plano de acção nacional de combate À corrupção...

República de Moçambique

Autoridade Nacional da Função Pública

Plano de Acção Nacional de Combate À Corrupção

2007-2010

Janeiro de 2007

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Abreviaturas BAU – Balcão de Atendimento Único CA – Centro de Atendimento DAF – Direcção de Administração e Finanças DDS – Direcção Distrital de Saúde DAG – Direcção de Administração e Gestão DDEC – Direcção Distrital de Educação e Cultura DF – Departamento Farmacêutico DIC – Direcção de Identificação Civil DGATI – Direcção Geral de Administração Tributária de Impostos DNCP – Direcção Nacional de Contabilidade Pública DNM – Direcção Nacional de Migração DNRH – Direcção Nacional dos Recursos Humanos DNRN – Direcção Nacional de Registos e Notariado DNS – Direcção Nacional de Saúde DPEC – Direcção Provincial de Educação e Cultura DPS – Direcção Provincial de Saúde DRH – Direcção dos Recursos Humanos ECA – Estratégia Anti-corrupção EFGE – Estatuto Geral dos Funcionários do Estado GCCC – Gabinete Central de Combate à Corrupção IMPL. – Instituição promotora e implementadora MAE – Ministério de Administração Estatal MEC – Ministério da Educação e Cultura MINT – Ministério do Interior MISAU – Ministério da Saúde MJ – Ministério da Justiça PGR – Procuradoria Geral da República PP – Polícia de Protecção PRM – Polícia da República de Moçambique PT – Polícia de Trânsito SDEJD – Serviços Distritais de Educação, Juventude e Desportos SISTAFE – Sistema de Administração Financeira do Estado SNB – Serviço Nacional de Bombeiros TA – Tribunal Administrativo TS – Tribunal Supremo URESS – Unidade de Reforma do Sector da Saúde US – Unidades Sanitárias UTREL – Unidade Técnica para a Reforma Legal

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Índice Introdução..........................................................................................................................................................................................................4 Plano de acção do Ministério do Interior ...........................................................................................................................................................5 Plano de acção do Sector Judiciário..................................................................................................................................................................9 Plano de acção do Ministério das Finanças......................................................................................................................................................14 Plano de acção do Ministério da Educação e Cultura.......................................................................................................................................19 Plano de acção do Ministério da Saúde............................................................................................................................................................23

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Introdução A corrupção periga a estabilidade e a segurança das sociedades, mina os valores da democracia e da moralidade, afecta o desenvolvimento social, económico e político, a legalidade dos actos administrativos do sistema governativo e reduz, na essência o grau de confiança dos cidadãos no Governo e nas instituições do Estado. O Governo de Moçambique, consciente das consequências nefastas e destruidoras da corrupção, coloca o combate à corrupção como uma constante no processo da Reforma do Sector Público e que se manifestará ao longo da sua implementação. A política do Governo de combate à corrupção é tolerância zero. Para assegurar o combate a este mal, o Governo, através da Parlamento passou a Lei nº 6/2004, de combate à corrupção e mediante o Conselho de Ministros aprovou o regulamento da lei por decreto nº 22/2005 e a Estratégia Anti-corrupção em 2005. A Estratégia Anti-corrupção tem em vista criar condições para a mudança de atitudes, valores e comportamentos, visando uma maior integridade, transparência, isenção, responsabilização e profissionalismo contribuindo para um sector público que presta serviços de qualidade e efectivo na prevenção e combate à corrupção. É um instrumento de orientação do Governo que estabelece os objectivos, os princípios, os momentos e os elementos estratégicos, os resultados e indicadores para a implementação uniforme e envolvimento efectivo de todas as instituições. Também, inclui os mecanismos de gestão do processo que vão permitir o governo coordenar, monitorar e supervisar a implementação da Estratégia. Para operacionalizar a Estratégia foram seleccionados cinco sectores (Interior, Judiciário, Finanças, Educação e Cultura e, Saúde) para serem parte integrante do plano de acção nacional. O plano de acção nacional é uma continuação dos esforços do governo de combate à corrupção de uma maneira pro-activa e holística. O plano de acção nacional produto de trabalho dos 5 sectores incide em acções tendentes à melhoria na prestação de serviços ao cidadão (procedimentos e regulamentos efectivos e transparentes); na prestação de contas na gestão financeira, patrimonial e procurement público; na eficiência e qualidade dos serviços de justiça; nos níveis de consciência e participação da sociedade civil e do sector privado no combate à corrupção e; ao desenvolvimento da cultura de transparência, de isenção, de integridade e de responsabilização públicas. A maioria das actividades foram identificadas como sendo de curto e médio prazo e serão incorporadas nos planos económicos e sociais de cada sector. A implementação do plano de acção é da responsabilidade dos respectivos sectores. A Comissão Técnica de Supervisão vai monitorar e avaliar o processo de implementação do plano.

