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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Tema: CARREIRA E DESENVOLVIMENTO Carreira Técnico-Administrativa Carreira do Magistério Superior JRFU - 1 -

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Tema:

CARREIRA E DESENVOLVIMENTO

Carreira Técnico-Administrativa

Carreira do Magistério Superior

Pró-Reitoria de AdministraçãoGerência de Recursos Humanos

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

Instrutor: Justo Rafael Fernandez Urbieta2011

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TEMA: CARREIRA E DESENVOLVIMENTO

ÍNDICE

I - PUCRCE 04I.1 – Fundamentação 04I.2 – Enquadramento 04

II - CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA 07II.1 – PUCRCE 07

II.1.1 - Fundamentação legal 07II.1.2 - Estrutura da Carreira 07II.1.2.1.- Como era a Estrutura da Tabela 07II.1.2.2.- Como se dava o ingresso na carreira 08II.1.3 - Desenvolvimento na carreira 08II.1.3.1 - Progressão por Tempo de Serviço 09II.1.3.2 - Progressão por Mérito (SIATA) 09II.1.3.3 - Progressão por Titulação e Qualificação 09II.1.4 - Sistema de Avaliação 11II.1.5 - Comissão de acompanhamento 11

II.2 – PCCTAE 12II.2.1 - Fundamentação legal 12II.2.2 - Estrutura da Carreira 12II.2.2.1 - Elementos estruturantes 12II.2.2.2 - Conceitos importantes sobre elementos estruturantes 13II.2.2.3 - Composição salarial 14II.2.2.4 - Vencimento básico complementar (VBC) 15II.2.3 – Enquadramento 15II.2.3.1 – Como foi o processo de enquadramento 15II.2.3.2 – Quem estava apto para ser enquadrado 16II.2.3.3 – As duas fases do enquadramento 16II.2.3.3.1 – A 1ª fase 16II.2.3.3.2 – A 2ª fase (2006) Capacitação e Qualificação) 17II.2.3.3 – A 3º Fase (2006 e 2007) 19II.2.4 - Desenvolvimento na Carreira 19II.2.4.1 – Progressão 20II.2.4.2 – Incentivo 20II.2.5 - Plano de Desenvolvimento 20II.2.5.1 - Programa de Avaliação de Desempenho 21II.2.5.2 - Programa de Capacitação 21II.2.5.3 - Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal 22II.2.6 - Comissões de acompanhamento 22

III - CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR 25III.1 - Fundamentação legal 21III.2 - Estrutura da Carreira 26III.2.1 - Elementos estruturantes 27III.2.2 - Outras modalidades previstas 28III.2.3 – Ingresso na Carreira 29III.2.4 – Regime de Trabalho 29III.2.5 – Das atividades do pessoal docente 30III.3 - Desenvolvimento na Carreira 31III.3.1 – Progressão 31III.3.1.1 – Progressão Funcional por Avaliação de Desempenho Acadêmico 31

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III.3.1.2 – Progressão Funcional Por Produtividade 32III.3.1.3 – Progressão Funcional para Professor Associado 32III.3.1.4 – Progressão Funcional por Titulação 32III.3.2 – Incentivos 32III.3.2.1 – Incentivo de Pós-graduação 32III.3.2.2 – Incentivo de Dedicação Exclusiva 33III.4 - Sistema de Avaliação Docente 34III.5 – Comissão de acompanhamento 36III.6 – Acumulação de cargos 37III.6.1 – Das proibições 37III.6.2 – Das penalidades 38

IV – ANEXOS – Arquivos eletrônicos em CD-ROM 39

V – BIBLIOGRAFIA 40

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TEMA: CARREIRA E DESENVOLVIMENTOTEMA: CARREIRA E DESENVOLVIMENTO

I – PUCRCEI – PUCRCE

I.1 – FUNDAMENTAÇÃOI.1 – FUNDAMENTAÇÃO

Lei 7.596/87, de 13/04/87 - Institui o PUCRCE - Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos.

(...)Art. 3º As universidades e demais instituições federais de ensino superior, estruturadas sob a forma de autarquia ou de fundação pública, terão um Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos para o pessoal docente e para os servidores técnicos e administrativos, aprovado, em regulamento, pelo Poder Executivo, assegurada a observância do princípio da isonomia salarial e a uniformidade de critérios tanto para ingresso mediante concurso público de provas, ou de provas e títulos, quanto para a promoção e ascensão funcional, com valorização do desempenho e da titulação do servidor.

§ 1º Integrarão o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos previsto neste artigo: a) os cargos efetivos e empregos permanentes, estruturados em sistema de carreira, de acordo com a natureza, grau de complexidade e responsabilidade das respectivas atividades e as qualificações exigidas para o seu desempenho; b) as funções de confiança, compreendendo atividades de direção, chefia e assessoramento.

§ 2º O Poder Executivo estabelecerá, no regulamento mencionado no caput deste artigo, os critérios de reclassificação das funções de confiança, de transposição dos cargos efetivos e empregos permanentes integrantes dos atuais planos de classificação de cargos e empregos, bem como os de enquadramento dos respectivos ocupantes, pertencentes às instituições federais de ensino superior ali referidas, para efeito de inclusão no Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos.

§ 3º Os atuais servidores das autarquias federais de ensino superior, regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, serão incluídos no Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, sem prejuízo de sua permanência no respectivo regime jurídico, aplicando-se-lhes o disposto no § 4º deste artigo.

§ 4º A partir do enquadramento do servidor no Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, cessará a percepção de qualquer retribuição nele não expressamente prevista. (...)

I.2 - ENQUADRAMENTOI.2 - ENQUADRAMENTO

Decreto nº 94.664/87, de 23/07/87 - Aprova o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Emprego de que trata a Lei 7.596/87 (grupo NA, NM, NS). Revogados os artigos 32 pela Lei 8.168/91 e parágrafo único do art. 59 pelo Dec. 95.683/88 de 28/01/88

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Art. 51 a 56 – dispõe sobre o enquadramento dos servidores dos IFEs no PUCRCE. Segue transcrição abaixo:

(...)Art. 51. A transposição e transformação para o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, dos cargos e empregos permanentes pertencentes às IFE, far-se-á segundo os critérios estabelecidos neste artigo. 1º Os cargos e empregos permanentes integrantes das carreiras de magistério, serão transpostos para o Plano Único em cargos e empregos de denominação idêntica às existentes. 2º A transposição e a transformação para o Plano Único dos cargos e empregos permanentes integrantes dos grupos técnico-administrativos obedecerá aos seguintes critérios: a) os cargos e empregos existentes, com denominações idênticas da mesma natureza, serão transpostos para cargos e empregos de idêntica denominação e atribuições; b) os cargos e empregos existentes, com denominações diferentes e atribuições da mesma natureza, serão identificados e transformados em cargos ou empregos de única denominação; c) os cargos e empregos, cujas atribuições estejam contidas em cargos representativos de profissões identificadas, serão transformados em cargos ou empregos de atribuições mais abrangentes; d) os cargos e empregos com denominações idênticas e atribuições diferentes serão identificados e transformados para cargos ou empregos de idênticas atribuições; e) os atuais cargos e empregos, que abrangem mais de uma categoria profissional deverão ser transformados, desdobrando-se em cargos ou empregos identificados com as atribuições.

Art. 52. Os professores contratados até 1° de abril de 1987, na forma do art. 15 do Decreto n° 85.712, de 16 de fevereiro de 1981, serão classificados na Carreira de Magistério de 1° e 2º Graus, nos termos do art. 54 deste Plano. (Redação dada pelo Decreto nº 94.916, de 18.9.1987)....Art. 53. O docente integrante da carreira do Magistério Superior será enquadrado na carreira do Magistério Superior estabelecida no Plano Único, em classe e nível correspondentes aos que já ocupava em 1º de abril de 1987, garantida a continuidade da contagem dos interstícios e dos períodos aquisitivos de direitos e observado, ainda, o regime de trabalho. Art. 54. O docente integrante da carreira do Magistério de 1º e 2º Graus será enquadrado na carreira do Magistério de 1º e 2º Graus estabelecida no Plano Único, em classe e nível iguais ou superiores aos que já ocupava na data da vigência da Lei nº 7.596, de 1987, garantida a continuidade da contagem dos interstícios e dos períodos aquisitivos de direitos e observado, ainda, o regime de trabalho. Art. 55. Para fins de enquadramento, será constituída, em cada IFE, uma Comissão representativa da Administração Superior e das respectivas associações de servidores, presidida pelo dirigente do órgão de pessoal da IFE. Art. 56. O enquadramento dos servidores técnico-administrativos obedecerá, ainda, aos seguintes critérios: I - enquadramento no cargo ou emprego, feito exclusivamente com base na descrição das atividades permanentes efetivamente exercidas pelo servidor, observadas as habilitações legais, quando for o caso; II - cômputo do tempo de serviço, para efeito de hierarquização.

Parágrafo único. As frações de tempo de serviço não utilizadas na hierarquização serão consideradas como cumprimento parcial dos interstícios de progressões, a serem definidas pelo Ministro de Estado da Educação.(...)

Art. 39 a 49 da Portaria 475/87/MEC, de 26/08/87, expede normas complementares para execução do Decreto 94.664/87, que dispõe sobre o enquadramento dos servidores das IFEs no PUCRCE.

Lei 8.112/90, de 11/12/90 - Art. 243 – enquadramento no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

(...)Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação. § 1o Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime instituído por esta Lei ficam transformados em cargos, na data de sua publicação.(...)

Lei 10.549, de 13.11.2002Art. 35 a 50 – dispõe sobre a carreira e cargos da área jurídicaArt.39 e 40 - dispõe sobre a transposição para a carreira de Procurador Federal. (Oriunda da MP 2.048-26 a 2.136-36, de 27/03/01)

(...) “Art. 35. Fica criada a Carreira de Procurador Federal no âmbito da Administração Pública Federal, nas respectivas autarquias e fundações, composta de cargos de igual denominação, regidos pela Lei n o 8.112, de 1990 , com a estrutura de cargo constante do Anexo III.”(...)

