planejamento em saÚde evolução histórica do...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – RS CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE PROGRAMAS DE RESIDENCIA MULTIPROFISSIONAL DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE ProfªEnfªDr Vânia Fighera Olivo U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e S a n t a M a r i a S E P D E S S A I E T N I A E PLANEJAMENTO EM SAÚDE PLANEJAMENTO EM SAÚDE Evolução histórica do planejamento em saúde Tipos de planejamento Razões de planejar Etapas do planejamento Evolução histórica do planejamento em saúde Tipos de planejamento Razões de planejar Etapas do planejamento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – RSCENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE

PROGRAMAS DE RESIDENCIA MULTIPROFISSIONALDISCIPLINA: PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE

ProfªEnfªDr Vânia Fighera Olivo

Universidad

eFederal de

SantaMaria

S E PDESSA IE TN IAE

PLANEJAMENTO EM SAÚDEPLANEJAMENTO EM SAÚDE

� Evolução histórica do planejamento em saúde

� Tipos de planejamento� Razões de planejar � Etapas do planejamento

� Evolução histórica do planejamento em saúde

� Tipos de planejamento� Razões de planejar � Etapas do planejamento

Saber fazer

EVOLUÇÃO PLANEJAMENTO EM SAÚDE E GRANDES MUDANÇAS PARADIGMÁTICAS DA HUMANIDADE

REVOLUÇÃO

Planejamento Estratégico.ppt

REVOLUÇÃO INDUSTRIALDesenvolvimento

=Progresso tecnológico

(Motta,2000)

Planejamento normativo.ppt

As contribuições de CARLOS MATUS

“Planejamento como uma ferramenta de liberdade.... alternativas de criar pelas possibilidades ou resignar-se com a passividade do destino”

� Um pouco do histórico....� 1969: publicou o livro “Estrategia Y Plan” -primeiras críticas ao planejamento tradicional,

também conhecido como normativo.� 1973, foi preso político e durante o cárcere intensificou suas críticas ao planejamento

tradicional e concebeu as primeiras idéias acerca do Planejamento Estratégico Situacional(PES). Foi libertado em 1975 e partiu para o exílio na Venezuela.

� O avanço das idéias do método PES se dá a partir de 1978 até 1981, com a colaboração deuma equipe do CENDES (Centro de Estudos do Desenvolvimento da Universidade Central da

nasceu no Chile em 1931 (1931- 1998).

uma equipe do CENDES (Centro de Estudos do Desenvolvimento da Universidade Central daVenezuela).

� 1986, a VIII Conferência Nacional de Saúde: "locus" privilegiado para a definição das grandesdiretrizes para a reorganizaçãoocorrida em do sistema de saúde no Brasil, exigiaimperiosamente a adoção de um novo modo de pensar e agir� Movimento da Reforma Sanitária se configurava um cenário propício para as idéias

inovadoras e criativas de Matus� 1988, passa a assessorar equipes (de governo, a FIOCRUZ, a CUT....) difundindo as

propostas do PES em vários países� 1995 : Fiocruz promove Curso de Planejamento em Saúde, em parceria com a Organização

Mundial da Saúde (OMS) sedimentando assim uma parceria profícua com o idealizador doPES.

As contribuições de CARLOS MATUS

nasceu no Chile em 1931 (1931- 1998).

�O planejamento e a ação são inseparáveis.

�Se o plano não preside a ação é supérfulo, é inútil

�Agimos sem pensar no que fazemos

� “O mundo da Ação não esta delisgado do mundo das ciencias; elesimplesmente o segue com atraso; e atraso em função do qual asimplesmente o segue com atraso; e atraso em função do qual apratica distancia-se bastante das teorias mais potentes

�Os conhecimentos produzidos nas universidades se faz segundorecortes analíticos e disciplinares (fragmentado)

�A construção de planos de ação daria maior competencia para umator apostar em seu projeto, maior capacidade de governo

As contribuições de MARIO TESTA(decada 80)

�Planejamento não apenas método mas processo social

�Não há um único método, não há uma única maneira de compreender asnecessidades e praticas de saúde

�Critica a possibilidade de fazer diagnósticos e planos

em saúde sem identificar e assumir o campo social (de interesses epoderes.poderes.

