plano de desempenho - arscentro.min-saude.pt · norte, cova da beira a este, médio tejo e pinhal...

1

[PLANO DE DESEMPENHO]

Lousã

Janeiro de 2014

2014

AGRUPAMENTO DE

CENTROS DE SAÚDE

PINHAL INTERIOR

NORTE

PLANO DE DESEMPENHO - 2014 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2

Ficha Técnica

______________________________________________________________________________

Título

Plano de Desempenho do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte, 2014

……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..

Editor

Diretor Executivo do ACES PIN

Conselho Clínico do ACES PIN

Observatório Local de Saúde Pública do ACES PIN

…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….

Diretor Executivo do ACES PIN

Dr. Avelino Pedroso

Conselho Clínico do ACES PIN

Dr.ª Carla Correia; Dr. Pedro Almeida e Sousa; Dr.ª Célia Mendes; Dr.ª Luísa Vales; Enf.ª Rosa Afonso

Observatório Local de Saúde Pública

Dr. Pedro Almeida e Sousa; Dr. Henrique Mendes; Enf.ª Rosa Afonso; Enf.ª Alexandra Garcia;

Assistente Técnica Conceição

………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Morada

Av. do Brasil s/n 3200-201 Lousã

Telefone - 239 990 610 Telefax – 239 993 508

……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..

E-mail de contacto

[email protected]


3

SIGLAS

A – Anos

ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde

AVC – Acidente Vascular Cerebral

CCS – Conselho Clínico e de Saúde

DE – Diretor Executivo

DM – Diabetes Mellitus

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

EGS – Exame Global de Saúde

ICPC – Classificação Internacional de Cuidados Primários

INE – Instituto Nacional de Estatística

MCDT – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MIF – Mulheres em Idade fértil

PF – Planeamento Familiar

PIN – Pinhal Interior Norte

PNSIJ – Plano Nacional de Saúde Infantil e Juvenil

PNV – Plano Nacional de Vacinação

PVP – Preço de venda ao público

RCV – Risco cardiovascular

RN – Recém-nascido

SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde

SNS – Sistema Nacional de Saúde

TSHPKU – Teste de rastreio de doenças metabólicas

UAG – Unidade de Apoio à Gestão

UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade

UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

UF – Unidades Funcionais

URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USF – Unidade de Saúde Familiar


4

ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................................8

1 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES PIN .....................................................................................................9

1.1 - CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO E ENQUADRAMENTO GEODEMOGRÁFICO .......................... 9

1.1.1 - Acessibilidades ..................................................................................................................... 10

1.2 – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-DEMOGRÁFICA DO ACES PIN ............................................................ 12

1.3 - INDICADORES DE MORTALIDADE E DE MORBILIDADE ............................................................... 25

1.4 – POPULAÇÃO INSCRITA NOS CENTROS DE SAÚDE E DIVERSOS PÓLOS DE ATENDIMENTO ....... 31

1.5 – ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL DO ACES PIN ................................................................. 36

2 – LINHAS ESTRATÉGICAS ................................................................................................................ 38

2.1 – EIXOS ESTRATÉGICOS ................................................................................................................. 40

2.2 – CONCLUSÕES E ANÁLISE SWOT .................................................................................................. 42

3 – PLANO DE ATIVIDADES ................................................................................................................ 46

4 – PLANO DE FORMAÇÃO ................................................................................................................ 53

5 – MAPA DE EQUIPAMENTOS .......................................................................................................... 55

6 - MAPA DE RECURSOS HUMANOS ................................................................................................. 61

7 - INDICADORES DE DESEMPENHO DO ACES ................................................................................... 71

8 – PLANO DE INVESTIMENTOS ......................................................................................................... 73

9 – ORÇAMENTO ECONÓMICO ......................................................................................................... 76


5

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Divisão administrativa da Região do Pinhal Interior Norte. ..................................................................................... 9

Figura 2 - Enquadramento da NUT III Pinhal Interior Norte na Região Centro ......................................................................... 9

Figura 3 - Acessibilidades na Região do Pinhal Interior Norte ................................................................................................ 10

Figura 4 - Distâncias – Km e tempo ........................................................................................................................................ 11

Figura 5 – Pirâmide Etária Quinquenal da População residente do ACES PIN, no ano de 2012 ............................................. 12

Figura 6 – Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no ACES PIN a 31 de dezembro de 2013 ................................. 31

Figura 7 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Alvaiázere a 31 de dezembro de 2013 32

Figura 8 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Ansião a 31 de dezembro de 2013 ...... 32

Figura 9 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Arganil a 31 de dezembro de 2013 ..... 32

Figura 10 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Castanheira de Pera a 31 de dezembro

de 2013 ................................................................................................................................................................................... 32

Figura 11 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Figueiró dos Vinhos a 31 de dezembro

de 2013 ................................................................................................................................................................................... 32

Figura 12 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Góis a 31 de dezembro de 2013 ........ 32

Figura 13 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Lousã a 31 de dezembro de 2013 ..... 33

Figura 14 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Miranda do Corvo a 31 de dezembro

de 2013 ................................................................................................................................................................................... 33

Figura 15 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital a 31 de dezembro

de 2013 ................................................................................................................................................................................... 33

Figura 16 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Pampilhosa da Serra a 31 de dezembro

de 2013 ................................................................................................................................................................................... 33

Figura 17 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Pedrógão Grande a 31 de dezembro de

2013 ........................................................................................................................................................................................ 33

Figura 18 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Penela a 31 de dezembro de 2013 .... 33

Figura 19 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Tábua a 31 de dezembro de 2013 ..... 34

Figura 20 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Vila Nova de Poiares a 31 de dezembro

de 2013 ................................................................................................................................................................................... 34


6

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Distribuição dos Utentes inscritos no ACES PIN, por unidades ponderadas, a 31 de dezembro de 2013 ............. 35

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – População residente do ACES PIN, por freguesia ................................................................................................. 13

Quadro 2 – Variação da população residente em 2001 e 2011, do ACES PIN ........................................................................ 16

Quadro 3 - Densidade populacional no ACES PIN ................................................................................................................... 17

Quadro 4 - Famílias clássicas e institucionais, por local de residência ................................................................................... 18

Quadro 5 – Índices de dependência (total, jovens e idosos) e índice de envelhecimento do ACES PIN em 2011 ................... 18

Quadro 6 - Nados-vivos e Taxa de natalidade, por quinquénios (2006-2010) ........................................................................ 19

Quadro 7 – População residente com 15 e mais anos, por Local de residência e Nível de escolaridade, no ano de 2011 ..... 20

Quadro 8 – Taxa de analfabetismo por local de residência e género, no ano de 2011 .......................................................... 20

Quadro 9 – Taxa de abandono escolar por local de residência, no ano de 2011.................................................................... 21

Quadro 10 – População economicamente ativa e taxa de atividade do ACES PIN ................................................................. 22

Quadro 11 – População desempregada e taxa de desemprego do ACES PIN ......................................................................... 23

Quadro 12 – Índice de poder de compra concelhio, no ACES PIN ........................................................................................... 24

Quadro 13 – Óbitos totais e taxa de mortalidade geral por quinquénios (2006-2010) .......................................................... 25

Quadro 14 - Taxa de mortalidade padronizada pela idade para ambos os sexos, em 2011 .................................................. 26

Quadro 15 - Óbitos com menos de 1 ano e taxa de mortalidade infantil, por quinquénios (2006-2010)............................... 26

Quadro 16 - Taxa bruta de mortalidade por doenças do aparelho circulatório e tumores malignos ..................................... 27

Quadro 17 – Mortalidade por algumas causas, ACES PIN (2006-2009)%000 ........................................................................... 28

Quadro 18 - Anos potenciais de vida perdidos até aos 70 anos, em 2011 (todas as causas e morte)%000 ............................. 29

Quadro 19 - Incidência de algumas patologias e internamento ............................................................................................. 30

Quadro 20 – Estrutura desagregada do ACES PIN .................................................................................................................. 37

Quadro 21 - Plano de Atividades do ACES PIN ........................................................................................................................ 47

Quadro 22 – Plano de Formação do ACES PIN ........................................................................................................................ 53

Quadro 23 – Equipamentos da Rede de Frio do ACES PIN ...................................................................................................... 55

Quadro 24 – Equipamentos de esterilização do ACES PIN ...................................................................................................... 56

Quadro 25 – Equipamentos de lavandaria e rouparia do ACES PIN ....................................................................................... 56

Quadro 26 – Equipamentos medico-cirúrgicos do ACES PIN .................................................................................................. 57

Quadro 27 – Equipamentos de Análises Clínicas do ACES PIN (CS de Arganil) ....................................................................... 58

Quadro 28 – Equipamentos de Imagiologia do ACES PIN ....................................................................................................... 59

Quadro 29 – Equipamentos de fisioterapia do ACES PIN ........................................................................................................ 59

Quadro 30 - Estrutura Orgânica do ACES PIN ......................................................................................................................... 61

Quadro 31 – Quadro dos recursos humanos do ACES PIN ...................................................................................................... 62

Quadro 32 – Quadro dos recursos humanos - CS Alvaiázere .................................................................................................. 63

Quadro 33 - Quadro dos recursos humanos – CS Ansião ........................................................................................................ 63

Quadro 34 - Quadro dos recursos humanos – CS Arganil ....................................................................................................... 64

Quadro 35 - Quadro dos recursos humanos – CS Góis ............................................................................................................ 64

Quadro 36 - Quadro dos recursos humanos - CS Castanheira de Pera ................................................................................... 65

Quadro 37 - Quadro dos recursos humanos – CS Figueiró dos Vinhos ................................................................................... 65

Quadro 38 - Quadro dos recursos humanos – CS Lousã ......................................................................................................... 66

Quadro 39 - Quadro dos recursos humanos – CS Miranda do Corvo ...................................................................................... 66

Quadro 40 - Quadro dos recursos humanos – CS Oliveira do Hospital ................................................................................... 67

Quadro 41 - Quadro dos recursos humanos – CS Pampilhosa da Serra ................................................................................. 67

Quadro 42 - Quadro dos recursos humanos – CS Pedrógão Grande ...................................................................................... 68


7

Quadro 43 - Quadro dos recursos humanos – CS Penela ........................................................................................................ 68

Quadro 44 - Quadro dos recursos humanos – CS Tábua ......................................................................................................... 69

Quadro 45 - Quadro dos recursos humanos – CS Vila Nova de Poiares .................................................................................. 69

Quadro 46 - Quadro dos recursos humanos da UAG do ACES PIN ......................................................................................... 70

Quadro 47 – Indicadores de Desempenho do ACES PIN ......................................................................................................... 72

Quadro 48 – Plano de Investimentos do ACES PIN (2014) ...................................................................................................... 73

Quadro 49 – Mapa Anual de Investimentos do ACES PIN - 2014 ............................................................................................ 76


8

NOTA INTRODUTÓRIA

O reconhecimento dos Cuidados de Saúde Primários como o pilar central do sistema de saúde

permitiu a criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), através do Decreto-Lei n.º

28/2008, de 22 de fevereiro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 253/2012, de 27 de novembro, com o

objetivo de reorganizar a prestação de cuidados de saúde primários, tendo presente as necessidades

das populações, através de uma gestão eficiente, promovendo uma melhor acessibilidade aos

cuidados e mais ganhos em saúde.

O ACES Pinhal Interior Norte (ACES PIN), foi criado pela portaria n.º 394-A/2012 de 29 de novembro,

tendo a sua sede na vila da Lousã e abrange os concelhos de: Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira

de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da

Serra, Pedrógão Grande, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares.

O Plano de Desempenho apresenta-se como um documento estratégico, tendo em vista permitir

a negociação anual entre o ACES e a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC, I.P.) e trata-

se de um importante instrumento de monitorização e acompanhamento para todos os profissionais

do ACES e, em particular, para os seus responsáveis.

A metodologia subjacente à elaboração do presente plano baseou-se na pesquisa bibliográfica

(publicações científicas, fontes documentais e fontes de informação online), na informação obtida

através das aplicações informáticas Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde

(SIARS), bem como, em dados colhidos através do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Plano de Desempenho está organizado em nove grandes áreas: (1) Caracterização; (2) Linhas

estratégicas; (3) Plano de Atividades; (4) Plano de Formação; (5) Mapa de Equipamentos; (6) Mapa de

Recursos Humanos (7) Indicadores de Desempenho; (8) Plano de Investimentos; (9) Orçamento-

Económico.


