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1 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS EDUCAÇÃO CORPORATIVA PLANO DE CURSO 1 Dados de Identificação 1.1 - Nome do Curso: Curso de Formação em Educação Ambiental na Gestão Publica da Biodiversidade 1.2 Contatos: PONTO FOCAL da Área Técnica (Solicitante): Fabiana Prado Tel: (61) 3341-9034 Skype: fabiprado Email: [email protected] PONTO FOCAL da Educação Corporativa (CGGP): Sonia Costa Tel: (61) 3341-9162 Skype: sonia.costa83 Email: [email protected] 1.3 Carga horária e período do curso: CARGA HORÁRIA TOTAL: 115 horas-aulas da etapa presencial em out/2011 Período de Realização: 17 a 28 de outubro de 2011 Data/Hora de Início do Curso: 17/out às 16h00 Data/Hora de Término do Curso: 28/out às 17h00 Carga horária do curso completo: 235 horas Modo de Execução presencial e a distancia Etapa presencial: 115 horas Etapa a distancia: 40 Etapa de aprofundamento prático: 40 horas Etapa de intervenção: 40 1.4 - Nº de participantes das turmas: TOTAL DE EDUCANDOS: 43 (na etapa presencial em out/2011) Nº de Turmas em que será aplicado o Curso: 1 (em 2011) OBS: Nº de participantes na etapa de aprofundamento prático: 270 (9 turmas de 30 pessoas) 1.5Nomes dos profissionais envolvidos: Instrutor(a) ICMBio Alessandra Fontana / Jeronimo Carvalho Martins/ Laci Santin / Marcus Gomes / Paulo Roberto Russo /Claudia Conceição Cunha Instrutor(a) Externo José da Silva Quintas (consultor PNUD) Palestrante Carlos Frederico Loureiro / Deis Siqueira / Haru Xyna Kuntanawa (José Flavio)/Érika Fernandes Pinto/Henyo Barreto / Carlos Walter Porto Gonçalves / Roberto Leher Coordenação Técnica Érika Fernandes Pinto / Fabiana Prado Coordenação Pedagógica José da Silva Quintas (consultor PNUD) Equipe de Apoio Sonia Glaucia Costa (CGGP)

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1

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA

COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

PLANO DE CURSO

1 – Dados de Identificação

1.1 - Nome do Curso:

Curso de Formação em Educação Ambiental na Gestão Publica da Biodiversidade

1.2 – Contatos:

PONTO FOCAL da Área Técnica (Solicitante):

Fabiana Prado

Tel: (61) 3341-9034

Skype: fabiprado

Email: [email protected]

PONTO FOCAL da Educação Corporativa

(CGGP):

Sonia Costa

Tel: (61) 3341-9162

Skype: sonia.costa83

Email: [email protected]

1.3 –Carga horária e período do curso:

CARGA HORÁRIA TOTAL: 115 horas-aulas da etapa presencial em out/2011

Período de Realização:

17 a 28 de outubro de 2011

Data/Hora de Início do Curso:

17/out às 16h00 Data/Hora de Término do

Curso:

28/out às 17h00

Carga horária do curso completo: 235 horas

Modo de Execução presencial e a distancia

Etapa presencial: 115 horas

Etapa a distancia: 40

Etapa de aprofundamento prático: 40 horas

Etapa de intervenção: 40

1.4 - Nº de participantes das turmas:

TOTAL DE EDUCANDOS: 43 (na etapa presencial em out/2011)

Nº de Turmas em que será aplicado o Curso: 1 (em 2011)

OBS: Nº de participantes na etapa de aprofundamento prático: 270 (9 turmas de 30 pessoas)

1.5– Nomes dos profissionais envolvidos:

Instrutor(a) ICMBio Alessandra Fontana / Jeronimo Carvalho Martins/ Laci Santin / Marcus

Gomes / Paulo Roberto Russo /Claudia Conceição Cunha

Instrutor(a) Externo José da Silva Quintas (consultor PNUD)

Palestrante Carlos Frederico Loureiro / Deis Siqueira / Haru Xyna Kuntanawa (José

Flavio)/Érika Fernandes Pinto/Henyo Barreto / Carlos Walter Porto

Gonçalves / Roberto Leher

Coordenação Técnica Érika Fernandes Pinto / Fabiana Prado

Coordenação Pedagógica José da Silva Quintas (consultor PNUD)

Equipe de Apoio Sonia Glaucia Costa (CGGP)

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2 – Objetivos

Objetivos Geral

Promover e estimular processos educativos com atores sociais envolvidos com Unidades de

Conservação - UC, potencializando suas condições cognitivas e práticas para o fortalecimento

dos espaços democráticos na gestão ambiental publica, contribuindo para o exercício da

cidadania, a conservação dos recursos naturais, a proteção da biodiversidade e a melhoria das

condições da qualidade de vida das populações envolvidas, bem como fortalecer a prática da

educação ambiental no âmbito do ICMBio, de acordo com as bases pedagógicas da Educação

no Processo de Gestão Ambiental Pública.

Objetivos Específicos

1. Estruturar equipe docente institucional para elaborar, executar, monitorar e avaliar o

processo educativo;

2. Realizar a formação de 45 servidores do ICMBio e lideranças de Reservas

Extrativistas - RESEX e de Reservas de Desenvolvimento Sustentável - RDS,

visando habilitá-los a formular e executar processos educativos com grupos sociais

nos recortes territoriais adotados;

3. Orientar a construção de propostas de capacitação a serem implementadas pelos

educandos nos recortes territoriais adotados;

4. Desenvolver ações educativas, utilizando estratégias de ensino-aprendizagem, que

estimulem a criticidade, a autonomia e a intervenção dos grupos sociais no processo

de gestão das UCs;

5. Implementar processos continuados de monitoramento e avaliação de resultados;

6. Fomentar espaços de articulação entre os participantes para intervenções qualificadas

intra e inter recortes territoriais adotados);

7. Fomentar espaços de articulação entre educadores para fortalecimento das ações de

Educação Ambiental no âmbito do ICMBio;

8. Construir um processo de ensino-aprendizagem que proporcione reflexões sobre

tensões inerentes à pratica social, tais como objetividade-subjetividade,

individualidade-coletividade, o eu e o outro, necessidade-possibilidade, desejo-

realidade, bem como reiteração de valores no plano das atitudes como solidariedade,

diálogo, lealdade, cooperação em lugar da competição, respeito ao outro, à diferença

e a todas as manifestações da vida, incorporando o uso prudente e cuidadoso dos

recursos ambientais, que devem caracterizar uma ordem social justa, democrática e

sustentável.

3 – Justificativa

Historicamente, as ações de educação ambiental – mesmo nos órgãos ambientais – se

voltavam para a educação formal, talvez por haver uma tendência de se confundir educação

com escolarização.

