plano das disciplinas - departamento de educação · a avaliação do processo de...

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PLANO DAS DISCIPLINAS 10.1 - METODOLOGIA CIENTÍFICA 45H/A 10.1.1 EMENTA Introdução aos fundamentos da pesquisa científica em nível de pós-graduação na área de Ciências Humanas, Letras, Artes, Educação e Ciências Sociais Aplicadas, bem como em áreas inter e transdisciplinares; Metodologias de pesquisa qualitativa; Ferramentas de pesquisa de campo (história oral, etnografia, observação participante, etc.); Noções gerais de redação científica; Elaboração de textos acadêmicos (notas de campo, resumo, abstract, projeto de pesquisa, resenha crítica, monografia, artigo, ensaio); Noções de apresentação consistente de trabalhos acadêmicos; Uso de recursos tecnológicos para a automação de textos acadêmicos (processadores eletrônicos de textos). 10.1.2 METODOLOGIA O curso lançará mão das seguintes metodologias do processo de ensino- aprendizagem: aula expositiva; leitura crítica de textos teóricos; debates; seminários; elaboração escrita de textos acadêmicos; elaboração de questionários e aplicação de pesquisas de campo. 10.1.3 RECURSOS DIDÁTICOS Discussão oral em seminários e debates dos textos teóricos propostos; projetor multimídia ("datashow"); conexão à internet na sala de aula; materiais multimídias diversos. 10.1.4 AVALIAÇÃO A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será feita da seguinte forma: frequência mínima regimental; participação ativa nas atividades propostas (efetivação das leituras teóricas, apresentação de seminários, entrega das atividades escritas propostas); elaboração de um projeto/artigo/ensaio ao final da disciplina. 10.1.5 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Normas diversas, em constante atualização (NBR 14724 Apresentação de trabalhos acadêmicos, 2011; NBR 6022 Apresentação de artigo em publicação periódica científica impressa, 2003; NBR 6024 Apresentação da numeração progressiva das seções de um documento escrito, 2003; NBR 6032 Elaboração de referências, 2002; NBR 10520 Apresentação de citações em documentos, 2002; NBR 6027 Apresentação de sumário, 2003; NBR 6028 Apresentação de resumo, 2003). CORNEJO POLAR, Antonio. O começo da heterogeneidade nas literaturas andinas: voz e letra no ―diálogo‖ de Cajamarca. In: Id. O condor voa: literatura e cultura latino-americana. Org. Mario J. Valdés. Trad. Ilka Valle de Carvalho. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000, p. 219-285. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986. HERSCHMANN, Micael. Mobilização, ritmo e memória: o hip-hop como experiência participativa. In: FONSECA, Maria Nazateth Soares da. (Org.). Brasil afro-brasileiro.

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PLANO DAS DISCIPLINAS

10.1 - METODOLOGIA CIENTÍFICA 45H/A

10.1.1 – EMENTA

Introdução aos fundamentos da pesquisa científica em nível de pós-graduação na área de Ciências Humanas, Letras, Artes, Educação e Ciências Sociais Aplicadas, bem como em áreas inter e transdisciplinares; Metodologias de pesquisa qualitativa; Ferramentas de pesquisa de campo (história oral, etnografia, observação participante, etc.); Noções gerais de redação científica; Elaboração de textos acadêmicos (notas de campo, resumo, abstract, projeto de pesquisa, resenha crítica, monografia, artigo, ensaio); Noções de apresentação consistente de trabalhos acadêmicos; Uso de recursos tecnológicos para a automação de textos acadêmicos (processadores eletrônicos de textos).

10.1.2 – METODOLOGIA

O curso lançará mão das seguintes metodologias do processo de ensino-aprendizagem: aula expositiva; leitura crítica de textos teóricos; debates; seminários; elaboração escrita de textos acadêmicos; elaboração de questionários e aplicação de pesquisas de campo.

10.1.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Discussão oral em seminários e debates dos textos teóricos propostos; projetor multimídia ("datashow"); conexão à internet na sala de aula; materiais multimídias diversos.

10.1.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será feita da seguinte forma: frequência mínima regimental; participação ativa nas atividades propostas (efetivação das leituras teóricas, apresentação de seminários, entrega das atividades escritas propostas); elaboração de um projeto/artigo/ensaio ao final da disciplina.

10.1.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Normas diversas, em constante atualização (NBR 14724 — Apresentação de trabalhos acadêmicos, 2011; NBR 6022 — Apresentação de artigo em publicação periódica científica impressa, 2003; NBR 6024 — Apresentação da numeração progressiva das seções de um documento escrito, 2003; NBR 6032 — Elaboração de referências, 2002; NBR 10520 — Apresentação de citações em documentos, 2002; NBR 6027 — Apresentação de sumário, 2003; NBR 6028 — Apresentação de resumo, 2003). CORNEJO POLAR, Antonio. O começo da heterogeneidade nas literaturas andinas: voz e letra no ―diálogo‖ de Cajamarca. In: Id. O condor voa: literatura e cultura latino-americana. Org. Mario J. Valdés. Trad. Ilka Valle de Carvalho. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000, p. 219-285. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986. HERSCHMANN, Micael. Mobilização, ritmo e memória: o hip-hop como experiência participativa. In: FONSECA, Maria Nazateth Soares da. (Org.). Brasil afro-brasileiro.

