plano de curso -...

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C C u u r r s s o o T T é é c c n n i i c c o o d d e e N N í í v v e e l l M M é é d d i i o o I I n n t t e e g g r r a a d d o o C C o o n n t t r r o o l l e e A A m m b b i i e e n n t t a a l l n n a a m m o o d d a a l l i i d d a a d d e e d d e e J J o o v v e e n n s s e e A A d d u u l l t t o o s s P P l l a a n n o o d d e e C C u u r r s s o o Autorizado pela Resolução Nº 03/2006-CD-CEFET-RN Gerência de Recursos Naturais

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GGeerrêênncciiaa ddee Recursos Naturais

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos CEFET-RN 2005

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Miguel Soldatelli Rossetto Ministro do Desenvolvimento Agrário

Paulo Sidney Gomes Silva Superintendente Regional do INCRA/RN

Mônica Castagna Molina Coordenadora Executiva do PRONERA

Francisco das Chagas de Mariz Fernandes Diretor Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica do RN

Enilson Araújo Pereira Diretor da Unidade Sede

Belchior de Oliveira Costa Diretor de Ensino

Erivan Sales do Amaral Gerente Educacional de Recursos Naturais

Régia Lúcia Lopes Coordenadora do curso

Jairo José dos Santos Superintendente da Fundação de Apoio ao Ensino e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio

Grande do Norte

Grupo de Elaboração e Sistematização Antônia Francimar da Silva - Pedagoga Ulisséia Ávila Pereira - Pedagoga Maria das Graças Baracho - Pedagoga Erivan Sales do Amaral - Professor Régia Lúcia Lopes - Professor

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos CEFET-RN 2005

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Sumário

1- Justificativa e Objetivos......................................................................................................................................................4

2- Requisitos de Acesso..........................................................................................................................................................5

3- Perfil Profissional de Conclusão do Curso .......................................................................................................................6

4- Organização Curricular .......................................................................................................................................................6

5- Critérios de Avaliação da Aprendizagem ..........................................................................................................................9

6- Instalações e Equipamentos.............................................................................................................................................10

7- Pessoal Docente e Técnico Administrativo.....................................................................................................................10

8- Certificados e Diplomas ....................................................................................................................................................11

ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM...................................................................12

Anexo II – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DA BASE ACIONAL COMUM DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ..............29

ANEXO III - ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ......................................................................................47

ANEXO IV - DEMONSTRATIVO DE DETALHAMENTO DAS DESPESAS E ORÇAMENTO DO CURSO ...........................50 ANEXO V - DECRETO nº 5.478, DE 24 DE JUNHO de 2005 ...........................................................................................................52

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos CEFET-RN 2005

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1- Justificativa e Objetivos O CEFET-RN é uma Instituição Federal de Educação Profissional que existe no Estado do Rio Grande do Norte desde

1909. Referência no Estado por sua oferta de educação pública, gratuita, de qualidade e com referência na sociedade, tendo como função social:

A educação científico–tecnológico–humanística1, visando à formação integral do profissional-cidadão, crítico-reflexivo, competente, técnica eticamente e comprometido efetivamente com as transformações sociais, políticas e culturais e em condições de atuar no mundo do trabalho na perspectiva da edificação de uma sociedade mais justa e igualitária, através da formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio; da educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação; e da formação de professores, fundamentadas na construção, reconstrução e transmissão do conhecimento.

Esta Instituição conta com cinco áreas profissionais, que são: Recursos Naturais, Serviços e Gestão, Construção Civil, Indústria e Informática. Todas as áreas profissionais oferecem cursos de educação profissional nos níveis técnico nas modalidades (integrado ao ensino médio e subseqüente) e tecnológico, além de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores e cursos superiores de professores.

A área de Recursos Naturais oferece cursos nos níveis técnico e superior, sendo que no nível técnico a oferta se dá nas modalidades integrada e subseqüente. No nível superior oferece Curso de Tecnologia em Controle Ambiental.

A área de Serviço e Gestão, na modalidade integrada, oferece o curso de turismo; na modalidade subseqüente, Turismo e Segurança do Trabalho. No nível superior oferece os Cursos de Tecnologia em Lazer e Qualidade de Vida e de Comércio Exterior.

A área de Construção Civil, na modalidade integrada, oferece o curso de Construção Civil; na modalidade subseqüente os cursos de Construção Predial, Desenho de Projetos. No nível superior oferece Curso de Tecnologia em Produção Civil.

A área da Indústria, na modalidade integrada, oferece o curso de Mecânica e Eletrotécnica; na modalidade subseqüente os cursos de Eletrotécnica e Mecânica. No nível superior oferece Curso de Tecnologia em Automação Industrial e Tecnologia em Materiais.

A área de Informática, na modalidade integrada, oferece o curso de Informática; na modalidade subseqüente os cursos de Rede de Computadores e Manutenção de Computadores. No nível superior oferece o Curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Software.

O CEFET-RN tem por objetivos: • Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, incluídos a iniciação, o aperfeiçoamento

e a atualização, em todos os níveis e modalidades de ensino; • Ministrar educação de jovens e adultos, contemplando os princípios e práticas inerentes à educação

profissional técnica e tecnológicos; • Ministrar ensino médio, observado a demanda local e regional e as estratégias de articulação com a

educação profissional técnica de nível médio; • Ministrar educação profissional técnica de nível médio, de forma articulada com o ensino médio, destinado a

proporcionar habilitação profissional para os diferentes setores da economia; • Ministrar ensino superior de graduação e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, visando à formação

de profissionais e especialistas na área tecnológica; • Ofertar educação continuada, por diferentes mecanismos, visando à atualização, ao aperfeiçoamento e à

especialização de profissionais na área tecnológica; • Ministrar cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, nas áreas

científica e tecnológica; • Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas de forma criativa e

estendendo seus benefícios à comunidade; • Estimular a produção cultural, o empreendedorismo, o desenvolvimento científico e tecnológico e o

pensamento reflexivo; • Estimular e apoiar a geração de trabalho e renda, especialmente a partir de processos de autogestão,

identificados com os potenciais de desenvolvimento local e regional; • Promover a integração com a comunidade, contribuindo para o seu desenvolvimento e a melhoria da

qualidade de vida, mediante ações interativas que concorram para as transferências e o aprimoramento dos benefícios e conquistas auferidos na atividade acadêmica e na pesquisa aplicada.

A atuação educacional do CEFET-RN nos respectivos níveis e modalidade de educação profissional está amparada no Decreto nº 5.154/04 que regulamenta a Educação profissional, além do Parecer CNE/39/2004 e RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº1/05/2005. De acordo com a legislação são três níveis de atuação: formação inicial e continuada de trabalhadores; educação profissional técnico de nível médio; educação profissional tecnológico de graduação e pós-graduação.

Como forma de ampliar a atuação dos CEFET’s, em 14 de junho de 2005 é assinado pelo Ministro da Educação a Portaria nº 2.080 e 10 dias depois essa Portaria se transformou em Decreto de nº 5.478 de 24 de junho de 2005. Esse instrumento legal institui no âmbito dos Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Federais, Escolas Agrotécnicas Federais e Escolas Técnicas vinculadas as Universidades Federais, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA.

Com base nessa legislação o INCRA e o CEFET-RN se propõem a desenvolver um curso técnico de nível médio nessa modalidade de ensino. Essa iniciativa se justifica por se reconhecer a importância da profissionalização para esses

1 Incluímos os termos científico e humanístico não por considerar que as ciências humanas não são “científicas”. Ao contrário, o fizemos precisamente para destacar que a concepção de ciência assumida pela Instituição incorpora, em igualdade de condições e importância, tanto as ciências denominadas duras como as sociais e humanas. Nesse sentido, o termo científico-tecnológico-humanístico foi cuidadosamente escolhido com o objetivo de destacar essa indissociabilidade.

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos CEFET-RN 2005

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jovens, que por razões diversas estão excluídos do sistema regular de ensino. “São sujeitos de direitos, trabalhadores que participam concretamente da garantia de sobrevivência do grupo familiar ao qual pertencem” (Parecer/CME).

Nessa modalidade de Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio, o currículo deverá ter uma carga horária máxima de 2.400h(duas mil e quatrocentas horas) assegurando-se cumulativamente: 1.200h(um mil e duzentas horas) para formação geral e o mínimo estabelecido para a respectiva habilitação profissional (art. 4º, itens I e II do Decreto 5.478/05).

Esse curso está inserido no Programa de Reforma Agrária, com sede no Município de Ceará - Mirim/RN, e será ofertado para 60 alunos jovens e adultos dos assentamentos localizados nas seguintes cidades do Rio Grande do Norte: Mossoró, Bento Fernandes, João Câmara, São Bento do Norte, Poço Branco, São Miguel do Gostoso, Touros, Pureza, Ceará Mirim e Canavieira. Os jovens assentados serão selecionados e organizados em turmas, cabendo ao INCRA definir critérios de seleção e organização dos referidos jovens e adultos.

Entre os desafios que esses jovens enfrentam, está a formação de uma consciência da necessidade de preservação do ambiente lócus de sua moradia e sustento. Além de uma formação para a preservação ambiental se faz necessário, também, aprender técnicas de conservação do solo, de uso de insumos, etc. usar as substâncias tóxicas nas lavouras sem que polua o solo, o subsolo e as águas, como trabalhar o desmatamento e o lixo como forma de contribuir para o equilíbrio do meio ambiente. Enfim, como preservar o ar, a água, o solo e a própria vida do homem.

Diante dessas preocupações, torna-se imprescindível prover níveis de educação e formação profissional para esses jovens e adultos, na perspectiva de um trabalho em que as ações devam ser canalizadas para o atendimento as funções “reparadora”, “qualificadora” e “equalizadora” (Parecer Nº 11/00), assegurando ao jovem adulto o direito previsto na legislação brasileira e “a escola reconhecendo a história concreta de cada educando, do coletivo, da diversidade dos gêneros, das raças...” ( ARROYO, 2004, p. 75).

O projeto de Formação Profissional de Nível Técnico em Controle Ambiental para Jovens e Adultos que atuam em áreas de reforma agrária no Estado do Rio Grande do Norte se constitui numa parceria entre o Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte – CEFET/RN e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra – MST/RN, que tem por objetivo a formação de jovens e adultos numa proposta de educação que valorize os saberes dos sujeitos do campo, articulando-os com os saberes sistematizados historicamente pela humanidade.

Este Projeto se constitui em um instrumento técnico operativo para ser apresentado ao Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA, por meio do Instituto Nacional de Reforma Agrária – Superintendência Regional 19 (INCRA/19/RN) de tal modo que a concepção, composição e o detalhamento atêm-se às diretrizes conceituais e metodológicas definidas em manual de operações divulgadas pelo próprio Programa com esta finalidade.

O curso tem por objetivo geral: • Promover a formação de jovens e adultos de assentamentos de Reforma Agrária do Rio Grande do Norte em

Nível Técnico Integrado, ao ensino médio na modalidade EJA, visando contribuir para a consolidação de políticas públicas para a educação no campo.

• Oportunizar aos agricultores (as) das áreas de Reforma Agrária e comunidade de pequenos agricultores, com acesso à educação, que proporcione uma formação integral, conjugando desenvolvimento humano, inserção na sua realidade, escolarização e profissionalização qualificada.

Os objetivos específicos do curso estão voltados para a formação de técnicos de nível médio em Controle Ambiental na modalidade EJA, com capacidade para:

• Atuar ética e politicamente na busca de alternativas de prevenção e soluções de problemas ambientais, visando à melhoria e o equilíbrio do meio ambiente e das condições objetivas de trabalhadores e trabalhadoras do campo;

• Adotar procedimentos para a implementação, gerenciamento e avaliação de projetos ambientais nas esferas pública, privada e terceiro setor;

• Dar assistência técnica no campo; • Ser agente multiplicador de ações voltadas para a educação ambiental em consonância com a filosofia da

gestão, da melhoria da qualidade de vida da população e preservação do meio ambiente. Este curso tem a meta de oferecer o curso Técnico Integrado de Nível Médio em Controle Ambiental nos

assentamentos para, formação de 01 (uma) turma com 60 alunos com Carga horária de 2.380 horas distribuídas em 2 anos e 6 meses.

Como metas pretende-se ao final do curso contar com 100% dos alunos matriculados inicialmente e desenvolver as seguintes ações:

• Promoção de um seminário de avaliação geral e apresentação de trabalhos ao final do projeto; • Realização de cinco viagens a Ceará - Mirim para apresentação e acompanhamento do projeto; • Promoção de cinco encontros com os professores e alunos monitores para planejamento, acompanhamento

dos módulos presenciais e a distância; • Produção e aquisição de 30 materiais didáticos para subsidiar o processo de formação dos sessenta alunos; • Realização de quinze viagens de Ceará–Mirim para Natal para a promoção de aulas práticas nos

laboratórios do CEFET-RN em cada módulo; • Capacitação de seis alunos monitores; • Oportunidade de cinco encontros de acompanhamento e estudos nos Tempos-Comunidade.

2- Requisitos de Acesso

Terão acesso ao curso estudantes com o ensino fundamental completo e idade acima de 17 anos. A integralização da turma será feita através da indicação dos jovens e adultos pelos coordenadores dos assentamentos em parceria com o INCRA/RN. Os números de alunos indicados pelos municípios são: 10 de Mossoró, 08 de Bento Fernandes, 03 de João Câmara, 05 de São Bento do Norte, 02 de Poço Branco, 05 de São Miguel do Gostoso, 02 de Touros, 05 de Pureza, 10 de Ceará–Mirim e 10 de Canavieira.

