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PLANO DE ATIVIDADES ÉPOCA 2017/2018

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PLANO DE ATIVIDADES ÉPOCA 2017/2018

3Plano de Actividades

O Plano de Atividades 2017/18 obedece mais uma vez à marca de água da condução da Federação Portuguesa de Futebol: máxima transparência, rigor, competência e estabilidade financeira como suporte da prossecução dos estatutos daFPF que ditam a promoção, a regulação e o desenvolvimentodo ensino e da prática do futebol, em todas as suas variantese competições.A previsão da época 2017/18 apresenta-se igualmente como um instrumento essencial para análise dos objetivos de uma federação que assume a sua responsabilidade social muito para além dos resultados desportivos das Seleções Nacionais.A entrada em funcionamento da Cidade do Futebol e o seu desenvolvimento; o plano de atividades das 23 Seleções Nacionais, desde a base até ao topo da pirâmide; a regulação e gestão, pelos mais eficazes critérios de competência, das competições e eventos organizados pela FPF; a melhoriadas condições de trabalho dos nossos jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, clubes associados, funcionários, colaboradores, parceiros comerciais e clientes; ou o nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e socialmente responsável são alguns dos aspetos elencados neste documento estruturante da atividade federativa. Depois de uma época histórica no plano da prestação das Seleções Nacionais, partimos para os novos desafios desportivos com ambição renovada e olhos no futuro: procuraremos, assim, garantir a qualificação para o Mundial 2018 na Rússia, assegurando a continuação de um ciclo de presenças consecutivas nas grandes provas internacionais que se iniciou no já distante ano de 2000.A Seleção Nacional sub-21 quererá igualmente selar a participação em mais uma fase final, desta vez em Itália, num Campeonato da Europa que também servirá de apuramento para os Jogos Olímpicos do Japão em 2020.Com a participação da equipa de sub-19 no Europeu da Geórgia, logo no início da época, registe-se a participação direta das Seleções Nacionais sub-17 e sub-19 nos Torneios de Elite para os respetivos Europeus, depois de ambas terem ficado isentas, por força dos bons resultados alcançados, de participar nos Torneios de Apuramento iniciais.Se a estreia da Seleção AA feminina no Euro-2017, na Holanda, é outro marco histórico do futebol feminino, ela representa igualmente um fator de grande motivação para esta Seleção

O FUTUROÉ HOJE

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃOPORTUGUESA DE FUTEBOL

FERNANDO GOMES

na difícil tarefa de qualificação para o Mundial de 2019em França, bem como para as seleções de sub-19 e sub-17,que lutarão pela presença nos respetivos europeus. Ainda no plano desportivo, a Seleção Nacional AA de Futsal terá uma época importante com a participação no Campeonato da Europa, na Eslovénia, e a Seleção Nacional de futebol de praia tentará o apuramento para a fase final europeia.Porque somos muito mais do que uma Federação, continuaremos a procurar consistentemente a excelêncianos serviços que oferecemos. Com uma aposta muito forte nas áreas Comercial e de Marketing, prometemos organizar competições e eventos memoráveis e ofertas de vanguarda nas áreas da Saúde e Performance, Pessoas e Media, Tecnologia, Responsabilidade Social e Relações Públicas.Se a FPF vê a transparência como um fim em si mesmo,a introdução do vídeo-árbitro nas principais competições de futebol nacional será uma das maiores novidades da corrente época. Outros investimentos em melhor arbitragem e melhor disciplina dar-nos-ão a garantia de tudo estarmos a fazer para tornar o futebol mais atrativo e cativante. Como procuramos sempre praticar o que afirmamos, outra das tónicas de 2017/18 será o desenvolvimento sustentado e solidário. Procuraremos, por um lado, como mandam os nossos estatutos, aumentar o nosso número de praticantes, seleções e competições; afetar recursos aos clubes e sóciosou oferecer excecional qualidade dos serviços prestadosa parceiros comerciais e patrocinadores. Por outro, continuaremos honradamente a contribuir para uma sociedade mais coesa e solidária. O lançamento da Portugal Football School surge assim como uma grande aposta da FPF nas áreas da educação, ciência e ensino superior.Formaremos, assim, melhores agentes desportivos e cidadãos, sem nunca nos esquecermos dos mais esquecidos, dos mais desfavorecidos e dos que têm menos oportunidades. A responsabilidade social será, como é nosso timbre, um eixo estrutural da nossa atividade.Lutaremos, como já referido, por resultados desportivos extraordinários que reforcem este trabalho de bastidores. Assim contribuiremos duplamente para a construção deum País mais forte e seguro de si mesmo.Agiremos no presente com a convicção de quem constróium melhor futuro.

5Plano de Atividades

A FPF - Federação Portuguesa de Futebol - é uma pessoa coletiva sem fins lucrativos, de utilidade pública, constituída sob a forma de associação de direito privado que engloba 22 associações distritais ou regionais, uma liga profissional de clubes, associações de agentes desportivos, clubes ou sociedades desportivas, jogadores, treinadores e árbitros, inscritos ou filiados nos termos dos estatutos, e demais agentes desportivos.Fundada em 31 de março de 1914 pelas Associações de Futebol de Lisboa, Portalegre e Porto, sob a designação de União Portuguesa de Futebol, tem por principais objetos a representação do futebol português a nível nacional e internacional;a gestão competitiva das Seleções Nacionais; a organização de competições de nível local, distrital e nacional ou o assegurar do desenvolvimento futebol no território português de acordo com o espírito desportivo, valores educacionais, materiais, culturais e humanitários, através de programas de formação dos diferentes agentes desportivos.A Federação Portuguesa de Futebol assegura a gestão de 23 Seleções Nacionais, masculinas e femininas, nas vertentes de futebol, futsal e futebol de praia, e organiza mais de três dezenas de competições anuais. Portugal tem 176 mil praticantes federados de futebol.

VISÃO DA FPFA FPF deve fortalecer cada vez mais o seu papel como referência central no desenvolvimento do Futebol em Portugal, de tal modo que esta atividade se destaque crescentemente como uma das mais relevantes no projeto de Portugalna Europa e no Mundo.A FPF assume-se como a entidade dinamizadora do Futebol enquanto atividade desportiva, económica, social, educativa e de lazer, tendo em conta a crescente relevância na formação da juventude, na economia e na imagem internacional do país.

MISSÃO DA FPFA FPF tem como missão coordenar, dinamizar, desenvolvere organizar o Futebol em todas as suas dimensões e categorias, num todo harmonioso, assegurando a respetiva continuidade e crescimento em todo o território nacional e em todos os meios sociais e faixas etárias, com o objetivo de se posicionar como um dos mais competitivos do panorama internacional.

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A FPF coopera estreitamente com os seus parceiros internacionais e nacionais, públicos e privados, numa óticade independência e de benefício mútuo, em prol do êxitoda sua missão.

VALORES DA FPFOs valores que exprimem a Visão e a Missão da FPF e que criam as melhores condições para a realização dos seus objetivos são:1. A FPF acredita que só terá sucesso se todos os seus parceiros tiverem, igualmente, sucesso, pelo que será sempre solidária, transparente e leal com eles na prossecução dos seus objetivos.2. A FPF rege-se por princípios que permitem o desenvolvimento sustentado e promove sempre a obediência aos mais elevados padrões éticos, sociais e de responsabilidade ambiental.3. A FPF garante a verdade desportiva no cerne das suas decisões, através do funcionamento democrático da sua estrutura e do diálogo com os seus parceiros.4. A FPF encoraja a inclusão, a aquisição de conhecimentos e um estilo de vida saudável, sem prejuízo da salvaguarda do entretenimento e da atividade económica do futebol.5. A FPF defende a “TOLERÂNCIA ZERO” em relação ao racismo, discriminação, violência no futebol e viciação de jogos ou resultados.6. A FPF defende a racionalidade e o sucesso económico do Futebol, garantindo a transparência, a integridade, a lealdade e a honestidade, mesmo na ausência de obrigações legais.

2.1. Seleções NacionaisCom a conquista de dois títulos europeus (AA e sub-17), os resultados desportivos das Seleções Nacionais têm vindo a criar as mais altas expectativas no sentido de nos mantermos no topo da pirâmide do futebol europeu e mundial.Após mais de um ano de utilização, temos claramente na Cidade do Futebol um lugar onde jogadores, técnicos, dirigentes e colaboradores preparam e interagem tendo em vista as exigentes missões de qualificação e preparação das competições futuras.No topo da pirâmide das Seleções Nacionais e das expectativas temos a Seleção AA, que na próxima época concluirá os jogos de qualificação para a prova máxima de seleções, na Rússia. O desejado apuramento para esta prova será o marco mais importante das qualificações e a garantia de continuação de um ciclo de presenças consecutivas da Seleção portuguesa nas grandes provas internacionais desde o Europeu de 2000.Temos também como objetivo a presença da Seleção Nacional sub-21 em mais uma fase final, desta vez em Itália, num Campeonato da Europa que eventualmente permitirá o apuramento para os Jogos Olímpicos do Japão em 2020.Na área da Formação saliente-se a participação da Seleção Nacional sub-19 no Europeu da categoria.Ainda nas equipas da Formação, registe-se a participação das Seleções Nacionais sub-17 e sub-19 nos Torneios de Elite para os respetivos Europeus, tendo ambas ficado isentas, por força dos bons resultados alcançados, de participar nos Torneios de Apuramento iniciais.

Resumo de provas internacionais e qualificações:

2. ATIVIDADES DA FPF

Nas restantes seleções da Formação o destaque vai para os Torneios de Desenvolvimento da UEFA de sub-16 e, ainda, para a participação em vários jogos e torneios de preparação das Seleções sub-15, sub-16, sub-17, sub-18, sub-19 e sub-20.A estreia da Seleção AA feminina no Euro-2017, na Holanda, é um marco histórico do futebol feminino. A presença nesta fase final será um fator motivacional para esta Seleção, que na época 2017/18 terá uma árdua tarefa de qualificação para o Mundial de 2019 em França.Na parte da Formação feminina, as Seleções de sub-19 e sub-17 irão participar uma vez mais nos Torneios de Apuramento da UEFA, tentando prosseguir em prova até às fases finais dos respetivos Europeus. A Seleção Nacional sub-16 participará no respetivo Torneio de Desenvolvimento da UEFA.A Seleção Nacional AA de Futsal terá uma época importante com a participação no Campeonato da Europa 2018, na Eslovénia, nos meses de janeiro e fevereiro.A Seleção de futsal sub-18 irá tentar a qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude. A Seleção de futebol de praia continuará a tentar obter os melhores resultados possíveis, que permitam os respetivos apuramentos para a fase final europeia.Destaque final para todas as Seleções Nacionais sem competição oficial, que participarão em estágios, jogos e torneios, tendo em vista a entrada de novos jogadores e jogadoras em patamares mais altos da competição, de forma a que o futuro esteja bem assegurado com o presente.