3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 185-210. JUSTINO, Luciano. Novos estatutos da memória na literatura brasileira contemporânea: os ―marginais‖. In: Anais Eletrônicos do XI Encontro Nacional da ABRALIC. São Paulo: ABRALIC, 2008. Disponível em: <http://www.abralic.org/anais/cong2008/Anais Online/simposios/pdf/007/LUCIANO_JUSTINO.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2010. KEHL, Maria Rita. A fratria órfã: conversas sobre a juventude. São Paulo: Olho d’Água, 2008a. MARTINS, Leda Maria. A oralitura da memória. In: FONSECA, Maria Nazateth Soares da. (Org.). Brasil afro-brasileiro. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 61-86. MORENO, Cláudio; GUEDES, Paulo Coimbra. Curso básico de redação. São Paulo: Ática, 1979. NASCIMENTO, Érica Peçanha. Vozes marginais na literatura. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2009. Disponível em: edicoestoro.net. PORTELLI, Alessandro. Forma e significado na história oral: a pesquisa como um experimento em igualdade. Proj. História, v. 14, p. 7-24, fev. 1997a. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3. ed. São Paulo : Atlas, 1993. SAFATLE, Vladimir. Freud e a teoria social: uma questão de método. Dossiê: Freud: continuidades e rupturas, Cult, ano 13, n. 147, p. 60-62, jun. 2010. SANTOS, Milton. Território e sociedade: entrevista com Milton Santos. 2. ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. SILVA, Vagner Gonçalves da. Observação participante e escrita etnográfica. In: FONSECA, Maria Nazateth Soares da. (Org.). Brasil afro-brasileiro. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 285-306.

10.2 - DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR 45h/a

10.2.1 – EMENTA

Desafios da profissão docente. Competências básicas para o exercício profissional da

docência no ensino superior. Princípios orientadores da formação pedagógica. Dinâmicas de

Grupo aplicadas ao ensino superior. Dimensões epistemológicas da docência: Concepções e

tendências atuais. Planejamento do ensino. A avaliação no âmbito do ensino superior.

Articulações das disciplinas.

10.2.2 – METODOLOGIA

O curso contará com aulas expositivas e dialogadas; debates; seminários.

10.2.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Serão utilizados vários recursos didáticos, dentre eles: quadro, pincel, data-show, filmes, computador.

10.2.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será feita da seguinte forma: frequência mínima; participação ativa nas aulas e atividades; elaboração de um artigo ou ensaio ao término da disciplina.

10.2.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALARCÃO, Isabel. Formação continuada como instrumento de profissionalização docente.

In: VEIGA, Ilma (org.). Caminhos da profissionalização do magistério. Campinas:

Papirus, 1998, p. 99-122.

ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 2000.

BERBEL, Neusi. Metodologia do Ensino Superior. Campinas, SP: Papirus, 1994

CASTANHO, Sérgio e CASTANHO, Maria Eugênia (Orgs.). O que há de novo na

Educação Superior? Campinas: Papirus, 2000.

CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Maria Eugênia. (Orgs.). Temas e Textos em

Metodologia do Ensino Superior. Campinas, SP: Papirus Ed., 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2004

IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional. São Paulo: Cortez ed. – 2000.

MASETTO, Marcos (org.). Docência na Universidade. Campinas: Papirus, 1998.

MASETTP, Marcos; MORAN, José Manuel; BEHRENS, Marilda A.. Novas Tecnologias e

Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

MOROSINI, Marilia. Professor do ensino superior: identidade, docência e formação.

Brasília: Plano editora, 2001.

RIBEIRO, Marinalva Lopes; MARTINS, Édiva de Sousa; CRUZ, Antonio Roberto Seixas.

(org.). Docência no ensino superior: desafios da prátiva educativa. Salvador: EDUFBA,

2011.

TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

10.4 - ÁFRICA CONTEMPORÂNEA: PROBLEMAS E

PERSPECTIVAS. 45h/a

10.4.1 – EMENTA

O tempo contemporâneo: principais polêmicas sobre periodização da História da África. Conferência de Berlim: partilha ou roedura? Período colonial. Áfricas coloniais. Os nacionalismos africanos. Formação das identidades nacionais e territórios culturais. As independências: negociações e conflitos. A África pós-independência: as heranças coloniais. Principais problemas da África contemporânea. As perspectivas futuras.

