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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE
PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES
2 0 1 6 - 2 0 1 7
Sede: EB2,3 DE CABREIROS – Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG
: 253 919 140 – : 253 911 247 – Email: [email protected] –
http://www.agrupamentobragaoeste.pt
Agrupamento de Escolas Braga Oeste
Plano Anual de Atividades 2015-16 Página 1 de 109
ÍNDICE
1. PREÂMBULO 3
2. CONTEXTUALIZAÇÃO 4 2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIOECONÓMICA DO AGRUPAMENTO 4
2.2. CALENDÁRIO ESCOLAR 6
2.3. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC) 8
2.4. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) 9
2.5. EDUCAÇÃO ESPECIAL 9
2.6. BIBLIOTECAS ESCOLARES (BE) 9
2.7. GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNO (GIA) 9
2.8. PROJETOS E ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO 10 2.8.1. OFERTA COMPLEMENTAR (OC) DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA 10
2.8.2. PROGRAMA ECO-ESCOLAS 10
2.8.3. CLUBE DE MÚSICA 10
2.8.4. DESPORTO ESCOLAR 11
2.8.5. PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ESCOLAR E EDUCAÇÃO SEXUAL (PESES) 11
2.8.6. PROJETO CLUBE DE MATEMÁTICA 12
2.8.7. PLANO NACIONAL DE LEITURA (PNL) 13
2.8.8. PROJETO CLUBE DE FRANCÊS / OFICINA DE FRANCÊS 13
2.8.9. PROJETO DE SEGURANÇA 13
2.8.10. PROJETO “+ CIDADANIA” 14
2.8.11. PROJETO “ÁGUA SEGURA” 14
2.9. ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (AAAF) 14
2.10. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA (CAF) 14
2.11. ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES 15
2.12. PARTICIPAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE 15
2.13. INTERAÇÃO DO PAA COM AS FAMÍLIAS 15
2.14. PARCERIAS 16
3. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS 17 3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS 17
3.2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 17
3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 18
4. ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS 25 4.1. DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 25
4.2. DEPARTAMENTO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO 29 4.2.1. CONSELHO DE 1º ANO DE ESCOLARIDADE 29
4.2.2. CONSELHO DE 2º ANO DE ESCOLARIDADE 30
4.2.3. CONSELHO DE 3º ANO DE ESCOLARIDADE 31
4.2.4. CONSELHO DE 4º ANO DE ESCOLARIDADE 33
4.3. ARTICULAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO 34
4.4. JI DE CABREIROS 35
4.5. JI DE ENCOURADOS 38
4.6. JI DE MARTIM 41
4.7. EB1/JI DE SEQUEIRA 44
4.8. EB1/JI DE BASTUÇO STO. ESTÊVÃO 52
4.9. EB1/JI DA POUSA 56
4.10. EB1/JI DE BASTUÇO S. JOÃO 59
4.11. EB1 DE CABREIROS 63
4.12. EB1 DE MARTIM 67
4.13. EB2/3 DE CABREIROS 73 4.13.1. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 73
4.13.2. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS – SUBDEPARTAMENTO DE PORTUGUÊS 74
4.13.3. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS – SUBDEPARTAMENTO DE FRANCÊS 75
4.13.4. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS – SUBDEPARTAMENTO DE INGLÊS 76
4.13.5. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – SUBDEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA 77
4.13.6. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – SUBDEPARTAMENTO DE HISTÓRIA 78
4.13.7. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA (EMRC) 80
4.13.8. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / DESPORTO ESCOLAR 81
4.13.9. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO MUSICAL / CLUBE DE MÚSICA 85
4.13.10. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 87
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4.13.11. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS – SUBDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS 88
4.13.12. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS – SUBDEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 89
4.13.13. COORDENAÇÃO DE DIRETORES DE TURMA DO 2º CICLO 91
4.14. PROJETOS 92 4.14.1. BIBLIOTECA ESCOLAR MÁRIO CLÁUDIO / BIBLIOTECA ESCOLAR DA POUSA (BE) 92
4.14.2. PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ESCOLAR E EDUCAÇÃO SEXUAL (PESES) 96
4.14.3. PROJETO ECO-ESCOLAS 103
4.15. OUTRAS ATIVIDADES 105 4.15.1. FEIRA DE S. MARTINHO 105
4.15.2. CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS DOS QUADROS DE VALOR, DE EXCELÊNCIA E DE MELHORIA SIGNIFICATIVA 106
4.16. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) 107
5. AVALIAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 109
6. ENTRADA EM VIGOR 109
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1. PREÂMBULO
O Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento de Escolas Braga Oeste (AEBO), para o ano letivo
de 2016/2017, representa um instrumento do exercício de autonomia e constitui um documento de grande
importância para toda a Comunidade Educativa, por ser um testemunho de “planeamento, que define, em
função do Projeto Educativo, os objetivos, as formas de organização e programação das atividades e que
procede à identificação dos recursos necessários à sua execução” (artigo 9º, do Decreto-Lei nº 137/2012,
de 2 de julho).
Assim, os dinamismos que se inventariam neste documento foram concebidos tendo em vista dois
eixos fundamentais: por um lado, complementar, articular e enriquecer as aprendizagens que se
desenrolam no contexto da sala de aula; por outro, reforçar as ligações à Comunidade Educativa, apoiando
as famílias e potenciando as sinergias geradas pelas parcerias estabelecidas com instituições locais.
É nossa pretensão que este Plano seja um auxiliar de ação e não um documento redutor de outras
possíveis iniciativas aqui não contempladas. Trata-se, portanto, de um guia de atividades, a executar com
qualidade em momentos chave e que, ao mesmo tempo, sirva de identificação e de aceção de todo o
Agrupamento.
Para consubstanciar os objetivos e legitimar as atividades, estão definidas as datas e os locais, os
dinamizadores, as entidades proponentes, os destinatários, as articulações e os recursos. Todas as
atividades serão devidamente avaliadas pelos intervenientes, no sentido de promover uma reflexão sobre
o que se realizou, como se realizou e, assim, reverter/melhorar situações.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIOECONÓMICA DO AGRUPAMENTO
O AEBO engloba escolas de dois concelhos, Braga e Barcelos, apresentando características
heterogéneas, territórios com traços rurais e territórios industriais com forte desqualificação, situando-se
os rendimentos e a prestação de serviços de ação social (idosos e crianças) abaixo dos valores médios
nacionais.
A população, regra geral, é pouco escolarizada e qualificada. Os fracos níveis de escolaridade (as
habilitações académicas dos Pais e/ou Encarregados de Educação deste agrupamento situam-se,
predominantemente, entre o 4º ano e o 6º ano de escolaridade) refletem-se no exercício de profissões
desqualificadas.
Estes concelhos, que apresentavam taxas relativamente altas de abandono escolar precoce, assim
como indicadores de trabalho infantil relativamente elevados, têm vindo a superar estes óbices de forma
gradual, verificando-se na atualidade índices substancialmente mais baixos.
Também apresentam, de um modo geral, elevadas taxas de desemprego de longa duração, o que
se prende com a conjuntura atual de crise económica europeia e mundial.
Tem-se vindo a constatar, igualmente, um aumento acentuado da emigração, de um dos pais ou
mesmo dos dois. Verifica-se, em simultâneo, uma deslocação das famílias para os centros urbanos na
procura de locais com mais oferta de trabalho e habitação mais perto do local de trabalho.
A este quadro de instabilidade acresce o desgaste das próprias famílias, o que, consequentemente,
se reflete nas relações dos filhos com os novos Encarregados de Educação, cujos contextos familiares
geram, por sua vez, sensações desestabilizadoras. Em alguns casos, registam-se mesmo situações de
carências básicas ao nível da alimentação e habitação.
Tudo isto contribui para que o discente se relacione com o processo ensino-aprendizagem de uma
forma não convencional. Estes filhos acabam por criar expectativas, em relação ao futuro, que não passam
pela permanência no próprio país, ou pela conclusão da escolaridade obrigatória. O objetivo deles é
emigrar para os países onde os pais estão emigrados, criando a ilusão de que a escola não constitui uma
mais-valia para a concretização dessas expectativas.