Objetivo

Taças das Confederações e Mundial 2018

Campeonato Europeu

Campeonato Europeu

Campeonato Europeu

Campeonato Europeu

Isentas do Torneio de Apuramento | Torneio Elite

Torneio de Apuramento | Torneio Elite

Qualificação Jogos Olímpicos da Juventude

SeleçãoSeleção A

Seleção sub-21

Seleção sub-19

Seleção A Feminina

Seleção A Futsal

Seleções sub-17/sub-19 M

Seleções sub-17/sub-19 F

Seleção sub-18 futsal

4 Plano de Atividades

76 Plano de Atividades Plano de Atividades

a DCE terá especial enfoque no contínuo melhoramento na entrega de direitos da primeira divisão de Futsal e no Campeonato de Portugal, para que os parceiros envolvidos e os clubes tenham cada vez mais um nível de serviço de excelência.Os eventos desportivos continuam a ser o espaço onde a FPF consubstancia a fase final das competições e exemplifica os serviços aos clubes e outros stakeholders. Em cada evento a FPF tem a oportunidade de se estabelecer como entidade de excelência e de inovação para todos os seus clientes.Nos eventos relativos à Seleção AA o principal enfoque será continuar a aprofundar e melhorar a parceria com o Continente no que diz respeito à venda de bilhetes, elevando o nível de serviço aos adeptos, e sobretudo alavancar a comunicação com os adeptos através desta parceria. Será crítico que estes eventos se revelem ferramentas para entregar os direitos relativos às parcerias, mas sobretudo atuem como mecanismos para efetivar junto dos adeptos os valores do futebol, da FPF e das suas Seleções. Sendo assim, teremos de continuar a aperfeiçoar o novo modelo organizativo dos jogos de qualificação, através da centralização dos direitos realizados pela UEFA, sobretudo a nível de ligação com os nossos parceiros e TV. Teremos que adequar, de forma eficiente, o nível de serviço a prestar a todos os stakeholders.No que diz respeito aos jogos da seleção sub-21 teremos de rever atentamente os estádios escolhidos e antecipar a marcação dos jogos para que se possa promovê-los da melhor forma e se consiga proporcionar um excelente produto televisivo e melhores condições desportivas, com estádios cheios.Nos jogos da Seleção AA feminina teremos especial atenção às condições desportivas e sobretudo à promoção do jogo, tentando aumentar as assistências e continuar a prestar um excelente serviço aos operadores TV. Cada jogo deve ser uma nova forma de aumentar o interesse pelo futebol feminino em Portugal.Nos eventos desportivos das Seleções futsal AA (feminina e masculina) iremos continuar a tentar, sempre, encher os pavilhões, promovendo a marca FPF e a Seleção Nacional em locais onde normalmente não desenvolvemos a nossa atividade.No que respeita à organização das Taças e das Supertaças de Futsal (de ambos os géneros) teremos de continuar a olhá-las como oportunidades únicas para promover a modalidade

2.2. Competições e Eventos

Os valores presentes na prossecução dos objetivos da Divisão de Competições e Eventos serão sempre os seguintes: (I) a DCE é uma prestadora de serviços; (II) excelência e detalhe como fatores distintivos do resto do mercado; (III) diálogo como forma pragmática de envolvimento de todos os stakeholders; (IV) proatividade para antecipar potenciais desafios e estar sempre a planear o futuro.

Direção de CompetiçõesO principal objetivo da Direção de Competições é o incremento sistemático do nível de serviço aos clubes envolvidos nas competições organizadas pela FPF e às Associações de Futebol (ADR), nas mais variadas áreas.Com a progressiva migração da gestão de competições para o SCORE, a FPF terá ferramentas mais apetrechadas para continuar a analisar o estado de desenvolvimento de cada competição a curto prazo e melhor perspetivar a sua evolução a médio prazo.Será necessário criar mecanismos simples de diálogo com as ADR e os clubes, de modo a que todos os stakeholders estejam em sintonia com os valores e a perspetiva de evolução das competições.De forma a efetivar o diálogo, a FPF implementará reuniões e workshops com os clubes das diversas competições, organizará reuniões com ADR e distribuirá questionários para recolha de sugestões vitais a fim de ir ajustando o processo evolutivo das competições. Outro objetivo importante da Direção de Competições será exercer constantemente uma função pedagógica junto de todos os operadores desportivos, desde logo promovendo este valor através de ações de formação e sensibilização para os valores desportivos.Adotar constantemente uma perspetiva de análise critica em relação aos Regulamentos de Competições, a fim de serem incessantemente melhorados e refletirem diretrizes emanadas pela Direção da FPF, com cada regulamento ajustado à respetiva competição.Complementando o diálogo à distância com os stakeholders e o maior acesso a dados estatísticos, a DCE deverá aumentar ligeiramente a presença em jogos das diversas competições, através de delegacias e vistorias a estádios e pavilhões.A vistoria de estádios e pavilhões das nossas principais competições é considerada como muito importante. As ADR deverão ser sensibilizadas no sentido de fazê-lo igualmente junto dos seus clubes, permitindo que se possa a médio prazo, juntamente com o IPDJ, elaborar uma carta dos recintos desportivos em Portugal, numa ação que vise conhecer em detalhe as condições dos locais onde, formal e informalmente, se pratica futebol no nosso País.Esta vistoria de estádios e pavilhões levará também a que se proceda, gradualmente, a uma harmonização de condições entre clubes que participam na mesma competição.Outro objetivo é continuar, com a Direção da FPF, a disseminação e registo dos praticantes de recreação e lazer por todos os distritos do País e simultaneamente começar a analisar de forma metódica a possibilidade de criação de uma prova nacional dos praticantes de recreação e lazer, com desafios por proximidade, tal como como uma competição em que possam participar as empresas de Portugal. A ideia que preside a esta ação é que estas competições possam tornar-se realidade em 2018/19.

A Direção de Competições, juntamente com todas as outras unidades, criará o Ranking fair-play em diversas competições de forma a incentivar este valor por diversas competições, melhorando o nível desportivo das mesmas. Será disponibilizada uma ferramenta online na qual estará publicado este ranking de forma permanente.A nível organizativo, em cada competição é sempre possível identificar margens de aperfeiçoamento, além de estarem identificados alguns fatores críticos de sucesso, no sentido de garantir um desenvolvimento sustentável e progressivo a médio prazo. A entrada em funcionamento da aplicação SCORE, promovida pela Direção de Tecnologia, irá permitir recolher mais dados estatísticos relativamente às competições e ter uma análise mais factual sobre a mesma.A aplicação SCORE será um passo estratégico para análise das competições, mas sobretudo, a médio prazo, para aumentar o nível de serviço a fornecer aos clubes nas suas mais variadas vertentes. A Direção de Competições criará e disponibilizará ferramentas no sentido de os departamentos desportivos dos clubes das competições nacionais estarem mais apetrechados para realizar a análise dos jogos das suas equipas.Em matéria de retenção de jogadores serão implementadas as medidas decididas pela Direção da FPF que ajudem à retenção dos futebolistas no primeiro ano de sénior.

Direção de EventosA nível de Eventos o objetivo é que continue a registar-se uma melhoria progressiva, prestando-se um elevado nível de serviço a todas as partes envolvidas. Durante esta época,

em locais onde o futsal já seja uma realidade implementada com alguma consistência, tentando assim promover ainda mais o produto, criando um espetáculo TV importante e cimentando o futsal como uma modalidade de espetáculo e entretenimento.A final da Taça Portugal Feminina, através da sua promoção e através do especial cuidado com a calendarização, será cada vez mais um evento com palco fixo no Estádio Nacional, memorável para os finalistas.A Supertaça Cândido de Oliveira será o ponto de abertura da temporada futebolística, homenageando os clubes vencedores da temporada passada e projetando os valores pelos quais se deve reger o futebol durante a época que se avizinha.A final da Taça de Portugal será um evento que espelha a excelência e o melhoramento organizativo que a FPF preconiza, constituindo-se como sala de visitas da FPF para toda a família do futebol.A fase final do Campeonato de futebol de praia continuará a ser um evento de entretenimento e tencionamos posicioná-lo, num futuro próximo, ao nível de produto TV de alto nível. Em relação a outros eventos desportivos, a Algarve Cup, por exemplo, terá de continuar a progredir de forma sustentada, de acordo com o nível de receitas recolhidas. Teremos de continuar a melhorar o envolvimento com as forças de futebol locais e continuar a lógica de melhor promoção e mais gente nos estádios. Dependendo das equipas participantes tem de continuar a ser um evento que, via TV, leve Portugal a diversos continentes.

PlanoConsoante o tipo de competição e de evento, a DC terá de ter preocupações diversas para que o serviço e o apoio a prestar às ADR, aos clubes e restantes stakeholders seja efetivo e esteja de acordo com as expectativas, mas tendo sempre em consideração os interesses superiores do desenvolvimento da competição/evento em questão e respeito às diretrizes regulamentares.As tarefas e orientações serão diversas, nomeadamente:a) Cumprimento dos Regulamentos de Competições de forma consistente, tal como o cumprimento inatacável de todos os contratos de parceriab) Análise constante e, se necessário, ajustamento do quadro regulamentar para que a organização das competições seja cada vez mais profissional, em sintonia com as expectativas dos diversos stakeholders; análise de dados estatísticos do módulo de competições, para aferir o desenvolvimento das provas nos seus mais diversos aspetos e fases

98 Plano de Atividades Plano de Atividades

c) Realizar constantes inquéritos de satisfação e análise, no final de cada competição e nos eventos, para que a melhoria do nível de serviço seja constante, mas ajustada a expectativasd) Ter especial atenção com as condições dos estádios e pavilhões e incentivar um esforço na melhoria das infraestruturas dos estádios, campos e pavilhões através da criação de um processo de vistorias durante a época, que também incluirá aspetos de organização de jogos; ao nível dos eventos, adequar cada infraestrutura a cada eventoe) Investir na contínua melhoria do nível das delegacias de modo a aumentar o nível de serviço aos clubes e recolha contínua de inputs operacionais f ) Nas competições com maior complexidade organizativa, a FPF deverá preparar um sistema mais exigente de credenciação, em que todas as credenciais emitidas pela FPF possam ser nominais e com fotografia, para maior controle de acessos às zonas técnicas, evitando potenciais problemas e melhorando as condições de trabalho das equipasg) Nas fases finais da Taça de Portugal e do CN Futsal, devemos ter um papel mais interventivo durante a semana anterior aos jogos de alto risco, de forma a monitorizar a preparação do jogo e tentar evitar potenciais problemas durante o jogo em questãoh) Nas respetivas finais das Taças de Portugal e Supertaças de futsal, e também nas fases finais dos respetivos campeonatos nacionais de juniores e futebol feminino, a FPF deve ser a médio prazo a entidade facilitadora e parceira das ADR para promover as provas, a fim de que a longo prazo consigam ganhar espaço mediático e retorno publicitárioi) Realizar workshops regulares com os quadros operacionais dos clubes, para que recebam diretrizes no sentido de desenvolverem o nível de organização dos jogos e a área de competiçõesj) Juntamente com outras unidades da FPF, pretendemos ser uma direção que está na linha da frente na formação dos agentes desportivos relativamente à viciação dos resultados desportivosk) Juntamente com as áreas de Marketing e Pessoas e Media, pretendemos elevar o Campeonato de Portugal Prio, a Liga Feminina Allianz e a Liga Sport Zone para elevados patamares organizativos, tentando potenciar os jogos com maior competitividade como interessantes conteúdos televisivosl) Principal preocupação com os relvados onde eventos desportivos de nível 1 e de nível 2 são realizados. Esperamos, assim, evitar problemas recentes devidos ao facto de os clubes ou municípios não terem muitos recursos para intervir de forma profunda nos relvados durante um período de tempo alargado. Intervenção e manutenção intensas e em curto espaço de tempo permitirão melhorar substancialmente o nível do relvado onde as nossas seleções e as nossas finais de competições se desenvolvemm) Continuaremos a manter o Match Center como serviço aos adeptos, acompanhando ao segundo os jogos da SN AA e sub-21 tanto em casa como fora, e fornecendo ainda um serviço pós-match aos median) Criação de uma linha de apoio ao fim de semana para os clubes poderem contactar-nos de forma sistematizada a fim de lidar com situações de emergência tais como jogos adiados, problemas meteorológicos, obstáculos nas deslocações, etc.