10.4.2 – METODOLOGIA

A disciplina terá como eixo estruturante a relação entre a leitura dos textos e livros, indicados

na bibliografia, com a discussão dos mesmos em sala de aula.Deverá buscar-se a combinação

entre as competências do aprendizado, propiciando aos discentes a leitura, discussão e escrita

sobre os conteúdos propostos e vivenciados durante o semestre letivo. As aulas terão, por

conseguinte, o caráter de compor as exposições do docente com os questionamentos dos

discentes. A dinâmica das aulas deverá privilegiar a explanação oral dos conteúdos, bem

como o uso de recursos didáticos áudio visuais, a exemplo do Datashow, CD´s e DVD´s. As

avaliações deverão levar em conta a relação estabelecida pelos discentes entre os conteúdos e

a forma como articularam estes, bem como a construção dos liames com a pesquisa

desenvolvida pelos mesmos ao longo do curso.

10.4.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Pincel atômico, quadro branco. Explanação oral e discussão dos textos, indicados para leitura. Data show, cd´s e dvd´s.

10.4.4 – AVALIAÇÃO

Serão em número de três, sendo uma prova escrita, obrigatoriamente feita em sala de aula, um trabalho de conclusão de curso, produzido ao longo da disciplina, e a freqüência mínima obrigatória de 75% das aulas.

10.4.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. A África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro:

Contraponto, 1997.

BOAHEN, Albert Adu (Org). História Geral da África, vol VII - África sob dominação colonial,

1880-1935. Brasília: UNESCO/ MEC, 2010.

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula. Visita à História Contemporânea. São

Paulo: Selo Negro, 2005.

KAPUCINSKI, Ryszard. Ébano: minha vida na África. São Paulo: Cia das Letras, 2011.

KI-ZERBO, Joseph. História da África negra. Vol. II. Mem Martins (Portugal): Biblioteca

Universitária, 2002.

KI-ZERBO, Joseph. Para quando África? Entrevista com René Holenstein. Rio de Janeiro: Ed.

Pallas, 2006.

M´BOKOLO, Elikia. África negra. História e civilizações - do século XIX aos nossos dias.

Lisboa: Edições Colibri, 2007.

MAZRUI, Ali A.; WONDJI, C. (Orgs). História Geral da África, vol VIII – África desde 1935.

Brasília: UNESCO/ MEC, 2010.

MENDONÇA, Marina Gusmão de. Histórias da África. São Paulo: LCTE Editora, 2008.

SANTIAGO, Theo (org.). Descolonização. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

VENÂNCIO, José Carlos. O fato africano. Elementos para uma sociologia da África. Recife:

Editora Massangana, 2009.

WESSELING, H. L. Dividir para dominar. A partilha da África 1880-1914. Rio de Janeiro:

UFRJ / Revan, 1998.

AMIM, Samir. A África hoje – na visão de Samir Amim – Entrevista. Disponível no site

WWW.casadasafricas.org.br

BENOT, Yves. Ideologias da das independências africanas. Vol. I. Lisboa: Livraria Sá da Costa

Editora, 1966.

CHALIAND, Gerard. A luta pela África. Estratégia das potências. São Paulo: Brasiliense, 1980.

GOUREVITCH, Phillip. Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas

famílias. Histórias de Ruanda. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

HATZFELD, Jean. Uma temporada de facões. Relatos do genocídio em Ruanda. São Paulo:

Companhia das Letras, 2005.

MBEMBE, Achille. As formas africanas de auto-inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, n. 01, 2001,

pp. 172 – 209.

MUNANGA, Kabengele. África- Trinta anos de processo de independência. Disponível no site

WWW.casadasafricas.org.br

MUNANGA, Kabengele. Identidade étnica, poder e direitos humanos. Thot África, nº 80, 2004, p.

19 – 30.

10.5 - Panorama das literaturas africanas: do desenraizamento

ao engajamento ao contexto atual. 45h/a 10.5.1 – EMENTA

Estudo das literaturas africanas das Línguas francesa, portuguesa e inglesa. Discussão de

temas e tópicos destas literaturas. Contexto de surgimento das literaturas africanas

(desenraizamento, engajamento e a nova geração pós-guerra fria) com a revisão das principais

teorias pós-coloniais: as teorias questionadoras dos discursos coloniais, a ênfase nas teorias

dos anos 1980, as cartografias diaspóricas e os novos questionamentos do final do século XX

e início do XXI. Surgimento do romance de línguas francesas e inglesas no contexto da

África: as narrativas de resistência, de construção da nação, de dissidência interna e

transculturais no romance africano. Além disso, serão analisados os estudos de literaturas

africanas através da leitura e análise de obras com o período estético, as demais literaturas do

cânone universal, com as outras artes e com o contexto social, filosófico e histórico.