Relativamente à POPULAÇÃO DOCENTE, constata-se que a maioria não é oriunda da área de influência
do Agrupamento. No entanto, essa maioria pertence ao distrito de Braga, o que possibilita alguma
estabilidade na sua colocação.
Quanto ao conjunto dos RECURSOS HUMANOS DO AGRUPAMENTO, distribuídos pela Educação Pré-
Escolar e pelos três ciclos do Ensino Básico, é composto pelo seguinte universo:
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▪ 997 Alunos;
▪ 100 Docentes;
▪ 35 Assistentes Operacionais;
▪ 8 Assistentes Técnicos;
▪ 1 Contrato de Emprego-Inserção (CEI) – Câmara Municipal de Barcelos.
De seguida, apresenta-se 3 quadros referentes à evolução do número de alunos inscritos desde 2009-
10 (Quadro 1); distribuição de Crianças e Alunos (Quadro 2); e evolução do número de alunos subsidiados
pelo SASE (Quadro 3).
QUADRO 1 - EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS DO AGRUPAMENTO, DESDE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE
ANO LETIVO ESCOLAS DE BARCELOS ESCOLAS DE BRAGA* EB 2,3 CABREIROS TOTAL
Nº de Alunos Nº de Alunos Nº de Alunos Nº de Alunos
2009 - 10 543 1036 711 1579
2010 - 11 500 937 638 1437
2011 - 12 481 928 657 1409
2012 - 13 460 876 597 1336
2013 - 14 436 827 560 1263
2014 - 15 401 740 490 1141
2015 - 16 374 679 455 1053
2016 - 17 344 653 447 997
* Os números apresentados abrangem os alunos da EB 2/3 de Cabreiros
QUADRO 2 - DISTRIBUIÇÃO DE CRIANÇAS E ALUNOS
TOTAL DE ALUNOS
PRÉ-ESCOLAR 195
1º CICLO 355
2º CICLO 173
3º CICLO 274
TOTAL 997
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QUADRO 3 - EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS QUE BENEFICIARAM DO SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (SASE), DESDE
2009 ATÉ À ATUALIDADE
AGRUPAMENTO BRAGA OESTE
ANO
LETIVO
TOTAL DE
ALUNOS
PRÉ-ESCOLAR
1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO TOTAL DE
ALUNOS
SUBSIDIADOS %
Escalão A e B
Escalão A
Escalão B
Escalão A
Escalão B
Escalão A
Escalão B
2009/10 1579 92 143 190 92 78 146 105 846 53,6%
2010/11 1437 85 137 186 81 79 133 112 813 56,6%
2011/12 1409 83 108 176 73 70 109 121 740 52,5%
2012/13 1336 84 87 150 66 63 97 124 671 50,2%
2013/14 1263 82 80 147 56 65 89 114 633 50,2%
2014/15 1141 90 84 114 53 58 74 79 552 48,4%
2015/16 1053 52 79 109 36 39 85 71 471 44,7%
2016/17 997 50 72 96 38 50 78 65 449 45%
A LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA do AEBO corresponde a uma área essencialmente rural, na confluência
dos limites dos concelhos de Braga e de Barcelos. Tem como principal fio condutor a Estrada Nacional 103,
desde Sequeira até Encourados, passando por Cabreiros e Martim. Há, no entanto, freguesias como Passos
S. Julião, Pousa, Bastuço Santo Estêvão, Bastuço S. João e Sequeade, que se encontram servidas por
estradas municipais. A dimensão deste agrupamento não é muito grande e, relativamente à Escola Sede, os
seus estabelecimentos de ensino apresentam alguma equidistância. Trata-se, portanto, de um
Agrupamento intermunicipal, constituído por 10 estabelecimentos de educação e ensino (Quadro 4):
QUADRO 4 – ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINO DA UNIDADE ORGÂNICA
CONCELHO ESTABELECIMENTO
BRAGA
JI de Cabreiros
EB1 de Cabreiros
EB1 / JI de Sequeira
EB 2,3 de Cabreiros
BARCELOS
JI de Martim
JI de Encourados
EB1 de Martim
EB1 / JI da Pousa
EB1 / JI de Bastuço Sto. Estêvão
EB1 / JI de Bastuço S. João
2.2. CALENDÁRIO ESCOLAR
De seguida, mostram-se 2 quadros com o calendário escolar e com a contagem dos dias úteis
letivos por período. Neste calendário constam, também, as datas das reuniões de Conselho
Pedagógico, dos Conselhos de Diretores de Turma, das reuniões com os Encarregados de Educação,
das reuniões de Departamentos / Subdepartamentos Curriculares, das Provas de Aferição e das Provas
de Finais (Quadro 5 e Quadro 6).
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QUADRO 5 – CALENDÁRIO ESCOLAR 2016-17
SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
S
1
1
1
D 2 1 ANO NOVO 2 2
2ª F 3 2 Interrupção
Pré-escolar 3
1 Dia do Trabalhador
3
3ª F 4 CP 1 Dia de Todos
os Santos 3 Início 2ºP 4 Fim 2ºP 2 4
4ª F 5 Implantação
da República 2 4 1 1 5 3 5
5ª F 1 6 3 1 Restauração
Independência 5 2 2 6 4 1 6
6ª F 2 7 4 2 6 3 3 7 5 2 7
S 3 8 5 3 7 4 4 8 6 3 8
D 4 9 6 4 8 5 5 9 7 4 9
2ª F 5 DC 10 7 5 9 6 6 10 8 5 10
3ª F 6 CP 11 8 CP 6 CP 10 CP 7 CP 7 CP 11 Interrupção
Pré-escolar 9
6 Fim do 3ºP 9º ano
11
4ª F 7 SD 12 9 7 CDT 11 – EE 5º, 7º 8 8 CDT 12 Interrupção Pré-escolar
10 7 12
5ªF 8 CDT 13 10 8 Imaculada
Conceição 12 – EE 6º, 8º 9 9 DC
13 - Interrupção Pré-escolar
11 8 PAF HGP (57)
PAF CN+FQ (88) 13
6ª F 9 Formação 14 11 9 13 – EE 9º,CV 10 10 14 Sexta-feira
Santa 12 9 14
S 10 15 12 10 14 11 11 15 13 10 Dia de
Portugal 15
D 11 16 13 11 15 12 12 16 PÁSCOA 14 11 16
2ª F 12 CT 17 14 12 16 13 13 17 Interrupção
Pré-escolar 15
12 PAF Por (85) PAF Mat+CN (56)
17
3ª F 13 CT 18 15 13 DC 17 DC 14 14 18 Interrupção
Pré-escolar 16 13 18
4ª F 14 Receção
5º ano 19 16 14 18 15 15 19 Início 3ºP 17 14 19
5ª F 15 Início 1ºP 20 17 15 19 16 16 20 CP 18 15 Corpo
de Deus 20 PF PLNM (93,94)
6ª F 16 21 18 16 Fim 1ºP 20 17 17 21 19 16 Fim do 3ºP
5º/6º/7º/8º 21 PF Por (91)
PF Por II (95)
S 17 22 19 17 21 18 18 22 20 17 22
D 18 23 20 18 22 19 19 23 21 18 23
2ª F 19 24 21 19 23 20 20 24 22 19 PAF Por+EM (25)
PF PLNM (93,94) 24 PF Mat (92)
3ª F 20 25 22 20 24 21 21 25 Dia da
Liberdade 23 20 25
4ª F 21 26 23 21 25 22 22 26 EE 8º, CV 24 21 PAF Mat+EM (26) 26
5ª F 22 27 24 22 26 23 23 27 EE 6º, 9º 25 22 PF Por (91)
PF Por II (95) 27
6ª F 23 28 25 23 27 24 24 28 EE 5º, 7º 26 23 Fim do 3ºP
1º/2º/3º/4º 28
S 24 29 26 24 28 25 25 29 27 24 29
D 25 30 27 25 NATAL 29 26 26 30 28 25 30
2ª F 26 31 28 26 Interrupção
Pré-escolar 30 Início 2º Semestre (7º,8º)
27 27
29 26 31
3ª F 27 EE 9º, 6º
29 27 Interrupção
Pré-escolar 31 28 CARNAVAL 28 30 CDT 27 PF Mat (92)
4ª F 28 EE 8º, CV 30 28 Interrupção
Pré-escolar
29 31 28
5ª F 29 EE 5º, 7º
29 Interrupção Pré-escolar
30
29
6ª F 30 30 31 30 Fim
Pré-escolar
S 31
DC/SD – Departamento Curricular/Subdepartamento Disciplinar CDT – Conselho de Diretores de Turma CP – Conselho Pedagógico EE – Encarregados de Educação
1º PERÍODO: ENTRE 09 e 15 DE SETEMBRO ATÉ 16 DE DEZEMBRO DE 2016 1ª INTERRUPÇÃO: 19 DE DEZEMBRO DE 2016 A 02 DE JANEIRO DE 2017
2º PERÍODO: DE 03 DE JANEIRO A 04 DE ABRIL DE 2017 2ª INTERRUPÇÃO: 27 DE FEVEREIRO DE 2017 A 01 DE MARÇO DE 2017
3ª INTERRUPÇÃO: 05 A 18 DE ABRIL DE 2017
3º PERÍODO: DE 19 DE ABRIL A 06 DE JUNHO DE 2017 (9º ano) OU ATÉ 16 DE JUNHO DE 2017 (5º, 6º, 7º e 8º anos)
OU ATÉ 23 DE JUNHO DE 2017 (1º, 2º, 3º e 4º anos) OU ATÉ 30 DE JUNHO DE 2017 (Pré-escolar)
REUNIÕES INTERCALARES: 1º Período – 31 de outubro a 11 de novembro de 2016;
2º Período: 30 de janeiro a 3 de fevereiro de 2017 (7º e 8º anos); 20 a 24 de fevereiro de 2017 (5º, 6º e 9º anos).
