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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ÍTALO BOLOGNA PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FATECIB 2010 - 2014 GOIÂNIA, MARÇO DE 2010

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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ÍTALO BOLOGNA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FATECIB

2010 - 2014

GOIÂNIA, MARÇO DE 2010

2

Diretor Regional SENAI

Paulo Vargas

Diretor de Educação e Tecnologia

Manoel Pereira da Costa

Gerente de Educação Profissional

Ítalo de Lima Machado

Diretor da FATECIB

Marcos Antonio Mariano Siqueira

Gerente de Educação e Tecnologia

Elizete Lucilana Soares

Supervisor Administrativo

Luiz Marques da Silva

Coordenadora Pedagógica

Maria Tereza de Deus

Coordenador do Curso de Graduação

Éderson Lacerda Fidéles

Agente de Relações Empresariais

Ney Braga Rocha Pinto

Coordenadores de Áreas

Glauber Luis Ferreira – Eletroeletrônica

Helia Maria de Faria – Vestuário

José Mauro Costa Azevedo – Tecnologia do Plástico

Michel Sulivan Teixeira Pires – Metalmecânica

Nilton Cesar Pereira – Qualificação Profissional

3

Nilton Raimundo de Sales – Calçados

Tennyson Rezende da Silva – Marcenaria

Secretária Acadêmica

Luciane Ferreira Balduino

Comissão PDI

Marcos Antonio Mariano Siqueira

Elizete Lucilana Soares

Marcos de Freitas Pintaud

José Gonzaga Ribeiro

Éderson Lacerda Fidéles

Luciane Ferreira Balduino

4

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

(Biblioteca João Popini Mascarenhas/FATEC SENAI IB

S477p SENAI (GO). SENAI FATEC IB. Plano de

desenvolvimento institucional (PDI). – Goiânia:

SENAI / FATECIB, 2010.

179 p. : il.

1. Plano de desenvolvimento institucional (PDI).

2. Educação profissional. I. Título.

CDD 377

5

SUMÁRIO

SUMÁRIO ................................................................................................................................ 5

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 8

1 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................... 11

1.1 - SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional de Goiás ................................................................................................................................. 11

1.2 - Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB ......................................... 13

2. PERFIL INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 15 2.1 - Filosofia da Instituição ................................................................................................ 15

2.1 Missão ......................................................................................................................... 15

2.2 - Política ...................................................................................................................... 15

2.3 - Valores ...................................................................................................................... 15

3 - OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO............................................................................. 16

3.1 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas ................................................. 16

4 - ÁREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................ 24 4.1 - Áreas de Atuação do SENAI GOIÁS ........................................................................... 24

4.1.3 – Outras ações de educação .................................................................................... 30

4.4 – Serviços Técnicos e Tecnológicos........................................................................ 32

4.5 - Educação profissional atual na FATEC SENAI Ítalo Bologna ................................ 33

5 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ......................................................................... 36 5.1 - Contextualização da Economia Goiana .................................................................... 36

5.3 - Políticas de Ensino .................................................................................................... 47

5.3.1- Fins e princípios norteadores ............................................................................. 47

5.4 - Políticas de Pesquisa ................................................................................................ 51

5.5 - Políticas de Extensão ................................................................................................ 54

5.6 - Política de Gestão ..................................................................................................... 56

5.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região....................................................... 60

6 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA .............................. 61 6.1 - Cronograma das ações que envolvem implantações bem como o desenvolvimento da instituição no período de vigência do PDI ................................................................... 61

6.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato-Sensu) ...................................................................................................................................... 62

6.1.3 - Tabela III - Programação de abertura de cursos de Extensão ........................... 63

6.1.4 – Tabela IV - Programação de programas de Pesquisa ....................................... 64

6.2 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para a definição de: ............................................................................................... 65

6.2.1 – Organização Didático-Pedagógica .................................................................... 65

6.2.2 - Princípios metodológicos .................................................................................. 67

6.2.3 - Processo de Avaliação ....................................................................................... 74

Quanto a Flexibilidade Curricular ..................................................................................... 80

6.2.4 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios ........................ 82

6

6.3 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares ................................................................................................ 86

6.4 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos .................................... 87

6.5 - Avanços tecnológicos ............................................................................................... 89

7 – PERFIL DO CORPO DOCENTE .......................................................................................... 90 7.1 - Requisitos de titulação ............................................................................................. 91

7.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica ...... 92

7.3 - Os critérios de seleção e contratação ...................................................................... 93

7.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ........................... 96

7.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ............... 100

TABELA VII - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI ............................................................................................................... 101

8 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO .............................................................................. 101

8.1- Os critérios de seleção e contratação ..................................................................... 102

8.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ......................... 104

8.3 – TABELA IX - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do PDI: .................................................................. 107

9 – PERFIL DO CORPO DISCENTE ........................................................................................ 108 9.1 - Formas de acesso ................................................................................................... 108

9.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro ........................................................ 111

9.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psico-pedagógico) .................................................................................................................... 112

9.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ....... 113

9.5 - Acompanhamento dos egressos ............................................................................ 114

10 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................... 115 10.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ....................................... 115

10.2 - Organograma institucional e acadêmico ............................................................. 116

10.3 - Autonomia da IES em relação à mantenedora .................................................... 139

10.4 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas ..................... 140

11 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................. 142 11.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação ......................................................................................................................... 142

11.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.................................... 147

11.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações ............................................ 148

12 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ........................................... 151 12.1 – TABELA XI - Infra-estrutura física ......................................................................... 151

12.2 - Infra-estrutura acadêmica/administrativa ........................................................... 151

12.2.1 – TABELA XII - Quadro de equipamentos existentes para uso em salas de aula, laboratórios e área administrativa ............................................................................. 151

12.2.2 – Tabela XIII - Laboratórios Específicos ........................................................... 152

12.2.3 - Relação equipamento/aluno/curso .............................................................. 165

12.2.4 - Inovações tecnológicas significativas ............................................................ 166

7

12.2.5 - Biblioteca ....................................................................................................... 167

13 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA ..................................................................... 172 14 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA .................... 177

14.1 – TABELA XV - Planejamento econômico-financeiro .............................................. 177

14.2. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ...................................................... 177

CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 179

8

APRESENTAÇÃO

Resguardando e considerando sua história, seu presente e suas metas para o futuro, a

Faculdade de Tecnologia SENAI Itálo Bologna – FATECIB, comprometida com uma visão

participativa de gestão e alicerçada no que determina a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nr. 9394/96, elaborou o presente PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL – PDI, para o período de 2010-2014, compreendendo dessa forma um

documento com validade para 05 anos, conforme orienta a legislação vigente.

Justificando a importância desse documento para o contexto do propósito institucional

vale destacar que com a edição da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o Ministério da Educação -

MEC iniciou um processo de revisão das atribuições e competências da Secretaria de

Educação Superior – SESu, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC,

do Conselho Nacional de Educação – CNE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa

Educacionais – INEP, objetivando consolidar o trabalho realizado e conferir maior

eficiência e eficácia aos dispositivos contidos na Lei nº 9.394/96. No contexto desta

revisão, constatou-se a necessidade de introduzir, como parte integrante do processo

avaliativo das Instituições de Ensino Superior - IES, o seu planejamento estratégico,

sintetizado no que se convencionou denominar de Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI.

À luz do que estabelece a legislação, o PDI é um documento que, além de nortear as ações

estratégicas da IES para o alcance dos seus objetivos e metas educacionais, deve ser

apresentado pela instituição no momento em que o solicitar ao MEC, por intermédio do

Sistema eMEC, o credenciamento ou recredenciamento periódico da Instituição ou

autorização de cursos superiores de graduação, tecnológicos, seqüenciais, ou

credenciamento da Instituição para a oferta de ensino à distância, ou autorização de

cursos fora de sede, no caso das universidades.

9

A elaboração deste documento ocorreu a partir das Instruções para elaboração de PDI,

constantes no artigo 16 do Decreto 5.773, de 09 de maio de 2006, seguindo, portanto, os

tópicos exigidos pelo MEC em legislação vigente.

Em um primeiro momento buscou-se apresentar o perfil da instituição, amparado pela sua

história e sua filosofia compreendendo negócio, missão, visão, política e seus valores,.

Posteriormente, o documento identifica os objetivos e metas da instituição relativos a

educação profissional, pesquisa, extensão e outras frentes de ação e, mais adiante, as

áreas de atuação acadêmica da instituição, destacando dessa forma os seus campos de

ação.

No tópico relativo ao Projeto Institucional, buscou-se primeiro apresentar alguns aspectos

do cenário econômico, com dados e evoluções que retratam a realidade principalmente

do setor da indústria e serviços, no âmbito mundial, nacional e regional e, posteriormente,

os princípios filosóficos e teórico-metodológicos que embasam as práticas acadêmicas da

instituição. Respeitando o roteiro que suporta o desenvolvimento do PDI, foram

apresentados os cronogramas para as programações inerentes às metas estabelecidas

bem como as condições que sustentam a organização didático-pedagógica da FATECIB,

compreendendo aqui o perfil do educando, princípios metodológicos, processo de

avaliação, atividade prática, complementar e de estágio bem como outros aspectos

inerentes à prática pedagógica.

Ainda com o propósito de apresentar outros aspectos fundamentais ao funcionamento da

instituição e alcance de seus propósitos, foram destacados dados relativos ao corpo

docente e critérios para sua seleção e integração à instituição, o plano de carreira, o

regime de trabalho dentre outros. Também o Perfil do Corpo Discente, as formas de

acesso, os estímulos à permanência e a própria condição necessária para a organização

estudantil.

10

Finalmente, o documento apresenta a organização administrativa criada para sustentar o

aparato de todos os objetivos e metas que a instituição vem buscando atingir ao longo

desses anos e os que contemplam e focam o futuro, bem como orientações relativas à

Auto-Avaliação Institucional, Infra-Estrutura Física e Instalações Acadêmicas, aspectos

relativos à rotina de atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais

especiais ou com mobilidade reduzida bem como aspectos financeiros e orçamentários.

Enfim, a partir da construção do PDI ora apresentado, a FATECIB espera alcançar com mais

qualidade e menos riscos, os objetivos e metas traçados que certamente garantirão sua

continuidade e evolução rumo ao sucesso no ambiente onde atua.

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1 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

Neste documento o Histórico da Instituição apresenta-se em dois momentos,

destacando em primeiro plano o SENAI em nível Regional e em segundo plano o histórico

das atividades da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna – FATECIB.

1.1 - SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Departamento Regional de Goiás

O SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial é uma instituição privada, criada e

administrada pelas indústrias, com atuação em todo o País. Surgiu em 1942 em razão da

necessidade da Indústria Brasileira que, devido à sua expansão, tinha carência de um

contingente cada vez maior de mão-de-obra especializada.

Naquela época, o impulso que a Indústria Brasileira vinha tomando, reclamava a iniciativa

de homens que pudessem assumir a gigantesca tarefa de implantar um sistema de

formação de mão-de-obra, capaz de atender a demanda de um mercado que crescia

vertiginosamente. Para atender a este desenvolvimento, o Brasil importava mão-de-obra

qualificada, porque o nosso operário não estava adequadamente capacitado e nem em

número suficiente para acompanhar aquela demanda.

Com o inicio da guerra, o Governo começou a ter dificuldade para importar esses

especialistas, pois o mundo os requisitava para satisfazer suas necessidades bélicas.

Assim, concebido por dois grandes líderes da Indústria, Euvaldo Lodi, Presidente da

Confederação Nacional, e Roberto Simonsen, Presidente da Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo, aproveitando as experiências pioneiras de Roberto Mange, em São

Paulo, foi criado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 22 de janeiro de 1942, o Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), por meio do Decreto-Lei 4.048/42.

12

Em Goiás, o SENAI implantou a sua primeira unidade de formação profissional em 1952,

com a fundação do Centro de Formação Profissional Roberto Mange, na próspera cidade

de Anápolis. O nascente parque industrial passa a contar com uma estrutura de formação

de mão-de-obra qualificada que se revelou de extrema importância para o

desenvolvimento de Goiás e do País.

Por ano, em mais de 50 municípios do Estado de Goiás, com suas 03 Faculdades de

Tecnologia, 7 Escolas de Formação Profissional e 8 Unidades Operacionais móveis, nas

empresas e na comunidade em geral, o SENAI qualifica cerca de 6,8 mil adolescentes para

as mais variadas ocupações industriais do mercado de trabalho goiano por meio de cursos

de aprendizagem industrial; qualificação e requalificação de 14,6 mil adultos; habilita

centenas de técnicos nos cursos em: Alimentos, Automobilística, Eletromecânica,

Eletrônica, Eletrotécnica, Gestão de Processos Industriais, Informática, Mecânica,

Mecatrônica, Química Industrial, Segurança do Trabalho, Telecomunicações e Vestuário.

Nos cursos superiores de graduação, oferece os Cursos Tecnológicos de Automação

Industrial, Redes de Computadores, Análise de Sistemas e Química Fármaco-Industrial.

As Faculdades e as escolas de formação profissional do SENAI atualizam e aperfeiçoam

milhares de profissionais anualmente por meio de cursos, encontros, seminários,

palestras, estágios, assessorias e assistência técnica e tecnológica, bem como dezenas de

cursos de aperfeiçoamentos direcionados a empresários, gerentes, administradores,

supervisores e operadores, abrangendo aspectos técnicos específicos, comportamentais,

didáticos, segurança do trabalho e informática.

Além dos cursos técnicos e tecnológicos já mencionados, o SENAI está desenvolvendo

cursos de pós-graduação “lato sensu” em Gestão do Agronegócio; Gestão Ambiental;

Gestão Corporativa para Executivos; Gestão Empresarial; Gestão e Gerenciamento de

Obras; Gestão em Logística Empresarial; Gestão da Produção; Gestão da Responsabilidade

13

Social na Empresa; Segurança Rede de Computadores; Comercialização de Commodities

no Setor Sucroalcooleiro, Design de Moda, Design de Interiores e Design Gráfico.

Sua atuação abrange as áreas de alimentação, calçados, comunicações, construção civil,

editorial e gráfica, eletricidade, eletrônica, extração mineral, mecânica de transformação e

mecânica veicular, metalurgia, mobiliário e vestuário.

1.2 - Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB

A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB iniciou suas atividades como

Escola SENAI Ítalo Bologna em 1º de fevereiro de 1968, sendo inaugurada oficialmente em

24 de março daquele mesmo ano. Na ocasião o Diretor do Departamento Regional em

Goiás, o Dr. Gilson Alves de Souza, já tendo nomeado o então Diretor da Escola SENAI

Roberto Mange em Anápolis, professor Ary Azevedo, pioneiro do SENAI em Goiás e 1°

Diretor Regional em Goiás, para assumir a Direção da nova unidade em Goiânia, achou por

bem prestar homenagem ao engenheiro civil Dr. Ítalo Bologna, dando seu nome à nova

unidade.

“Dr. Ítalo Bologna, patrono da Escola na época, era diretor do Departamento Nacional do

SENAI. Nascido em Pouso Alegre – Minas Gerais, em 22 de abril de 1905, era filho de

Bologna Bologna e Adélia Lisboa Bologna. Formado em Engenharia Civil, em 1930 na

Escola Politécnica de São Paulo. Ocupou diversos cargos importantes na Instituição à qual

sempre dedicou em sua vida. Desempenhou várias funções no Brasil e no Exterior. Autor de

vários trabalhos publicados, na sua maioria SENAI e formação profissional de adolescentes

e adultos. Autor do livro Roberto Mange e sua obra (Departamento Regional do SENAI de

Goiás - 1980). Foi condecorado com várias medalhas.”

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A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, se localiza no setor zona norte da cidade

de Goiânia, na rua Armogaste J. Silveira n° 612, Setor Centro-Oeste, com uma área de

48.000 m², na sua maioria construída.

Iniciou suas atividades, com os cursos de Mecânica de Automóveis, Eletricidade de

Automóveis, Artes Gráficas (hoje instalada na Escola SENAI de Vila Canaã) e Lanternagem.

No início de 2005, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna - FATECIB foi

credenciada como Instituição de Ensino Superior pela Portaria MEC - SETEC nº 238 de

25/01/2005, publicado no DOU de 26/01/2005 e, autorizada a ministrar o Curso Superior

de Tecnologia em Automação Industrial.

Com o objetivo de atender as indústrias goianas, a antiga Escola SENAI Ítalo Bologna e

atual FATEC SENAI Ítalo Bologna, construiu novos pavilhões, permitindo a instalação de

amplas salas de aulas, oficinas e laboratórios visando à implantação de novas ocupações

dos Cursos de Aprendizagem Industrial, Cursos Técnicos e Tecnológicos, bem como para

os cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento, entre outros.

Portanto, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna é hoje uma das principais

faculdades de Educação Profissional em Goiás. Para o cumprimento de suas finalidades,

conta com um quadro de funcionários técnicos/ administrativos e professores

qualificados, para o cumprimento de sua missão.

Esta Unidade de Ensino atua dentro de uma ótica competitiva, buscando a maximização

na utilização dos recursos logísticos, materiais e humanos, com o compromisso de

corresponder à demanda das indústrias e a satisfação dos clientes em seus requisitos

básicos. Alinhada com a política adotada pelo SENAI Goiás, a Faculdade busca, de forma

sistemática, adaptar-se às transformações do contexto econômico e social, contribuindo

para o desenvolvimento do Estado e do País.

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2. PERFIL INSTITUCIONAL

2.1 - Filosofia da Instituição

2.1 Missão

“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de

tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria

brasileira”.

2.2 - Política

• Estimular o autodesenvolvimento dos colaboradores e prestadores de serviço;

• Disponibilizar uma estrutura que permita um atendimento ágil e flexível;

• Atender ao cliente com serviços atualizados e adequados às suas demandas,

conforme exigências legais e estatutárias;

• Estabelecer parcerias para ampliação das competências técnicas e tecnológicas;

• Avaliar as atividades desenvolvidas para o alcance da melhoria contínua dos

processos;

• Atuar com a cultura de responsabilidade social.

2.3 - Valores

• Igualdade de condições para o acesso e permanência na Entidade;

• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

• Respeito e tolerância às etnias e diferenças culturais;

• Garantia de padrão de qualidade;

• Valorização da experiência intra e extra-entidade;

• Vinculação entre as atividades e as práticas profissionais e sociais;

• Valorização dos profissionais da entidade.

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3 - OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO

3.1 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas

3.1.1 – Educação básica

Objetivo:

1. Implantar o ensino articulado com a educação básica e educação profissional de

ensino médio através de parcerias com outras instituições de educação.

3.1.2 - Educação Profissional

Objetivo:

1. Desenvolver a educação profissional por meio de cursos e programas de Formação

Inicial e Continuada de Trabalhadores, de Educação Profissional Técnica de Nível

Médio e de Educação Profissional Tecnológica de Graduação e Pós-graduação.

Ações:

1- Revisar e atualizar os planos de ensino dos cursos de Aprendizagem Industrial,

Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio e da Graduação Tecnológica, sendo

que para o(s) curso(s) superiores reconhecidos pelo MEC, deverá haver a previsão da

possibilidade de até 20% de sua carga horária realizada na modalidade EAD (Ensino à

distância), conforme orientação da Gerência de Educação Profissional do

Departamento Regional de Goiás.

2- Aperfeiçoar o sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos superiores e da

IES, de acordo com o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).

3- Elevar para no mínimo 3 o Índice Geral de Cursos (IGC) da IES e o Conceito Preliminar

de Curso (CPC) do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial.

17

4- Oferta de cursos/programas de educação profissional atualizados de acordo com

necessidades da indústria e capacidade instalada, utilizando como meio também o

Ensino à Distância – EAD e a educação móvel, conforme levantamento de

necessidades, ou pesquisas de mercado.

5- Implantação de programas e projetos que visem à qualidade do ensino, de forma

articulada com a pesquisa e difusão de conhecimentos e tecnologias.

6- Oferta de novos cursos de graduação tecnológica e de Pós-Graduação.

7- Implementação de programas de apoio didático-pedagógico aos docentes e

discentes, buscando atualização continuada no processo de desenvolvimento de

pessoas.

8- Capacitação docente em libras.

9- Ampliar a oferta de cursos/programas de educação profissional para pessoas com

necessidades especiais.

10- Implantação de mecanismos de combate à repetência, evasão e retenção de

discentes, em módulos e/ou componentes curriculares.

3.1.3 - Pesquisa

Objetivos:

1. Investir, de forma planejada e eficiente, na qualificação de docentes e técnicos

administrativos em programas recomendados pelas agências de fomento e

incentivar a implementação de grupos de pesquisa.

2. Estimular o desenvolvimento da produção científica relevante e indutora de

tecnologias e sua disseminação para a sociedade.

Ações:

1- Implantação de mecanismos para a pesquisa como princípio educativo e de difusão

de conhecimentos.

2- Valorização da pesquisa científica e tecnológica de qualidade.

18

3- Capacitação de docentes e técnicos administrativos, através dos cursos de

Especialização, Mestrado e Doutorado ministrados por Instituições credenciadas.

4- Apoio ao desenvolvimento institucional de grupos de pesquisa.

5- Criação de linha de publicação de artigos e divulgação científica e tecnológica.

6- Organização do calendário de eventos: mostras, feiras, seminários e encontros

institucionais e interinstitucionais.

7- Participação em eventos científicos, tecnológicos e culturais no âmbito nacional.

8- Implementação de programas de intercâmbios com instituições de educação

profissional nacional e internacional.

9- Implementação de programas de apoio à participação de docentes, discentes e

técnicos administrativos na elaboração e apresentação de resultados de pesquisas

em eventos científicos e tecnológicos.

3.1.4 - Extensão e Relações Empresariais e Comunitárias

Objetivo:

1. Estabelecer parcerias com instituições/empresas do Estado e da União, para a

implementação de projetos socioculturais, de forma articulada com as atividades de

ensino e produção científica/tecnológica.

Ações:

1. Implantação de mecanismos para articulação das atividades de extensão ao ensino

e à pesquisa.

2. Ampliar e atualizar continuamente a oferta de Educação Profissional nos itinerários

formativos, modalidades e áreas ocupacionais atendidas pela unidade, de acordo

com a demanda do setor industrial e com a capacidade tecnologia instalada.

3. Implementação de cursos para a formação técnica e humanística dos discentes,

profissionais, egressos e portadores de necessidades especiais.

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4. Oferta de cursos de extensão para docentes, técnico-administrativos e discentes.

5. Reformulação dos regulamentos dos estágios.

6. Ampliação das interações com o setor produtivo.

7. Ampliação dos estudos de demandas das necessidades regionais de formação

profissional.

8. Ampliação de convênios de cooperação técnica, parcerias e difusão de

conhecimentos e tecnologias.

9. Ampliação dos programas de visitas técnicas para docentes e discentes.

10. Promoção de eventos científicos e tecnológicos, esportivos e culturais.

11. Desenvolver e implantar um Programa que norteie ações direcionadas a um maior

envolvimento da comunidade acadêmica nos processos de avaliação institucional e

dos cursos, buscando assim evolução nos indicadores de desempenho.

12. Atender às pessoas com necessidades especiais, com oferta de cursos/programas

de educação profissional, à luz do Programa SENAI de Ações Inclusivas denominado

PSAI.

13. Elevar o índice de sustentabilidade da unidade através dos serviços prestados.

3.1.5 - Tecnologia e Informação

Objetivo

1. Investir na formação continuada de docentes e técnicos administrativos através de

cursos de especialização, mestrado e doutorado bem como incentivar a produção

científica e aplicada através da pesquisa.

Ações

1. Incentivar a publicação de artigos, livros e outros trabalhos de caráter científico no

meio acadêmico da unidade.

2. Apoiar o desenvolvimento institucional de grupos e projetos de pesquisa.

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3. Promover a realização de eventos de natureza científico-pedagógico-cultural,

envolvendo mostras, feiras, seminários, palestras, mini-cursos, consultoria e

outros.

4. Promover a participação de docentes e discentes em eventos científicos,

tecnológicos e culturais no âmbito nacional.

3.1.6 - Gestão Democrática

Objetivo:

1. Desenvolver mecanismos de integração da comunidade da FATECIB, objetivando a

efetivação das políticas de articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

2. Aprimorar o processo de gestão administrativa, por meio de ações voltadas para o

fortalecimento da Gestão da Qualidade e a utilização de processos administrativos

ágeis, confiáveis e sistêmicos.

Ações:

1- Implantação de sistema de planejamento e orçamento participativo.

2- Constituição de fóruns permanentes de discussões das atividades de ensino,

pesquisa e extensão.

3- Implementação da descentralização gerencial dos processos administrativos.

4- Viabilização do Programa de Modernização e Informatização Administrativa.

5- Articulação com Conselho Técnico Consultivo e Técnico Pedagógico, Pesquisa e

Extensão.

6- Definição e implantação de indicadores administrativo-operacionais que facilitem o

processo de gestão da unidade.

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3.1.7 - Formação Docente e Técnico-Administrativo

Objetivo:

1. Estimular a formação docente e de técnico-administrativos com a efetivação de

políticas que assegurem a capacitação em nível de ensino superior e de pós-

graduação, que favoreçam a formação continuada e o desenvolvimento do servidor

e, mediante processos de avaliação consistentes, que estabeleçam possibilidades de

ganhos adicionais, em função de uma melhor qualificação.

Ações:

1. Identificar, continuamente, as necessidades de desenvolvimento à luz das

atribuições previstas na matriz de competências.

2. Elaborar e executar planos de capacitação conforme diretrizes norteadas pelo

Sistemas de Gestão da Qualidade.

3.1.8 - Comunicação e Marketing

Objetivo:

1. Ampliação de mecanismos que aprimorem a qualidade dos serviços de comunicação

e marketing, para a divulgação interna e externa das atividades de ensino, pesquisa

e extensão e de eventos culturais, artísticos e esportivos.

Ações:

1. Elaboração de Catálogos de Cursos e Programas.

2. Elaboração de folhetos, vídeos e CD ROMS para publicidade das atividades

acadêmicas e dos projetos de responsabilidade social.

3. Criação da página da FATEC IB, promovendo a efetiva interação da comunidade

com a entidade.

22

3.1.9 - Informatização

Objetivos:

1. Ampliar a rede interna e implantar sistemas informatizados que ofereçam

indicadores administrativo-operacionais e acadêmicos, facilitando e agilizando o processo

de gestão administrativa e acadêmica da unidade.

Ações:

1 - Desenvolver um diagnóstico acerca da suficiência da rede existente.

2 - Estruturar um projeto de ampliação da rede de forma a ampliar as possibilidades de

gerenciamento administrativo e acadêmico das diversas unidades afins.

3 - Implantação de sistema que possibilite a inter-relação entre as atividades acadêmicas

de ensino, pesquisa e extensão.

4 – Promover o desenvolvimento de relatórios com indicadores gerenciais e acadêmicos

5 - Capacitação de docentes e colaboradores para uso das ferramentas disponibilizadas

em rede.

3.1.10 - Infra-Estrutura

Objetivo:

1 - Reavaliar a infra-estrutura física e material para atender às políticas de articulação

entre ensino, pesquisa e extensão.

Ações:

1- Construção de 01 bloco, com área física de 540,26 m², em 02 pavimentos (térreo e

superior), onde serão instalados equipamentos/laboratórios, tanto do Curso de

Ferramentaria, quanto, para fins de ampliação das atividades educacionais em

Manutenção Industrial. O espaço físico contará com uma bateria de sanitários

masculino e feminino com instalações preparadas para PNE’s (Portadores de

23

Necessidades Especiais). Disporá ainda, de escada para acesso entre os pavimentos,

além de cápsula ascensora para locomoção de pessoas PNE’s.

2- Instalação cápsula ascensora no bloco administrativo para acessibilidade de PNE’s.

3- Melhorar os serviços de manutenção dos equipamentos e do material permanente.

4- Atualização e ampliação do acervo bibliográfico e de periódicos.

5- Executar obras e/ou medidas necessárias de forma a garantir aos portadores de

deficiência ou com mobilidade reduzida as condições para utilização, com segurança

e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos, sistemas e meios de

comunicação no âmbito da FATECIB.

6- Aquisição de equipamentos e recursos para uso didático e mobiliário adequados às

atividades relativas ao ensino, pesquisa e extensão.

3.1.11 - Financeira

Objetivo:

1. Aumentar a sustentabilidade financeira da FATECIB.

Ações:

1- Elevar o índice de sustentabilidade financeira.

2- Alcançar o menor índice de inadimplência do valor total da receita de serviços.

24

4 - ÁREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

4.1 - Áreas de Atuação do SENAI GOIÁS

4.1.1 – Educação

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada

com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Constituição

Federal, art. 205).

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na

convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos

sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (Lei n. º 9.394/96,

art. 1.º).

4.1.2 – Educação profissional e Tecnológica

Educação profissional e tecnológica é a modalidade educativa que se integra aos

diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da

tecnologia. Abrange os cursos de formação inicial e continuada ou qualificação

profissional; de educação profissional técnica de nível médio; e de educação profissional

tecnológica de graduação e pós-graduação. (LDBEN, art. 39).

A educação profissional e tecnológica é desenvolvida no SENAI por meio dos seguintes

tipos de cursos e programas:

25

4.1.2.1 - Educação para o Trabalho

É o processo educativo que propicia condições de inserção genérica no mundo do

trabalho. Compreende, de forma indispensável, leitura, escrita e cálculo. Pode incluir o

desenvolvimento de, dentre outras, competências básicas de tecnologia da informação,

organização e gestão do trabalho, materiais e processos produtivos, empreendedorismo,

higiene e segurança do trabalho e gestão ambiental.

A educação para o trabalho pode ocorrer no SENAI na seguinte modalidade:

• Iniciação Profissional

Ação de educação para o trabalho, destinada a jovens e adultos, independentemente de

escolaridade, visando a despertar o interesse pelo trabalho e preparar para o

desempenho de funções básicas e de baixa complexidade de uma ou mais profissões. Tem

duração variável. Não constitui ação gratuita, nos termos do art. 68 do Regimento do

SENAI.

4.1.2.2 – Formação Inicial

É a educação profissional destinada a qualificar jovens e adultos, independentemente de

escolaridade prévia e de regulamentação curricular, podendo ser oferecida, segundo

itinerários formativos, de forma livre, em função das necessidades da indústria e da

sociedade. Tem duração variável e carga horária mínima de 160 horas.

A formação inicial no SENAI compreende as seguintes modalidades:

• Aprendizagem Industrial Básica

26

Segundo definição legal, é a formação técnico-profissional compatível com o

desenvolvimento físico, moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade,

caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas

de complexidade progressiva, conforme perfil profissional definido, nos termos da

legislação em vigor (CLT, art. 428). É o processo ou resultado de formação e

desenvolvimento de competências de um determinado perfil profissional definido no

mercado de trabalho. Na conclusão de curso de aprendizagem industrial básica é

conferido certificado de qualificação profissional.

• Qualificação Profissional Básica

É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de competências de um

determinado perfil profissional definido no mercado de trabalho. Na conclusão de curso

de qualificação profissional básica é conferido certificado de qualificação profissional.

4.1.2.3 – Educação Técnica de Nível Médio.

É a educação profissional destinada a alunos matriculados ou egressos do ensino médio,

com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível

médio, segundo perfil profissional de conclusão. Realiza-se sob as formas articulada

(integrada ou concomitante) e subsequente ao ensino médio.

