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ORIENTAÇÕES GERAIS

A seguir apresentamos um conjunto de arquivos que abordam aspectos teóricos e

metodológicos para o trabalho com o descritor 17 (Reconhecer o sentido das relações

lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc.), que se mantém crítico na

série histórica do Spaece 2010 – 2017.

Começamos por um vídeo com orientações teóricas e metodológicas que vão contribuir

para o trabalho em sala de aula com esse descritor.

Além disso, apresentamos um Plano de Aula que mostra como as aprendizagens

necessárias para desenvolver a habilidade de reconhecer as relações lógico-discursivas

podem ser sistematizadas, organizando, assim, suas aulas referentes ao trabalho com

esse descritor.

Em seguida, desenvolvemos um texto que compreende um aporte teórico-metodológico,

no qual há explicações acerca do descritor em análise assim como orientações para o

professor sobre como desenvolver atividades que visam a consolidar as habilidades

previstas por esse descritor nas aulas de Língua Portuguesa.

Por fim, disponibilizamos um caderno de atividades composto por 10 questões com foco

no descritor trabalhado nesta aula. Esse caderno compõe-se de uma versão específica

para o professor, na qual há orientações e comentários pedagógicos que explicam cada

questão a ser trabalhada em sala; e de uma versão específica para o aluno, elaborada

para a sua resolução.

Enfatizamos que você pode ter acesso a mais atividades que contemplam esses

descritores nos Cadernos de Práticas Pedagógicas. Esses são distribuídos

bimestralmente em PDF, também pelo site da SEDUC-CE, para todas as escolas do

Ceará.

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PLANO ESTRUTURANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA3º CICLO DE AULAS

Aula com foco no D17 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc.

Anos Finais do Ensino Fundamental

Escola: ______________________________________________________________Ano: ______ Turmas:_________ Turno:___________Data: ______/______/______Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): __________________________Livro didático de apoio ou material de apoio: Boletim do Spaece e Sistematização deaula com foco nos descritores, disponível em PDF.

AULAS COM FOCO NA LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Objetivos: Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas porconjunções, advérbios etc.Identificar as relações lógico-discursivas em textos.Conteúdos: Relações lógico-discursivas. Avaliação: Atividades com enunciados lógicos.Principais gêneros textuais contemplados: Artigo de Opinião, Receita Culinária,Curiosidade

Metodologia

Predição, leitura e compreensão do texto:Predição a partir da ativação de conhecimentos prévios dos textos.Leitura dos textos “Nada contra a gíria, bródi”, “Escondidinho de carne seca” e “Acigarra”.Compreensão leitora envolvendo os níveis literal, interpretativo e crítico. (ver sugestãono Material Sistematização de aula com foco nos descritores).

1º momento - Predição, leitura e compreensão do texto (20min):05 min. Trabalhe o texto 1 “Nada contra a gíria, bródi”, realizando as perguntas queestão logo após o texto. (Ver no Material Sistematização de aula com foco nosdescritores).05 min. Leia o texto com a turma. Compreensão leitora envolvendo os níveis literal,interpretativo e crítico (veja questões após o texto e, se necessário, crie novasperguntas).10 min. Em seguida, instigue-os à percepção de que algumas partes do textorelacionam-se entre si por meio de conectores, que lhes identificam a relação lógico-discursiva estabelecida para a interpretação textual. Para isso, realize a atividadesugerida no Material Sistematização de aula com foco nos descritores.

2º momento – Compreensão e análise dos textos (20 min):05 min. A partir dos textos, retome com a turma a discussão com o intuito de reconhecero sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios.10 min. Apresente os textos explicando as características de cada um e solicite que aturma identifique as relações lógico-discursivas. A partir dessa atividade, explique oconceito de conjunção e de advérbio, contextualizando com exemplos do texto.

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05 min. Realize análise de cada texto e responda as atividades propostas. (Ver noMaterial Sistematização de aula com foco nos descritores).

Avaliação: 10 min. Atividade de verificação da aprendizagem: atividade com enunciados lógicos ecom lacunas para identificar as palavras que estabelecem relações lógico-discursivas.(Ver no Material Sistematização de aula com foco nos descritores).

Atividade para casa: Cada aluno trazer para a aula seguinte trechos de textos que tenham conjunções eadvérbios. Utilizar os trechos para realizar uma oficina sobre relações lógico-discursivas.

Recursos:Textos, material em PDF sobre os descritores, livro didático que complemente o assuntotrabalhado, pincel, papel A4, quadro.

Essas aulas possibilitarão trabalhar o DESCRITOR: D17

Anexo:Sugestão de perguntas para compreensão dos textos – níveis de compreensão leitoraTEXTO 1: Nada contra a gíria, bródiNível literal:

1. Qual o título do texto?2. Qual o assunto do texto?3. Para que ele foi escrito?4. Qual o objetivo principal do texto?5. Qual a opinião veiculada pelo texto?6. O texto pode pertencer à qual gênero textual?

Nível interpretativo1. Para você, a palavra “bagaço” manifesta o mesmo significado apresentado pelo

autor?2. Identifique uma passagem do texto “Nada contra a gíria, bródi”, de Pasquale

Cipro Neto, em que você reconhece uma crítica ao uso de gírias. Nível crítico

1. Qual sua opinião sobre o uso de gírias?

Retomando: O Plano Estruturante configura-se como um conjunto de aulas quecontempla os eixos da língua, com melhor aproveitamento do tempo pedagógico. O ciclode aulas abrangendo todos os eixos pode variar de acordo com cada realidade.

Observação: Professor(a), planejamos uma hora-aula como ponto de partida. Abordamoso eixo da leitura. Sugerimos que, a partir dos gêneros trabalhados no plano acima, vocêpossa elaborar outras aulas abrangendo os demais eixos: Ciclo de Leitura, Oralidade,Produção Textual, Análise Linguística e Semiótica, construindo um ciclo de aulas queconsidere todos os eixos, mantendo sempre o foco no descritor selecionado para otrabalhado pedagógico. Dessa maneira, você estará oportunizando o trabalho com alíngua em consonância com os propósitos de uma aprendizagem interativa, conformepreconizam as bases do Plano Estruturante de Língua Portuguesa.

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SISTEMATIZAÇÃO DE AULACOM FOCO NOS DESCRITORES

LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO

CEARÁ

2018

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3º CICLO DE AULA

D17 Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas

por conjunções, advérbios etc.

Nesta aula abordamos o descritor número dezessete da Matriz de Referência do

Spaece – 9º ano. Ele está inserido no tópico quatro - Quanto às relações de coesão

e coerência.

O desenvolvimento dessa habilidade refere-se ao papel que as diferentes

palavras exercem na língua. Trata-se de relação de coesão, delineando a ligação entre

partes do texto. Vale salientar que, de acordo com o descritor em questão, as conexões

são estabelecidas por palavras que substituem outras, como, por exemplo, os advérbios e

as conjunções. Neste caso, não basta o estudante apenas reconhecer o advérbio de

tempo, de modo ou de lugar, por exemplo, mas ele precisa entender como este advérbio

une um parágrafo a outro ou reconhecer que relação de sentido ele estabelece entre uma

ideia e outra dentro do parágrafo. Não basta, portanto, apenas trabalhar o conteúdo

linguístico, é preciso também deter-se ao processamento textual (BRASIL, 2009).

Em sendo assim, é necessário elaborar atividades que possibilitem o

reconhecimento das relações de coerência no texto em busca de uma concatenação

perfeita entre suas partes, as quais são marcadas pelas conjunções, advérbios, etc.,

formando uma unidade de sentido.

Essa habilidade pode-se avaliar por meio de um texto no qual é solicitado ao

aluno a percepção de uma determinada relação lógico-discursiva, enfatizada, muitas

vezes, pelas expressões de tempo, de lugar, de comparação, de oposição, de

causalidade, de anterioridade, de posteridade, entre outros, e, quando necessário, a

identificação dos elementos que explicam essa relação (BRASIL, 2010).

Análise

O aluno deve ler o texto, identificando as relações de sentido estabelecidas entre

suas partes, a fim de entendê-lo como uma unidade de sentido. Depois, reconhecer as

palavras ou expressões que evidenciam essas relações.