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QUADRO 6 – CONTAGEM DOS DIAS ÚTEIS LETIVOS POR PERÍODO
1º PERÍODO * 2º PERÍODO **
3º PERÍODO *** TOTAL
9º 5º,6º,7º e 8º 1º,2º,3º e 4º 9º 5º,6º,7º e 8º
1º/2º CICLOS, 7º e 8º
2ª FEIRA 13 12 6 7 8 31 32 32
3ª FEIRA 12 13 6 7 8 31 32 32
4ª FEIRA 12 12 7 9 10 31 33 33
5ª FEIRA 12 13 7 8 9 32 33 34
6ª FEIRA 14 13 7 9 10 34 36 32
TOTAL 63 63 33 40 45 159 166 163
* Início do 1º Período no dia 15 de setembro de 2016.
** Mudança de semestre para as disciplinas de Educação Tecnológica e TIC, nos 7º e 8º anos: 30 de janeiro de 2017.
*** Fim do 3º Período: 9º ano - dia 6 de junho de 2017; 5º,6º,7º e 8º anos – dia 16 de junho de 2017; 1º ciclo – dia 23 de junho de
2017
Nota: As reuniões dos Conselhos de Turma e Conselhos de Docentes de final de período realizam-se durante
os períodos de interrupção das atividades letivas e as reuniões intercalares realizam-se em horários que não
interferem com o normal funcionamento das atividades letivas e com permanência dos alunos na escola.
2.3. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC)
As AEC no 1º Ciclo resultam da necessidade de enriquecer o Currículo, num enquadramento de apoio à
família, com vista ao desenvolvimento da criança e, em consequência, o seu sucesso escolar.
Estas atividades são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. Uma vez realizada a inscrição,
o Encarregado de Educação assume o compromisso de que o educando as frequente até ao final do ano
letivo.
Quanto ao horário de frequência, as AEC no AEBO são desenvolvidas, em regra, após o período
curricular da tarde (16.30H-17.30H).
O AEBO, enquanto entidade promotora das AEC, considera a organização de atividades que potenciem
as aprendizagens dos alunos, em função de necessidades identificadas e, simultaneamente, em função dos
recursos docentes do quadro para a realização de uma ou mais AEC.
Em suma, neste âmbito, o AEBO proporciona aos alunos as seguintes atividades, com um número de
horas determinado (Quadro 7).
QUADRO7
ANO DE ESCOLARIDADE
BRAGA / BARCELOS CARGA HORÁRIA
1º e 2º Anos
Inglês
Atividade Física e Desportiva (AFD)
Expressões Artísticas
2h/semana
2h/semana
1h/semana
3º e 4º Anos Atividade Física e Desportiva (AFD)
Oficina da Ciência
2h/semana
1h/semana
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2.4. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)
O SPO visa contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar e para a melhoria
da qualidade da educação, conforme o artigo 26º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
Em virtude de ter sido concedida, ao Agrupamento de Escolas de Braga Oeste, a autorização
para contratar um Psicólogo Escolar por apenas 18 horas semanais, haverá necessidade de restringir
o número de atividades a realizar pelo SPO ao longo deste ano letivo, comparativamente ao ano transato.
No que diz respeito ao acompanhamento psicológico, haverá, igualmente, necessidade de se efetuar
uma triagem dos alunos encaminhados. Essa seleção será realizada com base no motivo para atendimento,
em critérios de prioridade e não apenas na celeridade do processo de encaminhamento.
Será efetuado o acompanhamento individual dos alunos ou em pequenos grupos, assim como a
avaliação psicopedagógica e o acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais.
Será realizada a articulação com os docentes e prevê-se a participação nos conselhos de turma para
os quais for solicitada a presença.
Será também realizado o atendimento dos encarregados de educação dos alunos encaminhados,
quando pertinente para o processo de avaliação ou intervenção.
A psicóloga escolar integra a equipa pedagógica do Curso Vocacional DesAte e será realizado o
acompanhamento dos alunos que integram o curso.
De salientar que se aguarda uma decisão do Município de Barcelos quanto à continuidade do apoio
psicológico prestado pelo serviços de psicologia de educação pré-escolar e 1º ciclo.
2.5. EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial visa a recuperação e integração socioeducativas dos indivíduos com necessidades
educativas específicas devidas a deficiências físicas, mentais e sensoriais. A Educação Especial integra
atividades dirigidas aos educandos e ações dirigidas às famílias, aos educandos e às comunidades.
2.6. BIBLIOTECAS ESCOLARES (BE)
A Biblioteca Escolar Mário Cláudio e a Biblioteca Escolar da Pousa compõem o conjunto de bibliotecas
escolares do Agrupamento Braga Oeste. São espaços educativos dinâmicos e multidisciplinares, que
procuram oferecer aos utilizadores equipamento adequado, fundo documental variado e diferentes fontes e
formas de pesquisa. Têm como objetivo principal criar leitores autónomos, capazes de compreender e
interpretar o que os rodeia e contribuir de forma inequívoca para o sucesso educativo e para a formação
pessoal dos alunos.
2.7. GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNO (GIA)
Este gabinete funciona como um espaço privilegiado de atendimento, que surge por solicitação do aluno
ou por encaminhamento de professores ou diretores de turma, personalizado, confidencial e sigiloso. Há
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uma equipa constituída por docentes e técnicos de saúde. Os docentes são designados pela Diretora do
Agrupamento.
Pretende-se esclarecer dúvidas e orientar os alunos relativamente a estilos de vida saudáveis (educação
para a saúde: alimentação, sexualidade, comportamentos de risco…)
2.8. PROJETOS E ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO
2.8.1. OFERTA COMPLEMENTAR (OC) DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
O Agrupamento dá continuidade à Oferta Complementar (OC) de Educação Para a Cidadania, em todos os
anos de escolaridade, estando presente ao nível de toda a organização pedagógica da escola. Assim, em relação
à Oferta Complementar de Educação Para a Cidadania, as ações irão desenvolver-se em torno de temas de
grande pertinência social atual, a saber: Educação para os Direitos Humanos; Educação Ambiental /
Desenvolvimento Sustentável; Educação para o Desenvolvimento; Educação para a Igualdade de Género;
Educação para a Saúde e a Sexualidade; Educação do Consumidor; Educação Intercultural; Educação para a Paz;
Educação Financeira.
