V – Área total, área construída e áreas de laboratório (em metros quadrados) da IES 056 4. Corpo Docente ........................................................................................................................ 056 4.1 Tabela VI – Cronograma de expansão do corpo docente considerando o período de vigência do PDI ........................................................................................................................... 058 5. Corpo Técnico –administrativo ................................................................................................ 059 5.1 Os critérios de seleção e contratação: estruturação e políticas de qualificação e carreira .. 059 5.2 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho: cargos e salários ........... 064 5.3 Tabela VII – Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo, considerando a vigência do PDI .......................................................................................................................... 065 6. Corpo Discente ...................................................................................................................... 066 6.1 Formas de acesso ............................................................................................................... 066 6.2 Programas de apoio pedagógico e financeiro ..................................................................... ?? 6.3 Estímulo à permanência (programa de nivelamento e atendimento psico-pedagógico) .... ?? 6.4 Organização etudantil (espaço para participação e conveniências estudantis) .................. ?? 6.5 Acompanhamento dos egressos ......................................................................................... ?? 7. Organização Administrativa .................................................................................................. ?? 7.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ..................................................... ?? 7.1.1 Gestão Educacional ......................................................................................................... ?? 7.1.2 Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de normas acadêmicas ............................................................................................................................... ?? 7.2 Estrutura de Órgãos Colegiados ......................................................................................... ?? 7.2.1 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho Superior ou equivalente ...... ?? 7.2.2 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ou equivalente ........................................................................................................... ?? 7.2.3 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho Consultivo ou equivalente ... ?? 7.3 Órgão de apoio a atividade acadêmicas ............................................................................. ?? 7.4 Autonomia da IES em relação à Mantenedora .................................................................... ?? 7.5 Relação e parcerias com a comunidade, instituições e empresas ...................................... ?? 8. Auto-avaliação institucional ................................................................................................... ?? 8.1 Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação ?? 8.2 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES ......................................................................... ?? 8. Auto-avaliação institucional 8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação 8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES 8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações
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9. Infra-estrutura Física e Instalações 9.1 Tabela VIII – Infra-estrutura física 9.2 Infra-estrutura Acadêmica 9.2.1 Tabela IX – Laboratório de Informática 9.2.2 Tabela X – Laboratório de Específico 9.2.3 Relação equipamento / aluno / curso 9.2.4 Inovações tecnológicas significativas 9.2.5 Política de atualização e expansão 9.2.5.1 Tabela XI – Acervo por área de conhecimento 9.2.5.2 Formas de atualização e expansão de acervo 9.2.5.3 Instalações e horários de funcionamento 9.2.5.4 Serviços oferecidas 10. Atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida 11. Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira 11.1 Planejamento econômico-financeiro
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INTRODUÇÃO
A Resolução CNE/CP n.º 01/2002, de 28 de janeiro de 2002 em seu Capítulo I,
Seção II, Artigos 6º e 7º, caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
como um compromisso da Instituição de Ensino Superior e sua mantenedora para
com o Ministério da Educação. Tal posição traz consigo uma visão estratégica, tão
requerida na atualidade em que o ciclo de mudanças cada vez mais rápido,
característica da “era da informação”, desafia às organizações de qualquer natureza
a também mudarem para permanecerem.
Para Champy e Nohria1, as três forças impulsoras do acelerado processo de
mudança são: a tecnologia, o novo papel do governo nos negócios e a globalização.
Em relação à tecnologia, principalmente à tecnologia da informação, sabe-se que ela
não só está mudando a forma de trabalho, mas a própria definição de negócios.
O novo papel do governo em todo o mundo tende à desregulamentação, à redução
das funções dos Estados e ao estímulo ao livre comércio. Essa postura
governamental tem forçado às organizações, especialmente as Instituições de
Ensino Superior, a repensarem seus objetivos, sua estruturação e sua forma de
gerenciar.
O fenômeno da globalização aumenta a competitividade, reduz preços de bens e
serviços, criando demanda de inovações tecnológicas que sejam capazes de
maximizar o processo produtivo com vistas à redução de custos. Ontem, os
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concorrentes de uma dada organização eram passíveis de serem conhecidos e
mapeados por ela. Então, ficava fácil estabelecer as regras da competição. Hoje, as
concorrentes são internacionais e/ou transnacionais e participam do mercado
mundial, inclusive por meio do comércio eletrônico. Se o mundo já era uma aldeia
global, ficou ainda menor. Logo, é inevitável que todas as organizações,
especialmente as Instituições de Ensino Superior, se redefinam.
No caso das Instituições de Ensino Superior, essa definição dar-se-á por meio da
elaboração do seu Plano de Desenvolvimento Institucional e será norteada pela
reflexão de onde a instituição se encontra e onde pretende estar no prazo de cinco
anos.
Tomando como referência o Parecer CNE/CES n.º 1.366/2001, aprovado em 12 de
dezembro de 2001, percebe-se a importância do PDI como elemento:
a) de definição da missão de cada instituição e de suas escolhas estratégicas para a consecução dessa missão; e b) fundamental ao atendimento das diretrizes da Política do Ensino Superior brasileira, tendo o papel de constituir-se numa ferramenta de supervisão.
Para a Faculdade de Tecnologia FAESA, integrante do Sistema FAESA, a
elaboração do seu PDI Institucional representou uma oportunidade de projetar o seu
futuro, para um período de cinco anos, a partir de um denso mergulho em si mesma,
no sistema e no contexto em que se insere. Teve como propósitos:
a) atendimento ao preconizado na Resolução CNE/CP n.º 01/2002, em seus artigos 6º e 7º; b) a construção de uma ferramenta para lidar com as condições de mudanças e turbulências ambientais; c) um processo de busca e de decisões para estabelecer as direções gerais em que a instituição crescerá e desenvolverá e ainda, em que áreas definidas necessitam focalizar sua atenção.
Para tanto, o seu processo de elaboração assumiu um caráter participativo em que
as decisões foram assumidas nas suas diferentes instâncias e, em fluxo circular,
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foram sendo legitimadas pelo conjunto das estruturas organizacionais da
FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA, no Sistema FAESA. Portanto, trata-se de
um plano de construção coletiva.
Objetivando cumprir com seus propósitos, o PDI da FACULDADE DE TECNOLOGIA
FAESA foi organizado de conformidade com as 10 (dez) dimensões utilizadas pelo
Ministério da Educação, a saber:
1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; 3. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; 4. A comunicação com a sociedade 5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho 6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios 7. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; 8. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; 9. Políticas de atendimento aos estudantes; 10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior
DESENVOLVIMENTO
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1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 Missão 1.1.1 Nossa Missão
“PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SOCIAL POR MEIO DO
CONHECIMENTO”.
A FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA têm como atividade precípua a oferta de
Educação Superior e como principal objetivo a crescente melhoria da qualidade de
vida dos seres humanos. Concebe a EDUCAÇÃO como fator de transformação
social e se propõem formar cidadãos com competências para a participação ativa no
processo de desenvolvimento da sociedade, por meio das dimensões: técnico-
científica (saber conceber e fazer), social (saber conviver), moral (saber ser), política
(saber agir), estratégica (saber pensar e agir prospectivamente). Esses saberes são
traduzidos pelas linhas norteadoras do Projeto Pedagógico dos cursos superiores
ofertados que têm como indicadores da base filosófica a ação educacional, centrada
no desenvolvimento das seguintes capacidades:
a) compreensão da universalidade das idéias; b) domínio das bases científicas das áreas do conhecimento em que atua; c) habilidade para buscar e aplicar novos conhecimentos e tecnologias; d) adequada fundamentação teórica e instrumentalização técnica; e) criatividade para resolução de situações problematizadoras; f) compreensão da sociedade e suas múltiplas determinações; g) inserção na sociedade; h) pró-atividade para intervir na realidade, respeitando a sua historicidade e diferenças; i) liderança; j) exercício da cidadania; k) atuação de forma empreendedora, buscando alternativas de sobrevivência também na livre iniciativa, rompendo a estrita dependência do emprego; l) habilidade de buscar soluções negociadas; m) visão prospectiva do ambiente;
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
n) desempenho de ações de qualquer natureza, norteado pelos valores de responsabilidade, solidariedade, ética e de bem-comum.
1.1.2 Nossas Finalidades
São finalidades específicas da FACULDADE:
a) participar do processo de desenvolvimento social como agência formadora de recursos humanos qualificados, aptos para a inserção profissional e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira; b) estimular a investigação científica, com vistas ao desenvolvimento científico-tecnológico, ao pensamento reflexivo e à difusão cultural, como forma de ampliar o conhecimento posto à disposição do ser humano e do meio em que este vive; c) promover a extensão, aberta à participação da população, com vistas à socialização dos conhecimentos nas suas áreas específicas de atuação; d) promover a divulgação dos conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais, por meio de publicações e de outras formas de comunicação; e) estimular o desejo e ensejar oportunidades de aperfeiçoamento cultural e profissional contínuo; f) colaborar com os poderes públicos, entidades privadas e comunidade no estudo e busca de soluções de problemas, estabelecendo entre eles uma relação de reciprocidade.
1.2 Histórico de implementação e desenvolvimento da instituição
O SISTEMA FAESA DE EDUCAÇÃO tem 36 anos de existência e sua origem
remonta a 1972, com a oferta do Curso de Graduação em Administração e o
conseqüente funcionamento da Faculdade Espírito-santense de Administração,
mantida pela Fundação Brasileira de Assistência e Educação – FUBAE que, por sua
vez, foi sucessora da Fundação Social “José Francisco de Paula”. Em 10 de julho de
1997 houve alteração na razão social da mantenedora que passou a ser
denominada Fundação de Assistência e Educação.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Tal alteração deveu-se ao fato de que a sigla FAESA, originária da Faculdade
Espírito-santense de Administração, teve grande aderência junto ao público e, por
isso, passou a ser identificado, genericamente, como FAESA.
Em 1983, pela Portaria Ministerial nº 07 de 19 de junho de 1981, foi criado o Centro
de Pós-graduação, ofertando cursos de pós-graduação lato sensu.
Em 1982 foi criada a Associação de Assistência ao Ensino com o objetivo de manter
colégios para ministrar cursos de educação infantil, ensino fundamental e médio
profissionalizante.
Durante 17 anos funcionamos com uma unidade ministrando cursos técnicos de
Informática e Enfermagem, além de ofertarmos educação infantil e ensino
fundamental.
A partir de 2002, através da portaria ministerial nº 387, obtivemos o credenciamento
do Centro de Educação Tecnologia FAESA - CET-FAESA e a autorização do Curso
Superior de Tecnologia em Serviços na Indústria do Petróleo (Portaria MEC nº 387
de 07 de fevereiro de 2002, DOU 13 de fevereiro de 2002). No mesmo ano a
Portaria MEC nº 388 de 07 de fevereiro de 2002, DOU 13 de fevereiro de 2002,
autorizou o Curso Superior de Tecnologia em Alimentos; reconhecido pela Portaria
MEC nº 3.951 de 02 de dezembro de 2004, DOU 03 de dezembro de 2004.
A partir de 2003 foram obtidas as autorizações para funcionamento dos seguintes
cursos superiores de tecnologia:
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a) Portaria MEC nº 2.805 de 07 de outubro de 2003, DOU 08 de outubro de 2003: autoriza o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira; reconhecido pela Portaria MEC nº 262 de 05 de abril de 2007, DOU 09 de abril de 2007; b) Portaria MEC nº 2.806 de 07 de outubro de 2003, DOU 08 de outubro de 2003: autoriza o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Mercadológica; reconhecido pela Portaria MEC nº 264 de 05 de abril de 2007 DOU 09 de abril de 2007. c) Portaria MEC nº 2.809 de 02 de outubro de 2003, DOU 08 de outubro de 2003: autoriza o Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior; reconhecido pela Portaria MEC nº 263 de 05 de abril de 2007 DOU 09 de abril de 2007. d) Portaria MEC nº 2.935 de 20 de outubro de 2003, DOU 21 de outubro de 2003: autoriza o Curso Superior de Tecnologia em Comércio Imobiliário; e) Portaria MEC nº 2.936 de 20 de outubro de 2003, DOU 20 de outubro de 2003: autoriza o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos; reconhecido pela Portaria MEC nº 265 de 05 de abril de 2007 DOU 09 de abril de 2007. f) Portaria MEC nº 3.077 de 01 de outubro de 2004, DOU 04 de outubro de 2004: autoriza o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Produção e Distribuição de Petróleo; reconhecido pela Portaria MEC nº 267 de 05 de abril de 2007, DOU 09 de abril de 2007. g) Portaria MEC nº 517 de 04 de outubro de 2007, DOU 05 de outubro de 2007: autoriza o Curso Superior de Tecnologia em Logística;
Quando autorizado em 2004, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Produção e Distribuição de Petróleo já surgiu com muito sucesso, tendo suas
primeiras turmas colado grau em 18 de dezembro de 2006.
No dia 20 de dezembro de 2005, realizamos a primeira colação de grau com 143
formandos dos cursos supra mencionados.
A Faculdade de Tecnologia FAESA constitui, hoje, um marco de referência no
cenário educacional de educação tecnológica e cultural do Estado do Espírito Santo,
sendo reconhecida como uma Instituição idônea e de comprovada competência,
com a sua trajetória inserida na vida da sociedade espírito-santense e dos estados
vizinhos, como conseqüência do seu contingente de alunos egressos, abrangendo
toda a Região Metropolitana da Grande Vitória.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A partir dessas considerações, pode-se afirmar que a história da FACULDADE DE
TECNOLOGIA FAESA liga-se à trajetória da própria sociedade capixaba
contemporânea.
1.3 Objetivos e Metas da Instituição
1.3.1 Descrição dos Objetivos
São objetivos gerais da FACULDADE:
a) atuar academicamente na educação tecnológica, oferecendo educação superior à sociedade por meio do desenvolvimento de cursos de graduação tecnológica e cursos seqüências; b) ofertar, no âmbito da educação profissional, cursos e programas de extensão universitária; c) ofertar educação superior tecnológica nas áreas profissionais de Gestão, Comércio, Transportes, Saúde, Indústria, Comunicação, Informática, Turismo e Meio Ambiente; d) integrar a educação superior aos diferentes níveis e modalidade de ensino, ao trabalho, à ciência e à tecnologia; e) estender à comunidade, sob a forma de cursos e serviços, as ações de ensino e os resultados, através de atividades de extensão e prestação de assistência técnica qualificada; e f) desenvolver programas de educação continuada, integrando e sistematizando os conhecimentos emergentes àqueles que constituem o domínio de cada geração.
Em suma, o objetivo da Faculdade de Tecnologia FAESA é a crescente melhoria
da qualidade de vida dos seres humanos.
Nessa perspectiva, o conhecimento é entendido como compreensão do mundo e
fundamentação para a ação consciente e adequada. Portanto, os profissionais e os
alunos da Faculdade de Tecnologia FAESA têm suas ações educativas orientadas
no sentido de:
a) apropriar-se do conhecimento acumulado, organizá-lo e disseminá-lo (aprendizagem-ensino); b) desenvolver e ampliar o conhecimento existente na aprendizagem;
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
c) socializar o conhecimento, promovendo a melhoria da qualidade de vida das pessoas na sociedade (extensão-aprendizagem).
Enquanto instituição prestadora de serviços educacionais, os principais
compromissos da Faculdade de Tecnologia FAESA, explicitados por seus objetivos
gerais, privilegiam os sujeitos, os agentes e o campo de abrangência de sua
atuação, e são dirigidos para com:
a) o aluno - formação pessoal e profissional de qualidade; b) os professores/funcionários - fortalecimento de competências e oferta de condições adequadas para o trabalho; c) a Mantenedora - atuação conjunta visando obtenção, ampliação e melhoria de resultados; d) a Comunidade - contribuição para a melhoria de qualidade de vida; e) as Empresas - enriquecimento de possibilidades por meio de parcerias; f) o Governo (nação) - participação na oferta e desenvolvimento da educação, por ser “direito de todos e dever do Estado...” (Constituição Federal. Art. 205).
A partir de sua base conceitual de valores, que tem sua gênese na concepção de
educação que referenda suas bases filosóficas e missão, e dos compromissos
sociais dela decorrentes, a FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA têm como
visão:
“Ser uma Instituição de Educação Superior Tecnológica de referência no
Estado do Espírito Santo e no Brasil”
1.3.2 Qualificação das Metas
Estrategicamente, a FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA define para seu
desenvolvimento sustentado, políticas de diferentes categorias, considerando os
resultados obtidos no Programa de Avaliação Institucional e análise das variáveis
ambientais. Assim, no período de 2010 - 2015, predominam políticas que visam a
ampliação do seu escopo, ou seja, a ampliação das ofertas educacionais, postas à
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
serviço da comunidade, com novos cursos tecnológicos, com a oferta engenharia de
Petróleo e com a oferta de Ensino a Distância.
Para o período de 20013 – 2015, as estratégias selecionadas estão voltadas para o
crescimento, a diversificação concêntrica, a estabilidade e um novo período de
crescimento. Nesse sentido, a administração estratégica da Faculdade, em seu
planejamento, definiu seu conjunto de intenções e impulsos estratégicos (aqui
entendidos como o que é pretendido para o horizonte temporal fixado e os
programas contemplados, respectivamente), assim configurado:
PERÍODO INTENÇÃO
ESTRATÉGICA IMPULSOS ESTRATÉGICOS
2010/2015 Crescimento do escopo
produto/mercado
- ampliação da oferta de Cursos de Graduação Tecnológica
- abertura de um curso de engenharia (Petróleo)
2010/2015 Responsabilidade social e
ações de Inclusão
- desenvolvimento de ações de extensão com vistas à evolução econômica e social da
cidade de Vitória e do entorno da Instituição;
- ampliação da oferta de cursos de extensão que favoreçam a inclusão social e a
promoção profissional da população mais carente através de programas, tais como:
Nossa Bolsa (Governo Estadual).