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MINISTÉRIO DO INTERIOR

Objectivo geral: Estratégia Anti-corrupção implementada efectivamente, resultando na redução significativa dos níveis de corrupção, aumento da transparência e prestação de contas

Objectivo 1 : Simplificar e racionalizar os procedimentos administrativos para imprimir eficácia e eficiência na prestação de serviços ao cidadão.

Resultado Indicadores Produtos Actividades Impl. 2007 2008 2009 2010 Melhorados os processos de prestação de serviços ao cidadão

Redução da percentagem de reclamações dos utentes pelos serviços prestados. Percentagem dos serviços que obedecem a padrões de qualidade: DIC, DNM, PRM, SNB.

Disseminados o Decreto 30/2001, o EGFE e a EAC

Realização de seminários e debates colectivos sobre o Dec. nº 30/2001, o EGFE, a EAC, Regulamentos Internos, Ordens e Instruções.

Todas Áreas do

MINT.

Instalados os centros de produção de BI

Instalação dos Centros provinciais de produção de Bilhetes de Identidade.

DIC

Objectivo 2 : Estabelecer/desenvolver uma cultura de transparência, de isenção, de integridade, de responsabilização públicas

Resultado Indicadores Produtos Actividades Impl. 2007 2008 2009 2010 Reduzidos os níveis de Corrupção no MINT em particular na PT

Número de funcionários denunciados.

Elaborado o código de conduta sobre os procedimentos a tomar pelos agentes da PRM na via pública.

Elaboração de um Código de Conduta

Todas Áreas do MINT.

Número de sectores/departamentos do MINT que na percepção do cidadão são corruptas.

Revistos os mecanismos de denúncia e reclamação.

Revisão dos mecanismos de denúncia e reclamações: Linha verde, Livro de reclamações e Caixa de denúncias e reclamações.

Todas Áreas do MINT.

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Resultado Indicadores Produtos Actividades Impl. 2007 2008 2009 2010 Estabelecidos os mecanismos de protecção de testemunhas e denunciantes.

Criação de mecanismos de protecção de testemunhas e denunciantes.

Divulgadas as listas dos funcionários envolvidos em actos de corrupção.

Divulgação das listas de trabalhadores envolvidos em actos de corrupção.

Reorganizados os conselhos de ética e disciplina nos departamentos.

Revitalização dos Conselhos de Ética e Disciplina nos departamentos.

Comissão Anti-corrupção no MINT.

Criação de Comissão Anti-corrupção no MINT.

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Objectivo 4: Fortalecer o Sistema Financeiro e imprimir transparência, eficiência e eficácia na gestão financeira, orçamental e patrimonial.

Resultado Indicadores Produtos Actividades Impl. 2007 2008 2009 2010 Melhorada a qualidade de Auditoria interna, Inspecção e Supervisão administrativa e financeira do MINT.

Qualidade e apresentação atempada dos relatórios.

Número de departamentos e sectores auditados e inspeccionados.

Fortalecida a capacidade de auditoria, inspecção e supervisão

Melhorada a eficiência da gestão administrativa e financeira do MINT.

Percentagem das receitas internas aumentadas.

Introduzido o sistema interno de cobranças de multas, taxas e emolumentos.

Revisão do Sistema interno de cobranças.

DAF Central

O sistema de Procurement e aquisições transparente.

Expansão do Sistema de pagamento de salários via Banco.

Capacitação dos Directores e chefes da área financeira e estudo do Decreto n° 54∕ 2005 de 17 de Dezembro, Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado.

Implementação do Dec. 54∕ 2005 de 17 de Dezembro.

Criação da Comissão de Compras na DAF's a nível Central e Provincial.