Sendo o tema aglutinador “EDUCAR PARA A CIDADANIA”, com aplicabilidade quadrienal (até 2016-17), este
ano letivo, os departamentos da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo promovem o desenvolvimento do
subtema “EDUCAR PARA A SEGURANÇA, DEFESA E PAZ”.
2.8.2. PROGRAMA ECO-ESCOLAS
Eco-Escolas é um Programa internacional, coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul, que
se destina a todos os graus de ensino (do Pré Escolar ao Ensino Superior). A sua metodologia, inspirada nos
princípios da Agenda 21 Local, visa garantir a participação das crianças e jovens na tomada de decisões,
envolvendo-os, assim na construção de uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis.
A nossa Escola recebeu no dia 30 de setembro de 2016 a segunda Bandeira Verde do Programa Eco-
Escolas, que reconhece o trabalho de todos os que contribuem para tornar mais sustentável o dia a dia das
escolas e da Comunidade Escolar.
Neste projeto pretende-se estimular o interesse e a criatividade dos alunos do agrupamento,
envolvendo-os na proteção do meio ambiente, na necessidade de reciclar e reduzir os resíduos, produzidos
na escola e em casa, e diminuir a “Pegada ecológica” de cada um.
Este ano será solicitado o envolvimento de mais alunos neste projeto, para continuar a trabalhar
para a sustentabilidade do planeta, começando por mudar atitudes/comportamentos na escola e em todo o
espaço envolvente.
2.8.3. CLUBE DE MÚSICA
Ensinar música significa transmitir a linguagem musical de forma viva, fruindo a música. As crianças
devem aprender música, fazendo música. Esta é a grande orientação da Educação Musical.
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A experiência obtida nos últimos anos com o trabalho desenvolvido no Clube de Música constituiu um
fator de enriquecimento e valorização da comunidade educativa, pelo que se pretende dar continuidade ao
propósito da sua criação.
O clube tem por objetivos: vivenciar as diferentes épocas festivas; criar um espaço e um ambiente
favoráveis à socialização e respeito mútuo, condições essenciais para o desenvolvimento da autoestima,
autodomínio, confiança, concentração e cooperação; incrementar ações de animação cultural, lúdica e
educacional promovendo boas práticas artísticas; envolver os alunos em atividades de conjunto,
promovendo hábitos e atitudes adequadas ao meio escolar; diminuição do insucesso e abandono escolar;
desenvolver a musicalidade o controlo técnico-artístico, a coordenação motora através de desempenhos da
área da dança, da prática do canto e dos instrumentos musicais; desenvolver a atenção, a memória auditiva e
as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas dos alunos; compreender e aplicar os conceitos
trabalhados nas aulas de Educação Musical e criação de uma rede de trabalho colaborativo entre docentes,
levando assim a uma melhoria da prática educativa.
2.8.4. DESPORTO ESCOLAR
A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente no
sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no combate ao insucesso escolar e
de melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Complementarmente, o Desporto Escolar promove
estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permitem o
desenvolvimento da prática desportiva em várias modalidades.
2.8.5. PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ESCOLAR E EDUCAÇÃO SEXUAL (PESES)
Este projeto pretende assegurar o acompanhamento, a monitorização e o desenvolvimento de
atividades da saúde em meio escolar, bem como promover a educação sexual em meio escolar. A função
deste projeto, de promoção e educação para a saúde, é de capacitar as pessoas para gerirem o seu potencial
saúde e assim viverem situações de bem-estar físico, psíquico e social, considerando os alunos
sujeitos/atores no desenvolvimento de competências; é proporcionar o acesso ao conhecimento,
desenvolver capacidades (raciocínio, sentido crítico…), desenvolver atitudes (como resultados das
aprendizagens com os outros) e valores individuais (responsabilidade, sentido de coerência...) para se
tomarem decisões responsáveis e adequadas. É um projeto transversal e multidisciplinar, articulando com
toda a Comunidade Educativa, sendo dirigido a todos os alunos do Agrupamento. Operacionaliza com o
Centro de Saúde de Barcelinhos – Barcelos e com o Centro de Saúde de Maximinos – Braga e ainda com os
Serviços de Orientação e Psicologia da Escola (SPO) e o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA).
A concretização deste projeto de promoção será feita através de intervenções/ações complementares e
diversificadas. Destacam-se as temáticas da Alimentação, Higiene e Educação Sexual. Neste sentido,
pretende-se que os alunos desenvolvam hábitos de vida saudáveis numa perspetiva biológica, psicológica,
social e cultural, nomeadamente a Educação para a Saúde e a Educação Sexual; adotem hábitos alimentares
e comportamentos saudáveis, como a prática regular de exercício físico, tendo em vista o seu bem-estar a
todos os níveis.
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No desenvolvimento da educação para a saúde e educação sexual, serão trabalhados diferentes
projetos em articulação com os Centros de Saúde de Braga e Barcelos tais como:
- Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE e PASSEzinho), projeto multidisciplinar,
promovido pela Administração Regional da Saúde do Norte, I.P. (ARSN) e que se encontra integrado na área
da Promoção e Proteção da Saúde da Unidade de Planeamento em Saúde do Departamento de Saúde
Pública. O Programa visa a promoção de comportamentos alimentares saudáveis, segundo diversas
perspetivas teóricas, como o modelo da tomada de decisão e das alternativas saudáveis;
- Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE), que tem como finalidades:
1. Contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e para o aumento dos fatores de proteção em
relação à sexualidade;
2. Contribuir para a inclusão nos projetos educativos e nos currículos das escolas da região Norte, de um
programa de educação sexual estruturado e sustentado para os alunos dos 2º e 3º Ciclos da região Norte;
- Programa Nacional de Escolas Livres de Tabaco (PELT), cuja finalidade assenta na prevenção do consumo
de substâncias psicoativas nos jovens escolarizados, quer no meio escolar, quer no meio envolvente (3º
Ciclo).
2.8.6. PROJETO CLUBE DE MATEMÁTICA
O Clube de Matemática destina-se aos alunos do 2º e do 3º Ciclos e tem por objetivo a realização de
atividades didáticas de natureza mais lúdica, nomeadamente jogos lógicos e de estratégia, com vista a criar
nos alunos o gosto pela disciplina de Matemática. Pretende-se que seja um espaço de enriquecimento
curricular e de ocupação de tempos livres, com a realização de atividades que promovam o desenvolvimento
da autonomia, da sociabilidade, da criatividade e do raciocínio estruturado. Espera-se que os alunos tenham
iniciativa, propondo e criando atividades, mas também que possam resolver exercícios e problemas de
Matemática, vendo esclarecidas as suas dúvidas.
2.8.7. PLANO NACIONAL DE LEITURA (PNL)
Conscientes de que o Português assume um papel fundamental no desenvolvimento das competências
gerais, transversais e essenciais e que o domínio da língua materna constitui uma ferramenta essencial de
acesso ao conhecimento e de interação social, o Plano Nacional de Leitura aposta fortemente no
desenvolvimento de atividades que visam o desenvolvimento do interesse e do prazer pela leitura, com o
pressuposto de dar resposta aos fracos níveis de literacia dos alunos, tendo em vista, naturalmente, o
alcance de resultados mais favoráveis nos diferentes desempenhos dos alunos. Preconiza ainda a melhoria
dos resultados escolares no âmbito da disciplina de Português e um enriquecimento/alargamento sobre a(s)
sua(s) visão(ões) do(s) mundo(s).