O campo da chamada Educação Ambiental Não-Formal restringiu-se (e ainda se restringe), na

maioria dos casos, a ações pontuais e eventuais de mobilização/sensibilização, também

conhecidas como de “conscientização”, via de regra praticadas por órgãos ambientais,

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Prefeituras, ONGs, etc. Nestas atividades, o forte é a utilização de determinados recursos e/ou

estratégias pedagógicas como folhetos, cartazes, cartilhas, revistas em quadrinhos, campanhas

de esclarecimentos, vídeos, chamadas apelativas na mídia, jingles, músicas, peças de teatro,

mini cursos, palestras, vivências, programas de rádio, literatura de cordel, dentre outros,

abordando temas ambientais. Geralmente desvinculadas de uma proposta educativa mais

ampla, essas ações são de curta duração e tendem a esgotarem-se em si mesmas.

Quando se pensa numa Educação Ambiental voltada para o exercício da cidadania, no

contexto da gestão ambiental pública, conforme estabelece o Artigo 225 da Constituição

Federal, este tipo de prática é claramente insuficiente. A Educação Ambiental com esta

perspectiva deve promover práticas educativas que desenvolvam capacidades para a

intervenção coletiva, organizada e qualificada de cidadãs e cidadãos nos processos de

destinação dos bens ambientais na sociedade.

Evidentemente, esta é uma missão tanto da Educação Ambiental Formal quanto Não Formal.

Ao tomar práticas de Gestão Ambiental Pública que estão ocorrendo em determinado

território, (Licenciamento Ambiental, Criação e Gestão de UCs, Gestão de Recursos Hídricos,

Ordenamento Territorial, Gestão de Recursos Pesqueiros etc),, como tema estruturador de

processos educativas, estas duas dimensões da Educação Ambiental, podem se articular e,

sobretudo, se inter-relacionarem. No mundo real é fundamental que as instâncias formal e não

formal ajam de modo concertado.

Logo, promover a educação ambiental no âmbito das atividades de gestão ambiental pública

significa, fundamentalmente, estabelecer processos sociais e político-institucionais e práticas

educativas que fortaleçam a participação dos atores sociais e os espaços e instituições

públicas, tendo por referência os marcos regulatórios da Gestão Ambiental Pública, que no

caso específico do ICMBio é o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza

(SNUC ) - instituído pela Lei Federal Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 e regulamentado pelo

Decreto n. 4.340, de 22 de agosto de 2002 – e legislação associada.

Em síntese, uma ação em educação ambiental na gestão pública, exige o fortalecimento dos

processos sociais instituídos no espaço público entre os agentes sociais envolvidos com a

gestão e o fortalecimento do Estado, sob controle social, para garantir: (1) reversão dos

processos assimétricos que caracterizam os usos e apropriações da natureza; (2) mobilização e

organização popular para o atendimento a necessidades materiais básicas e à justiça

distributiva, associadas às necessidades de conservação, preservação e proteção ambiental,

visando à sustentabilidade democrática; (3) problematização historicizada da realidade

socioambiental e busca de alternativas econômicas com os grupos sociais, garantindo a devida

autonomia aos mesmos e a criação de condições objetivas para uma vida digna; (4) a

articulação de políticas públicas em dados territórios, fortalecendo processos de justiça

ambiental1; e (5) participação substantiva dos atores sociais nos espaços públicos instituídos,

garantindo a livre manifestação de posições e a tomada de decisão democrática.

(LOUREIRO& QUINTAS; 2009).2

Por outro lado, o SNUC fortalece esta perspectiva ao trazer conceitos de gestão participativa

e descentralizada para a gestão das Unidades de Conservação (UC), inclusive, estabelecendo

os Conselhos Deliberativos e Consultivos como um potencial espaço de participação e

controle social.

1 Definida no Manifesto de Lançamento da Rede Brasileira de Justiça Ambiental como: “[...] o mecanismo pelo

qual sociedades desiguais, do ponto de vista econômico e social, destinam a maior carga dos danos ambientais do

desenvolvimento às populações de baixa renda, aos grupos sociais discriminados, aos povos étnicos tradicionais,

aos bairros operários, às populações marginalizadas e vulneráveis” (REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA

AMBIENTAL, 1999).

2LOUREIRO, C.F.B; QUINTAS,J.S.Plano de trabalho objetivando o assessoramento técnico e metodológico do

Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), do Estado da Bahia ,para sistematização do Programa de Educação

Ambiental para a Sustentabilidade – PEAS, 2009 (doc. mimeo)

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A Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação

Ambiental (PNEA), no seu art. 2° define educação ambiental como “um componente

essencial e permanente da educação nacional” que deve estar presente, de forma articulada,

em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.

Consagra no seu art. 3° que “todos têm direito à educação ambiental” e, ao mesmo tempo,

incumbe aos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) a

promoção de “ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação,

recuperação e melhoria do meio ambiente”.

O Decreto no 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei n

o 9.795, de 27 de abril de

1999, no seu inciso II do art. 6° determina que:

[...] deverão ser criadas, mantidas e implementadas, sem prejuízo de

outras ações, programas de Educação Ambiental integrados [...] às

atividades de conservação da biodiversidade, de zoneamento

ambiental, de licenciamento de atividades efetivas ou

potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de

gerenciamento costeiro, de gestão de recursos hídricos, de

ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo sustentável de

recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria da qualidade

ambiental. (BRASIL, 2002).

A Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999 prevê ainda, no parágrafo único do art. 13°incisos IV a

VI, “[...], que o Poder Público, em níveis federal estadual e municipal incentivará: a

sensibilização da sociedade para a importância das UCs; a sensibilização ambiental das

populações tradicionais ligadas às UCs; a sensibilização ambiental dos agricultores; [...]”.

Coerente com as determinações da PNEA, a Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, contempla

em um dos objetivos do SNUC a promoção da educação ambiental (art. 4°, inciso XII) e,

como uma de suas diretrizes, “a participação efetiva das populações locais na criação,

implantação e gestão das unidades de conservação” (art. 5°), que, para se efetivar, necessita

da realização de processos educativos com os grupos sociais do território social onde a UC

está situada.

A prática da Educação Ambiental, com esta perspectiva, exige que o educador possua, além

de um amplo conhecimento sobre a problemática ambiental (que naturalmente inclui a gestão

ambiental), também, capacidade tanto para desenvolver ações educativas com grupos

culturalmente diferenciados, quanto para mediar situações conflituosas, que envolvem

interesses de vários atores sociais na disputa pelo controle e uso de recursos ambientais.

(QUINTAS, 2009)3. No entanto, o sistema educacional brasileiro ainda não forma um

profissional com este perfil.