9

1 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES PIN

1.1 - CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO E ENQUADRAMENTO GEODEMOGRÁFICO

A Região do PIN ocupa uma superfície de 2.616,7 km2, aproximadamente 10% da área da Região

Centro, distribuída pelos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos

Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande,

Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares (Figura 1). Em termos administrativos e estatísticos, a Região do

PIN constitui uma NUT III com o mesmo nome, situada na Região Centro (NUT II). A NUT III do PIN faz

fronteira com sete das doze NUT III que formam a Região Centro: Dão Lafões e Serra da Estrela a

Norte, Cova da Beira a Este, Médio Tejo e Pinhal Interior Sul a Sul e Pinhal Litoral e Baixo Mondego a

Oeste (SPI, 2008) (Figura 2).

Figura 1 - Divisão administrativa da Região do Pinhal Interior

Norte.

SPI (2008: 5)

Figura 2 - Enquadramento da NUT III Pinhal Interior

Norte na Região Centro

SPI (2008: 6)

Apresenta uma orografia bastante acidentada, dominada por relevos acentuados, em especial nas

zonas mais montanhosas adstritas às serras da Lousã e do Açor e declives profundos, sulcados

pelas bacias hidrográficas do Mondego e do Tejo.


10

1.1.1 - Acessibilidades

No que respeita às acessibilidades, na Região do PIN existem realidades bastante díspares, sendo

marcante a diferença entre o território do interior e o mais próximo do litoral e entre os extremos

Norte e Sul da Região e os concelhos centrais (SPI, 2008) (Figura 3).

Figura 3 - Acessibilidades na Região do Pinhal Interior Norte

Fonte: SPI (2008: 10)

O território Norte da Região (concelhos de Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital) é servido pelo IC6. A

Sul, o IC8 e IC3/A13 representam as principais vias de distribuição rodoviária; o primeiro, com

traçado Este/Oeste, tem impacto direto nos concelhos de Ansião, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão

Grande; o segundo, criando uma ligação Norte/Sul, atravessa os concelhos de Penela, Alvaiázere e

Ansião (SPI, 2008).

Os concelhos centrais, como Vila Nova de Poiares, Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra e Castanheira de

Pera, apresentam um panorama deficitário do ponto de vista da rede rodoviária. Este território é

servido por estradas nacionais (EN), destacando-se a EN342, EN2 e EN17 (SPI, 2008).

A13


11

De acordo com a Figura 4 que traduz a acessibilidade (km e tempo) entre as diferentes sedes dos

concelhos do ACES, verifica-se que os concelhos mais distantes da sede do ACES/Lousã são

respetivamente Oliveira do Hospital a norte (64,9 km) e Alvaiázere a sul (49,6 km).

Figura 4 - Distâncias – Km e tempo

Fonte: Google Maps (2013)

Relativamente ao encaminhamento para os cuidados hospitalares (CHUC), verifica-se que a viagem

poderá oscilar entre cerca de 30 minutos (mínimo) e 90 minutos (máximo).

5

46,7

49,6


12

1.2 – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-DEMOGRÁFICA DO ACES PIN

Nos últimos anos, tem-se verificado um abrandamento do crescimento demográfico associado à

evolução negativa da taxa de crescimento natural e à desaceleração do crescimento migratório. Por

outro lado, regista-se um envelhecimento progressivo da população, em consequência da diminuição

da natalidade e aumento da longevidade. O aumento da esperança média de vida tem sido

transversal a ambos os géneros.

Estas tendências demográficas repercutem-se na pirâmide etária do ACES PIN, abaixo representada

(Figura 5).

A estas tendências da população estarão associadas mudanças de comportamentos sociais

(certamente relacionadas com constrangimentos económicos e com mudanças de padrões

comportamentais), evidenciadas por um conjunto de indicadores.

Figura 5 – Pirâmide Etária Quinquenal da População residente do ACES PIN, no ano de 2012

Fonte: INE (2012)

Feminino Masculino


13

O ACES PIN de acordo com os dados dos Censos de 2011 tem uma população de 131.371 habitantes,

distribuídos pelos catorze concelhos, conforme Quadro 2.

Neste território existem 88 freguesias, sendo Oliveira do Hospital o concelho com maior número de

freguesias (16) e Castanheira de Pera com o menor (1 freguesia). A freguesia com maior população e

à de União das freguesias de Lousã e Vilarinho (13.056 habitantes) e com menor a de Piódão (178

habitantes) do concelho de Arganil.

Quadro 1 – População residente do ACES PIN, por freguesia

FREGUESIAS POR CONCELHO DO ACES PINHAL INTERIOR NORTE POPULAÇÃO RESIDENTE

(CENSOS 2011)

Alvaiázere (5) 7287

Almoster 674

Maçãs de Dona Maria 1835

Pelmá 736

Alvaiázere 2049

Pussos São Pedro 1993

Ansião (6) 13092

Alvorge 1227

Avelar 2169

Chão de Couce 1992

Pousaflores 950

Santiago da Guarda 3111

Ansião 3643

Arganil (14) 12145

Arganil 4002

Benfeita 394

Celavisa 182

Folques 356

Piódão 178

Pomares 513

Pombeiro da Beira 1010

São Martinho da Cortiça 1319

Sarzedo 685

Secarias 430


14

União das freguesias de Cepos e Teixeira 270

União das freguesias de Cerdeira e Moura da Serra 439

União das freguesias de Côja e Barril de Alva 1708

União das freguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz 659

Castanheira de Pera (1) 3191

União das freguesias de Castanheira de Pera e Coentral 3191

Figueiró dos Vinhos (4) 6169

Aguda 1106

Arega 870

Campelo 278

União das freguesias de Figueiró dos Vinhos e Bairradas 3915

Góis (4) 4260

Alvares 812

Góis 2171

Vila Nova do Ceira 929

União das freguesias de Cadafaz e Colmeal 348

Lousã (4) 17604

Serpins 1802

Gândaras 1308

União das freguesias de Foz de Arouce e Casal de Ermio 1438

União das freguesias de Lousã e Vilarinho 13056

Miranda do Corvo (4) 13098

Lamas 838

Miranda do Corvo 7614

Vila Nova 970

União das freguesias de Semide e Rio Vide 3676

Oliveira do Hospital (16) 20855

Aldeia das Dez 531

Alvoco das Várzeas 320

Avô 595

Bobadela 759

Lagares 1398

Lourosa 555

Meruge 555

Nogueira do Cravo 2309

São Gião 425


15

Seixo da Beira 1600

Travanca de Lagos 1296

União das freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira 1394

União das freguesias de Lagos da Beira e Lajeosa 1335

União das freguesias de Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços 5708

União das freguesias de Penalva de Alva e São Sebastião da Feira 1123

União das freguesias de Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira 952

Pampilhosa da Serra (8) 4481

Cabril 231

Dornelas do Zêzere 682

Janeiro de Baixo 669

Pampilhosa da Serra 1389

Pessegueiro 228

Unhais-o-Velho 458

Fajão-Vidual 317

Portela do Fojo-Machio 507

Pedrógão Grande (3) 3915

Graça 786

Pedrógão Grande 2550

Vila Facaia 579

Penela (4) 5983

Cumeeira 1072

Espinhal 775

Podentes 485

União das freguesias de São Miguel, Santa Eufémia e Rabaçal 3651

Tábua (11) 12071

Candosa 689

Carapinha 402

Midões 1725

Mouronho 840

Póvoa de Midões 582

São João da Boa Vista 453

Tábua 3542

União das freguesias de Ázere e Covelo 933

União das freguesias de Covas e Vila Nova de Oliveirinha 1378

União das freguesias de Espariz e Sinde 1006


16

União das freguesias de Pinheiro de Coja e Meda de Mouros 521

Vila Nova de Poiares (4) 7281

Arrifana 1440

Lavegadas 204

Poiares (Santo André) 4306

São Miguel de Poiares 1331

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no período entre 1981 e 1991 o

PIN registou uma perda de mais de 8% da sua população (12.643 habitantes), contrariando o

aumento de perto de 30% que se registou na Região Centro. No período intercensitário 1991-2001, a

perda populacional foi pouco significativa (878 habitantes). No entanto, no período intercensitário

2001-2011 a perda populacional acentuou-se, traduzindo-se numa diminuição de 5,1% (7.164

habitantes) (Quadro 2).

Da análise do Quadro 2, verifica-se que os únicos concelhos do ACES PIN que não apresentaram uma

variação negativa foram Lousã, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo.

Quadro 2 – Variação da população residente em 2001 e 2011, do ACES PIN

Zona Geográfica

População residente Variação entre 2001 e 2011

2001 2011 Nr. (%)

Alvaiázere 8438 7287 - 1151 - 13,64

Ansião 13719 13128 - 591 - 4,31

Arganil 13623 12060 - 1563 - 11,47

Castanheira de Pera 3733 3191 - 542 - 14,52

Figueiró dos Vinhos 7352 6169 - 1183 - 16,09

Góis 4861 4260 - 601 - 12,36

Lousã 15753 17606 1853 11,76

Miranda do Corvo 13069 13098 29 0,22

Oliveira do Hospital 22112 20841 -1271 - 5,75

Pampilhosa da Serra 5220 4481 - 739 - 14,16

Pedrógão Grande 4398 3915 - 483 - 10,98

Penela 6594 5983 - 611 - 9,27

Tábua 12602 12071 - 531 - 4,21

Vila Nova de Poiares 7061 7281 220 3,12

PINHAL INTERIOR NORTE

138535 131371 - 7164 - 5,17

CENTRO 1775154 1737216 - 37938 - 2,14

CONTINENTE 9869343 10047083 177740 1,80

Fonte: Censos 2011 (INE)


17

Relativamente à densidade populacional verificava-se uma clara dicotomia entre os concelhos de

Góis e Pampilhosa da Serra apresentando o índice mais baixo de densidade populacional e os

municípios de Lousã e Miranda do Corvo com valores claramente superiores aos dos restantes

e ultrapassando significativamente os das respetivas NUT II e III (Quadro 3).

Quadro 3 - Densidade populacional no ACES PIN

Zona Geográfica Área

Densidade populacional

(Km2) (Habitantes/Km

2)

Alvaiázere 160,5 45,4

Ansião 176,2 74,5

Arganil 332,8 36,2

Castanheira de Pera 66,8 47,8

Figueiró dos Vinhos 173,4 35,6

Góis 263,3 16,2

Lousã 138,4 127,2

Miranda do Corvo 126,4 103,6

Oliveira do Hospital 234,5 88,9

Pampilhosa da Serra 396,5 11,3

Pedrógão Grande 128,8 30,4

Penela 134,8 44,4

Tábua 199,8 60,4

Vila Nova de Poiares 84,5 86,2

Pinhal Interior Norte 2616,7 50,2

REGIÃO CENTRO 23.272,6 74,6

CONTINENTE 88.966,7 112,9


A distribuição da população do ACES de acordo com o tipo de famílias, encontra-se abaixo

discriminada (Quadro 4):


18

Quadro 4 - Famílias clássicas e institucionais, por local de residência

Zona Geográfica Famílias clássicas Famílias institucionais

Alvaiázere 3010 6

Ansião 5148 9

Arganil 4955 7

Castanheira de Pera 1328 4

Figueiró dos Vinhos 2577 5

Góis 1782 5

Lousã 6873 9

Miranda do Corvo 4884 10

Oliveira do Hospital 7969 13

Pampilhosa da Serra 2023 6

Pedrógão Grande 1659 1

Penela 2360 9

Tábua 4545 6

Vila Nova de Poiares 2740 6

Pinhal Interior Norte 51853 96

Centro 902643 1477

Continente 3859004 4578


No Quadro 5, verifica-se que o índice de dependência total, o índice de dependência de idosos e o

índice de envelhecimento do ACES PIN são superiores aos da Região Centro e do Continente. Estes

valores são maiores no concelho da Pampilhosa da Serra e menores no concelho da Lousã. Quanto ao

índice de dependência de jovens verifica-se a situação inversa. Estes índices traduzem assim a

dinâmica de envelhecimento populacional.