10.5.2 – METODOLOGIA

A disciplina terá como eixo estruturante a relação entre a leitura dos textos e livros, indicados

na bibliografia, com a discussão dos mesmos em sala de aula. Deverá buscar-se a combinação

entre as competências do aprendizado, propiciando aos discentes a leitura, discussão e escrita

sobre os conteúdos propostos e vivenciados durante o semestre letivo. As aulas terão, por

conseguinte, o caráter de compor as exposições do docente com os questionamentos dos

discentes. A dinâmica das aulas deverá privilegiar a explanação oral dos conteúdos, bem

como o uso de recursos didáticos áudio visuais, a exemplo do Datashow, CD´s e DVD´s. As

avaliações deverão levar em conta a relação estabelecida pelos discentes entre os conteúdos e

a forma como articularam estes, bem como a construção dos liames com a pesquisa

desenvolvida pelos mesmos ao longo do curso.

10.5.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Pincel atômico, quadro branco. Explanação oral e discussão dos textos, indicados para leitura. Data show, cd´s e dvd´s.

10.5.4 – AVALIAÇÃO

Serão em número de três, sendo uma prova escrita, obrigatoriamente feita em sala de aula, um trabalho de conclusão de curso, produzido ao longo da disciplina, e a freqüência mínima obrigatória de 75% das aulas.

10.5.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ACHEBE, Chinua. O Mundo se despedaça, Companhia das Letras, SP, 2009.

BETI, Mongo, O pobre Cristo de Bomba, Edições 70, Lisboa, 1979.

CAMARA, Laye. O menino negro, Edições 70, Lisboa, 1979.

CHAVES, Rita. A formação do romance angolano. Maputo/São Paulo: FBLP / Via Atlântica,

1999.

COUTO Mia. Terra Sonâmbula (1ª ed. da Caminho em 1992; 8ª ed. em 2004;

FERREIRA, Manuel. Literaturas Africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Instituto de

Cultura Portuguesa, 1977.

KANE, Cheikh Hamidou. Aventura Ambígua, Ática, SP, 1984.

KANE, K. Mohamadou. Romain africain et tradition. Dakar: Les nouvelles éditions africaines,

1982.

KOUROUMA, Ahmadou. Os Sols das independências, Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1970.

LEITE, Ana Mafalda. Literaturas africanas e formulações Pós-coloniais. Edições Colibi, Lisboa,

2003.

MACÊDO, Tania. Angola e Brasil: estudos comparados. São Paulo: Arte & Ciência / Via

Atlântica, 2002.

NIANE, Djibril Tamsir. Sundjata ou a epopeia mandinga, Atica, SP, 1982.

LOPES, Manuel. Os Flagelados do Vento Leste, Edições 70, Lisboa, 1938

PADILHA, Laura. Entre voz e letra: o lugar da ancestralidade na ficção angolana do século

XIX. Niterói: EDUFF,1995.

SEMBENE, Ousmane. Xala, Edições 70, Lisboa, 1979.

10.6 - BREVE HISTÓRIA DO CINEMA AFRICANO: UMA VISÃO

PANORÂMICA. 45h/a

10.6.1– EMENTA

A relação entre cinema e História. Influências do cinema russo e do cinema europeu. Cinema e o processo de descolonização. Cinema na construção e fortalecimento de uma identidade nacional. Alguns dilemas dos cineastas africanos. Um perfil de alguns cineastas. A utilização do cinema na sala de aula.

10.6.2 – METODOLOGIA

O curso contará com aulas expositivas e dialogadas; debates; seminários. Também serão exibidos filmes ou trechos dos mesmos, e ao término serão realizados debates.

10.6.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Serão utilizados vários recursos didáticos, dentre eles: quadro, pincel, data-show, filmes, computador.

10.6.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será feita da seguinte forma: frequência mínima; participação ativa nas aulas e atividades; elaboração de um artigo ou ensaio ao término da disciplina.

10.6.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de meu Pai. A África na filosofia da cultura. Rio de janeiro, Contraponto, 1997. BAMBA, Mahomed & MELEIRO, Alessandra. Filmes da África e da diáspora: objetos de discurso. Ba: EDUFBA, 2012. BARROS, José D’Assunção. CINEMA E HISTÓRIA –ENTRE EXPRESSÕES E REPRESENTAÇÕES. In: Cinema e História, s/d. DAMASCENO, Janaína. ―Revertendo Imagens estereotipadas‖. In: http://www.casadasafricas.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/08/Revertendo-imagens-estereotipadas.pdf acessado dia 10/10/2012 KI-ZERBO, JOZEPH, HISTORIA DA AFRICA NEGRA; VOL. II, PORTUGAL: PUBL. EUROPA-AMERICA 2a. EDICAO 1990 MELEIRO, Alessandra. Cinema no mundo: África. SP: Escrituras, 2006. NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. 4 ed. São Paulo: Editora Contexto. 2009. SHOHAT, Ella & STAM, Robert. Crítica a Imagem Eurocêntrica. SP: Cosac Naify.2006.