DAF Central

DAF Central

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Objectivo 5: Melhorar os níveis de consciência e da participação da sociedade e do sector privado no combate a Corrupção.

Resultado Indicadores Produtos Actividades Impl. 2007 2008 2009 2010 Fortalecida a capacidade da Sociedade Civil em participar activamente no combate a Corrupção

Número de organizações da sociedade civil que colaboram com o MINT. Percentagem de casos de agentes da PT, PP, e outros da PRM em geral, corruptos, denunciados pela sociedade civil.

Consciencializada a sociedade civil no combate à corrupção.

Realização de campanhas de sensibilização e educação sobre boa governação e corrupção.

Comissão Técnica Anti-corrupção

Realização de campanhas sobre auto-protecção e segurança pessoal e regas básicas de trânsito em vias públicas.

Comando Geral da PRM.

Realização de campanhas de divulgação da EAC e dos mecanismos de denúncia e protecção.


Objectivo 6: Assegurar a implementação eficaz da Estratégia Anti-corrupção através do estabelecimento de mecanismos institucionais.

Resultado Indicadores Produtos Actividades Impl. 2007 2008 2009 2010 Implementada a Estratégia Anti-corrupção no MINT.

Percepção sobre o nível de corrupção no MINT. Relatório de avaliação elaborados por todas áreas.

Estabelecida a Comissão Anti-Corrupção no MINT.

Criação da Comissão técnica para a supervisão da Estratégia Anti-corrupção

Secretário Permanen

te

Elaboração do regulamento de funcionamento.


Elaboração do plano de coordenação, monitoria e supervisão da implementação da EAC.


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SECTOR JUDICIÁRIO

Objectivo geral: Estratégia Anti-corrupção implementada efectivamente resultando na redução significativa dos níveis de corrupção no sector público e aumento da transparência e prestação de contas no sector público

Objectivo 1: Simplificar e racionalizar os procedimentos administrativos para imprimir eficácia e eficiência na prestação de serviços ao cidadão

Resultado Indicadores Produtos Actividades Impl. 2007 2008 2009 2010

Melhorados os serviços prestados ao cidadão.

Redução do número de reclamações dos utentes pelos serviços prestados. Percentagem dos serviços que obedecem a padrões de qualidade: de registo de nascimento, registo criminal e automóvel.

Simplificados os processos de registo e emissão das certidões e títulos de propriedade (de nascimento, registo criminal, registo predial e automóvel).

Revisão e reformulação da actual legislação (código de registo predial e automóvel) sobre os procedimentos de registo e notariado tirando os elementos que impliquem morosidade injustificada.

MJ

(DNR)

Informatizados os procedimentos de registo comercial, criminal, civil.

Informatização dos actuais procedimentos de registo manuais em electrónicos (registo comercial, criminal, civil).

MJ

(DNR)

Decreto 30/2001 de 15 de Outubro e outra legislação específica do Ministério da Justiça.

Divulgação do Decreto 30/2001 de 15 de Outubro e outra legislação específica do Ministério da Justiça.

MJ

Melhorado o acesso dos serviços de registo e notariado.

Percentagem de cidadãos com acesso aos serviços de registo e notariado (comercial e automóvel).

Estabelecidos os serviços de registos e notariado nos BAU em funcionamento.

Instalação dos serviços de Registo e notariado (comercial, automóvel) onde existirem os Balcões de atendimento único.

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Melhorado o acesso dos Serviços do GCCC.

Percentagem de cidadãos que se dirigiram ao GCCC.

Estabelecidos os Gabinetes de Combate à corrupção em todas as províncias.

Instalação de Gabinetes em todas as províncias.

GCCC.

Objectivo 2: Estabelecer/desenvolver uma cultura de transparência


Melhorada a eficiência e eficácia dos do GCCC, PGR e Tribunal Supremo no combate à corrupção.

Percentagem dos cidadãos que avaliam positivamente o trabalho do GCCC, PGR e do Tribunal Supremo.

Plano de acção Anti-corrupção elaborado.

Sistema de avaliação de desempenho estabelecido.

Elaboração do Plano de acção Anti-corrupção.

GCCC e TS

Criação de mecanismos de avaliação de desempenho dos Procuradores Chefes.