Quadro 5 – Índices de dependência (total, jovens e idosos) e índice de envelhecimento do ACES PIN em 2011

Zona Geográfica Índices de dependência Índice de

envelhecimento Total Jovens Idosos

Alvaiázere 77,69 19,19 58,50 304,83

Ansião 66,07 21,29 44,78 210,34

Arganil 69,86 18,72 51,14 273,21

Castanheira de Pera 72,95 18,32 54,63 298,22

Figueiró dos Vinhos 67,77 17,87 49,90 279,30

Góis 81,97 19,99 61,98 310,04

Lousã 51,16 23,89 27,28 114,20


19

Miranda do Corvo 55,30 21,69 33,61 155,00

Oliveira do Hospital 60,62 21,47 39,15 182,34

Pampilhosa da Serra 98,01 14,18 83,83 590,97

Pedrógão Grande 80,66 20,03 60,64 302,76

Penela 71,29 20,93 50,36 240,63

Tábua 63,96 22,25 41,71 187,48

Vila Nova de Poiares 55,31 23,38 31,93 136,59

PINHAL INTERIOR NORTE 64,22 21,10 43,12 204,36

REGIÃO CENTRO 56,72 21,06 35,66 169,37

CONTINENTE 51,92 22,44 29,48 131,34


Através da análise do quadro 6, verifica-se que a taxa de natalidade no ACES era inferior à da Região

Centro e do Continente, no quinquénio 2006-2010. O concelho da Lousã era o que apresentava uma

maior taxa de natalidade, e o da Pampilhosa da Serra a menor.

Quadro 6 - Nados-vivos e Taxa de natalidade, por quinquénios (2006-2010)

Zona Geográfica 2006-2010

NV TN

Alvaiázere 242 6,34

Ansião 479 7,20

Arganil 389 6,21

Castanheira de Pera 93 5,55

Figueiró dos Vinhos 200 6,13

Góis 125 5,63

Lousã 978 11,47

Miranda do Corvo 518 7,91

Oliveira do Hospital 773 7,28

Pampilhosa da Serra 91 3,87

Pedrógão Grande 102 5,02

Penela 235 7,62

Tábua 480 7,85

Vila Nova de Poiares 337 9,34

PINHAL INTERIOR NORTE 5042 7,55

CONTINENTE 486152 9,73

REGIÃO CENTRO 72236 8,26

Fonte: INE (Anuários estatísticos 2011)


20

No ACES PIN, a população residente com 15 e mais anos, possui maioritariamente o 1.º Ciclo do

Ensino Básico (34%) como nível de escolaridade, indo ao encontro do que sucede na Região Centro e

Continente (Quadro 7).

Quadro 7 – População residente com 15 e mais anos, por Local de residência e Nível de escolaridade, no ano de 2011

Territórios Sem nível de

escolaridade

ENSINO BÁSICO

Secundário Médio Superior

1º ciclo 2º

ciclo 3º

ciclo

Alvaiázere 21,0 36,4 10,7 14,0 10,9 0,8 6,2

Ansião 17,7 32,6 11,0 16,6 13,7 1,2 7,1

Arganil 18,1 35,3 11,1 18,2 11,6 0,5 5,3

Castanheira de Pera 18,2 39,7 10,1 15,9 10,3 0,7 5,1

Figueiró dos Vinhos 18,8 35,1 11,4 15,6 11,5 1,0 6,6

Góis 21,9 35,2 9,7 17,4 10,4 0,7 4,8

Lousã 8,9 28,1 12,4 21,4 16,6 1,0 11,6

Miranda do Corvo 12,1 31,3 13,3 19,3 14,6 0,8 8,7

Oliveira do Hospital 14,9 35,1 13,0 17,3 11,8 0,7 7,3

Pampilhosa da Serra 29,2 38,9 9,3 11,3 8,4 0,2 2,8

Pedrógão Grande 20,0 36,2 11,3 14,1 11,3 1,8 5,4

Penela 17,4 35,3 10,0 16,3 12,0 1,0 7,9

Tábua 15,1 36,0 11,8 18,6 11,5 0,8 6,1

Vila Nova de Poiares 13,0 30,9 12,9 21,9 14,0 0,8 6,5

PINHAL INTERIOR NORTE 16,0 33,8 11,7 17,8 12,7 0,8 7,2

CENTRO 12,6 29,4 12,1 18,4 14,5 0,9 12,1

CONTINENTE 10,3 27,1 12,6 19,1 15,8 1,0 14,0

Fonte: INE (2012)

Em 2011 a taxa de analfabetismo na região do PIN era 7,70%, sendo superior à da Região Centro e do

Continente (Quadro 8).

Quadro 8 – Taxa de analfabetismo por local de residência e género, no ano de 2011

Local de residência

Taxa de analfabetismo (%) por Local de residência

HM H M

Arganil 8,03 5,13 10,66

Góis 10,34 5,95 14,20

Lousã 3,73 2,35 5,01

Miranda do Corvo 5,43 3,08 7,58


21

Oliveira do Hospital 7,26 5,32 9,04

Pampilhosa da Serra 15,91 7,88 22,74

Penela 8,38 6,04 10,51

Tábua 7,62 5,38 9,62

Vila Nova de Poiares 5,63 3,24 7,80

Alvaiázere 10,76 5,24 15,55

Ansião 8,53 5,03 11,62

Castanheira de Pera 9,03 6,13 11,66

Figueiró dos Vinhos 9,24 5,18 12,77

Pedrógão Grande 12,25 6,21 17,55

PINHAL INTERIOR NORTE 7,70 4,72 10,39

CENTRO 6,39 4,03 8,51

CONTINENTE 5,20 3,43 6,80

Fonte: INE (2012)

Relativamente à taxa de abandono escolar o ACES PIN apresenta valores inferiores ao da Região

Centro e do Continente (Quadro 9).

Quadro 9 – Taxa de abandono escolar por local de residência, no ano de 2011

Local de residência Taxa de abandono escolar

(%) por Local de residência

Arganil 0,83

Góis 2,23

Lousã 0,71

Miranda do Corvo 0,67

Oliveira do Hospital 0,96

Pampilhosa da Serra 3,21

Penela 0,58

Tábua 1,37

Vila Nova de Poiares 1,95

Alvaiázere 0,52

Ansião 2,83

Castanheira de Pera 1,74

Figueiró dos Vinhos 0,98

Pedrógão Grande 0,48

PINHAL INTERIOR NORTE 1,21

CENTRO 1,40

CONTINENTE 1,54

Fonte: INE (2012)


22

Da análise do Quadro 10 verifica-se que a taxa de atividade total em 2011 no ACES PIN era inferior à

da Região Centro e do Continente. A taxa de atividade por género era superior nos homens.

Quadro 10 – População economicamente ativa e taxa de atividade do ACES PIN

Zona Geográfica

População economicamente ativa Taxa de atividade (%)

Total

Empregada

Total Primário Secundário Terciário Em 2011

HM H M

Alvaiázere 2650 2370 100 797 1473 36,37 43,83 29,81

Ansião 5404 4839 113 1777 2949 41,16 47,55 35,47

Arganil 4758 4287 181 1665 2441 39,18 44,68 34,17

Castanheira de Pera 1168 1000 39 366 595 36,6 41,05 32,56

Figueiró dos Vinhos 2414 2050 86 559 1405 39,13 44,92 34,03

Góis 1549 1400 88 436 876 36,36 41,74 31,59

Lousã 8284 7371 203 1964 5204 47,06 50,02 44,28

Miranda do Corvo 5984 5386 153 1128 4105 45,69 49,2 42,42

Oliveira do Hospital 8965 7939 204 3410 4325 42,99 48,02 38,35

Pampilhosa da Serra 1370 1240 26 394 820 30,57 37,48 24,67

Pedrógão Grande 1411 1201 74 283 844 36,04 41,17 31,44

Penela 2365 2128 50 612 1466 39,53 44,7 34,85

Tábua 4997 4462 222 1744 2496 41,4 46,91 36,39

Vila Nova de Poiares 3371 3064 71 826 2167 46,3 50,96 42,02

PINHAL INTERIOR NORTE 54690 48737 1610 15961 31166 41,6 46,68 36,98

CENTRO 1056225 940211 35018 282800 622393 45,38 49,78 41,35

CONTINENTE 4780963 4150252 121055 1115357 2913840 47,58 51,53 43,98


A análise do Quadro 11 permite constatar que relativamente à população desempregada o sexo

feminino apresentava, em 2011, uma maior percentagem de desempregados (56%).

Relativamente à taxa de desemprego, os dados dos Censos de 2011, mostram que a Região Centro e

o PIN apresentaram taxas idênticas, respetivamente 10,98% e 10,88%, sendo inferiores à do

continente.


23

Quadro 11 – População desempregada e taxa de desemprego do ACES PIN

Zona Geográfica População desempregada Taxa de desemprego (%)

Total Em 2011

HM H M HM H M

Alvaiázere 280 140 140 10,57 9,38 12,1

Ansião 565 244 321 10,46 8,29 13,04

Arganil 471 252 219 9,9 9,74 10,08

Castanheira de Pera 168 72 96 14,38 11,54 17,65

Figueiró dos Vinhos 364 144 220 15,08 11,09 19,73

Góis 149 73 76 9,62 8,73 10,66

Lousã 913 401 512 11,02 9,41 12,73

Miranda do Corvo 598 297 301 9,99 9,57 10,46

Oliveira do Hospital 1026 479 547 11,44 9,97 13,15

Pampilhosa da Serra 130 72 58 9,49 9,3 9,73

Pedrógão Grande 210 85 125 14,88 11,15 19,26

Penela 237 118 119 10,02 9,29 10,87

Tábua 535 270 265 10,71 10,02 11,51

Vila Nova de Poiares 307 150 157 9,11 8,45 9,84

PINHAL INTERIOR NORTE 5953 2797 3156 10,88 9,57 12,39

CENTRO 116014 55259 60755 10,98 9,99 12,08

CONTINENTE 630711 309345 321366 13,19 12,51 13,92


Relativamente ao poder de compra per capita, o quadro 12 permite constatar que apesar das

flutuações existentes no ACES PIN ao longo dos anos (2000-2009), no ano de 2009 os concelhos com

maior poder de compra per capita eram a Lousã e Ansião. Por outro lado, a Pampilhosa da Serra e

Figueiró dos Vinhos eram os concelhos com menor índice de poder de compra per capita. Acresce

que este indicador apresentava no PIN um valor menor ao da Região Centro e bastante inferior ao do

Continente.


24

Quadro 12 – Índice de poder de compra concelhio, no ACES PIN

Fonte: INE (Anuário Estatístico)

Zona Geográfica 2000 2002 2004 2005 2007 2009

Alvaiázere 52,63 51,51 57,70 60,26 58,33 58,47

Ansião 62,11 58,19 60,96 64,69 62,58 65,03

Arganil 58,01 56,00 60,06 58,87 60,50 61,63

Castanheira de Pera 50,80 54,86 62,30 61,62 59,93 59,91

Figueiró dos Vinhos 48,97 50,15 53,89 55,51 55,61 57,07

Góis 52,77 50,96 55,65 54,26 55,60 58,99

Lousã 71,99 84,23 73,38 81,23 74,62 72,29

Miranda do Corvo 59,05 59,10 57,98 65,89 58,11 59,75

Oliveira do Hospital 62,74 58,35 62,60 63,06 65,25 64,59

Pampilhosa da Serra 57,14 47,80 51,86 55,82 55,46 55,59

Pedrógão Grande 54,48 52,38 55,72 54,41 58,61 60,30

Penela 44,42 48,81 54,43 53,30 55,12 58,63

Tábua 52,23 51,63 54,62 55,94 59,28 60,07

Vila Nova de Poiares 72,92 62,99 66,59 67,92 64,86 63,15

PINHAL INTERIOR NORTE 59,1 58,6 60,5 63,0 62,1 62,7

REGIÃO CENTRO 78,4 79,9 79,6 83,5 83,7 84,8

CONTINENTE 101,6 101,3 101,0 100,5 100,5 100,5

25


25

1.3 - INDICADORES DE MORTALIDADE E DE MORBILIDADE

Segundo os dados do INE, no ano de 2011, no território do ACES PIN ocorreram 10.168 óbitos, a que

correspondeu uma taxa bruta de mortalidade de 14,81%0.

Relativamente às taxas quinquenais de mortalidade geral (2006-2010) verificou-se que a zona do

Pinhal Interior Norte apresentava valores superiores às taxas do Continente e da Região Centro

(Quadro 13).

Quadro 13 – Óbitos totais e taxa de mortalidade geral por quinquénios (2006-2010)


O TMG


Ansião 925 13,90

Arganil 979 15,63



Góis 422 19,01

Lousã 826 9,69





Penela 486 15,76

Tábua 904 14,78






26


26

Em relação à taxa de mortalidade geral padronizada por idade para ambos os sexos, verifica-se que o

ACES PIN em 2011 apresentava valores superiores aos da Região Centro e Continente. O concelho

com maior taxa era o de Góis e o de menor era o de Miranda do Corvo (Quadro 14).