I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo

o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível

médio, na mesma instituição de ensino, contando com matrícula única para cada aluno;

II - concomitante, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental ou

esteja cursando o ensino médio, na qual a complementaridade entre a educação

27

profissional técnica de nível médio e o ensino médio pressupõe a existência de matrículas

distintas para cada curso, podendo ocorrer:

a. na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais

disponíveis;

b. em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais

disponíveis; ou

c. em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade,

visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projetos pedagógicos unificados;

III - subsequente, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino médio.

A educação profissional técnica de nível médio no SENAI compreende as seguintes

modalidades:

• Aprendizagem Industrial Técnica

Segundo definição legal, é a formação técnico-profissional compatível com o

desenvolvimento físico, moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade,

caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas

de complexidade progressiva, conforme perfil profissional definido, nos termos da

legislação em vigor (CLT, art. 428). É o processo ou resultado de formação e

desenvolvimento de competências de um determinado perfil profissional definido no

mercado de trabalho. Na conclusão de curso de aprendizagem industrial técnica é

conferido certificado de qualificação profissional técnica ou diploma de técnico na

respectiva habilitação profissional.

28

• Qualificação Profissional Técnica

É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de competências de um

determinado perfil profissional definido no mercado de trabalho. Na conclusão de curso

de qualificação profissional técnica é conferido certificado de qualificação profissional

técnica.

• Habilitação Técnica

Modalidade destinada a alunos matriculados ou egressos do ensino médio, com o objetivo

de proporcionar habilitação técnica de nível médio, segundo perfil profissional de

conclusão. Realiza-se sob as formas articulada (integrada ou concomitante) e subsequente

ao ensino médio. Na conclusão de curso técnico de nível médio é conferido diploma de

técnico na respectiva habilitação profissional.

4.1.2.4 – Educação Superior

Educação superior é o nível de educação escolar, posterior à educação básica, destinado a

formar quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e

cultivo do saber humano nas diferentes áreas do conhecimento.

A educação superior no SENAI abrange cursos de graduação, pós-graduação e de

extensão. Os de graduação compreendem a educação profissional tecnológica e os de

pós-graduação compreendem o mestrado e a especialização.

• Qualificação Profissional Tecnológica

É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de competências de um

determinado perfil profissional definido no mercado de trabalho. Na conclusão de curso

29

de qualificação profissional tecnológica é conferido certificado de qualificação profissional

tecnológica.

• Graduação Tecnológica

É a formação em nível superior, aberta a candidatos que tenham concluído o ensino

médio, técnico ou equivalente, e que tenham sido classificados em processo seletivo. É

voltada para uma determinada área profissional e conduz à formação de um perfil

profissional de tecnólogo. Na conclusão de curso superior de tecnologia é conferido

diploma de tecnólogo na respectiva habilitação profissional.

• Extensão

Ação educacional de instituição de ensino superior destinada a difundir conhecimentos

para a comunidade em geral. É aberta a candidatos que atendam aos requisitos

estabelecidos em cada caso pela instituição de ensino.

• Pós-Graduação “lato sensu” – Especialização

É a ação educacional regulamentada que visa ao aprofundamento ou excelência de

competências relacionadas a uma área do saber ou profissão. Na conclusão de curso de

pós-graduação “lato sensu” – especialização é conferido certificado de especialização.

4.1.2.5 – Formação Continuada.

Formação Continuada é o processo educativo que se realiza ao longo da vida, com a

finalidade de desenvolver competências complementares, incluída, quando necessária, a

elevação da escolaridade básica do cidadão trabalhador. Os cursos de formação

continuada não estão sujeitos à carga horária mínima de 160h, tendo como requisito para

30

ingresso comprovação de formação inicial ou avaliação ou reconhecimento de

competências para aproveitamento em prosseguimento de estudos, de acordo com o

parágrafo único do artigo 69 do Regimento do SENAI.

A formação continuada no SENAI compreende as modalidades aperfeiçoamento e

especialização profissional.

• Aperfeiçoamento Profissional

É a ampliação ou complementação ou atualização de competências de um determinado

perfil profissional desenvolvido na formação inicial, na educação profissional técnica de

nível médio ou na graduação tecnológica. Na conclusão de curso de aperfeiçoamento é

conferido certificado de aperfeiçoamento profissional.

• Especialização Profissional

Ação educacional de aprofundamento de competências relacionadas a um determinado

perfil profissional desenvolvido na formação inicial, na educação profissional técnica de

nível médio ou na graduação tecnológica. Em geral, caracteriza uma nova função

especializada. Na conclusão de curso de especialização é conferido certificado de

especialização em uma determinada função.

4.1.3 – Outras ações de educação

Além da educação profissional, o SENAI, independentemente ou em parceria, oferece

também outras ações de educação, atendendo à legislação em vigor.

31

4.1.3.1 – Educação Básica

Tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores. É formada pela educação infantil, ensino fundamental

e ensino médio.

• Ensino Fundamental

O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola

pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (Lei n.º 9.394/96, art. 32 e incisos)

• Ensino Médio

O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,

destinada a egressos do ensino fundamental ou equivalente, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

32

III - o aprimoramento do educando como ser humano, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

(Lei n.º 9.394/96, art. 35 e incisos)

4.1.3.2 – Educação de Jovens e Adulto

Destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino

fundamental e médio na idade própria. É vedada, em cursos de educação de jovens e

adultos (EJA), no nível fundamental, a matrícula e a frequência de crianças e de

adolescentes da faixa etária compreendida na escolaridade universal obrigatória, ou seja,

de 6 a 14 anos completos. De forma semelhante, os cursos de EJA de nível médio deverão

ser voltados especificamente para alunos de faixa etária superior a 17 anos completos.

(Lei n.º 9.394/96, art. 37 e Resolução CNE/CEB n.º 1/00).

4.4 – Serviços Técnicos e Tecnológicos

A conceituação proposta foi baseada em definições estabelecidas em documentos

institucionais, como o “Glossário da Educação Profissional”, manuais de produtos e

serviços dos Departamentos Regionais e nos diversos documentos que norteiam o sistema

de avaliação dos Centros Nacionais de Tecnologia. Foram consideradas também definições

utilizadas por entidades nacionais e internacionais de ciência e tecnologia, como o

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Instituto Brasileiro de

Informação em Ciência e Tecnologia CNPq/IBICT, OCDE3 etc.

Foram considerados serviços técnicos e tecnológicos aqueles prestados a clientes

externos, baseados em competências internas das unidades do SENAI e/ou no apoio de

consultores ou parcerias com instituições tecnológicas e universidades. Além das Linhas

33

de Serviços, apresentamos também as suas respectivas Categorias, bem como, a título de

referência, os principais Serviços prestados pelas unidades do SENAI.

4.5 - Educação profissional atual na FATEC SENAI Ítalo Bologna

Na FATEC SENAI Ítalo Bologna, são ministrados cursos de:

4.5.1. Aprendizagem industrial Básica, nas áreas de:

• Metal-mecânica;

• Eletroeletrônica;

• Vestuário;

• Calçados;

• Mobiliário e

• Plástico (injeção e sopro)

4.5.2. Qualificação Profissional Básica, nas áreas de:

• Metal-mecânica;

• Eletroeletrônica;

• Vestuário;

• Calçados;

• Mobiliário e

• Plástico.

4.5.3. Qualificação Profissional Técnica, nas áreas de:

• Metal-mecânica;

• Eletroeletrônica;

• Vestuário.

34

5. Habilitação Técnica, nas áreas de:

• Metal-mecânica;

• Eletroeletrônica;

• Vestuário.

6. Qualificação Profissional Tecnológica, nas áreas de:

• Metal-mecânica;

• Eletroeletrônica.

7. Graduação Tecnológica, nas áreas de:

• Automação Industrial.

8. Extensão:

• A FATECIB ministra cursos dessa modalidade de acordo com a demanda e

necessidades do mercado.

9. Pós-Graduação “Lato Sensu” - Especialização, nas áreas de:

• Gestão da Manutenção de Aeronaves;

• Design Estratégico (Moda, Interiores e Gráfico.)

10. Aperfeiçoamento Profissional:

• A FATECIB ministra cursos dessa modalidade de acordo com a demanda do

mercado em todas as suas áreas de ocupacionais de atendimento

11. Especialização Profissional:

• A FATECIB ministra cursos dessa modalidade de acordo com a demanda do

mercado.

35

4.6 – Serviços Técnicos e Tecnológicos na FATEC – IB:

4.6.1 Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica:

• Design (Moda e Calçados).

4.6.2 Serviços Técnicos Especializados:

• Serviços Operacionais

- CAD Confecção;

- CAD Calçados;

- Programa SENAI de Automação em Tecnologia da Informação - PSATI.

4.6.3 Assessoria Técnica e Tecnológica:

• Assessoria e Consultoria em Processos Produtivos

- Confecção.

4.6.4 Informação Tecnológica:

• Elaboração e Disseminação de Informações

• Eventos Técnicos.

36

5 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

5.1 - Contextualização da Economia Goiana

Para melhor compreender as ações que norteiam as metas da FATECIB, instituição de

ensino superior localizada em Goiás, com sede na Rua Armogaste J. Silveira, 620, Setor

Centro-Oeste, Goiânia-GO, torna-se importante destacar que a mesma encontra-se numa

importante cidade do centro do Estado, região que tem ampliado sua importância pela

instalação de grandes indústrias nas áreas de alimentos e bebidas, produtos minerais não

metálicos, metalurgia, vestuário, calçados, artefatos de tecidos dentre outras.

Considerando a importância de estar sintonizada com o ambiente onde opera e,

especificamente neste momento do desenvolvimento de seu PDI, torna-se crucial

reconhecer e refletir acerca da realidade da economia onde está inserida.

Contemplando a análise econômica da Equipe de Conjuntura da Secretaria do

Planejamento e Desenvolvimento do Governo de Goiás - Seplan, relativa ao terceiro

trimestre de 2009, verifica-se que a melhoria significativa na economia dos países

desenvolvidos acalmou os mercados mundiais e propiciou um movimento de recuperação

nos preços das commodities, com tendência de alta. Preços de commodities em alta, dólar

em queda no mundo e redução do risco das principais economias emergentes,

favoreceram em grande medida a recuperação da economia brasileira.

Ainda sob a ótica da análise feita, percebe-se que os resultados do Produto Interno Bruto -

PIB desse período do ano demonstram que a economia brasileira está de fato se

recuperando da crise e caminha para o fechamento do ano com variação positiva no

conjunto das atividades econômicas. Confirmam este cenário positivo os indicadores

conjunturais de produção industrial, as vendas do comércio varejista, o crédito, o mercado

de trabalho e os índices de confiança da indústria e do consumidor.

37

Constata-se também que a economia goiana, que antes já havia sofrido menor influência

negativa no período da crise financeira internacional, também sentiu melhora

significativa, de acordo com os indicadores conjunturais. O indicador que mais chamou a

atenção foi a geração de empregos formais, que segundo o Ministério do Trabalho e

Emprego, Goiás foi o Estado que apresentou o segundo melhor resultado entre todas as

outras Unidades da Federação.

É notório que os investimentos industriais, que foram retardados ou paralisados em razão

da crise, já estão sendo retomados, podendo voltar ao ritmo normal em 2010, caso sejam

mantidas as condições especiais na política de juros, especialmente no que se refere aos

juros para investimento de longo prazo com recursos do BNDES, que baixaram de forma

expressiva neste ano de 2009.

Para 2010, espera-se o crescimento do PIB brasileiro em percentual próximo de 4,5%, o

que deverá garantir o crescimento da atividade industrial próximo de 4%, podendo chegar

a 5% ou até um pouco mais em Goiás, dadas as características da indústria goiana, focada

em bens de consumo médio como alimentos, remédios e combustíveis, e bens

intermediários como produtos minerais.

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, no

terceiro trimestre de 2009 foram gerados 16.311 empregos celetistas. Os setores de

atividade econômica que mais contribuíram para esta expansão foram serviços, comércio

e indústria de transformação. Nos primeiros nove meses de 2009 foram gerados 61.231

postos, sendo o segundo melhor ano da série, e variação de 7,13% no estoque de

empregos formais, o que levou o Estado de Goiás a apresentar a segunda maior variação

entre as Unidades da Federação, perdendo apenas para Rondônia. Os setores de atividade

econômica que mais contribuíram para esta expansão foram serviços, comércio e

indústria de transformação.

38

De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado e Goiás – FIEG,

o emprego industrial deverá crescer em 2010, podendo chegar à criação de até 15 mil

novos postos de trabalho ao final do ano.

Ainda sobre a análise da produção industrial, desenvolvida pela Equipe de Conjuntura da

SEPLAN, acerca da economia goiana, observa-se que o setor industrial como um todo

cresceu ao longo de 2009, com o resultado de setembro, último dado disponível da

pesquisa, contribuindo para a ampliação no ritmo da produção. Esse movimento está em

linha com a evolução das estatísticas mais recentes do comércio varejista que também

mostraram, na margem, aceleração, sustentada pela demanda interna, impulsionada pelo

consumo das famílias que vem compensando a queda nas exportações.

Também neste trabalho divulgou-se que a produção regional recuperou em quase todas

as áreas pesquisadas ao longo de 2009, na série com ajuste sazonal. Goiás neste terceiro

trimestre reduziu o ritmo crescendo apenas 1,8%. Já no fechamento do primeiro semestre

a taxa foi de 6,8%, no acumulado ao ano atingindo 8,7%. Verifica-se que com esses

resultados da produção industrial até o terceiro trimestre do ano que o pior da crise já

passou, embora a recuperação seja ainda tímida, explicada em parte pelo comportamento

do segmento de bens intermediários, que vem crescendo a taxas bastante modestas, em

razão do avanço dos produtos importados, beneficiados pela apreciação do real. Enfim,

segundo a análise feita, o aumento na produção de bens de capital no 3º. Trimestre frente

ao período abril-junho, na série com ajuste sazonal fortalece as expectativas de que os

investimentos estão sendo retomados na economia brasileira.

Vale destacar ainda que a atividade fabril de Goiás fechou o terceiro trimestre com

crescimento de 4,9%, frente a igual período do ano anterior, resultado este bastante

superior ao observado no seguinte trimestre, quando apresentou recuo de 2,4%. Entre

este dois períodos vale destacar que houve melhora em quatro ramos com destaque mais

39

uma vez para produtos químicos, que passou de 20,5% de expansão no segundo trimestre

para 49,0% no terceiro. Apenas extrativa mineral reduziu o ritmo produtivo de um

período para o outro (de -1,0% para -2,3%). Conclui-se que o bom resultado da indústria

goiana neste trimestre analisado (4,9%) foi influenciado em grande medida pela maior

produção de produtos químicos, metalurgia básica e minerais não metálicos.

Outro dado importante é quanto à pauta de exportação, onde o complexo da soja liderou

a lista no terceiro trimestre de 2009, respondendo por 47,94% das exportações goianas,

atingindo o montante de US$ 488,943 milhões, à frente do complexo carne, que

representou 21,21% do total exportado e finalmente minérios, que foram responsáveis

por 19,42% da pauta. Esses três produtos representaram 88,57% das exportações goianas,

atingindo o valor de US$ 903,390 milhões. Importante se faz destacar que os maiores

compradores dos produtos goianos no período de julho a setembro, segundo esta análise

da SEPLAN, foram China (19,11%), Países Baixos (Holanda) com (10,91%), Espanha

(8,86%), Rússia (5,42%), Índia (3,91%), Tailândia (3,69%) e Hong Kong (3,58%). No terceiro

trimestre de 2009, Goiás exportava para 220 países, contra 224 no mesmo período de

2008.

Quanto às importações, a queda de 16,26% em relação ao mesmo período do ano

passado se deu pelo recuo na produção das empresas devido a crise financeira mundial,

que atingiu a balança comerciais mais fortemente a partir de setembro de 2008.

5.2 - Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas

acadêmicas da instituição

É na prática pedagógica, na organização das situações docentes, na complexa teia de

relações e de interdependência existente no dia-a-dia escolar que reside o espaço

privilegiado para materializar ideais e propósitos educacionais em ações efetivas.

40

Para tanto, alguns eixos estruturantes necessitam ser considerados, por se entender que

uma prática pedagógica de qualidade se viabiliza a partir de condições reais e concretas.

Nesse contexto, elegem-se como eixos estruturantes fundamentais: perfil e formação

docente, concepção educacional e metodológica e ambiente de aprendizagem.

Formar para a competência pressupõe ruptura com alguns conceitos e práticas

educacionais. Essa ruptura não quer significar anulação, mas evolução dos valores

construídos a partir de um modelo educacional exitoso que se consolidou na FATECIB, ao

longo do tempo.

O que se deseja é que, a par dessa experiência, se vislumbrem novas possibilidades

educacionais. O tempo, as circunstâncias e as demandas já não são as mesmas. Há que se

fazer uma leitura do cenário que se vem desenhando e que sinaliza para a necessidade de

incorporação de outras dimensões ao processo educativo.

A formação de profissionais dotados de capacidades e competências que Ihes permitam

enfrentar o complexo mundo do trabalho requer, em contrapartida, docentes com perfil

adequado à promoção de situações de aprendizagem que colaborem não só para o

enfrentamento das exigências aí implícitas, mas também para adoção de uma atitude

transformadora.

Ampliam-se para o docente e demais agentes do processo os espaços de intervenção

educacional e pedagógica, a partir dos quais se faz possível alimentar o desejo de que,

nestes tempos conflituosos, de incertezas, de competição às vezes exacerbada, de

supervalorização do ter em detrimento do ser, um novo homem possa emergir.

A Educação Profissional credita-se, portanto, o importante papel de contribuir para a

formação de pessoas autônomas, capazes de mobilizar conhecimentos, habilidades,

41

valores e atitudes diante de situações de vida pessoal e profissional, de formar um quadro

referencial que fomente a possibilidade de melhor qualidade de vida, nos planos

individual e coletivo.

Do docente de Educação Profissional se requer competências que ultrapassem o domínio

técnico e tecnológico. A uma formação inicial compatível soma-se a necessidade de

educação continuada. A referência à educação continuada indica a multidimensionalidade

dessa formação que abrange o campo técnico-tecnológico, o pedagógico e o de cultura

geral.

A multiculturalidade, a sociedade do conhecimento, a proliferação de meios e formas de

comunicação, como fenômenos de nosso tempo, trazem implicações para atuação do

docente que passa a ser, muito mais, um líder de grupos, um gestor de situações de

aprendizagem, capaz de mediar esse processo, o que difere substancialmente da postura

de "repasse" de conhecimentos ou de transmissão de práticas profissionais rotineiras, o

que não quer significar desvalorização das habilidades psicomotoras, cuja importância se

reconhece.

Outro eixo estruturante da prática pedagógica é a concepção educacional e metodológica

que anima o docente e demais agentes educacionais.

Quais pressupostos fundamentam o fazer educacional?

Há que fortalecer, como pressuposto fundamental, uma comunhão de valores que

permita a constituição de uma base axiológica e pedagógica orientadora da adoção de

condutas e procedimentos. Educação não se faz sem consciência de finalidades e de forma

neutra. Supõe intencionalidade e abertura ao outro.

42

Portanto, deseja-se uma ação pedagógica impregnada da valorização do senso estético, da

sensibilidade, da eqüidade, estimuladora do fazer bem feito, do gosto pela qualidade no

trabalho, da busca pela perfeição no exercício profissional, no realce do mérito, no

respeito à diversidade.

Isto se traduz, no desenvolvimento dos currículos, em estímulo à criatividade, à iniciativa,

à autonomia, ao senso crítico com responsabilidade, à expressão de diferentes

capacidades.

A formação para a competência, base à constituição de perfis e currículos, na condição de

estratégia viabilizadora de inserção profissional, não se circunscreve apenas ao perfil

construído participativamente pela Faculdade de Tecnologia SENAI ítalo Bologna e por

representantes do mundo do trabalho e da sociedade.

Faz-se necessário traduzir esse perfil em saberes, saber fazer e saber ser, decodificando,

desse modo, a linguagem proveniente do trabalho para o âmbito da educação e da prática

pedagógica. Tais saberes que conduzem a um saber agir na profissão e, de forma mais

ampla, na própria vida, solicitam um tratamento harmônico e integrado, o que resulta, ao

final, na constituição de competências.

Deseja-se focalizar aqui, de modo particular, o saber fazer, de significado primordial na

formação de profissionais. Conquanto tal saber implique o desenvolvimento de

habilidades psicomotoras, que se expressam na execução de práticas e tarefas

ocupacionais, parece exigir hoje uma nova abordagem.

Para tanto, têm contribuído, fortemente, a evolução tecnológica com as máquinas

"inteligentes" e a configuração que, gradativamente, assume a gestão do trabalho.

43

Observa-se, assim, uma tendência à redução do esforço físico e a um aumento do esforço

intelectual, o que confere ao trabalho uma certa "imaterialidade”. Portanto, o saber fazer,

na perspectiva da formação com base em competências, não subsiste isoladamente, haja

vista que compõe, junto aos demais saberes, um todo harmônico.

Essa argumentação evidencia que a tradução das competências em saberes representa a

interface entre educação e trabalho, esferas não antagônicas, porém com especificidades

que se intercomplementam.

Para uma prática pedagógica eficaz elegem-se alguns princípios facilitadores de uma

aprendizagem significativa, objetivo para o qual se voltam docentes e demais agentes

educacionais:

•••• Uma organização curricular flexível, reflexo da atenção ao contexto do trabalho e

das empresas, às demandas sociais e às necessidades dos alunos, requer o tratamento

interdisciplinar de conhecimentos e práticas profissionais.

A interdisciplinaridade se caracteriza pela abordagem integrada de campos de

conhecimentos afins, possibilitando o diálogo entre eles. De acordo com o Parecer

16/99-CNE/CEB "conhecimentos interrelacionam-se, contrastam-se, complementam-

se, ampliam-se, influem uns nos outros". Assume-se o conhecimento como

socialmente construído e historicamente situado. Tem caráter global, tanto nas

situações profissionais como nas situações de vida. O recorte de conhecimentos em

estratos específicos atende a aspectos de funcionalidade, porém sabe-se que as

situações, com as quais o aluno se depara, solicitam arregimentação de competências,

de forma integrada.

Descobre-se, na perspectiva da interdisciplinaridade, o caráter global do fenômeno

em estudo, rompendo-se a visão fragmentada e estanque. Esse aspecto traz

implicações para a prática pedagógica que poderá se enriquecer com o

desenvolvimento de projetos integradores, de pesquisas, de resolução de situações-

problema e de desafios.

44

•••• Contextualização: outro princípio orientador de práticas pedagógicas, fortalece a

aprendizagem significativa e, por isto, mais duradoura. Contextualizar implica conferir

significado a fatos, fenômenos, conhecimentos e práticas, a partir das percepções,

conhecimentos e experiências aportados pelos alunos, enfim as representações sociais

que trazem. De acordo com Suzana Burnier, "os conhecimentos prévios são as

estruturas de acolhimento de novos conceitos e, por isso, devem ser cuidadosamente

investigados pelo professor e levados em conta no momento de construir atividades

de aprendizagem".

•••• Desenvolvimento das capacidades que sustentam competências: segundo Léa

Depresbiteris, as capacidades são transversais, manifestando-se em uma ou mais

competências ou, ainda, uma mesma competência pode solicitar múltiplas

capacidades. Trata-se, pois, de avançar para além do desempenho aparente expresso

em tarefas e práticas prescritas, descobrindo e estimulando o desenvolvimento de

capacidades que permeiam transversalmente as competências, sabendo que as

mesmas se aprimoram ao longo da vida.

•••• Privilegiar o aprender a aprender, através do estímulo à resolução de problemas

novos, à aceitação da dúvida como propulsora do pensar.

•••• Aprender significa mais do que reproduzir a realidade, repetir o já estabelecido. A

descoberta de novas perspectivas, de soluções ainda não pensadas, a visão inusitada,

a atribuição de significados próprios ao que é ensinado indicam que a verdadeira

aprendizagem está em curso. Para Pedro Demo, "o conhecimento não deve gerar

respostas definitivas, mas perguntas inteligentes".

•••• Aproximar a formação ao mundo real, ao trabalho e às práticas sociais através do

desenvolvimento de tarefas autênticas que possuem utilidade e significado para o

trabalho e para a vida. Tal aspecto poderá se constituir em facilitador da inserção

profissional e da manutenção do trabalhador em atividade produtiva, reforçando a

sua "laborabilidade".

•••• Integrar teoria e prática: de acordo com o Parecer 16/99-CNE/CEB a prática

constitui e organiza o currículo, o que evidencia a centralidade desse aspecto. Por

45

meio de uma visão ampliada do que seja prática profissional toda oportunidade de

colocar em ação o aprendizado - percebe-se a importância de tratar os fundamentos

técnicos e científicos e as bases tecnológicas a partir de situações que reflitam os

contextos de cada profissão. Cabe ressaltar, igualmente, que integrar teoria e prática

não se esgota nas relações que se estabelecem entre as duas dimensões. É necessário

ir mais além, através da capacidade que permita ao aluno ter um olhar atento sobre

os seus próprios processos de raciocínio. Isto o habilitará a explicitar e avaliar

caminhos e alternativas pelos quais optou na resolução de problemas.

•••• Avaliação da aprendizagem: vista sob a ótica de função reguladora, diagnóstica,

formativa e promotora da melhoria contínua, no âmbito do ensino e da aprendizagem.

•••• Por fim, deseja-se que a prática pedagógica tenha também presente o valor da

afetividade, como condição para uma aprendizagem significativa. Assim, ao lado da

seriedade e da atenção que o estudo exige, resguarda-se o espaço da alegria, da

convivência, da empatia e da solidariedade no ambiente escolar. Isto nos remete, em

essência, ao papel fundamental da educação: apoiar a realização de cada um e de

todos, através do desenvolvimento da meta-competência.

Complementando os dois eixos aqui abordados - formação docente e concepção

educacional e metodológica - destaca-se a importância do ambiente de aprendizagem. As

metodologias de ensino e aprendizagem não existem num vazio. Para que produzam os

efeitos desejados, requerem um ambiente compatível.

Assim, quando se busca uma aprendizagem significativa, que considera as diferenças

individuais, que reflete contextos reais, que privilegia o fazer e o porquê se faz de

determinada forma, que estimula a criatividade e a autonomia, então se faz necessário

que os ambientes escolares correspondam a esses objetivos.

É importante lembrar que, quando se fala em ambiente de aprendizagem não se está

focalizando unicamente a sala de aula convencional, a oficina pedagógica. Múltiplas são as

46

oportunidades de aprender e múltiplos são os espaços de aprendizagem. Pode-se

aprender tanto na escola como fora dela.

Potencializar o uso dessas diversas possibilidades, recorrendo a outros ambientes como

bibliotecas, espaços da comunidade e das empresas, ambientes naturais, entre outros,

alarga horizontes e enriquece a formação.

Algumas características se mostram desejáveis nos ambientes de aprendizagem com os

recursos nele presentes:

•••• Possibilitar a expressão de diferentes modos de aprender;

•••• Flexibilizar o atendimento a demandas e a necessidades individuais de

aprendizagem;

•••• Expressar, sempre que possível, a complexidade do mundo real empresarial e

social;

•••• Possibilitar a integração funcional no sentido de que os diversos atores que

interagem no processo formativo, em especial os docentes, possam se articular,

discutir questões comuns, afinar entendimentos, o que fortalecerá a ação coletiva,

quando necessária, e a gestão compartilhada.

Os recursos de diversas ordens presentes nesses ambientes precisam estar sintonizados

com as concepções que animam a comunidade escolar, propiciando o desenvolvimento

de competências e a formação de cidadãos atuantes, protagonistas de sua história,

construtores de um país mais justo.

47

5.3 - Políticas de Ensino

5.3.1- Fins e princípios norteadores

Um ideário que revele as concepções de homem, de sociedade, de educação, da função

social da Faculdade, etc., que embasará todas as ações de todos os segmentos da mesma.

Para tanto, é importante a coletividade se perguntar: Que tipo de sociedade queremos?

Qual o perfil de homem e cidadão que desejamos formar (com que valores)? Qual o papel

da Instituição de ensino na sociedade?

. Fins

O fim básico da educação profissional é o de conduzir ao permanente desenvolvimento

para a vida produtiva e para o exercício da cidadania, contribuindo para o

desenvolvimento social e econômico do país. Na perspectiva de processo para o

desenvolvimento de competências requeridas pela natureza do trabalho, a educação

profissional visa permitir às pessoas assumirem atividades profissionais, como

empregado, trabalhador autônomo ou empreendedor, em suas diferentes formas.

Dado o contexto de rápidas e contínuas mudanças que caracterizam a sociedade e das

conseqüências diretas geradas no mundo do trabalho, um dos fins da educação

profissional emanado dessa Faculdade é o de que os cidadãos nela preparados adquiram

condições de mobilidade profissional, seja por meio de transferência de saberes e

competências transversais anteriormente adquiridas, seja por meio de aquisição de novas

competências, na perspectiva da educação continuada. Diante disso, ultrapassa-se cada

vez mais a visão estreita de preparar para um posto de trabalho e passa-se para o enfoque

de competências centradas nas pessoas, que favorecem a mobilidade profissional em

diferentes contextos de atuação profissional.

48

. Propósitos relativos à formação dos alunos

O que queremos para os nossos alunos? Formar para o mundo do trabalho e para a

cidadania. Essa afirmativa baliza a definição dos propósitos da FATECIB na formação de

seus alunos, com os claros objetivos de priorizar valores sociais, alicerçar condutas e

escolhas, para além da vida escolar, em futuro imprevisível, porquanto diferente, no

desejo comum de busca de bem-estar pessoal, que inclui a realização profissional. É

pertinente observar que esses propósitos são gerais, ou seja, referem-se a todos os

alunos, independentemente do curso que realizem, convergindo mais diretamente para o

aprender a viver juntos e aprender a ser. Não se trata, pois, de apontar os objetivos

relativos ao desenvolvimento de competências, em termos de conhecimentos, habilidades

e atitudes explicitados nos planos de curso, de acordo com a natureza do trabalho a que

se vinculam. A intenção é a de que os referenciais ora apontados sejam compreendidos

como ideais a serem perseguidos por todos os responsáveis pelo ensino e aprendizagem,

incluindo-se os próprios alunos, co-responsáveis pela sua formação.

Nesse sentido, os alunos da FATECIB deverão ser estimulados a:

a) desenvolver o gosto pelo trabalho bem feito, com qualidade, e o respeito à segurança

e à preservação do meio ambiente;

b) valorizar os espaços de estudo, de trabalho e de lazer - escola, empresa e recursos da

comunidade, como bens comuns;

c) desenvolver a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a ética da identidade;

d) ter consciência de sua importância como pessoa e como cidadão participe da

comunidade brasileira;

e) desenvolver as capacidades de autonomia e de senso crítico, voltados à formulação de

juízos de valores próprios;

f) elaborar projeto de vida - profissional e pessoal, considerando a temporalidade do ser

humano;

g) optar por alternativas de desenvolvimento profissional, tendo em vista as

49

características do tempo e do espaço em que vivem, no sentido lato, equalizadas pelos

interesses pessoais;

h) agir e reagir frente a situações de instabilidade do mercado de trabalho e de novas

exigências de capacitação profissional;

i) buscar o desenvolvimento de novas competências, como principal responsável pelo

próprio aperfeiçoamento, na perspectiva de educação permanente, que se dá ao

longo da vida.