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Orientações

Exponha diferentes textos (de um mesmo gênero ou não) que apresentem em

seu corpo conectores explícitos. Proporcione-lhes o contato com uma vasta gama de

conectores, conjunções, advérbios, expressões, para que consigam perceber as variadas

relações lógico-discursivas expressas por cada conector. Discuta com eles os sentidos e

ideias estabelecidas entre as partes do texto.

Vejamos um exemplo apresentado por Ceará (2014, p. 44).

Texto 1

NETO, Pasquale Cipro. Folha de S. Paulo. 18 jan. 1999. Folhateen, p. 5. *Adaptado: Reforma Ortográfica.(P090264C2_SUP)

Incite nos alunos a compreensão leitora a partir de perguntas sobre o texto. Sugerimos as seguintes:

1. Qual o título do texto?2. Qual o assunto do texto?3. Para que ele foi escrito?4. Qual o objetivo principal do texto?5. Qual a opinião veiculada pelo texto?6. O texto pode pertencer à qual gênero textual?

Ao final, explique aos alunos que esse tipo de texto chama-se artigo de opinião

e tem a finalidade de apresentar um determinado tema, evidenciando o ponto de vista do

Nada contra a gíria, bródi

O professor de Português é sempre o primeiro que se pergunta se a gíria é maléfica,benéfica ou indiferente. “A língua corre risco com a abundância e a difusão da gíria?”, perguntamos mais preocupados.

Não, a língua não corre riscos. Corre risco quem não sabe o lugar que a gíria deve ocupar. Muitas vezes, a gíria é o oxigênio da língua, o fruto mais rápido e imediato da criatividade

linguística de um povo.Frequentemente baseada em metáforas (relações de semelhança), a gíria tem forte poder de

síntese. Usar a palavra “bagaço” para manifestar o estado em que se encontra uma pessoa ou umobjeto dá bem a dimensão do poder de síntese e do caráter metafórico dessa linguagem.

Então tudo bem com o uso da gíria? Vale em qualquer situação? Não, não e não. Ela temuso limitado. Certamente você não imagina que um determinado grupo social possa usar sua gíriaem qualquer situação ou lugar.

Em outras palavras, muitas vezes a gíria não é coletiva. Não abrange toda a sociedade. Nãohá linguagem científica baseada em gíria. Não há linguagem jurídica baseada em gíria. Não seescreve contrato em gíria. E não há dicionário universal de gíria.

E é aí que mora o perigo: se você limitar sua linguagem à gíria, pode ficar viciado e acabarperdendo de vista a necessária referência que o padrão formal da língua impõe.

Em uma dissertação de vestibular, o uso de gíria é impensável. Nada contra a gíria, bródi,mas tudo tem seu tempo e seu lugar.

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autor, e por isso recebe esse nome. Geralmente aborda temas da atualidade com o

objetivo maior de informar e persuadir o leitor sobre esse assunto. Assim, a argumentação

é o principal recurso retórico utilizado nos artigos de opinião, que surgem, sobretudo, nos

textos disseminados pelos meios de comunicação, seja na televisão, rádio, jornais ou

revistas.

Em seguida, instigue-os à percepção de que algumas partes do texto relacionam-

se entre si por meio de conectores, que lhes identificam a relação lógico-discursiva

estabelecida para a interpretação textual. A fim de consolidar esse reconhecimento por

parte dos alunos, questões como a que segue podem ajudar.

(P090267C2) No trecho “...se você limitar sua linguagem à gíria,...” (l. 19), o termo

destacado estabelece relação de

A) causa.

B) concessão.

C) condição.

D) consequência.

Perceba que, para alertar sobre o mal uso da gíria, já que o texto vem difundindo

a opinião de que o uso da gíria, em geral, não é um risco para a língua, portanto, não é

maléfico, o autor se utiliza de uma relação de condição: “se não cometer isso, não ocorre

aquilo”. Em outras palavras, ainda que o uso da gíria não seja maléfico, ele depende do

contexto de uso, como todas as outras variedades linguísticas, e o não respeito a esse

contexto configura-se como perigo. Daí a relação de condição: o falante não entra em

perigo se respeitar o limite de uso imposto pelo contexto linguístico. E o conector que

marca essa relação de condição é “se”.

Vejamos mais alguns textos para análise.

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Texto 2

Escondidinho de carne seca

Purê de mandioca:

1 kg de mandioca (amassada em moedor de batata depois de cozida)1 caixa de creme de leite1 colher de sopa de manteiga ou margarina1 copo de leite (não muito cheio)Sal a gosto

Em uma panela, coloque amanteiga, o sal, a mandioca e oleite. Depois de bem misturado,coloque o creme de leite e deixereservado.

Carne seca:

400 g de carne seca (depois de ficar 12 horas de molho, cozinhar e desfiar)100 g de bacon1 tomate (picado em cubos)1/2 pimentão verde (picados em cubos)Cheiro verde a gosto1 copo de requeijão culinário1 dente de alho moído1 pacote de queijo ralado1 cebola grande (picada em rodelas)1 tomate médio sem peleMolho de pimenta

Em uma panela, coloque a carne seca, o bacon, o pimentão, o dentede alho, o tomate, a cebola, o cheiro verde, o molho de pimenta erefogue bem em fogo médio (não coloque sal). Coloque em umrefratário ou forma. Delicadamente, acrescente por cima o purê, orequeijão e o queijo ralado. Leve ao forno em fogo baixo poraproximadamente 30 minutos.

Disponível em: https://www.soescola.com/2012/08/genero-receita-culinaria-2.html - Adaptado

Da mesma forma como procedeu com o primeiro texto, incite nos alunos a

compreensão leitora a partir de perguntas sobre o texto. Sugerimos as seguintes:

1. Qual o título do texto?2. Qual o assunto do texto?3. Para que ele foi escrito?4. Qual o objetivo principal do texto?5. Por que há a indicação exata da quantidade dos ingredientes?6. O texto pode pertencer à qual gênero textual?

Ao final, explique aos alunos que esse tipo de texto chama-se receita e tem o

objetivo de instruir o leitor para preparar algo, por isso traz orientações que explicam

quais ingredientes leva determinado prato e a forma como este se deve confeccionar.

Apresenta, ademais, uma linguagem clara, objetiva, utilizando-se de verbos no imperativo,

pois, a partir da ordem, o leitor tenderá a seguir corretamente as instruções para

conseguir bom êxito.

Em seguida, instigue-os à percepção de que, para a preparação do prato, o leitor

precisa seguir as instruções tais como estão dispostas, por isso o texto apresenta

palavras e expressões que ajudam o leitor nesse direcionamento. Com o propósito de

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consolidar esse reconhecimento por parte dos alunos, questões como as que seguem

podem ajudar.

1. Observe o trecho destacado: “Depois de bem misturado, coloque o creme deleite e deixe reservado”. A expressão destacada estabelece uma circunstância de A. lugar.B. tempo. C. modo. D. dúvida.

2. A palavra “delicadamente”, no trecho “Delicadamente, acrescente por cima o purê, orequeijão e o queijo ralado”, poderia ser substituída no texto, sem perda de sentido, por

A. brevemente.B. repetidamente.C. ligeiramente.D. cuidadosamente.

3. Ainda com relação à palavra “delicadamente”, no trecho referido anteriormente, estaestabelece o sentido de

A. lugarB. modoC. condiçãoD. tempo

Observe que, para orientar o leitor na preparação do escondidinho de carne seca,

o autor estabelece alguns comandos guiados pela disposição do tempo e do modo como

deve ser feita cada etapa. Daí a relação de tempo e de modo que as palavras “depois” e

“delicadamente” exprimem. Para facilitar a compreensão dessas relações por parte dos

alunos, faça substituições a essas palavras. Substitua cada uma por palavras que

denotem circunstâncias totalmente diferentes e pergunte-lhes se o sentido permanece.

Em seguida, faça substituições por palavras que manifestam a mesma relação lógico-

discursiva e instigue-os a reconhecer, então, que sentido é esse.