10.8 - HISTÓRIA DO PAN AFRICANISMO. 45h/a

10.8.1 – EMENTA

O pan africanismo. Surgimento. Principais correntes e expoentes. Blyden, Marcus Garvey e

W. E. B. Du Bois. Suas principais construções teóricas. A África una, homogênea e indistinta.

Os congressos pan africanistas. O pan africanismo na África. As independências africanas e o

pan africanismo. Ressonâncias do pan africanismo no Brasil.

10.8.2 – METODOLOGIA

A disciplina terá como eixo estruturante a relação entre a leitura dos textos e livros, indicados

na bibliografia, com a discussão dos mesmos em sala de aula. Deverá buscar-se a combinação

entre as competências do aprendizado, propiciando aos discentes a leitura, discussão e escrita

sobre os conteúdos propostos e vivenciados durante o semestre letivo. As aulas terão, por

conseguinte, o caráter de compor as exposições do docente com os questionamentos dos

discentes. A dinâmica das aulas deverá privilegiar a explanação oral dos conteúdos, bem

como o uso de recursos didáticos áudio visuais, a exemplo do Datashow, CD´s e DVD´s. As

avaliações deverão levar em conta a relação estabelecida pelos discentes entre os conteúdos e

a forma como articularam estes, bem como a construção dos liames com a pesquisa

desenvolvida pelos mesmos ao longo do curso.

10.8.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Pincel atômico, quadro branco. Explanação oral e discussão dos textos, indicados para leitura. Data show, cd´s e dvd´s.

10.8.4 – AVALIAÇÃO

Serão em número de três, sendo uma prova escrita, obrigatoriamente feita em sala de aula, um trabalho de conclusão de curso, produzido ao longo da disciplina, e a freqüência mínima obrigatória de 75% das aulas.

10.8.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. A África na filosofia da cultura. Rio de

Janeiro: Contraponto, 1997.

ASANTE, S. K. B; CHANAIWA, David. O pan-africanismo e a integração regional. In:

MAZRUI, Ali A; WONDJI, C. (Coords). História Geral da África, vol VIII – África desde

1935. Brasília: UNESCO/ MEC, 2010, pp. 872 – 896.

BENOT, Yves. Ideologias da das independências africanas. Vol. I. Lisboa: Livraria Sá

DECRAENE, Philipe. O Pan-africanismo. São Paulo: Difusão Européia do livro, 1962.

HARRIS, Joseph E; ZEGHIDOUR, Slimane. A África e a diáspora negra. In: MAZRUI, Ali A;

WONDJI, C. (Coords). História Geral da África, vol VIII – África desde 1935. Brasília:

UNESCO/ MEC, 2010, pp. 849 – 871.

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula. Visita à História Contemporânea. São

Paulo: Selo Negro, 2005.

KODJO, Edem; CHANAIWA, David. Pan africanismo e libertação. In: MAZRUI, Ali A;

WONDJI, C. (Coords). História Geral da África, vol VIII – África desde 1935. Brasília:

UNESCO/ MEC, 2010, pp. 897 – 924.

M´BOKOLO, Elikia. África negra. História e civilizações - do século XIX aos nossos dias.

Lisboa: Edições Colibri, 2007.

MBEMBE, Achille. As formas africanas de auto-inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, n. 01, 2001,

pp. 172 – 209.

RALSTON, Richard David; MOURÃO, Fernando Augusto de Albuquerque. A África e o Novo

Mundo. In: BOAHEN, Albert Adu (Coord). História Geral da África, vol VII – África sob

dominação colonial, 1880 – 1935. Brasília: UNESCO/ MEC, 2010, pp. 875 – 918.

SAID, Edward W. Orientalismo. O oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Cia das

Letras, 1990.

10.9 - ALGUNS OLHARES SOBRE GÊNERO E HISTÓRIA DA

ÁFRICA 45h/a

10.9.1– EMENTA

Algumas experiências de mulheres de determinados povos: as candácias, esposas do Daomé, Nzinga dentre outras. A mulher e a escravidão. A representação feminina na Literatura.

10.9.2 – METODOLOGIA

O curso contará com aulas expositivas e dialogadas; debates; seminários.

10.9.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Serão utilizados vários recursos didáticos, dentre eles: quadro, pincel, data-show, filmes, computador.

10.9.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será feita da seguinte forma: frequência mínima; participação ativa nas aulas e atividades; elaboração de um artigo ou ensaio ao término da disciplina.