- programas sociais oferecidos pela Instituição com o objetivo de capacitar
profissionalmente a população carente, tais como: inclusão digital para terceira idade,
além de campanhas educativas e assistencialistas.
- consolidação do trabalho acadêmico de responsabilidade social através de orientações
aos empresários e à sociedade nas áreas de Recursos Humanos, Gestão Financeira,
Marketing, Comércio Exterior, Petróleo e Gás, e Logística.
2014/2015 Diversificação concêntrica
- consolidação do portfólio
- desenvolvimento da extensão
2014/2015 Estabilidade
- reconhecimento dos cursos superiores
- consolidação da IES como Faculdade de Excelência
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Em face das decisões, decorrentes desse gerenciamento estratégico, as metas
definidas para este PDI, vigente no período 2010 - 2015, são as seguintes:
METAS EDUCACIONAIS Período de Execução
2010 2011 2012 2013 2015
I. Melhorar continuamente a qualidade do ensino ministrado pela
FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA, tendo como critério os Padrões
de Qualidade preconizados pela SETEC/MEC.
II. Melhorar continuamente os resultados educacionais, com vistas à
redução de 10% de repetência e 10% de abandono de Curso por ano, no
prazo de 5 anos.
III. Continuar o desenvolvimento do “Centro de Desenvolvimento de
Educação a Distancia” na Faculdade de Tecnologia FAESA, que oferece
um ambiente virtual de aprendizagem que incorpora recursos da Web,
ampliando a possibilidade de aprendizagem dos alunos da instituição e
da diversificação da oferta.
IV. Ampliar em 60% a oferta de vagas com cursos a serem autorizados
para a Graduação Tecnológica, num prazo de até 36 meses.
V. Ampliar a oferta de vagas iniciais para os Cursos Superiores de
Tecnologia, ao longo dos cinco anos, e, adequar a oferta de Cursos
Superiores de Tecnologia às demandas sociais identificadas,
contribuindo para a melhoria da formação profissional.
VI. Implementar fisicamente o Campus da Faculdade de Tecnologia
FAESA ampliando em até 40% sua capacidade instalada por meio de
novas construções.
VII. Ampliar o acervo e a capacidade tecnológica da Biblioteca em 100%
VIII. Efetuar a aquisição de suporte tecnológico capaz de responder às
demandas gerenciais e acadêmicas, expandindo em 100% a capacidade
de resolução de problemas.
IX. Redefinir a política de extensão e difusão, com vista à ampliação de
projetos e/ou atividades na ordem de 20% ao ano.
X. Redefinir as políticas de administração de Recursos Humanos da
Faculdade de Tecnologia FAESA, beneficiando professores e
funcionários.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Com base nas proposições consignadas no item acima, aduzidas estão as metas e
objetivos selecionados para planejamento e gestão institucional no exercício
20013/2 - 2015/2.
Meta 1:
Melhorar continuamente a qualidade do ensino ministrado pela Faculdade de
Tecnologia FAESA, tendo como critério os Padrões de Qualidade preconizados pela
SETEC/MEC.
Objetivos:
a) fortalecer estudos com vista ao desenvolvimento curricular; b) revisar as concepções sobre ensino/aprendizagem/maturação das
práticas delas decorrentes; c) investir continuamente na qualificação do corpo docente por meio dos
programas de capacitação em serviço, educação continuada e de titulação em programas de pós-graduação;
d) recrutar, selecionar e contratar quatro mestres, ou que estão em processo de obtenção do grau;
e) redimensionar as condições de trabalho docente, dos programas de vantagens e incentivos, por meio de reestruturação do Plano de Carreira do Pessoal Docente;
f) expandir e atualizar tecnologicamente os laboratórios existentes; g) consolidar a infra-estrutura física de laboratórios para atender plenamente
aos cursos oferecidos; h) implantar a plataforma de informática, estruturas física e tecnológica para
atividade de EAD; i) ampliar o acervo e a base de dados da Biblioteca; j) ambientar as instalações físicas dentro dos padrões ambientais, de
ergonomia, acessibilidade, inclusão e conforto; k) consolidar cada curso de graduação como um centro de excelência, com
linhas de extensão.
Meta 2:
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Melhorar continuamente os resultados educacionais, com vistas à redução de 10%
de repetência e 10% de abandono de curso por ano, no prazo de 5 anos.
Objetivos:
a) desenvolver metodologias alternativas de ensino/aprendizagem, por meio da implantação do “Centro de Desenvolvimento de Educação à Distância”;
b) ofertar até 20% da carga horária dos cursos superiores de graduação tecnológica com ferramenta de EAD, como preconizado pela Portaria n.º 2.253 de 18/10/2001;
c) desenvolver estudos com vistas à flexibilização curricular; d) diferenciar a oferta educacional para atender às necessidades pessoais
dos educandos; e) desenvolver metodologias diversificadas de recuperação de estudos; f) fortalecer o Projeto de Monitoria; g) elaborar e Implantar o Projeto de Tutoria; h) desenvolver estudos com vistas à oferta de alternativas de financiamento
da Educação Superior, a ser posta à disposição dos discentes e de suas famílias como opção para permanência do fluxo escolar;
i) fortalecer o programa de estágios extracurriculares; j) elaborar o “Projeto Retorno”, que objetiva atrair os alunos que
abandonaram os seus cursos de graduação para complementá-lo e/ou obter a certificação ou diplomação de Curso Superior de Tecnologia;
Meta 3:
Implantar e desenvolver o “Centro de Desenvolvimento de Educação a Distancia” na
Faculdade de Tecnologia FAESA, capaz de oferecer um ambiente virtual de
aprendizagem que incorpore recursos da Web, ampliando a possibilidade de
aprendizagem dos alunos da instituição e da diversificação da oferta.
Objetivos:
19
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
a) desenvolver o Projeto www.cetfaesaonline.com.br, com vista à consolidação do Centro de Desenvolvimento de Educação a Distância (EAD);
b) desenvolver a estrutura de Webdesign; c) implementar o suporte em Ensino à Distância;
Meta 4:
Ampliar em 60% a oferta de vagas com cursos a serem autorizados para a
Graduação Tecnológica, num prazo de até 36 meses.
Objetivo: implantar os Curso de Graduação em Logística, Gestão Comercial,
Gestão da Qualidade, Secretariado Executivo, Processos Ambientais, Gestão
Portuária e Manutenção Industrial;
Meta 5:
Ampliar a oferta de vagas iniciais para os Cursos Superiores de Tecnologia, ao longo
de 5 anos, e, adequar a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia às demandas
sociais identificadas, contribuindo para a melhoria da formação profissional.
Objetivos:
a) Implantar novos Cursos Superiores de Tecnologia; b) Organizar Curso Superior de Tecnologia a partir das demandas
identificadas por meio da extensão ou acordos e parcerias com outras organizações, tais como: Logística, Secretariado Executivo e Gestão da Qualidade; Processos Ambientais, Gestão Portuária e Manutenção Industrial;
c) Reconhecer os Cursos Superiores de Tecnologia implantados; d) Avaliar permanentemente o portfólio de ofertas de Cursos Superiores de
Tecnologia e adequação da oferta à demanda.
Meta 6:
20
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Implementar fisicamente o Campus da Faculdade de Tecnologia FAESA ampliando
em até 40% sua capacidade instalada por meio de novas construções.
Meta 7:
Ampliar o acervo e a capacidade tecnológica da Biblioteca em 100%
Objetivos:
a) ampliar o número de terminais de acesso à rede; b) ampliar a capacidade simultânea; c) ampliar a área física da biblioteca; d) ampliar o acervo; e) ampliar os recursos humanos ; f) ampliar a base de dados da Biblioteca.
Meta 8:
Efetuar a aquisição de suporte tecnológico capaz de responder às demandas
gerenciais e acadêmicas, expandindo em 100% a capacidade de resolução de
problemas.
Objetivo:
a) desenvolver um Sistema de Gerenciamento Acadêmico (SIGA) capaz de monitorar todos os segmentos e áreas de gestão (acadêmico, suprimento, finanças, etc.)
b) desenvolver Sistema de Pauta Eletrônica com vistas ao acompanhamento acadêmico das atividades docentes e discentes;
Meta 9:
Redefinir a política de extensão e difusão, com vista à ampliação de projetos e/ou
atividades na ordem de 20% ao ano
21
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Objetivos:
a) desenvolver estudos para reavaliação do atual portfólio de extensão e definição das áreas de vocação e possibilidade extensionista, para cada curso de graduação;
b) integrar as atividades de ensino e extensão por meio da relação FACULDADE DE TECNOLOGIAFAESA, Empresas e Sociedade;
c) envolver e inserir os cursos superiores em atividades de cunho social por ação voluntária;
d) reorganizar funcionalmente a estrutura da coordenação responsável pela área de extensão e difusão;
e) desenvolvimento de ações de extensão para a evolução econômica e social da cidade de Vitória e do entorno da Instituição priorizando a Responsabilidade Social e a Inclusão Social,
Meta 10:
Redefinir as políticas de Recursos Humanos da Faculdade de Tecnologia FAESA,
beneficiando diretamente professores e funcionários.
Objetivos:
a) normatizar o processo de recrutamento e seleção de recursos humanos (docentes e administrativos);
b) definir os princípios norteadores do estágio; c) definir os programas de benefícios e incentivo à atuação profissional de
docentes e dos funcionários administrativos; d) revisar o Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos; o Plano de
Carreira do Pessoal Docente; e, Plano de Carreira do pessoal administrativo;
e) revisar o Programa de Avaliação de Desempenho dos Docentes e Funcionários Administrativos, contido no Programa de Avaliação Institucional (PAI);
f) reorganizar estruturalmente o Departamento de Pessoal; g) avaliar o funcionamento das áreas de administração funcional; h) promover o processo de descentralização administrativa; i) analisar funções e redesenhar os cargos das áreas: financeira,
suprimento pessoal e serviços gerais;
22
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
j) elaborar e implementar programas de comunicação interna circular; revisar estrutural e funcionalmente o Núcleo de Comunicação; definir política de Marketing institucional;
k) manualizar as funções administrativas; l) implantar um modelo de gestão baseado nos princípios da Administração
Estratégica e da Qualidade.
1.4 Área (s) de atuação acadêmica
A principal atuação da Faculdade de Tecnologia FAESA é a oferta de Educação
Superior Tecnológica envolvendo as atividades de ensino e extensão,
principalmente nas áreas de tecnologia, negócios e gestão. Na vertente Ensino a
oferta se faz pelo nível de Graduação Tecnológica e Programas de Extensão.
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
2.1 Inserção regional
O Estado do Espírito Santo forma com os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais (Região Sudeste) o mais importante pólo de desenvolvimento
econômico e social do país, sendo responsável pelo 7º maior PIB “per capita” do
país. Em dez anos, o PIB do estado saltou de R$6,40 bilhões, em 1990, para R$19
bilhões em 2000, refletindo a grande ascensão da economia capixaba.
Embora a economia do Estado represente apenas 2% do PIB nacional, sua
participação no comércio exterior brasileiro a coloca como estratégica, pois se trata
de uma economia fortemente ligada aos contextos nacional e internacional: dados
consignados indicam que a mesma foi responsável por 4,8% das exportações e
7,1% das importações brasileiras, no ano de 1997.
23
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A localização privilegiada do Espírito Santo o torna estratégico, em termos de
vantagens comparativas: o Estado está próximo aos maiores mercados
consumidores do país; sua posição é favorável à conexão com os mercados
internacionais.
FIGURA 1: Localização do Estado do Espírito Santo no Brasil
A posição estratégica do Espírito Santo, portanto, aponta como sua vocação natural
à produção industrial e a exportação. Em 2000, ficou em 3º lugar nacional quanto ao
crescimento industrial, e ocupa, hoje, o 2º lugar da região como exportador,
movimentando cargas locais e, principalmente, de Minas Gerais.
O Corredor Centro-leste, considerado o principal eixo que compõe a infra-estrutura
de suporte à economia da região centro-leste, é dotado de um complexo logístico
diversificado constituído por sete portos; rodovias que interligam o Espírito Santo a
24
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
vários outros importantes estados do Brasil e uma das mais modernas ferrovias do
mundo que, a partir do acordo firmado com os Estados de Minas Gerais, Distrito
Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, em 1991, possibilita o
escoamento crescente de grãos e de outras mercadorias pelos portos capixabas.
FIGURA 2: Corredor de Exportação Centro-leste
O parque industrial do Estado é constituído por empresas modernas e altamente
competitivas, como é o caso da PETROBRAS, da Companhia Siderúrgica de
Tubarão (CST), Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Samarco Minerações,
Aracruz Celulose, Real Café, D. Dalla, Chocolates Garoto, Grupo Gerdau, Belgo-
Mineira e cuja produção, num primeiro momento, destina-se à exportação. O nível
de investimentos dessas empresas vem apresentando fator de peso para o
dinamismo econômico do Estado. Esses setores industriais são agraciados por mão-
de-obra qualificada de ponta, através de várias instituições de ensino como a
25
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o Centro Federal Tecnológico do
Espírito Santo (CEFETES), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI),
o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), além da participação de
um número expressivo de Instituições de Ensino Superior de natureza particular.
A planta industrial do Estado compreende, basicamente, as indústrias de construção
civil, metal, mecânica, siderúrgica, pela produção de petróleo e gás natural,
alimentação, editorial/gráfico e vestuário e é dotada de equipamentos e tecnologias
modernas.
Embora seja considerada essencialmente industrial, baseada tanto na solidificação
de uma estrutura industrial exportadora e de serviços de comércio exterior, como na
caracterização do Estado com o corredor logístico centro-leste, outros aspectos
também apontam para grandes perspectivas nos setores primário, secundário e
terciário, representadas, especialmente, pelo desenvolvimento do agronegócio e
pela descoberta e exploração do petróleo.
No âmbito social, o novo modelo de Gestão e de Assistência Social, implantado no
Espírito Santo, pautado nas articulações governamentais com as ações de
organizações não governamentais, busca uma transformação progressiva de ações
de caráter emergencial em ações contínuas que possam trazer de forma definitiva
repercussões positivas no cotidiano dos destinatários da Assistência Social.
2.1.1 Contexto na cidade de Vitória
Em relação à inserção na cidade de Vitória, a Faculdade de Tecnologia FAESA
localiza-se na Região Metropolitana da Grande Vitória. Essa microrregião concentra
cerca de 43% da população do Estado – 1,24 milhões de habitantes,
aproximadamente e 50% das indústrias estaduais, sendo responsável por
26
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
aproximadamente 70% da arrecadação dos principais impostos, revela-se como
área geográfica com fortes ligações econômicas e sociais. A interdependência dos
municípios participantes da "Grande Vitória" faz com que as ações conjuntas
assumam um papel importante na busca de um desenvolvimento equilibrado e
efetivo.
27
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
FIGURA 3: Localização de Vitória
É importante destacar que Vitória figura como uma metrópole de grande atratividade
por sua consolidada logística de transporte e de serviços, pela sua posição
estratégica para o comércio externo e pela sua estável infra-estrutura.
Sendo uma cidade com alta possibilidade de conexão com o mundo, Vitória, assim
como as “Cidades Globais”, tem deslocado seu eixo das atividades de produção
industrial para ampliação e diversificação de serviços, característicos do novo
paradigma da era da informação e dos serviços que agregam conhecimentos, como
mostram as figuras a seguir:
28
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
FIGURA 4: Área de Influencia da Grande Vitória
FIGURA 5: Área de Competição no Mercosul
É preciso ressaltar que a Petrobrás encontra-se em plena atividade na região norte,
e está se instalando juntamente com demais empresas petrolíferas, nas regiões
norte e sul do Estado do Espírito Santo para exploração de petróleo e gás natural.
Também está sendo implantada a ferrovia litorânea que ligará região sul ao Estado
do Rio de Janeiro.
Não podemos deixar de mencionar que o porto de Ubú, situado no município de
Anchieta, está sendo ampliado para importação e exportação, auxiliando assim, o
porto de Vitória que atualmente não atende a demanda.
29
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Em função da crise petrolífera entre o Brasil e a Bolívia, e de acordo com o
presidente da Petrobrás, investimentos serão realizados nos próximos anos, no
Estado do Espírito Santo, para extração e distribuição de gás natural substituindo o
pólo da Bolívia.
Está sendo ampliado o aeroporto de Vitória, que tornar-se-á internacional, com o
objetivo de auxiliar os aeroportos de Confins – MG e Galeão – RJ no tráfego aéreo.
Com a ampliação, haverá um incremento no comércio exterior, uma vez que, os
produtos agrícolas perecíveis produzidos em nosso Estado são exportados por
outros aeroportos internacionais.
Conforme o mapa abaixo divulgado pelo governo estadual, o Estado do Espírito
Santo receberá investimentos da ordem de R$ 43.650.5 bilhões. Grande parte
desse montante será utilizado nas áreas de petróleo e gás natural, logística,
comércio exterior e serviços.
