pitu cmyk45 e stratégia de transporte 3. 44 a matriz de avaliação por multicritérios resultante...

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45 Estratégia de transporte 3.

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Page 1: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

45

Estratégia

de transporte

3.

44

A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo, como aquelamais adequada para atingir os objetivos do PITU-RMC 2015, segundo as seisvisões da Metrópole. Cabe ressaltar que a metodologia de avaliação pormulticritérios, que se baseia na teoria da utilidade por multiatributos, é maisadequada para análise de alternativas contrastantes entre si, ou seja, onde sãoprevistas intervenções diferenciadas em cada situação simulada.

No presente caso, as alternativas são de natureza complementar e o Programade Ações Complementares (Alternativas 3 e 4) contempla todas as açõesprevistas no Plano de Ação (Alternativas 1 e 2), podendo este último serconsiderado como uma etapa de implantação do PITU-RMC 2015.

Quanto aos cenários macroeconômicos avaliados, os resultados obtidosforam mais favoráveis para as simulações que consideraram o CenárioAlternativo, para as duas configurações de rede simuladas: Plano de Ação(Alternativa 2) e Programa de Ações Complementares (Alternativa 4).

Pode ser ressaltado, ainda, que nas alternativas que consideram o CenárioAlternativo (alternativas 2 e 4) foi verificada a maior produção de viagensmotorizadas, o que resultou nos melhores índices de mobilidade dapopulação, importante indicador de desenvolvimento e qualidade de vida dapopulação.

Desta forma, os resultados obtidos na avaliação, que apontaram a alternativa 4como a melhor, não inviabilizam a implantação da alternativa 2, onde sãoconsiderados apenas os planos e projetos comprometidos no horizonte deanálise até 2015.

A Alternativa 4 apresentou o melhor desempenho segundo as visões Saudável,Acessível e Cidadã. Segundo as visões Integrada e Harmoniosa, o melhordesempenho foi da Alternativa 3, no entanto, com pequena diferença comrelação à alternativa 4, podendo os resultados ser considerados comoequivalentes sob o ponto de uma análise por multiatributos.

Segundo a visão Diversificada/Responsável a Alternativa 4 apresentou umdesempenho significativamente inferior ao da Alternativa 2, em funçãobasicamente do resultado apresentado para o critério

, medido através de três indicadores:

Investimento por Viagem de Transporte Coletivo;

Taxa Interna de Retorno (TIR) para o período de 20 anos; e

Valor Presente Líquido (VPL) ao final do período de 20 anos,considerando uma taxa de desconto de 12% a.a.

Este fato pode ser justificado pelos grandes investimentos necessários para aimplantação do prolongamento do Expresso Bandeirantes até o TerminalLogístico de Viracopos, incluindo a implantação de seis estaçõesintermediárias, previsto no Programa de Ações Complementarescontemplado na Alternativa 4. Os benefícios decorrentes da implantação de talempreendimento não podem ser totalmente contabilizados em função dassimulações realizadas estarem restritas à Região Metropolitana de Campinas,não considerando a importância do mesmo para a Macrometrópole no qual oprojeto se insere.

Esta situação indica, portanto, que a adoção do Programa de AçõesComplementares deverá ser realizada por etapas, tendo como fase inicial osprojetos previstos no Plano de Ação (Alternativa 2), observando umacronologia em que sejam priorizadas as medidas que tragam maioresbenefícios à mobilidade urbana.

Uso Eficiente dos

Recursos Econômicos

CAP TULOÍ 2 O DESAFIO QUE SE COLOCA: O TRANSPORTE NA RMC

Page 2: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

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Com base nos resultados obtidos na Matriz de Avaliação pormulticritérios, que indicou a alternativa 4 - Programa de açõescomplementares no cenário alternativo de redistribuição de atividadeseconômicas e ocupação e uso do solo na RMC - como a mais adequadapara atingir os objetivos do PITU-RMC 2015, segundo as seis visões daMetrópole, são relacionadas, a seguir, as ações previstas e suas fases deaplicação.

O Programa de Ações Complementares, definido como estratégia detransporte, contempla as medidas propostas no Plano de Ação para oCenário Alternativo (Alternativa 2) e consiste em uma nova configuraçãoda rede de transportes, que inclui a efetivação dos planos e projetosapresentados no mapa e descritos de acordo com as etapas de instituiçãonos subitens a seguir.

Esta etapa consiste na configuração física da rede de transporte atual e dosistema viário, referente ao Plano de Ação no Cenário Alternativo deredistribuição de atividades econômicas e ocupação e uso do solo naRMC. Acrescida da ampliação da oferta de transporte necessária para amanutenção de padrões de viagem e níveis de serviço consideradosadequados pelos órgãos gestores municipais e estaduais, além de todos osprojetos em implantação ou com implantação assegurada, escolhidos emreuniões técnicas das equipes do Grupo de Estratégias da STM e daFECAMP. Contempla, assim, os seguintes planos e projetos:

Sistema de transporte coletivo municipal de Campinas: instalaçãoda Rede Intercamp com a integração temporal por meio do sistema debilhetagem eletrônica (Bilhete Único) e a construção de novos corredorescom faixa à esquerda, terminais e estações de transferência;

Construção do Corredor Metropolitano (Corredor Noroeste)ligando os municípios de Sumaré, Hortolândia e Campinas, com aconstrução de estações de transferência e terminais em Campinas,

Hortolândia e Sumaré;

Integração entre as linhas que formam o Corredor Noroeste, semacréscimo tarifário (EMTU/EMTU);

Reorganização das demais linhas de ônibus que constituem osistema de ônibus metropolitano gerenciado pela EMTU;

Instalação do Terminal Multimodal Central de Campinasconectando fisicamente as redes de transporte metropolitana e municipalde Campinas;

Integração física entre as linhas que constituem os Sistemas EMTUe Intercamp, sem integração tarifária;

Manutenção da situação atual das redes de transporte coletivo porônibus dos demais municípios que constituem a RMC;

Construção, pelas concessionárias, das marginais nas rodoviasAnhangüera (SP-330), Santos Dumont (SP-075), Dom Pedro I (SP-065) eAdhemar de Barros (SP-340); e

Criação da 4ª faixa na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348).

No Quadro 9 são apresentados os principais resultados operacionaisrelativos ao sistema de transporte coletivo da RMC com a adoção da 1ªEtapa do PITU-RMC 2015.

Os serviços de transporte metropolitanos são responsáveis por 41,5% dademanda total dos dias úteis na RMC, sendo que 9,4% referem-se àoperação da 1ª Etapa do Corredor Noroeste.

O serviço de transporte municipal de Campinas, o Intercamp, concentra45% da demanda total dos dias úteis na RMC, e os demais municípiosficam com 13,5% desta demanda.

No Quadro 10 são apresentados os principais indicadores deprodutividade estimados para o sistema de transporte coletivo da RMCcom a implantação da 1ª Etapa.

ELENCO DE AÇÕES DO PITU - RMC

1ª ETAPA

Etapas de aplicação

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

3.1.

N

123

LEGENDA:

INFRA-ESTRUTURA

Terminal de Ônibus/Rodoviária

TRANSPORTE COLETIVO

Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal

SISTEMA VIÁRIO

Corredor Noroeste prolongado até Americana

RodoviasSistema Viário Principal

Áreas Verdes

Represas / Lagos

Sistema IntercampTratamento dos Corredores Municipais de Ônibus

Implantação das Marginais Rodoviárias

PITU/RMC-2015: ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES - MAPA GERAL DA REDEMAPA 14

Terminal de Carga

Ligação Campinas - Viracopos (Trem)

Escala Gráfica

5 100

km

Page 3: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

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Com base nos resultados obtidos na Matriz de Avaliação pormulticritérios, que indicou a alternativa 4 - Programa de açõescomplementares no cenário alternativo de redistribuição de atividadeseconômicas e ocupação e uso do solo na RMC - como a mais adequadapara atingir os objetivos do PITU-RMC 2015, segundo as seis visões daMetrópole, são relacionadas, a seguir, as ações previstas e suas fases deaplicação.

O Programa de Ações Complementares, definido como estratégia detransporte, contempla as medidas propostas no Plano de Ação para oCenário Alternativo (Alternativa 2) e consiste em uma nova configuraçãoda rede de transportes, que inclui a efetivação dos planos e projetosapresentados no mapa e descritos de acordo com as etapas de instituiçãonos subitens a seguir.

Esta etapa consiste na configuração física da rede de transporte atual e dosistema viário, referente ao Plano de Ação no Cenário Alternativo deredistribuição de atividades econômicas e ocupação e uso do solo naRMC. Acrescida da ampliação da oferta de transporte necessária para amanutenção de padrões de viagem e níveis de serviço consideradosadequados pelos órgãos gestores municipais e estaduais, além de todos osprojetos em implantação ou com implantação assegurada, escolhidos emreuniões técnicas das equipes do Grupo de Estratégias da STM e daFECAMP. Contempla, assim, os seguintes planos e projetos:

Sistema de transporte coletivo municipal de Campinas: instalaçãoda Rede Intercamp com a integração temporal por meio do sistema debilhetagem eletrônica (Bilhete Único) e a construção de novos corredorescom faixa à esquerda, terminais e estações de transferência;

Construção do Corredor Metropolitano (Corredor Noroeste)ligando os municípios de Sumaré, Hortolândia e Campinas, com aconstrução de estações de transferência e terminais em Campinas,

Hortolândia e Sumaré;

Integração entre as linhas que formam o Corredor Noroeste, semacréscimo tarifário (EMTU/EMTU);

Reorganização das demais linhas de ônibus que constituem osistema de ônibus metropolitano gerenciado pela EMTU;

Instalação do Terminal Multimodal Central de Campinasconectando fisicamente as redes de transporte metropolitana e municipalde Campinas;

Integração física entre as linhas que constituem os Sistemas EMTUe Intercamp, sem integração tarifária;

Manutenção da situação atual das redes de transporte coletivo porônibus dos demais municípios que constituem a RMC;

Construção, pelas concessionárias, das marginais nas rodoviasAnhangüera (SP-330), Santos Dumont (SP-075), Dom Pedro I (SP-065) eAdhemar de Barros (SP-340); e

Criação da 4ª faixa na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348).

No Quadro 9 são apresentados os principais resultados operacionaisrelativos ao sistema de transporte coletivo da RMC com a adoção da 1ªEtapa do PITU-RMC 2015.

Os serviços de transporte metropolitanos são responsáveis por 41,5% dademanda total dos dias úteis na RMC, sendo que 9,4% referem-se àoperação da 1ª Etapa do Corredor Noroeste.

O serviço de transporte municipal de Campinas, o Intercamp, concentra45% da demanda total dos dias úteis na RMC, e os demais municípiosficam com 13,5% desta demanda.

No Quadro 10 são apresentados os principais indicadores deprodutividade estimados para o sistema de transporte coletivo da RMCcom a implantação da 1ª Etapa.

ELENCO DE AÇÕES DO PITU - RMC

1ª ETAPA

Etapas de aplicação

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

3.1.

N

123

LEGENDA:

INFRA-ESTRUTURA

Terminal de Ônibus/Rodoviária

TRANSPORTE COLETIVO

Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal

SISTEMA VIÁRIO

Corredor Noroeste prolongado até Americana

RodoviasSistema Viário Principal

Áreas Verdes

Represas / Lagos

Sistema IntercampTratamento dos Corredores Municipais de Ônibus

Implantação das Marginais Rodoviárias

PITU/RMC-2015: ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES - MAPA GERAL DA REDEMAPA 14

Terminal de Carga

Ligação Campinas - Viracopos (Trem)

Escala Gráfica

5 100

km

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PRINCIPAIS INDICADORES DE EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

2ª ETAPA

PRINCIPAIS RESULTADOS SOBRE A PRODUÇÃO DO TRANSPORTECOLETIVO

O Corredor Noroeste, na sua fase inicial de instalação, demonstra umaeficiência superior aos demais serviços metropolitanos, com os indicadoresPVD (passageiros transportados por veículo nos dias úteis), quilometragempor veículo nos dias úteis e IPK (índice médio de passageiros transportados porquilômetro rodado) superiores em 16%, 17% e 47%, respectivamente.

O IPK médio estimado para todos os serviços de transporte na RMC é de 2,09passageiros transportados por veículo nos dias úteis. Pode ser observado queo Sistema Intercamp e os demais serviços municipais têm um IPK 40% e 74%superior à média da RMC, respectivamente, enquanto que os serviçosmetropolitanos apresentam um IPK 31% inferior à média da RMC. Essadiferença pode ser explicada pelas maiores distâncias percorridas pelas linhasque formam os serviços metropolitanos.

No mapa, a seguir, pode ser visualizado o resultado do carregamento da redede transporte coletivo representativa da 1ª Etapa do PITU-RMC na hora depico da manhã, obtido no modelo TRANUS , no horizonte de projeto de2015.

Na segunda etapa, serão contemplados os projetos previstos no Programa deAções Complementares, que consiste na configuração física de rede detransporte e sistema viário referente à Alternativa 4 simulada, exceto aextensão do Expresso Bandeirantes (Campinas-Viracopos). Dela, fazem parteos seguintes planos e projetos:

Operação de três novos trechos do Corredor Noroeste: Americana /Sumaré, Hortolândia / Monte Mor (SP-101) e Corredor Noroeste / Campinas(região do Campo Grande), incluindo a construção de terminais e estações detransferência;

Integração física e tarifária entre as linhas que formam os sistemasmetropolitano da EMTU e Intercamp (Campinas), com 25% de descontopara a tarifa integrada;

Criação de ligação viária entre o Corredor Noroeste e a região deCampo Grande, em Campinas; e

Prolongamento do Anel Viário de Campinas até a rodovia SP-348(Rodovia dos Bandeirantes).