10.9.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAY, Edna. Wives of the Leopard: Gender, Politics, and Culture in the Kingdom of Dahomey. University of Virginy Press, 1988. CALDEIRA, Arlindo Manuel. Mulheres, Sexualidade e Casamento em São Tomé e

Príncipe ( séculos XV-XVIII), Lisboa, Edições Cosmos/CDP,1999. CHAVES, Rita & MACÊDO, Tânia. Marcas da Diferença: as literaturas de língua portuguesa. SP: Alameda. CHIZIANE, Paulina. NIKETCHE: uma História de poligamia. SP: Companhia das Letras, 2002. GLASGOW, R.A. Nzinga. SP:Perspectivas.1982 LECLANT, J. O Império de Kush: Nápata e Méroe. In: História Geral da África: II, África antiga. 2 ª ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010. PANTOJA, Selma. Nzinga Mbandi: mulher, guerra e escravidão. Brasília,Thesaurus, 2000. RIBEIRO, Margarida C. ―LUSOS AMORES EM CORPOS COLONIZADOS: AS MULHERES AFRICANAS NA LITERATURA PORTUGUESA DA GUERRA COLONIAL‖. In: http://www.ces.uc.pt/myces/UserFiles/livros/1077_MCR_lusos%20amores%20em%20corpos%20colonizados.pdf acessado dia 20/10/2012.

10.10 - MONOGRAFIA 60h/a

10.9.1– EMENTA

Orientação direcionada ao acompanhamento da redação final da monografia de conclusão de

curso. Observação das normas técnicas recomendadas pela ABNT. Recomendações quanto a

estilo de redação. Observação quanto à coerência lógica e teórica do texto elaborado. Redação

final da monografia.

10.9.2 – METODOLOGIA

Esta disciplina deverá coroar o processo de aprendizagem do discente, e deverá combinar a pesquisa propriamente dita com as orientações feitas pelo professor orientador. Este deverá, obrigatoriamente, ser um dos docentes do curso. A disciplina não será feita em sala de aula, dada sua natureza voltada para a redação do texto final, que propiciará o reconhecimento do discente como especialista em Estudos Africanos.

10.9.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Os discentes terão combinados os processos de pesquisa dos documentos e leituras das diferentes obras necessárias a redação da monografia. Os encontros com o orientador se constituirá em recurso fundamental para o cumprimento desta disciplina.

10.9.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação será feita mediante banca, constituída por no mínimo três docentes, todos com titulação maior do que o grau a ser alcançado pelo discente. A banca avaliará o trabalho do discente, feita exclusivamente de modo individual, e atribuirá nota de zero a dez, sendo sete a nota mínima para aprovação e, conseqüentemente, o recebimento do título de especialista.

10.1 - DINÂMICAS DAS SOCIEDADES AFRICANAS CONTEMPORÂNEAS 45H/A

10.1.1 – EMENTA

A disciplina é dedicada ao estudo de questões complexas, históricas e contemporâneas que

caracterizam as sociedades da África subsaariana no seu desenvolvimento econômico,

político, social, cultural, demográfica, etc.

10.1.2 – METODOLOGIA

A disciplina será basicamente desenvolvida através das aulas expositivas e dialogadas como a

leitura recomendada, as análises de textos e vídeos. Comentário e correção semanal dos textos

produzidos. Serão desenvolvidas também atividades como estudos individuais e em grupo,

seminários sobre textos previamente indicados.

10.1.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Discussão oral em seminários e debates dos textos teóricos propostos; projetor multimídia

("datashow"); conexão à internet na sala de aula; materiais multimídias diversos.

10.1.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação consiste em duas etapas: a participação em cada uma das sessões e debates sobre

os textos indicados; produção de textos sínteses com 5 páginas para cada aula e um trabalho

final. Neste sentido, será fundamental a participação em debates durante as sessões com o

intuito de fazer discussões estimulantes e seminários dinâmicos. Os discentes devem estar

preparados para cada sessão. A avaliação incluirá a participação de dois componentes: a

presença no seminário e participação nas discussões; A apresentação de dois papers de leitura.

As fichas (um ou dois textos) com 5 páginas cada. Eles não serão simples sínteses, e deverá

incluir um breve resumo, análise crítica sobre outras leituras ou fenômenos empíricos

relacionados. Um trabalho final apresentando os principais focos dos textos.

10.1.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. A África na filosofia da cultura. Rio de

Janeiro: Contraponto, 1997.

BOAHEN, Albert Adu (Org). História Geral da África, vol VII - África sob dominação

colonial, 1880-1935. Brasília: UNESCO/ MEC, 2010.

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula. Visita à História Contemporânea. São

Paulo: Selo Negro, 2005.

KAPUCINSKI, Ryszard. Ébano: minha vida na África. São Paulo: Cia das Letras, 2011.

KI-ZERBO, Joseph. História da África negra. Vol. II. Mem Martins (Portugal): Biblioteca

Universitária, 2002.

KI-ZERBO, Joseph. Para quando África? Entrevista com René Holenstein. Rio de Janeiro:

Ed. Pallas, 2006.