. Propósitos para a ação docente

O entendimento de que o conjunto de atividades e experiências vividas na Faculdade

constituem o seu currículo evidencia o relevante papel dos profissionais que nela atuam,

em especial, o dos docentes, cuja ação não se restringe aos espaços da sala de aula, do

laboratório ou da oficina. Quanto ao papel docente, dois pontos merecem ser destacados:

primeiro, o de que a ação docente não é individual nem isolada; segundo, o de que o

docente tem o direito e a responsabilidade de participar de decisões da Faculdade, seja

pela representação individual, seja por meio de representação de seus pares, para uma

efetiva apreensão do contexto em que se insere, atua e, portanto, influencia. Essas

questões demandam envolvimento em atividades que permeiam as funções de ensinar e

aprender, ampliando o papel docente e gerando conseqüente crescimento dos alunos.

Esse envolvimento é concretizado pela participação em atividades como elaboração da

proposta pedagógica, conselhos da FATECIB, planejamento de atividades com foco em

temas transversais, promoção de atividades culturais, esportivas e de jazer, comitês de

estudos de necessidades específicas, relacionados, por exemplo, à inovação tecnológica.

Dessa forma, os docentes deverão estar preparados para:

a) participar do desenvolvimento de ações de formação profissional, desde a análise das

necessidades até a avaliação dos resultados;

b) estimular a pesquisa, a criatividade, seja pela sua percepção seja pela busca do inédito

50

e o desenvolvimento de comportamentos éticos;

c) suscitar o desejo de aprender, explicitando a relação entre o saber, o trabalho e o

desenvolvimento, favorecendo a definição de projetos pessoais dos alunos;

d) inserir-se nos trabalhos programados pela Faculdade, participando da promoção de

atividades correlatas ao ato de ensinar, fazendo evoluir o envolvimento dos alunos;

e) utilizar novas tecnologias, explorando as potencialidades didáticas dos cursos e dos

programas;

f) desenvolver o senso de responsabilidade, de solidariedade e o sentimento de justiça

g) administrar a própria formação continuada.

. Princípios

Respeitando os princípios constitucionais e os princípios enunciados na LDB, essa

instituição de ensino os integra em sua Proposta Pedagógica, acrescentando algumas

particularidades, tendo em vista suas características institucionais. Dessa forma, os

princípios da educação profissional da FATECIB são:

a) igualdade de condições para o acesso e permanência na Faculdade;

b) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte, o

saber, a ciência e a tecnologia;

c) pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

d) respeito e tolerância às etnias e diferenças culturais;

e) coexistência no desenvolvimento de cursos e de programas nas escolas, nas empresas

e em instituições conveniadas, diretamente relacionados com o setor industrial;

f) atendimento às demandas de formação inicial e continuada de trabalhadores, de

educação profissional técnica de nível médio e de educação profissional tecnológica

de graduação e de pós-graduação;

g) valorização dos recursos humanos, com prioridade aos profissionais da educação;

h) gestão democrática da educação profissional, considerando a legislação e as normas

que regem o SENAI GOIÁS;

51

i) garantia de padrão de qualidade;

j) valorização, avaliação e reconhecimento da experiência extra-escolar;

k) vinculação entre a educação profissional, o trabalho e as práticas sociais.

5.4 - Políticas de Pesquisa

A estrutura diretiva da FATECIB possui uma Gerência de Educação e Tecnologia apoiada

pela Coordenação de Relações Empresariais e Comunitária que também é apoiada pelas

coordenações de estágio, de área profissional e de cursos especiais, visando a

identificação de oportunidades e a implementação de suas relações com a sociedade.

Nesta Gerência de Educação e Tecnologia existe também um Núcleo de Estudos, Pesquisa

e Extensão com o objetivo principal promover a realização de estudos, pesquisa e

atividades de extensão sobre a demanda das instituições industriais, do mercado de

trabalho e da sociedade. Apresenta-se também como objetivo do núcleo o envolvimento

dos discentes da faculdade nas variadas atividades, bem como dos docentes e

especialistas, tendo como foco a introdução dos discentes no processo de iniciação

científica.

O ensino ministrado nos Cursos Superiores de Tecnologia e outras graduações deverá

observar a necessária integração com a pesquisa aplicada e seu desenvolvimento junto

aos setores produtivos respectivos, conforme está previsto na Organização Didática.

A Gerência de Educação e Tecnologia é a responsável pela condução da política de

integração do ensino com a pesquisa aplicada e seu desenvolvimento, apoiada pelo

Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão.

52

Compete ao Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão e à Gerência de Educação e

Tecnologia apreciar e aprovar os projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como

avaliar os seus resultados, observando:

I – coerência técnica, tecnológica e científica;

II – natureza de desenvolvimento tecnológico;

III – importância econômica e social;

IV – difusão de conhecimentos tecnológicos, científicos e culturais;

V – relação com os interesses econômicos e sociais da região;

VI – integração do ensino com a pesquisa e seu desenvolvimento.

Os projetos de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico são coordenados por

especialistas da área em questão, indicados pelas Coordenações de Áreas Profissionais ou

de Cursos.

A Direção da Faculdade, em consonância com a orientação da mantenedora, incentiva a

pesquisa e o desenvolvimento tecnológico por meio das seguintes alternativas:

• concessão de auxílio para a execução de pesquisa tecnológica;

• bolsas especiais;

• formação de pessoal pós-graduado;

• participação em congressos e seminários;

• intercâmbio com outras instituições científicas e tecnológicas;

• divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e difusão de seus

resultados.

Neste sentido, a FATECIB está implementando um Programa de Iniciação Tecnológica,

considerando a excelência do rendimento nos estudos e o potencial de talento

investigativo dos discentes interessados, viabilizando a participação dos mesmos em

projetos de pesquisa aprovados pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão.

53

Os objetivos do Programa de Iniciação Tecnológica estão assim delineados:

I - em relação à Instituição:

a) contribuir para a sistematização e para a institucionalização da pesquisa;

b) propiciar condições institucionais para o atendimento aos projetos de

pesquisa;

c) tornar as áreas institucionais mais proativas e competitivas na construção

do saber;

d) possibilitar uma maior integração entre os cursos tecnológicos e/ou outras

graduações;

e) qualificar os melhores discentes, com vistas à continuidade da respectiva

formação profissional, especialmente pelo encaminhamento dos mesmos

para programas de pós-graduação.

II - em relação aos alunos:

a) despertar vocação tecnológica e incentivar talentos potenciais, pela sua

participação efetiva em projetos de pesquisa;

b) proporcionar o domínio da metodologia de pesquisa tecnológica, bem

como, estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da

criatividade;

c) despertar uma nova mentalidade em relação às atividades de pesquisa;

d) preparar o discente participante do Programa de Iniciação Tecnológica para

o acesso à pós-graduação;

e) aumentar a produção tecnológica dos discentes vinculados ao Programa.

III - em relação aos docentes:

a) estimular docentes e pesquisadores a engajarem, no processo de pesquisa

tecnológica, discentes de destacado desempenho, otimizando a capacidade

de orientação e incentivo à pesquisa na FATECIB;

b) estimular o aumento da produção acadêmica e tecnológica dos docentes;

c) incentivar o envolvimento de docentes em atividades de pesquisa;

54

d) melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.

5.5 - Políticas de Extensão

As atividades de extensão voltadas à pesquisa e à prestação de serviços têm como

objetivo o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico e a oferta de produtos e

serviços de interesse da comunidade. Sua organização decorre tanto de projetos

institucionais quanto da participação em trabalhos realizados em parcerias com outras

organizações.

A natureza singular da FATECIB – instituição do sistema educacional capaz de contribuir

para o desenvolvimento tecnológico e sócio-econômico local e regional mediante

interação com o setor produtivo – já denota um viés da extensão na finalidade

institucional.

Reconhecida como atividade acadêmica na Constituição de 1988, a extensão traduz o

compromisso de disponibilização e produção de conhecimentos em resposta a demandas

da sociedade e, em se tratando de grupos da população cujas necessidades básicas ainda

não foram atendidas, a responsabilidade social de utilização desse conhecimento a serviço

da melhoria de condições de sua qualidade de vida.

Desde a década de 60 a FATECIB vem buscando desenvolver, consolidar e fortalecer

experiências e projetos reconhecidos como atividades de extensão, entendendo esse tipo

de realização acadêmica como um processo educativo, cultural e científico que articula o

ensino e a pesquisa e viabiliza a relação transformadora entre a instituição educacional e a

sociedade.

55

Ao reafirmar a inserção nas ações de promoção e garantia dos valores democráticos, de

igualdade e desenvolvimento social como práxis educativa, a extensão acaba por

favorecer o processo dialético teoria-prática, a interdisciplinaridade, a

transdisciplinaridade e princípios político-pedagógicos da educação profissional.

Entendendo que os programas de extensão não visam a substituir funções de

responsabilidade do Estado, do setor produtivo e da sociedade civil, mas sim produzir e

disseminar saberes contextualizados, tornando-os acessíveis à população, a FATECIB, ao

assumir essa atividade acadêmica, reafirma que:

• a instituição deve se constituir como sistema aberto à sociedade, sendo sensível a seus

problemas em nível local, regional e nacional;

• a instituição deve participar de movimentos sociais, priorizando ações que visem à

superação das condições de desigualdade e exclusão existentes no país;

• o desenvolvimento da ciência e da tecnologia só ganham sentido na perspectiva da

promoção humana;

• a superação das desigualdades sociais e a atenção às necessidades da população

exigem a democratização do saber e a formação de cidadãos-profissionais capazes de

colocar, individual e coletivamente, o conhecimento científico-tecnológico adquirido a

serviço do desenvolvimento político, econômico e social do espaço em que vivem e

atuam.

Em assim considerando, a FATECIB apresenta como objetivos das atividades de extensão

da Faculdade conforme se segue:

• Promover e ampliar as atividades de extensão da FATECIB;

• Consolidar e ampliar os projetos e atividades de extensão de caráter permanente;

• Intensificar a interação da FATECIB com o setor produtivo;

• Intensificar o desenvolvimento de programas e projetos de interesse acadêmico e

social;

• Garantir a qualidade e o reconhecimento das atividades de extensão da FATECIB.

56

As atividades de extensão são programadas com a participação da Gerência de Educação e

Tecnologia, Coordenações de área e pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão.

5.6 - Política de Gestão

A política de gestão acadêmica adequada à Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna

(FATECIB) aos novos tempos, deve estar comprometida com a formação das crianças,

jovens e adultos que aspiram melhores condições de vida.

O novo paradigma da educação pressupõe, entre outras mudanças, uma política

descentralizadora traduzida em alguns princípios fundamentais:

• Autonomia com responsabilidade;

• Gestão democrática;

• Avaliação permanente dos processos da aprendizagem;

• Valorização dos profissionais da educação;

• Construção de proposta pedagógica pelo coletivo da comunidade escolar.

Nessa política, todos são convidados a assumir um papel mais efetivo na vida da FATECIB,

partindo da construção coletiva da proposta pedagógica, como estratégia de uma gestão

democrática.

Uma gestão democrática tem que estar atenta às mudanças aceleradas, à incerteza de

rumos, à substituição de valores; à ausência de limites; à violência; à falta de segurança; às

barreiras e aos conflitos interpessoais; enfim, atenta à falta de preparo da faculdade para

lidar com tantos e novos problemas.

Tudo isso traz para a gestão acadêmica da faculdade situações desafiadoras na função

social da faculdade de formar o cidadão criativo, competente, crítico e ético, exigindo dos

57

gestores da faculdade espírito de liderança, competência e sensibilidade para sedimentar

as políticas educacionais e administrativas.

Estudos recentes mostram que a qualidade da educação oferecida está relacionada,

principalmente, ao modo como as faculdades são dirigidas. A abertura de espaços para

reflexões, estudos e decisões coletivas fortalecem a instituição e reduzem os conflitos.

Decisões coletivas geram: maior envolvimento; maior compromisso; menos conflitos;

maior integração; maior satisfação no exercício das funções docentes e discentes; e,

especialmente, um clima prazeroso e acolhedor no relacionamento interpessoal.

Assim, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna pretende atuar frente às novas

demandas do conhecimento através da ampliação de suas formas de atuação na

sociedade, criando condições para o desenvolvimento das potencialidades de todos os

sujeitos para compreender a realidade cultural, social, política e econômica do país com

possibilidades à crítica e produção de conhecimentos, à intervenção, ética e à inserção

cidadã dos futuros profissionais na sociedade. Para tal missão, a FATECIB deverá privilegiar

alguns princípios básicos:

• garantir uma estrutura que possibilite uma gestão colegiada, através de um processo

deliberativo democrático com competência para garantir sua autonomia acadêmica,

política, administrativa e financeira possibilitando a construção de uma faculdade

participativa e plural;

• buscar incremento para o projeto político-pedagógico de forma a possibilitar o alcance

da missão da FATECIB e que atenda as especificidades de cada área do conhecimento.

A operacionalização deste projeto ocorre através da integração de elementos que

compõem a estrutura organizacional da instituição, quais sejam: Direção, Órgãos

Colegiados, Gerência de Educação e Tecnologia, Coordenações de Áreas e Cursos e os

Núcleos;

58

• nivelar as atividades-fim em uma estrutura que integre as ações de ensino, pesquisa e

extensão em núcleos, incorporando os conhecimentos socializados no ensino às

atividades de pesquisa e às ações comunitárias;

• aprimorar o sistema de planejamento acadêmico, assumindo-o como um processo

dinâmico, flexível, passível de ajustes quando necessário, como por exemplo, a

transição do regime convencional de ensino para o regime de ensino baseado em

competências;

• estabelecer uma relação adequada entre atividades-fim e atividades-meio (de

natureza burocrático-administrativa) desburocratizando os serviços, de modo que os

professores tenham condições favoráveis (recursos tecnológicos, humanos,

ambientais e materiais) para organização e difusão de atividades de ensino, pesquisa e

extensão;

• desenvolver uma política integrada de formação continuada para docentes, apoiando

as diversas áreas na criação de espaços de reflexão permanente e contínuo sobre o

próprio fazer, estimulando avaliações internas de suas atividades pedagógicas;

• integrar as áreas de ensino com as demandas sociais, viabilizando novos processos

educacionais de ensino presencial e à distância;

• desenvolver um trabalho com ênfase no coletivo e na convivência humana, com base,

por exemplo, na representação de professores, funcionários e estudantes nos órgãos

colegiados da FATECIB;

• estimular e implementar atividades que intensifiquem o envolvimento e a co-

responsabilidade dos alunos, ampliando o processo de ensino e aprendizagem;

• estimular maior articulação com as sociedades científica e tecnológica;

• favorecer as relações da FATECIB com o Estado e com a Sociedade Civil.

Para tanto, a FATECIB promoverá formação que garanta ao cidadão uma capacidade de

criar, em cooperação com os demais, uma ordem social na qual todos possam viver com

dignidade, a partir de um projeto de sociedade como um todo, caracterizando-se pelo

59

desenvolvimento de determinadas competências mínimas que, no caso específico da

educação profissional, pressupõem:

• a construção de um profissional generalista competente (dotado de visão técnico-

científica), com uma visão da complexidade de mundo contemporâneo, apto a

trabalhar em equipe multi-profissional (visão sócio-política) com o desenvolvimento

da tecnologia e a sua melhoria da qualidade de vida;

• o estabelecimento de uma educação compromissada com a sociedade;

• a implementação de planejamento integrado participativo, que incorpore a discussão

das diretrizes curriculares estabelecidas pelos docentes, discentes, técnicos

administrativos e usuários;

• a implantação de novas estratégias de ensino que levem em conta o projeto político-

pedagógico da Instituição; a incorporação da interdisciplinaridade e da

transdisciplinaridade como premissa básica e como pressuposto da inclusão de

conhecimento e da prática do ensino integrado, que exige uma reformulação da

atuação docente/discente;

Para desenvolver tais competências, a faculdade deve mobilizar um conjunto de recursos

cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar uma série de

situações encontradas no mundo contemporâneo tais como, o trabalho em equipe e o

envolvimento dos alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho; organização do

currículo por competências; e a necessidade de manter-se atualizado sobre as novas

metodologias de ensino e o desenvolvimento de práticas pedagógicas eficientes. Tais

competências pretendem nortear a participação produtiva e a inserção social do ser

humano no mundo do trabalho, com a formação de um sujeito com capacidade de

compreender e atuar no seu entorno social, analisando, sintetizando e interpretando

dados, fatos e situações, além de perceber criticamente os meios de comunicações e

saber localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada com vistas a planejar, de

forma integrada e com responsabilidade ético-solidária, ações que tragam soluções para

as problemáticas identificadas.

60

5.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região

Esse novo século é um tempo de avanços do conhecimento humano e de novas

tecnologias. Entretanto para grande parte da população ativa restringem-se os empregos

formais e diminuem as oportunidades laborais que ficam restritas aos bem formados e

informados. Cabe, portanto à Faculdade trabalhar no sentido de proporcionar a melhor

formação aos seus alunos para que possam, ao mesmo tempo, estar preparados para a

disputa presente no mercado de trabalho e atuarem como agentes de uma transformação

social que se dará, entre outras ações, por meio da ação de profissionais competentes e

engajados, que produzirão as condições para competitividade e desenvolvimento

produtivo do nosso país, aumentando assim as chances de inclusão social para todos.

Para atingir o objetivo de buscar a inclusão social dos cidadãos, a FATECIB busca

desenvolver uma proposta de ensino que atenda não somente os alunos em idade

própria, mas aqueles que deixaram a escola formal e que buscam formas alternativas de

recuperação de sua escolaridade e qualificação para o trabalho, bem como as pessoas

com necessidades especiais.

Nessa perspectiva têm sido desenvolvidos projetos de qualificação e requalificação com

diversas instituições/empresas no Estado de Goiás.

Um dos desafios constantes da Faculdade é incrementar o desenvolvimento, em parceria

com outras entidades públicas e/ou privadas, no interior de Goiás, programas de

qualificação e aperfeiçoamento que possam garantir melhores condições de inserção

social aos trabalhadores que estão sendo desempregados pela automação dos processos

produtivos ou alijados do processo de ensino profissional. Além disso, a IES pretende

incrementar a sua participação no Dia da Responsabilidade Social a fim de despertar

docentes, discentes e colaboradores para as questões sociais e o papel de cada um na

sociedade.

61

6 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

6.1 - Cronograma das ações que envolvem implantações bem como o desenvolvimento da instituição no período de vigência do PDI

No âmbito da Educação Profissional na FATECIB, podem ser indicadas três etapas no

desenvolvimento dos projetos propostos para o período de vigência deste Plano.

Essas etapas são complementares, mas não ordenadas sucessivamente.

Primeira etapa – diagnóstico contínuo da realidade do ensino de educação profissional na

FATECIB, em todos os seus aspectos, identificando avanços, dificuldades e perspectivas e

possibilidades para os próximos anos.

Segunda etapa – proposição e discussão de alternativas de mudança, mobilização de

envolvidos diretamente com os cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento, Aprendizagem

Industrial, Técnicos, Tecnológicos e outras graduações na concepção de propostas

inovadoras, no sentido de:

• ampliação e diversificação da oferta das possibilidades de ingresso nos cursos;

• criação de mecanismos que assegurem melhoria de funcionamento dos cursos e

dos programas, projetos ou ações a eles vinculados;

• otimização de recursos materiais e humanos envolvidos e,

• melhoria da qualidade dos processos pedagógicos.

Terceira etapa – Consolidação das iniciativas implementadas, avaliação de processos e

resultados, com vistas à reorientação e aperfeiçoamento das ações em curso e indicação

de novos caminhos.

Para a consecução das metas e ações previstas nesse Plano de Desenvolvimento

Institucional, a IES elabora anualmente o seu plano de ação e os projetos de investimentos

por área de atuação, de acordo com as diretrizes emanadas da Mantenedora.

62

6.1.1 - Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação

Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de

alunos por turma

Nº turmas

Turno(s) de Funcionamento

Local de Funcionamento

Ano previsto para a solicitação

Curso Superior de Tecnologia em

Manutenção de Aeronaves

Tecnólogo

Educação

Profissional

Tecnológica de

Graduação

50 2 Noturno FATECIB e parceiros

2012

Curso Superior de Tecnologia em

Design de Moda Tecnólogo

Educação

Profissional

Tecnológica de

Graduação

50 2 Matutino FATECIB 2013

Curso Superior de Tecnologia em

Design de Produtos

Tecnólogo

Educação

Profissional

Tecnológica de

Graduação

50 2 Noturno FATECIB 2013

Curso Superior de Tecnologia em

Gestão da Produção Industrial

Tecnólogo

Educação

Profissional

Tecnológica de

Graduação

50 2 Matutino FATECIB 2013

6.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato-Sensu)

Nome do curso Modalidade Nº de

alunos/turma Nº

turmas Turno(s) de

Funcionamento Local de

Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Curso de Especialização em Automação Industrial

Pós-Graduação

(Lato Sensu) 25 01 Noturno FATECIB 2011

Curso de Especialização em Negócios de Moda

Pós-Graduação

(Lato Sensu) 25 01 Noturno FATECIB 2012

63

6.1.3 - Tabela III - Programação de abertura de cursos de Habilitação Técnica

6.1.4 - Tabela IV - Programação de abertura de cursos de Extensão

Nome do curso Modalidade Nº de

alunos/turma

turmas

Turno(s) de

Funcionamento

Local de

Funcionamento Ano previsto

Curso Técnico em Manutenção de

Aeronaves

Habilitação Técnica

36 02 Noturno/Diurno FATECIB 2011

Nome do curso Modalidade Nº de

alunos/turma

turmas

Turno(s) de

Funcionamento

Local de

Funcionamento Ano previsto

Curso Avançado em CAD 3D com

SolidWorks: Montagem Aperfeiçoamento 13 01 Noturno FATECIB

2010, 2011, 2012, 2013 e

2014

Curso Avançado em CAD 3D com SolidEdge

Aperfeiçoamento 13 01 Noturno FATECIB 2010, 2011,

2012, 2013 e 2014

Semana de Tecnologia Seminário/palestras/mini-cursos

150 - Noturno FATECIB 2010, 2011,

2012, 2013 e 2014

Semana Cultural Seminário/palestras/oficinas/atividades multidisciplinares

150 - Noturno FATECIB 2010, 2011,

2012, 2013 e 2014

Semana do Meio Ambiente

Seminário/palestras/oficinas

150 Diurno/Noturno FATECIB 2010, 2011,

2012, 2013 e 2014

Ciclo de Palestras sobre Automação Industrial

Aperfeiçoamento 150 06 Noturno FATECIB 2010, 2011,

2012, 2013 e 2014

Sistemas Digitais e Microcontroladores

Aperfeiçoamento 25 02 Noturno FATECIB 2010, 2011,

2012, 2013 e 2014

Automação e Interfaces

Microcontroladas Aperfeiçoamento 25 02 Noturno FATECIB

2010, 2011, 2012, 2013 e

2014

Controladores Lógicos Programáveis

Aperfeiçoamento 25 02 Diurno FATECIB 2010, 2011,

2012, 2013 e 2014

Sistemas Supervisórios e Redes Industriais de

Comunicação Aperfeiçoamento 25 02 Diurno FATECIB

2010, 2011, 2012, 2013 e

2014

64

Além dos cursos de extensão previstos na tabela acima, a FATECIB continuará ofertando

os cursos permanentes nas suas diversas áreas de atuação, conforme demanda

identificada, além de outros que poderão ser propostos em função das novas tecnologias

de mercado, bem como os cursos gratuitos online de formação transversal.

6.1.5 – Tabela V - Programação de programas de Pesquisa

6.1.6 – Tabela VI – Serviços Técnicos e Tecnológicos-STT

Serviços Regime de trabalho 2010 2011 2012 2013 2014

PSATI Horas 160 160 160 160 160

Núcleo de Design Horas 160 160 160 160 160

CAD-CAM vestuário Horas 160 160 160 160 160

NR10 Aperfeiçoamento 30 01 Diurno FATECIB 2011 e 2013

Seminário sobre ENADE

Aperfeiçoamento 50 02 Noturno FATECIB 2011

Seminário sobre Conhecimentos Gerais

Aperfeiçoamento 100 02 Noturno FATECIB 2011

Nome do curso Modalidade Nº de

alunos/turma Nº turmas

Turno(s) de Funcionamento

Local de Funcionamento

Ano previsto para a

implantação

Programa de Iniciação Científica/ tecnológica

Pesquisa 03 - Diurno FATECIB 2010, 2012 e

2014

65

6.2 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para a definição de:

6.2.1 – Organização Didático-Pedagógica

O perfil do nosso educando é fundamental ao planejamento da FATECIB. O conhecimento

destes dados por parte de todos os sujeitos das atividades da FATECIB, e não apenas das

atividades de ensino, vai ao encontro de um melhor e mais correto dimensionamento das

ações a serem desenvolvidas, tendo em vista um melhor conhecimento sobre os alunos

para a utilização mais eficiente dos recursos existentes. Ao mesmo tempo, os dados

correspondentes ao perfil dos alunos são subsídios indispensáveis à produção de análises

sobre a realidade da Faculdade, exercício necessário para a auto-avaliação institucional,

bem como à formulação de políticas concernentes aos estudantes.

Neste sentido, a elaboração de um plano ou projeto de um curso parte inicialmente da

definição do Perfil do egresso do curso. Este perfil é determinado pelas Competências (o

saber fazer) e pelas Habilidades (o fazer) desejados na execução de uma atividade.

O desenvolvimento destas competências e habilidades é o que determina as estratégias

de ensino que serão aplicadas nos Programas e Planos de Ensino; a organização das

competências e habilidades por similaridade ou por organização funcional, permitindo a

obtenção de certificações intermediárias, é o que determina a segmentação do conteúdo

desenvolvido.

A organização desses conteúdos de aprendizagem permite a estruturação dos programas

e planos de ensino em níveis crescentes de aprendizado e principalmente assegurando o

desenvolvimento das competências e das habilidades de forma integrada e consistente;

porém, cabe destacar que os conteúdos de aprendizagem não asseguram individualmente

o desenvolvimento de competências e de habilidades e que a organização destes

66

componentes curriculares/módulos, pelo planejamento pedagógico é que tem este

objetivo.

Após a análise do perfil de conclusão e do entendimento de que os conteúdos de

aprendizagem são subordinados às estratégias pedagógicas, aflora o conceito de que o

conteúdo individualmente não tem funcionalidade. Ele passa a fazer sentido quando

inserido em uma estratégia maior, de forma colaborativa, juntamente com outros

elementos de aprendizagem onde auxiliará no desenvolvimento e absorção de

determinado assunto.

Como elementos de aprendizagem podemos exemplificar como avaliações, testes,

exposições, feiras, palestras técnicas, seminários, workshop, pesquisas e extensão;

experiências em laboratórios; práticas esportivas, dentre outras. Todas essas atividades

são executadas de conformidades com um conteúdo básico a ser seguido em cada

componente curricular ou módulo. Isso, porém, não impossibilita e nem invalida o

envolvimento de professores de componentes curriculares afins.

A estruturação do curso dirá quais são os conteúdos e demais componentes de

aprendizagem necessários para a construção de determinado conjunto de conhecimentos

e habilidades no educando. Os conteúdos de aprendizagem neste caso passam a fazer

sentido na composição do curso, contextualizado na proposta de um Plano ou Projeto de

Curso e atendendo um perfil específico de alunos.

Assim sendo, o Aluno da FATECIB é o centro de todo o processo ensino-aprendizagem e é

incentivado, sempre, à descoberta e à valorização do trabalho. Nessa concepção ele

APRENDE A APRENDER. O ato de ensinar cede lugar ao ato de aprender, e o aluno torna-

se cada vez menos objeto e cada vez mais sujeito de sua própria educação.

A ação do professor e de outros agentes envolvidos no processo de aprendizagem é de

suma importância para sua prática curricular transformadora.

67

6.2.2 - Princípios metodológicos

É na prática pedagógica, na organização das situações docentes, na complexa teia de

relações e de interdependência existente no dia-a-dia escolar que reside o espaço

privilegiado para materializar ideais e propósitos educacionais em ações efetivas.

Para tanto, alguns eixos estruturantes necessitam ser considerados, por se entender que

uma prática pedagógica de qualidade se viabiliza a partir de condições reais e concretas.

Nesse contexto, elegem-se como eixos estruturantes fundamentais: perfil e formação

docente, concepção educacional e metodológica e ambiente de aprendizagem.

Formar para a competência pressupõe ruptura com alguns conceitos e práticas

educacionais. Essa ruptura não quer significar anulação, mas evolução dos valores

construídos a partir de um modelo educacional exitoso que se consolidou na FATECIB, ao

longo do tempo.

O que se deseja é que, a par dessa experiência, se vislumbrem novas possibilidades

educacionais. O tempo, as circunstâncias e as demandas já não são as mesmas. Há que se

fazer uma leitura do cenário que se vem desenhando e que sinaliza para a necessidade de

incorporação de outras dimensões ao processo educativo.

A formação de profissionais dotados de capacidades e competências que Ihes permitam

enfrentar o complexo mundo do trabalho requer, em contrapartida, docentes com perfil

adequado à promoção de situações de aprendizagem que colaborem não só para o

enfrentamento das exigências aí implícitas, mas também para adoção de uma atitude

transformadora.

Ampliam-se para o docente e demais agentes do processo os espaços de intervenção

educacional e pedagógica, a partir dos quais se faz possível alimentar o desejo de que,

68

nestes tempos conflituosos, de incertezas, de competição às vezes exacerbada, de

supervalorização do ter em detrimento do ser, um novo homem possa emergir.

A Educação Profissional credita-se, portanto, o importante papel de contribuir para a

formação de pessoas autônomas, capazes de mobilizar conhecimentos, habilidades,

valores e atitudes diante de situações de vida pessoal e profissional, de formar um quadro

referencial que fomente a possibilidade de melhor qualidade de vida, nos planos

individual e coletivo.

Do docente de Educação Profissional se requer competências que ultrapassem o domínio

técnico e tecnológico. A uma formação inicial compatível soma-se a necessidade de

educação continuada. A referência à educação continuada indica a multidimensionalidade

dessa formação que abrange o campo técnico-tecnológico, o pedagógico e o de cultura

geral.

A multiculturalidade, a sociedade do conhecimento, a proliferação de meios e formas de

comunicação, como fenômenos de nosso tempo, trazem implicações para atuação do

docente que passa a ser, muito mais, um líder de grupos, um gestor de situações de

aprendizagem, capaz de mediar esse processo, o que difere substancialmente da postura

de "repasse" de conhecimentos ou de transmissão de práticas profissionais rotineiras, o

que não quer significar desvalorização das habilidades psicomotoras, cuja importância se

reconhece.

Outro eixo estruturante da prática pedagógica é a concepção educacional e metodológica

que anima o docente e demais agentes educacionais.

Quais pressupostos fundamentam o fazer educacional?

69

Há que fortalecer, como pressuposto fundamental, uma comunhão de valores que

permita a constituição de uma base axiológica e pedagógica orientadora da adoção de

condutas e procedimentos. Educação não se faz sem consciência de finalidades e de forma

neutra. Supõe intencionalidade e abertura ao outro.

Portanto, deseja-se uma ação pedagógica impregnada da valorização do senso estético, da

sensibilidade, da eqüidade, estimuladora do fazer bem feito, do gosto pela qualidade no

trabalho, da busca pela perfeição no exercício profissional, no realce do mérito, no

respeito à diversidade.