PGR

Revitalização das inspecções no Ministério Público.

PGR

Objectivo 3: Melhorar a eficiência e a qualidade dos Serviços de Justiça


Melhorada a qualidade de serviços judiciais.

Percentagem de serviços judiciais com padrões de serviços de qualidade.

Elaborados as bases legislativas nas áreas penal, processual penal notariado e escritura pública.

Conclusão das reformas legislativas nas áreas penal, processual penal, notariado e escritura pública, organização dos tribunais judiciais, patrocínio e assistência jurídica, tribunais comunitários, sucessões, custas judiciais, código de estrada, informática, tráfico de influências, violação de túmulos, tráfico de crianças, extracção de órgãos do corpo humano, descriminarão,

MJ

(UTREL)

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estatuto dos magistrados judiciais.

Elaborado o Estatuto dos Funcionários da Justiça.

Elaboração legislativa relativa ao estatuto dos funcionários da justiça, eleição dos juizes eleitos, organização prisional, orgânica do corpo da guarda prisional.

GCCC

Magistrados, funcionários e investigadores formados em matéria de corrupção.

Formação de magistrados, funcionários e investigadores em matérias de corrupção.

GCCC

Criada a carreira de investigação criminal no GCC.

Criação da carreira de investigação criminal no GCCC.

GCCC

Estabelecido no quadro do pessoal dos Gabinetes de Combate à corrupção.

Preenchimento dos lugares do quadro do pessoal dos Gabinetes de Combate à corrupção.

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Objectivo 4: Fortalecer o Sistema Financeiro e imprimir transparência, eficiência e eficácia na gestão financeira, orçamental e patrimonial


Melhorada a eficiência de gestão financeira dos serviços de registos e notariado.

Percentagem das

receitas dos

serviços de registos

e notariado

incrementadas.

Instalado e em funcionamento o Sistema informático de cálculo de taxas.

Instalação do Sistema informático para feitura automática das contas a pagar dos actos notariais e de registo e a consequente emissão de recibo

MJ

(DNR)

Melhorada a supervisão e prestação de contas da administração pública.

Número de contas auditadas (aumento médio anual de 25 de auditadas).

Fortalecida a capacidade inspectiva financeira.

Supervisão/ auditoria das contas da administração pública.

TA

Objectivo 5: Melhorar os níveis de consciência e da participação da sociedade civil e do sector privado no combate à corrupção


Melhorado o conhecimento da sociedade civil e do sector privado sobre as matérias de corrupção.

Número dos participantes da sociedade civil e do sector privado que usaram os Gabinetes de CC.


Realização de campanhas de educação e sensibilização em matéria de corrupção e governação Criação de pontos focais em todas as províncias Criação de núcleos Anti-corrupção.

MJ (DNR)

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OBJECTIVO 7: Assegurar a implementação eficaz da Estratégia Anti-corrupção, através do estabelecimento e funcionamento de mecanismos institucionais.


Criados os mecanismos de monitoria, coordenação e supervisão do plano de acção.

Grau e qualidade da implementação do plano de combate à corrupção.

Criados os Comités de monitoria.

Criação de comités de monitoria do plano.

Elaborado o plano de monitoria e supervisão.

Elaboração de um plano de monitoria e supervisão.

Implementado o plano de monitoria e supervisão .

Implementação do plano de monitoria e supervisão.

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MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Objectivo 1. Simplificar e racionalizar os procedimentos administrativos para imprimir eficácia na prestação de serviços ao cidadão


Melhorada a prestação de serviços.

Número de vistos concedidos. Percepção do cidadão sobre o nível de eficiência e eficácia na prestação de serviços.

Processo de concessão de visto célere e eficaz.

Simplificação dos processos de concessão de visto para actos administrativos relacionados com o pessoal no activo e dos processos de fixação de pensões.

Deptos. de Previdência Social e dos Vistos e dos Abonos; DNContabilidade Pública

Decreto n.º 30/2001, de 15 Outubro disseminado.

Disseminação do Decreto n.º 30/2001, de 15 Outubro

DNRHumanos

Objectivo 2. Estabelecer/desenvolver uma cultura de transparência, de isenção, de integridade e de responsabilização públicas


Melhorada a eficiência e eficácia dos funcionários

Percentagem dos cidadãos que avaliam positivamente a postura ética e deontológica do funcionário.