�as organizações são campos de disputas, de linhas de força que sempreexpressam alguma forma de poder e que ambicionam suainstitucionalidade

�Diferentes formas que o poder assume nas organizações (capas tecnicas-politicas-administrativa..)

�Engajar-se em projetos de planejamento em saúde significa fazer opçõesexplicitas de enfrentamento de interesses, de alianças, significaconstruir estratégias e modos de realizar estes enfrentamentos, significapensar estrategicamente em uma direção

A realidade não é explicável pela simples descrição mas pelas

leituras que atores fazem dela, sob diferentes chaves de

interpretação, de acordo com os interesses e objetivos dos

atores.

AS NOVAS CONCEPÇÕES DE PLANEJAMENTO AS NOVAS CONCEPÇÕES DE PLANEJAMENTO COM CARLOS MATUS E MÁRIO TESTA ...COM CARLOS MATUS E MÁRIO TESTA ...

Cada ator avalia o jogo de modo particular e atua segundo

sua própria interpretação da realidade(C. Mattus)

�Visão estratégica

�Base construcionista - integrando várias

dimensões da realidade

�Há vários SUJEITOS que planejam com

objetivos conflitivos ⇒⇒⇒⇒Várias verdades

�Visão normativa (Taylor-fayol..)

�Base Funcionalista -

unidimensional

�Há sempre um ator que planeja

e os demais simples

executores ⇒⇒⇒⇒Uma só verdade

TRADICIONAlTRADICIONAl (normativo) (normativo) ESTRATÉGICO (integrativo/co-gestão

AS CONCEPÇÕES DE PLANEJAMENTO ...AS CONCEPÇÕES DE PLANEJAMENTO ...

�Planejadores =executores

�Diagnóstico resultante constatações objetivas

e subjetivas

�Não há uma única explicação para os

problemas, tampouco uma única técnica de

planejamento

�HORIZONTALIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

�O diagnóstico é resultante

constatações objetivas

� Ilusão de que todas as

variáveis são previsíveis de

controle

� verticalização do processo

produtivo

PLANEJAMENTO EM SAÚDE: DESAFIOS AO DESEMPENHO DA FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

• Qualificação processos de trabalho

• Maior capacidade co-responsabilizaçãoAutonomia

• Empoderamento

• Identidade profissional

Transformação modelos de gestão, gerencia, formação, ensino,

extensão....

DESEMPENHO DAS FUNÇÕES PROFISSIONAIS

DESEMPENHO DAS FUNÇÕES PROFISSIONAIS

OS DESAFIOS NO CAMPO DA SAÚDE...OS DESAFIOS NO CAMPO DA SAÚDE...

PLANEJAMENTO:PLANEJAMENTO: COMO COMO

ACONTECE NOS SERVIÇOS DE ACONTECE NOS SERVIÇOS DE

SAÚDE?SAÚDE?

PLANEJAMENTO:PLANEJAMENTO: COMO COMO

ACONTECE NOS SERVIÇOS DE ACONTECE NOS SERVIÇOS DE

SAÚDE?SAÚDE?

SISTEMÁTIC0.ppt

ASSISTEMÁTICO

Em que medida é suficiente centrar esforços com demandas cotidianas?

Somos arrastados pelo ritmo dos acontecimentos do dia-a-dia , como força correnteza de um rio?

OU Sabemos onde queremos chegar e para tal, concentramos nossas

forças em uma direção definida?

AÇÕES ASSISTEMÁTICAS ASSISTEMÁTICAS NOS SERVIÇOS DE SAÚDEAÇÕES ASSISTEMÁTICAS ASSISTEMÁTICAS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

O que significa ter uma preocupação, uma visão ou uma perspectiva ESTRATÉGICA de planejamento na gestão/gerencia da atenção em

saúde?

AUTONOMIA: Construção de maiores capacidades de análisee de responsabilização sobre os modos de ação.