Na próxima tabela são apresentados os principais resultados operacionaisrelativos ao sistema de transporte coletivo da RMC com a adoção da 2ª etapa.As comparações com a 1ª etapa mostram que nesta fase ocorreu um aumentode 8,4% no total de viagens diárias por transporte coletivo na RMC e que osserviços metropolitanos apresentaram os seguintes crescimentos estimados:7,6% na demanda transportada, 4,3% na frota operacional, 3,4% naquilometragem percorrida e de 2,5% no total de viagens ofertadas nos diasúteis.

O Corredor Noroeste amplia a sua participação no atendimento à demandado transporte metropolitano de 9,4% (1ª Etapa) para 11,5% (2ª Etapa). Damesma forma, a participação da frota cresce de 11,1% para 15,2%.

Nesta etapa também é adotada a integração tarifária entre os sistemasIntercamp e Metropolitano, o que aumenta a participação do Intercamp namatriz de viagens. Por este motivo, os serviços de transporte metropolitanossofrem uma pequena redução na participação da demanda total transportadanos dias úteis na RMC, passando de 41,5% para 40,9%.

O Sistema Intercamp mantêm a mesma participação de 45% na demandatotal transportada nos dias úteis, e os demais municípios ampliam suaparticipação de 13,5% para 14,1%.

Os principais indicadores de produtividade estimados para o sistema detransporte coletivo da RMC com a implantação da 2ª Etapa são apresentadosno Quadro 12.

TM

CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-2015 1ª ETAPAQUADRO 9

Tecnologia(tipo de veículo)

Quant.Linhas

Freq.(Hpm)

Frotaoperacional

Demanda(dias úteis)

Kmpercorrida(dias úteis)

Média deViagens

(dias úteis)1

3

7

14

25

120

145

6

29

14

53

102

47

294

30

72

67

8

176

668

844

129

324

101

333

885

256

1.985

49

100

78

12

239

959

1.198

138

339

86

229

792

163

2.153

50.919

73.083

44.360

4.817

173.179

593.876

767.055

243.403

393.174

84.254

111.363

832.194

248.565

1.847.814

16.068

38.958

30.486

2.695

88.207

443.632

531.839

52.279

115.910

29.742

87.795

285.726

68.341

885.906

309

771

813

125

2.018

8.007

10.025

1.408

3.746

1.198

3.928

10.280

3.156

23.461

Serv

iços

Met

ropo

litan

os

ServiçosEstruturais

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Demais MunicípiosTotal geral

Outros

Total

Total

Total

Articulado

Articulado

Padron

Padron

Convencional

Convencional

Microônibus

Convencional

Convencional

Cor

redo

r N

01ª

Etap

a

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-20151ª ETAPA

Tipo de Atendimento

QUADRO 10

PVD(dias úteis)

Km/Veíc(dias úteis)

PMM(mês)

IPK(dias úteis)

Serviços Metropolitanos

Corredor N0 - 1a Etapa

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Local dos demais Municípios

Total RMC

77

86

74

81

79

79

640

725

619

1.051

1.525

858

11.986

9.965

12.490

9.741

11.320

11.110

1,44

1,96

1,34

2,91

3,64

2,09

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

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PRINCIPAIS INDICADORES DE EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

2ª ETAPA

PRINCIPAIS RESULTADOS SOBRE A PRODUÇÃO DO TRANSPORTECOLETIVO

O Corredor Noroeste, na sua fase inicial de instalação, demonstra umaeficiência superior aos demais serviços metropolitanos, com os indicadoresPVD (passageiros transportados por veículo nos dias úteis), quilometragempor veículo nos dias úteis e IPK (índice médio de passageiros transportados porquilômetro rodado) superiores em 16%, 17% e 47%, respectivamente.

O IPK médio estimado para todos os serviços de transporte na RMC é de 2,09passageiros transportados por veículo nos dias úteis. Pode ser observado queo Sistema Intercamp e os demais serviços municipais têm um IPK 40% e 74%superior à média da RMC, respectivamente, enquanto que os serviçosmetropolitanos apresentam um IPK 31% inferior à média da RMC. Essadiferença pode ser explicada pelas maiores distâncias percorridas pelas linhasque formam os serviços metropolitanos.

No mapa, a seguir, pode ser visualizado o resultado do carregamento da redede transporte coletivo representativa da 1ª Etapa do PITU-RMC na hora depico da manhã, obtido no modelo TRANUS , no horizonte de projeto de2015.

Na segunda etapa, serão contemplados os projetos previstos no Programa deAções Complementares, que consiste na configuração física de rede detransporte e sistema viário referente à Alternativa 4 simulada, exceto aextensão do Expresso Bandeirantes (Campinas-Viracopos). Dela, fazem parteos seguintes planos e projetos:

Operação de três novos trechos do Corredor Noroeste: Americana /Sumaré, Hortolândia / Monte Mor (SP-101) e Corredor Noroeste / Campinas(região do Campo Grande), incluindo a construção de terminais e estações detransferência;

Integração física e tarifária entre as linhas que formam os sistemasmetropolitano da EMTU e Intercamp (Campinas), com 25% de descontopara a tarifa integrada;

Criação de ligação viária entre o Corredor Noroeste e a região deCampo Grande, em Campinas; e

Prolongamento do Anel Viário de Campinas até a rodovia SP-348(Rodovia dos Bandeirantes).

Na próxima tabela são apresentados os principais resultados operacionaisrelativos ao sistema de transporte coletivo da RMC com a adoção da 2ª etapa.As comparações com a 1ª etapa mostram que nesta fase ocorreu um aumentode 8,4% no total de viagens diárias por transporte coletivo na RMC e que osserviços metropolitanos apresentaram os seguintes crescimentos estimados:7,6% na demanda transportada, 4,3% na frota operacional, 3,4% naquilometragem percorrida e de 2,5% no total de viagens ofertadas nos diasúteis.

O Corredor Noroeste amplia a sua participação no atendimento à demandado transporte metropolitano de 9,4% (1ª Etapa) para 11,5% (2ª Etapa). Damesma forma, a participação da frota cresce de 11,1% para 15,2%.

Nesta etapa também é adotada a integração tarifária entre os sistemasIntercamp e Metropolitano, o que aumenta a participação do Intercamp namatriz de viagens. Por este motivo, os serviços de transporte metropolitanossofrem uma pequena redução na participação da demanda total transportadanos dias úteis na RMC, passando de 41,5% para 40,9%.

O Sistema Intercamp mantêm a mesma participação de 45% na demandatotal transportada nos dias úteis, e os demais municípios ampliam suaparticipação de 13,5% para 14,1%.

Os principais indicadores de produtividade estimados para o sistema detransporte coletivo da RMC com a implantação da 2ª Etapa são apresentadosno Quadro 12.

TM

CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-2015 1ª ETAPAQUADRO 9

Tecnologia(tipo de veículo)

Quant.Linhas

Freq.(Hpm)

Frotaoperacional

Demanda(dias úteis)

Kmpercorrida(dias úteis)

Média deViagens

(dias úteis)1

3

7

14

25

120

145

6

29

14

53

102

47

294

30

72

67

8

176

668

844

129

324

101

333

885

256

1.985

49

100

78

12

239

959

1.198

138

339

86

229

792

163

2.153

50.919

73.083

44.360

4.817

173.179

593.876

767.055

243.403

393.174

84.254

111.363

832.194

248.565

1.847.814

16.068

38.958

30.486

2.695

88.207

443.632

531.839

52.279

115.910

29.742

87.795

285.726

68.341

885.906

309

771

813

125

2.018

8.007

10.025

1.408

3.746

1.198

3.928

10.280

3.156

23.461

Serv

iços

Met

ropo

litan

os

ServiçosEstruturais

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Demais MunicípiosTotal geral

Outros

Total

Total

Total

Articulado

Articulado

Padron

Padron

Convencional

Convencional

Microônibus

Convencional

Convencional

Cor

redo

r N

01ª

Etap

a

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-20151ª ETAPA

Tipo de Atendimento

QUADRO 10

PVD(dias úteis)

Km/Veíc(dias úteis)

PMM(mês)

IPK(dias úteis)

Serviços Metropolitanos

Corredor N0 - 1a Etapa

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Local dos demais Municípios

Total RMC

77

86

74

81

79

79

640

725

619

1.051

1.525

858

11.986

9.965

12.490

9.741

11.320

11.110

1,44

1,96

1,34

2,91

3,64

2,09

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

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Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-2015 - 2ª ETAPAQUADRO 11

Tecnologia(tipo de veículo)

Quant.Linhas

Freq.(Hpm)

Frotaoperacional

Demanda(dias úteis)

Kmpercorrida(dias úteis)

Média deViagens

(dias úteis)1

3

7

14

25

1

4

10

15

120

160

6

29

14

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102

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18

3

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372

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1.249

149

398

95

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872

185

2.306

69.861

87.559

42.395

4.153

203.969

15.178

1.563

11.975

28.716

592.817

825.502

265.485

433.298

93.314

115.548

907.644

284.414

2.017.560

26.156

45.441

27.476

2.220

101.563

7.613

1.232

12.683

21.528

426.833

549.925

56.570

132.022

33.260

91.378

313.230

77.372

940.527

503

901

735

102

2.241

208

37

172

417

7.614

10.272

1.511

4.247

1.328

4.044

11.130

3.628

25.030

Serv

iços

Met

ropo

litan

osSe

rviç

os M

unic

ipai

s

EstruturalSumaré / Campinas

EstruturalAmericana / Sumaré

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Demais MunicípiosTotal geral

Outros

Outros

Total

Total

Total

Total

Articulado

Articulado

Padron

Padron

Padron

Convencional

Convencional

Convencional

Microônibus

Convencional

Convencional

Convencional

Cor

redo

r N

01ª

Etap

aC

orre

dor

N0

2ªEt

apa

Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-20152ª ETAPA

QUADRO 12

PVD(dias úteis)

Km/Veíc(dias úteis)

PMM(mês)

IPK(dias úteis)

Serviços Metropolitanos

Corredor N0 1ª e 2ª Etapa

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Local dos demais Municípios

Total RMC

80

91

77

82

78

80

656

687

475

1.041

1.537

872

11.888

9.233

12.834

9.699

11.292

11.012

1,49

2,01

1,37

2,90

3,68

2,14

N CARREGAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE COLETIVOHORA PICO MANHÃ - ANO 2015

2000 4000 6000 8000 10000

Escala Gráfica

2,5

km

50

MAPA DOS CARREGAMENTOS - 1ª ETAPAMAPA 15

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

Page 7: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

51

Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-2015 - 2ª ETAPAQUADRO 11

Tecnologia(tipo de veículo)

Quant.Linhas

Freq.(Hpm)

Frotaoperacional

Demanda(dias úteis)

Kmpercorrida(dias úteis)

Média deViagens

(dias úteis)1

3

7

14

25

1

4

10

15

120

160

6

29

14

53

102

47

309

48

87

65

6

206

18

3

14

34

630

870

140

372

109

342

963

306

2.138

81

126

79

11

297

20

4

30

54

898

1.249

149

398

95

230

872

185

2.306

69.861

87.559

42.395

4.153

203.969

15.178

1.563

11.975

28.716

592.817

825.502

265.485

433.298

93.314

115.548

907.644

284.414

2.017.560

26.156

45.441

27.476

2.220

101.563

7.613

1.232

12.683

21.528

426.833

549.925

56.570

132.022

33.260

91.378

313.230

77.372

940.527

503

901

735

102

2.241

208

37

172

417

7.614

10.272

1.511

4.247

1.328

4.044

11.130

3.628

25.030

Serv

iços

Met

ropo

litan

osSe

rviç

os M

unic

ipai

s

EstruturalSumaré / Campinas

EstruturalAmericana / Sumaré

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Demais MunicípiosTotal geral

Outros

Outros

Total

Total

Total

Total

Articulado

Articulado

Padron

Padron

Padron

Convencional

Convencional

Convencional

Microônibus

Convencional

Convencional

ConvencionalC

orre

dor

N0

1ªEt

apa

Cor

redo

r N

02ª

Etap

a

Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-20152ª ETAPA

QUADRO 12

PVD(dias úteis)

Km/Veíc(dias úteis)

PMM(mês)

IPK(dias úteis)

Serviços Metropolitanos

Corredor N0 1ª e 2ª Etapa

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Local dos demais Municípios

Total RMC

80

91

77

82

78

80

656

687

475

1.041

1.537

872

11.888

9.233

12.834

9.699

11.292

11.012

1,49

2,01

1,37

2,90

3,68

2,14

N CARREGAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE COLETIVOHORA PICO MANHÃ - ANO 2015

2000 4000 6000 8000 10000

Escala Gráfica

2,5

km

50

MAPA DOS CARREGAMENTOS - 1ª ETAPAMAPA 15

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

Page 8: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

5352

PRINCIPAIS INDICADORES DE EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

3ª ETAPA

PRINCIPAIS RESULTADOS SOBRE A PRODUÇÃO DO TRANSPORTECOLETIVO

PRINCIPAIS INDICADORES DE EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

Com a instalação da segunda fase do Corredor Noroeste, a eficiência destesistema continua superior aos demais serviços metropolitanos, com osindicadores PVD (passageiros transportados por veículo nos dias úteis),quilometragem por veículo nos dias úteis e IPK (índice médio de passageirostransportados por quilômetro rodado) superiores em 12%, 40% e 36%,respectivamente.

