placenta e teratogÊnese - vetusp.files.wordpress.com · endométrio decidual roedores (dia 4-6)...
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PLACENTA E
TERATOGÊNESE
Placenta: interface materno-fetal estabelecida após a implantação embrionária
Teratogênese: alterações no desenvolvimento embrionário que resultam em malformações.
Função:• Troca de gases,
nutrientes• Excreção• Proteção• Produção de hormônios
A PLACENTA
Composição :
Contribuição MATERNAEndométrio (células deciduais)
Contribuição FETALCórion (Trofoblastos)+Anexos extraembrionários
Ao final do período de clivagem, o embrião é constituído de
MASSA CELULAR INTERNA e TROFOECTODERME
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Massa
Celular
Interna
Blastocele
Trofoectoderme
Zona
Pelúcida
Ao final de várias mitoses, distinguem-se duas populações de células:
•Massa Celular Interna•Trofoectoderme
Embrião Propriamente Dito
Porção Embrionária da Placenta
Porção Embrionária da Placenta
Massa
Celular
Interna
Blastocele
Trofoectoderme
Zona
Pelúcida
Ao final de várias mitoses, distinguem-se duas populações de células:
•Massa Celular Interna•Trofoectoderme
Embrião Propriamente Dito
Porção Embrionária da Placenta
Porção Embrionária da Placenta
Massa Celular Interna
Trofoectoderme
Epiblasto
Hipoblasto
Córion (porção embrionáriada placenta)
Saco vitelino
EctodermaEndodermaMesoderma
•Citotrofoblasto•Sincítiotrofoblasto
Âmnion eMesoderma extraembrionário
Embrião propriamente ditoAnexos Extraembrionários
A Massa Celular Interna se diferencia em EPIBLASTO E HIPOBLASTOEPIBLASTO: Fica mais distante da BlastoceleHIPOBLASTO: Mais próximo da Blastocele
Blastocele
Blastocele
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Na região da massa celular interna, os trofoblastos são gradualmente perdidos
A PLACENTA
Composição :
Contribuição MATERNAEndométrio (células deciduais)
Contribuição FETALCórion (Trofoblastos)+Anexos extraembrionários
O QUE SÃO ANEXOS EXTRAEMBRIONÁRIOS?
http://www.cabrillo.edu/~jcarothers/lab/notes/reptiles/FRAMES/MainFrame.html
Proteção mecânica Excretas Trocas de gases Nutrição
Saco Vitelinico
Em aves
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Em mamíferos
AMNION ALANTÓIDE CÓRION
SACO VITELINO
QUAL SERIA A FUNÇÃO DOS ANEXOS
EXTRAEMBRIONÁRIOS?
•Proteção mecânica e bioquímica
•Fixação
•Troca de gases
•Hidratação (vertebrados terrestres)
•Nutrição
•Armazenagem de excretas•Endócrino
Como são formados os anexos ?
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Em mamíferos
AMNION ALANTÓIDE CÓRION
SACO VITELINO
Na gastrulação, o mesoderma embrionário LATERAL é contínuo com o mesoderma extraembrionário, que formará duas lâminas:
SOMÁTICO recobrindo o ECTODERMA extraembrionário (DORSAL) eESPLÂNCNICO recobrindo o ENDODERMA extraembrionário (VENTRAL)
Trofoectoderme
Mesoderma Extraemb
SOMÄTICO(dorsal)
CAVIDADE
CORIÔNICAÂMNION
Vesícula vitelínica
MESODERMA LATERAL
ESPLÂNCNICO(ventral)
O ectoderma extraembriónário recoberto de mesoderma
somático curva-se para cima e se funde, formando o âmnion.
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O endoderma extraembriónário recoberto de mesoderma
esplâncnico curva-se para baixo e forma o alantóide e saco
vitelino
Córion = Trofoblastos + Mesoderma extraembrionário
Âmnion=Epiblasto/Ectoderma Extraembrionário + Mesoderma extraembrionário
Saco vitelino=Hipoblasto/Endoderma extraembrionário+ Mesoderma extraembrionário
Alantóide = Hipoblasto/Endoderma extraembrionário + mesoderma extraembrionário
M.
So
má
tico
M.
Esp
lân
cn
ico
DO
RS
AL
VE
NT
RA
L
Trofoectoderma+Ectoderma Extraemb.
Mesoderma Extraemb.
Somatopleura
ÂMNION Proteção contra impacto
ÂMNION
Vesícula vitelínica
CAVIDADE
CORIÔNICA
Endoderma Extraemb.
Mesoderma Extraemb.
Esplâncnopleura
SACO VITELINOnutrição (por pouco tempo). O teto formará o sistema digestivo
ÂMNION
Vesícula vitelínica
CAVIDADE
CORIÔNICA
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A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação materna e fetal
• Período de implantação
A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação materna e fetal
• Período de implantação
Amnion
Córion
Cório-alantóide
A Placenta Cório-alantóidica principal entre os
mamíferos
Alantóide
Artérias placentárias Veias Placentárias
Amnion
Córion Cório-âmniótica
A Placenta Cório-amniótica
Alantóide
Humanos, primatas
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Primatas
A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulaçãomaterna e fetal
• Período de implantação
A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação materna e fetal
• Período de implantação
Gynecologic and obstetric investigation, v. 64, n. 3, p. 166–174, 2007.