Estatuto do Funcionário da Administração Tributária dos Impostos implementado.

Implementação do Estatuto do Funcionário da Administração Tributária dos Impostos.

Direcção Geral da Administração Tributária de Impostos

Implementado o Código de Conduta.

Implementação do Código de conduta.


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Objectivo 4: Fortalecer o Sistema Financeiro do Estado de modo a imprimir transparência, eficiência e eficácia na gestão financeira, orçamental e patrimonial do Estado


Melhorada a transparência no processo de aquisição de bens e serviços para o Estado.

Percepção dos cidadãos e do sector privado sobre o nível de corrupção nos processos de Procurement do Estado.

Novo Regulamento do Procurement implementado.

Divulgação do novo Regulamento de Contratação de Empreitadas de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto n.º 54/2005, de 13 de Dezembro.

Director Nacional do Património do Estado

Implementação do novo regulamento do Procurement.

DNPatrimónio do Estado

Melhorada a eficiência da gestão patrimonial.

Relatórios /inventários atempados do património do Estado. Redução da percentagem das despesas (aquisição de bens). Aumento da percentagem de receita proveniente das alienações.

Sistema informático para a gestão do património do Estado em funcionamento.

Criação de um sistema informático referente a gestão do património do Estado, que engloba as seguintes componentes:

a) Cadastro e Tombo dos bens;

b) Inventariação do Património;

c) Alienação de Imóveis;

d) Alienação de Empresas;

e) Alienação de viaturas;


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f) Aquisição de Bens e Serviços e Abate dos Bens do Estado.

Legislação sobre a gestão do Património do Estado revista.

Revisão e aprovação de legislação sobre a gestão do Património do Estado, tendo em conta a componente corrupção

DNAdj. Património do Estado

Melhorada a qualidade de auditoria, inspecção e controlo interno.

Aumento da percentagem de receita provenientes das cobranças. Percentagem de empresas e instituições fiscalizadas. Número de empresas e instituições multadas por não cumprimento da lei.

Capacidade institucional da DGATI Fortalecida Unidades Regionais de Auditoria, Fiscalização Tributária e Inspecção Fiscal implantadas no Norte, Centro e Sul do País.

Realização de cursos de informática para capacitação de Auditores e Inspectores no controlo da facturação e da cobrança de receitas por computador.


Instalação de sistemas informáticos em uso na DGI em todas as Direcções de Serviços (para melhorar o acesso à informação e controlo das actividades das Direcções das Áreas Fiscais).

Concepção e instalação da aplicação informática para o controlo da dívida fiscal.

Estabelecimento das Unidades Regionais de Auditoria, Fiscalização Tributária e Inspecção Fiscal no Norte, Centro

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e Sul do País.

Objectivo 5: Melhorar os níveis de consciência e da participação da sociedade civil e do sector privado no combate à corrupção


Melhorado o conhecimento da sociedade civil e do sector privado sobre os procedimentos aduaneiros e fiscais (direitos e deveres do cidadão e, ou empresário).

Número dos participantes da sociedade civil e do sector privado que participam no combate a corrupção.

Legislação e Procedimentos Aduaneiros divulgados.

Divulgação da Legislação Aduaneira e Procedimentos.

Directores da Direcções de Políticas e Procedimentos e Apoio Jurídico da Direcção Geral das Alfândegas

Brochura de Legislação e Procedimentos Aduaneiros em Língua Inglesa.

Tradução da Legislação Aduaneira e Procedimentos para a Língua Inglesa.

Manual de procedimentos aduaneiros.

Criação e publicação de um manual contendo os procedimentos aduaneiros existentes.

Direcção de Informação e Estatística - Direcção Geral das

Alfândegas

Web Site Actualizado. Actualização do Web Site das Alfândegas.

Direcção de Informação e Estatística - Direcção Geral das Alfândegas

Revista Fiscal. Criação e publicação da Revista Fiscal.

Direcção Geral da

Administração

Tributária de Impostos Direcção Geral

Legislação fiscal na Internet.

Divulgação de legislação fiscal no Web Site da Direcção Geral da Administração Tributária de Impostos.

Despacho que aprova Divulgação do

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a composição da documentação fiscal.

despacho que aprova a composição da documentação fiscal.