O IPK médio estimado para todos os serviços de transporte na RMC é de 2,15passageiros transportados por veículo nos dias úteis. O Sistema Intercamp e osdemais serviços municipais continuam apresentando um IPK superior à médiada RMC (respectivamente 35,1% e 71,4%), ao passo que os serviçosmetropolitanos apresentam um IPK 30% inferior à média da RMC.

Finalmente, a terceira e última etapa do PITU-RMC 2015 consiste naconfiguração final da rede de transportes proposta com a operação daextensão do Expresso Bandeirantes, ligando o Terminal Multimodal deCampinas ao Terminal Logístico de Viracopos. Envolve os seguintes planos eprojetos:

Introdução do Trem Regional ligando o Terminal Multimodal (a serconstruído no centro de Campinas) ao Aeroporto de Viracopos, com aconstrução de via férrea (Extensão do Expresso Bandeirante);

Criação do Centro Logístico no Aeroporto de Viracopos; e

Integração dos Sistemas Trilhos e Pneus no Terminal MultimodalCentral de Campinas (Ligação Ferroviária São Paulo / Campinas / Viracopos,Corredor Noroeste e Sistema Intercamp).

O Quadro 13 apresenta os principais resultados operacionais relativos aosistema de transporte coletivo da RMC com a implantação desta etapa.

Decorrente da instituição da 3ª etapa, os serviços de transportemetropolitanos sofrem uma redução de menos de 1%, em relação à etapa

anterior, por causa da criação da ligação ferroviária entre o TerminalMultimodal Central de Campinas e o Aeroporto de Viracopos, que absorverádemanda do sistema metropolitano.

No entanto, como nesta etapa está contida a operação da segunda fase doCorredor Noroeste, é mantida a mesma participação deste sistema nosserviços metropolitanos.

O Sistema Intercamp mantém a participação de 45% na demanda totaltransportada nos dias úteis, e os demais municípios mantêm a participação de14,1% desta demanda, verificada na 2ª etapa.

Os principais indicadores de produtividade estimados para o sistema detransporte coletivo da RMC, com a implantação da 3ª e última etapa, sãomostrados no Quadro 14.

O Corredor Noroeste continua apresentando a maior eficiência dentre osserviços metropolitanos, com os indicadores PVD (passageiros transportadospor veículo nos dias úteis), quilometragem por veículo nos dias úteis e IPK(índice médio de passageiros transportados por quilômetro rodado)superiores aos demais serviços em 14%, 40% e 38%, respectivamente.

O IPK médio estimado para todos os serviços de transporte na RMC é de 2,14passageiros transportados por veículo nos dias úteis. O Sistema Intercamp e osdemais serviços municipais continuam apresentando um IPK superior à médiada RMC (respectivamente 35,3% e 71,6%), enquanto os serviçosmetropolitanos apresentam um IPK 30% inferior à média da RMC.

O Mapa 16 apresenta o resultado do carregamento da rede de transportecoletivo representativa da 3ª Etapa (final) da implantação da Estratégia deTransportes selecionada do PITU-RMC 2015 na hora de pico da manhã,obtido no modelo TRANUS , no horizonte de projeto de 2015.TM

Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-2015 - 3ª ETAPAQUADRO 13

Tecnologia(tipo de veículo)

Quant.Linhas

Freq.(Hpm)

Frotaoperacional

Demanda(dias úteis)

Kmpercorrida(dias úteis)

Média deViagens

(dias úteis)1

3

7

14

25

1

4

10

15

120

160

6

29

14

53

102

47

1

310

48

87

65

6

206

18

3

14

34

630

870

140

372

109

342

963

306

3

2.141

81

126

79

11

297

20

4

30

54

898

1.249

149

398

95

230

872

185

3

2.309

69.861

87.559

42.395

4.153

203.969

15.178

1.563

11.975

28.716

586.252

825.502

265.485

433.298

93.314

115.548

907.644

284.414

6.565

2.017.560

26.156

45.441

27.476

2.220

101.563

7.613

1.232

12.683

21.528

426.833

549.925

56.570

132.022

33.260

91.378

313.230

77.372

1.318

940.527

503

901

735

102

2.241

208

37

172

417

7.614

10.272

1.511

4.247

1.328

4.044

11.130

3.628

54

25.084

Serv

iços

Met

ropo

litan

osSe

rviç

os M

unic

ipai

s

EstruturalSumaré / Campinas

EstruturalAmericana / Sumaré

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Demais Municípios

Trem Campinas-Viracopos

Total geral

Outros

Outros

Total

Total

Total

Total

Articulado

Articulado

Padron

Padron

Padron

Convencional

Convencional

Convencional

Microônibus

Convencional

Convencional

Convencional

Cor

redo

r N

01ª

Etap

aC

orre

dor

N0

2ªEt

apa

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 1ª ETAPAQUADRO 14

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

225.815.071

44.782.748

1.438.827.107

222.122.997

179.215.222

582.247.880

(2.262.267)

2.690.748.757

633.928.037

119.909.193

3.852.568.355

594.751.118

479.862.304

1.559.012.717

(6.057.392)

7.233.974.332

8,4%

1,7%

53,5%

8,3%

6,7%

21,6%

-0,1%

100,0%

8,8%

1,7%

53,3%

8,2%

6,6%

21,6%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Page 9: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

5352

PRINCIPAIS INDICADORES DE EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

3ª ETAPA

PRINCIPAIS RESULTADOS SOBRE A PRODUÇÃO DO TRANSPORTECOLETIVO

PRINCIPAIS INDICADORES DE EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE

Com a instalação da segunda fase do Corredor Noroeste, a eficiência destesistema continua superior aos demais serviços metropolitanos, com osindicadores PVD (passageiros transportados por veículo nos dias úteis),quilometragem por veículo nos dias úteis e IPK (índice médio de passageirostransportados por quilômetro rodado) superiores em 12%, 40% e 36%,respectivamente.

O IPK médio estimado para todos os serviços de transporte na RMC é de 2,15passageiros transportados por veículo nos dias úteis. O Sistema Intercamp e osdemais serviços municipais continuam apresentando um IPK superior à médiada RMC (respectivamente 35,1% e 71,4%), ao passo que os serviçosmetropolitanos apresentam um IPK 30% inferior à média da RMC.

Finalmente, a terceira e última etapa do PITU-RMC 2015 consiste naconfiguração final da rede de transportes proposta com a operação daextensão do Expresso Bandeirantes, ligando o Terminal Multimodal deCampinas ao Terminal Logístico de Viracopos. Envolve os seguintes planos eprojetos:

Introdução do Trem Regional ligando o Terminal Multimodal (a serconstruído no centro de Campinas) ao Aeroporto de Viracopos, com aconstrução de via férrea (Extensão do Expresso Bandeirante);

Criação do Centro Logístico no Aeroporto de Viracopos; e

Integração dos Sistemas Trilhos e Pneus no Terminal MultimodalCentral de Campinas (Ligação Ferroviária São Paulo / Campinas / Viracopos,Corredor Noroeste e Sistema Intercamp).

O Quadro 13 apresenta os principais resultados operacionais relativos aosistema de transporte coletivo da RMC com a implantação desta etapa.

Decorrente da instituição da 3ª etapa, os serviços de transportemetropolitanos sofrem uma redução de menos de 1%, em relação à etapa

anterior, por causa da criação da ligação ferroviária entre o TerminalMultimodal Central de Campinas e o Aeroporto de Viracopos, que absorverádemanda do sistema metropolitano.

No entanto, como nesta etapa está contida a operação da segunda fase doCorredor Noroeste, é mantida a mesma participação deste sistema nosserviços metropolitanos.

O Sistema Intercamp mantém a participação de 45% na demanda totaltransportada nos dias úteis, e os demais municípios mantêm a participação de14,1% desta demanda, verificada na 2ª etapa.

Os principais indicadores de produtividade estimados para o sistema detransporte coletivo da RMC, com a implantação da 3ª e última etapa, sãomostrados no Quadro 14.

O Corredor Noroeste continua apresentando a maior eficiência dentre osserviços metropolitanos, com os indicadores PVD (passageiros transportadospor veículo nos dias úteis), quilometragem por veículo nos dias úteis e IPK(índice médio de passageiros transportados por quilômetro rodado)superiores aos demais serviços em 14%, 40% e 38%, respectivamente.

O IPK médio estimado para todos os serviços de transporte na RMC é de 2,14passageiros transportados por veículo nos dias úteis. O Sistema Intercamp e osdemais serviços municipais continuam apresentando um IPK superior à médiada RMC (respectivamente 35,3% e 71,6%), enquanto os serviçosmetropolitanos apresentam um IPK 30% inferior à média da RMC.

O Mapa 16 apresenta o resultado do carregamento da rede de transportecoletivo representativa da 3ª Etapa (final) da implantação da Estratégia deTransportes selecionada do PITU-RMC 2015 na hora de pico da manhã,obtido no modelo TRANUS , no horizonte de projeto de 2015.TM

Tipo de Atendimento

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DO PITU/RMC-2015 - 3ª ETAPAQUADRO 13

Tecnologia(tipo de veículo)

Quant.Linhas

Freq.(Hpm)

Frotaoperacional

Demanda(dias úteis)

Kmpercorrida(dias úteis)

Média deViagens

(dias úteis)1

3

7

14

25

1

4

10

15

120

160

6

29

14

53

102

47

1

310

48

87

65

6

206

18

3

14

34

630

870

140

372

109

342

963

306

3

2.141

81

126

79

11

297

20

4

30

54

898

1.249

149

398

95

230

872

185

3

2.309

69.861

87.559

42.395

4.153

203.969

15.178

1.563

11.975

28.716

586.252

825.502

265.485

433.298

93.314

115.548

907.644

284.414

6.565

2.017.560

26.156

45.441

27.476

2.220

101.563

7.613

1.232

12.683

21.528

426.833

549.925

56.570

132.022

33.260

91.378

313.230

77.372

1.318

940.527

503

901

735

102

2.241

208

37

172

417

7.614

10.272

1.511

4.247

1.328

4.044

11.130

3.628

54

25.084

Serv

iços

Met

ropo

litan

osSe

rviç

os M

unic

ipai

s

EstruturalSumaré / Campinas

EstruturalAmericana / Sumaré

Ônibus Metropolitano RMC

Intercamp Campinas

Demais Municípios

Trem Campinas-Viracopos

Total geral

Outros

Outros

Total

Total

Total

Total

Articulado

Articulado

Padron

Padron

Padron

Convencional

Convencional

Convencional

Microônibus

Convencional

Convencional

Convencional

Cor

redo

r N

01ª

Etap

aC

orre

dor

N0

2ªEt

apa

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 1ª ETAPAQUADRO 14

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

225.815.071

44.782.748

1.438.827.107

222.122.997

179.215.222

582.247.880

(2.262.267)

2.690.748.757

633.928.037

119.909.193

3.852.568.355

594.751.118

479.862.304

1.559.012.717

(6.057.392)

7.233.974.332

8,4%

1,7%

53,5%

8,3%

6,7%

21,6%

-0,1%

100,0%

8,8%

1,7%

53,3%

8,2%

6,6%

21,6%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Page 10: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

55

COMPARATIVO ENTRE AS ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO PITU

Neste item são ilustrados graficamente os principais resultados sobre aprodução do transporte coletivo e os indicadores de eficiência eprodutividade, estimados para cada uma das três etapas previstas naimplantação do PITU-RMC 2015.

O gráfico apresentado na Figura 1 mostra a composição da frota operacionaldos serviços de transporte coletivo estimada para os dias úteis por modo detransporte.

Na Figura 2, o gráfico apresenta a distribuição da demanda média estimadapara os dias úteis entre os tipos de atendimento.

A Figura 3 indica a estimativa de quilometragem média para os dias úteis.

959 898 898

792 872 872

163185 185

351239 351

300

2.1532.306 2.309

0

350

700

1.050

1.400

1.750

2.100

2.450

2.800

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Veí

culo

s

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem Total RMC

PRODUÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU- RMC 2015ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL POR ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

FIGURA 1

PRODUÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU - RMC 2015ESTIMATIVA DA DEMANDA MÉDIA POR ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

FIGURA 2

594 593 586

832908 908

249284 284

233173 233

-- 7

2.0181.848

2.018

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Milh

ares

de

Pas

sage

iro

s (d

ias

úte

is)

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem Total RMC

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem Total RMC

PRODUÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU - RMC 2015ESTIMATIVA DE QUILOMETRAGEM POR ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

FIGURA 3

444 427 427

286 313 313

6877 77

12388 123

0 0 1

941886 942

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Milh

ares

de

Qu

ilôm

etro

s

NCARREGAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE COLETIVO

HORA PICO MANHÃ - ANO 2015

2000 4000 6000 8000 10000

Escala Gráfica

2,5

km

50

MAPA DOS CARREGAMENTOS - 3ª ETAPAMAPA 15

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

Page 11: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

55

COMPARATIVO ENTRE AS ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO PITU

Neste item são ilustrados graficamente os principais resultados sobre aprodução do transporte coletivo e os indicadores de eficiência eprodutividade, estimados para cada uma das três etapas previstas naimplantação do PITU-RMC 2015.

O gráfico apresentado na Figura 1 mostra a composição da frota operacionaldos serviços de transporte coletivo estimada para os dias úteis por modo detransporte.

Na Figura 2, o gráfico apresenta a distribuição da demanda média estimadapara os dias úteis entre os tipos de atendimento.

A Figura 3 indica a estimativa de quilometragem média para os dias úteis.