O público-alvo prioritário engloba crianças desde a educação Pré-Escolar aos 1º, 2º e 3º Ciclos. É um
projeto que possibilita a realização de atividades de leitura e de escrita, bem como o contacto com autores
diversos, ajustado aos diferentes níveis de competência linguística dos alunos. Pretende ainda a aquisição de
competências linguísticas e culturais dos alunos tornando-os progressivamente mais autónomos, cultos e
munidos de espírito crítico.
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2.8.8. PROJETO CLUBE DE FRANCÊS / OFICINA DE FRANCÊS
O Clube de Francês surge como um meio privilegiado de divulgação da língua francesa e da cultura
francófona, promovendo o interesse dos alunos, motivando-os assim para a aprendizagem desta língua.
Pretende-se que este espaço extracurricular, criado na escola, responda a uma necessidade de
ocupação educativa e lúdica dos tempos não letivos e, ao mesmo tempo, permita ao aluno um contacto
diferente e diversificado com a realidade linguística e cultural francesa e, ainda, a possibilidade de aplicar e
desenvolver as suas competências linguísticas nesta língua estrangeira. O aluno poderá, igualmente, tomar
maior consciência da sua identidade, perceber a importância da língua francesa como meio enriquecedor da
sua personalidade e, também, como veículo de aproximação a outros povos.
O Público-alvo são os alunos do 3º ciclo.
As atividades a desenvolver são as seguintes: Audição de música francesa; Visionamento de
vídeos/filmes; Comemoração de datas importantes da cultura e civilização francesas; Celebração do Natal –
Exposição de trabalhos dos alunos; Jogos; Apoio aos alunos com dificuldades na disciplina de Francês;
Elaboração de trabalhos para afixar na vitrina do Departamento de Línguas; Preparação dos alunos
interessados em prestar provas de exame DELF Scolaire (nível A1/A2).
2.8.9. PROJETO DE SEGURANÇA
As atividades no âmbito da segurança, embora surjam com base no imperativo legal, permitem:
- Aferir os procedimentos a adotar perante uma situação de emergência;
- Testar o plano de emergência de cada estabelecimento.
Serão elaborados relatórios específicos - Relatório de avaliação do exercício de evacuação, cujas
informações permitem uma reflexão, quer por parte do corpo docente, quer por parte dos Assistentes
Operacionais e Técnicos, bem como dos próprios alunos.
Nos casos em que as simulações não decorram como planeado, serão agendadas ações no sentido de
colmatar as falhas registadas.
No início do ano letivo, houve formação neste âmbito (“Medidas de Autoproteção – MAP”), ministrada
pelo formador Miguel Santos, da Empresa SEPRI, destinado ao pessoal docente e não docente, a exercer
funções na Escola EB 2,3 de Cabreiros.
2.8.10. PROJETO “+ CIDADANIA”
Trata-se de um projeto que tem como missão aumentar os níveis de cidadania participativa das crianças,
mobilizando uma rede social e comunitária em prol da construção de uma sociedade melhor. O mesmo
assenta numa plataforma multimédia, alojada na Web, adaptada às necessidades do Plano Educativo traçado
pelos municípios de Braga e Barcelos. O projeto desenvolver-se-á sob a alçada do consórcio Lusoinfo
Multimédia, Instituto de Educação da Universidade do Minho e Instituto de Engenharia de Sistemas e
Computadores. Contempla a formação a professores e a disponibilização da plataforma com conteúdos para
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serem trabalhados ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico, em questões como a cidadania, o desenvolvimento
sustentável e o currículo local.
2.8.11. PROJETO “ÁGUA SEGURA”
Este projeto consiste, na sua essência, na formação dos alunos do 4º ano de escolaridade, através de
ações letivas teórico-práticas, sobre a importância da água, os principais problemas associados que afetam a
humanidade e ecossistemas, bem como a poluição e a utilização excessiva das reservas de água doce
proveniente do ciclo natural da água.
As ações letivas a realizar no presente ano letivo serão dinamizadas pelas Águas de Barcelos (Entidade
Gestora responsável pela Exploração e Gestão dos Serviços Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem
de Águas Residuais do Concelho de Barcelos), conjuntamente com os professores.
2.8.12. PROJETO CLUBE DE TÉNIS
Pretende-se que este projeto extracurricular, criado na escola, responda a uma necessidade de
ocupação educativa e lúdica dos tempos não letivos e, ao mesmo tempo, permita aos alunos desenvolver
atividades físicas, promovendo estilos de vida saudáveis que contribuam para a sua formação integral. Será,
igualmente, um espaço de convívio, onde se poderá estimular o envolvimento emocional e comportamental
do aluno.
2.9. ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (AAAF)
Consideram-se AAAF, as que se destinam a assegurar o acompanhamento das crianças na Educação Pré-
Escolar, antes e/ou depois do período diário de atividades educativas, durante os períodos de interrupção
destas atividades e o serviço de refeição. As AAAF são uma oferta obrigatória dos Estabelecimentos de
Educação Pré-escolar e implementadas, preferencialmente, pelos municípios no âmbito de protocolo de
cooperação. É da responsabilidade dos educadores titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o
acompanhamento da execução das AAAF, tendo em vista garantir a qualidade das atividades desenvolvidas,
de forma a constituírem um estímulo direto para o estabelecimento de relações positivas entre a escola, a
família e a comunidade local.
2.10. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA (CAF)
Considera-se CAF o conjunto de atividades destinadas a assegurar o acompanhamento dos alunos do 1º
Ciclo do Ensino Básico, antes e/ou depois da componente curricular e de enriquecimento curricular, durante
os períodos de interrupção letiva e aquando do serviço de refeição. A CAF é implementada por autarquias e
Associações de Pais, mediante acordo com o AEBO, sendo a supervisão das mesmas da responsabilidade do
Coordenador / Responsável de Estabelecimento.
O objetivo da CAF é enriquecer o Plano Pedagógico Escolar com um complemento ocupacional de
qualidade, consoante a necessidade dos Pais e/ou Encarregados de Educação e as possibilidades funcionais
de cada estabelecimento de ensino.
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2.11. ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES
A Associação de estudantes, criada a pensar na importância do associativismo escolar como forma de
potenciar a criação de uma cultura comum, pretende consolidar valores, princípios e instrumentos
indispensáveis ao sucesso coletivo dos discentes. Pretende, ainda, enriquecer as atividades escolares,
potenciar os recursos existentes e melhorar as vias de comunicação entre pares.
Assim, enquanto representante dos alunos e interveniente no processo educativo, a associação
desenvolverá algumas atividades, como seja, a festa de finalistas para os alunos do 9º ano, a angariação de
fundos para algumas visitas de estudo, viagem de finalistas, entre outras.
2.12. PARTICIPAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE
O Pessoal Não Docente tem um papel ativo no desenvolvimento de atividades do Agrupamento, não só
no acompanhando os alunos, mas também na participação e promoção de algumas delas. Este recurso
humano representa um papel importante na ligação da escola com a Comunidade Escolar.
2.13. INTERAÇÃO DO PAA COM AS FAMÍLIAS
Atualmente, o relacionamento da Escola com as famílias, que fazem parte da Comunidade Educativa, é
tido como um elemento fundamental para a identificação e resolução de problemas. Assim, o Agrupamento
procura manter e desenvolver atividades abertas a todos. Com este propósito, a Feira de S. Martinho revela-
se, entre todas as atividades, a mais emblemática, pelo facto de reunir alunos de todos os ciclos,
Encarregados de Educação e outros elementos da Comunidade Educativa.
Trata-se, por isso, de um projeto comum de partilha de bens e afetos, atravessando gerações, que vão
desde os alunos do pré-escolar até às instituições de Terceira Idade e outros, tendo como destinatário um
público que ultrapassa largamente a própria Comunidade Escolar.