É neste contexto que o ICMBio propõe a realização “de um curso de capacitação a distância

e presencial em Educação Ambiental na gestão pública da Biodiversidade dirigido a

servidores do ICMBio e a lideranças comunitárias de RESEX e RDS, a fim de criar condições

cognitivas e práticas para fortalecer os espaços democráticos e de gestão participativa,

conforme apregoa o SNUC.”4

A educação ambiental na gestão participativa de UCs está inscrita em uma proposta educativa

mais ampla, que toma o espaço da gestão ambiental pública como espaço para construção de

práticas educativas. São processos de ensino-aprendizagem realizados com grupos sociais

3 QUINTAS, J. S. Educação no processo de gestão ambiental pública: a construção do ato pedagógico. In:

LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P; CASTRO, R. S. (Orgs.). Repensar a educação ambiental: um

olhar crítico, São Paulo: Cortez Editora, 2009 4 Ver PROJETO PNUD BRA/08/023 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO REFERENTE À

PUBLICAÇÃO DO EDITAL Nº 001\2011 DE 18/05/2011 (www.icmbio.gov.br)

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envolvidos com o ordenamento pesqueiro, licenciamento ambiental, criação e gestão de UCs,

gestão de recursos hídricos, prevenção de desmatamentos e incêndios florestais e outras

atividades inerentes às competências dos órgãos de gestão ambiental pública.

Esta proposta, denominada, pelos educadores do IBAMA, Educação no Processo de Gestão

Ambiental ou Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública vem sendo construída

coletivamente, neste Instituto, desde os anos 90, com o apoio de pesquisadores e educadores

de universidades, de organizações da sociedade civil e de outras instituições parceiras.

Vale ressaltar, ainda, a exitosa experiência do Projeto de Capacitação em Gestão Participativa

de UC (2007/2009), cujo núcleo central e estratégico foi o Curso de Introdução à Educação

Ambiental na Gestão Participativa de Unidades de Conservação, organizado e desenvolvido

segundo a concepção pedagógica e metodológica da Educação no Processo de Gestão

Ambiental ( PRADO; SANTIN,5).

Neste sentido, este Plano de Trabalho, referenciado nos marcos legais e nos fundamentos da

Educação Ambiental Crítica, toma as bases pedagógicas e metodológicas da Educação no

Processo de Gestão Ambiental como estruturantes da operacionalização do curso em questão.

4 – Público-Alvo

Servidores do ICMBio e lideranças comunitárias de RESEX e RDS.

5 – Metodologia

A - Arquitetura de Operacionalização

Na arquitetura proposta para a operacionalização do Curso, cada etapa e fase do processo

formativo corresponde a um produto que, por seu turno gera outro processo, que gera novo

produto até se atingir a sua última etapa. Assim, as sucessivas etapas são interdependentes e

complementares. Tudo realizado com orientação e supervisão dos participantes das etapas

anteriores.

Etapa 1 - Oficina de planejamento do Curso (realizado de 1 a 5 de agosto de 2011)

Oficina de 40 horas, com o grupo de educadores ambientais selecionados pelo ICMBio para

integrarem a equipe docente do Curso e representantes das Coordenações de Educação

Ambiental e Capacitação Externa (CEAC) e de Gestão Participativa (CGP). Ao final da

Oficina, constitui-se a equipe docente do Curso (consultor e grupo de educadores), formulou-

se a versão preliminar do Plano de Ensino-Aprendizagem do Curso (objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, tempo de duração, materiais de ensino-aprendizagem e

docentes) e elaborou-se o conjunto de pré-requisitos e critérios do processo seletivo dos

cursistas.

Durante a Oficina o grupo também formulou o Plano Mestre de Seleção dos cursistas de

acordo com os pré-requisitos e critérios estabelecidos. O Plano definiu o que fazer, quando

fazer, como fazer e quem irá fazer, nas fases de articulação e mobilização de atores sociais

5 Relato do Projeto de Capacitação em Gestão Participativa de UC, de caráter demonstrativo, realizado no biênio

2007/09, financiado pelo Programa Demonstrativo PDA/MMA, tendo o Mater Natura como instituição

proponente, e o IBAMA - e posteriormente o ICMBio, como co-executor. Desenvolveu-se nos três estados do sul

do país e no Mato Grosso do Sul, envolvendo unidades de conservação, sociedade civil e gestores públicos das

esferas federal, estadual e municipal. No total participaram do projeto 177 pessoas (67 instituições), envolvidas

com 44 Unidades de Conservação, das três esferas de governo, sendo 22 Federais (11 de proteção integral e 11 de

uso sustentável), 15 Estaduais ( 12 de proteção integral e 3 de uso sustentável) e 7 unidades municipais (3 de

proteção integral e 4 de uso sustentável).Ver Prado, F; Santin,Laci. Contando Nossa História. In Quintas, J.S e

Prado, F(org.). : CONSTRUINDO ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DE UNIDADE DE

CONSERVAÇÃO (com publicação, em meio digital, prevista para 2011)

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relacionados às RESEX e RDS e servidores do ICMBio, de pré-seleção e seleção final dos

candidatos ao Curso. Para isto foi fundamental a definição dos recortes territoriais a serem

adotados. Como uma parte dos educandos será formada por lideranças comunitárias de

RESEX e RDS, os arranjos territoriais foram constituídos com base nas unidades escolhidas e

suas respectivas populações.

O grupo de docentes está composto por educadores(as) ambientais com experiência no

planejamento e realização de processos de ensino-aprendizagem no marco da Educação no

Processo de Gestão Ambiental Pública.

Etapa 2 - Processo de seleção

Nesta etapa será implementado o Plano Mestre de Seleção, nos recortes territoriais adotados,

com base nos pré-requisitos e critérios elaborados na Oficina de Planejamento do Curso. O

Plano terá três fases: (a) inscrição; (b) pré-seleção e classificação; e (c) seleção final.

a) Na fase de inscrição o candidato explicitará o seu interesse em participar do Curso

como educando. Neste momento, ele deverá ter acesso às informações básicas sobre o

Curso (regime pedagógico, período de realização, local, etc.) e sobre o processo

seletivo (pré-requisitos, critérios, procedimentos e prazos), tudo consolidado no

documento “Orientações Básicas”.

b) A fase de pré-seleção e classificação terá caráter eliminatório e classificatório. Neste

momento, será solicitada aos candidatos a realização integral de duas tarefas, com

duração total de 20 horas, como pré-requisito para participação na seleção final. Para

isto será encaminhado material de estudo a distância, sobre Gestão Ambiental Pública

e solicitado a realização de levantamento de informações, sobre a problemática

ambiental, segundo um roteiro pré-estabelecido, relacionada ao território de atuação

do candidato . A realização das tarefas será orientada a distância pelo grupo de

decentes do Curso.

c) Na fase de seleção final serão escolhidos os 45 educandos, sendo 40 classificados na

fase anterior e 5 indicados pela CEAC.

Etapa 3 - Realização do Curso

Curso de 200 horas (80 horas presenciais e 120 horas semipresenciais), com a finalidade de

capacitar 45 pessoas, entre servidores do ICMBio e lideranças comunitárias de RESEX e

RDS para formulação e implementação de processos de formação continuada com atores

sociais da esferas estatal e não estatal, no contexto das atividades de gestão pública da

Biodiversidade.

Ao final da fase presencial, cada grupo de participantes, reunidos por recorte territorial,

deverá elaborar, com base na problemática ambiental do seu território: a proposta preliminar

de um Plano de Ensino-Aprendizagem para uma Capacitação em Gestão Ambiental Pública,

com duração mínima de 80 horas em regime intensivo e ou processual, para atendimento de

cerca de 30 participantes da sua área de atuação; o correspondente Plano de Implementação,

os pré-requisitos e critérios de seleção dos cursistas, para posterior detalhamento. O Plano de

Implementação da Capacitação, em cada local, definirá o que fazer, como fazer, quando fazer

e quem fará a articulação e mobilização dos atores sociais, no sentido de selecionar seus

participantes e obter o apoio local necessário para realizá-lo.