Quadro 14 - Taxa de mortalidade padronizada pela idade para ambos os sexos, em 2011

Zona Geográfica Taxa de mortalidade

padronizada

Alvaiázere 535,8

Ansião 578,9

Arganil 555,9

Castanheira de Pera 587,7

Figueiró dos Vinhos 568,0

Góis 871,9

Lousã 539,2

Miranda do Corvo 532,8

Oliveira do Hospital 568,0

Pampilhosa da Serra 676,3

Pedrógão Grande 620,3

Penela 606,3

Tábua 613,2

Vila Nova de Poiares 588,5

ACES PINHAL INTERIOR NORTE 581,9

CENTRO 545,6

CONTINENTE 551,5

Fonte: INE (2012)

Relativamente à taxa de mortalidade infantil no quinquénio 2006-2010, o ACES apresentou um valor

inferior ao da Região Centro e do Continente (Quadro 15).

Quadro 15 - Óbitos com menos de 1 ano e taxa de mortalidade infantil, por quinquénios (2006-2010)


O TMG

Alvaiázere 1 4,13

Ansião 0 0,00

Arganil 0 0,00



27


27

Góis 0 0,00

Lousã 0 0,00





Penela 0 0,00

Tábua 1 2,08






Relativamente às taxas de mortalidade por tumores malignos e doenças do aparelho circulatório, o

ACES apresentava valores superiores ao da Região Centro e do Continente, como se verifica no

Quadro 16.

Quadro 16 - Taxa bruta de mortalidade por doenças do aparelho circulatório e tumores malignos

Zona Geográfica

Doenças do Aparelho Circulatório

Tumores Malignos

Média 2003-2010 Média 2003-2010

Alvaiázere 7,39 3,41

Ansião 4,19 2,71

Arganil 4,94 3,11

Castanheira de Pera 5,07 2,79

Figueiró dos Vinhos 4,73 3,09

Góis 6,53 3,16

Lousã 3,04 1,90

Miranda do Corvo 3,78 2,04

Oliveira do Hospital 3,73 2,90

Pampilhosa da Serra 9,18 3,61

Pedrógão Grande 7,56 3,53

Penela 5,90 3,30

Tábua 4,71 2,82

Vila Nova de Poiares 4,07 2,09

PINHAL INTERIOR NORTE 4,72 2,75

REGIÃO CENTRO 3,81 2,29

CONTINENTE 3,34 2,22

Fonte: INE (Anuários estatísticos da Região Centro)

28


28

No que concerne às taxas de mortalidade por algumas causas, antes dos 65 anos de idade, ocorridas

entre os anos de 2006 e 2009, verifica-se que no território do ACES PIN, destacaram-se com maior

taxa as doenças atribuíveis ao álcool, AVC e cancro do cólon e reto (Quadro 17).

Quadro 17 – Mortalidade por algumas causas, ACES PIN (2006-2009)%000

TAXA BRUTA DE MORTALIDADE POR AVC ANTES DOS 65 ANOS

Zona Geográfica 2006 2007 2008 2009 Média 2006-2009

CONTINENTE 10 9 9 11,0 9,75

REGIÃO CENTRO 10 9 8 11,3 9,58

PINHAL INTERIOR NORTE 11,02 5,87 7,16 13,41 9,37

TAXA BRUTA DE MORTALIDADE POR CANCRO DO CÓLON E RETO ANTES DOS 65 ANOS

CONTINENTE 7 7 7 8,5 7,38



TAXA BRUTA DE MORTALIDADE POR DOENÇA ISQUÉMICA CARDÍACA ANTES DOS 65 ANOS

CONTINENTE 10 10 9 10,7 9,93



TAXA BRUTA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS ATRIBUÍVEIS AO ÁLCOOL ANTES DOS 65 ANOS

CONTINENTE 11 11 12 14,7 12,18

REGIÃO CENTRO 10 11 14 15,5 12,63


TAXA BRUTA DE MORTALIDADE POR HIV/SIDA ANTES DOS 65 ANOS

CONTINENTE 6 7 6 7 6,50



TAXA BRUTA DE MORTALIDADE POR SUICÍDIO ANTES DOS 65 ANOS

CONTINENTE 4 5 5 6,6 5,15



Fonte: Websig (mapas interativos)

29


29

Tendo em conta o quadro 18, verifica-se que a taxa de anos potenciais de vida perdidos era em 2011

superior à da Região Centro e do Continente.

Quadro 18 - Anos potenciais de vida perdidos até aos 70 anos, em 2011 (todas as causas e morte)%000

Zona geográfica Anos potenciais de vida perdidos

Nr. absoluto Taxa


Ansião 455 4312,6

Arganil 323 3435,4



Góis 228 7291,7

Lousã 690 4457,1





Penela 250 5460,9

Tábua 335 3391,9


ACES PINHAL INTERIOR NORTE 4350 4113,0

CENTRO 56208 3873,2


Fonte: INE (2011)

No que diz respeito à incidência de algumas patologias e internamento, entre os anos de 2007 e

2010, os dados obtidos no Websig permitem concluir que a incidência de amputações major em

diabéticos, abaixo dos 65 anos era superior no ACES PIN, comparativamente à Região Centro e

Continente. Relativamente às outras patologias e internamentos apresentados no quadro 19, o ACES

PIN apresentava valores inferiores ao da Região Centro e Continente.

30


30

Quadro 19 - Incidência de algumas patologias e internamento

AMPUTAÇÕES MAJOR EM DIABÉTICOS, ABAIXO DOS 65 ANOS (APENAS SNS) (2007-2010)

2007 2008 2009 2010

Média 2007-2010

CONTINENTE 0,97 0,96 0,85 0,61 0,85

REGIÃO CENTRO (A) 1,03 1,07 0,97 0,65 0,93


INCIDÊNCIA DE AVC, ABAIXO DOS 65 ANOS (APENAS SNS) (2007-2010)

CONTINENTE 9,14 9,05 9,39 9,02

9,15

REGIÃO CENTRO (A) 9,09 8,39 8,75 8,01 8,56


INTERNAMENTOS POR AVC (APENAS SNS) (2007-2009)


32,0

REGIÃO CENTRO 37,8 36,9 35,7 36,8


INTERNAMENTOS POR DOENÇA ISQUÉMICA CARDÍACA, ENFARTE, ANGINA E OUTROS, ABAIXO DOS 65 ANOS (APENAS SNS) (2007-2009)


16,7

REGIÃO CENTRO 15,6 16,9 17,4 16,6


Fonte: Websig (mapas interativos)

31


31

1.4 – POPULAÇÃO INSCRITA NOS CENTROS DE SAÚDE E DIVERSOS PÓLOS DE ATENDIMENTO

O ACES Pinhal Interior Norte apresentava, em 31 de dezembro de 2013, um total de 130.624 utentes

inscritos. Os centros de saúde com maior n.º de utentes inscritos eram Oliveira do Hospital e Lousã

com 21.516 e 17.582 utentes, respetivamente (conforme figuras abaixo 7-20). Do total de utentes

inscritos no ACES Pinhal Interior Norte, 7% tinham idade inferior ou igual a 9 anos, 66% tinham idade

entre os 10 e os 64 anos e 27% tinham idade igual ou superior a 65 anos. Predominava a população

do sexo feminino (52%), com maior expressão nos utentes com idade entre os 35 e os 54 anos.

De seguida, apresentam-se as pirâmides etárias geral (Figura 6) e por Centro de Saúde.

Figura 6 – Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no ACES PIN a 31 de dezembro de 2013

Fonte: SIARS (janeiro, 2014)

Feminino Masculino

32


32

Figura 7 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Alvaiázere a 31 de dezembro de 2013

Figura 8 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Ansião a 31 de dezembro de 2013

Figura 9 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Arganil a 31 de dezembro de 2013

Figura 10 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Castanheira de Pera a 31 de dezembro de 2013

Figura 11 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Figueiró dos Vinhos a 31 de dezembro de 2013

Figura 12 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes

inscritos no Centro de Saúde de Góis a 31 de dezembro

de 2013

Feminino Feminino

Feminino Feminino

Feminino

Feminino

Masculino

Masculino Masculino

Masculino

Masculino

Masculino

33


33


inscritos no Centro de Saúde de Lousã a 31 de dezembro

de 2013

Figura 14 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Miranda do Corvo a 31 de dezembro de 2013


inscritos no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital a 31

de dezembro de 2013

Figura 16 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Pampilhosa da Serra a 31 de dezembro de 2013

Figura 17 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Pedrógão Grande a 31 de dezembro de 2013

Figura 18 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Penela a 31 de dezembro de 2013

Feminino

Feminino Feminino

Feminino Feminino

Masculino Masculino

Masculino

Masculino

Masculino

Masculino Masculino

Feminino

34


34

Figura 19 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Tábua a 31 de dezembro de 2013

Figura 20 - Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no Centro de Saúde de Vila Nova de Poiares a 31 de dezembro de 2013

Feminino Masculino Masculino Feminino

35


35

O Gráfico 1 representa os utentes inscritos por unidades ponderadas, permitindo ter uma

visão mais adequada da população em termos de necessidade de cuidados de saúde.

Gráfico 1 – Distribuição dos Utentes inscritos no ACES PIN, por unidades ponderadas, a 31 de dezembro de

2013

36


36

1.5 – ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL DO ACES PIN

O Quadro 20 apresenta a estrutura do ACES Pinhal Interior Norte desagregado por unidades

prestadoras de cuidados. À exceção dos Centros de Saúde de Vila Nova de Poiares, de Castanheira

de Pera e Penela, todos os outros possuem extensões de saúde. Os centros de saúde com maior

número de extensões são o de Arganil e Oliveira do Hospital com 16 e 8 extensões de saúde

respetivamente.


37

Quadro 20 – Estrutura desagregada do ACES PIN ACES PIN

Utentes – 130.624

Centros de Saúde

CS Alvaiázere

7.002

CS Ansião 12.801

CS Arganil 12.471

CS Castanheira

de Pera 3.093

CS Figueiró

dos Vinhos 6.677

CS Góis

4.148

CS Lousã

17.582

CS Miranda do

Corvo 11.691

CS Oliveira do Hospital

21.130

CS Pampilhosa

da Serra 3.845

CS Pedrógão Grande 4.175

CS Penela (USF) 5.997

CS Tábua 12.154

CS Vila Nova de

Poiares 7.858

Sede Alvaiázere

2.447 Ansião 5.689

Arganil 6.731

Figueiró

dos Vinhos 4.192

Góis 2.683

USF Trevim Sol (inclui Serpins)

7.800

Miranda do Corvo 9.425

Oliveira do Hospital 10.866

Pampilhosa da Serra

2.758

Pedrógão Grande 2.860

Tábua 9.193

Extensões

Almoster 660

Alvorge 1.159

Anseriz 82

Aguda 1.140

Alvares 506

USF Serra da Lousã 9.739

Semide 2.266

Aldeia Dez 442

Dornelas Zêzere

687

Graça 562

Midões 1.614

Maçãs da Maria 1.629

Avelar 1.928

Barril Alva 229

Arega 1.011

Ponte Sotão 154

Alvoco Varzeas 454

Unhais o Velho 400

Vila Facaia

753

Mouronho 1.347

Pelma 625

Chão Couce 1.995

Benfeita 149

Campelo 61

Vila Nova Ceira 805

Avô 1053

Rego Murta 582

Santiago Guarda 2.039

Cerdeira 232

Bairradas 150

Ervedal da Beira

1.518

Pussos 1.059

Côja 2.441

Vila de Pedro

23

Lagares da Beira 1.589

Moura Serra 50

Nogueira do Cravo

3.017

Piodão 68

Santo António Alva 406

Pomares 453

Seixo da Beira 1.785

São Martinho Cortiça 1.371

Torrozelas 43

Vila Cova Alva 157

Pombeiro Beira 175

Teixeira 104

Cepos 71

Casal Novo 31

Folques 84

Fonte: SIARS – março/2013

38


38

2 – LINHAS ESTRATÉGICAS

A adoção de uma filosofia de qualidade numa organização começa com a definição da missão, visão,

valores e objetivos ou eixos estratégicos. É neste triângulo que reside boa parte do futuro sucesso

das práticas de qualidade. Isto porque a nossa organização é, sobretudo, uma organização social

que depende, assim como a qualidade, essencialmente dos seus profissionais.

Em suma, a melhoria contínua dos serviços do ACES, começa com a missão e sobretudo a visão, a

imagem do futuro da organização, construída, difundida, apreendida e aplicada no trabalho diário

por todos os operadores na organização (Domingues, 2003: 14-24).

MISSÃO

O ACES Pinhal Interior Norte tem por missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à

população da sua área geográfica, com eficiência e qualidade, procurando manter os princípios da

equidade e acessibilidade, de uma forma multidisciplinar e articulada com os restantes entidades do

Serviço Nacional de Saúde, com vista a potenciar os ganhos em saúde na população que serve. Faz

ainda parte da missão, a vigilância epidemiológica, a participação no ensino e formação de

profissionais de saúde, o desenvolvimento de projetos, programas e investigação em saúde

(Regulamento Interno ACES PIN, 2013).