Isto se traduz, no desenvolvimento dos currículos, em estímulo à criatividade, à iniciativa,

à autonomia, ao senso crítico com responsabilidade, à expressão de diferentes

capacidades.

A formação para a competência, base à constituição de perfis e currículos, na condição de

estratégia viabilizadora de inserção profissional, não se circunscreve apenas ao perfil

construído participativamente pela Faculdade de Tecnologia SENAI ítalo Bologna e por

representantes do mundo do trabalho e da sociedade.

Faz-se necessário traduzir esse perfil em saberes, saber fazer e saber ser, decodificando,

desse modo, a linguagem proveniente do trabalho para o âmbito da educação e da prática

pedagógica. Tais saberes que conduzem a um saber agir na profissão e, de forma mais

ampla, na própria vida, solicitam um tratamento harmônico e integrado, o que resulta, ao

final, na constituição de competências.

Deseja-se focalizar aqui, de modo particular, o saber fazer, de significado primordial na

formação de profissionais. Conquanto tal saber implique o desenvolvimento de

habilidades psicomotoras, que se expressam na execução de práticas e tarefas

ocupacionais, parece exigir hoje uma nova abordagem. Para tanto, têm contribuído,

70

fortemente, a evolução tecnológica com as máquinas "inteligentes" e a configuração que,

gradativamente, assume a gestão do trabalho.

Observa-se, assim, uma tendência à redução do esforço físico e a um aumento do esforço

intelectual, o que confere ao trabalho uma certa "imaterialidade”. Portanto, o saber fazer,

na perspectiva da formação com base em competências, não subsiste isoladamente, haja

vista que compõe, junto aos demais saberes, um todo harmônico.

Essa argumentação evidencia que a tradução das competências em saberes representa a

interface entre educação e trabalho, esferas não antagônicas, porém com especificidades

que se intercomplementam.

Para uma prática pedagógica eficaz elegem-se alguns princípios facilitadores de uma

aprendizagem significativa, objetivo para o qual se voltam docentes e demais agentes

educacionais:

•••• Uma organização curricular flexível, reflexo da atenção ao contexto do trabalho e

das empresas, às demandas sociais e às necessidades dos alunos, requer o tratamento

interdisciplinar de conhecimentos e práticas profissionais.

A interdisciplinaridade se caracteriza pela abordagem integrada de campos de

conhecimentos afins, possibilitando o diálogo entre eles. De acordo com o Parecer

16/99-CNE/CEB "conhecimentos interrelacionam-se, contrastam-se, complementam-

se, ampliam-se, influem uns nos outros". Assume-se o conhecimento como

socialmente construído e historicamente situado. Tem caráter global, tanto nas

situações profissionais como nas situações de vida. O recorte de conhecimentos em

estratos específicos atende a aspectos de funcionalidade, porém sabe-se que as

situações, com as quais o aluno se depara, solicitam arregimentação de competências,

de forma integrada.

Descobre-se, na perspectiva da interdisciplinaridade, o caráter global do fenômeno

em estudo, rompendo-se a visão fragmentada e estanque. Esse aspecto traz

71

implicações para a prática pedagógica que poderá se enriquecer com o

desenvolvimento de projetos integradores, de pesquisas, de resolução de situações-

problema e de desafios.

•••• Contextualização: outro princípio orientador de práticas pedagógicas, fortalece a

aprendizagem significativa e, por isto, mais duradoura. Contextualizar implica conferir

significado a fatos, fenômenos, conhecimentos e práticas, a partir das percepções,

conhecimentos e experiências aportados pelos alunos, enfim as representações sociais

que trazem. De acordo com Suzana Burnier, "os conhecimentos prévios são as

estruturas de acolhimento de novos conceitos e, por isso, devem ser cuidadosamente

investigados pelo professor e levados em conta no momento de construir atividades

de aprendizagem".

•••• Desenvolvimento das capacidades que sustentam competências: segundo Léa

Depresbiteris, as capacidades são transversais, manifestando-se em uma ou mais

competências ou, ainda, uma mesma competência pode solicitar múltiplas

capacidades. Trata-se, pois, de avançar para além do desempenho aparente expresso

em tarefas e práticas prescritas, descobrindo e estimulando o desenvolvimento de

capacidades que permeiam transversalmente as competências, sabendo que as

mesmas se aprimoram ao longo da vida.

•••• Privilegiar o aprender a aprender, através do estímulo à resolução de problemas

novos, à aceitação da dúvida como propulsora do pensar.

•••• Aprender significa mais do que reproduzir a realidade, repetir o já estabelecido. A

descoberta de novas perspectivas, de soluções ainda não pensadas, a visão inusitada,

a atribuição de significados próprio ao que é ensinado indicam que a verdadeira

aprendizagem está em curso. Para Pedro Demo, "o conhecimento não deve gerar

respostas definitivas, mas perguntas inteligentes".

•••• Aproximar a formação ao mundo real, ao trabalho e às práticas sociais através do

desenvolvimento de tarefas autênticas que possuem utilidade e significado para o

trabalho e para a vida. Tal aspecto poderá se constituir em facilitador da inserção

72

profissional e da manutenção do trabalhador em atividade produtiva, reforçando a

sua "laborabilidade".

•••• Integrar teoria e prática: de acordo com o Parecer 16/99-CNE/CEB a prática

constitui e organiza o currículo, o que evidencia a centralidade desse aspecto. Por

meio de uma visão ampliada do que seja prática profissional toda oportunidade de

colocar em ação o aprendizado - percebe-se a importância de tratar os fundamentos

técnicos e científicos e as bases tecnológicas a partir de situações que reflitam os

contextos de cada profissão. Cabe ressaltar, igualmente, que integrar teoria e prática

não se esgota nas relações que se estabelecem entre as duas dimensões. É necessário

ir mais além, através da capacidade que permita ao aluno ter um olhar atento sobre

os seus próprios processos de raciocínio. Isto o habilitará a explicitar e avaliar

caminhos e alternativas pelos quais optou na resolução de problemas.

•••• Avaliação da aprendizagem: vista sob a ótica de função reguladora, diagnóstica,

formativa e promotora da melhoria contínua, no âmbito do ensino e da aprendizagem.

•••• Por fim, deseja-se que a prática pedagógica tenha também presente o valor da

afetividade, como condição para uma aprendizagem significativa. Assim, ao lado da

seriedade e da atenção que o estudo exige, resguarda-se o espaço da alegria, da

convivência, da empatia e da solidariedade no ambiente escolar. Isto nos remete, em

essência, ao papel fundamental da educação: apoiar a realização de cada um e de

todos, através do desenvolvimento da meta-competência.

Complementando os dois eixos aqui abordados - formação docente e concepção

educacional e metodológica - destaca-se a importância do ambiente de aprendizagem.

As metodologias de ensino e aprendizagem não existem num vazio. Para que produzam os

efeitos desejados, requerem um ambiente compatível.

Assim, quando se busca uma aprendizagem significativa, que considera as diferenças

individuais, que reflete contextos reais, que privilegia o fazer e o porquê se faz de

73

determinada forma, que estimula a criatividade e a autonomia, então se faz necessário

que os ambientes escolares correspondam a esses objetivos.

É importante lembrar que, quando se fala em ambiente de aprendizagem não se está

focalizando unicamente a sala de aula convencional, a oficina pedagógica. Múltiplas são as

oportunidades de aprender e múltiplos são os espaços de aprendizagem. Pode-se

aprender tanto na escola como fora dela.

Potencializar o uso dessas diversas possibilidades, recorrendo a outros ambientes como

bibliotecas, espaços da comunidade e das empresas, ambientes naturais, entre outros,

alarga horizontes e enriquece a formação.

Algumas características se mostram desejáveis nos ambientes de aprendizagem com os

recursos nele presentes:

•••• Possibilitar a expressão de diferentes modos de aprender;

•••• Flexibilizar o atendimento a demandas e a necessidades individuais de aprendizagem;

•••• Expressar, sempre que possível, a complexidade do mundo real empresarial e social;

•••• Possibilitar a integração funcional no sentido de que os diversos atores que interagem

no processo formativo, em especial os docentes, possam se articular, discutir questões

comuns, afinar entendimentos, o que fortalecerá a ação coletiva, quando necessária, e

a gestão compartilhada.

Os recursos de diversas ordens presentes nesses ambientes precisam estar sintonizados

com as concepções que animam a comunidade escolar, propiciando o desenvolvimento

de competências e a formação de cidadãos atuantes, protagonistas de sua história,

construtores de um país mais justo.

74

6.2.3 - Processo de Avaliação

A avaliação do processo ensino-aprendizagem adotado para os seus cursos está

especificada no regimento e na organização didática, nos termos em que a seguir

apresentamos:

Quanto ao Sistema de Avaliação, Certificação e Regime Especial:

A avaliação dos alunos será contínua e cumulativa, envolvendo os aspectos cognitivos,

afetivos e psicomotores, relacionados com as competências e habilidades requeridas.

Na aferição do rendimento escolar para cada componente curricular ou módulo deverão

ser aplicados, no mínimo, dois instrumentos, tais como:

I - observação diária pelos professores;

II - trabalhos individuais ou coletivos;

III - provas orais e/ou escritas;

IV - argüições;

V - relatórios;

VI - atividades extra classe;

VII - resolução de situação problema;

VIII - desenvolvimento de projeto;

IX - auto-avaliação.

As estratégias de avaliação e a sistemática de aferição do rendimento escolar deverão ser

explicitadas pelo professor aos alunos no início de cada componente curricular, módulo

ou semestre letivo, observando-se os critérios estabelecidos na Organização Didática.

Toda avaliação realizada deverá ter a sua correção explicitada pelo professor e devolvida

ao aluno, para que este possa melhorar sua aprendizagem.

75

Quando o aluno deixar de fazer avaliação, não entregar trabalho dentro do prazo

estabelecido, mas apresentar justificativa convincente, atestado e/ou declaração de

trabalho, a situação será resolvida diretamente entre o professor e o aluno, mediante

requerimento e com o aval do Coordenador do Curso ou Área Profissional.

Casos em que não houver consenso serão abertos processos e encaminhados à

Coordenação de Ensino que os analisará juntamente com a Coordenação e o Professor.

Os atestados médicos emitidos fora da Instituição deverão ser apresentados ao professor

na primeira aula subseqüente à falta, visando, exclusivamente, a inserção do aluno no

processo pedagógico em desenvolvimento.

Em conformidade com o Decreto Lei nº 715/69, que alterou a Lei 4.375/64, haverá abono

de faltas nos seguintes casos:

I - quando convocado para exercícios ou manobras durante o período em que estiver

matriculado em órgão de formação de reserva das forças armadas;

II - quando convocado para cerimônias do Dia do Reservista.

Será concedido regime especial aos estudantes portadores de incapacidade física em

razão de afecções ou por estado de gestação, segundo o que determinam o Decreto Lei

1.044/69 e a Lei 6.202/75, observando:

I - A duração do regime especial não poderá ultrapassar o final do período letivo em que o

aluno estiver matriculado, nem ser inferior a 30 (trinta) dias;

II - O requerimento para concessão do regime especial deverá ser protocolado no prazo

de 72 horas, acompanhado do atestado médico, constando o início e o término do

afastamento e o Código Internacional de Doenças (CID);

III - Deferido o regime especial, os docentes, atendendo aos planos de ensino por eles

elaborados, prepararão exercícios que correspondam à carga horária a ser cumprida, com

76

referência a cada componente curricular, a ser executado pelo aluno em seu domicílio, os

quais serão corrigidos, avaliados e lançados no Diário de Classe;

IV – O período em que o aluno estiver amparado pela legislação a que se refere este

parágrafo, será lançado no Diário de Classe o grau de aproveitamento com a menção “D”

(dispensado), computado como freqüência para todos os efeitos, bem como, as

observações pertinentes ao regime especial.

O professor terá 2 (dois) dias úteis para informar os graus de aproveitamento e

freqüências à Secretaria Acadêmica, após o encerramento de cada componente curricular

ou módulo, previsto em calendário escolar.

A mensuração do rendimento escolar será expressa em graus de aproveitamento que

variarão de zero (0) a cem (100), não se admitindo o fracionamento de décimos.

O grau de aproveitamento de cada componente curricular será obtido por meio da média

aritmética resultante de pelo menos duas verificações de aprendizagem previstas no

Plano de Ensino.

Quanto às Condições de Aprovação

Serão aprovados, quanto à assiduidade, os aluno com freqüência igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento) da carga horária total prevista para o módulo ou semestre

letivo.

Para o cálculo do percentual de que trata o parágrafo anterior deverá ser considerado o

somatório das freqüências obtidas nos componentes curriculares do módulo ou semestre

letivo.

77

Será considerado desistente o aluno que, sem justificativa fundamentada em

requerimento:

I - tiver mais de 50% (cinqüenta por cento) de faltas em relação à carga horária total

prevista para o módulo ou semestre letivo;

II - situações especiais serão avaliadas pela Coordenação Técnico-Pedagógica e Diretoria

da Faculdade.

O aluno que concluir um componente curricular ou módulo e interromper o curso, ou

trancar a matrícula, ficará na dependência do oferecimento do curso e de uma nova

turma, quando então poderá retomar os seus estudos.

Quanto ao aproveitamento do discente, serão observados os seguintes graus de

aproveitamento ou menções:

I. terá aprovação direta o discente que obtiver no componente curricular, módulo ou

período letivo grau de aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta);

II. o discente que obtiver no componente curricular grau de aproveitamento entre

quarenta (40) e menor que sessenta (60) ficará obrigado a fazer Avaliação Final, em

caráter de recuperação;

III. terá aprovação o discente que obtiver o grau de aproveitamento final (GF) no

componente curricular igual ou superior a sessenta (60), obtido pela média aritmética

entre o grau de aproveitamento do componente curricular ou módulo e o grau de

aproveitamento da Avaliação Final;

IV. após a realização da avaliação final estará aprovado o discente que obtiver média de

aproveitamento no módulo (MAM) igual ou superior a sessenta (60), ainda que tenha,

em até dois componentes curriculares, grau final (GF) igual ou superior a cinqüenta

(50) e inferior a sessenta (60);

78

V. estará aprovado, com dependência, o discente retido em até dois componentes

curriculares, cujos graus de aproveitamentos finais (GF) sejam iguais ou superiores a

quarenta (40);

VI. estará retido no componente curricular o discente que obtiver grau de

aproveitamento menor que quarenta (40);

VII. o discente retido estará dispensado dos componentes curriculares nos quais obteve

grau de aproveitamento final igual ou superior a sessenta (60).

Quanto à Recuperação

Com a finalidade de elevar o nível da aprendizagem, grau de aproveitamento, conceitos

ou menções dos alunos com baixo rendimento escolar, o professor adotará, ao longo do

componente curricular ou módulo a prática de recuperação paralela de conteúdos e a

recuperação do grau de aproveitamentos ao final do mesmo, por meio da Avaliação Final.

A recuperação é facultativa para o aluno e obrigatória para a Faculdade de Tecnologia

SENAI Ítalo Bologna, exceto os do ensino superior.

Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de cada

componente curricular ou módulo, sob a supervisão da respectiva Coordenação de Área

Profissional ou Curso e Coordenação Técnico-Pedagógica, devendo ser realizados

paralelamente ao componente curricular ou módulo e divulgados aos alunos.

Os planos da recuperação consistirão de: conteúdos curriculares, estratégias, locais,

horários, recursos e outros elementos pertinentes.

Após os estudos de recuperação paralela, o aluno que não alcançar um grau de

aproveitamento igual ou superior a sessenta (60) ficará obrigado a fazer a Avaliação Final,

em caráter de recuperação.

79

O grau de aproveitamento das avaliações de recuperação não implicará na redução da

média do componente curricular ou módulo.

Quanto à Dependência e Adaptação

Em cada semestre ou módulo, o aluno poderá beneficiar-se da dependência em até dois

componentes curriculares, cujos graus de aproveitamento tenham sido iguais ou

superiores a 40 (quarenta).

Caberá às respectivas Coordenações de Áreas Profissionais proporem a forma mais

adequada de oferecer os estudos e a avaliação da Dependência, de acordo com a natureza

dos componentes curriculares, sendo que a relação nominal dos alunos em Dependência

será fornecida pela Secretaria Acadêmica e Coordenação Técnico-Pedagógica.

A Diretoria da Faculdade e a Coordenação Técnico-Pedagógica estabelecerão no

calendário escolar o período para matrícula dos alunos com dependências e adaptações,

sendo facultada aos mesmos a freqüência às aulas de dependência.

As Coordenações de Áreas Profissionais ou Cursos divulgarão em locais próprios a relação

dos professores responsáveis pelas dependências e adaptações, indicando os locais, dias e

horários, devendo enviar cópia à Coordenação Técnica Pedagógica para acompanhamento

da programação.

Os resultados das dependências e adaptações deverão ser divulgados e entregues na

Secretaria Acadêmica pelo professor, observando os prazos previstos em calendário para

entrega de graus de aproveitamentos.

80

O aluno fica obrigado a cursar a(s) dependência(s) no período letivo subseqüente ao que

foi reprovado, sob pena de retenção, salvo por impossibilidade técnica, devidamente

autorizada pela Direção da Faculdade.

O aluno do último módulo ou semestre letivo que estiver em dependência deverá cumpri-

la dentro de um período igual ou inferior ao período de duração do curso que freqüentou.

O aluno fica obrigado a cumprir as adaptações no período letivo em que estiver

matriculado, sob pena de retenção.

Avaliar, portanto, é privilegiar “um modo de estar em sala de aula e no mundo” e, nesta

perspectiva formativa, não deve parecer uma tarefa suplementar. Muito menos

limitadora da capacidade humana. Deve ser o desdobramento das concepções do fazer

educativo que devem estar a serviço da emancipação do homem e de seu

desenvolvimento contínuo.

Quanto a Flexibilidade Curricular

O Regimento da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna estabelece as normas para o

aproveitamento de Competências e Dispensas, nos seguintes termos:

É facultado ao discente o aproveitamento de competências profissionais, anteriormente

desenvolvidas, para fins de prosseguimento de estudos em Cursos Técnicos, Tecnológicos

e outras Graduações.

As competências profissionais adquiridas em cursos regulares são reconhecidas mediante

análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão

do curso.

81

As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da

avaliação individual do discente.

Será Certificado por Competência Profissional, o discente que obtiver grau de

aproveitamento igual ou superior a sessenta (60) na avaliação de que trata o parágrafo a

cima.

As avaliações de competências profissionais adquiridas em componentes curriculares ou

no mundo do trabalho, para efeito de certificação, diplomação, dispensa de componente

curricular, seqüência de estudos ou para fins de avaliação institucional, observada a

legislação vigente, será requerida pelo interessado à Diretoria da Faculdade.

A avaliação e certificação de competências observará:

I - Escala de desempenho com os seguintes indicadores:

1 – É capaz de realizar determinadas partes da competência de forma satisfatória, mas

necessita de assistência e/ou supervisão para realizar toda a competência;

2 – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória, mas necessita de

assistência e/ou supervisão periódica;

3 – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória sem assistência e/ou

supervisão periódica;

4. A – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória com velocidade e

qualidade mais do que aceitáveis;

4. B – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória com iniciativa e

adaptabilidade em situações especiais de problemas;

4. C – É capaz de realizar esta competência de forma satisfatória e de conduzir outros na

mesma realização.

82

II – O resultado alcançado nesta escala de desempenho poderá ser convertido para grau

de aproveitamento por meio de uma tabela de conversão, aprovada pelo Conselho

Técnico Pedagógico, variando de zero (0) a cem (100);

III - A avaliação será por meio de instrumentos escritos ou práticos, da resolução de

situações problemas ou da construção e desenvolvimento de projetos, visando a aferição

de competências;

IV - Será considerado aprovado para efeito de certificação, prosseguimento de estudos ou

dispensa do componente curricular ou módulo aqueles que obtiverem grau final (GF) igual

ou superior a sessenta (60), numa escala de zero (0) a cem (100).

Cada semestre ou módulo será constituído por componentes curriculares (entende-se por

componente curricular um conjunto homogêneo e delimitado de conhecimentos e/ou

técnicas, correspondentes a um programa de estudos e atividades que se desenvolvem

em determinado número de horas-aulas, distribuídas ao longo do período letivo).

O discente ingresso, portador de certificado de conclusão de componentes curriculares ou

módulos do ensino técnico e/ou superior de tecnologia ou com competências adquiridas

no mundo do trabalho que desejar solicitar dispensa de algum componente curricular ou

certificação de competência profissional, deverá apresentar à Secretaria Acadêmica, no

prazo estipulado em calendário escolar, o seu requerimento acompanhado do histórico

escolar e dos programas dos componentes curriculares, sendo o caso, para fins de análise

e parecer das Coordenações de Áreas e Cursos.

6.2.4 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios

Prática profissional

O ensino das disciplinas profissionalizantes é complementado com a execução orientada

de trabalhos práticos com duração mínima estabelecida em cada componente curricular

83

de cada curso, no qual o discente possa revelar sua capacidade de planejamento e

realizar, mediante pesquisa e aplicação prática, um estudo aprofundado em cada um dos

campos profissionais do curso.

As orientações das práticas profissionais deverão ser realizadas por no mínimo um

integrante do corpo docente da Faculdade, e poderão ocorrer nas oficinas e laboratórios

da FATECIB ou em empresas conveniadas.

A prática profissional será avaliada considerando-se o desempenho do aluno e/ou

estagiário mediante a atribuição de uma nota final, de acordo com a Organização Didática

da FATECIB.

Estágio Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado, quando necessário, é parte integrante do currículo

das habilitações técnicas e graduações tecnológicas oferecidas, realizadas por meio de

atividades relacionadas com a habilitação ou graduação cursada pelo educando, devendo

representar a complementação das competências propostas para o profissional.

O estágio Curricular Supervisionado não estabelece vínculo empregatício, devendo o

estagiário estar segurado contra acidentes e ter a cobertura previdenciária prevista na

legislação específica, podendo receber bolsa de estágio.

O Estágio Curricular Supervisionado terá duração definida no Plano de Curso e será

realizado, preferencialmente, a partir da segunda metade do curso, com sua duração

acrescida ao mínimo estabelecido para a área profissional, observando ainda:

I - A jornada diária deverá estar em consonância com a legislação vigente;

II - O discente que comprovar haver exercido, por dois ou mais anos, funções

relacionadas com as competências técnicas e/ou tecnológicas na área, ou ainda, em

84

área afim, poderá ser dispensado da realização do estágio supervisionado desde

que apresente requerimento contendo a descrição das funções que realizou

considerada como de responsabilidade para o nível de seu curso, acompanhado de

carta da Empresa/Órgão atestando que realizou as referidas funções, os quais serão

avaliados pela Coordenação de Estágio;

III - As atividades realizadas pelo discente sob forma de bolsa de trabalho ou micro

estágio que estiverem relacionadas com a habilitação técnica ou graduação

tecnológica cursada e forem desenvolvidas ao longo do curso, poderão ser

aproveitadas como parte do estágio curricular supervisionado, podendo

representar no máximo 50% da carga horária estabelecida no caput deste artigo e

seu aproveitamento condicionado à entrega de um relatório, previamente

aprovado pela Coordenação da Área Profissional.

O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na Faculdade de Tecnologia

SENAI Ítalo Bologna, em órgãos públicos, empresas privadas ou em atividades autônomas,

sendo avaliado, conforme normas regulamentadoras, por um Supervisor de Estágio da

empresa/órgão concedente do estágio.

O Coordenador de estágio ou o coordenador de curso ou área profissional, ouvido o

Gerente de Educação e Tecnologia juntamente com o Diretor da Faculdade, em casos

especiais, poderá designar um Professor para supervisionar o estagiário em seu local de

trabalho, desde que seja no município onde se encontra a Faculdade educacional.

O Estágio Curricular Supervisionado será avaliado pela empresa e pela FATECIB,

observando os critérios e procedimentos estabelecidos pela Organização Didática e/ou

Plano ou Projeto de Curso.

A empresa/órgão deverá providenciar seguro ao discente-estagiário contra os acidentes

de trabalho durante o estágio, em conformidade com a legislação vigente.

85

A FATECIB manterá à disposição dos discentes e das Empresas/Órgãos um Guia do

Estagiário com a indicação dos procedimentos necessários, cabendo ao seu Diretor

resolver os casos omissos, ouvido a Gerência de Educação e Tecnologia.

Atividades Complementares

As atividades complementares fortalecem muito o desenvolvimento do tripé ensino-

pesquisa-extensão. Além de cumprir o currículo comum de seu curso, o discente da

FATECIB deverá complementá-lo, ou seja, enriquecê-lo, participando de atividades tais

como:

• Atividades Complementares realizadas através de Cursos, palestras, seminários,

congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, estágios extracurriculares,

desenvolvidas em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou

privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação

complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa,

ou seja, na condição de “participante ou palestrante / instrutor/ apresentador“.

• Atividades complementares de pesquisa, publicações e monitoria, poderão ser

desenvolvidas sob a forma de Pesquisa, teórica ou empírica, a fim de que os alunos

possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de

que a formação acadêmica não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do

conhecimento, mas que sejam formados (alunos) para também construí-lo.

Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da pesquisa teórica ou

empírica, as condições de sua realização, a avaliação e o registro. Estas Atividades

Complementares inclui projetos envolvendo implementação prática, pesquisa teórica,

oficinas, formação de grupos de estudo e grupos de interesse com produção intelectual

ou projeto com implementação real. Os docentes atestarão a atividade realizada.

86

• Atividades Complementares sob a forma Comunitária poderão ser efetivadas na

modalidade de extensão que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à

cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que experimentem a função social

do conhecimento produzido. Os alunos poderão deles participar através da coordenação

de Estágio e Encaminhamento, conforme orientação específica de cada curso, que

programará, coordenará e controlará o cumprimento das atividades.

Ao desenvolver atividades dessa natureza, o discente amplia seus horizontes cognitivos e

participa da vida social, proporcionando a valorização da própria formação curricular,

integrando-se melhor à sociedade, ao mesmo tempo, que leva a ela, os benefícios da ação

da Faculdade. Ao ter opções, o discente participa de forma democrática da escolha de

atividades compatíveis a suas habilidades e aptidões, tornando a complementação de seu

currículo, um ato produtivo, criativo e de natureza contextual. Ao mesmo tempo em que

estuda, exercita sua cidadania, enquanto a Faculdade, por meio da ação acadêmica,

fortalece seus compromissos sociais.

6.3 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares

A flexibilização dos componentes curriculares estará presente nos estudos independentes,

nos seminários de integração, nas atividades complementares.

Por Estudos Independentes entendemos as atividades que, sob iniciativa do aluno e/ou

recomendadas pelo professor, complementam a sua formação.

Constituem um componente curricular aberto e flexível, devendo ocorrer com a

orientação do professor, mas fora do horário regular das aulas. Poderão ser constituídos

por grupos de estudo, trabalhos de extensão e de iniciação tecnológica, realizados

individualmente ou em grupo, abrangendo leituras resenhadas e discutidas, participação

87

em eventos culturais, científicos, tecnológicos, comunicações escritas ou orais e afins, e,

ainda, cursos para atuação com portadores de necessidades especiais, educação de jovens

e adultos, atuação em escolas no município de Goiânia e uso de tecnologias na educação,

dentre outros.

Os Estudos Independentes poderão ser inclusive, realizados na modalidade a distância.

Nesse caso, deverão ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes, conforme

exigência legal.

Caberá a Gerência de Educação e Tecnologia e as Coordenações de Áreas e Cursos a

definição dos critérios de aprovação desses Estudos.

Os Seminários de Integração são atividades desenvolvidas pelos alunos e/ou professores,

do corpo docente dos cursos ou convidados, em que os mesmos comunicam suas

experiências de aprendizagem aos colegas de outros cursos e ao público interessado,

sendo também um momento para discussão e vivência dos temas que embasam a

Proposta Pedagógica da FATECIB. Esses Seminários serão realizados durante a Semana de

Tecnologia da Instituição, podendo integrar sua programação os temas que

complementem a formação do aluno.

6.4 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos

A integralização dos cursos técnicos, superiores de tecnologia e/ou outras graduações,

pelos discentes, deve obedecer aos prazos mínimos e máximos estabelecidos no Projeto

do Curso. Entretanto, a FATECIB permite o aproveitamento de estudos cursados em outra

instituição. O aproveitamento dos componentes curriculares ou adaptação curricular é

realizado mediante estudo do currículo.

88

Cada semestre ou módulo será constituído por componentes curriculares (entende-se por

componente curricular um conjunto homogêneo e delimitado de conhecimentos e/ou

técnicas, correspondentes a um programa de estudos e atividades que se desenvolvem

em determinado número de horas-aulas, distribuídas ao longo do período letivo).

Para estudo de currículo de componentes curriculares cursados em outra Instituição, é

necessária a apresentação de Atestado de Graus e carga horária e dos programas dos

componentes curriculares cursados.

O aproveitamento de componentes curriculares se faz mediante análise de conteúdo

desenvolvido e carga horária.

Outra oportunidade diferenciada que permite ao discente integralizar o seu curso são as

condições para o Aproveitamento de Competências ou Aceleração de Estudos, Dispensa e

Transferências conforme se segue:

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por

meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca

examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as

normas dos sistemas de ensino.

É facultado ao discente o aproveitamento de competências profissionais, com vistas à

aceleração de estudos anteriormente desenvolvidos, para fins de prosseguimento de

estudos em Cursos Técnicos, Tecnológicos e outras Graduações, observada a legislação

pertinente.

As competências profissionais adquiridas em cursos regulares serão reconhecidas

mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de

conclusão do curso.

89

As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da

avaliação individual do discente.

6.5 - Avanços tecnológicos

À FATECIB entende a educação como bem público e direito básico e universal dos

cidadãos e, portanto, parte do pressuposto de que o compromisso com a qualidade do

serviço educacional prestado é um compromisso com o desenvolvimento da nação e com

a inclusão social. Dessa forma a Instituição deve construir um espaço de excelência para a

formação de pessoas que estarão aptas a atuarem não apenas na comunidade local, mas

compreendendo todo o contexto socioeconômico e cultural envolvido, a atuarem de

forma globalizada na sociedade.

A finalidade da educação deve ir além de acumular quantidades de informação ou

preparar para uma profissão, embora sejam estas importantes em si e úteis para a

formação de profissionais-líderes. É, antes, o desenvolvimento global da pessoa, que

conduz à ação em benefício dos outros homens, baseada numa compreensão reflexiva e

vivificada pela contemplação. Ela deve desafiar os alunos ao domínio de si mesmos, à

iniciativa, à integridade e à exatidão de suas decisões, em detrimento das formas fáceis e

superficiais de pensamento.

A produção e o compartilhamento dos saberes produzidos no espaço institucional devem

proporcionar à sociedade os benefícios resultantes dos avanços tecnológicos e dos novos

instrumentos de gestão planejada, mas, sobretudo dar condições de geração de

paradigmas que restabeleçam o equilíbrio social desta mesma sociedade.

Neste sentido, a FATECIB entende que o uso das tecnologias de informação e de

comunicações favorece a geração de novos conhecimentos.

90

Novos modelos educacionais devem ser criados ou incorporados, visando não apenas

realizar pesquisas na aplicação de novas tecnologias na educação presencial, mas também

desenvolver programas interativos à distância na graduação, pós-graduação e extensão.

Projetos e programas que envolvem a utilização de ambientes virtuais que facilitam o

processo de ensino-aprendizagem, bem como o fortalecimento as ações da Faculdade.