Objectivo 7: Assegurar a implementação eficaz da estratégia Anti-corrupção através do estabelecimento e funcionamento de mecanismos institucionais


Reduzidos os níveis de corrupção.

Número de casos de corrupção registados.

Implementada a estratégia Anti-corrupção.

Criação de um Comité de desenvolvimento, implementação e monitoria da estratégia, composto por técnicos das áreas abrangidas pela estratégia

Secretário Permanente + Director Nacional de Administração e Recursos Humanos

Relatório de avaliação da implementação da estratégia elaborado e publicado.

Avaliada a implementação da estratégia.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

Objectivo geral: Estratégia Anti-corrupção implementada efectivamente resultando na redução significativa dos níveis de corrupção e aumento da transparência e prestação de contas no sector público

Objectivo 1: Simplificar e racionalizar os procedimentos administrativos para imprimir eficácia na prestação de serviços ao cidadão


Melhorados os processos de prestação de serviços nos órgãos de direcção da educação e cultura e nas Instituições de ensino.

Redução da percentagem de reclamações dos utentes pelos serviços prestados. Percentagem dos serviços que obedecem a padrões de qualidade: DPEC, DEC, escolas. Percepção do cidadão sobre o nível de eficiência e eficácia na prestação de serviços.

Racionalizados os serviços críticos.

Racionalização dos Serviços críticos:

Processos das matrículas

Processo de emissão dos certificados e declarações nas secretarias das escolas.

MEC/DPEC´s

Processo de alocação do livro escolar de distribuição gratuita

Processo de elaboração, empacotamento e distribuição de exames.

Disseminado o Dec. 30/2001.

Divulgação do Dec. 30/2001 em todos os órgãos e instituições.

MEC

Implementado os Dec. 30/2001, 5/2006,6/2006 e a lei

Implementação dos Dec. 30/2001,

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8/2003 em todos os órgãos e instituições.

5/2006,6/2006 e a lei 8/2003 em todos os órgãos e instituições.

Centro de Atendimento em funcionamento.

Estabelecimento do Centro de Atendimento ao público no MEC.

MEC

Implementada a estratégia de Gestão de reclamações.

Estabelecimento de Centros de Atendimento ao público das DPEC´s e dos SDEJD.

MEC/DPEC´s

Implementação da Estratégia de Gestão de reclamações.

MEC

Capacitado o pessoal das Secretarias das escolas.

Formação do pessoal das Secretarias das instituições de ensino.

DPEC

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Objectivo 2: Estabelecer e desenvolver uma cultura de transparência, de isenção, de integridade e de responsabilização públicas


Melhorada a eficiência e eficácia dos funcionários.

Percentagem dos cidadãos que avaliam positivamente a postura ética e deontológica do funcionário.

Formados e capacitados os gestores de recursos humanos, de finanças e de planificação.

Formação e capacitação dos gestores de recursos humanos, de finanças e de planificação dos distritos.

MEC/DPEC´s

Implementado o modelo de gestão estratégia de recursos humanos.

Implementação de um modelo de gestão estratégica de recursos humanos.

MEC/DPEC´s

Objectivo 4: Fortalecer o Sistema Financeiro do Estado de modo a imprimir transparência, eficiência e eficácia na gestão financeira, orçamental e patrimonial do Estado


Melhorada a transparência no processo de aquisição de bens e serviços para o Estado.

Percepção dos cidadãos e do sector privado sobre o nível de corrupção nos processos de Procurement do Estado.

Implementado Novo Regulamento do Procurement.

Divulgação do novo Regulamento de Contratação de Empreitadas de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado.

MEC/DPEC´s

Implementação do novo regulamento do Procurement.

Melhorada a eficiência e Eficácia na gestão financeira e orçamental.

Percentagem De professores que auferem via e-SISTAFE.

Implementado o SISTAFE.

Implementação do SISTAFE.

MEC/DPEC´s

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Melhorada a qualidade de Auditoria interna, Inspecção e Supervisão.

Qualidade e apresentação atempada dos relatórios. Número de departamentos e sectores auditados e inspeccionados.

Fortalecida a capacidade de auditoria, inspecção e supervisão.