AÇÕES SISTEMÁTICASSISTEMÁTICAS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

PLANEJAMENTONão trata apenas de

decisões sobre futuro, mas questiona

NOVOS PROCESSOS DE TRABALHOAuxilia ter

elementos para medir resultados

Auxilia repensar a estrutura organizacional e os processos a

administração da assistência

PROCESSOS DE

QUALIDADE NAS AÇÕES

DE mas questiona principalmente qual é o

futuro de nossas decisões

Auxilia sistematizar a linha de ação do que se quer alcançar

DE MUDANÇA

NOVOS PROCESSOS

APRENDIZAGEM

DE ATENÇÃO-EDUCAÇÃO-GESTÃO

Não se limita às demandas cotidianas

Planejar é uma coisa,fazer é outra

O planejamentoé obra de pura técnica

� Visão em contextos institucionais

que têm precário ou nenhum

planejamento

�Conseqüência do planejamento

tradicional, burocrático-formalista

EQUÍVOCOS comuns sobre oEQUÍVOCOS comuns sobre oConceito e Prática de Planejamento....Conceito e Prática de Planejamento....

O planejamento engessa

a organização

“A rotinização dificulta o bom planejamento e condena dirigentes e

funcionários à mediocridade” (C.Matus)

Planejar não é predizer o futuro, mas uma estratégia que amplia o arco de possibilidades para intervenções mais eficientes

tradicional, burocrático-formalista

Planejar é uma coisa,fazer é outra

O planejamentoé obra de pura técnica

� Visão em contextos institucionais

que têm precário ou nenhum

planejamento

�Conseqüência do planejamento

tradicional, burocrático-formalista

EQUÍVOCOS comuns sobre oEQUÍVOCOS comuns sobre oConceito e Prática de Planejamento....Conceito e Prática de Planejamento....

O planejamento engessa

a organização

“A rotinização dificulta o bom planejamento e condena dirigentes e

funcionários à mediocridade” (C.Matus)

Planejar não é predizer o futuro, mas uma estratégia que amplia o arco de possibilidades para intervenções mais eficientes

tradicional, burocrático-formalista

Justificando a relevância de discutir planejamento como ferramenta para

viabilizar processos gestão da mudança

As instituições públicas de saúde são plenas de barreiras à processos de mudanças

(Mello, C.Tanaka, O 2002)

Movimento da Reforma Sanitária Brasileira legitimou a necessidade mudança sinalizando possíveis caminhos

� Falta de capacitação dos gerentes e gestores

� Administração leiga dos processos de gestão

� Predominância de elementos de administração clássica

GESTÃO ESTRATÉGICA IMPLICA:

�Não se limitar ao quotidiano, buscar ampliar o horizonte temporal

�Repensar a estrutura organizacional e os processos administrativos

GESTÃO/GERENCIA COM PLANEJAMENTO

É POSSÍVEL GERENCIAR SEM PLANEJAR?

SIM

Um gerente pode coordenar o trabalho de um sistema e obter um

produto positivo sem ter uma visão de como conduzir o sistema

a um ponto mais alto de desenvolvimento.

Não raro, encontramos no setor da saúde pessoas que fazem o

papel de "gerentes eficientes", mas cujo objetivo é "apagar

incêndios" e "fazer a máquina funcionar".

Ponto partida

� Onde se quer chegar

�O que se quer atingir

� Um problema a resolver (ou)

� Um desafio a ser enfrentado (ou)

OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ...ESTRATÉGICO ...

�Um risco a ser evitado (ou)

�Uma posição a ser conquistada

Objetivos Institucionais: Objetivos Institucionais: gerais ou da organização(missão) -longo prazo. Ex: mudar comportamento equipe

Objetivos específicos: Objetivos específicos: setoriais, programáticos (linhas de ação, atividades) médio e curto prazo)

Metas: objetivos mensuráveis, quantificados e cronologicamente localizados (Plano operacional) – Diagnóstico bem definido

PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

PLANEJAMENTO PROGRAMÁTICO

Linhas de ação - detalha por segmentos setores ou programas de intervenção

MISSÃO, VISÃO, VALORESImpactos sociais, criar perspectiva futura da organização

NÍVEIS DE DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ...NÍVEIS DE DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ...

(C. Mattus)

PLANO

OPERACIONAL

SUB-PLANOS

Desdobra os programas: ações educativas, ações curativas, ações gerenciais...

A viabilidade de um plano...A viabilidade de um plano...

� Tem que servir de veículo capacitação : Planejamento deve ter

caráter educativo ⇒⇒⇒⇒ planejando e formando

� Vontade política-gerencial

� Comprometimento atores

� Consistência na elaboração/interação diferentes etapas

(C. Mattus)

� Apresentação texto (plano, relatório,...)