O aluno é estimulado, portanto a: conhecer tecnologias, recursos e ferramentas

interativas de comunicação e informação aplicadas à sua área de atuação profissional;

desenvolver pesquisa por intermédio das tecnologias de busca interativa em rede; saber

onde encontrar as informações que necessita para a complementação de seu trabalho e

pesquisa; utilizar sistemas e Tecnologias de Ensino a Distância (E-Learning) para

aprimoramento de sua aprendizagem presencial; utilizar os mais avançados recursos

tecnológicos para a elaboração prática de trabalhos, projetos, produtos, relacionados a

sua área de atuação.

Nesta perspectiva a Faculdade desenvolverá projetos que romperá as barreiras da

distância e do tempo, concebendo novas oportunidades de capacitação intelectual, tendo

em vista a crescente necessidade de modernização do processo ensino-aprendizagem no

cenário nacional.

7 – PERFIL DO CORPO DOCENTE

O quadro docente da Instituição é composto por 61 docentes no Quadro Permanente,

além dos docentes extra-quadro, contratados em função dos cursos de curta duração. Do

total desses docentes, 13 atuam especificamente no ensino superior em regime de

contratação parcial.

91

7.1 - TABELA VII - Quantitativo, titulação e seus respectivos regimes de trabalho para os docentes do

quadro permanente da FATECIB

QUADRO DOCENTE PERMANENTE – ENSINO SUPERIOR

TITULAÇÃO QUANTIDADE REGIME DE

TRABALHO QUANTIDADE SEXO QUANTIDADE

DOUTOR 1 40 HORAS -

MASCULINO 12 MESTRE 12 30 HORAS 1

NOTÓRIO SABER - 20 HORAS 6

ESPECIALISTA 0

12 HORAS 6 FEMININO 1 GRADUADO -

NÍVEL TÉCNICO -

TOTAL 13 TOTAL 13 TOTAL 13

QUADRO DOCENTE PERMANENTE – INSTRUTORES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

TITULAÇÃO QUANTIDADE REGIME DE

TRABALHO QUANTIDADE SEXO QUANTIDADE

DOUTOR - 40 HORAS 43

MASCULINO 36 MESTRE - 30 HORAS 5

NOTÓRIO SABER - 20 HORAS -

ESPECIALISTA 7

12 HORAS - FEMININO 12

GRADUADO 23

SUPERIOR

INCOMPLETO 6

NÍVEL TÉCNICO 3

NÍVEL MÉDIO 9

TOTAL 48 TOTAL 48 TOTAL 48

7.1 - Requisitos de titulação

O corpo docente constitui fator decisivo na excelência de suas atividades, no

compromisso com o desenvolvimento e ampliações das ações que são realizadas no

contexto dos cursos ministrados pela Faculdade.

92

O Corpo Docente dos Cursos Superiores de Tecnologia ou outras graduações é constituído

por especialistas, mestres e doutores, os quais estão habilitados no exercício das

atividades do magistério, orientação de monografias, dissertações e/ou participar da

administração do Curso.

Nos Cursos Técnicos de Nível Médio, exige-se a graduação como condição para exercer a

docência e, na falta deste profissional no mercado, excepcionalmente poderá ser

contratado docente com formação Técnica de Nível Médio com grande experiência

profissional.

Preparação do Corpo Docente

Quanto a preparação do corpo docente, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna

tem o cuidado de permanentemente, reunir-se com seu corpo docente para juntos

analisarem, discutirem e decidirem as ações pedagógicas que busquem o maior

envolvimento do aluno e, conseqüentemente, seu crescimento tecnológico, humanístico,

crítico e consciente. Além disso, providências outras são adotadas no que tange à

melhoria das atividades: cursos, palestras, encontros e seminários são algumas das ações

da instituição e que compõem a Proposta Pedagógica da Instituição.

Acrescido a tudo isso, a direção da Faculdade busca a valorização profissional de seu

pessoal, através de incentivos no que tange ao aspecto salarial, bem como na sua

atualização profissional.

7.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica

É constituído por profissionais habilitados no exercício das atividades do magistério, com

experiência na docência no Ensino Superior e/ou Ensino Técnico e experiência profissional

em empresas em sua área de atuação.

93

7.3 - Os critérios de seleção e contratação

A Gerência de Recursos Humanos e Conhecimento realiza o processo de recrutamento

conforme artigo 5º da Resolução nº 374/2009, do SENAI.

O SENAI Goiás busca candidatos com determinado perfil por meio de publicação de

anúncio em jornal, ou na Internet, ou em universidades ou em outros meios próprios, tais

como cadastro de agências especializadas em recrutamento de recursos humanos ou

utilização de consultoria especializada ou avisos internos. As formas de recrutamento

poderá ser interno, externo ou misto.

Seleção

Conforme o artigo 6º da Resolução nº 374/2009, do SENAI, na seleção são realizadas

avaliações específicas das competências dos candidatos, considerando um ou mais dos

seguintes processos:

• Análise curricular;

• Dinâmicas de grupo, dependendo da necessidade;

• Preenchimento do Formulário FO 028 – Questionário de Entrevista;

• Entrevista comportamental;

• Testes psicológicos;

• Provas específicas;

• Entrevista técnica, conforme formulário FO 029 – Roteiro de Entrevista Técnica;

• No caso de docente e/ou instrutor de educação profissional será obrigatória uma

avaliação pedagógica, com a realização de prova específica, por meio de aula prática

ministrada pelo candidato, observada pela equipe técnica da Unidade.

94

Resultado do processo de seleção

O resultado do processo de seleção será registrado no Relatório do Processo de Seleção

de responsabilidade e uso exclusivo da GERHC, relacionando:

• Número de candidatos – inscritos, presentes, desistentes e aprovados;

• Critérios utilizados;

• Avaliador/Psicólogo;

• Resultados das avaliações;

• Distribuição da vaga;

• Aprovação;

• Homologação.

Homologação do processo

A homologação do processo de contratação deverá ser feita pelo Gestor, após o

fechamento do mesmo na GERHC.

Após a homologação, a GERHC entrará em contato com o(s) candidato(s) aprovado(s) para

estabelecimento da data de apresentação dos documentos, realização do ASO – Atestado

de Saúde Ocupacional – admissional, entrega dos formulários de: Adesão ao Plano de

Saúde, Associações, Sindicatos, Vale Transporte e demais procedimentos necessários.

Realização da integração do novo colaborador

A integração do novo empregado admitido na Administração (Casa da Indústria) e nas

Unidades sediadas em Goiânia, Aparecida e Anápolis, deverá ser feita pela GERHC,

informando sobre a estrutura organizacional das Entidades que compõem o Sistema FIEG,

as missões de cada uma e suas áreas de atuação, as unidades existentes, os principais

produtos e serviços, regulamento interno, benefícios e outras informações necessárias. A

95

carga horária mínima para o Treinamento é de 2 horas. Nas demais Unidades, esta

integração deverá ser feita pelo Gerente/Diretor e/ou pessoa indicada.

O material utilizado neste treinamento está disponível na GERHC e deve ser utilizado em

todos os eventos.

A integração deverá ser feita após a entrega dos documentos e/ou assinatura de contrato

de experiência, preferencialmente, antes de iniciar suas atividades na Gerência/Unidade.

Avaliação

A avaliação do empregado deverá ser feita pelo Gerente/Diretor da Unidade, através do

formulário FO 064 - Avaliação do Período de Experiência, 15 dias antes do término do

contrato de experiência do empregado e deverá ser encaminhada à GERHC para efetivar

ou rescindir o contrato de trabalho.

Ingresso

O ingresso na carreira de docente de nível superior da FATECIB dar-se-á, para

preenchimento de vaga existente, mediante processo seletivo, observando normas e

procedimentos próprios.

O ingresso far-se-á nas classes correspondentes, conforme titulação acadêmica:

I - Professor de nível superior I – para graduados;

II - Professor de nível superior II – para especialistas;

III - Professor de nível superior III – para notório saber;

IV - Professor de nível superior III – para mestres;

V - Professor de nível superior IV – para doutores.

96

A FATECIB poderá dispor do concurso de docentes visitantes e de docentes colaboradores,

para complementar, na medida das necessidades, seu quadro de docentes.

Para auxiliar os docentes em aulas práticas e desenvolver atividades técnicas nos

laboratórios a FATECIB poderá dispor do concurso de instrutores, com formação

profissional mínima de técnico de nível médio.

O nível I – Professor de nível superior I, não se aplica aos cursos superiores e de pós-

graduação.

O ingresso dos docentes para os Cursos Técnicos de Nível Médio, obedece aos mesmos

critérios para os Cursos Superiores de Tecnologia ou outras graduações.

Na FATECIB os docentes são contratados de acordo com a legislação do trabalho e

selecionados através de Processo Seletivo e aprovados pela Direção Regional do SENAI.

7.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

O Plano de Carreira Docente de Nível Superior da FATEC SENAI IB foi homologado pelo

Ministério do Trabalho e publicado Despacho do Superintendente em 08 de março de

2010.

Do corpo Docente

O corpo docente será constituído por:

I. um quadro permanente, formado pelos docentes integrantes da carreira de nível

superior das FATEC’s;

II. um quadro temporário, formado por professores convidados, professores substitutos,

professores visitantes, professores e pesquisadores visitantes estrangeiros;

97

Da Carreira

A carreira única para os docentes de nível superior das FATEC’s será constituída por

classes e níveis assim definidos:

I. a classe é a divisão da estrutura da carreira que, fundamentada na titulação acadêmica,

agrupa atribuições, responsabilidades, qualificação profissional e experiência;

II. níveis são as subdivisões de uma mesma classe;

III. a estrutura salarial é expressa por uma tabela representada por 4 (quatro) classes, com

faixas salariais em 18 (dezoito) níveis com percentual entre os níveis de 3 % (três por

cento);

IV. a admissão deverá ocorrer preferencialmente na primeira letra correspondente ao

nível da classe salarial, podendo em casos especiais, quando o perfil docente exigir,

ser admitido em qualquer nível da classe salarial correspondente, devendo ser

analisado e justificado criteriosamente pela direção da FATEC.

A carreira única para os docentes de nível superior das FATEC’s será estruturada nas

seguintes classes e níveis:

Classe I - docente especialista - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R

Classe II - docente de notório saber - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R

Classe III - docente mestre - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R

Classe IV - docente doutor - A,B,C,D,E,F,G;H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R

As classes I e II são equiparadas para fins salariais;

A classe III tem acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento);

A classe IV tem acréscimo de 20% (vinte e por cento) sobre o valor da classe III.

98

Do Ingresso na Carreira

O ingresso na carreira de docente de nível superior das FATEC’s dar-se-á, para

preenchimento de vaga existente, mediante processo seletivo, observando normas e

procedimentos próprios do SENAI.

O ingresso far-se-á nas classes correspondentes, conforme titulação acadêmica:

a. Classe I: docente portador de título de especialista, nos termos previstos na

legislação específica;

b. Classe II: docente de nível superior para notório saber ou atividades profissionais

relevantes;

c. Classe III: docente portador do título de mestre, obtido em curso credenciado, e,

no caso de ser estrangeiro, deve ser revalidado por instituição competente, na

forma da lei;

d. Classe IV: docente portador do título de doutor, obtido em curso credenciado, e,

no caso de ser estrangeiro, deve ser revalidado por instituição competente, na

forma da lei.

Admitir-se-á, excepcionalmente, o ingresso na classe II, mediante a apresentação do titulo

de Notório Saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim,

ou atividades profissionais relevantes validadas por comissão de avaliação designada pela

Direção da FATEC-SENAI.

Da Promoção na Carreira

A Promoção na carreira de docente de nível superior das FATEC’s, dar-se-á entre as

classes, exclusivamente por titulação, e, entre os níveis, por merecimento e antiguidade,

obedecidos os seguintes pressupostos:

I. Promoção vertical, entre as classes, comprovada a titulação correspondente,

podendo ocorrer uma vez a cada 5( cinco ) anos, contemplando 1(hum)

99

docente por classe, em cada FATEC, observada a avaliação de desempenho,

tendo como critério de desempate:

a - maior nota alcançada na avaliação de desempenho;

b – maior tempo na Instituição.

Na promoção vertical, se o valor do primeiro nível da classe imediatamente posterior,

for inferior ao valor do último nível da classe anterior o ingresso se dará no nível

superior mais próximo.

II. Progressão horizontal, de um nível, dentro da mesma classe, de dois em dois

anos, alternadamente por merecimento e antiguidade, sendo a de

merecimento com base em avaliação de desempenho;

III. Por antiguidade a cada 2 (dois) anos, dentro da mesma classe.

Da Capacitação

A capacitação do docente ocorrerá por meio de sua participação em congressos,

seminários e eventos técnico-científicos, cursos de aperfeiçoamento, especialização,

mestrado e doutorado.

As FATEC’S estabelecerão um programa de capacitação docente, em sintonia com o

programa de desenvolvimento de pessoal do Departamento Regional.

Os critérios de afastamento para atividades de capacitação obedecerão às normas

previstas nos Regulamentos Interno de Pessoal do SENAI/GOIÁS. Poderá os docentes das

FATEC’s afastar-se de suas funções:

I. aperfeiçoar-se em instituição de ensino ou de pesquisa, nacional ou estrangeira;

II. comparecer a congressos, reuniões e eventos;

100

III. prestar colaboração a outra instituição de ensino ou de pesquisa, sem ônus para

as FATEC’s.

Do Regime de Trabalho

O docente da carreira de nível superior terá um dos seguintes regimes de trabalho:

I. tempo integral: aquele cuja carga horária semanal de trabalho é de 40 (quarenta)

horas, cumpridas na Instituição, diretamente ligadas ao ensino, pesquisa,

extensão, planejamento ou gestão acadêmica.

II. tempo parcial: é aquele cuja carga horária semanal não exceda a 25 ( vinte e cinco

) horas.

III. Horista: aquele cuja carga horária é de até 39 (trinta e nove) horas semanais, não

se admitindo outras atividades que não sejam aulas.

A Direção da FATEC-SENAI definirá o regime de trabalho dos docentes de ensino superior,

observando as necessidades acadêmicas e sua disponibilidade orçamentária e financeira.

A composição da jornada de trabalho do docente considerará as atividades de ensino,

pesquisa, planejamento, extensão ou gestão acadêmica a ele designadas pela Direção da

FATEC, exceto na condição de horista.

7.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro

A FATECIB poderá dispor do concurso de docentes visitantes e de docentes colaboradores,

para complementar, na medida das necessidades, seu quadro de docentes.

A expansão do corpo docente deverá ocorrer de acordo com a programação de abertura

de novos cursos prevista no item 6 desse documento.

101

7.5. TABELA VIII - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI

Regime de trabalho 2010 2011 2012 2013 2014

40 h 2 1 1 1

20 h 1 1 1 1 1

12 h 1 1 1 1 1

8 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO

A tabela a seguir apresenta o corpo técnico-administrativo da IES com suas respectivas

titulações e regime de trabalho.

8. TABELA VIII - O corpo técnico-adminstrativo da FATECIB

QUADRO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

TITULAÇÃO QUANTIDADE REGIME DE

TRABALHO QUANTIDADE SEXO QUANTIDADE

DOUTOR - 40 horas 35

MASCULINO 18 MESTRE 2 30 horas 4

NOTÓRIO

SABER - 20 horas -

ESPECIALISTA 7

12 HORAS - FEMININO 21

GRADUADO 16

SUPERIOR

INCOMPLETO 4

NÍVEL TÉCNICO 2

NÍVEL MÉDIO 5

ENSINO

FUNDAMENTAL 3

TOTAL 39 TOTAL 39 TOTAL 39

O corpo de técnico-administrativos da FATECIB é composto de 39 servidores, dos quais

5,12% são mestres; 17,94% são especialistas; 41,02% são graduados; 10,25% superior

102

incompleto; 5,12% nível técnico; 12,82% possuem o ensino médio e 7,69% possuem o

Ensino Fundamental.

8.1- Os critérios de seleção e contratação

A Gerência de Recursos Humanos e Conhecimento realiza o processo de recrutamento

conforme artigo 5º da Resolução nº 371/2009, do SENAI. O SENAI Goiás busca candidatos

com determinado perfil por meio de publicação de anúncio em jornal, ou na Internet, ou

em universidades ou em outros meios próprios, tais como cadastro de agências

especializadas em recrutamento de recursos humanos ou utilização de consultoria

especializada ou avisos internos. As formas de recrutamento poderá ser interno, externo

ou misto.

Seleção

Conforme o artigo 6º da Resolução nº 371/2009, do SENAI, na seleção são realizadas

avaliações específicas das competências dos candidatos, considerando um ou mais dos

seguintes processos:

• Análise curricular;

• Dinâmicas de grupo, dependendo da necessidade;

• Preenchimento do Formulário FO 028 – Questionário de Entrevista;

• Entrevista comportamental;

• Testes psicológicos;

• Provas específicas;

• Entrevista técnica, conforme formulário FO 029 – Roteiro de Entrevista Técnica.

103

Resultado do processo de seleção

O resultado do processo de seleção será registrado no Relatório do Processo de Seleção

de responsabilidade e uso exclusivo da GERHC, relacionando:

• Número de candidatos – inscritos, presentes, desistentes e aprovados;

• Critérios utilizados;

• Avaliador/Psicólogo;

• Resultados das avaliações;

• Distribuição da vaga;

• Aprovação;

• Homologação.

Homologação do processo

A homologação do processo de contratação deverá ser feita pelo Gestor, após o

fechamento do mesmo na GERHC.

Após a homologação, a GERHC entrará em contato com o(s) candidato(s) aprovado(s) para

estabelecimento da data de apresentação dos documentos, realização do ASO – Atestado

de Saúde Ocupacional – admissional, entrega dos formulários de: Adesão ao Plano de

Saúde, Associações, Sindicatos, Vale Transporte e demais procedimentos necessários.

Realização da integração do novo colaborador

A integração do novo empregado admitido na Administração (Casa da Indústria) e nas

Unidades sediadas em Goiânia, Aparecida e Anápolis, deverá ser feita pela GERH ,

informando sobre a estrutura organizacional das Entidades que compõem o Sistema FIEG,

as missões de cada uma e suas áreas de atuação, as unidades existentes, os principais

produtos e serviços, regulamento interno, benefícios e outras informações necessárias. A

104

carga horária mínima para o Treinamento é de 2 horas. Nas demais Unidades, esta

integração deverá ser feita pelo Gerente/Diretor e/ou pessoa indicada.

O material utilizado neste treinamento está disponível na GERHC e deve ser utilizado em

todos os eventos.

A integração deverá ser feita após a entrega dos documentos e/ou assinatura de contrato

de experiência, preferencialmente, antes de iniciar suas atividades na Gerência/Unidade.

Avaliação

A avaliação do empregado deverá ser feita pelo Gerente/Diretor da Unidade, através do

formulário FO 064 - Avaliação do Período de Experiência, 15 dias antes do término do

contrato de experiência do empregado e deverá ser encaminhada à GERHC para efetivar

ou rescindir o contrato de trabalho.

8.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

A política de Capacitação de Recursos Humanos inicia-se pelo levantamento das

necessidades de capacitação o qual é realizado anualmente, até o final do mês de

setembro, pelas gerências, sob coordenação da GERHC, utilizando o formulário FO 019 -

Levantamento de Necessidades de Capacitação, considerando:

• discrepâncias de desempenho na execução das tarefas;

• implantação ou mudanças de processos;

• resultados de auditorias internas;

• implantação de melhorias;

• sugestões ou reclamações dos clientes;

• sistema de gestão da qualidade;

• implantação de novas tecnologias;

105

• outras condições.

Efetuado este levantamento das demandas apresentadas pelas gerências, elabora-se um

plano de capacitação de recursos humanos, a GERHC consolida em um documento único o

plano anual de capacitação até o final do mês de outubro, prevendo as atividades de

treinamento e desenvolvimento a serem realizadas e definindo a estrutura, os recursos

humanos e financeiros necessários para o cumprimento das ações programadas e

detalhando em relação a cada um dos eventos previstos, as seguintes informações:

• nome do evento;

• modalidade de capacitação: curso, seminário, palestra, visita técnica, estágio, etc.

• carga horária, período e local de execução;

• conteúdo ou programa do evento;

• relação dos participantes previstos;

• outras informações relevantes.

O plano anual de capacitação deverá ser integrado ao processo de planejamento.

Quanto a execução do plano de capacitação de recursos humanos, a GERHC fará o

gerenciamento e o controle do plano de capacitação adotando as providências para

assegurar a execução dos eventos previstos, quais sejam:

• programar com a antecedência necessária a execução do evento, envolvendo a

definição de conteúdo programático, contratação de professor ou entidade executora,

data, local, carga horária, relação de participantes, etc.;

• definir e estabelecer toda a logística para a execução do evento, envolvendo

participação/convocação do pessoal, arranjo do local, transporte, material, recursos

audiovisuais, dentre outros;

• interagir com as gerências para a liberação dos participantes, acertando e definindo

responsabilidades quanto a diárias, transporte e hospedagem, dentre outros;

106

• acompanhar a execução dos eventos, verificando e certificando-se da adequada

disponibilização dos recursos necessários.

No caso de eventos externos previstos pelas unidades no plano anual de capacitação, o

gerenciamento e controle das providências necessárias à sua realização serão de

responsabilidade das gerências correspondentes em parceria com a GERHC.

Quanto às necessidades eventuais de capacitação das demandas não contempladas no

plano anual de capacitação, solicitadas pelas gerências ou oferecidas por entidades

especializadas ou pelo Departamento Nacional, poderão ser realizadas na medida em que

atenda interesses estratégicos da instituição ou necessidades surgidas em função de

novas tecnologias ou mudanças estruturais não identificadas à época da elaboração do

plano de capacitação, observando as mesmas rotinas estabelecidas anteriormente,

utilizando-se o formulário FO 063 - Solicitação de capacitação que deverá ser

encaminhado à GERHC, com antecedência mínima de 10 dias da data de realização.

Quanto ao registro das capacitações realizadas, toda e qualquer participação de

empregados em atividades de capacitação que forem providenciadas exclusivamente

pelas unidades deverão ser comunicadas à GERHC conforme FO 039 - Comunicado de

capacitação para fins de registros, dados estatísticos e emissão de relatórios.

No que refere-se à Avaliação da capacitação, a mesma é realizada ao final de cada

atividade de capacitação para colher a opinião do empregado sobre o evento e questões

como desempenho do professor, recursos audiovisuais utilizados, local de realização do

evento, logística de apoio, etc, conforme FO 067 - Avaliação de reação.

Por último é gerado as informações estatísticas de capacitação e a GERHC disponibiliza um

relatório contendo as atividades de capacitação previstas e realizadas para avaliação da

área/unidade solicitante.

107

A GERHC consolidará no mês de fevereiro o relatório anual de capacitação de pessoal,

abrangendo as ações e eventos de capacitação previstos e realizados no ano anterior.

Plano de Carreira

O Plano de Classificação e Redistribuição de Cargos deverá estar de acordo com sua nova

estrutura organizacional, em consonância com os direcionamentos da Diretoria Regional

do SENAI - GO.

O Plano de Carreira busca oferecer aos técnicos-administrativos um incentivo pela boa

atuação, e será baseada no mérito. Importante dizer que tanto a mantenedora quanto a

mantida têm uma preocupação muito grande em construir um bom ambiente

organizacional, o que de fato vem ocorrendo.

Os funcionários técnico-administrativos passarão por constantes treinamentos, em

diversas áreas (comunicação, informática, etc), pois o bom atendimento aos usuários dos

nossos serviços será parte integrante da qualidade de ensino que a FATECIB prega e

pratica.

Regime de Trabalho

O regime de trabalho do servidor técnico-administrativo é de tempo integral, cuja carga

horária semanal de trabalho é de quarenta horas, excetuando-se os cargos de telefonista,

cuja carga horária semanal é de trinta horas.

8.2 – TABELA IX - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do PDI:

Regime de trabalho 2010 2011 2012 2013 2014

40 h - 2 2 1 1

108

A quantidade de servidores Técnico-Administrativos é significativamente otimizada em

comparação ao tamanho da instituição e ao número de alunos matriculados. A expansão

deverá ocorrer de acordo com a programação de abertura de novos cursos prevista no

item 6 desse documento.

9 – PERFIL DO CORPO DISCENTE

O corpo discente previsto para a meta de produção para o ano de 2010 da FATECIB está

assim distribuído:

9. TABELA X – CORPO DISCENTE PREVISTO PARA A META DE PRODUÇÃO

Modalidade Total

Iniciação Profissional 1.743

Aprendizagem Industrial 464

Qualificação Profissional 2.765

Aperfeiçoamento Profissional 606

Habilitação Profissional 670

Tecnólogo 200

Pós-Graduação 26

Total 6.474

Observação – 38% das matrículas previstas (6.474), ou seja, 2.468 matrículas serão

oferecidas no regime de gratuidade.

9.1 - Formas de acesso

A direção da Faculdade designou uma Comissão Permanente que se responsabilizará pela

organização do processo seletivo para admissão aos cursos de Aprendizagem Industrial,

Habilitações Técnicas e para os Cursos de Graduação e Pós-Graduação mediante

classificação.

Para acesso aos Cursos de Aprendizagem Industrial os candidatos devem apresentar

preferencialmente, comprovantes de conclusão do Ensino Fundamental.

109

O processo de seleção aos Cursos de Aprendizagem Industrial inclui provas objetivas de

conhecimentos gerais.

O processo de seleção a ser adotado, com as exigências a serem cumpridas pelos

candidatos, em cada caso, será definido em edital nas épocas próprias, para os Cursos de

Aprendizagem Industrial.

O acesso aos cursos de educação profissional técnica de nível médio, educação

profissional tecnológica de graduação e pós-graduação, licenciaturas e outras graduações,

dar-se-á por meio de processo seletivo para os portadores de Certificados/Diplomas de

conclusão do Ensino Médio ou Técnico, devidamente regulamentado em Edital.

O Edital deverá ser elaborado em consonância com o Regimento, com a Organização

Didática e legislação vigente.

As vagas ofertadas são aquelas constantes do Plano ou Projeto do Curso para cada classe

ou turma, devidamente autorizadas pelos órgãos competentes.

O processo de seleção a ser adotado, com as exigências a serem cumpridas pelos

candidatos, em cada caso, será definido em Edital nas épocas próprias, para cada um dos

cursos mantidos pela Faculdade.

Discentes que concluíram ou estiverem concluindo o segundo ano do Ensino Médio

poderão participar do processo seletivo para acesso aos cursos técnicos, ficando na

obrigação de concluir aquele nível de ensino de forma concomitante.

110

A FATECIB ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,

levará em conta os efeitos destes critérios sobre a orientação do ensino médio,

articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.

A FATECIB informará aos interessados, antes de cada período letivo, por meio de catálogo,

os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,

qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a

cumprir as respectivas condições.

O processo seletivo para os cursos técnicos e superiores de tecnologia, dependendo de

suas características e peculiaridades, poderá incluir provas para apuração de

competências profissionais, provas objetivas de conhecimentos gerais, específicos e de

aptidão, ou exigir pré-requisitos necessários ao oferecimento de cursos sob demanda

social e econômica.

Os candidatos aprovados e classificados no processo seletivo serão chamados à matrícula

até o limite das vagas existentes em cada curso, atendida a ordem de prioridade que for

estabelecida em Edital.

O processo seletivo faz-se rigorosamente pelo sistema classificatório, com

aproveitamento dos candidatos que alcançarem os níveis mínimos estabelecidos pelo

Edital.

A inscrição ao processo seletivo, com os documentos exigidos, bem como o programa das

matérias, a data de sua realização, o número de vagas, o valor da taxa de inscrição, os

critérios de classificação e demais normas serão estabelecidos no Edital de cada processo

seletivo.

111

A matrícula inicial será efetuada mediante solicitação do candidato, com a anuência às

disposições constantes em seu regimento. Caso o candidato possua idade inferior a 18

anos, será assistido por seu responsável direto.

Terão sempre prioridade para matrícula candidatos que mantenham vínculo empregatício

com empresas contribuintes do SENAI.

No ato da matrícula inicial, o candidato deverá apresentar à secretaria da Faculdade, os

documentos exigidos pela legislação vigente e será efetuada nos períodos marcados

conforme edital.

9.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro

A FATECIB terá uma atuação direcionada para dar o apoio necessário a seus alunos para

que tenham um bom rendimento em seus estudos.

Um dos instrumentos a serem utilizados para a consecução deste objetivo é a instituição

de monitoria, visando auxiliar o discente a superar os eventuais problemas escolares que

venha a enfrentar. Para a monitoria, serão admitidos discentes regularmente

matriculados selecionados pelo docente do componente curricular ou módulo, dentre

aqueles que tenham demonstrado rendimento satisfatório no componente curricular ou

módulo da área de monitoria, além de aptidão para as atividades auxiliares de ensino e

pesquisa.

Outro recurso diz respeito à adoção de uma política de nivelamento implantada mediante

a adoção de aulas de reforço, bem como de cursos intensivos de Matemática e Física.

Também serão utilizados os recursos tecnológicos de acesso a banco de dados como

internet, comut, web site, entre outros.

112

No que se refere ao aspecto pecuniário, a FATECIB, por meio de sua mantenedora,

retribuirá ao monitor bolsista uma Bolsa equivalente a 50% da mensalidade de seu curso.

Na prestação de assistência aos alunos declaradamente carentes, concederá uma bolsa

atividade, proporcionando aos discentes atividades remuneradas mediante prestação de

serviços, bem como desenvolvimento acadêmico, cultural e técnico, com oportunidade de

aprendizagem de diversos tipos de trabalho.

É proporcionado também aos discentes um desconto de 10% sobre o valor da parcela,

caso a mesma seja paga antecipadamente ou até a data do vencimento.

9.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psico-pedagógico)

As transformações ocorridas ao longo dos últimos anos determinaram o

redimensionamento da ação educativa em geral, com repercussão nas instituições de

Ensino Profissionalizante que buscaram a melhor forma de difundir e compreender a nova

dinâmica educacional em que o aluno é levado a aprender a conhecer, a fazer, a ser e

conviver com o outro e colaborar com a sociedade mediante as competências e

habilidades obtidas no ambiente escolar.

A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, atenta às mudanças pedagógicas

ocorridas e com as demandas mercadológicas, vem implementando a Metodologia de

Situação–Problema em que o planejamento do processo de ensino-aprendizagem é

construído através de resolução de problemas criados para que os alunos encontrem a

solução. Esta metodologia tem como objetivo enfatizar a idéia de que cada discente é o

condutor de seu aprendizado e o professor, o facilitador/mediador deste processo.

113

Para a aplicação, o docente deve utilizar técnicas de ensino que possibilitem o intercâmbio

e a visualização prática de cada item estudado de forma interdisciplinar. A metodologia

cria oportunidades de levar o aluno a obter as competências, habilidades, perfil e

fortalecer a cultura e o conhecimento de valores da sociedade.

Neste sentido, cada componente curricular do curso compreenderá aulas expositivas

dialogadas sobre os tópicos do programa e sua contextualização; aulas práticas

laboratoriais, seminários que fomentem a participação e a desenvoltura do aluno; visitas

técnicas operacionais às empresas, análise e estudos de casos ocorridos nas empresas,

pesquisa bibliográfica e análises de textos e artigos científicos da área; análise e estudos

para a gestão empresarial e para o desenvolvimento e implementação de um projeto em

sua área de atuação, fazendo-se uso dos conhecimentos e habilidades desenvolvidas no

curso, bem como agregando novas abordagens/tecnologias às soluções propostas.