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II - CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVAII - CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

II.1 – PUCRCE - “Plano Único de Classificação e II.1 – PUCRCE - “Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos” Retribuição de Cargos e Empregos”

II.1.1 - FUNDAMENTAÇÃO LEGALII.1.1 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Decreto nº 94.664/87, de 23/07/87 - Aprova o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Emprego

Portaria 475/87/MEC, de 26/08/87 - Expede normas complementares para execução do Decreto 94.664/87 que aprovou o PUCRCE

C.F. - 05/10/88 - Art. 39 - Institui planos de carreira para servidores públicos. Alterado pela EC 19, de 05/06/98 (DOU) – que modifica o regime e dispõe sobre princípios e normas da administração pública.. Altera / acresce parágrafos aos artigos 21,22, 29,37, 38, 39, 41, 49,51,52,57, 70, 93, 95, 96, 132, 135, 144, 169, 173, 206, 241, 247 da Constituição Federal.

Lei 10.302/01, de 31/10/01 - Art. 1º - Dispõe sobre a aplicação da nova tabela de vencimento e enquadramento dos servidores redistribuídos para as IFE/MEC. Incorpora a GAE ao vencimento.

II.1.2 – ESTRUTURA DA CARREIRAII.1.2 – ESTRUTURA DA CARREIRA

II.1.2.1 - COMO ERA A ESTRUTURA DA TABELA:II.1.2.1 - COMO ERA A ESTRUTURA DA TABELA:

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QUADRO DE VENCIMENTOS PESSOAL TÉC. ADMINISTRATIVO DAS IFESITUAÇÃO COM A LEI 10.302 (31.10.2001)

NÍVEIS CLASSE PADRÃOIII

ESPECIAL (S) III

VIV

C IVIII

AUXILIAR (NA)

II

MÉDIO (NM) ISUPERIOR

(NS)VI

VB IV

IIIIIIVIV

A IIIIII

II.1.2.2 - COMO SE DAVA O INGRESSO NA CARREIRAII.1.2.2 - COMO SE DAVA O INGRESSO NA CARREIRA

Através de Concurso Público de provas, ou provas e títulos, devendo iniciar no Padrão I da Classe “A” da Tabela, para a partir daí, iniciar o seu desenvolvimento na Carreira.

Obs: No PCCTAE = Através de Concurso Público de Provas, devendo iniciar no Padrão 01 da Classe a que pertence o seu cargo, no Nível de Capacitação I, para a partir de aí, iniciar o seu desenvolvimento na Carreira.

II.1.3 – DESENVOLVIMENTO NA CARREIRAII.1.3 – DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

O desenvolvimento na carreira se dava de 3 (três) formas: Progressão Funcional por Tempo de Serviço; Progressão Funcional por Mérito (Avaliação no SIATA); Progressão Funcional por Titulação e Qualificação (limite de 3 padrões)

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Detalhamento:

II.1.3.1 - Progressão Funcional por Tempo de Serviço II.1.3.1 - Progressão Funcional por Tempo de Serviço (Inciso I, do artigo 25, do anexo ao Decreto nº 94.664/87)

(...)“Art. 25 – A progressão funcional dos servidores técnico-administrativos e técnico-marítimos ocorrerá:I – por permanência no cargo ou emprego automaticamente, para o nível imediatamente superior ao em que se encontrar, a cada interstício de quatro anos de efetivo exercício;”(...)

II.1.3.2 - Progressão Funcional por MéritoII.1.3.2 - Progressão Funcional por Mérito(Inciso II, do artigo 25, do anexo ao Decreto nº 94.664/87)

(...)“Art. 25 – A progressão funcional dos servidores técnico-administrativos e técnico-marítimos ocorrerá:II – por mérito, para o nível imediatamente superior ao em que se encontrar, após o período de dois anos, contados da data de sua admissão, da ascensão funcional, da última progressão por mérito ou do afastamento;”(...)

Artigo 24, da Portaria nº 475, de 26 de agosto de 1987:

(...)“Art. 24 – A Progressão por mérito terá por base a avaliação de desempenho a ser realizada de acordo com as normas elaboradas pelo órgão de Recursos Humanos e aprovadas pelo Conselho Superior competente da IFE.”(...)

Comentário: A norma elaborada pela GRH, foi a Resolução nº 031/94, de 27/06/94, que estabeleceu as Normas de Avaliação de Desempenho do Pessoal Técnico-Administrativo.

II.1.3.3 - Progressão Funcional por Titulação e QualificaçãoII.1.3.3 - Progressão Funcional por Titulação e Qualificação(Inciso III, do artigo 25, do anexo ao Decreto nº 94.664/87)

(...)“Art. 25 – A progressão funcional dos servidores técnico-administrativos e técnico-marítimos ocorrerá:III – por titulação e qualificação, automaticamente e de acordo com os critérios a serem estabelecidos nas normas complementares.Parágrafo único – A progressão funcional ocorrerá de forma independente e cumulativa dentro do mesmo cargo ou emprego.”(...)

Artigo 23, da Portaria nº 475, de 26 de agosto de 1987

(...)“Art. 23 – A Progressão funcional por titulação e qualificação dar-se-á de acordo com os seguintes critérios;

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I – habilitação do servidor em cursos de educação formal (1º, 2º, 3º e 4º graus), sem relação direta com o cargo ou emprego ocupado e que excede às suas exigências, dará direito a um nível;II – os títulos que tenham relação direta com o cargo ou emprego ocupado e que excedam às suas exigências, considerados para esse efeito os cursos de treinamento ou educação formal e respectivas cargas horárias, previstos no Anexo III desta Portaria, darão direito ao número de níveis estabelecidos, para cada caso no mesmo anexo.§ 1º – Os cursos que tenham relação direta com o cargo ou emprego do servidor deverão ter sua validade reconhecida pelo órgão de Recursos Humanos, com parecer prévio da CPPTA, para efeito da progressão por titulação.§ 2º – Uma vez comprovada a realização de determinado curso para. fins de progressão funcional, o mesmo não terá validade para efeito de novas progressões.§ 3º – Na progressão funcional por titulação, poderão ser obtidos até três níveis, dentro do mesmo Grupo, e até cinco níveis, ao longo da vida funcional do servidor, em Grupos diferentes.Art. 24 – A progressão por mérito terá por base a avaliação de desempenho a ser realizada de acordo com as normas elaboradas pelo órgão de Recursos Humanos e aprovada pelo Conselho Superior competente da IFE.”(...)

Tabela de cargas horárias mínimas dos cursos de Capacitação, para fins de progressão funcional por titulação.

( Portaria Nº 475, de 26 de Agosto de 1987)

PROGRESSÃO POR TITULAÇÃOPESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E MARÍTMO

TABELA DE GRADAÇÃO

GRUPO NÍVEL DE APOIO (NA) GRADAÇÃO- Curso de 60 a 179 horas 1 Nível- Curso de 180 a 360 horas 2 Níveis- Certificado de Conclusão de 2º ou 3º grau 3 Níveis

GRUPO NÍVEL MÉDIO (NM) GRADAÇÃO- Curso de 90 a 219 horas 1 Nível- Curso de 220 a 360 horas 2 Níveis- Certificado de Conclusão de 3º grau 3 Níveis

GRUPO NÍVEL SUPERIOR (NS) GRADAÇÃO- Aperfeiçoamento ou Especialização 1 Nível- Mestrado (Grau de Mestre) 2 Níveis- Doutorado (Título de Doutor) 3 Níveis

IMPORTANTE: Os servidores técnicos administrativos que estivessem posicionados na Classe S, Padrão III, embora tivessem direito à Progressão Funcional, não poderiam mais receber nenhum benefício.

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II.1.4 – SISTEMA DE AVALIAÇÃOII.1.4 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Segundo o Art. 24. da Portaria 475/87-MEC, a composição de um sistema de avaliação fica totalmente sob a responsabilidade da Instituição que a regulamentará, conforme se resume no artigo abaixo:

(...)Art. 24 - A progressão por mérito terá por base a avaliação de desempenho a ser realizada de acordo com as normas elaboradas pelo órgão de Recursos Humanos e aprovada pelo Conselho Superior competente da IFE.(...)

Na UFMS, foi regulamentado em 1987, o SIATA – Sistema de Avaliação do Técnico Administrativo, através da Resolução 31/94-Conselho Diretor, de 27 de janeiro de 1994, que teve validade até a implantação do PCCTAE.

Resumidamente, o SIATA fazia uma avaliação anual, composta pela Avaliação da Chefia e a Auto-avaliação, utilizando o mesmo modelo de formulário.

Eram utilizados 3 tipos desse formulário, sendo um para cada Nível de classificação dos cargos. Isto é dizer que, como os cargos estavam classificados pelo grau de escolaridade (Nível de apoio, Nível Intermediário e Nível Superior), o servidor era submetido ao modelo referente ao seu cargo.

Os elementos de avaliação foram bem definidos nas normas do SIATA, que consta como anexo deste trabalho, em forma de arquivo digital.

II.1.5 - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTOII.1.5 - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTOComissão Permanente de Pessoal Técnico Administrativo – CPPTA (PORTARIA 475 - CAPÍTULO I)

É uma Comissão inserida na Coordenadoria dos Órgãos Colegiados – COC, que na Estrutura da Universidade é um órgão de assessoria da Reitoria, e cujas atividades são normatizadas pelo Conselho Superior da IFE, e possuidora de seu próprio regime interno, devidamente aprovado pelo Conselho Superior da IFE.

Suas atribuições principais constam do art. 14 da Portaria nº 475/MEC, que além de outras que venham a ser definidas pela IFE:

(...)I – apreciar os assuntos concernentes:a) Aos processos de acompanhamento e avaliação para progressão funcional;b) Aos processos de seleção interna para efeito de ascensão funcional; (revogado pela Constituição de 1988), que passou a ser a Progressão Funcional;c) Às dispensas, exceto as voluntárias, aos afastamentos para realização de curso de pós-graduação e às transferências. Obs: Este último deixou de existir, sendo a Redistribuição o mecanismo para alteração da lotação entre IFEs;d) Aos critérios de caráter geral necessários à elaboração das normas específicas sobre a realização dos concursos públicos e internos. Obs: concurso interno deixou de ser realizado dada a sua Inconstitucionalidade a partir da Constituição de 1988;e) Às readaptações.

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II – Desenvolver estudos e análises, visando fornecimento de subsídios para fixação, aperfeiçoamento e modificação da política do pessoal técnico-administrativo e técnico-marítimo.

III – Colaborar com os órgãos próprios da IFE no planejamento dos programas de treinamento e capacitação.(...)

Comentários: Todos os assuntos referentes a carreira dos servidores técnico administrativos, bem como os atos administrativos expedidos que se tratavam das situações funcionais destes, eram analisadas e aprovadas pela CPPTA, através de Despacho, encaminhado à Reitoria para a devida Homologação.

