plano de acÇÃo plano de aÇÃo triÉnio 2013/2015 … · 2017-05-21 · programa de vigilância...

141
PROTOCOLO Ref Doc Serviço Área Revisão USF SM 2 2015 NOME :Plano de Ação APLICADO A : Equipa Médica, de Enfermagem e Secretários Clínicos da USF Salvador Machado Elaborado por: Coordenador e Conselho Tecnico Aprovado por :Conselho Geral Data :Outubro de 2012 A rever em :2015 23-11-2012 PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 CANDIDATURA A MODELO B USF SALVADOR MACHADO Coordenador : Jorge Pinto [email protected] OUTUBRO DE 2012

Upload: vuonghuong

Post on 30-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

PROTOCOLO Ref Doc

Serviço Área Revisão

USF SM 2 2015

NOME :Plano de Ação

APLICADO A : Equipa Médica, de Enfermagem e Secretários Clínicos da USF Salvador Machado

Elaborado por: Coordenador e Conselho Tecnico Aprovado por :Conselho Geral

Data :Outubro de 2012 A rever em :2015 23-11-2012

PLANO DE ACÇÃO

PLANO DE AÇÃO

TRIÉNIO 2013/2015

CANDIDATURA A MODELO B

USF SALVADOR MACHADO

Coordenador :

Jorge Pinto

[email protected]

OUTUBRO DE 2012

Page 2: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 2

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

ORGANIZAÇÃO INTERNA

4

5

1. Caracterização da área de influência e da população 9

1.1. Caracterização do Concelho 9

1.2. Caracterização da área de actuação da USF Salvador Machado 12

1.2.1.1. Caracterização da população – Situação Socio-demografica 13

1.2.1.2. Principais problemas da Saúde 14

2. Carteira básica de Serviços 16

2.1. Vigilancia , promoção da Saúde e Prevenção da doença nas várias

fases da vida 17

3.1.a. Geral 17

I – acessibilidade

II – Avaliação de Satisfação dos utentes

III – Desempenho Económico

17

20

21

2.1.b. Programa da saúde e da Mulher 22

b.1. Programa de Planeamento Familiar 22

b.2. Programa de Saúde Materna 25

2.1.c. Programa de Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente 29

2.1.d. Saúde do Adulto e do Idoso 35

1.d.1. Rastreio Oncológico 35

1.d.1.a. Rastreio do cancro do Colo do Útero 35

1.d.1.b. Rastreio do Cancro da Mama 37

1.d.1.c. Rastreio do cancro do Colo Rectal 39

2.2. Programa de Cuidados em Situação de Doença Aguda 42

2.3. Programa de Acompanhamento Clínico das Situações de Doença

Crónica e Patologia Múltipla 45

2.3.1. Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 45

2.3.2. Programa de Vigilância da Hipertensão Arterial

2.3.3. Programa de Vigilância das Doenças Respiratórias Crónicas

2.3.4. Programa de Vigilância das Doenças Mentais Crónicas

50

54

60

2.4. Cuidados no Domicílio 64

2.5. Interligação e colaboração em rede com outros Serviços, Sectores e

Níveis de Diferenciação, numa perspectiva de “Gestor de Saúde “ do

Cidadão

68

2.5.1. Interligação com os Cuidados Hospitalares 68

Page 3: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 3

2.5.2. Comunicação com o ACES 68

2.5.3. Comunicação e Colaboração com o Serviço de Saúde Pública 68

2.5.4. Certificação de Estados de Saúde e de Doença 68

3 Desenvolvimento da Qualidade

3.1 – Programa de Acompanhamento Interno

3.2 – Avaliação de Desempenho

3.3 – Avaliação da Satisfação

69

69

69

69

4 Programa de Desenvolvimento Profissional e formação continua -- 70

5 Carteiras Adicionais de Serviço

5.1 – Carteira de Cessação Tabágica

5.2 – Carteira de Hipocoagulação

5.3 - Carteira Pé Diabético

5.4 - Prolongamento do horário de consulta

82

82

85

87

89

Anexos

ANEXO A PAI - Diabetes

ANEXO B PAI Saúde Infantil

ANEXO C Avaliação de Desempenho

ANEXO D Avaliação satisfação utentes

90

90

116

127

Siglas Utilizadas 140

Page 4: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 4

Introdução O Plano de Acção da Unidade de Saúde Familiar Salvador Machado (USF SM) é o

instrumento de trabalho que reflecte as actividades a desenvolver na USF pela equipa

multiprofissional.

A elaboração deste Plano de Acção foi orientada, para além do Plano Nacional de

Saúde (PNS) 2012 – 2016, pelos documentos publicados pela Missão para os Cuidados

de Saúde Primários (MCSP), designadamente pelos que definem a carteira de serviços,

a matriz de indicadores e tendo em conta o modelo de plano de acção tipo fornecido

pela ERA Norte e os requisitos de validação exigidos na grelha do DiOr. Tivemos

também em conta não só o Plano de Acção da USF SM para o triénio 2012/2014, mas

ainda a identificação das necessidades de saúde de população.

O Plano de Acção engloba actividades clínicas, de melhoria contínua, formativas e

actividades não assistenciais. Procura melhorar continuamente a capacidade

organizativa da USF SM, investindo em circuitos de informação, qualidade de registos,

formação cientifica, que se traduzam na melhoria continua da qualidade e custo

efectividade, promovendo o aumento global de saude da população, diminuindo o

peso da doença, obtendo assim ganhos em saude.

Toda a actividade médica, de enfermagem e administrativa (incluindo a carga horária)

está organizada em função das previsões das necessidades dos utentes e do Plano de

Acção, de acordo com as orientações da Direcção Geral de Saúde (DGS) e da lista de

serviços daí resultante, comprometendo-se a equipa a prestar os cuidades de saúde de

forma personalizada, garantindo a acessibilidade, a continuidade e globalidade dos

mesmo à população inscrita nas listas de utentes dos médicos que integram a USF SM.

A metodologia utilizada para a elaboração do Plano de Acção procurou equilibrar a

necessidade de eficácia e de participação de todos os elementos da equipa, pelo que

foi constituído um grupo de trabalho constituido pelo concelho técnico e pelo

Cooordenador, responsável pela preparação, dinamização e redacção, culminando na

apresentação e discussão final e aprovação em reunião geral da equipa.

Page 5: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 5

Organização Interna

Conselho Geral da USF SM

Médicos

Christophe Sobrinho Couto - 35h Helena Maria Dinis dos Santos - 42h (Conselho Técnico) Jorge Manuel Simões Pinto - 42h ( Coordenador) Maria Flor de Pinho Bento da Silva - 35h Mohammad Thafer Husam Abu Ali - 35h Ondina Emília dos Santos Pereira - 42h Sara Santiago Gomes - 35h

Enfermeiros Gabriela Sara Maeiro Alves - 35h Maria Fernanda Bastos - 35h (Conselho Técnico) Maria João Gameiro Oliveira - 35h Maria Teresa de Jesus Oliveira Fonseca - 35h Mónica Alexandra Almeida Silva - 35h Nuno Tiago Andrade Pereira - 35h Sandra Cristina de Almeida Costa - 35h

Secretários Clínicos Ana Paula Martins Lopes Tavares - 35h Cláudia Andreia Ferreira Moreira - 35h Maria Margarida Arede Silva Pereira - 35h (Conselho Técnico) Nazaré Flores Silva Marques - 35 h

Outros:

Internos do Internato Complementar de MGF

Ana Pinheiro Torres ( 2º ano - Orientadora - Drª Ondina Pereira )

Carlos Pedro Mendes ( 1º ano - Orientador . Dr. Jorge Pinto )

Page 6: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 6

Organização Interna da USF SM ( Nucleos, tarefas)

Núcleo Médico Enfermeiro

S.Clinico

Tarefas

P. Familiar Ondina Gabriela Nazaré

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa

S. Materna Sara Teresa Ana Paula

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa

S. Infantil Sara Mª João Ana Paula

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa Avaliar o PAI anualmente

R. Oncológico Ondina Gabriela Nazaré

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa

Vacinação Mohammad Gabriela Ana Paula

Reunir trimestralmente Elaborar o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa

V. Domiciliária Flôr Mónica Nazaré

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa

Diabetes Sobrinho Sandra Nazaré

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa Avaliar o PAI anualmente

Hipertensão Mohammad Tiago Nazaré

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa

C. Aberta e C. de Adultos

Sobrinho Teresa Margarida

Reunir trimestralmente Rever anualmente o M. P e divulgar ao CT Ler e partilhar com a Equipa as normas da DGS Monitorizar os indicadores trimestralmente e partilhar com a equipa

Processos de Organização e Gestão

Jorge Mª João Paula

Reunir trimestralmente Elaborar Manual de procedimentos Partilhar e implementar, com a equipa, normas e procedimentos organizacionais e gestionários da DGS, ARSN, ACeS, USP, e outros aprovados internamente Atualizar horários da USF, CGS, BH

Gestão da Comunicação

Sara Tiago Claudia

Reunir trimestralmente Desenvolver o Manual de procedimentos Difundir organizadamente a comunicações e informação escrita, telefónica e eletrónica, interna-externa/ externa-interna/interna -interna

Processos de Articulação

Jorge Monica Claudia

Reunir trimestralmente Atualizar manual de articulação com ACeS Articular com outras unidades prestadoras de saúde, comunitarias, autarquia e outras Comunicação com aos utentes ou associações utentes

Page 7: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 7

Processos de

Prestação de

cuidados (Integrado

no Concelho Técnico)

Helena Fernanda Margarida

Reunir trimestralmente Elaborar MP do processo de prestação de cuidados Atualizar e adequar horários de todos os profissionais da USF Integra o Concelho Técnico Ler, difundir e implementar normas da DGS, ACSS, ARSN, ACeS

Processo de

Formação e

Qualidade (Integrado

no Concelho Técnico)

Helena Fernanda Margarida

Reunir mensalmente Elaborar MP do processo de formação e qualidade Avaliação satisfação dos utentes e dos profissionais Avaliação das necessidades formativas dos profissionais e sua implementação - CT Ler, difundir e implementar normas da DGS, ACSS, ARSN, ACeS, relacionadas

Investigação Helena Sandra Claudia

Elaborar anualmente um trabalho de investigação submetendo-o à aprovação do CG da USFSM e ao CES da ARSN e divulgá-lo

Page 8: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 8

Utente

Consulta

Programada

S. AD. ,DIAB., HTA,

PF e RO

Secretário

Clínico

Consulta

Programada

SI/SM

Secretário

Clínico

Consulta não

Programada Secretário

Clínico

Consulta Aberta

Secretário

Clínico

Repetição de

Prescrição

Secretário

Clínico

Marcação de

Consulta

Secretário

Clínico

Visita Domicíliaria

Médica e de

Enfermagem

Secretário

Clínico

Consulta Médica ou

de Enfermagem sem

Marcação

Secretário

Clínico

Consulta Médica ou

de Enfermagem

Programada

Secretário

Clínico

Encaminhar p/ Sala de Espera Médico de Família ou

Enfermeiro de Família

Enfermeiro de Família

e\ou Médico de Família

Avaliação - Agenda Consulta

Encaminha p/ Sala de Espera

Contactar Médico e\ ou

Enfermeiro de Família

Médico e\ou Enfermeiro de

Família marca Domicílio

Marca p/ Consulta Aberta e

Encaminha p/ Sala de Espera

Médico ou Enfermeiro de Família

ou Profissional em

Intersubstituição

Avaliação - Consulta Aberta

Avaliação - Marcação de Consulta Médico ou Enfermeiro em

Intersubstituição

Com Guia de Medicação

Prolongada

Sem Guia de Medicação Prolongada

Médico de Família

ou Médico de

Intersubstituição

C. de Adultos, Diab., HTA,PF, RO. e SI>4A - 1ª no ano- Marcar Consulta p/ Médico

ou Enf. de Família

C. de SI <4A/SM - 1ª no Ano - Marcar Consulta p/ Médico e Enfermeiro de Família

Encaminhar p/ Sala de Espera

Encaminhar p/ Sala de Espera

Médico de Família ou

Enfermeiro de Família

Médico de Família ou

Enfermeiro de Família

Levantar

no prazo

de 3 dias

Médico ou Enfermeiro de

Família ou Profissional em

Intersubstituição

Fluxograma dos Processos Chave da USF Salvador Machado

Page 9: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 9

1. Caracterização da área de influência e da população

1.1. Caracterização do concelho

A USF Salvador Machado actua no concelho de Oliveira de Azeméis que se situa na

região Norte, sub região Entre Douro e Vouga, zona norte do Distrito de Aveiro. Dista

40 km da cidade do Porto e 35 km da sede do distrito, cidade de Aveiro. É limitado a

Noroeste pelos concelhos de S. João da Madeira e Santa Maria da Feira, a Nordeste

pelo concelho de Arouca, a Este pelos concelhos de Vale de Cambra e Sever do Vouga,

a Sul pelo concelho de Albergaria-a-Velha e a Oeste pelos concelhos de Estarreja e

Ovar.

Figura 1 – Mapa do Concelho de Oliveira de Azeméis

Page 10: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 10

5% 5%

16%

5%5%

3%2%1%4%16%4%

3%4%

5%

6%3%

8% 3% 4%

Carregosa Cesar

Cucujães Fajões

Loureiro Macieira de Sarnes

Macinhata da Seixa Madaíl

Nog. Do Cravo O.Azeméis

Ossela Palmaz

Pindelo Pinheiro da Bemposta

santiago de Riba Ul S. Martinho da Gãndara

S. Roque Travanca

Ul

Ocupa uma área geográfica de 163,41 Km2, e tem uma morfologia de relevo irregular

com uma altitude média de cerca de 208m, variando dos 25 aos 644m.

O concelho é servido por uma numerosa rede de vias de comunicação. É atravessado

pela IC2 e pela via do Nordeste. A poente, e muito perto da freguesia de Loureiro, tem

o acesso à auto-estrada A1, através da variante N224 que liga aquele acesso a Arouca,

passando por Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. É ainda servido pela linha férrea

do Vale do Vouga, que atravessa e serve várias freguesias, Pinheiro da Bemposta,

Travanca, Macinhata da Seixa, Ul, Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba Ul e Cucujães

e estabelece ligação com a linha do Norte em Espinho. Estas vias são frequentemente

utilizadas pelos utentes residentes fora da cidade de Oliveira de Azemeis, inscritos na

USF SM.

A sede do concelho é servida por uma rede de transportes urbanos (TUAZ) com

paragem junto ao edificio do C. de Saude de OAZ e que circula de hora a hora. Não

existem carreiras regulares de transporte que liguem as freguesias à sede do concelho,

o que por vezes pode dificultar a ida dos utentes à USF SM.

O Concelho de Oliveira de Azeméis é constituído por 19 freguesias, 1 cidade, 8 vilas e

10 aldeias: estando a população distribuída pelas freguesias segundo o gráfico 1.

Gráfico I: Distribuição da População por freguesia

Page 11: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 11

Oliveira de Azeméis é a freguesia mais central do Concelho de Oliveira de Azeméis

(figura 1). Encontra-se rodeada por outras freguesias, tais como, Ul, Madail, Santiago

de Riba Ul, Macinhata da Seixa, S.Roque, Pindelo e Ossela. As freguesias de Oliveira de

Azeméis, Cucujães e S.Roque apresentam os maiores registos de densidade

populacional. A sede do Concelho apresenta uma densidade populacional superior a

1500 habitantes /Km2 .

De acordo com dados provisórios do Censos de 2011, residem no Concelho 68825

habitantes, sendo 48,59 sexo masculino e 51,41% femininos, (33449 homens e 35376

mulheres). Fazendo uma análise comparativa dos dados do recenseamento de 2001

com os de 2011 verifica-se uma diminuição populacional de 2,7%, ao contrário do

registado no território nacional que cresceu 1,9%.

No Concelho, segundo os dados da USP do ACES Aveiro Norte referentes a 31-12-2010,

verifica-se uma Taxa bruta de natalidade de 7,4 %0, um índice de envelhecimento de

95,3, uma Taxa bruta de mortalidade no ACES AN no triénio 2007-2009 de 7,96 %0,

uma Taxa de fecundidade geral de 29,2%0, um Índice de dependência total de 43,2%,

um Índice de dependência de idosos de 20,9% e um índice de dependência de jovens

de 22,3. A Esperança de vida a nascença no ACES Aveiro Norte é de cerca de 82,5 anos

para a população feminina e de cerca de 77 Anos para a população masculina

Quanto à actividade económica da população, o concelho de Oliveira de Azeméis é

fortemente industrializado, e como tal, o sector secundário é o sector mais

empregador (indústria transformadora, construção e obras públicas) com 65% dos

trabalhadores, seguido do sector terciário com 33% (comércio e hotelaria, transportes,

comunicações, bancos e seguros)e o sector primário com 2 % (produções florestais,

vegetais, animais e remanescentes). O sector secundário é aquele que regista maior

mão-de-obra, sobretudo em indústrias de metalomecânica e do calçado. ( Censos de

2009 ).

Quanto a escolaridade da população do concelho, verifica-se segundo o Censos de

2009, uma taxa de 0 anos de escolaridade de 6,8%., com o nível de ensino secundário

de 12,5 %, ensino médio de 60,3 % e ensino superior de 6%.

Page 12: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 12

Quanto a Equipamentos Sociais o Concelho de O. Azeméis conta com catorze Centros

de Apoio Social a Idosos, trinta e cinco Jardins de Infância (maioritariamente estatais e

autarquicos, e que dão a resposta adequadades a este escalão etário) cinquenta e uma

Escolas do E. Básico, sete Escolas do 2º e 3º ciclo e dus Escolas Secundárias e uma

Escola Básica e Secundária Integrada; três Externatos Particulares, uma Universidade

Sénior, uma Escola Superior de Enfermagem, um Centro de Estudos Tecnológicos (é

Polo da Universidade de Aveiro), uma CERCI, dois Centros de Formação Profissional; há

quatro Estabelecimentos de Hotelaria, um Jornal bisemanal, um Rádio local; a Santa

Casa da Misericordia, um Centro de Acolhimento para crianças e jovens, Bliblioteca

Municipal e um Centro Lúdico; duas Corporações de Bombeiros Voluntários com

Serviço de Ambulâncias para transporte urgente e não urgente; duas empresas de

transporte de doentes não urgentes. No Concelho há três Postos da GNR.

Quanto a recursos de saúde, o concelho conta com: um Hospital com SU básica

integrado no CHEDV ; a sede do ACES Aveiro Norte está situada do edifício do Centro

de Saúde de O. Azeméis, e no mesmo edifício está instalada a USFSM e outra, a USF La-

Salete, a USP, a URAP, a UCC, o CDP e a UAG. No Concelho existem três UCSP e outra

USF, a do Nordeste . Dispõe de várias clínicas e policlínicas, médicas e dentárias em

várias freguesias, com maior concentração em O. Azeméis, Vários Centros de

Enfermagem, um deles com Reabilitação , um Centro de Reabilitação Física

Laboratórios de Análises clinicas, de Radiologia e de outros MCDTs. As Freguesia, com

exceção de três, menos populosas , têm uma ou mais Farmácias.

1.2. Caracterização da área de actuação da USF SM

A USF Salvador Machado tem como área de actuação as freguesias de Oliveira de

Azeméis, Ul, Madail, Santiago de Riba Ul, Macinhata da Seixa (Figura 1), sem prejuízo

daqueles que, mesmo não sendo aqui residentes, demonstraram vontade de se

inscreverem nesta unidade de saúde, por preferência de médico, ou por outras razões

devidamente justificadas.

Page 13: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 13

1.2.1. Caracterização da população

Situação sócio-demográfica

Em 25-09-2012, e segundo o Sinus, a USF SM, tinha 13372 utentes inscritos.

Estes utentes estavam distribuídos segundo os seguintes grupos etários:

Quadro 1. Distribuição por grupos etários dos utentes inscritos/médico na USF SM

Medico

0-6 anos 7-64 anos 65—74

anos >= 75 anos Total Total

Inscrito

s

Unida-

des

ponde-

radas M F M F M F M F M F

Drª Flor 32 39 701 707 99 100 53 81 885 927 1812 2247,5

Drª Helena 66 58 731 751 83 115 56 71 936 995 1931 2381,5

Dr. Jorge 54 66 681 725 90 88 65 77 890 956 1846 2297

Dr.Mohammad 64 67 814 776 71 75 56 83 1005 1001 2006 2426

Drª Ondina 55 48 740 760 61 73 51 79 907 960 1867 2247,5

Drª Sara 44 62 682 764 91 100 60 95 877 1021 1898 2374,5

Dr. Sobrinho 60 61 816 823 56 64 55 77 987 1025 2012 2390,5

Total 375 401 5165 5306 551 615 396 563 6487 6885 13372 16364,5

Fonte: Dados do Sinus de 25-09-2012

Esta população, inscrita na USF SM está distribuída segundo uma pirâmide etária

(gráfico 2), do tipo regressivo, típica dos países desenvolvidos, onde a maioria da

população se situa entre os 25 e os 54 anos, registando-se 97 crianças com menos de

um ano (45 do sexo feminino e 52 do masculino) e 959 utentes com idade maior ou

igual a 75 anos (563 mulheres e 396 homens).

A percentagem de população jovem (população dos 0-14 anos / população total x 100)

é de 13,93%, e a percentagem de população idosa (população >=65 anos / população

total x 100) é de 15,89%. Pode-se considerar uma população activa, pois observa-se

uma percentagem de população activa de 70,18% (população dos 15-64 anos /

população total x100).

Page 14: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 14

Gráfico 2 – Pirâmide etária 25\09\2012

O Índice de envelhecimento desta população é de 1,14 , o índice de dependência de

jovens é de 19,8% e o indice de dependencia de idosos é de 22,6% ( ID total - 42,4 % )

Os utentes encontram-se inscritos por Médico de Família, e distribuidos por

Enfermeiros de Família por Área geográfica, com um rácio médico e de enfermagem

de 1910 utentes, e secretários clínicos de 2229 utentes.