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Trompa de Falópio
Útero
Em Humanos, o blastocisto com a Massa Celular Interna e o disco germinativo implanta no colo do útero.
Em humanos, o embrião se desenvolve inserido na parede uterina. Com o crescimento fetal, a cavidade uterina é obliterada.
http://beyondthedish.files.wordpress.com/2012/12/trophoblast.gif?w=652
A manutenção do endométrio receptivo depende de altos níveis de PROGESTERONA, que é secretado pelo CORPO LÚTEO
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Gynecologic and obstetric investigation, v. 64, n. 3, p. 166–174, 2007.
COMO QUE O ÚTERO “SABE” QUE EXISTE UM EMBRIÃO?ou seja, como que os níveis altos de progesterona são mantidos?
Antes da implantação E DEPOIS de eclodir da zona pelúcida, os embriões de ungulatos sofrem ALONGAMENTO e não se implantam de imediato.
Disco bilaminar
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ESPÉCIE ALONGAMENTO (DIAS)
Ovinos 11 – 16 dias
Bovinos 12 – 18 dias
Suínos 10- 16 dias
Equinos, gatos e cachorros
Não ocorre
Humanos Não! NÃO E NÃO!
O alongamento depende de secreções uterinas conhecidas como HISTOTROFOSE tem como objetivo MANTER o CORPO LÚTEO
ESPÉCIE ALONGAMENTO (DIAS)
Ovinos 11 – 16 dias
Bovinos 12 – 18 dias
Suínos 10- 16 dias
Equinos, gatos e cachorros
Não ocorre
Humanos Não! NÃO E NÃO!
E quando não há alongamento?
Nos equinos, a CÁPSULA impede a implantação inicial e favorece a translocação uterinaEste processo é importante para manter o corpo lúteo=progesterona
http://www.equine-embryo-transfer.com/image017.html
Cápsula
Zona Pelúcida
Eclosão daZona Pelúcida
A CÁPSULA é uma capa rígida que fica entre a zona pelúcida e o ovo
Animal Reproduction Science 87 (2005) 269–281
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(
DIAPAUSA
Desenvolvimento embrionário suspenso, em geral no blastocistoNÃO CONFUNDA COM ALONGAMENTO EMBRIONÁRIO
Vantagens:
• Evita sobreposição de ninhadas para amamentação• Aguarda condições climáticas favoráveis• Ocorrência documentada em animais de clima
temperado e... camudongos
Renfree, M. B. and Fenelon, J. C. (2017). The
enigma of embryonic diapause. Development
144, 3199–3210.
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)
A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação materna e fetal
• Período de implantação
A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação materna e fetal
• Período de implantação
implantação
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OBJETIVO DA IMPLANTAÇÃO:
Favorecer o contato da corrente sanguínea materna com a fetal
(nutrição hemotrófica).
http://beyondthedish.files.wordpress.com/2012/12/trophoblast.gif?w=652
Implantação invasiva e Adesão
não-invasiva
Oviducto Útero
ImplantaçãoProcesso Agudo
Endométrio decidual
Roedores (Dia 4-6)
Primatas (Dia 7-9)
Dia 12-21
AdesãoProcesso gradual e não invasivo
Adecidual
ruminantes,
cavalo e suínos
Dependendo da espécie, a implantação pode ser mais ou menos invasiva
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A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação materna e fetal
• Período de implantação
DICA 1:
O NÚMERO DE TECIDOS entre o sangue fetal e materno
depende da INVASIVIDADE DA IMPLANTAÇÃO
DICA 1:
O NÚMERO DE TECIDOS= BARREIRA PLACENTÁRIA
entre o sangue fetal e maternodepende da INVASIVIDADE
DA IMPLANTAÇÃO
http://beyondthedish.files.wordpress.com/2012/12/trophoblast.gif?w=652
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Tipos de placentaQuanto a barreira materno-fetal
1. Endotélio de capilar Coriônico
2. Tecido Conjuntivo Coriônico3. Epitélio Coriônico
4.Epitélio Endometrial
5.Tecido Conjuntivo Uterino6.Endotélio Capilar Uterino
FE
TA
L
MA
TE
RN
O
DICA 2:
NUNCA há perda de tecidofetal
EPITELIO CORIAL SINDESMO CORIAL
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ENDOTELIO CORIAL HEMO CORIAL
Epitelio-Corial
Sindesmo-Corial
Endotelio-Corial
Hemo-Corial
Endotélio
Epitélio
Epitélio
Conjuntivo
Endotélio
Ma
tern
al
Fe
tal
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Barreira
Cavalo, VacaEpitelio Corial
Ovelha Sindesmo-Corial
Cães e Gatos Endotélio-Corial
Homem Hemo-Corial
Barreira
Cavalo, VacaEpitelio Corial
Adecídua
OvelhaSindesmo-
Corial
Cães e Gatos Endotélio-Corial
Decídua
Homem Hemo-Corial