Na nova estruturação da Carreira pelo PCCTAE, essa mesma função cabe, desde a sua implantação, à Comissão Interna de Supervisão –CIS, cujas atribuições já foram abordadas anteriormente.

II.2 – PCCTAE II.2 – PCCTAE

Definição:Definição: “Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em “Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação”Educação”

II.2.1 – FUNDAMENTAÇÃO LEGALII.2.1 – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Lei 11.091/2005, publicado no DOU de 13.01.05, instituiu a carreira exclusiva dos técnicos administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino.

Obs: O texto da Lei e seus respectivos anexos encontra-se no final deste Módulo.

II.2.2 - ESTRUTURA DA CARREIRAII.2.2 - ESTRUTURA DA CARREIRA

Primeiramente é preciso entender a estrutura do PCCTAE para um correto entendimento de suas vantagens e dos motivos de suas limitações que frustraram algumas expectativas, principalmente dos servidores com maior tempo de serviço e dos que apresentam maior grau de Qualificação.

II.2.2.1 - ELEMENTOS ESTRUTURANTESII.2.2.1 - ELEMENTOS ESTRUTURANTES

a) Das ClassesNosso plano está estruturado em cinco Classes: A, B, C, D, E, sendo que a ultima é

a classe que aglutina todos os cargos de nível superior (antigo NS) e os demais cargos do antigo Nível de Apoio (NA) e Nível Intermediário (NI) estão distribuídas nas classes de A a D.

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b) Dos Níveis de CapacitaçãoCada Classe possui 4 níveis de Capacitação: I, II, III e IV, onde o servidor ficará

posicionado conforme os cursos de Capacitação que houver realizado. Para efeito do enquadramento, o posicionamento no nível da Capacitação será dado conforme a carga horária mínima prevista no Anexo III e que tenha concluído até 28/02/2005, data limite de validade do antigo Plano - PUCRCE.

Por exemplo: Um servidor da Classe D, que à época do enquadramento, apresentou um curso de capacitação com 150 horas, ficará posicionado no Nível IV e no padrão correspondente ao tempo de serviço convertido de acordo com o Anexo V. Passado o enquadramento, se o servidor ficou posicionado no Nível I de Capacitação, para chegar ao nível IV terá que escalar gradativamente os níveis II, III e IV, apresentando cursos com carga horária mínima correspondente para cada nível, respeitando um interstício de 18 meses entre cada Progressão Funcional por Capacitação.

c) Dos PadrõesCada Nível de Capacitação dentro da Classe é composta por 16 padrões de

vencimento, onde, por ocasião do enquadramento, o servidor foi posicionado conforme o tempo efetivo no Serviço Público Federal, contados até a data limite de 28/02/2005. A partir do Padrão posicionado, poderá receber a Progressão Funcional por Mérito, transcorrido o interstício de 2 anos, dependendo do resultado do processo avaliativo a ser estabelecido em lei específica.

Ressalte-se que nesse plano não estão contempladas as progressões por Titulação e progressões por tempo de serviço.

II.2.2.2 - CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE OS ELEMENTOS II.2.2.2 - CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE OS ELEMENTOS ESTRUTURANTES ESTRUTURANTES

Um dos pontos fundamentais do projeto inicial do plano de carreira não vingou por ferir a Carta Magna brasileira: O Plano de Carreira da Lei 11.091, não apresenta o elemento conceitual do “Cargo Único”, desconsiderando o elemento de transito entre as classes, dentro do cargo, a título de progressão funcional.

Analisando essa questão, à luz da Constituição Federal de 1988 e da Lei 8.112, de 11.12.1990 – Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais -, temos a fazer as seguintes considerações: a investidura em Cargo Público sem a realização de Concurso Público é ilegal, vedação esta expressa no inciso II do art. 37 da Constituição Federal de 1988.

A permanência desse elemento, no texto da então proposta de Lei, foi retirado, pois considerou-se que o mesmo atentaria ao interesse público, diante da expressa proibição constitucional, não encontrando, respaldo em nosso ordenamento jurídico, a não ser diante de sua regulamentação através de emenda constitucional.

Há que se considerar diversos pontos positivos, sobre a sua estruturação, como por exemplo, o fato de estabelecer conceitos claros de Cargos, Classes, Níveis de Capacitação e Padrão de Vencimento. Vejamos isso em mais detalhes:

a) Possibilita o reconhecimento do Mérito (proveniente de avaliação) e da Capacitação como únicos elementos de desenvolvimento na carreira;

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b) Estabelece o ambiente organizacional como elemento para definição da capacitação e do desenvolvimento;

c) A estruturação dos fazeres, na figura dos cargos, estruturados em 5 classes reincorporando a experiência, a responsabilidade, o esforço e o risco com fatores para a hierarquização dos cargos, vencendo a lógica da supremacia da escolaridade para esse fim;

d) O reconhecimento da necessidade da existência de um plano de desenvolvimento institucional pessoal, e do estabelecimento dos programas de capacitação, de avaliação e de uma matriz única para a distribuição de vagas e de cargos;

e) O reconhecimento da necessidade de se incentivar a qualificação permanente dos técnico-administrativos em Educação;

f) Implanta um órgão normatizador da carreira, de alcance Nacional, a saber a Comissão Nacional de Supervisão - CNS, com composição partidária do Governo, IFE e Trabalhadores, e de comissão fiscalizadora da carreira em cada IFE, a Comissão Interna de Supervisão – CIS.

Obs: esses conceitos aplicados definem a incorporação dos elementos estruturantes do projeto original, a carreira de 1994. Conheçamos um pouco desse projeto pelo breve histórico a seguir:Em 1994, no CONFASUBRA, que é a instancia máxima de deliberação da categoria, foi aprovada a estrutura do Plano de Carreira dos trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das IFEs, que ao longo de 10 anos de luta, passou por diversas mudanças, sempre espelhadas no projeto original. Em 2001, em conjunto com o SINASEFE, MEC e ANDIFES, criou-se o PCU, que avançou para a concepção original de carreira, ao estabelecer o conceito de “Cargo Único”

II.2.2.3 - COMPOSIÇÃO SALARIALII.2.2.3 - COMPOSIÇÃO SALARIAL

A remuneração dos integrantes do Plano de Carreira será composta do vencimento básico, correspondente ao valor estabelecido para o padrão de vencimento no nível de classificação (A,B,C,D,E) e nível de capacitação ocupados pelo servidor, acrescido dos incentivos previstos na Lei 11.091/05.

A tabela de valores dos padrões de vencimento está definida no Anexo I do PCCTAE, sendo constante a diferença percentual entre um padrão de vencimento e o seguinte.

Os ingressantes do Plano de Careira, conforme o Parágrafo único do Art.13 da Lei 11.091/05, não farão jus:

a) à Gratificação Temporária – GT, de que trata a Lei nº 10.868, de 12 de maio de 2004;

b) à Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo às Instituições Federais de Ensino – GEAT, de que trata a Lei nº 10.908, de 15 de julho de 2004.

As sentenças judiciais e incorporação de quintos, serão mantidos e continuarão sendo pagos fora do vencimento básico.

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II.2.2.4 - VENCIMENTO BÁSICO COMPLEMENTAR – VBCII.2.2.4 - VENCIMENTO BÁSICO COMPLEMENTAR – VBC

Na hipótese de o enquadramento resultar em vencimento básico de valor menor ao somatório do vencimento básico, da gratificação Temporária – GT e da Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo às Instituições Federais de Ensino – GEAT, considerados no mês de dezembro de 2004, proceder-se-á ao pagamento da diferença como parcela complementar (VBC), em caráter temporário.

A VBC será considerada para todos os efeitos como parte integrante do novo vencimento básico, e será absorvida por ocasião da reorganização ou reestruturação da carreira ou tabela remuneratória.

Obs: Parte do valor da VBC já foi absorvida em janeiro de 1006 quando implantação da tabela do Anexo 1-B, em substituição ao Anexo 1-A do Plano.

II.2.3 - ENQUADRAMENTOII.2.3 - ENQUADRAMENTO

II.2.3.1 - COMO FOI O PROCESSO DE ENQUADRAMENTOII.2.3.1 - COMO FOI O PROCESSO DE ENQUADRAMENTO

A lei estabeleceu um prazo de 60 dias para a implantação do Plano, a contar do início da vigência da Lei, prazo esse que se estendeu até 14/03/2005, quando todos os servidores interessados na mudança de Plano deveriam haver entregue na GRH, cópia de documentos comprobatórios de escolaridade (educação formal) e certificados de cursos de Capacitação, estes últimos contendo uma carga horária mínima exigida estabelecida no Anexo III do PCCTAE (Tabela alterada pela Lei 11.233, de 22 de dezembro de 2004, no seu anexo X )

Nessa mesma oportunidade, os servidores que tinham tempo de Serviço Público Federal (excluem-se aqui o exercício em empresas de economia mista) deveriam apresentar também comprovante para averbação, uma vez que o enquadramento levaria em conta o tempo de efetivo exercício no Serviço Publico Federal para posicionamento na tabela salarial, respeitada a Tabela de Correlação do tempo nos termos do Anexo V da mesma Lei.

Foi solicitado aos servidores que aderiram ao Plano que entregasse o formulário nomeado “Termo de Opção”, devidamente preenchido e assinado, cujo modelo padronizado foi aprovado pelo MEC (Anexo VI da Lei), em que declararam sua vontade de fazer parte do novo, em caráter irrevogável, conforme previsto no Artigo 15 da Lei do Plano. Os servidores que optaram pela permanência do PUCRCE, que perfazem um grupo muito reduzido, ficaram enquadrados numa carreira em extinção, cujas vagas serão automaticamente transformadas em cargo equivalente do PCCTAE quando vagarem.

Vale ressaltar que permanecer na carreira extinta é ficar alheio aos benefícios e vantagens trazidas pelo novo Plano, no que tange ao desenvolvimento e demais conquistas que possam advir de novas mudanças salariais, além de estar em situação indefinida quanto a situação salarial e posicionamento na carreira frente a progressões decorrentes de capacitação, avaliação e tempo de serviço.

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II.2.3.2 - QUEM ESTAVA APTO PARA SER ENQUADRADOII.2.3.2 - QUEM ESTAVA APTO PARA SER ENQUADRADO

Todos os servidores da Carreira do Técnico Administrativo, sejam ativos, aposentados ou pensionistas, desde que integrantes do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (PUCRCE).