1.2.2. Principais problemas de Saúde Sabe-se que a nível dos últimos anos, as patologias que motivam frequentemente o

acesso aos cuidados de saúde nos Centros de Saúde são a diabetes, hipertensão

arterial, patologias cardiovasculares, osteoarticulares e musculares, patologias

neurológicas, alcoolismo, patologias do foro oncológico e patologias do foro

psicológico.

Page 15: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 15

De uma análise referente a Dezembro de 2011, do que está codificado de acordo com

a ICPC2, registado no programa informático SAM como problemas de saúde, e que nos

foi facultado pelo SIARS, como patologias de registo prioritário na USF SM, surgem no

quadro seguinte os principais problemas:

Principais problemas de saúde

Relação (Masculino/Feminino) M/F : *4.5/1 ** 1/2.7 *** 1/3,9

Fonte: Registos do SAM até 31.08.2012, retirado do MIM@UF

Código

ICPC-2

Descrição

Nº Casos em 2012

%0

D75 NEOPLASIA MALIGNA DO COLON-RECTO 51 3,5 D84 DOENÇA DO ESOFAGO 202 15.1 K74 DOENÇA CARDIACA ISQUEMICA COM ANGINA 135 10,1 K75 ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO * 66 4,9 K76 DOENÇA CARDIACA ISQUEMICA SEM ANGINA 83 6,2 K86 HIPERTENSÃO SEM COMPLICAÇÔES 1966 147 K87 HIPERTENSÃO COM COMPLICAÇÔES 366 27.3 K89 ISQUEMIA CEREBRAL TRANSITORIA 35 2,6 K90 TROMBOSE- AVC 162 12.1 L90 OSTEOARTROSE DO JOELHO ** 480 35.8 L95 OSTEOPOROSE 298 22.3 P01 SENSAÇÃO DE ANSIEDADE/NERVOSISMO/TENS. 93 6.9 P15 ABUSO CRONICO DO ALCOOL 195 14.6 P17 ABUSO DO TABACO 1348 100 P70 DEMENCIA 61 4,6 P74 DISTURBIO ANSIOSO/ ESTADO DE ANSIEDADE 957 71,5 P76 PERTURBAÇOES DEPRESSIVAS *** 1682 125 R79 BRONQUITE CRONICA 167 12,5 R95 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA 103 7.7 R96 ASMA 233 17.4 R97 RINITE ALERGICA 268 20 T82 OBESIDADE 1138 85 T83 EXCESSO DE PESO 664 49.6 T89 DIABETES INSULINO-DEPENDENTE 106 7,9 T90 DIABETES NÃO INSULINO-DEPENDENTE 701 52.4 T93 ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LIPIDOS 3207 240 X75 NEOPLASIA MALIGNA DO COLO 26 1.9 X76 NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA 96 7,2 Y85 HIPERTROFIA PROSTATICA BENIGNA 438 32.7

Page 16: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 16

2. Carteira básica de serviços

A equipa multiprofissional propõe-se executar os programas estabelecidos na carteira

básica como USF em modelo B.

1. Vigilância, promoção da Saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida:

a. Geral

b. Saúde da Mulher

c. Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente

d. Saúde do adulto e do idoso

2. Cuidados em situação de doença aguda

3. Acompanhamento clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla

4. Cuidados no domicílio

5. Interligação e colaboração em rede com outros serviços, sectores e niveis de

diferenciação, numa prespectiva de “gestor de saúde” do cidadão

Page 17: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 17

2.1. Vigilância, Promoção da Saúde e Prevenção da doença nas diversas fases da vida

2.1.a Geral

I - Acessibilidade

Continuar a garantir a acessibilidade é um dever e uma meta da USF Salvador

Machado. Há necessidade de os Cuidados de Sáude Primários serem, cada vez mais,

um serviço de proximidade ao utente, melhorando constantemente a relação

privilegiada utente – equipa de saúde familiar. Só assim se conseguirá: o registo

completo e correcto da história de saúde do utente, a uniformização e optimização das

estratégias de investigação e tratamento e o empoderamento do utente relativamente

à sua saúde.

Pretendemos dar resposta às necessecidades de saúde e às solicitações de consulta

dos utentes da USF, concretizada preferencialmente em consultas no seu próprio

médico/enfermeiro de família.

População Alvo

Utentes inscritos na USF Salvador Machado - nº 13372 utentes.

Objectivo

Realizar 85% de consultas aos utentes pelo seu próprio médico em 2015.

Obter uma taxa de utilização global de consultas de pelo menos 72% em

2015.

Page 18: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 18

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010 * 2011 2012** 2013 2014 2015

3.12 Percentagem de cons ao utente pelo seu próprio MF

nº cons realizadas aos uten- tes pelos seus próprios MF x100 nº consultas de MGF na USF

89% 90% 91% 85% 85% 85%

3.15 Taxa de utilização global de consulta

Nº global de 1ªs cons no ano x100 Nº total de inscritos na USF 58% 67% 62% 70% 71% 72%

Glossário: cons – consultas; MGF – Medicina Geral e Familiar; MF – Médico de Família * Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de atividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de atividade

Estratégias

Informação da população sobre a possibilidade de utilização dos serviços da

USF SM.

Oferta de serviços em horário pós-laboral.

Incentivo à marcação de consulta via telefónica e e-agenda.

Existência de consulta aberta, diária e personalizada, atendendo todos os

utentes do ficheiro, em situação de doença aguda, que solicitem a consulta

no próprio dia.

Actividade 1

Descrição Consulta ao utente pelo seu próprio médico de família

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente / iniciativa da equipa / marcação e realização oportunista.

Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria.

Quando Todo o ano

Avaliação nº cons realizadas aos utentes pelos seus próprios MF x100

nº consultas de MGF na USF

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Page 19: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 19

Actividade 2

Descrição Consulta ao utente na USF

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente / iniciativa da equipa / marcação e realização oportunista.

Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Nº global de 1ªs cons no ano x100

Nº total de inscritos na USF

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Carga Horária para 2012

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Consulta ao utente na USF

18721 20 6240 18721 15 4680 936 3 776

Taxa de utilização de 70% de 13372 utentes, uma média de 2 consultas por utilizador

Serviços Mínimos

Atribuição e renovação de CITs se ausência superior a 3 dias

Renovação de medicação prolongada se ausência superior a 3 dias

Vacinação

Page 20: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 20

II - Avaliação da Satisfação

Introdução

A USF tem o compromisso de incutir nos utentes confiança na equipa, demonstrando

possuir a capacidade técnica e humana exigidas para satisfação das suas necessidades

e expectativas.

Este programa de importância crucial para a motivação dos profissionais e para a

resposta às expectativas dos utentes da USF, estará genericamente descrito no

Regulamento Interno da USF, contudo cabe neste espaço, objectivar metas e

respectiva avaliação.

População Alvo

Todos os utentes inscritos na USF SM ( Nº 13372 )

Objectivos

Conseguir que 87% dos utentes utilizadores respondedores ao inquerito, se sintam

Satisfeitos ou Muito satisfeitos com os serviços prestados pela USF, no final de 2015.

Objectivos Especificos Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012 2013 2014 2015

3.1.1 Percentagem de utilizadores satisfeitos \ muito satisfeitos

Nº total de utentes satisfeitos / muito satisfeitos x100 Nº total de utentes respon- dedores ao inquérito

84% Em

execução 85% 86% 87%

Page 21: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 21

Estratégia

Aplicar Questionário de Avaliação da Satisfação dos utentes anualmente

( Anexo C ).

Actividade 1

Descrição Avaliação da satisfação dos utentes

Quem Entidade externa/ USF

Como Questionário de satisfação do utente

Onde Na secretaria

Quando Novembro

Avaliação Nº total de utentes satisfeitos / muito satisfeitos x100 Nº total de utentes respondedores ao inquérito

Tempo Variável

III - Desempenho económico População Alvo Todos os utentes inscritos na USF SM. Nº- 13372

Objectivos

Diminuir 1% em cada ano até 2015 o custo médio de medicamentos por utilizador.

Diminuir 1% em cada ano até 2015 o custo médio de meios complementares de

diagnóstico e terapêutica por utilizador.

Page 22: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 22

Objectivos Especificos Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

7.6d1

Custo médio faturado (PVP) para medicamentos por utilizador SNS

Custo de prescrição de medicamentos faturados , Nº de utilizadores global da USF 252€ 173€ 114€ - 1% - 1% - 1%

7.7d1

Custo médio de MCDTs faturados por utilizador SNS

Custo da prescrição de MCDTs, global da USF Nº de utilizadores global da USF 49€ 64,5€ 48€ - 1% - 1% - 1%

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade . ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade .

2.1.b. Programa de Saúde da Mulher

b.1 Programa de Planeamento Familiar

A importância deste Programa advém, em primeiro lugar, de versar a prestação de

cuidados de saúde preventivos a um grupo populacional de relevância na população

activa – as mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos, e, em segundo lugar, de ser

o 1º elo de uma cadeia de cuidados antecipatórios visando a promoção de saúde de

gerações vindouras.

Um dos “alvos” prioritários das actividades de Planeamento Familiar deverão ser

também os jovens adolescentes, pelo que devem ser implementadas medidas para

atrair e fixar este grupo etário, nomeadamente através de horários flexíveis da

consulta e de atendimento desburocratizado.

O aconselhamento é crucial, em particular para quem utiliza contracepção pela

primeira vez. A finalidade é: permitir a escolha informada de um método, mediante

esclarecimento objectivo, correcto e dirigido às necessidades específicas da pessoa,

facilitando uma adesão consistente e maior continuidade na utilização do método

escolhido; evitar a gravidez indesejada, ajudando a regular a fertilidade dos casais de

acordo com desejo dos mesmos, proporcionando informação sobre sexualidade e

meios contraceptivos, bem como orientação nos casos de infertilidade; evitar a

Page 23: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 23

gravidez na adolescência; reduzir a incidência das DTS e as suas consequências,

nomeadamente a infertilidade; proporcionar consultas pré-concepção, promovendo a

maternidade responsável e saudável; proporcionar o rastreio do cancro do colo

uterino e cancro mamário a este grupo populacional, de acordo com o plano nacional

oncológico.

População Alvo

Mulheres inscritas com idades compreendidas entre os 15 e os 54 anos. (Nº 3856).

Objectivos

Conseguir que pelo menos 56% das mulheres em idade fértil obtenham vigilância em

PF em 2015. Realizar colpocitologia a mulheres em idade fértil ( 1 citologia em cada 3

anos ) em 95% das mulheres vigiadas em 2015.

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

3.22d1 Taxa de cons. med. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A

Nº 1ªs cons médicas de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF

22% 53% 43% 54% 55% 56%

3.22M

Taxa de cons. enf. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A

Nº 1ªs cons de enfermagem de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF

31% 42% 34% 54% 55% 56%

5.2M

% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada

% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada x100 Nº mulheres em idade fértil vigiadas na USF

82% 87% 82% 90% 92% 95%

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade **Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Page 24: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 24

Estratégias

Fornecimento de informação sobre a importância da consulta anual de PF.

Marcação da consulta de PF às mulheres utilizadoras sem consulta de PF no

último ano.

Fornecimento gratuito de métodos contraceptivos.

Convocar novamente todas as mulheres que tenham faltado à consulta.

Actividade 1

Descrição Efectuar consulta de P.Familiar com realização de colpocitologia de 3 em 3 anos

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Nº global de 1ªs cons de PF no ano x100

Nº total de mulheres inscritas na USF dos 15 aos 54 A

Tempo 20 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Utilização Consulta Médica : 1 x \ ano

Actividade 2

Descrição Efectuar consulta de Enfermagem em P.Familiar

Quem Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem

Quando Todo o ano

Avaliação Nº de consultas de enfermagem em PF x100

Nº de utilizadores em PF

Tempo 15 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para Secretários clínicos

Utilização Consulta de Enfermagem : 1 x \ ano

Page 25: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 25

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Efectuar consulta P.Familiar

2082 20 694 2082 15 521 4164 3 208

Meta de 54% de um total de 3862 ( mulheres dos 15 aos 54 anos de idade)(nº-2085) , 1 consulta médica e 1

consulta de enfermagem por ano

Serviços Minimos

Contraceção de emergencia

Orientação para IVG

Fornecimento de contraceptivos

b.2 Programa de Saúde Materna

Este programa visa prestar a todas as grávidas da USF SM os cuidados de saúde

necessários a uma gravidez saudável, integrando os procedimentos do âmbito dos

cuidados primários prestados pela equipa da USF, no seu ambiente e comunidade.

A consulta de Saúde Materna é uma consulta de acompanhamento da gravidez normal

e da preparação para o parto. É também dada indicação relativamente à alimentação

saudável, de preparação para o aleitamento materno e hábitos a evitar.

Será também importante avaliar o risco da gravidez e decidir da eventual necessidade

de referenciação a cuidados secundários, permitindo assim o desenvolvimento

intelectual e físico da criança com qualidade.

Page 26: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 26

População alvo

Todas as mulheres grávidas e puérperas inscritas na USF Salvador Machado. (Nº-86).

Objectivo Geral

Conseguir efectuar a 1ª consulta de gravidez no 1º trimestre a 88% das grávidas,

efectuar a Revisão do Puerpério a 95% das puérperas até ao final de 2015.

Objectivos Específicos

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

6.9M Percentagem de 1ªs consultas de gravidez no primeiro trimestre

Nº de 1ª cons de grav no 1ºtrim da grav x 100 Nº total de 1ªs cons de grav vigiadas no ano 77% 83% 90% 86% 87% 88%

4.22M % de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna

% de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna x100 Nº total de grávidas vigiadas na USF

16% 67% 91% 80% 80% 80%

6.4

Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efectuada

Nº de puerp cuja grav foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do Puerp x100 Nº total de grav com parto seguidas na USF

42% 44% 83% 90% 92% 95%

4.33

Percentegem de visitas domiciliárias de enf a Puerperas vigiadas na USF durante a gravidez

Nº de v. dom de enf.a puerperas da USF x100 Nº total de grav com parto vigiadas na USF - 22% 60% 70% 75% 90%

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade * Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Informação sobre a importância da vigilância em SM na 1ª consulta de gravidez

realizada na USF, e marcação imediata da consulta seguinte de SM, a todas as

grávidas que manifestem vontade de serem vigiadas na USF;

Informação à grávida sobre os beneficios do seguimento da sua gravidez na

USF;

Agendamento da consulta de Revisão do Puerpério na realização do diagnóstico

precoce ou primeira consulta do recém-nascido;

Realização e fornecimento de panfletos para informar sobre o funcionamento e

os benefícios da consulta de Saúde Materna.

Convocar novamente todas as grávidas que tenham faltado à consulta.

Page 27: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 27

Actividade 1

Descrição Efectuar consulta precoce de Saúde Materna

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos.

Como Marcação de consulta a pedido da utente, marcação por iniciativa da equipa, marcação e realização oportunista

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Anual

Avaliação Nº de 1ª cons de grav no 1ºtrim da grav x 100 Nº total de 1ªs cons de grav no ano

Tempo 15 minutos para o Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos

Actividade 2

Descrição Efectuar consulta de Revisão do Puerpério

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos.

Como Marcação de consulta a pedido da utente, marcação por iniciativa da equipa, marcação e realização oportunista

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Anual

Avaliação Nº de puerperas cuja gravidez foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do Puerpério x100 Nº total de grav com parto seguidas na USF

Tempo 15 minutos para o Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos

Page 28: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 28

Actividade 3

Descrição Efectuar Visita domiciliária de enfermagem a Puerperas

Quem Enfermeiros e Secretários clínicos.

Como Marcação de visita domiciliária a pedido da utente, por iniciativa da Equipa ou realização oportunista

Onde Domicilio da Puerpera

Quando Anual

Avaliação Nº de v. dom.a puerperas vigiadas na USFx100 Nº total de grav com parto seguidas na USF

Tempo 40 minutos para o Enfermeiro, e 3 minutos para o Secretários clínicos

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Efectuar consulta de Saúde Materna e RP

490 20 163 490 15 123 490 3 24

Visitação Domic. de Enfermagem a Puerperas

0 0 0 50 40 33 50 3 3

Total 490 163 540 156 540 27

Meta de 80% das grávidas( n=60) para uma realização de 6 consultas por grávida + 1 RP e V.D. de enfermagem a 70% das Puerperas vigiadas

Serviços Minimos

Realizar 1ª consulta de Saúde materna e as que asseguram a avaliação e a

realização de exames nas idades-chave.

Realizar revisão do puerperio.

Page 29: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 29

2.1.c. Programa de Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente

O Programa de Saúde Infantil e Juvenil constitui uma prioridade no Plano de Acção da

USF SM. Pretende-se conhecer e proporcionar ao recém-nascido, criança e ao

adolescente/jovem uma vigilância de saúde adequada, cumprindo as orientações

técnicas emanadas pela DGS de modo a contribuir para a qualidade de saúde dos

«futuros activos» do nosso país.

População Alvo

População entre os 0 e os 18 anos, inscritos na USF ( Nº-2496 ), (0-11 meses -97 ; 12-

23 meses -102; 2 anos - 106 ; 3 anos - 108 ; 4 anos - 112 ; 5 anos - 123 ; 6 anos -124 ;

8 anos -128 ;10 anos - 144; 12 anos -148 ; 15anos - 141 e 18 anos - 150).

Objectivos gerais

Realizar a 1ª consulta de Saúde Infantil antes dos 28 dias de vida na percentagem de

93%, em 2015. Garantir o PNV actualizado em 98% das crianças aos 2 e aos 7 anos em

2015. Realizar Visita domiciliária de enfermagem ao RN antes dos 15 dias de vida a

90% dos RN inscritos na USF em 2015.

Page 30: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 30

Objectivos específicos

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

6.12

Percentagem de 1ªs consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

Nº de 1ª cons na vida efec até aos 28 d x 100 Nº l de 1ªs cons na vida 74% 93% 93% 93% 93% 93%

4.9M1m

% de crianças com 6 consultas médicas de vigilância dos 0 aos 11 meses

Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF - 60% 85% 80% 85% 90%

4.9M2e

% de crianças com 6 consultas de enfermagem de vigilância dos 0 aos 11 meses

Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF - 94% 97% 90% 90% 90%

4.10M1m

% de crianças com 3 consultas médicas de vigilância dos 12 aos 23 meses

Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF 2,5% 45% 84% 80% 82% 85%

4.10M2e

% de crianças com 3 consultas de enfermagem de vigilância dos 12 aos 23 meses

Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF - 75% 98% 80% 82% 85%

4.34 M

% de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida

Nº de vis. dom. de enfermagem reaizadas a RN até aos 15 dias de vida x100 Nº total de RN inscritos na USF

- 36% 59% 60% 65% 70%

4.16

Percentegem de exames Globais de Saúde em crianças com 6 anos completos

Total de EGS efectuados aos 5 -6 anos em crianças com 6 anos x100 Nº total de crianças com 6 anos inscritas na USF

- - . 95% 96% 97%

5.13 M2

% de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses

Nº de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses x 100 Nº total de crianças com 24 M inscritas na USF

- 57% 78% 90% 90% 90%

6.1M1

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Nº de utentes com PNV actual aos 2 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 2 anos 93% 98% 99% 98% 98% 98%

6.1M2 % de crianças com PNV actualizado aos 7 A

Nº de utentes com PNV actual aos 7 anosx100 Nº total de inscritos na USF com 7 anos 95% 98% 99% 98% 98% 98%

6.1M3 % de crianças com PNV actualizado aos 14 A

Nº de utentes com PNV actual aos 14 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 14 anos - - 95% 95% 95% 95%

6.13

% de diagnósticos precoces (THSPKU ) realizados até ao 7º dia de vida do RN

Nº de diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN x 100 Nº total de RN inscritos na USF

58% 89% 95% 95% 95% 95%

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se aos primeiros 3 trimestres

Page 31: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 31

Estratégias

Agendar a primeira consulta do recém-nascido antes dos 28 dias de vida;

Alertar a grávida da importância da vigilância do recém-nascido, informando e

disponibilizando das consultas existentes na USF SM, nomeadamente a 1ª

consulta que deve ser realizada o mais precocemente possível;

Marcar Consulta de S. Infantil até aos 11 meses de acordo com o plano de

vigilância da DGS;

Marcar Consulta de Vigilância em consulta oportunista;

Convocar até Maio de cada ano, os utentes inscritos na USF que completam 6

anos, para efectuar exame global de saúde (E.G.S.) antes da entrada para o 1º

ano do ensino básico;

Efectuar consulta de S. Infantil oportunista;

Promover a oferta activa das vacinas e aproveitar todas as oportunidades de

vacinação;

Promover a verificação do estado vacinal de todas as crianças até aos 7 anos

que recorram à USF para qualquer acto médico ou de enfermagem;

Identificar e proceder à convocatória dos utentes com vacinas em atraso;

Alargamento do horário de vacinação ao horário de funcionamento da USF.

Convocar novamente todas as crianças que tenham faltado a consulta.

Actividade 1

Descrição Realizar 1ªsconsultas de vida até aos 28 dias de vida

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como No acto da inscrição na USF e aquando do registo das 1ªs vacinas e do teste de diagnóstico precoce

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Nº de 1ª cons na vida efec até aos 28 d x 100 Nº de 1ªs cons na vida

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para os Secretários clínicos

Page 32: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 32

Actividade 2

Descrição Realizar Visita Domiciliária de enfermagem a RN até aos 15 dias de vida

Quem Enfermeiros, Médicos e Secretários clínicos

Como Marcar VD ao RN até aos 15 dias de vida

Onde Domicilio

Quando Todo o ano

Avaliação Nº de v.d. de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida x100 Nº total de RN inscritos na USF

Tempo 40 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para o Secretários clínicos

Actividade 3

Descrição Realizar consultas de Saúde Infantil no 1º ano de vida

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação prévia de consulta de saúde infantil

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Nº total de cons dos 0 aos 11 meses x100 Nº total de utilizadores na USF dos 0-11 M

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos

Actividade 4

Descrição Realizar consultas de Saúde Infantil no 2º ano de vida

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação prévia de consulta de saúde infantil

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Nº crianças dos 12.23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos

Page 33: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 33

Actividade 5

Descrição Realizar o Exame Global de Saúde dos 6 anos

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcar EGS até ao mês de Maio

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Total de EGS efectuados entre os 5- 6 A em crianças com 7 A x100 Nº total de crianças com 7 anos inscritas na USF

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para o Médico e 3 minutos para o Secretários clínicos

Actividade 6

Descrição Realizar / certificar vacinação ao 2º ,7º e 14º anos de vida da criança.