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3- Perfil Profissional de Conclusão do Curso

O profissional concluinte do Curso Técnico de nível Médio em Controle Ambiental deve apresentar um perfil que o habilite a desempenhar atividades nos mais diferentes locais de trabalho visando sempre ao controle da qualidade do meio ambiente. Espera-se, portanto, desse profissional a capacidade de:

• Conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com vistas ao exercício da cidadania e à preparação para o trabalho, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

• Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nela intervêm como produtos da ação humana e do seu papel como agente social;

• Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações, estabelecendo estratégias de solução e articulando os conhecimentos das várias ciências e outros campos do saber;

• Utilizar métodos de análises para identificação dos processos de degradação natural e dos parâmetros de qualidade ambiental do solo, da água e do ar;

• Analisar os aspectos sociais, econômicos, culturais e éticos envolvidos nas questões de exploração dos recursos naturais;

• Conhecer e aplicar a legislação ambiental; • Aplicar as tecnologias de tratamento e controle de emissões para o solo, água e ar; • Manusear com técnica os instrumentos e equipamentos específicos de laboratórios da área de meio ambiente; • Desenvolver atividades voltadas para o uso racional da água, tratamentos simplificados de sistemas de águas e

efluentes e de limpeza urbana; • Desenvolver campanhas educativas para a conservação e preservação do meio ambiente e da qualidade de vida; • Planejar ações preventivas e corretivas em vigilância ambiental e atuar em projetos de saúde ambiental; • Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe multidisciplinar de estudos ambientais, agindo com responsabilidade

e criatividade; • Cumprir normas de segurança do trabalho; • Utilizar adequadamente a linguagem como instrumento de comunicação e interação social necessária ao

desempenho da profissão. 4- Organização Curricular

Este currículo tem o apoio legal do Decreto 5.478 de 24 de junho do 2005. O curso será oferecido com uma carga

horária de 2.050 horas em Tempo-Presencial (TP) e 330 horas em Tempo-Comunidade (TC), totalizado em 2.380 horas. O currículo será organizado por módulos integralizando saberes relativos às três áreas de conhecimentos do ensino médio, e específicos relativos à área profissional.

A prática profissional será desenvolvida em todos os módulos através das atividades desenvolvidas nos momentos de tempo comunidade e no decorrer do quarto e quinto módulo através de um projeto articulado aos conhecimentos referentes à área profissional e o seu contexto social totalizando essa prática profissional uma carga horária de 430 horas.

Na perspectiva de se efetivar um trabalho comprometido com a educação do campo, buscar-se-á desenvolver este Curso consubstanciado nos seguintes princípios:

• Educação como processo de formação humana que articula referências culturais e políticas no sentido de possibilitar a intervenção dos jovens e adultos na realidade em função de novas políticas para o campo;

• Busca da identidade de uma escola do campo em que haja a ruptura entre rural-urbano, considerando a identidade cultural dos jovens e adultos situados historicamente.

• Metodologias que possibilitem o diálogo, a inter-relação entre os conhecimentos integrantes dos módulos, a contextualização dos conhecimentos, a problematização a partir de situações significativas do cotidiano dos jovens e adultos e a autonomia;

• Trabalho como princípio educativo (permite a compreensão do significado econômico, social, histórico, político e cultural das ciências e das artes);

• Pesquisa como princípio educativo (construção da autonomia); • Desenvolvimento de valores humanos voltados para a solidariedade, o respeito mútuo, o compromisso com a

democracia ampliada, o desenvolvimento e a sustentabilidade do país; • Relação entre educação, cultura, trabalho, economia, ciência e tecnologia na perspectiva do desenvolvimento

social e econômico igualitário. 4.1-Estratégias metodológicas

• Organização de um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações em conhecimentos diante das situações reais de vida;

• Diagnóstico das necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento dos seus conhecimentos prévios;

• Elaboração de materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e atividades em grupo; • Elaboração de projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como princípios a

contextualização e a interdisciplinaridade; • Elaboração e execução de planejamento, registro e análise de aulas de campo realizadas; • Utilização de recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas; • Aplicação de atividades escritas em sala de aula, sendo os seus resultados discutidos junto aos estudantes; • Discussão em sala de aula dos resultados obtidos pelos(as) alunos(as) nas atividades aplicadas. • Registro e análise do desempenho dos(as) alunos(as) nas atividades realizadas;

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• Sistematização de coletivos pedagógicos que possibilitem os (as) estudantes, professores refletir, repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa.

• Diante disso, as aulas deverão se processar de forma interativa, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, debates, atividades individuais e demais atividades em grupo.

O curso apresenta será desenvolvido a partir de uma estrutura modular, organizada para o período de 2 anos e 6

meses (2006/2007/2008), constando da seguinte metodologia: • Tempo Presencial (TP) Será desenvolvida em cinco etapas intensivas com tempo variável de acordo com a carga horária do módulo,

considerando uma semana de atividades de 50 horas. (tempo presencial intensivo). Anterior a cada módulo haverá seminários de planejamento com professores e monitores para o desenvolvimento do módulo.

• Tempo Comunidade (TC): Será desenvolvido após cada módulo, sendo realizado acompanhados e avaliados através de um encontro presencial

de dois dias correspondentes a 20 horas relógio, totalizando 100 horas de encontros ao final dos cinco módulos. Essas atividades serão intermediárias entre as etapas presenciais e constarão de leituras, correção de atividades, estudos dirigidos, grupos de estudos, pesquisas e apresentações culturais. A hora/ aula será de uma hora/ relógio havendo sempre um intervalo de 15 minutos para lanche em cada jornada. Nos 4º e 1º módulos serão desenvolvidos projetos com o objetivo de integralizar as disciplinas cursadas e ao mesmo tempo atender as necessidades do campo na área específica do meio ambiente. 4.2-Distribuição por módulos

Carga horária

1ºmódulo Tempo-Presencial (TP) Tempo Comunidade (TC) Língua Portuguesa 100h 10h Matemática 100h 10h Biologia 50h 10h Geografia 100h 10h Noções de geologia 30h 10h Ética cidadania e meio ambiente 50h 10h TOTAL DE CARGA HORÁRIA 430h 60h

Carga horária 2ºmódulo Tempo-Presencial

(TP) Tempo Comunidade (TC)

Língua Portuguesa 100h 10h Matemática 100h 10h Biologia 80h 10h Química 120h 10h Legislação Ambiental 20h 05h Controle Ambiental 40h 10h Saúde e Segurança do Trabalho 40h 10h TOTAL DE CARGA HORÁRIA 500h 65h

Carga horária 3ºmódulo Tempo-Presencial (TP) Tempo Comunidade (TC) Língua Portuguesa 80h 10h Matemática 60h 10h Biologia (aplicada) 50h 10h Química 100h 10h Informática 40h - Técnicas de Laboratório 40h - Impacto Ambiental 20h 05h Cooperativismo/ Associativismo 20h 05h TOTAL DE CARGA HORÁRIA 410h 50h

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Carga horária

4ºmódulo Tempo-Presencial (TP) Tempo Comunidade (TC) Língua Portuguesa 20h 05h História 80h 15h Arte 20h 05h Física 30h 10h Química (aplicada) 50h 10h Processos 30h 10h Sistemas de Águas e Esgotos 60h 10h Projeto 50h 10h TOTAL DE CARGA HORÁRIA 340h 75h

Carga horária 5ºmódulo Tempo-Presencial (TP) Tempo Comunidade (TC) Língua Portuguesa 20h 05h Inglês 80h 15h Física 50h 10h Vigilância Sanitária 50h 10h Gestão Ambiental 40h 10h Análises de águas e efluentes 40h 10h Limpeza urbana 40h 10h Projeto 50h 10h TOTAL DE CARGA HORÁRIA 370h 80h

4.3-Áreas de Conhecimento, Disciplinas e Carga Horária.

BASE DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

CARGA HORÁRIA ÁREAS DE

CONHECIMENTO DISCIPLINAS TP

(Horas) TC

(Horas) TOTAL (Horas)

Língua Portuguesa 320 40 360

Inglês 80 15 95

Arte 20 05 25

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Informática 40 - 40

Matemática 260 30 290

Química 270 30 300

Física 80 20 100

CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS

TECNOLOGIAS Biologia 130 20 150

História 80 15 95

Geografia 100 10 110 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Ética, Cidadania e Meio

Ambiente. 50 10 60

Subtotal Carga Horária 1430 195 1625

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BASE NACIONAL COMUM DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

CARGA HORÁRIA

ÁREAS DE CONHECIMENTO DISCIPLINAS TP (Horas)

TC (Horas)

TOTAL (Horas)

Noções de Geologia 30 10 40

Legislação Ambiental 20 05 25

Controle Ambiental 40 10 50

Saúde e Segurança do

Trabalho 40 10 50

Técnicas de Laboratório 40 - 40

Biologia Aplicada 50 10 70

Impacto Ambiental 20 05 25

Cooperativismo 20 05 25

Processos 30 10 40

Sistema de Águas e

Esgotos

60 10 60

Vigilância Sanitária 50 10 60

Gestão Ambiental 40 10 50

Analises de Águas e

Efluentes 40 10 50

MEIO AMBIENTE

Limpeza urbana 40 10 50

Subtotal total de Carga Horária 520 115 635

Projeto 100 20 120

TOTAL 620 135 755

CARGA HORÁRIA TOTAL: 1.430(BCN) + 950 (BFP) = 2.380 h

5- Critérios de Avaliação da Aprendizagem

Compreende-se que a avaliação neste Curso deve ser contínua e se processar de forma diagnóstica formativa e somativa. Nesse sentido, a avaliação é assumida como uma ação dialógica em que se constatam no processo os conhecimentos que foram construídos e reconstruídos e ou as dificuldades de aprendizagem que necessitam serem trabalhadas, tendo em vista a sua superação.

Nessa perspectiva, a avaliação deve contemplar: • Os objetivos previstos; • Os conhecimentos trabalhados em cada etapa do módulo; • Os enunciados das atividades deverão constar dos conhecimentos organizados de forma contextualizada. O curso tem como meta uma avaliação permanente do(a) aluno(a). O(A) professor(a) ao desenvolver a prática

pedagógica observa as manifestações de aprendizagem do(a) aluno(a), adota estratégias de ensino que possibilitem a superação das dificuldades, assim como a construção e ampliação dos conhecimentos.

Todas as disciplinas e seus respectivos conhecimentos e atividades teórico práticas integrantes de cada módulo deverão ser trabalhados a partir de experiências do cotidiano do aluno, materializadas em gradativos desafios e tarefas articuladas. Para Freire (1996), “uma das tarefas essenciais da escola, como centro de produção sistemática do conhecimento, é trabalhar criticamente a inteligibilidade das coisas, e, dos fatos e a sua comunicabilidade”. Daí por que, o papel da escola é de instigar permanentemente a curiosidade do aluno para que ele se torne “sujeito e arquiteto de sua própria prática cognoscitiva”.

O processo de avaliação da aprendizagem deve assumir três funções: • Diagnóstica – identifica progressos e dificuldades dos(as) alunos(as), além da atuação do(a) professor(a) no

processo ensino-aprendizagem; • Reguladora ou Formativa – permite introduzir atividades novas que inclua desafios e orientações mais

consistentes em busca da melhoria da aprendizagem do(a) aluno(a) no processo; • Somativa ou Final – permite ter conhecimento e analisar o resultado final obtido pelo discente no módulo. Os resultados obtidos no processo de avaliação deverão ser expressos por notas, na escala de 0 a 100. Serão considerados como critérios para a avaliação da aprendizagem: • Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos CEFET-RN 2005

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• Média aritmética ponderada igual ou superior a 60 (sessenta); • Freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do conjunto das disciplinas. Em cada módulo, deverão ser utilizados, no mínimo, 02 (dois) instrumentos avaliativos em cada componente

curricular, dentre os quais, pelo menos um deverá ser aplicado de forma individual escrita e/ou oral e/ou prática, conforme a especificidade da disciplina. O(A) aluno(a) que obtiver média 60 em cada componente curricular será considerado aprovado. Nos casos em que o(a) aluno(a) não obtenha essa média, será orientado(a) com novas estratégias de ensino sendo acompanhados pelos monitores em atividades propostas e serem reavaliados nos encontros de tempos comunidades antes do módulo seguinte.

Nas situações em que o(a) aluno(a) não obtiver média 60 em até duas disciplinas, este prosseguirá os estudos no módulo seguinte e paralelamente será orientado(a) para o desenvolvimento de atividades que possibilitem superar as dificuldades apresentadas.

Para aqueles alunos(as) que não conseguirem aprovação em mais de três disciplinas, prosseguirão os estudos no módulo subseqüente em um turno, e no turno inverso ao de estudo terão aulas de reforço com monitores, sendo avaliados posteriormente pelos(as) professores(as). 6- Instalações e Equipamentos O curso será desenvolvido nas dependências do Centro de Formação Patativa do Assaré, antiga Escola Agrícola de Ceará-Mirim, ligada à Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Norte e Coordenada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. No CEFET-Natal serão desenvolvidos os conteúdos teórico-práticos integrantes das disciplinas da formação profissional. Para tanto, serão utilizados os seguintes laboratórios e equipamentos: ♦ Laboratório de Microbiologia ♦ Laboratório de Química Ambiental ♦ Laboratório de Informática Aplicada ♦ Laboratório de Análises físico-químicas ♦ Laboratório de Bacteriologia ♦ Laboratório de Climatologia Equipamentos ♦ Computadores ♦ Softwares Ambientais ♦ Microscópios ♦ Lupas Esterioscópicas ♦ Medidores de Oxigênio ♦ Medidores de pH ♦ Medidores de Temperatura ♦ Incubadoras de DBO ♦ Estufas de Secagem ♦ Turbidímetro ♦ Incubadoras Bacteriológicas ♦ Espectofotômetros de UV ♦ Espectofotômetro de Chama ♦ Estações climatológicas ♦ Analisadores de DQO 7- Pessoal Docente e Técnico Administrativo Os professores do curso técnico de nível médio integrado em Controle Ambiental na modalidade de estão vinculados à Gerência de Formação Geral e da Gerência Educacional de Recursos Naturais. Com relação ao pessoal técnico-administrativo vinculado ao curso técnico de nível médio integrado em Controle Ambiental na modalidade de Jovens e adultos serão apresentados conforme quadro 1.