VISÃO

Maximizar os ganhos em saúde da população da área de abrangência do ACES, adequando e

integrando esforços sustentáveis de todos os setores da sociedade local, com foco no acesso,

qualidade, políticas saudáveis e cidadania.

39


39

VALORES

No desenvolvimento da sua atividade, o ACES Pinhal Interior Norte e os seus colaboradores regem-se

pelos seguintes valores:

a) Qualidade – procura a excelência na prestação de cuidados, na prevenção da doença e na

promoção da saúde, através de práticas de melhoria contínua.

b) Humanização e Privacidade – colocando o utente no centro do sistema, para que todas as

atividades se desenvolvam no sentido de responder às necessidades, com respeito pela sua

privacidade, valores e bem-estar.

c) Ética e Responsabilidade Social – advoga os mais elevados princípios de conduta em todas as

ações e decisões, como base para a confiança pública.

d) Respeito pelo indivíduo – procura responder às necessidades do cidadão e dos profissionais,

prestando os cuidados adequados, no momento certo e no local consentâneo, com respeito pela

privacidade e dignidade.

e) Desempenho – utiliza os recursos colocados ao seu dispor com eficiência, eficácia e efetividade.

f) Inovação – incentiva a exploração de novas ideias, desenvolvimento de novas formas de atuação

e de organização e o desenvolvimento de competências profissionais.

g) Trabalho em equipa – dinamiza o trabalho em equipa, a complementaridade e a intersubstituição

como sustentáculo organizativo.

h) Orientação para os resultados – implementa modelos de contratualização interna e de

governação clínica (Regulamento Interno ACES PIN, 2013).

40


40

Tendo em conta as necessidades normativas e reais de saúde dos utentes, enquadradas nos

princípios de acessibilidade, equidade e proximidade dos cuidados, as grandes linhas estratégicas que

norteiam o ACES PIN são: a integração e continuidade dos cuidados, a melhoria contínua da

qualidade, a sustentabilidade, a prestação de contas e a participação dos utentes, de per si ou através

de estruturas representativas dos mesmos.

2.1 – EIXOS ESTRATÉGICOS

Para almejar os desideratos enunciados dedicar-se-á especial atenção aos seguintes vetores

estratégicos:

1. Acessibilidade:

Melhorar a acessibilidade através da gestão adequada de recursos humanos, gestão de

infraestruturas e equipamentos (envolver parceiros, nomeadamente autarquias), modelos de

funcionamento (sistema de marcação de consultas), isto em articulação estreita com a ARS

Centro;

Promover a articulação das várias unidades funcionais do ACES (manual/ais de articulação), de

forma a desenvolver uma efetiva integração e continuidade de cuidados, envolvendo também

outros cuidados, designadamente hospitalares;

Promover a literacia em saúde dos utentes, via serviços de saúde ou interpares;

Adequar as respostas às situações de doença aguda, urgente ou emergente de forma a

promover uma gestão eficiente dos cuidados desta natureza, em articulação com a ARS, o

CHUC, INEM e autarquias.

2. Reorganização dos serviços:

Promover a reorganização dos serviços, tendo como enfoque o utente;

Reforçar as unidades funcionais entretanto constituídas e em serviço efetivo;

Fomentar a criação de outras unidades funcionais, nomeadamente, USF, UCSP com

contratualização e UCC;

Promover a contratualização interna com as unidades funcionais e criar condições para a

contratualização externa com a ARS.

41


41

3. Melhoria contínua da qualidade:

Implementar os princípios da governação clínica, envolvendo todas as unidades com especial

enfoque no Conselho Clínico e na Unidade de Apoio à Gestão;

Avaliação da satisfação dos profissionais e dos utentes;

Promover as boas práticas, divulgando procedimentos adequados, nomeadamente as Normas

de Orientação Clínica e dinamizando intervenções de índole comunitária;

Promover a gestão do risco clínico e a segurança de profissionais e utentes.

4. Eficiência:

Procurar intervir mediante a adoção de mecanismos de avaliação (auto e heteroavaliação),

auditorias internas (enfoque no Conselho Clínico) e externas;

Promover a melhoria dos registos clínicos;

Garantia da qualidade na prescrição de medicamentos e meios complementares de

diagnóstico;

Monitorização dos indicadores de acesso e de eficiência e respetiva avaliação anual;

Implementação e monitorização do sistema de qualidade e plano de acreditação;

Promover o desenvolvimento profissional contínuo, através de um plano de formação

adequado.

42


42

2.2 – CONCLUSÕES E ANÁLISE SWOT

O território do ACES PIN, correspondendo a uma vasta área de 2.616,7 Km2, é constituído por

catorze concelhos, cada um com as suas particularidades, mas com alguns traços comuns,

baixa densidade populacional (50,2/Km2), aglomerados dispersos, predominando a ruralidade,

embora tenha uma sede de concelho que é cidade e quatro concelhos fazendo parte da malha

suburbana de Coimbra.

A orografia da região, a dispersão dos aglomerados populacionais, pessoas a viverem isoladas, a

vetustez e o traçado sinuoso das estradas contribui para o seu isolamento e condiciona a mobilidade

e as acessibilidades da população residente.

Em relação aos aspetos socioeconómicos e educacionais, há a referir um setor primário residual,

uma maior preponderância do setor secundário, logo seguido do setor terciário e este com um peso

substancial do mercado social. Há um predomínio das pequenas e médias empresas, o

desemprego atinge mais as mulheres e tem um peso maior nos escalões etários mais velhos.

Os indicadores da educação terão tendência a melhorar, tendo em conta o número de pólos

educativos disponíveis e a aposta na cultura e no desporto.

Quanto à população, 131.371 cidadãos residentes com 130.624 inscritos, têm-se verificado um

decréscimo, que já foi mais acentuado em décadas anteriores, nesse tempo devido às migrações e

recentemente à baixa de natalidade, esta condição associada a um elevado índice de

envelhecimento e de longevidade colocará problemas relativamente ao acesso e à prestação de

cuidados de saúde. Por outro lado há concelhos que registaram uma taxa de crescimento

populacional efetivo positiva e também tendo em conta o predomínio das faixas etárias

correspondente aos adultos jovens coloca outro tipo de desafios não só no âmbito da prestação, mas

também em termos da promoção da saúde e da prevenção.

Relativamente aos indicadores de saúde e bem-estar, no que se refere aos dados de

mortalidade os valores mais elevados das taxas, em termos comparativos, corresponderam às

doenças cardiovasculares e às neoplasias. Também analisando a listagem das principais causas de

morte, as três mais frequentes foram: doenças cardio e cerebrovasculares, os tumores malignos e as

43


43

doenças do aparelho respiratório. No que se refere aos dados de morbilidade verificou-se uma maior

frequência de diagnósticos do âmbito do sistema músculo-esquelético, seguindo-se por ordem

decrescente o aparelho circulatório, o aparelho respiratório, o aparelho digestivo e endócrino,

metabólico e nutricional. Em termos ambientais a região posiciona-se como tendo dos melhores

índices, embora carecendo de mais investimento na área do saneamento básico.

Quanto ao apoio social a região dispõe de boas infraestruturas o que constitui uma mais-valia,

potenciando as parcerias e o desenvolvimento dos cuidados integrados.

Análise Swot

Com o intuito de complementar a caracterização do ACES, considerámos pertinente a

elaboração de uma análise SWOT, tendo em conta a envolvente interna e externa realçando as

forças e as fraquezas do ACES PIN, bem como as ameaças e oportunidades que se perspetivam:

Pontos Fortes Formalização de novas unidades USF, UCSP e

UCC

Áreas de atendimento diferenciado (laboratório, radiologia, ...)

Recursos humanos qualificados

Equipas multidisciplinares e forte motivação e coesão de algumas equipas

Implementação do plano de desempenho e contratualização interna

Governação clinica e de saúde.

Pontos Fracos Desmotivação ou resistência à mudança de

alguns profissionais

Assimetria na distribuição de recursos humanos, profissionais à beira da reforma

Assimetria na distribuição de valências e equipamentos

Baixa taxa de cobertura em domicílios e nos programas prioritários

Carências e disfunções na gestão dos sistemas de informação.

Oportunidades Avaliação do desempenho (SIADAP)

Reforma dos CSP (Quadro legal)

Conselho da Comunidade

Tecnologias de informação permitindo melhorar a articulação dos serviços

Parcerias institucionais

Rede de serviços e equipamentos sociais.

Ameaças Conjuntura sócio-económica

Déficit de infraestruturas que facilitem a acessibilidade

Desertificação e envelhecimento da população, dispersão demográfica

Desinformação e iliteracia

Preponderância das doenças crónicas, influenciadas pelos estilos de vida.

44


44

Em resumo, em relação à caracterização do ACES PIN, temos que ter em conta:

1. A vasta área de influência do ACES, dispersa por catorze concelhos cada um com as suas

particularidades, mas com alguns traços comuns, baixa densidade populacional (50,2 hab/Km2, em

média) aglomerados dispersos, predominando a ruralidade.

2. Um envelhecimento populacional, que reflete a baixa taxa de natalidade, o aumento da

esperança média de vida e se traduz num acréscimo da procura de tratamentos para uma população

envelhecida, com impacto ao nível das necessidades de disponibilidade de internamento e

acompanhamento dos doentes mais idosos ou dependentes por parte de familiares.

3. Um poder de compra inferior ao valor médio da região centro, traduzindo uma menor

propensão para a procura de serviços na rede privada de saúde.

4. Existência de uma rede de Centros de Saúde, onde ainda predominam extensões dispersas

e isoladas com acessibilidades e instalações inadequadas, bem como ainda algumas disfunções no

atendimento domiciliário.

5. Acresce a existência de SAP e afins que exigem uma grande disponibilidade de profissionais de

saúde, necessários a outras funções, nomeadamente a gestão dos respetivos ficheiros. Pese embora

algumas melhorias introduzidas nos últimos tempos ainda subsistem dificuldades em adequar as

respostas em função das necessidades em cuidados de saúde de natureza aguda (CS), urgente ou

emergente (rede de urgência).

6. Ainda no que concerne aos profissionais do ACES há carência de técnicos de informática e da

área de recursos humanos para apoio à UAG. Médicos em situação de pré-aposentação e a não

existência de recursos humanos em número suficiente na área da psicologia clínica, fisioterapia,

nutrição e medicina dentária.

7. As três causas de mortes mais frequentes, foram por ordem decrescente: doenças cardio e

cerebrovasculares, os tumores malignos e as doenças do aparelho respiratório, relacionadas com

estilos de vida.

45


45

8. O ACES apresenta valores inferiores às taxas nacional e regional no que respeita à mortalidade

infantil e neonatal e valores mais elevados das taxas de mortalidade por neoplasias e por doenças

cardiovasculares, além de apresentar indicadores preocupantes no referente à incidência de

amputações em diabéticos na população residente.

9. Em termos de eficiência económica, o ACES PIN apreseta um custo médio de medicmento e

prescrição de MCDT faturados superior à média da ARS Centro, IP, requerendo assim particular

atenção.

10. A rede de equipamentos sociais existentes no ACES PIN com boas infra-estruturas constitui

uma mais valia, estando criadas as condições para se potenciar as parcerias e o desenvolvimento

dos cuidados integrados.

46


46

3 – PLANO DE ATIVIDADES

O Plano de Atividades funciona como um instrumento fundamental de apoio à gestão e como quadro

de referência para a objetivação e acompanhamento de um conjunto das atividades baseadas no

diagnóstico de situação.

Em suma, o ACES pretende que o presente plano seja efetivo, criando para tal mecanismos de

monitorização e atualização, promovendo a articulação intersectorial.

O Quadro 21 apresenta o plano de atividades de uma forma sintética, elaborado com base nos

programas de saúde prioritários, para os quais foram escolhidos alguns indicadores específicos.

Para além dos programas atrás referidos, o ACES PIN elegeu mais um eixo estratégico para o ano de

2014, relacionado com a definição de uma política de comunicação.