959 898 898

792 872 872

163185 185

351239 351

300

2.1532.306 2.309

0

350

700

1.050

1.400

1.750

2.100

2.450

2.800

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Veí

culo

s

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem Total RMC

PRODUÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU- RMC 2015ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL POR ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

FIGURA 1

PRODUÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU - RMC 2015ESTIMATIVA DA DEMANDA MÉDIA POR ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

FIGURA 2

594 593 586

832908 908

249284 284

233173 233

-- 7

2.0181.848

2.018

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Milh

ares

de

Pas

sage

iro

s (d

ias

úte

is)

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem Total RMC

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem Total RMC

PRODUÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU - RMC 2015ESTIMATIVA DE QUILOMETRAGEM POR ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

FIGURA 3

444 427 427

286 313 313

6877 77

12388 123

0 0 1

941886 942

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Milh

ares

de

Qu

ilôm

etro

s

NCARREGAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE COLETIVO

HORA PICO MANHÃ - ANO 2015

2000 4000 6000 8000 10000

Escala Gráfica

2,5

km

50

MAPA DOS CARREGAMENTOS - 3ª ETAPAMAPA 15

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3

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56

O gráfico apresentado na Figura 4 ilustra a estimativa de passageiros transportados porviagem nos dias úteis e na Figura 5 é dada a estimativa de passageiros transportados porveículo (PDV) nos dias úteis.

As Figuras 6 e 7 mostram, respectivamente, o percurso médio mensal (PMM) e onúmero de passageiros transportados por quilômetro rodado (IPK) nos dias úteisestimados para cada etapa de implantação do PITU-RMC 2015.

PRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DOESTIMATIVA DE PERCURSO MÉDIO MENSAL (PMM)

PITU - RMC 2015FIGURA 6

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

12.4

90

12.8

34

12.8

34

9.69

9

9.69

9

11.3

20

11.2

92

11.2

92

0

9.96

5

0

9.74

1

11.8

58

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Km

/mês

PRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DOESTIMATIVA DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR QUILÔMETRO (IPK)

PITU - RMC 2015FIGURA 7

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

1,34 1,39 1,37

2,91 2,90 2,90

3,68 3,68

0,00

1,96

0,00

3,64

4,98

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

pas

s/K

m

PRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DOESTIMATIVA DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR VEÍCULO (PVD)

PITU - RMC 2015FIGURA 5

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

619475 475

1.051 1.041 1.041

1.525 1.537 1.537

0

725

0

2.188

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

pas

s/ve

ícu

loPRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU - RMC 2015ESTIMATIVA DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR VIAGEM

FIGURA 4

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

74 78 7781 82 8279 78 78

0

86

0

122

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

pas

s/vi

agem

57

Os estudos apresentam a Estimativa de Investimentos para cada etapa deprojeto, que representa as principais intervenções propostas para oSistema de Transporte da RMC. A matriz de investimentos estimada,detalhada a seguir, será inserida no

. Esta Avaliação será feita para um fluxo de caixa de, a partir do ano-horizonte 2015, portanto estendendo-se até 2034.

Além disso, ao longo do período de vida útil do projeto (20 anos), serãonecessários investimentos adicionais, que contemplam renovação parcialou total de depreciação, conforme a especificidade do ativo em questãono que diz respeito à sua vida útil e obsolescência. As premissas, para odimensionamento destes investimentos, serão especificadas ao longodeste tópico.

Em primeiro lugar, serão detalhados os aplicados paracada item de investimento, expressos em unidades de acordo com seutipo. Em seguida, será apresentado o dosinvestimentos para cada subsistema que forma o Sistema de Transporteem estudo. O dimensionamento é feito para cada etapa e ao longo dos 20anos de projeção, baseado nos resultados dos Estudos de Demanda eOferta obtidos a partir das simulações com o modelo TRANUS eprojetos de intervenção. Essencialmente, os itens dimensionados eposteriormente valorados são:

Corredor Noroeste - 1ª Fase: infra-estrutura, material rodante ecusto de operação e manutenção;

Projeto Intercamp: infra-estrutura de Terminais e Corredores; e

Construção das Marginais de Rodovias da RMC: infra-estrutura emanutenção.

,excluída a ligação ferroviária CampinasViracopos

Corredor Noroeste - 2ª Fase: infra-estrutura, material rodante ecusto de operação e manutenção; e

Anel Viário de Campinas:infra-estrutura e manutenção.

-

Ligação Ferroviária Campinas-Viracopos: infra-estruturaferroviária, material rodante e custo de operação e manutenção.

São apresentados neste tópico os preços unitários, expressos em valoresde 2003. Os preços unitários em dólar foram convertidos a uma taxa decâmbio de R$/US$ de 2,20. Foi utilizado o fator de 1% ao ano sobre ovalor do investimento referente à manutenção e renovação.

ESTRUTURA DE INVESTIMENTOS

Modelo de AvaliaçãoSocioeconômica 20anos

Preços Unitários

Dimensionamento Físico

1ª ETAPA - Plano de Ação 2015 no Cenário Alternativo

2ª ETAPA - Ações Complementares 2015 no Cenário Alternativo

3ª ETAPA Implantação da Ligação Ferroviária Campinas-Viracopos2015 no Cenário Alternativo

PREÇOS UNITÁRIOS

TM

3.2.Modelo de aplicação

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-E S T R U T U R A D O C O R R E D O RNOROESTE

QUADRO 15

R$

Km de Corredor

Km de Sinalização

Sistemas (Verba)

Terminal (unidade)

Estação de Transferência (unid.)

1.100.000

90.000

10.000.000

5.000.000

400.000

Fonte: Análise da Fecamp - média de mercado

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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56

O gráfico apresentado na Figura 4 ilustra a estimativa de passageiros transportados porviagem nos dias úteis e na Figura 5 é dada a estimativa de passageiros transportados porveículo (PDV) nos dias úteis.

As Figuras 6 e 7 mostram, respectivamente, o percurso médio mensal (PMM) e onúmero de passageiros transportados por quilômetro rodado (IPK) nos dias úteisestimados para cada etapa de implantação do PITU-RMC 2015.

PRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DOESTIMATIVA DE PERCURSO MÉDIO MENSAL (PMM)

PITU - RMC 2015FIGURA 6

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

12.4

90

12.8

34

12.8

34

9.69

9

9.69

9

11.3

20

11.2

92

11.2

92

0

9.96

5

0

9.74

1

11.8

58

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

Km

/mês

PRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DOESTIMATIVA DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR QUILÔMETRO (IPK)

PITU - RMC 2015FIGURA 7

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

1,34 1,39 1,37

2,91 2,90 2,90

3,68 3,68

0,00

1,96

0,00

3,64

4,98

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

pas

s/K

m

PRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DOESTIMATIVA DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR VEÍCULO (PVD)

PITU - RMC 2015FIGURA 5

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

619475 475

1.051 1.041 1.041

1.525 1.537 1.537

0

725

0

2.188

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

pas

s/ve

ícu

lo

PRODUTIVIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO DO PITU - RMC 2015ESTIMATIVA DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR VIAGEM

FIGURA 4

Corredor Noroeste EMTU IntercampDemais municípios Trem

74 78 7781 82 8279 78 78

0

86

0

122

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

pas

s/vi

agem

57

Os estudos apresentam a Estimativa de Investimentos para cada etapa deprojeto, que representa as principais intervenções propostas para oSistema de Transporte da RMC. A matriz de investimentos estimada,detalhada a seguir, será inserida no

. Esta Avaliação será feita para um fluxo de caixa de, a partir do ano-horizonte 2015, portanto estendendo-se até 2034.

Além disso, ao longo do período de vida útil do projeto (20 anos), serãonecessários investimentos adicionais, que contemplam renovação parcialou total de depreciação, conforme a especificidade do ativo em questãono que diz respeito à sua vida útil e obsolescência. As premissas, para odimensionamento destes investimentos, serão especificadas ao longodeste tópico.

Em primeiro lugar, serão detalhados os aplicados paracada item de investimento, expressos em unidades de acordo com seutipo. Em seguida, será apresentado o dosinvestimentos para cada subsistema que forma o Sistema de Transporteem estudo. O dimensionamento é feito para cada etapa e ao longo dos 20anos de projeção, baseado nos resultados dos Estudos de Demanda eOferta obtidos a partir das simulações com o modelo TRANUS eprojetos de intervenção. Essencialmente, os itens dimensionados eposteriormente valorados são:

Corredor Noroeste - 1ª Fase: infra-estrutura, material rodante ecusto de operação e manutenção;

Projeto Intercamp: infra-estrutura de Terminais e Corredores; e

Construção das Marginais de Rodovias da RMC: infra-estrutura emanutenção.

,excluída a ligação ferroviária CampinasViracopos

Corredor Noroeste - 2ª Fase: infra-estrutura, material rodante ecusto de operação e manutenção; e

Anel Viário de Campinas:infra-estrutura e manutenção.

-

Ligação Ferroviária Campinas-Viracopos: infra-estruturaferroviária, material rodante e custo de operação e manutenção.

São apresentados neste tópico os preços unitários, expressos em valoresde 2003. Os preços unitários em dólar foram convertidos a uma taxa decâmbio de R$/US$ de 2,20. Foi utilizado o fator de 1% ao ano sobre ovalor do investimento referente à manutenção e renovação.

ESTRUTURA DE INVESTIMENTOS

Modelo de AvaliaçãoSocioeconômica 20anos

Preços Unitários

Dimensionamento Físico

1ª ETAPA - Plano de Ação 2015 no Cenário Alternativo

2ª ETAPA - Ações Complementares 2015 no Cenário Alternativo

3ª ETAPA Implantação da Ligação Ferroviária Campinas-Viracopos2015 no Cenário Alternativo

PREÇOS UNITÁRIOS

TM

3.2.Modelo de aplicação

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-E S T R U T U R A D O C O R R E D O RNOROESTE

QUADRO 15

R$

Km de Corredor

Km de Sinalização

Sistemas (Verba)

Terminal (unidade)

Estação de Transferência (unid.)

1.100.000

90.000

10.000.000

5.000.000

400.000

Fonte: Análise da Fecamp - média de mercado

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Page 14: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

5958

Frota existente:

Frota nova:

Frota Nova:

manutenção de idade média em cinco anos

valor residual de 20% para veículo leve;

valor residual de 10% para veículo pesado;

depreciação pelo método linear; e

venda no início ou reversão do bem ao final pelo valor não-depreciado.

aquisição de veículos 0 km e manutenção de idade média emcinco anos

valor residual de 20% para veículo leve;

valor residual de 10% para veículo pesado;

depreciação pelo método linear;

reversão do bem ao final pelo valor não-depreciado; e

reserva técnica: 5% da frota operacional.

Vida útil de 30 anos; e

Reposição de 20% do investimento a cada 10 anos.

Tipo de Veículo

PREÇOS UNITÁRIOS DO MATERIALRODANTE ÔNIBUS

QUADRO 17

R$

Biarticulado

Articulado Low-Entry

Articulado

Padron Low-Entry

Padron

Convencional

Microônibus

590.000

450.000

320.000

260.000

150.000

120.000

110.000

Fonte: Análise da Fecamp média de mercado

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-ESTRUTURA ÔNIBUS

QUADRO 16

R$

Km de Corredor

Km de Sinalização

Terminal Multimodal (unid.)

Estação de Transferência (unid.)

2.970.000

90.000

15.000.000

712.500Fonte: Análise da Fecamp média de mercado

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-ESTRUTURA VIÁRIA

QUADRO 18

R$

Km de vias marginais a rodovias

Km de anel viário

Km de ligação Hortolândia

Campo Grande

2.250.000

4.500.000

4.500.000

Fonte: Análise da Fecamp

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DO MATERIAL RODANTEFERROVIÁRIO

QUADRO 20

US$ R$

Carro

Trem (4 carros)

1.500.000

6.000.000

3.300.000

13.200.000

Fonte: Análise da Fecamp - média de mercado

INVESTIMENTOS NA 1ª ETAPA

R$ 7.755.505,00,

Nesta etapa, estão incluídos os investimentos previstos no Plano de Ação,no ano horizonte 2015, considerando o Cenário Alternativo. Com baseno dimensionamento físico-operacional, resumido nos quadrosseguintes, e os preços unitários apresentados acima, foram estimados osinvestimentos da 1ª Etapa ao longo do horizonte do projeto.

Além dos investimentos do ano zero, anualmente - ao longo dos 20 anosde projeção -, foi considerado 1% do valor (1% * R$ 775.550.580,00),

em manutenção e/ou reposição da infra-estruturaorçada.

Intervenção

INVESTIMENTOS 1ª ETAPA INFRA-ESTRUTURAQUADRO 21

Extensão(km) Terminais Estações de

TransferênciaValor

R$Corredor Noroeste

Intercamp

Marginais Rodovias

Total

26,127

114,895

147,847

288,869

4

1

-

5

6

18

-

24

63.491.130

379.403.700

332.655.750

775.550.580Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 1ª ETAPA FROTAQUADRO 22

Articulado Padron Comum ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Reversão da Frota (Venda ao final de 20 anos)

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a 12%a.a.)