Nome Cargo Regime de Trabalho Ana Lúcia Sarmento Professora DE André Luís Calado Araújo Professor DE Andréa Lessa da Fonseca Professora DE Artermilson Alves de Lima Professor DE Érika Araújo da Cunha Pegado Professora DE Erivan Sales do Amaral Professor DE Jerônimo Pereira dos Santos Professor DE José Flávio de Freitas Professor DE Leonor de Araújo Bezerras Oliveira Professor DE Leci Martins Menezes Reis Professora DE Levi Rodrigues de Miranda Professor DE

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Luiz Eduardo Lima de Melo Professor DE Maria do Socorro Diógenes Paiva Professora DE Maria do Socorro Lopes Professora DE Maria Izabel Dantas Professora DE Milton Bezzerra do vale Professor DE Milton Issachi Aoqui Professor DE Régia Lúcia Lopes professor DE Ricardo André de Medeiros Maciel Professor DE Rosiney Araújo martins Professora DE Samir Cristino de Souza Professor DE Valdenildo Pedro da Silva professor DE Zanoni Tadeu Saraiva dos Santos Professor DE Willys Abel Farkatt Tabosa Professor DE Antonia Francimar da Silva Pedagoga 40 h Ulisséia Ávila Pereira Pedagoga 40 h Douglisnilson de Morais Ferreira Laboratorista 40 h Erivanda Tavares do Nascimento Agente Administrativa 40 h Ivo Assunção Filho Coord. de Laboratório 40 h Paulo Pereira da Silva Coord. Administrativo 40 h Suelma Oliveira Bezerra Agente Administrativa 40 h 8- Certificados e Diplomas Após a integralização das disciplinas que compõem a matriz curricular organizada por módulos do curso técnico de nível médio na forma integrada em Controle Ambiental na modalidade de educação de Jovens e Adultos e da correspondente prática profissional por meio dos projetos e atividades realizadas em tempos não presenciais, será conferido ao egresso o Diploma de Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental emitido pelo CEFET-RN,que terá validade nacional, tanto na respectiva habilitação, bem como para certificação do ensino médio, dando condições ao prosseguimento de estudos em nível superior. (Decreto nº 5.478/05).

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Anexo I – Programas das Disciplinas da Base Nacional Comum

Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo:

Disciplina: Língua Portuguesa Carga-Horária: 360 h

Objetivos • Aperfeiçoar os conhecimentos lingüísticos e as habilidades de leitura e produção de textos orais e escritos. • Ler e produzir diversos gêneros textuais (literários e não-literários); utilizando os recursos lingüísticos necessários

para a produção desses gêneros. • Processar adequadamente a leitura de diferentes gêneros textuais; inclusive, os especificamente técnicos; • Produzir textos orais e escritos, obedecendo a critérios pragmáticos, semânticos e formais condicionados pelas

convenções do gênero, pela adequação ao público alvo e à situação e pela intenção comunicativa do enunciador; • Estabelecer as relações semântico-estruturais entre os constituintes sintáticos do período composto; • Apropriar-se de convenções normativas peculiares ao registro culto oral e escrito, a fim de utilizá-las em situações específicas de

comunicação.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Cena de produção do texto 2. Produtor, situação (tempo e espaço) e ouvinte/leitor. 3. Conceito de texto e gênero 4. Resumo 5. Variação lingüística 6. Coesão e coerência textuais 7. Funções da linguagem 8. Função referencial 9. Função expressiva 10. Função conativa 11. Função fática 12. Função metalingüística 13. Função poética 14. Modos de citar o discurso alheio 15. Modalização em discurso segundo 16. Discurso direto 17. Discurso indireto 18. Ilha textual 19. Discurso indireto livre 20. Seqüências textuais 21. Dialogal: estudo do texto dramático (comédia, auto, farsa, paródia...). 22. Descritiva: estudo da crônica 23. Narrativa: estudo do conto 24. Literatura 25. Gêneros literários: novela, literatura de entretenimento. 26. Texto 27. Seqüência explicativa 28. Seqüência argumentativa 29. Gêneros não-literários: resenha 30. Gramática 31. Análise sintática do período composto 32. Orações subordinadas substantivas e adjetivas 33. Orações subordinadas adverbiais e orações coordenadas 34. Visão assistemática de convenções do registro culto oral e escrito

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas, leituras dirigidas, pesquisas, seminários, debates ♦ Utilização de: textos teóricos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exercícios impressos produzidos pela

equipe; veículos de comunicação da mídia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos.

Avaliação

♦ Produção de textos, individuais e/ou em grupo ♦ Seminários ♦ Provas

Bibliografia

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BAGNO, M. Dramática da língua portuguesa. São Paulo: Loyola, 2000. _______. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2000. _______. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2000. BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. P. 277-287. ( Coleção Ensino Superior) BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. Ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. CAMPEDELLI, S.; JÚNIOR, Abdalla. Tempos da Literatura Brasileira. São Paulo: Ática, 1998. CEREJA, William R.; MAGALHÃES, Tereza C. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000. CERESA, Willian Roberto; COCHAR, Thereza Magalhães. Texto e interação: São Paulo: Atual, 1998. Dicionário da Língua Portuguesa. DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. FARIA M. A. O jornal na sala de aula. 11. Ed. São Paulo: Contexto, 2001. (Repensando a língua portuguesa.). FIORIN, J. L. Teorias do texto e ensino: a coerência. In: VALENTE, A. (org.). Língua, lingüística e literatura. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. P. 209-227. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de Texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996. GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Gramática da Língua Portuguesa. HOUAISS, A.; VILLAR, M. de S. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetivo, 2001. INFANTE, Ulisses. Textos: leituras e escritas. Literatura, Língua e Redação. V. 1, 2,3. São Paulo: Scipione, 2000. JÚNIOR, Abdala Benjamin; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da Literatura Brasileira. São Paulo: Ática. 1998. KOCH, I. G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. PLATÃO; FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. PLATÃO; SAVIOLI, F. Gramática em 44 lições. São Paulo: Ática, 1999. (Série compacta).

Informações Adicionais

Observação: Aspectos normativos e descritivos da língua serão abordados à medida que se fizerem necessários

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Inglês Carga-Horária: 95 h

Objetivos

♦ Ampliar o seu universo, ao entrar em contato com a cultura e civilização de outros povos, principalmente, os falantes de língua inglesa;

♦ Tornar-se consciente da importância do estudo de Inglês em suas futuras atividades profissionais; ♦ Ler e interpretar textos literários e de caráter técnico e científico, bem como identificar a idéia central de um texto em

inglês; ♦ Construir frases, parágrafos e textos, em inglês, utilizando as estruturas gramaticais adequadas e traduzir textos do inglês

para o português.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • Simple present, simple past • Present perfect, past perfect and present perfect continuous • Conditional sentences • Gerunds and infinitives • Modal auxiliary verbs and related expressions

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas, exercícios orais e escritos, utilização de canções como acréscimo vocabular, filmes com áudio e legenda em inglês.

♦ Textos técnicos relativos à área do curso

Avaliação ♦ Provas, trabalhos escritos e orais, seminários e pesquisas direcionadas na Internet

Bibliografia TOUCHÉ, Antônio Carlos, ARMAGANIJAN, Maria Cristina. Match Point. São Paulo: Longman, 2003. Dicionário Inglês – Português.

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Arte Carga-Horária: 25 h

Objetivos

♦ Humanizarem-se melhor como cidadãos inteligentes, sensíveis, estéticos, reflexivos, criativos e responsáveis, no coletivo, por melhores qualidades culturais na vida dos grupos e das cidades, com ética pela diversidade;

♦ Realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas nas diversas linguagens da arte (música, arte visual, dança, e arte cênica);

♦ Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto à análise estética; ♦ Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da arte, com seus diferentes instrumentos de ordem material e

ideal, como manifestações socioculturais e históricas; ♦ Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos embasados em conhecimentos afins

filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótica, científico e tecnológico; ♦ Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da Arte – em suas funções múltiplas – utilizadas por

diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

PROJETO DE ARTES VISUAIS • Análise conceitual: arte e estética. • Arte e sociedade: • As artes visuais como objeto de conhecimento • As diversas formas comunicativas das artes visuais • Elementos que compõem a linguagem visual: cor, luz, forma, textura, composição, perspectiva, volume, dentre outros.• Tendências estéticas: o naturalismo e sua ruptura. • Apreciação, leitura e análise de produções artísticas nacional e local. • Realização de produções artísticas no âmbito das artes visuais

PROJETO DE MÚSICA • A música como objeto de conhecimento. • Elementos para leitura musical: métodos Barbatuque e Kodaly. • Estilos e gêneros musicais: erudito, popular e tradição oral. • Apreciação e análise de produções artísticas nacional e local. • Produção artística.

PROJETO DE ARTES CÊNICAS

• As artes cênicas como objeto de conhecimento. • Elementos básicos da composição teatral: texto, interpretação, cenário, figurino, direção cênica, sonoplastia, trilha

sonora, coreografia. • Estilos, gêneros e escolas de teatro no Brasil. • Leitura, apreciação e análise de produções cênicas nacionais e locais. • Produção e encenação de peças teatrais.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aula expositiva dialogada; trabalhos em grupo e individual: pesquisa; debates; dinâmica de grupo; exibição e apreciação de produtos artísticos; atividade prática individual e coletiva: pintura, escultura, instalações, coreografias e peças.

Avaliação

♦ Avaliação diagnóstica e contínua

Bibliografia PROJETO DE ARTES VISUAIS ARRUDA, M. L. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1995. CALDAS, Dorian Gray. Artes Plásticas no Rio Grande do Norte. Natal. FRN/Universitária / FUNPEC/SESC, 1989. CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. FARIAS Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002. GARCEZ, Lucilia; OLIVEIRA, Jo. Explicando a arte: uma iniciação para entender as artes visuais. São Paulo: Ediouro, 2001. GRAÇA, Proença. História da Arte. São Paulo: Ática, 1988. Revista Brava! - 2000, 2001, 2002, 2003, 2004. VANNUCCHI, Aldo. Cultura brasileira: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. VÁRIOS. Livro da arte, O (bolso). São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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TREVISAN, Armindo. Como apreciar a arte. UNIPROM. 2000. PROJETO DE MÚSICA ANDRADE, M. Introdução à estética musical. São Paulo: HUCITEC, 1995. PRIOLLI, M. L. Teoria musical. Vol. 1. Rio de Janeiro: Vitale. SCHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991. SOLTI, G. O mundo maravilhoso da música. Melhoramentos. STEFANI, G. Para entender a música. 2 ed. São Paulo: Globo, 1995. PROJETO DE ARTES CÊNICAS CACCIOCLA, M. Pequena história do teatro no Brasil. São Paulo, 1996. CAMPEDELLI, S. Y. Teatro brasileiro do século XX. São Paulo: Scipione, 1998. NICOLETE, D.; GALLETI, R.; ROCCO, A. 3 Peças curtas: teatro na escola. São Paulo: do Autor, 1999. PALLOTINI, R. Dramaturgia, construção de personagens. São Paulo: Ática, 1989. PEIXOTO, F. O que é teatro. 14 ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. PRADO, D. A. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo: EDUSP, 1999.

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Informática Carga-Horária: 40 h

Objetivos

♦ Mostrar a evolução do computador ao longo da história; ♦ Propiciar ao aluno conhecimentos básicos sobre os computadores digitais; ♦ Utilizar e efetuar configurações simples do sistema operacional Windows; ♦ Utilizar programas utilitários para computadores; ♦ Usar com adequação editores de textos; ♦ Usar com adequação planilhas eletrônicas; ♦ Usar com adequação programas de apresentação.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • Introdução à Microinformática (12 h/a) • Evolução histórica da computação • Hardware e software • Sistemas numéricos • Como funciona um computador digital • Redes de computadores • Sistema Operacional e Utilitários (18 h/a) • Conceituação de sistemas operacionais • Sistema operacional Windows • Programas Utilitários • Aplicativos (20 h/a) • Programa de apresentação • Editor de texto • Planilha eletrônica

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas utilização de computador com uso individualizado, projetor multimídia

Avaliação ♦ Avaliações escritas e práticas ♦ Observações procedimentais e atitudinais ♦ Trabalhos individuais e em grupo (estudos dirigidos, pesquisas, projeto)

Bibliografia NORTON, Peter. Introdução à informática. Makron Books. 1996. MANZANO, André Luiz N. G. e MANZANO, Maria Izabel N. G. Informática Básica. Érica. 1998. MICROSOFT, Manual do Windows 98 e 2000. NORTON, Peter. Introdução à informática. Makron Books, 1996. MICROSOFT. Manual do Word. MICROSOFT. Manual do Excel. MICROSOFT. Manual do PowerPoint.

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Matemática Carga-Horária: 260 h

Objetivos

♦ Formular e interpretar hipóteses visando a resolução de problemas, utilizando os conceitos matemáticos; ♦ Construir gráficos e tabelas através de modelos matemáticos; ♦ Interpretar e solucionar as situações problemas modeladas através de funções; ♦ Descrever através de funções o comportamento de fenômenos nas outras áreas do conhecimento como a Física,

Química, Biologia, Economia; ♦ Representar fenômenos através de séries; ♦ Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica. ♦ Aplicar as relações métricas e trigonométricas na resolução de problemas reais; ♦ Conceituar algébrica e graficamente as funções trigonométricas; ♦ Relacionar adequadamente as diversas funções trigonométricas relativas a um mesmo arco; ♦ Aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de equações e inequações trigonométricas; ♦ Usar os conhecimentos adquiridos na resolução de equações que envolvem números complexos nas formas algébrica e

trigonométrica; ♦ Obter a noção de matriz, a utilização da sua representação, bem como a aplicação de suas operações em outras áreas de

atividades; ♦ Desenvolver cálculos de determinantes, adquirindo, no entanto uma estrutura imprescindível ao aprofundamento da

matemática; ♦ Reconhecer, classificar, discutir e resolver sistemas de equações lineares fazendo uso de novas técnicas adquiridas

anteriormente; ♦ Definir, operar polinômios e resolver equações polinomiais fazendo uso de teoremas, método e relações. ♦ Compreender enunciados, formular questões, selecionando e interpretando informações de problemas de contagem; ♦ Recorrer ao Binômio de Newton para representar; ♦ Selecionar estratégias de resolução de problemas e analisar resultados em situações-problema envolvendo

possibilidades; ♦ Ler, interpretar e utilizar tabelas e gráficos no estudo de fenômenos estatísticos; ♦ Recorrer a modelos da matemática financeira para cálculo de juros, porcentagem e operações de lucro e prejuízo; ♦ Utilizar modelos matemáticos para cálculo de áreas, perímetros e elementos das figuras planas; ♦ Fazer e validar hipóteses recorrendo a modelos matemáticos para cálculo de áreas e volume de sólidos geométricos; ♦ Associar álgebra à geometria na resolução de problemas, fazendo representações no plano; ♦ Resolver problemas de distância e tangência entre retas e curvas.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • Conjuntos numéricos • Intervalo • Função • Função composta e inversa • Função do 1º grau • Função do 2º grau • Inequações do 2º grau • Função modular • Função exponencial • Função logarítmica • Progressão aritmética • Progressão geométrica • Relações métricas do triângulo • Trigonometria no triângulo retângulo • Trigonometria no ciclo trigonométrico • Matrizes • Determinantes • Sistemas de equações lineares • Polinômios • Equações polinomiais • Análise combinatória • Binômio de Newton • Probabilidades • Estatística • Geometria plana • Matemática financeira

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• Geometria espacial • Geometria analítica

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas; resolução de listas de exercícios; seminários; dinâmica de grupo; estudo dirigido.