�No máximo 20 páginas (ou)

�3-5 páginas com resumo executivo (contendo tudo) e o

restante (até 40 paginas) pode ser em anexo

� Disponibilizar para todos (internet, manuais..) ⇒⇒⇒⇒ não ter dono,

transparência

Planosde Ação

Diretrizes Gerais

Implantaçãoe Controle

Visão

MissãoValores

Ambiente

AnáliseExterna

Cenários

FCS

Estratégias

Objetivos Indicadores

PLANEJAMENTO = PROCESSO

20

Diretrizes Gerais

Feedback

Acompanhamento e Verificação

Análise Interna

Objetivos Indicadores

ETAPAS do PLANEJAMENTO (institucional)ETAPAS do PLANEJAMENTO (institucional)

1. Definir MARCOS TEÓRICO-POLÍTICO-IDEOLÓGICO da instituição

MISSÃO: é a razão de ser de uma organização. É o foco das atividades.

Amar e Servir aos mais pobres, oferecendo

atendimento gratuito na saúde, educação e

assistência social.(Obras sociais Irmã Dulce)

Prestar assistência de excelência e referência com

responsabilidade social, formar recursos humanos e

gerar conhecimento, atuando decisivamente na

transformação de realidades e no desenvolvimento

Organização filantrópica economicamente estável,

referência nacional da rede SUS na área da saúde,

ensino e pesquisa, com excelencia em educação e

assistencia social (Obras sociais Irmã Dulce)

Ser um referencial público de alta confiabilidade em

saúde.(HCPOA)

transformação de realidades e no desenvolvimento

pleno da cidadania.(HCPOA)

VISÃO: refere-se ao direcionamento ou as intenções que se deseja atingir no futuro

1. Definir MARCO TEÓRICO-POLÍTICO-IDEOLÓGICO da instituição

VALORES INSTITUCIONAL:expressam as crenças ou fundamentos mais importantes da instituição, norteiam as condutas de seus profissionais e do seu relacionamento com as diversas partes interessadas, incluindo clientes, fornecedores e sociedade entre outros.

1. Fidelidade ao legado de Irmã Dulce

2. Espiritualidade e solidariedade

Respeito à pessoa – O Hospital de Clínicas valoriza o respeito à pessoa através do reconhecimento do direito de cada indivíduo de tomar suas decisões em um ambiente de acolhida, respeito e confiança

ETAPAS do PLANEJAMENTO (institucional)ETAPAS do PLANEJAMENTO (institucional)

2. Espiritualidade e solidariedade

3. Promoção da cidadania

4. Humanização e qualidade dos serviços

5. Busca pela excelência em tecnologia, ensino e gestão

6. Profissionalização, aprendizagem e inovação contínuas

7. Ética, transparência nas relações

8. Respeito às diversidades

9. Coerência entre discurso e prática

10. Compromisso com nossas escolhas

(Obras sociais Irmã Dulce)

ambiente de acolhida, respeito e confiançaCompetência técnica – A competência técnica

é valorizada pelo Hospital de Clínicas, através do aprimoramento incessante da excelência e agilidade de serviços.

Trabalho em equipe – O trabalho em equipe é um valor institucional que se manifesta pela participação coesa e integrada de todos os colaboradores do Hospital de Clínicas.

Responsabilidade social – A responsabilidade social é um valor do Hospital de Clínicas decorrente de uma visão abrangente de saúde que exige a contínua prestação de contas à sociedade. (HCPOA)

2. HISTORIAR A ORGANIZAÇÃO (contextualizar trajetória): fazer os sujeitos se (re)apropriarem da sua história

3. DIAGNÓSTICO

É O MARCO ZERO do planejamento (compromete toda execução)

ETAPAS do PLANEJAMENTO ETAPAS do PLANEJAMENTO

É O MARCO ZERO do planejamento (compromete toda execução)

� Identificação e escolha do modelo apropriado (segundo tipo de planejamento)� D. Situacional: radiografia do momento presente � D.Processual: observa diferentes momentos

� Levantamento dados Consulta documental, entrevistas, pesquisas de percepção/opinião, relatórios de atividades,..