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Texto 3

A cigarra

A cigarra tem nos acompanhado desde nossa infância, seja através de fábulas ou histórias quemostram vários ensinamentos. No entanto, embora tenha sido utilizada como um personagemfictício, a cigarra é um dos animais mais interessantes dentro do reino de insetos, os cientistas têmestudado cuidadosamente sobre esses insetos de médio porte, que podem medir até 2,5polegadas.1. O que significa a palavra “cigarra”?“Cigarra” vem do latim, que significa “grilo árvore”. Embora as cigarras sejam frequentementedenominadas como um tipo de gafanhoto, elas não fazem parte da família dos gafanhotos.2. Quantas espécies existem?Existem cerca de 3.000 espécies conhecidas de cigarras em todo o mundo. Há cigarras anuais, queaparecem a cada ano durante a época do verão, e cigarras periódicas, como as que surgem nonordeste dos Estados Unidos, que aparecem em ciclos de vida de 13 e 17 anos. As cigarrasperiódicas são encontradas somente na América do Norte.3.O que acontece nos 13 ou 17 anos que as cigarras periódicas vivem no subsolo?O ciclo de vida de 13 ou 17 anos de uma cigarra periódica começa quando uma cigarra fêmeaadulta coloca seus ovos em fendas que cortam os galhos e ramos das árvores. Ela morre logo emseguida. Depois de algumas semanas, as larvas saem dos ovos, caem na terra e passam a viverdebaixo do chão. Nessa fase da vida, elas se alimentam dos nutrientes das raízes de arbustos oude árvores por vários anos. Depois de 13 ou 17 anos, surge outra geração dessa cigarra, e um novociclo começa.4. Quanto tempo as cigarras adultas vivem?Essas cigarras vivem de quatro a seis semanas. Seu tempo acima do solo é gasto para acasalar eevitar predadores.5. Por que as cigarras periódicas têm ciclos de vida de 13 e 17 anos?Os pesquisadores e os entusiastas das cigarras observaram que os ciclos de vida das cigarrasperiódicas são números primos, ou seja, a figura não pode ser dividida em números inteiros. Não hánenhuma explicação confiável para isso, mas em uma recente postagem, a revista New Yorker citouo bem conhecido paleontólogo Stephen J. Goud, que sugeriu que os ciclos de vida das cigarrasperiódicas são uma estratégia evolutiva de sobrevivência.O especialista em cigarras dos Estados Unidos, John Cooley, ressalta que, como as cigarrasperiódicas emergem em números tão impressionantes, há cigarras suficientes para satisfazer seuspredadores, deixando também muitos insetos para acasalar e continuar a propagar a espécie. [...]

Disponível em: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/7-coisas-curiosas-sobre-as-cigarras.html.

Conforme já sugerido, incite nos alunos a compreensão leitora a partir de

perguntas sobre o texto. Sugerimos as seguintes:

1. Qual o título do texto?2. Qual o assunto do texto?3. Para que ele foi escrito?4. Qual o objetivo principal do texto?5. Quais os tipos de cigarras existentes?6. Quanto tempo vivem as cigarras?7. O texto pode pertencer à qual gênero textual?

Ao final, explique aos alunos que esse tipo de texto chama-se curiosidade e tem

o objetivo de falar de assuntos que instigam ou “matam” a curiosidade do leitor,

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abordando temas como animais e suas especificidades, lugares exóticos, fenômenos

naturais incomuns etc. Por isso, o texto pode ser apresentado através da resposta a uma

única pergunta ou através de várias perguntas e respostas, expõe, portanto, informações

claras e objetivas, dados e pesquisas sobre o assunto, evitando, assim, opiniões ou

indagações do autor sobre o tema. Ademais, pode assumir características de diálogo,

com uma maior interatividade entre produtor/texto/ leitor.

Em seguida, instigue-os à percepção de que, para descrever o que é como vive o

animal cigarra, o autor utiliza-se de perguntas que ele mesmo responde. Chame a

atenção para algumas perguntas que são orientadas pela passagem do tempo, como a

questão a seguir demonstra.

1. O trecho abaixo foi retirado do texto acima. Ele apresenta diversos termos que

indicam a passagem do tempo na vida da cigarra quando estão debaixo do solo.

2. Sublinhe os termos que você encontrar referentes a essa passagem do tempo.

3. Compare sua tarefa com a do seu colega, verificando se sublinharam igualmente

e discutam as diferenças, se houver.

Observe que, para descrever o ciclo de vida da cigarra, o autor utiliza-se de

palavras e expressões que indicam essa disposição da passagem do tempo. Incite os

alunos a reconhecerem que palavras e expressões podem indicar essa circunstância. No

trecho em destaque, podemos encontrar algumas palavras já conhecidas por

desempenhar essa função, como “quando”, “em seguida”, “depois”. Entretanto, eles

podem reconhecer outras, analise cada resposta com atenção, não descarte aquelas em

que realmente se possa perceber essa característica.

O que acontece nos 13 ou 17 anos que as cigarras periódicas vivem no subsolo?

O ciclo de vida de 13 ou 17 anos de uma cigarra periódica começa quando uma cigarra fêmea

adulta coloca seus ovos em fendas que cortam os galhos e ramos das árvores. Ela morre logo em

seguida. Depois de algumas semanas, as larvas saem dos ovos, caem na terra e passam a viver

debaixo do chão. Nessa fase da vida, elas se alimentam dos nutrientes das raízes de arbustos ou

de árvores por vários anos. Depois de 13 ou 17 anos, surge outra geração dessa cigarra, e um novo

ciclo começa.”

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ATIVIDADES PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Vamos realizar uma atividade com enunciados lógicos

Atividade com enunciados lógicos

Escreva no quadro ou leve impresso um texto com os conectivos destacados,

desordenados propositadamente. Peça aos alunos que leiam o texto. Depois, junto aos

alunos, comente sobre o sentido do texto, se há alguma incoerência e qual seria. Incite-os

a analisar cada conector, qual o sentido que eles implicam e se esse sentido está

contemplado na relação entre as duas frases conectadas por eles. Solicite que organizem

os enunciados de forma que os conectores estabeleçam a relação semântica esperada

pela organização frasal.

Disponível em: https://www.acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-para-completar-com-conectivos-9o-ano/. Acesso em: 13/08/18.

GABARITO

A Arte, a Ciência e a Cultura são instrumentos que o homem desenvolveu, isto é,interpretar e expressar o mundo que o cerca enquanto oferecem recursos variados que ajudam aperceber o mundo. A atividade artística pode ajudar a compreender pois a cultura e a emoçãointerferem na percepção humana, ou seja, os estudos científicos oferecem o conhecimento dasleis que regem o mundo da matéria.

Matemática, Física, Química, História, Literatura, pintura... o que têm em comum? Tudo!Misturar conhecimentos e questionar conceitos faz da interdisciplinaridade um bom caminho a serseguido, como esta se realiza como uma forma de ver e sentir o mundo. De estar no mundo. Deser capaz de perceber, de entender as múltiplas implicações ao analisar um acontecimento, umaspecto da natureza para um fenômeno na sua dimensão social, natural ou cultural.

A Arte, a Ciência e a Cultura são instrumentos que o homem desenvolveu para interpretar eexpressar o mundo que o cerca, ou seja, oferecem recursos variados que ajudam a perceber omundo. A atividade artística pode ajudar a compreender como a cultura e a emoção interferem napercepção humana, enquanto os estudos científicos oferecem o conhecimento das leis que regem omundo da matéria.

Matemática, Física, Química, História, Literatura, pintura... o que têm em comum? Tudo!Misturar conhecimentos e questionar conceitos faz da interdisciplinaridade um bom caminho a serseguido, pois esta se realiza como uma forma de ver e sentir o mundo. De estar no mundo. De sercapaz de perceber, de entender as múltiplas implicações ao analisar um acontecimento, um aspectoda natureza, isto é, um fenômeno na sua dimensão social, natural ou cultural.

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Comentário da questão:

Essa atividade trabalha a noção de coerência e coesão textual uma vez que exige

o olhar atento para os conectivos na construção do texto que trata da atividade artística.

A interpretação textual depende também da percepção das relações lógico-discursivas

estabelecidas entre os enunciados e estas realçam-se pelo valor semântico dos

conectivos presentes no texto.

Atividade com lacunas

Escreva no quadro ou leve impresso um texto sem os conectivos

propositadamente. Peça aos alunos que leiam o texto.Depois, junto aos alunos, comente

sobre o sentido do texto, se há algum problema de interpretação devido a essas lacunas.

Em seguida, apresente o quadro com os conectivos correspondentes e peça para

que preencham os espaços, estabelecendo, dessa maneira, a relação semântica

esperada pela organização frasal.

Leia o texto, completando-o com as conjunções a seguir:

além disso assim como no entanto pois dessa forma e

Disponível em: h ttp://www.historiadetudo.com/dia-da-mentira. Acesso em: 13 de agosto de 2018.