Quem Enfermeiros.

Como Registo no Boletim de Vacinas, SAPE e SINUS

Onde Secretaria, consultórios médicos e de enfermagem.

Quando Anual

Avaliação Nrº de crianças vacinadas no 2º, 7º e 14º anos de vida/ nº total de crianças inscritas na USF com 2 anos , 7 anos e 14 anos

Tempo Durante a consulta

Serviços Minimos

Realizar a 1ª consulta de vida da criança

Realizar as consultas de saude infantil nas idades-chave, cujo adiamento

possa comprometer o cumprimento do Programa de vigilância

Vacinação

Page 34: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 34

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Realizar v.d.

de enf. a RN

antes dos 15

dias de vida

- - - 58 40 39 58 3 3

Realizar 1ª

cons. de vida

< 28 dias 90 20 30 92 15 23 92 3 4,5

Realizar cons.S.I. no 1º ano

466

20

155

524

15

131

524

3

26

Realizar cons.S.I. no 2º ano

246 20 82 246 15 61 246 3 12

Realizar o EGS dos 6 anos

118

20

39

118

15

30

118

3

6

Cons de SI aos 2, 3, 4, 5, 8, 10, 12, 15 e 18 Anos

580 20 193 580 15 145 580 3 29

Realizar o TSHPKU até ao 7º dia de vida

- - - 93 15 23 93 3 4,5

Vacinar todas as crianças segundo o PNV *

-

-

-

97

15

24

97

3

5

Total 1500 499 1808 476 1808 90

Meta de 93% de precocidade na 1º consulta ( nº=90 crianças vigiadas em S.I.) ; realização de 6 consultas no 1º ano de vida a 80% (médicos) ( nº=78 cr. vig. SI )e 90%( enfermeiros) ( nº =87 cr. vigiadas) ; 3 cons no 2ºano de vida a 80% (nº=82 cr. vig. SI ); Meta de 95% de EGS aos 6 anos (nº=118 cr. vig. SI); Cálculo de 50% de cobertura aos 2A,3A,4A,5A,8A,10A,12A, 15A e 18A ( nº= 580 cr. vig. SI)

* Vacinação a crianças não vigiadas em S.I.

Page 35: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 35

2.1.d Saúde do Adulto e do Idoso

1.d.1 Rastreio Oncológico

Introdução

Os Tumores malignos continuam a ser a 2ª principal causa de morte da população

portuguesa. Pela dimensão e gravidade do problema em termos de Saúde Pública,

importa tomar medidas que concorram para a diminuição da incidência e mortalidade

por Cancro em Portugal.

De acordo com o documento [email protected] da ARS Norte, no trienio 2007-2009,

a Taxa Bruta de Mortalidade por Tumores Malignos, foi de 167%000 , correspondendo a

235 óbitos.

Sendo alguns Tumores passíveis de detecção precoce e outros influenciados pelos

estilos de vida, importa executar programas de rastreio oncológico e detecção

precoce, bem como promover estilos de vida saudáveis.

A evidência científica tem demonstrado a diminuição significativa das taxas de

mortalidade por Cancro do colo uterino, C. da mama feminino, e C. do colon e recto,

consequente à implementação de programas de rastreio específico nessas áreas.

1.d.1.a) Rastreio do Cancro do Colo do Útero

População Alvo Mulheres inscritas na USF SM entre os 25 e os 64 anos de idade( Nº-4027).

Page 36: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 36

Objectivos

Assegurar que 85 % de mulheres inscritas na USF, entre os 25 e os 64 anos ( nº= 3423 ),

tenham actualizado o rastreio do cancro do colo do útero em 2015.

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada

nº de mulheres 25-64 A com reg de colpo- c itologia actualizada x 100 Todas as mulheres entre os 25-64 A

48% 61% 61% 70% 80% 85%

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade **Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Efectuar colpocitologia nas consultas de Planeamento Familiar;

Programação ou realização de consulta oportunista em qualquer consulta

ocasional médica \ enfermagem ;

Programação e\ ou convocação das mulheres para realização da consultade RO;

Reconvocar todas as mulheres que faltarem a cosulta;

Motivação das utentes, usando cartazes e panfletos informativos na sala de

espera.

Actividade 1

Actividade Consulta de Rastreio do Cancro do Colo do Útero

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem e Secretaria.

Quando Todo o ano

Avaliação nº de mulheres 25-64 A com reg de colpoc nos últimos 3 anos x 100

Todas as mulheres entre os 25-64 A

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Page 37: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 37

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Consulta de Rastreio do Cancro do Colo do Útero

634

20

211

-

-

-

634

3

32

Meta de 70% de 906 mulheres inscritas na USF com idades entre os 25 e os 64 A(nº-=634) com 1 consulta de RCCU

1.d.1.b) Rastreio do Cancro da Mama

População Alvo Mulheres inscrita na USF SM entre os 50 e os 69 anos de idade ( Nº-1741 ).

Objectivos

Assegurar que 85% de mulheres inscritas na USF, entre os 50 e os 69 anos tenham

mamografia registada nos últimos 2 anos em 2015.

Page 38: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 38

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

5.1M

Percentagem de mulheres entre os 50 eos 69 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos

nº de mulheres 50-69 A com reg de mamografia nos últimos 2 anos x 100 Todas as mulheres entre os 50-69 A

73% 26% 29% 70% 75% 85%

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade Nota: Este indicador está dependente da actividade de ratreio do IPO/LPCC e do envio dos respectivos resultados

Estratégias

Utilizar a Consulta de Planeamento Familiar para efectuar pedido / registar

Mamografia;

Motivação das utentes, usando cartazes e panfletos informativos na sala de

espera.

Sensibilização para o auto-exame da mama.

Actividade 1

Actividade Registo de mamografia em qualquer consulta

Quem Médicos

Como Durante qualquer consulta

Onde No consultório médico e registo no SAM

Quando Todo o ano

Avaliação nº de mulheres 50-69 A com reg de mamog nos últimos 2 anos x 100 Todas as mulheres entre os 50 e os 69 A elegíveis para rastreio

Tempo 2 minutos para Médico

Page 39: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 39

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Reg

Min/

Reg

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Pedido/ Registo de Mamografia

1219 2 41 0 0 0 0 0 0

Meta de 70% de mulheres inscritas na USF com idade dos 50 aos 69 anos ( nº=1219 )

Nota : O IPO do Norte convoca todas as mulheres dos 45 aos 69 anos para o rastreio do CM

1.d.1.c) Rastreio do Cancro Colo-Rectal

População Alvo População inscritos na USF SM entre os 50 e os 74 anos de idade ( Nº-3885 ). Objectivos

Realizar rastreio do Cancro colo-rectal em 60% da população inscrita na USF com

idades entre os 50 e os 74 anos em 2015

Page 40: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 40

Objectivo Especifico

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

5.3d1

Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado nos 2 anos

nº de indivíduos 50-74 A c/ registo de pesq de sangue oculto nas fezes nos ult 2 anos x100 Todos os indivíduos 50-74 anos inscritos na USF

- 47% 45% 50% 55% 60%

*Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade **Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Sensibilização dos utentes para o rastreio do cancro colo-rectal;

Promoção da adesão ao rastreio do Cancro colo-rectal nas consultas de Doença

crónica;

Programação ou realização de consulta oportunista em qualquer consulta de

doença aguda ou ocasional médica \ enfermagem ;

Realização de Pesquisa de Sangue oculto nas fezes no grupo etário dos 50 ao

74 anos de 2 em 2 anos;

Motivação das utentes, usando cartazes e panfletos informativos na sala de

espera.

Page 41: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 41

Actividade 1

Actividade Rastreio Oncológico (Cancro Colo-rectal)

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem e Secretaria.

Quando Todo o ano

Avaliação nº de indivíduos 50-74 A c/ registo de pesquisa de sangue oculto nas fezes nos 2 ultimos anos x100 Todos os indivíduos 50-74 anos inscritos na USF

Tempo Durante as consultas

Carga horária para 2013

Meta de 50% de utentes inscritos na USF com idade dos 50 aos 74 anos ( nª=1943)

Esta actividade é realizada em C. de Adultos. ou C. oportunista.

Page 42: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 42

2.2 Programa de Cuidados em Situação de Doença Aguda

Introdução

Para garantir o acesso a cuidados de saúde em situações de doença aguda, cada

médico da USF, terá no seu horário expresso, um ou dois períodos diários de consulta

não programada ( C. Aberta ) destinado, preferencialmente, a situações de doença

aguda dos seus utentes.

O acesso a essa consulta será efectuado através do atendimento administrativo,

podendo haver lugar a uma avaliação ( triagem ) médica ou de enfermagem prévia,

com o intuito de determinar o grau de urgência da resposta a dar.

As situações de doença aguda serão atendidas preferencialmente pelo seu médico

e\ou enfermeira e, em caso de impossibilidade, pelos elementos de intersubstituição.

Depois dessa avaliação será efectuada a inscrição, sendo fornecida ao utente a

informação aproximada da hora do atendimento, calculada em função quer da

urgência clínica, quer da capacidade de resposta do momento aos pedidos surgidos,

calculada na base de uma média de 10 minutos por atendimento (médico ou de

enfermagem).

As situações consideradas urgentes e/ou emergentes merecerão atendimento

prioritário, sendo posteriormente orientadas para o nível de cuidados hospitalar,

incluindo articulação com o INEM. Deverá, todavia, ser amplamente divulgado que a

USF não é local preparado tecnicamente para o atendimento dos casos emergentes.

Se a situação não for considerada urgente, poderá o atendimento ser diferido para

outro dia, tentando conciliar a preferência do doente com a disponibilidade de agenda

do médico e/ou enfermeiro de família.

O atendimento poderá ter como consequência a necessidade de execução dos planos

terapêuticos considerados mais adequados, seja a administração de medicamentos,

seja a realização de tratamentos, educação e/ou apoio na reabilitação.

Page 43: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 43

População Alvo A população-alvo a abranger por este programa será a totalidade da população inscrita

na USF (Nº- 13372 ).

Objectivos

Proporcionar atendimento no próprio dia a todas (98%) as situações de doença aguda.

Indicadores de execução e metas

• % de consultas agudas agendadas no próprio dia, ou nos cinco dias úteis anteriores

por telefone.

Estratégia

Todos os utentes terão uma resposta, no próprio dia, a qualquer pedido de

ajuda médica ou de enfermagem. Esta resposta poderá não se consubstanciar

na realização de uma consulta,podendo resultar numa marcação ou num

aconselhamento.

Para lidar satisfatoriamente com as consultas não programadas, a equipa

desenvolverá a Consulta Aberta, o Sistema de Intersubstituição e um sistema

de marcação de consultas flexível com a possibilidade, além das consultas

programadas, ser possível marcar as situações agudas do próprio dia.

A caracterização, triagem e critérios de inclusão/exclusão serão definidos no

Regulamento Interno, bem como os períodos de funcionamento.

Page 44: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 44

Actividade 1

Descrição Consulta em situação de doença aguda

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação de consulta no próprio dia com ou sem triagem prévia

Onde Consultório Médico e Gabinete de Enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Nº total de consultas agudas agendadas x100

Nº total de solicitações para consulta aguda

Tempo 10 minutos para o médico, 10 minutos para o enfermeiro, 3 minutos para o Secretários clínicos

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min

/

Con

s

Total

(h)

Consulta em situação de doença aguda

20058 10 3343 20058 10 3343 40116 3 2006

Previsão de 1,5 consultas por utente por ano

Serviços Mínimos

Situações agudas médicas e de enfermagem

Page 45: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 45

2.3 Programa de Acompanhamento Clínico das Situações de Doença Crónica e Patologia Múltipla

Introdução

Este programa engloba as áreas prioritárias de Diabetes Melittus e Hipertensão

Arterial ,bem como as Doenças Respiratórias Crónicas e as Doenças Mentais, não só

pela incidência e prevalência destas patologias, como pela morbimortalidade que

acarretam com a consequente repercussão social.

2.3.1 Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus

Introdução

Sendo a DM uma doença crónica evolutiva, de fácil diagnóstico, com complicações

graves a nível de vários orgãos e sistemas, com factores de risco causais conhecidos e

para a qual existe tratamento, tem o máximo interesse a existência de actividades e

programas de informação, formação e diagnóstico precoce, aconselhamento de

hábitos de vida saudáveis e controle de diabetes.

A Diabetes, por ser frequentemente assintomática de início e pelas graves

consequências que acarreta a médio e longo prazo, deve ser agressivamente tratada,

bem como todos os factores de risco cardio-vasculares associados.

De acordo com o PREVADIAB-2009 (Estudo de Prevalência da Diabetes em Portugal

desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia) cerca de 1/3 da pop.

Portuguesa tem diabetes ou encontra-se em situação de risco, 11,7% da População

Portuguesa é diabética (+5,2% do que o valor de 2006) e 23,2% é Pré-diabética.

Segundo este estudo, 5,1% dos casos detetados, desconheciam ter a doença.

Page 46: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 46

O Programa de Controle da Diabetes Mellitus ( PCDM ) reune o conjunto de

orientações estratégicas e intervenções que se propõem em Portugal para controle da

doença. De salientar que apesar da construção dos indicadores do Programa entrar

com a população dos 18 aos 75 anos, todos os diabéticos merecem a atenção dos

profissionais da USF SM, nomeadamente numa época em que a esperança de vida está

a aumentar. Nesta sequência, também o doente pré-diabético é alvo das estratégias e

actividades, no sentido de retardar o diagnóstico da Diabetes e obter um melhor

controle metabólico .

Pedir colaboração atempada de outras especialidades médicas para acompanhamento

destes doentes sempre que necessário, particularmente na presença de complicações,

e selecionar anualmente para rastreio de Retinopatia (SiiMA Rastreio) todos os

diabéticos inscritos na USF.

População Alvo Doentes Diabéticos inscritos e vigiados na USF SM. (Nº 468)

Objectivos

Registar a HgbA1c, pelo menos semestralmente em 95% dos Diabéticos vigiados na

USF SM em 2015. Atingir a percentagem de 95 % de Diabéticos com pelo menos 1

exame dos pés registado no ano em 2015.

Page 47: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 47

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

5.4M2

Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 HbA1c registadas nos ùltimos 12 meses, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas diabéticos identificados até 30 de Junho )

nº de Diabéticos com pelo menos 2Hba1c nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A

50% 88% 51% 95% 95% 95%

5.7

Percentagem de Diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano

Nº de Diabéticos com pelo menos 1 ex ame dos pés registado no ano x100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A

50% 90% 79% 95% 95% 95%

6.19 % de Diabéticos com

consulta de enfermagem

Nº de Diabéticos com c.de enfermagem x 100 Nº de Diabéticos vigiados na USF - 92% 88% 95% 95% 95%

% de Diabéticos com

Gestão de regime terapeutico (???)

- - -

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Informar e responsabilizar os diabéticos para a adequação de estilos de vida

saudáveis e abandono de factores de risco evitáveis que agravam o prognóstico

da diabetes, individualmente ou em grupo;

Investir na consulta multidisciplinar ( médico\enfermeiro ), voltada para o

despiste de novos casos, complicações da Diabetes e para a vigilância dos casos

já existentes.

Actuar de acordo com as orientações da DGS, no que respeita à DM.

Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas.

Incentivar a auto-vigilância e o auto-controle.

Fornecer folhetos informativos aos utentes diabéticos

Selecionar para Rastreio de Retinopatia (SiiMA)

Page 48: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 48

Actividade 1

Actividade Consulta de Vigilância da Diabetes Melittus

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria.

Quando Todo o ano

Avaliação nº de de diabéticos com pelo menos 2 HbA1c registadas nos últimos 12 meses x 100 Todos os Diabéticos vigiados na USF com 18-74 A

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Actividade 2

Actividade Exame do pé diabético

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria.

Quando Todo o ano

Avaliação

Nº de Diabéticos com pelo menos 1 exame dos pés registado no ano x100 Nº total de Diabéticos vigiados na USF com Idades entre os 18-74 anos

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Page 49: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 49

Actividade 3

Actividade Listagem da População Diabética e convocação dos não

cumpridores\faltosos

Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos e N. da Diabetes

Como Pesquisa dos Diabéticos Vigiados, no MIM@UF ou SIARS e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não cumpridores e faltosos

Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office

Quando Em Maio e Novembro

Avaliação Emissão de Listagens dos Diabéticos por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de Diabetes , e convocação dos não cumpridores e faltosos

Tempo 30 minutos para Enfermeiro, 30 minutos para Médico e 60 minutos para S. clínico por semestre

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min

/

Cons

Tota

l (h)

Consulta Vigilância Diabetes Melittus

890

20

297

890

15

223

1780

3

89

Listar e convocar Diabéticos faltosos

2x\ano 30 1 2x\ano 30 1 2x\ano 60 2

Total 890 298 890 224 1780 90

Meta para 95% dos Diabéticos vigiados na USF (468) (nº=445)com 2 cons. médicas e 2 cons. de enfermagem

Page 50: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 50

2.3.2 Programa de Vigilância da Hipertensão Arterial

Introdução

As doenças cardio-vasculares são a principal causa de morte no País ( causa frequente

de AVC ) e ocupam lugar cimeiro entre os internamentos hospitalares, sendo a

Hipertensão um dos principais factores de risco. De acordo com o estudo de Espiga

Macedo e colaboradores, de 2008, a HTA atinge 46,5% dos portugueses com mais de

18 anos, apenas 33,9% estão a ser tratados, e estão controlados 7,6%.

Na USFSM os 2332 Hipertensos diagnosticados correspondem a 23,3% da população

inscrita com mais de 25 anos (nº 10000 ).

Para além de se continuar a investir no diagnóstico de HTA e no melhor controle da

pressão arterial, é essencial fazer a abordagem integrada dos factores de risco de

morbilidade e mortalidade cardiovascular, para além da HTA, o tabagismo, a

dislipidémia, a diabetes, o perímetro abominal-obesidade e ainda o abuso do álcool, o

sedentarismo e o Stress.

Conhecidos os factores de risco, propomo-nos continuar a actuar preventivamente

sobre aqueles em que nos é possível fazê-lo. No caso da HTA, principal factor de risco

da doença cardiovascular, além da prevenção, identificar precocemente os novos

casos, e obter rapidamente o controle tensional, de modo a evitar as complicações,

incentivando para hábitos de vida saudáveis, nomeadamente para a actividade física e

a redução de ingestão de sal, de gorduras saturadas e de tabaco;

População Alvo Utentes hipertensos inscritos e vigiados na USF SM com idade igual ou superior a 18 anos ( Nº-1699).

Page 51: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 51

Objectivos

Atingir a Percentagem de 95% de Hipertensos com registo de pressão arterial em cada

semestre em 2015. Atingir a Percentagem de 95% de utentes Hipertensos com pelo

menos uma avaliação de Indice de Massa Corporal ( IMC ) nos últimos 12 meses em

2015.

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

5.10MF

Percentagem de Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre

nº de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial registada em cada semestre x 100 Todos os hipertensos vigiados na USF

52% 79% 67% 95% 95% 95%

5.13M1

Percentagem de Hipertensos com registo de IMC nos últimos 12 meses

Nº total de Hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Hipertensos vigiados na USF

83% 94% 97% 95% 95% 95%

6.2M % de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada

Nº de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada x100 Nº total de Hipertensos vigiados

96% 98% 98% 98% 98% 98%

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Identificar os hipertensos da população da USF SM e codificá-los na lista de

problemas do SAM;

Avaliar a TA e o Peso nos contactos ocasionais;

Incentivar a frequência da consulta de Hipertensão ( médico\enfermeiro ),

publicitando-a em horário específico, para seguimento dos hipertensos não

diabéticos;

Avaliar e actualizar a VAT em todos os contactos efectuados.

Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas;

Incentivar a auto-vigilância da TA e promover a toma regular da terapêutica

anti hipertensiva;

Fornecer folhetos informativos aos utentes hipertensos;

Actualizar pelo menos numa consulta anual a altura do utente Hipertenso.

Page 52: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 52

Actividade 1

Actividade Consulta de Vigilância de Hipertensão

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação nº de de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial registada nos últimos seis meses x 100 Todos os hipertensos inscritos na USF

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Actividade 2

Actividade Avaliação do Peso e Altura e Registo do IMC

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem.

Quando Todo o ano

Avaliação Nº total de Hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Hipertensos vigiados na USF

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Page 53: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 53

Actividade 3

Actividade Listagem da População Hipertensa e convocação dos não cumpridores

Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos e N. de Hipertensão

Como Pesquisa dos Hipertensos Vigiados, no MIM@UF ou SIARS e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não cumpridores e faltosos

Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office

Quando Em Maio e Novembro

Avaliação Emissão de Listagens dos Hipertensos por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de HTA , e convocação dos não cumpridores e faltosos

Tempo 60 minutos para Enfermeiro, 60 minutos para Médico e 120 minutos para S. clínico por semestre

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Consulta Vigilância Hipertensão Arterial

3228 20 1076 1614 15 404 4842 3 242

Listar e convocar Hipertensos faltosos

2x\ano 60 2 2x\ano 60 2 2x\ano 120 4

Total 3228 1078 1614 406 4842 246

Meta para 95% dos Hipertensos vigiados na USF( 1699 (nº= 1614 )

Page 54: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 54

2.3.3 Programa de Vigilância das Doenças Respiratórias Crónicas

Introdução

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma das principais causas de

morbilidade crónica, de perda de qualidade de vida e de mortalidade, estando previsto

o seu aumento nas próximas décadas.

A DPOC é, ainda, responsável por uma elevada frequência de consultas médicas e

de serviços de urgência, assim como por um significativo número de internamentos

hospitalares, frequentemente prolongados, além de contribuir para o consumo de

fármacos e de oxigenoterapia e ventiloterapia domiciliárias de longa duração.

