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Planejamento Municipal
Governo do Estado de São PauloSecretaria do Meio Ambiente
Como devemos pensar o planejamento municipal
O planejamento municipal deve responder a pergunta: “qual a cidade que queremos para nossos filhos”?
Como devemos pensar o planejamento municipal (continuação)
A política global que deve orientar o planejamento:
1- A cidade não se regula por si - ações preventivas e efetivas do poder público são necessárias :- planos, projetos e ações
2- A população tem que estar engajada no planejamento para que ele tenha continuidade no tempo
3- A lei orgânica do município – “constituição da cidade”
4- A lei orgânica só se torna substantiva se o município também elaborar seu plano diretor da cidade
Como devemos pensar o planejamento municipal (continuação)
O que é a lei orgânica dos municípios
É o instrumento básico da política municipal definindo sua organização política- administrativa para garantir o desenvolvimento e a expansão urbana de forma a ordenar as funções sociais da cidade e garantir o bem estar de sua população.
O que é a lei orgânica dos municípios (continuação)
É um Instrumento político que deve dar transparência e democratizar a política urbana
Subsidiando a lei orgânica municipal há a obrigatoriedade, para todos os municípios do Estado de São Paulo, da elaboração de seu Plano Diretor
Por que os planos diretores não se estabeleceram
1- concepção errônea do que seja planejamento entendido como uma peça teórica altamente técnica não entendida por leigos 2- Entendida como uma obrigação legal e burocrática- traduzida em decretos3- Entendida como uma obrigação que facilitaria obter recursos financeiros do Estado4- Elaborados por empresas estranhas a administração municipal que desconhecem a realidade local ( planos de gabinete)
O que deve ser e conter um plano diretor municipal
• Objetiva ordenar o desenvolvimento das funções sociais e o desenvolvimento e expansão urbana de forma a garantir o bem estar de seus habitantes
• Deve dar transparência e democratizar a política urbana- daí ser um instrumento de política pública ( não pode ser documento hermético , de difícil elaboração e de domínio só dos tecnocratas)
• Deve conseguir um equilíbrio entre os aspectos técnicos e políticos traduzindo de forma transparente o que se planeja para o território do município
• Deve ser elaborado de forma participativa• Deve explicitar claramente as diretrizes e prioridades para o crescimento e expansão urbana permitindo aos agentes sociais críticas e avaliações dos trabalhos
O que deve ser e conter um plano diretor municipal (continuação)
Qual conteúdo básico de um plano diretor
1- Deve traduzir as exigências básicas de ordenação da cidade que inclui habitação, saneamento básico e transportes urbanos , planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano ( uso, expansão e parcelamento)
2- Tem que explicitar a delimitação das áreas urbanas impondo exigências aos proprietários de solo urbano não edificado, sub-utizado ou não utilizado.
Qual conteúdo básico de um plano diretor (continuação)
• Cabe também aos municípios paulistas (principalmente de economia predominantemente agropecuária ou agroindustrial) considerar nos seus planos diretores a zona rural dispondo nele questões relativas a reserva de mananciais, bota fora de lixo coletado, e áreas de preservação permanente.
• Deve ser de diretrizes estabelecendo suas metas e programas e projetos.
Qual conteúdo básico de um plano diretor (continuação)
• Deve contemplar programas e projetos que sejam de caráter regional, principalmente aqueles especificados nos Planos de Bacia
• atenção - Plano diretor não é uma carta de boas intenções.
Como elaborar o plano diretor
• De preferência o próprio município deve elaborar seu plano e se necessário fazer parceria ou contar com uma consultoria para assuntos técnicos específicos
• Abordar temas básicos de um plano diretor – transporte, habitação, uso do solo, parcelamento urbano etc.
Como elaborar o plano diretor (continuação)
• Conseguir apoio técnico, do ponto de vista econômico ou ambiental com o auxilio dos órgãos técnicos estaduais
• Romper com o clientelismo e conseguir a participação da população pode ser o problema mais difícil
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