Dia da mentira

Você já caiu em alguma brincadeirinha do Dia da Mentira? Sim? A prática de contar mentiras,por mais bizarras que sejam, em um dia específico, é algo muito comum entre crianças. _________,os adultos também parecem adorar tal data para inventar uma lorota aqui ou acolá. Quer umexemplo? Em 1957, a respeitadíssima rede de televisão britânica BBC mostrou uma matéria sobredeterminadas árvores na Suíça que produziam macarrão. Você acreditaria nisso?

De fato, o Dia da Mentira surgiu no século XVI, na França, e foi fruto de um grande mal-entendido.

Até tal século, os franceses seguiam o calendário Juliano. Conforme o mesmo, acomemoração do Ano Novo ocorreria no primeiro dia de Abril. Em 1564, o rei Carlos IX estabeleceuque a França deveria seguir o calendário Gregoriano, no qual o novo ano se inicia no primeiro dia dejaneiro.

Alguns franceses não aceitaram essa mudança. __________, naquela época as notíciasandavam lentamente, ___________ não havia meios de comunicação. _____________, muitaspessoas sequer ficaram sabendo da alteração estabelecida pelo rei. ___________, continuaram acomemorar o Ano Novo no dia primeiro de Abril.

Essas pessoas começaram a ser alvo de muitas brincadeiras, chacotas __________ piadasdos franceses bem-informados. A partir daí, a data se consolidou _________ o dia reservado àsmaiores mentiras e peripécias.

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GABARITO

Comentário da questão:

Essa atividade trabalha a noção de coerência e coesão textual uma vez que exige

o olhar atento para os conectivos na construção do texto, que trata da origem do Dia da

mentira. A interpretação textual depende também da percepção das relações lógico-

discursivas estabelecidas entre os enunciados e estas realçam-se pelo valor semântico

dos conectivos presentes no texto.

Observação: Professor(a), essas foram algumas sugestões de atividades que privilegiam

o trabalho com o conteúdo previsto pelo descritor D17, cuja finalidade encerra em

reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios

etc. Você pode criar ou pesquisar outras questões, mas lembre-se de que é fundamental

partir do texto para se chegar ao objetivo de análise dos conectivos. Sinta-se à vontade

para adaptar ou modificar à sua realidade qualquer conteúdo deste material.

Dia da mentira

Você já caiu em alguma brincadeirinha do Dia da Mentira? Sim? A prática de contar mentiras, pormais bizarras que sejam, em um dia específico, é algo muito comum entre crianças. No entanto, osadultos também parecem adorar tal data para inventar uma lorota aqui ou acolá. Quer um exemplo? Em1957, a respeitadíssima rede de televisão britânica BBC mostrou uma matéria sobre determinadasárvores na Suíça que produziam macarrão. Você acreditaria nisso?

De fato, o Dia da Mentira surgiu no século XVI, na França, e foi fruto de um grande mal-entendido.Até tal século, os franceses seguiam o calendário Juliano. Conforme o mesmo, a comemoração

do Ano Novo ocorreria no primeiro dia de Abril. Em 1564, o rei Carlos IX estabeleceu que a Françadeveria seguir o calendário Gregoriano, no qual o novo ano se inicia no primeiro dia de janeiro.

Alguns franceses não aceitaram esta mudança. Além disso, naquela época as notícias andavamlentamente, pois não havia meios de comunicação. Dessa forma, muitas pessoas sequer ficaramsabendo da alteração estabelecida pelo rei. Assim, continuaram a comemorar o Ano Novo no diaprimeiro de Abril.

Estas pessoas começaram a ser alvo de muitas brincadeiras, chacotas e piadas dos francesesbem-informados. A partir daí, a data se consolidou como o dia reservado às maiores mentiras eperipécias.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Matriz de Referência de Língua Portuguesa – 4ªsérie (5º ano) - Documento com comentários dos tópicos e itens. MEC. Brasília, DF,2010.

_______________. Ministério da Educação. Matriz de Referência de LínguaPortuguesa – 8ª série (9º ano) - Documento com comentários dos tópicos e itens. MEC.Brasília, DF, 2009.

CEARÁ. Secretaria de Educação do Ceará - SEDUC. Universidade Federal de Juiz deFora, Faculdade de Educação, CAEd. Boletim Pedagógico - Língua Portuguesa - 9º anodo Ensino Fundamental e EJA - 2º segmento. V. 1 ( jan./dez. 2014), Juiz de Fora, 2015 –Anual.

_______________. Secretaria de Educação do Ceará - SEDUC. Universidade Federal deJuiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. Boletim Pedagógico - Língua Portuguesa -9º ano do Ensino Fundamental e EJA - 2º segmento. V. 1 ( jan./dez. 2014), Juiz de Fora,2014 – Anual.

NETO, Pasquale Cipro. Folha de S. Paulo. 18 jan. 1999. Folhateen, p. 5.

SANTOS. Theobaldo Miranda. Lendas e mitos do Brasil.São Paulo: Nacional, 2005.

Sites consultados:

https://www.soescola.com/2012/08/genero-receita-culinaria-2.html

http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/7-coisas-curiosas-sobre-as-cigarras.html.

https://demonstre.com/5-atividades-para-entender-relacoes-logico-discursivas

http://www.paic.seduc.ce.gov.br/index.php/component/content/article/54-spaece2017/923-2018-04-09-18-53-14

https://www.acessaber.com.br/atividades/atividade-para-completar-com-conjuncao-1o-ano-do-ensino-medio/

http://www.historiadetudo.com/dia-da-mentira

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AULA 3: DESCRITOR 17Habilidade – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas pelo uso de

elementos linguísticos.

Leia o texto a seguir e responda.

Cotidiano. Folha da São Paulo, 31 out. 2010 Acesso em 18/09/2018.

01. No trecho "(…) se as pessoas não pararem de dar comida aos quatis…" (linha 17), a palavradestacada indica que, nesse trecho, as sentenças mantêm entre si uma relação de

(A) causa. (B) condição. (C) explicação.(D)tempo.

Leia o texto e responda.

Quatis roubam a cena em parque

Pedalinho, quadras de futebol, piscina, pista de bicicross. Que nada! A sensação do Parque Ecológico do Tietê, na Penha (zona leste de São Paulo), são os ativos e gulosos quatis. Na trilha ecológica, as crianças se divertem com os bichos. E os representantes da espécie Nasua nasua são nada “na deles”.

Se alguém oferece um salgadinho, os quatis querem logo o pacote inteiro. E não adianta esconder porque eles têm ótimo olfato. Tayná dos Santos, 14, que o diga.

Quando a Folha esteve no parque, no domingo passado, ela disputava com um quati sua mochila incrementada. "É que eu dei uma batata frita para ele e depois guardei o pacote aí dentro", afirmou, rindo muito.

Mas logo relembrou episódios menos felizes. “Quando eu tinha cinco anos, dei uma bolacha e levei uma mordida no dedo. Doeu muito!”.

Mais à frente na trilha, famílias domingueiras – o parque recebe cerca de 40 mil visitantes no fim de semana – se divertem com um bando de pelo menos 30 quatis. […] Alimentar os quatis traz risco à saúde dos bichos e das pessoas.

A contaminação por raiva é avaliada constantemente nos animais, mas não é possível garantir que o quati não tenha pego a doença recentemente, explica Liliane Milanelo, que coordena o centro de recuperação de animais silvestres do parque.[…].

Segundo a veterinária, se as pessoas não pararem de dar comida aos quatis, os animais poderão ser retirados do local.

Os pancararés

Conhecedores de cada canto da região em que viveram os cangaceiros, os pancararés, quando a volante

passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando. Hoje, uma comunidade remanescente dos pancararés vive

na Baixa do Chico, um pequeno povoado situado no interior do Raso da Catarina. Embora as condições de vida

sejam bastante simples, os moradores parecem saudáveis. Vivem em casas rústicas de pau-a-pique e recebem

água de um poço artesiano porque a região é árida e agreste. Dedicam-se a pequenas lavouras de milho e feijão e

à criação de gado.

Page 18: plano de aula portuguesa - idadecerta.seduc.ce.gov.br

www.almg.gov.br/revistalegis/saofrancisco/população. (Acesso em 18/09/2018)

02. No trecho “…quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando.” (linha1),a expressão destacada demonstra uma circunstância de

(A) tempo.(B) dúvida.(C) condição.(D) comparação.