Tais factos, colocam a DPOC como um dos problemas de saúde pública de elevada

magnitude, sendo previsível que constitua uma das principais causas de morte no

termo das primeiras décadas do Século XXI.

A DPOC, cuja prevalência em Portugal, nos adultos activos, se estima em cerca de 5,3

% da população, caracteriza-se por causar limitação ventilatória geralmente

progressiva e com reduzida reversibilidade, estando a sua génese associada a uma

resposta inflamatória anómala dos pulmões à inalação de partículas ou gases nocivos.

A DPOC evolui por exacerbações, cuja frequência aumenta com a gravidade da doença.

A prevalência da DPOC aumenta com a idade, sendo mais elevada no sexo masculino,

embora esteja a aumentar nas mulheres, decorrendo do aumento da prevalência de

tabagismo no sexo feminino. De facto, o tabagismo, para além de ser a principal causa

de DPOC, continua a contribuir para a elevada prevalência da doença em Portugal.

A DPOC causa, assim, incapacidade, com acentuado impacto negativo na qualidade de

vida dos doentes e nos seus meios familiar, profissional e social. O Banco Mundial

estima que a DPOC seja responsável por mais de 29 milhões de anos de incapacidade

(DALY’s)

e por um milhão de anos de vida perdidos em todo o mundo.

A DPOC, como causa de incapacidade, ocupava internacionalmente o 12º lugar em

1990, prevendo-se que venha a ocupar o 5º lugar no ano de 2020, imediatamente a

seguir à doença isquémica cardíaca, à depressão major, aos acidentes de viação e à

doença cérebro-vascular. Na verdade, estima-se que pelo menos 10% da população

Page 55: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 55

mundial com mais de 40 anos de idade possa ter DPOC, isto é, que a doença seja três

vezes mais frequente do que se estima actualmente.

O tabagismo é, como se referiu, o principal factor de risco da DPOC, estando presente

em mais de 90% dos casos.

A realidade do nosso País referente ao tabagismo sugere que a DPOC deva ser

considerada como um problema de saúde pública com tendência de agravamento no

futuro, se considerarmos a estimativa, consensual e universalmente aceite, de que

pelo menos 20% dos fumadores virão a desenvolver limitação ventilatória obstrutiva

com tendência progressiva.

O diagnóstico exige a realização de espirometria, a fim de confirmar a presença de

limitação obstrutiva do fluxo aéreo. Esta limitação ventilatória não é completamente

reversível após administração de um broncodilatador.

Considera-se que existe obstrução brônquica e, portanto, DPOC quando após a

administração de um broncodilatador a relação FEV1

1

/FVC2

é menor do que 70%.

Os doentes que sofrem de tosse crónica e de produção de expectoração e têm história

de exposição a factores de risco, devem ser examinados para avaliação da limitação

das vias aéreas, mesmo na ausência de dispneia.

A espirometria é, assim, fundamental no diagnóstico e na avaliação da DPOC, por ser o

meio mais objectivo, padronizado e facilmente reprodutível de medir o grau de

obstrução das vias aéreas.

1

FEV1 – Volume Expiratório Máximo no 1º segundo

2

FVC – Capacidade Vital Forçada

Estadio I: DPOC Ligeira

Caracteriza-se por limitação ligeira do débito aéreo e, em regra, mas nem sempre,

acompanha-se de sintomas. A espirometria revela uma relação FEV1/FVC < 70% e um

FEV1

≥ a 80% do predito.

Estadio II: DPOC Moderada

Caracteriza-se por agravamento da limitação ventilatória e, geralmente, por

progressão de sintomas, desenvolvendo-se dispneia em situação de esforço. A

Page 56: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 56

espirometria revela uma relação FEV1/FVC < 70% e um FEV

1 < 80% do predito, mas ≥

50%.

Estadio III: DPOC Grave

Caracteriza-se por uma limitação ventilatória mais grave. A repetição de exacerbações

tem impacto negativo na qualidade de vida do doente e requer controlo apropriado,

podendo colocar a vida em risco. A espirometria revela uma relação FEV1/FVC < 70% e

um FEV1

< 50% do predito, mas ≥ 30%.

Estadio IV: DPOC Muito Grave

Caracteriza-se por limitação ventilatória muito grave, frequentemente associada a

insuficiência respiratória crónica ou falência do coração direito. A espirometria revela

uma relação FEV1/FVC < 70% e um FEV

1 < 30% do predito ou, então, sendo maior que

este valor desde que exista insuficiência respiratória associada.

É através da intervenção no estadios 0 e I que está provado poderem vir a obter-

se ganhos de saúde mais substanciais.

Os doentes que se encontram nos estadios II e III, requerem uma articulação

periódica e sem hiatos entre os cuidados de saúde primários e secundários, de forma a

poderem obter-se ganhos de saúde de curto e médio prazo e racionalização de custos

directos e indirectos.

Em Dezembro de 2011 a GOLD atualizou os prcedimentos e classificação da DPOC

considerando os quatro estadios classificados agora em A, B, C e D, de acordo com 5

variáveis: Sintomas, Espirometria, nº de exacerbações por ano, e 2 escalas de

pontuação ( mMRC e CAT).

População Alvo

Utentes inscritos e vigiados na USF SM com diagnostico de DPOC (nº 112) e Asma

(nº= 242)

Page 57: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 57

Objectivos

Atingir a Percentagem de 80% de Doentes inscritos com DPOC (nº= 90 ),com registo

anual de FEV1 no final de 2015 . Atingir a percentagem de 80 % de Doentes inscritos

com Asma (nº= 194) com prescrição de Glucocorticoides inalados no final de 2015.

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010 2011 2012* 2013 2014 2015

DGS 2011.028.02

% de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1

nº de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1 x100 Total de doentes inscritos na USF com DPOC

- - 8% 50% 70% 80%

DGS 2011.016.02

% de inscritos com diagnóstico de Asma, com prescrição de Glucocorticoides inalados

Nº de inscritos com diagnóstico de asma, com prescrição de Glicocorticoides inalados x100 Nº de inscritos com diagnostico de asma

- - 35% 50% 70% 80%

* Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Identificar os doentes com DPOC e Asma da população adulta da USF SM e

codificá-los na lista de problemas do SAM;

Determinar e registar o FEV1 na ficha individual de adultos;

Incentivar a frequência da consulta de Adultos ( médico\enfermeiro ),

publicitando-a em horário específico, para seguimento dos doentes com DPOC

e Asma;

Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas;

Promover a toma regular da terapêutica adequada;

Fornecer folhetos informativos aos utentes com DPOC e Asma

Vacinar anualmente os utentes com diagnostico de DPOC e Asma com Vacina

da Gripe

Vacinar os utentes com DPOC com 1 dose de Vacina Antipneumococica.

Page 58: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 58

Actividade 1

Actividade Consulta de Doentes com DPOC

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação nº de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1 x100 Total de doentes inscritos na USF com DPOC

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Actividade 2

Actividade Consulta de doentes com Asma

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico e gabinete de enfermagem.

Quando Todo o ano

Avaliação Nº de inscritos com diagnóstico de asma, com prescrição de Glicocorticoides x100 Nº de inscritos com diagnostico de asma

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Page 59: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 59

Actividade 3

Actividade Listagem da População com DPOC e ASMA e convocação dos não

cumpridores

Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos e N. de C. de Adultos

Como Pesquisa dos doentes com DPOC e Asma Vigiados, no MIM@UF ou SIARS e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não cumpridores e faltosos

Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office

Quando Em Outubro

Avaliação Emissão de Listagens dos doentes com DPOC e ASMA por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de S. de Adultos , e convocação dos não cumpridores e faltosos

Tempo 30 minutos para Enfermeiro,30 minutos para Médico e 60 minutos para S. clínico por ano

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Consulta Vigilância DPOC e ASMA

284 20 95 284 15 71 568 3 28,5

Listar e convocar Doentes com DPOC e ASMA

1x\ano 30 0,5 1x\ano 30 0,5 1x\ano 60 1

Total 284 95,5 284 71,5 568 29,5

Meta para 50% dos Doentes adultos com DPOC ( 90 ) (nº= 45 ) e Asma ( 194 ) (nº= 97 ) vigiados na USF com 1

consulta anual

Page 60: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 60

2.3.4 Programa de Vigilância da Doença Mental

Introdução

Estima-se que a prevalência de perturbações psiquiátricas na população geral

ronde os 30%, sendo aproximadamente de 12% a de perturbações psiquiátricas graves,

embora não existam dados de morbilidade psiquiátrica, de abrangência nacional, que

permitam uma melhor caracterização do País.

Realizou-se, em 2001, o terceiro censo psiquiátrico, em todas as instituições

públicas e privadas no Continente e Regiões Autónomas, apontando os seus resultados

para uma predominância de depressões na consulta externa, de alterações associadas

ao consumo de álcool na urgência e de esquizofrenia no internamento

Estima-se que 5 a 8 % da população sofra de uma Perturbação psiquiatrica de

certa gravidade em cada ano. Das 10 principais causa de incapacidade, 5 são

perturbações psiquiatricas.

A depressão pode atingir cerca de 20% da população, tendendo a aumentar, e é

a primeira causa de incapacidade, na carga global de doenças, nos países

desenvolvidos. Em conjunto com a esquizofrenia, é responsável por 60% dos suicídios.

Segundo a OMS, uma em cada 5 crianças apresenta evidencia de problemas de

saude mental, e destas apenas 1\5 recebe tratamento apropriado, situação que

acarreta grandes encargos a sociedade, quer em termos humanos, quer financeiros e

muitas delas podem ser percursoras de perturbações na idade adulta.

População Alvo

Utentes inscritos e vigiados na USF SM com diagnostico de Depressão ( nº= 1682 )

Page 61: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 61

Objectivos

Atingir a Percentagem de 70 % de Doentes inscritos e vigiados com Diagnostico de

Depressão medicados com Antidepressivos no final de 2015. Atingir a percentagem de

50 % de utentes com idade superior ou igual a 65 anos a quem foram prescritas

benzodiazepinas no final de 2015.

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010 2011 2012* 2013 2014 2015

-

% adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica

Nº adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica x 100 Nº total de adultos inscritos na USF com diagnostico de Depressão

- - - 50% 60% 70%

2013.056.V0

% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas

% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas x100 Nº total de utentes inscritos na USF com idade >ou = a 65A

- - 70% 60% 55% 50%

* Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Identificar os doentes com Depressão, na população adulta da USF SM e

codificá-los na lista de problemas do SAM;

Incentivar a frequência da consulta de Adultos ( médico\enfermeiro ),

publicitando-a em horário específico, para seguimento dos doentes com

Depressão;

Convocar os utentes que não compareçam às consultas agendadas;

Promover a toma regular da terapêutica adequada;

Fornecer folhetos informativos aos utentes com Depressão.

Page 62: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 62

Actividade 1

Actividade Consulta de Doentes com Depressão

Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utente/ iniciativa da equipa/ realização oportunista

Onde Consultório médico, gabinete de enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Nº adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica x 100 Nº total de adultos inscritos na USFcom diagnostico de Depressão

Tempo 15 minutos para Enfermeiro, 20 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Actividade 2

Actividade Listagem da População com Depressão e convocação dos não cumpridores

Quem Médicos, Enfermeiros , S. Clínicos

Como Pesquisa dos doentes com Registo de Depressão no SAM, através do MIM@UF e confirmação no SAM e/ou SAPE, convocando os não frequentadores

Onde Consultório médico, de enfermagem e Back-Office

Quando Em Maio e Novembro

Avaliação Emissão de Listagens dos doentes com Depressão por médico, e verificação do seu cumprimento no programa de S. de Adultos , e convocação dos não cumpridores.

Tempo 30 minutos para Enfermeiro, 30 minutos para Médico e 60 minutos para S. clínico por semestre

Page 63: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 63

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Consulta Vigilância Doentes com Depressão

1682 20 561 1682 15 421 3364 3 168

Listar e convocar Doentes com Depressão

1x\ano 30 0,5 1x\ano 30 0,5 1x\ano 60 1

Total 1682 561,5 1882 421,5 3364 169

Meta para 50% dos Doentes adultos com Depressão ( 1682 ) (nº= 841 )vigiados na USF com 2 consultas anuais

Page 64: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 64

2.4 Cuidados no Domicílio

Introdução

Os Cuidados Domiciliários configuram a componente do cuidado de saúde global

continuado, constituindo a visita domiciliária uma actividade de assistência à saúde

praticada junto do indivíduo, da família e/ou do prestador de cuidados.

O aumento da esperança de vida da população, fruto da evolução económico-social e

técnico-científica dos cuidados de saúde, quer curativos quer preventivos, tem-se

traduzido na sua longevidade e progressivo envelhecimento, com o avolumar de

patologias crónicas e incapacidades associadas , com perda de autonomia ou

dependência, resultantes quer de doenças intercorrentes quer do normal

esgotamento vital da pessoa humana. Por outro lado , o estilo de vida actual das

famílias , levam a que muitas vezes haja isolamento e falta de cuidados a pessoas em

situação de dependência, aumentando o seu estado de vulnerabilidade e uma maior

dependência dos serviços de saúde, devendo estes pautar-se pela racionalidade.

No domicílio completa-se o conhecimento dos profissionais sobre o contexto de vida

do doente, suas relações afectivo-sociais com os demais intervinientes, e é neste

contexto de conhecimento integral que se pretende promover, manter ou recuperar a

saúde, maximizando o nível de independência ou minimizando os efeitos da

deficiência ou da doença terminal.

População Alvo Todos os utentes inscritos na USF SM, que estejam impossibilitados de se deslocarem à

unidade de saúde por estarem acamados ou com grandes limitações da sua

mobilidade e que necessitem de cuidados Médicos ou de Enfermagem .

Page 65: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 65

Objectivos

Conseguir uma taxa de visitas domiciliárias Médicas de 25 por mil utentes inscritos na

USF, no final de 2015 e uma taxa de visitas domiciliárias de Enfermagem de 140 por

mil utentes inscritos na USF, no final de 2015.

Objectivos específicos

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2010* 2011 2012** 2013 2014 2015

4.18

Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos

Nº total de visitas domiciliárias médicas x1000 Nº total de inscritos na USF

5,5%0 31%0 30%0 25%0 25%0 25%0

4.30

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos

Nº total de visitas domocil de enfermag x1000 Nº total de inscritos na USF

68%0 194%0 174%0 140%0 140%0 140%0

* Os dados de 2010 referem-se a 8 meses de actividade ** Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Estratégias

Identificar a população alvo com necessidades de cuidados domiciliários;

Programar visitas domiciliárias (médico/enfermeiro) ;

Promover ensino aos cuidadores;

Articular com a ECCI em reabilitação....

Articular com a Unidade de Cuidados Continuados sempre que necessário;

Promover a continuidade dos cuidados após a alta hospitalar nas situações de

dependência.

Page 66: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 66

Actividade 1

Descrição Efectuar Visitas domiciliárias Médicas

Quem Médicos e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa

Onde Domicílio do utente

Quando Todo o ano

Avaliação Nº total de visitas domiciliárias médicas x1000

Nº total de inscritos na USF

Tempo 40 minutos para Médico e 3 minutos para Secretários clínicos

Actividade 2

Descrição Efectuar Visitas domiciliárias de Enfermagem

Quem Enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação a pedido do utentes/ iniciativa da equipa

Onde Domicílio do utente

Quando Todo o ano

Avaliação Nº total de visitas domiciliárias de enfermagem x1000

Nº total de inscritos na USF

Tempo 40 minutos para Enfermeiro 3 minutos para Secretários clínicos

Page 67: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 67

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Efectuar Visitas domiciliar. Médico/Enfermeiro

334

40

223

1872

40

1248

2206

3

110

Meta de 25 domicílios / 1000 utentes para os Médico (nº= 334 ), e 140 /1000 para os Enfermeiros ( nº= 1872 ),

numa população alvo de 13372.

Serviços Mínimos

Pensos e injectáveis no domicilio

Domicilios programados, quando inadiáveis ou reconhecidamente urgentes

Page 68: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 68

2.5 Interligação e colaboração em rede com outros Serviços, Sectores e Níveis de Diferenciação, numa perspectiva de “Gestor de Saúde “ do Cidadão

2.5.1 Interligação com os Cuidados Hospitalares

A USF SM providenciará a interligação com os cuidados hospitalares, nomeadamente

na referenciação antes, durante o internamento ou após a alta hospitalar dos doentes

da lista de inscritos da USF SM, garantindo a melhor continuidade de cuidados possível

e evitando falhas por deficiente comunicação entre serviços.

2.5.2 Comunicação com o ACES

A USF SM comunicará aos serviços apropriados do ACES Aveiro Norte, a informação

referente à actividade assistencial da USF, ou outra indispensável ao planeamento e

administração da saúde da comunidade.

3.5.3 Comunicação e Colaboração com o Serviço de Saúde Pública

A USF SM colaborará com os serviços de Saúde Pública e autoridade de saúde, tanto

na notificação dos casos de Doença de declaração obrigatória, como em todos os casos

em que a informação detida pelos profissionais da USF seja relevante para a proteção

da saúde pública.

2.5.4 Certificação de Estados de Saúde e de Doença

A USF SM certificará os estados de saúde e de doença que surgirem como sequência

dos actos médicos praticados e emitirá declarações específicas pedidas pelos utentes,

desde que inseridas no estrito cumprimento da resposta ao direito à saúde dos

cidadãos.

Page 69: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 69

3. Desenvolvimento da Qualidade

3.1 Programa de Acompanhamento Interno

Anexo A – Auditoria PAI Diabetes 2011

Anexo B - Plano de Acompanhamento interno de S.Infantil /1ª

Consulta na vida da criança - 2012

3.2 Avaliação de Desempenho

Anexo C

3.3 Avaliação da Satisfação dos utentes

Anexo D

Page 70: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 70

4. Desenvolvimento Profissional e Formação Continua

Programa de Desenvolvimento Profissional

1. Introdução

Este programa é de importância crucial para o desenvolvimento sustentado da USF,

pois para um bom desempenho dos seus profissionais, é necessária uma formação e

informação científica válida, permanentemente actualizada e baseada em evidência

científica.

O programa de formação aqui apresentado visa a satisfação das necessidades de

formação identificadas pelos profissionais na sua prática diária, contribuindo desta

forma para a melhoria do grau de competência profissional assim como da qualidade

dos cuidados prestados aos utentes.

Como consta no art. 8º do regulamento interno “a USF Salvador Machado obriga-se a

elaborar um plano anual de formação dos seus profissionais, organizado e

supervisionado pelo conselho técnico, tendo em conta as necessidades da equipa e as

necessidades individuais”. Para isso “serão realizados inquéritos de avaliação que

devem ter lugar no último trimestre do ano anterior”.

“O plano de formação deve ser aprovado pelo conselho geral na última reunião do ano

anterior” e deve privilegiar a formação interna.

Além disso, poderá o conselho técnico detectar necessidades formativas em áreas que

se revelem de interesse para a USF, pelo que poderá solicitar a algum dos seus

profissionais a frequência de acções de formação na referida área.

Page 71: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 71

2. População alvo

Todos os profissionais de saúde da USF Salvador Machado, ou seja 7 médicos, 7

enfermeiros e 6 secretários clínicos (n=20).

Os restantes profissionais como por ex. assistentes operacionais poderão fazer parte

da população alvo em situações pontuais.

3. Objectivos gerais

Conseguir até 2015, que em pelo menos 85 % das reuniões mensais ocorram

acções de formação interna (revisão temática, discussão / apresentação de

protocolos de actuação interna ou apresentação de trabalhos de investigação).

Conseguir até 2015 que 40 % das reuniões semanais se iniciem com relato de caso

clínico. Conseguir até 2015, que pelo menos 80 % das acções de formação externa

sejam partilhadas em apresentação oral/resumo/escrito nas reuniões semanais da

USF.

Indicadores e metas

Indicadores Histórico Metas

Ref. Nome 2011 2012 2013 2014 2015

% de reuniões mensais com acções de formação interna

75% _ 80% 85% 85%

% de reuniões semanais com discussão de relato de caso clínico.

10% _

40% 40% 40%

% de acções de formação externa partilhada

70% _ 80% 80% 80%

Page 72: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 72

4. Actividades

4.1. Formação interna

Com base no regulamento interno, “o plano de formação deve contemplar reuniões

regulares interpares, pelo menos, doze vezes no ano, e multiprofissionais, pelo menos

seis vezes por ano”. Semanalmente, a USF disponibiliza tempo para exame de

processos ou procedimentos de trabalho diário, e da maneira como podem ser

melhorados, incluindo a discussão de casos clínicos e a abordagem de problemas da

prática clínica pelos próprios elementos da USF (Portaria n.º 1368/2007, Anexo I, I-E).

4.2. Acções de formação interna

Quem Médicos, enfermeiros e secretários clínicos.

Como Apresentação oral, resumo ou outra.

Onde Na USF Salvador Machado.

Quando Todo o ano com excepção dos meses de Julho e Agosto (férias), durante a reunião semanal ( 1x \ mês )

Avaliação Nr. de acções de formação interna x100. Nr. de reuniões semanais realizadas.

Duração 30 minutos a 1h mensal.

4.3. Discussão de relato de caso clínico e problemas da prática clínica

Quem Médicos, enfermeiros.

Como Apresentação oral seguida de discussão de caso.

Onde Na USF Salvador Machado.

Quando Todo o ano com excepção dos meses de Julho e Agosto (férias), durante as reuniões semanais interpares ou multiprofissionais (médicos / enfermeiros) ( 1x\ mês ).

Avaliação Nr. de acções de discussão de relatos de casos clínicos realizadas x100 Nr. de reuniões semanais realizadas.

Duração 15 minutos a 30 minutos semanal.

Page 73: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 73

4.4. Partilha de formação obtida em acções externas

Quem Médicos, enfermeiros e secretários clínicos.

Como Apresentação oral, resumo.

Onde Na USF Salvador Machado.

Quando Durante a reunião semanal seguinte à acção frequentada

Avaliação Nr. de acções de formação partilhadas x100 Nr. de acções frequentadas.

Duração 10 minutos por acção partilhada.

Estratégias

Aplicação de questionário de avaliação das necessidades de formação a todos os

profissionais da USF

Planificar, implementar e avaliar acções de formação interna.