A Capacitação terá formato e modo de execução compatíveis com a realidade local. Sua

finalidade é o desenvolvimento de capacidades para participação coletiva, organizada e

qualificada nas práticas de Gestão Ambiental Pública. Esta deverá ser direcionada a gestores

ambientais do SNUC, do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos,

SINGREH, SISNAMA, conselheiros de conselhos municipais de meio ambiente e de UC,

professores da rede pública e outros servidores da esfera estatal, que atuam nos recortes

territoriais, bem como de membros e/ou representantes de entidades do Poder Público e da

sociedade civil, participantes ou com potencial para participarem de Conselhos de UC. A

equipe docente de cada turma da Capacitação em Gestão Ambiental Pública será formada

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pelo docente responsável, juntamente com o grupo de cursistas de cada recorte territorial. Ao

final do processo cada turma elaborará Projetos de Intervenção Local e respectivos Plano de

Viabilização (o que, como, quando fazer e quem irá fazer para captação de recursos).

A fase semipresencial6 (120 horas) corresponde ao Módulo de Aprofundamento Prático do

Curso e se desdobrará em 2 subfases, sempre coordenadas, supervisionadas e orientadas pelo

grupo de docentes. A primeira, a distância, com 40 horas destina-se ao detalhamento dos pré-

requisitos, dos critérios de seleção e dos dois Planos produzidos na fase presencial do Curso

pela equipe de cursistas de cada recorte territorial

A subfase seguinte, com 80 horas, corresponde ao trabalho docente nos momentos presencial

(40 horas) e semipresencial da Capacitação em Gestão Ambiental Pública, acompanhamento

e avaliação de resultados dos Projetos de Intervenção Local elaborados pelos educandos

durante a Capacitação.

Este momento semipresencial representa a síntese do processo formativo como um todo e

deverá contar com o acompanhamento e orientação da equipe docente responsável pela

Capacitação e, supervisão da equipe docente do Curso. Em não havendo condições do

ICMBio garantir recursos; a execução dos Projetos de Intervenção Local será facultativa, na

medida em que dependerá da possibilidade dos grupos captarem recursos junto a entidades

públicas e ou privadas para sua realização.Nesta condição o acompanhamento se resumirá a

um exercício envolvendo o detalhamento do Projeto e respectivo Plano de Viabilização e as

tentativas de obtenção de recursos pelas equipes para sua implementação. E a avaliação se

deterá nas causas que inviabilizaram a execução do projeto.

No caso de grupos que conseguirem captar recursos para execução de seus projetos o

acompanhamento e a avaliação serão realizados ao longo de todo processo de implementação.

Etapa 4 – Promoção da Oficina de Avaliação

Oficina de 16 horas, com a finalidade de avaliar os resultados do Curso e propor

recomendações para as suas próximas edições. Para isto, deve-se eleger indicadores

qualitativos e quantitativos que permitam verificar se objetivos de ensino e de aprendizagem

do Curso foram atingidos, bem como a eficiência operacional na sua execução e a efetividade

dos seus resultados.

No que se refere aos resultados importa verificar em que medida o Curso foi efetivo, seja na

ampliação da capacidade política e cognitiva dos cursistas (do Curso e da Capacitação) de

intervirem, de modo qualificado, nas atividades de gestão ambiental pública em sua base

territorial, e de articularem a participação de outros atores sociais para promoção de ações de

defesa e proteção do meio ambiente, seja pela criação de mecanismo de agregação de novos

conhecimentos e habilidades para o exercício do controle social da gestão ambiental pública.

Para se ter uma base de comparação entre o antes e o pós-curso, deve-se solicitar informações

aos candidatos durante o processo seletivo.

De acordo com o Termo de Referência, a Oficina deve ter a participação do grupo que a

planejou e executou.

B- Desenvolvimento metodológico

6A fase semipresencial será predominantemente a distância. A primeiras 40 horas pós-curso serão basicamente a

distância, com eventuais encontros com o docente para orientação da equipe, sem prejuízo de contatos via internet,

telefone, carta ou outro meio. As 40 horas seguintes estão destinadas à realização do momento presencial da

Capacitação em Gestão Ambiental Pública, oportunidade em que cada grupo de cursistas exercerá a docência,

supervisionados pelo respectivo docente. As 40 horas restantes, terão uma configuração semelhante a da primeira.

A diferença é que os eventuais encontros com as equipes responsáveis pela implementação dos projetos de

intervenção local, devem se realizar durante o detalhamento e ou execução deles.

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A interdependência e complementaridade entre as sucessivas etapas e fases integrantes Curso

implicam em se assumir a sua operacionalização como um processo pedagógico de

construção e aprendizagem coletiva, protagonizado por docentes e cursistas, que articula rigor

metodológico e técnico com procedimentos dialógicos e reflexivos. Na Etapa 3, todo processo

será mediado pelos planos específicos de ensino-aprendizagem. Nas Etapas 2 e 3, também,

pelos planos de seleção dos capacitandos. E, ainda, na Etapa 3 e pelos projetos de intervenção

local e respectivos planos de viabilização.

Tal opção metodológica, em sintonia com as Política Nacional possibilitará a organização de

processos de ensino-aprendizagem ancorados na problemática ambiental vivenciada no

cotidiano por seus participantes e, consequentemente, o desenvolvimento de capacidades para

a intervenção coletiva, organizada e qualificada, no processo de apropriação dos recursos

ambientais em seus territórios. Evidentemente, esta opção metodológica somente tornar-se-á

viável se:

a) O grupo de docentes for formado por educadores(as) ambientais com experiência no

planejamento e realização de processos de ensino-aprendizagem no marco da

Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública.

b) Todos os docentes dispuserem de tempo para realização das atividades previstas para

realização do Curso, inclusive fora do seu local de atuação.

c) O grupo de docentes constituído na Etapa 1 permanecer, em princípio, inalterado ou

minimamente alterado e, atuando ao longo das três etapas seguintes do Curso.

d) A equipe docente dispuser de apoio institucional (informação técnica e suporte

político-administrativo e logístico) do ICMBio, para realização de suas tarefas.