Outras atividades como reforço do conteúdo ministrado nos diversos componentes

curriculares/módulos ofertados nos cursos, são organizados pelas Coordenações de Áreas

e/ou Cursos, juntamente com a Coordenação Técnica Pedagógica para acompanhamento

e atendimento pedagógico.

9.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)

A FATECIB, para fins de aprimoramento do processo educacional e de interação discente-

escola, poderá contar com um Diretório Acadêmico, que é o órgão de representação do

corpo discente, com Regimento próprio aprovado pela maioria absoluta de seus

membros, registrado na forma da lei como entidade civil, sem fins lucrativos.

Outras instituições de interação discente-escola como Grêmio Estudantil para os discentes

do ensino técnico poderá ser organizada, ouvida a Mantenedora.

114

9.5 - Acompanhamento dos egressos

O acompanhamento dos alunos egressos tem a função de dar subsídios à avaliação dos

currículos, programas e conteúdos desenvolvidos pela Faculdade. Esse serviço objetiva a

elevação da qualidade do ensino e da sintonia entre a Faculdade e a comunidade.

O acompanhamento dos Egressos é realizado através do SAPES - Sistema de

Acompanhamento de Egressos do SENAI, o qual é desenvolvido em três etapas:

1ª etapa: são aplicados questionários aos alunos ingressantes a fim de levantar o perfil

sócio-econômico, e aos concluintes a fim de levantar os benefícios proporcionados pelo

curso e promover uma avaliação da IES por parte dos discentes.

2ª etapa: realiza-se no período de até um ano após os alunos terem concluído seus cursos.

Através de uma mala-direta, os ex-alunos são convidados a responder questões que

permitem: monitorar o índice de incorporação de ex-alunos no mercado de trabalho;

avaliar a importância do curso na situação de laborabilidade dos ex-alunos; identificar as

habilidades profissionais desenvolvidas pelos ex-alunos; avaliar a contribuição do curso

para a melhoria da qualidade de vida e aumento da renda do ex-aluno; avaliar o nível de

satisfação do ex-aluno com o curso realizado; recolher sugestões para o aprimoramento

dos cursos oferecidos.

3ª etapa: inicia-se a partir da identificação das empresas contratantes dos ex-alunos

realizada na segunda fase. As empresas são consultadas, através do supervisor direto do

ex-aluno para avaliar o desenvolvimento dos egressos da FATECIB no mercado de

trabalho, na visão da chefia imediata; identificar a opinião das empresas sobre o SENAI;

avaliar a adequação do perfil de qualificação dos ex-alunos às necessidades das empresas;

avaliar a capacidade dos ex-alunos para aprendizagem dos processos de trabalho nas

empresas; avaliar o nível de satisfação das empresas com os ex-alunos e outros serviços

da FATECIB.

115

Essa pesquisa é coordenada pela Gerência de Planejamento e Desenvolvimento do SENAI

de Goiás.

10 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

10.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

A Organização Administrativa e Pedagógica da FATECIB deve garantir o efetivo

cumprimento das finalidades previstas em seu Regimento, bem como a integração destes

com a Direção Regional do SENAI, pautada na efetiva participação de seus profissionais na

elaboração da Proposta Pedagógica da Instituição e no seu planejamento estratégico, com

base nos seguintes princípios:

I - autonomia de decisões;

II - avaliação conjunta do processo educativo;

III - planejamento estratégico;

IV - plano de metas para cada setor.

Assim, para administrar o quadro de pessoal, a infra-estrutura física e todo processo

ensino-aprendizagem, a FATECIB conta atualmente com a seguinte estrutura

organizacional, definida em seu novo regimento:

I - Órgão Executivo:

Diretoria: Diretor

II – Função de Assessoramento

Agente de Relações com o mercado

116

III- Funções Específicas (administrativas, didático-pedagógicas e operacionais)

Gerência de Educação e Tecnologia

Secretaria Acadêmica

Supervisão Administrativa

10.2 - Organograma institucional e acadêmico

A nova estrutura organizacional apresenta as seguintes atribuições e competências

funcionais:

. Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial - FATEC

A Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, vinculada

administrativamente à Diretoria Regional e funcionalmente à Diretoria de Educação e

Tecnologia têm como função desenvolver as atividades de produção, elaborando o Plano

de Gestão da unidade à luz do planejamento institucional, dirigindo e controlando as

atividades educacionais e tecnológicas, pedagógicas, administrativas, os serviços técnicos

e tecnológicos, gerenciando os recursos financeiros, coordenando a equipe de trabalho,

promovendo as relações com o mercado, avaliando a implementação das ações

programadas e adotando as medidas gerenciais necessárias, para assegurar a obtenção

dos resultados previstos.

Compete à Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia:

a) Coordenar o planejamento das atividades de formação profissional e os serviços

técnicos e tecnológicos, elaborando o Plano de Gestão da Unidade à luz do

planejamento institucional do SENAI-DR/GO;

b) dirigir, supervisionar e controlar o desenvolvimento das atividades educacionais,

coordenando a elaboração de planos de cursos, verificando o cumprimento do

117

programa educacional e aplicação de metodologias de ensino, supervisionando os

processos seletivos e de admissão de novos alunos, o atendimento ao cliente, os

registros escolares, monitorando a assiduidade e o desempenho de docentes e das

equipes técnico pedagógicas, analisando indicadores de qualidade dos serviços, de

evasão e repetência, dentre outros, para assegurar a adequada prestação de

serviços;

c) dirigir, supervisionar e controlar o desenvolvimento dos serviços técnicos e

tecnológicos, coordenando, acompanhando e controlando a elaboração e a

implantação dos planos de negócios e ações de STT;

d) coordenar a execução das atividades administrativas e de apoio operacional,

fazendo cumprir as normas de funcionamento da instituição, supervisionando os

processos de compra e contratação de serviços, de manutenção de instalações e

preservação do patrimônio e de utilização dos recursos (veículos, equipamentos,

instalações e outros);

e) gerenciar os recursos financeiros e orçamentários, acompanhando a execução

orçamentária e contábil, verificando a entrada e saída de recursos, adotando

medidas e ações para ampliação da receita e redução de despesas, elaborando o

movimento de caixa e banco e as prestações de contas exigidas;

f) gerenciar e controlar a inadimplência, adotando medidas preventivas para

assegurar o ingresso de receitas e providências sistemáticas para recuperação de

créditos vencidos;

g) promover as relações com o mercado, representando a instituição na sua área de

atuação, relacionando com empresas, divulgando serviços, coordenando ações de

marketing, negociando e monitorando o atendimento a clientes, para estreitar as

interações do SENAI com o mercado;

118

h) mensurar de forma sistemática os níveis de satisfação de clientes com os serviços e

o atendimento prestado pelo SENAI;

i) estabelecer parcerias com empresas públicas e privadas no atendimento e na

prestação dos serviços aos clientes e à comunidade;

j) gerenciar a equipe de colaboradores, motivando, integrando, administrando

conflitos, distribuindo funções e cobrando resultados, dentre outras ações, para

comprometer os funcionários com os objetivos da instituição;

k) promover condições de saúde, segurança e preservação do meio ambiente;

l) promover a comunicação interna e externa da instituição com os colaboradores e

com clientes, fornecedores e a comunidade em geral;

m) avaliar o desempenho da unidade, analisando o cumprimento das metas em

comparação com os valores previstos, analisando desvios e estabelecendo medidas

e ações gerenciais para fazer cumprir os objetivos programados;

n) realizar a avaliação crítica da unidade de forma sistemática, conforme exigência do

sistema de gestão da qualidade;

o) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda

apresentada;

p) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para maior

eficácia das ações ligadas à gestão da unidade.

119

Compete ao Diretor de Faculdade SENAI de Tecnologia:

a) Propor diretrizes para a elaboração do plano de ação anual de educação,

tecnologia e inovação e de educação à distância;

b) determinar medidas e ações gerenciais, conforme proposta da Diretoria de

Educação e Tecnologia, para o cumprimento dos objetivos e metas estipulados no

plano de ação a unidade;

c) propor o calendário escolar a ser cumprido pela unidade;

d) opinar e validar a proposta pedagógica sugerida pela Diretoria de Educação e

Tecnologia;

e) participar de estudos e propostas de modificação e/ou implantação de novos

sistemas de avaliação da aprendizagem

f) participar de pesquisas e estudos de novos métodos de ensino, modelos de

formação, cursos, ocupações e serviços técnicos e tecnológicos, tecnologia e

inovação;

g) celebrar propostas de convênios, termos de cooperação e parcerias em sintonia

com as orientações da Diretoria de Educação e Tecnologia;

h) propor a correção das tabelas de preços dos serviços educacionais e de tecnologia

e inovação;

i) propor o remanejamento e/ou transferências de docentes e de outros

colaboradores da área de educação observando as normas vigentes do SENAI;

120

j) propor a contratação direta por intermédio de dispensa de licitação de

instrutores/professores, conforme artigo 9º inciso XII do regulamento de licitações

e contratos do SENAI;

k) opinar sobre projetos de obras e reformas das unidades escolares;

l) autorizar, até os limites permitidos, a aplicação dos recursos do orçamento do

SENAI para o pagamento de despesas correntes e de investimento;

m) opinar sobre projetos e layouts de construção, reformas ou adaptação de

laboratórios, ambientes de ensino, oficinas e outras dependências utilizadas para

fins escolares;

n) participar da proposição de critérios para concessão de bolsas de estudos,

premiação de discentes, aquisição de equipamentos, registros escolares,

documentação escolar e cumprimento de estágio supervisionado, dentre outros;

o) propor a aquisição de recursos didáticos, para uso em cursos e programas;

p) propor a venda ou doação de recursos didáticos editados pelo SENAI – GO a órgãos

governamentais, a instituições diversas e/ou a outros regionais, conforme normas

vigentes;

q) autorizar a concessão de descontos em serviços SENAI dentro de limites pré-

estabelecidos;

r) solicitar a dispensa de pessoal, conforme regulamento das entidades e em sintonia

com as propostas das gerências da Diretoria de Educação e Tecnologia;

121

s) aplicar o regime disciplinar das entidades;

t) exercer outras competências, conforme delegação do Diretor Regional.

As atribuições a cargo da Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia serão exercidas

mediante a distribuição de competências específicas entre as seguintes unidades

consultivas e organizacionais:

. Conselho Técnico Consultivo – CTC

O Conselho Técnico Consultivo, órgão de natureza colegiada, objetiva a interação da

Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial com os empresários,

trabalhadores e a comunidade em geral, visando à conjugação de esforços e de

recursos, de modo a assegurar as efetivas condições de cumprimento de sua missão.

Compete ao Conselho Técnico Consultivo – CTC:

a) Proporcionar a unidade operacional dados e informações sobre a ambiência

externa, principalmente quanto à necessidade e/ou tendências de

desenvolvimento de recursos humanos nas áreas de produção e/ou demandas dos

respectivos segmentos;

b) colaborar com a unidades Operacional tanto na formulação de suas políticas de

desenvolvimento de recursos humanos quanto na elaboração de seus respectivos

planos e/ou projetos, de modo que estes traduzam as reais necessidades ou

anseios da comunidade;

122

c) apreciar e emitir parecer sobre o desenvolvimento das atividades/programações

da unidade, inclusive quanto à execução física e financeira do seu Plano de Gestão;

d) propor medidas para a melhoria da qualidade dos Serviços de Educação, Técnicos e

Tecnológicos;

e) opinar sobre a implantação de novos cursos, programas e atividades e sobre a

interrupção temporária ou desativação daqueles porventura considerados

desnecessários;

f) colaborar com a gestão da unidades operacional na consecução, junto às Empresas

ou outros órgãos, de locais para estágios, ou visitas técnicas destinadas a

instrutores e alunos;

g) emitir, quando for o caso, parecer técnico, tendo em vista a realidade do parque

industrial da cidade, da Região ou do Estado, sobre a aquisição de novos

equipamentos ou materiais, bem como sobre a alienação daqueles considerados

inservíveis ou obsoletos;

h) colaborar com a gestão da unidades operacional no processo de recrutamento e

seleção de novos instrutores, inclusive intermediando junto às Empresas no

sentido de obter a liberação de técnicos para a prestação de serviços ao SENAI;

i) desenvolver ações junto às Empresas, divulgando e incentivando a participação na

programação do SENAI;

j) diligenciar junto às empresas produtoras ou fornecedoras para que, dentro do

possível, coloquem à disposição do SENAI equipamentos e/ou materiais de

consumo destinados aos programas de educação básica e ou profissional ou para o

desenvolvimento de outras ações;

123

k) manter permanentemente o vínculo com a classe empresarial, divulgando as ações

e convidando os seus dirigentes a visitarem as instalações da unidades

operacional;

l) incentivar as empresas da região para que invistam em atividades de

desenvolvimento de recursos humanos, formando e especializando seus

profissionais através do SENAI;

m) divulgar as ações do SENAI junto à comunidade ou segmentos da sociedade que

representam.

Compete ao Presidente do Conselho Técnico Consultivo:

a) Presidir os trabalhos do Conselho e aprovar a pauta de reuniões;

b) convocar e dirigir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho;

c) dar posse aos membros e respectivos suplentes do Conselho;

d) declarar perda de mandato de conselheiro, fazendo imediata comunicação a

Direção regional do SENAI;

e) baixar, por portaria, os atos relativos à administração do Conselho;

f) constituir comissões, designando os seus membros ou relatores especiais;

g) designar o secretário do Conselho;

124

h) publicar, por proposta do Conselho, pareceres e indicações;

i) praticar os demais atos referentes ao exercício de suas atribuições legais,

regulamentares e regimentais.

. Conselho Técnico Pedagógico – CTP

O Conselho Técnico Pedagógico, órgão de natureza colegiada, tem por finalidade

assessorar a direção de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial nas

matérias de natureza pedagógica, deliberando sobre assuntos de ensino, pesquisa e

extensão, além de outros relacionados com o currículo da faculdade, em sintonia com a

legislação vigente.

Compete ao Conselho Técnico Pedagógico:

a) Aprovar a Proposta Pedagógica da Faculdade SENAI de

Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, o Plano de Desenvolvimento Institucional

– PDI, bem como os Planos ou Projetos de Cursos e ou o seu aperfeiçoamento;

b) Acompanhar o desenvolvimento e avaliação de cursos;

c) Elaborar o calendário escolar;

d) Aprovar as alterações na matriz curricular de cursos;

e) Aprovar os Programas de Ensino e suas atualizações;

125

f) Propor à direção da faculdade a oferta de cursos de aperfeiçoamento,

especialização e programas de mestrado e doutorado para o quadro docente e

técnico-administrativo;

g) Aprovar o desenvolvimento de projetos acadêmicos e ou pedagógicos, com a

participação da comunidade externa;

h) Apreciar, aprovar e avaliar resultados de projetos de pesquisa;

i) Interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus

cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho;

Compete ao presidente do Conselho Técnico Pedagógico:

a) Dar posse aos membros do Conselho;

b) Organizar o cronograma das sessões ordinárias e submetê-lo à provação do

Conselho;

c) Convocar e presidir as sessões ordinárias e extraordinárias do Conselho;

d) Organizar e distribuir a todos os conselheiros a pauta das sessões;

e) Constituir comissões;

f) Tornar públicas as deliberações emitidas pelo conselho por meio de resoluções;

g) Fazer cumprir as resoluções do Conselho.

126

. Gerência de Educação e Tecnologia

A Gerência de Educação e Tecnologia, unidade organizacional diretamente vinculada à

Diretoria de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, tem como

função, planejar, organizar, dirigir e controlar, o desenvolvimento das atividades

educacionais e tecnológicas, pedagógicas e os serviços técnicos e tecnológicos,

gerenciando a equipe de trabalho, alocando os recursos necessários (materiais,

docentes, audiovisuais, etc.), acompanhando a execução das atividades, gerenciando

os indicadores de qualidade, participando das relações com o mercado, avaliando as

ações programadas e adotando as medidas gerenciais necessárias, para assegurar a

eficácia do Plano de Gestão da unidade.

Compete à Gerência de Educação e Tecnologia:

a) Planejar, sob coordenação do Diretor da unidade, as ações de formação

profissional e os serviços técnicos e tecnológicos, conforme diretrizes da Diretoria

de Educação e Tecnologia;

b) organizar, coordenar e controlar o desenvolvimento das ações educacionais e

pedagógicas, fazendo aplicar as metodologias de ensino e observando o plano de

gestão da unidade;

c) coordenar a elaboração do calendário escolar e dos horários de cursos;

d) coordenar a elaboração e revisão da matriz curricular e dos planos de ensino;

127

e) analisar a demanda e providenciar a alocação de recursos materiais, didáticos,

docentes, audiovisuais e equipamentos em sintonia com o plano de gestão da

unidade;

f) coordenar a avaliação e a produção de material didático;

g) gerenciar os indicadores de qualidade dos serviços, de evasão e repetência, dentre

outros, para assegurar o atendimento aos critérios de gestão da educação segundo

os parâmetros estabelecidos;

h) promover reuniões com o conselho de classe/análise, conforme Regimento

Escolar;

i) promover a interação da escola/família, conforme Regimento Escolar;

j) analisar, validar e despachar processos de homologação de docentes;

k) acompanhar e verificar os registros estatísticos de educação profissional e de

serviços técnicos e tecnológicos;

l) coordenar o desenvolvimento dos serviços técnicos e tecnológicos, orientando,

acompanhando e controlando a elaboração e a implantação dos planos de

negócios e ações de STT;

m) participar das ações de relacionamento com o mercado, prestando orientações

técnicas na divulgação serviços e apoio nas negociações com clientes;

n) participar do estabelecimento de parcerias com empresas públicas e privadas no

desenvolvimento das ações de educação profissional e dos serviços técnicos e

tecnológicos;

128

o) interagir com órgãos de educação e outras entidades ligadas à formação

profissional;

p) coordenar a equipe de colaboradores, monitorando a assiduidade e o desempenho

de docentes e do pessoal suporte técnico e pedagógico;

q) promover condições de saúde, segurança e preservação do meio ambiente;

r) promover a comunicação interna e externa;

s) avaliar as ações de educação profissional e serviços técnicos e tecnológicos,

analisando o cumprimento das metas em comparação com os valores previstos,

analisando desvios e estabelecendo medidas e ações gerenciais para fazer cumprir

os objetivos programados;

t) participar da avaliação crítica da unidade de forma sistemática, conforme exigência

do sistema de gestão da qualidade;

u) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda

apresentada;

v) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para

maior eficácia das ações ligadas ao desenvolvimento das ações educacionais e dos

serviços técnicos e tecnológicos;

129

Compete ao Gerente de Educação e Tecnologia:

a) Propor de forma articulada com a equipe técnica e pedagógica de educação e

tecnologia as diretrizes do plano de gestão da unidade;

b) aplicar medidas e ações gerenciais, para assegurar o cumprimento dos objetivos e

metas estipulados no plano de gestão, quanto às ações educacionais e à prestação

dos serviços tecnológicos;

c) identificar necessidades e solicitar a capacitação de colaboradores;

d) solicitar o suprimento de materiais, serviços, equipamentos e outros recursos

necessários;

e) propor a celebração de convênios e parcerias;

f) propor o remanejamento e/ou a transferência colaboradores;

g) propor a correção da Tabela de Preços dos serviços educacionais e técnicos e

tecnológicos;

h) propor ao Diretor da unidade a admissão ou demissão de pessoal para adequação

do perfil profissional ao atendimento das demandas de qualidade na prestação do

serviço;

i) homologar docentes;

j) conduzir e coordenar reuniões dos conselhos de classe;

130

k) validar o registro de informações estatísticas educacionais e de prestação de

serviços técnicos e tecnológicos;

l) exercer outras competências conforme delegação do Diretor unidade.

. Secretaria Acadêmica

A Secretaria Acadêmica, unidade organizacional diretamente vinculada à Diretoria da

Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial tem como função,

planejar, organizar, dirigir e controlar, o desenvolvimento das atividades de

escrituração escolar, arquivo de documentos, registro de diplomas, análise e

aproveitamento de estudos, transferências internas e externas, atendimento a clientes

internos e externos, solenidades de colação de grau, manutenção da coletânea de leis e

regulamentos, e organização do processo seletivo, dentre outros, segundo os

procedimentos, regras e critérios determinados.

Compete à Secretaria Acadêmica:

a) Planejar e organizar as atividades de suporte administrativo, conforme diretrizes

definidas para a elaboração do Plano de Gestão da unidade;

b) coordenar, dirigir e controlar as tarefas de secretaria escolar/acadêmica e de

atendimento ao cliente;

c) organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, portarias,

circulares, resoluções e demais documentos normativos das ações educacionais e

registros escolares;

131

d) pesquisar e interpretar legislação educacional e regulamentos internos, fazendo

cumprir a aplicação das normas vigentes;

e) coordenar as ações com vistas à elaboração, atualização e aprovação do

Regimento Escolar;

f) organizar e atualizar de forma eletrônica ou manual o arquivo escolar da unidade,

assegurando a rastreabilidade de todos os documentos arquivados;

g) realizar os registros escolares, acompanhando o desenvolvimento da vida escolar

dos alunos e garantindo a autenticidade e fidedignidade dos atos escolares;

h) efetuar análises com vistas ao aproveitamento de estudos em transferências

internas e externas de alunos;

i) expedir documentos, atendendo requerimentos de alunos e docentes;

j) registrar sanções disciplinares em consonância com o Regimento Escolar;

k) elaborar relatórios técnicos, correspondências oficiais, atas e termos nos livros

próprios, responsabilizando por sua guarda e manutenção;

l) elaborar pareceres e despachos em processos, cumprindo os prazos de resposta

determinados;

m) participar da comissão de seleção, sob coordenação da gerência de educação e

tecnologia;

132

n) planejar e coordenar o processo seletivo e de matrícula de alunos, elaborando e

divulgando calendário de prazos, instruções e regulamento a ser observado;

o) elaborar e divulgar o calendário acadêmico anual;

p) coordenar e controlar a expedição de diários de classe, supervisionando e

cobrando a entrega de notas e registros de freqüência e outras anotações exigidas

em diários;

q) coordenar, controlar e consolidar a estatística de produção e do censo escolar,

responsabilizando por todas as informações escolares prestadas pela unidade;

r) zelar pelo uso adequado e conservação de bens e materiais sob responsabilidade

da secretaria escolar;

s) avaliar as atividades de secretaria escolar/acadêmica, verificando o cumprimento

das metas, analisando desvios e estabelecendo medidas e ações gerenciais para

fazer cumprir os objetivos previstos no plano de gestão da unidade;

t) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda

apresentada, e;

u) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para

maior eficácia no desenvolvimento das atividades de secretaria escolar/acadêmica;

Compete ao Secretário Acadêmico:

a) Propor de forma articulada com as demais áreas internas as diretrizes do plano de

gestão da unidade, relativas às ações e atividades de secretaria escolar/acadêmica;

133

b) aplicar medidas e ações gerenciais, para assegurar o cumprimento dos objetivos e

metas estipulados no plano de gestão, quanto às ações da secretaria

escolar/acadêmica;

c) identificar necessidades e solicitar a capacitação de colaboradores;

d) solicitar o suprimento de materiais, serviços, equipamentos e outros recursos

necessários;

e) propor o remanejamento e/ou a transferência colaboradores;

f) propor ao Diretor da unidade a admissão ou demissão de pessoal para adequação

do perfil profissional ao atendimento das demandas de qualidade na prestação do

serviço;

g) assinar documentos oficiais expedidos pela secretaria escolar/acadêmica

h) assinar, juntamente com o Diretor, diplomas, certificados, fichas escolares e outros

documentos emanados da Secretaria;

i) secretariar solenidades de colação de grau, de entrega de certificados e outras que

forem promovidas por ordem do Diretor da Faculdade;

j) redigir, registrar e responsabilizar pela guarda de atas de solenidades de colação

de grau e outros eventos escolares que requeiram formalização;

k) validar o registro de informações estatísticas de produção escolar da unidade;

134

l) responsabilizar por todas as informações escolares prestadas pela unidade;

m) exercer outras competências conforme delegação do Diretor unidade.

. Supervisão Administrativa

A Supervisão Administrativa, unidade organizacional diretamente vinculada à Diretoria

de Faculdade SENAI de Tecnologia/Desenvolvimento Gerencial, tem como função,

planejar, organizar, dirigir e controlar, o desenvolvimento das atividades

administrativas, financeiras e serviços de apoio, controlando e fazendo observar a

execução dos processos e rotinas de administração de pessoal, utilização de frota,

compras, contratação de serviços, controle de patrimônio, gestão financeira e de

contratos, controle de serviços terceirizados, acompanhamento de obras, manutenção

de equipamentos e instalações, dentre outros, segundo os procedimentos, regras e

critérios determinados.

Compete à Supervisão Administrativa:

a) Planejar e organizar as atividades de suporte administrativo, conforme diretrizes

definidas para a elaboração do Plano de Gestão da unidade;

b) levantar e analisar sob coordenação do Diretor da unidade as necessidades e

demandas de contratação e capacitação de pessoal, aquisição de bens e

equipamentos, reformas e manutenção de instalações e equipamentos,

construção e adaptação de espaços, dentre outros, validando e definindo as

prioridades de dispêndios com suporte administrativo a serem incluídas na

proposta orçamentária;

135

c) coordenar a consolidação do Plano de Gestão da unidade em interação com as

áreas e pessoas responsáveis;

d) consolidar a proposta orçamentária, articulando a participação das pessoas e áreas

envolvidas nas fases de retificação, suplementação e transposição, de acordo com

as orientações da Gerência de Planejamento e Controle;

e) gerenciar o sistema de gestão da qualidade, conduzindo as análises de documentos

do SGQ para aprovação do gestor, divulgando, orientando e cobrando a

observância das normas e procedimentos estabelecidos;

f) registrar, acompanhar e cobrar o tratamento de reclamações, sugestões, críticas e

outras considerações, inseridas no sistema de ocorrências;

g) programar e coordenar as reuniões da avaliação crítica da unidade, registrando,

divulgando e acompanhando as providências em relação às decisões tomadas;

h) coordenar, orientar e acompanhar a execução das atividades de apoio à

administração de recursos humanos, compras e contratação de serviços, controle

de patrimônio, utilização de veículos, protocolo e correspondência, arquivo e

documentação, cobrando e verificando o atendimento às normas e procedimentos

estabelecidos;

i) acompanhar, controlar e cobrar a utilização dos serviços de produção de cópias,

telefone, táxi, consumo de energia, água, combustíveis, lubrificantes, materiais de

expediente, informática, limpeza e gêneros alimentícios, dentre outros, nos limites

orçamentários estipulados;

136

j) exercer o controle patrimonial, registrando a movimentação de itens, realizando e

ou apoiando os inventários solicitados pela sede, apurando responsabilidade sobre

o extravio e ou danos de bens e preparando informações para baixa ou alienação

do ativo imobilizado;

k) fiscalizar os serviços de limpeza, conservação de instalações e manutenção de

jardins e áreas verdes, cobrando o atendimento dos padrões de qualidade exigidos

nos contratos de terceirização dos serviços;

l) coordenar, gerir e controlar a realização de manutenção de instalações e de

equipamentos, elaborando, atualizando e fazendo cumprir plano de manutenção

preventiva, conforme exigência do sistema de gestão da qualidade.

m) controlar a guarda, a utilização e a manutenção de equipamentos audiovisuais;

n) coordenar a preparação de ambientes para a realização de eventos;

o) coordenar, dirigir e controlar os processos de gestão financeira, conferindo a

emissão de boletos, a entrada e saída de recursos, a movimentação da conta

banco;

p) analisar, conferir e validar a documentação comprovante de entrada e saída de

recursos efetuando o fechamento do movimento diário de caixa e banco e

compondo a prestação de contas para aprovação do diretor da unidade;

q) controlar a inadimplência adotando medidas preventivas para assegurar o ingresso

de receitas provenientes da prestação dos serviços e sistematizando ações e

procedimentos para recuperar créditos vencidos;

137

r) administrar contratos, acompanhando e orientando sua elaboração, obtendo

homologação junto à jurídica, efetuando o cadastramento no sistema de gestão

(Zeus/CR5), acompanhando a execução de eventos contratuais para efeito de

pagamento e atualização do cadastro;

s) controlar a vigência de contratos, encaminhando as providências para rescisão e

ou renovação de instrumentos contratuais;

t) avaliar o desempenho e a qualidade dos serviços prestados por pessoas físicas e

empresas terceirizadas, com vistas a atender exigência da gerência de serviços;

u) acompanhar obras, participando e ou coordenando as ações com vistas à

preparação de projetos, levantamento de orçamentos, emissão de solicitações de

compras e contração de serviços de conformidade com as orientações do

engenheiro responsável;

v) avaliar as atividades de suporte administrativo operacional, verificando o

cumprimento das metas, analisando desvios e estabelecendo medidas e ações

gerenciais para fazer cumprir os objetivos previstos no plano de gestão da

unidade;

w) elaborar correspondências, pareceres e análises, fundamentando e tratando de

assuntos do interesse da unidade junto aos órgãos da Sede e outras entidades

externas;

x) produzir relatórios e outros documentos analíticos, atendendo a demanda

apresentada;

138

y) exercer outras atribuições da mesma natureza que se façam necessárias para

maior eficácia das ações ligadas ao desenvolvimento das atividades de suporte

administrativo e operacional.

Compete ao Supervisor Administrativo:

a) Propor de forma articulada com as demais áreas internas as diretrizes do plano de

gestão da unidade, relativas às ações e atividades de suporte administrativo e

operacional

b) aplicar medidas e ações gerenciais, para assegurar o cumprimento dos objetivos e

metas estipulados no plano de gestão, quanto às ações de suporte administrativo;

c) identificar necessidades e solicitar a capacitação de colaboradores;

d) solicitar o suprimento de materiais, serviços, equipamentos e outros recursos

necessários;

e) propor a celebração de convênios e parcerias no âmbito das atividades

administrativas;

f) propor o remanejamento e/ou a transferência colaboradores;

g) propor ao Diretor da unidade a admissão ou demissão de pessoal para adequação

do perfil profissional ao atendimento das demandas de qualidade na prestação do

serviço;

h) exercer a representação da qualidade;

i) conduzir e coordenar reuniões de avaliação crítica da unidade;

139

j) validar o registro de informações estatísticas das atividades administrativas e

operacionais;

k) substituir o Diretor da unidade nos seus afastamentos temporários (férias,

licenças, viagens, treinamentos, etc.)

l) assinar cheques juntamente com o Diretor da unidade;

m) aprovar o fechamento do movimento diário de caixa, juntamente com o Diretor da

unidade;

n) exercer outras competências conforme delegação do Diretor unidade.

10.3 - Autonomia da IES em relação à mantenedora

A Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna – FATECIB, com limite territorial de

atuação circunscrito ao município de Goiânia-GO, localizada à Rua Armogaste J. Silveira,

n.º 612 – St. Centro Oeste, Goiânia-GO, é mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial SENAI - Departamento Regional de Goiás, entidade jurídica de direito privado,

sem fins lucrativos, com sede e foro nesta capital, na Av. Araguaia no 1544, Vila Nova,

criado pelo Decreto-Lei Federal nº 4.048 de 22/01/1942, organizada e dirigida pela

Confederação Nacional da Indústria (artigo 2º Decreto-Lei Federal nº 9.576, de

12/08/1946, artigo 3º do Regimento aprovado pelo Decreto Federal nº 494, de

10/01/1962), e vinculada ao Ministério do Trabalho (Decreto Federal nº 74.296, de 16 de

julho de 1974).

A mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral pela

mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao bom funcionamento,

140

respeitando os limites da lei e de seu regimento, a liberdade acadêmica dos corpos

docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e consultivos.

Compete à entidade mantenedora promover adequadas condições de funcionamento às

atividades da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, colocando-lhe à disposição os

bens imóveis e móveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos,

assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.

À mantenedora reserva-se à administração orçamentária e financeira da Faculdade,

podendo, no entanto, delegar tal competência, no todo ou em parte, ao Diretor da

FATECIB.

Dependem de aprovação da mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que

impliquem em aumento de despesas.

10.4 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas

A FATECIB procura manter um relacionamento constante com o meio técnico e cultural no

qual esta inserida, procurando tanto aprimorar sua potencialidade técnica, quanto

oferecer serviços.

Desta forma, mantém estreito relacionamento com empresas atuantes em segmentos do

mercado associadas aos cursos desenvolvidos, permitindo aos seus alunos acesso a estas,

visando a complementação de suas atividades acadêmicas e posterior ingresso no

mercado de trabalho.

Procura também o desenvolvimento de parcerias para a captação de novas tecnologias

emergentes no mercado.

141

A FATECIB tem procurado, em sua prática social, propiciar às camadas menos favorecidas

economicamente a oportunidade de realização de cursos de aprendizagem industrial,

qualificação, aperfeiçoamento, habilitações técnicas e tecnológicas em parcerias com

outras instituições publicas, privadas e organismos nacionais.

142

11 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

11.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído pela Lei 10.861

de 14 de abril de 2004, tem como finalidade promover a melhoria da qualidade da

educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da

sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do

aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidade social.

O SINAES é um sistema de avaliação global e integrada das atividades acadêmicas, tendo

como núcleo a formulação de estratégias e dos instrumentos para que as instituições

possam cumprir suas missões, sendo a auto-avaliação uma das etapas no

desenvolvimento sistemático de programas para o alcance desses objetivos e é composto

por três processos diferenciados, a saber:

(1) avaliação das instituições;

(2) avaliação dos cursos de graduação; e

(3) avaliação do desempenho dos estudantes (ENADE)

Assim sendo, o SINAES estabelece que a Comissão Própria de Avaliação – CPA, como

órgão colegiado formado por todos os segmentos da comunidade acadêmica - docente,

discente e técnico-administrativo e de representantes da sociedade civil organizada, tem

por atribuições a condução dos processos internos de avaliação da Instituição, a

sistematização e a prestação de informações solicitadas pelo INEP, observadas as

orientações gerais indicadas pelo SINAES, através das diretrizes, critérios e estratégias

emanadas da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES.

143

A realização do Projeto de Auto-avaliação das FATECIB, incluirá um roteiro constituído das

10 dimensões constantes no art. 3º da Lei nº 10.861 – “I - a missão e o plano de

desenvolvimento institucional; II - a política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as

respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à

produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III - a

responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à

defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio

cultural; IV – A comunicação com a sociedade; V – as políticas de pessoal, as carreiras do

corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento

profissional e suas condições de trabalho; VI – organização e gestão da instituição,

especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e

autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da

comunidade universitária nos processos decisórios; VII – infra-estrutura física,

especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e

comunicação; VIII – planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e

eficácia da auto-avaliação institucional; IX – políticas de atendimento aos estudantes; X –

sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior.”

As 10 (dez) dimensões são compostas por três núcleos: básico e comum; temas optativos;

e outro de documentação, dados e indicadores.

É nesse sentido que o papel da avaliação é vital e deve ter todo apoio político e

administrativo necessário para que possa ocorrer em um clima de participação

generalizada, fortalecendo-se assim a democracia interna, bem como, as interações

horizontais e verticais das atividades-fim e atividades-meio da FATECIB através do

enfoque nas atividades a serem avaliadas em sua especificidade, e sua globalidade, tendo

como referência este Plano de Desenvolvimento Institucional.

144

Reconhecendo a necessidade e importância da avaliação institucional como instrumento

de gestão, a FATECIB com este projeto objetiva prestar contas de suas atividades à

sociedade com maior transparência no cumprimento de sua missão, bem como oferecer à

comunidade interna subsídios no processo de reflexão e transformação de seu próprio

projeto acadêmico-institucional.

Em síntese, o processo de avaliação institucional é uma ação flexível em permanente

construção, o que leva ao redimensionamento do Programa de Avaliação Interna da

FATECIB para participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,

permitindo que as instituições conheçam suas posições relativas umas às outras.

As FATECIB acredita que uma sistemática de avaliação interna deve ser entendida como

um mecanismo que propicie e disponibilize informações para melhorar o seu desempenho

acadêmico, garanta a eficiência administrativa e, ajude na manutenção da Faculdade

como espaço público.

ESTRATÉGIA

A estratégia escolhida pela Comissão Própria de Avaliação - CPA para desenvolver o

Projeto de Auto-avaliação é mobilizar e organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade

para pensar coletivamente as FATEC’s – SENAI e em suas ações, construindo uma rede

que articule os sujeitos no processo de reflexão/ação para:

• produzir conhecimentos sobre a Instituição;

• definir e assumir compromissos coletivos;

• definir propostas de ação e caminhos alternativos para o aperfeiçoamento do Plano de

Desenvolvimento Institucional;

• organizar subcomissões para participar do processo de auto-avaliação de cada

dimensão, articulada com este projeto e coordenada pela CPA.

145

METODOLOGIA

Considerando os pressupostos que embasam a avaliação institucional e os objetivos

propostos no presente Projeto, serão realizados seminários, estudos, reuniões e debates

para sensibilizar a comunidade acadêmica da importância da Auto-avaliação Institucional.

A CPA proporá instrumentos, submetidos à análise da comunidade acadêmica, dentre os

quais questionários, previamente testados, que serão aplicados aos alunos, professores,

coordenadores de curso e funcionários da Instituição e, ainda, a representantes da

comunidade.

Na seqüência, os dados serão tabulados e serão construídos gráficos, para auxiliar a

análise por parte dos pesquisadores e a emissão de relatórios parciais e finais.

Considerando as orientações da CONAES, os parâmetros que direcionarão o processo

avaliativo serão remetidos para: missão institucional, melhoria da qualidade de ensino,

atualização docente, currículo, redução da evasão e retenção, desenvolvimento de

pesquisa, atividades de extensão, infra-estrutura, relações com a comunidade, capacidade

gerencial e racionalização do uso de recursos humanos e financeiros.

Assim sendo as formas de estruturação do referido projeto de avaliação institucional da

FATECIB compreenderá 6 etapas de execução, todas elas interdependentes e

complementares, mas com características e naturezas próprias, a saber:

ETAPAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Etapa 1: Planejamento, Sensibilização e Divulgação:

- Capacitação dos membros da CPA.

146

- Planejamento das ações pelos membros da CPA e elaboração do Projeto de Auto-

avaliação Institucional.

- Apresentação do projeto a várias instâncias das FATEC’s – SENAI. Para o processo de

auto-avaliação, a sensibilização será efetivada por meio de seminários, painéis de

discussão e reuniões técnicas. A sensibilização deve estar presente não somente na fase

inicial, mas na continuidade das ações avaliativas, pois sempre haverá novas pessoas

iniciando sua participação no processo.

- Divulgação no jornal interno, revista SENAI, site das FATEC’s – SENAI, cartazes, entre

outros, buscando o envolvimento da comunidade acadêmica.

Etapa 2: Desenvolvimento/Diagnóstico

- Levantamento de documentos que definem as políticas e prioridades e as Resoluções

Acadêmicas das FATEC’s.

- Análise da coerência do PDI, Projeto Pedagógico Institucional e Projetos dos Cursos.

- Levantamento e organização dos dados estatísticos anuais, no formato de tabelas e

gráficos.

- Aplicação das avaliações.

- Elaboração dos relatórios parciais.

- Sistematização dos dados.

Etapa 3: Auto-avaliação

Nesta etapa de consolidação da auto-avaliação institucional serão gerados os produtos: o

relatório final, a divulgação e o balanço crítico. Os resultados obtidos no processo de auto-

avaliação institucional permitirão redirecionamentos de políticas institucionais e/ou

redefinição da atuação ou da missão institucional.

147

Etapa 4: Avaliação externa

A divulgação dos resultados no relatório final será realizada por meio de reuniões, site da

FATECIB, documentos informativos (impressos e eletrônicos), bem como a divulgação das

observações feitas pelo INEP.

Etapa 5: Reavaliação interna

A reavaliação interna será obtida por meio do balanço crítico de seu papel social na

comunidade e de seu desempenho obtido no processo de auto-avaliação institucional.

Nesse sentido, as FATEC’s - SENAI estabelecerão estratégias de novas ações para o

aperfeiçoamento contínuo e com qualidade, de acordo com as necessidades da sociedade

em que está inserida.

Etapa 6: Realimentação/Difusão

Nesta etapa, além dos resultados e dos re-direcionamentos serão consideradas

informações oriundas do Censo anual na busca da melhoria contínua das FATEC´s,

atendendo as exigências estabelecidas pelo CONAES.

11.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES

A Auto-Avaliação Institucional visa a conhecer a totalidade das atividades desenvolvidas

no seio da FATECIB. Como tal, não pode prescindir de contar com a valiosa participação de

toda a sua comunidade: egressos, discentes, docentes e servidores técnico-

administrativos. Por conta desse ideal, salutar se faz o conhecimento e a divulgação de

dados reveladores da participação dos protagonistas na campanha de auto-avaliação

institucional da FATECIB. Sendo assim, as séries históricas que serão apresentadas

148

refletirão as taxas de participação da comunidade interna da FATECIB na sistemática da

auto-avaliação institucional, que anualmente será realizada. A participação aqui tratada

focaliza o acesso e o preenchimento dos formulários pela comunidade interna.

11.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações

Segundo as Diretrizes estabelecidas pelo CONAES, a auto-avaliação constitui um processo

por meio do qual um curso ou instituição analisa internamente o que é e o que deseja ser,

o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar

informações para analisá-las e interpretá-las com vistas à identificação de práticas

exitosas, bem como a percepção de omissões e equívocos, a fim de evitá-los no futuro.

Tem, como eixo central, dois objetivos, respeitadas as diferentes missões institucionais:

(1) avaliar a instituição como uma totalidade integrada que permite a auto-análise

valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas,

visando a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional;

(2) privilegiar o conceito da auto-avaliação e sua prática educativa para gerar, nos

membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades, problemas e

desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e

participativos para a sua realização.

Em termos práticos, a construção da informação e sua análise serão feitas, com a

participação dos segmentos da comunidade acadêmica, à luz da missão ou projeto da

instituição. Concluída esta, avança-se para a outra fase: o exame da coerência do projeto

institucional e sua realização, na qual, a instituição avalia seus níveis de pertinência e

qualidade, suas fortalezas e fragilidades, a partir das quais construirá uma agenda futura

articulando objetivos, recursos, práticas e resultados.

O conjunto de informações obtido, após trabalho de análise e interpretação, permite

compor uma visão diagnóstica dos processos pedagógicos, científicos e sociais da

149

instituição, identificando possíveis causas de problemas, bem como possibilidades e

potencialidades.

Assim, objetivando rever e aperfeiçoar o seu projeto acadêmico e sócio-político, a

FATECIB promoverá a permanente melhoria da qualidade e pertinência das atividades

desenvolvidas, a utilização eficiente, ética e relevante dos recursos humanos e materiais

da instituição, traduzida em compromissos científicos e sociais, assegurando a qualidade e

a importância dos seus produtos e a sua legitimação junto à sociedade.

Partindo desta premissa, a FATECIB deverá impulsionar um processo criativo de

autocrítica da instituição, como evidência da vontade política de auto avaliar-se para

garantir a qualidade da ação acadêmica e para prestar contas à sociedade da consonância

dessa ação com as demandas científicas e sociais da atualidade; conhecer, numa atitude

diagnóstica, como se realizam e se inter-relacionam na instituição as tarefas acadêmicas

em suas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e administração; estabelecer

compromissos com a sociedade, explicando as diretrizes de uma proposta pedagógica e os

fundamentos de um programa sistemático e participativo de avaliação, que permita o

constante reordenamento, consolidação e/ou reformulação das ações da instituição,

mediante diferentes formas de divulgação dos resultados da avaliação e das ações dela

decorrentes; repensar objetivos, modos de atuação e resultados na perspectiva de uma

FATECIB mais consentânea com o momento histórico em que se insere, capaz de

responder às modificações estruturais da sociedade; estudar, propor e implementar

mudanças das atividades acadêmicas do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão,

contribuindo para a formulação de projetos pedagógicos e institucionais socialmente

legitimados e relevantes.

Dessa maneira, a Avaliação Institucional da FATECIB constituir-se-á num suporte valioso

para as atividades de planejamento estratégico e para os programas de qualidade total.

150

Avaliar, portanto, está ligado à qualidade, como processo de identificação de pontos

fortes e pontos fracos , para fortalecer e consolidar aqueles e corrigir estes.

A avaliação institucional envolve todos os serviços prestados pela FATECIB, nas atividades-

fim (ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação) e nas atividades-meio (apoio técnico,

operacional e administrativo). Nenhum setor poderá ficar de fora, desde a direção da

Faculdade e seus integrantes até os setores de conservação, limpeza e segurança

patrimonial.

Em resumo, a prática da auto-avaliação como processo permanente será um instrumento

de construção e/ou consolidação de uma cultura de avaliação da instituição, com a qual a

comunidade interna se identifique e comprometa. O seu caráter formativo deve permitir

o aperfeiçoamento tanto pessoal (dos docentes, discentes e corpo técnico-administrativo)

quanto institucional, pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e

auto-consciência institucional.

151

12 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

12.1 – TABELA XI - Infra-estrutura física

Quantidade Área (M²)

Área de lazer 3 5480

Auditório 1 340

Banheiros 25 165

Biblioteca 01 211,83

Instalações Administrativas 20 606

Laboratórios 35 3266

Salas de aula 22 1208

Salas de Coordenação 6 127

Salas de Docentes 1 25,60

12.2 - Infra-estrutura acadêmica/administrativa

12.2.1 – TABELA XII - Quadro de equipamentos existentes para uso em salas de aula, laboratórios e área administrativa

Equipamento Quantidade

Computadores 163

Notebook 06

Impressoras 23

Data Show 17

Retroprojetores de Slides 09

Televisores 13

Vídeos Cassetes 09

DVD´s 02

Máquina Fotográfica 03

152

12.2.2 – Tabela XIII - Laboratórios Específicos

ÁREA DE INFORMÁTICA

Laboratório de CAD/CAM/CAE

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows XP, Office 2007, Solid Works, MaterCAM, Solid Edge, Pascal Free, C++ Free, AutoCAD 2002 e Virus Scan.

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

14 Computador Pentium IV, Core 2 Duo 2.8 GHz (EM64T), 2MB de Cache L2, 800 MHz FSB, 2 GB de memória RAM, 160 GB de HD, Placa de Rede Gforce 8400 GS 512 Mb, DVD/CD-ROM, Monitor de 17'' LCD.

01 Impressora Desk Jet HP 1200

Acesso a Internet

Laboratório de Software

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows XP, Office 2007, MPLAB, UNICAM, Multisim Demo, Scilab, Pascal Free, C++ Free, Autocad 2002 e Virus Scan.

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

14 Computador Pentium IV, Dual Core 2.5 GHz, 2 Gb Memória RAM, 160 GB de HD, monitor de 17” LCD, Placa de Video GForce 8400 GS – 512 Mb, DVD/CD-ROM.

Acesso a Internet

Laboratório de Informática / Design

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows XP, Office 2007, MPLAB, Multisim Demo, Scilab, Pascal Free, C++ Free, Autocad 14, AUDACES, MPLAB, e Virus Scan

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

07 Computador Intel Celeron, 2.53 GHz, 512 MB memória RAM, 40 GB de HD, com CD ROM 52X, monitor de 15”.

06 Computador Pentium 3.4 GHz, 1 Gb de memória RAM, 160 GB de HD, com CD ROM 52X, monitor 17”.

Acesso a Internet

Laboratório de Informática / Aeronaves

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Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows XP, Office 2003, MPLAB, Antivirus Avast, Winrar, Adobe reader 9.0.

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

08 Computador Intel Celeron, 2.40 GHz, 256 MB memória RAM, 40 GB de HD, com CD ROM 52X, Placa de vídeo SIS 315 – 32 Mb, monitor de 15”.

06 Computador AMD Athlon 1.8 GHz, 256 MB de memória RAM, 40 GB de HD, com CD ROM 52X, monitor 15”.

ÁREA DE ELETRO-ELETRÔNICA

Laboratório de Eletrônica 01

Descrição (Equipamentos eletroeletrônicos, e/ou outros dados).

Equipamentos (Medição e/ou outros)

Qtde. Especificações

06 Fonte de alimentação com tensão ajustável 0~30Vcc /2ª

06 Fonte de alimentação com tensão ajustável 0~30Vcc /2A Simétricas

11 Kit didático de eletrônica analógica – DATA POOL

07 Kit didático de eletrônica digital – DATA POOL

08 Kit didático de eletrônica industrial/potencia – DIDATECH

08 Geradores de sinais senoidal e quadrada, analógicos – MINIPA / FG 2001.

06 Geradores de sinais senoidal, quadrada e triangular, digital – DAWER / FG200D.

01 Geradores de sinais senoidal, quadrada e triangular, digital – MINIPA

04 Freqüencímetros de bancada - MINIPA /MFG4200

07 Osciloscópio analógico duplo traço 20MHz-MINIPA / MO1221

07 Oscilador – RC MINIPA MG-201

05 Osciloscópio analógico duplo traço 20MHz MINIPA / MO1225

01 Osciloscópio digital MINIPA / MO1150D

16 Multímetros digitais – MINIPA

05 Décadas Resistivas MINIPA MDR-611

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Laboratório de Eletrônica 2

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

01 Osciloscópio Minipa MO-1221S 20MHz

05 Osciloscópio Minipa MO-1225 20MHz

11 Kit´s didáticos de eletrônica analógica – DATA POOL

01 Kit´s didáticos de eletrônica digital – DATA POOL

04 Multímetros digitais Minipa MS-10

02 Multímetros digitais Minipa ET-2082ª

01 Multímetros analógico Minipa ET-3010

12 Multímetros digitais Minipa ET-2060

05 Multímetros digitais Minipa ET-2082B

Laboratório de Automação Industrial

Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows XP, office 2.000, Elipse Scada, Elipse E3 (demo), MPLAB, Multisim (demo), Soft Confort, Concept Trial (demo), MTOOL, Scilab, FPSoft, Easy Soft (demo) e Virus Scan.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

10 Computador Pentium D, 3.4 GHz, 2 GB memória RAM, 160 GB de HD, CD ROM 52X, monitor de 17”.

01 Kit didático de partida suave (Soft-Stater) - Siemens.

01 Simulador de carga c/ motor trifásico de 3cv, freio magnético CC ajustável.

01 Planta Didatech Sensores LS04

07 Micro CLP Piccolo 103R de 32 pontos de E/S, 2 canais analógicos, 2 canais de contagem rápida ate 10kHz – Altus

01 Maleta para treinamento em Controladores Lógicos Programáveis (CLP) de grande porte família PLC-5/11 - Allen Bradley

01 Maleta para treinamento em Controladores Lógicos Programáveis (CLP) família SLC-5/2 - Allen Bradley

04 Micro CLP Nais FP1/C14 com 14 pontos de E/S - Matsushita

04 04 micro CLP Nais FP0 com 14 pontos de E/S, 2 entradas analógicas e 1 saída analógica –Matsushita

06 Micro CLP LOGO 230 RC com 10 pontos de E/S - Siemens

04 Micro CLP Twido com 24 pontos E/S – Telemecanique (Schneider)

05 Inversor de Freqüência Ativar 31 5 HP 380-500V – Telemecanique (Schineider)

02 Inversor de Freqüência CFW 04 1,5 CV 220V – WEG

155

03 Inversor de Freqüência CFW 07 220-230V 6,0 A - WEG

02 Inversor de Freqüência CFW 07 380-480V 6,5 A - WEG

05 Inversor de Freqüência Vetorial CFW 08 380-480V 6,5 A - WEG

01 Inversor de Freqüência Power Flex 40 230V 12 A – Allen Bradley

08 Motor de Indução Trifásico 0,75-1,5 CV

09 Bancadas Didáticas de Eletricidade

01 Gerador de Sistema Trifásico – TRON

01 Kit de Ensaio Trifásico - TRON

Laboratório de instrumentação e comunicação

Descrição (software instalado, e/ou outros dados)

Windows XP, Office 2.000, Elipse Scada, elipse E3 (demo) e Virus Scan..

Equipamentos (hardware instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

02 Computadores pentium 4, 3 ghz, 512 mb de memória ram, hd 80 gb, monitor 17”

01 Bomba de aferição zurich b-200

01 Indicador / controlador de temperatura metaltex mc - 2438

01 Indicador / controlador de temperatura salcas s480

04 Manômetro 0 - 21kgf/cm²

02 Manômetro de teste classe a2 0 - 25kgf/cm² zurich

01 Tacômetro digital mercury dt - 2234a

02 Termômetro analógico 0 - 150°c zurich

02 Termômetro de coluna de mercúrio com haste paralela 0 -140°c

01 Termômetro digital instrutherm tipo k th 1200c

02 Termômetro salcas pt 100

05 Scopmeter fluke

03 Luximetro minipa

01 Terrômetro instrutherm

02 Planta de instrumentação

16 Computadores redes ethernet tcp/ip didatech

04 Kit de comunicaçao digital - str - didatech

01 Osciloscopio - digital 150 mhz

01 Transcoder - 7000

03 Kit de comunicaçao digital - didatriner

16 Kit de comunicaçao digital - str - didatech

04 Kit - didatico para aprendizagem microcontrolador

02 Kit - didatico industrial icd 2

156

03 Kit - didatico industrial p/ desenvolvimento fpga

02 Megohmetro - digital minipa mi 2650

04 Watimetro - alicate digital et 4060

04 Motor - ktc ht 23-400

03 Sensor - infra verm encoders incremental

16 Monitor - proview lcd 17 pol, ma-782.

07 Osciloscopio - digital tds i 001-b

05 Motor - de passo ktc-5034-349-f

01 Watimetro - digital portátil wd 920

03 Kit - stater para painel view stan

01 Inversor - de freqüência - vetorial para motor

01 Impressora de etiqueta p-touch

04 Foto tacômetro digital mdt-t-2244b - minipa

02 Ponte lcr portatil mx-1010 – minipa

01 Digimatic indicator mitutoyo

01 Registrador de grandezas elétricas st 9430r sultech

02 Rotary encoder e 50s8-360-3-t-24

03 Controlador indicador de temperatura mk-10-plus- markare

05 Controlador universal modelo n1100 novus

01 Fasímetro modelo 8031 kyoritsu

04 Gerador de sinais mfg-4202

01 Dimmer programável neocontrol - legrand

06 Multimetro analógico et-3021 - minipa

01 Furadeira profissional dwt sbm 1050dt

03 Inversor allen bradley power flex 40

03 Inversor allen bradley power flex 40p

06 Clp rex roth indra control l20 bosch

Laboratório de Instalações Elétricas Prediais / Industriais

Descrição (Kit´s Didáticos, motores eletricos diversos e/ou outros dados)

Equipamentos (Motores Elétricos, Equipamentos Industriais e/ou outros)

Qtde. Especificações

1 Moto esmeril.

1 Furadeira – fb com motor.

2 Tacômetros

2 Chaves compensadoras trif – especial de partida soft start.

157

2 Megômetros

2 Furadeiras

10 Motor de indução monofásico.

41 Motor de indução trifásico.

24 Painel de comandos industrial.

3 Variadores – stp atv- 250.

1 Soprador térmico – 300 a 500 c.

2 Multímetros – et 2060.

1 Furadeira e parafusadeira elétrica sem fio dw 922

4 Variadores – stp atv 345 ajustável.

1 Simulador para portão de garagem spg.

1 Inversor de frequência – vetorial para motor.

8 Kit didático de instalações elétricas prediais

10 Kit didático de instalações elétricas industriais

ÁREA DE MECÂNICA INDUSTRIAL

Laboratório de Hidráulica e Pneumática

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows 98, Office 2.000, Auto Cad 14.

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

01 Computadores Pentium, 128 memória RAM, HD - 20 GB, monitor 14” (Com Internet)

03 Bancadas de Pneumática Didáticas Parker modelo Parker Training DT 1202 D7443202 contendo atuadores, elementos auxiliares, elementos de comando, elementos de sinal, elementos de processamento de sinal e elementos especiais.

03 Bancadas de Hidráulica Didáticas Parker modelo Parker Training DT 1702 HPUBR - 4205 contendo atuadores, elementos auxiliares, elementos de comando, elementos de sinal, elementos de processamento de sinal e elementos especiais.

Laboratório de Metrologia

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows 98, office 2.000

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

01 Computador Pentium, 128 memória RAM, HD - 20 GB, monitor 14”

158

01 Projetor de Perfil Mitutoyo PH14LS

01 Durômetro Rockwell Reicherter 303L

01 Durômetro Rockwell Crysa

01 Comparator Stand Mitutoyo KSM

12 Paquímetro de 200mm com resolução de 0,05mm

11 Paquímetro de 150mm com rsolução de 0,05mm

16 Paquímetro de 150mm com resolução de 0,02mm

03 Paquímetro digital de 150mm com resolução de 0,01mm

02 Paquímetro com relógio indicador de 150mm com resolução de 0,02mm

02 Paquímetro de 500mm

04 Paquímetro de haste com 200mm

23 Micrômetro de medida externa 0 - 25mm e resolução de 0,01mm

09 Micrômetro de medida externa 25 - 50mm e resolução de 0,01mm

02 Micrômetro de medida externa 50 - 75mm e resolução de 0,01mm

23 Micrômetro de medida externa 0 - 1" e resolução de 0,001"

05 Micrômetro de medida externa 1 - 2" e resolução de 0,001"

01 Micrômetro de medida externa 2 - 3" e resolução de 0,001"

01 Micrômetro de medida externa 0 - 4" e resolução de 0,001"

04 Micrômetro de medida externa sem catraca 25 - 50mm e resolução de 0,01mm

02 Micrômetro de medida externa com indicador de medida 50 - 75mm e resolução de 0,01mm

01 Micrômetro de medida externa com indicador de medida 75 - 100mm e resolução de 0,01mm

01 Micrômetro de medida de tubo 0 - 25mm e resolução de 0,01mm

02 Micrômetro de medida interna 5 - 30mm e resolução de 0,01mm

02 Micrômetro de medida interna de diâmetro 6 - 8mm e resolução de 0,01mm

02 Micrômetro de medida interna de diâmetro 8 - 10mm e resolução de 0,01mm

02 Micrômetro de medida interna de diâmetro 10 - 12m e resolução de 0,01mm

01 Micrômetro de medida interna de diâmetro 11 - 14mm e resolução de 0,005mm

03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 12 - 16mm e resolução de 0,005mm

03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 16 - 20mm e resolução de 0,005mm

01 Micrômetro de medida interna de diâmetro 17 - 20mm e resolução de 0,005mm

03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 20 - 25mm e resolução de 0,005mm

03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 30 - 35mm e resolução de 0,005mm

01 Micrômetro de medida interna de diâmetro 35 - 40mm e resolução de 0,005mm

03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 40 - 45mm e resolução de 0,005mm

03 Micrômetro de medida interna de diâmetro 45 - 50mm e resolução de 0,005mm

05 Relógio Comparador

05 Goniômetro

159

08 Escala 0 - 300mm

06 Escala 0 - 600mm

01 Rugosímetro – portátil

03 Micrometro de medida interna de diâmetro 40-50 mm e resolução de 0,005 mm

03 Micrometro de medida interna de diâmetro 25-30 mm e resolução de 0,005 mm

04 Micrometro de profundidade

02 Micrometro de medida interna de diâmetro 30-40 mm e resolução de 0,005 mm

01 Viscosímetro Saybolt M-4000

14 Paquímetros 200 mm e resolução de 0,02 mm

Oficina de Mecânica Industrial

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Celeron 2.4, Office 2.000, Master Cam

Equipamentos (Máquinas Instaladas e/ou outros)

Qtde. Especificações

01 Tornos CNC Romi modelo Multiplic 30D

01 Centro de Usinagem Romi modelo Discovery 4022

04 Tornos Romi modelo ID - 20

03 Tornos Romi modelo Tormax 20

01 Torno Imor modelo 400

02 Tornos Nardini modelo 205AS

01 Torno Nardini modelo 205AE

01 Torno Nardini Mascote MS205

02 Tornos Nardini modelo MS175S

02 Tornos Nardini modelo 410

01 Furadeira Sanches Blanes modelo FC 40

01 Furadeira Kone modelo FC 2 CP 1"

02 Furadeira Marinaro modelo 3/4"

04 Plaina Rocco 450

01 Plaina Zocca PLZ 550

01 Plaina Zocca PLZ 450

01 Forno Inforgel GT1

01 Fresadora Universal Romi U-30

01 Fresadora Universal Sanches Blanes F01

01 Fresadora Natal NS-65

01 Retifica Horizontal Paralela Sulmecânica Ralph 60/E

01 Afiadora Mello AHF 180I

160

01 Serra Ronemak MR200E

06 Moto Esmeril

08 Redutores

06 Moto- Bombas

01 Ventilador

01 Esteira

01 Prensa Hidráulica

01 Transportador Brasmon

01 Eletro-erosão ACTSpark SP3

01 Forno Industrial Jung

01 Torno CNC Diplomat 3001

01 Centro de Usinagem SKY Bull 600

03 Fresa Ferramenteira Diplomat 3001

11 Morsa Somar

03 Morsa Schulz

01 Retifica Cilíndrica Mello

01 Jateador de areia

01 Morsa Hidráulica Partalela 20 cm

ÁREA DE CALÇADOS

Oficina de Calçados

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows XP Profissional, office 2.003, Auto Cad 2002 , Shoemuster QS 05 e Calígula

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Quant.