II.2.3.3 - AS DUAS FASES DO ENQUADRAMENTOII.2.3.3 - AS DUAS FASES DO ENQUADRAMENTO

Basicamente, a implantação do Plano de Carreira se divide em duas fases, e que para facilitar nosso entendimento chamamos de 1ª FASE e 2ª FASE.

II.2.3.3.1 - A 1ª FASE II.2.3.3.1 - A 1ª FASE

É importante destacar que o enquadramento, na primeira fase, ocorreu levando em consideração somente O TEMPO DE EFETIVO EXERCÍCIO NO SERVIÇO PUBLICO FEDERAL.

Veja a seguinte Tabela do ANEXO VI do PCCTAE

Tempo de Serviço Público Padrão de vencimento de cadaFederal / anos Nível de Classificação e Nível de

CapacitaçãoAté 1 ano e 11 meses 1

2 23 24 35 36 47 48 59 5

10 611 612 713 714 815 816 917 918 1019 1020 1121 1122 1223 1224 1325 1326 1427 1428 1529 15

30 ou mais 16

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Nesse mecanismo, utilizando-se a Tabela de Correlação do Tempo para posicionamento no Padrão correspondente, dentro da Classe a que seu cargo está enquadrado.

OBS: Os cargos estão distribuídos dentro das Classes A, B, C, D ou E conforme O Anexo VII da lei do PCCTAE).

A partir daqui, passou a vigorar a nova tabela salarial constante do Anexo 1-A da Lei até 31.12.2005, com step de 3%, isto é 3% de diferença entre o vencimento básico de um padrão para outro, com efeito financeiro retroativo a 01.03.2005.

Em 2006: de conformidade com o previsto na própria Lei, a partir de 01.01.2006, passou a vigorar nova Tabela salarial, constante do Anexo 1-B da Lei, que apresenta um step de 3,6% de um padrão para outro, representando um ganho salarial para uma grande parte dos servidores enquadrados no PCCTAE.

II.2.3.3.2 - A 2ª FASE (2006) – CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃOII.2.3.3.2 - A 2ª FASE (2006) – CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

Esta fase complementou a implantação do Plano, levando-se em consideração os dados captados à época da 1ª Fase, ou seja, considerar toda a documentação de Capacitação e Qualificação validada pela Comissão de Enquadramento, cujos dados puderam ser examinados pelo próprio servidor no portal eletrônico do MEC.

São componentes da 2ª Fase:

A) Posicionamento no NÍVEL DE CAPACITAÇÃO correspondente;

B) Implantação do INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO;

C) Regulamentação dos AMBIENTES ORGANIZACIONAIS

D) Implantação do PLANO DE DESENVOLVIMENTO – PDIPCCTAE.

Detalhamento:

A) Posicionamento no NÍVEL DE CAPACITAÇÃO correspondente aos cursos de Capacitação apresentados, conforme as cargas horárias determinadas na Tabela Para Progressão por Capacitação Profissional.

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(Anexo III da Lei nº 11.091/2005, com a nova redação dada pela Lei nº 11.233/2006)

Nível Nível de Capacitação Carga horária de CapacitaçãoI Exigência mínima do Cargo

A II 20 horasIII 40 horasIV 60 horasI Exigência mínima do CargoII 40 horas

B III 60 horasIV 90 horasI Exigência mínima do Cargo

C II 60 horasIII 90 horasIV 120 horasI Exigência mínima do Cargo

D II 90 horasIII 120 horasIV 150 horasI Exigência mínima do Cargo

E II 120 horasIII 150 horas

IV Aperfeiçoamento ou curso de capacitação superior a 180 horas

B) IMPLANTAÇÃO DO INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO, de acordo com o curso de Educação Formal de maior grau que o servidor possua, considerando a Tabela de Percentuais de Incentivo à Qualificação (Anexo IV da Lei).

Importante destacar que o percentual concedido pode variar se o curso tiver “relação direta” ou “indireta” ao ambiente organizacional de atuação. Considera-se curso com relação direta o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.Ressalte-se também que os percentuais concedidos sob essa forma não são acumuláveis e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e pensão.

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Anexo IV da Lei nº 11.091 com a nova redação dada pelo Anexo I do Decreto nº 5.824/06 do MEC (Nova redação dada pela MP nº 431/08, DOU de 14.05.08)

Nível de Classificação

Nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do cargo

Percentuais de incentivoÁrea de conhecimento

com relação diretaÁrea de conhecimento com relação indireta

A

Ensino fundamental completo 10% -Ensino médio completo 15% -Ensino médio profissionalizante ou ensino médio com curso técnico completo ou título de educação formal de maior grau 20% 10%

B

Ensino Fundamental completo 5% -Ensino médio completo 10% -Ensino médio profissionalizante ou ensino médio com curso técnico completo 15% 10%

Curso de graduação completo 20% 15%

C

Ensino Fundamental completo 5% -Ensino médio completo 8% -Ensino médio com curso técnico completo 10% 5%Curso de graduação completo 15% 10%Especialização, superior ou igual a 360h 27% 20%

D

Ensino médio completo 8% -Curso de graduação completo 10% 5%Especialização, superior ou igual a 360h 27% 20%Mestrado ou título de educação formal de maior grau 52% 35%

EEspecialização, superior ou igual a 360h 27% 20%Mestrado 52% 35%Doutorado 75% 50%

C) REGULAMENTAÇÃO DOS AMBIENTES ORGANIZACIONAIS

Foram definidos no Decreto nº 5.824 do MEC os ambientes organizacionais, as áreas de conhecimento dos cursos de EDUCAÇÃO FORMAL com relação direta com os ambientes organizacionais.

Também foram definidos os cursos de CAPACITAÇÃO que guardam relação direta com a área de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, na Portaria nº 09 do MEC, publicada no DOU de 30.06.2006

D) PLANO DE DESENVOLVIMENTO – PDI-PCCTAE

A complementação do enquadramento acompanhará a implementação, (através do Decreto nº 5.825/06 - MEC) de uma fase muito importante para o plano de carreira: definição das diretrizes para elaboração do PLANO DE DESENVOLVIMENTO dos Integrantes dos Cargos Técnico-administrativos em Educação – PDI-PCCTAE. Maiores detalhamentos sobre essa fase estão no sub-item II.2.5.

II.2.3.3 - A 3ª FASE (2006 E 2007)II.2.3.3 - A 3ª FASE (2006 E 2007)

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

A partir da implantação do PDI-PCCTAE, através do Decreto nº 5.825/2006-MEC, que implica na instituição do Programa de Avaliação de Desempenho, Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento e Programa de Redimensionamento da força de Trabalho (Ver item II.2.5 desta apostila a especificação de cada um destes e programas), serão regulamentadas as progressões funcionais por mérito a serem concedidas de 2 em 2 anos (mudança do Padrão que varia de 01 a 16).

II.2.4 - DESENVOLVIMENTO NA CARREIRAII.2.4 - DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

Uma vez conhecida a estrutura do Plano de Carreira, torna-se compreensível o desenvolvimento na carreira dos servidores que aderiram ao PCCTAE, que se dá, resumidamente, da seguinte maneira

II.2.4.1 - PROGRESSÃO:II.2.4.1 - PROGRESSÃO:

a) Progressão por Mérito – que ocorre de 2 em *2 anos, a depender de resultados de avaliação de desempenho a ser implantada na segunda fase do PCCTAE, chegando até o Padrão máximo de 16, dentro do seu Nível/Padrão;

*OBS: Interstício alterado para 18 meses pela MP nº 431/08 – DOU de 14/05/08.

b) Progressão por Capacitação Profissional – vai até o nível de Capacitação IV dentro de sua Classe. Para efeito de concessão da primeira progressão por capacitação, deverá ser respeitado o interstício de 18 meses a partir de 1º de março de 2005.

II.2.4.2 - INCENTIVO:II.2.4.2 - INCENTIVO:

a) Incentivo à Qualificação – percentual calculado sobre o salário básico e que integra a sua remuneração, inclusive após a aposentadoria e também para fins de Pensão.

Importante: Servidores novos, que ingressaram sob o regime do PCCTAE, tem a seguinte característica:

a) Ingressam obrigatoriamente no Padrão 01 de vencimento da Classe que corresponde ao seu cargo, e no Nível I de Capacitação, para a partir daí iniciar o seu desenvolvimento na Carreira.

b) Só poderão receber o Incentivo à Qualificação depois de transcorrido o interstício mínimo de * 4 (quatro) anos de exercício no cargo.

* Interstício revogado pela MP nº 431/08 – DOU de 14/05/08.

c) A mudança de Nível de Capacitação obedecerá a regra geral, isto é, 18 meses de interstício para cada Nível.

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

II.2.5 – PLANO DE DESENVOLVIMENTOII.2.5 – PLANO DE DESENVOLVIMENTO

Para facilitar a elaboração do PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL do Plano – PDI-PCCTAE, foi editado o Decreto nº 5.825-MEC, que:

Estabeleceu as diretrizes para sua definição

Definiu os Princípios de sua Elaboração, entre esses:o Dinâmica dos processos de ensino, pesquisa, extensão;o Qualidade do processo de trabalho;o Vinculação ao Planejamento Estratégico das IFEs;o Investidura aos cargos pela aprovação em concurso público;o Desenvolvimento vinculado aos objetivos da IFE;o Programas de capacitação na formação especifica e educação formal;o Avaliação de desempenho funcional;o Oportunidades de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia,

coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas;o Cooperação técnica entre IFEs e entre o MEC;o Dirigentes com co-responsabilidade na gestão do PDI-PCCTAE;o Adequação do pessoal às necessidades da IFE.o

Estabeleceu conceitos de: Desenvolvimento, Capacitação, Aperfeiçoamento, Qualificação, Desempenho, Avaliação de Desempenho, dimensionamento, Força de Trabalho, Ocupante de Carreira, Processo de Trabalho, Alocação de Cargos, Matriz de Alocação de Cargos, Cooperação Técnica, Equipe de Trabalho.

O PDI-PCCTAE estará vinculado ao PDI da IFE contemplando o “Tripé”:

Dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal: (Redimensionamento da força de trabalho)

Programa de Capacitação e aperfeiçoamento; Programa de Avaliação de Desempenho.