30
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
FIGURA 6: Distribuição regional dos investimentos
31
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que
norteiam as práticas acadêmicas da instituição
Na Faculdade de Tecnologia FAESA, a metodologia, que perpassa todas as
atividades de ensino e de aprendizagem da instituição, é dialética, crítica, dinâmica e
interativa, voltada para o exercício da autonomia, da reflexão, da criatividade, da
busca constante pela formação permanente do SER HUMANO na sua totalidade e
da construção coletiva.
A metodologia proposta procura evitar o ensino meramente teórico, livresco, estático
e distanciado da realidade, reduzido a mera transmissão de conhecimentos, como
propõe Veiga (1995). Adota-se ainda a idéia preconizada por Giroux (1987),
segundo a qual, a metodologia deve ser calcada no diálogo, que é considerado
como uma forma de criação, na medida em que “o mesmo fornece o meio e dá
significado às múltiplas vozes que constroem os "textos" constitutivos da vida diária
social e moral.”
2.3 Políticas de Ensino
O advento das tecnologias da informação, bem como o esgotamento dos modos de
produção, têm gerado grandes mudanças que visam atender às necessidades
políticas, sociais, culturais e econômicas do mundo cada vez mais globalizado. Tais
mudanças impulsionam a educação superior rumo à revisão dos seus modelos no
sentido de formar indivíduos capazes de conviver com a diversidade e a
adversidade, visando garantir a sustentabilidade social e econômica dos sistemas
produtivos e do homem.
32
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Em meio à turbulência e da própria contradição decorrente das mudanças, a
educação superior precisa responder a estes desafios por meio de uma educação
não fragmentada, relacional, viabilizada por meio da inter e da transdisciplinaridade
e da possibilidade de colocar-se como elo integrador, capaz de transformar à medida
que é crítica, reflexiva, criativa, ousada, interativa, integrativa e investigativa.
Para responder a esse desafio, a Faculdade de Tecnologia FAESA assume os
postulados da II Conferência Internacional de Educação para Todos, ao estruturar a
sua ação formadora. Suas diretrizes pedagógicas pretendem que seus alunos
aprendam: A CONCEBER, A FAZER, A CONVIVER, A SER, A PENSAR E AGIR
PROSPECTIVAMENTE.
Para concretizar as suas diretrizes pedagógicas, a Faculdade de Tecnologia FAESA
busca fundamentar-se nas bases epistemológicas das concepções sócio-
interacionista, e crítico-social dos conteúdos, pelas quais o aluno é autor e o
professor o mediador que o orienta, interage com ele e contribui para que ele, a
partir das suas experiências e dos diversos saberes desenvolvidos por meio dos
conteúdos curriculares, de atividades independentes, e em integração com a
comunidade, sinta-se capaz de construir o seu próprio conhecimento.
A partir desse contexto e com base na legislação vigente, a Faculdade de
Tecnologia FAESA apresenta suas diretrizes pedagógicas que constituem as bases
da sua organização didático-pedagógica. São elas:
a) visão do desenvolvimento pessoal e profissional do aluno na sua totalidade como ser humano, capaz de aprendizagens complexas e construções coletivas;
b) aprimoramento das competências interpessoais e técnicas pela ressignificação de conteúdos teóricos em ações interativas com a comunidade;
c) Estímulo permanente ao desenvolvimento do espírito científico para ampliar a produção do conhecimento e das tecnologias que favorecem o entendimento do homem e do meio em que vive;
33
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
d) trabalho pedagógico integrado, que busca a compreensão do conhecimento em sua totalidade, de modo a facilitar a apropriação e a construção de saberes técnico-científicos e político-sociais que consolidem as diferentes competências profissionais;
e) valorização das relações professor e aluno, estabelecidas num processo dialético e numa práxis educativa formadora de competências profissionais e humanas;
f) reavaliação permanente de conteúdos, objetivos, finalidades e ações curriculares para o enfrentamento da crescente complexidade e mutabilidade do conhecimento científico, das novas ordens mundiais e das relações de trabalho;
g) ensino para a cidadania e para a formação do profissional dotado de autonomia, criatividade e competência não só para inserir-se no mercado, mas, também, para criar novas oportunidades de emprego e de novas formas de trabalho;
h) estímulo permanente ao desenvolvimento da ética, no contexto dos gêneros humano, social e profissional;
i) holovisão, que valoriza a condição humana e identidade terrena como bases da sustentabilidade social. A Faculdade de Tecnologia FAESA como Instituição de Educação Superior, visa oferecer as seguintes modalidades de cursos e programas:
i.1) Graduação Tecnológica, por campo de saber; i.2) Extensão.
A natureza da oferta educacional hoje é presencial porém, conforme o que
determina a legislação em vigor, será pleiteada, no futuro, autorização para ministrar
educação à distância.
Com base na sua filosofia educacional e nas suas diretrizes pedagógicas, a
Faculdade pretende formar profissionais com as competências necessárias (técnico-
científicas, habilidades e atitudes) e postura social adequadas, para atuar neste
contexto de mudanças rápidas no qual vivemos. Dessa forma, a visão institucional
está construída com a finalidade de ser uma instituição de ensino superior, produtora
de competências, geradora de conhecimentos, formadora de opinião e modelo de
organização.
2.4 Políticas de Pesquisa’’
34
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Muito embora a Faculdade de Tecnologia FAESA seja uma faculdade isolada,
portanto, impossibilitada de constituir grupo de pesquisa no CNPq por não oferecer
cursos de pós-graduação stricto sensu, há políticas definidas em seu PDI a serem
implantadas para a pesquisa e a iniciação científica que podem ser constatadas por
meio de: - Linhas de pesquisa definidas e utilizadas para a elaboração de projetos
de pesquisa e para a organização da Feira Internacional de Negócios; - Publicação
do periódico científico da faculdade que possibilita a difusão das atividades
científicas junto à comunidade científica local e regional; - Participação em
congressos e eventos similares reconhecidos pela comunidade acadêmico-científica;
- Programa de Fomento e Incentivo à Produção Científica, Pesquisa e Extensão,
disponível para consulta.
2.5 Política de Extensão e sua Pesquisa
Por se tratar de uma faculdade isolada, conforme dispõem as Portarias MEC
nº 387 de 07 de fevereiro de 2002, DOU 13 de fevereiro de 2002, corroborada pela
nº 4.271 de 12 de dezembro de 2005, DOU 13 de dezembro de 2005. Nesta
qualidade não há obrigatoriedade na produção de pesquisa científica por parte desta
Faculdade, embora haja a vontade exposta em seu PDI. Contudo, não raro é o
exemplo de um membro do corpo docente na publicação de artigos científicos, ao
que corrobora o Lançamento da Revista Científica CET-FAESA, bem como o
incentivo da IES na participação científica de seus professores, como é o caso da
Portaria 003 de 2007.
Em coerência com os objetivos e diretrizes do Plano Nacional de Extensão
2006/2010 o perfil da Extensão na Faculdade de Tecnologia FAESA foi estruturada
de forma a contemplar:
35
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
a) a integração entre as diversas áreas de conhecimento, na investigação da verdade, na busca de soluções dos problemas coletivos, na construção da dignidade da vida e na difusão dos valores universais;
b) a participação da população na produção e socialização do conhecimento, com vistas ao diálogo entre a criação cultural e a pesquisa científica e tecnológica na instituição e na comunidade;
c) a interação entre a Faculdade e a sociedade, emergindo do contexto histórico, social, cultural e tecnológico da região, do país e do mundo, procurando resposta efetiva às demandas dos seus diversos segmentos, notadamente aqueles mais excluídos, visando a transformação social;
d) a caracterização da interação como forma de ser e não somente de agir, propondo uma alternativa de ação transformadora, que se explicita na vitalidade de seu ser-fazer-conviver específico e na partilha com o meio cultural no qual se encontra;
e) a compreensão do desenvolvimento sustentado a partir de um processo socialmente ético e justo, economicamente includente, politicamente consciente;
f) a avaliação permanente das práticas de Extensão existentes, para que possam adequar-se às atuais necessidades, sempre privilegiando o reconhecimento de novas demandas.
As ações de extensão na Faculdade de Tecnologia FAESA são regulamentadas
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e pelo Regimento da Faculdade,
que definem extensão como o elo de integração das atividades acadêmicas com os
diversos segmentos da comunidade externa.
A instância deliberativa superior da extensão é o Diretor da Faculdade, a quem
compete estabelecer políticas, diretrizes, estratégias específicas e planos de ação,
além de acompanhar e produzir sistemas de registro e avaliação da produção
extensionista, cujas ações de apoio, acompanhamento e fomento cabem as
Coordenadorias de Curso.
Em conformidade com o Plano Nacional de Extensão, as atividades de extensão da
Faculdade de Tecnologia FAESA, desdobram-se em planos regionais e institucionais
que considerarão as seguintes áreas temáticas:
36
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
a) Cultura b) Direitos humanos c) Meio ambiente d) Tecnologia e) Trabalho f) Gestão Especificamente, as atividades de extensão da Faculdade de Tecnologia FAESA
são desenvolvidas por meio dos Programas de Extensão referenciais. Essas
atividades são articuladas com o ensino, e oferecidas de forma permanentes ou
circunstanciais, sob a responsabilidade do Coordenador e participação dos
Colegiados de Curso, visando a intercomplementaridade das abordagens e dos
recursos.
Para a sua operacionalização, as atividades são agrupadas em áreas centrais ou
focais, compreendidas por programas referenciais, onde se encaixam os projetos
de extensão, que contêm todas as prováveis vertentes de atuação dos sujeitos
relacionados.
A concepção dos projetos depende basicamente da sensibilidade e das
oportunidades que emergem do contexto social. Por isso, a proposição desses
projetos pode ser oriunda de demandas efetivamente apontadas em diagnósticos
específicos, ou por sugestões de alunos, professores, colaboradores em geral,
devendo ser encaminhadas às Coordenações de Curso.
As atividades de extensão que poderão compor os projetos que constituem cursos,
prestação de serviços, assistência à população, desenvolvimento tecnológico em
parceria com setor produtivo.
A responsabilidade pela formulação e formalização do planejamento, da execução e
da avaliação das atividades serão organizadas e orientadas pelo Coordenador de
37
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
curso, ouvido o Diretor da Faculdade. As atividades desenvolvidas, referentes aos
projetos de extensão, serão avaliadas, nas instâncias competentes, por meio de
análise de relatórios e, ou, outros documentos considerados pertinentes para cada
caso. Para tal, serão julgados os resultados obtidos em função das ações
desenvolvidas, em relação aos objetivos definidos para as mesmas.
Neste sentido, os projetos devem ser estruturados, observando as seguintes
indicações:
a) todos os projetos deverão ser compatíveis com o PPI – sua referência maior, e com os PPC’s correspondentes a identidade e perfil do curso do proponente;
b) a escolha dos projetos de extensão deve ser orientada pelas competências essenciais da coordenadoria e pelos valores tangíveis e intangíveis pretendidos;
c) os projetos propostos devem contar com a participação de alunos sob a supervisão docente, e/ou consultores, parceiros e convidados.
2.6 Políticas de Gestão
A filosofia educacional da Faculdade de Tecnologia FAESA traduz a maneira da
Instituição interpretar a Educação dentro das múltiplas relações sociais, tendo como
principal preocupação o SER HUMANO, na sua totalidade, respeitando os seus
valores culturais e morais, mas também preocupada em inseri-lo no meio acadêmico
e promover o seu desenvolvimento técnico científico, social, moral, político e
estratégico. É com essa base filosófica e com a preocupação de cumprir a sua
missão, que esta instituição formaliza as competências básicas que se propõe a
desenvolver nos seus alunos.
38
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Essas dimensões foram selecionadas a partir da “visão de mundo”, que hoje se
apresenta multipolarizado e pluralizado em constante e veloz transformação,
cosmopolita e altamente excludente para os que não acompanham o processo de
evolução do conhecimento e da tecnologia de informação.
DIMENSÃO CAPACIDADES
Técnico-científica:
Saber conceber e fazer
Compreensão da universalidade das idéias.
Domínio dos lastros teórico-práticos da habilitação.
Capacidade de buscar e aplicar novos conhecimentos e tecnologias.
Adequada fundamentação teórica e instrumentalização técnica que permitam
adaptação às novas realidades de qualquer natureza.
Utilização da criatividade para resolução de situações problematizadoras.
Preocupação com a seu aperfeiçoamento e a sua atualização constante.
Capacidade de análise e síntese.
Capacidade de expressar-se corretamente, utilizando as novas tecnologias e as
diversas formas de linguagem.
Social e Cultural:
Saber conviver
Compreensão com a sociedade em sua pluralidade e em suas múltiplas
determinações.
Inserção na sociedade por meio de ações que visem o bem comum.
Comportamento solidário.
Preocupação com o bem-estar do meio que dizem respeito às relações interpessoais,
sociais e de qualidade de vida.
Política:
Saber agir
Capacidade de intervenção na realidade, respeitando a historicidade e as diferenças.
Capacidade de liderança e de atuar em processos de gestão.
Capacidade de buscar soluções negociadas.
Exercício consciente da cidadania.
Moral:
Saber ser
Desempenho de ações de qualquer natureza, norteado pelos valores de
responsabilidade, solidariedade, ética e preocupação com a vida e com o bem-comum.
Estratégica:
Saber pensar e agir
prospectivamente.
Atuação de forma empreendedora, buscando novas formas de trabalho com autonomia
e competência, rompendo com a estrita dependência do emprego.
Visão prospectiva.
Iniciativa e criatividade em situações emergenciais.
Capacidade de antever soluções que garantam a sustentabilidade do ecossistema
natural, social e organizacional.
39
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2.7 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a
contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e
social da região.
A política de responsabilidade social da Faculdade de Tecnologia FAESA é definida
a partir das características e das ações construídas ao longo de sua existência, em
espírito de igualdade, fraternidade e liberdade, onde professores e alunos, bem
como a direção e a Mantenedora - Associação de Assistência ao Ensino, unidos,
trabalham para o bem comum nas mais variadas e registradas atividades.
No cumprimento de sua missão, qual seja, "PROMOVER O DESENVOLVIMENTO
SOCIAL POR MEIO DO CONHECIMENTO” a Faculdade de Tecnologia FAESA
priorizou as dimensões Social, Ambiental e Regionais como campos de aplicação do
conhecimento.
São metas específicas do Programa das Políticas Social, Ambiental e Regional da
Faculdade de Tecnologia FAESA:
a) Implementar a política de responsabilidade social, ambiental e regional no âmbito das dimensões constitutivas da formação profissional – ensino, pesquisa, extensão –, como também das práticas de gestão administrativa da instituição de ensino superior;
b) Definir e implementar ações de caráter integrador, onde a inclusão social e a promoção da cidadania sejam parâmetros balizadores das atividades acadêmicas;
c) Fortalecer programas e projetos relacionados à defesa do meio ambiente, especialmente no âmbito da região e de sua inserção;
d) Ampliar e aprofundar a compreensão dos dados de realidade local e regional, visando à composição de indicadores sociais quantitativos e qualitativos que subsidiem o planejamento e a implementação de ações prioritárias de enfrentamento das múltiplas formas de exclusão social;
e) Aperfeiçoar programas e projetos voltados à defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
40
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
f) Fortalecer e estreitar relações com os governos municipal, estadual e federal e com a sociedade civil, representada pelas instituições privadas e não governamentais e comunidade em geral, no sentido de garantir parcerias interinstitucionais que objetivem a implementação de ações vinculadas à política de responsabilidade social da instituição em consonância com as demais políticas públicas e sociais.
São objetivos específicos do PROGRAMA DAS POLÍTICAS SOCIAL, AMBIENTAL
E REGIONAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA:
a) Reestruturar a política de responsabilidade social na Faculdade de Tecnologia Faesa, considerando os impactos administrativos, financeiros e socioculturais desse processo.
b) Comprometer a comunidade acadêmica com a promoção da ética e do desenvolvimento sustentável.
c) Implementar a melhoria contínua dos programas, projetos, ações e atividades em desenvolvimento no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão.
d) Definir e adequar as bases da política de responsabilidade social institucional à legislação em vigor (governamental e institucional).
e) Estruturar metodologicamente o processo de implementação e execução de metas de responsabilidade social na instituição.
f) Definir procedimentos relacionados à documentação do processo de implementação da política de responsabilidade social institucional.
g) Instituir mecanismos organizacionais que oportunizem o conhecimento e a possibilidade de inserção em atividades de todos os setores e unidades, bem como à comunidade externa.
h) Construir um sistema de monitoramento e avaliação da política de responsabilidade social descentralizado e integrado, objetivando reconhecer o alcance das ações e a possibilidade de novas respostas às necessidades sociais, econômicas e ambientais, em conformidade com a legislação em vigor.
i) Definir regras que possibilitem a transparência das ações vinculadas à implementação da política de responsabilidade social na instituição.
j) Elaborar estratégias que oportunizem à instituição, como um todo, conhecer, planejar e executar ações constitutivas da política de responsabilidade social institucional.
Para tanto, fica a cargo da Assessoria de Comunicação, o arquivo e registro de
todos os programas, eventos e resultados.