o) Continuar o desenvolvimento de uma unidade pequena, especializada e dinâmica no que concerne à bilhética para as diversas competições da FPF, dando um maior apoio autónomo a nível de distribuição e manuseamento dos bilhetes para as diversas competiçõesp) Criação de uma unidade de Segurança, com um diretor de segurança da FPF, que irá prestar serviço às áreas de Seleções e Competições; terá a coordenação da Comissão de Qualificação de Jogos das competições da FPF, ligação com Clubes e PSP/GNR a nível local de forma a antecipar problemas, relação com órgãos nacionais de Segurança – Ponto Nacional Informações Futebol (PNIF), Direção Nacional da PSP e da GNR e Relação com unidade de Segurança da UEFA

2.3. Marketing

A nova Direção de Marketing prevê, para a época de 2017/18, desenvolver e levar a efeito um conjunto de atividades relacionadas com eventos, competições e seleções, mas também tem como objetivo acelerar o reconhecimento global da Federação Portuguesa de Futebol sem perder o foco no essencial: a proximidade em relação aos portugueses, onde quer que eles estejam. As atividades a implementar são as seguintes:

Eventos e CompetiçõesA intenção é desenvolver diversos materiais de promoção para a grande maioria dos torneios e competições de seleções, clubes e interassociações, bem como brindes e materiais de oferta desportivos para os diversos públicos e Seleções Nacionais. A nível de animação e interação com o público, continuar a desenvolver a todos os níveis as experiências e graus de participação.Continuar a colaborar com a área de Competições e Pessoas e Media no sentido de elevar os níveis do Campeonato de Portugal Prio, da Liga Feminina Allianz e da Liga Sport Zone para novos patamares organizativos, tentando potenciar todos os jogos com maior rivalidade como potenciais produtos televisivos.

Marca, CRM e FãsSerão lançadas novas marcas e será ampliada a parceria com a Direção de Tecnologia, com os seguintes objetivos: a) Desenvolver um novo sistema CRM e Programa Membership para comunicação direta com os adeptos e fãs, fornecendo conteúdos relevantes para os diferentes públicosb) Incrementar a relação com os grupos de fãs e praticantes amadoresc) Potenciar a atratividade e a prática do futebol feminino e do futsal com planos e parcerias de marketing

Patrocinadores e ParceirosContinuar a utilizar as empresas mais relevantes, de forma a prestar consultoria e elaborar estudos de mercado para consubstanciar decisões estratégicas da FPF ou de elaboração de relatórios de serviço aos patrocinadores.

Para além do mais, pretende-se continuar a apostar em elevar o nível de entrega de direitos, insistindo na possibilidade de transmitir mais jogos, incrementando os seus níveis de entrega através do aprofundamento das relações com os patrocinadores das competições de futsal, Campeonato de Portugal e futebol feminino.

Loja FPF, Produtos e LicenciamentoNa época de 2017/18 será desenvolvido um novo programa de produtos oficiais da Federação Portuguesa de Futebol, aproveitando relações comerciais e conhecimentos adquiridos, como a introdução de produtos Nike e novos pontos de venda. Serão desenvolvidas campanhas promocionais sazonais devido às novas gamas de produtos que estão a ser desenvolvidas. A reformulação da loja online torná-la-á mais moderna e permitirá aproveitar sinergias com outras atividades da FPF.

FPF ESportsA mais recente competição da FPF consiste num torneio organizado na Cidade do Futebol com elevados níveis de notoriedade neste público-alvo, compreendendo-se que é a maior indústria de entretenimento no Mundo. Pretende-se investir nesta nova marca e competição da FPF com o objetivo de acompanhar e marcar tendências nos novos tipos de relacionamentos e vivências com o futebol.

2.4. Direção Comercial

A Federação Portuguesa de Futebol criou em janeiro de 2017 uma Direção Comercial, responsável pela venda de direitos media, direitos de licenciamento e direitos de patrocínio das propriedades da FPF.Depois de uma primeira fase de apresentação ao mercado, a Direção Comercial da FPF tem os seguintes objetivos-chave para a época 2017/18:

MediaVender os direitos de media nacionais e internacionais das competições organizadas pela FPF

LicenciamentoDesenvolver uma estratégia para a venda, nos mercados nacional e internacional, dos produtos e categorias FPF

BilhetesReavaliar a parceria de venda de bilhetes para os jogos da Seleção Nacional AA de futebol

HospitalidadeAvaliar o potencial de um eventual Corporate Club

PatrocínioVender patrocínio para os ativos e propriedades seguintes:- Naming da Cidade do Futebol- Equipas jovens- Futebol feminino

1110 Plano de Atividades Plano de Atividades

- Seleção AA- Taça de Portugal- Supertaça Cândido de Oliveira- Campeonato de Portugal- Futsal – Seleção e Taças- Futebol de praia- Portugal Football School

2.5. Pessoas e Media

Na época 2017/18 a Divisão de Pessoas e Media procurará manter a divulgação massiva de informação sobre a atividade da Federação Portuguesa de Futebol, nomeadamente ao nível das competições e das seleções. Prosseguirá igualmente com trabalho de assessoria e tratamento da comunicação institucional das seleções e da própria Federação, acrescentando ainda as valências relacionadas com as Relações Públicas e a Responsabilidade Social.No seguimento do trabalho desenvolvido em épocas anteriores, o Campeonato de Portugal Prio, a Liga Sport Zone de Futsal e a Liga Feminina Allianz terão lugar central nas nossas preocupações semanais. Esta centralidade prende-se com o facto de constituírem eixos do desenvolvimento pretendido para a FPF em termos de praticantes e relevância, o que naturalmente não exclui a dedicação a outras competições e às várias Seleções Nacionais. A produção de conteúdo com meios próprios e/ou parceiros, seguida da melhor divulgação, é vista por esta Divisão como a melhor forma de promover a atividade da Federação Portuguesa de Futebol e, consequentemente, das associações, dos clubes, dos treinadores e dos jogadores.A Divisão de Pessoas e Media procurará ainda, de acordo com as oportunidades que venham a surgir, dar mais passos no sentido da multiplicação das plataformas de contacto com os fãs e adeptos. A implementação de uma plataforma digital para distribuição e leitura das nossas várias publicações constitui um dos objetivos para a próxima temporada. Em paralelo, divulgaremos de forma mais efetiva a aplicação/centro de resultados já desenvolvida e que tem funcionado em regime experimental no decorrer dos últimos meses.Foi já iniciado, e será efetivado em 2017/18, o processo de lançamento de uma coleção de livros sobre futebol. A produção de saber deve ser um dos objetivos de uma federação desportiva. Além do apoio à publicação de obras autopropostas, avançaremos ainda com um anuário do futebol português, a reedição do Almanaque das Seleções e o auxílio na publicação de obras sobre a história dos nossos sócios ordinários.O “media training” dos jogadores das seleções – com recurso a ajuda de entidades externas - e a realização mais sistemática de transmissões em streaming de jogos das equipas nacionais estão entre outros importantes objetivos da Divisão.Com o englobamento efetivo das áreas de Relações Públicas e Responsabilidade Social, descrevem-se em maior pormenor os eixos fundamentais do trabalho previsto:

Informação interna (365 dias/ano)a) Envio, todas as manhãs, de resumo da imprensa desportiva e não desportiva para lista alargada de destinatáriosb) Monitorização de TV, rádios, agências e sites para envio de informação a lista mais restrita de destinatáriosc) Acompanhamento tão exaustivo quanto possível dos programas temáticos de futebol nas estações de televisão por cabo

d) Ações de media traininge) Desenvolver ações de comunicação que possibilitem maior divulgação de atividade menos mediática da FPFf ) Prosseguir com a colocação de múltiplos produtos FPF nos canais de televisão, com vista a aumentar a sua divulgação

Produção de conteúdosa) Desenvolvimento e aperfeiçoamento do portal FPFb) Transmissão sistemática de jogos das Seleções Nacionais via streamingc) Revista FPF 360d) Boletim estatístico trimestrale) Plataforma digital de distribuição/venda/oferta das publicações FPFf ) App/centro de resultados de todas as competições nacionais e distritais e Seleções Nacionaisg) Coleção de livros FPFh) Anuário do futebol portuguêsi) Almanaque das Seleçõesj) Consolidação da estratégia para as redes sociais, em estreita colaboração com a Direção de Marketing, com a qual manteremos o desenvolvimento do projeto da newsletter e outras formas de contacto direto com o cliente/fã (CRM)k) Conteúdos para dossiês de imprensa digitais de eventos desportivos e não desportivosl) Conteúdos para programas de jogo e torneios, tendencialmente digitaism) Conteúdos para media guides digitais relativos a participações de Seleções Nacionais jovens em fases finais de grandes competiçõesn) Media guides em suporte papel para participações da Seleção Nacional A de futebol em fases finais de grandes competiçõeso) Conteúdos para publicações não periódicas que sirvam pontualmente os interesses dos órgãos da FPF ou de qualquer direção funcional

Operações mediaa) Como habitualmente, prevê-se o envolvimento de elementos da Divisão de Pessoas e Media em eventos

distribuídos pelas seguintes áreas: Seleções Nacionais, Taças de Portugal, Supertaças e competições de diferentes variantes e géneros organizadas em Portugal; eventos não desportivos de grande/média dimensãob) As operações media compreendem: acompanhamento dos processos de acreditação desde o lançamento à impressão de credenciais (desde a temporada passada com apoio mais efetivo da Divisão de Competições e Eventos); organização e controlo das áreas media; produção de sinalética; fornecimento de conteúdos aos jornalistas; organização e condução de conferências de imprensa; e, em boa parte dos casos, assessoria de imprensac) No caso de eventos de maior dimensão a interação com os TV broadcasters não é uma responsabilidade atribuída a esta Direção

Relações Públicasa) Garantia de bem receber na Cidade do Futebol, seja qual for a razão que aqui traga a pessoa - sorteios, reuniões, conferências de imprensa, eventos desportivos e não desportivos, seminários, atividades corporate, visitasb) Auxílio na criação de base de dados abrangente, incorporando informações sobre as pessoas que nos contactam e visitam, de modo a contribuir para o alargamento e consolidação da nossa base de CRM e consequente possibilidade de contactar diretamente clientes/fãsc) Visitas guiadas à Cidade do Futebold) Garantia de serviços de excelência aos representantes dos sócios ordinários da FPF e outros parceiros em eventos e/ou iniciativas, quer tenham lugar na Cidade do Futebol ou fora delae) Gestão dos contactos externos, recebendo, encaminhando e dando posterior resposta a toda e qualquer mensagem, dúvida, questão ou preocupação manifestada por um cliente/stakeholder

Responsabilidade Sociala) Ação assente em 4 pilares: saúde, inclusão social, formação e ambienteb) Parceiros estratégicos: Fundação Portuguesa de

Cardiologia, Direção Geral de Saúde, Associação Cais, Gabinete de Ação Social da CM Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana, Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Sociedade Ponto Verdec) Tipos de interação: cedência de material desportivo, apoio a divulgação de causas, donativos e apoiosd) Outras iniciativas: estádios sem fumo, inclusão social com recurso ao programa Hat Trick da UEFA, futebol para pessoas com deficiência, interação com a comunidade escolar, possibilidade de integrar no recrutamento da FPF pessoas indicadas por instituições de reintegração social, apoio à participação de pessoas desfavorecidas e/ou com deficiência nos cursos da Portugal Football School, campanhas de poupança de papel e sustentabilidade, aumento dos níveis de reciclagem na Cidade do Futebol e certificação da FPF em boas práticas ambientais e de sustentabilidade

2.6. Tecnologia

O principal objetivo deste documento é elencar de forma sucinta quais os projetos, atividades relacionadas, operações, objetivos e resultados planeados para a época 2017/18, quer os que já estejam a decorrer da desde a época transata quer os previstos para ter início durante o período acima descrito, cuja implementação e gestão estão a cargo da Direção de Tecnologias da FPF.Não é, nem deve ser visto como um cronograma ou relatório técnico detalhado sobre todas as atividades por projeto ou de operações.