M´BOKOLO, Elikia. África negra. História e civilizações - do século XIX aos nossos dias.

Lisboa: Edições Colibri, 2007.

MAZRUI, Ali A.; WONDJI, C. (Orgs). História Geral da África, vol VIII – África desde

1935. Brasília: UNESCO/ MEC, 2010.

MENDONÇA, Marina Gusmão de. Histórias da África. São Paulo: LCTE Editora, 2008.

SANTIAGO, Theo (org.). Descolonização. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

VENÂNCIO, José Carlos. O fato africano. Elementos para uma sociologia da África. Recife:

Editora Massangana, 2009.

WESSELING, H. L. Dividir para dominar. A partilha da África 1880-1914. Rio de Janeiro:

UFRJ / Revan, 1998.

BENOT, Yves. Ideologias da das independências africanas. Vol. I. Lisboa: Livraria Sá da

Costa Editora, 1966.

CHALIAND, Gerard. A luta pela África. Estratégia das potências. São Paulo: Brasiliense,

1980.

GOUREVITCH, Phillip. Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com

nossas famílias. Histórias de Ruanda. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

HATZFELD, Jean. Uma temporada de facões. Relatos do genocídio em Ruanda. São Paulo:

Companhia das Letras, 2005.

MBEMBE, Achille. As formas africanas de auto-inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, n. 01,

2001, pp. 172 – 209.

Bibliografia complementar:

- Mbembe, A. (2006), "Variations on the beautiful in the congolese world of sounds"

Politique africaine, 2005 - 2006, vol. 100, pp. 71-91.

- Hertrich V. (2007) « Nuptialité et rapports de genre en Afrique. Tendances de l’entrée en

union 1950-1999 » Chapitre 12 in T. Locoh eds. Genre et sociétés en Afrique : implications

pour le développement. Pp. 281-305. Hertrich V. (2008) « Le mariage, quelle affaire !

Encadrement social et privatisation de l’entrée en union en milieu rural malien » Sociologie

et société vol 39(2) pp. 119-150.

- Simonis F. (2007) "le commandant, ses compagnes, son épouse" in in Perspectives

historiques sur le genre, O. Goerg ed. Cahiers Afrique n° 23, L’harmattan, Paris. Pp. 59-76.

- Dial Fatou Binetou, (2008) - Mariage et divorce à Dakar : itinéraires féminins ; préface de

Philippe Antoine. – Paris, Karthala, Dakar pp. 7-17

- Adjamagbo A., P. Antoine, Dial Fatou Binetou, 2004, Le dilemme des dakaroises : entre

travailler et « bien travailler » in DIOP M C (ed.), Gouverner le Sénégal : entre ajustement

structurel et développement durable, Paris, karthala. Pp.247272.

- MN (2006) « Proclaiming Individual Piety: Pilgrims and Religious Renewal in Côte

d’Ivoire», In Vered Amit and Noel Dyck (eds.), Claiming Individuality: The Cultural Politics

of Distinction, Pluto Press, Pp. 173-200.

- Comaroff, Jean et John (2000) Réflexions sur la jeunesse: du passé à la postcolonie

Politique africaine, vol. 80, pp. 90-110.

- Calvès, A-E, M. Bozon, A. Diagne et M. Kupie (2006) « Le passage à l’âge adulte :

repenser la définition et l’analyse des «premières fois» in Etats flous et trajectoires

complexes: observation, modélisation, interprétation, GRAB (Groupe de réflexion sur

l’approche biographique), Antoine & Lelièvre (Eds.), Méthodes et Savoirs n°5, Ed. de

l’INED/PUF, Paris, pp.137-156.

- Calvès, A-E, J.F Kobiané et E. Martel (2007) «Changing transition to adulthood in urban

Burkina Faso » Journal of Comparative Family Studies. Vol.38 (2) pp.265283.

- White, B. (2009) "Listening to (the Aesthetics of) Popular Culture", manuscrit non publié.

- Gomez-Perez, Muriel. LeBlanc, M N et Savadogo, M. (2009), "Young men and Islam in the

1990s:Re-thinking an Inter-Generational Perspective", Journal of religion in Africa, winter

2009, (sous presse)

10.1 - HISTÓRIA, MEMÓRIA E TRADIÇÃO ORAL 45H/A

10.1.1 – EMENTA

Elementos conceituais relevantes para a compreensão dos fundamentos teóricos e

metodológicos que constituem a história, memória e tradição oral. Formulações da História,

tempo e temporalidades; História, Memória e esquecimento; Memória social e

Representação; Memória e identidade; Memória e comemoração; História, Literatura e

Narrativa; Memória e oralidade como fonte para a História; limites e possibilidades da

história como técnica e método da pesquisa histórica; História e tradição oral como

ferramenta de pesquisa e da ―Escrita da História‖, alguns aspectos das tradições orais no

continente africano.