Divulgação pela equipa de acções de formação através de e-mail e fixação de

cartazes.

Carga horária por ano

Actividade

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Acções

Min/ Acção

Horas Nº Acções Min/

Acção Horas

Acções

Min/

Acção Horas

Acções de formação interna

17 45 13h15m 17 45 13h15m 15 45 11h25m

Discussão de relato de

caso clínico. 10 20 3h20m 10 20 3h20m 0 0 0

Acções de formação externa partilhada

35 10 5h50m 40 10 6h40m 20 10 3h20m

Total 54 22h25m 59 23h15m 27 14h45m

Carga horaria incluida no horario de reunião semanal da equipa ( 2 h / semana)

Page 74: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 74

Listagem das acções de formação interna previstas para 2012

DESIGNAÇÃO Nº de

sessões

Méd Enf Adm

Análise semestral do perfil de prescrição 2 X

Apresentação e modo de operacionalização dos

protocolos de actuação construídos pela equipa:

PF, SI, RO,

5 X X X

Carro de emergência 1 X X

Cessação tabágica; Entidade

externa X X X

Código de procedimento administrativo Entidade

externa X X X

Consulta de enfermagem – diabetes mellitus 1 X

Consulta de enfermagem – saúde infantil 1 X

Cuidados continuados / paliativos 1 X X

Cuidados ao hipocoagulado Entidade

externa X X

Cuidados ao ostomizado 1 X

Curso de formação / actualização em Suporte Básico

de Vida /Suporte Avançado

Entidade

externa X X X

Formas de comunicação / escuta no atendimento ao

público 1 X

Gestão de conflitos Entidade

externa X X X

Insulinoterapia 1 X X

ME , SIARS, ALERT, SAM Entidade

externa X

Nutrição Humana:

Utentes com alterações metabólicas

Alimentação na 1ª infância

2 X X

Reembolsos Entidade

externa X

Page 75: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 75

Regime jurídico de férias, faltas e licenças Entidade

externa X

Relações interpessoais / Humanização 1 X X X

SINUS avançado Entidade

externa X X

Sistemas de informação em enfermagem – SAPE,

CAE

Entidade

externa X

Tratamento de úlcera da perna 1 X X

Visitação domiciliária à puérpera e RN 1 X

WEB – novas formas de navegação Entidade

externa X X X

Algumas ações de formação interna ocorridas na USF em 2011 ,

envolvendo a equipa multiprofissional:

Workshop Insulinoterapia na diabetes tipo 2, subsidiado Lab. Ind. Farmacêutica (LIF)

Reunião sobre diabetes - Drª Graça Vargas

Atendimento de excelência / trabalho em equipa - drª Marlene Noronha em parceria

com LIF.

Depressão no idoso - Dr. João Luis Freitas, psiq hosp sto António

A gestão da mudança - Dr. João Soares, em parceria com LIF

Controle de infeção - Enf. Mª João

Reembolsos - S. C. Paula e Cláudia

Apresentação do protocolo de HTA - dr. Mohammad e enf.Tiago

Alimentação do diabético - Drª Rita

Apresentação do carro de emergência - Dr.Mohammad e enf. Fernanda

Apresentação e divulgação de projetos da UCC OAZ

Sinus avançado - SC Cláudia

Apresentação do protocolo de diabetes - Enf. Sandra e Dr. Sobrinho

Page 76: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 76

Caminhada com a USF organizada pelo conselho técnico e em parceria com técnicos

estagiários do ACES

Pé diabético - Dr. Rui Carvalho ( Porto)

Apresentação do Manual de Procedimentos “tratamento de não conformidades”-

Conselho Técnico

Apresentação do Manual de Procedimentos “qualidade dos folhetos / panfletos” –

Conselho Técnico

Apresentação do Manual de Procedimentos “Saude Materna” – sc Ângela, enfª Teresa

e drª Sara

Apresentação do trabalho do estágio de Saúde Mental “ A dupla face – opinião dos

familiares dos doentes psicóticos sobre a doença entre os familiares que não

participaram nos grupos psicoeducativos” enfª Sandra

Algumas ações de formação interna ocorridas na USF em 2012 , envolvendo a equipa

multiprofissional:

Data Designação Formadores Público

alvo Local

Da USF Externos

03-02-2012 Apresentação do MP

em S. Infantil

Dr.ª Sara

Enf. Mª João

SC Ana Paula

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

17-02-2012 Apresentação das

NOCs HTA

Dr. Pedro

(Interno do IC )

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

17-02-2012

Apresentação do

Caso Clínico “ Febre

escaro-nodular”

Dr.ª Sara

Médicos

enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

17-02-2012

Apresentação do

Projecto de

Investigação “ Não

Adesão a Consultas

de Adultos na USF

SM em 2010 e 2011”

Dr.ª Helena

Enf.ª Sandra

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

22-02-2012 "Novas terapeuticas

na DPOC "

Dr. Ramalho

Almeida

Médicos

Enfermeiros

Sala Reuniões

ACES

02-03-2012

Apresentação dos

resultados dos

Questionários de

Satisfação dos

Utentes da USF SM

Dezembro de 2011

CT

Dr. Carlos Pedro

( IC )

Dr.ª Daniela

( IAC )

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

Page 77: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 77

09-03-2012

Apresentação dos

resultados dos

Questionários de

Satisfação dos

Profissionais da USF

SM de Dezembro de

2011

CT

Dr. Carlos Pedro

( IC )

Dr.ª Daniela

( IAC )

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

16-03-2012

Apresentação do

“Estudo sobre

Atendimento

Telefónico durante a

Consulta Médica “

Dr.ª Helena

Dr.ª Daniela

(Interna do AC )

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

15-06-2012

Apresentação das

NOCs 48\2011 e

60\2011- Tratamento

farmacológico da

HBP” e “Prescrição

de PSA”

Dr.ª Helena

Dr.ª Natália

(Interna do AC )

Médicos S. Polivalente

USF SM

15-06-2012

“ Dúvidas na DPOC”

Dr. Ramalho

de Almeida-

Pneumologista

(Medinfar )

Médicos e

Enfermeiros

da USF

Sala de

Reuniões do

ACES

22-06-2012

Apresentação e

discussão de Caso

Clínico “ Galactorreia

bilateral “

Dr. Carlos Pedro

(Interno do IC )

Médicos da

USF

S. Polivalente

USF SM

29-06-2012 “ Menos sal, mais

sabor a vida “

Gabriela Seis

Dedos - Jaba

Genericos Lab.

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

06- 07- 2012

“Proposta de

Questionário para

Certificado de

Manipuladores de

Alimentos”

Drª Ondina

Drª Ana

Pinheiro

(Interna do IC )

Médicos S. Polivalente

USF SM

27-07-2012 “Comunicação utente

USF”

Lab.

Aurobindo

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

28-09-2012 “ Acne -revisão e

Panfleto educativo”

Dr.ª Helena

Dr.ª Susana

( Interna do AC)

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

02-11-2012

“ Quadro febril sem

foco - Um caso de

articulação bem

sucedido “

Drª Ondina

Drª Ana

Pinheiro

(Interna do IC )

Médicos S. Polivalente

USF SM

Page 78: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 78

Acções de formação externa em 2012

Grupo Profissional Curso Local Mês Nº. dias

Méd

ico

Drª Helena Update em Medicina Albufeira Maio 4

Drª Helena

X Curso pós Graduado

sobre Envelhecimento-

Geriatria Pratica

Coimbra Setembro 2

Dr Jorge

III Jornadas de Factores

de risco e orientações

clínicas em CSP

Porto Fevereiro 2

Dr Jorge Update em Medicina Albufeira Maio 4

Dr. Jorge IV Encontro Nacional das

USF Guimarães Maio 3

Dr. Jorge

III Jornadas de Factores

de risco e orientações

clínicas em CSP

Coimbra Setembro 2

Dr. Jorge Código do Procedimento

Administrativo ARS Norte Outubro 5

Drª Ondina - - - 0

Dr. Mohammad

XXIII Jornadas de

Actualização Cardiologica

do Norte para MGF

Porto Janeiro 3

Dr. Mohammad XVI Jornadas Nacionais

Patient Care Lisboa Fevereiro 2

Dr. Mohammad

XX Jornadas de

Dermatologia do

CHVNG/ Espinho

Espinho Maio 2

Dr. Mohammad XXV Forum de

Dermatologia Porto Novembro 2

Dr. Sobrinho

XXIX Curso de

Actualização de

Dermatologia e

Venereologia

Porto Abril 2

Dr. Sobrinho IV Encontro Nacional das

USF Guimarães Maio 3

Dr. Sobrinho

XI Jornadas de

Cardiologia da MGF de

Aveiro Norte

Espinho Outubro 2

Dr. Sobrinho IX Jornadas de Urologia

do Norte em MGF Porto Novembro 2

Drª Sara Update em Medicina Albufeira Maio 4

Drª Sara

X Curso pós Graduado

sobre Envelhecimento-

Geriatria Pratica

Coimbra Setembro 2

Drª Flor

XXIII Jornadas de

Actualização Cardiologica

do Norte para MGF

Porto Janeiro 3

Page 79: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 79

Drª Flor XVI Jornadas Nacionais

Patient Care Lisboa Fevereiro 2

Drª Flor

28º Encontro

Transmontano do Clinico

Geral

Valpaços Maio 3

Drª Flor VI Congresso Nacional do

Idoso Lisboa Junho 2

Drª Flor

10ªs Jornadas de

Pneumologia em MGF

dos Açores e Continente

Ponta Delgada Julho 2

Enfe

rmag

em

Enf Fernanda IV Encontro Nacional das

USF

Guimarães Maio 3

Enf Fernanda III Congresso

Internacional da SSPESM

Porto Outubro 3

Enf Fernanda III Congresso Nacional de

Saude Publica

Coimbra Outubro 2

Enf Fernanda 3º Encontro das USF

Feira Novembro 2

Enf Gabriela 3º Encontro das USF

Feira Novembro 2

Enf Monica 3º Encontro das USF

Feira Novembro 2

Enf Sandra I Encontro Internacional

de Saude Mental

Coimbra Março 2

Enf Sandra IV Encontro Nacional das

USF

Guimarães Maio 3

Enf M.João IV Encontro Nacional das

USF

Guimaraes Maio 3

Enf Teresa I Encontro em Cuidados

Continuados

Gaia Maio 1

Enf Teresa IX Congresso EMASH -

Portugal

Coimbra Outubro 2

Enfº Tiago IV Encontro Nacional das

USF

Guimarães Maio 3

Secr

etar

iad

o C

línic

o SC Ana Paula Curso de Comunicação e

Gestão de Contactos

USF NA - Gondomar Novembro 5

SC Claudia

Ação de Formação -

Qualidade no

Atendimento nos CSP

ARS Norte Maio 2

SC Margarida -

- - 0

SC Nazaré -

- - 0

Page 80: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 80

Partilha da formação obtida em acções externas 2012

Data Quem partilhou Formação

partilhada

Público alvo Local

17-02-2012 Dr.ª Flor

Apresentação do

resumo do

Congresso de

Cardiologia - Patient

Care - VN Gaia

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

23-03-2012 Enf.ª Sandra

Resumo do 1º

Encontro Nacional

de S. Mental -

Coimbra

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

28-09-2012 Drª Flor

Resumo do VI

Congresso Nacional

do Idoso

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

12-10-2012 Dr. Jorge

Dr.ª Helena

Resumo do

Congresso de

Geriatria - Coimbra

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

02-11-2012 Enfª Teresa

Resumo do IX

Congresso EMASH-

Portugal -

Tabagismo - fumo

activo / fumo

passivo

Médicos

Enfermeiros

S. Clínicos

S. Polivalente

USF SM

Visitas a outras USF 2012

Data Quem visitou USF visitada

Junho\2012

Dr Jorge Pinto

Enfª Mª João

Enfº Tiago

Enfª Sandra

SC Nazaré

Stº André - Gaia

Nov\2012

Dr. Jorge Pinto

Drª Helena

Enfª Teresa

SC Claudia

Terras de Santa

Maria - Feira

Page 81: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 81

Participação e/ou Organização de eventos cientificos

Data Quem organizou Evento Local

Abril\2012 Dr Mohammad

The Third Jordanian -

Portugal Fetal

Medicine Meeting

Amman - Jordania

08-05-2012

Enf Mª João

Enf Fernanda

Enf Nuno Tiago

Enf Sandra

Poster - "Enfermeiro

de Familia por área

geográfica na USF SM"

IV Encontro

Nacionaldas USF

Guimaraes

Maio\2012

SC Claudia

(Apresentou a pedido

da ARSN )

Novo Programa

MARTA

Sala de Reuniões do

ACES AN

27-10-2012

USF AN

Dr Helena

Enf Sandra

Projecto " USFs

Sentinela" Coimbra

Acções de Educação para a Saude na USF SM em 2012

Data Quem organizou Evento Quem participou

23\10\2012 CT

Dr Mohammad

"Menos sal mais

sabor a vida" palestra

com Nutricionista

23 utentes

Hipertensos inscritos

na USF SM

14\11\2012 Nucleo da Diabetes

Enf Mª João

Poster "Dia do

Diabetico" Videos de

educação para a

saude do Diabetico

Utentes nas salas de

espera da USF SM

durante todo o dia

Page 82: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 82

5.Carteiras Adicionais de Serviços ( De acordo com as fichas dos CSP )

5.1 Consulta Intensiva de Cessação Tabágica ( Circular normativa DGS nº 26\DSPPS\28-12-2007 )

Introdução

O tabaco é a principal causa de morte prevenível no mundo desenvolvido, sendo

responsável por cerca de 20% do total de mortes verificadas nestes paises.

Deixar de fumar produz benefícios importantes e imediatos para a saúde do indivíduo,

tenha ou não doenças relacionadas com o tabaco.

Em Portugal a prevalência do tabagismo na população com mais de 15 anos é de 20%.

Os CSP surgem como o local priveligiado de intervenção . Assim numa população de

15000 utentes cerca de 3000 serão fumadores ( 20% ), destes cerca de 30% estão em

fase de pré-contemplação, 60% em fase de contemplação e 10% em fase de

preparação.

O Médico de Família, utilizando estratégias de intervenção breves, consegue ajudar

estes doentes, precisando em cerca de 20% destes doentes do apoio de uma Consulta

Intensiva de Cessação Tabágica com um programa de intervenção com múltiplas

abordagens .

Esta consulta irá ser realizada por um Médico, com formação específica ( Curso de

tabagismo - Intervenção Primária ) e um Enfermeiro, que já têm prática efectiva neste

tipo de consulta .

Se contratualizado, será elaborado o Manual de Boas Práticas, o nome dos

profissionais envolvidos e previsão de custos, .

Page 83: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 83

População Alvo Utentes inscritos na USF SM, fumadores motivados para mudar o seu comportamento,

que não tenham cessado o consumo após tentativa apoiada por intervenção breve ou

que apresentem uma dependência elevada da nicotina, associada a determinados

critérios clínicos (estima-se uma prevalência de 20% dos inscritos maiores de 16 anos)

cerca de 60 fumadores ano para uma população de 13 mil utentes.

Objectivos

Obter pelo menos 95% de 1ªs consultas com tempo de espera menor que 30 dias .

Obter pelo menos 80% de 1ªs consultas realizadas. Realizar pelo menos 4 consultas a

80% de fumadores que completaram o programa. Obter pelo menos 20% de

fumadores abstinentes.

Objectivos Especificos

Indicadores Metas

Ref Nome Fórmula de cálculo Histó-

rico 2013 2014 2015

Acessibilidade

Taxa de 1ªs consultas de CT com tempo de espera inferior a 30 dias

Nº de 1ªs consultas de CT realizadas com tempo de espera inferior a 30 dias após a referenciação interna x 100 Nº total de 1ªs consultas de CT realizadas no período em análise

- 95% 95% 95%

Produtividade

Taxa de fumadores co 1ª consulta realizada

Nº total de fumadores com 1ª Consulta realizada ( excluem-se as recaidas que reiniciaram o peograma x 100 Nº total de fumadores estimados

- 80% 80% 80%

Qualidade T-C

Taxa de fumadores com pelo menos 4 consultas

Nº de fumadores que completaram o programa com pelo menos 4 consultas x100 Nº de fumadores que completaram o programa

- 80% 80% 80%

Efetividade

Taxa de sucesso ao fim de 12 meses de tratamento

Nº de fumadores abstinentes ao fim de 12 meses de tratamento x100 Nº total de 1ªs consultas de CT reaçlizadas no período em análise

20% 20% 20%

Page 84: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 84

Estratégias

Identificar os utentes fumadores.

Motivar para a cessação intensiva tabágica, informar sobre a ajuda prestada

na consulta, e marcar a consulta .

Informar e co-responsabilizar os doentes com esta patologia para o

cumprimento do plano terapêutico estipulado na consulta.

Actividade

Actividade 1ª Consulta Intensiva de Cessação Tabágica

Quem Médico, Enfermeiro e Secretários clínicos

Como Marcação por iniciativa da equipa ou do utente

Onde Consultório médico, Gabinete de enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano

Avaliação Acessibilidade, produtividade, qualidade T-C e efetividade.

Tempo 40 minutos para 1ª consulta do Médico,e 20 min seguintes, 20 minutos para Enfermeiro e 5 minutos para Secretários clínicos

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

1ª Consulta Intensiva de CICT

60 40 40 60 20 20 60 5 5

Consultas seguintes de CICT

300 20 100 300 20 100 300 5 25

Total 360 140 360 120 360 30

Page 85: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 85

5.2 Consulta de Hipocoagulação

Introdução

Uma das mais recentes alterações na área de intervenção dos CSP foi a implementação

de projecto em terapêutica aos hipocoagulados. Esta descentralização permite ao

utente uma redução dos custos, maior comodidade e um reforço da relação

utente/USF. Trata–se de uma melhoria de prestação de cuidados de saúde inovadora

aos hipocoagulados que venceu recentemente o prémio Serviço Público -

Acessibilidade e Atendimento, atribuído no âmbito do Fórum do Hospital do Futuro.

Esta avaliação e atendimento na USF, será efectuada a doentes a fazerem terapêutica

anticoagulante oral, evitando deslocações regulares e permanencias longas no hospital

Utiliza o Programa TaoNet .

População Alvo Utentes inscritos na USF, com indicação para hipocoagulação de médio e baixo risco.

(Nº 74 ).

Objectivos específicos

Obter um tempo de espera médio inferior a 7 dias. Obter uma taxa de referenciação

interna superior a 90%. Obter nº de contactos em margem terapêutica superior a 65%.

Indicadores e metas

Indicadores Historico Metas

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012 2013 2014 2015

Acessibilidade

Tempo de espera médio para uma consulta (dias)

Somatório do nº de dias entre o dia de referenciação e a data da realização da 1ª consulta x100 Nº de 1ªs consultas efetuadas no período em análise

5 5 < 7 < 7 < 7

Produtividade

Taxa de referenciação à consulta da USF

Nº de cons. de hipocoagulação efetuadas x 100 Nº total de doentes estimados em hipocoagulação - - 90% 90% 90%

Eficiência

Taxa de referenciação à consulta hospitalar

Nº de contactos em margem terapêutica x 100 Nº total de contactos no período em análise - - >65% >65% >65%

Page 86: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 86

Estratégias

Monitorizar o utente hipocoagulado através da realização do INR;

Instruir o utente sobre as interacções não medicamentosas;

Instruir sobre sintomas de hemorragia anormais;

Explicar a importância do estrito cumprimento da terapêutica;

Promover a adesão à terapêutica; O ajuste dessa terapêutica deverá ser

efectuado em ligação com a Consulta de hipocoagulação.

Actividade 1

Actividade Consulta de Hipocoagulação

Quem 2 Médicas , 7 enfermeiros e Secretários clínicos

Como Marcação por iniciativa da equipa ou do médico de familia

Onde Consultório médico, Gabinete de enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano . Uma Consulta mensal

Avaliação Acessibilidade , Produtividade e Eficiência

Tempo 10 minutos para Médico, 10 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para Secretários clínicos

Médico e enfermeiro Fazer o seguimento de acordo com a períodicidade de monitorização do INR

fixada no guia do Hipocoagulado e os objectivos para o tratamento

anticoagulante de cada doente. Registar no TaoNet e no SAM e SAPE

Reajustar/ajustar de imediato a terapêutica sempre que necessário de acordo

com orientação hospitalar.

Marcar nova consulta

Valorizar os valores do INR de acordo com os objectivos fixados para os

tratamentos anticoagulantes e comunicar de imediato ao respectivo Médico de

Família desvios nesses objectivos

Page 87: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 87

Carga horária para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Efectuar C. de Hipocoa gulação

720

10

120

720

10

120

720

5

60

5.3 – Pé Diabético ( Circular Normativa da DGS nº 8/DGCD de 24-04-2001)

Introdução

Globalmente o Pé Diabético continua a ser um grande problema social, económico e

médico, afectando 15% do total de diabéticos e constitui a maior causa de amputação

não-traumática na maioria dos países ocidentais, sendo a taxa de amputação nos

diabéticos 15 vezes maior em comparação com a população não diabética. Trata-se

duma complicação grave da Diabetes, com possibilidade de prevenção e redução da

taxa de amputação, se vigiada e tratada corretamente. Responsável por cerca de 50%

de todos os casos de amputação não traumática.

População Alvo Todos os diabéticos com risco aumentado para pé diabético (estima-se 15% de todos

os diabéticos vigiados 473 =71)

Objetivos específicos

Obter um tempo de espera médio inferior a 7 dias. Efetuar pelo menos 90% de

consultas do pé diabético dos casos estimados. Obter uma taxa de referenciação

hospitalar inferior a 20%.

Page 88: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 88

Indicadores e metas

Indicadores Historico Metas Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012 2013 2014 2015

Acessibilidade

Tempo de espera médio para uma consulta (dias)

Somatório do nº de dias entre o dia de referenciação interna e a data da realização da 1ª consulta x100 Nº de 1ªs consultas efetuadas no período em análise

- - < 7 < 7 < 7

Produtividade

Taxa de referenciação à consulta da USF

Nº de cons. de pé diabético efetuadas x 100 Nº total de diabéticos estimados com pé em risco (médio e alto)

- - 90% 90% 90%

Eficiência

Taxa de referenciação à consulta hospitalar

Nº de casos referenciados à cons. hospitalar x 100 Nº de casos na consulta do pé diabético no período em análise

- - <20% <20% <20%

Estratégias

Avaliar todos os diabéticos referenciados com risco para doença do pé

diabético, médio e alto .