41
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO
ACADÊMICA
3.1 Cronograma de implementação e desenvolvimento da
instituição para o período de vigência do PDI
3.1.1 Tabela I – Programação de abertura de cursos de Graduação
Tecnológica
Nome do curso Habilitação Modalidade No. de
alunos por
turma
No. de
turmas
Turno de
funcionamento
Local de
funcionamento
Ano
previsto
para a
solicitação
Curso Superior
de Tecnologia
Gestão
Comercial
Presencial 50 4 Matutino e
noturno
Vitória 2008
42
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
em Gestão
Comercial
Curso Superior
de Tecnologia
em Gestão da
Qualidade
Gestão da
Qualidade
Presencial 50 4 Matutino e
Noturno
Vitória 2009
Curso Superior
de Tecnologia
em Secretariado
Secretariado Presencial 50 4 Matutino e
Noturno
Vitória 2009
Curso Superior
de Tecnologia
em Processos
Ambientais
Processos
Ambientais
Presencial 50 4 Matutino e
Noturno
Vitória 2009
Curso Superior
de Tecnologia
em Manutenção
Industrial
Manutenção
Industrial
Presencial 50 4 Matutino e
Noturno
Vitória 2009
Curso Superior
de Tecnologia
em Gestão
Portuária
Gestão
Portuária
Presencial 50 4 Noturno Vitória 2009
3.1.2 Programação de abertura de cursos de Pós-graduação
Não é o objetivo da Faculdade de Tecnologia FAESA trabalhar com cursos de Pós-
graduação, posto que o Sistema de Educação FAESA já os oferece em convênio
com esta IES.
3.1.3 Programação de abertura de cursos Seqüenciais
Não é o objetivo da Faculdade de Tecnologia FAESA trabalhar com cursos
Seqüenciais de Formação Específica, posto que o Sistema de Educação FAESA já
os oferece em convênio com esta IES. A Faculdade de Tecnologia FAESA poderá
ofertar cursos Seqüenciais de Complementação de Estudos (com destinação
coletiva), para atender alguma demanda específica da sociedade ou setor produtivo.
43
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
3.1.4 Tabela II – Programação de abertura de cursos a Distância
Nome do curso Habilitação Modalidade Abrangência
Geográfica
Pólos de apoio
presencial
Ano previsto para
a solicitação
Curso Superior
de Tecnologia em
Gestão
Comercial
Gestão
Comercial
À Distância Grande Vitória e
Litoral Sul do ES
Vitória, Vila
Velha, Guarapari,
Anchieta,
Itapemirim.
2010
88192913
3.1.5 Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos
Não é o objetivo da Faculdade de Tecnologia FAESA ampliar o número de vagas
para seus cursos reconhecidos.
3.1.6 Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno
Não é o objetivo da Faculdade de Tecnologia FAESA remanejar o número de vagas,
ou criar novo turno para seus cursos reconhecidos.
3.1.7 Tabela III – Programação de abertura de cursos de Extensão
Nome do
curso
Modalidade No. de
alunos/turma
No. de turmas Turnos de
Funcionamento
Local de
funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
Inclusão
Digital para
Melhor Idade
Presencial 30 1 Matutuno/Vespertino Vitória _
Palestras de
Orientação
Vocacional
Presencial 60 3 Matutino Vitória _
Seminário de Presencial 60 2 Noturno Vitória _
44
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Marketing Cet-
FAESA:
Seminário de
Comércio
Exterior Cet-
FAESA:
Presencial 60 2 Matutino e Noturno Vitória _
Seminário de
Petróleo e
Gás Cet-
FAESA:
Presencial 60 2 Matutino e Noturno Vitória _
Seminário de
Gestão em
Recursos
Humanos Cet-
FAESA:
Presencial 60 2 Noturno Vitória _
Feira
Internacional
de Negócios
Presencial Evento aberto _ Matutino e Noturno Vitória _
Seminário de
Gestão
Financeira
Cet-FAESA
Presencial 60 2 Noturno Vitória _
3.1.8 Programação de programas de pesquisa
Muito embora a Faculdade de Tecnologia FAESA seja uma faculdade isolada,
portanto, impossibilitada de constituir grupo de pesquisa no CNPq por não oferecer
cursos de pós-graduação stricto sensu, há políticas definidas desde a Portaria
013/2007, atingindo a este PDI, concernente ao EPED – Programa de Extensão, sua
Pesquisa e Ensino a Distância, já implantado.
3.1.9 Programação de abertura de cursos fora de sede pelas Universidades
Uma vez que a Faculdade de Tecnologia FAESA é uma faculdade isolada, este
quesito não nos é competente.
45
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
3.2 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas,
estabelecendo seus critérios gerais.
3.2.1 Perfil de egresso
a) sólida formação humanística, científica e técnica; b) visão holística, prospectiva e empreendedora; c) atitude pró-ativa; d) postura ética em relação aos gêneros humano, social e profissional; e) responsabilidade social e profissional; f) habilidade para tomar decisões e desenvolvê-las; g) capacidade de adaptar-se a ambientes diversificados; h) capacidade de promover inovações; i) habilidade para análise crítica e síntese; j) comprometimento permanente com o seu desenvolvimento; k) habilidade para estabelecer relações entre os cenários: político, econômico e
social; l) envolvimento com a busca de soluções para os problemas sociais; m) solidariedade; n) habilidade para trabalhar em equipe; o) autodeterminação enquanto sujeito histórico.
3.2.2 Seleção de conteúdos
A maneira de compreender a educação está intimamente relacionada com a
interpretação que o educador tem das estruturas e das relações sociais.
Como decorrência de sua interpretação, surgem duas alternativas na
educação:
a) A conservadora, que visa a continuidade das estruturas e das relações; e,
46
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
b) A progressista, que visa a transformação das estruturas e das relações, a partir da reflexão e da revisão da realidade existente e, ainda, da ação que se faz necessária.
Como a educação se desenvolve segundo uma realidade constatada, o trabalho do
professor está vinculado à concepção de mundo, que ele legitima através de sua
prática. Aí, ou ele considera a realidade na perspectiva fenomenológica ou adota
uma postura dialética buscando captar o abstrato do sujeito cognoscente.
Um outro aspecto a ser considerado é que a educação como um processo social
determinado e paradoxalmente, determinante, mantém uma teia interacional com o
micro e macro estrutura que forma o todo do sistema social. Em síntese, o sistema
social influi no sistema escolar através de exigências que lhe faz mediante seus
modelos sociais, políticos, econômicos e ideológicos. O sistema educacional por sua
vez responde a estas demandas pela mediação entre origem/destino dos alunos.
Um terceiro aspecto a ser considerado é o homem com suas características
biológicas, psicológicas, e sociais, suas possibilidades e seus limites.
Portanto, todo o planejamento e a organização didática e pedagógica da Faculdade
estão estruturados a partir das diretrizes pedagógicas que têm as suas bases
epistemológicas na perspectiva sócio – interacionista e na pedagogia crítico – social
dos conteúdos, como forma de superar os modelos conservadores e buscar maior
solidariedade entre as pessoas e os povos, porém, com a preocupação de respeitar
as características individuais.
Com base nesses pressupostos que fundamentam a filosofia institucional e a
seleção de conteúdos da Faculdade de Tecnologia FAESA é feita por uma equipe
multidisciplinar, respeitando as diretrizes do Ministério da Educação, mas indo além
47
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
delas, à medida que se busca cumprir a missão, os objetivos, as finalidades e
vocação da instituição. São critérios para a seleção de conteúdos:
a) a preocupação com o tratamento científico dos conteúdos, que exige a formação da consciência crítica à proporção que os conhecimentos vão sendo adquiridos pela investigação (leituras, discussões, vivências, experimentação) e atividades desenvolvidas, buscando a essência constitutiva do objeto que vai além dos fatos e das aparências. Exige a participação na prática social e requer o domínio de conhecimentos básicos e habilidades intelectuais.
b) o significado da ligação entre o caráter histórico dos conteúdos com o seu caráter científico. Os conteúdos vão sendo elaborados e reelaborados conforme as necessidades práticas de cada época histórica e dos interesses sociais vigentes em cada organização social. Os alunos extraem, do seu meio, ou das suas experiências, motivos que se tornam ponto de partida para a compreensão científica dos fatos e fenômenos da realidade, à proporção que refletem sobre eles em bases teóricas e estabelecem as conexões entre a teoria e a realidade social.
c) a vinculação do ensino dos conteúdos com a prática na formação dos alunos, em função da necessidade de proporcionar-lhes o domínio de formas de integração e atuação interativa, construtiva, crítica e criativa na vida, na profissão e no exercício da cidadania.
d) organização das disciplinas e dos conteúdos selecionados, de modo que permita o trabalho inter e transdisciplinar, sem perder de vista as suas especificidades. O diálogo constante e a troca de experiência entre os professores, a pesquisa, as experiências e o contato do aluno com a realidade social, permitem que ambos (professores e alunos) adquiram uma visão da totalidade que pode ser percebida em relação aos conhecimentos, ao ser humano, ao ambiente e ao mundo.
48
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Para garantir a não fragmentação dos conteúdos, busca-se a concretização da ação
educativa por meio das seguintes medidas:
a) planejamento e desenvolvimento das atividades acadêmicas, a partir das articulações horizontais e verticais das disciplinas que compõem o currículo, buscando à formulação de um saber não isolado, nem pronto ou acabado;
b) condução do processo de ensino-aprendizagem de forma interativa, em que o aluno é considerado agente participante da construção;
c) percepção de que o eixo metodológico de cada curso é formado por disciplinas/atividades que entrelaçam o conhecimento teórico, a prática e a extensão, subsidiando os alunos na construção dos seus saberes, e deve estar sempre pautado na tríade: ação-reflexão-ação;
d) condução das atividades de extensão desenvolvidas em parcerias com as organizações sociais buscando estimular as transformações na comunidade.
3.2.3 Princípios Metodológicos
Como já aduzido, a Faculdade de Tecnologia FAESA adstringe-se a uma
metodologia e uma filosofia laboral interpenetrante às diversas áreas de suas
atividades, seja de ensino, de aprendizagem, ou mesmo administrativa, valendo-se
da dialética, crítica, dinâmica e interatividade em sua conduta e imbuída de
autonomia, reflexão, criatividade e da perene busca da formação do SER HUMANO
integral e pertinente a uma sociedade.
Em tempo e em reforço, acreditamos que a metodologia proposta procura evitar o
ensino meramente teórico, livresco, estático e distanciado da realidade, reduzido a
mera transmissão de conhecimentos, como propõe Veiga (1995). Adota-se ainda a
idéia preconizada por Giroux (1987), segundo a qual, a metodologia deve ser
calcada no diálogo, que é considerado como uma forma de criação, na medida em
que “o mesmo fornece o meio e dá significado às múltiplas vozes que constroem os
"textos" constitutivos da vida diária social e moral.”
49
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
3.2.4 Processo de Avaliação
Embora a avaliação constitua uma das tarefas mais difíceis, não só pela
complexidade, mas pelo julgamento de valor que ela necessariamente contém, a
FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA busca desenvolver uma avaliação
inclusiva, sistêmica, funcional, integral e orientadora que permita aos atores sociais
envolvidos, a possibilidade de ruptura de velhos paradigmas e sua emancipação
rumo ao novo, à busca ao advir.
A Faculdade valoriza a avaliação formativa sobre a somativa e enseja, em múltiplas
oportunidades, a avaliação diagnóstica, especialmente para detectar as dificuldades
dos alunos e identificar-lhes a causa. Seus princípios e procedimentos são
normatizados pelo regimento da Faculdade e contém as seguintes orientações e
procedimentos:
a) a verificação do desempenho acadêmico é realizada por disciplina/atividade, compreendendo a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade, sendo que as atividades de pesquisa desenvolvidas como condição de conclusão de curso terão regulamentação específica que constará do Projeto Pedagógico de cada Curso;
b) em relação à apuração da assiduidade, é considerado aprovado o aluno que cumprir a freqüência mínima de setenta e cinco por cento às aulas e demais atividades curriculares de cada disciplina, sendo que a apuração e o registro da freqüência são responsabilidades do professor de cada disciplina. Nos casos previstos em legislação própria, a exigência de freqüência às aulas e demais atividades de cada disciplina terá aplicação especial;
c) a avaliação do aproveitamento escolar, é realizada mediante o acompanhamento
contínuo do desempenho do aluno ao longo do período letivo e pela avaliação final. Na avaliação do aproveitamento escolar, é privilegiada a utilização de técnicas e de instrumentos diversificados, múltiplas oportunidades avaliativas ao longo do período letivo, prevalecendo a avaliação formativa;
d) o número de avaliações sistematizadas em cada disciplina ao longo do período letivo será de, no mínimo, três. Aos resultados da avaliação serão atribuídas
50
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
notas expressas em escala numérica de zero a dez, admitindo-se, para registro, notas inteiras ou fracionadas em meio ponto;
e) a média semestral corresponde ao resultado da média aritmética das notas obtidas na disciplina durante o período letivo. Aos alunos que apresentarem menor rendimento serão providos meios de efetuarem os Estudos de Recuperação, ao longo do período letivo;
f) A avaliação final visa analisar o desenvolvimento global do aluno, no que se refere à aprendizagem de conteúdo e habilidades e consta de provas escritas e/ou práticas, a serem realizadas após o término do período letivo. É assegurado ao aluno o direito de revisão da avaliação final. Entretanto, para o exercício desse direito o aluno deve requerê-lo junto à Secretaria de Assuntos Acadêmicos fundamentando o seu pedido até quarenta e oito horas, contadas a partir da divulgação dos resultados;
g) A média final do aluno corresponde: g.1) a média aritmética obtida entre as notas das avaliações sistematizadas em
cada disciplina, quando estas se mantiverem num patamar igual ou superior à sete;
g.2) a média ponderada entre a média semestral, com peso seis, e a nota da
avaliação final, com peso quatro, de forma que preponderem, na avaliação, os
resultados obtidos durante o semestre letivo sobre aqueles obtidos na avaliação
final.
h) É aprovado o aluno que obtiver:
h.1) média semestral igual ou maior que sete, decorrente da obtenção de nota igual
ou superior a sete, em todas as avaliações sistematizadas, e freqüência maior ou
superior a setenta e cinco por cento;
h.2) média final, após avaliação final, igual ou superior a cinco e freqüência igual ou
superior a setenta e cinco por cento.
O aluno que não alcançar aprovação por média e/ou freqüência repetirá a disciplina,
sujeito, na repetência, às mesmas exigências quanto à freqüência e aproveitamento
estabelecidos no regimento.
51
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Fica ao cargo do professor decidir se aplicará ou não avaliação substitutiva aos
alunos que, por motivo justo, tenham sido impossibilitados de realizá-la, devendo, no
entanto, esclarecer aos alunos a forma de conduta no início de cada período.
3.2.5 Atividade de prática profissional, complementar e de estágios.
A Faculdade de Tecnologia FAESA procura estimular atividades complementares,
por meio da participação dos alunos em eventos científicos fora e dentro da
instituição. Semestralmente são realizados Seminários com a participação de alunos
dos períodos II, III e IV.
Firmamos convênio com várias empresas tais como: Petrobras, Flexibras, COIMEX,
SAMARCO, CVRD, GRUPO ARCELOR/CST, Aracruz Celulose, Banco Real e
várias outras que disponibilizam profissionais de renome ligados as áreas dos
cursos oferecidos pela Faculdade. Os convênios também contemplam aulas de
campo com visitas técnicas no decorrer do curso.
É realizado semestralmente Fórum de Negócios com o objetivo de incentivar o
empreendedorismo para que os alunos possam implantar suas próprias empresas.
Também participam do evento empresas como SEBRAE, Banco do Brasil e Caixa
Econômica Federal para orientar os alunos onde buscar recursos financeiros para
seus investimentos.
Além dos eventos que são realizados, os alunos atualizam seus conhecimentos
participando de atividades em sua área de atuação e correlatas, bem como a
apresentação de trabalhos desenvolvidos nas disciplinas, iniciação científica,
extensão, dentre outros.
52
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
3.3 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à
flexibilidades componentes curriculares
A organização curricular dos Cursos Superiores de Tecnologia da Faculdade de
Tecnologia FAESA é estruturada de forma inovadora a partir de módulos de estudos
semestrais, devidamente certificados, que podem ser feitos em qualquer ordem,
concluído o primeiro módulo. Essa flexibilidade permite ao aluno adequar a estrutura
do seu curso à realidade profissional vivida no mercado de trabalho. Os módulos
permitem, ainda, que alunos de outros cursos possam fazer módulos de interesse na
sua área de atuação, ampliando as possibilidades de formação, capacitação e
promovendo o desenvolvimento de habilidades.
As estruturas curriculares são incrementadas com atividades interdisciplinares e
transdisciplinares visando aproximar as atividades acadêmicas com as demandas do
mundo do trabalho, conforme o acompanhamento da Coordenação do curso e do
Colegiado de Curso.
Sistemas de cursos à distância também são oferecidos, via Internet, aos alunos, sem
incremento dos custos de mensalidades, possibilitando um maior aporte de
conhecimentos nas disciplinas e estudos, qualificando o dia-a dia das aulas.
Os cursos da Faculdade de Tecnologia FAESA oferecem a opção de estágio não
obrigatório por meio do Núcleo de Estágios, fomentando o contato com o mercado,
sem dificultar a vida profissional de quem já possui emprego.
Todas as salas de aula da Faculdade de Tecnologia FAESA são equipadas com
equipamentos multimídia objetivando a utilização de aplicativos e mídias que
53
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
incrementem as aulas e atividades acadêmicas. Assim, o cotidiano acadêmico conta
com importantes instrumentos pedagógicos para dinamização das atividades.