MEC/DPEC´s

OBJECTIVO 7: Assegurar a implementação eficaz da Estratégia Anti-corrupção, através do estabelecimento e funcionamento de mecanismos institucionais.








Implementado o plano de monitoria e supervisão.


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MINISTÉRIO DA SAÚDE

OBJECTIVO GERAL: Estratégia Anti-corrupção implementada efectivamente, resultando na redução significativa dos níveis de corrupção, aumento da transparência e prestação de contas no Sector no Sector Saúde

OBJECTIVO 1: Simplificar e racionalizar os procedimentos técnicos e administrativos para imprimir eficácia e eficiência na prestação de serviços e cuidados de saúde eficazes ao cidadão.


Melhorada a prestação de serviços de Saúde ao cidadão.

Percentagem de serviços da saúde que obedecem os padrões de qualidade acordados (Dec. 30/2001, normas de funcionamento dos serviços de saúde). Percentagem de reclamações dos utentes sobre a qualidade dos serviços de saúde. Percentagem de serviços de saúde classificados como eficientes pelos cidadãos.

Formados 50 formadores sobre manual de correspondência e arquivo.

Realização de um seminário nacional para formação de formadores sobre manual de correspondência e arquivo.

DRH/DAG

Divulgado o Dec. 30/200.

Divulgação do Dec.30/2001, de 15 de Outubro sobre procedimentos administrativos.

DRH, DAG

Implementado o Decreto 30/2001.

Implementação do Decreto 30/2001.

DRH e DAG

Formados 50 formadores.

Formação de 50 formadores seleccionados nos níveis central, provincial e distrital.

DAG, DPS’s

Capacitados 50 trabalhadores em correspondência e arquivo.

Realização de 03 Seminários sobre correspondência.

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Capacitados trabalhadores em gestão da Secretaria.

Realização de seminários locais sobre gestão da Secretaria.

DRH/DAG/DPS

Capacitados trabalhadores em correspondência classificada.

Realização de seminários regionais sobre correspondência classificada (confidencial).

DRH/DAG/DPS

Caixas e livros de reclamações em uso.

Estabelecimento em todas as Unidades Sanitárias e Instituições mecanismos de denúncia popular (Livros e caixas de reclamações, Linha Verde).

Inspecção de Saúde (Nível central e provincial)

Criados os Gabinetes do Utente. Pessoal treinado.

Criação de Gabinetes do Utente nos serviços de urgência dos hospitais e centros de saúde Capacitação de dois a três técnicos em cada Unidade Sanitária possuidora do Gabinete do utente.

DPS’s, Unidades Sanitárias. Direcções dos hospitais, Gabinete de Inspecção nacional

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OBJECTIVO 2: Estabelecer/Desenvolver uma cultura de transparência, de isenção, de integridade e de responsabilização públicas.


Melhorada a eficiência e eficácia na gestão dos recursos humanos.

Percentagem dos cidadãos que avaliam positivamente a postura ética e deontológica do dirigente e funcionário.

Elaborado o Código de carreiras profissionais.

Elaboração de códigos de conduta das carreiras de Saúde (médica, de Enfermagem, SMI, Farmácia, Agentes de Serviços).

DRH e DNS

Elaboradas as Fichas de avaliação de Técnicos de Saúde.

Elaboração de Fichas de avaliação do Pessoal Técnico do SNS de modo a complementar o Sistema de avaliação do Pessoal do Aparelho de Estado.

DRH

Fortalecida a capacidade de liderança dos dirigentes.

Realização de cursos de liderança dirigido aos funcionários que assumem cargos a nível de direcção nacional, provincial e nas Instituições subordinadas.

DRH

Elaborado o guião de organização dos Centros de Saúde.

Conclusão da elaboração do Guião de organização dos Centros de Saúde.

URESS/ Grupo de trabalho/Conselho

Consultivo do

Ministro, DPS’s

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Divulgado o guião em todas as províncias.

Divulgação do Guião em todas as Províncias.


Consultivo do

Ministro, DPS’s

Implementado o Guião.

Implementação do Guião.


Consultivo do

Ministro, DPS’s

Reforçada a capacidade do MISAU na gestão do processo de recrutamento do pessoal.

Capacitação dos membros de Júris de selecção de candidatos para ocupar vagas no quadro de pessoal ou vagas nos cursos da Saúde.