6 – Componentes Curriculares (Disciplinas)

SÍNTESE DA PROPOSTA DO CURSO

A concepção pedagógica e metodológica deste curso tem como base a proposta de educação

ambiental, voltada para gestão pública, construída pelos educadores do IBAMA no período de

1992 a 2007, também conhecida como Educação no Processo de Gestão Ambiental,7 e a

experiência com a realização de 24 Cursos de Introdução à Educação no Processo de

Gestão Ambiental, pela extinta Coordenação Geral de Educação Ambiental deste Instituto (

CGEAM/IBAMA), entre 1997 e 2006, que atendeu a 890 educadores de órgãos públicos e

da sociedade civil.8

Entretanto, ao se falar em Educação no Processo de Gestão Ambiental, não está se propondo

uma nova educação ambiental, mas, sim, uma outra concepção de educação, que toma o

espaço da gestão ambiental pública como locus privilegiado de construção de conhecimentos,

habilidades, atitudes, valores, ações e práticas, objetivando o controle social do ordenamento

do uso dos recursos ambientais na sociedade. Constitui sua identidade político-pedagógica

com base na Educação Ambiental Emancipatória9 (Crítica) e sua identidade operacional na

prática da gestão ambiental pública.

Metodologicamente, o momento presencial do Curso está estruturado em 4 módulos:

Módulo I - A Crise Ambiental e suas Implicações

Módulo II - Gestão Ambiental Pública

Módulo III - Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública

Módulo IV- Aprofundamento Prático

7 IBAMA.Como o IBAMA exerce a Educação Ambiental. 2ª Ed-Brasília:Edições IBAMA, 2006. 8 CGEAM/IBAMA. Relatório de Atividades da Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEAM/DISAM –

2003 – 2006. Brasília: CGEAM, 2007. ( doc. mimeo.) 9 LOUREIRO, C.F.B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2004.

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9

7 – Quadro de Trabalho Semanal – QTS

MÓDULO I - A CRISE AMBIENTAL E SUAS IMPLICAÇÕES

Objetivo de Aprendizagem

Relacionar a construção histórica da crise ambiental com os aspectos econômicos, políticos,

sociais, culturais e ecológicos que interferem na conservação da biodiversidade e refletir

sobre a necessidade de engajamento na construção de outra ordem social.

Conteúdos

1. A crise ambiental como produto de um processo histórico e evidência de crise

civilizatória;

2. A injustiça ambiental como materialização da crise civilizatória: distribuição desigual de

danos e riscos socioambientais;

3. Distribuição assimétrica dos custos e benefícios das estratégias de conservação da

biodiversidade;

4. Perspectivas para superação da crise: reformista ou transformadora.

Data Procedimento Metodológico Material de Ensino Aprendizagem

27/set Leitura prévia do texto A Questão Ambiental:um pouco de historia

não faz mal a ninguém.10

Guia de leitura

13/out Leitura prévia do texto Justiça Ambiental – Novas Articulações entre Meio

Ambiente e Democracia

(Autor: Henri Acselrad)

Guia de leitura

10 Quintas, J.S.A Questão Ambiental: um pouco de História não faz mal a ninguém.Brasília:IBAMA, 1992.Doc

mimeo.

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Data Programação Nome Palestrante Hora

17/out (2ª feira)

Apresentação da ACADEBio

Apresentação dos participantes e socialização

de compromissos e expectativas

Maria Flavia

Fátima Fabiano – Consultora

15h30-15h45

15h45-17h00

Atividade Cultural com apresentação de

música e dança com representantes de povos

indígenas

Haru Xyna Kuntanawa e Ninauá 17h00-18h00

Mesa de Abertura Paulo Maier – Diretor de Ações

Socioambientais e Consolidação

Territorial em UC

Érika Fernandes Pinto –

Coordenadora Geral de Gestão

Socioambiental

Ricardo Brochado Silva – Chefe

ACADEBio

Fabiana Prado – Coordenadora de

Educação Ambiental e

Capacitação Externa

José da Silva Quintas –

Coordenador Pedagógico do

Curso

19h00– 20h00

Conferência de Abertura: Crise Ambiental

como evidência de Crise Civilizatória

Debate

Carlos Walter Porto Gonçalves –

UFF

20h00 – 22h00

18/out (3ª feira)

Vivência em grupo 8h00 – 8h30

Mesa redonda 1: Justiça e Injustiça Ambiental no Contexto da Crise

Mediador: José Silva Quintas

Tema 1: Injustiça Ambiental no contexto da

crise: a distribuição assimétrica dos danos e

riscos ambientais na sociedade brasileira

Tempo: 45 minutos

Roberto Leher - UFRJ

(Palestrante)

8h30 – 12h30

Tema 2: Justiça e Injustiça Ambiental na

implementação do SNUC frente a diferentes

correntes da Biologia de Conservação.

Tempo: 45 minutos

Carlos Frederico Loureiro – UFRJ

(Palestrante)

Intervalo – 15 minutos

Debate

Comentário e Síntese dos Debates José Silva Quintas

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18/out (3ª feira)

Vivência em grupo 14h00 – 14h30

Mesa redonda 2: Áreas Protegidas: ilhas de biodiversidade ou integração de território?

Mediadora: Érika Fernandes Pinto - ICMBio

Tema 1: Tensões e oportunidades entre as

diferentes políticas publicas que influenciam

na conservação da biodiversidade

Tempo: 45 minutos

Henyo Barreto – IEB

(Palestrante)

14h30 – 18h30

Tema 2: Desafios dos movimentos sociais

frente aos modelos de conservação da

biodiversidade

Tempo: 45 minutos

Debate com o Grupo de

comunitários

Intervalo – 15 minutos

Debate

Comentário e Síntese dos Debates Carlos Frederico Loureiro – UFRJ

19/out (4ª feira)

Vivência em grupo 8h00 – 8h30

Mesa redonda 3: Diversidade Sócio-Cultural e Conservação da Biodiversidade

Mediador: José Silva Quintas

Tema 1: Histórico dos movimentos sociais e

da construção de identidades coletivas.

Tempo: 45 minutos

Deis Siqueira - UFPA

8h30 – 12h30

Tema 2: Novas territorialidades, populações

tradicionais e Unidades de Conservação

Tempo: 45 minutos

Érika Fernandes Pinto - ICMBio

Tema 3: Visão dos povos indígenas sobre

identidade e conservação da biodiversidade

Tempo: 45 minutos

Haru Xyna kuntanawa –

Organização dos Povos Indígenas

do Rio Juruá - OPIRJ

Intervalo – 15 minutos

Debate

Comentário e Síntese dos Debates José Silva Quintas

MODULO II - GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA

Objetivo de Aprendizagem

2.1) Analisar o caráter das relações entre sujeitos coletivos, nos planos social, econômico,

político e cognitivo-informacional, que se configuram durante o processo de gestão

ambiental pública.

2.2) Analisar os limites e possibilidades da efetividade da ação do Estado brasileiro na

regulação do acesso e uso dos recursos ambientais, frente ao padrão civilizatório hegemônico

e ao momento histórico em que vive a sociedade brasileira.