Segurança, Monitorização e Alarmística de SistemasA segurança da rede corporativa e dos sistemas da FPF continuará a ser alvo de constantes melhorias e afinações.A FPF vai continuar a investir nesta área com a instalação de ferramentas de monitorização, bem como avaliar a implementação da norma 27001 nos seus sistemas de informação.A norma 27001 é uma referência internacional para a gestão de segurança de informação.

Virtualização de servidoresEstá em curso um projeto de consolidação do parque de servidores da FPF, que quadruplicou nos últimos cinco anos. O projeto prevê dar continuidade à redução de máquinas tradicionais implementando os sistemas em cloud.O objetivo é reduzir custos com infraestrutura e licenciamento mantendo os mesmos níveis de serviço.

Criação de websites de comunidadeA FPF vai apostar em websites específicos para três das suas competições. Liga Allianz, Campeonato de Portugal Prio e Liga Sport Zone.O objetivo é criar um conjunto de sites criadores a agregadores de comunidades com um grafismo moderno e muita informação estatística, análises e vídeo sobre estas competições.

SCORE – Inscrições onlineTendo concluído a implementação em todas as associações, este será o primeiro ano de produção em pleno. A DT apoiará as associações na implementação, junto dos clubes, deste processo que trará mais eficiência, eficácia, menores custos e comodidade para clubes e associações.A DT dará também início à interligação entre os seus sistemas e os da FIFA, incluindo a Liga no processo.

1312 Plano de Atividades Plano de Atividades

SCORE – Treino técnicoApós uma primeira fase de desenvolvimento, a FPF, através de parcerias, concluirá a aplicação de recolha de dados de treino técnico, incluindo experiências que apreendeu com a Microsoft e que foram abordadas no Football Talks.

SCORE - ProtocoloApós dar início à implementação do seu CRM, a FPF concluirá o sistema de gestão de protocolo.Esta aplicação terá como âmbito a gestão de eventos e jogos na área protocolar e a integração com o sistema de bilhética, para poder distribuir bilhetes por via digital.

SCORE – Gestão de competições e sorteiosEstando o desenvolvimento concluído, o plano é implementar à escala nacional em todas as associações aderentes. Novas funcionalidades estão também previstas.

SCORE – Sistema de resultados e aplicação mobileA FPF vai lançar uma aplicação mobile para iOS e Android para completar o serviço que o seu sistema de resultados – resultados.fpf.pt já oferece.Esta aplicação irá também conter resultados das seleções nos diferentes escalões e modalidades.

SCORE – NomeaçõesApós a conclusão do desenvolvimento o projeto será implementado na FPF e em todas as associações aderentes.

SCORE – Sistema de avaliaçõesO sistema que efetua os cálculos para as classificações dos árbitros será migrado para este novo sistema.Maior agilidade, celeridade e transparência ao processo são os objetivos principais.

SCORE – E-árbitrosA DT dará continuidade ao plano de implementação para as associações aderentes.

SCORE – DisciplinaApós a conclusão do desenvolvimento o projeto será implementado na FPF e em todas as associações aderentes.

SCORE - FinançasDe modo a criar uma interligação para procedimentos de faturação e pagamento entre o SCORE e ERP da FPF, será desenvolvido um módulo que permita a integração de dados com este objetivo.Este módulo incluirá processos ligados à arbitragem, aos clubes, às inscrições e às associações, entre outros.

Vídeo-árbitroA Direção de Tecnologia está a preparar todo o projeto em conjunto com o Conselho de Arbitragem e a Direção de Arbitragem para implementar o sistema vídeo árbitro para 316 jogos que incluem as competições Liga NOS, Supertaça e Taça de Portugal recorrendo a um centro de vídeo-árbitro centralizado.

Loja online FPF/bilheteira e CRM A Direção de Tecnologia dará início ao processo de desenvolvimento de uma nova loja online e de uma bilheteira, tudo integrado com um CRM de forma a criar uma experiência de consumidor única e cativante.

Auditoria à Direção de Tecnologias de informaçãoA Direção de Tecnologia conduzirá uma auditoria aos seus processos e segurança no sentido de obter de uma entidade externa e imparcial um parecer sobre se as melhores práticas na área de sistemas de informação estão ou não a ser seguidas. Tem também como objetivo melhorar e evoluir processos.

ConclusãoTodos os projetos e atividades relacionadas aqui apresentados foram desenvolvidos e implementados no sentido de cumprir os seguintes objetivos basilares:a) Cumprimento dos objetivos do Presidente e da Direçãob) Renovação tecnológica e gradual dos sistemas de informaçãoc) Melhoramento dos processos de negócio e respetivo suporte tecnológico, aplicacional ou de infraestruturad) Criação de novos serviços e mais-valias para a família do futebol e fãs

2.7. Área Financeira

Durante a época 2017/2018 a área financeira prevê desenvolver as seguintes atividades:a) Tratamento correto e atempado de todos os documentos das diversas fases do processo contabilísticob) Monitorização de toda a legislação contabilística e fiscal aplicávelc) Apoio na elaboração do orçamento e total acompanhamento da execução do mesmo, com especial incidência nos fechos intercalares (trimestrais)d) Elaboração das demonstrações financeiras anuaise) Apoio ao trabalho dos auditores/revisorf ) Acompanhamento da execução dos contratos programa com o IPDJ

g) Acompanhamento da aplicação e reporte sobre as verbas recebidas dos organismos supranacionais (UEFA e FIFA)h) Comunicação dos movimentos financeiros com todos os utilizadores, especialmente os sócios ordináriosi) Secretariado das reuniões do Conselho Fiscalj) Continuar a desmaterialização de todos os processos financeirosDurante a época 2017/2018, é intenção da FPF iniciar as obras da fase 2 da Cidade de Futebol, que prevê a construção de um pavilhão, de um museu, e de um campo sintético, cujo projeto esperamos concluir até final de 2018 , com um custo global orçado em 17,3 milhões de euros. Este projeto será financiado através de receitas próprias e com recurso a fundos dos programas de apoio da UEFA e FIFA para as federações nacionais.

2.8. Formação de Treinadores

Poderemos caracterizar genericamente como formação inicial e como formação contínua o conjunto de atividades previstas para a época desportiva 2017/18.

Formação Inicial

Cursos de Treinadores de FutebolEstão a decorrer em regime concentrado no período primavera/verão (transição da época desportiva 2016/17 para a época desportiva 2017/18) a Formação Específica do Curso de Treinadores de Futebol UEFA “Advanced + Elite Youth”/Grau III e a parte curricular do Curso de Treinadores de Futebol UEFA “Pro”.O Curso UEFA “Advanced + Elite Youth”/Grau III é dirigido a treinadores que ou possuem equivalência académica à Formação Geral, ou não tiveram possibilidade de frequência da Formação Específica do mesmo curso realizado na

época anterior. Caso se verifique a sua aprovação nesta componente, estes treinadores estarão em condições de aceder ao Estágio do mesmo curso durante a época 2017/18.Tendo presentes as orientações da Convenção de Treinadores da UEFA, o Curso de Treinadores UEFA “Pro” prolongar-se-á para a época 2017/18, designadamente através de realização de tarefas no quadro do clube (planeamento, programação, execução, elaboração de documentos, etc.) sujeitas a avaliação posterior.Ainda em relação aos cursos de Futebol, prevê-se a realização de um Curso de Treinadores UEFA “Advanced”, a iniciar no outono com a Formação Geral e a prosseguir no final da época desportiva com a realização da Formação Específica.Administrados pelas 22 associações de futebol, e com enquadramento da FPF, serão realizados ao longo da época desportiva tanto cursos UEFA “B”/Grau II como cursos UEFA “C” – Raízes/Grau I.Tendo presente o modelo formativo definido pelo Estado – nomeadamente com a exigência de três componentes formativas dos cursos e com a determinação da sua conclusão ao longo de um período máximo de quatro anos – e designadamente tomando em consideração as dificuldades sentidas por alguns treinadores na realização do estágio dos seus cursos, a FPF e as associações de futebol sentem-se obrigadas a oferecer em permanência a possibilidade de enquadramento a esses formandos.

Cursos de Treinadores de FutsalEstá prevista a possibilidade de realização de um Curso de Treinadores de Grau III nesta época desportiva, assim seja concluída a necessidade sensível da sua realização.Aos formandos que não tenham realizado o Estágio do Curso de Grau III do último curso executado, a FPF oferecerá a possibilidade de o concretizar durante a presente época desportiva, tal como as associações de futebol, administradoras dos cursos UEFA “C” – Raízes/Grau I e cursos UEFA “B”/Grau II.As 22 associações de futebol organizarão nas áreas geográficas sob sua jurisdição, com enquadramento da FPF e ao longo da época desportiva, diversos cursos UEFA “C” – Raízes / Grau I e cursos UEFA “B”/Grau II.

14 Plano de Atividades

Formação Contínua

FutebolA Convenção de Treinadores da UEFA determina para todos os treinadores de todos os níveis de habilitação a necessidade de participação em 15 horas de formação contínua durante um período de três anos para a renovação da correspondente licença.Nesse âmbito, a FPF realizará em 2017/18 o 10.º Seminário de Formação Contínua UEFA “Pro” dirigido aos treinadores com esta graduação europeia.Por endosso da UEFA, a FPF continuará a certificar no quadro europeu as formações contínuas organizadas e administradas pelas associações de futebol e pela ANTF.O modelo formativo determinado pelo Estado impõe a frequência de 50 horas de formação contínua no espaço temporal de cinco anos de modo a possibilitar a renovação do Título Profissional de Treinador de Desporto (TPTD). Como é já prática regular, a FPF solicitará ao IPDJ o reconhecimento estatal destes nossos momentos formativos para efeitos da mesma. Acresce em relevância a realização destes momentos formativos nesta época desportiva considerando que termina em 2018 o primeiro período de validade dos TPTD. FutsalNo quadro da revalidação desses títulos junto do IPDJ e bem assim da revalidação das licenças no quadro da Convenção de Treinadores da UEFA, serão também realizadas pelas 22 associações de futebol e pela ANTF formações contínuas de todos os graus, relevantes face ao término da validade referida anteriormente.