10.1.2 – METODOLOGIA

O curso lançará mão das seguintes metodologias do processo de ensino-aprendizagem: aula

expositiva; leitura crítica de textos teóricos; debates; seminários; elaboração escrita de textos

acadêmicos; elaboração de questionários e aplicação de pesquisas de campo.

10.1.3 – RECURSOS DIDÁTICOS

Discussão oral em seminários e debates dos textos teóricos propostos; projetor multimídia

("datashow"); conexão à internet na sala de aula; materiais multimídias diversos.

10.1.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será feita da seguinte forma: frequência

mínima regimental; participação ativa nas atividades propostas (efetivação das leituras

teóricas, apresentação de seminários, entrega das atividades escritas propostas); elaboração de

um projeto/artigo/ensaio ao final da disciplina.

10.1.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Tradição oral no continente africano:

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. A África na filosofia da cultura. Rio de

Janeiro: Contraponto, 1997.

BÂ, Amadou Hampaté. Amkouell, o menino fula. São Paulo: Palas Athena/Casa das

Áfricas, 2003.

BARRY, Boubacar. Senegâmbia: o desafio da história regional. Amsterdã; Rio de Janeiro:

SEPHIS; CEAA, 2000.

HAMPATÉ BÂ, A. A tradição viva. In: KI-ZERBO, Joseph (org). História Geral da

África, Vol. I – Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO/ MEC, 2010, pp.

167 – 212.

KI-ZERBO, Joseph (org). História Geral da África, Vol. I – Metodologia e pré-história

da África. Brasília: UNESCO/ MEC, 2010.

KI-ZERBO, Joseph. História da África negra. Vol. 01. Mem Martins (Portugal): Biblioteca

Universitária, 2002, p. 09 - 46.

M´BOKOLO, Elikia. África negra. História e civilizações – Tomo I (até o século XVIII).

Salvador/ São Paulo: EDUFBA/ Casa das Áfricas, 2009, p. 45 – 53.

SERRANO Carlos; WALDMAN, Maurício. Memória D´África – a temática africana em

sala de aula. São Paulo: Ed. Cortez, 2007, p. 136 - 148.

VANSINA, J. A tradição oral e sua metodologia. In: KI-ZERBO, Joseph (org). História

Geral da África, Vol. I – Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO/ MEC,

2010, p. 139 – 166.

Sobre memória e tradição oral:

ALBERTI, Verena. Ouvir Contar. Textos em História Oral. Rio de Janeiro, FGV, 2004.

AMADO, Janaina e FERREIRA, Marieta de Moraes (orgs). Usos e Abusos da História

Oral. 3 ed. - Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000

BERGSON, Henri. Matéria e Memória: Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito.

Trad. Paulo Neves. 2ª edição, São Paulo, Martins Fontes, 1999.

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade – Lembranças de velhos. 3ª edição, Companhia das

Letras, São Paulo, 1994.

BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social - São Paulo: Ateliê

Editorial, 2003.

BRESCIANI, Stella e Naxara, Márcia (ORG). Memória e (res)sentimento: indagações

sobre uma questão sensível. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2001.

DAMASCENO, José Jorge Andrade. A cuia e a bengala: políticas públicas e assistência

social aos deficientes visuais da Bahia: 1930-1990. Dissertação de mestrado em História.

Salvador: Universidade Federal da Bahia (UFBA), 1998.

DAMASCENO, José Jorge Andrade. Vozes eclipsadas, Memórias silenciadas: História

social de operários cegos. Bahia, 1956-1983. Tese de doutorado em História, Niterói:

Universidade Federal Fluminense (UFF), 2009.

DELGADO, Lucília de Almeida Neves. História Oral, tempo e Identidades. Autêntica,

Belo Horizonte, Mg, 2006.

GOMES, Ângela de Castro e SCHMITT, Benito Bisso (org). Memórias e Narrativas (auto)

biográficas. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2009.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Trad. Beatriz Sidoo. — São Paulo:

Centauro, 2003 (2ª Edição 2006, 6ª reimpressão 2012).

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas. Editora da UNICAMP. 1992

MEIHY, José Carlos Sebe Bom(org). (Re) Introduzindo a história oral no Brasil. — São

Paulo : Xamã, 1996. —

MONTENEGRO, Antonio Torres. História oral e memória: a cultura popular revisitada. 3a

ed. São Paulo: Contexto, 1994 - (Caminhos da história)

PORTELLI, Alessandro. Ensaios de História Oral. Trad. Fernando Luiz Cissio e Ricardo

Santiago.São Paulo, SP, Letra e Voz, 2010.

TODOROV, Tzvetan. "A conservação do passado". In: Memória do mal, tentação do bem.

Indagações sobre o século XX. São Paulo: Arx, 2002.