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PDI da IFE

PDIPCCTAE

DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES INSTITUCIONAIS DE

PESSOAL

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E

APERFEIÇOAMENTO

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

II.2.5.1 - PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOII.2.5.1 - PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Teve seus objetivos e diretrizes definidos pelo MEC, pela Decreto nº 5.825, tratando de promover o desenvolvimento institucional, a política de gestão de pessoas, como resultado da avaliação do desempenho dos servidores da Universidade.

II.2.5.2 - PROGRAMA DE CAPACITAÇÃOII.2.5.2 - PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO

Teve seus objetivos e diretrizes definidos pelo MEC, pela Decreto nº 5.825, contendo, dentre outras, elencadas as necessidades de:

o Definir a necessidade de capacitaçãoo Desenvolver o potencial do servidor visando sua valorização profissional na

instituiçãoo Voltar sua qualificação para a qualidade socialmente referenciadao Atender a função social da instituição na capacitaçãoo Capacitar visado superação do processo de alienação do trabalho.

II.2.5.3 - DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES INSTITU-II.2.5.3 - DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES INSTITU- CIONAIS DE PESSOALCIONAIS DE PESSOAL

Compreende:

Análise do quadro de pessoal,

Estabelecimento da Matriz de Alocação de Cargos(Modelo de Alocação de vagas)

Definição dos critérios de distribuição de cargos

PDI-PCCTAE terá sua ações de planejamento, coordenação, execução e avaliação sob a responsabilidade da administração da IFE através de:

Dirigente máximo; Chefias de unidades acadêmicas e administrativas; Órgão de gestão de pessoas

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

II.2.6 - COMISSÕES DE ACOMPANHAMENTOII.2.6 - COMISSÕES DE ACOMPANHAMENTO

Por ocasião de sua implantação foi criada a Comissão de Enquadramento, composta por 6 membros, sendo 3 representantes da Administração da Instituição, e 3 representantes da entidade de Classe (Sindicato) eleitos por voto direto e secreto.

A) COMISSÃO DE ENQUADRAMENTO (Portaria Nº 157/2005 – MEC)

Composta paritariamente por servidores optantes do PCCTAE e por representantes da administração;

Mínimo de 4 integrantes para até 2.000 servidores, mais 2 a cada mil ou fração superior a 500;

Tem um coordenador e um coordenador adjunto eleito entre eles.

Tem atribuição de: Receber toda a documentação, proceder o enquadramento nos prazos

estabelecidos, e promover sua homologação; Analisar os recursos dela decorrente; Publicação no DOU e divulgação na Instituição; Acompanhar recursos negados; Encaminhar a CNS dados para calculo da segunda fase do enquadramento; Extingue-se ao final de suas atividades.

B) COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO - CIS (Portaria Nº 2.519/2005 – MEC)

Composta por no mínimo 3 a Maximo 20 servidores, na proporção de 1 a cada 1000 ou parcela superior a 500;

Seus membros são eleitos pelos seus pares (eleição promovida pela associação sindical representativa sindicato). Onde não houver eleição será coordenada pela instancia superior da IFE;

Tem um coordenador e um coordenador adjunto eleito entre eles; Mandato de 3 anos.

Tem atribuição de: Acompanhar a implantação do PCCTAE; Acompanhar os trabalhos da Comissão de Enquadramento; Orientar o RH e os servidores quanto ao PCCTAE; Fiscalizar a implementação do PCCTAE dentro da IFE; Propor à CNS alterações necessárias no PCCTAE; Apresentar propostas e fiscalizar elaboração/execução do Plano de

Desenvolvimento de Pessoal, seus programas de Capacitação, de Avaliação e de Dimensionamento das Necessidades de Pessoal,e Modelo de Alocação de Vagas;

Avaliar anualmente a alocação de vagas; Encaminhar casos omissos à CNS; Fiscalização do PDIPCCTAE.

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

C) COMISSÃO NACIONAL DE SUPERVISÃO – CNS (Portaria Nº 655/2005 – MEC)

Composta por 4 membros do MEC, 4 representantes dos dirigentes das IFEs, 8 indicados pelas entidades representativas da categoria, sendo 5 da FASUBRA e 3 do SINASEFE;

Tem um coordenador e um coordenador adjunto eleito entre eles; Mandato de 3 anos, podendo ser renovada.

Tem atribuição de: Propor normas regulamentadora ao ingresso na Carreira; Propor diretrizes nacionais para elaborar programa de capacitação e de

avaliação de desempenho; Acompanhar implementação, propor alterações no PCCTAE; Elaborar e tratar diretrizes sobre a matriz nacional de distribuição de cargos; Acompanhar o Plano de Desenv. de Pessoal das IFEs; Elaborar programa de formação para as áreas de RH; Examinar caso omissos do PCCTAE e dar encaminhamentos.

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

III - CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIORIII - CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

III.1 - FUNDAMENTAÇÃO LEGALIII.1 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Lei 7.596/87, de 13/04/87 -> Institui o PUCRCE - Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos.

Decreto nº 94.664/87, de 23/07/87 - Aprova o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Emprego –> Tratam da Carreira do Magistério Superior os Capítulos II a VI.

Portaria 475/87/MEC, de 26/08/87 - Expede normas complementares para execução do Decreto 94.664/87 que aprovou o PUCRCE –> Trata da Carreira do Magistério Superior o Título II, Artigos 12 e 13, definindo o seguinte:

a) Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;

b) Regulamenta a implantação da Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD, hoje instalada na Coordenadoria dos Órgãos Colegiados – órgão de Assessoria da Reitoria;

c) Ingresso por Concurso Público de Provas e Títulos;

d) Regime de Trabalho – cargas horárias mínimas , cominado com a Resolução Nº 19/2003, de 24 de julho de 2003 -> Regime de Trabalho de 20 horas, 40 horas e Dedicação Exclusiva (DE);

e) Progressões Funcionais por Avaliação de Desempenho Acadêmico - Mudança de Nível e Classe -> Vide Quadro 1 na página anterior.

Lei 8.112/90, de 11/12/90 -> Art. 243 – enquadramento no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais - RJU

Lei No 8.243, de 14 de outubro de 1991 – Dos percentuais de incentivo por Titulação e de Dedicação Exclusiva.

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

III.2 - ESTRUTURA DA CARREIRA DOCENTEIII.2 - ESTRUTURA DA CARREIRA DOCENTE

QUADRO 1 – Carreira do Magistério Superior – Antiga estrutura definida pelo PUCRCE

Classes Siglas NíveisTitulações Mínimas

Incent. de Pós-

Grad.

Formas de Progressão

Prof. Titular TT 00

Doutor,Livre Docente

Ingresso somente por Concurso Público

Prof. Adjunto AD 4

Doutor, Livre Docente 50%

Avaliação de Desempenho Acadêmico

3 Avaliação de Desempenho Acadêmico

2 Avaliação de Desempenho Acadêmico

1 Progr. por Titulação, Produtividade ou Concurso Público

Prof. Assistente AS 4 Mestre 25%

Avaliação de Desempenho Acadêmico

3 Avaliação de Desempenho Acadêmico

2 Avaliação de Desempenho Acadêmico

1 Progr. por Titulação, Produtividade ou Concurso Público

Prof. Auxiliar de

EnsinoAE 4

Graduado, Especialista 12%

Avaliação de Desempenho Acadêmico

3 Avaliação de Desempenho Acadêmico

2 Avaliação de Desempenho Acadêmico

1 Ingresso por Concurso Público

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QUADRO 2 – Carreira do Magistério Superior -

Nova estrutura definida pela Medida Provisória nº 295/06, transformada na Lei nº 11.344/2006, DOU de 11.09.2006.

Classes Siglas NíveisTitulações Mínimas

* Incent. de Pós-Grad.

Formas de Progressão

Prof. Titular TT 00

Doutor,Livre Docente

Ingresso somente por Concurso Público

* Prof. Associado 4

Doutor, Livre Docente 75%

Avaliação de Desempenho Acadêmico

3 Avaliação de Desempenho Acadêmico

2 Avaliação de Desempenho Acadêmico

1 Progressão por Avaliação conforme Portaria nº 7/2006-MEC

Prof. Adjunto AD 4

Doutor, Livre Docente 75%

Avaliação de Desempenho Acadêmico

3 Avaliação de Desempenho Acadêmico

2 Avaliação de Desempenho Acadêmico

1 Progr. por Titulação, Produtividade ou Concurso Público

Prof. Assistente AS 4 Mestre 37,5%

Avaliação de Desempenho Acadêmico

3 Avaliação de Desempenho Acadêmico

2 Avaliação de Desempenho Acadêmico

1 Progr. por Titulação, Produtividade ou Concurso Público

Prof. Auxiliar AE 4

Graduado, Especialista 18%

Avaliação de Desempenho Acadêmico

3 Avaliação de Desempenho Acadêmico

2 Avaliação de Desempenho Acadêmico

1 Ingresso por Concurso Público

* Lei nº 11.344/06 (MP 295, de 20/05/06)

III.2.1 - ELEMENTOS ESTRUTURANTESIII.2.1 - ELEMENTOS ESTRUTURANTES

A estrutura da carreira do Magistério Superior se encontra definida conforme o Quadro 1 acima, obedecendo a seguinte legislação:

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Art. 6º do Decreto 94.664/87:Titular (1 nivel);Adjunto ( 4 niveis);Assistente ( 4 niveis);Auxiliar ( 4 niveis).

Art. 12 da Portaria nº 475/87

Titular (Doutor, Livre Docente ou Notório Saber); Adjunto (Doutor); Assistente (Mestre); Auxiliar (Graduado ou Especialista).

PROFESSOR ASSOCIADO (Nova classe na mesma estrutura, inserida entre as classes de Prof. Adjunto e Prof. Titular)

MP 295, de 20.05.2006, transformada na Lei nº 11.344/2006, DOU de 11.09.2006 – Altera a estrutura da carreira do magistério superior,

incluído a Classe de Professor Associado.

Portaria nº 07/2006 – MEC - estabelece critérios para acesso a essa nova classe

Resolução nº 044/2006-COUN - regulamenta, no âmbito da UFMS, critérios para acesso a essa nova classe.

III.2.2 – OUTRAS MODALIDADES PREVISTASIII.2.2 – OUTRAS MODALIDADES PREVISTAS

Existem outras modalidades para exercício temporário do Magistério Superior, cujos professores não fazem parte do quadro efetivo da Instituição, a saber:

Professor visitante -> Art. 8º do Decreto 94.664/87

Professor substituto -> Art. 9º do Decreto 94.664/87

Professor voluntário –> Resolução nº 010/98 – CD, de 12.03.1998 – institui no âmbito da UFMS, a prestação de serviço voluntário.