Efetuar ensino a todos os doentes com pé diabético e seus familiares

Cuidar de todas as situações pré-ulcerosas modificando os condicionantes

possíveis e tratar adequadamente as feridas

Referenciar para o hospital as situações mais graves ou sem resultados

Actividade Consulta de pé diabético

Quem 1 Médico , 1 enfermeiro e Secretários clínicos

Como Marcação por iniciativa da equipa ou do médico de familia

Onde Consultório médico, Gabinete de enfermagem e Secretaria

Quando Todo o ano , 2 consultas médicas e 2 de enfermagem por ano

Avaliação Acessibilidade , Produtividade e Eficiência

Tempo 20 minutos para Médico, 20 minutos para Enfermeiro e 3 minutos para Secretários clínicos

Page 89: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 89

Carga horaria para 2013

Nº de Horas para um Ano

Actividade

Carga Horária prevista

Médico Enfermeiro Secretário Clínico

Nº Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Cons

Min/

Cons

Total

(h)

Efectuar Consulta do pé diabético

284

20

95

284

20

95

568

5

47

Nota : 2 consultas médicas / ano, 2 consultas de enfermagem

5.4 Prolongamento do periodo de Consulta

Propomo-nos a alargar o horário de atendimento para sábado das 9 às 13H e dias

úteis das 20 às 22 horas.

Pretendemos com este horário aumentar a oferta de consulta aberta em horário pós-

laboral, e reduzir o afluxo dos utentes ao serviço de urgência dos hospitais.

Será elaborado horário de 14 horas semanais distribuido equitativamente por todos os

profissionais.

Page 90: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 90

ANEXO A

Avaliação do plano de acompanhamento

interno Diabetes

Page 91: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 91

RESULTADO DO PLANO DE AUDITORIA INTERNA –

DIABETES MELLITUS 2011

Introdução

A auditoria interna é uma ferramenta essencial para determinar se os processos, actividades e

resultados relativos satisfazem os procedimentos previamente estabelecidos, se estes estão

efectivamente implementados e se são adequados para alcançar os objetivos pretendidos.

Esta vigilância permitirá diminuir as consequências da diabetes mellitus.

Page 92: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 92

Indicadores

Indicadores Médicos

1. Registo da avaliação do peso – 3 Registos que abranjam os 2 semestres

2. Registo da avaliação do IMC – 3 Registos que abranjam os 2 semestres

3. Registo da avaliação da tensão arterial aos diabéticos vigiados – 3 Registos que abranjam

os 2 semestres

4. Registo da avaliação da glicemia capilar – 3 Registos que abranjam os 2 semestres

5. Registo da avaliação do perímetro abdominal – anualmente

6. Registo da avaliação da HbA1C nos diabéticos vigiados – 3 Registos que abranjam os 2

semestres

7. Registo da avaliação da LDL-C nos diabéticos vigiados – anualmente

8. Registo da avaliação da microalbuminúria ou proteinúria nos diabéticos vigiados –

anualmente

9. Registo da avaliação do ECG – anualmente

10. Registo de hábitos tabágicos – anualmente

11. Registo de patologias associadas – anualmente

12. Registar a auto-vigilância do diabético – anualmente

13. Registo da referenciação para a consulta de Oftalmologia os diabéticos vigiados –

anualmente

14. Registo da prática de ensinos para promoção da saúde – 3 Registos que abranjam os 2

semestres

15. Registo da avaliação dos pés dos diabéticos vigiados – anualmente

Page 93: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 93

Resultados obtidos para os Médicos

Foram avaliados 158 processos clínicos de diabéticos.

Desde 158 processos, 25 tiveram avaliação excelente, 33 tiveram avaliação Muito Bom, 55

tiveram avaliação Bom, 23 tiveram avaliação Razoável e 22 tiveram avaliação Mau o que no

total corresponde a Avaliação Bom (23,3).

Gráfico 1 – Resultados obtidos por processo – Totais

Gráfico 2 – Resultados totais obtidos por indicador

Page 94: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 94

O gráfico anterior mostra que, no conjunto de todos os indicadores, foi cumprido o objetivo

proposto (78%) e que corresponde a Avaliação Muito Bom.

Indicadores de Enfermagem

Indicador 1. Registo da avaliação do peso – 2 Registos que abranjam os 2 semestres

Indicador 2. Registo da avaliação do IMC – 2 Registos que abranjam os 2 semestres

Indicador 3. Registo da avaliação do perímetro abdominal – anualmente

Indicador 4. Registo da avaliação da tensão arterial aos diabéticos vigiados – 2 Registos que

abranjam os 2 semestres

Indicador 5. Registo da avaliação da glicemia capilar – 2 Registos que abranjam os 2

semestres

Indicador 6. Registo da avaliação dos pés dos diabéticos vigiados – anualmente

Indicador 7. Registo da prática de ensinos para promoção da saúde – 2 Registos que

abranjam os 2 semestres

Resultados Totais de Enfermagem

Foram avaliados 137 processos clínicos de diabéticos.

Desde 137 processos, 12 tiveram avaliação excelente, 9 tiveram avaliação Muito Bom, 14

tiveram avaliação Bom, 4 tiveram avaliação Razoável e 98 tiveram avaliação Mau o que no

total corresponde a Avaliação Mau (5,6).

Page 95: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 95

Gráfico 3 – Resultados totais obtidos por processo

Gráfico 4 – Resultados totais obtidos por Indicador

O gráfico anterior mostra que, no conjunto de todos os indicadores, foi cumprido o objetivo

proposto (40%) e que corresponde ainda a Avaliação Bom.

Page 96: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 96

Indicadores dos Secretários Clínicos

Indicador 1 – Número de Guias de Diabéticos efetivamente entregue até hoje

Indicador 2 – Número de diabéticos faltosos reconvocados por carta

Indicador 3 – Número de diabéticos faltosos reconvocados por telefone

Indicador 1

O número de Diabéticos com código T90 no MIM@UF é de 655 e o número de Diabéticos com

Guia de Diabéticos entregues (segundo o SINUS) é de 653 o que corresponde a uma avaliação

de Excelente (99,7%).

Não foi possível calcular os indicadores 2 e 3 por não ter havido registos de cartas ou

telefonemas efetuados para reconvocação dos diabéticos faltosos e porque estes dois

indicadores foram acrescentados ao plano inicial apenas em final de Outubro de 2011. Esta

situação foi entretanto acautelada para 2012.

Page 97: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 97

Discussão dos resultados obtidos

Indicadores Médicos

Os indicadores 11,12 e 14, relacionados com registo de patologias associadas, registo de auto-

vigilância e registo de práticas de ensino de educação para a saúde, foram os indicadores que

melhores resultados obtiveram nesta avaliação.

O indicador 15 foi que registou pior resultado (Razoável) provavelmente devido ao facto da

vigilância do pé não ser realizada sistematicamente pelo Médico de Família e mais pelo

Enfermeiro de Família; o mesmo se poderá dizer relativamente ao indicador 5, perímetro

abdominal.

O indicador 6 aparece nesta avaliação em 55%, bastante inferior ao esperado, mas justificável

pela redução da obrigatoriedade de 3 para 2 registos anuais da Hb A1c, para validar como

cumpridor no programa de diabetes, e que diverge dos melhores resultados obtidos através do

MIM@UF sobre o cumprimento dos indicadores de vigilância.

Indicadores de Enfermagem

Os valores obtidos globalmente nesta avaliação estão muito abaixo dos indicadores médicos

mas mesmo assim cumprindo o objetivo “BOM” inicialmente traçado.

Em contrapartida, o indicador 3 referente à avaliação anual do perímetro abdominal e o

indicador 6 referente à avaliação do pé do diabético têm os valores mais elevados (85% e 59%

respetivamente), superiores aos resultados dos registos médicos correspondentes.

Todos os restantes indicadores, que têm em comum o fato de terem que estar registados 2 x

no ano, 1 em cada semestre, são os que têm valores mais baixos, tendo-se verificado

considerável percentagem de 2 avaliações de registo em um só semestre do ano.

Page 98: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 98

Indicadores dos Secretários Clínicos

Ao cumprirem em 99,7% o fornecimento aos utentes diabéticos do “Guia do Doente com

Diabetes”, os S.C. revelaram um desempenho excelente , havendo necessidade de

implementar os registos das convocações dos faltosos às consultas e dos não aderentes para

posterior verificação.

Conclusão e Medidas Corretoras

Esta avaliação permite apontar alguns caminhos no sentido da melhoria contínua dos registos

referentes à vigilância do doente diabético.

Relativamente ao programa de Diabetes os médicos devem previlegiar a acessibilidade e

flexibilidade nas marcações de consulta, e avaliar e registar pelo menos uma vez por ano o

perímetro abdominal e o registo da obeservação do pé dos doentes diabéticos.

Os enfermeiros, que efetuam a sua consulta autonomamente, devem refletir na adesão à sua

consulta, as suas competências específicas como uma mais-valia reconhecida pelo seu utente,

insistindo na reconvocação dos faltosos.

Pretende-se uma avaliação sistemática do diabético pelo menos 2 x por ano e nos dois

semestres (mínimo, para os diabéticos controlados) tanto pelo médico como pelo enfermeiro

de família, com realização dos atos clínicos necessários e o seu registo adequado nos setores

do processo clínico eletrónico SAM/SAPE.

Foi evidente a dificuldade sentida pelo grupo de enfermagem no uso pleno do SAPE e

necessidade prioritária de formação neste módulo de consulta, formação de resto já solicitada

por várias vezes tanto ao ACES como à ARSN

Tendo em conta que a equipa tem a competência necessária para prestar os cuidados de

saúde adequados e necessários aos seus utentes diabéticos, esta avaliação permite alertar

para a importância de registar correta e sistematicamente no Processo Clínico Eletrónico toda

a atividade clínica, bem como programar melhor as consultas ao longo de todo o ano.

Relativamente aos SC salienta-se a relevância da sua atuação na oportunidade de comunicação

com o utente diabético para adesão à consulta, e a prontidão e eficácia na reconvocação dos

diabéticos faltosos e registo desta atividade, como mais-valias a prosseguir.

Page 99: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 99

ANEXO B

Plano de acompanhamento interno 2012

Saúde Infantil – 1ª consulta de vida

Page 100: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 100

1.Introdução

De acordo com dados referidos no “Dossier Saúde Infantil - Programa de Saúde Infantil de

2005”, 2ª edição, da Direcção Geral de Saúde e Manual de Procedimentos de Saúde Infantil da

USF Salvador Machado, a promoção e manutenção da saúde de todas as crianças e jovens é

um imperativo para os profissionais e para os serviços.

O Programa de vigilância de Saúde Infantil/Juvenil é uma garantia de cuidados de saúde

adequados e eficazes, devendo, com a contribuição e o empenho de todos, ser aplicado em

todas as acções nesse âmbito.

É fundamental o apoio a crianças com necessidades especiais, em situações de risco ou

vulnerabilidade e a redução de desigualdades no acesso aos serviços de saúde e à rede de

apoio social, com actuações interdisciplinares e multiprofissionais.

O Programa de vigilância de saúde Infantil/Juvenil obedece aos seguintes parâmetros:

- Calendarização das consultas em “idades-chave”.

- Harmonização das consultas com o esquema de vacinação, reduzindo o número de

deslocações à USF.

- Valorização dos cuidados antecipatórios como factor de promoção da saúde e prevenção da

doença.

- Detecção precoce e encaminhamento de situações passíveis de correcção.

- Fazer Visita Domiciliária de Enfermagem nos primeiros 15 dias após a alta da maternidade.

- Articular com outros cuidados a promoção das competências parentais. (por exemplo: UCC –

Unidade Cuidados da Comunidade).

Page 101: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 101

2. Objectivos do Programa de Saúde Infantil/Juvenil

- Avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança e registar os dados antropométricos e

outros de desenvolvimento físico, psicossocial e psicomotor, assim como ao nível da

escolaridade.

- Estimular a procura de comportamentos saudáveis, como a nutrição adequada nas diferentes

idades e necessidades individuais, prática regular de exercício físico, de preferência ao ar livre,

em locais sem poluição, prevenção do consumo de substâncias nocivas, adopção de medidas

de segurança de forma a reduzir o risco de acidentes e por fim, a gestão do stress.

- Promover o cumprimento do Programa Nacional de Vacinação, do Programa de Saúde Oral,

da prevenção de acidentes e da prevenção da exposição solar e outros agentes nocivos.

- Promover valores, atitudes e comportamentos conducentes a melhor Saúde Mental,

prevenindo perturbações psicoafectivas.

- Detectar e encaminhar precocemente situações que possam afectar negativamente a vida ou

qualidade de vida da criança e dos adolescentes, tais como malformações congénitas,

perturbações da visão, audição, linguagem e desenvolvimento biopsicossocial, alterações

neurológicas e alterações do comportamento do foro afectivo.

- Prevenir, identificar e abordar as doenças comuns nas várias idades, alterando e reforçando o

papel dos pais perante os sinais e sintomas e quando recorrer aos diversos serviços de saúde.

- Sinalizar e facultar apoio continuado às crianças com doença crónica/ necessidades especiais

e às suas famílias, facilitando a articulação entre os vários intervenientes.

- Assegurar a realização do aconselhamento genético, sempre que necessário.

- Identificar, apoiar e orientar as crianças e famílias vítimas de violência ou negligência de

qualquer tipo.

- Promover a auto-estima do adolescente e responsabilizá-lo pelas suas escolhas relativas à

saúde.

- Estimular e apoiar a função parental e bem-estar familiar.

Page 102: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 102

3. Fundamentação teórica

Definição de Saúde Infantil / 1ª Consulta na vida

A área da Saúde Infantil e Juvenil (SI) engloba um conjunto de actividades de promoção da

saúde e do bem-estar das crianças e jovens dos 0 aos 18 anos.

A Saúde Infantil é um estado físico, mental, intelectual e social, não sendo meramente a

ausência de doença. As crianças saudáveis vivem em famílias, ambientes e comunidades que

lhes proporcionam a oportunidade de alcançar o seu pleno desenvolvimento.

A primeira consulta de vida é muito importante, sendo um elemento fundamental da vigilância

e promoção da saúde da criança, que permite detectar situações rastreáveis no seu

desenvolvimento psicomotor e psicoafectivo. Nesta consulta, é fundamental prestar especial

atenção ao estado emocional da mãe, encaminhando precocemente quaisquer alterações, que

poderão interferir no desenvolvimento da criança.

4. Estratégias e Objectivos

As estratégias de intervenção visam o reforço da capacidade organizativa, a introdução de

modelos de boas práticas na gestão da Saúde Infantil, a redução de complicações, estando

delineadas de acordo com princípios orientadores. Para tal, é necessária uma sólida infra-

estrutura de saúde que permita:

1. Formar profissionais capazes de responder às exigências da qualidade dos

cuidados a prestar.

2. Disponibilidade de tecnologias de informação, para possibilitar acesso rápido a

informação necessária à gestão do Programa.

3. Resposta organizativa das chefias dos serviços prestadores de cuidados de saúde.

Objectivos gerais:

Page 103: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 103

Verificar se a criança possui Boletim de Saúde Infantil e caso não possua, fornecê-lo na

USF.

Promover a continuidade dos cuidados.

Sensibilizar os pais numa educação pro-activa.

Primar pelo princípio da equidade.

Promover trabalho de equipa e inter-pares.

Uniformizar critérios.

Racionalizar recursos.

Aumentar a qualidade assistencial.

Promover o alcance dos objectivos estabelecidos no Plano de Acção e Compromisso

Contratual com a Agência de Contratualização da ARS Norte.

Objectivos específicos:

Garantir que a primeira consulta de vida de enfermagem seja efectuada até aos primeiros 15 dias de vida.

Garantir que a primeira consulta de vida médica seja efectuada até aos 28 dias de vida.

Garantir a qualidade dos procedimentos pelo secretariado clínico.

Garantir a qualidade dos registos médicos e de enfermagem.

5.Definição dos parâmetros do estudo

5.1.Unidade de estudo

5.1.1. Utilizadores incluídos na avaliação: todos as crianças da USF Salvador Machado com

data de nascimento compreendida entre 1-1-2012 a 15-12-2012

5.1.2.Profissionais em avaliação: Todos os colaboradores das três categorias profissionais da

USF Salvador Machado ( secretariado clínico, enfermeiros e médicos);

Page 104: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 104

5.1.3. Período de avaliação: Período compreendido entre 01/01/2012 e 31/12/2012.

5.2. Critérios de inclusão:

5.2.1. Estar inscrito na USF Salvador Machado.

5.2.2. Ter registo de 1ª consulta no programa de Saúde Infantil.

5.3. Tipos de dados: Dados de natureza estrutural, com o objectivo de quantificar e

qualificar os recém-nascidos que, durante o período de estudo, usufruíram da sua primeira

consulta nos cuidados de saúde primários antes dos 28 dias de idade.

5.4. Fonte de dados: Sistema de Apoio ao Enfermeiro (SAPE) e Sistema de Apoio ao Médico

(SAM) e SINUS

5.5. Tipo de avaliação: Interna

6. Avaliação e vigilância do recém-nascido

6.1. Âmbito Geral

A consulta de vigilância do Recém-Nascido é multiprofissional, sendo que a primeira consulta

de Enfermagem deve ser efectuada no domicílio da criança até ao 15º dia de vida,

conjuntamente com o médico de família. Caso tal não seja possível, a primeira consulta médica

deve realizar-se até ao 28º dia de vida da criança na USF. Estas são agendadas pelo respectivo

médico/enfermeiro de família, que articulam entre si. Cada equipa de saúde, de acordo com o

utente, pode agendar a Consulta Médica e de Enfermagem no mesmo dia no domicilio ou na

USF.

No caso de o utente faltar à consulta, o médico/enfermeiro de família reagenda a consulta,

preferencialmente até aos 28 dias e o secretário clínico convoca o utente.

Page 105: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 105

6.2. Papel do Secretário clínico

Para obter marcação de consulta o utente deve dirigir-se, presencialmente, ao secretariado

clínico da USF ou fazer a marcação por telefone. Na marcação da 1ª consulta, o recém-nascido

tem que ser inscrito no programa SINUS mediante apresentação do registo de nascimento,

sendo-lhe atribuído o número do Sistema Nacional de Saúde.

Nas grávidas vigiadas na USF, contactar após 5 dias da data provável de parto para formalizar o

recenseamento do recém-nascido no SNS junto do secretariado clínico, para garantir todos os

registos dos mesmos.

A primeira consulta de vida da criança deve ser até aos 15 dias de idade e registada como

Vigilância em Saúde Infantil.

Sempre que se verifique uma falta o secretário clínico deverá contactar a família, de

preferência no próprio dia em que faltou. Este contacto visa procurar saber se houve algum

problema e alertar para a importância e interesse em cumprir o programa de vigilância. O

secretário clínico deve procurar agendar nova consulta.

6.2.1. Critérios de avaliação dos processos de Secretário clinico

INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO

Realização de contacto

telefonico atempadamente

Realizou contacto 2

Não realizou contacto 0

Marcação segundo o

protocolo das primeiras

consultas médicas e de

enfermagem

Realizou marcação 2

Não realizou marcação 0

Page 106: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 106

6.3. Papel do Enfermeiro

Preencher adequadamente a Ficha de Cuidados de Enfermagem em Saúde Infantil no

sistema informático SAPE, após a avaliação do Recém-Nascido nos seguintes

parâmetros: verificação da realização do Diagnóstico Precoce, verificação da vacinação

à nascença, colheita de dados relativos ao Recém-Nascido como o tipo de parto, data

do parto, semanas de gestação (SG), APGAR do Recém-nascido, Peso, comprimento,

perímetro cefálico, observação do coto umbilical e data da sua queda e tipo de

aleitamento. O registo dos dados também deve ser efectuado no Boletim de Saúde

Infantil.

Educar para a saúde, abordando temas como o esquema vacinal, cuidados ao coto

umbilical, amamentação e vantagens do aleitamento materno, aconselhamento sobre

aleitamento artificial (se necessário), cuidados de higiene e vestuário, hábitos de sono,

posição de deitar, choro, transtornos da alimentação (cólicas, regurgitação), hábitos de

eliminação e por fim, é também muito importante abordar a prevenção de acidentes

no 1º ano de vida, tanto em casa, como no exterior (transporte da criança no veículo).

6.3.1. Intervenções/Procedimentos na Consulta de Enfermagem

As principais intervenções de Enfermagem relacionadas com a consulta passam de uma forma

global, por uma avaliação inicial geral e por uma avaliação inicial sociocultural. Assim, a

consulta de Enfermagem, deve ser sempre registada no Sistema de apoio à Prática de

Enfermagem (SAPE).

Tendo em conta o referido anteriormente deve-se proceder da seguinte forma:

Entrar no programa SAPE.

Identificar o utente: colocar a data de nascimento, activar a pesquisa e executar para

abrir o contacto.

Associar o Programa de Saúde Infantil.

Fazer a Avaliação Inicial – preencher Dados gerais e Saúde Infantil. Dentro da

Saúde Infantil preencher Desenvolvimento Infantil.

Entrar no Processo de Enfermagem.

Page 107: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 107

Escolher os Fenómenos mais adequados a cada situação e verificar se estão ou

não demonstrados (exemplos: adesão à vacinação, validação do papel parental,

amamentação).

Escolher as Intervenções mais adequadas à situação (exemplos: monitorização

do peso, altura, perímetro cefálico, ensinos pertinentes).

Ir ao Plano de Trabalho e activar todas as intervenções seleccionadas.

Planear próxima consulta.