Avaliação ♦ Avaliação diagnóstica individual e/ou grupal; ♦ Utilização de instrumentos avaliativos: fichas de acompanhamento; registro de observação;

Bibliografia DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003. GELSON, Tezzi et al. APOIO – Matemática: Ciencia e aplicações : Ensino Médio. São Paulo. Atud, 2004.

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Química Carga-Horária: 300 h

Objetivos

♦ Compreender as transformações químicas numa visão macroscópica e microscópica; ♦ Relacionar os fenômenos naturais com o seu meio e vice-versa; ♦ Articular a relação teórica e prática permitindo a ampliação no cotidiano e na demonstração dos conhecimentos básicos da

química; ♦ Aplicar o uso das linguagens: matemática, informática, artística e científica na compreensão de conceitos químicos; ♦ Ler, interpretar e analisar os tópicos específicos da química; ♦ Desenvolver diversos modelos de sistemas químicos relacionados com o seu cotidiano; ♦ Selecionar e organizar idéias sobre a composição do átomo; ♦ Formular diversos modos de combinações entre os elementos químicos a partir de dados experimentais; ♦ Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia

quando no estudo das funções químicas e suas aplicações em benefício do homem; ♦ Fazer uso dos gráficos e tabelas com dados referentes às leis das combinações químicas e estequiométricas. ♦ Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva; ♦ Compreender dados quantitativos, estimativa e medida através das relações proporcionais; ♦ Articular a relação teórica e prática permitindo a ampliação no cotidiano; ♦ Reconhecer o papel da química no sistema produtivo individual; ♦ Relacionar os fenômenos naturais com o meio e vice-versa; ♦ Traduzir através de investigação científica, a importância dos gases para a sobrevivência do homem; ♦ Relacionar os diversos tipos de dispersões com suas aplicações em diversas áreas de conhecimento; ♦ Reconhecer através de experimentos quando um processo químico ocorre, analisando um intervalo de tempo do

fenômeno; ♦ Desenvolver modelos físico-químicos do cotidiano de sistemas reversíveis e irreversíveis; ♦ Relacionar o conhecimento das diversas áreas com os processos eletroquímicos e suas aplicações; ♦ Questionar o uso da radioatividade no mundo moderno. ♦ Compreender as transformações da química orgânica numa visão macroscópica e microscópica; ♦ Articular a relação teórica e prática permitindo a ampliação no cotidiano; ♦ Reconhecer e propor investigação de um problema relacionado à química orgânica; ♦ Relacionar os fenômenos naturais com o meio e vice-versa; ♦ Traduzir a linguagem discursivas em curtas linguagens usadas em Química; ♦ Reconhecer a importância dos compostos orgânicos no cotidiano; ♦ Selecionar dados experimentais que caracterizem um composto orgânico; ♦ Relacionar as funções orgânicas a outras áreas de conhecimento; ♦ Formular questões diagnósticas e propor soluções para problemas apresentados utilizando os elementos da química

orgânica; ♦ Identificar através de experimentos fatos ao diversos tipos de reações orgânicas; ♦ Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca das fontes de energia.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • Sistemas químicos • Estrutura atômica • Ligações químicas • Funções químicas inorgânicas • Reações químicas • Leis das combinações químicas • Cálculos químicos • Estequiometria • Gases • Estudo das dispersões • Termodinâmica aplicada à química • Cinética química • Sistemas em equilíbrio • Eletroquímica • Radioatividade • Química dos compostos do carbono; • Características gerais dos compostos orgânicos; • Funções orgânicas e suas aplicações; • Estudo das estruturas dos compostos orgânicos (isomeria); • Principais reações envolvendo os compostos orgânicos;

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• Importância dos compostos orgânicos nas diversas áreas; • Aplicação dos compostos orgânicos.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas; aulas práticas em laboratório; aulas de campo; exercício teórico e prático; seminários; ♦ Utilização de vídeos

Avaliação ♦ Avaliação diagnóstica individual ♦ Construção de experimentos caseiros ♦ Avaliação em grupo

Bibliografia CAMARGO, Geraldo. Química. São Paulo: Scipione, 1995. v.1.2.3 FELTRE, Ricardo. Química. São Paulo: Moderna. 2000.v.1,2,3 LEMBO, Antonio. Química. São Paulo: Àtica, 1999. v1,2,3 PERUZZO, Tito Mimgaia, CANTO, Eduardo Leite do. Química. São Paulo: Moderna, 1994.v.1,2. 3. NOVAIS, Vera. Química. São Paulo: Atual, 1993. v1,2,3 REIS, Martha. Química. São Paulo: FTD, 2004. 1. SARDELLA, Antonio. Química. (São Paulo: Àtica, 1998). v.1,2,3

Informações Adicionais Observações:

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Física Carga-Horária: 100 h

Objetivos

♦ Fazer uso de tabelas, gráficos e relações matemáticas para interpretar fenômenos físicos; ♦ Interpretar as informações científicas divulgadas na imprensa; ♦ Aplicar os conhecimentos da física nos eventos do cotidiano; ♦ Compreender e aplicar as leis de Newton em suas atividades; ♦ Conhecer os postulados de Einstein sobre a teoria da relatividade espacial. ♦ Relacionar e diferenciar os vários campos e tipos de força existentes na física; ♦ Compreender o funcionamento dos aparelhos elétricos e a produção de calor a partir da eletricidade; ♦ Relacionar o consumo da energia elétrica com o funcionamento de eletrodomésticos e os valores financeiros; ♦ Compreender o funcionamento dos motores elétricos; ♦ Compreender os princípios de geração e distribuição da energia elétrica; ♦ Identificar e solucionar problemas que englobam corrente elétrica e produção de calor; ♦ Compreender o funcionamento dos circuitos elétricos residenciais; ♦ Diferenciar os diversos tipos de geradores de energia elétrica.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • Mecânica Clássica • Conservação da quantidade de movimento • Leis de Newton • Conservação da energia • Gravitação • Mecânica dos fluidos • Noções de Mecânica Relativista • Postulado de Einstein • Relatividade do tempo, do espaço e da massa.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas; resolução de listas de exercícios; atividades experimentais; seminários;

Avaliação ♦ Avaliação individual e em grupo ♦ Seminários ♦ Relatórios das atividades experimentais ♦ Projetos

Bibliografia ALVARENGA, Beatriz. MÁXIMO, Antônio Curso de Física. São Paulo: Scipione, 2001.v.I, II, III. GASPAR, Alberto. Física: Mecânica São Paulo: Àtica, 2003.v.1. GASPAR, Alberto. Física Térmica. São Paulo: Àtica, 2003.v.2. GASPAR, Alberto. Física: Eletromagnetismo. São Paulo: Àtica, 2003.v.3. GRUPO REELABORAÇÃO DE FÍSICA. São Paulo: Edusp, 1993.

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplinas: Biologia Carga-Horária: 220 h

Objetivos

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • Origem da vida: biogênese e abiogênese • Bioquímica celular: compostos orgânicos e inorgânicos • Estrutura celular: organelas citoplasmáticas, núcleo, divisão celular (mitose e meiose). • Noções de embriologia • Histologia (tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso). • Istemática texonomia • Vírus e viroses • Reino Monera e bacterioses • Reino Protista e protozooses • Reino Fungi e micoses • Reino Vegetal e Reino Animal • Fisiologia animal • Fisiologia humana: sistema digestório, respiratório, circulatório, excretor, nervoso e endócrino • Genética: as leis de Mendel, heranças genéticas e as técnicas usadas pela biotecnologia. • Evolução: formação do sistema solar e a evolução dos seres vivos.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas; análise crítica de textos; trabalhos escritos; seminários; debates; aulas externas; pesquisa bibliográfica; pesquisa de campo.

♦ Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia, retroprojetor

Avaliação ♦ Provas de aproveitamento; trabalho em grupo e individual; participação nas discussões

Bibliografia AMABIS & MARTHO. Biologia das células. 3 v, São Paulo: MODERNA, 2000. LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia Hoje. 3 v. São Paulo: Ática, 2002. LOPES, S. Biologia. 3 v. São Paulo: Saraiva 2003. PAULINO, W. R. Biologia Atual. 3 v São Paulo: Ática, 2003. SOARES, J. L. Fundamentos de Biologia. 3 v – São Paulo: Scipione, 1999.

Informações Adicionais Observações:

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: História Carga-Horária: 95 h

Objetivos

♦ Compreender o processo de estruturação das sociedades humanas desde o momento de diferenciação do homem dos demais animais até o surgimento das sociedades de classes;

♦ Identificar os elementos constitutivos das sociedades de classes e as diversas formas de organização da produção no mundo antigo e medieval;

♦ Compreender o processo de crise do feudalismo e ascensão das formas capitalistas a partir do renascimento comercial, cultural e científico.

♦ Compreender o processo de transição da sociedade feudal para a sociedade capitalista; ♦ Identificar os elementos constituintes da modernidade e o processo de consolidação do Estado burguês, através do estudo

das Revoluções burguesas - Revolução Industrial e Revolução Francesa; ♦ Compreender como o Brasil se insere no contexto de tais transformações bem como se dá o processo de formação da

sociedade brasileira a partir da colonização. ♦ Compreender o processo de transformação do trabalho e de afirmação da cidadania no conjunto das transformações

ocorridas a partir dos desdobramentos das Revoluções Liberais e da Revolução Industrial; ♦ Compreender o processo de transformação da sociedade brasileira e norteriograndense no contextos das transformações

mundiais.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. As transformações nas relações sociais na transição do Feudalismo para o Capitalismo

1.1. O trabalho e cidadania 1.2. O Antigo Regime: mercantilismo, absolutismo e colonialismo. 1.3. Sociedade agrária e exclusão no Brasil colonial

2. A Era das Revoluções I 2.1. A Revolução Industrial 2.2. Trabalho e cidadania

3. A Era das Revoluções II 3.1. A era das luzes 3.2. As duas revoluções políticas: americana e francesa 3.3. Trabalho e cidadania 3.4. Ecos das revoluções liberais no mundo colonial – a independência da América portuguesa e da América espanhola

4. Sociedade agrária e exclusão no Brasil do Século XIX 5. O trabalho escravo e cidadania negada 6. Os desdobramentos das Revoluções Liberais e Revolução Industrial no mundo

6.1. As Revoluções e Liberais e Nacionalistas do Século XIX 6.2. A afirmação do liberalismo político e econômico 6.3. O trabalho no contexto das transformações ocorridas a partir das revoluções liberais e da revolução industrial 6.4. As crises do liberalismo burguês

6.4.1. Os confrontos do Capital Liberal com ele mesmo: imperialismo e o neo-colonialismo; o totalitarismo; a era das catástrofes: o apogeu da crise (1914 –1945)

6.4.2. Os confrontos do liberalismo com o socialismo: a Revolução Russa; a Guerra Fria – confrontos e conflitos entre o socialismo e o capitalismo; o fim da Guerra fria; a afirmação do liberalismo – o neoliberalismo e a globalização.

7. Os desdobramentos das Revoluções Liberais e Revolução Industrial no Brasil e no Rio Grande do Norte 7.1. O liberalismo brasileiro – acomodação e singularismo: o Século XIX

7.1.1. Os Conflitos sociais – urbanos e rurais 7.1.2. A crise do escravismo e o trabalho assalariado 7.1.3. O republicanismo, a crise e o fim da monarquia.

7.2. República, democracia e trabalho. 7.2.1. O operariado brasileiro no contexto da República Oligárquica 7.2.2. A Revolução de 1930 – Era Vargas 7.2.3. A redemocratização, o Golpe de 1964 e a Ditadura Militar. 7.2.4. A democracia brasileira contemporânea no contexto da hegemonia do capital neoliberal e da Globalização

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas, dinâmicas de grupo, pesquisas bibliográficas, seminários, entrevistas, enquetes, debates, visitas a museus, exposições, projetos, projeções de filmes e vídeos.

♦ Utilização de quadro, giz, uso de mapas, fichas de registros, retroprojetor, recortes de revistas, jornais, fotografias, videocassete.

Avaliação

♦ Provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, produção textual, atitudes hábitos

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importantes à formação da cidadania tais como pontualidade, assiduidade, cumprimento dos prazos na entrega de tarefas e realização de trabalhos, participação em sala de aula em debates, dinâmicas de grupos.

Bibliografia

ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda História: história geral e história do Brasil. São Paulo: Ática, 1999. BURNS, Edward McNall. História da civilização ocidental. V.Ie II. Rio de Janeiro: Globo. 1985. CAMPOS, Flávio O. Oficina da História: história geral. São Paulo: Moderna, 2000. _______________. Oficina da História: história do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000. CANHÊDO. Letícia Bicalho. A revolução Industrial. São Paulo: Atual, 1994 (Coleção Discutindo a História.). DECCA, Edgar. O nascimento das fábricas. São Paulo. Brasiliense, 1982. (Coleção Tudo é História). FIGUEIRA, Divalte Garcia. História: novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2000. MONTEIRO, Denise Mattos. Introdução à história do Rio Grande do Norte. 2 ed. Natal: EDUFRN, 2002. MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia. Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2001. VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpolo. História para o ensino médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2001. REZENDE, Antônio Paulo; DIDIER, Maria Tereza. Rumos da História. São Paulo: Atual, 2001. Revista Nossa História – Fundação Biblioteca Nacional. Revista História Viva – Duetto Editorial.