DRH

Manual de procedimentos.

Produção e divulgação do manual de procedimentos sobre armazenagem, controle de stocks, transporte e distribuição de medicamentos e artigos médicos.

DNS/DF, Inspecção Geral, US

Fortalecida a capacidade de liderança da saúde.

Realização de seminários locais sobre liderança.

DAG/DPS’s

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OBJECTIVO 4: Fortalecer o sistema financeiro do Estado de modo a imprimir a transparência, eficiência e eficácia na gestão financeira, orçamental e patrimonial do Estado no Sector Saúde.


Melhorada a eficiência na gestão financeira, orçamental e patrimonial do Estado.

Percentagem de sectores e unidades que executam os seus planos através do SISTAFE.

Percentagem de contractos assinados de acordo com as regras do regulamento do procurement.

Implementadas as Lei do SISTAFE e do Regulamento do Procurement.

Formação do pessoal em matéria do SISTAFE e do Regulamento do Procurement.

DAG, Direcções Nacionais e DPS´s

Melhorada a qualidade de auditoria interna, Inspecção e Supervisão administrativa

Qualidade e apresentação atempada dos relatórios.

Número de departamentos financeiros auditados e inspeccionados.

Fortalecida a capacidade de auditoria, inspecção e supervisão.

Realização de auditorias internas e inspecções regulares á todos os níveis.

DAG, Inspecção Geral, e DPS´s

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OBJECTIVO 5: Melhorar os níveis de consciência e de participação da sociedade civil e do Sector privado no combate á corrupção.


Melhorada a participação da sociedade civil no combate á corrupção no Sector da Saúde.

Percentagem de participantes da sociedade civil nos vários mecanismos de combate à corrupção e promoção de boa governação. Número de organizações da sociedade civil que colaboram com o MISAU. Percentagem de casos de serventes, enfermeiros, técnicos de medicina, etc., corruptos denunciados pela sociedade civil.


Divulgação da Estratégia Anti-corrupção.

URESS/DNS/DPS´s

Divulgação da lei Anti-corrupção.

URESS/DNS/DPS´s

Realização de campanhas de educação sanitária (deveres e direitos do cidadão).

URESS/DNS/DPS´s

Realização da auscultação pública sobre a Carta dos direitos e deveres dos doentes.

URESS/DNS/DPS´s

Elaboração da versão final da Carta, e aprovação.

URESS/DNS

Implementação da Carta.

Todas as DPS, Todas as Unidades Sanitárias

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OBJECTIVO 6: Melhorar os mecanismos de envolvimento das comunidades locais na participação, na governação e monitoria de modo a promover a transparência e prestação de contas


Melhorada a participação das comunidades locais na gestão e monitoria dos serviços de saúde.

Percepção dos cidadãos sobre a qualidade de sua participação na gestão e monitoria das unidades sanitárias.

Regulamento da lei n.2/97 elaborado.

Regulamentação a Lei n. 2/97 de 18 de Fevereiro, na componente dos cuidados primários de saúde e a gestão das unidades sanitárias.

Assessora Jurídica MAE/Municípios

Fortalecida a participação comunitária no sector da saúde.

Realização de actividades de ligação saúde/e autoridades locais.

Todas as Unidades Sanitárias

Participação e/ou envolvimento da mãe-acompanhante nas actividades da unidade sanitária.


Participação das comunidades na criação e gestão das casas de espera nas comunidades rurais.

DPS, DDS, e todas os Centros de Saúde Rurais

Realização de Reuniões regulares com as comunidades locais (Ligação Hospital/Povo/Hospital).

DPS, DDS,


Auscultação de organizações cívicas para recolha de opiniões sobre a implementação dos programas de saúde e a importância da sua participação para o sucesso dos mesmos.


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OBJECTIVO 7: Assegurar a implementação eficaz da Estratégia Anti-corrupção, através do estabelecimento e funcionamento de mecanismos institucionais nas instituições do MISAU.






MISAU/DPS/DDS

Criação dos Concelhos de base nos Hospitais.

Hospitais Centrais, Provinciais, Distritais, Rurais e Gerais



URESS/DPS/DDS

Implementado o plano de monitoria e supervisão.


Comités de monitoria

plano de acção nacional de combate À corrupção...

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