OutrosÉ considerada, nos termos legais e regulamentares, a possibilidade de existência de procedimentos residuais de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), tanto no âmbito do Regime Simplificado como no quadro do Regime Geral.

2.9. Portugal Football School

A Portugal Football School (PFS) faz parte da unidade de investigação e desenvolvimento da FPF e tem como atividade central e dinamizadora a investigação em futebol, futsal e futebol de praia, sempre em estreita ligação com a oferta formativa que se pretende desenvolver com vista a uma adequada capacitação dos stakeholders com responsabilidade no desenvolvimento do futebol português. Engloba 8 subunidades (treinadores; árbitros; dirigentes; jogadores; media, futebol e sociedade; saúde e performance; infraestruturas desportivas; e investigação e desenvolvimento) e apresenta cinco grandes objetivos: 1) Criação de um programa nacional de formação para os diversos agentes2) Estabelecimento de parcerias com instituições de ensino superior para a obtenção de certificação formativa3) Implementação de programas de formação contínua e pós-graduada em parceria com as instituições de ensino superior4) Disponibilização do ensino à distância para toda a oferta formativa5) Fomento da atividade científica de investigação

Dirigentes e SóciosEsta subunidade tem como objetivo principal a criação e implementação de um plano nacional de formação de dirigentes que vise dotar estes agentes de conhecimentos e competências que sejam adequados ao exercício das suas funções e que favoreçam a capacidade de inovação, qualidade e competitividade dos clubes portugueses. Para além desse propósito, existe ainda o desígnio de dar resposta a um dos compromissos assumidos pela FPF para o presente mandato e que passa pela exigência de que todos os clubes filiados nesta Federação tenham nos seus quadros, na época desportiva de 2019/20, pelo menos um dirigente que tenha frequentado com aproveitamento um curso deste plano de formação.Por esse motivo, e para que tais intenções possam ser concretizadas, serão realizadas em 2017/18 as seguintes tarefas:a) Implementação de um curso básico de formação destinado a dirigentes de clubes participantes em provas distritais e nacionais e dos sócios da FPF. Este curso terá uma duração de 30 horas de formação e será disponibilizado em todas as ADR a partir de setembro/outubro de 2017. A PFS tem como principal objetivo, para este curso de formação, conseguir o envolvimento com aproveitamento de 700 dirigentes até junho de 2018b) Conceção e implementação de um curso avançado de formação destinado a dirigentes de clubes participantes em provas profissionais e a executivos. Pretende-se que este curso, que se encontra em fase de conceção e preparação, decorra em cinco países diferentes e envolva a participação de

instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras. É intenção da PFS que este curso decorra entre finais de 2017 e julho de 2018

JogadoresA subunidade dos Jogadores tem como objetivo central o desenvolvimento de programas e estratégias com vista à implementação das carreiras duais e a uma melhor integração dos jogadores na sociedade. Tem como destinatários os futebolistas em atividade (crianças, jovens e adultos) e aqueles que se encontram em fase final ou que já terminaram a sua carreira desportiva. Os programas previstos nesta subunidade da PFS serão implementados conjuntamente com o Sindicato de Jogadores de Futebol Profissional, sócio ordinário da FPF.Relativamente às carreiras duais e para que tais propósitos sejam alcançados serão empreendidas em 2017/18 as subsequentes medidas:

a) implementação da figura do acompanhante do jogador-estudante (dirigente/professor/treinador)b) implementação, na FPF, de uma rede central de serviços especializados de apoio aos jogadores-estudantes nas seguintes áreas: medicina, fisioterapia, psicologia e treino. Esta rede deverá ter as seguintes responsabilidades:- atribuição de bolsas ou prémios de mérito desportivo aos jogadores que mostraram melhor desempenho académico no último ano letivo; - realização de ações e seminários em escolas e clubes com o propósito de mostrar que é possível o futebolista conciliar

com sucesso as suas atividades desportivas e académicas.No que se refere aos programas com vista a uma melhor integração dos jogadores na sociedade existe o desígnio em 2017/18 de promover:a) seminários e workshops de orientação e apoio em final de carreira, para que os futebolistas possam preparar-se para iniciar ou desenvolver uma carreira no mercado de trabalho, no termo da sua carreira desportivab) cursos de formação sobre gestão, empreendedorismo e dirigismo desportivoc) bolsas de estudo que permitam aos futebolistas em final de carreira a combinação entre a prática desportiva e a formação académica

Saúde e PerformanceO objetivo principal desta subunidade é dotar médicos, enfermeiros e fisioterapeutas de conhecimentos e competências em áreas específicas da emergência médica, da avaliação e tratamento de lesões e doenças, do antidoping e do funcionamento de um departamento médico. Para esse efeito estão propostas para a época desportiva 2017/18 as seguintes atividades:a) dois cursos de formação contínua em parceria com uma Instituição de Ensino Superior. Um primeiro intitulado de “Medicina do Futebol” e dirigido a médicos, e um segundo denominado de “Medicina e Reabilitação do Futebol” tendo como destinatários enfermeiros e fisioterapeutas. b) seminários e workshops sobre temáticas de interesse para a formação destes agentes;c) formação em suporte básico de vida e em desfibrilhação automática externa a todos os agentes mal se confirme o processo de acreditação e certificação que foi solicitado ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Media, Futebol e SociedadeEsta subunidade tem como principais destinatários a sociedade em geral e a comunicação social. Relativamente aos primeiros o objetivo principal será proporcionar conhecimentos e competências que promovam os princípios éticos inerentes à prática desportiva, a aquisição de comportamentos que incentivem à não-violência e o conhecimento do papel que a família poderá desempenhar na promoção da prática desportiva dos seus filhos. Para esse efeito, serão concretizados na próxima época desportiva um

16 Plano de Atividades

conjunto de seminários, a realizar na Cidade do Futebol e nas diferentes ADR, que versarão os seguintes temas:a) ética no desportob) violência no desportoc) papel da família na prática desportivaNo que se refere aos segundos pretende-se promover a aquisição de conhecimentos e competências que os ajudem a uma melhor compreensão do jogo de futebol e dos jogadores e que consequentemente lhes permita melhorar o seu desempenho profissional. Está prevista para 2017/18, também na Cidade do Futebol e nas ADR de Lisboa e do Porto, a realização de diversos seminários/workshops sobre as seguintes temáticas:a) arbitragemb) disciplinac) observação e análise do jogod) metodologia do treino de futebol

Investigação e DesenvolvimentoA subunidade de Investigação e Desenvolvimento tem como principal objetivo apoiar o desenvolvimento de investigação científica que seja relevante e capaz de contribuir de forma significativa para a melhoria do futebol, do futsal e do futebol de praia. Para a época de 2017/2018 existe a intenção de dar continuidade, sempre em colaboração com instituições de ensino superior nacionais, aos diversos projetos de investigação nas áreas de treinadores, árbitros, jogadores, saúde e performance e infraestruturas desportivas.

TreinadoresEm parceria com a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, participação na Pós-Graduação em “High Performance Football Coaching”

ÁrbitrosEm parceria com Instituição de Ensino Superior, colaborar no projeto de investigação intitulado “Optimização da tomada de decisão do árbitro”

Jogadoresa) Em parceria com Instituição de Ensino Superior, colaborar no projeto de investigação intitulado “O pós carreira desportiva do futebolista”b) Em parceria com Instituição de Ensino Superior, colaborar no projeto de investigação intitulado “Saúde articular e funcional em ex-futebolistas”

Saúde e Performancea) Criação de um observatório de lesões no futebol e no futsal com a colaboração de Instituição de Ensino Superiorb) Em parceria com Instituição de Ensino Superior participar na expansão nacional do projeto de investigação EUROFITc) Criação e implementação de um projeto de investigação intitulado “SWEET FOOTBALL - Safe, Wholesome and Enjoyable Exercise Training: Development of na evidence-based walking football program for pateints with type 2 diabetes, em parceria com Instituição de Ensino Superiord) Em parceria com Instituição de Ensino Superior, colaborar

na implementação do projeto de investigação FOOTBALL FITNESSe) Em parceria com a Instituição de Ensino Superior, participar na investigação sobre “A utilização de suplementos nutricionais no futebol feminino”

Instalações DesportivasConstrução das cartas desportivas nacionais referentes às infraestruturas desportivas disponíveis para a prática do futebol, futsal e futebol de praia. Entidade parceira a definir brevemente.

2.10. Unidade de Saúde e Performance

As atividades da Unidade de Saúde e Performance (USP) para a época desportiva de 2017/18 orientam-se de acordo com dois eixos fundamentais:

A. Atividade AssistencialB. Investigação e Desenvolvimento

A. Atividade AssistencialAs atividades de natureza assistencial estão fortemente centradas no apoio médico às diferentes Seleções Nacionais. A atividade assistencial é também extensível a outros eventos sob a tutela da FPF e, a partir da época 2017/18, às atividades do Conselho de Arbitragem (CA). O plano de atividades de natureza assistencial estrutura-se assim nas seguintes áreas:

A.1. Serviços de Assistência às Seleções Nacionais

Equipas médicasAs equipas médicas para a época de 2017/18 serão redefinidas de forma a prosseguir uma estratégia de acompanhamento dos jogadores na sua evolução ao longo das diferentes etapas de formação. Além disso, procurar-se-á promover o desenvolvimento dos diferentes quadros técnicos da USP de acordo com o seu desempenho e envolvimento com a estrutura.As equipas médicas serão constituídas de acordo com os modelos previamente definidos e tendo em consideração o nível competitivo e a fase de competição.O acompanhamento das seleções nacionais em fases finais de grandes competições (ex. FIFA World Cup Russia 2018) obedecerá a um planeamento específico, com especial enfoque no reforço dos recursos humanos técnicos alocados a cada equipa e de acordo com as exigências de cada competição (atendendo a processos de recuperação, calendário, localização, etc).

Processos e procedimentosA implementação de processos transversais na USP, sobretudo ao nível das equipas médicas das Seleções, mantém-se como um objetivo organizacional central para a estruturação e funcionamento da USP.Preconiza-se o acompanhamento e a presença da estrutura de coordenação da USP nos estágios e competições das Seleções Nacionais de acordo com um plano a definir, potenciado a implementação de processos e procedimentos transversais, bem como o reforço do envolvimento de toda a estrutura na USP.

A ferramenta informática SCORE, já implementada e utilizada de forma generalizada na época 2016/17, deverá ser alvo de contínuo aperfeiçoamento e ajustamento, de forma a ser utilizada como a ferramenta de trabalho das equipas médicas nas suas múltiplas dimensões de intervenção. O processo de informatização da farmácia da CdF está a decorrer, pretendendo-se que a ferramenta em desenvolvimento esteja integrada no conjunto de processos e procedimentos transversais implementados através do Score.