(SPAECE). Leia o texto abaixo.

ALMEIDA, Anna Larissa et alii. Disponível em: <http://www.julioaraujo.com/chip/internetes.pdf>. Acesso em: 16 mar.2010.

03. No trecho “Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005)…” (ℓ. 7), o termo destacado estabelece,com o parágrafo anterior, uma relação de

(A) adição.(B) conclusão.(C) consequência.(D) oposição.

(AvaliaBH). Leia o texto a seguir.

CHAVES, Lucas; SOARES, Jéssica. Caminhos da Realeza. Revista Manuelzão, Belo Horizonte, n. 46, ano 11, julho de2008.

Internetês: modismo ou real influência sobre a escrita?

[…] Nosso estudo investe neste último questionamento, por trabalharmos com a hipótese de que os usuários do Orkut sabem adequar-se ao contexto e ao ambiente em que praticam o exercício da escrita de forma que não prejudica nem a norma culta, nem o desempenho escolar.

Sobre isso, Caiado (2007) acredita que o internetês afeta os adolescentes que ainda não têm total domínio sobre a língua padrão, assim como Komesu (2005), que também acredita que em parte o internetês impede o aluno do reconhecimento das normas aprendidas na escola. […]

Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005) não apontam consequências negativas no que se refere à aprendizagem da escrita ideal, pois consideram o internetês como uma modificação das ínguas naturais. Acreditam que os alunos conseguem adequar-se à escrita dos gêneros sem prejudicar a aprendizagem das normas gramaticais…

Caminhos da realeza

A Estrada Real ligava, inicialmente, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro. Com o tempo, mais dois caminhos foram abertos. O primeiro passou a ligar Ouro Preto à cidade do Rio de Janeiro.

Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina. Além de percorrer diversos ecossistemas, como Mata Atlântica e Cerrado, a estrada passa por várias

unidades de conservação estaduais e federais.

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04. Na frase “Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.” (linha 4), o termo destacadoindica

(A) dúvida.(B) lugar.(C) modo.(D) tempo.

Leia os textos e responda.

Texto 1

Dito Popular“O tempo é o melhor remédio.”

Disponível em:<pt.wikiproverbs.com/.../O_tempo_é_o_melhor_

remédio> Acesso em: 22 fev. 2010.

Texto 2

Como uma ondaNada do que foi seráDe novo do jeito que já foi um diaTudo passa, tudo sempre passaráA vida vem em ondas, como um marNum indo e vindo infinitoTudo que se vê não éIgual ao que a gente viu há um segundoTudo muda o tempo todo no mundoNão adianta fugir,Nem mentir pra si mesmo agoraHá tanta vida lá foraE aqui dentro sempreComo uma onda no mar

SANTOS, Lulu; MOTA, Nelson. Como uma onda. In: SANTOS, Lulu.

CD O último romântico. BMG Ariola 255157-2, 1987.

05. No Texto 2, a palavra destacada em “A vida vem em ondas, como um mar” (v. 4) exprime umaideia de

(A) alternância.(B) comparação.(C) finalidade.(D) oposição.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www.terra.com.br/curiosidades> Acesso em: 26 mar. 10.

Curiosidades: Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

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06. (SAERS) Na frase “… Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quandoera jovem”, o termo destacado indica

(A) causa.(B) condição.(C) finalidade.(D) oposição.

Leia o texto abaixo.

NETROUSKY, A. Bichos que falam e a gente entende o que dizem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 14 maio 1995.

07. (SAEMS). No trecho “… para descobrir se havia algum jeito de as coisas melhorarem.” (ℓ. 3),a palavra destacada estabelece, com a oração anterior, uma relação de

(A) consequência.(B) finalidade.(C) lugar.(D) modo.

Leia o texto a seguir.

QUINTANA, Mário. A cor do invisível. 2ª ed. São Paulo: lobo, 1994. p. 96.

A guerra dos ratos

Os ratos estavam em guerra com as doninhas. Eles, coitados, eram mais fracos e perdiam todas as batalhas.

Fizeram, então, uma reunião para descobrir se havia algum jeito de as coisas melhorarem.Alguns dos ratos achavam que o que faltava era entusiasmo. Outros diziam que faltavam eram armas

(palitos e espinhos).No final, ficou resolvido que o que faltava, mesmo, eram generais: grandes líderes, para serem os chefes

do exército dos ratos. Foram escolhidos, então, alguns ratos para serem os generais. Cada um ganhou um capacete, com dois chifres do lado e uma linda plumagem no alto. Um general não é um general de verdade se não tiver seu capacete. Pelo menos era o que diziam os ratos.

– Agora vamos ganhar! – exclamavam os generais desfilando seus capacetes. No dia seguinte, os ratos foram, muito confiantes, enfrentar as doninhas. Mas as doninhas, claro,

continuavam maiores e mais fortes. Os ratos logo se deram conta e saíram todos correndo, de volta para as tocas.Mas aí é que se deu o que ninguém esperava. Com aqueles capacetes bem presos na cabeça, os generais

não conseguiam passar no buraco das tocas. Levaram a maior surra!

A letra e a música

Quando nos encontramosDizemo-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem…Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre?A música é outra!

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08. (SPAECE) No primeiro verso, “Quando nos encontramos”, a expressão destacada estabeleceuma relação de

(A) causalidade.(B) finalidade.(C) proporcionalidade.(D) temporalidade.

Leia o texto a seguir e responda.

Disponível em: <http:// www.meninomaluquinho.com.br.html>. Acesso em 03/06/09.

09. (SAEPE) No trecho “Tchau, mãe! Vou brincar lá fora.”, a expressão lá fora dá uma ideia de(A) causa.(B) lugar.(C) modo.(D) tempo.

Leia o texto a seguir.

www.caetano_veloso.cajuina.buscaletra.com.br

Cajuína

Existirmos, a que será que se destina?Pois quando tu me deste a rosa pequeninaVi que és um homem lindo e que acaso a sinaDo menino infeliz não se nos iluminaTampouco turva-se a lágrima nordestinaApenas a matéria vida era tão finaE éramos olharmo-nos intacta retinaA cajuína cristalina em Teresina.

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10. (SPAECE) No verso “Pois quando tu me deste a rosa pequenina”, o termo destacado expressa aidéia de

(A) causa.(B) lugar.(C) modo.(D) tempo.

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AULA 3: DESCRITOR 17Habilidade – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas pelo uso de

elementos linguísticos.Questões comentadas para auxiliar a atividade do professor

A textualidade é definida como um conjunto de características que fazem com que umtexto seja considerado como tal, e não como um amontoado de palavras e frases. Ela éconstituída por alguns elementos, dentre eles, a coerência e a coesão. Considera-se coerência a lógica entre as ideias expostas no texto, formando umasequência e uma progressão conexa.Para que as ideias estejam bem relacionadas, também é preciso que estejam beminterligadas, bem “unidas” por meio de conectivos adequados, ou seja, vocábulos quetêm a finalidade de ligar palavras, locuções, orações e períodos, constituindo um todosignificativo. Dessa forma, as peças que interligam o texto, como pronomes, conjunções,advérbios e preposições, promovendo o sentido entre as ideias, fazem parte da coesãotextual. Em outras palavras, definimos coesão como a organização entre os elementosque articulam as ideias de um texto.A compreensão e a atribuição de sentidos relativos a um texto dependem da adequadainterpretação de seus componentes. Em vista disso, as habilidades a seremdesenvolvidas pelo Descritor 17 exigem que o leitor compreenda o texto não como umsimples agrupamento de frases justapostas, mas como um conjunto harmonioso em quehá laços, interligações, relações entre suas partes. Com essa finalidade, sugerimosatividades a partir de textos, nas quais é solicitada ao aluno a percepção de umadeterminada relação lógico-discursiva, evidenciada por expressões que denotam todotipo de circunstância, a saber, tempo, lugar, comparação, oposição, causalidade,anterioridade, posteridade, entre outras, e, quando necessário, a identificação doselementos que explicam essa relação.

Leia o texto a seguir e responda.

Quatis roubam a cena em parque

Pedalinho, quadras de futebol, piscina, pista de bicicross. Que nada! A sensação do Parque Ecológico do Tietê, na Penha (zona leste de São Paulo), são os ativos e gulosos quatis. Na trilha ecológica, as crianças se divertem com os bichos. E os representantes da espécie Nasua nasua são nada “na deles”.