Portaria nº 488/98 – RTR, de 05.08.1998 – Definição dos quantitativos para adesão de professores colaboradores.

Portaria nº 214/98 – RTR, de 06.04.98 – Cria o Termo de Adesão para o serviço voluntário.

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Resolução nº 198/99 – COEPE, de 22.12.99 – atribui responsabilidade para um professor exercer a atividade de professor responsável pelo Professor Substituto e Professor Voluntário.

III.2.3 - INGRESSO NA CARREIRAIII.2.3 - INGRESSO NA CARREIRAArt. 12 do Decreto 94.664/87 e Art. 9º da Portaria nº 475/87.

Através de Concurso Público de Provas e Títulos, devendo iniciar no Nível 1 da Classe para o qual realizou o concurso. A Classe de Professor Titular só tem 1 nível. Uma vez empossado, se possuir título que corresponda a alguma Classe superior, poderá solicitar imediatamente sua Progressão Funcional por Titulação e, se atendido, será posicionado no Nível 1 da Classe correspondente ao seu título.

Observações importantes: a) Para professor Auxiliar e Titular só e possível por concurso publico;

b) Classes de Assistente e Adjunto pode acessar por progressão funcional por titulação e por progressão funcional por produtividade, desde que já esteja na carreira do magistério superior, e posicionado em Classe inferior a essas;

c) Posicionamento na Classe de Professor Associado só é possível para aquele que já pertença ao quadro efetivo de professores da carreira do magistério superior, a titulo de progressão funcional através de avaliação específica.

d) Sistema de PROFESSOR EQUIVALENTE - Portaria Normativa MEC nº 32, de 30 de abril de 2007, publicado no DOU de 02/05/2007, em que institui a autonomia para reposição do quadro de docentes dentro destas normas, sem autorização do MEC.

III.2.4 - REGIME DE TRABALHOIII.2.4 - REGIME DE TRABALHO

Diz o Art. 14 do Decreto 94.664/87:

(...)“Art. 14. O Professor da carreira do Magistério Superior será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:        

I - dedicação exclusiva, com obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos diários completos e impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada;         II - tempo parcial de vinte horas semanais de trabalho.

1º - No regime de dedicação exclusiva admitir-se-á:        

a) participação em órgãos de deliberação coletiva relacionada com as funções de Magistério;        b) participação em comissões julgadoras ou verificadoras, relacionadas com o ensino ou a pesquisa;       c) percepção de direitos autorais ou correlatos;

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    d) colaboração esporádica, remunerada ou não, em assuntos de sua especialidade e devidamente autorizada pela instituição, de acordo com as normas aprovadas pelo conselho superior competente.

2º - Excepcionalmente, a IFE, mediante aprovação de seu colegiado superior competente, poderá adotar o regime de quarenta horas semanais de trabalho para áreas com características específicas.

(...)

É tratado no Art. 10 da Portaria 475/87, e dá poderes de sua regulamentação ao Conselho Superior da IFE, desde que observados os limites mínimos do § 1º, isto é, “não poderá ser inferior a 8 (oito) horas semanais, em qualquer regime, nem o máximo poderá ser superior a 60%, no regime de 20 horas, e 50% nos de 40 horas e de dedicação exclusiva”.

Para efeito de contagem e carga horária, a partir das 8 horas e até o máximo que são 20 horas, podem ser computadas as atividades acadêmicas regulamentadas pela Resolução Nº 74/COEPE, de 23.12.97, atividades essas que necessariamente não sejam exercidas em sala de aula.

Na UFMS, o Regime de Trabalho da Carreira do Magistério Superior está regulamentada pela Resolução nº 19/2003-CD, de 24 de julho de 2003 que no seu Art. 1º assim determina: o docente poderá ser submetido a um dos seguintes regimes:

(...)“ I – dedicação exclusiva, com a obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho, com dois turnos diários completos, sendo vedado o exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada;II – tempo integral, com a obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho, em dois turnos diários completos, em caráter excepcional, e;III – tempo parcial, com a obrigação de cumprir vinte horas semanais de trabalho.Parágrafo único. O Professor deverá ministrar o mínimo de oito horas de aula semanais.”

(...)

e dá outras providências como:

Definir as condições em que o docente em regime de Dedicação exclusiva possa participar de outras atividades, inclusive com percepção de retribuição, e regulamentar a mudança de regime de trabalho, a pedido:

(...)Art. 3º, (...)§ 1º A solicitação de alteração da jornada de trabalho deve ser previamente analisada pelas Pró-Reitorias competentes, antes de submetida à apreciação da CPPD(...)Art. 5º Os Conselhos de Câmpus ou de Centro determinarão, de acordo com suas características, as áreas em que poderão ocorrer alterações do regime de trabalho para o de quarenta horas semanais, em caráter excepcional.(...)

III.2.5 - DAS ATIVIDADES DO PESSOAL DOCENTEIII.2.5 - DAS ATIVIDADES DO PESSOAL DOCENTE

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As atividades típicas da carreira do Magistério Superior são também definidas em dispositivos legais.

O Art. 3º do Decreto 94.664/87, trata das atividades acadêmicas e administrativas, nos seus incisos I e II como segue:

I – Ensino, pesquisa e extensão;

II – Funções (cargos de confiança)

III.3 - DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA III.3 - DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA (Capítulo V – Port. 475/87) (Capítulo V – Port. 475/87)

O desenvolvimento se dá através das progressões funcionais da seguinte forma:

III.3.1 - PROGRESSÃOIII.3.1 - PROGRESSÃO

Na UFMS, desde a criação da carreira no PUCRCE, a progressão era concedida nos termos da Resolução nº 087/87-COEPE, que tinha como base a avaliação do sistema SIAD até o final de 2002. A partir de 2003, o SIAD foi extinto e passou a ser considerado o resultado da a avaliação da GED como base legal para conceder esse direito.

Foi criada a Progressão por Produtividade para mudança de classe sem titulação, em substituição a progressão funcional por avaliação de desempenho acadêmico associada com a avaliação do Memorial Descritivo, que historiava toda a produção acadêmica e científica do professor dentro da Classe a qual se encontrava no nível 4.

Determina a progressão funcional a titulo do Ajuste:

Resolução nº 07/2003-CD:

Art. 6º -> ajuste em 01/jan/2003 para os casos pendentes e inadimplentes antes do estabelecimento da avaliação da GED como base.

Art. 6º, § 2º -> opção pelo ajuste num prazo de 6 meses.

III.3.1.1 - PROGRESSÃO FUNCIONAL POR AVALIAÇÃO DEIII.3.1.1 - PROGRESSÃO FUNCIONAL POR AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ACADÊMICO:DESEMPENHO ACADÊMICO:

Mudança de nível dentro da mesma Classe, após submetido a processo avaliativo (regulamentado no Decreto nº 94.664/87, Portaria nº 475/87-MEC e Resolução nº 07/2003-CD (da UFMS). Esta última vincula a avaliação da GED como sistema de avaliação para essa finalidade.

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Com o fim da avaliação realizada pela GED (Gratificação de Estímulo a Docência) cujos resultados eram aplicados como base para as concessões das progressões de Nível, passa a ser utilizado o resultado da avaliação do SIAI (Sistema de Avaliação Institucional). Assim, a progressão de Nível passa a ser concedida conforme a Resolução nº 044/2003-COUN.

III.3.1.2 - PROGRESSÃO FUNCIONAL POR PRODUTIVIDADEIII.3.1.2 - PROGRESSÃO FUNCIONAL POR PRODUTIVIDADE

Mudança para a Classe de Professor Assistente e Professor Adjunto, sem a obtenção do titulo correspondente àquela Classe, desde que posicionado no Nível 4 da Classe anterior há pelo menos 2 anos, e submetido a processo avaliativo. Este benefício foi pode ser concedido nos termos do Inciso II, art. 3º da Resolução nº 07/2003-CD.

III.3.1.3 - PROGRESSÃO FUNCIONAL PARA PROF. ASSOCIADOIII.3.1.3 - PROGRESSÃO FUNCIONAL PARA PROF. ASSOCIADO (MP 295, de 20.05.2006, transformada na Lei nº 11.344/2006, DOU de 11.09.2006)

A Resolução nº 044/2006-COUN criou uma banca examinadora para realização de uma avaliação específica para ingresso nessa Classe. Esse mesmo processo de avaliação também é exigido para a mudança de Nível dentro dessa Classe, com o mesmo grau de exigências da progressão para Professor Associado.

III.3.1.4 - PROGRESSÃO FUNCIONAL POR TITULAÇÃOIII.3.1.4 - PROGRESSÃO FUNCIONAL POR TITULAÇÃO

No Art. 12 da Portaria 475/87 encontramos que essa modalidade de progressão:

(...)Art. 12 – (...) “dar-se-á, independentemente de interstício, para o nível inicial:

I - da Classe de Professor Adjunto, mediante a obtenção do título de Doutor;

II - da Classe de Professor Assistente, mediante obtenção do grau de Mestre;(...)

III.3.2 - INCENTIVOS:III.3.2 - INCENTIVOS:São percentuais convertidos e valores financeiros aplicados sobre o vencimento básico da tabela, que são concedidos a titulo de incentivo para o servidor que satisfez alguma exigência prevista na legislação. São eles:

III.3.2.1 - INCENTIVO DE PÓS GRADUAÇÃOIII.3.2.1 - INCENTIVO DE PÓS GRADUAÇÃOLei No 8.243, de 14 de outubro de 1991 - alterada pela Lei 11.344/2006

O artigo 1º da norma acima citada determinava que:

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(...)Art 1º(...)“ O vencimento a que fizer jus o docente integrante da Carreira do Magistério Superior será acrescido dos seguintes percentuais, incidentes sobre os valores de vencimentos constantes da tabela anexa, e conforme nela especificado:         a) quanto à titulação:         1. Cinqüenta por cento, no caso de possuir o título de Doutor ou de Livre-Docente;         2. Vinte e cinco por cento, no de grau de Mestre;         3. Doze por cento, no de certificado de especialização;” (...)

Os novos índices vigentes, foram estabelecidos pela Lei nº 11.344/2006, que passaram a valer retroativamente a partir de Janeiro de 2006, são os seguintes

(...)