A interação é, igualmente, potenciada pelo atendimento semanal, prestado pelos Educadores /
Professores Titulares de Turma, Diretores de Turma aos Encarregados de Educação e professores-tutores,
através das diversas participações nas reuniões convocadas pela Escola. Salienta-se que, no início de cada
período letivo, a Escola realiza reuniões formais com os Encarregados de Educação, onde são divulgados os
conteúdos letivos, os critérios de avaliação, o número de aulas previstas, etc. Por outro lado, sempre que
surjam situações que o justifiquem, a Escola (através do Educador / Professor Titular de Turma, Diretor de
Turma, Direção, professor-tutor) estabelecerá contacto com o respetivo Encarregado de Educação, a fim de
dar conhecimento das mesmas e/ou solicitar a sua participação na resolução dessas situações.
Refira-se que as Associações de Pais e a Associação de Estudantes são também importantes
protagonistas nesta articulação. As Associações de Pais, no papel participativo que lhes cabe, têm ainda
assento no Conselho Geral.
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2.14. PARCERIAS
Considerando que a Educação e a Formação são fatores fundamentais e determinantes para o
desenvolvimento integral dos indivíduos, com vista à sua plena integração e participação na vida e na
evolução das sociedades, e que o sistema educativo tem como finalidade estratégica fornecer à população
infantojuvenil bases culturais, sociais e pessoais, o Agrupamento tem estabelecidas parcerias com várias
instituições da Comunidade, como:
- Associação Cultural e Recreativa de Cabreiros (ACRC);
- EDIFACOOP - Cooperativa De Educação Do Indivíduo, Formação e Apoio CRL;
- Associação de Pais Para a Educação, Cidadania, Desenvolvimento e Apoio Social (APECDA Braga, enquanto
instituição acreditada a Centros de Recursos Para a Inclusão – CRI);
- Universidade do Minho, com o acolhimento de “estágios” no 1º Ciclo;
- Extensões dos Centros de Saúde de Braga e de Barcelos;
- Águas de Barcelos, S.A.;
- Biblioteca Lúcio Craveiro de Braga e Biblioteca Municipal de Barcelos;
- Câmara Municipal de Braga;
- Câmara Municipal de Barcelos;
- Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos.
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3. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS
3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS
Este documento síntese das Atividades constitui uma peça importante para uma conceção alargada do
currículo. Nele se inscrevem as atividades de ensino que se projetam para lá da sala de aula.
Deseja-se que essas atividades sejam diversificadas e completas, indo desde as visitas de estudo ao
apoio educativo, passando pelas feiras, conferências, exposições, etc. Com estas atividades pretende-se
atingir um leque de temáticas suficientemente alargado a fim de albergar uma multiplicidade de experiências
e situações, que de algum modo, todas elas, no seu conjunto, sejam conducentes à melhoria do trabalho
escolar iniciado na sala de aula.
Assim, o PAA procura orientar-se para a qualidade visando uma temática diversificada e uma pedagogia
participada tendo em vista o desenvolvimento integral e equilibrado dos alunos. O Plano procura também
interpretar e dar respostas às orientações da política educativa do Agrupamento, em especial no que
concerne aos aspetos ligados ao sucesso educativo dos alunos e às práticas de diferenciação pedagógica,
nomeadamente ao nível das metodologias, estratégias de ensino e gestão de recursos.
3.2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
O PROJETO EDUCATIVO do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste surge como um instrumento
privilegiado que possibilita a definição e formulação de estratégias que vão tornar este Agrupamento num
espaço organizacional, onde se decidem os desafios educativos, funcionando como um fator impulsionador
da sua autonomia. Rege-se pelos seguintes PRINCÍPIOS ORIENTADORES E VALORES:
a) Promoção do sucesso educativo e melhoria da qualidade de ensino, nomeadamente, através da
redução da dispersão curricular e a atribuição de prioridades acrescidas no ensino da língua
portuguesa e da matemática e do reconhecimento da importância da leitura;
b) Prevenção do abandono escolar a partir da valorização do conhecimento social e humano e de uma
formação orientada para o desenvolvimento de capacidades que, pelo seu grau de transferência,
suscitem desempenhos adequáveis a novas situações e preparação dos jovens para o mundo que
irão encontrar na sua vida ativa, que previsivelmente será marcado pela ciência e tecnologia;
c) Promoção da literacia da informação tendo em vista o desenvolvimento de competências de
aprendizagem e pensamento crítico, a inovação pedagógica e tecnológica, fatores catalisadores de
aprendizagens e de conhecimento;
d) Fomento do trabalho colaborativo e articulado, a repartição de informação, experiências e saberes,
entre os intervenientes no processo educativo;
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e) Valorização da educação para a cidadania de modo a contribuir para a formação de cidadãos ativos,
informados e responsáveis;
f) Promoção da educação para a saúde, através da adoção de comportamentos saudáveis promotores
de bem-estar físico, emocional e social;
g) Valorização da educação artística e desportiva enquanto instrumentos ao serviço da integração social
e do diálogo intercultural;
h) Promoção dos valores da disciplina, respeito mútuo, tolerância, autonomia e esforço como
elementos essenciais na construção do conhecimento;
i) Promoção da equidade social através da implementação de medidas sociais e económicas e de apoio
pedagógico que contribuam para o sucesso educativo de todos;
j) Respeito pela diferença e valorização de uma escola inclusiva;
k) Implementação de uma prática avaliativa regular e sistemática e formativa;
l) Democraticidade na organização e na participação dos membros da comunidade educativa.
3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Agrupamento de Escolas Braga Oeste rege-se pelos princípios e objetivos consagrados na Constituição
da República (1976) e na Lei de Bases do Sistema Educativo (1989) encarando-os como traves mestras que
devem estar sempre presentes na ação educativa.
Na conceção do Projeto Educativo do Agrupamento procuraram agregar-se os princípios e os valores de
uma ação educativa global em que a missão da escola se assume como capaz de promover nos jovens que a
frequentam a aquisição de conhecimentos, capacidades e atitudes fundamentais, estruturantes e de
natureza instrumental, que lhes permitam prosseguir os seus percursos académicos, profissionais e pessoais
numa perspetiva de educação e de formação ao longo da vida, sendo ela também competente para mobilizar
a comunidade educativa a diversos níveis e formas de intervenção.
Definiram-se, por isso, cinco eixos de ação estratégica:
EIXO A – QUALIDADE PEDAGÓGICA E ORGANIZACIONAL;
EIXO B – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, SEGURANÇA, DESPORTO E CULTURA;
EIXO C – INTERIORIZAÇÃO DE VALORES E DE CONDUTAS;
EIXO D – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE;
EIXO E – AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO.
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EIXO A – QUALIDADE PEDAGÓGICA E ORGANIZACIONAL
Objetivos estratégicos Linhas de ação
1. Promover a melhoria contínua do ensino e da aprendizagem.
2. Desenvolver estratégias promotoras do sucesso escolar, associando-o ao rigor, à exigência e ao trabalho.
3. Assegurar o domínio progressivo e efetivo da língua portuguesa na transversalidade do currículo, enquanto suporte fundamental da comunicação, do acesso ao conhecimento, da criação e fruição de cultura e intervenção social.
1.1. Articulação entre os docentes do mesmo departamento/grupo disciplinar para planificação, preparação de atividades em conjunto e produção de recursos;
1.2. Maior dinamização das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica que possibilitem a partilha de ideias, materiais e estratégias. 2.1. Desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e valores que permitam prosseguimento de estudos ou a inserção do aluno em planos de formação profissional;
2.2. Aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho, pessoal e em grupo, valorizando a sua dimensão humana;
2.3. Apoio a alunos no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem e também de potenciar o desenvolvimento da mesma: apoio educativo, reforço curricular, coadjuvação, tutoria;
2.4. Apoio aos alunos na pesquisa de informação e na sua recuperação, através da definição de um método de trabalho que conduza a aprendizagens significativas;
2.5. Promoção de atividades de complemento e enriquecimento curricular: clubes, oficinas e ateliês;
2.6. Diversificação das experiências de aprendizagem em contexto de sala de aula;
2.7. Realização de testes intermédios a diferentes disciplinas para aferir o desempenho dos alunos por referência a padrões de âmbito nacional;
2.8. Incentivo da participação e responsabilização dos alunos no seu processo de aprendizagem e valorização da autoavaliação;
2.9. Apropriação e utilização dos resultados da avaliação externa como indicador para tomada de decisão ao nível de opções pedagógicas e didáticas. 3.1. Envolvimento da comunidade educativa em ações que promovam o apreço pelos valores característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesa;
3.3. Promoção de atividades de leitura autónoma e em contexto de sala de aula;
3.4. Reforço da aprendizagem da Língua Portuguesa em todas as disciplinas e áreas do currículo
3.5. Participação em projetos/atividades, nomeadamente do PNL (Plano Nacional de Leitura).
4. Assegurar o domínio progressivo da Matemática enquanto suporte fundamental do desenvolvimento do raciocínio lógico e abstrato e no conhecimento e compreensão do mundo que nos rodeia.