Se alguém oferece um salgadinho, os quatis querem logo o pacote inteiro. E não adianta esconder porque eles têm ótimo olfato. Tayná dos Santos, 14, que o diga.

Quando a Folha esteve no parque, no domingo passado, ela disputava com um quati sua mochila incrementada. "É que eu dei uma batata frita para ele e depois guardei o pacote aí dentro", afirmou, rindo muito.

Mas logo relembrou episódios menos felizes. “Quando eu tinha cinco anos, dei uma bolacha e levei uma mordida no dedo. Doeu muito!”.

Mais à frente na trilha, famílias domingueiras – o parque recebe cerca de 40 mil visitantes no fim de semana – se divertem com um bando de pelo menos 30 quatis. […] Alimentar os quatis traz risco à saúde dos bichos e das pessoas.

A contaminação por raiva é avaliada constantemente nos animais, mas não é possível garantir que o quati não tenha pego a doença recentemente, explica Liliane Milanelo, que coordena o centro de recuperação de animais silvestres do parque.[…].

Segundo a veterinária, se as pessoas não pararem de dar comida aos quatis, os animais poderão ser retirados do local.

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Cotidiano. Folha da São Paulo, 31 out. 2010. Acesso em 18/09/2018.

01. No trecho "(…) se as pessoas não pararem de dar comida aos quatis…" (linha 17), a palavradestacada indica que, nesse trecho, as sentenças mantêm entre si uma relação de

(A) causa. (B) condição. (C) explicação.(D)tempo.

Resolução

1º passo• Fazer uma predição a partir do título do texto e explorar as diferentes opiniões dos alunos

sobre o possível assunto do texto;• Formular inferências a partir das hipóteses e informações dadas oralmente pelos alunos.

2º passo• Ler o texto em voz alta e identificar as informações explícitas através de perguntas que

podem ser respondidas oralmente;• Tirar dúvidas quanto ao vocabulário;

• Promover uma discussão com os alunos a partir do tema e dos assuntos abordados no texto;

• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão;

3º passo

• Ler oralmente o item e todas as alternativas de escolha propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Explicar o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de escolha correta é (B) condição.A escolha das alternativas de resposta (A) causa, (C) explicação e (D) tempo demonstra a

compreensão por parte dos alunos de que as ideias de uma frase estão interligadas por meio deconectivos, porém ainda não há o reconhecimento exato da relação estabelecida pelo conectivodessa frase. A relação de causa pode ser identificada se levamos em consideração a seguinteinterpretação: “a causa de os animais serem retirados do parque é o fato de a população não parar dedar comida a eles”; a relação de explicação se aproxima da de causa, da mesma forma: “o queexplicaria a retirada dos animais do parque é o fato de darem comida a eles”; por fim, a relação detempo, que se torna mais abstrata nesse caso, poderia ser explicada na inferência: “as pessoas nãoparam de dar comida aos animais e, depois disso, eles seriam retirados do parque”.

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Apesar de serem possíveis essas interpretações, é necessário atentar para o conectivo queestabelece a ligação direta entre as ideias, e, neste caso, a conjunção se tem a carga semânticainerentemente de condição, gabarito do item.

Leia o texto e responda.

www.almg.gov.br/revistalegis/saofrancisco/população. (Acesso em 18/09/2018)

02. No trecho “…quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando.” (linha1),a expressão destacada demonstra uma circunstância de

(A) tempo.(B) dúvida.(C) condição.(D) comparação.

Resolução1º passo

• Fazer a predição a partir do título do texto e levantar hipóteses acerca de seu tema e assunto;

• Formular inferências a partir das hipóteses e informações dadas oralmente pelos alunos.

2º passo• Fazer a leitura em voz alta do texto e selecionar as informações mais relevantes, sugeridas

oralmente pelos alunos, para uma compreensão mais coerente do texto; • Dirimir qualquer dúvida quanto ao vocabulário do texto, partindo sempre do contexto onde

estão inseridas as palavras cujos significados são desconhecidos;• Discutir com os alunos que a atribuição de sentidos relativos a um texto depende da

adequada interpretação da relação entre suas partes.

3º passo• Ler o item e todas as alternativas de escolha propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item, considerando a alternativa

que contempla a resposta correta;• Explicar o equívoco das demais alternativas.

Os pancararés

Conhecedores de cada canto da região em que viveram os cangaceiros, os pancararés, quando a volante

passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando. Hoje, uma comunidade remanescente dos pancararés vive

na Baixa do Chico, um pequeno povoado situado no interior do Raso da Catarina. Embora as condições de vida

sejam bastante simples, os moradores parecem saudáveis. Vivem em casas rústicas de pau-a-pique e recebem

água de um poço artesiano porque a região é árida e agreste. Dedicam-se a pequenas lavouras de milho e feijão e

à criação de gado.

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A alternativa de resposta correta é (A) tempo.A escolha das alternativas de resposta (B) dúvida, (C) condição e (D) comparação sugere que

os alunos compreenderam que as ideias de uma frase estão interligadas por meio de conectivos,porém ainda não conseguiram identificar que relação exata é estabelecida pelo conectivo dessafrase. Dentre as três relações semânticas apresentadas nessas alternativas, a que poderia ser inferidanesta frase é a de condição, tendo em vista a possível interpretação: “os pancararés ajudavam aesconder Lampião e seu bando caso a volante passasse”. As relações de dúvida e de comparaçãoseriam muito subjetivas, abstratas, distantes, difíceis de se reconhecerem nesse encadeamentosintático-semântico, o que aponta total aleatoriedade na seleção dessas alternativas.

É necessário atentar para o conectivo que estabelece a ligação direta entre as ideias, e, nestecaso, a conjunção quando tem a carga semântica inerentemente de tempo, gabarito do item.

(SPAECE). Leia o texto abaixo.

ALMEIDA, Anna Larissa et alii. Disponível em: <http://www.julioaraujo.com/chip/internetes.pdf>. Acesso em: 16 mar.2010.

03. No trecho “Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005)…” (ℓ. 7), o termo destacado estabelece,com o parágrafo anterior, uma relação de

(A) adição.(B) conclusão.(C) consequência.(D) oposição.

Resolução1º passo

• Fazer a predição do texto a partir do título e levantar hipóteses acerca do tema e dos

assuntos que poderão compor seu sentido; • Formular inferências a partir das hipóteses e informações dadas oralmente pelos alunos.

2º passo• Fazer a leitura em voz alta do texto e selecionar as informações mais relevantes, sugeridas

oralmente pelos alunos, para que haja, de fato, a compreensão do texto;

Internetês: modismo ou real influência sobre a escrita?

[…] Nosso estudo investe neste último questionamento, por trabalharmos com a hipótese de que os usuários do Orkut sabem adequar-se ao contexto e ao ambiente em que praticam o exercício da escrita de forma que não prejudica nem a norma culta, nem o desempenho escolar.

Sobre isso, Caiado (2007) acredita que o internetês afeta os adolescentes que ainda não têm total domínio sobre a língua padrão, assim como Komesu (2005), que também acredita que em parte o internetês impede o aluno do reconhecimento das normas aprendidas na escola. […]

Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005) não apontam consequências negativas no que se refere à aprendizagem da escrita ideal, pois consideram o internetês como uma modificação das ínguas naturais. Acreditam que os alunos conseguem adequar-se à escrita dos gêneros sem prejudicar a aprendizagem das normas gramaticais…

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• Identificar as informações explícitas no texto por meio de perguntas que podem ser

respondidas oralmente;• Estabelecer relações entre as teses e os argumentos apresentados no texto;

• Reconhecer as relações semânticas estabelecidas por elementos de conexão para a apreensão

da coerência do texto;• Focalizar as expressões sinalizadoras e seus valores semânticos, sejam conjunções,

preposições ou locuções adverbiais.