2.3) Realizar o estudo analítico de um problema, conflito ou potencialidade ambiental, com

base em situações reais enfrentadas nos recortes territoriais adotados:

relacionando os danos e/ou riscos ambientais com os efeitos sobre a

Biodiversidade e a qualidade de vida dos grupos sociais afetados,

identificando os principais atores sociais envolvidos e/ou afetados, suas

relações e os respectivos posicionamentos e condutas sobre a questão;

identificando os aspectos básicos da legislação ambiental relacionados com a

questão e;

analisando os possíveis desdobramentos do problema, conflito ou

potencialidade frente a ação ou inação do Poder Público e da coletividade

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Data Conteúdo Procedimento

Metodológico

Material de Ensino

Aprendizagem

Hora Hora Aula Instrutores

19/out (4ª feira)

Vivência em grupo 14h00 –

14h30

Gestão ambiental pública:

conceitos; mediação de

interesses/conflitos- assimetria

na distribuição de custos e

benefícios resultantes da

apropriação e uso dos recursos

ambientais na sociedade;

caracterização de atores sociais

envolvidos em problemas,

conflitos e potencialidades

ambientais.

Introdução ao tema com

trabalhos de grupo

EDG 1: Meio Ambiente e

Cidadania

Texto – Unidade 1 do

livro “Introdução a

Gestão Ambiental

Publica”

Roteiro

metodológico

14h30 –

18h30

Continuação

dos trabalhos

20h às 22h00

8 horas/aula

Prática

5 Grupo

Alessandra Fontana

Jerônimo Carvalho Martins

Laci Santin

Paulo Roberto Russo

Marcus Machado Gomes

(Não é instrutor portariado

CFI)

20/out (5ª feira)

Vivência em grupo 8h00 – 8h30

Apresentação dos

trabalhos de grupo em

plenária

8h30 – 12h30

Vivência em grupo 14h00 –

14h30

Estado e Sociedade na Gestão

Ambiental Pública:

participação e controle social

nas políticas publicas

Exposição dialogada:

participação e controle

social

Exibição de video

Perguntas

orientadoras

Video Democracia in

Natura

14h30 –

17h00

3,5

horas/aula

Teórica

__________

1,6

horas/aula

Prática

Laci Santin

______________________

Alessandra Fontana

Jerônimo Carvalho Martins

Laci Santin

Paulo Roberto Russo

Marcus Machado Gomes

(Não é instrutor portariado

CFI)

Problema, conflito e

potencialidade ambiental:

conceito; metodologia de

análise de problemas e conflitos

ambientais.

Introdução ao tema

Leitura prévia

Texto – Unidade 2

sobre problemas e

conflitos do livro

“Introdução a Gestão

Ambiental Publica”

17h00-18h30

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Data Conteúdo Procedimento

Metodológico

Material de Ensino

Aprendizagem

Hora Hora Aula Instrutores

21/out (6ª feira)

Vivência em grupo 8h00 – 8h30

Problema, conflito e

potencialidade ambiental:

conceito, metodologia de

análise de problemas e conflitos

ambientais

EDG 2 - Estudo de caso:

um problema ou conflito

ambiental escolhido pelo

grupo

Roteiro

metodológico

8h30 -12h30

14h30 - 18h30

11

horas/aula

Prática

5 Grupos

Alessandra Fontana

Jerônimo Carvalho Martins

Laci Santin

Paulo Roberto Russo

Marcus Machado Gomes

(Não é instrutor portariado

CFI)

22/out (sáb.)

Vivência em grupo 8h00 – 8h30

Apresentação dos

trabalhos de grupo em

plenária com debate

Apresentação de cada

grupo

8h30 – 12h30

*EDG – Estudo Dirigido em Grupo

MÓDULO III – EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA

Objetivo de Aprendizagem

3.1) Distinguir práticas educativas dialógicas e emancipatórias de práticas impositivas e domesticadoras.

3.2) Compreender a importância da educação dialógica e emancipatória para o processo educativo na gestão ambiental publica.

Data Conteúdo Procedimento

Metodológico

Material de

Ensino

Aprendizagem

Hora Hora Aula Instrutores

22/out (sáb.)

Vivência em grupo 14h00 – 14h30

Dimensões do saber popular:

troca e construção de saberes

entre sujeitos no processo

educativo.

Exposição dialogada com

debate: Saber popular e

identidade

Texto Saber

Popular e

Identidade (Sergio

Martinic)

14h30 – 18h30 4,5

horas/aula

Teórico

Laci Santin

23/out DOMINGO DIA LIVRE

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Data Conteúdo Procedimento

Metodológico

Material de

Ensino

Aprendizagem

Hora Hora Aula Instrutores

24/out (2ª feira)

Vivência em grupo 8h00 – 8h30

Educação e Extensão-

dimensões da prática

consciente

Introdução ao tema

Exibição do vídeo

EDG 3- Educação e

extensão

Video Rancho

Fundo

Roteiro

metodológico

8h30 -9h30

9h30 – 12h30

13h30 – 18h

10 horas/aula

Prática

5 Grupo

Alessandra Fontana

Jerônimo Carvalho Martins

Laci Santin

Paulo Roberto Russo

Marcus Machado Gomes

(Não é instrutor portariado

CFI)

Apresentação dos grupos

com debate

20h00 – 22h00

25/out (3ª feira)

Vivência em grupo 8h00 – 8h30

Educação no Processo de

Gestão Ambiental Pública:

pressupostos para sua prática.

Educação no Processo de

Gestão Ambiental Pública no

contexto da Conservação da

Biodiversidade no Brasil.

Elementos para a formulação

de uma proposta de ensino-

aprendizagem a partir de uma

perspectiva pedagógica crítica,

emancipatória etransformadora,

no contexto da gestão pública

da biodiversidade.

Exposição dialogada:

Educação no processo de

gestão ambiental pública:

pressupostos para prática

Apresentação

Powerpoint

8h30 -10h30

Introdução ao tema com

trabalhos de grupo

EDG 4: construção do ato

pedagógico

Apresentação dos grupos

com debate

Roteiro

metodológico

10h30 – 12h30

14h - 19h

9,3

horas/aula

Prática

5 Grupo

Alessandra Fontana

Jerônimo Carvalho Martins

Laci Santin

Paulo Roberto Russo

Marcus Machado Gomes

(Não é instrutor portariado

CFI)

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MÓDULO IV- APROFUNDAMENTO PRÁTICO

Objetivo de Aprendizagem

4.1) Elaborar, com base na problemática ambiental dos recortes territoriais adotados o Plano de Ensino-Aprendizagem da Capacitação em Gestão Ambiental

Pública, para atendimento de 30 participantes;

4.2) Elaborar o correspondente Plano de Implementação, os pré-requisitos e critérios de seleção dos participantes;

4.3) Executar, como organizadores e docentes e de forma semi-presencial, o detalhamento dos produtos elaborados na etapa presencial:

Plano de Ensino-Aprendizagem da Capacitação em Gestão Ambiental Pública

Pré-requisitos e critérios de seleção;

Plano de Implementação da Capacitação em recorte territorial;

4.4) Exercer a docência no módulo presencial da Capacitação em Gestão Ambiental Pública

4.5) Acompanhar e orientar o detalhamento dos Projetos de Intervenção Local e respectivo Plano de Viabilização e, quando possível, a sua implementação.

Data Conteúdo Procedimento Metodológico Material de

Ensino

Aprendizagem

Hora Hora Aula Instrutores

26/out (4ª feira)

Vivência em grupo 8h – 8h30

1. Plano de Ensino-

Aprendizagem da

Capacitação em Gestão

Ambiental Pública

2. Pré-requisitos, e critérios

de seleção dos cursistas.