6.3.2. Processos de enfermagem

Fenómeno: Adesão à vacinação

Status: Demonstrado ou não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre vacinação demonstrado ou não

demonstrado

Intervenções de Enfermagem:

Elogiar adesão à vacinação

Ensinar os pais sobre adesão à vacinação

Ensinar os pais sobre resposta à vacinação

Ensinar sobre auto-vigilância da resposta à vacina

Ensinar sobre comportamento de procura de saúde: vacinas

Ensinar sobre vacinação

Incentivar adesão à vacinação

Informar sobre complicações da não adesão à vacinação

Planear vacinação

Supervisar adesão à vacinação

Fenómeno: Desenvolvimento Infantil

Status: Alterado ou não alterado

Status: Conhecimento sobre desenvolvimento infantil demonstrado ou não

demonstrado

Intervenções de Enfermagem:

Ensinar sobre comportamentos de procura de saúde para o recém-

nascido

Ensinar sobre desenvolvimento infantil

Estimular o reflexo da sucção do recém-nascido

Page 108: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 108

Monitorizar altura corporal

Monitorizar perímetro da cabeça

Monitorizar peso corporal

Vigiar coto umbilical

Vigiar desenvolvimento infantil do recém-nascido

Vigiar desenvolvimento psicomotor da criança (1 mês)

Fenómeno: Precaução de Segurança

Status: Conhecimento dos pais sobre prevenção de acidentes demonstrado ou

não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre prevenção rodoviária demonstrado ou

não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre cuidados com o sol demonstrado ou não

demonstrado

Intervenções de Enfermagem:

Ensinar os pais sobre prevenção de acidentes

Ensinar sobre prevenção rodoviária

Incentivar prevenção de acidentes

Incentivar prevenção rodoviária

Informar sobre cuidados com o sol

Fenómeno: Amamentar

Status: Demonstrado ou não demonstrado

Status: Conhecimento sobre amamentação demonstrado ou não demonstrado

Status: Conhecimento sobre hábitos alimentares durante a lactação

demonstrado ou não demonstrado

Status: Aprendizagem de habilidades sobre amamentação demonstrado ou

não demonstrado

Intervenções de Enfermagem:

Educar hábitos alimentares durante a lactação

Ensinar a mãe sobre sinais de fome do recém-nascido

Ensinar sobre hábitos alimentares durante a lactação

Ensinar sobre hábitos de ingestão de líquidos durante a lactação

Page 109: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 109

Ensinar sobre hábitos de repouso durante a lactação

Ensinar sobre preparação das mamas

Ensinar sobre prevenção de mastite

Ensinar sobre relação entre amamentação/ vinculação mãe-filho

Ensinar sobre relação entre lactação e estilos de vida

Ensinar sobre técnica de amamentação

Ensinar sobre vantagens da amamentação

Incentivar a amamentação

Incentivar a comunicação expressiva de vinculação

Instruir sobre amamentar

Instruir sobre técnica de amamentação

Instruir técnica de amamentação

Providenciar material de leitura sobre amamentação

Fenómeno: Papel Parental

Status: Adequado ou não adequado

Status: Conhecimento dos pais sobre perda fisiológica de peso demonstrado

ou não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre choro do recém-nascido demonstrado ou

não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre características das dejecções

demonstrado ou não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre posição ao deitar demonstrado ou não

demonstrado

Status: Aprendizagem de habilidades dos pais sobre cuidados ao coto umbilical

demonstrado ou não demonstrado

Status: Conhecimento doa pais sobre técnica do banho demonstrado ou não

demonstrado

Status: Conhecimento sobre cuidados de higiene ao recém-nascido

demonstrado ou não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre aleitamento artificial demonstrado ou

não demonstrado

Status: aprendizagem de habilidades sobre técnica de aleitamento artificial

demonstrado ou não demonstrado

Page 110: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 110

Status: Conhecimento sobre transporte do recém-nascido demonstrado ou

não demonstrado

Intervenções de Enfermagem:

Ensinar os pais sobre alimentação do recém-nascido

Ensinar os pais sobre higiene do recém-nascido

Ensinar os pais sobre prevenção de acidentes

Ensinar os pais sobre técnica do banho

Ensinar sobre comportamentos de procura de saúde durante o

desenvolvimento infantil

Ensinar sobre o papel parental em relação ao recém-nascido

Ensinar sobre transporte do recém-nascido

Ensinar técnica de aleitamento artificial

Informar sobre leite artificial

Facilitar a aprendizagem de habilidades para o desempenho do papel

parental

Observar apego ao recém-nascido

Promover ligação mãe-filho

Promover papéis parentais

Promover vinculação

Treinar cuidados ao coto umbilical

Validar papel parental

Fenómeno: Auto-cuidado: Higiene

Status: Demonstrado ou não demonstrado

Status: Conhecimento dos pais sobre auto-cuidado higiene demonstrado ou

não demonstrado

Intervenções de Enfermagem:

Ensinar sobre hábitos de higiene da boca

Ensinar sobre auto cuidado: higiene do corpo

Ensinar sobre o papel de prestador de cuidados no auto cuidado:

higiene

Incentivar o auto cuidado: higiene

Supervisar o auto cuidado: higiene

Page 111: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 111

Fenómeno: Visão

Status: Alterado ou não alterado

Intervenções de Enfermagem:

Ensinar sobre precauções de segurança: visão diminuída

Estimular o recém-nascido

Fenómeno: Audição

Status: Alterado ou não alterado

Intervenções de Enfermagem:

Estimular o recém-nascido

Incentivar a comunicação

6.3.3. Critérios de avaliação dos processos de enfermagem

INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO

I – Verificação de realização

do Diagnóstico Precoce

Registado 2

Sem registos 0

II – Verificação da

Vacinação à nascença

Registado 2

Sem registos 0

III – Realização da Avaliação

Inicial

Registado 2

Sem registos 0

IV – Avaliação do peso

Registado 2

Sem registos 0

Page 112: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 112

V – Avaliação da altura

Registado 2

Sem registos 0

VI – Avaliação do perímetro

cefálico

Registado 2

Sem registos 0

INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO

VII – Avaliação do coto

umbilical

Registado 2

Sem registos 0

VIII – Tipo de aleitamento

Registado 2

Sem registos 0

IX – Registo de ensinos/

Educação para a Saúde

Registado 2

Sem registos 0

6.4. Papel do Médico

No âmbito deste plano, todos os médicos da USF Salvador Machado deverão solicitar a lista

das mulheres grávidas vigiadas cuja data provável de parto (DPP) ocorra no período

compreendido entre 15-12-2011 e 15-12-2012.

Page 113: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 113

Tal como explicado no item 2.2 deste documento, o secretariado clínico deverá contactar após

5 dias úteis da DPP a mãe com o intuito de formalizar todos os procedimentos necessários à

inclusão na vigilância pelos cuidados de saúde primários do recém-nascido.

Ao nível técnico, o papel do médico de família deve complementar todos os procedimentos de

enfermagem anteriormente mencionados neste documento, sendo mais direccionado para a

monitorização de vários parâmetros tais como: peso, estatura, perímetro cefálico, visão,

audição, coração, anca, desenvolvimento (escala de sheridan) e vacinação.

No fim de cada observação, devem ser efectuados todos os registos da consulta no respectivo

boletim de saúde infantil, devendo motivar os cuidadores a usarem com consistência este

documento de grande valor.

6.4.1 Critérios de avaliação dos processos médicos

INDICADORES CRITÉRIOS PONTUAÇÃO

I – Registo do peso

Registado 2

Sem registos 0

II – Registo de estatura

Registado 2

Sem registos 0

III – Registo do perímetro

cefálico

Registado 2

Sem registos 0

IV – Avaliação da visão Registado 2

Page 114: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 114

Sem registos 0

V – Avaliação da audição

Registado 2

Sem registos 0

VI – Avaliação do coração

Registado 2

Sem registos 0

VII – Avaliação da anca

Registado 2

Sem registos 0

VIII – Avaliação do

desenvolvimento

Registado 2

Sem registos 0

IX – Avaliação da vacinação

Registado 2

Sem registos 0

X – Registo de educação

para a saúde

Registado 2

Sem registos 0

Page 115: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 115

7. Bibliografia

Direcção Geral da Saúde. Saúde Infantil e Juvenil : Programa – tipo de actuação. Lisboa: Direcção Geral da Saúde, 2002.

Manual de Procedimentos em saúde infantil e juvenil – USF Salvador Machado,2010.

Page 116: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 116

ANEXO C Avaliação de Desempenho

Page 117: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 117

Indicadores Histórico Meta Contratual.

Ref. Nome Fórmula de cálculo 2011 2012* 2013 Contr2011

Contr 2012

3.12 Percentagem de cons ao utente pelo seu próprio MF

nº cons realizadas aos uten- tes pelos seus próprios MF x100 nº consultas de MGF na USF

90% 91% 85% 85% 85%

3.15 Taxa de utilização global de consulta

Nº global de 1ªs cons no ano x100 Nº total de inscritos na USF 67% 62% 70% 72% 70%

3.1.1 Percentagem de utilizadores satisfeitos \ muito satisfeitos

Nº total de utentes satisfeitos / muito satisfeitos x100 Nº total de utentes respon- dedores ao inquérito

84%

Em execuçã

o 85% 87% -

3.22d1 Taxa de cons. med. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A

Nº 1ªs cons médicas de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF

53% 43% 54% 56% -

3.22M

Taxa de cons. enf. de PF a mulheres entre os 15 e os 54 A

Nº 1ªs cons de enfermagem de PF realizadas no ano x100 nº mulheres em idade fértil inscritas na USF

42% 34% 54% 56% -

5.2M

% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada

% de mulheres vigiadas em PF dos 25 aos 49 A com colpocitologia actualizada x100 Nº mulheres em idade fértil vigiadas na USF

87% 82% 90% 90% -

6.9M Percentagem de 1ªs consultas de gravidez no primeiro trimestre

Nº de 1ª cons de grav no 1ºtrim da grav x 100 Nº total de 1ªs cons de grav vigiadas no ano 83% 90% 86% 90% 85%

4.22M % de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna

% de grávidas com 6 ou mais cons. de enf. em Saúde Materna x100 Nº total de grávidas vigiadas na USF

67% 91% 80% 80% -

6.4

Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efectuada

Nº de puerp cuja grav foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do Puerp x100 Nº total de grav com parto seguidas na USF

44% 83% 90% 65% -

4.33

Percentegem de visitas domiciliárias de enf a Puerperas vigiadas na USF durante a gravidez

Nº de v. dom de enf.a puerperas da USF x100 Nº total de grav com parto vigiadas na USF 22% 60% 70% 55% -

6.12 Percentagem de 1ªs consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

Nº de 1ª cons na vida efec até aos 28 d x 100 Nº l de 1ªs cons na vida 93% 93% 93% 93% 90%

4.9M1m

% de crianças com 6 consultas médicas de vigilância dos 0 aos 11 meses

Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF 60 85% 80% 80% -

4.9M2e

% de crianças com 6 consultas de enfermagem de vigilância dos 0 aos 11 meses

Nº crianças dos 0 - 11 meses com + 6 cons x100 Nº total crianças dos 0-11 M vigiadas na USF 94% 97% 90% 94% -

4.10M1m

% de crianças com 3 consultas médicas de vigilância dos 12 aos 23 meses

Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF 45% 84% 80% 80% -

4.10M2e

% de crianças com 3 consultas de enfermagem de vigilância dos 12 aos 23 meses

Nº crianças dos 12-23 meses com + 3 cons x100 Nº total crianças dos 12-23M vigiadas na USF 75% 98% 80% 85% -

4.34 M

% de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida

Nº de vis. dom. de enfermagem reaizadas a RN até aos 15 dias de vida x100 Nº total de RN inscritos na USF

36% 59% 60% 55% -

4.16

Percentegem de exames Globais de Saúde em crianças com 6 anos completos

Total de EGS efectuados aos 5 -6 anos em crianças com 6 anos x100 Nº total de crianças com 6 anos insc na USF

- - 95% 97% -

Page 118: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 118

5.13 M2

% de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses

Nº de crianças dos 12-23 m com IMC registado nos últimos 12 meses x 100 Nº total de crianças com 24 M vigiadas na USF

57% 78% 90% 65% -

6.1M1

Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

Nº de utentes com PNV actual aos 2 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 2 anos 98% 99% 98% 98% 98%

6.1M2 % de crianças com PNV actualizado aos 7 A

Nº de utentes com PNV actual aos 7 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 7 anos 98% 99% 98% 98% 98%

6.1M3 % de crianças com PNV actualizado aos 14 A

Nº de utentes com PNV actual aos 14 anos x100 Nº total de inscritos na USF com 14 anos - 95% 95% - -

6.13

% de diagnósticos precoces (THSPKU ) realizados até ao 7º dia de vida do RN

Nº de diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do RN x 100 Nº total de RN inscritos na USF

89% 95% 95% 92% -

5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada

nº de mulheres 25-64 A com reg de colpo- c itologia nos últimos 3 anos x 100 Todas as mulheres entre os 25-64 A

61% 61% 70% 65% 65%

5.1M

Percentagem de mulheres entre os 50 eos 69 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos

nº de mulheres 50-69 A com reg de mamografia nos últimos 2 anos x 100 Todas as mulheres entre os 50-69 A

26% 29% 70% 75% 70%

5.3d1

Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado nos 2 anos

nº de indivíduos 50-74 A c/ registo de pesq de sangue oculto nas fezes nos ult 2 anos x100 Todos os indivíduos 50-74 anos

47% 45% 50% 60% -

5.4M2

Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 HbA1c registadas nos ùltimos 12 meses, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas diabéticos identificados até 30 de Junho )

nº de Diabéticos com pelo menos 2Hba1c nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A

88% 51% 95% 94% 95%

5.7

Percentagem de Diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano

Nº de Diabéticos com pelo menos 1 ex ame dos pés registado no ano x100 Nº total de Diabéticos inscritos e vigiados na USF com Idade entre 18 e 74 A

90% 79% 95% 95% -

6.19 % de Diabéticos com

consulta de enfermagem

Nº de Diabéticos com c.de enfermagem x 100 Nº de Diabéticos vigiados na USF 92% 88% 95% 95% -

5.10Mf

Percentagem de Hipertensos com registo de pressão arterial no últimos seis meses

nº de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial registada em cada semestre x 100 Todos os hipertensos vigiados na USF

79% 67% 95% 95% 95%

5.13M1

Percentagem de Hipertensos com registo de IMC nos últimos 12 meses

Nº total de Hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses x 100 Nº total de Hipertensos vigiados na USF

94% 97% 95% 95% -

6.2M % de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada

Nº de Hipertensos com 25 ou mais Anos com VAT actualizada x100 Nº total de Hipertensos vigiados

98% 98% 98% 98% -

4.18

Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos

Nº total de visitas domiciliárias médicas x1000 Nº total de inscritos na USF

31%0 30%0 25%0 30%0 25%0

4.30

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos

Nº total de visitas domicil de enfermag x1000 Nº total de inscritos na USF

194%0 174%0 140%0 150%0 140%0

7.6d1

Custo médio facturado (PVP) para medicamentos por utilizador SNS

Custo de prescrição de medic facturados Nº de utilizadores global da USF USF 173€ 114€ - 1% 191% -

Page 119: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 119

7.7d1

Custo médio de MCDTs facturados em PVP por utilizador SNS

Custo da prescrição de MCDTs, facturados Nº de utilizadores global da USF 64,5€ 48€ - 1% 74,3€

2011.028.01

% de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1

nº de inscritos diagnosticados com DPOC, com pelo menos 1 registo anual de FEV1 x100 Total de doentes inscritos na USF com DPOC

- 8% 50% 80%

2011.016.02

% de inscritos com diagnóstico de Asma, com prescrição de Glicocorticoides

Nº de inscritos com diagnóstico de asma, com prescrição de Glicocorticoides x100 Nº de inscritos com diagnostico de asma

- 35% 50% 80%

-

% adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica

Nº adultos inscritos com diagnostico de Depressão aos quais tenha sido prescrita terapeutica especifica x 100 Nº total de adultos inscritos na USF com diagnostico de Depressão

- - 50% 70%

2013.056.V0

% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas

% de utilizadores com idade >ou = a 65A com pelo menos uma prescrição de benzodiazepinas x100 Nº total de utentes inscritos na USF com idade >ou = a 65A

- 70% 60% - -

*Os dados de 2012 referem-se a 9 meses de actividade

Na avaliação de desempenho da USF Salvador Machado em 2011

obteve-se uma acessibilidade geral de 66,71%, correspondente a 9154

1ªs consultas realizadas num universo de 13.722 utilizadores, e uma

percentagem de realização das consultas pelo próprio médico de

família de 90,14%.

Indicador 3.12 - % de Consultas pelo próprio médico de Família – para a meta

de 85%, contratualizada para 2011, atingiu-se 90,1. Em 2010 este valor foi de

89%.

MEDIDAS CORRETORAS :

Tendo-se atingido o cumprimento deste indicador, verifica-se que há margem

para ligeira redução , que poderá representar maior flexibilidade e maior

facilidade geral de acesso nas consultas de intersubstituição

Indicador 3.15 - Tx. De Utilização Global de Consultas – Representa a cobertura

em consultas à população no ano de 2011; com meta de 72%, e atingiu-se

66,71%.

Page 120: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 120

MEDIDAS CORRETORAS :

Este indicador de acessibilidade não se conseguiu atingir , tendo havido

evolução positiva relativamente ao conseguido no ano anterior ( de 57 para

66%). Este indicador é suscetível de alguma melhoria fomentando melhor

divulgação dos objetivos , flexibilizando agendamento das consultas em

horários mais favoráveis aos utentes, e está em elaboração um estudo sobre

não adesão às consultas na USF.

Na prestação consultas domiciliárias médicas, realizaram-se 432

VD no ano de 2011, que correspondeu a um valor, em Dez. 2011, de

31,48%0, enquanto as VD de enfermagem realizadas foram 2658 ,

correspondentes a 193,7%0.

Indicador 4.18 - Taxa de Visitas Domiciliárias Médicas/1000 inscritos – obteve-

se 31,48%0 , valor muito superior aos 5,5%0, obtido em 2010.

MEDIDAS CORRETORAS :

O indicador foi cumprido traduzindo um muito melhor conhecimento e

planeamento das situações suscetíveis, devendo manter-se, tornando ainda

mais robusta e regular a programação dos domicílios , com aperfeiçoamento da

base de dados dos utentes , particularmente daqueles dependentes e dos que

têm dificuldades acentuadas de acesso à USF.

Page 121: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 121

Indicador 4.30 - Taxa de V.D. de Enfermagem / 1000 Inscritos - Neste indicador

obteve-se 194 , enquanto em 2010 se obteve apenas 68

MEDIDAS CORRETORAS :

O grupo de enfermagem adequou-se às necessidades do serviço e

conhecendo melhor as pessoas e o terreno, organizou-se de forma a dar a

resposta necessária à atividade domiciliária programada, preventiva e curativa.

Manter-se-à a tendência de maior rigor de programação e prestação destes

cuidados.

Nos Indicadores de desempenho dos programas de Diabetes e de HTA

, respetivamente 5.10M e 5.4M , não se conseguiu atingir o

contratualizado, ficando o registo de Hipertensão em cada semestre

de 2011 com 87,85 ( para uma meta contratualizada de 95%) e o

registo de 2 hemoglobinas glicadas nos diabéticos nos 79,38% (para

uma meta de 95%)

Indicador 5.10M – percentagem de hipertensos vigiados com registo de TA em

cada semestre – neste indicador obteve-se 88% em 2011, enquanto em 2010 se

tinha obtido 52%.

MEDIDAS CORRETORAS :

Atualizar de forma sistemática os programas de saúde em todas as

consultas de forma a atualizar registos, eliminando os incorretamente

classificados, e confirmando o compromisso de vigilância com os utentes em

Hipertensão. Com a utilização do módulo estatístico MIM@UF vai-se

atualizando o grupo de utentes cumpridortes / não cumpridores, procedendo-

se à sua atualização sistemética. Contacto imediato dos faltosos às consultas

marcadas, e compromisso com o agendamento.

Page 122: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 122

Indicador 5.4M - Percentagem de diabéticos com registo de 1 HbA1c em cada

semestre - atingido 88% em 2011 , enquanto em 2010 foi de 52% ( notar no

entanto que em 2010 eram necessárias 3 registos de HbA1c)

MEDIDAS CORRETORAS :

Utilizar regularmente as listagens de cumpridores / não cumpridores do

MIM@UF para convocação dos não cumpridores, contatar e convocar

sistematicamente os faltosos às consulta marcadas, potenciar a capacidade

instalada na USF no que concerne à realizaçãao de HbA1c. Atualizar

diagnósticos e o compromisso de vigilância na USF.

Ao nível do Rastreio Oncológico , nomeadamente no RCCU, verificou-

se que 61% de mulheres dos 25-64 anos têm registo actualizado de

colpocitologia, o que corresponde a 2457 mulheres com o referido

registo (Contatualizado=60%) No programa de Rastreio do Cancro

da Mama verificou-se registo de mamografia em 392 mulheres, com

idade entre os 50-69 anos, representando 26 % ( contratualizado-75)

Indicador 5.2 - % de mulheres dos 25-64 anos com colpocitologia actualizada -

Para uma meta contratualizada de 60% para 2011 , conseguimo-la atingir com

60%. Em 2010 o valor atingido foi de 48%.

MEDIDAS CORRETORAS :

Cumpriu-se o indicador contratualizado para 2011 havendo necessidade

de continuar a fomentar a frequência da consulta de PF e de RCCU , procedendo

ao registo do resultado de todas as citologias efetuadas e apresentadas pelas

utentes, e reconvocando as mulheres que faltem às respetivas consultas

programadas, não deixando de as realizar oportunisticamente sempre que

adequado.

Page 123: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 123

Indicador 5.1 - % de mulheres dos 50 aos 69 anos com Mamografia registada

nos últimos 2 anos – Indicador não atingido : com um valor de 26% para uma

meta de 75%. O valor atingido em 2010 foi de 73%. Este indicador não depende

da nossa atividade prestacional, já que está previsto que as mamografias

realizadas no rastreio do IPO / LPCC / ARSN nos cheguem, havendo atrazo na

realização das mesmas.