Além dos equipamentos de informática e multimídia em sala de aula, todas as
atividades de controle acadêmico ocorrem por meio da informática e da Internet,
possibilitando aos alunos e professores um controle on-line das chamadas,
avaliações, notas e conteúdos ministrados.
3.4 Avanços tecnológicos
3.4.1 Salas de aula, equipamentos e laboratórios.
Informações detalhadas sobre este quesito, fazem parte do item 9 – Infra-estrutura
física, abaixo, de nosso PDI, mais precisamente no item 9.2.4.
3.4.2 Tabela IV - Recursos de informática da IES, de uso acadêmico e
administrativo.
Número de
microcomputadores de uso
acadêmico
Ensino e Extensão e sua
Pesquisa
Número de
microcomputadores na
administração
Total de microcomputadores Número de
microcomputadores com
acesso à Internet
94 31 125 125
54
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
3.4.3 Tabela V - Área total, área construída e áreas de laboratório (em metros
quadrados) da IES
Área total Área construída Área de laboratório
144,40 72,60 72,60
4 CORPO DOCENTE
A Faculdade de Tecnologia FAESA apresenta em documento próprio, anexo a este
PPI (Portaria 001/2007), o Plano de Carreira Docente, em que estão disciplinados
suas finalidades, as atividades do magistério superior, o Corpo Docente, as
categorias de ingresso na carreira docente, o regime de trabalho do docente, os
valores e as vantagens, dentre outros direitos do docente desta IES.
O corpo docente é constituído por todos os professores em exercício na Instituição.
Ao corpo docente são atribuídas as atividades de ensino, extensão e sua pesquisa,
constantes dos planos de trabalho da Faculdade.
O corpo docente da Faculdade de Tecnologia FAESA, atualmente, é composto por
43 professores que apresentam a seguinte titulação:
Titulação F F%
Doutor 01 2,32
Mestre 08 18,62
Especialista 34 79,06
Total 43 100
Desse quantitativo 18,6% estão em Programa de Pós-graduação stricto sensu, como
demonstrado na tabela abaixo:
55
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Programa F F%
Mestrado 04 18,6
Doutorado 00 00
Total 04 18,6
É importante registrar que em decorrência da estratégia de crescimento de escopo
produto/mercado, alguns cursos estão em processo de autorização para
implantação. Face a tal situação, o corpo docente apresenta-se em evolução.
A instituição tem propiciado as condições para que os docentes que nela atuam
obtenham titularidade, como recentemente no programa de pós-graduação lato
sensu em Docência Superior. A meta institucional para a questão da titulação
docente é obter, no prazo de 5 anos, no mínimo os seguintes indicadores: 5% de
doutores, 40% de mestres e 55% de especialistas.
Dos professores que compõem o quadro docente da Faculdade de Tecnologia
FAESA 100% têm experiência no magistério, tendo alguns atuado inclusive, ensino
fundamental e médio, o que dentre outras qualidades, lhes garante um bom domínio
de sala de aula, bem como a conquista de sua estabilidade por sua própria
competência.
O Corpo Docente desta IES tem experiência profissional na área de formação, tendo
atuado em outras organizações e em seus próprios negócios. Essa experiência
profissional no mercado de trabalho, diferente do magistério, é considerada muito
importante por todos os segmentos componentes da Faculdade: alunos, docentes,
funcionários e grupo gestor. Tal situação, na Faculdade de Tecnologia FAESA, tem
se apresentado como forte fonte de agregação de valor por:
a) Reduzir a dicotomia entre o “ensino acadêmico” e o “ensino profissional”;
56
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
b) Ampliar as relações entre a Faculdade e a comunidade empresarial;
c) Perceber de forma focal e estratégica a evolução das demandas do muno do
trabalho.
O desempenho na função docente é aferido por meio de avaliações efetuadas pelos
alunos, por coordenador, pelos pares e da auto-avaliação. Essa avaliação compõe o
Programa de Avaliação Institucional.
Na Faculdade de Tecnologia FAESA, a questão da adequação da formação docente
constitui um requisito do processo seletivo. Nesse sentido, registra-se que os
professores que hoje ministram aulas na Instituição têm formação adequada às
disciplinas ministradas. Em relação à formação pedagógica, informa-se que, por
meio dos programas de Educação Continuada e de Treinamento em Serviço, a
Instituição tem promovido.
4.1 Tabela VI – Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o
período de vigência do PDI:
Titulação Regime de
trabalho
Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
Graduação Horista 2 2 0 0 0
Especialista Horista 30 40 42 45 45
Mestre Horista 5 5 8 10 13
Doutor Horista 0 1 1 2 3
5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
57
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
5.1 Os critérios de seleção e contratação: estruturação e políticas
de qualificação e carreira
O “Regulamento do Sistema de Desenvolvimento de Recursos Humanos” institui a
política de desenvolvimento do pessoal docente e das demais categorias funcionais
da Faculdade de Tecnologia FAESA, e tem por finalidade a capacitação permanente
dos seus docentes e demais categorias funcionais, que compõe o seu quadro de
pessoal, com vistas à melhoria da qualificação dos mesmos.
As atividades de capacitação constituem um conjunto de atividades educacionais,
institucionalizadas, ou não, que possibilitam a ampliação das competências pessoais
dos profissionais que atuam na Faculdade de Tecnologia FAESA, nas atividades-fim
e nas atividades-meio, objetivando um melhor desempenho nos seus cargos ou
funções, o crescimento pessoal e profissional desses, da própria Instituição bem
como do exercício da cidadania.
A capacitação técnica por meio do Sistema de Desenvolvimento de Recursos
Humanos, ocorre desde a contratação do profissional, estendendo-se ao longo de
sua vida funcional, num processo gradativo que propiciará a aprendizagem e a
ampliação dos conhecimentos, habilidades e atitudes para o pleno exercício
profissional exigido, por seu cargo ou função.
Todas as ações com vistas à qualificação estão diretamente relacionadas com os
objetivos da Faculdade de Tecnologia FAESA e com a categoria funcional a que
pertence o funcionário.
58
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
As políticas de qualificação e de carreira são definidas e regidas pelo Sistema de
Desenvolvimento de Recursos Humanos, o qual tem por finalidade a capacitação
permanente do seu quadro técnico-administrativo, bem como do quadro docente,
com vistas à melhoria da qualificação dos mesmos.
A capacitação do corpo técnico-administrativo, por meio do Sistema de
Desenvolvimento de Recursos Humanos, ocorre desde a contratação do
profissional, estendendo-se ao longo de sua vida funcional, num processo gradativo
que propicia a aprendizagem e a ampliação dos conhecimentos, habilidades e
atitudes para o pleno exercício profissional exigido, por seu cargo ou função, dentro
do Ensino Superior e mais especificamente na Faculdade de Tecnologia FAESA.
São objetivos do Sistema de Desenvolvimento de Recursos Humanos:
a) promover ações que incentivem o Ensino Fundamental e Médio dos funcionários administrativos;
b) apoiar e incentivar o Ensino Superior para os funcionários técnico-administrativos;
c) criar ações visando o aperfeiçoamento dos docentes e funcionários de nível gerencial, em nível de pós-graduação;
d) incentivar o estudo e a extensão, individualmente ou em grupo, visando a geração e ampliação de conhecimentos e adequação das ações com vista à melhoria da qualidade das funções gerenciais, administrativas e acadêmicas.
O Sistema de Desenvolvimento de Recursos Humanos é composto pelos seguintes
Programas de Capacitação, em nível técnico-administrativo:
a) Integração ao Ambiente de Trabalho;
b) Treinamento em Serviço;
c) Suplência Escolar;
d) Graduação;
e) Aperfeiçoamento;
f) Desenvolvimento Gerencial;
59
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
O Programa de Integração ao Ambiente de Trabalho destina-se aos funcionários
recém-contratados e tem como objetivos:
a) analisar o contexto da Faculdade de Tecnologia FAESA a partir de informações
sobre sua história, missão, visão, filosofia, estrutura organo-funcional, normas
informais e sistema normativo;
b) caracterizar as atividades inerentes ao cargo ou função exercida, especificando
detalhadamente suas atribuições, requisitos, condições de progressão na
carreira, direitos e deveres funcionais.
O Programa de Treinamento em Serviço destina-se a todos os funcionários que
atuam na Instituição e tem como objetivos:
a) atender às necessidades de aprendizagem e/ou atualização de técnicas
específicas à determinada área, voltadas precipuamente ao caráter prático da
atividade profissional;
b) habilitar nas funções técnicas específicas, administrativas e gerenciais os
docentes/funcionários que assumem novos encargos e responsabilidades,
conferidas por uma nova situação funcional dentro da Instituição;
c) obter novas habilidades, quando da aquisição de novos equipamentos ou em
função da evolução tecnológica.
5.2 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de
trabalho: cargos e salários
O plano de cargos e salários do pessoal Técnico administrativo, segue a convenção
coletiva de trabalho, em conformidade com as faixas salariais e respeitando os pisos
mínimos de ingresso
60
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Os salários do pessoal técnico-administrativo referem-se aos valores mensais
percebidos, independentemente do critério de contratação de admissão, horista,
semanalista, quinzenal ou mensal.
De acordo com a convenção coletiva, os pisos salariais gerais e mínimos de
ingresso, deverão ser reajustados em conformidade com os índices previstos na
Norma Coletiva de Trabalho, de acordo com as atividades de ensino.
Funções administrativas:
Função Piso salarial mínimo de
ingresso
Carga horária
Especialista em educação escolar
R$ 2.475,00 40 horas semanais
Coordenador de curso R$ 2.634,00
40 horas semanais
Bibliotecário - Nível 1 R$ 1.654,00 40 horas semanais
Secretário Escolar R$1.188,00 44 horas semanais
Pessoal de Secretaria, Recepcionista,
Auxiliar de Disciplina, Tesouraria, Recursos
Humanos, auxiliares de biblioteca e demais
atividades burocráticas, telefonista
R$601,00 44 horas semanais
Técnico de informática R$ 900,00 40 horas semanais
Pessoal de apoio
R$ 455,00 44 horas semanais
A Instituição poderá contratar pessoal técnico-administrativo com carga horária
inferior às previstas, sendo o salário proporcional à jornada contratada, sempre
61
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
observada a proporção dos pisos salariais gerais previstos para a respectiva
ocupação.
6 CORPO DISCENTE
6.1 Formas de acesso
A educação desenvolvida por uma escola não deve ser feita para um instante, mas
sim para uma vida e, para isso acontecer, a Escola tem de se constituir num centro
de valores capaz de contribuir para formação de cidadão de elevado padrão de
comportamento e de desempenho técnico-conceitual, propiciando assim as
condições para que o aluno possa saber conceber e fazer, conviver, ser e agir, como
preconiza a Filosofia Educacional da Faculdade de Tecnologia FAESA.
Neste sentido, o aluno deve perceber que o seu esforço e a sua dedicação são
imprescindíveis para sua formação, pois o APRENDER é uma decisão e uma
construção pessoal e se alicerça na constância de propósito (o querer de fato), no
desenvolvimento contínuo (estudar como processo).
A Faculdade de Tecnologia FAESA compreende em seu corpo discente os
estudantes matriculados em seus cursos de graduação tecnológica e nos cursos de
extensão que vierem a ser ministrados pela instituição.
O processo seletivo para ingresso do discente nos cursos de graduação destina-se a
avaliar a formação geral recebida pelos candidatos e a sua aptidão intelectual para
estudos superiores, classificando-os dentro de estrito limite das vagas oferecidas. A
avaliação abrange os conhecimentos e habilidades, relativos ao ensino médio, não
ultrapassando este nível de complexidade.
62
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A matrícula constitui o ato formal de ingresso do aluno no curso de graduação
tecnológica e seqüenciais, e a vinculação deste à Faculdade será feita no primeiro
ano/período do curso, sendo renovada semestralmente, de acordo com o calendário
escolar. Por ocasião da matrícula o aluno recebe um número que o acompanhará
durante todo o curso para fins de registros e/ou processamentos. Ainda neste
sentido, a renovação da matrícula é efetivada mediante requerimento específico,
segundo o calendário escolar, e o seu deferimento está condicionado a que o
requerente esteja quite com a Tesouraria e com a Biblioteca
A Faculdade aceita matrículas de alunos em disciplinas isoladas, no máximo de
duas por período, com vistas à obtenção de aproveitamento nessas disciplinas,
sendo essa matrícula considerada especial. Aos alunos regularmente matriculados
na Faculdade é permitida a matrícula especial em disciplinas alheias ao currículo
específico do seu curso. Os alunos que cursam disciplinas isoladas, mediante
matrícula especial, deverão observar todas as normas referentes à avaliação
estabelecidas neste regimento, a fim de fazerem jus, satisfeitas as exigências
mínimas para a aprovação, ao certificado de freqüência e aproveitamento.
No caso de existência de vagas, ressalvados os casos previstos por lei, em período
fixado no calendário escolar, a Faculdade receberão transferências de alunos de
outras instituições de ensino superior, aprovados em processo seletivo próprio, para
prosseguimento dos estudos em cursos afins e/ou idênticos. Ao término dos
períodos de transferências, a Faculdade encaminha à Secretaria de Educação
Superior do MEC, as relações das transferências expedidas e recebidas com
indicação das origens e destinos.
63
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
6.2 Programas de apoio pedagógico e financeiro
Os acadêmicos constituem-se numa das principais preocupações da administração
da Faculdade de Tecnologia FAESA, por isso há políticas claras e em
funcionamento para o adequado atendimento aos estudantes. Os coordenadores de
curso fazem o acompanhamento dos estudantes em conjunto com a Assessora
Pedagógica, uma profissional dedicada ao acompanhamento psicopedagógico.
Ademais, fica a disponibilidade dos acadêmicos, uma das melhores infra-estruturas
da região metropolitana de Vitória – ES, um excelente corpo docente e programas,
como o acima citado, de projetos institucionais voltados especificamente para a
comunidade discente, além de garantir, incentivar a participação nos órgãos
colegiados e na CPA da faculdade.
Todos os dados, documentos e registros acadêmicos dos discentes desta IES estão
disponíveis e acessíveis na Secretaria Acadêmica e na Biblioteca. Os dados dos
discentes como notas, faltas, ficha individual estão outrossim, disponíveis e
acessíveis nas coordenações de cursos no site www.cetfaesa.com.br, através da
página “vida acadêmica”.
Na Faculdade de Tecnologia FAESA há quatro modalidades de Bolsas Acadêmicas
que satisfazem as necessidades do alunado. Tais iniciativas encontram-se
plenamente implementadas e são de conhecimento das comunidades acadêmica e
externa:
a) A Portaria Nº 005/2007, regulamentadora dos tipos de descontos e as normas para concessão de incentivo financeiro aos cursistas regulares dos cursos da Faculdade de Tecnologia Faesa;
b) A Portaria Nº 006/2007, regulamenta as normas para concessão de incentivo financeiro aos Empregados da Associação de Assistência ao Ensino, cursistas regulares, em cursos da Faculdade de Tecnologia FAESA, criadora do Desconto Funcionário;
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
c) A Portaria Nº 007/2007, regulamentadora de normas para concessão de Convênios com Empresas, resultando em incentivos financeiros para seus funcionários que são alunos da Faculdade de Tecnologia FAESA, criadora do Desconto Convênio Empresa;
d) A Portaria Nº 008/2007, regulamentadora da concessão de Incentivo Financeiro ao cursista regular em curso da Faculdade de Tecnologia FAESA que possua familiar, com parentesco de primeiro grau, regularmente matriculados na FAESA, criadora do Desconto Familiar;
e) A Portaria Nº 009/2007, regulamentadora da concessão de Incentivo Financeiro ao cursista regular na Faculdade de Tecnologia FAESA já graduado na FAESA, criadora do Desconto Segundo Curso Superior; e
f) Em virtude do convênio firmado com a Pós-Graduação FAESA, entidade do Sistema FAESA de ensino, egresso tem garantido, um desconto para a realização de cursos em nível de especialização lato senso.
6.3 Estímulos à permanência (programa de nivelamento,
atendimento psico-pedagógico)
A Faculdade de Tecnologia FAESA disponibiliza um programa de apoio ao
desenvolvimento discente expresso em políticas voltadas especificamente, a este
segmento da comunidade acadêmica, a projetos que contam com a participação dos
discentes, entre outros. Destarte, é mantido um programa de apoio aos discentes
destinado ao acompanhamento psico-pedagógico dos alunos com dificuldades de
aprendizagem. Neste estão disponíveis: uma Assessora Pedagógica com
licenciatura em Pedagogia, responsável pela orientação e os serviços de
aconselhamento e assegurando sua adaptação, inclusive para os ingressantes;
convênio com o CIEE através do qual são disponibilizados estágios profissionais;
programa de nivelamento voltado para a melhoria da aprendizagem do discente,
com utilização inclusive, de recursos de ensino à distância.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Neste sentido, o de construção de múltiplas oportunidades de aprendizagem ao
discente, como também no sentido do acesso, regularidade do fluxo acadêmico e
permanência, propõem-se os seguintes programas:
a) Programa de monitoria: Os monitores desenvolvem atividades de “reforço” dos conteúdos de ensino ministrados em sala de aula, pelos professores, sob suas orientações. Essas atividades ocorrem em horário e dias especiais, segundo planejamento elaborado pela Coordenação do Curso, e atuam como uma ação de recuperação. Os monitores recebem uma bolsa no valor de 50% de suas mensalidades e desenvolvem uma jornada de trabalho de 20h/a semanais, inclusive aos sábados;
b) Programa especiais de atividades de férias: Ocorre por meio das “ofertas especiais” de disciplinas, como previsto no seu Regimento. Essas ofertas têm o mérito de propiciar aos alunos oportunidades de: resgate de defasagem de aprendizagens, regularização da vida acadêmica e possibilidade de enriquecimento curricular;
c) Programa de orientação ao educando: Para orientação mais próxima, o aluno conta com o Coordenador do seu Curso, que auxiliado pelo colegiado do curso, informam aos alunos sobre as características do curso, “perfil” profissiográfico proposto, funções que os egressos poderão exercer no mercado de trabalho, conjunto de aptidões requeridas, o currículo e o papel da disciplina na composição curricular, além de promoverem a interação dos alunos no curso e na Faculdade.