61.650.000

84.937.500

(33.337.500)

113.250.000

80.077.688Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 51 105 95

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 1ª ETAPA AUMENTO DO CUSTO OPERACIONALQUADRO 23

Articulado Padron Comum TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

27.343.953

2,09

57.216.146

546.879.060

2,09

1.144.322.930

427.372.781

4.981.080

2,60

12.975.195

12.076.856

2,05

24.712.525

10.286.017

1,90

19.528.427

Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

Intervenção

RESUMO DOS INVESTIMENTOS 1ª ETAPAQUADRO 24

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Valor Presente20 Anos R$

Infra-estrutura

Frota

Aumento do Custo Operacional

Investimento / Pax TC

Total

775.550.580

61.650.000

837.200.580

2,96

115.110.116

51.600.000

1.144.322.930

1.351.033.046

4,77

833.479.893

80.077.688

427.372.781

1.340.930.363

4,74Fonte: Cálculo da Fecamp

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-ESTRUTURAFERROVIÁRIA

QUADRO 19

US$ R$

Km de linha 32.666.667 71.866.667

Fonte: Análise da Fecamp

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Page 15: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

5958

Frota existente:

Frota nova:

Frota Nova:

manutenção de idade média em cinco anos

valor residual de 20% para veículo leve;

valor residual de 10% para veículo pesado;

depreciação pelo método linear; e

venda no início ou reversão do bem ao final pelo valor não-depreciado.

aquisição de veículos 0 km e manutenção de idade média emcinco anos

valor residual de 20% para veículo leve;

valor residual de 10% para veículo pesado;

depreciação pelo método linear;

reversão do bem ao final pelo valor não-depreciado; e

reserva técnica: 5% da frota operacional.

Vida útil de 30 anos; e

Reposição de 20% do investimento a cada 10 anos.

Tipo de Veículo

PREÇOS UNITÁRIOS DO MATERIALRODANTE ÔNIBUS

QUADRO 17

R$

Biarticulado

Articulado Low-Entry

Articulado

Padron Low-Entry

Padron

Convencional

Microônibus

590.000

450.000

320.000

260.000

150.000

120.000

110.000

Fonte: Análise da Fecamp média de mercado

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-ESTRUTURA ÔNIBUS

QUADRO 16

R$

Km de Corredor

Km de Sinalização

Terminal Multimodal (unid.)

Estação de Transferência (unid.)

2.970.000

90.000

15.000.000

712.500Fonte: Análise da Fecamp média de mercado

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-ESTRUTURA VIÁRIA

QUADRO 18

R$

Km de vias marginais a rodovias

Km de anel viário

Km de ligação Hortolândia

Campo Grande

2.250.000

4.500.000

4.500.000

Fonte: Análise da Fecamp

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DO MATERIAL RODANTEFERROVIÁRIO

QUADRO 20

US$ R$

Carro

Trem (4 carros)

1.500.000

6.000.000

3.300.000

13.200.000

Fonte: Análise da Fecamp - média de mercado

INVESTIMENTOS NA 1ª ETAPA

R$ 7.755.505,00,

Nesta etapa, estão incluídos os investimentos previstos no Plano de Ação,no ano horizonte 2015, considerando o Cenário Alternativo. Com baseno dimensionamento físico-operacional, resumido nos quadrosseguintes, e os preços unitários apresentados acima, foram estimados osinvestimentos da 1ª Etapa ao longo do horizonte do projeto.

Além dos investimentos do ano zero, anualmente - ao longo dos 20 anosde projeção -, foi considerado 1% do valor (1% * R$ 775.550.580,00),

em manutenção e/ou reposição da infra-estruturaorçada.

Intervenção

INVESTIMENTOS 1ª ETAPA INFRA-ESTRUTURAQUADRO 21

Extensão(km) Terminais Estações de

TransferênciaValor

R$Corredor Noroeste

Intercamp

Marginais Rodovias

Total

26,127

114,895

147,847

288,869

4

1

-

5

6

18

-

24

63.491.130

379.403.700

332.655.750

775.550.580Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 1ª ETAPA FROTAQUADRO 22

Articulado Padron Comum ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Reversão da Frota (Venda ao final de 20 anos)

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a 12%a.a.)

61.650.000

84.937.500

(33.337.500)

113.250.000

80.077.688Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 51 105 95

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 1ª ETAPA AUMENTO DO CUSTO OPERACIONALQUADRO 23

Articulado Padron Comum TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

27.343.953

2,09

57.216.146

546.879.060

2,09

1.144.322.930

427.372.781

4.981.080

2,60

12.975.195

12.076.856

2,05

24.712.525

10.286.017

1,90

19.528.427

Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

Intervenção

RESUMO DOS INVESTIMENTOS 1ª ETAPAQUADRO 24

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Valor Presente20 Anos R$

Infra-estrutura

Frota

Aumento do Custo Operacional

Investimento / Pax TC

Total

775.550.580

61.650.000

837.200.580

2,96

115.110.116

51.600.000

1.144.322.930

1.351.033.046

4,77

833.479.893

80.077.688

427.372.781

1.340.930.363

4,74Fonte: Cálculo da Fecamp

Descrição

PREÇOS UNITÁRIOS DA INFRA-ESTRUTURAFERROVIÁRIA

QUADRO 19

US$ R$

Km de linha 32.666.667 71.866.667

Fonte: Análise da Fecamp

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Page 16: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

60

INVESTIMENTOS NA 2ª ETAPA

R$ 8.746.591,00

Nesta etapa estão incluídos os investimentos previstos no Programa de AçõesComplementares, no ano horizonte 2015, considerando o CenárioAlternativo, excluída a ligação ferroviária Campinas-Viracopos.

Também foi considerado 1% do valor (1% * R$ 874.659.070,00),, em manutenção e/ou reposição da infra-estrutura orçada.

Intervenção

INVESTIMENTOS 2ª ETAPA INFRA-ESTRUTURAQUADRO 25

Extensão(km) Terminais Estações de

TransferênciaValor R$

Corredor Noroeste

Intercamp

Marginais Rodovias

Ampliação do Corredor Noroeste

Sinalização Monte Mor-Sumaré

Ligação Hortolândia Campo Gde

Fechamento do Anel Viário

Total

26,127

114,895

147,847

11,854

16,047

6,22

6,704

329,69

4

1

-

3

-

-

-

8

6

18

-

1

-

-

-

63.491.130

379.403.700

332.655.750

39.506.260

1.444.230

27.990.000

30.168.000

874.659.070Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 2ª ETAPA FROTA CORREDOR NOROESTEQUADRO 26

Articulado Padron Comum ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Reversão da Frota (Venda ao final de 20 anos)

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a 12%a.a.)

93.630.000

106.020.000

(58.290.000)

141.360.000

114.902.734Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 85 153 130

Intervenção

RESUMO DOS INVESTIMENTOS 2ª ETAPAQUADRO 28

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Valor Presente20 Anos R$

Infra-estrutura

Frota

Aumento do Custo Operacional

Investimento / Pax TC

Total

874.659.070

93.630.000

968.289.070

3,34

174.931.814

47.730.000

1.612.046.894

1.834.708.708

6,33

833.479.893

114.902.734

602.054.070

1.656.948.639

5,72Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 2ª ETAPA AUMENTO DO CUSTO OPERACIONALQUADRO 27

Articulado Padron Comum TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

38.158.396

2,11

80.602.345

763.167.920

2,11

1.612.046.894

602.054.070

8.108.360

2,60

21.121.434

16.446.740

2,05

33.654.493

13.603.296

1,90

25.826.418

Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

61

Intervenção

INVESTIMENTOS 3ª ETAPA INFRA-ESTRUTURAQUADRO 29

Extensão(km) Terminais Estações de

TransferênciaValor R$

Corredor Noroeste

Intercamp

Marginais Rodovias

Ampliação do Corredor Noroeste

Sinalização Monte Mor-Sumaré

Ligação Hortolândia Campo Gde

Fechamento do Anel Viário

Ligação Ferroviária Campinas

Viracopos

Total

26,127

114,895

147,847

11,854

16,047

6,22

6,704

12,24

341,93

4

1

-

3

-

-

-

8

16

6

18

-

1

-

-

-

-

25

63.491.130

379.403.700

332.655.750

39.506.260

1.444.230

27.990.000

30.168.000

879.648.000

1.754.307.070Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA AUMENTO DO CUSTO OPERACIONAL CNOQUADRO 31

Articulado Padron Comum TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

38.158.396

2,11

80.602.345

763.167.920

2,11

1.612.046.894

602.054.070

8.108.360

2,60

21.121.434

16.446.740

2,05

33.654.493

13.603.296

1,90

25.826.418

Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA - AUMENTO DOCUSTO OPERACIONAL TREM

QUADRO 33

TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

408.456

22,56

9.215.176

8.169.120

22,56

184.303.516

68.832.236Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

Intervenção

RESUMO DOS INVESTIMENTOS - 3ª ETAPAQUADRO 34

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Valor Presente20 Anos R$

Infra-estrutura

Frota CNO

Frota Trem

Aumento do Custo Operacional CNO

Aumento do Custo Operacional Trem

Investimento / Pax TC

Total

874.659.070

93.630.000

39.600.000

1.887.537.070

6,51

174.931.814

47.730.000

15.840.000

1.612.046.894

184.303.516

2.210.781.824

7,63

833.479.893

114.902.734

42.971.069

602.054.070

68.832.236

2.714.104.756

9,36

Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA FROTA CORREDOR NOROESTEQUADRO 30

Articulado Padron Comum ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Reversão da Frota (Venda ao final de 20 anos)

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a 12%a.a.)

93.630.000

106.020.000

(58.290.000)

141.360.000

114.902.734Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 85 153 130

Ligação Campinas Viracopos

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA FROTA TREMQUADRO 32

Trem ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a

12%a.a.)

39.600.000

15.840.000

55.440.000

42.971.069

Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 3

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

INVESTIMENTOS NA 3ª ETAPA

R$ 17.543.070,00

Nesta fase, são inteirados os investimentos previstos no Programa deAções Complementares, no ano horizonte 2015, considerando oCenário Alternativo, com a construção da ligação ferroviária Campinas-Viracopos.

Além dos investimentos do ano zero, anualmente ao longo dos 20 anosde projeção , foi considerado 1% do valor (1% * R$ 1.754.307.070),

em manutenção e/ou reposição da infra-estruturaorçada.

Page 17: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

60

INVESTIMENTOS NA 2ª ETAPA

R$ 8.746.591,00

Nesta etapa estão incluídos os investimentos previstos no Programa de AçõesComplementares, no ano horizonte 2015, considerando o CenárioAlternativo, excluída a ligação ferroviária Campinas-Viracopos.

Também foi considerado 1% do valor (1% * R$ 874.659.070,00),, em manutenção e/ou reposição da infra-estrutura orçada.

Intervenção

INVESTIMENTOS 2ª ETAPA INFRA-ESTRUTURAQUADRO 25

Extensão(km) Terminais Estações de

TransferênciaValor R$

Corredor Noroeste

Intercamp

Marginais Rodovias

Ampliação do Corredor Noroeste

Sinalização Monte Mor-Sumaré

Ligação Hortolândia Campo Gde

Fechamento do Anel Viário

Total

26,127

114,895

147,847

11,854

16,047

6,22

6,704

329,69

4

1

-

3

-

-

-

8

6

18

-

1

-

-

-

63.491.130

379.403.700

332.655.750

39.506.260

1.444.230

27.990.000

30.168.000

874.659.070Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 2ª ETAPA FROTA CORREDOR NOROESTEQUADRO 26

Articulado Padron Comum ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Reversão da Frota (Venda ao final de 20 anos)

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a 12%a.a.)

93.630.000

106.020.000

(58.290.000)

141.360.000

114.902.734Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 85 153 130

Intervenção

RESUMO DOS INVESTIMENTOS 2ª ETAPAQUADRO 28

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Valor Presente20 Anos R$

Infra-estrutura

Frota

Aumento do Custo Operacional

Investimento / Pax TC

Total

874.659.070

93.630.000

968.289.070

3,34

174.931.814

47.730.000

1.612.046.894

1.834.708.708

6,33

833.479.893

114.902.734

602.054.070

1.656.948.639

5,72Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 2ª ETAPA AUMENTO DO CUSTO OPERACIONALQUADRO 27

Articulado Padron Comum TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

38.158.396

2,11

80.602.345

763.167.920

2,11

1.612.046.894

602.054.070

8.108.360

2,60

21.121.434

16.446.740

2,05

33.654.493

13.603.296

1,90

25.826.418

Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

61

Intervenção

INVESTIMENTOS 3ª ETAPA INFRA-ESTRUTURAQUADRO 29

Extensão(km) Terminais Estações de

TransferênciaValor R$

Corredor Noroeste

Intercamp

Marginais Rodovias

Ampliação do Corredor Noroeste

Sinalização Monte Mor-Sumaré

Ligação Hortolândia Campo Gde

Fechamento do Anel Viário

Ligação Ferroviária Campinas

Viracopos

Total

26,127

114,895

147,847

11,854

16,047

6,22

6,704

12,24

341,93

4

1

-

3

-

-

-

8

16

6

18

-

1

-

-

-

-

25

63.491.130

379.403.700

332.655.750

39.506.260

1.444.230

27.990.000

30.168.000

879.648.000

1.754.307.070Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA AUMENTO DO CUSTO OPERACIONAL CNOQUADRO 31

Articulado Padron Comum TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

38.158.396

2,11

80.602.345

763.167.920

2,11

1.612.046.894

602.054.070

8.108.360

2,60

21.121.434

16.446.740

2,05

33.654.493

13.603.296

1,90

25.826.418

Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA - AUMENTO DOCUSTO OPERACIONAL TREM

QUADRO 33

TotalAnual

Em 20Anos

Produção Anual de Km

Custo R$ / Km

CUSTO Nominal em R$

408.456

22,56

9.215.176

8.169.120

22,56

184.303.516

68.832.236Fonte: Cálculo da Fecamp

CUSTO em Valor Presente a 12% a.a. em R$

Intervenção

RESUMO DOS INVESTIMENTOS - 3ª ETAPAQUADRO 34

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Valor Presente20 Anos R$

Infra-estrutura

Frota CNO

Frota Trem

Aumento do Custo Operacional CNO

Aumento do Custo Operacional Trem

Investimento / Pax TC

Total

874.659.070

93.630.000

39.600.000

1.887.537.070

6,51

174.931.814

47.730.000

15.840.000

1.612.046.894

184.303.516

2.210.781.824

7,63

833.479.893

114.902.734

42.971.069

602.054.070

68.832.236

2.714.104.756

9,36

Fonte: Cálculo da Fecamp

Corredor Noroeste

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA FROTA CORREDOR NOROESTEQUADRO 30

Articulado Padron Comum ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Reversão da Frota (Venda ao final de 20 anos)

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a 12%a.a.)