47

Quadro 21 - Plano de Atividades do ACES PIN

OBJETIVO INDICADOR Valor 2013

Meta 2014

ATIVIDADES RESPONSÁVEIS

Manter a acessibilidade aos cuidados de saúde

Taxa de utilização de consultas médicas – 3 anos 93,63 93

Promover a organização dos horários de funcionamento das UCSP e USF de acordo com as necessidades da população

CCS UCSP e USF

Convocar os utentes dos grupos vulneráveis e de risco, de acordo com os programas de atuação

UCSP e USF

Manter a assistência domiciliária

Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos

134,09 130

Promover a organização dos horários médicos e de enfermagem das UCSP e USF de modo a permitir a realização de visita domiciliária a todos os doentes dependentes que necessitem cuidados e visitas domiciliárias de carater preventivo

CCS UCSP e USF

Promover a criação de UCC e ECCI de modo a conseguir a cobertura de todo o território do ACES

DE CCS ERA

Manter a proporção de prescrição de genéricos

Proporção medicamentos faturados, que são genéricos

39,98 39

Promover a sensibilização dos profissionais para a necessidade de contenção de custos associados à prescrição

CCS


48

Melhorar o registo e codificação nas consultas médicas

Proporção inscritos ≥ 14 A, com hábitos tabágicos 19,08 25

Promover a avaliação dos hábitos nocivos a todos os utentes utilizadores da consulta.

CCS Coordenadores das UCSP e USF, responsáveis pelas consultas de

cessação tabágica

Promover a melhoria do registo clínico e codificação

CCS Coordenadores das UCSP e USF

Proporção consultas médicas presenciais, com ICPC-2 88,82 89 Promover a melhoria do registo clínico e codificação


Melhorar os cuidados ao doente com RCV

Taxa de internamento DCV, entre residentes < 65 A 25,45 (estimado 2010)

25

Promover as boas práticas na área do risco cardiovascular

CCS Coordenadores das UF

Melhorar a articulação com os CSS


Monitorização dos indicadores de processo e de resultado na área do risco cardiovascular e introdução de medidas corretoras dos desvios


UAG

Proporção de utentes com hipertensão arterial, com idade < 65 anos, com pressão arterial 150/90 mmHg

34,49 35

Promover as boas práticas na vigilância do doente hipertenso




Monitorização dos indicadores de processo e de resultado na área da hipertensão e introdução de medidas corretoras dos



49

desvios

Melhorar os cuidados à mulher em idade fértil

Proporção MIF, com acompanhamento em PF 23,09 25

Incentivar a convocatória de MIF que não são acompanhadas em consulta de PF


Melhorar a qualidade

dos cuidados pré-natais

Proporção de grávidas com 1.ª consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no 1.º trimestre

79,99 80

Promover a divulgação das consultas de PF (incluindo as consultas pré-concecionais) e de vigilância da gravidez

UCSP, USF e UCC

Proporção de RN de termo, de baixo peso 1,03 (estimativa 2010)

1

Promover as boas práticas nos cuidados de saúde à MIF e à grávida, incentivando a aplicação do protocolo de vigilância, em articulação com os CSS, no âmbito da UCF

UCF de saúde materna e neonatal


Melhorar o cumprimento do Programa de Saúde Infantil e Juvenil e PNV

Proporção jovens 14 A, com consulta médica de vigilância e PNV

47,94 48

Promover o cumprimento do PNSIJ e do PNV

UCF de saúde da criança e adolescente

CCS USP

Coordenadores das UCSP e USF

Promover a convocatória ativa dos adolescentes elegíveis para EGS

UCF de saúde da criança e adolescente


Proporção crianças 2A, com PNV cumprido até 2A 98 98

Promover medidas de incentivo à convocatória de utentes com PNV em atraso

CCS USP

Coordenadores das UF


50

Proporção de RN com pelo menos uma consulta médica de vigilância realizada até aos 28 dias de vida

81,98 82 Promover a divulgação da necessidade de programar consulta precoce aos RN

UCSP, USF, UCC, responsáveis pelos programas de preparação

para o parto

Proporção de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde infantil no 2.º ano de vida

56,77 60

Promover a programação de consultas de acordo com o plano de SIJ (programação da consulta seguinte em todas as consultas de vigilância) e convocatória de utentes faltosos

UCSP, USF

Melhorar os cuidados à pessoa com diabetes

Incidência de amputações major Minf. (DM), em residentes

1,56 (estimativa 2010)

1,5

Divulgação e promoção da implementação de Manual de Boas Práticas em Diabetes em todas as UCSP e USF

UCF de Diabetes CCS

Coordenadores das UF

Monitorização dos indicadores de processo e de resultado na área da diabetes e introdução de medidas corretoras dos desvios


UAG

Melhorar os cuidados aos idosos

Proporção de idosos, sem ansiolíticos/sedativos/hipnóticos

60,34 61 Divulgar e implementar as NOC na área da saúde mental


Promover a satisfação dos utentes do ACES

Proporção de utilizadores muito satisfeitos (nd) (nd)

Monitorizar a satisfação dos utentes das UF do ACES e avaliar as causas de insatisfação

Gabinete do Cidadão

Avaliar como corrigir as causas de insatisfação e implementar medidas de

DE, CCS Gabinete do Cidadão


51

correção

Promover a eficiência na área da prescrição

Despesa medicamentos faturados, por utilizador (PVP) 174,51 170

Monitorizar a despesa com a prescrição médica e divulgar os resultados periodicamente

CCS UAG

Identificar assimetrias de prescrição passíveis de introdução de medidas corretoras


Monitorizar, avaliar e implementar medidas corretivas sobre a evolução da prescrição de duas substância ativas

CCS UAG

Promover a eficiência na área da prescrição

Despesa MCDT’s faturados, por utilizador SNS (p. conv.)

49,64 49,5

Monitorizar a despesa com a prescrição médica e divulgar os resultados periodicamente

CCS UAG

Identificar assimetrias de prescrição passíveis de introdução de medidas corretoras


Monitorizar, avaliar e implementar medidas corretivas sobre a evolução da prescrição de um MCDT

CCS UAG

Melhorar as taxas de cobertura dos rastreios previstos no PNPCDO;

Proporção mulheres [25; 60[ A, com colpocitologia (3 anos)

29,34 30 Promover a convocatória das mulheres elegíveis para RCCU



52

Melhorar o registo e codificação nas consultas médicas



Melhorar a comunicação interna e externa no ACES

Percentagem de UF com e-mails institucionais 100 100 Criação de e-mails institucionais

DE, CCS, Gabinete de Informática da ARS Centro

Percentagem de newsletter criadas e divulgadas entre as UF do ACES

100 100 Elaboração e divulgação de newsletter

DE, CCS


53

4 – PLANO DE FORMAÇÃO

Quadro 22 – Plano de Formação do ACES PIN

Identificação: PLANO DE FORMAÇÃO

Contextualização: As aquisições de novos conhecimentos e novas aptidões exigem a todos, profissionais e serviços, um contínuo esforço de atualização científica e técnica.

Uma das prioridades, e simultaneamente também um dos principais objetivos é promover e realizar um investimento contínuo na atualização técnico-

científica dos profissionais, que deverão estar qualificados nas áreas do saber, do saber-ser e sobretudo do saber-fazer, bem como motivados para a

prestação de cuidados, administração dos recursos (humanos e materiais), e avaliação do impacto da sua intervenção em saúde.

O programa de formação visará reforçar o nível de conhecimentos, atitudes e capacidades técnicas dos profissionais do ACES PIN.

População-Alvo: Profissionais do ACES PIN

Onde: Sede e Centros de Saúde do ACES PIN

Atividades Quem Como Onde Quando Avaliação/ Indicadores

1. Atualização do diagnóstico de situação das necessidades formativas dos profissionais do ACES PIN

Diretor Executivo e Conselho Clínico e de

Saúde do ACES PIN

- Envio de questionário para todos os profissionais para identificarem formação frequentada e áreas prioritárias de formação

Sede e Centros de Saúde do ACES

Janeiro de cada ano

Realização efetiva

2. Elaboração de protocolos de parcerias com outros ACES/ ARS no âmbito da formação

Diretor Executivo e

Conselho Clínico e de

Saúde do ACES PIN

- Realização de reuniões com o Presidente da ARS Centro, IP e com os DE de outros ACES

Sede do ACES PIN Ao longo do

ano

Nr. de protocolos/parcerias assinados/Nr. de protocolos/parcerias previstos x 100

3. Implementação do Plano de Formação

Diretor Executivo e

Conselho Clínico e de

Saúde do ACES PIN

- Planificação e calendarização das ações de formação de acordo com o Plano de Formação

Sede e Centros de Saúde do ACES

Ao longo do ano

Nr. de ações de formação realizadas/Nr. de ações de formação previstas x 100

4. Promoção e participação na formação pré-graduada, pós-graduada e contínua dos profissionais do ACES

Unidades funcionais - Elaboração de Manual de acolhimento, nas diferentes unidades de saúde; - Integração dos estudantes/profissionais

Unidades de Saúde Ao longo do

ano

Realização efetiva

Nr. de estudantes/profissionais integrados e orientados

5. Colaborar ou participar na execução de trabalhos de investigação na área da saúde

Diretor Executivo, Conselho Clínico e de Saúde do ACES PIN e

profissionais das Unidades Funcionais

- Criação de equipa de investigação Sede do ACES Ao longo do

ano

Nr. de trabalhos de investigação realizados/Nr. de trabalhos de investigação previstos x 100


54

Áreas prioritárias do ACES

TEMAS DESTINATÁRIOS UNIDADES

FUNCIONAIS

Risco Clinico Médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais

UCSP/USF; UCC; USP; UAG

Saúde Infantil e Juvenil Médicos e enfermeiros UCSP/USF; UCC;

USP

Sistemas de Informação – SAM e SAPE Médicos, enfermeiros e assistentes

técnicos UCSP/USF; UCC;

USP; UAG

Diabetes/Insulinoterapia Médicos e enfermeiros UCSP/USF; UCC;

USP

Codificação ICPC-2 Médicos UCSP/USF

Trabalho de Equipa Médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais


Gestão de Conflitos Médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais


Vacinação Médicos e enfermeiros UCSP/USF; UCC;

USP; UAG

Obesidade infantil Médicos e enfermeiros UCSP/USF; UCC;

USP

Anafilaxia Médicos e enfermeiros UCSP/USF; UCC;

USP

Atendimento e Qualidade no serviço ao cidadão Médicos, enfermeiros, assistentes técnicos, assistentes operacionais,

assistentes sociais, psicólogos

UCSP/USF; UCC; USP; UAG; URAP

Fundamentos da Nutrição Humana Médicos e enfermeiros UCSP/USF; UCC;

USP

55


55

5 – MAPA DE EQUIPAMENTOS

Em janeiro de 2014, realizou-se o levantamento exaustivo dos equipamentos existentes por Centro

de Saúde do ACES PIN. Visto não ser possível apresentá-los em tabelas de fácil leitura, dividiram-se

em cinco áreas: rede de frio, esterilização, tratamento de roupa, material médico-cirúrgico, análises

clínicas, imagiologia e fisioterapia e, cujo resumo se encontra descrito nos seguintes quadros

(Quadros 23 a 29).