6.4 Organização estudantil (espaço para participação e
conveniência estudantis)
No Regimento Interno da faculdade está assegurada a participação do discente,
com voz e voto, nos órgãos colegiados e estes são estimulados e convidados
sistematicamente, a participar das reuniões. A Faculdade de Tecnologia FAESA
estimula a eleição de representante das turmas. Na CPA a participação discente é
de fundamental importância.
Portanto, os representantes do corpo discente tem direito à voz e voto no em
comissões acadêmicas permanentes que venham a ser constituídas. Contudo, a
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
ausência de representante(s) do corpo discente não impedirá o funcionamento de
qualquer órgão colegiado ou comissão acadêmica, somente podendo ser indicado
para qualquer representação em órgãos colegiados ou comissões permanentes o
aluno que atender aos seguintes requisitos:
a) for regularmente matriculado; b) estiver cursando, pelo menos, três disciplinas nos períodos letivos referentes ao
mandato; c) não estiver sob sanção disciplinar.
6.5 Acompanhamento dos egressos
Os egressos da FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA constituem-se num dos
seus maiores “patrimônios”. A maioria deles está inserida no mercado em cargos e
funções condizentes com sua formação acadêmica e outro percentual retornou à
Faculdade de Tecnologia FAESA como docente, também desfrutam do “Clube do
Ex-Aluno”, em cursos de formação continuada (tais como, congressos, seminários e
cursos de especialização, ou mesmo cursos de EAD), ou ainda, para cursarem
outro curso de graduação.
A Faculdade de Tecnologia FAESA disponibiliza aos seus egressos um espaço no
site para informações e contato com os demais colegas de turma/curso e a partir de
2008/02 os egressos farão parte da base de dados do Programa de Auto-avaliação
institucional.
7 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão
A Faculdade de Tecnologia FAESA é administrada da seguinte forma:
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
1) Órgãos colegiados:
a) Conselho Superior: O conselho superior, órgão máximo de natureza normativa,
consultiva e deliberativa em matéria de planejamento e execução das atividades DA
FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA, é constituído de:
a.1) diretor da FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA, como seu presidente;
a.2) chefes do Departamento acadêmico e do Departamento de Extensão, Pesquisa
e Pós-Graduação;
a.3) dois representantes da mantenedora;
a.4) dois representantes do corpo docente do colegiado de cada curso, escolhidos
a.5) em escrutínio secreto pelos seus pares;
a.6) um representante do corpo técnico-administrativo, escolhido em escrutínio
secreto pelos seus pares;
a.7) um representante da comunidade, escolhido em escrutínio secreto pelo
conselho superior;
a.8) um representante do corpo discente, escolhido na forma do estatuto de seu
órgão representativo.
b) Congregação da FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA: A congregação da
FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA é órgão de natureza consultiva e
deliberativa em matéria de assuntos acadêmicos e é constituída de:
b.1) diretor da FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA, como seu presidente;
b.2) chefes de departamentos;
b.3) coordenadores de cursos;
b.4) coordenadores de unidades de apoio educacional;
b.5) coordenador da biblioteca;
b.6) professores em exercício; e,
b.7) um representante da mantenedora.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
c) Colegiado de Curso: O Colegiado de Curso é órgão de natureza consultiva e
deliberativa em matéria de planejamento e execução das atividades relacionadas ao
Curso e é constituído de:
c.1) coordenador do curso, seu presidente nato;
c.2) todos os professores que atuam no respectivo curso;
c.3) representação discente, composta por um aluno de cada período.
2) Órgãos de Direção Superior
a) Diretoria de Ensino
b) Departamento Acadêmico
b.1) Coordenadorias de Curso;
b.2) Núcleo Pedagógico;
b.3) Secretaria de Assuntos Acadêmicos e Diplomas
c) Departamento de Extensão, Pesquisa e Educação à Distância
c.1) O CET-FAESA Online – Educação à Distância;
c.2) O Núcleo de Estudos Aplicados.
3) Unidades de Execução da Educação Superior: Coordenadorias de Cursos
4) Órgão suplementar: Biblioteca
5) Órgão de Assistência Direta e mediata: Gabinete do Diretor de Ensino.
7.1.1 - Gestão institucional
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Na Faculdade de Tecnologia FAESA, a gestão se dá a partir do modelo de
UNIDADES DE EXECUÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, através das
Coordenadorias de Cursos, cujos coordenadores são investidos de competência
para gerenciar seu respectivo curso em todos os aspectos, de acordo com os
documentos institucionais. (Vide Regimento Interno).
7.1.2 - Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de
normas acadêmicas
A instituição possui um sistema de recursos de informação, comunicação e
recuperação de normas acadêmicas e da legislação que funciona da seguinte forma:
1. O Programa de Auto-avaliação Institucional: mecanismo de coleta de dados junto
à comunidade acadêmica e para definição de políticas institucionais;
2. A Assessoria de Comunicação: mecanismo de coleta, sistematização e divulgação
das informações acerca dos cursos, projetos e programas da FACULDADE DE
TECNOLOGIA FAESA. A Assessoria de Comunicação utiliza semanalmente na
Internet, na página www.cetfaesa.com.br, jornais locais, murais para disseminação
das informações. A manutenção do portal na Internet, onde as informações estão
disponíveis, possibilita acessar dados como notas, faltas e pagamentos mediante a
digitação de senha pessoal, disponibilizada a coordenadores, diretores, alunos e
professores.
3. O Pesquisador Institucional - responsável pelo arquivamento e recuperação de
normas acadêmicas, atas dos órgãos colegiados, portarias ministeriais relativas a
atos normativos da instituição e pareceres de comissões externas.
7.2 - Estrutura de Órgãos Colegiados
7.2.1 - Funcionamento, representação e autonomia do Conselho Superior ou
equivalente
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
O Conselho Superior enquanto órgão do colegiado, logo da estrutura superior,
funciona e delibera com a presença da maioria de seus membros, decidindo por
maioria simples de votos, em qualquer convocação, ressalvados os casos previstos
no Regimento. O Conselho Superior poderá dividir-se em câmaras, para estudo e
definição de temas específicos, com a participação de docente(s) e/ou funcionários
técnico-administrativos a ele alheios e escolhidos pela maioria dos seus membros,
tendo em vista o reconhecido saber no referido tema.
Duas são as formas de reuniões, a saber: as reuniões solenes, que independem
de número mínimo de presentes, mas as ausências deverão ser justificadas no
comparecimento imediatamente subseqüente; e as reuniões ordinárias, que serão
realizadas segundo calendário organizado e aprovado no âmbito do respectivo
colegiado, para as quais ficarão os seus membros automaticamente convocados.
Competindo ao Conselho Superior:
a) exercer a jurisdição superior da Faculdade de Tecnologia FAESA, em matéria de administração, planejamento e avaliação, zelando pela qualidade das atividades desenvolvidas na Instituição;
b) aprovar modificações na configuração institucional; c) apreciar este regimento e as alterações que lhe forem propostas para
encaminhamento à aprovação da entidade mantenedora e ao Conselho Nacional de Educação para a competente apreciação e aprovação.
d) apreciar a programação anual da oferta de educação superior da Instituição, bem como a proposta orçamentária dela decorrente;
e) aprovar a concessão de títulos honoríficos de Professor Honoris-causa e de Professor Emérito proposta pela Instituição;
f) aprovar o orçamento anual e os planos de aplicação dos recursos vinculados, organizados pela diretoria a partir do orçamento da Instituição.
g) aprovar convênios, acordos, contratos e comodatos a serem implantados no âmbito da Instituição para encaminhamento à aprovação final da entidade mantenedora;
h) aprovar símbolos e insígnias da Faculdade de Tecnologia FAESA ou dos seus órgãos;
i) aprovar os regulamentos dos órgãos suplementares que vierem a ser criados.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
j) reunir-se, solenemente, na cerimônia geral de colação de grau; k) aprovar o projeto pedagógico da Faculdade de Tecnologia FAESA, apresentado
pela diretoria a partir dos projetos encaminhados pelos departamentos; l) aprovar o calendário escolar geral, englobando as atividades a partir das
propostas encaminhadas pelos departamentos; m) pronunciar-se sobre o Programa de Avaliação Institucional proposto bienalmente
pela diretoria da Faculdade de Tecnologia FAESA; n) aprovar os Planos de Carreira Docente e de Cargos e Salários a serem aplicados
no âmbito da Instituição; o) avaliar o relatório anual da atividade, elaborado pela diretoria; p) resolver, em grau de recurso, os problemas que lhe sejam apresentados, de
qualquer área ou instituição, e de qualquer espécie; q) solucionar, nos limites de sua competência, os casos omissos neste regimento e
as dúvidas que surgirem de sua aplicação.
7.2.2 - Funcionamento, representação e autonomia do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão ou equivalente
As funções de Conselho de Ensino são exercidas pelo Departamento
Acadêmico e pelo Departamento de Pesquisa, Extensão e Ensino à Distância.
Sendo assim, seu funcionamento se dá pelas regras que se seguem:
Departamento Acadêmico: O Departamento Acadêmico é o órgão incumbido de
efetuar o planejamento, o controle e a avaliação do currículo pleno, de desenvolver o
processo ensino-aprendizagem e de efetuar os registros a ele relativos, cabendo-lhe
especificamente:
a) responder pela qualidade dos currículos plenos dos cursos ministrados no âmbito da Instituição;
b) coordenar os programas de desenvolvimento do ensino; c) consolidar e promover o ajustamento das condições para operacionalização do
planejamento e a execução do currículo pleno dos cursos de graduação observadas as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público, e dos cursos seqüenciais oferecidos pela Faculdade de Tecnologia FAESA;
d) desenvolver atividades com vistas à manutenção da ordem e ao cumprimento das normas disciplinares;
e) efetuar levantamentos das necessidades emergentes do pessoal docente;
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
f) sugerir a contratação de docentes com base nos resultados do processo seletivo para ingresso na instituição;
g) elaborar o calendário escolar e compatibilizar o horário de aulas; h) planejar as diretrizes político-pedagógicas do conjunto da Faculdade de
Tecnologia FAESA, acompanhar sua execução e avaliá-las; i) desenvolver os estudos e pesquisas que decorram das necessidades
evidenciadas no plano político-pedagógico e/ou curricular; j) articular-se com o Departamento de Extensão, Pesquisa com vista à promoção
de atividades que visem à atualização pedagógica do corpo docente; k) acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos planos de ensino em l) articulação com a coordenadoria dos cursos; m) acompanhar e avaliar os resultados do processo ensino-aprendizagem; n) planejar as ofertas especiais de disciplinas; o) organizar, coordenar e realizar reuniões pedagógicas com o corpo docente da
Faculdade de Tecnologia FAESA, em articulação com as coordenadorias de cursos;
p) avaliar e emitir pareceres sobre assuntos relativos à vida escolar do corpo docente e discente e
q) coordenar a comissão organizadora do processo seletivo para ingresso do discente.
O Departamento Acadêmico encontra-se subdividido em três áreas de ação com
atribuições específicas, sendo elas, as Coordenadorias de Curso; o Núcleo
Pedagógico; e a Secretaria de Assuntos Acadêmicos e Diplomas.
As Coordenadorias de Cursos congregarão os docentes de um mesmo curso para
objetivos comuns de ensino, pesquisa e desenvolvimento da extensão. A
coordenação será exercida por um docente escolhido pelo diretor da Faculdade de
Tecnologia FAESA, cujo mandato será de dois anos, com direito à recondução. A
formação e a criação das coordenadorias de curso obedecerão aos seguintes
princípios e normas:
a) reunião de todas as disciplinas de um curso; b) preservação da unidade de suas funções de ensino, de pesquisa e de extensão
de forma a assegurar a plena utilização dos seus recursos materiais e humanos e garantir qualidade;
c) não duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes; d) busca da interdisciplinaridade e e) preservação da inter-relação entre os cursos.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Também caberá aos Coordenadores:
a) responder pela qualidade do currículo pleno e do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no âmbito do curso;
b) organizar a oferta de ensino superior no âmbito da Faculdade de Tecnologia FAESA em que se localizam os cursos que coordena;
c) acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos programas de curso e coordenar a elaboração dos planos de ensino;
d) coordenar o processo ensino-aprendizagem promovendo a integração docente, discente e interdisciplinar, com vistas à formação profissional adequada.
e) participar do processo de avaliação do desempenho docente; f) participar das decisões referentes ao processo de seleção, dispensa,
remanejamento e substituição de professores; g) propor alteração do currículo do curso, observadas as diretrizes curriculares
emanadas do Poder Público de forma a mantê-lo atualizado, com base nos objetivos do ensino superior, no perfil profissional desejado, nas características e necessidades regionais da área e do mercado de trabalho;
h) informar aos alunos, com a devida antecedência, possíveis alterações no horário de aulas, decorrentes de ausências justificadas de professores;
i) manter estreito o relacionamento com os representantes de turma; j) administrar e avaliar o programa de monitoria; k) subsidiar o planejamento dos programas do Núcleo de Estudos Aplicados; l) acompanhar e avaliar o programa de estágio supervisionado, os trabalhos de
conclusão de curso na forma de projetos experimentais ou na forma de monografia;
m) zelar pelo cumprimento do calendário escolar; n) emitir parecer em processo de transferência, reingresso, solicitação de novo
curso e complementação de estudos; o) organizar e manter arquivadas todas as informações de interesse do curso; p) articular as atividades acadêmicas desenvolvidas para o curso no sentido de
propiciar a melhor qualidade de ensino; q) elaborar o plano operativo anual da coordenadoria que administra; r) exercer outras atividades que lhes forem designadas pelo diretor da Instituição
e/ou chefe do departamento acadêmico.
O Núcleo Pedagógico é vinculado ao departamento acadêmico, tem por atribuição
básica o planejamento e o controle das atividades de ensino e é coordenado por
profissional com comprovada experiência docente, designado pelo diretor da
Instituição, e de sua constituição participam os coordenadores de curso.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A Secretaria de Assuntos Acadêmicos e Diplomas terá sob sua responsabilidade as
seguintes obrigações:
a) responder pela qualidade da metodologia de trabalho interno e atendimento ao público;
b) organizar os dossiês individuais dos alunos e mantê-los sob sua guarda; c) efetuar a matrícula dos alunos, analisando as documentações pessoais e
observando as normas legais; d) formar turmas, efetuando a distribuição dos alunos de acordo com os critérios
estabelecidos pelo Departamento Acadêmico; e) montar, informar e distribuir os processos relativos ao corpo discente,
mantendo o devido registro de protocolos; f) comunicar ao corpo discente o resultado de seu pleito, imediatamente após
finalização da tramitação do processo, registrando a ciência da parte interessada; g) expedir histórico escolar, guia de transferência e outros documentos
assemelhados; h) formar dossiê dos candidatos ao reingresso e à transferência para a Instituição,
encaminhando-o ao coordenador do curso para análise e parecer e, a posterior, comunicar o resultado à parte interessada;
i) operacionalizar o processo de transferência cumprindo as formalidades legais; j) processar os resultados acadêmicos; k) organizar os resultados do processo acadêmico por meio de relatórios, gráficos e
tabelas para subsidiar o processo de melhoria da ação educacional; l) orientar o processo de trancamento de matrícula, informando ao interessado
sobre condições e prazos; m) acompanhar a vida acadêmica dos alunos, tendo como referência os prazos
mínimo e máximo de integralização curricular, encaminhando ao Departamento Acadêmico os dossiês dos alunos que, na forma legal, estão em situação irregular e por isso, passíveis de jubilamento;
n) elaborar seu plano operativo anual em consonância com o plano tático do departamento;
o) processar a expedição de diplomas e p) organizar os dados estatísticos de produtividade por período letivo da Instituição.