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Geografia Carga-Horária: 110 h

Objetivos

♦ tomando por base a leitura do cotidiano socioespacial da sociedade e, por conseguinte do aluno; ♦ Promover a leitura, análise e interpretação dos códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas etc.),

considerando-os como elementos de representação de fatos espaciais e/ou espacializados; ♦ Identificar a dinâmica do quadro natural nas dimensões globais, regionais e locais, e, sua relação com o crescimento

socioeconômico; ♦ Conhecer a produção do espaço mundial e global, numa perspectiva política, cultura, econômica e sócia. ♦ Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da geografia: espaço, território, região, lugar, escala e paisagem,

tomando por base a leitura do cotidiano socioespacial da sociedade e, por conseguinte do aluno; ♦ Promover a leitura, análise e interpretação dos códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas etc.),

considerando-os como elementos de representação de fatos espaciais e/ou espacializados; ♦ Identificar a dinâmica do quadro natural nas dimensões globais, regionais e locais, e, sua relação com o crescimento

socioeconômico; ♦ Conhecer a produção do espaço mundial e global, numa perspectiva política, cultura, econômica e sócia.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • Globalização e regionalização do espaço geográfico • A OMC e a liberalização do comércio mundial • Os principais blocos econômicos regionais • A atual divisão internacional do trabalho • A organização do território brasileiro • A formação histórico-territorial do Brasil • As regionalizações do Brasil • Dinâmica da sociedade brasileira: atividades econômicas, sexo, estrutura etária, IDH • Paisagem natural do Brasil

o Relevo o Vegetação o Solo o Hidrografia o Clima o Problemas ambientais

• A questão agrária e a estrutura fundiária do Brasil • Relações de trabalho e produção • Conflitos sociais no campo • A modernização na agricultura • A industrialização e urbanização brasileira • A estrutura industrial brasileira • O Brasil urbano: a hierarquia urbana brasileira • Os problemas sociais urbanos • Dinâmica sócio-espacial do território Norte-Riograndense • Formação e expansão do território potiguar • Economias tradicionais e modernas do Rio Grande do Norte • Os problemas sociais urbanos do RN • O quadro natural do Rio Grande do Norte

o Relevo o Vegetação o Solo o Hidrografia o Clima o Problemas ambientais

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas de campo; aulas dialogais;debates; pesquisas em Jornais e revistas; seminários; trabalhos individuais e em grupo. ♦ Utilização de fitas de vídeo, quadro branco ou de giz, retoprojetor e multimídia.

Avaliação ♦ Trabalhos individuais e em grupo ♦ Relatórios de aula de campo ♦ Participações em debates e seminários ♦ Avaliações escritas e orais

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Bibliografia

FELIPE, José Lacerda Alves; CARVALHO, Edílson Alves de. Atlas do Rio Grande do Norte. João Pessoa: Grafset, 2004. FELIPE, José Lacerda Alves; CARVALHO, Edílson Alves de. Geografia econômica do Rio Grande do Norte. João Pessoa: Grafset, 2004. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia geral e do Brasil: ensino médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva 2003. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. MORAES, Antônio Carlos Robert. Meio ambiente e ciências humana. São Paulo: Hucitec, 1994. MOREIRA, Igor, O espaço geográfico: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2000. NUNES, Elias. O meio ambiente da Grande Natal. Natal: Ed. UFRN, 2002. SENE, Eustáquio de. Geografia: espaço geográfico e globalizado – geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2003. VESENTINI, José William. Brasil: sociedade e espaço. São Paulo: Ática, 2004. ____________________. Sociedade e espaço: Brasil e Geral. São Paulo: Ática, 2004

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Ética, Cidadania e Meio Ambiente Carga-Horária: 60 h

Objetivos

♦ Relacionar os temas propostos com a prática social experimentada pelos alunos em sua vivência cotidiana, de modo que as discussões empreendidas em sala de aula possam contribuir para a reflexão dos problemas sociais (locais, regionais, nacionais e mundiais), possibilitando a busca pela construção da cidadania plena e a transformação da sociedade.

♦ Aprimorar a autonomia intelectual e o pensamento crítico, bem como a capacidade efetiva de atuar de forma consciente e criativa na vida pessoal, na política, no trabalho e no lazer.

♦ Trabalhar a ética e a cidadania na perspectiva da preservação e conservação ambiental

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • A cultura e a filosofia política: o que é Política?

o A democracia o A cidadania o Os Conflitos sociais o O poder o A participação o Formas de Governo (monarquia, aristocracia, tirania).

• A consciência moral: o que é Moral? o Valores morais o Heteronomia o Autonomia o Responsabilidade moral

• Liberdade e determinismo o Moral e ética o Moral e história o Moral e direito o Moral e arte o Moral e ciência

• Indivíduo e Sociedade o Sociologia: ciência da sociedade o Relações indivíduo-sociedade o Processo de socialização e papéis sociais o Instituições e grupos sociais

• Cultura e Sociedade o Cultura e ideologia o Diversidade cultural o Cultura popular, erudita e de massa. o Mídia e consumo

• Ética Ambiental Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas teóricas expositivas; análise crítica de textos escolhidos; trabalhos escritos; seminários; debates; aulas externas; pesquisa bibliográfica; pesquisa de campo; análise e discussão de filmes e artigos jornalísticos

Avaliação

♦ Provas de aproveitamento; trabalhos realizados em grupo e individualmente; participação e envolvimento nas discussões, organização e pontualidade na elaboração e entrega de atividades

Bibliografia

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. ______, Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2. ed.rev. e amp. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 1 v. DESCARTES, R. Discurso do método; Meditações etc. São Paulo: Nova Cultural (Os Pensadores), 1996. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: filosofia. São Paulo: FTD, 1995. PCN Ensino Médio: Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. 4. ed.rev. e ampl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

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Anexo II – Programas das Disciplinas da base acional Comum de Formação Profissional

Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental Área Profissional: Meio Ambiente Série:

Disciplina: Noções de Geologia Carga-Horária: 40 h

Objetivos ♦ Entender a origem, formação, dinâmica e estrutura do planeta Terra visando contextualizá-la como o meio físico de interação do homem e o meio ambiente.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ Indução ao estudo da geologia; ♦ A estrutura interna e externa da Terra e a Tectônica de placas; ♦ Minerais: propriedades físicas e químicas e principais minerais formadores de rochas; ♦ Plutonismo e vulcanismo: rochas ígneas; ♦ Metamorfismo: rochas metamórficas; ♦ O ciclo sedimentar: rochas sedimentares; ♦ Substâncias minerais exploradas economicamente e a questão ambiental;

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas e dialogadas utilizando quadro magnético, retroprojetor ♦ Aulas práticas no laboratório: estudo de amostras de minerais, rochas e fósseis;

Avaliação ♦ Diária: avaliação de atitudes; ♦ Avaliações práticas e teóricas; ♦ Trabalhos em grupo e/ou individuais, seminários e pesquisas.

Bibliografia DANA, J. Manual de Mineralogia. LTC – Livros Técnicos e Científicos. Revisto por S. Hurlbut Jr, tradução de Rui Ribeiro Franco. Rio de Janeiro: Editora S.A., 1984. FREITAS, Jomar. Apostila Anotações de Geologia Geral. Natal: CEFET/RN, 2004. LEINZ, V; AMARAL, Sérgio E. Geologia Geral. 11 ed. São Paulo: Nacional, 1989. MENDES, Josué Camargo. Elementos de Estratigrafia. São Paulo: T.A. Queiroz Editoras Ltda., 1984. POPP, José Henrique. Geologia Geral. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, Maria Cristina M.; FAIRCHILD, Thomas Rich de (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Legislação Ambiental Carga-Horária: 25 h

Objetivos

♦ Conhecer a lei de crimes ambientais ♦ Conhecer a legislação vigente acerca da Política de Meio-ambiente e de Recursos Hídricos, a nível nacional, estadual e local.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ A evolução histórica da Legislação Ambiental ♦Conceitos básicos na Legislação Ambiental ♦ Meio Ambiente

• Constituição da República Federativa do Brasil • Constituição do Estado do Rio Grande do Norte

♦ A Política Nacional do Meio Ambiente: Lei 6.938/81 ♦ A Política Estadual do Meio Ambiente: LC 140/96 ♦ O município e o meio ambiente: a competência municipal ♦ Administração pública

• Processo de Licenciamento Ambiental: Resolução 237/97 – CONAMA • Poder de Polícia

♦ A Política Nacional de Recursos Hídricos: Lei 9.433/87 ♦ A Política Estadual de Recursos Hídricos: Lei 6.908/96 ♦ Responsabilidade Penal

• Crimes Ambientais: Lei 9.605/98 • Infrações Administrativas Ambientais: Decreto 3.179/99

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas e dialogadas ♦ Estudo de caso simulado

Avaliação ♦ Avaliações abordando questões objetivas e/ou subjetivas acerca dos temas estudados.

Bibliografia ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 7 ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2004. Constituição da República Federativa do Brasil. Constituição do Estado do Rio Grande do Norte. FARIAS, Paulo José Leite. Competência Federativa e Proteção Ambiental. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1999. FIGUEIREDO, Lúcia Vale. Curso de Direito Administrativo. 6 ed. São Paulo: Malheiros, 2003. FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. FREITAS, Vladimir Passos de; FREITS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribuinais, 2001. Legislação vigente sobre Crimes Ambientais e Infrações Administrativas Ambientais. Legislação vigente sobre Meio Ambiente e Recursos Hídricos. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 12 ed. São Paulo: Malheiros, 2004. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 28 ed. São Paulo: Malheiros, 2003. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 13 ed. São Paulo: Malheiros, 2003. MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 17 ed. São Paulo: Malheiros, 2004. MEDAUAR, Odete. Coletânea de Legislação Ambiental e Constituição Federal. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. MILARÉ, Edis; COSTA JÚNIOR, Paulo José da. Direito Penal Ambiental. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. MORAES, Luis Carlos Silva de. Curso de Direito Ambiental. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2004. SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 4 ed. São Paulo: Malheiros, 2003.

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental Área Profissional: Meio Ambiente Série:

Disciplina: Controle Ambiental Carga-Horária: 50 h

Objetivos ♦ Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de conhecer, identificar e analisar os aspectos os efeitos da poluição das águas, do solo e do ar, discutindo principalmente causas, conseqüências e controle.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ Introdução

• Raízes dos problemas ambientais • Ética ambiental

♦ Meio ambiente e saúde • Saúde e qualidade de vida • Noções básicas de microbiologia sanitária • Fatores que afetam a transmissão de doenças • Noções de epidemiologia • Vigilância epidemiológica • Cálculo do nível endêmico • Meio ambiente e doenças de veiculação hídrica • Barreiras sanitárias

♦ Noções básicas de toxicologia aquática • Principais poluentes • Testes de toxicidade • Determinação de LOEC, NOEC e MATC • Avaliação estatística de resultados

♦ Poluição das águas • Indicadores de qualidade da água • Padrões de qualidade de águas • Principais fontes de poluição das águas • Elementos de ecologia aquática • Conseqüências da poluição aquática • Autodepuração dos corpos aquáticos

o Consumo de oxigênio dissolvido o Curva de autodepuração: Oxigênio dissolvido o Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) o Quantificação de cargas poluidoras

• Eutrofização o Causas o Conseqüências o Controle o Importância dos sedimentos no processo o Variações ao longo do ciclo diário

• Contaminação por microorganismos o Indicadores de poluição fecal

• Estimativas de cargas poluidoras: vazão/concentração/carga/eficiência/noções básicas de balanço de massa ♦ Degradação e conservação do Solo

o Processos de salinização e acidificação o Erosão em solos agrícolas e urbanos

♦ Poluição do Solo o Controle da poluição do solo o Fontes de contaminação o Padrões de contaminação o Tecnologias de tratamento de solos contaminados

♦ Poluição do ar o Fontes de contaminação o Fatores que influenciam na poluição o Conseqüências da poluição doar o Controle da poluição do ar o Poluição do ar em ambientes internos

♦ Poluição sonora o Som e ruído o Fontes de poluição sonora o Conseqüências da poluição sonora

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o Padrão de emissão de ruídos o Controle da poluição sonora

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas e dialogadas (usando quadro branco, projetor multimídia, transparências e textos) ♦ Vídeos ♦ Aulas práticas ♦ Visitas de campo

Avaliação ♦ Seminário ♦ Relatórios de aula externa/visita de campo ♦ Atividades individuais ou em grupo realizadas ♦ Hábitos e atitudes desenvolvidas em sala ♦ Avaliação individual

Bibliografia BARROS, R.T.V. Et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para pequenos municípios. Belo Horizonte: Escola de

Engenharia da UFMG, 1995. Volume 2.

BRAGA, Benedito. Et al. Introdução a Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002. BRANCO, S.M. Hidrobiologia aplicada à engenharia sanitária. São Paulo: CETESB, 1986. DOROTHY, Casarini. Et al. Relatório de Estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas no estado de São Paulo, São Paulo: CETESB, 2001. Disponível em <http://www.cwetesb.sp.gov.br> ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1988. HELLER, L. Saneamento e saúde. Brasília: OPAS/OMS, 1997. MOTA, Suetônio. Introdução a Engenharia Ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 1997. MOTA, Suetônio. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: ABES, 1999. VON SPERLING. Princípios básicos do tratamento biológico de águas residuárias: Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1996. Volume 2.

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Curso: Técnico de Nível Médio em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Saúde e Segurança do Trabalho Carga-Horária: 50 h

Objetivos

♦ Aplicar os conhecimentos da gestão organizacional no mundo do trabalho a partir de uma compreensão crítica do processo produtivo no âmbito da gestão;

♦ Compreender os princípios da qualidade total como ferramenta de gestão; ♦ Diagnosticar divergências e manejar conflitos, através do uso da liderança e do poder interpessoal; ♦ Comunicar-se eficazmente através do desenvolvimento da capacidade da empatia, escuta ativa e o uso do feedback; ♦ Compreender que os comportamentos emocionais interferem nas relações de trabalho; ♦ Expressar atitudes sobre a prevenção de acidentes no trabalho, aplicando as noções sobre segurança do trabalho.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)

1. Breve histórico sobre a evolução da administração 2. Conceito de administração e o papel do administrador 3. Funções administrativas

3.1. Planejamento: estratégico, tático e operacional 3.2. Organização: formal e informal 3.3. Direção 3.4. Controle

4. Noções de Qualidade: conceitos, técnicas e dimensões

5. A empresa numa visão empreendedora (tipos, organização, recrutamento, seleção e treinamento)

6. Contrato de trabalho (direitos e deveres)

7. Personalidade (conceito e formação) 8. Percepção social (preconceitos e estereótipos) 9. Socialização (processo de formação e influências na vida do

trabalho) 10. Emoção 11. Competências Interpessoal 12. Técnicas de comunicação 13. Atitude e mudança de atitude 14. Conflitos e resolução de conflitos 15. Liderança 16. Princípios da ciência Segurança do Trabalho 17. Acidente de trabalho 18. Legislação aplicada a SST 19. SESMT 20. CIPA 21. Proteção contra incêndio 22. Riscos ambientais

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas, palestras, leituras de textos, projeção de vídeos, trabalhos em grupo, seminários, multimídia e visita técnica

Avaliação

♦ Trabalhos individuais e/ou grupos, seminários e prova escrita

Bibliografia 1. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2001. 2. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. São Paulo: Makron Books, 1999. 3. PSANI, Elaine. Psicologiia geral. 9ª Edição. 4. BRAGHIROLLI, Elaine Maraia. Temas de psicologia social. Vozes, 1999. 5. FURSTENAU, Eugênio Erny. Segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: ABPA, 1985. 6. GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no Trabalho. São Paulo: LTR, 2000. 7. OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção Jurídica a Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTR, 2002. 8. NR’s / Ministério do Trabalho e Emprego.