Quadro 23 – Equipamentos da Rede de Frio do ACES PIN

Centros de Saúde Nr.º de Frigoríficos

Científico Doméstico

Alvaiázere 2 4

Ansião 2 4

Arganil 5 6

Castanheira de Pera 1 0

Figueiró dos Vinhos 1 0

Góis 2 0

Lousã 3 0

Miranda do Corvo 2 1

Oliveira do Hospital 2 12

Pampilhosa da Serra 1 0

Pedrógão Grande 1 0

Penela 2 0

Tábua 5 3

Vila Nova de Poiares 1 0

ACES PIN 30 30

Fonte: UAG – ACES PIN (2014)

56


56

Quadro 24 – Equipamentos de esterilização do ACES PIN

CENTROS DE

SAÚDE

EQUIPAMENTO DE ESTERILIZAÇÃO

Auto clave

vertical

Auto clave horizontal

Máquina de lavar

Máquina de selar

Estufa

Alvaiázere 1 0 0 1 0

Ansião 2 1 0 2 0

Arganil 0 1 1 1 0

Castanheira de Pera 0 1 1 1 0

Figueiró dos Vinhos 1 0 1 1 1

Góis 0 1 0 0 0

Lousã 0 0 0 0 0

Miranda do Corvo 1 1 0 0 2

Oliveira do Hospital 1 0 1 1 0

Pampilhosa da Serra

2 0 0 0 0

Pedrógão Grande 1 0 0 1 0

Penela 1 0 1 1 0

Tábua 0 1 1 1 0

Vila Nova de Poiares

0 2 0 2 1

ACES PIN 10 8 6 12 4


Quadro 25 – Equipamentos de lavandaria e rouparia do ACES PIN

CENTROS DE SAÚDE

EQUIPAMENTO DE TRATAMENTO DE ROUPA

Máquina de lavar roupa

Máquina de secar roupa

Máquina de engomar

Ferro de engomar

Tábua de engomar

Máquina de

costura

Alvaiázere 1 0 0 1 1 0

Ansião 2 2 0 2 2 0

Arganil 6 2 1 2 2 0

Castanheira de Pera 1 1 1 3 1 0

Figueiró dos Vinhos 1 1 0 1 1 0

Góis 1 0 0 0 0 0

Lousã 0 0 0 0 0 0

Miranda do Corvo 0 0 0 0 0 0

Oliveira do Hospital 1 1 1 1 1 0

57


57

Pampilhosa da Serra 1 1 0 2 2 0

Pedrógão Grande 1 0 0 3 1 0

Penela 1 1 0 2 2 0

Tábua 1 1 0 1 1 1

Vila Nova de Poiares 3 1 0 0 0 0

ACES PIN 19 11 3 18 14 1


Quadro 26 – Equipamentos medico-cirúrgicos do ACES PIN

EQUIPAMENTO MÉDICO CIRÚRGICO

CENTROS DE SAÚDE

Alv

aiáz

ere

An

sião

Arg

anil

Cas

tan

he

ira

de

Pe

ra

Figu

eiró

do

s V

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orv

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Oliv

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do

Ho

spit

al

Pam

pilh

osa

da

Serr

a

Ped

rógr

ão G

ran

de

Pen

ela

Táb

ua

Vila

No

va d

e P

oia

res

AC

ES P

IN

Aspirador de secreções 1 2 2 0 1 1 3 1 1 1 3 2 1 1 20

Audiometria 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 5

Desfibrilhador 1 0 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 15

Detetor fetal unidade compacta de bolso 3 5 2 1 4 2 3 2 0 1 2 0 7 1 33

Detetor fetal unidade fixa 2 1 2 0 0 0 2 0 10 0 0 4 0 0 21

Dopler 0 0 0 2 0 0 1 1 0 0 0 2 0 6

Eletrocardiógrafo 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 9

Ergovision 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2

Esfigmomanómetro aneroide 8 0 12 0 1 7 0 20 0 6 0 9 7 2 72

Esfigmomanómetro digital 4 9 0 1 5 0 18 0 15 4 2 5 9 6 78

Esfigmomanómetro mercúrio 5 10 1 1 5 0 0 0 0 2 2 0 0 0 26

Espirómetro 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 1 11

Estetofonendoscópio adulto 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 15

Estetofonendoscópio pequeno 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3

Estetoscópio 16 14 12 0 7 9 18 17 17 5 0 10 0 7 132

Insuflador adultos 2 2 1 3 1 2 0 1 1 2 14 1 2 1 33

Insuflador crianças 1 1 1 0 1 1 0 1 1 2 1 2 1 1 14

Laringoscópio 1 2 1 0 1 1 2 1 2 1 0 2 1 1 16

Manómetro debitómetro c/humidificador 3 3 0 1 1 1 3 3 4 0 1 4 4 1 29

Micromotor 2 0 0 2 1 1 2 1 0 1 0 0 1 1 12

Monitor de sinais vitais 2 1 2 1 0 0 3 1 2 0 1 1 0 0 14

58


58

Negatoscópio 6 0 11 0 7 7 12 6 7 3 1 14 10 1 85

Oftalmoscópio 0 0 6 0 0 0 0 5 0 1 0 5 6 0 23

Oscilómetro (Recklinghausen) 0 1 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 10 0 15

Otoscópio 9 10 9 0 6 1 10 5 15 4 0 5 10 3 87

Oximetro 1 1 0 1 1 1 2 1 2 1 6 1 2 1 21

Termómetro (mercúrio) 0 5 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10

Termómetro (digital) 15 6 5 0 1 7 16 4 15 4 0 7 11 10 101

Aparelho de avaliação INR 2 1 1 4 0 3 2 0 4 1 5 1 4 1 28

Aparelho de quimica seca REFLOTRON - - 1 - - - - - - - - - - - 1

Aparelho de Enzimologia cardíaca - - 1 - - - - - - - - - - - 1

Nebulizador portátil - - 1 - - - - - 1 - - - - - 1

Aparelho de telemedicina - - 2 - - - - - - - - - - - 1

Móvel Carrinho de emergência - - 1 - - - - - - - - - - - 1

Bombas infusoras - - 3 - - - - - - - - - - - 3

Seringas infusoras - - 2 - - - - - - - - - - - 2

Medidor de glicémia - - 2 - - - - - - - - - - - 2

Mesa de observação - - 5 - - - - - - - - - - - 5


Quadro 27 – Equipamentos de Análises Clínicas do ACES PIN (CS de Arganil)

EQUIPAMENTOS N.º

AP Quimica Seca 3

Agitador de Rolos p/ Tubos 3

Agitador de Placas 1

Mixer 2

Centrifugadora 3

Camara de Fluxo de Ar Laminar 1

Estufa de Incubação 2

Banho-Maria Elétrico 1

Lupa Aumento com Lampada 1

Pipetador Aut. Volume Fixo 3

Pipetador Aut. Volume Variável 7

Pipetador Multicanal 1

AP Imunoanálises Multiparamétrico Automático 2

AP Sumária de Urina e Sedimento 2

Coagulómetro 1

Microcentrifugadora 1

59


59

Espectrofotómetro 1

Lampada de UV 1

AP Doseamento de HGA1C 2

AP Eletroforese 1

AP Análise c/ Electrodos Seletivos 2

AP Avaliação Gasometria 1

AP Determinação Velocidade Sedimentária 2

AP Testes IGE 1

AP Citometria de Fluxo 2

Microscópio 1


Quadro 28 – Equipamentos de Imagiologia do ACES PIN

EQUIPAMENTOS N.º CENTRO DE SAÚDE

Rx Digital 1 CS Arganil

Rx Convencional 1 CS Tábua

1 CS Oliveira do Hospital


Quadro 29 – Equipamentos dos serviços de fisioterapia do ACES PIN

EQUIPAMENTO CS Ansião

(n.º)

CS Figueiró dos Vinhos

(n.º)

Aparelho de Pressoterapia 1 -

Banco c/ rodas 2 -

Barras paralelas 1 1

Bicicleta estática 1 2

Colchão elevado ou mesa de Bobath 1 1

COMBI 200 (aparelho de ultrassom e correntes)

1 1

Carro c/rodas p/ aparelho 1 2

Cones de Preensão 20 -

Cunhas 4 -

Escala de Dedos 1 -

Escadas 1 1

Escadote (2 degraus) 2 2

Colchão p/ exercícios terapêuticos 10 5

60


60

Step com apoio - 1

Tábua de Propriocepção - 1

Esfigmomanómetro de pulso - 1

Espaldar 1 1

Grelha p/ roldanas 1 -

Espelho de quadrículas (móvel) 1 -

Halteres 10 -

Marquesa (elevação de tronco) 2 1

Marquesa de tratamentos comuns - 1

Ovos de proprioceção 4 -

Pedaleira 1 2

Pesos 5 5

Plano inclinado 1 -

Push up's 2 -

Roda de ombros 1 -

Roldanas 1 1

Rolos 4 -

Saco com Botões 2 -

Silicone de exercícios resistidos 4 -

T.E.N.S. portátil 1 -

Balança - 2

Tábua de balanço multidirecional 1 -

Mobilizador Tibio-társica 2 -

Hidrocoletor p/ calor húmido 1 -

Tina de parafina 1 -

Tina de parafango 1 1


61


61

6 - MAPA DE RECURSOS HUMANOS

Quadro 30 - Estrutura Orgânica do ACES PIN

DIRETOR EXECUTIVO Dr. Avelino Pedroso

CONSELHO EXECUTIVO Dr. Avelino Pedroso

Dr.ª Carla Correia

Luis Antunes (Presidente da Câmara Municipal da Lousã)

CONSELHO CLÍNICO Presidente: Dr.ª Carla Correia

Vogal: Dr. Pedro Almeida e Sousa

Vogal: Dr.ª Celia Mendes

Vogal: Enf.ª Rosa Afonso

Vogal: Dr.ª Luisa Vales

CONSELHO DA COMUNIDADE

*Aguarda constituição

Presidente: Luis Antunes (Presidente da Câmara Municipal da Lousã) *Indigitado

SERVIÇOS DE APOIO AO DIRETOR EXECUTIVO

UNIDADE DE APOIOÀ GESTÃO Dr.ª Paula Dinis (coordenadora)

GABINETE DO CIDADÃO Dr.ª Isabel Duarte

Fonte: UAG ACES PIN (2014)

Os quadros seguintes (Quadros 31 a 46) apresentam o número total de profissionais, por categoria

profissional, vínculo laboral e por carga horária semanal de trabalho, afetos ao ACES PIN.

62


62

Quadro 31 – Quadro dos recursos humanos do ACES PIN

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

ACES PIN

DIRETOR EXECUTIVO 1

MÉDICOS 111

Médicos de Família e Clínicos Gerais 85

Médico – Internato Complementar de Medicina Geral 18

Saúde Pública 7

Médico – Internato Médico de Saúde Pública 2

ENFERMEIROS 134

ASSISTENTES TÉCNICOS 124

TÉCNICOS

SUPERIORES DE

REGIME GERAL

8 Gestor 1

Assistentes Sociais 7

TÉCNICOS SUPERIORES DE SAÚDE 4

TÉCNICOS DE

DIAGNÓSTICO E

TERAPÊUTICA

25

Fisioterapeuta 2

Higienista oral 1

Técnicos de Radiologia 7

Técnicos de Saúde Ambiental 13

Técnicos de Análises Clínicas 2

ASSISTENTES OPERACIONAIS 112

TOTAL 519

63


63

Quadro 32 – Quadro dos recursos humanos - CS Alvaiázere

Quadro 33 - Quadro dos recursos humanos – CS Ansião

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL CS Ansião CTFPT certo

CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Enfermeiros 10

Assistentes Técnicos 10

Médicos de Saúde Pública 1

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Fisioterapeuta 1

Técnicos de

Saúde Ambiental 1

Assistentes Operacionais 4

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Alvaiázere CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Enfermeiros 6


Médicos de Saúde Pública

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


64


64

Quadro 34 - Quadro dos recursos humanos – CS Arganil

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Arganil CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Enfermeiros 20


Técnicos

Superiores

Técnicos

Superiores

Saúde

1 1

Assistentes

Sociais 1

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Análises Clínicas 2

Técnicos de

Radiologia 2

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


Quadro 35 - Quadro dos recursos humanos – CS Góis

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA

PR

OFI

SSIO

NA

L CS Góis CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto

Médicos de Família e Clínicos

Gerais 4

Enfermeiros 5



65


65

Quadro 36 - Quadro dos recursos humanos - CS Castanheira de Pera

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA

PR

OFI

SSIO

NA

L

CS Castanheira de Pera CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Enfermeiros 3


Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


Quadro 37 - Quadro dos recursos humanos – CS Figueiró dos Vinhos

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Figueiró dos Vinhos CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Gerais 5

Enfermeiros 8

Assistentes Técnicos 2 6

Técnicos

superiores de

regime geral,

saúde e serviço

social

Assistentes

Sociais 1

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Fisioterapeuta 1

Higienista oral 1

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


66


66

Quadro 38 - Quadro dos recursos humanos – CS Lousã

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Lousã CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto

Médico – Internato Medicina Geral

e Familiar 10


Médico de Saúde Pública 1

Enfermeiros 14


Técnico de Saúde Ambiental 1


Quadro 39 - Quadro dos recursos humanos – CS Miranda do Corvo

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Miranda do Corvo CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Enfermeiros 12



Técnicos

Superiores de

Regime Geral,

Saúde e Serviço

Social

Assistentes

Sociais 1

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


67


67

Quadro 40 - Quadro dos recursos humanos – CS Oliveira do Hospital

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Oliveira do Hospital CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto

Médicos de Família e Clínicos Gerais 1 9

Enfermeiros 18



Técnico Superior

Técnicos

Superiores

Saúde

1 1

Assistentes

Sociais 1

Técnico de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Radiologia 2

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


Quadro 41 - Quadro dos recursos humanos – CS Pampilhosa da Serra

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Pampilhosa da Serra CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Gerais 4

Enfermeiros 1 4

Assistentes Técnicos 1 6

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Saúde Ambiental 1

Assistentes Operacionais 1 9

68


68

Quadro 42 - Quadro dos recursos humanos – CS Pedrógão Grande

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA

PR

OFI

SSIO

NA

L CS Pedrógão Grande CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Gerais 2

Enfermeiros 5



Quadro 43 - Quadro dos recursos humanos – CS Penela

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Penela CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Enfermeiros 6



Técnicos

Superiores de

Regime Geral,

Saúde e Serviço

Social

Assistentes

Sociais 1

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


69


69

Quadro 44 - Quadro dos recursos humanos – CS Tábua

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL

CS Tábua CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto

Médico – Internato Medicina Geral e

Familiar 6


Enfermeiros 11



Técnico

Superior

Assistentes

Sociais 1

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Radiologia 1

Técnicos de

Saúde Ambiental 1


Quadro 45 - Quadro dos recursos humanos – CS Vila Nova de Poiares

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA P

RO

FISS

ION

AL CS Vila Nova de Poiares CTFPT certo

CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto

Médicos de Família e Clínicos Gerais 1 3

Enfermeiros 10



Internos de Saúde Pública 2

Técnicos de

Diagnóstico e

Terapêutica

Técnicos de

Saúde Ambiental 2


70


70

Quadro 46 - Quadro dos recursos humanos da UAG do ACES PIN

2013

Número de efetivos

CA

TEG

OR

IA

PR

OFI

SSIO

NA

L UAG do ACES PIN CTFPT certo CTFPT

indeterminado

CTFPT

incerto


Técnico

Superior

Administradores,

economistas,

gestores

1


71


71

7 - INDICADORES DE DESEMPENHO DO ACES

O processo de contratualização tem dois momentos distintos, que correspondem a dois processos:

1. A contratualização interna, realizada entre o ACES e as respetivas unidades funcionais, formalizada

com a assinatura das Cartas de Compromisso;

2. A contratualização externa, realizada entre a ARS e o respetivo ACES, formalizada com a assinatura

do Contrato-Programa.