Especificações

01 Máquina de reativar solados RAF/PN

01 Máquina Lixadeira POPPI

01 Máquina Estabilizador à frio

01 Máquina de Prensar solados

01 Máquina de pregar saltos

01 Máquina de Carimbar Mod.115 Plus

01 Máquina Lixadeira boneca

01 Máquina de Aplicar couraças

01 Máquina de Montar lateral sem cola

01 Máquina de Fazer vira falsa

01 Máquina de Pré-fresar solados

01 Máquina de Montar bicos

01 Máquina de Conformar contrafortes

01 Máquina de Montar traseiros com cola

02 Máquina de Costura tipo coluna de 1 agulha simples sem retrocesso

161

08 Máquina de Costura tipo coluna de 1 agulha simples com retrocesso Pneumático

01 Máquina de Dividir couros

01 Máquina de Cortar tiras

02 Máquina de Chanfrar peças (mecânica)

01 Máquina de Chanfrar peças (eletrônica) C4 2000 -Klein

01 Máquina de Virar peças Mod. 1006 Kehl

02 Máquina de Virar tiras fechadas

02 Máquina de Colocar rebites e ilhóses

01 Máquina de balancim Hidráulico

01 Máquina de Balancim mecânico

01 Máquina Forno conformador

01 Máquina de Costura 2 agulhas

02 Máquina de Costura motor eletrônico mesa baixa

01 Máquina de Costura motor eletrônico mesa alta coluna alta fixa

01 Máquina de Costura motor eletrônico mesa alta coluna alta giratória

01 Máquina de Costura Zig-zag

01 Máquina de Costura colocar viés e vivos Mod. TK - 335

01 Máquina de rebater montagem com esferas

01 Máquina de cambrê Mod. 348

01 Máquina de Costura (String) Mod. 140

01 Máquina de fazer vira falsa

01 Máquina de cortar modelos P55 CN

02 Formeiro reforçado com tela aberto

01 Escalógrafo manual

02 Coletor de pó (Aspirador)

01 Máquina de reativar calcanheira

01 Máquina de reativar bico

01 Bebedouro de pressão

01 Compressor de ar 30 pés

01 Ventilador de parede

01 Nobreak

01 Mesa digitalizadora Mod. A 2

01 Ar condicionado 9000 BTUS

01 Vaporizadora 9000 BTUS

02 Ar condicionado 24000 BTUS

02 Vaporizadora 24000 BTUS

01 Quadro branco

01 Projetor Multimídia Infocux X2

01 Impressora DeskJet 6540

02 Impressora

01 Televisor Phillips 29”

01 Video cassete – Laser (DVD)

04 Monitor 19”

01 Monitor 14”

01 Espessímetro de mesa

01 Espessímetro de mão

06 Carreta de montagem

01 Moto esmeril

01 Digitalizador de formas – Micro scryb - Shoemaster

01 Cavalete para couros

162

ÁREA DE VESTUÁRIO

Laboratório de Vestuário

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Quant. Especificações

05 Máquina de costura ind. reta Westmam

01 Máquina de costura ind. – de casear mod. 8142

21 Máquina de costura ind. reta Pfaff nº 14

24 Máquina de costura Ind. reta Singer 191-300A

01 Máquina de costura ind. Singer 842

01 Máquina de costura Ind. Singer c/ braço 261

01 Máquina de costura ind. Singer 212

01 Máquina de costura ind. Singer

01 Máquina de costura ind. Sunstar mod. Km 790 BL

01 Máquina de costura ind. Brother B926-8ª/US - BR

01 Máquina de costura ind. Sunstar CPL Mod. KM 250

01 Máquina de cost. Ind. Rimold -852898 mod. 26

02 Máquina de costura industrial – JUK Ov. mod. IZ 2280

01 Máquina de cost. Ind. – JUK IZ2286-7WB

01 Máquina de cost. Overlock Brother 6

01 Máquina de cost. Ind. Brother B-814-2

01 Máquina de cost. Ind. Kansai NKS098639

10 Máquina de costura Ind. Reta Nikko

01 Máquina de cost. Ind. overlock Siruba 757

04 Máquina de cost. Ind. Overlock Singer 801

01 Máquina de costura ind. Ponto fixo Singer

01 Máquina de costura ind. pregador de botão Brother 82

01 Máquina de costura ind. Overlock 737 LFC

02 Máquina de cost. Industrial 2 agulha Singer

07 Máquina Galoneira

01 Máquina espelho de bolso

02 Máquina de costura ind. Interlock

02 Máquina de costura Ind. Siruba 2 Agulhas

02 Máquina de cost. Ind. Overlock Westman

01 Máquina de costura ind. Pespontadeira Barra fixa

02 Máquina de costura reta eletrônica

CORTE

03 Máquina de cortar tecido faca vertical 6”

01 Máquina de fusionar tecido

COORDENAÇÃO

01 Computador com impressora

MODELAGEM

20 Mesa prancheta

20 Cadeira giratória

15 Manequim para Moulage corpo inteiro

02 Armário de madeira

SALA DE AULA

01 TV 29” CCE

01 Data Show – Projetor multimídia

163

Laboratório de CAD

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Quant. Especificações

01 Impressora a LaserJet

01 Ploter

01 Mesa Digitalizadora

01 Estabilizador de voltagem KVA 2000

02 Computador P4 3.2 GB 512 MB

03 Monitor de vídeo 17”

01 Computdor intel 2.8 GHZ memória 1GB, HD 80

ÁREA DE SOLDA

Laboratório de Solda

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows XP Profissional, office 2003

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Quant. Especificações

01 Computadores AMD Athlon XP 2400, 256 memória RAM, HD - 40 GB, monitor 15”

PROCESSO ER

01 Retificador soldarc - R-375

01 Retificador soldarc - 125 AMP

03 Retificador soldarc Elet. – 300 AMP

01 Aparelho de solda – Transf. Soldarc 9300

03 Retificador Soldarc – RS 425

01 Aparelho de solda – Bambozzi TRR 2650

01 Aparelho de solda – Bambozzi Picola 400

04 Aparelho de solda – Eutetic Castolin

01 Estufa para eletrodo,Carbografite,modelo ECG 200-200 kg – 200º c.

PROCESSO TIG

01 Aparelho de solda - Fonte LS 300 c/ cabos e tochas

02 Aparelho de solda – TIG OPT – 300

01 Aparelho de solda – PPU TIG 350 AC/DC água

01 Aparelho de solda – Máster TIG 4 A 300 AMP

02 Aparelho de solda – Soltig 260 – PPU

01 Ultra feed – Resfriador a agua

01 Aparelho de solda – Tigwave

06 Maquina de solda – Soltig 200 AC/DC

PROCESSO TIG e ER

02 Maquina de solda – Fonte Máster TIG MLS 4000

01 Aparelho de solda – Mastertig MLS 3500

PROCESSO MIG - MAG

164

01 Maquina de solda – semi - automatica ESAB LAG 315

01 Aparelho de Solda – MIG 475PPU 1,6 MM

02 Aparelho de solda ESAB LAB. 475

01 Aparelho de solda – ESAB Smashweld 250

04 Aparelho de solda – Solmig 250

01 Ultra feed – Cabeçote MIG

09 Maquina de solda – PPU Solmig 320

PROCESSO TIG – MIG - ER

01 Ultraflex – Máquina de Solda Multi - processo

OXI CORTE

01 Aparelho oxi acetileno completo .

01 Máquina de corte –pantógrafo.Tipo MC 1000 , marca White Martins ( SAWM).

01 Aparelho de solda – Rototec estojo com 05 modulo - revestimento

USO GERAL

01 Bigorna marca AV – modelo 80

01 Moto esmeril - De coluna JOWA -

01 Maquina de corte – Plasma Powercut 50 XL

01 Aparelho – Bancada de ensaio portátil tipo YOKE

01 Bomba – Test. Hidros 30000 PSI c/ Mano. Glic

01 Esmerilhadeira – Manual

02 Esmerilhadeira – Bosch 3257

01 Esmerilhadeira – Bosch 1322

01 Calibre para medição de solda

01 Alicate – Digital – Minipa

01 Esmerilhadeira – Furadeira elétrica Dwalt 503

01 Mascara eletrônica para soldar - Com visor

01 Tesoura - Para cortar chapa NR.5 Somar

01 Prensa – Hidráulica 30 TON Marcon

01 Bomba Man.Teste Hidrostático – 1500 PSI

ÁREA DE TECNOLOGIA DO PLÁSTICO

Laboratório de Tecnologia do Plastico

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows XP Profissional, office 2003

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Quant. Especificações

01 Computador – Microcomp Intel Core 2 DUO 2,2 GHZ E4500

01 Estufa para pré secagem de polímero – 100Kg, Termostato 50 a 300º

01 Controlador de temperatura marca Refrisat – SAT 22 W (geladeira industrial)

01 Bomba dágua de recalque – Skid hidraulico

01 Torre de refrigeração de água ,Refrisat mod.TRR 25

01 Moinho – para aparas industriais

01 Maquina – Injetora de plástico Pavan Zanetti – Mod. TRX 140

01 Maquina – Injetora de plástico Pavan Zanetti – Mod. TRX 140

01 Máquina - Sopradora de Plástico Therco – Mod TH 560.

01 Máquina Injetora Vertical

165

ÁREA DE MARCENARIA

Oficina Marcenaria

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Quant. Especificações

1 Serra circular radial

1 Tupia Superior

2 Torno manual para madeira

6 Bancada de marceneiro

1 Seccionadora

1 Plaina desempenadeira

1 Plaina desengrossadeira

1 Serra circular

1 Serra circular esquadrejadeira

1 Serra de fita

1 Furadeira Multipla

1 Furadeira de coluna

2 Furadeira horizontal

1 Afiador de facas

1 Afiador de serra

2 Maquina para Solda laminas para serra de fita

1 Lixadeira de correia

1 Tupia de mesa

1 Prensa manual com tres parafusos

1 Respigadeira

1 Coladeira de bordo

3 Tupia portátil

3 Furadeira manual

3 Lixadeira orbital elétrica

1 Parafusadeira com 2 baterias

1 Fresadora de junção portátil

1 Serra circular portátil

1 Plaina desempenadeira portátil

1 Pistola de pintura

2 Computador

2 Serra tico-tico

3 Serra de meia-esquadria portátil

1 Comprenssor de ar

1 Exaustor com tres filtros

1 Lixadeira orbital pneumátiuca

1 Moto esmeril

2 Grampeadores pnemáticos

12.2.3 - Relação equipamento/aluno/curso

Os laboratórios da FATECIB visam proporcionar atividades práticas que aproximem a

teoria estudada em sala de aula às vivências práticas relacionadas ao exercício

166

profissional das habilidades desenvolvidas nos diversos cursos oferecidos. Assim, todos

os laboratórios estão plenamente equipados para atendimento a todos os

componentes curriculares previstos, sendo que há sempre, no mínimo, um

equipamento para cada grupo de dois alunos por bancada, compatíveis com o bom

desempenho no ensino. Possuem acessórios necessários às atividades previstas e

materiais de consumo compatível, em quantidade suficiente.

12.2.4 - Inovações tecnológicas significativas

A inovação tecnológica tem sido amplamente reconhecida, não apenas como um

poderoso instrumento para o desenvolvimento econômico de longo prazo, mas

também como uma das principais fontes de vantagem competitiva para empresas de

todos os segmentos econômicos. Devido a essa importância, a Faculdade de

Tecnologia SENAI Ítalo Bologna têm desenvolvido um grande esforço no sentido de

identificar os fatores que estimulam a inovação tecnológica na área educacional.

O processo de inovação tecnológica na área de ensino-aprendizagem é caracterizado

por ampla interface com setores industriais. Como a FATECIB tem como missão

promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de

tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria

brasileira, ela procura estimular as inovações em seus produtos e serviços.

Assim sendo, a promoção da inovação tecnológica nos cursos de qualificação e

aperfeiçoamento, técnicos, graduação tecnológica e outras graduações e pós-

graduação, no contexto atual, marca uma revolução no conhecimento, tendo impacto

direto sobre os conteúdos, os métodos, as linguagens e sobre os instrumentos do

trabalho acadêmico, exigindo modificações profundas nos processos de ensino-

aprendizagem. A promoção da inovação tecnológica dos cursos da FATECIB trata-se de

um compromisso da Instituição, como forma de atingir níveis educacionais mais

elevados.

167

12.2.5 - Biblioteca

A Biblioteca da Faculdade possui um rico acervo contendo livros, revistas, jornais, fitas

de vídeos e documentos nas diversas áreas do conhecimento.

A biblioteca está automatizada oferecendo acesso a base de dados referencial do

material existente, através do software PERGAMUM da PUC-PR.

A consulta ao acervo da Biblioteca é disponibilizada aos alunos, professores,

funcionários e comunidade em geral, via terminais de consulta. Para realização de

empréstimo, faz-se necessário inscrição para empréstimo, sendo que o direito ao

empréstimo restringe-se aos alunos regularmente matriculados na Faculdade,

funcionários e professores da instituição.

A Biblioteca da Faculdade possui uma área total de 211,38 m², sendo 47,55 m² para o

acervo; 27,30 m² para a sala de estudo individual e 55,57 m². para a sala de estudos

em grupo. Dispõe de sala de acesso à Internet para os alunos com 5,53 m2, sala de

multimídia com 20,81 m2.

12.2.5.1 - Tabela XIII - Acervo por área do conhecimento

ÁREA DO CONHECIMENTO 2010

LIVROS Ciências exatas 1814

PERIÓDICOS Ciências exatas

REVISTAS Ciências exatas 12

OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências exatas

JORNAIS Ciências exatas

VÍDEOS Ciências exatas 26

DVD Ciências exatas

CD-ROM’S Ciências exatas 49

ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências exatas

OUTROS Ciências exatas

ÁREA DO CONHECIMENTO 2010

LIVROS Ciências biológicas 17

PERIÓDICOS Ciências biológicas

REVISTAS Ciências biológicas

OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências biológicas

JORNAIS Ciências biológicas

VÍDEOS Ciências biológicas

DVD Ciências biológicas

168

CD-ROM’S Ciências biológicas

ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências biológicas

OUTROS Ciências biológicas

ÁREA DO CONHECIMENTO 2010

LIVROS Engenharias 1674

PERIÓDICOS Engenharias

REVISTAS Engenharias 31

OBRAS DE REFERÊNCIA Engenharias

JORNAIS Engenharias

VÍDEOS Engenharias 57

DVD Engenharias

CD-ROM’S Engenharias 2

ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Engenharias

OUTROS Engenharias

ÁREA DO CONHECIMENTO 2010

LIVROS Ciências da saúde 8

PERIÓDICOS Ciências da saúde

REVISTAS Ciências da saúde

OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências da saúde

JORNAIS Ciências da saúde

VÍDEOS Ciências da saúde

DVD Ciências da saúde

CD-ROM’S Ciências da saúde 2

ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências da saúde

OUTROS Ciências da saúde

ÁREA DO CONHECIMENTO 2010

LIVROS Ciências sociais aplicadas 506

PERIÓDICOS Ciências sociais aplicadas

REVISTAS Ciências sociais aplicadas 22

OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências sociais aplicadas

JORNAIS Ciências sociais aplicadas

VÍDEOS Ciências sociais aplicadas 22

DVD Ciências sociais aplicadas

CD-ROM’S Ciências sociais aplicadas 3

ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências sociais aplicadas

OUTROS Ciências sociais aplicadas

ÁREA DO CONHECIMENTO 2010

LIVROS Ciências humanas 314

PERIÓDICOS Ciências humanas

REVISTAS Ciências humanas 12

OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências humanas

JORNAIS Ciências humanas

VÍDEOS Ciências humanas 14

DVD Ciências humanas

CD-ROM’S Ciências humanas 6

ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências humanas

169

OUTROS Ciências humanas

ÁREA DO CONHECIMENTO 2010

LIVROS Lingüística, letras e artes 248

PERIÓDICOS Ciências humanas

REVISTAS Ciências humanas 2

OBRAS DE REFERÊNCIA Ciências humanas

JORNAIS Ciências humanas

VÍDEOS Ciências humanas 17

DVD Ciências humanas

CD-ROM’S Ciências humanas 4

ASSINATURAS ELETRÔNCIAS Ciências humanas

OUTROS Ciências humanas

12.2.5.2 - Formas de atualização e expansão do acervo

Quanto ao plano de expansão do acervo bibliográfico, os procedimentos de seleção do

acervo bibliográfico se embasam, primeiramente, na bibliografia básica e

complementar constante nos Planos de dos Cursos de Graduação, e, em seguida, nas

bibliografias básicas sugeridas pelas Comissões de Especialistas de Ensino da Secretaria

de Ensino Superior do Ministério de Educação – CEE/SESU/MEC, em termos de livros e

periódicos. Complementando a seleção, serão consideradas, sistematicamente, as

sugestões encaminhadas pelos Coordenadores dos Cursos de Graduação, Cursos

Técnicos e por professores e alunos. As resenhas de livros constantes nos periódicos

especializados bem como os catálogos de editores nacionais e internacionais serão

também avaliados. Entretanto, o plano de atualização do acervo bibliográfico será

realizado a cada semestre.

A IES designa uma cota mensal para pequenas atualizações do acervo. As necessidades

de aquisição cujos custos ultrapassam a cota mensal são analisadas quanto à

disponibilidade orçamentária e adquiridas via processo de licitação.

170

12.2.5.3 - Horário de funcionamento

O atendimento na Biblioteca da FATECIB é feito, de 2ª a 6ª feira, nos períodos

compreendidos entre 08h00 às 22h00. Aos sábados a comunidade acadêmica e local

têm horários de atendimento das 09h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00.

12.2.5.4 - Serviços oferecidos

A Biblioteca da FATECIB tem como objetivos primordiais: disponibilizar informações de

caráter científico e técnico para a construção do conhecimento, maximizar o uso do

acervo bibliográfico e criar metodologias que incentivem a sua comunidade a

freqüentar a Biblioteca.

Como suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão oferece os seguintes

serviços:

• Serviço de cópia (reprografia): serviço terceirizado;

• Catalogação: Os materiais são catalogados no sistema da PERAGMUM, conhecido

por todas as unidades do SENAI, baseando se ao AACR 2 de forma a facilitar o

intercâmbio de informações.

• Referência ou informação ao cliente: a seção de referência atender e orientará aos

cliente/alunos em suas pesquisas; com explicações sobre o funcionamento da

biblioteca; Compilar referências; Executar, programas de treinamento de

clientes/alunos; Informar as novidades na Biblioteca; Organizar catálogos e Organizar

exposições, palestras etc.

• Informatização: a biblioteca está automatizada oferecendo acesso a base de dados

referencial do material existente, através do software PERAGMUM. A Base permite a

recuperação de materiais existentes, emprestados, data de devolução, clientes em

atraso e muitos outros relatórios.

• Acesso à Internet – é possível o acesso à Internet com finalidade acadêmica. O

serviço é sujeito a um regulamento que estabelece as normas de uso, que estão

inseridas no manual da Biblioteca e disponível aos clientes;

171

• Empréstimo domiciliar – o empréstimo é pessoal e restrito apenas à comunidade da

FATECIB (alunos, professores e colaborados do SENAI), mediante apresentação de

documento de identificação. O serviço está sujeito a um regulamento, que estabelece

prazos, número de materiais, penalidades etc.

• Consulta local – aos materiais do acervo (livros, teses, revistas especializadas, guias,

vídeos, CD-ROM, etc.);

• Manual – proporciona orientação sobre a organização e o funcionamento da

Biblioteca, uso do catálogo automatizado, utilização das obras de referência e outras

fontes de informação;

• Treinamento de usuários – Serão oferecidos treinamentos de integração e

capacitação sobre os recursos e serviços disponibilizados à comunidade estudantil;

Salas de leitura – de entrada livre, para o estudo e uso dos materiais da biblioteca;

• Obtenção de documentos – este serviço oferece aos usuários a possibilidade de

solicitar documentos, não localizados no acervo da Biblioteca. Existem duas

modalidades:

- Empréstimo entre Bibliotecas – empréstimo de materiais bibliográficos entre as

bibliotecas do SENAI;

- Comutação Bibliográfica (Particular) – solicitação de artigos de periódicos, teses

e documentos existentes em outras bibliotecas nacionais e estrangeiras,

mediante a cobrança do custo da reprografia e despesas de correio;

• Normalização bibliográfica – normalização de referências e orientação quanto à

apresentação de trabalhos científicos;

• Preservação e conservação de acervos – projetos e programas serão mantidos na

Biblioteca, destinados à realização de serviços internos e terceirizados, ao

aperfeiçoamento dos recursos humanos, bem como a ações de preservação e

conservação dos acervos, visando sempre ao melhor atendimento ao cliente.

172

13 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA

A política de educação inclusiva escolar constitui uma proposta que representa valores

simbólicos importantes, condizentes com a política de igualdade, em ambiente

educacional favorável. Implica a inserção de todos, sem distinção de condições

lingüísticas, sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais, éticas, sócio-econômicas e

requer sistemas educacionais planejados e organizados que dêem conta da

diversidade dos alunos e ofereçam respostas adequadas às suas características e

necessidades. As diferenças são vistas não como obstáculos para o cumprimento da

ação educativa, mas, sim, como fatores de enriquecimento.

Para pôr em prática políticas de inclusão, faz-se necessário o desenvolvimento de

ações educacionais que removam barreiras (atitudinais, educacionais e arquitetônicas)

para que a aprendizagem pretendida seja alcançada.

Entretanto, para sair do campo das intenções e chegar à prática inclusiva existe uma

série de ações que precisam ser desenvolvidas ou continuadas. Ressaltamos a

necessidade de uma formação inicial e continuada para os professores e todos os

envolvidos no processo, bem como, a importância de parcerias entre as instituições de

ensino, do trabalho e setores empresariais para o desenvolvimento dessas políticas.

Sintonizado com as diretrizes nacionais, o SENAI de Goiás participa ativamente de

projetos do SENAI Nacional que dignificam o seu papel como instituição educadora,

que valorizem o ser humano. Dentro desse escopo, surgiu o Programa SENAI de Ações

Inclusivas - PSAI com o objetivo de facilitar o acesso de pessoas com necessidades

especiais (deficientes/condutas típicas e altas habilidades) aos cursos do SENAI. O PSAI

expande o atendimento a negros/índios e oportuniza a participação de mulheres nos

cursos estigmatizados para homens e vice-versa.

A FATEC IB ministra cursos para PNE e REGI nas modalidades de iniciação profissional,

qualificação, aprendizagem básica e aperfeiçoamento.

173

Aspectos integrantes da Legislação: Decreto nº 3.298/99 e Lei nº 9394/96.

• Princípios

A Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência, em consonância com

o Programa Nacional de Diretos Humanos, obedecerá aos seguintes princípios:

I. Desenvolvimento de ação conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo a

assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência no contexto

socioeconômico e cultural;

II. Estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que

assegurem às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos

básicos que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciam o seu bem-estar

pessoal, social e econômico; e;

III. Respeito às pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de

oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que lhe são assegurados,

sem privilégios ou paternalismos.

A Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu

Art. 4º preceitua que o atendimento educacional especializado aos portadores de

deficiência deve ser feito, preferencialmente, na rede regular de ensino.

Por outro lado o Art. 59 estabelece:

“Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades

especiais:

I. Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para

atender às suas necessidades;

II. Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para

a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para

concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

174

III. Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para

atendimento especializado, bem como professores de ensino regular capacitados para

a integração desses educandos nas classes comuns;

IV. Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em

sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de

inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,

bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas,

intelectual ou psicomotora;

V. Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis

para o respectivo nível do ensino regular.”

Objetivando promover o acesso e a inclusão das pessoas com necessidades

educacionais especiais em todas as ofertas educacionais da FATECIB, fundamentado

nos princípios do direito ao exercício da cidadania e da integração ao mundo do

trabalho, algumas ações já existentes devem ser mantidas e ampliadas, tais como a

implementação dos seguintes aspectos:

• Acessibilidade

Para que se efetive, devem ser observados:

a) O mapeamento da rede física, do mobiliário e dos equipamentos da FATECIB, com

vistas a conhecer as necessidades de reforma e reaparelhamento;

b) Adequação da rede física, do mobiliário e dos equipamentos da FATECIB para

atender a nova proposta;

c) A promoção de estudos que visem sistematização e a adequação dos currículos para

atender aos diferentes níveis de ensino, modalidades de atendimento e necessidades

educativas dos novos alunos.

• Criação de um núcleo de apoio com sede na Instituição.

• Adequação dos procedimentos metodológicos e avaliativos em função de

atender as necessidades educativas do aluno.

• Capacitação permanente para professores e técnicos administrativos.

• Parcerias com instituições diversas, objetivando a captação de recursos

financeiros, destinados a equipar salas de apoio.

175

• Sensibilização da comunidade interna acerca dos direitos e deveres das pessoas

com necessidades educacionais especiais.

• Garantia da permanência do aluno com necessidades educacionais especiais

nas salas regulares de ensino, com atendimento das necessidades específicas

nas salas de apoio e as devidas adaptações curriculares.

• Integração dos PNE nas atividades artísticas e culturais da instituição

oferecendo, quando necessário, atendimento individualizado.

• Realização de um trabalho conjunto com a Coordenação de Estágio e

Encaminhamento para encaminhar o educando ao mundo de trabalho através

do Banco de Dados mantido na coordenação.

• Oferta de formação inicial e continuada, visando a inserção dessas pessoas na

sociedade e no mundo de trabalho.

• Acesso a níveis mais elevados de ensino e pesquisa e atividades artísticas de

acordo com a capacidade de cada um.

• Quebra de barreiras arquitetônicas e atitudinais.

• Alguns princípios a serem adotados:

- Flexibilidade – ou seja, a não obrigatoriedade de que todos os alunos atinjam

o mesmo grau de abstração ou conhecimento, num tempo determinado;

- Acomodação – considerar que o planejamento de atividades para uma turma,

deve levar em conta a presença de alunos com necessidades especiais e, portanto,

contemplá-los na programação;

- Trabalho simultâneo, cooperativo e participativo, entendido como a

participação dos alunos com necessidades especiais nas atividades desenvolvidas pelos

demais colegas, embora não o façam com a mesma intensidade, nem necessariamente

com a mesma ação ou grau de abstração.

A FATECIB , possui uma estrutura arquitetônica construída na década de 60, sem a

visão do contexto atual, no que se refere à questão da acessibilidade. Entretanto, a

gestão atual tem estabelecido como meta principal a adequação, de forma definitiva,

às normas da acessibilidade, para tal, toda e qualquer reforma ou construção de novos

176

ambientes recebem os dispositivos necessários previstos no Decreto 5.296 de 02 de

dezembro de 2004 em questão.

Considerando diversos aspectos abordados neste decreto, nossa proposta de inclusão

encontra-se, certamente, em grau bastante avançado. O tratamento diferenciado nas

questões de mobiliário, atendimento ao público, área especial para embarque e

desembarque, sinalização e, principalmente a circulação e acesso aos ambientes

diversos de atividade estão sendo contemplados.

Como se vê, várias ações estão intrinsecamente ligadas à adequação/melhoria da

infra-estrutura física da Instituição e à aquisição de equipamentos específicos

destinados aos portadores de cada tipo de necessidade educativa especial. Assim

sendo, torna-se fundamental uma maior priorização, por parte da Direção Regional do

SENAI GOIÁS, no sentido de proporcionar as condições orçamentárias necessárias para

fazer frente a essas demandas.

Na FATECIB, são ofertados cursos de qualificação em parceria com instituições do

Estado que tratam das políticas de educação inclusiva com portadores de necessidades

especiais.

177

14 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

14.1 – TABELA XIV - Planejamento econômico-financeiro

RECEITAS

2010 2011 2012 2013 2014

Receitas Imobiliárias 3.600,00 3.636,00 3.672,36 3.709,08 3.746,17

Serviços Tecnológicos 144.000,00 145.440,00 146.894,40 148.363,34 149.846,98

Serviços de Consultoria e Assistência Técnica 120.000,00 121.200,00 122.412,00 123.636,12 124.872,48

Serviços Administrativos 4.896,00 4.944,96 4.994,41 5.044,35 5.094,80

Serviços Educacionais 2.512.800,00 2.537.928,00 2.563.307,28 2.588.940,35 2.614.829,76

Diversos (Recuperação de Desp., Descontos Obtidos e Multas e Juros de Mora) 7.800,00 7.878,00 7.956,78 8.036,35 8.116,71

RECEITA BRUTA 2.793.096,00 2.821.026,96 2.849.237,23 2.877.729,60 2.906.506,90

DESPESAS

2010 2011 2012 2013 2014

1. DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais 4.266.860,00 4.309.528,60 4.352.623,89 4.396.150,12 4.440.111,63

Ocupações e Utilidades 420.240,00 424.442,40 428.686,82 432.973,69 437.303,43

Materiais 1.021.432,00 1.031.646,32 1.041.962,78 1.052.382,41 1.062.906,24

Transportes e Viagens 189.900,00 191.799,00 193.716,99 195.654,16 197.610,70

Seviços de Terceiros 1.906.576,00 1.925.641,76 1.944.898,18 1.964.347,16 1.983.990,63

Despesas Financeiras 111.000,00 112.110,00 113.231,10 114.363,41 115.507,05

Impostos Taxas e Contribuições 146.640,00 148.106,40 149.587,46 151.083,34 152.594,17

Sub-Total 1 8.062.648,00 8.143.274,48 8.224.707,22 8.306.954,30 8.390.023,84

2. DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos 273.056,00 275.786,56 278.544,43 281.329,87 284.143,17

Sub-Total 2 273.056,00 275.786,56 278.544,43 281.329,87 284.143,17

TOTAL 8.335.704,00

14.2. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

Na condição de mantida, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna é vinculada

diretamente à Direção Regional do SENAI GOIÁS e, conseqüentemente, apresenta sua

sustentabilidade financeira apoiada primordialmente em recursos oriundos do DR-

GOIÁS, que é seu mantenedor.

178

Os recursos orçamentários são consignados anualmente no Orçamento Geral da DR-

GOIÁS permitindo visualizar de forma clara os limites da gestão financeira, com foco

fechado no exercício em questão.

A captação das receitas orçamentárias necessárias aos investimentos e à manutenção

da Instituição compreende recursos repassados do DR-GOIÁS, recursos diretamente

arrecadados pela FATECIB na educação profissional em diversas modalidades e

recursos obtidos por meio de assessoria técnica e tecnológica oferecidas às empresas

ou convênios firmados entre a Faculdade e empresas e/ou outras Instituições. Vale

ressaltar que o DR-GOIÁS participa majoritariamente do orçamento com uma média

percentual de 66% do aporte total.

A FATECIB arrecada seus recursos próprios por meio de várias ações de captação, tais

como prestações de serviços educacionais diversas, arrendamentos, prestação de

serviços de assessoria técnica e tecnológica e outros, compondo uma parcela de cerca

de 34% do orçamento total.

Os convênios com outras Instituições em sua grande maioria são firmados com o

Departamento Regional do SENAI Goiás e com o Departamento Nacional do SENAI que

subsidiam em maior volume de recursos as ações de expansão e melhoria da educação

tecnológica.

O orçamento destinado ao cumprimento das despesas de pessoal e encargos sociais e

benefícios vem sendo administrado de forma direta pelo DR-GOIÁS.

Apesar da FATECIB ser uma instituição privada, a totalidade dos recursos

orçamentários e financeiros devem ser submetidos aos procedimentos e normas da Lei

8666/93.

179

CONCLUSÃO

É inquestionável o valor que o Plano de Desenvolvimento Institucional agrega às ações

administrativas, acadêmicas e operacionais de uma instituição de ensino superior,

garantindo o norte necessário às ações que promovem o desenvolvimento e a

qualidade dos produtos e serviços oferecidos à comunidade.

Uma vez consolidado e aprovado este documento, a instituição obtém a facilidade de

poder contar com ações planejadas, metas definidas e conquistar e garantir os

recursos necessários às ações fundamentais ao seu desenvolvimento, crescimento e

sucesso no ambiente onde opera.

Este documento foi construído a partir das orientações da legislação vigente e

incorpora de forma simples, porém completa, todo o universo de orientações

fundamentais à postura proativa requerida para o alcance dos resultados pretendidos.

Como todo planejamento, faz-se necessário contar com a consciência da importância

de um controle eficiente e de revisão constante dos objetivos e metas aqui definidos,

no sentido de redirecionar as ações que exigirem mudanças ao longo desse período.