MEDIDAS CORRETORAS :

Registar todas as mamografias das utentes da USF, atividade

dependente da adesão das mulheres ao programa de rastreio da LPCC e a ARSN

e da chegada dos respetivos resultados.

Na cobertura vacinal em SI, dirigida aos grupos 2 e 7 anos de idade ,

observaram-se resultados de 97.09% e 97.62% respetivamente, no

cumprimento do PNV, para uma meta contratualizada para 2011 de

98%.

Indicador 6.1M1 (2ª) - % de crianças com PNV actualizado aos 2 anos (=103) – O

valor oficial do resultado de indicador é de 97,09% para uma meta

contratualizada de 98%, considerando a meta cumprida, atendendo aos casos

justificáveis documentalmente não imputáveis à USF. De notar a melhoria

ocorrida relativamente a 2010, em que se obteve 92,6%.

Indicador 6.1M2(7a) - % de crianças com PNV actualizado aos 7 anos (=126) -

– O valor oficial do resultado de indicador é de 97,63%, e a meta contratualizada

para 2011 de 98%. Considera-se a meta cumprida, atendendo aos casos

justificáveis e documentados não imputáveis à USF. De notar a melhoria

ocorrida relativamente a 2010, em que se obteve 94,6%.

Justificação do cumprimento dos indicadores de vacinação : Das três

crianças de 2 anos com vacinação em falta, está documentada uma situação de

vacinação realizada em tempo oportuno e conhecida após contato com outra

Page 124: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 124

unidade de saúde para a qual havia sido tranasferido, uma situação de

vacinação atualizada fora de tempo que se tinha inscrito na USFSM 3 dias antes

de fazer 2 anos, e que só ao fim de 4 meses de procura se concluiu não ter

vacinação, que entretanto se atualizou , e ainda com dois anos uma situação

com vacinação incompleta de criança desistente da USF emigrada para Espanha.

No grupo dos não vacinados aos 7 anos há 1 desistência por emigração para

Inglaterra, uma situação de localização difícil que após deteção se confirmou ter

vacina atualizada dentro do calendário normal efetuada em Águeda, e um 3º

caso que se verificou ter vacinação atualizada em tempo útil mas de contato

tardio no registo.

MEDIDAS CORRETORAS :

Continuação da implementação das medidas de monitorização

sistemática dos indicadores de vacinação e medidas no sentido da atualização

da morada e contacto telefónico em todas as oportunidades, uma vez que se

verifica por vezes dificuldade em contatar telefónicamente, e situações

convocação por carta que vêm devolvidas sistemáticamente. Tomar

conhecimento e adotar as medidas descritas em protocolo para exclusão da

vacinação, nos casos que se apliquem , e enviar à USP.

Utilizar todas as oportunidades de vacinação , fazendo-as coincidir

preferencialmente com as consultas de vigilância.

Page 125: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 125

Na avaliação da precocidade de realização da primeira consulta na

vida da criança antes dos 28 dias de vida, cujo valor contratualizado

foi de 85%, obtivemos em 2011 o valor de 92.8%, que corresponde ao

atingimento do indicador.

Indicador 6.12 - % de 1ªs consultas na vida da criança efectuadas até aos 28

dias de vida – cumprimento desta meta em 92,8% (116 crianças com 1ª

consulta na vida antes dos 28 dias de vida em 2011, de um total de 125

inscritos) Meta atingida . Em 2010 o valor oficial foi de 74%.

MEDIDAS CORRETORAS :

Manter o procedimento de agendar e programar a 1ª cons. de vida o

mais cedo possível após o parto, de preferência nos 1ºs 15 dias de vida, por

parte de qualquer profissional da USF, dando também conhecimento dessa

necessidade nas últimas consultas de SM.

Na avaliação da precocidade da 1ª consulta de gravidez, avaliou-se a

percentagem de 1ªs consultas de gravidez no 1º trimestre, e verificou-

se uma realização de 82.56%, concretizando a meta de 80%

contratualizada. ~

Indicador 6.9 - % de 1ªs consultas de gravidez no 1º trimestre – A meta

contratualizada para este indicador foi de 80%, tendo-se atingido 82.56%. Em

2010 o valor atingido foi de 77%.

MEDIDAS CORRETORAS :

Assegurar a realização da 1ª consulta de gravidez o mais precocemente

possível, e garantir sempre a sua realização no 1º trimestre de gravidez,

flexibilizando sempre que necessário a realização da consulta de SM.

Page 126: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 126

A nível do Desempenho Económico de 2011 , custos com

Medicamentos (PVP) por utilizador SNS e custos com MCDTs

faturados por utilizador SNS, e atendendo aos dados de 21 de

Fevereiro de 2012, consideram-se cumpridos ambos os indicadores

com a realização de 173,43€ e de 64,52€, para as metas

contratualizadas de 190,95€ e 74,29€, respetivamente.

Indicador 7.6 – O custo médio dos medicamentos faturados (PVP) por utilizador

SNS foi de 173.43 € . O valor contratualizado para 2011 foi de 190.95 €. Meta

cumprida.

Indicador 7.7 – O custo médio de MCDTs faturados por utilizador SNS, cifrou-se

em 64,52 €, cumprindo a meta contratualizada para 2011, que foi de 74,29€.

MEDIDAS CORRETORAS :

Promover a monitorização sistemática dos gastos em MCDTs e

Medicamentos, e nesta última vertente a necessidade de prescrever com mais

eficiência evitando a prescrição de medicamentos caros que não sejam

imprescindíveis, e optando progressivamente por medicamentos genéricos mais

baratos, desde que ofereçam garantia de eficácia e segurança, e cumprindo as

recomendações emanadas da DGS. Reuniões setoriais médicas são o espaço

para refletir conjuntamente. Relativamente aos MCDTs , manter critérios na

prescrição de Fisioterapia e transportes para os tratamentos, e usar de

racionalidade na prescrição dos EAD de acordo com as normas da DGS.

Page 127: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 127

ANEXO D AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES

Page 128: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 128

1. Resultados

À data da aplicação do questionário estavam inscritos na USF Salvador Machado,

13.283 utentes. Foram entregues 175 questionários e recebidos 83 questionários

preenchidos.

As principais características demográficas da amostra estão apresentadas nos Gráficos

1 e 3.

Gráfico 1: Distribuição etária dos utentes

Verificou-se que 63,9% dos utentes têm uma idade compreendida entre 40 e 69 anos.

Pela leitura do gráfico, é possível concluir que a maioria das mulheres se encontra

entre os 30 e os 59 anos, enquanto que a maioria dos homens tem idade superior a 50

anos. A distribuição etária da amostra segundo o sexo poderá traduzir o facto de

existirem consultas específicas para as mulheres em idade reprodutiva (“Planeamento

familiar” e “Saúde materna”), o que não se verifica para os homens.

A reduzida dimensão da amostra torna o estudo muito suscetível a viéses de seleção.

Se compararmos a distribuição de idades da amostra com a pirâmide etária da USF

(gráfico 2), encontramos algum paralelismo, sendo interessante verificar que a

percentagem de utentes com mais de 75 anos incluídos neste estudo é muito menor

do que a prevista segundo a pirâmide etária. Este facto poderá traduzir um menor grau

de literacia neste grupo que pode condicionar uma menor adesão ao preenchimento

do questionário.

Page 129: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 129

Gráfico 2: Pirâmide Etária - USF Salvador Machado

A amostra é constituída por 46% de mulheres e por 54% de homens. Ao contrário do

que se constata na pirâmide etária, existe um predomínio de indivíduos do sexo

masculino a responder ao questionário. Isto poder-se-á dever a um menor grau de

literacia nas mulheres mais velhas condicionando uma menor adesão ao

preenchimento de questionários por parte destas.

Quanto ao grau de escolaridade (gráfico 4), 27.7 % dos utentes têm o ensino básico e

47.0 % o ensino secundário. Nesta análise devemos ter em conta um viés importante,

uma vez que, o “ensino básico” poderá ser entendido de diferentes formas consoante

a faixa etária. De facto, a escolaridade “obrigatória” foi aumentando ao longo dos

anos.

A maior representação de mulheres nos utentes com ensino superior poderá dever-se

a uma maior percentagem de mulheres jovens frequentadoras da USF

comparativamente aos homens das mesmas faixas etárias.

Page 130: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 130

Gráfico 4: Grau de escolaridade dos utentes

Como é possível observar no gráfico 5, a maioria dos utentes da amostra esteve

presente na unidade no período da tarde. Este facto poderá dever-se a uma maior

facilidade de acesso dos utentes no período pós-laboral.

Gráfico 5: Período do dia em que o utente esteve presente na USF

O gráfico 6 mostra uma elevada percentagem de utentes “satisfeitos” ou “muito

satisfeitos” com os diversos domínios avaliados. É de referir que, no entanto, no que

diz respeito à “acessibilidade”, essa percentagem é inferior.

Page 131: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 131

Gráfico 6: % de satisfação por área

Os utentes estão globalmente satisfeitos e muito satisfeitos com os 3 grupos de

profissionais, não havendo diferenças significativas entre sexos (gráficos 7 e 8).

A menor percentagem de satisfação (“satisfeito” e “muito satisfeito”) relativa ao grupo

de enfermagem (54.9%) parece dever-se à elevada percentagem de indivíduos não

respondedores e/ou que não recorrem aos serviços disponibilizados por este grupo

profissional (37.8%), se comparados com os restantes grupos profissionais. Note-se

aliás que, no grupo dos “muito insatisfeitos”, “insatisfeitos” e “pouco satisfeitos”, o

grupo de enfermagem é o menos representado.

Page 132: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 132

Gráfico 7: % de satisfação por grupo profissional no sexo feminino

Gráfico 8: % de satisfação por grupo profissional no sexo masculino

Quanto às condições físicas da unidade, saliente-se a elevada taxa de satisfação

compatível com a sua edificação recente, adequada a uma boa prática clínica.

Page 133: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 133

Gráfico 8: % de satisfação pelas instalações e espaço

No que diz respeito à variável “Satisfação global” 84,4% dos utentes estão muito

satisfeitos ou satisfeitos. Relativamente aos utentes “muito insatisfeitos”,

“insatisfeitos” e “pouco satisfeitos”, verifica-se uma redução significativa face ao ano

anterior (4,82% versus 18% dos utentes).

Apesar de todos os viéses inerentes à realização destes questionários, esta redução

permite considerar a hipótese de uma maior percentagem de satisfação global sobre a

utilização dos serviços da USF.

Gráfico 9: Satisfação global

Page 134: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 134

Tabela 1: Satisfação global

Satisfação global (%)

Muito Insatisfeito

Insatisfeito Pouco satisfeito

Satisfeito Muito satisfeito

Não se aplica

Não respondeu

4.82 0 1.2 43.4 41.0 0 7.23

O gráfico 10 traduz esta elevada percentagem de satisfação global, dado que 95% dos utentes

recomendariam a USF a familiares ou amigos.

Gráfico 10: % dos utentes que recomendam a USF

2. Conclusões

Globalmente, os utentes parecem estar satisfeitos com o funcionamento da USF

Salvador Machado.

Estes resultados não apresentam grandes diferenças com os resultados apresentados

em outros estudos que consultámos, ou seja, a existência de valores elevados de

satisfação com os cuidados de saúde prestados. Relativamente à anterior avaliação de

satisfação realizada em Junho de 2011, verifica-se uma maior adesão à resposta aos

questionários, bem como um aumento da satisfação global.

Na ausência de um padrão para a satisfação dos doentes, é difícil classificarmos os

resultados deste estudo como «alta» ou «baixa» satisfação. Mas utilizando apenas

como ponto de referência o valor de 50% para ponto de corte, já utilizado por outros

autores, podemos considerar um resultado positivo.

Os resultados menos satisfatórios deverão ser seleccionados para desencadear

programas para assegurar a Qualidade e estabelecer “guidelines”, planear e

implementar mudanças e “follow-up” de programas de qualidade.

Page 135: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 135

As tendências recentes vão no sentido de considerar a satisfação dos utentes como

uma área de investigação importante na avaliação da qualidade de cuidados prestados

pelos sistemas de saúde e uma medida de resultados de cuidados de saúde, devendo

por isso, continuar a ser avaliada.

3. Sugestões e Medidas Corretoras Incentivar a resposta aos questionários numa próxima avaliação:

o Divulgar este relatório aos utentes;

o Realçar a importância da sua opinião na melhoria da prestação de cuidados;

o Salientar o papel do utente como o foco principal desta USF.

Utilizar os meios audiovisuais disponíveis (TV e leitor de DVDs) para divulgar

informações importantes, tais como: este relatório e o tempo médio de espera

para marcação e realização de consulta.

Incentivar os profissionais ao cumprimento do horário de atendimento das

consultas agendadas, minorando assim, a insatisfação por parte dos utentes;

Incentivar as marcações de consulta utilizando os meios informáticos (e-agenda e

correio eletrónico) e telefónicos (chamada e SMS).

Ponderar a revisão do questionário aplicado, na perspetiva de contemplar:

o Melhor esclarecimento dos graus de escolaridade;

o Escala de avaliação da perceção do estado de saúde pelo próprio

utente (illness).

Complementar a análise destes dados com as sugestões/reclamações dos utentes

colocadas na respetiva “caixa”.

Page 136: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 136

INQUÉRITO DE AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O SEU MÉDICO(A) DE FAMÍLIA E A SUA

UNIDADE DE SAÚDE NOS ÚLTIMOS 12 MESES?

Mu

ito

In

sati

sfei

to

Insa

tisf

eito

Po

uco

sat

isfe

ito

Sati

sfei

to

Mu

ito

sat

isfe

ito

Não

se

ap

lica

1 Tempo de espera na Unidade de Saúde para ser atendido pelo(a) médico(a)

2 Tempo de espera entre a marcação da consulta e o dia da consulta médica

3 A marcação das consultas médicas pelo telefone

4 Acesso aos cuidados médicos em caso de situação aguda de doença

5 Acesso a orientação ou indicação médica pelo telefone

6 Obtenção de novas receitas, quando as medicações acabam

7 Informação que o(a) médico(a) me dá acerca da minha doença ou tratamento

8 Explicação que o(a) médico(a) me dá acerca dos exames que tenho que fazer

9 Informações que o(a) médico(a) me dá para ser mais saudável nos meus hábitos de saúde (ex: alimentação, exercício físico, stress…)

10 A atenção que o(a) médico(a) dá ao que eu digo

11 Interesse que o(a) médico(a) demonstra pela minha saúde

12 Interesse que o(a) médico(a) demonstra por envolver a minha família no meu tratamento

13 Frequência com que o(a) médico(a) fala e me pergunta pela minha família

14 Tempo destinado à minha consulta pelo(a) médico(a)

15 A confiança que sinto em relação ao médico(a)

16 O respeito pela minha privacidade em relação ao médico(a)

17 Horários de consulta médica adequados às minhas necessidades

Page 137: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 137

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O(A) SEU ENFERMEIRO(A) DE FAMÍLIA E A SUA

UNIDADE DE SAÚDE NOS ÚLTIMOS 12 MESES?

Mu

ito

In

sati

sfei

to

Insa

tisf

eito

Po

uco

sat

isfe

ito

Sati

sfei

to

Mu

ito

sat

isfe

ito

Não

se

apli

ca

18 Tempo de espera na Unidade de Saúde para ser atendido pelo(a) enfermeiro(a)

19 Tempo de espera entre a marcação da consulta de enfermagem e o atendimento pelo(a) enfermeiro(a)

20 A marcação pelo telefone da consulta de enfermagem ou o tratamento

21 Acesso a orientação ou indicação do(a) enfermeiro(a) pelo telefone

22 Informação que o(a) enfermeiro(a) me dá acerca da minha doença ou tratamento

23 Informações que o(a) enfermeiro(a) me dá para ser mais saudável nos meus hábitos de saúde (ex: alimentação, exercício físico, stress…)

24 A atenção que o(a) enfermeiro(a) dá ao que eu digo

25 Interesse que o(a) enfermeiro(a) demonstra pela minha saúde

26 Interesse que o(a) enfermeiro(a) demonstra por envolver a minha família no meu tratamento

27 Frequência com que o(a) enfermeiro(a) fala e me pergunta pela minha família

28 Tempo destinado à minha consulta ou tratamento pelo(a) enfermeiro(a)

29 A confiança que sinto em relação ao enfermeiro(a)

30 O respeito pela minha privacidade em relação ao enfermeiro(a)

31 Horários de consulta de enfermagem adequados às minhas necessidades

Page 138: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 138

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O(A) SECRETÁRIO(A) CLÍNICO(A) E A SUA

UNIDADE DE SAÚDE NOS ÚLTIMOS 12 MESES?

Mu

ito

In

sati

sfei

to

Insa

tisf

eito

Po

uco

sat

isfe

ito

Sati

sfei

to

Mu

ito

sat

isfe

ito

Não

se

apli

ca

32 O atendimento do pessoal do secretariado)

33 Tempo de espera na Unidade de Saúde para ser atendido pelo secretário(a) clínico(a)

34 Acesso a orientação ou indicação do(a) secretário(a) clínico(a) pelo telefone

35 Informação/explicação e a forma como o(a) secretário(a) clínico(a) me resolve o meu problema pelo telefone (ex: marcação de consulta, marcação de tratamento, esclarecimento sobre horários médico e de enfermagem…)

36 A atenção que o(a) secretário(a) clínico(a) dá ao que eu digo

37 A forma como o(a) secretário(a) clínico(a) me encaminha dentro da Unidade de Saúde para o profissional de saúde (médico ou enfermeiro) que pretendo para resolver o meu problema

38 Tempo destinado pelo(a) secretário(a) clínico(a) no meu atendimento

39 A confiança que sinto em relação ao secretário(a) clínico(a)

40 O respeito pela minha privacidade em relação ao secretário(a) clínico(a)

41 Simpatia dos secretários(as) clínicos(as)

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE AS INSTALAÇÕES DA SUA UNIDADE DE SAÚDE

Mu

ito

In

sati

sfei

to

Insa

tisf

eito

Po

uco

sat

isfe

ito

Sati

sfei

to

Mu

ito

sat

isfe

ito

Não

se

apli

ca

42 O conforto (ambiente e comodidade) das instalações da Unidade

43 A limpeza global das instalações

44 Existência de sinalização interior adequada

Page 139: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 139

AVALIAÇÃO GLOBAL

Mu

ito

In

sati

sfei

to

Insa

tisf

eito

Po

uco

sat

isfe

ito

Sati

sfei

to

Mu

ito

sat

isfe

ito

Não

se

apli

ca

45 Em geral, com os cuidados de saúde que tenho recebido nesta Unidade de Saúde estou

Dados pessoais ( Facultativo):

46 – Qual a sua idade?_______________

47 – Qual é o seu sexo? Masculino _ Feminino

48 – Que grau de ensino é que completou?

Não sabe ler nem escrever........... Sabe ler e escrever........................... Ensino básico...................................... Ensino secundário............................ Ensino superior.................................. Licenciatura......................................... 49 – A que horas do dia recorreu a esta Unidade de Saúde

Manhã das 8h às 14h ….… Tarde das 14h às 20h …….

50 – Recomendaria esta Unidade de Saúde a familiares ou amigos?

Sim………………………………….

Não…………………………………

Muito obrigado(a) pela sua colaboração.

Depois de preenchido o questionário, por favor coloque dentro do envelope,

que já está com selo, feche o envelope e ponha no marco do correio ou

entregue em mão na sua Unidade de Saúde.

Page 140: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 140

Siglas utilizadas

ACES – Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS – Administração Central dos Sistemas de Saúde

ALERT – Sistema de Referenciação Hospitalar das Unidades de Saúde

ARS – Administração Regional de Saúde

ARSN – Administração de Saúde do Norte

AVC – Acidente Vascular Cerebral

CAT – COPD assesment test

CAE – Contato Administrativo de Enfermagem

CDP - Centro de Diagnóstico Pneumológico

CHEDV - Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga

CIT – Certificado de Incapacidade Temporária

CS – Centro de Saúde

CSP – Cuidados de saúde primários

DGS - Direção geral de Saúde

DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

DM – Diabetes Mellitus

ECG - Eletrocardiograma

EF - Enfermeiro de Família

EGS - Exame Global de saúde

ERAN – Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento da Região Norte

GOLD – Global Initiative for Chronic Obstrutive lung Disease

HbA1C – Hemoglobina Glicada

HTA - Hipertensão Arterial

ICPC-2 – Classificação Internacional dos Cuidados primários de Saúde

IMC – Índice de Massa Corporal

LDL-C - Colesteral das Lipoproteínas de Baixa Densidade

LPPC – Liga Portuguesa Contra o Cancro

MCDT - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MCSP – Missão Cuidados de Saúde Primários

MGF - Medicina Geral e Familiar

Page 141: PLANO DE ACÇÃO PLANO DE AÇÃO TRIÉNIO 2013/2015 … · 2017-05-21 · Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus 4 5 ... de melhoria contínua, ... que se traduzam na melhoria

USF Salvador Machado – Plano de Acção 2013/2015 – Candidatura a Modelo B 141

MF – Médico de Família

MIM@UF – Módulo estatístico da unidades de saúde (CSP)

mMRC – modified British Medical Research Council breathless scale

OA – Oliveira de Azeméis

PF – Planeamento Familiar

PNV - Plano Nacional de acinação

RN – Recém Nascido

SAM - Sistema de Apoio ao Médico

SAPE - Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem

SI – Saúde Infantil

SIARS - Sistema de Informação da ARS

SiiMA – Sistema informático de Rastreios da ARS

SINUS - Sistema Informático Nacional das Unidades de Saúde

SM - Saúde Materna

SNS - serviço Nacional de Saúde

TA – Tensão Arterial

TD – Vacina tétano e difteria

TSHPKU – Diagnóstico Precoce de Doenças Metabólicas ao RN

UAG - Unidade de Apoio à Gestão

UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade

UCSP - Unidade de Cuidados de saúde Personalizados

UGSI – Unidade de Gestão de Sistemas de Informação

URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USF - Unidade de Saúde Familiar

USFSM - USF Salvador Machado

USP – Unidade de Saúde Pública

VAT - Vacina Anti-Tetânica

VD - Visita Domiciliária