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Biologia Aplicada Carga-Horária: 60 h

Objetivos

♦ Conhecer os conceitos básicos utilizados na área de Toxicologia Ambiental. ♦ Diferenciar as diversas técnicas e tipos de testes que podem ser utilizados em bioensaios de toxicidade aquática. ♦ Planejar e executar experimentos de toxicidade aquática utilizando organismos indicadores. ♦ Estimar o grau de toxicidade e os impactos ocasionados por poluentes sobre a biota de ecossistemas aquáticos. ♦Identificar e caracterizar os principais organismos aquáticos de interesse sanitário e associar as doenças por eles transmitidas. ♦ Conhecer as principais técnicas utilizadas em hidrobiologia para coleta de amostras e transporte e preservação da amostras. ♦ Conhecer os principais problemas causados por microorganismos ao sistema de abastecimento de água. ♦ Conhecer as principais formas de controle dos microorganismos em águas de abastecimento. ♦ Conhecer a importância das algas no tratamento das águas residuárias. ♦ Realizar análises microscópicas qualitativa dos organismos de interesse sanitário.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦- Introdução ao estudo da “Toxicologia Ambiental” ou “Ecotoxicologia”: histórico, importância, conceitos básicos, áreas de

pesquisa. ♦ Toxicologia aquática: técnicas básicas para realização de bioensaios (“estática”, “recirculação”, “renovável” e de “fluxo

contínuo”). ♦ Tipos de testes de acordo com sua duração: “agudos” e “crônicos”. ♦ Critérios para escolha de organismos indicadores a serem usados nos testes de toxicidade. ♦ Critérios para validação científica dos testes de toxicidade. ♦ Tipos de bioindicadores de acordo com o seu uso específico: “sentinelas”, “detectores”, “exploradores”, “acumuladores” e

“indicadores em bioensaios”. ♦ Planejamento e execução de bioensaios de toxicidade aquática. ♦ Análise estatística e interpretação dos resultados experimentais. ♦ Cálculo do potencial de impacto de efluentes industriais sobre a biota de ecossistemas aquáticos. ♦ Procedimento padrão utilizado pela CETESB (Companhia Tecnológica de SaneamentoBásico e Ambiental) para

implementação de testes de toxicidade no controle de efluentes líquidos. ♦ Organismos aquáticos de interesse sanitário e suas características e as doenças por eles transmitidas: vírus, bactérias,

algas, protozoários, fungos, animais invertebrados. ♦ Técnicas de coleta, transporte e de preservação de amostras de organismos de interesse sanitário. ♦ Problemas causados por microorganismos ao abastecimento da água: parasitismo, toxidez, sabor e odor, cor e turbidez,

interferência na floculação e decantação, obstrução de filtros, corrosão. ♦ Controle preventivo e corretivo de organismos em águas de abastecimento.. ♦ Algas e sua importância no tratamento de águas residuárias. ♦ Identificação microscópicas de organismos de interesse sanitário ( em águas de abastecimento e no tratamento de águas

residuárias. Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas. ♦ Aulas práticas em laboratório. ♦ Aula de campo: coleta de amostras de efluentes industriais e sanitários. ♦ Atividades de fixação em sala-de-aula. ♦ Leitura e discussão de texto. ♦ Elaboração e apresentação de seminários.

Avaliação ♦ Prova escrita. ♦ Execução de bioensaios e apresentação dos resultados. ♦ Relatório das aulas de campo. ♦ Participação nos debates em sala-de-aula. ♦ Apresentação dos seminários.

Bibliografia BERTOLLETI, E. Toxicidade e concentração de agentes tóxicos em efluentes industriais. Revista “Ciência e Cultura”, 1990. AZEVEDO, F.A. Algumas considerações básicas sobre ecotoxicologia. Revista “Toxicologia”, 1982. BASSOI, L.J.; NIETO, R. & TREMAROLI, D. Implementação de testes de toxicidade no controle de efluentes líquidos. Manual técnico da CETESB, São Paulo, 1990. TABOSA, W.A.F. Bioensaios com Lemna minor (Linnaeus – 1753): Um estudo da toxicidade de efluente industrial no rio Gramame. Dissertação de Mestrado, 2000. MELO, L.E.L. O uso do gastrópode Pomacea lineata (Spix, 1827) como indicador de toxicidade em mananciais de água doce no Nordeste do Brasil: Uma proposta metodológica. Dissertação de Mestrado, 2000.

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ZIOLLI, R.L. & JARDIM, W. F. Ensaios de toxicidade na avaliação da qualidade de águas: o estado da arte no Brasil. Revista “Engenharia Sanitária e Ambiental”. 1998. Vol. 3. BRANCO, SAMUEL MURGEL. Hidrobiologia Aplicada a Engenharia Sanitária. CETESB-SP.

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Técnicas de Laboratório Carga-Horária: 40 h

Objetivos

♦ Conhecer os diversos tipos de microorganismos que tem influência ambiental ♦ Aprender algumas técnicas de identificação de bactérias ♦ Dominar técnicas físico-químicas e biológicas básicas de laboratório ♦Ler, interpretar e analisar os procedimentos de ensaios de laboratório.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ Características gerais dos: vírus, bactérias, protozoários, algas e fungos microscópicos ♦ Técnica de gram ♦ Técnica de tubos múltiplos ♦ Técnicas de membrana filtrante ♦ Técnica cromogênica ♦ Técnica de contagem padrão em placas (CPP) ♦ Normas de segurança, identificação de vidrarias, soluções e substâncias ♦ Operações básicas de laboratório: pesagem, aquecimento, filtração, esterelização, desinfecção, secagem, destilação, densidade de soluções, calibração de vidrarias, centrifugação e deionização ♦ Medidas de volume e lavagem de materiais ♦ Preparação de soluções ♦ Titulações e padronização de soluções ♦ Gravimetria ♦ Determinação de pH ♦ Titulação por potenciometria ♦ Condutividade de soluções ♦ Preparo de curvas de calibração de aparelhos analíticos ♦ Análise de ópticos

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas e dialogadas ♦ Aulas práticas no laboratório de microbiologia ♦ Vídeos ♦ Visitas técnicas

Avaliação ♦ Relatório das atividades práticas ♦ Avaliação diagnóstica individual e em grupo

Bibliografia TRABULSI, L. R. Microbiologia. OHLWILER, Otto Alcides. Química analítica quantitativa. São Paulo: Mestre Jou, 1996. BACCAN, N.; ANDRADE, J. C. De; GODINHO, O. E.; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa elementar. São Paulo: Edgar Blucker Ltda, 1985. Experiência de Química – Técnicas e Conceitos. PEQ Projetos de Ensino de Química. São Paulo: Moderna, 1982

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Impactos Ambientais Carga-Horária: 25 h

Objetivos

♦ Conceituar os impactos ambientais; ♦ Identificar os impactos; ♦ Conhecer os impactos ambientais nos diversos ecossistemas brasileiros; ♦ Aplicar os atributos dos impactos ambientais; ♦ Caracterizar os impactos ambientais; ♦ Compreender e aplicar os principais métodos de avaliação de impactos ambientais.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ A questão ambiental; ♦ Discussões sobre os conceitos básicos relativos a questão ambiental; ♦ Impacto Ambiental: – Conceituações; – Atributos dos impactos ambientais; – Características dos impactos ambientais; ♦ Identificação dos impactos ambientais; ♦ Impactos ambientais nos principais ecossistemas brasileiros; ♦ Ações humanas e os impactos ambientais: - Agropecuária: produção vegetal; produção animal; - Agroindústria; - Indústria têxtil; - Indústria de couro; - Industria química; - Construção civil; - Industria da madeira; - Industria de sal; - Industria de cerâmica; - Turismo; - Mineração; - Saneamento; - Irrigação; - Estradas; - Represas. ♦ Principais métodos de avaliação de impacto ambiental – AIA; ♦ Estudos de casos.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas participadas; ♦ Leituras e reflexões dos textos bibliográficos; ♦ Seminários em grupos; ♦ Aulas Práticas ♦ Aula de campo interdisciplinar em algumas áreas que apresentam problemas ambientais.

Avaliação ♦ Relatório e apresentação para o grande grupo ♦ Prova escrita ♦ Freqüências às atividades desenvolvidas.

Bibliografia BANCO DO NORDESTE. Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre os aspectos ambientais de atividades produtivas. Fortaleza, 1999. 297 p. MAIA. Manual de avaliação de impactos ambientais. Curitiba: IAP/GTZ, 1992. TOMMASI, Luiz Roberto. Estudo de impacto ambiental. São Paulo: CETESB: Terragraph Artes e Informática, 1994. 354 p.

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Período Letivo: Disciplina: Cooperativismo Carga-Horária: 25 h

Objetivos

• Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos sobre as organizações associativistas tais como grupos de produção,

condomínios, associações e cooperativas, demonstrando a importância de tais entidades, bem como, contribuir para a formação de uma consciência participativa na organização.

• Entender o processo de cooperação e o associativismo como uma das bases da sustentabilidade da agricultura;

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ O que é uma associação ♦ O que uma cooperativa ♦ Direitos e deveres do associado ou cooperado ♦ A importância do estudo social ♦ Gestão e empreendedorismo – princípios necessários à boa condução de uma associação cooperativa

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas teóricas expositivas, visitas a instituições e cooperativas ♦ Utilização de quadro branco, computador, projetor multimídia, retroprojetor

Avaliação ♦ Avaliações escritas e práticas ♦ Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios)

Bibliografia 1. CONWAY, G.R. Análise Participativa para o Desenvolvimento Agrícola Sustentável. Rio de Janeiro: As-Pta, 1993. 32p. 2. CORDEIRO, A.; et al. Reforma Agrária e Crédito Rural. Rio de Janeiro: As-Pta, 1991. 54p. 3. CORDEIRO, A.; Faria, A.A. Gestão de Bancos de Sementes Comunitárias. Rio De Janeiro: As-Pta; Ired, 1993. 60p. 4. RIBEIRO, J.P. Objetivos, Princípios e Conceitos de Extensão Rural. Brasília: Embrater, 1984. 20p

Informações Adicionais

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Processos Industriais Carga-Horária: 40h

Professora: Socorro Diógenes

Objetivos ♦ Conhecer os principais processos e operações unitárias utilizados na indústria regional, assim como os aspectos ambientais, programas e certificações existentes com vistas a melhoria dos processos e minimização dos impactos.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ Histórico e eventos que marcaram o desenvolvimento industrial

• Revolução Industrial • O Fordismo • Pós Fordismo • O desenvolvimento industrial no Brasil • O desenvolvimento industrial no RN

♦ Conceitos Introdutórios sobre processos industriais • Operações unitárias • Fluxogramas • Balanço de massa • Balanço de energia

♦ Localização industrial ♦ Matérias primas ♦ Combustíveis industriais

• Combustão • Combustíveis fósseis • Geração de vapor • Gases industriais

♦ Industrias Regionais • Sal • Carcinocultura e pesca • Laticínios • Fruticultura • Cerâmica • Petroquímica • Abatedouros, frigoríficos de bovinos e aves • Panificação • Águas minerais • apicultura

♦ Aspectos ambientais nos processos industriais • Boas práticas ambientais • Produção mais limpa • Boas práticas de fabricação

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas dialogadas ♦ Visitas técnicas

Avaliação ♦ Seminários ♦ Trabalhos em grupos e individual

Bibliografia SHREVE, R. Norris; BRINK JÚNIOR, Joseph A. Indústrias de processos químicos. ANVISA / MS. Portaria 326.

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Sistemas de Águas e Esgotos Carga-Horária: 70 h

Objetivos

♦ Compreender as finalidades de um Sistema Público de Abastecimento de Água, conhecer seus componentes e efetuar a sua operação. ♦ Saber operar um sistema público de esgotamento sanitário..