Departamento de Pesquisa, Extensão e Ensino à Distância (EAD): O
Departamento de Pesquisa, Extensão e Ensino à Distância (EAD) é o órgão
incumbido do planejamento e da oferta de aprofundamento de estudos, da utilização
dos resultados do processo de ensino em suas diversas modalidades e da produção
de conhecimentos, disponibilizando esses resultados para a comunidade e
funcionando como elo de integração entre a Faculdade de Tecnologia FAESA, a
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
comunidade científica, a comunidade acadêmica, o setor produtivo e a comunidade
em sua acepção mais ampla. No intuito de bem desempenhar suas funções:
a) planejar, organizar e gerenciar cursos de extensão e cursos a distância, nas áreas de atuação da Instituição bem como em outras áreas julgadas complementares;
b) elaborar a proposta orçamentário-financeira decorrente das ofertas dos cursos planejados;
c) encaminhar ao Conselho Superior o planejamento da oferta anual de cursos bem como sua respectiva orçamentação; e
d) promover a integração com as coordenadorias dos cursos com vistas à realização de pesquisas e projetos específicos e à circulação de informação/conhecimento.
e) promover a cooperação da Instituição com as empresas no desenvolvimento de projetos, pesquisas e prestação de serviços;
f) planejar e gerenciar os programas de microestágio, visitas técnicas, formação de consultores e formação de empreendedores;
g) diagnosticar necessidades e planejar ações que possam responder às demandas externas no que concerne à realização de estudos, pesquisas e serviços nas áreas de conhecimento da Instituição;
h) participar de estudos das reais necessidades do mercado de trabalho, visando à realimentação dos currículos dos cursos oferecidos pela Instituição;
i) planejar e gerenciar a atividade de extensão, envolvendo todos os professores e os alunos;
j) oportunizar aos alunos a vivência prática da atividade profissional; k) oportunizar aos alunos integralizar o estágio supervisionado mediante
participação dos programas de extensão, serviços e pesquisa aplicada; l) promover convênios com as empresas e instituições visando à alocação dos
alunos em programas de Estágio Supervisionado e Microestágio; m) estimular e orientar o desenvolvimento de programas de iniciação científica.
7.2.3 - Funcionamento, representação e autonomia do Conselho Consultivo ou
equivalente
Por tratar-se de uma faculdade isolada, a Faculdade de Tecnologia FAESA não
dispõe de um Conselho Consultivo. As decisões da Mantenedora ou da Direção da
IES são tomadas com base em reuniões com os coordenadores de curso, chefes de
setor, conforme atas disponíveis.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
7.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
Os órgãos suplementares vinculam-se diretamente à direção da Faculdade e podem
ser de natureza técnica, cultural e de assistência à comunidade interna e/ou externa.
A Biblioteca faz parte do Sistema de Bibliotecas da FAESA, é órgão suplementar,
disciplinado por regulamentação própria.
A Central de Informática também é órgão suplementar responsável pelo suporte
tecnológico da Faculdade bem como pela orientação da sua evolução tecnológia.
7.4 Autonomia da IES em relação à mantenedora
A Faculdade de Tecnologia FAESA goza de plena autonomia didático-científica,
administrativa, de gestão orçamentária e disciplinar, orientando-se pela legislação
federal, pela jurisprudência do ensino superior, pelo Estatuto da Mantenedora, pelo
seu Regimento Interno e pela legislação vinda dos órgãos superiores competentes.
A autonomia didático-científica compreende a competência para:
a) Estabelecer sua política de ensino, pesquisa e extensão; b) Criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior, assim como remanejar ou ampliar vagas nos cursos existentes e fixar as vagas iniciais. Respeitando os trâmites legais de encaminhamento aos órgãos federais competentes;
c) Fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes;
d) Estabelecer planos, programas e projetos de iniciação e pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão;
e) Conferir graus, diplomas e outros títulos; e f) Estabelecer seu regime acadêmico e didático. g) A autonomia administrativa compreende a competência para:
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
h) Propor a reforma de Estatuto, para vigência, no que couber, após aprovação do órgão oficial competente, além de deliberar sobre alterações no Regimento Interno;
i) Elaborar, reformar e aprovar os Regulamentos de seus órgãos de apoio ou suplementares;
j) Propor à Mantenedora a fixação dos encargos educacionais, das taxas e emolumentos a serem cobrados pelos serviços prestados, respeitada a legislação pertinente em vigor;
k) Elaborar e aprovar o orçamento anual; l) Dispor sobre as formas de seleção, admissão, promoção, licenças, substituições
e dispensa do pessoal docente e técnico-administrativo, bem como estabelecer seus direitos e deveres.
m) A autonomia de gestão orçamentária compreende a competência para: n) Executar o orçamento anual, após aprovação da Mantenedora; o) Aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a
obras, serviços e aquisições em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais, incluídos no orçamento anual; e
p) Receber subvenções, doações, legados e cooperação financeira resultante de convênios com entidades públicas, particulares e terceiro setor.
A autonomia da disciplina institucional compreende a competência para estabelecer
o regime de direitos e deveres e aplicações de penalidades à sua comunidade
acadêmica, respeitadas as determinações legais e os princípios gerais do Direito.
7.5 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e
empresas
A Faculdade de Tecnologia FAESA, desde sua criação, procura estabelecer amplas
relações de parceria, com os diversos segmentos sociais, buscando sua inscrição,
bem como de seus alunos, na sociedade de forma mais ampla.
As parcerias com a comunidade, instituições e empresas ocorre por meio de
convênios de cooperação e são viabilizadas pela ação acadêmica, na forma de
ensino, e extensão. Como uma via de duas mãos, essas parcerias permitem
aproximação da Faculdade e dos seus alunos com situações problemáticas
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
decorrentes dos determinantes de múltiplas naturezas, encontradas nos diferentes
loci (empresa, comunidade e demais organizações). Ainda, permite que a Faculdade
reduzir a dicotomia entre teoria e prática, pela aplicação dos conhecimentos e
experiências, aos parceiros, o benefício dos múltiplos saberes, decorrentes da
interdisciplinaridade, na resolução das questões que lhe sejam significantes.
A seguir, apresenta-se a relação das principais organizações parceiras da
Faculdade:
PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES QUE OFERECEM OPORTUNIDADES DE
ESTÁGIO AOS ALUNOS
Nº RELAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES CONVENIADAS COM A FACULDADE DE TECNOLOGIAFAESA
01 Arquivo Público Estadual
02 Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo
03 Associação de Assistência ao Ensino - CET FAESA
04 Associação Educacional de Vitória - AEV FAESA Campus II
05 Biolab Sanus Farmacêutica LTDA
06 Cedep – Centro de Desenvolvimento Profissional
07 Center RH - Assesssoria e Recursos Humanos
08 Central de Estágios Gelre Agente de Integração Ltda
09 Centro de Incentivo Profissional ao Estudante Ltda - CIPE
10 Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE
11 Centro de Orientação e Encaminhamento Profissional - COEP
12 CESEPE - Centro de Seleção e Preparação para o Estágio de Vila Velha
13 CODESA - Companhia DOCAS do Espírito Santo
14 Conmar Construtora e Incorporadora Ltda
15 Dadalto Administração e Participação Ltda
16 DFX Transporte Internacional Ltda
17 Duto Engenharia Ltda
18 Foccus Assessoria em RH Ltda
19 Fundação de Assistência e Educação - FAESA Campus I
20 Fundação Mudes
21 Geocontrol Ltda
22 Granito Zucchi Ltda
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
23 HPR Comercial Distribuidora Ltda
24 Instituto Criação
25 Instituto Euvaldo Lodi – IEL
26 Instituto Excelênce
27 Instituto Gênesis – IG
28 IPES – Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento
29 Komecs Metalmecânica Ltda
30 Lorenge Indústria e Comércio Ltda
31 Microsiga Vitória Software Ltda
32 Morar Construtora e Incorporadora Ltda
33 NM ENGENHARIA E ANTICORROSÃO LTDA
34 NUBE – Núcleo Brasileiro de estágios Ltda (Agente de integração)
35 Proton Granito Ltda
36 Radio Tropical FM
37 Rio Pequeno Consultoria e Serviços LTDA
38 RJ Schulte Serviços Aduaneiros Ltda
39 Secretaria de Estado da Saúde - SESA / SUS
40 Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo – Sedetur
41 Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPLOG
42 Suporte
43 Tasso & Gava Recursos Humanos
44 União Capixaba de Ensino - UNICAPE FAESA Campus III
45 Vida e Saúde Assistência Ltda
8 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PECULIARIDADES DA CPA DA FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA
A auto-avaliação é praticada por força da Comissão Permanente de Avaliação -
CPA da Faculdade de Tecnologia FAESA, que investida do poder descrito na missão
e nos objetivos desta IES, propaga seu mote, também nos trabalhos investigativos,
ou seja, “PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SOCIAL POR MEIO DO
CONHECIMENTO”, assumindo este compromisso com a comunidade acadêmica,
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
bem como com o entorno em que a mesma se localiza. Complementarmente,
destacam-se algumas orientações na persecução de nossos objetivos:
Disposições Legais
Em atendimento ao princípio da legalidade, condição sine qua non, da operação do
Poder Público, sentimo-nos na obrigação de o mesmo fazermos, conquanto, embora
privada, a IES em tela, desempenha função pública por autorização, qual seja, a
Educação.
Desta forma, orienta-se a CPA pelo disposto na Lei 10.861/04, bem como no
Decreto 5.773/06, ambos que retratam a necessidade de acompanhamento da
atividade educacional em nível superior, traçando, por decorrência, o modus
operandi e as dez dimensões para tal cortejo.
PDI
A constante busca por aperfeiçoamento não nos limita a competência de ação,
entretanto inevitável é a busca por parâmetros de comprometimento entre a IES, sua
comunidade e o Poder Público. Devido a esta necessidade, que vincula o poder de
ação da Faculdade de Tecnologia FAESA a normas estabelecidas pelo Ministério da
Educação, garantidor de seu cumprimento. Neste contexto o Plano de
Desenvolvimento Institucional, demonstra aqui, a plena compatibilidade com as
Diretrizes de Avaliação de Instituições de Educação Superior, publicadas pelo MEC,
em novembro de 2005.
Plano Interno de Metas Institucionais
Para que a Avaliação atingisse sua máxima eficácia, foi necessário o
desenvolvimento de um método de observação e cobrança, que não permitisse
81
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
olvidar qualquer linha da avaliação externa. Logo, veio a lume um Plano Interno de
Metas Institucionais – PIMI, para que a adequação e o aprimoramento fossem então
grandes desafios a serem atingidos pela Faculdade de Tecnologia FAESA, e que, a
CPA não fosse meramente um inquisidor a apontar problemas, sem a contrapartida
das soluções.
Destarte, apresenta-se em anexo (documento #), o instrumento interno de avaliação,
traduzido em metas institucionais, perscrutadas e geradoras de importantes
resultados, quais sejam: se positivos, reafirmam que estamos buscando o máximo
em nossas ações, devolvendo-nos poderoso reforço, também, positivo; já, se
negativos os resultados, demonstram-nos a necessidade de revisão da estratégia
operacional, pela qual poderemos redesenhar as linhas de ação e novamente,
buscar a excelência e o desenvolvimento social, em teleológica análise.
Em constante avaliação, o Pesquisador Institucional se incumbe de endereçar
semestralmente, aos diversos setores da IES, as metas a serem cumpridas, e,
juntamente com os estes setores, desenvolvem políticas de cumprimento das metas,
bem como assumem prazos operacionais de conclusão das mesmas. É o PI, o
responsável por esta cobrança, inclusive dos posicionamentos das diretorias, naquilo
que às mesmas pertine. Assim, o implemento das ações é a própria validação das
políticas, tais que são sustentadas por Portarias emitidas pela Direção Geral. A
cristalização destes empreendimentos é documental. Sendo exemplos o PIMI e as
Portarias regulamentares.
Como resultado da Avaliação, IES implementa seus novos projetos, colocando-se
em constante posição de aprendiz, lapidando seu melhor desempenho.
8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no
processo de auto-avaliação
82
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
8.1.1 metodologia
A avaliação da Faculdade de Tecnologia FAESA será realizada pelo Programa de
Avaliação Institucional, disposta na portaria nº 014/2007, que tem por objetivo
coletar, organizar, analisar e interpretar dados de natureza quantitativa e qualitativa
relativos à efetividade do ensino, com vista à melhoria do processo Educacional e
envolve os contextos interno e externo.
Na avaliação do contexto externo são consideradas as seguintes variáveis:
a) cenários e tendências das habilitações ofertadas pela instituição; b) cenários e tendências do mercado de trabalho; c) pesquisa com o aluno egresso; d) avaliação institucional pelos segmentos representativos da comunidade.
Na avaliação do contexto interno (auto-avaliação) são consideradas as seguintes
variáveis:
a) aluno; b) professores; c) currículo; d) infra-estrutura física e tecnológica; e) processo de gestão; f) instituição: cultura, clima e valores.
A Avaliação Institucional ocorre por meio de um processo contínuo e sistematizado.
Cada variável é avaliada com uma periodicidade específica, considerada sua
natureza. Por exemplo: a avaliação docente ocorre semestralmente, enquanto a
avaliação dos gestores ocorre anualmente. Bienalmente estes resultados, são
integrados sistematizados, relatados e disseminados na forma documental. A
socialização das informações gerais é efetivada por meio de seminário.
8.1.2 dimensões
83
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Em respeito ao disposto pelo Ministério da Educação, a Avaliação Institucional
compreende as seguintes dimensões:
a) A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional; b) A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
c) A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
d) A comunicação com a sociedade; e) As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
f) Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
g) Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;
h) Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional;
i) Políticas de atendimento aos estudantes; j) Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade
dos compromissos na oferta da educação superior.
8.1.3 instrumentos
A utilização do Programa de Avaliação Institucional – PAI da Faculdade de
Tecnologia FAESA, veio a instrumentalizar os procedimentos avaliativos, sendo
disciplinado pela Portaria 014/2007, objetivando:
a) garantir a consecução da Filosofia Educacional proposta pela instituição; b) buscar a coerência entre a missão institucional, processos de trabalho e
resultados obtidos pelos seus diversos segmentos representativos – alunos, professores, funcionários administrativos, grupo gestores;
84
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
c) ser o elo de mediação entre presente estabelecido e futuro pretendido, este último explicitado pela visão institucional;
d) atuar como base de comparabilidade capaz de identificar o nível da relação de consecução das metas idealizadas e realizadas;
e) analisar dados de natureza quantitativa e qualitativa, relativos a efetividade da ação educacional, com vista a melhoria dos processos educacionais e de gestão acadêmica.
Os resultados da avaliação institucional são utilizados para subsidiar as decisões
sobre as políticas mais amplas da instituição, bem como as ações cotidianas.
Os processos de acompanhamento e avaliação das atividades acadêmicas
desenvolvidas na pela Faculdade de Tecnologia FAESA são sistêmicos, envolvendo
todos os atores sociais e integralizam-se a cada dois anos. Para cada variável há um
público avaliador específico, instrumentos de coleta de dados personalizados e
freqüência também específica (podendo ser semestral, anual ou bienal); conforme a
natureza da variável focalizada.
Após a fase de coleta desses dados, ocorre a tabulação e análise desses dados
gerando informações que serão socializadas para os diversos públicos e subsidiam
as instâncias que compõe a Faculdade, no que se refere aos reconhecimentos dos
seus pontos fracos e dos pontos fortes.
Todos os resultados obtidos serão sistematizados e organizados historicamente para
permitir dois encaminhamentos distintos, a saber:
a) em curto prazo - diagnóstico da realidade medida dos desempenhos e correção de rotas no sentido e na direção dos objetivos pretendidos.
b) em longo prazo - visualização das tendências e das perspectivas da instituição (no seu todo e em suas partes) e a relação dessa com o ambiente.
Finalmente, vale ressaltar que, percebendo a Faculdade como um sistema, os
resultados da avaliação institucional são orientadores da revisão de todos os seus
elementos de entrada (input); processos e saída (output) bem como de sua relação
85
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
com o meio, pelo mecanismo de feedback ou retroalimentação. Assim, enxergar a
Faculdade dentro desse enfoque permite sua consideração como um conjunto
complexo, constituído por elementos interdependentes, que se influenciam
mutuamente para produzir resultados, alguns deles imprevistos e até indesejados,
especialmente quando o ambiente encontra-se fortemente instável, sujeito a
mudanças velozes e erráticas, características dos tempos atuais. Assim sendo, a
Avaliação Institucional e seus resultados serão utilizados como parâmetros para a
construção da homeostasia, ou seja, do equilíbrio dinâmico por meio do qual a
Faculdade buscará ter sua missão e seus propósitos reconhecidos e validados na
sociedade ao longo do tempo.
8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e
administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de
Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES
Para a obtenção dos resultados que definem os rumos dos nossos currículos de
acordo com o setor pesquisado, utilizam-se instrumentos de pesquisa diversos,
mormente as pesquisas formais, eletrônicas, onde itens das dimensões supra, são
analisados e pontuados em uma escala do ótimo ao ruim, por toda a comunidade
acadêmica. Os questionários são realizados através de senha individual e utilizando-
se o laboratório da Faculdade, ou mesmo, via Internet, num prazo determinado.
Posteriormente, são distribuídos e tabulados; em caráter informal, as pesquisas
coletadas e analisadas através da Ouvidoria da Faculdade de Tecnologia FAESA.
Com isto, realiza-se uma análise respaldada com informações de cunho formal e
informal.
OBS.: Na elaboração do instrumento, convém lembrar que as perguntas são
planejadas com ênfase na necessidade, competência e habilidades adquiridas
86
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
durante a vida acadêmica, dessa forma, estaremos seguros quanto a confiabilidade
e a precisão das respostas garantindo conseqüentemente a qualidade dos
currículos.