93.630.000

106.020.000

(58.290.000)

141.360.000

114.902.734Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 85 153 130

Ligação Campinas Viracopos

INVESTIMENTOS DA 3ª ETAPA FROTA TREMQUADRO 32

Trem ValorR$

Reposição de Frota durante 20 anos

Investimento Líquido em Frota (Nominal)

Investimento Líquido em Frota (Valor Presente a

12%a.a.)

39.600.000

15.840.000

55.440.000

42.971.069

Fonte: Cálculo da Fecamp

Aquisição Inicial de Frota 3

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

INVESTIMENTOS NA 3ª ETAPA

R$ 17.543.070,00

Nesta fase, são inteirados os investimentos previstos no Programa deAções Complementares, no ano horizonte 2015, considerando oCenário Alternativo, com a construção da ligação ferroviária Campinas-Viracopos.

Além dos investimentos do ano zero, anualmente ao longo dos 20 anosde projeção , foi considerado 1% do valor (1% * R$ 1.754.307.070),

em manutenção e/ou reposição da infra-estruturaorçada.

Page 18: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

6362

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR ETAPA DEIMPLANTAÇÃO

A estrutura de investimentos para cada etapa estudada demonstrou que aprimeira apresentou o menor volume de Investimentos Globais, seja em valornominal ou valor presente, e por passageiro de transporte coletivo. Já aterceira, mostrou o maior volume em todas as situações, conforme os quadros35 e 36.

No quadro 37 é possível medir o acréscimo relativo dos investimentos globaisatravés das Etapas, sendo que a 2ª Etapa incrementa em 21% os investimentosda 1ª Etapa em valor presente e a 3ª Etapa o faz em 98%. Para o Ano zero, ouseja, onde ocorrem os desembolsos imediatos de aplicação, a 2ª Etapa elevaos investimentos em 13%, um fator menor que no período de projeção de 20anos. Por outro lado, a 3ª Etapa acrescenta 120% no valor dos investimentosno Ano zero, fator mais elevado que no período global, basicamente peloimpacto da infra-estrutura da ligação ferroviária Campinas/Viracopos.

Investimentos(indexados à1ª ETAPA)

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS GLOBAIS EM RELAÇÃO À 1ªETAPA

QUADRO 37

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Total Nominal(20 anos)

Valor Presente20 Anos R$

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

100

113

220

100

133

160

100

125

183

100

121

198

Fonte: Cálculo da Fecamp

Investimentos(R$)

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS GLOBAISQUADRO 35

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Total Nominal(20 anos)

Valor Presente20 Anos R$

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

837.200.580

968.289.070

1.887.537.070

1.351.033.046

1.834.708.708

2.210.781.824

2.188.233.626

2.802.997.778

4.098.318.894

1.340.930.363

1.656.948.639

2.714.104.756

Fonte: Cálculo da Fecamp

Investimento / PaxTransporte Coletivo

(R$)

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR PASSAGEIRO DOTRANSPORTE COLETIVO

QUADRO 36

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Total Nominal(20 anos)

Valor Presente20 Anos R$

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

2,96

3,34

6,51

4,77

6,33

7,63

7,73

9,67

14,14

4,74

5,72

9,36

Fonte: Cálculo da Fecamp

AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL

METODOLOGIA

Benefícios

Custos

A Avaliação Socioeconômica transforma os investimentos estimados apreços de mercado em investimentos a preços sociais e os contrapõe aosBenefícios Sociais, capturando o impacto das externalidades nasociedade, geradas pela inserção do projeto em cada Alternativa. Assim,os benefícios avaliados envolvem geração efetiva de fluxo de caixa nasociedade e valoração de benefícios intangíveis que aumentam o bem-estar social, porém que podem não se traduzir em fluxo de caixa associadoao projeto. Por meio desta Avaliação, realiza-se uma Análise Custo /Benefício que subsidiará a decisão dos gestores públicos quanto àefetivação do Projeto, calculando-se a Relação Benefício / Custo (B/C),assim como o Valor Presente Líquido Social (VPL-s) e a Taxa Interna deRetorno Social (TIR-s). Esses indicadores são avaliados para cada Etapa,permitindo compará-las quanto ao efeito socioeconômico.

O método utilizado é o do Fluxo de Caixa (Social) Descontado, a partir daprojeção dos Fluxos de Caixa a preços sociais em cada ano ao longo dos 20anos de projeto e da aplicação de uma Taxa de Desconto Social. Esta taxapode diferir da taxa de desconto da Avaliação Financeira. Nesta, utiliza-seo custo de capital, que reflete a taxa de juros do produtor. Já para a Taxa deDesconto Social pode ser utilizada, também, a taxa de juros doconsumidor ou a taxa de preferência intertemporal social. A definição dequal é a melhor taxa para utilização varia de projeto para projeto e deacordo com as condições estruturais da economia. Uma análiseaprofundada sobre o tema pode ser obtida em LAYARD and GLAISTER(2001) - “Discount Rates: The rate of discount for benefit-cost analysis andthe theory of the second best” by J.E. Stiglitz .

considerados na Avaliação Econômica:

Variação do custo operacional do sistema, exceto CNO e Trem;Variação do custo de gestão do sistema de transporte;Economia de tempo;Diminuição de acidentes;Redução da poluição;Variação de custo de manutenção de vias; eAcréscimo de usuários no Sistema de Transporte Coletivo.

de inserção do projeto: são os Investimentos transformados empreços sociais.

Em resumo, a modelagem da Avaliação Socioeconômica está ilustrada noquadro 38 .

1

2

3

Benefícios sociais Custos sociais

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DOPITU/RMC-2015

QUADRO 38

Variação do Custo do Transporte

Individual

Variação do Custo do Transporte

Coletivo exceto CNO e Trem

Variação do Custo de Gestão

Acréscimo de Usuários ao Sistema

Economia do Tempo

Redução de Acidentes

Redução da Poluição

Manutenção de Vias

Investimentos no Corredor Noroeste e

na Ligação Campinas Viracopos

Investimentos na Infra-estrutura

Intercamp

Investimentos em implantação e

manutenção de Vias (Marginais e Anel)

Variação de Custos do CNO e Trem

Valor Presente Líquido Social

Fonte: Análise da Fecamp1

2

3

Conceito da Teoria Microeconômica para qualificar a situação na qual benefícios / custos sociais diferem debenefícios / custos privados.

Cost-Benefit Analysis, second edition, 2001, Cambridge University Press, Layard, Richard and Glaister,Stephen.O quadro é de natureza qualitativa, sendo que não está representado em escala.

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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6362

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR ETAPA DEIMPLANTAÇÃO

A estrutura de investimentos para cada etapa estudada demonstrou que aprimeira apresentou o menor volume de Investimentos Globais, seja em valornominal ou valor presente, e por passageiro de transporte coletivo. Já aterceira, mostrou o maior volume em todas as situações, conforme os quadros35 e 36.

No quadro 37 é possível medir o acréscimo relativo dos investimentos globaisatravés das Etapas, sendo que a 2ª Etapa incrementa em 21% os investimentosda 1ª Etapa em valor presente e a 3ª Etapa o faz em 98%. Para o Ano zero, ouseja, onde ocorrem os desembolsos imediatos de aplicação, a 2ª Etapa elevaos investimentos em 13%, um fator menor que no período de projeção de 20anos. Por outro lado, a 3ª Etapa acrescenta 120% no valor dos investimentosno Ano zero, fator mais elevado que no período global, basicamente peloimpacto da infra-estrutura da ligação ferroviária Campinas/Viracopos.

Investimentos(indexados à1ª ETAPA)

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS GLOBAIS EM RELAÇÃO À 1ªETAPA

QUADRO 37

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Total Nominal(20 anos)

Valor Presente20 Anos R$

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

100

113

220

100

133

160

100

125

183

100

121

198

Fonte: Cálculo da Fecamp

Investimentos(R$)

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS GLOBAISQUADRO 35

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Total Nominal(20 anos)

Valor Presente20 Anos R$

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

837.200.580

968.289.070

1.887.537.070

1.351.033.046

1.834.708.708

2.210.781.824

2.188.233.626

2.802.997.778

4.098.318.894

1.340.930.363

1.656.948.639

2.714.104.756

Fonte: Cálculo da Fecamp

Investimento / PaxTransporte Coletivo

(R$)

COMPARAÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR PASSAGEIRO DOTRANSPORTE COLETIVO

QUADRO 36

Ano 0R$

Ano 1 a 20R$

Total Nominal(20 anos)

Valor Presente20 Anos R$

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

2,96

3,34

6,51

4,77

6,33

7,63

7,73

9,67

14,14

4,74

5,72

9,36

Fonte: Cálculo da Fecamp

AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL

METODOLOGIA

Benefícios

Custos

A Avaliação Socioeconômica transforma os investimentos estimados apreços de mercado em investimentos a preços sociais e os contrapõe aosBenefícios Sociais, capturando o impacto das externalidades nasociedade, geradas pela inserção do projeto em cada Alternativa. Assim,os benefícios avaliados envolvem geração efetiva de fluxo de caixa nasociedade e valoração de benefícios intangíveis que aumentam o bem-estar social, porém que podem não se traduzir em fluxo de caixa associadoao projeto. Por meio desta Avaliação, realiza-se uma Análise Custo /Benefício que subsidiará a decisão dos gestores públicos quanto àefetivação do Projeto, calculando-se a Relação Benefício / Custo (B/C),assim como o Valor Presente Líquido Social (VPL-s) e a Taxa Interna deRetorno Social (TIR-s). Esses indicadores são avaliados para cada Etapa,permitindo compará-las quanto ao efeito socioeconômico.

O método utilizado é o do Fluxo de Caixa (Social) Descontado, a partir daprojeção dos Fluxos de Caixa a preços sociais em cada ano ao longo dos 20anos de projeto e da aplicação de uma Taxa de Desconto Social. Esta taxapode diferir da taxa de desconto da Avaliação Financeira. Nesta, utiliza-seo custo de capital, que reflete a taxa de juros do produtor. Já para a Taxa deDesconto Social pode ser utilizada, também, a taxa de juros doconsumidor ou a taxa de preferência intertemporal social. A definição dequal é a melhor taxa para utilização varia de projeto para projeto e deacordo com as condições estruturais da economia. Uma análiseaprofundada sobre o tema pode ser obtida em LAYARD and GLAISTER(2001) - “Discount Rates: The rate of discount for benefit-cost analysis andthe theory of the second best” by J.E. Stiglitz .

considerados na Avaliação Econômica:

Variação do custo operacional do sistema, exceto CNO e Trem;Variação do custo de gestão do sistema de transporte;Economia de tempo;Diminuição de acidentes;Redução da poluição;Variação de custo de manutenção de vias; eAcréscimo de usuários no Sistema de Transporte Coletivo.

de inserção do projeto: são os Investimentos transformados empreços sociais.

Em resumo, a modelagem da Avaliação Socioeconômica está ilustrada noquadro 38 .

1

2

3

Benefícios sociais Custos sociais

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES SELECIONADA DOPITU/RMC-2015

QUADRO 38

Variação do Custo do Transporte

Individual

Variação do Custo do Transporte

Coletivo exceto CNO e Trem

Variação do Custo de Gestão

Acréscimo de Usuários ao Sistema

Economia do Tempo

Redução de Acidentes

Redução da Poluição

Manutenção de Vias

Investimentos no Corredor Noroeste e

na Ligação Campinas Viracopos

Investimentos na Infra-estrutura

Intercamp

Investimentos em implantação e

manutenção de Vias (Marginais e Anel)

Variação de Custos do CNO e Trem

Valor Presente Líquido Social

Fonte: Análise da Fecamp1

2

3

Conceito da Teoria Microeconômica para qualificar a situação na qual benefícios / custos sociais diferem debenefícios / custos privados.

Cost-Benefit Analysis, second edition, 2001, Cambridge University Press, Layard, Richard and Glaister,Stephen.O quadro é de natureza qualitativa, sendo que não está representado em escala.

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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6564

PREMISSAS

DADOS OPERACIONAIS

Abaixo são relacionadas as principais premissas adotadas para a realização daAvaliação Socioeconômica:

Prazo de Projeção: 20 anos;Dias no Ano: 310;Valores monetários de 2003;Taxa de Desconto Social de 12% ao ano;Relação Benefício / Custo calculada pela divisão do Valor Presente dos

Benefícios (VP) sobre o VP dos Custos de inserção do projeto;Fator de ajuste dos Preços de Mercado dos investimentos e dos custos,

a fim de calcular os Preços Sociais (Preços-sombra): 25%; eTaxa de Câmbio: R$ 2,20 / US$.

A seguir são apresentados os quadros de Dados Operacionais que fornecem odimensionamento físico-operacional, assim como os Preços Sociais quevaloram tanto os Benefícios Sociais como os Custos Sociais. Logo após, osResultados da Avaliação Socioeconômica.

Os quadros abaixo exibem os dados operacionais nas 3 Etapas. Estes dadosconstituem os quantitativos dos quais se deriva o cálculo dos Benefícios Sociais,onde:

TI = Transporte Individual; eTC = Transporte Coletivo.