3º passo• Ler o item e todas as alternativas de escolha propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Explicar o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de resposta correta é (D) oposição.A escolha das alternativas (A) adição, (B) conclusão e (C) consequência pressupõe que o

aluno compreendeu que há uma relação semântica estabelecida entre as teses apresentadas nos doisúltimos parágrafos do texto, mas não reconheceu que relação é essa. São apresentadas quatroopiniões a respeito da influência do internetês sobre o processo de aprendizagem da escrita padrão,duas delas defendem a tese de que o internetês afeta o processo de consolidação da escritanormativa – são os argumentos de Caiado (2007) e de Komesu (2005). E as outras duas, a de Araújo(2007) e de Xavier (2005), apresentam uma tese contrária, ou seja, uma contra-argumentação a estaideia, afirmando que não há consequências negativas para o processo de aprendizagem da escritaformal tendo como base o internetês, pois esta variedade linguística pode ser considerada umamodificação das línguas naturais. Portanto, ao identificar essas duas teses, o aluno deveriareconhecer que elas são contrárias, logo, opostas, relação apresentada e salientada pelo conectivocontudo.

(AvaliaBH). Leia o texto a seguir.

CHAVES, Lucas; SOARES, Jéssica. Caminhos da Realeza. Revista Manuelzão. Belo Horizonte, n. 46, ano 11, julho de2008.

04. Na frase “Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.” (linha 4), o termo destacadoindica

(A) dúvida.

Caminhos da realeza

A Estrada Real ligava, inicialmente, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro. Com o tempo, mais dois caminhos foram abertos. O primeiro passou a ligar Ouro Preto à cidade do Rio de Janeiro.

Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina. Além de percorrer diversos ecossistemas, como Mata Atlântica e Cerrado, a estrada passa por várias

unidades de conservação estaduais e federais.

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(B) lugar.(C) modo.(D) tempo.

Resolução1º passo

• Fazer a predição do texto a partir do título e levantar hipóteses acerca do tema e dos assuntos

que poderão compor seu sentido; • Formular inferências a partir das hipóteses e informações dadas oralmente pelos alunos.

2º passo• Ler o texto em voz alta e identificar as informações explícitas através de perguntas que

podem ser respondidas oralmente;• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão.

3º passo• Ler oralmente o item e todas as alternativas de resposta propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Explicar o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de escolha correta é (D) tempo.A escolha das alternativas (A) dúvida, (B) lugar e (C) modo revela que os alunos reconhecem

haver uma relação semântica entre as sentenças, mas não identificam exatamente que relação seestabelece. A escolha pelas alternativas (B) lugar e (C) modo denuncia que houve uma relevâncianas informações literais do texto, pois, por se tratar de uma estrada que liga cidades, o aluno podeter deduzido, a partir dos nomes das várias cidades mencionadas no texto, que a relação semânticaestabelecida se encerrava nos lugares ou no modo como essa estrada foi construída, quando, naverdade, o que se manifestam são informações que se relacionam entre si por uma ordemcronológica de acontecimento, uma fase da construção da estrada acontece em um tempo posteriorao outro, portanto, evidencia uma relação lógico-discursiva de tempo, gabarito do item.

Leia os textos a seguir e responda.

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Texto 1

Dito Popular“O tempo é o melhor remédio.”

Disponível em:<pt.wikiproverbs.com/.../O_tempo_é_o_melhor_

remédio> Acesso em: 22 fev. 2010.

Texto 2

Como uma ondaNada do que foi seráDe novo do jeito que já foi um diaTudo passa, tudo sempre passaráA vida vem em ondas, como um marNum indo e vindo infinitoTudo que se vê não éIgual ao que a gente viu há um segundoTudo muda o tempo todo no mundoNão adianta fugir,Nem mentir pra si mesmo agoraHá tanta vida lá foraE aqui dentro sempreComo uma onda no mar

SANTOS, Lulu; MOTA, Nelson. Como uma onda. In: SANTOS, Lulu.

CD O último romântico. BMG Ariola 255157-2, 1987.

05. No Texto 2, a palavra destacada em “A vida vem em ondas, como um mar” (v. 4) exprime umaideia de

(A) alternância.(B) comparação.(C) finalidade.(D) oposição.

Resolução1º passo

• Fazer a predição dos textos a partir dos títulos e levantar hipóteses acerca do tema e dos

assuntos que poderão compor seus sentidos; • Formular inferências a partir das hipóteses e informações dadas oralmente pelos alunos.

2º passo• Fazer a leitura em voz alta dos textos 1 e 2, se possível acompanhada da música, e levantar

hipóteses acerca das semelhanças e das diferenças entre eles;• Estabelecer relações entre as ideias do texto 1 e do texto 2 comparando as informações dos

dois textos;• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão.

3º passo• Ler oralmente o item e todas as alternativas de resposta propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Explicar o equívoco das demais alternativas.

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A alternativa de escolha correta é (B) comparação.A escolha das alternativas (A) alternância, (C) finalidade e (D) oposição pressupõe que o

aluno não compreendeu o sentido que o conector “como” exprime neste caso. A escolha pelasalternativas (A) alternância e (D) oposição demonstra que o aluno, provavelmente, atentou para acaracterística oscilante das ondas do mar e transferiu essa acepção para o conectivo em análise:‘uma hora, a vida está de um jeito, em outra hora, está de outro (oposto)’. Já o aluno que escolheu aalternativa (C) finalidade, possivelmente, interpretou como sendo um propósito a comparação como mar: ‘a vida tem a finalidade de ser como o mar’.

Entretanto, há que se levar em consideração que o conectivo que estabelece a ligação diretaentre essas ideias, neste caso, a conjunção como, está marcando o sentido lógico-discursivo decomparação, gabarito do item - a vida é comparada ao mar pela seguinte característica: apresenta-sepor ondas.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www.terra.com.br/curiosidades> Acesso em: 26 mar. 10.

06. (SAERS) Na frase “… Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quandoera jovem”, o termo destacado indica

(A) causa.(B) condição.(C) finalidade.(D) oposição.

Resolução1º passo

• Fazer uma predição a partir do título do texto e explorar as diferentes opiniões dos alunos

sobre o possível assunto do texto.

2º passo• Ler o texto em voz alta e identificar as informações explícitas através de perguntas que

podem ser respondidas oralmente;• Promover uma discussão com os alunos a partir do tema e assuntos abordados no texto;

• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão.

3º passo• Ler oralmente o item e todas as alternativas de resposta propostas;

Curiosidades: Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

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• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Explicar o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de escolha correta é (A) causa.A escolha pelas alternativas (A) condição, (B) finalidade e (D) oposição demonstra que os

alunos não compreenderam a relação estabelecida pelo conectivo em questão. Há de se perceberque, diferente de outros itens analisados nesta atividade, o conector em observação não interligaideias presentes no mesmo período, mas estabelece a relação entre ideias presentes em períodosdistintos. Em vista disso, para apreender a relação lógico-discursiva evidenciada pelo conectivo“porque” nesse contexto, o aluno deve entender a relação entre os dois primeiros períodos: “Otecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando oindivíduo torna-se adulto” e “Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do quequando era jovem”. Em outras palavras, a causa de o nariz e as orelhas de um idoso serem maioresdo que quando ele era jovem é o fato de esses órgãos não deixarem de crescer mesmo na vidaadulta. É interessante observar que o sentido de causa está no primeiro período, apesar de oconectivo fazer parte do segundo. Podemos sintetizar essa relação da seguinte forma: CAUSA –nariz e orelha não deixam de crescer durante toda a vida / CONSEQUÊNCIA – esses órgãos sãomaiores num idoso do que num jovem.

Leia o texto abaixo.

NETROUSKY, A. Bichos que falam e a gente entende o que dizem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 14 maio 1995.

07. (SAEMS). No trecho “… para descobrir se havia algum jeito de as coisas melhorarem.” (ℓ. 3),a palavra destacada estabelece, com a oração anterior, uma relação de

(A) consequência.(B) finalidade.(C) lugar.

A guerra dos ratos

Os ratos estavam em guerra com as doninhas. Eles, coitados, eram mais fracos e perdiam todas as batalhas.

Fizeram, então, uma reunião para descobrir se havia algum jeito de as coisas melhorarem.Alguns dos ratos achavam que o que faltava era entusiasmo. Outros diziam que faltavam eram armas

(palitos e espinhos).No final, ficou resolvido que o que faltava, mesmo, eram generais: grandes líderes, para serem os chefes

do exército dos ratos. Foram escolhidos, então, alguns ratos para serem os generais. Cada um ganhou um capacete, com dois chifres do lado e uma linda plumagem no alto. Um general não é um general de verdade se não tiver seu capacete. Pelo menos era o que diziam os ratos.