4.1. Implementação de atividades nas diversas disciplinas no sentido de desenvolver competências como compreensão, raciocínio lógico, sentido crítico e resolução de problemas;
4.2. Promoção da articulação entre os saberes nos planos curriculares, integrando as várias componentes de formação com vista à sua aplicação prática, quer nos contextos educacionais, quer na resolução de problemas gerais.
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Objetivos estratégicos Linhas de ação
5. Promover o reconhecimento do papel e valor da cultura científica.
6.Proporcionar um acesso equitativo, físico e intelectual, aos recursos.
7. Manter a Biblioteca escolar como núcleo de organização pedagógica e educativa, essencial no desenvolvimento das literacias dos alunos e na formação de leitores competentes e críticos.
8. Consolidar a articulação pedagógica entre os vários ciclos de ensino.
9. Fomentar a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
10. Diversificar a oferta curricular e os percursos formativos.
11. Promover a socialização, combatendo o absentismo e o abandono escolar. 12. Desenvolver atividades de enriquecimento curricular a partir dos interesses dos alunos e necessidades do currículo.
13. Proporcionar a inclusão educativa e social de todos os alunos.
5.1. Participação em projetos/atividades de âmbito interno, local e regional;
5.2. Desenvolvimento de ações que assegurem o acesso ao conhecimento científico e disseminem boas práticas educativas: reforço do ensino experimental/laboratorial nas áreas das Ciências.
6.1. Apoio aos alunos na pesquisa de informação, através da definição de um método de trabalho que conduza a aprendizagens significativas;
6.2. Utilização plena do fundo documental da biblioteca.
7.1. Apoio/Colaboração da Biblioteca Escolar no desenvolvimento de competências de estudo, hábitos de trabalho autónomo e de pesquisa e no apoio ao desenvolvimento curricular;
7.2. Promoção de atividades de leitura/escrita e de divulgação de trabalhos;
7.3. Articulação da biblioteca com os diferentes departamentos curriculares no desenvolvimento do currículo;
7.4. Abertura da biblioteca à comunidade educativa e local como centro de promoção da cultura.
8.1. Realização de encontros entre docentes dos diversos ciclos, a fim de articular verticalmente o currículo, definir critérios comuns de atuação e avaliar o resultado do trabalho desenvolvido.
9.1. Manutenção dos equipamentos informáticos em perfeito estado de funcionamento para uma efetiva rentabilização dos recursos existentes;
9.2. Utilização de meios informáticos em atividades das diversas disciplinas, para que os alunos possam adquirir competências digitais.
10.1. Oferta de cursos vocacionais ou outros de caráter semelhante;
10.2. Deteção e estímulo a aptidões específicas/precocidade;
10.3. Articulação com alunos em ensino doméstico.
11.1. Encaminhamento de alunos com dificuldades significativas de progressão na aprendizagem e/ou em risco de abandono escolar, para outros percursos formativos.
12.1. Promoção de atividades de complemento e enriquecimento curricular: a) 2º e 3ºciclo – Clube da Música, Clube da Matemática; Desporto
Escolar (Xadrez, Dança, Ténis de mesa, Andebol), Clube do Teatro;
b) 1ºciclo – Inglês, Atividade Física e Desportiva, Atividades Lúdico-Expressivas, Oficina da Ciência.
13.1. Integração linguística e sociocultural, na comunidade e no sistema de ensino, dos alunos oriundos do estrangeiro e de minorias étnicas;
13.2. Promoção/otimização da participação do Agrupamento em projetos de iniciativa local, nacional e internacional, com reflexo positivo na melhoria do serviço educativo.
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Objetivos estratégicos Linhas de ação
14. Manter programas de apoio às dificuldades de aprendizagem e programas psicologia e de orientação vocacional (SPO).
15. Assegurar aos alunos com NEE condições adequadas ao seu desenvolvimento e ao pleno aproveitamento das suas capacidades.
16. Intensificar a relação escola/família e escola/meio, consolidando parcerias.
17. Reforçar a responsabilização dos Encarregados de Educação (estratégias, métodos, atividades diversificadas...). 18. Otimizar a gestão dos recursos humanos, serviços e estruturas.
14.1. Apoios específicos ao nível das terapias e da psicologia;
14.2. Apoio psicopedagógico ao longo do percurso académico dos alunos, de forma a rentabilizar as suas capacidades;
14.3. Orientação escolar e profissional, em colaboração com as famílias, parceiros educativos e outras estruturas de apoio.
15.1. Apoio pedagógico personalizado para alunos com necessidades educativas especiais, visando a sua plena inclusão na comunidade escolar e o desenvolvimento de capacidades escolares, sociais e profissionais adequadas às suas características;
15.2. Valorização das capacidades e empenho dos alunos NEE.
16.1. Desenvolvimento de projetos em articulação com instituições culturais e sociais da comunidade;
16.2. Reforço de parcerias com entidades externas, nomeadamente: Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, Centros de Saúde, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), Tribunal de Menores, Escola Segura, Segurança Social, Bibliotecas Municipais,...
16.3. Ações e encontros/workshops de formação do pessoal docente e não docente, dos alunos e dos Encarregados de Educação em áreas a definir anualmente;
16.4. Inclusão nos documentos oficiais do agrupamento de ações que envolvam efetivamente, direta ou indiretamente, as famílias na vida da escola e na aprendizagem dos alunos.
17.1. Promoção da participação dos Pais e Encarregados de Educação nas atividades constantes do Plano Anual de Atividades;
17.2. Apelo a um maior envolvimento da família na educação e formação dos seus educandos;
17.3. Promoção de ações de sensibilização/formação para Pais/Encarregados de Educação, em articulação com a Associação de Pais e Encarregados de Educação;
17.4. Mobilização dos Pais/Encarregados de Educação e outros elementos da comunidade educativa para a resolução de problemas.
18.1. Organização dos horários do pessoal docente e não docente e definição de tarefas e funções, de modo a que concorram para um desempenho eficaz;
18.2. Adequação de equipamentos e instalações, de acordo com as exigências de uma prática pedagógica de qualidade;
18.3. Manutenção e conservação do espaço escolar;
18.4. Criação condições de segurança efetiva de pessoas e bens dentro e nas imediações dos espaços escolares;
18.5. Criação de condições para a implementação eficaz dos Planos de Emergência;
18.6. Responsabilização de entidades locais (Autarquias) e Associações de Pais e Encarregados de Educação na resolução de problemas e na realização de projetos de interesse comum;
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Objetivos estratégicos Linhas de ação
18.7. Promoção de atitudes pessoais e profissionais assertivas por parte do pessoal docente e não docente, nomeadamente em termos de relações interpessoais, assiduidade e pontualidade, reforçando o respetivo prestígio junto dos alunos e restante comunidade educativa.
EIXO B – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, SEGURANÇA, DESPORTO E CULTURA
Objetivos estratégicos Linhas de ação
1. Desenvolver hábitos de vida saudáveis numa perspetiva biológico, psicológica, social e cultural, nomeadamente a Educação para a Saúde e a Educação Sexual.
2.Desenvolver comportamentos e uma cultura de segurança.