ESTIMATIVA DO NÚMERO DE ACIDENTES NA ESTRATÉGIA PITU-RMC - ANO 2015QUADRO 43

AcidentesColetivos

AcidentesIndividuais

AtropelamentosColetivos

AtropelamentosIndividuais

TotalColetivo

TotalIndividual

Fonte: Cálculo da Fecamp

Sem vítimas

1.007

1.040

1.041

Vítimas leves

113

117

118

Vítimas graves

28

28

28

Vítimas fatais

5

6

7

Fatais

14

15

16

Não fatais

133

142

143

1.300

1.347

1.353

Não fatais

3.260

3.252

3.253

58.278

58.127

58.133

Vítimas leves

5.565

5.550

5.551

Vítimas graves

1.356

1.352

1.353

Vítimas fatais

269

268

269

Fatais

336

335

336

Sem vítimas

47.492

47.369

47.370

ANO

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

ANO

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

Sistema

FROTA OPERACIONAL REDE REFERÊNCIA - ANO HORIZONTE 2015QUADRO 39

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

60

60

344

344

1.410

405

131

1.946

1.410

809

131

2.350Fonte: Cálculo da Fecamp

RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES DAREDE DE REFERÊNCIA - ANO 2015

QUADRO 40

TI TC

Fonte: Cálculo da Fecamp

Viagens

H pico

H pico

H pico

H pico

H pico

96.102 129.010Dia

Dia

Dia

Dia

Dia

744.791 823.084Ano

Ano

Ano

Ano

Ano

230.885.055 255.155.978

Passg*km

3.164.599 2.996.14924.525.642 19.115.431

7.602.949.098 5.925.783.492

Passg*hr

73.092 127.190566.465 811.472

175.604.154 251.556.382

Veic*km

2.312.610 64.52317.922.728 645.231

5.556.045.525 200.021.486

Veic*hr

53.414 2.654413.959 26.543

128.327.135 8.228.288

Kg/ano

CO 82.186.086 3.802.631HC 6.461.437 645.528Nox 6.501.604 4.269.654

MP10 185.249Total 95.149.127 8.903.062

Referência

ESTIMATIVA DO NÚMERO DE ACIDENTES NA REDE DE REFERÊNCIA - ANO 2015QUADRO 41

AcidentesColetivos

AcidentesIndividuais

AtropelamentosColetivos

AtropelamentosIndividuais

TotalColetivo

TotalIndividual

Fonte: Cálculo da Fecamp

Sem projeto

Sem projeto

Sem vítimas

990

Vítimas leves

111

Vítimas graves

27

Vítimas fatais

5

Fatais

13

Não fatais

1261.273

63.838Sem vítimas

52.018

Vítimas leves

6.095

Vítimas graves

1.485

Vítimas fatais

294

Fatais

369

Não fatais

3.576

RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES DA ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES DO PITU-RMC POR ETAPADE INSTITUIÇÃO - ANO 2015

QUADRO 42

TI TI TITC TC TC

Fonte: Cálculo da Fecamp

Viagens

H pico

H pico

H pico

H pico

H pico

Dia

Dia

Dia

Dia

Dia

Ano

Ano

Ano

Ano

Ano

Passg*km

Passg*hr

Veic*km

Veic*hr

Kg/ano

COHCNox

MP10Total

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

99.598 143.086 99.240 146.591 99.240 146.591771.885 912.889 769.110 935.251 769.110 935.251

239.284.195 282.995.491 238.424.100 289.927.680 238.424.100 289.927.680

3.210.287 3.385.138 3.201.960 3.506.861 3.201.960 3.506.86124.879.724 21.597.180 24.815.190 22.373.773 24.815.190 22.373.773

7.712.714.518 6.695.125.936 7.692.708.900 6.935.869.686 7.692.708.900 6.935.869.686

67.052 93.459 65.806 95.930 65.806 95.930519.651 596.268 509.996 612.033 509.996 612.033

161.091.673 184.843.210 158.098.628 189.730.354 158.098.628 189.730.354

2.342.517 77.787 2.336.784 84.067 2.336.784 84.06718.154.507 777.875 18.110.076 840.670 18.110.076 840.670

5.627.897.093 241.141.157 5.614.123.560 260.607.576 5.614.123.560 260.607.576

48.927 2.199 48.025 2.401 48.025 2.401379.184 21.995 372.194 24.007 372.194 24.007

117.547.118 6.818.300 115.380.063 7.442.267 115.380.063 7.442.267

77.338.350 2.827.412 76.330.724 2.908.178 76.330.724 2.908.1785.765.128 246.382 5.630.724 249.237 5.630.724 249.2376.762.217 3.569.096 6.778.107 3.678.111 6.778.107 3.678.111

0 150.529 0 155.058 0 155.05889.865.696 6.793.420 88.739.555 6.990.585 88.739.555 6.990.585

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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6564

PREMISSAS

DADOS OPERACIONAIS

Abaixo são relacionadas as principais premissas adotadas para a realização daAvaliação Socioeconômica:

Prazo de Projeção: 20 anos;Dias no Ano: 310;Valores monetários de 2003;Taxa de Desconto Social de 12% ao ano;Relação Benefício / Custo calculada pela divisão do Valor Presente dos

Benefícios (VP) sobre o VP dos Custos de inserção do projeto;Fator de ajuste dos Preços de Mercado dos investimentos e dos custos,

a fim de calcular os Preços Sociais (Preços-sombra): 25%; eTaxa de Câmbio: R$ 2,20 / US$.

A seguir são apresentados os quadros de Dados Operacionais que fornecem odimensionamento físico-operacional, assim como os Preços Sociais quevaloram tanto os Benefícios Sociais como os Custos Sociais. Logo após, osResultados da Avaliação Socioeconômica.

Os quadros abaixo exibem os dados operacionais nas 3 Etapas. Estes dadosconstituem os quantitativos dos quais se deriva o cálculo dos Benefícios Sociais,onde:

TI = Transporte Individual; eTC = Transporte Coletivo.

ESTIMATIVA DO NÚMERO DE ACIDENTES NA ESTRATÉGIA PITU-RMC - ANO 2015QUADRO 43

AcidentesColetivos

AcidentesIndividuais

AtropelamentosColetivos

AtropelamentosIndividuais

TotalColetivo

TotalIndividual

Fonte: Cálculo da Fecamp

Sem vítimas

1.007

1.040

1.041

Vítimas leves

113

117

118

Vítimas graves

28

28

28

Vítimas fatais

5

6

7

Fatais

14

15

16

Não fatais

133

142

143

1.300

1.347

1.353

Não fatais

3.260

3.252

3.253

58.278

58.127

58.133

Vítimas leves

5.565

5.550

5.551

Vítimas graves

1.356

1.352

1.353

Vítimas fatais

269

268

269

Fatais

336

335

336

Sem vítimas

47.492

47.369

47.370

ANO

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

ANO

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

Sistema

FROTA OPERACIONAL REDE REFERÊNCIA - ANO HORIZONTE 2015QUADRO 39

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

60

60

344

344

1.410

405

131

1.946

1.410

809

131

2.350Fonte: Cálculo da Fecamp

RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES DAREDE DE REFERÊNCIA - ANO 2015

QUADRO 40

TI TC

Fonte: Cálculo da Fecamp

Viagens

H pico

H pico

H pico

H pico

H pico

96.102 129.010Dia

Dia

Dia

Dia

Dia

744.791 823.084Ano

Ano

Ano

Ano

Ano

230.885.055 255.155.978

Passg*km

3.164.599 2.996.14924.525.642 19.115.431

7.602.949.098 5.925.783.492

Passg*hr

73.092 127.190566.465 811.472

175.604.154 251.556.382

Veic*km

2.312.610 64.52317.922.728 645.231

5.556.045.525 200.021.486

Veic*hr

53.414 2.654413.959 26.543

128.327.135 8.228.288

Kg/ano

CO 82.186.086 3.802.631HC 6.461.437 645.528Nox 6.501.604 4.269.654

MP10 185.249Total 95.149.127 8.903.062

Referência

ESTIMATIVA DO NÚMERO DE ACIDENTES NA REDE DE REFERÊNCIA - ANO 2015QUADRO 41

AcidentesColetivos

AcidentesIndividuais

AtropelamentosColetivos

AtropelamentosIndividuais

TotalColetivo

TotalIndividual

Fonte: Cálculo da Fecamp

Sem projeto

Sem projeto

Sem vítimas

990

Vítimas leves

111

Vítimas graves

27

Vítimas fatais

5

Fatais

13

Não fatais

1261.273

63.838Sem vítimas

52.018

Vítimas leves

6.095

Vítimas graves

1.485

Vítimas fatais

294

Fatais

369

Não fatais

3.576

RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES DA ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES DO PITU-RMC POR ETAPADE INSTITUIÇÃO - ANO 2015

QUADRO 42

TI TI TITC TC TC

Fonte: Cálculo da Fecamp

Viagens

H pico

H pico

H pico

H pico

H pico

Dia

Dia

Dia

Dia

Dia

Ano

Ano

Ano

Ano

Ano

Passg*km

Passg*hr

Veic*km

Veic*hr

Kg/ano

COHCNox

MP10Total

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa

99.598 143.086 99.240 146.591 99.240 146.591771.885 912.889 769.110 935.251 769.110 935.251

239.284.195 282.995.491 238.424.100 289.927.680 238.424.100 289.927.680

3.210.287 3.385.138 3.201.960 3.506.861 3.201.960 3.506.86124.879.724 21.597.180 24.815.190 22.373.773 24.815.190 22.373.773

7.712.714.518 6.695.125.936 7.692.708.900 6.935.869.686 7.692.708.900 6.935.869.686

67.052 93.459 65.806 95.930 65.806 95.930519.651 596.268 509.996 612.033 509.996 612.033

161.091.673 184.843.210 158.098.628 189.730.354 158.098.628 189.730.354

2.342.517 77.787 2.336.784 84.067 2.336.784 84.06718.154.507 777.875 18.110.076 840.670 18.110.076 840.670

5.627.897.093 241.141.157 5.614.123.560 260.607.576 5.614.123.560 260.607.576

48.927 2.199 48.025 2.401 48.025 2.401379.184 21.995 372.194 24.007 372.194 24.007

117.547.118 6.818.300 115.380.063 7.442.267 115.380.063 7.442.267

77.338.350 2.827.412 76.330.724 2.908.178 76.330.724 2.908.1785.765.128 246.382 5.630.724 249.237 5.630.724 249.2376.762.217 3.569.096 6.778.107 3.678.111 6.778.107 3.678.111

0 150.529 0 155.058 0 155.05889.865.696 6.793.420 88.739.555 6.990.585 88.739.555 6.990.585

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Page 22: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

6766

PREÇOS SOCIAIS DOS BENEFÍCIOS E CUSTOS

Trem

Ônibus

Variação do custo operacional do sistema

: o custo do quilômetro considerado para o Metrô foi baseado nasestimativas da Fecamp através de com outros sistemas similares.

Custo Trem*km sem depreciação, amortização e despesa financeira:R$ 22,56.

: o custo do quilômetro considerado para o Sistema Ônibus foibaseado nas informações dos órgãos gestores: EMTU e EMDEC.

benchmark

Sistema

ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL DO PITU-RMC 3ª ETAPAQUADRO 46

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

149

149

398

398

898

95

185

1.178

230

230

898

872

185

1955Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL DO PITU-RMC 1ª ETAPAQUADRO 44

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

138

138

138

138

959

86

163

1.208

229

229

959

792

163

1.914Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL DO PITU-RMC 2ª ETAPAQUADRO 45

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

149

149

398

398

898

95

185

1.178

230

230

898

872

185

1955Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

CUSTO KM POR TIPO DE VEÍCULO - ESTRATÉGIA PITU-RMCQUADRO 48

Articulado Padron Comum MicroCusto por Tipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

2,60

3,26

3,26

2,25

2,56

2,56

2,09

2,37

2,37

1,37

1,56

1,56Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

CUSTO KM POR TIPO DE VEÍCULO - REDE DE REFERÊNCIAQUADRO 47

Articulado Padron Comum MicroCusto por Tipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

2,87

3,91

3,91

2,25

3,07

3,07

2,09

2,85

2,85

1,37

1,87

1,87Fonte: Cálculo da Fecamp

PREÇOS SOCIAIS DOS ACIDENTES (EM R$)QUADRO 49

Acidentes Atropelamentos

Fonte: Cálculo da Fecamp

Preço SocialSem vítimas

1.978

Vítimas leves

4.952

Vítimas graves

24.733

Vítimas fatais

197.807

Fatais

197.807

Não fatais

11.868

Tipo de Emissão

PREÇOS SOCIAIS DA EMISSÃO DE POLUIÇÃOQUADRO 50

US$ R$

CO

HC

Nox

Mat. Particulado

Sox

0,070

1,110

13,440

97,050

50,490

0,15

2,44

29,57

213,51

111,08

Fonte: Cálculo da FecampESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Auto: MANUTENÇÃO DE VIAS

ACRÉSCIMO DE USUÁRIOS AO SISTEMA

passageiro*km * custo operacional do auto. O parâmetropassageiro*km é obtido na simulação da demanda da alternativaconsiderada.

O custo operacional calculado para o auto é de R$ 0,51/passageiro*km eabrange o valor de veículo, licenciamento, seguro obrigatório, manutençãoe combustível estimando-se que um veículo roda, em média, cerca de10.000 km por ano.

Variação do custo de gestão do sistema de transporte

Foi estimado que o custo de gestão do sistema de transporte é 8,5% do seucusto operacional. Este custo compreende os gastos com planejamento,contratação e fiscalização do serviço.