A.2. Apoio Médico a EventosNesta área de intervenção assistencial da USP enquadram-se os Torneios Interassociações e outros eventos desportivos (ex. Dia do Futebol Feminino), em que há intervenção de quadros clínicos da USP e/ou locais. Pretende-se um maior envolvimento de elementos clínicos da região onde se disputam estes torneios (fases finais), devendo as equipas médicas ser formadas por elementos locais e da USP, de forma a promover o envolvimento de quadros regionais com as estruturas da FPF, assim como disseminando as práticas da USP.

A.3. Apoio Clínico às Equipas de ArbitragemEm articulação com o Conselho de Arbitragem (CA), a USP propõe-se estruturar, planear e acompanhar a implementação de um projeto de apoio clínico à equipa de árbitros do CA.Este projeto visa dotar o CA de um sistema de apoio clínico que se assemelhe aos padrões de qualidade técnica e eficiência implementados pela USP na assistência às Seleções Nacionais, aproximando-se às necessidades e modelos de funcionamento de apoio clínico comuns a equipas desportivas profissionais.

1918 Plano de Atividades Plano de Atividades

Trata-se de um projeto inovador em Portugal, que aborda a assistência clínica aos árbitros como uma prioridade.

B. Investigação & DesenvolvimentoAs atividades de Investigação & Desenvolvimento são centrais nas atividades da USP e decorrerão em cooperação e/ou integradas nas atividades da Portugal Football School (PFS).Para efeitos de sistematização, as atividades de I&D encontram-se estruturadas em:

B.1. Formação InternaO desenvolvimento da qualidade assistencial da USP passa pela oferta de formação interna aos seus colaboradores, dotando-os de conhecimentos e ferramentas específicas e atualizadas para o desempenho das suas tarefas enquanto membros da USP. São várias as formas de revestir a formação preconizada (cursos, workshops, estágios, etc), sendo que, para a época desportiva 2017/18, a USP irá orientar sobretudo os seus esforços no envolvimento no curso de “Medicina do Futebol” nas suas diferentes vertentes (médicos, fisioterapeutas, enfermeiros). Este curso decorrerá em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e terá a primeira edição em 2017/2018. Preconiza-se, igualmente, a integração do UEFA Football Doctors Education Programme no currículo do curso e o envolvimento da AMEF neste programa específico.Estão previstas outras ações de formação destinadas a colaboradores da USP no âmbito das atividades para 2017/18 (cursos, simpósios, demonstrações, etc).

B.2. Formação Externa À semelhança do realizado em anos anteriores, a USP propõe-se proporcionar aos seus colaboradores a presença e participação em eventos formativos e/ou científicos, em Portugal ou no estrangeiro, em que sejam abordados temas relacionados com a saúde e performance no futebol.Sempre que se proporcione, a USP procurará participar nestes eventos com a apresentação de trabalhos científicos resultantes de projetos científicos desenvolvidos pela USP/PFS.

Será dada prioridade a eventos sob a organização da FIFA ou UEFA.

B.3. Eventos CientíficosNuma perspetiva de responsabilidade social, de forma a promover e incentivar a prática do futebol como uma atividade física com impacto na saúde e bem-estar da população, a USP propõe-se organizar um evento científico internacional, na Cidade do Futebol, subordinado ao tema Football is Medicine. Trata-se de um evento de especial relevo na promoção e divulgação do conhecimento científico nas áreas da promoção da atividade física e da saúde que contará com a presença de investigadores e clínicos de referência em Portugal e no estrangeiro.

B.4. Projetos USPA USP preconiza o desenvolvimento e participação em projetos de investigação relacionados com o futebol em estreita colaboração com universidades e instituições de saúde.Assim, à semelhança do curso a realizar com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em “Medicina do Futebol”, a USP preconiza, para o desenvolvimento e investigação da temática Football is Medicine, a realização de parcerias com faculdades de medicina e desporto, instituições prestadoras de cuidados saúde e centros de investigação nacionais e estrangeiros. Pretende-se igualmente incrementar a cooperação com o Comité Olímpico de Portugal e o Centro de Alto Rendimento do Jamor, nas áreas da saúde e performance, estabelecendo projetos conjuntos que potenciem as valências da CdF enquanto estrutura de excelência na promoção da saúde e da performance.A USP prosseguirá uma política de incentivo e apoio à realização de projetos conducentes à formação pós-graduada dos seus colaboradores.

2.11. Arbitragem

O Plano de Atividades do Conselho de Arbitragem para a época de 2017/18, que agora se apresenta, está em linha com o Programa de Candidatura apresentado à Direção da Federação Portuguesa de Futebol para o quadriénio de 2016/20.

Pretende-se, genericamente, continuar a contribuir para a credibilidade de uma arbitragem qualificada e humanizada.Para além de dar resposta às necessidades provenientes das diversas competições e jogos organizados pela Federação Portuguesa de Futebol, há todo um trabalho de retaguarda que importa acautelar e fazer evoluir, para que o nível de serviço prestado às referidas competições seja o mais elevado possível.Todo este trabalho, necessariamente, estará devidamente enquadrado com as respetivas restrições orçamentais.Assim, analisamos sinteticamente de seguida, de uma forma mais pormenorizada, o Plano de Atividades, que se encontra organizado por duas áreas de atividade - Competições e Desenvolvimento da Arbitragem Nacional.Repetimos: o presente Plano de Atividades é concebido de modo a cumprir o Programa do Conselho de Arbitragem para o quadriénio 2016/20, com uma estratégia orçamental que respeite os referidos condicionalismosUm dos maiores desafios da época 2017/2018 será a implementação do vídeo-árbitro em todos os jogos da Liga

NOS. O Conselho de Arbitragem olha para este momento como uma oportunidade de melhorar o futebol e estará totalmente empenhado em contribuir para o sucesso do projeto. Além da formação e acompanhamento dos árbitros, serão feitas ações de formação com jogadores, treinadores, dirigentes e elementos da comunicação social, garantindo que todos estão adaptados ao vídeo-árbitro e possuem a informação necessária em cada momento.

2120 Plano de Atividades Plano de Atividades

Competição Competição

Campeonato de Portugal

Taça Portugal

Camp. Nac. Jun. A - 1ª Div

Camp. Nac. Jun. A - 2ª Div

Camp. Nac. Jun. B

Camp. Nac. Jun. C

Supertaça Cândido de Oliveira

Liga Feminina

Camp.Nac. Promoção Fem.

Camp.Nac. Jun A Fut9 Fem

Taça Portugal Fem

Supertaça Fem

Taça Promoção Fut.Fem.

Taça Nac. Juniores Fem

Taça Nac. Juvenil Fut.Fem

Liga Futsal Sportzone

1213

171

432

792

780

912

1

132

471

381

45

1

44

147

34

219

Nº Jogos Nº Jogos

Taça Portugal Futsal

Supertaça Futsal

Taça da Liga

Camp. Nac. Futsal - 2ª Div

Camp. Nac. Futsal - Jun A S20

Camp. Nac. Futsal Junior B - S17

Taça Nac. Futsal Junior A

Taça Nac. Futsal Junior B

Taça Nac. Futsal Junior C

Camp. Nac. Futsal Fem

Taça Nac. Futsal Seniores Fem.

Taça Nac. Futsal Jun A Fem.

Taça Portugal Futsal Fem

Supertaça Futsal Fem

Camp. Nac. Futebol Praia

Camp. Elite Futebol Praia

99

1

7

841

201

201

100

117

117

192

102

78

123

1

123

48

Total 8126

ATIVIDADES ATIVIDADESÁREA DE COMPETIÇÕES ´ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DA ARBITRAGEM NACIONAL

1. Rever e ajustar o Regulamento de Arbitragem com a introdução de novas opções de desenvolvimento da arbitragem nacional e distrital.

2. Criar um Manual Interno de Garantia da Qualidade, dando prioridade à área da avaliação do desempenho e ao funcionamento da Acade-mia de Arbitragem, Centros de Treino e processo de tutorias.

3. Conceber e implementar um Observatório de Arbitragem que disponibilize indicadores objetivos da sua evolução nos seus diversos âmbitos de atuação.

4. Expandir e desenvolver o profissionalismo dos árbitros C1 de futebol.

5. Implementar um projeto especial de assessoria e acompanhamento dos árbitros internacionais.

6. Convidar dirigentes e técnicos da FIFA e UEFA aos cursos de árbitros C1 e colaborar em projetos internacionais de inovação na arbitra-gem.

7. Manter em funcionamento 39 centros de treino de árbitros de futebol e 15 de futsal.

8. Implementar um programa de deteção e acompanhamento de jovens talentos COREPOR

9. Incrementar a aposta no desenvolvimento das variantes de futsal e futebol de praia, assim como na promoção da arbitragem feminina de futebol.

10. Prosseguir e impulsionar a Academia de Arbitragem nos seus três eixos de ação: Plano Nacional de Formação, Plano Nacional de Recrutamento e Retenção e Plano de Investigação e Desenvolvimento.

11. Dar continuidade aos fóruns e reuniões descentradas com Conselhos de Arbitragem das Associações Distritais.

12. Reforçar o papel dos Núcleos de Árbitros na formação distrital e nacional. 13. Potenciar o marketing interno divulgando regularmente as atividades do Conselho de Arbitragem pela estrutura da arbitragem, da FPF e dos seus parceiros.

14. Elaborar uma agenda de proximidade com os clubes, tomando a iniciativa de os procurar e promover a relação de parceria.

15. Promover iniciativas de proximidade com diversos públicos interessados na arbitragem e no fenómeno desportivo.

16. Protocolar uma parceria de trabalho com o Sindicato dos Jogadores, a Associação de Treinadores e a Associação de Dirigentes.

17. Iniciar a preparação de um congresso internacional de Arbitragem de Futebol e Futsal a realizar em 2018 ou 2019.

18. Realizar um novo curso FIFA - para instrutores ou árbitros ou árbitras.

19. Ministrar formação contínua em VAR (Video Assistant Referee)

20. Ação nacional para técnicos das Associações Distritais no início da época (teórica e prática)

21. Ação formativa para técnicos responsáveis pelos Centros de Treinos regionais

22. Criação de plataforma de apoio e desenvolvimento técnico dos árbitros.

23. Reformular o Plano Nacional de Formação de árbitros e observadores.

Estratégia OrçamentalEstratégia Orçamental1. Reduzir custos com maior recurso a meios tecnológicos de comunicação e formação.

2. Sempre que possível realizar as ações de formação e reuniões distribuídas geograficamente (norte / centro / sul).

Manter a tabela atual de prémios de árbitros, assistentes e observadores de todas as categorias e variantes,

conseguindo as poupanças necessárias ao aumento de jogos através de uma eficiente política de nomeações.

2322 Plano de Atividades Plano de Atividades

2.12. Registos e Transferências

A Divisão de Registos e Transferências, no exercício das atribuições que lhe estão cometidas prevê a realização das seguintes atividades:

Conselho de JustiçaNo âmbito do apoio prestado ao funcionamento do Conselho de Justiça prevê a realização de 36 reuniões para a época 2017/18.Tal compreende a autuação dos processos de Recurso e Protestos, a execução de todos os atos necessários para que o processo possa ser concluído, Relator para elaboração do Acórdão, bem como os atos necessários à própria realização das reuniões. O apoio compreende ainda a elaboração da conta de custas e notificação dos acórdãos aos intervenientes nos processo.