8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações
Já se expôs que ponto auge de qualquer pesquisa é a obtenção dos dados e sua
conseqüente aplicação em algo maior que dá razão de ser a própria pesquisa. Sabe-
se da preocupação, em nível mundial, do papel da Instituição de Ensino Superior na
formação do profissional nessa era do conhecimento. Deseja-se, a partir desse
ponto de vista, que o discurso formativo possa transcender o conhecimento
valorativo e crítico, sendo capaz de conjugar a era da informação com a era da
educação, respeitando os valores universais. Dentro desta perspectiva o/a
educador/a não é só investigador/a, nem só docente, senão um/a professor/a
investigador/a de sua própria ação educativa, que cria estratégias de aprendizagem
que permitam aos alunos/as a descoberta e construção de conhecimentos, tudo isso
mediado pela auto-avaliação institucional.
Diante das normas vigentes, reflexões e discussões acerca da necessidade de uma
melhor estruturação da Instituição, a Faculdade de Tecnologia FAESA, através da
CPA, criadora de médodos de avaliação, como o já aduzido PIMI – Plano Interno de
Metas Institucionais, desenvolvendo estratégias de auto-avaliação (docentes,
discentes e técnico-administrativo), principiando uma nova etapa de
desenvolvimento. As avaliações são fundamentadas em bases claras de coleta de
informações e dados, objetivando o crescimento interno e externo da Instituição.
As razões que levam a uma investigação variam de acordo com as necessidades de
cada indivíduo, grupo e/ou Instituição. É dentro deste contexto que aflora o trabalho
87
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
de avaliação interna (de cursos, de docentes, de pesquisa, de extensão,
institucional, planejamento e gestão) e avaliação externa (abrange as parcerias com
instituições e empresas, como também verificar a ótica da comunidade em relação à
Faculdade de Tecnologia FAESA através dos órgãos representativos), proposto por
essa Instituição e por uma equipe de avaliadores internos. A concepção que se
adota, neste trabalho, está constituída de três fases: coleta de informações, análise
e tomada de decisões, visando sempre à melhoria nos processos e nas atividades
desenvolvidas no âmbito da Instituição.
Na Faculdade de Tecnologia FAESA, todos os segmentos da comunidade
acadêmica estão representados na Comissão Própria de Avaliação (CPA) e são
convidados a participar do processo de auto-avaliação institucional. Semestralmente,
aplica-se um questionário on-line (nos laboratórios de informática do campus ou pela
Internet em qualquer outro lugar) para alunos, outro para técnicos, outro para
gestores e outro, ainda, para docentes. Neste, estão contemplados os indicadores
para avaliação institucional constantes no projeto encaminhado ao CONAES. entre
eles, destacamos, a opinião discente sobre o rendimento institucional dos cursos e a
atuação docente, a necessidade de rever posições, posturas, desenvolvimento
pessoal, profissional, andamento /prosseguimento de disciplina, bem como o
interesse em saber a opinião da comunidade acadêmica sobre dimensões, como a
missão e o plano de desenvolvimento institucional, a política para o ensino, a
pesquisa, a pós-graduação (convênio) e a extensão, a responsabilidade social da
Instituição, a comunicação com a sociedade, as políticas de pessoal, as carreiras do
corpo docente e do corpo técnico-administrativo, organização e gestão da
FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA, infra-estrutura física, planejamento e
avaliação, políticas de atendimento aos alunos e sustentabilidade financeira. Depois
de coletados os dados, estes são tabulados, analisados e divulgados amplamente
junto à comunidade acadêmica. dos resultados, buscam-se aspectos relevantes que
88
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
permitem à Instituição construir conhecimento sobre sua própria realidade,
propiciando, assim, a melhoria na qualidade do seu processo educativo.
A avaliação interna de, caráter formativo, destina-se à análise dos processos e
resultados que se dão na Instituição. A coleta dos dados junto aos diferentes
seguimentos da comunidade acadêmica acontece semestralmente. A partir dos
resultados obtidos, estabelecem-se ações que contribuam sempre para a melhoria
da Instituição de acordo com as políticas institucionais, das 10 dimensões do
SINAES. Dentre tais ações, destacamos: cursos de capacitação a docentes e
técnicos-administrativos, investimento em biblioteca, infra-estrutura e pessoal de
apoio, formalização de convênios e acordos de cooperação, contratação de pessoal
docente e técnico-administrativo.
9 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES
Todos os espaços físicos da Faculdade serão avaliados, periodicamente, por meio
do Programa de Avaliação Institucional, no qual alunos, professores,
administradores, funcionários, dentre outros, avaliam as condições de salubridade
dos mesmos, incluindo a adequação às atividades acadêmicas e administrativas,
iluminação, acústica, condições de limpeza, manutenção e conservação, dentre
outros fatores. Todas as salas de aula e o auditório possuem recursos didáticos
tecnológicos (micro-computador, data-show, multimídia e internet).
Ademais, conta a IES com um Caderno de Descrição da Infra-Estrutura Física,
Recursos e Equipamentos da Faculdade de Tecnologia FAESA, atualizado
anualmente, cujo conteúdo (infra-estrutura física) descreve todos os componentes
desta secção, quais sejam, o conjunto arquitetônico, a infra-estrutura acadêmica, o
laboratório de informática, o laboratório específico, relação equipamento / aluno /
89
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
curso; inovações tecnológicas significativas, política de atualização e expansão,
acervo por área de conhecimento (atualização, expansão, instalações e horários de
funcionamento, serviços do acervo). Este Caderno, instruído inclusive por plantas
baixas, segue em apartado, em documento próprio, institucionalizado, e de
conhecimento da comunidade para maiores consultas.
10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM
MOBILIDADE REDUZIDA
Conforme dispõe a Portaria nº 012/2007, que regulamenta o Regime Disciplinar da
Faculdade de Tecnologia FAESA, dando ainda, outras providências, tal que instituiu
o Programa ao Aluno Portador de Necessidades Especiais – PAPE, vinculado
administrativamente à mantenedora Associação de Assistência ao Ensino. Nele
estão compreendidos o atendimento especial aos alunos regularmente matriculados
na Faculdade de Tecnologia FAESA que sejam deficientes físicos; os princípios de
conduta da faculdade neste tocante; as formas de acesso ao atendimento especial;
bem como os objetivos, competências e funcionamento do PAPE.
11. ETAPAS E CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO
PDI
As metas constantes neste PDI foram definidas em conformidade com a avaliação
diagnóstica, realizada no período de abril a julho de 2007, e dos resultados
expressos no Programa de Avaliação Institucional, que visou definir as demandas
90
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
potenciais e as demandas reprimidas de oferta de educação superior tecnológica no
município de Vitória e entorno, uma vez que empresas ligadas ao petróleo, logística
e ao comércio exterior estão se instalando em toda a região litorânea do Espírito
Santo. Essas metas são sucessoras das definidas inicialmente no PDI 2006, que
precisaram ser revistas frente ao novo rumo a que o Estado foi conduzido.
É notório que com as instalações de tais empresas, também será necessário a
logística para acesso e escoamento dos produtos. A implantação e
implementação dessas metas orientarão a execução de todas as atividades a serem
desenvolvidas na Faculdade até dezembro de 2010. Para assegurar e garantir os
propósitos contidos nessas metas e o compromisso formalizado junto ao MEC, por
interveniência desse PDI, a implantação/implementação será organizada em etapas
com indicado abaixo:
ETAPA OBJETIVOS AÇÕES
I Organizar as condições de
implantação
Disseminação do PDI
Organização do Plano Anual de Trabalho das FIES.
Organização dos planos operativos anuais de cada
coordenadoria/setor
II Executar o PDI
Implementação dos planos
Avaliação periódica
Correção de rumos
III Avaliação somativa Análise do impacto do PDI sobre a melhoria de processo
e de resultados das FISP
Face às etapas definidas para este PDI, foram propostas ações institucionais,
organizadas e sistematizadas de forma a compor o “Cronograma de implementação
do PDI”, para os próximos 5 anos.
A elaboração desse cronograma ocorreu de forma participativa, envolvendo os
colegiados dos cursos e as coordenadorias setoriais, com vistas e dotá-lo de
91
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
validade, coerência e significância. Para melhor análise, é apresentado a seguir, o
“Cronograma de implementação do PDI”.
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI
PLANO DE AÇÕES INSTITUCIONAIS
Meta I: Melhorar continuamente a qualidade do ensino ministrado pela FACULDADE
DE TECNOLOGIA FAESA tendo como critério os Padrões de Qualidade
preconizados pela SETEC/MEC.
Ações Institucionais
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1. Fortalecimento dos estudos com vista ao desenvolvimento curricular,
envolvendo a revisão contínua dos seguintes componentes:
92
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
pressupostos conceituais dos cursos de graduação tecnológica;
perfil profissiográfico pretendido;
estrutura curricular;
avaliação das disciplinas (objetivo, conteúdos programáticos
selecionados e bibliografia);
atividades de investigação científica;
atividades de práticas profissionais.
2. Revisão das concepções sobre ensino/aprendizagem/maturação das
práticas delas de correntes, com vistas à busca do princípio de educação
por e para competências.
3. Investimento contínuo na qualificação do corpo docente por meio dos
programas de capacitação em serviço, educação continuada e de
titulação em programas de pós-graduação.
4. Recrutamento, seleção e contratação de quatro doutores, além dos
professores que já atuam na Instituição e que tem título de doutor ou que
estão em processo de obtenção.
5. Redimensionamento das condições de trabalho docente, dos
programas de vantagens e incentivos, por meio de reestruturação do
Plano de Carreira do Pessoal Docente.
6. Atualização tecnológica do laboratório de informática
7. Construção e ambientação de um novo laboratório de informática.
8. Implantação da sala Virtual
9. Ampliação das parcerias com organizações que lidam com
informática, tais como: Microsof, Linux e outras.
10. Implantação estrutura física e tecnologia para o EAD.
11. Ampliação do acervo e da base de dados da Biblioteca.
12. Ambientação das instalações físicas dentro dos padrões de
ergonomia e conforto.
13. Consolidação de cada curso de graduação tecnológica como um
centro de excelência, com linhas de extensão e áreas de concentração
definidas e válidas das quais derivem a extensão, os programas de pós-
graduação.
93
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Meta II: Melhorar continuamente os resultados educacionais com vistas à redução
de 10% de repetência e 15% de abandono de Curso por ano, no prazo de 5 anos.
Ações Institucionais
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1. Desenvolvimento de metodologias alternativas de
ensino/aprendizagem, por meio da implantação do “Centro de
Desenvolvimento de Educação à Distância”.
2. Oferta do 20% das disciplinas dos currículos dos cursos superiores
(graduação tecnológica e pós-graduação) com ferramenta de EAD,
como preconizado pela Portaria n.º 2.253 de 18/10/2001.
3. Desenvolvimento de estudos com vistas à flexibilização curricular.
4. Diferenciação de oferta educacional para atender às necessidades
pessoais dos educandos.
5. Desenvolvimento de Metodologias diversificadas de recuperação de
estudos.
6. Elaboração e Implantação do Projeto de Monitoria.
7. Elaboração e Implantação do Projeto de Tutoria.
8. Desenvolvimento de estudos com vistas à oferta de alternativas de
financiamento da Educação Superior a ser posta à disposição dos
discentes e de suas famílias como opção para permanência do fluxo
escolar.
9. Fortalecimento do programa de estágios extracurriculares.
10. Criação, implantação e implementação do “Programa de Serviços
a Terceiros”, que visa alocar o aluno em serviços temporários,
oferecidos a terceiros pelo setor competente da FACULDADE DE
TECNOLOGIAFAESA.
11. Elaboração do “Projeto Retorno” que objetiva atrair os alunos que
abandonaram o seu curso de graduação para complementá-lo e/ou
obter a certificação ou diplomação de Curso Superior de Tecnologia.
94
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Meta III: Implantar e desenvolver o “Centro de Desenvolvimento de Educação à
Distancia” na FACULDADE DE TECNOLOGIAFAESA , capaz de oferecer um
ambiente virtual de aprendizagem que incorpore recursos da Web, ampliando em
100% a possibilidade de aprendizagem dos alunos da instituição e da diversificação
da oferta.
Ações Institucionais
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1. Desenvolvimento do Projeto www.cetfaesaonline.com.br com
vista à consolidação do Centro de Desenvolvimento de Educação a
Distância (EAD) por meio de:
implantação das ferramentas FÓRUM e Chat
implantação do suporte à Pedagogia de Projetos
implantação da ferramenta de Correio Interno
melhorias no ambiente do Mediador (Professor)
melhorias no ambiente do Administrador
treinamento de Estagiários nas tecnologias e metodologias
utilizadas
levantamento e modelagem de novos requisitos para o
www.cetfaesaonline.com.br
publicação de artigos aplicada ao Ensino à Distância
projeto, modelagem e implementação da Infra-estrutura para
pagamento de cursos.
2. Desenvolvimento da a estrutura de Webdesign por meio de:
elaboração e atualização de um portfólio de serviços em EAD
implantação e atualização de recursos hipermídia
divulgação de novas disciplinas em cursos de graduação através de
recursos de hipermídia
preparação, divulgação e implantação de recursos hipermídia para
cursos de pós-graduação à distância
95
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
3. Implementação do suporte em Ensino à Distância por meio de:
treinamento de professores/mediadores em EAD
suporte e apoio aos alunos para atuarem em ambientes de EAD
apoio ao desenvolvimento de conteúdo específico para
professores/mediadores
avaliação das metodologias para Cursos On-line
aplicação e tabulação de questionários para
professores/mediadores e alunos
avaliação de resultados obtidos nos cursos ofertados
elaboração e atualização do Manual do Mediador e do Manual do
Aprendiz
projeto de novas disciplinas em cursos de graduação tecnológica
planejamento e preparação de cursos de pós-graduação à distância
preparação de outros cursos de extensão
publicação de artigos na área de EAD
4. Implementação do suporte técnico por meio de:
preparação de um ambiente de teste
planejamento de infra-estrutura de rede
5. 5. Estruturação da Gerência do Centro de Desenvolvimento de
Educação à Distância capacitando-a para:
elaboração do planejamento das atividades do Centro
gerenciamento dos resultados da produção educacional e financeiro
gerenciamento estratégico
gerenciamento dos projetos de pesquisa tecnológica e pedagógica
voltados para EAD
gerenciamento dos projetos de elaboração de material didático-
pedagógico
gerenciamento da utilização adequada dos recursos de informática
na EAD
6. Implantação da Editora FAESA.
96
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
META IV: AMPLIAR EM 60% A OFERTA DE VAGAS INICIAIS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO
TECNOLÓGICA, NUM PRAZO DE 18 MESES.
Ações Institucionais
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1. Solicitação de recredenciamento da Faculdade
2 Início e término de Curso de Qualificação de Docência Superior para o
Corpo Docente existente.
3. Implantação do Curso Superior Tecnológico em Logística com oferta
de 200 vagas iniciais anuais e entrada semestral.
4. Reconhecimento do Curso Superior Tecnológico em Produção e
Distribuição de Petróleo
5. Organizar Curso Superior de Tecnologia a partir das demandas
identificadas por meio de pesquisa e/ou acordos e parcerias com outras
organizações.
97
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Meta V: Ampliar a oferta de vagas iniciais para os Cursos Superiores de Tecnologia,
ao longo de 5 anos, e adequar a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia às
demandas sociais identificadas, contribuindo para a melhoria da formação
profissional.
Ações Institucionais
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1- Implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia em
Logística;
2 - Organização de Curso Superior de Tecnologia a partir
das demandas identificadas por meio de pesquisa e/ou
acordos e parcerias com outras organizações, tais como:
Curso de Graduação Superior Tecnológica em Logística,
Gestão Comercial, Gestão da Qualidade, Secretariado
Executivo, Processos Ambientais, Gestão Portuária e
Manutenção Industrial;
3. Reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Produção e Distribuição de Petróleo implantado;
4. Avaliação do portifólio de ofertas de Cursos Superiores de
Tecnologia e adequação da oferta à demanda
98
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Meta VI: Ampliar em até 100% a dimensão física, o acervo e a capacidade tecnológica da Biblioteca.
Ações Institucionais PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1. Ampliação do número de terminais de acesso à rede.
2. Ampliar a capacidade simultânea
3. Ampliação da área física da biblioteca.
4. Ampliação do acervo.
5. Ampliação dos recursos humanos.
6. Ampliar a base de dados da Biblioteca
99
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Meta VII: Efetuar a aquisição de suporte tecnológico capaz de responder às demandas gerenciais e acadêmicas, expandindo em 100% a capacidade de resolução de problemas.
Ações Institucionais
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1. Desenvolvimento de um Sistema de Gerenciamento Acadêmico (SIGA) capaz de monitorar todos os segmentos e áreas de gestão (acadêmico, suprimento, finanças, etc.).
FASE I – Levantamento de requisito e análise
FASE II - Projeto e implementação
FAESA III – Educação do usuário
FASE IV – Implantação
100
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Meta VIII: Redefinir as políticas administrativas de administração de Recursos Humanos da FACULDADE DE TECNOLOGIA FAESA beneficiando diretamente professores e funcionários.
Ações Institucionais PERÍODO DE EXECUÇÃO
2006 2007 2008 2009 2010
S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2
1. Normatização do processo de recrutamento e seleção de recursos humanos (docentes e administrativos).
2. Definição dos programas de benefícios e incentivo à atuação profissional de docentes e dos funcionários administrativos.
3. Revisão do Plano de Carreira do Pessoal Docente.
4. Implementação do Plano de Carreira do Pessoal Docente
5. Implantação e implementação do Plano de Carreira do pessoal administrativo.
6. Revisão do Programa de Avaliação de desempenho dos docentes e funcionários administrativos contido no Programa de Avaliação Institucional (PAI).