A placenta varia muito entre as espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação materna e fetal
• Período de implantação
Barreira
Cavalo, VacaEpitelio Corial
Adecídua
OvelhaSindesmo-
Corial
Cães e Gatos Endotélio-Corial
Decídua
Homem Hemo-Corial
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Tipos de placentaQuanto a área de interação materno-fetal
Difusa
Cotiledonária
Discoidal
ADECÍDUA DECÍDUA
Zonal
Tipos de placentaQuanto a área de interação materno-fetal
Difusa
Cotiledonária
Discoidal
ADECÍDUA DECÍDUA
Zonal
Tipos de placenta
DifusaCavalo, porco
Cotiledonária
Discoidal
ADECÍDUA DECÍDUA
Zonal
Placenta Difusa
Interface Materno-Fetal distribuído por toda a
superfície da Placenta
endometrial cups in the mare
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Implantação SuínaFormação de MICROCOTILÉDONES
Placenta Difusa
Eqüino Suíno
A parte fetal da placenta de suínos forma LAMELAS
distribuídas de forma difusa por toda a superfície do Córion
http://placentation.ucsd.edu/pigbg/pig02.html
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A parte fetal da placenta de equinos forma VILOSIDADESdistribuídas de forma difusa
por toda a superfície do Córion
http://placentation.ucsd.edu/horsefs.htm
Tipos de placenta
Difusa
CotiledonáriaVaca, cabra, ovelha
Discoidal
ADECÍDUA DECÍDUA
Zonal
As VILOSIDADES do corioalantóide de
ruminantes seguem a forma de carúnculos
presentes no endométrio:
CÔNCAVASou
CONVEXAS
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Cotiledonária Tipos de placenta
Difusa
Cotiledonária
Discoidal
ADECÍDUA DECÍDUA
ZonalCães, gatos, furão
Cório-alantóide
V. Vitelinica
Tecido uterino
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e… cachorros http://placentation.ucsd.edu/cat06.html
Tipos de placenta
Difusa
Cotiledonária
DiscoidalHumanos, primatas
ADECÍDUA DECÍDUA
Zonal
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Discoidal
Interface numa região circular
concentrada
Córion LISO
Córion VILOSO
Barreira Distribuição Endométrio
CavaloEpitelio Corial Difusa
AdecíduaVaca
Epitelio CorialCotiledonária
OvelhaSindesmo-
CorialCotiledonária
Cães e Gatos Endotélio-Corial Zonal
Decídua
Homem Hemo-Corial Discoidal
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Barreira Tipo de Placenta
Cavalo,Epitelio Corial Adecídua
Difusa
Vaca Epitelio CorialAdecídua
Cotiledonária
Ovelha Sindesmo-CorialAdecídua ou
parcialm.decídua
Cotiledonária
Cães e Gatos Endotélio-CorialDecídua
Zonal
Homem Hemo-CorialDecídua
Discoidal
Pe
rda
do
Ep
itélio
Ma
tern
o
Site com placentas diversas
placentation.ucsd.edu/placenfs.html
DICA:
O NÚMERO DE TECIDOS= BARREIRA PLACENTÁRIA
entre o sangue fetal e materno depende da INVASIVIDADE
DA IMPLANTAÇÃO
Teratogênese:
Interferência nos mecanimos normais de embriogênese que resultam em desenvolvimento anormal ou abortivo
Esta interferência pode ser a nível SOMÁTICO e/ou GERMINATIVO
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Teratogênese:Interferência nos mecanismos normais de embriogênese
que resultam em desenvolvimento
anormal ou abortivo
Fatores Intrínsicos : Mutação genética
Fatores Extrínsicos: Agentes teratogênicos
Genético ou Ambiental?
Difícil diferenciar com apenas uma gestação
Genético: mais provável em casos de endogamia e/ou se limitada a uma linhagem apenas.
Ambiental: mais provável se afeta várias linhagens simultâneamente e se for sazonal.
1. O genótipo do embrião determina a suscetibilidade aos agentes teratogênicos.
2. O agente teratogênico tem que ser capaz de alcançar o embrião durante a gestação.
3. O efeito teratogênico age de forma dose-dependente.
4. PARA CAUSAR EFEITO, O AGENTE TERATOGÊNICO DEVE ESTAR PRESENTE DURANTE O PERÍODO SUSCETÍVEL.
Fatores Extrínsicos: Agentes teratogênicos-agentes químicos-agentes infecciosos-agentes físicos
Subnutrição
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Exemplos de Agentes Teratogênicos de origem química
•Ácido retinóico
•Talidomida•Cortisona•Álcool
•Mercúrio•Chumbo
•DDT•PCB
•Cocaína•Heroína
Alterações no sistema nervoso
Veratrum californicum
ciclopia
Astragalus lentiginosus
Lupinus sp.
Flexura excessiva das articulações ou tendões
Nicotiana sp (Tabaco)
Outras deformidades esqueléticas
Brassica sp
(couve galega)
Alterações no desenvolvimento glandular
Tireóide (gota)