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1-SISTEMAS URBANOS DE ÁGUAS E ESGOTOS 1.1-PARÂMETROS DE PROJETO: ♦Quota per capita ♦ Coeficiente do Dia de Maior Consumo ♦ Coeficiente do Dia e da Hora de Maior Consumo ♦ Coeficiente de Retorno ♦ Período Diário de Operação ♦ Alcance 1.2-POPULAÇÃO DE PROJETO ♦ Métodos de Previsão do Crescimento Populacional: ♦ Método Aritmético ♦ Método Geométrico ♦·Método do Prolongamento da Curva de Crescimento ♦ Densidade Demográfica: Densidade Bruta e Densidade 1.3-SISTEMAS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1.3.1-Importância 1.3.2-Mananciais de água Mananciais Superficiais: rios, lagos e barragens Mananciais Subterrâneos: Aqüíferos: Lençol Freático e Lençol Artesiano Recarga dos Mananciais 1.3.3-Captações Captações Superficiais: captação direta, barragem de nível, canal de derivação, canal de regularização, torre de tomada e poço de derivação. Captações Subterrâneas: caixa de tomada,.galerias filtrantes, drenos, poços tubulares e poços Amazonas. 1.3.4-Adução Adutoras: tubulações e acessórios empregados Adutoras de água bruta Adutoras de água tratada Adutoras por gravidade Adutoras por recalque 1.3.5- Estações elevatórias Elementos Constituintes: poço de sucção e salão de grupos moto-bombas e acessórios Estação Elevatória de Água Bruta Estação Elevatória de água Tratada Grupos Moto-Bombas e Dispositivos de Partida 1.3.6-Tratamento Padrões de Potabilidade da Água Tratamento de Águas Superficiais Tratamento Convencional: Clarificação: mistura , floculação, decantação Filtração Correção de pH Desinfecção Outros Tratamentos: Aeração Filtração Direta Clarificação por Contato Tratamento de Águas Subterrâneas: Desinfecção Aeração Correção de pH 1.3.4-Reservação Reservatórios: Finalidades Classificação

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Acessórios 1.3.5-Rede de Distribuição Tipos Materiais e Acessórios Pressões: máxima e mínima Métodos de Dimensionamento: método dos seccionamentos fictícios 1.3.6- RAMAIS PREDIAIS Tipos Elementos constituintes 1.4-SISTEMAS PÚBLICOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 1.4.1-Importância 1.4.2- Sistemas de esgotamento Sistema Unitário Sistema Separador 1.4.3- Sistema separador Ramais Prediais: tubulações e acessórios Rede Coletora: coletores secundários, coletores-tronco, poços de visita, métodos de dimensionamento: convencional e condominial Interceptores: tubulações e acessórios Emissários: tubulações e acessórios, emissários por gravidade e emissários por recalque Estações Elevatórias: poço de sucção, salão de bombas e acessórios, salão dos grupos geradores, grupos moto-bombas e acessórios, grupos geradores. Unidades de Tratamento: objetivos Tratamentos Preliminares: gradeamento, caixas de areia, tanques de remoção de sólidos, de óleos e de graxas Tratamentos Primários: tratamentos preliminares, decantação primária,digestão, secagem e disposição final dos lodos. Tratamentos Secundários Tratamentos primários: processo biológico aeróbio e decantação secundária. Processos Biológicos: tanques sépticos, valos de oxiidação, lagoas de estabilização, filtração biológica. Obras de Lançamento Final

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas e dialogadas ♦ Visitas Técnicas

Avaliação ♦ Provas teóricas escritas ♦ Atividades individuais e em grupo

Bibliografia DACACH, N.G. Sistemas Urbanos de Água. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois AS, 1984. JORDÃO, E.P e PESSOA, C.A. Tratamento de esgoto doméstico. 3 ed.. Rio de Janeiro: ABES, 1995. AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVARES, G.A. Manual de Hidráulica. 7 ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher LTDA, 1988. (volumes 1 e 2)

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Vigilância Sanitária e Ambiental Carga-Horária: 60h

Objetivos

♦ Compreender a importância das atividades de vigilância sanitária e ambiental para preservação da saúde da população. ♦ Descrever o processo de evolução da saúde pública em nosso país, relacionando-o com os principais processos de degradação ambiental ocorridos ao longo dos séculos. ♦ Definir e diferenciar os principais conceitos envolvidos no estudo das doenças, dos agentes etiológicos e hospedeiros. ♦ Conhecer e aplicar as técnicas de identificação e controle de vetores e reservatórios urbanos e rurais de doenças. ♦ Planejar e executar projetos nas áreas de educação sanitária e ambiental. ♦ Dominar o uso de instrumentos e técnicas de educação sanitária e ambiental. ♦ Realizar uma avaliação de riscos ambientais em áreas expostas a riscos físicos, químicos e biológicos.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ Saúde Pública e Ambiente: histórico e evolução. ♦ Conceitos básicos sobre doenças transmissíveis. ♦ Principais indicadores de saúde sócio-econômicos e epidemiológicos. ♦ Legislação sanitária. ♦ Vigilâncias sanitária e ambiental e sua importância para a saúde pública. ♦ Noções de vigilância epidemiológica. ♦ Principais atividades desenvolvidas pelas vigilâncias sanitária e ambiental a nível municipal, estadual e federal. ♦ Vigilância e controle de vetores e reservatórios. ♦ Vigilância de contaminantes químicos ambientais. ♦ Procedimento para realização de uma investigação epidemiológica. ♦ Metodologia básica para realização de uma “avaliação de riscos ambientais”. ♦ Instrumentos e técnicas de educação ambiental. ♦ Projetos em educação sanitária e ambiental.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas. ♦ Aulas de campo. ♦ Elaboração e apresentação de seminários pelos alunos. ♦ Realização de uma “avaliação de riscos ambientais” em comunidades expostas a riscos “físicos”, “químicos” ou “biológicos”. ♦ Grupos de debate. ♦ Atividades de pesquisa extra-classe. ♦ Atividades de fixação em sala de aula.

Avaliação ♦ Prova escrita. ♦ Apresentação dos seminários. ♦ Conteúdo das pesquisas extra-classe. ♦ Respostas das atividades de fixação. ♦ Participação nos grupos de debate. ♦ Relatório final contendo os resultados da avaliação de riscos ambientais.

Bibliografia SOUNIS, E. Epidemiologia Geral. Rio de Janeiro: Ed. Univ. Fed. Paraná, 1985. NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2002. HELLER, L. Saneamento e Saúde. Brasília: Ed. Linha Gráfica, 1997. FILHO, A.N.B. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. São Paulo: Ed. Atlas. São Paulo, 2001. FUNASA. Curso Básico de Vigilância Ambiental em Saúde – CBVA. Brasília: Ministério da Saúde,2003.

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Gestão Ambiental Carga-Horária: 50h

Objetivos

♦ Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de desenvolver ações necessárias à manutenção da qualidade do meio ambiente voltadas para as atividades do campo.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ A evolução da questão ambiental e suas repercussões no ambiente empresarial ♦ O cenário econômico global e a situação das empresas frente à questão ambiental ♦ Por que uma empresa deve melhorar o seu desempenho ambiental ♦ O sistema de gestão ambiental ♦ Princípios de Gestão Ambiental ♦ Aspectos práticos de Gestão ambiental ♦ Os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças pertinentes à questão ambiental ♦ Relação da Empresa com o meio externo ♦ A influência do consumidor sobre a estratégia ambiental da empresa ♦ As normas ISO 14.000 ♦ O Sistema de Gerenciamento ambiental ♦ Ferramentas de Gerenciamento Ambiental

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aula expositiva dialogada

Avaliação ♦ Avaliação diagnóstica individual e em grupo

Bibliografia 1. BANCO DO NORDESTE. Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre os aspectos ambientais de

atividades produtivas. Fortaleza, 1999. 297 p. 2. CAJASEIRA, J.E.R – ISO 14001 – Manual de implantação – Rio de Janeiro: Qualitmark Ed., 1998 3. REIS, LUIS F. S. S. D., QUEIROZ, SANDRA M. P. Gestão ambiental em pequenas e médias empresas,1ª Ed. Rio de

Janeiro, 2000. 4. DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa, 1ª Ed. São Paulo, 1995.

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Curso; Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Resíduos Sólidos Carga-Horária: 50h

Objetivos

♦ Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de elaborar planos de limpeza de uma comuniade envolvendo as fases de limpeza, coleta, transporte e destinação final visando à solução da problemática dos resíduos sólidos para a melhoria da qualidade ambiental.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) • ♦ Resíduos Sólidos

o Os Resíduos Sólidos e o Meio Ambiente o Classificação dos Resíduos Sólidos o Características dos RSU

• Componentes dos serviços de Limpeza Pública o Limpeza Urbana – Atribuições do Poder Público o Limpeza de logradouros o Acondicionamento de resíduos sólidos o Coleta e Transporte de Lixo o Coleta seletiva e reciclagem o Tratamento e Destino Final

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

♦ Aulas expositivas e dialogadas (usando quadro branco, projetor multimídia, transparências e textos) ♦ Vídeos ♦ Aulas práticas ♦ Visitas de campo

Avaliação ♦ Seminário ♦Relatórios de aula externa/visita de campo ♦ Atividades individuais ou em grupo realizadas ♦ Hábitos e atitudes desenvolvidas em sala ♦ Avaliação individual

Bibliografia TELES, Luiz Antonio Souza. Lixo, como cuidar dele. Salvador: SRHSH, 1994. FONSECA, Edmilson. Iniciação ao Estudo dos Resíduos sólidos e da limpeza urbana João Pessoa: Fonseca, 1999. D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (Coord.). Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 2 ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000. LIMA, Luiz Mário Queiroz. Tratamento de lixo. [S.L.]: Hemus Editora Ltda., 1986 Manual de Compostagem – PEREIRA NETO, João Tinoco. Manual de Compostagem. Belo Horizonte:UNICEF,1996. MANSUR, Gilson Leite; MONTEIRO, José Henrique Penido. O que é preciso saber sobre a Limpeza Urbana. Rio de Janeiro: IBAM/CPU, 1993. MONTEIRO, José Henrique Penido [et al]. Manual – Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeir: IBAM, 2001. Disponível em <http://www.ibam.gov.br>

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental

Área Profissional: Meio Ambiente Série: Disciplina: Análise de água e Efluentes Carga-Horária: 50h

Objetivos

♦ Criar habilidade ao aluno para o manuseio da instrumentação analítica básica. ♦ Realizar com segurança coletas de amostra de líquidos e seguir os procedimentos por diferentes técnicas analíticas. ♦ Executar a interpretação de dados conforme a exigência da legislação e normas técnicas. ♦ Realizar análises físico-químicas de água e efluentes e relacionar com sua qualidade ambiental.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) ♦ Análise química. ♦ Avaliação dos dados analíticos. ♦ Amostragem. ♦ Análises físico-químicas de águas e efluentes

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aula expositiva ♦ Aula prática no laboratório de microbiologia ♦ Vídeos ♦ Visitas técnicas

Avaliação ♦ Avaliação diagnóstica individual e em grupo

Bibliografia OHLWILER, Otto Alcides. Química analítica quantitativa. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1996. ADAD, Jesus Miguel Tajra Adad. Controle químico de qualidade. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. SALOMÃO, A.S. e DE OLIVEIRA, R. Manual de Análise físico-químicas de águas de abastecimento e residuárias. Campina Grande: Ed. o autor, 2001

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Curso: Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental Área Profissional: Meio Ambiente Série:

Disciplina: Prática Profissional / Projetos /Ambientais Carga-Horária: 120 h Professora: Professores do Curso

Objetivos

♦ Adquirir noções sobre projetos ambientais, sua necessidade e aplicabilidade na interface sociedade natureza nas diversas escalas; ♦ Propiciar uma visão crítica da realidade ambiental, ressaltando os seus aspectos socioculturais e econômicos para a elaboração de projetos ambientais; ♦ Elaborar projetos ambientais, visando o equilíbrio da interface natureza-sociedade; ♦ Dissertar um projeto de final de curso.

Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. A discussão sobre projetos ambientais mediante a relação sociedade natureza: 2. Os diversos tipos de Projetos; 3. Projetos Institucionais e sua importância a sociedade; 4. Concepção e organização da pesquisa técnico-científica; 5. Métodos e Técnicas;

→ Estrutura para a elaboração do projeto 6. Elaboração do projeto e desenvolvimento da pesquisa; 7. Dissertação final do relatório.

Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos ♦ Aulas expositivas participadas; ♦ Leituras e reflexões dos textos bibliográficos e projetos temáticos; ♦ Seminários em grupos sobre a temática contextualizando com os temas da pesquisa; ♦ Aula pratica para construção dos projetos. ♦ Aula de campo interdisciplinar nas áreas temáticas dos projetos finais.

Avaliação ♦ Atividades de Fichamentos; ♦ Investigação científica (grupo): estudo de caso urbano-rural ♦ Relatório e apresentação para o grande grupo ♦ Freqüências às atividades desenvolvidas ♦ Apresentação do projeto; ♦ Apresentação final da Monografia de final do curso.

Bibliografia BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997. CAPRA, Fritjot. A teia da vida. Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1999. DEMO, Pedro. Conhecimento moderno: sobre ética e intervenção do conhecimento. Petrópolis-RJ: Vozes, 1977. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atual, 1985. ROCHA, José Sales Marinho. Manual de projetos ambientais. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1997. SALVADOR, Ângelo Domingos. Método e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina,1996. Visitas aos diversos endereços eletrônicos.www. Pesquisa nos diversos projetos já desenvolvido na sociedade.

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ANEXO III - ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Caberá a FUNCERN

• Executar o projeto educacional de formação articulada com os demais parceiros;

• Acompanhar, sistematicamente, o desenvolvimento do projeto em todas as etapas: planejamento, sistematização,

execução, avaliação e re-planejamento;

• Envolver, dentro das possibilidades que o Programa compete, os alunos do Curso Tecnológico de Controle

Ambiental, das Licenciaturas e de outros Cursos Tecnológicos do CEFET-RN;

• Aplicar os recursos da execução do Plano de Trabalho;

• Elaborar relatórios de Prestação de contas do Projeto;

Caberá ao Centro Federal de Educação Tecnológica do RN:

• Elaborar e executar o projeto educacional de formação articulada com os demais parceiros;

• Integrar-se a Coordenação do projeto;

• Definir juntamente com o MST/RN, os critérios a serem utilizados na seleção dos candidatos do curso;

• Indicar os professores que deverão ocupar o corpo Docente do curso, de forma a garantir as diretrizes e os

princípios teóricos e metodológicos do Programa;

• Disponibilizar estrutura física de laboratórios para aulas práticas;

• Acompanhar, sistematicamente, o desenvolvimento do projeto em todas as etapas: planejamento, sistematização,

execução, avaliação e re-planejamento;

• Acompanhar a aplicação dos recursos e da execução do Plano de Trabalho;

• Emitir os diplomas.

Caberá ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra – MST do Rio Grande do Norte:

• Mobilizar os interessados em participar do processo seletivo entre os assentados do Rio Grande do Norte;

• Quantificar e qualificar a demanda educacional em assentamentos de Reforma Agrária, em consonância com os

anseios e saberes construídos historicamente pelas lutas do campo;

• Articular em conjunto com os demais parceiros a infra-estrutura necessária ao bom funcionamento do curso tais

como: sala de aula, auditório, alojamento, demais dependências, deslocamento dos alunos e equipamentos que se

fizerem necessários no decorrer do curso;

• Acompanhar as atividades e o desempenho dos alunos e assegurar a freqüência no Tempo-Presencial (TP) e nas

atividades previstas para o Tempo-Comunidade (TC), não presenciais;

• Acompanhar a aplicação dos recursos e da execução do Plano de Trabalho e do Projeto.