Art. 6o  O vencimento básico a que fizer jus o docente integrante da Carreira de Magistério Superior será acrescido do seguinte percentual, quanto à titulação, a partir de 1o de janeiro de 2006:

  I - setenta e cinco por cento, no caso de possuir o título de Doutor ou de Livre-Docente;

  II - trinta e sete vírgula cinco por cento, no de grau de Mestre;

  III - dezoito por cento, no de certificado de especialização; e

  IV - sete vírgula cinco por cento, no de certificado de aperfeiçoamento.

 Parágrafo único.  Ato do Poder Executivo disciplinará os critérios para o reconhecimento de especialização e de aperfeiçoamento de que tratam os incisos III e IV.

III.3.2.2 – INCENTIVO À DEDICAÇÃO EXCLUSIVAIII.3.2.2 – INCENTIVO À DEDICAÇÃO EXCLUSIVALei No 8.243, de 14 de outubro de 1991.

O item “b” do artigo 1º da norma acima citada determina o pagamento de:

(...)        “cinqüenta e cinco por cento incidente sobre o vencimento relativo ao regime de quarenta horas semanais no caso de regime de dedicação exclusiva. (grifo nosso)(...)

Na UFMS a questão da Dedicação Exclusiva foi disciplinada internamente da seguinte forma:

Resolução nº 19/2003-CD, de 24.07.2003 – trata do regime de trabalho de pessoal docente e das proibições dela decorrente.

Resolução nº 13/2002-CD, de 14.03.202 – Trata das possibilidade de participação em projetos a titulo de colaboração esporádica, com ou sem retribuição financeira.

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III.4 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOCENTEIII.4 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOCENTE

O desenvolvimento na carreira docente também exige um processo avaliativo, regulamentado na Instituição, que ofereça parâmetros e legalidade as concessões desse benefício.

Após a implantação da Carreira pela Lei 7.596/87, de 13/04/87 (PUCRCE), a trajetória do sistema avaliativo docente se resumiu da seguinte maneira:

a)* Resolução Nº 087/87-COEPE, de 14 de dezembro de 1987 –

Implantação do SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOCENTE (SIAD) que vigorou desde a sua publicação até 31 de dezembro de 2002.

Um breve histórico do SIAD/UFMS:Sua composição, sem dúvida alguma, abordava o mais completo elenco de

informações que eram possíveis de serem registradas. Sua apresentação era em forma um conjunto de Formulários previamente concebidos, com campos definidos para registro dos mais diversos eventos na Instituição, dentro das atividades fim da Universidade, e atividades administrativas, bem como realizações fora dela, antes e depois do ingresso na carreira docente na UFMS. Esse rol totalizava nada menos que 211 (duzentos e onze) itens a serem pontuados. Era a chamada CATEGORIA 1 (Inciso II do Art.3º da Res. 87/87-COEPE ) , que no cômputo geral dessa categoria resultada numa nota que variava de 0 a 100.

Na CATEGORIA 2, os itens a serem avaliados, previstos no inciso III, do art. 3º da Res. 87/87-COEPE, eram de cunho subjetivo compreendendo o seguinte:

a) desempenho didático;b) assiduidade;c) responsabilidade;d) qualidade do trabalho;e) colaboração.

A avaliação da CATEGORIA 2 era realizada em Conselho de Departamento, que através de Resolução de Departamento definia uma média geral, que poderia variar de 0 a 100 pontos, chamado de CONCEITO-IMAGEM.

Os cálculos finais envolvendo essa duas categorias resultavam no Indicador Final de Desempenho Funcional (IFDF), valendo-se das fórmulas matemáticas definidas no Art. 5º da norma acima.

O IFDF era então a nota final da avaliação do docente, que variando numa escala de 0 a 100, não podia ficar abaixo dos 50 pontos, sob pena não ser contemplado com a progressão funcional de nível ou de classe.

Importante: em se tratando de progressão de Classe sem a titulação correspondente, além da obtenção de um mínimo de 50 pontos no IFDF, haveria a necessidade de submeter ao Conselho de Departamento o Memorial Descritivo, para ser devidamente aprovado por uma Comissão Especial constituída com essa finalidade, a aprovado através de Resolução

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departamental. Satisfeito ambos os processos (IFDF + MEMORIAL DESCRITIVO), estava o docente apto para ser beneficiado pela mudança de Classe sem obtenção de título de Mestre ou Doutor.

b)* Resolução 083/88 – COEPE ( do MEMORIAL DESCRITIVO)Implantou esse modelo para fins de mudança para o Nível 1 da Classe

imediatamente superior, por Avaliação de Desempenho Acadêmico, sem obtenção da titulação correspondente.

Composição do Memorial Descritivo:

Este memorial objetiva avaliar a carreira do docente durante o tempo de sua permanência na Classe de Professor correspondente. Dividiu-se o relatório em basicamente Quatro partes conforme transcrevemos parte do Art. 1º da Resolução nº 83/88-COEPE:

(...)Art. 1º(...)“ I – Introdução: dando-se ênfase aos motivos, finalidades e outros aspectos preliminares que levaram o docente à elaboração do memorial.

II – Parte descritiva: relação de dados e informações referentes aos incisos d artigo 11 da Resolução nº 87/87-COEPE, de forma que se tenha visão clara sobre a quantidade e a abrangência dos dados e informações supramencionados.

III – Parte analítica: comentários analíticos, dos dados e informações aludidos no inciso anterior, em forma de argumentos que dêem sustentação:às razões que dificultaram ou impediram a obtenção do título de Mestre ou Doutor, constantes da justificativa integrada ou anexada ao requerimento previsto no parágrafo único do artigo 9º da Resolução nº 87/87-COEPE;ao mérito de iniciativas metodológico-científicas tomadas, de conhecimentos adquiridos ou aprofundados e de produção técnico-científica ou artístico-cultural realizada, apresentados pelo docente em caráter substitutivo do título de Mestre ou Doutor para efeito de progressão funcional.

IV – Conclusão (breve): destacando os aspectos principais e decisivos de todo o memorial.” (...)

(*) - Revogadas.

OBS: São elementos da avaliação, obrigatórios por força de Legislação (Art. 11 da Portaria 475/87):

Assiduidade ; Responsabilidade ; Qualidade do trabalho ; desempenho didático , avaliado com a participação do corpo discente; Orientação de dissertações e teses de Mestrado e Doutorado, de monitores e de

estagiários ou bolsistas de iniciação científica; Participação em bancas examinadoras de dissertações, de teses e de concurso público

para o magistério; Cursos ou estágios de aperfeiçoamento, especialização e atualização, bem como créditos

e títulos de pós-graduação stricto sensu;

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Produção científica, técnica ou artística; Atividade de extensão à comunidade dos resultados da pesquisa, de cursos e de serviços; Participação em órgãos colegiados na própria IFE ou vinculados aos Ministérios da

Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia; Exercício de funções de direção, coordenação, assessoramento e assistência na própria

IFE, ou em órgãos dos Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia, bem como em outros previstos na legislação vigente.

a) Resolução 07/2003-Conselho Diretor, de 24 de março de 2003 (Revogada)Institui na UFMS a aplicação do resultado obtido no processo de Avaliação

Docente para concessão da Gratificação de Estímulo a Docência (GED), como base para se conceder a progressão funcional ao servidor docente, de que tratam o anexo ao Decreto 94.664/87 e a Portaria Ministerial nº 475/87-MEC, e determina o AJUSTE de todas as pendências de progressões funcionais, e dá outras providências.

b) Resolução __50/2006-Conselho Diretor, de 21de setembro de 2006 (Revogada)Altera o 1º Artigo da Resolução nº 07/2003-CD, para substituir o processo

avaliativo da GED pelo novo sistema SIAI (Sistema de Avaliação Institucional) como base para concessão das progressões funcionais da carreira docente, no que diz respeito a mudança de nível e de Classe por produtividade (Prof. Assistente 1 e Prof. Adjunto-1 sem obtenção de titulo de mestre e doutor respectivamente).

c) Resolução __28/2007-Conselho Diretor, de 23 de abril de 2007 Dá nova redação e revoga a Resolução nº 50 / 2006 , sem alterar as regras por ela

estabelecia.

d) Resolução 044/2006-Conselho Universitário, de 24.03.2006

Implanta um sistema de avaliação diferenciado e cria uma banca examinadora para realização de avaliação específica de que trata a Lei 11.344/2006, para ingresso na Classe de Professor Associado 1. As próximas progressões (para os demais níveis) dentro dessa Classe, de 2 em 2 anos, com as exigências estabelecidas na Resolução 28/2007-CD.

III.5 - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTOIII.5 - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO

Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD (PORTARIA 475 - CAPÍTULO II)

Trata-se de um órgão de assessoria da Reitoria, vinculado na Estrutura institucional, à Coordenadoria dos Órgãos Colegiados – COC, cujas atividades são normatizadas pelo Conselho Superior da IFE, e possuidora de seu próprio regime interno.

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GESTÃO PÚBLICA/ ÁREA DE PESSOAL - CARREIRA E DESENVOLVIMENTO -

Suas atribuições principais constam do Capítulo II, art. 5º, da Portaria nº 475/MEC, que além de outras que venham a ser definidas pela IFE:

(...)“ I - apreciar os assuntos concernentes:

a) à alteração do regime de trabalho dos docentes;b) à avaliação do desempenho para a progressão funcional dos docentes;c) aos processos de ascensão funcional por titulação;d) à solicitação de afastamento para aperfeiçoamento, especialização, Mestrado e

Doutorado.II - desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsídios para fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de pessoal docente e de seus instrumentos. ” (...)

Comentários: Todos os assuntos que norteiam a carreira dos servidores docentes, bem como os atos administrativos que se refira as situações funcionais destes, são analisados e aprovados pela CPPD, através de Despacho, encaminhado à Reitoria para a devida Homologação

III.6 - ACUMULAÇÃO DE CARGOS III.6 - ACUMULAÇÃO DE CARGOS

A acumulação de cargos é matéria que envolve a investidura em mais de um cargo público, seja na esfera municipal, estadual ou federal, simultaneamente. Fica claro o impedimento da ocupação de 3 (Três) cargos públicos simultâneos, mas quando se trata de 2 cargos, existe a acumulação lícita e a ilícita, dependendo do caso previsto inicialmente na apropria Constituição Federal do Brasil, conforme abordado logo a seguir.