3.Plano de Implementação

da Capacitação.

4. Projetos de intervenção

local e respectivo Plano de

Viabilização.

Exposição dialogada: educação

bancária x educação

emancipatória

Apresentação

Powerpoint

8h30 – 9h30

Apresentação: resgate do

processo vivido

9h30 – 10h00

Apresentação do Roteiro do

Plano de Ensino Aprendizagem

Roteiro

Metodológico

10h30 -11h00

Trabalho em grupo por recorte

territorial

11h00 – 12h

14h - 18h30

14,6

horas/aula

Prática

8 Grupo

Alessandra Fontana

Jerônimo Carvalho Martins

Laci Santin

Paulo Roberto Russo

Marcus Machado Gomes (Não é

instrutor portariado CFI)

27/out (5ª feira)

Trabalho em grupo por recorte

territorial

8h30 – 12h

14h - 16h00

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Data Conteúdo Procedimento Metodológico Material de

Ensino

Aprendizagem

Hora Hora Aula Instrutores

Apresentação dos grupos por

recorte territorial

16h30 – 19h30

28/out (6ª feira)

Vivência em grupo 8h00 -8h30

Apresentação dos grupos por

recorte territorial (cont.)

8h30-12h30

Vivência e Avaliação com

encaminhamentos

Encerramento

14h00-17h00

Data Conteúdo Procedimento Metodológico Material de

Ensino

Aprendizagem

Hora Instrutores

20/10/11

22/10/11

24/10/11

24/10/11

28/10/11

Demonstrar a apropriação

dos conteúdos desenvolvidos

na apresentação, trabalhos de

grupo mostrando as

reflexões, discussões e

resultados obtidos nos

estudos dirigidos em grupo

(EDG) 1,2,3 e no módulo de

aprofundamento prático

Atividade de Avaliação do

Curso

Instrumento de

avaliação -

questionário

8h30-12h30

8h30-12h30

20h-22h

16h30-19h

8h30-1230

Alessandra Fontana

Jerônimo Carvalho Martins

Laci Santin

Paulo Roberto Russo

Marcus Machado Gomes (Não é

instrutor portariado CFI)

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8 - Métodos de Avaliação

Presença e desenvolvimento do módulo prático no recorte territorial

9 – Condições de Certificação (carga horária mínima, entrega de projetos, médias, etc.)

Será conferido o Certificado de aproveitamento a todos os participantes que:

Obtiverem 100% de frequência na fase presencial do Curso;

Executarem as etapas previstas no Módulo de aprofundamento prático, inclusive, o exercício

de atividade docente de 40 horas no Curso em Gestão Ambiental Pública, a ser realizado no

recorte territorial.

10 – Informações Adicionais

10.1 – Demanda por materiais didático-pedagógicos:

ITEM QUANTIDAD

E

OBSERVAÇÕES/DETALHAMENTO

Computador 6 1 do dia 17 a 19/out

6 do dia 20 a 28/out

Datashow/projetor 1

Flipchart 7

Bloco de papel 7

Pincel para quadro branco 4 Um de cada cor

Pincel atômico 30 Diferentes cores

Pasta para educando -

Bloco de anotação 50

Caneta azul 50

Tarjetas 500

Cola spray 1

TNT 6

Papel A4 (resmas de 500 folhas) 5 resmas Impressão de textos na ACADEBio (entre 17-

19/out), utilizando aproximadamente 2.500

folhas

10.2 - Espaços e equipamentos didático-pedagógicos (se for na ACADEBio):

ESPAÇOS NA

ACADEBio

Data Hora Notebook Datashow Painel

Moderação

Flip

Chart

Outros

Auditório

180 pessoas

17 a 28/ outubro 8h às

18h00

1 1 2 1 Caixa de

som e

microfone

Sala 01

80 a 100 pessoas

17 a 28/ outubro 8h às

18h00

1) 1 2 1 Caixa de

som e

microfone

Sala 02

15 pessoas

17 a 28/ outubro 8h às

18h00

1) 1 2 1

Sala 03

40 pessoas

17 a 28/ outubro 8h às

18h00

1) 1 2 1

Sala 04

40 pessoas

17 a 28/ outubro 8h às

18h00

1) 1 2 1

Sala 05

20 comput. c/

internet

17 a 28/ outubro 8h às

18h00

1) 1 2 1

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10.3 – Transporte e Alimentação (se for na ACADEBio):

DESCRITIVO SIM NÃ

O

QUANTIDAD

E

DETALHAMENTO/OBS.*

Compra passagens ACADEBio

(recurso da CGGP)

49 30 educandos

11 Equipe Técnica/Coord./Apoio (1 a

confirmar)

8 Palestrantes (entre 17 e 19/out, 4 a

confirmar)

Compra passagens outra origem

(ICMBio ou parceiro)

18 1 participante do MMA (a definir)

15 comunitários (passagem PNUD)

1 Consultor PNUD (Jose da Silva

Quintas)

1 CGGP (Sonia Glaucia Costa)

Translado pela ACADEBio

(Recurso da CGGP)

67

Translado outra origem

(ICMBio ou parceiro)

Alimentação pela ACADEBio

(recurso CGGP)

67

Alimentação outra origem

(ICMBio ou parceiro)

Recursos previstos por outras

fontes p/ execução do evento

(ICMBio ou parceiro)

*Quando houver outras fontes favor detalhar

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ANEXO 1

Recortes Territoriais Habilitados para Inscrição

COORDENAÇÃO REGIONAL 1

REGIÃO DO GUAPORÉ

RESEX Rio Ouro Preto

RESEX Barreiro das Antas

RESEX Rio Cautário

PARNA Pacaás Novos

PARNA Serra da Cutia

REBIO Guaporé

REGIÃO DO VALE DO ACRE/PURUS

RESEX Cazumbá Iracema

RESEX Chico Mendes

FLONA Macauã

FLONA São Francisco

ARIE Seringal Nova Esperança

ESEC Rio Acre

FLONA Santa Rosa do Purus

REGIÃO DO ALTO JURUÁ

RESEX Alto Juruá

RESEX Riozinho da Liberdade

RESEX Alto Tarauacá

PARNA Serra do Divisor

COORDENAÇÃO REGIONAL 2

REGIÃO DO MÉDIO SOLIMÕES

RESEX Baixo Juruá

RESEX Rio Jutaí

RESEX Auati-Paraná

FLONA Tefé

ESEC Jutaí-Solimões

ESEC Juami-Japurá

ARIE Javari Buritis

REGIÃO DO BAIXO RIO NEGRO

RESEX Rio Unini;

PARNA Jau;