A contratualização entre as ARS e os ACES será baseada numa matriz de 20 indicadores, em 3 eixos:

Eixo nacional: 14 indicadores selecionados a nível nacional, suscetíveis de avaliar ganhos em

saúde. Oito dos indicadores selecionados neste eixo são comuns à contratualização externa e

interna, por forma a induzir um alinhamento de objetivos de contratualização. Dois dos

indicadores comuns são de desempenho económico. A soma das ponderações destes indicadores

é de 75%.

Eixo regional: As ARS escolhem 4 indicadores para a contratualização externa que vão ao

encontro dos programas regionais ou prioridades de saúde definidas regionalmente que não

tenham ficado colmatados pelos indicadores do eixo nacional. Os indicadores selecionados para a

contratualização externa aplicam-se a todos os ACES pertencentes à ARS. A soma das ponderações

destes indicadores é de 17%.

Eixo local: Cada ACES tem a possibilidade de, em conjunto com a ARS, definir 2 indicadores

específicos, de acordo com necessidades locais de saúde. A soma das ponderações destes

indicadores é de 8% (ACSS, 2013).

No Quadro 47 apresentam-se os indicadores de desempenho definidos na primeira fase de

implementação da contratualização, sendo apresentados os valores iniciais colhidos através dos

sistemas de informação e os valores contratualizados.

72


72

Quadro 47 – Indicadores de Desempenho do ACES PIN

ÁREA DE MONITORIZAÇ

ÃO

ÁREA DE INTERVENÇÃO

ATIVIDADE / CUIDADO

PRESTADO INDICADOR Eixo

AVALIAÇÃO 2013

METAS 2013

METAS 2014

ACESSO Utilização dos

serviços

Utilização Global de consultas

médicas

Taxa de utilização de consultas médicas – 3 anos

N 93,63 89,50 93,00

Proporção consultas médicas presenciais, com ICPC-2

N 88,82 87,00 88,00

Contexto domiciliário I comunidade

Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos

N 134,09 125,00 130,00

DESEMPENHO ASSISTENCIAL

Vigilância, promoção da

saúde e prevenção da

doença nas diversas fases

da vida

Saúde da Mulher / Planeamento

Familiar/Cancro do colo do útero

e da mama

Proporção MIF, com acompanhamento em PF

N 23,09 25,00 23,00

Proporção mulheres [25; 60[A, com colpocitologia (3 anos)

R 29,34 25,00 29,00

Saúde Materna Proporção de grávidas com primeira consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no primeiro trimestre

R 79,79 85,00 80,00

Saúde do RN, da

Criança e do

Adolescente

Proporção de RN de termo, de baixo peso N 1,03 (estimativa 2010)

1,02 1,02

Proporção de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância realizada até aos 28 dias de vida

L 81,98 80,00 82,00

Proporção de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde infantil no 2º. ano de vida

L 56,77 - 60,00

Proporção crianças 2A, com PNV cumprido até 2A

R 87,70 98,00 98,00

Proporção de jovens 14A, com consulta médica de vigilância e PNV

N 47,94 44,00 47,00

Identificação e prevenção de

hábitos nocivos

Proporção inscritos ≥14A, com hábitos tabágicos

N 19,08 20,00 20,00

Vigilância de doenças crónicas

Programa de

Vigilância

Diabetes Mellitus

Incidência de amputações major Minf. (DM), em residentes

N 1,56 (estimativa 2010)

1,56 1,56

Programa de Vigilância das

Doenças Cardiovasculares

Proporção de utentes com hipertensão arterial, com idade inferior a 65 anos, com pressão arterial inferior a 150/90 mmHg

R 34,49 - 35,00

Taxa de internamento DCV, entre residentes < 65A

N 25,45 (estimado 2010)

25,00 25,00

Saúde do Idoso Adequação na prescrição de

medicamentos

Proporção de idosos, sem ansiolíticos/sedativos/hipnóticos

N 60,34 62,50 62,50

EFICIÊNCIA Melhorar a eficiência na prescrição

Despesa medicamentos faturados, por utilizador (PVP)

N 174,51 195,00 175,00

Proporção medicamentos faturados, que são genéricos

N 39,98 36,00 39,00

Despesa MCDT’s faturados, por utilizador SNS (p. com.)

N 49,64 51,50 49,50

SATISFAÇÃO DE UTENTES

Proporção de utilizadores muito satisfeitos (nd) (nd) (nd)


73

8 – PLANO DE INVESTIMENTOS

O Plano de Investimentos do ACES PIN, para o ano de 2014, foi elaborado tendo por base as

necessidades nas seguintes áreas: requalificação de estruturas físicas degradadas, aquisição de

viaturas de transporte para centros de saúde carenciados, unidades de cuidados na comunidade

(UCC) e para a sede do ACES, projeto de certificação da qualidade para o Laboratório do Centro de

Saúde de Arganil, aquisição de prestações de serviços especializados e aquisição de equipamento

informático, médico-cirúrgico e de esterilização.

As necessidades do ACES PIN encontram-se expressas no quadro 48.

Quadro 48 – Plano de Investimentos do ACES PIN (2014)

PLANO DE INVESTIMENTOS ACES PIN 2014

CONTA 422 - Edifícios Quant. Valor

Construção do C.S. Pedrogão Grande 1 800.000,00

Obras de remodelação cobertura - CS Arganil 1 15.000,00

Obras de remodelação C.S. Castanheira de Pera 1 5.000,00

Obras de remodelação cobertura - CS Oliveira Hospital 1 100.000,00

Comparticipação obras - Ext. São Martinho Cortiça 1 10.000,00

Obras de remodelação cobertura - Ext. Saúde Semide 1 15.000,00

Total 945.000,00

CONTA 4231 - Médico-Cirurgico Quant. Valor

DAE 6 15.000

Electrocardiográfo - Cardio M Plus 1 1.708,86

Estetoscópio 30 600,00

Otóscopio de parede 3 1.343,10

Doppler Fetal 2 343,64

Sacos para domicilios 10 1.500,00

Escala optométrica criança 10 931,70

Escala optométrica adultos 23 500,00

Esfignomanómetro arenóide c/ bolsa 5 500,00

Braçadeira infantil c/ tubo 14 800,00

Braçadeira p/ aparelho T.A. Obeso 14 1.500,00

Control Vision Ergovision 1 9.100,00


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Oximetros 14 500,00

Total 19.327,30

CONTA 4234 - Mobiliário Hospitalar Quant. Valor

Balança para bebés 1 230,00

Balança pesa adultos XL 2 300,00

Baldes de resíduos 8 2.000,00

Caixas para limpos 4 1.000,00

Caixas para sujos 4 1.000,00

Total 4.530,00

CONTA 4235 - Equipamento de Desinfeção e Esterilização Quant. Valor

Máquina dispensadora de manga - Polo esterilização 3.300,00

Máquina de lavar ferros - Polo esterilização 6.534,00

Total 9.834,00

CONTA 4236 - Equipamento de Hotelaria Quant. Valor

Cilindro 100 litros - C.S. de Arganil 1 400,00

Frigorifico 400 litros 1 1.161,60

Registador gráfico de temperatura 1 544,50

Aparelhos de ar condicionado 2 1.000,00

Frigorifico 300 litros 3 3.339,60

Registador de temperatura 3 1.655,28

UPS para frigorifico 300 litros 2 4.477,00

Malas térmicas 60 litros 4 1.011,56

Aspirador 1 179,48

Malas térmicas c/ acumuladores 4,5 litros 1 76,23

Frigorifico c/ controlador audio visual 1 810,70

Total 14.655,95

CONTA 4239 - Outros Quant. Valor

Cadeiras de rodas 8 2.000,00

Total 2.000,00

CONTA 4261- Equipamento Administrativo Quant. Valor

Ficheiros metálicos c/ 4 gavetas - UAG e USP 10 2.000,00

Cadeiras de rodas - UAG Sede 10 1.500,00

Bengaleiro 4 201,34


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Mesa redonda 2 2.000,00

Armário metálico de 2 portas - UAG 4 1.000,00

Máquina Fotográfica Digital 1 350,00

Multifunções 10 5.000,00

Total 12.051,34

CONTA 426211 - Equipamento Informático Hardware

Quant. Valor

Computadores 10 10.000,00

Monitores 10 5.000,00

Teclados 20 1.000,00

Ratos 20 500,00

Retroprojetor - UAG e CS do ex PIN2 7 7.000,00

Total 23.500,00

Total 1.045.898,59


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9 – ORÇAMENTO ECONÓMICO

Quadro 49 – Mapa Anual de Investimentos do ACES PIN - 2014

ORÇAMENTO DE FINANCIAMENTO ACES PIN 2014

Conta Descrição 2014 2013 Diferêncial

Produtos Farmacêuticos

31611 Produtos Farmacêuticos 3.600,00 € 2.503,36 € 1.096,64 €

31619 Outros Produtos Farmacêuticos 30.000,00 € 15.785,04 € 14.214,96 €

3162 Material de Consumo Clínico 3.000,00 € 2.271,81 € 728,19 €

3164 Material de Consumo Hoteleiro 2.640,00 € 2.102,40 € 537,60 €

3165 Material de Consumo Administrativo 3.000,00 € 27,31 € 2.972,69 €

3166 Material de Manutenção e Conservação 1.800,00 € 608,76 € 1.191,24 €

Reembolsos a Utentes

621894 Reembolsos de Lanifícios 100.000,00 € 4.420,08 € 95.579,92 €

621896 Reembolsos de Ostomia 180.000,00 € 100.962,12 € 79.037,88 €

Gastos Gerais

62211 Eletricidade 480.000,00 € 391.835,72 € 88.164,28 €

62212 Combustíveis 180.000,00 € 148.011,94 € 31.988,06 €

62213 Água 30.000,00 € 24.307,07 € 5.692,93 €

62214 Outros Fluidos 9.600,00 € 5.678,50 € 3.921,50 €

62215 Ferramentas e Utensílios Desgaste Rápido 500,00 € 1.101,24 € - 601,24 €

62217 Material de Escritório 4.000,00 € 4.114,44 € - 114,44 €

6221913 Rendas e Alugueres Outros 21.600,00 € 16.452,85 € 5.147,15 €

62226 Transporte de Pessoal 25.000,00 € 20.125,97 € 4.874,03 €

622229 Outros Serviços de Comunicação 200,00 € 115,26 € 84,74 €

622329 Conservação e Reparação 5.000,00 € 19.453,06 € - 14.453,06 €

622362 Serviços de Alimentação 10.000,00 € 11.901,12 € - 1.901,12 €

62298 Outros Fornecimentos e Serviços 1.440,00 € 1.255,62 € 184,38 €

Outros Custos e Perdas Financeiros

6881 Serviços Bancários 360,00 € 299,41 € 60,59 €

6888 Outros não Específicos 150,00 € 205,32 € - 55,32 €

697 Encargos de Anos Anteriores 9.000,00 € 8.965,38 € 34,62 €

Total 1.100.890,00 € 782.503,78 € 318.386,22 €

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