3. DIAGNÓSTICO

3.1 Levantamento dados (contextualização):

ETAPAS do PLANEJAMENTO ETAPAS do PLANEJAMENTO

� LEITURA (1/4 tempo): dados armazenados, publicações,material de referencia campo

� DISCUSSÕES COLETIVAS (com a equipe ,com comunidade) buscando diferentes visões:entrevistas, grupos focais

� PROBLEMATIZAR: Multiplicidade fatores que interferem na organização ou nos programas de atenção à saúde ou nas ações de gestão...

3. DIAGNÓSTICO

3.2 Sistematização informações

� Exercitar distanciamento

ETAPAS do PLANEJAMENTO ETAPAS do PLANEJAMENTO

� Redigir e ordenar as informações

� Focalizar principais problemas

� Elaboração 3 a 6 eixos estratégicos do que é mais

fundamental para intervir

�Cada eixo deve dar origem a um programa de ação

4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

� Objetivos institucionais (Missão)

� Objetivos operacionais (por eixos)

Consolidar, melhorar, estabelecer, buscar, consolidar, implementar,

ETAPAS do PLANEJAMENTO ETAPAS do PLANEJAMENTO

Consolidar, melhorar, estabelecer, buscar, consolidar, implementar,

Uma das causas mais comuns do fracasso do planejamento é a falta de um conjunto de objetivos claramente definidos.

• O QUE FAZER (Ação)• QUEM FAZ (Responsável)• QUANDO FAZER (Prazo)

5. PLANO DE AÇÃO

ETAPAS do PLANEJAMENTO ETAPAS do PLANEJAMENTO

• QUANDO FAZER (Prazo)• ONDE SERÁ FEITO (Local)• COMO SERÁ FEITO (Técnicas)• CUSTO ESTIMADO (Valor em R$)

6. MONITORIA/AVALIAÇÃO

� Nunca pode ser no final

� Planejamento tem que ser flexível: para mudar quando se detecta falha

� Não é condenação mas sim desafio, educação, capacitação

� Contínuo: Sentido de revisão e readequação

ETAPAS do PLANEJAMENTO ETAPAS do PLANEJAMENTO

� Contínuo: Sentido de revisão e readequação

� Ver o que está dando certo: multiplicar, difundir

� O que não está dando certo: motivos? Tendo como referencia o planejamento

� Uso de indicadores

� Avaliador periódico de fora (monitor)

estratégias

6. MONITORIA/AVALIAÇÃO: USO DE INDICADORES DE RESULTADO

� I.de Impacto: Repercussão mais ampla que os programas podem ter produzido: mudança de comportamento, novos hábitos, inclusão social, ( i.é em um plano

� I.Operacional: Indicam o volume atividades realizadas em comparação com programado- Quantitativos, mensuráveis- p.ex. 95% gestantes fazem pré-natal

� I. de Desempenho: Além de quantidade deve indicar uma qualificação dos resultados fornecendo sinais que os objetivos forma atingidos. Ex. 95% das

gestantes fazem, no mínimo 06 consultas de pre-natal e participam dos grupos

mudança de comportamento, novos hábitos, inclusão social, ( i.é em um plano cultural, social e tecnológico) Ex. 100% das gestantes acompanhadas tiveram um pre-natal,

parto e parto e puerpério sem riscos e mudaram comportamento em relação aos cuidados perinatais

(amamentação, autoestima...)

O ideal: 1 –2 indicador por objetivo ou por eixoObjetivo: Redefinir a lógica da formação profissional ...Indicador: 75% dos atendimentos das crianças atendidas na UBS estão incluídos num

programa interdisciplinar.

A viabilidade de um plano...A viabilidade de um plano...

� Tem que servir de veículo capacitação : Planejamento deve ter

caráter educativo ⇒⇒⇒⇒ planejando e formando

� Vontade política-gerencial

� Comprometimento atores

� Consistência na elaboração/interação diferentes etapas

(C. Mattus)

� Apresentação texto (plano, relatório,...)

�No máximo 20 páginas (ou)

�3-5 páginas com resumo executivo (contendo tudo) e o

restante (até 40 paginas) pode ser em anexo

� Disponibilizar para todos (internet, manuais..) ⇒⇒⇒⇒ não ter dono,

transparência

Trabalhar com planejamento ....é aprendizagem coletiva....é aprendizagem coletiva....é conquistar pessoas