Registo e transferência de jogadoresA Direção vai monitorizar os atos de registo praticados pelas Associações Distritais e Regionais de Futebol, bem como:a) Monitorização das inscrições relativas aos jogadores estrangeiros em Portugal, entre estes os jogadores menores cujo processo corre termos junto da subcomissão da Comissão do Estatutos de Jogadores da FIFAb) Executar os pedidos de prorrogação, rescisão, inscrição e transferência de jogadores, quer ao nível dos registos de contratos de trabalho quer ao nível das transferências internacionaisc) Executar os pedidos de apoio das Associações na correção e aperfeiçoamento das inscriçõesd) Verificar e validar as Listas A e B para as competições da UEFA, relativamente a 10 clubes

Licenciamento dos IntermediáriosA 1 de abril de 2015 entrou em vigor o novo sistema de registo de intermediários. Foi criada a Comissão de Intermediários da FPF, cujo apoio é sustentado pela Divisão de Registos e Transferências. No âmbito deste apoio a Divisão recebe e prepara todos os processos de candidatura a intermediário, os quais são presentes à Comissão de Intermediários da FPF.A Divisão Registos e Transferências procede ainda ao registo das operações que envolvam o pagamento de comissões no âmbito do registo dos contratos de trabalho e transferências

internacionais, elaborando a respetiva lista de intermediários e comissões que, nos termos do Regulamento da FIFA e da FPF, é publicada após 31 de março.A Divisão procede ainda à receção dos contratos de representação, celebrados entre os jogadores e seus intermediários, os quais não estão relacionados com uma operação em concreto.

Comissões de ArbitragemApoio e secretariado nos termos do Regulamento do Estatuto, da Categoria, da Inscrição e Transferência de Jogadores, à Comissão de Arbitragem da FPF, com autuação dos pedidos de intervenção da comissão e execução de todos os atos necessários para que o processo possa ser concluído para decisão. O apoio compreende ainda a elaboração da conta de custas e notificação dos acórdãos aos intervenientes nos processo, bem como os atos necessários à realização das reuniões cujos membros determinem por necessárias. Prevê-se a realização de quatro reuniões.

Dispute Resolution Chamber e FIFA Players Status DepartmentApoio aos agentes desportivos nos processos que correm termos nas instâncias da FIFA.

Registo de penasA Divisão de Registos e Transferências mantém o cadastro disciplinar dos diversos agentes desportivos atualizado, mediante o registo das penas aplicadas pelo Conselho de Disciplina da FPF ou Conselho de Justiça da FPF. Procede ainda à análise semanal das anomalias detetadas no programa de jogos da FPF.

2.13. Disciplina

Nos termos da lei, dos Estatutos da Federação Portuguesa de Futebol e do Regimento do Conselho de Disciplina, o Conselho de Disciplina é um órgão que funciona em duas secções, uma profissional e outra não profissional, ambas lideradas por um único presidente. Cada secção é composta pelo presidente, um vice-Presidente e cinco vogais, todos licenciados em Direito.O Conselho de Disciplina tem como principais competências instaurar e arquivar procedimentos disciplinares e,

colegialmente, apreciar e punir as infrações disciplinares em matéria desportiva. A sua atividade está intimamente relacionada e dependente do desenrolar das competições realizadas sob a jurisdição da FPF e da LPFP. Após cada jornada ou eliminatória das competições que esteja sob a sua alçada, as secções reúnem ordinariamente, sob convocação do presidente, para decidir os processos sumários em formação restrita composta por três dos seus membros, sendo um deles o presidente e os outros dois determinados por via de uma escala rotativa. As secções reúnem ainda ordinariamente, sob convocação do presidente, para, nomeadamente, discutir e decidir outros tipos de procedimentos disciplinares, tratar de questões internas do órgão, decidir sobre questões suscitadas à Secção. A marcada aposta da FPF na formação de agentes desportivos, inclusive com a criação da Portugal Football School, e a nova figura de um presidente do Conselho de Disciplina profissional proporcionarão a realização de várias ações de formação de agentes desportivos em matéria disciplinar.Assim, para a época 2017/18 estão previstas as seguintes atividades:

Secção Profissionala) Reuniões restritas – 47 b) Reuniões plenárias – 52c) Audiências disciplinares – 20

Secção Não Profissionala) Reuniões restritas – 52 b) Reuniões plenárias – 52

Outras atividadesa) Publicação de 6 relatórios bimestraisb) Realização de 2 reuniões plenárias de trabalho do Conselho de Disciplinac) Formação de árbitros, delegados da LPFP e dirigentes

2.14. Licenciamento

No início da época, em julho, começará a monitorização do Financial Fair Play, a que estarão sujeitos os clubes que irão participar nas competições de Clubes da UEFA, momento em que será avaliada a sua situação financeira em 30 de junho de 2017.Em julho ou agosto terá lugar mais uma auditoria interna, a levar a cabo pelo vice-presidente do Conselho Fiscal da FPF. Esta auditoria, embora não seja obrigatória nos termos do Standard de procedimentos da UEFA, constitui uma análise interna habilitante para a auditoria anual da SGS, que se realizará durante o mês de setembro.Ainda em julho ou agosto, terá lugar a reunião dos responsáveis pelos órgãos de Licenciamento com o Presidente da FPF, para análise e avaliação do processo

findo e definição das medidas que sejam entendidas como necessárias para o aperfeiçoamento do mesmo.Durante o período de julho a setembro, deverá ter lugar o habitual processo de revisão do Regulamento. Uma vez completada a revisão do Regulamento, o respetivo projeto será apresentado à Direção da FPF para aprovação. No final do mês de setembro, terá lugar o habitual Workshop da UEFA, previsivelmente durante dois dias, nos quais serão apreciadas as alterações implementadas ao sistema de licenciamento e analisados os casos mais significativos ocorridos durante a época finda. Em outubro começa a preparação da nova época de Licenciamento com a publicação da nova edição do regulamento, entretanto já aprovado, e a consequente revisão de formulários e procedimentos. Simultaneamente, terá lugar, até 15 de outubro, o segundo momento de monitorização do FFP, referente a 30 de setembro de 2017. O coordenador dos OLA (Oficiais de Ligação com os Adeptos) e dos RAD (Responsável pelo Acesso de Deficientes) participará em algumas ações de formação e reuniões do Grupo de Trabalho da UEFA que integra. A nível interno promoverá algumas reuniões com os OLA e RAD dos clubes portugueses, com os quais mantém permanente contacto.Em novembro, ou princípio de dezembro, terá lugar o Workshop de clubes, após o que começa o processo de preparação e acompanhamento das inscrições, com troca de informação e comunicações com as sociedades desportivas candidatas ao licenciamento.Em janeiro de 2018 serão enviadas as informações sobre o sistema de licenciamento, bem como os novos regulamentos e formulários adaptados, como preparação da nova época de licenciamento. No princípio de fevereiro terá lugar o habitual workshop setorial, ou regional, com a UEFA, para revisão de processos e preparação do novo ciclo. A 1 de março de 2018 inicia-se o novo ciclo de Licenciamento para as competições da UEFA de 2018/19, que compreende a aplicação, pelo quarto ano, da regra do Break Even. Este processo decorrerá até ao final de abril, quando serão tomadas as decisões finais, após o que se seguirão os eventuais recursos, caso existam, bem como a elaboração e envio dos inquéritos de satisfação, a sua recolha e tratamento, concluindo-se com a notificação à UEFA, no final de maio, da lista dos clubes licenciados nesse ciclo.No final desta época desportiva, durante o mês de junho, terá lugar a avaliação do processo e dos membros do OGL, fazendo-se a revisão do sistema para determinar as necessidades de correções para a época subsequente, a partir do início da nova época, em julho de 2018.

24 Plano de Atividades

2.15. Recursos e Administração

Tendo por base, sempre, as premissas de competência e envolvimento dos recursos humanos da FPF, a Divisão de Recursos e Administração propõe para a época 2017/18 envolver cada vez mais cada colaborador, individual e coletivamente, aumentando a sua produtividade e envolvimento na organização. Mais preconizará a otimização de recursos e a satisfação das necessidades internas com base na busca da melhor relação qualidade/preço.

Recursos HumanosA estratégia adotada por esta Divisão em matéria de recursos humanos é sustentada nos seguintes pressupostos:a) Melhoria contínua na Comunicação Interna, de forma a promover e melhorar o sentimento de pertença à FPFb) Dar o melhor cumprimento possível ao plano de formação anual elaborado, procurando satisfazer as necessidades formativas dos seus colaboradores, com particular incidência na área comportamentalc) Aumentar a panóplia de parceiros de maneira melhorar cada vez mais as vantagens e descontos para os Colaboradoresd) Implementar um Sistema Integrado de Gestão da Qualidade a abranger as áreas do processamento salarial, formação e voluntariadoe) Desenvolvimento e implementação de uma estratégia de engagement, realizando ações de convívio com desafios estratégicos, de forma a fomentar o espirito de equipa e envolvimento na organizaçãof ) Realizar ações de promoção de saúdeg) Fomentar a prática de atividade física na CdF

Administração

a) Investir na melhoria dos procedimentos na área administrativa, especificamente nas áreas de gestão da frota e gestão de stocksb) Aumentar a capacidade e qualidade de resposta às solicitações internasc) Alargar a carteira de fornecedores com o objetivo de melhorar as condições de aquisição de produtos e serviçosd) Melhorar os procedimentos na receção, identificação e despacho de correspondênciae) Implementar o Sistema de Gestão da Qualidade nas áreas de gestão de correspondência, fornecedores e transportesf ) Gerir o centro de documentação e arquivo aumentando a eficácia na acessibilidade à documentação

PROPOSTA DE ORÇAMENTO ÉPOCA 2017/2018

2726 Plano de Atividades Plano de Atividades

RUBRICASEXECUTADO [01.07.2015 A 30.06.2016]

ORÇAMENTO [01.07.2016 A 30.06.2017]

FORECAST [01.07.2016 A 30.06.2017]

ORÇAMENTO[01.07.2017 A 30.06.2018]

ATIVIDADE CORRENTE

RENDIMENTOS

GASTOS

RESULTADO

64.385.911,56

61.294.331,54

3.091.580,02

43.433.070,00

43.410.505,69

22.564,31

58.446.526,19

56.301.433,69

2.145.092,50

60.356.649,50

60.288.135,02

68.514,48

(EUROS) (EUROS)

Orçamento Época DesportivaÉpoca 17/18

RUBRICASEXECUTADO

[01.07.2015 A 30.06.2016]

ORÇAMENTO [01.07.2016 A 30.06.2017]

FORECAST [01.07.2016 A 30.06.2017]

ORÇAMENTO[01.07.2017 A 30.06.2018]

RENDIMENTOSVENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

Ingressos p/ espetáculos desportivos

Seleção Nacional A

Reembolso despesas órgãos sociais natureza

profissional

RENDIMENTOS DE ATIVIDADES DESPORTIVASQuotizações de filiação e inscrição e transferência

Clubes - Licenciamento UEFA

Quotas de inscrição de jogadores

Futebol 11

Futsal

Quotas de transferência (PT e Estrangeiros)