– Agora vamos ganhar! – exclamavam os generais desfilando seus capacetes. No dia seguinte, os ratos foram, muito confiantes, enfrentar as doninhas. Mas as doninhas, claro,

continuavam maiores e mais fortes. Os ratos logo se deram conta e saíram todos correndo, de volta para as tocas.Mas aí é que se deu o que ninguém esperava. Com aqueles capacetes bem presos na cabeça, os generais

não conseguiam passar no buraco das tocas. Levaram a maior surra!

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(D) modo.

Resolução1º passo

• Fazer uma predição a partir do título do texto e explorar as diferentes opiniões dos alunos

sobre o possível assunto do texto.

2º passo• Ler o texto em voz alta e identificar as informações explícitas;

• Promover uma discussão com os alunos sobre o tema abordado no texto;

• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão;• Focalizar as expressões sinalizadoras e seus valores semânticos, sejam conjunções,

preposições ou locuções adverbiais.

3º passo• Ler oralmente o item e todas as alternativas de resposta propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Discutir o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de escolha correta é (B) finalidade.A escolha das demais alternativas sinaliza que os alunos não compreenderam a exata relação

lógico-discursiva evidenciada por meio do conectivo ‘para’ entre as ideias do período do segundoparágrafo. Os alunos que escolheram a alternativa (A) consequência, possivelmente, fizeram umarelação de sentido entre o primeiro e o segundo parágrafos, para os quais podemos estabelecer arelação semântica de consequência: ‘os ratos eram mais fracos que as doninhas – consequência –fizeram uma reunião’.

Aqueles que escolheram as alternativas (C) lugar e (D) modo, possivelmente, procederam auma antecipação de informações, ou mesmo uma inferência, já que uma reunião se passa em algumlugar e acontece de um certo modo.

É importante salientar que a relação lógico-discursiva a ser reconhecida estabelece umaligação coesa e coerente entre ideias de um mesmo período, por isso, o aluno deve se deter àinterpretação do segundo parágrafo para resolver corretamente o item proposto. Em sendo assim, ainterpretação que deve fazer é: ‘Descobrir se havia algum jeito de as coisas melhorarem é afinalidade dos ratos para fazer uma reunião’, gabarito do item.

Leia o texto a seguir.

A letra e a música

Quando nos encontramosDizemo-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem…Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre?A música é outra!

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QUINTANA, Mário. A cor do invisível. 2ª ed. São Paulo: lobo, 1994. p. 96.

08. (SPAECE) No primeiro verso, “Quando nos encontramos”, a expressão destacada estabeleceuma relação de

(A) causalidade.(B) finalidade.(C) proporcionalidade.(D) temporalidade.

Resolução1º passo

• Fazer uma predição a partir do título do texto e explorar as diferentes opiniões dos alunos

sobre o possível assunto do texto.

2º passo• Ler o texto em voz alta e identificar as informações explícitas;

• Promover uma discussão com os alunos sobre o tema abordado no texto;

• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão;• Focalizar as expressões sinalizadoras e seus valores semânticos, sejam conjunções,

preposições ou locuções adverbiais.

3º passo• Ler oralmente o item e todas as alternativas de resposta propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Discutir o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de resposta correta é (D) temporalidade.A escolha das demais alternativas sinaliza que os alunos não compreenderam a exata relação

lógico-discursiva evidenciada por meio do conectivo ‘quando’ entre as ideias dos dois primeirosversos. Os alunos que optaram pela alternativa (A) causalidade, possivelmente, procederam àinterpretação: ‘dizer sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem é a causa de quandonos encontrarmos’, atribuindo ao conector em análise a responsabilidade por esse sentido.

Alunos que escolheram a alternativa de resposta (B) finalidade, intuitivamente, tiveram aseguinte interpretação: ‘dizer sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem é finalidadede quando nos encontrarmos’.

Por fim, ao eleger a alternativa (C) proporcionalidade como correta, a interpretação,provavelmente, foi a seguinte: ‘dizer sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizemacontece à proporção que nos encontrarmos’.

Perceba que, para cada interpretação apresentada, mudou-se o conectivo, logo, é naobservação semântica deste que repousa a resolução do item. Por conseguinte, a interpretaçãocoerente com o sentido deste verso é: ‘todas as vezes que nos encontramos (tempo), dizemos

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sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem’, portanto, relação lógico-discursiva detempo, gabarito do item.

Leia o texto a seguir e responda.

Disponível em: <http:// www.meninomaluquinho.com.br.html>. Acesso em 03/06/09.

09. (SAEPE) No trecho “Tchau, mãe! Vou brincar lá fora.”, a expressão lá fora dá uma ideia de(A) causa.(B) lugar.(C) modo.(D) tempo.

Resolução1º passo

• Fazer uma predição a partir das imagens e explorar as diferentes opiniões dos alunos sobre

os possíveis assuntos do texto.

2º passo• Ler a tirinha em voz alta e identificar as informações explícitas e implícitas;

• Identificar marcas de humor e ironia no texto;

• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão;

3º passo• Ler oralmente o item e todas as alternativas de resposta propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Discutir o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de escolha correta é (B) lugar, já que a expressão lá fora, nesse contexto, indicaexplicitamente o lugar para onde o personagem infantil deseja se movimentar.

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A escolha da alternativa (A) causa demonstra que, intuitivamente, o aluno estabeleceu aseguinte interpretação: ‘o menino disse que ia brincar lá fora porque a mãe o mandou tomar banho’.

Os alunos que optaram pela alternativa (C) modo, provavelmente, levaram em consideração aleitura de todos os quadrinhos, interpretando lá fora como o modo de iniciar uma brincadeira.

Finalmente, aqueles que escolheram a alternativa (D) tempo, possivelmente, entenderam que abrincadeira aconteceria em um momento posterior e este seria evidenciado pela expressão emanálise.

Leia o texto a seguir.

www.caetano_veloso.cajuina.buscaletra.com.br

10. (SPAECE) No verso “Pois quando tu me deste a rosa pequenina”, o termo destacado expressa aidéia de

(A) causa.(B) lugar.(C) modo.(D) tempo.

Resolução

1º passo• Fazer a predição a partir do título do texto e levantar hipóteses acerca do seu tema e assunto.

2º passo• Fazer a leitura em voz alta do texto e selecionar as informações mais relevantes, sugeridas

oralmente pelos alunos, para uma compreensão mais coerente do texto;• Levar os alunos a compreender que a atribuição de sentidos relativos a um texto depende da

adequada interpretação de seus componentes;• Identificar os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que

constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão;• Focalizar as expressões sinalizadoras e seus valores semânticos, sejam conjunções,

preposições ou locuções adverbiais.

Cajuína

Existirmos, a que será que se destina?Pois quando tu me deste a rosa pequeninaVi que és um homem lindo e que acaso a sinaDo menino infeliz não se nos iluminaTampouco turva-se a lágrima nordestinaApenas a matéria vida era tão finaE éramos olharmo-nos intacta retinaA cajuína cristalina em Teresina.

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3º passo• Ler o item e todas as alternativas propostas;

• Retomar o trecho correspondente à possível resolução do item e considerar a alternativa que

contempla a resposta correta;• Discutir o equívoco das demais alternativas.

A alternativa de resposta correta é (D) tempo, já que o conector quando, nesse contexto,sinaliza explicitamente o mesmo momento em que se realizam os dois acontecimentos: o eu líricorecebe a rosa pequenina e percebe o interlocutor como homem lindo.

A escolha da alternativa (A) causa demonstra que o aluno, provavelmente, interpretou daseguinte forma: ‘vi que és homem lindo por causa da rosa pequenina’.

Já a escolha pela alternativa (B) lugar pressupõe que o aluno antecipou uma informação: ‘o eulírico recebeu a rosa pequenina em algum lugar’, e este lugar seria marcado pelo conectivo.

Por fim, alunos que escolheram a alternativa (C) modo dá a entender que a informaçãoinferida foi: ‘o modo como o eu lírico recebeu a rosa fez com que este percebesse o homem lindoque era o interlocutor’.

Mais uma vez, perceba que, para cada interpretação apresentada, mudou-se o conectivo, logo,é na observação semântica deste que repousa a resolução do item. Por conseguinte, a interpretaçãocoerente com o sentido deste verso é: ‘no momento em que me deste a rosa pequenina é que vi queés um homem lindo’, portanto, relação lógico-discursiva de tempo, gabarito do item.