3. Promover a melhoria das acessibilidades dos estabelecimentos de ensino.
4. Incentivar a prática do desporto através da consolidação de uma cultura desportiva.
5. Favorecer o acesso a contextos culturais e artísticos diversificados. 6. Promover o reconhecimento do papel e valor da cultura científica.
1.1. Promoção da educação para a saúde, a nível da alimentação, sexualidade e desporto escolar, preconizada por todos os agentes educativos;
1.2. Rentabilização dos recursos existentes na área da educação para a saúde;
1.3. Estabelecimento de protocolos com o centro de saúde local no âmbito da promoção da saúde em ambiente escolar: Projeto PESES (Projeto PRESSE, Projeto PASSE, Projeto SOBE, Projeto PASSEZINHO, Regime de Fruta Escolar);
1.4. Dinamização do gabinete de apoio ao aluno como resposta às necessidades relativas à implementação dos Projetos de Educação para a Saúde e Educação Sexual.
2.1. Realização de simulacros e de ações de formação/workshops sobre temáticas relacionadas com a segurança;
2.2. Implementação de medidas de salubridade alimentar na cantina escolar, incluindo o HACCP, Plano de Controle Analítico e auditorias.
3.1. Ações de beneficiação / recuperação / manutenção e requalificação dos espaços escolares.
4.1. Dinamização da prática desportiva através do Desporto Escolar.
5.1. Promoção de atividades manuais e artísticas como forma de sensibilização para as diversas formas de expressão estética, detetando e estimulando aptidões nesses domínios;
5.2. Ocupação plena dos tempos escolares através da oferta de um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica;
5.3. Participação em eventos culturais tais como visitas de estudo, idas ao teatro…
6.1. Colaboração com as entidades locais na promoção de atividades de natureza lúdica, desportiva ou cultural;
6.2. Implementação de atividades e projetos que promovam as tradições locais e facilitem o acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;
6.3. Promoção do ensino experimental, aproveitando, desde o pré-escolar, a tendência inata das crianças para conhecerem o meio circundante;
6.4. Ações que assegurem o acesso ao conhecimento científico e disseminem boas práticas educativas.
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EIXO C – INTERIORIZAÇÃO DE VALORES E DE CONDUTAS
Objetivos estratégicos Linhas de ação
1. Considerar a educação para a cidadania como transversal a todas as áreas curriculares.
2. Contribuir para a realização global do aluno, através do pleno desenvolvimento da personalidade, da formação do caráter e da cidadania.
3. Incentivar o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo.
4. Promover o sentido de entreajuda e cooperação.
5. Estimular a integração de culturas diferentes.
6. Proporcionar aos alunos condições para um desenvolvimento pleno a nível pessoal, social, cívico, cultural e artístico.
7. Assegurar a manutenção/ conservação e humanização dos espaços tornando-os propiciadores de um ambiente de trabalho estimulante.
8. Adequar e operacionalizar equipamentos e instalações de acordo com as exigências de uma prática pedagógica de qualidade.
9. Desenvolver o respeito pela diferença como requisito de civilidade na aprendizagem da liberdade individual.
10. Impulsionar a educação ambiental numa lógica de preservação da natureza, dos espaços verdes da escola e de defesa do seu património.
1.1. Implementação de atividades que visem a educação cívica dos alunos nos espaços escolares, bem como atividades de enriquecimento curricular que enriqueçam o processo formativo.
2.1. Promoção de uma reflexão consciente sobre os valores estéticos, físicos, morais e cívicos.
3.1. Uniformização de critérios de atuação em sala de aula;
3.2. Responsabilização individual e coletiva pelo cumprimento das regras orientadoras da vida na escola;
3.3. Responsabilização individual e coletiva pelo cumprimento das regras orientadoras da vida na sociedade;
3.4. Ações de formação em gestão comportamental, dirigidas ao pessoal docente e não docente.
4.1. Promoção de projetos de voluntariado e campanhas de solidariedade.
5.1. Valorização dos diferentes saberes e culturas;
5.2. Envolvimento em atividades/projetos locais/ regionais de promoção de outras identidades, línguas, histórias e culturas.
6.1. Promoção de atividades/eventos tais como: Feira de S. Martinho, Festa de Natal, Festa de Finalistas, representações teatrais,…
7.1. Mobilização e envolvimento da comunidade educativa no melhoramento global dos espaços, interiores e exteriores, de trabalho e de lazer.
8.1. Instalação e manutenção de equipamentos tecnológicos;
8.2. Incentivo à utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação;
8.3. Adequação dos espaços/equipamentos a alunos com necessidades educativas especiais.
9.1. Envolvimento dos alunos em ações de sensibilização relativas a questões dos direitos humanos e às diferenças.
10.1. Dinamização de projetos de educação ambiental associados à questão da água, energia, solos, conservação da natureza e do património natural, poluição, reciclagem e desenvolvimento sustentado.
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EIXO D – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
Objetivos estratégicos Linhas de ação
1. Reforçar a ligação ao meio potencializando os recursos disponíveis e assumindo-se como um recurso.
2. Promover a ampla, rigorosa e atempada informação sobre as atividades desenvolvidas na e pela escola.
3. Dar continuidade a iniciativas que se constituam como elementos identificadores do Agrupamento.
4. Reforçar os contactos/ parcerias com entidades externas e Autarquias.
5. Promover a Escola enquanto polo cultural da Comunidade Educativa.
6. Otimizar a colaboração com as Associações de Pais.
1.1. Rentabilização de espaços e recursos educativos e locais para o desenvolvimento de atividades e projetos, promovendo uma política de intercâmbio escola-meio;
1.2. Promoção de um clima de confiança de familiaridade e de segurança e investimento numa boa interação com a comunidade.
2.1. Atualização contínua da página do Agrupamento e das Bibliotecas Escolares;
2.2. Divulgação atempada de eventos/atividades do Agrupamento junto dos Municípios.
3.1. Desenvolvimento de pelo menos um evento que envolva a participação ativa de toda a comunidade educativa e local.
4.1. Incremento de parcerias e protocolos entre o Agrupamento e Juntas de Freguesia, Grupos Culturais e Recreativos, Associações de Pais e Encarregados de Educação e outras entidades, que se constituam como mais- valias no desenvolvimento do seu plano de ação;
4.2. Envolvimento dos Órgãos Autárquicos na implementação e avaliação do Projeto Educativo.
5.1. Implementação de projetos e atividades que promovam as tradições locais e facilitem o acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;
5.2. Envolvimento do Agrupamento em projetos de âmbito local, regional e nacional.
6.1. Promover a participação das Associações de Pais e Encarregados de Educação na resolução de problemas e na realização de projetos de interesse comum.
EIXO E – AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO
Objetivos estratégicos Linhas de ação
1. Criar uma cultura avaliativa reguladora e formativa.
1.1. Monitorização dos resultados escolares, a nível interno e externo;
1.2. Elaboração e divulgação de relatórios de atividades das várias estruturas e das ações constantes no plano anual de atividades e sua análise crítica, discussão e avaliação.
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2. Reduzir a taxa de insucesso escolar por turma e por disciplina através de estratégias, métodos e atividades planificadas pelos docentes.
3. Garantir a qualidade de
desempenho do agrupamento.
2.1. Implementação de ações e processos de melhoria da qualidade,
do funcionamento e dos resultados (reforço curricular,
coadjuvação/assessoria, tutoria, SPO, apoio educativo, ...);
2.2. Uniformização de critérios e instrumentos de avaliação;
2.3. Reforço da responsabilização dos Encarregados de Educação no processo de ensino-aprendizagem dos seus educandos;
2.4. Identificação e monitorização dos pontos fortes e das áreas de
melhoria do agrupamento.
3.1. Promoção de uma liderança educativa que articule as ações
individuais num projeto coletivo de escola/agrupamento;
3.2. Avaliação do grau de satisfação da comunidade escolar e educativa através da recolha periódica de dados;
3.3. Envolvimento da comunidade escolar no processo de análise e tomada de decisões.