Futebol 11

Futsal

Cartões de identificação desportiva

Multas e protestos

Comparticipação em competições

Campeonatos Nacionais

Taça de Portugal Futebol Masculino

Supertaça Cândido Oliveira

Campeonatos internacionais

Quota de arbitragem

Campeonatos Nacionais

Taças de Portugal

Supertaça Cândido Oliveira

O. Rendimentos Federativos

Jogos Sociais

RENDIMENTOS SUPLEMENTARESDireitos de Transmissão, publicidade e patrocínios

Contrato de Material Desportivo

Outros Contratos de Publicidade e TV

Outros Rendimentos Suplementares

SUBSÍDIOSEstado e outras Entidades

Prática e Desenvolvimento Desportivo

Alto Rendimento e Seleções Nacionais

Enquadramento Técnico

Eventos desportivos internacionais

Deslocações regiões autónomas

Entidades desportivas

UEFA

FIFA

LPFP (protocolo)

Jogos Olímpicos (Subsídio COP)

Investimento

OUTROS RENDIMENTOS OPERACIONAISRendimentos de Formação e Promoção

JUROS, DIVIDENDOS, E OUTROS SIMILARES

RENDIMENTOS NÃO CORRENTES

64.385.911,561.065.028,82

986.452,84986.452,84

78.575,98

27.432.714,521.555.119,12

31.750,00

375.327,87

346.972,00

28.355,87

1.148.041,25

1.106.433,75

41.607,50

38.952,00337.767,04

18.351.168,70160.350,00

591.213,12

99.605,58

17.500.000,00

1.458.175,951.122.800,00

289.986,06

45.389,89

159.983,375.531.548,34

24.405.394,9824.330.221,49

7.950.000,00

16.380.221,49

75.173,496.577.417,232.932.175,291.180.000,00

326.000,00

264.000,00

40.000,00

1.122.175,29

3.645.241,942.603.200,00

295.748,81

400.000,00

0,00

346.293,13

638.170,00638.170,00286.392,73

3.980.793,28

43.433.070,00740.000,00

540.000,00540.000,00

200.000,00

8.554.015,00941.500,00

35.000,00

196.500,00

159.500,00

37.000,00

710.000,00

667.500,00

42.500,00

45.000,00375.000,00945.015,00160.015,00

700.000,00

85.000,00

0,00

1.497.500,001.117.400,00

340.100,00

40.000,00

50.000,004.700.000,0025.792.125,0024.689.625,00

8.075.000,00

16.614.625,00

1.102.500,007.745.880,002.850.880,00

1 170.000,00

326.000,00

264.000,00

40.000,00

1.050.880,00

4.895.000,002.505.000,00

1.140.000,00

400.000,00

400.000,00

450.000,00

351.050,00351.050,00250.000,00

0,00

60.356.649,501.035.000,00

930.000,00930.000,00

105.000,00

25.622.642,00925.500,00

30.000,00

200.000,00

160.500,00

39.500,00

695.500,00

632.500,00

63.000,00

45.000,00350.000,00

10.791.992,00151.740,00

700.000,00

70.000,00

9.870.252,00

1.435.150,001.066.100,00

339.050,00

30.000,00

75.000,0012.000.000,0025.276.025,0023.819.625,00

7.950.000,00

15.869.625,00

1.456.400,008.112.582,503.016.582,501.180.000,00

326.000,00

264.000,00

30.000,00

1.216.582,50

5.096.000,003.701.000,00

470.000,00

400.000,00

0,00

525.000,00

185.400,00185.400,00125.000,00

0,00

Orçamento Época DesportivaÉpoca 17/18

58.446.526,19758.675,60

658.675,60658.675,60

100.000,00

22.842.276,001.065.463,64

35.000,00

199.058,64

160.978,75

38.079,89

831.405,00

775.610,00

55.795,00

51.992,00375.000,00

8.961.488,39160.015,00

700.000,00

65.473,39

8.036.000,00

1.487.335,971.117.400,00

340.100,00

29.835,97

100.996,0010.800.000,0026.807.706,9025.589.650,00

8.075.000,00

17.514.650,00

1.218.056,907.505.193,21

2.944.059,821.170.000,00

326.000,00

264.000,00

40.000,00

1.144.059,82

4.561.133,392.560.000,00

538.053,25

400.000,00

540.781,50

522.298,64

351.050,00351.050,00150.000,00

31.624,48

Orçamento Época DesportivaÉpoca 17/18

RUBRICAS

GASTOSGASTOS COM SERVIÇOS DE ESTRUTURA Orgãos Estatutários

Gastos com Pessoal

Técnicos, Médicos, e outros prestadores de serviços

Comissões Permanentes

Formação Agentes Desportivos

Fornecimentos e Serviços

GASTOS COM ATIVIDADES DESPORTIVAS NACIONAISArbitragem

Futebol 11

Futsal

Futebol de Praia

Academia de Arbitragem

Diversos

Controlo de Saúde

Comissão Análise e Recurso

Equipamentos desportivos

Gastos operacionais com provas

Provas Nacionais

Futebol 11

Futsal

Futebol de Praia

Torneios Interassociações

Outros Gastos c/ Activ. Desp. (Prejuízos provas +

Sorteios + outros)

GASTOS COM ORGANIZAÇÃO DE OUTROS EVENTOS Campanha Play

Cartão Sócio/Adepto

Outros Eventos

Novo Plano de Negócios

Competições Europeias de Clubes

GASTOS COM COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS (Oficiais e Particulares)

Selecção Nacional AA

Selecção Nacional Sub-23

Selecção Nacional Sub-21

Selecção Nacional Sub-20

Selecção Nacional Sub-19

Selecção Nacional Sub-18

Selecção Nacional Sub-17

Selecção Nacional Sub-16

Selecção Nacional Sub-15

Selecção Nacional Feminina AA

Selecção Nacional Feminina Sub-19

Selecção Nacional Feminina Sub-17

Selecção Nacional Feminina Sub-16

Selecção Nacional Feminina Sub-15

Selecção Nacional Futsal AA

Selecção Nacional Futsal Sub-21

Selecção Nacional Futsal Sub-19

Selecção Nacional Futsal Sub-18

Selecção Nacional Futsal Sub-17

Selecção Nacional Futsal Sub-16

Selecção Nacional Futsal Sub-15

Selecção Nacional Feminina Futsal AA

Selecção Nacional Feminina Futsal Sub-19

Selecção Nacional Feminina Futsal Sub-18

Selecção Nacional Feminina Futsal Sub-17

Selecção Nacional Futebol De Praia

Outros Gastos C/ Organização Selecções

Observação De Jogos Selecções

Gastos Diversos

GASTOS NÃO IMPUTADOS ÀS ATIVIDADESComparticipações

Taça de Portugal

IMPOSTOSDEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕESGASTOS FINANCEIROSPROVISÕES DO PERÍODOGASTOS NÃO CORRENTES

EXECUTADO [01.07.2015 A 30.06.2016]

61.294.331,5416.574.638,88

2.058.769,81

5.039.600,30

4.504.693,68

8.829,53

500.896,64

4.461.848,92

10.080.233,006.000.244,253.484.436,95

1.087.743,80

53.347,94

705.553,81

137.538,34

51.230,91

368.789,81

111.602,69

4.079.988,752.865.023,76

1.862.771,14

789.574,32

212.678,30

1.091.891,56

123.073,43

479.204,550,00

0,00

370.551,76

0,00

108.652,79

20.165.292,04

14.478.547,73

0,00

666.470,28

204.591,27

406.920,44

162.754,34

607.101,74

290.813,89

66.362,15

616.376,30

375.675,63

183.466,21

139.261,36

0,00

458.079,24

68.788,81

41.204,55

0,00

50.603,05

0,00

14.072,68

188.093,34

14.036,15

0,00

22.237,62

731.051,44

136.062,97

130.612,35

112.108,50

9.492.886,805.884.910,00

3.607.976,80

1.030.116,54882.713,1024.356,63

2.564.890,000,00

ORÇAMENTO [01.07.2016 A 30.06.2017]43.410.505,6913.313.933,20

1.955.917,18

4.845.112,50

2.883.152,52

15.000,00

310.322,00

3.304.429,00

9.111.891,385.683.965,983.328.776,05

1.201.025,48

52.850,00

508.698,60

152.801,35

28.520,00

241.494,50

169.800,00

3.427.925,402.305.885,40

1.417.063,94

763.821,46

125.000,00

978.240,00

143.800,00

1.048.650,00205.000,00

50.000,00

668.650,00

0,00

125.000,00

12.902.670,00

3.902.775,00

701.080,00

1.754.020,00

452.691,50

625.208,50

239.672,00

636.362,00

224.543,00

102.180,00

599.822,50

393.394,00

421.033,00

177.318,00

0,00

818.942,00

127.652,00

81.822,00

0,00

82.058,00

0,00

13.516,00

219.111,00

0,00

0,00

34.126,00

576.964,00

381.029,50

194.500,00

142.850,00

4.918.361,111.356.166,00

3.562.195,11

600.000,001.500.000,00

15.000,000,000,00

FORECAST [01.07.2016 A 30.06.2017]56.301.433,6916.587.612,812.380.755,61

5.208.735,29

4.413.207,10

15.000,00

310.322,00

4.259.592,81

9.312.786,425.736.590,433.366.881,04

1.201.025,48

52.850,00

508.698,60

162.627,51

33.213,30

241.494,50

169.800,00

3.576.195,992.435.146,59

1.421.777,87

888.368,72

125.000,00

997.249,40

143.800,00

1.048.650,00205.000,00

50.000,00

668.650,00

0,00

125.000,00

21.012 363,83

11.924.996,25

364.450,20

1.814.462,40

452.691,50

638.987,21

239.672,00

694.020,37

242.679,27

102.180,00

765.819,52

393.394,00

422.806,39

177.318,00

0,00

846.008,28

127.652,00

81.822,00

0,00

84.809,12

0,00

13.516,00

219.111,00

0,00

0,00

34.126,00

625.620,01

381.029,50

194.500,00

170.692,81

5.015.020,631.452.825,52

3.562.195,11

600.000,002.000.000,00

25.000,000,00

700.000,00

ORÇAMENTO[01.07.2017 A 30.06.2018]60.288.135,0218.340.537,17

2.174.650,63

6.204.274,74

4.924.329,80

0,00

223.950,00

4.813.332,00

11.669.062,756.555.906,28

3.326.851,21

1.266.173,53

68.897,54

469.140,20

1.139.285,32

72.458,89

27.048,00

186.051,60

5.113.156,473.575.759,471.898.544,47

1.481.265,00

195.950,00

1.116.897,00

420.500,00

3.419.698,000,00

0,00

831.318,00

2.463.380,00

125.000,00

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10.358.208,00

0,00

888.902,00

283.275,50

713.193,50

353.920,00

747.373,50

364.492,00

165.474,50

1.309.986,50

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482.290,50

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47.424,00

548.091,00

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0,00

220.263,00

0,00

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0,00

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0,00

182.373,50

0,00

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194.500,00

155.000,00

5.002.761,111.440.566,00

3.562.195,11

650.000,002.000.000,00

22.500,000,00

100.000,00

(EUROS)