Ressaltamos que se trata de matéria ainda polêmica em função de entendimentos diversos quanto a interpretação do que é legal e o que é proibido no que tange ao total de cargas horárias quando o exercício de 2 cargos públicos acumulados licitamente, e quanto algumas definições de quais de fato são os cargos técnicos e científicos que podem ser acumulados, e ainda quanto ao cargos de empresas mistas e privadas, entre elas as empresas que são mantidas com contribuições de verbas públicas.

III.6.1 - DAS PROIBIÇÕESIII.6.1 - DAS PROIBIÇÕES

. Constituição Federal da Republica Federativa do Brasil

Art. 37 – proibições e exceções

(...)        XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)        a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)        b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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        c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)        XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)(...)

Lei 8.112/90 (RJU)Art. 118 – proibições e ressalvas

Emenda Constitucional 34, de 13.12.2001 – Nova redação à alínea “C” do Art. 37-Constituição Federal.

Parecer AGU 145/1998, aprovado pelo Excelentíssimo Sr. Presidente da República, respaldado pelo princípio da legalidade e moralidade pública – Estabelece carga horária máxima de 60 horas semanais, quando da acumulação lícita + a compatibilidade de horários.

Acórdão ROMS 4559/RN/0020353-5-DJ, de 08/03/1999 – idem 60 horas

Súmula nº 246, DOU de 05.04.2002 – predomina a titularidade dos cargos para analise da acumulação, casos em que não são permitidas a acumulações mesmo que esteja em licença sem vencimento.

III.6.2 - DAS PENALIDADESIII.6.2 - DAS PENALIDADES

As penalidades para infração dessa condição estão previstas na seguinte normatização:

Lei 8.112/90 (RJU), Art. 132, inciso XII (demissão)

Art. 133 – procedimentos na acumulação de cargos – Redação pela Lei 9.527/97.

Código Penal, Art. 299– Omissão de declaração de fato juridicamente relevante.

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IV – ANEXOSIV – ANEXOSArquivos eletrônicos em CD-ROM

Conteúdo fornecido em formato de arquivos eletrônicos da legislação pertinente ao assunto Carreira e Desenvolvimento.

Nº Arquivo Assunto:

Caderno 2 (Legislação/Resumos -> Carreira)Constituição Art. 37 Proibições de acumulação de cargosDecreto 94.664/87 PUCRCE (Arquivo Word)Decreto 5.824/06-MEC Capacitação e Qualificação (Arquivo Word) e ambientes

organizacionais para cursos de QualificaçãoDecreto 5.825/06-MEC PDI-PCCTAE (Arquivo Word)Lei Nº 11.091 PCCTAE (Arquivo Word)Lei Nº 11.091 (Anexos) Anexos do PCCTAE (Arquivo Word)Lei Nº 11.233 Corrige PCCTAE (Arquivo Word)Lei Nº 7.596 Carreira (Arquivo Word)Lei Nº 11.344 e MP 296/2006 Nova estrutura da carreira docente (Arquivo Word)Lei Nº 8.112/90 RJU (Arquivo Word)Lei Nº 8.243/91 Incentivo docente (Arquivo Word)MP 283 da Lei 8.112 - RJU Atualização do RJU (Arquivo Word)Nota Técnica 001/2005 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 001/2006 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 002/2005 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 002/2006 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 003/2005 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 003/2006 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 004/2005 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 004/2006 - MEC Orientações sobre o enquadramentoNota Técnica 005/2005 - MEC Orientações sobre o enquadramentoOficio circular 07/2006-MEC Orientações do MECOficio circular 08/2006-MEC Prazos para o PDI-PCCTAEPlano de Carreira Do Plano de Carreira e Desenvolvimento ( Word)Portaria Nº 157/2005 – MEC Comissão de Enquadramento (Arquivo Word)Portaria Nº 2519/2005 – MEC Comissão Interna de Supervisão (Arq. Word)Portaria Nº 475/87 – MEC Carreira (Arquivo Word)Portaria Nº 655/2005 – MEC Comissão Nacional de Supervisão (Arq. Word)Portaria Nº 09 - MEC Define ambientes organizacionais dos cursos de

Capacitação (Arq. Word)Resolução nº 044/2006-COUN Avaliação para Professor AssociadoResolução Nº 50/2006 – CD Avaliação do SIAIResolução Nº 51/2006 – CD Calendário avaliação docente 2004, 2005, 2006Resolução Nº 07/2003 – CD Progr.Docente pela GED (Arq. Word)Resolução Nº 19/2003 – CD Regime de Trabalho (Arquivo Word)Resolução Nº 31/1994 - CD Implanta o SIATA (Arquivo Word)Resolução Nº 83/88 – COEPE Memorial Descritivo (Arquivo Word)Resolução Nº 87/87 – COEPE SIAD/UFMS (Arquivo Word)

Maiores informações a respeito de legislação, principalmente que envolve o MEC, acesse o site www.mec.gov.br/canalcggp .

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V – BIBLIOGRAFIA DECRETO Nº 94.664, de 23 de julho de 1987 – Aprova o Plano Único de Classificação e

Retribuição de Cargos e Empregos de que trata a Lei nº 7.596/87 (grupo NA, NM, NS).

LEI Nº 7.596, de 13 de abril de 1987 – Institui o PUCRCE – Plano Único de Classificação e

Retribuição de Cargos e Empregos.

LEI Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 – Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da

União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

LEI Nº 8.243, de 14 de outubro de 1991 – Dispõe sobre os vencimentos dos professores incluídos

no Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos de que trata a Lei nº 7.596/87 e dá

outras providências.

LEI Nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005 – Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos

Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino

vinculadas ao Ministério da Educação e dá outras providências.

LEI Nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005 – Institui o Plano Especial de Cargos da Cultura e a

Gratificação Específica de Atividade Cultural – GEAC; cria cargos de provimento efetivo;

altera dispositivos das Leis nos 10.862, de 20 de abril de 2004, 11.046, de 27 de dezembro de

2004, 11.094, de 13 de janeiro de 2005, 11.095, de 13 de janeiro de 2005, e 11.091, de 12 de

janeiro de 2005; revoga dispositivos da Lei nº 10.862, de 20 de abril de 2004; e dá outras

providências.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 001/2005, de 26 de janeiro de 2005 – Orientações aos

Dirigentes de Recursos Humanos das Instituições Federais de Ensino (IFE) vinculadas ao

Ministério da Educação, com vistas à implantação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-

Administrativos em Educação.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 002/2005, de12 de abril de 2005 - Orientações aos

Dirigentes de Recursos Humanos e Comissões de Enquadramento das Instituições Federais de

Ensino (IFE) vinculadas ao Ministério da Educação, com vistas à finalização da primeira fase

do enquadramento no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 003/2005, de 29 de abril de 2005 – Orientações às

Comissões de Enquadramento e Órgãos de Recursos Humanos das Instituições Federais de

Ensino (IFE) vinculadas ao Ministério da Educação, com vistas à segunda fase do

enquadramento no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 004/2005, de 09 de junho de 2005 - Orientações às

Comissões de Enquadramento das Instituições Federais de Ensino (IFE) vinculadas ao

Ministério da Educação, com vistas aos procedimentos que deverão ser observados na

execução da segunda etapa do enquadramento no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-

Administrativos em Educação.

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NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº005/2005 - Orientações aos Dirigentes de Recursos

Humanos e Comissões de Enquadramento das Instituições Federais de Ensino (IFE) vinculadas

ao Ministério da Educação, quanto às parcelas relativas à Gratificação Temporária e à

Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo e Técnico-Marítimo às Instituições

Federais de Ensino – GEAT.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 001/2006, de 03 de janeiro de 2006 - Orientações aos

Dirigentes de Recursos Humanos e Comissões de Enquadramento das Instituições Federais de

Ensino (IFE) vinculadas ao Ministério da Educação, para a aplicação do disposto na Lei nº

11.233, de 22 de dezembro de 2005, que dá nova redação à Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de

2005.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 002/2006, de 13 de fevereiro de 2006 - Orientações aos

Dirigentes de Recursos Humanos das Instituições Federais de Ensino (IFE) vinculadas ao

Ministério da Educação, referentes às Progressões no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-

Administrativos em Educação.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 003/2006, de 13 de março de 2006 - Orientações aos

Dirigentes de Recursos Humanos e Comissões de Enquadramento das Instituições Federais de

Ensino (IFE) vinculadas ao Ministério da Educação, com vistas aos procedimentos que deverão

ser observados na finalização do enquadramento no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-

Administrativos em Educação.

NOTA TÉCNICA CGGP/SAA/MEC Nº 004/2006, de 23 de março de 2006 – Retifica

orientações sobre as correções referentes à segunda fase do enquadramento, objeto da Nota

Técnica nº 003/2006/CGGP/SAA/MEC.

PORTARIA MEC Nº 475, de 26 de agosto de 1987 – Expede normas complementares para a

execução do Decreto 94.664, de 23 de julho de 1987.

PORTARIA MEC Nº 157, de 17 de janeiro de 2005 – Institui em cada Instituição de Ensino

Federal vinculada ao Ministério da Educação uma Comissão responsável pelo enquadramento

dos servidores no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

PORTARIA MEC Nº 655, de 1º de março de 2005 – Institui Comissão Nacional de Supervisão do

Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

PORTARIA MEC Nº2.519, de 15 de julho de 2005 – Institui a Comissão Interna de Supervisão

do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

RESOLUÇÃO COEPE Nº 087, de 14 de dezembro de 1987 – Regulamenta a Avaliação de

Desempenho Docente.

RESOLUÇÃO COEPE Nº 083, de 04 de julho de 1988 – Define a estrutura básica do memorial

descritivo a que se refere o artigo 11 da Resolução nº 087/87 – COEPE.

RESOLUÇÃO CONSELHO DIRETOR Nº 031, de 27 de junho de 1994 – Estabelece normas de

avaliação de desempenho funcional do pessoal técnico-administrativo.

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RESOLUÇÃO CONSELHO DIRETOR Nº 007, de 24 de março de 2003 – Normatiza os

procedimentos para progressão funcional do servidor docente e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CONSELHO DIRETOR Nº 019, de 24 de julho de 2003 – Dispõe sobre o regime

de trabalho dos servidores docentes.

SITE www.planalto.gov.br - acesso em 22/03/2006.

SITE www.mec.gov.br - acesso em 22/03/2006.

SITE www.mec.gov.br/canalcggp - acesso em 22/03/2006.

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