Caberá ao INCRA/ RN:

• Divulgar, articular, implementar e acompanhar o PRONERA, no âmbito da Superintendência;

• Articular e garantir, em conjunto com os demais parceiros, a infra-estrutura necessária à execução do Plano de

Trabalho;

• Acompanhar a aplicação dos recursos de acordo com os Planos de Trabalho e dos Projetos.

• Garantir os recursos e a liberação em tempo hábil para o desenvolvimento das ações previstas

Equipe de Trabalho

• 01 Coordenador Geral – CEFET-RN: Professora Régia Lúcia Lopes;

• 01 Coordenador Pedagógico – CEFET-RN

• 01 Pedagogo Assistente

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• 01 Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra/RN;

• 06 Alunos Monitores (CEFET-RN);

• Professores Graduados nas respectivas disciplinas integrantes do curso;

• 01 Funcionário de Apoio administrativo

Atribuição da equipe de trabalho

Coordenador Geral

• Coordenar as atividades globais do projeto;

• Garantir suporte técnico operacional para a implementação do Projeto;

• Orientar e acompanhar o processo de seleção de recursos humanos;

• Garantir, em conjunto com os parceiros, a seleção e aquisição de materiais para atividades administrativas e

pedagógicas;

• Fazer acompanhamento e o controle técnico-operacional do Plano de Trabalho e desempenho;

• Acompanhar e avaliar o processo de gestão, gerenciamento dos recursos financeiros e atividades pedagógicas

junto à equipe de trabalho e as instituições parceiras, fazendo cumprir o Plano de Trabalho do Projeto;

• Manter uma sistemática de reuniões com os membros da equipe;

Coordenador Pedagógico

• Planejar, acompanhar e avaliar as atividades pedagógicas presenciais e à distância;

• Realizar atividades de qualificação para professores, alunos e monitores;

• Implementar e avaliar a proposta pedagógica;

• Elaborar relatórios parcial e final;

• Coordenar em conjunto com professores os projetos modulares;

• Elaborar e orientar, em conjunto com professores e alunos monitores as atividades do Tempo-Comunidade;

• Participar de todo o processo de desenvolvimento do projeto em conjunto com a coordenação geral;

• Coordenar o processo de planejamento das atividades de ensino e outras atividades eminentes ao projeto;

• Elaborar instrumentos de apoio pedagógico: diagnósticos e atividades de re-orientação da aprendizagem dos

alunos.

Pedagogo Assistente – Contrapartida Institucional (CEFET-RN)

• Atuar junto ao Coordenador pedagógico em ações como capacitação de professores e monitores e planejamento

das atividades de ensino e outras atividades eminentes ao projeto;

• Orientar as atividades dos alunos monitores;

• Realizar pesquisa e relatório de avaliação da experiência do CEFET-RN no PRONERA.

Coordenador do MST/ RN

• Participar de elaboração do projeto e da proposta pedagógica;

• Trabalhar para a garantia de condições favoráveis de trabalho nos assentamentos, nas áreas de reforma agrária

e na turma;

• Promover, junto à coordenação geral, a articulação entre as parceiras e outros projetos do PRONERA;

• Contribuir com o processo de sistematização e divulgação de experiência no âmbito estadual;

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Alunos Monitores

• Promover a articulação entre as atividades desenvolvidas pelos professores, juntos aos alunos nos tempos -

comunidade;

• Participar das atividades pedagógicas dos professores no curso (presencial e tempo comunidade)

• Participar das atividades de estudos e pesquisas do curso;

• Colher dados para os relatórios parciais e o final;

• Promover encontros na escola para discussões, resolução de atividades encaminhamento das problemáticas

enfrentadas nos tempos- comunidade;

• Participar do processo de execução e avaliação do plano de trabalho do projeto, junto à coordenação geral e

pedagógica.

Professores do Curso

• Planejar as atividades de ensino, cumprindo os prazos estabelecidos no cronograma, tanto no que se refere às

atividades presenciais, quanto à distância;

• Avaliar o desempenho dos alunos em seu processo de formação, na perspectiva de ajudá-los a progredir cada

vez mais;

• Criar estratégias para o bom desempenho das atividades à distância;

• Participar das reuniões de planejamento e dos encontros propostos pela coordenação geral e pedagógica do

projeto;

Funcionário de Apoio Administrativo – Contrapartida Institucional (CEFET/RN)

• Fazer registros e comunicações internas e externas do Projeto e organizar arquivos;

• Realizar os trâmites administrativos inerentes ao projeto fazendo a articulação entre o CEFET e FUNCERN;

• Participar das reuniões do núcleo.

Seleção e capacitação dos recursos humanos

Os alunos monitores são responsáveis diretamente pelo desenvolvimento das atividades de acompanhamento dos

estudos à distância em encontros na escola no período de tempo comunidade. Portanto, a escolha desses monitores é de

fundamental importância para que se dê uma relação teórico-prática em consonância com os objetivos do PRONERA, além de

possibilitar aos alunos vivências específicas do campo de formação profissional.

O processo de escolha será realizado pelo CEFET-RN juntamente com o MST/RN e deverá cumprir os seguintes

critérios:

• Tempo disponível de 80h necessárias mensais para participação exclusiva nas atividades do projeto;

• Estar regulamente matriculado nos cursos tecnológicos e em licenciaturas do CEFET/RN;

• Ter identidade com o trabalho e compromisso com a escola pública e a educação no campo;

Os professores do curso serão responsáveis diretamente pelo processo de planejamento, e avaliação das atividades

de ensino. A seleção desses professores é de responsabilidade da coordenação geral e pedagógica, que deverão fazê-la a

partir dos seguintes critérios.

• Possuir formação de nível superior com habilitação especifica das áreas e atividades a serem ministradas;

• Possuir experiência e participar em projetos com perfil do PRONERA;

• Ser do quadro de professores do CEFET/RN;

• Ter tempo disponível para realização das atividades de ensino, planejamento, avaliação, reuniões e seminários de

avaliação;

• Apresentar plano de curso para a realização do desenvolvimento da disciplina.

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ANEXO IV - DEMONSTRATIVO DE DETALHAMENTO DAS DESPESAS E ORÇAMENTO DO CURSO

ANO = 2005 item Descriminação Unidade Quantidade Número Cust. Unitário TOTAL

1 Material Pedagógico 2006 Kit 60 1 120,00 7.200,002 Coordenador local meses 1 1 450,00 450,003 Encargos sociais - - - - 90,004 Coordenador Geral (CEFET) meses 1 1 950,00 950,005 Coord. Pedagógico(CEFET) meses 1 1 950,00 950,00

SUB-TOTAL 9.640,00ANO 2006 (MODULO 1 E 2) item Descriminação Unidade Quantidade Número Cust. Unitário TOTAL

1 Coordenador local meses 12 1 450,00 5.400,002 Encargos sociais 1.080,003 Coordenador Geral (CEFET) meses 12 1 950,00 11.400,004 Coord. Pedagógico (CEFET) meses 12 1 950,00 11.400,005 Material Pedagógico 2007 kit 60 1 120,00 7.200,006 Professor horas 1445 1 20,00 28.900,007 Bolsista meses 12 6 300,00 21.600,008 Deslocamento

aluno assentamento/escola viagem 8 60 30,00 14.400,00 bolsista CEFET/escola(TP) viagem 131 1 10,00 1.310,00 bolsista CEFET/escola (TC) viagem 4 6 10,00 240,00

aluno escola/CEFET(aulas laboratorio) viagem 6 1 500,00 3.000,00

9 Despesas com Refeição Unidade 6 1 300,00 1.800,0010 Ajuda de custo - aluno/estadia dias 135 60 10,00 81.000,00

SUB-TOTAL 188.730,00ANO 2007(MODULO 3 E 4) item Descriminação Unidade Quantidade Número Cust. Unitário TOTAL

1 Coordenador local meses 12 1 450,00 5.400,002 Encargos sociais 1.080,003 Coordenador(CEFET) meses 12 1 950,00 11.400,004 Coord. Pedagógico (CEFET) meses 12 1 950,00 11.400,005 Material Pedagógico 2008 kit 60 1 60,00 3.600,006 Professor horas 1355 1 20,00 27.100,007 Bolsista meses 12 6 300,00 21.600,008 Deslocamento

aluno assentamento/escola viagem 8 60 30,00 14.400,00 bolsista CEFET/escola(TP) viagem 106 1 10,00 1.060,00 bolsista CEFET/escola (TC) viagem 4 6 10,00 240,00

aluno escola/CEFET(aulas laboratorio) viagem 10 1 500,00 5.000,00

9 Despesas com Refeição Unidade 10 1 300,00 3.000,0010 Ajuda de custo - aluno/estadia dias 110 60 10,00 66.000,00

SUB-TOTAL 171.280,00ANO 2008 (MÓDULO 5) item Descriminação Unidade Quantidade Número Cust. Unitário TOTAL

1 Coordenador local meses 5 1 450,00 2.250,002 Encargos sociais 450,003 Coordenador(CEFET) meses 5 1 950,00 4.750,004 Coord. Pedagógico(CEFET) meses 5 1 950,00 4.750,005 Professor horas 690 1 20,00 13.800,006 Bolsista meses 5 6 300,00 9.000,007 Deslocamento

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos CEFET-RN 2005

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aluno assentamento/escola viagem 4 60 30,00 7.200,00 bolsista CEFET/escola(TP) viagem 52 1 10,00 520,00 bolsista CEFET/escola (TC) viagem 8 6 10,00 480,00

aluno escola/CEFET(aulas laboratorio) viagem 4 1 500,00 2.000,00

8 Despesas com Refeição Unidade 4 1 300,00 1.200,009 Ajuda de custo - aluno/estadia dias 56 60 10,00 33.600,00

SUB-TOTAL 80.000,00 TOTAL DO PROJETO 449.650,00

*Os coordenadores e monitores dedicarão um mínimo de 80 horas mensais para execução das atividades do projeto. (*) O CEFET acompanhará com mais um pedagogo assistente para o acompanhamento e desenvolvimento do curso ** As atividades de aulas horas aulas englobam planejamento, preparação de material didático, aulas, preparação de atividades para os tempo comunidade, correção de atividades e preenchimento, registros e entrega de resultados.

QUADRO RESUMO DO PROJETO POR ELEMENTO DE DESPESA NATUREZA DA DESPESA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO TOTAL CONCEDENTE

PROPONENTE

INTERVENI-ENTE

Recursos Humanos 6.400,00 1.600,00 4.800,00

18 Ajuda Financeira ao estudante 52.200,00 52.200,00

20 Bolsa de Pesquisa e Extensão 126.800,00 126.800,00

30 Material de consumo 19.200,00 18.000,00 1.200,00

33 Passagens e despesas com locomoção 39.850,00 39.850,00

36 Outros serviços – Ajuda de Custo 194.100,00 194.100,00

39 Outros serviços de terceiros/ P. jurídica 31.000,00 16.000,00 15.000,00

44 Material permanente 0 -

47 Encargos sociais 2.700,00 2.700,00

TOTAL 472.250,00 449.650,00 17.800,00 4.800,00

• A contrapartida da Proponente (FUNCERN) se dará com recursos humanos: contador para acompanhar o projeto com uma carga horária de 10 horas mensais, disponibilidade de sala para o projeto com luz, telefone e computador aquisição de material de consumo para aulas práticas de laboratórios; A contrapartida da interveniente (CEFET-RN) se dará com recursos humanos: 1 assistente pedagógica para acompanhar as atividades referentes ao desenvolvimento do projeto visando a elaboração de uma pesquisa com o projeto com disponibilidade de 10 horas mensais

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Controle Ambiental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos CEFET-RN 2005

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DECRETO No 5.478, DE 24 DE JUNHO DE 2005. Institui, no âmbito das instituições federais deeducação tecnológica, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 35, 37 e 39 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, DECRETA: Art. 1o Fica instituído, no âmbito dos Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Federais, Escolas Agrotécnicas Federais e Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, conforme as diretrizes estabelecidas neste Decreto. Parágrafo único. O PROEJA abrangerá os seguintes cursos e programas: I - formação inicial e continuada de trabalhadores; e II - educação profissional técnica de nível médio. Art. 2o Os cursos de educação profissional integrada ao ensino médio, no âmbito do PROEJA, serão ofertados obedecendo ao mínimo inicial de dez por cento do total das vagas de ingresso, tendo como referência o quantitativo de vagas do ano anterior. Parágrafo único. Ato do Ministério da Educação estabelecerá o percentual de vagas a ser aplicado anualmente. Art. 3o Os cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no âmbito do PROEJA, deverão contar com carga horária máxima de mil e seiscentas horas, assegurando-se cumulativamente: I - a destinação de, no mínimo, mil e duzentas horas para formação geral; e II - a destinação de, no mínimo, duzentas horas para a formação profissional. Art. 4o Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, no âmbito do PROEJA, deverão contar com carga horária máxima de duas mil e quatrocentas horas, assegurando-se cumulativamente: I - a destinação de, no mínimo, mil e duzentas horas para a formação geral; II - a carga horária mínima estabelecida para a respectiva habilitação profissional técnica; e III - a observância às diretrizes curriculares nacionais definidas e demais atos normativos emanados do Conselho Nacional de Educação para a educação profissional técnica de nível médio e para a educação de jovens e adultos. Art. 5o As instituições referidas no art. 1o serão responsáveis pela estruturação dos cursos oferecidos. Parágrafo único. As áreas profissionais escolhidas para a estruturação dos cursos serão, preferencialmente, as que maior sintonia guardarem com as demandas de nível local e regional, contribuindo para o fortalecimento das estratégias de desenvolvimento sócio-econômico. Art. 6o O aluno que concluir com aproveitamento curso de educação profissional técnica de nível médio no âmbito do PROEJA fará jus à obtenção de diploma com validade nacional, tanto para fins de habilitação na respectiva área, quanto para certificação de conclusão do ensino médio, possibilitando o prosseguimento de estudos em nível superior. Parágrafo único. O curso de que trata o caput, quando estruturado e organizado em etapas com terminalidade, deverão prever saídas intermediárias, possibilitando ao aluno a obtenção de certificados de conclusão do ensino médio com qualificação para o trabalho, referentes aos módulos cursados, desde que tenha concluído com aproveitamento a parte relativa á formação geral. Art. 7o As instituições referidas no art. 1o poderão aferir e reconhecer, mediante avaliação individual, conhecimentos e habilidades obtidos em processos formativos extra-escolares. Art. 8o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 24 de junho de 2005; 184º da Independência e 117º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Tarso Genro