PARNA Anavilhanas

COORDENAÇÃO REGIONAL 3

REGIÃO DA BR-163

PARNA Jamanxim

PARNA RIo Novo

REBIO Nascentes da Serra do Cachimbo

FLONA Jamanxim

FLONA Trairão

FLONA Itaituba I

FLONA Itaituba II

FLONA Altamira

FLONA Crepori

FLONA Jamanxim

FLONA Amana

PARNA Amazônia

APA Tapajós

COORDENAÇÃO REGIONAL 4

REGIÃO TUCUJU

PARNA Cabo Orange

PARNA Montanhas do Tumucumaque

FLONA Amapá

ESEC Maracá-Jipióca

REBIO Lago Piratuba

RESEX Rio Cajari

ESEC Jari

RDS Itatupã-Baquia

RESEX Gurupá-Melgaço

REGIÃO DO SALGADO PARAENSE /

MARANHÃO

RESEX Mãe Grande Curuça;

RESEX Soure

RESEX Maracanã

RESEX São João da Ponta;

RESEX Chocoaré Mato Grosso

RESEX Caeté Taperaçu;

RESEX Tracuateua

RESEX Araí Peroba

RESEX Gurupi-Piriá

RESEX Cururupu

REGIÃO DO BABAÇUAL MARANHENSE

REBIO Gurupi

RESEX Quilombo do Frechal

RESEX Ciriaco

RESEX Extermo Norte Tocantins

RESEX Mata Grande

COORDENAÇÃO REGIONAL 6

REGIÃO DO LITORAL CEARENSE

RESEX Batoque

RESEX Prainha do Canto Verde

REGIÃO DO LITORAL PARAIBANO

ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape

APA da Barra do Mamanguape

FLONA Restinga de Cabedelo

RESEX Acaú-Goiana

REBIO Guaribas

COORDENAÇÃO REGIONAL 7

REGIÃO DO EXTREMO SUL DA BAHIA

RESEX Canavieiras

RESEX Corumbau

RESEX Cassurubá

PARNA do Pau Brasil

PARNA Alto Cariri

PARNA Monte Pascoal

PARNA Descobrimento

PARNA Abrolhos

RVS Rio dos Frades

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COORDENAÇÃO REGIONAL 8

REGIÃO LITORAL SUL FLUMINENSE E

SERRA DA MANTIQUEIRA

PARNA Serra da Bocaina

PARNA Itatiaia

ESEC Tamoios

APA Cairuçu

APA Serra da Mantiqueira

FLONA Lorena

LITORAL SUL PAULISTA

ESEC Tupinambás

ESEC Tupiniquins

ARIE Ilha Queimada Grande e Queimada Pequena

ARIE Ilha do Ameixal

APA Cananéia-Iguape-Peruíbe

RESEX Mandira

COORDENAÇÃO REGIONAL 8 E 9

REGIÃO DO RIO PARANÁ E PONTAL DO

PARANAPANEMA

APA Ilha e Várzeas do Rio Paraná

PARNA Ilha Grande

REBIO Perobas

ESEC Mico Leão Preto

COORDENAÇÃO REGIONAL 11

REGIÃO DA SERRA DO ESPINHAÇO

APA Morro da Predreira

APA Carste de Lagoa Santa

FLONA Paraopebas

PARNA Serra do Cipó

PARNA Sempre Vivas

COORDENAÇÃO REGIONAL 9

LITORAL DA REGIÃO SUL

ESEC Taim

ARIE Pontal dos Latinos e Pontal do Santiago

PARNA Lagoa do Peixe

PARNA Aparados da Serra

PARNA Serra Geral

RVS Ilha dos Lobos

APA Baleia Franca

PARNA São Joaquim

ESEC Carijós

RESEX Pirajubaé

APA Anhatomirim

REBIO Marinha do Arvoredo

APA Guaraqueçaba

ESEC Guaraqueçaba

PARNA Supergui

PARNA Saint-Hilaire/Lange

FLONA Açungui

FLONA Irati

FLONA Piraí do Sul

COORDENAÇÃO REGIONAL 10

PLANALTO CENTRAL

FLONA Mata Grande

RESEX Recanto das Araras de Terra Ronca

PARNA Chapada dos Veadeiros

RVS Veredas do Oeste Baiano;

APA Nascentes do Rio Vermelho

PARNA Grande Sertão Veredas

APA Cavernas do Peruaçu

PARNA Cavernas do Peruaçu

APA Planalto Central

REBIO Contagem

FLONA Brasilia

PARNA Brasilia

ARIE Capetinga/Taquara

APA Bacia do Rio Descoberto

FLONA Silvânia

Os recortes territoriais foram escolhidos segundo os seguintes critérios:

Potencial para formar grupos de no mínimo 4 pessoas por recorte territorial, com perfil para o curso

(beneficiários de RESEX/RDS e/ou servidores) – pré-requisito;

Preferencialmente possuir uma RESEX ou RDS, mesmo que em processo de criação;

Ter histórico de trabalhos realizados em conjunto pelas UC (mosaicos, corredores ecológicos, gestão

integrada, articulação entre equipe, etc.);

Ter conflitos territoriais identificados pela Coordenação de Conflitos Territoriais (conflitos territoriais

com indígenas, quilombolas e população tradicionais);

Ter UC com Conselho em formação, recém criado ou influindo pouco na sua gestão;

Ter ações de EA sendo implementadas.

Também foram considerados os seguintes parâmetros:

Efeito multiplicador;

Instrumentos de gestão disponíveis;

Capacidade de implementação do curso para outros 30 participantes no recorte territorial.

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Critérios de Seleção dos Alunos

Pré-requisitos para os Servidores:

Ser servidor em exercício na área de abrangência de um dos recortes territoriais adotados ou

ser servidor de CR ou Centro que atuem em um desses recortes territoriais;

Ter autorização da chefia para participar do curso (200 horas);

Não estar envolvido em processo de remoção ou redistribuição;

Não ter participado do Curso de Introdução à Educação no Processo de Gestão Ambiental

Publica da CGEAM-IBAMA ou do Projeto de Capacitação em Gestão Participativa de UC,

realizado no biênio 2007/09, financiado pelo Programa Demonstrativo PDA/MMA;

Que não esteja cursando o II Ciclo de Gestão Participativa do ICMBio/GIZ;

Disponibilidade para completar as 200 horas previstas no Curso.

Pré-requisitos para Comunitários:

Ser beneficiário atuante ou pessoa envolvida em RESEX ou RDS, inclusive daquelas em

fase de implementação ou criação, na área de abrangência dos recortes territoriais adotados

Capacidade de leitura e interpretação de textos (conceituais)

Disponibilidade para completar as 200 horas previstas no Curso

Critérios Classificatórios

Que tenha perfil para atuar na área de Educação Ambiental;

Preferencialmente não tenha participado do I Ciclo de Gestão Participativa

Critérios de desempate

Cabe à comissão de seleção formada para seleção dos participantes, decidir pelo desempate segundo

critérios estabelecidos na oficina de planejamento do curso.

Os casos omissos serão resolvidos pela comissão de seleção em conjunto com o corpo docente do

curso, CEAC, CGGP e CR.

Orientações para definição dos grupos de 4 pessoas por território

mínimo 1 servidor por território

50% ou mais servidores ou comunitários de RESEX ou RDS

Que preferencialmente tenha servidor e comunitários de uma mesma RESEX ou RDS