Economia do Tempo

Valor do tempo: passageiros*horas * valor da hora.

O parâmetro passageiro*hora é obtido na simulação da demanda daalternativa considerada:

Valor do tempo do usuário do Transporte Coletivo: R$ 2,20 / horaValor do tempo do usuário do Transporte Individual: R$ 3,16 / hora

O custo de manutenção de vias refere-se basicamente a recapeamentosperiódicos, feitos no sistema viário devido ao desgaste provocado pelotráfego.

Manutenção de vias: passageiro*km * custo (por modo)O parâmetro passageiro*km é obtido na simulação da demanda daalternativa considerada:

Ônibus: R$ 0,0003Auto: R$ 0,0007

Este benefício decorre do aumento de viagens nas diferentes etapas. Ocálculo de todos os outros benefícios considerados reflete o aumento dautilidade obtida pelos usuários existentes no sistema na rede de referência,mostrando também o aumento do custo de inclusão de mais usuários com oacréscimo de viagens no Transporte Coletivo gerado em cada etapa. Estes“novos” usuários igualmente derivam utilidade ao usar os serviços, a qual nãoestá refletida nos Benefícios, pois os mesmos não faziam viagens na rede dereferência.

Portanto, metodologicamente, é necessário calcular o Benefício capturadopelos “novos” usuários. Considerou-se que este equivale à “disposição apagar” dos mesmos, refletida na tarifa média por viagem, no valor de R$2,80. Multiplica-se, assim, este valor unitário pelo acréscimo de viagens nosistema, obtendo-se o valor econômico do Benefício. Este realmente é umBenefício “bruto”, pois o custo integral destas viagens está refletido nos itensrelativos ao custo operacional dos subsistemas. Não se adotou ametodologia de isolar o Benefício “líquido” pelo risco de distorção dosresultados, daí a participação deste ser elevada no quadro geral de BenefíciosSociais. Reitera-se que o custo destas viagens está impactando tanto osCustos como o restante dos Benefícios. Por outro lado, garante-se que autilidade de todos os usuários esteja incorporada na Avaliação Econômica eque o princípio do Ótimo de Pareto seja respeitado.

Page 23: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

6766

PREÇOS SOCIAIS DOS BENEFÍCIOS E CUSTOS

Trem

Ônibus

Variação do custo operacional do sistema

: o custo do quilômetro considerado para o Metrô foi baseado nasestimativas da Fecamp através de com outros sistemas similares.

Custo Trem*km sem depreciação, amortização e despesa financeira:R$ 22,56.

: o custo do quilômetro considerado para o Sistema Ônibus foibaseado nas informações dos órgãos gestores: EMTU e EMDEC.

benchmark

Sistema

ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL DO PITU-RMC 3ª ETAPAQUADRO 46

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

149

149

398

398

898

95

185

1.178

230

230

898

872

185

1955Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL DO PITU-RMC 1ª ETAPAQUADRO 44

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

138

138

138

138

959

86

163

1.208

229

229

959

792

163

1.914Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

ESTIMATIVA DE FROTA OPERACIONAL DO PITU-RMC 2ª ETAPAQUADRO 45

Articulado Padron Comum MicroTotal GlobalTipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

Total Global

149

149

398

398

898

95

185

1.178

230

230

898

872

185

1955Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

CUSTO KM POR TIPO DE VEÍCULO - ESTRATÉGIA PITU-RMCQUADRO 48

Articulado Padron Comum MicroCusto por Tipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

2,60

3,26

3,26

2,25

2,56

2,56

2,09

2,37

2,37

1,37

1,56

1,56Fonte: Cálculo da Fecamp

Sistema

CUSTO KM POR TIPO DE VEÍCULO - REDE DE REFERÊNCIAQUADRO 47

Articulado Padron Comum MicroCusto por Tipo de Veículo

EMTU

Intercamp

Mun RMC

2,87

3,91

3,91

2,25

3,07

3,07

2,09

2,85

2,85

1,37

1,87

1,87Fonte: Cálculo da Fecamp

PREÇOS SOCIAIS DOS ACIDENTES (EM R$)QUADRO 49

Acidentes Atropelamentos

Fonte: Cálculo da Fecamp

Preço SocialSem vítimas

1.978

Vítimas leves

4.952

Vítimas graves

24.733

Vítimas fatais

197.807

Fatais

197.807

Não fatais

11.868

Tipo de Emissão

PREÇOS SOCIAIS DA EMISSÃO DE POLUIÇÃOQUADRO 50

US$ R$

CO

HC

Nox

Mat. Particulado

Sox

0,070

1,110

13,440

97,050

50,490

0,15

2,44

29,57

213,51

111,08

Fonte: Cálculo da FecampESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

Auto: MANUTENÇÃO DE VIAS

ACRÉSCIMO DE USUÁRIOS AO SISTEMA

passageiro*km * custo operacional do auto. O parâmetropassageiro*km é obtido na simulação da demanda da alternativaconsiderada.

O custo operacional calculado para o auto é de R$ 0,51/passageiro*km eabrange o valor de veículo, licenciamento, seguro obrigatório, manutençãoe combustível estimando-se que um veículo roda, em média, cerca de10.000 km por ano.

Variação do custo de gestão do sistema de transporte

Foi estimado que o custo de gestão do sistema de transporte é 8,5% do seucusto operacional. Este custo compreende os gastos com planejamento,contratação e fiscalização do serviço.

Economia do Tempo

Valor do tempo: passageiros*horas * valor da hora.

O parâmetro passageiro*hora é obtido na simulação da demanda daalternativa considerada:

Valor do tempo do usuário do Transporte Coletivo: R$ 2,20 / horaValor do tempo do usuário do Transporte Individual: R$ 3,16 / hora

O custo de manutenção de vias refere-se basicamente a recapeamentosperiódicos, feitos no sistema viário devido ao desgaste provocado pelotráfego.

Manutenção de vias: passageiro*km * custo (por modo)O parâmetro passageiro*km é obtido na simulação da demanda daalternativa considerada:

Ônibus: R$ 0,0003Auto: R$ 0,0007

Este benefício decorre do aumento de viagens nas diferentes etapas. Ocálculo de todos os outros benefícios considerados reflete o aumento dautilidade obtida pelos usuários existentes no sistema na rede de referência,mostrando também o aumento do custo de inclusão de mais usuários com oacréscimo de viagens no Transporte Coletivo gerado em cada etapa. Estes“novos” usuários igualmente derivam utilidade ao usar os serviços, a qual nãoestá refletida nos Benefícios, pois os mesmos não faziam viagens na rede dereferência.

Portanto, metodologicamente, é necessário calcular o Benefício capturadopelos “novos” usuários. Considerou-se que este equivale à “disposição apagar” dos mesmos, refletida na tarifa média por viagem, no valor de R$2,80. Multiplica-se, assim, este valor unitário pelo acréscimo de viagens nosistema, obtendo-se o valor econômico do Benefício. Este realmente é umBenefício “bruto”, pois o custo integral destas viagens está refletido nos itensrelativos ao custo operacional dos subsistemas. Não se adotou ametodologia de isolar o Benefício “líquido” pelo risco de distorção dosresultados, daí a participação deste ser elevada no quadro geral de BenefíciosSociais. Reitera-se que o custo destas viagens está impactando tanto osCustos como o restante dos Benefícios. Por outro lado, garante-se que autilidade de todos os usuários esteja incorporada na Avaliação Econômica eque o princípio do Ótimo de Pareto seja respeitado.

Page 24: pitu cmyk45 E stratégia de transporte 3. 44 A Matriz de Avaliação por multicritérios resultante indicou a alternativa 4-Programa de Ações Complementares no Cenário Alternativo,

68

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS

Os próximos quadros exibem a valoração dos Benefícios Sociais e suaprojeção para os 20 anos de avaliação, tanto em valores nominais como emValor Presente. Mostram, também, a participação de cada Benefício no total.

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 3ª ETAPAQUADRO 53

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

165.139.580

33.865.941

1.429.163.932

224.814.404

147.871.978

727.230.746

(2.688.828)

2.725.397.752

482.297.101

90.678.617

3.826.694.473

601.957.562

395.938.400

1.947.215.301

(7.199.539)

7.337.581.915

6,1%

1,2%

52,4%

8,2%

5,4%

26,7%

-0,1%

100,0%

6,6%

1,2%

52,2%

8,2%

5,4%

26,5%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 1ª ETAPAQUADRO 51

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

225.815.071

44.782.748

1.438.827.107

222.122.997

179.215.222

582.247.880

(2.262.267)

2.690.748.757

633.928.037

119.909.193

3.852.568.355

594.751.118

479.862.304

1.559.012.717

(6.057.392)

7.233.974.332

8,4%

1,7%

53,5%

8,3%

6,7%

21,6%

-0,1%

100,0%

8,8%

1,7%

53,3%

8,2%

6,6%

21,6%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 2ª ETAPAQUADRO 52

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

165.139.580

33.865.941

1.429.163.932

224.814.404

147.871.978

727.230.746

(2.688.828)

2.725.397.752

482.297.101

90.678.617

3.826.694.473

601.957.562

395.938.400

1.947.215.301

(7.199.539)

7.337.581.915

6,1%

1,2%

52,4%

8,2%

5,4%

26,7%

-0,1%

100,0%

6,6%

1,2%

52,2%

8,2%

5,4%

26,5%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

362.752

48.729

314.023

1ª Etapa

PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA SOCIAL - 1ª, 2ª E 3ª ETAPAQUADRO 54

ValorPresente

TotalNominal20 Anos

Ano 0Até 2014

Ano 0Até 2014

Ano 0Até 2014

Benefícios Sociais

Custos Sociais

Fluxo de Caixa Social Líquido

2.960.749

1.005.698

1.685.051

4

1

-

-

627.900

(627.900)

Fonte: Cálculo da Fecamp

Ano 12015

Ano 12015

Ano 12015

341.690

48.129

292.961

Ano 22016

Ano 22016

Ano 22016

Ano 32017

Ano 32017

Ano 32017

362.752

48.729

314.023

Ano 42018

Ano 42018

Ano 42018

362.752

48.729

314.023

Ano 52019

Ano 52019

Ano 52019

362.752

48.729

314.023

Ano 62020

Ano 62020

Ano 62020

362.752

52.976

309.776

Ano 7Até 2021

Ano 7Até 2021

Ano 7Até 2021

362.752

52.976

309.776

Ano 82022

Ano 82022

Ano 82022

362.752

52.976

309.776

Ano 92023

Ano 92023

Ano 92023

362.752

52.976

309.776

Ano 102024

Ano 102024

Ano 102024

362.752

52.976

309.776

Ano 112025

Ano 112025

Ano 112025

362.752

52.976

309.776

Ano 122026

Ano 122026

Ano 122026

362.752

52.976

309.776

Ano 132027

Ano 132027

Ano 132027

362.752

52.976

309.776

Ano 142028

Ano 142028

Ano 142028

Ano 152029

Ano 152029

Ano 152029

Ano 162030

Ano 162030

Ano 162030

Ano 172031

Ano 172031

Ano 172031

Ano 182032

Ano 182032

Ano 182032

Ano 192033

Ano 192033

Ano 192033

Ano 202034

Ano 202034

Ano 202034

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

27.972

334.779

368.322

28.595

339.726

368.322

48.044

320.278

368.322

67.012

301.310

2ª EtapaValor

Presente

TotalNominal20 Anos

Benefícios Sociais

Custos Sociais

Fluxo de Caixa Social Líquido

2.725.398

1.242.711

1.482.686

7.337.582

2.102.248

5.235.334

-

726.217

(726.217)

339.470

67.012

272.459

368.322

67.012

301.310

368.322

67.012

301.310

368.322

67.012

301.310

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

362.752

27.972

334.779

339.470

80.520

258.950

3ª EtapaValor

Presente

TotalNominal20 Anos

Benefícios Sociais

Custos Sociais

Fluxo de Caixa Social Líquido

2.725.398

2.035.579

689.819

7.337.582

3.073.739

4.263.843

-

1.415.653

(1.415.653)

339.470

80.520

258.950

339.470

80.520

258.950

339.470

80.520

258.950

339.470

80.520

258.950

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

69

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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68

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS

Os próximos quadros exibem a valoração dos Benefícios Sociais e suaprojeção para os 20 anos de avaliação, tanto em valores nominais como emValor Presente. Mostram, também, a participação de cada Benefício no total.

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 3ª ETAPAQUADRO 53

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

165.139.580

33.865.941

1.429.163.932

224.814.404

147.871.978

727.230.746

(2.688.828)

2.725.397.752

482.297.101

90.678.617

3.826.694.473

601.957.562

395.938.400

1.947.215.301

(7.199.539)

7.337.581.915

6,1%

1,2%

52,4%

8,2%

5,4%

26,7%

-0,1%

100,0%

6,6%

1,2%

52,2%

8,2%

5,4%

26,5%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 1ª ETAPAQUADRO 51

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

225.815.071

44.782.748

1.438.827.107

222.122.997

179.215.222

582.247.880

(2.262.267)

2.690.748.757

633.928.037

119.909.193

3.852.568.355

594.751.118

479.862.304

1.559.012.717

(6.057.392)

7.233.974.332

8,4%

1,7%

53,5%

8,3%

6,7%

21,6%

-0,1%

100,0%

8,8%

1,7%

53,3%

8,2%

6,6%

21,6%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

PROJEÇÃO DOS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS - R$ MIL - 2ª ETAPAQUADRO 52

ValorPresente Nominal

Custo Operacional

Gestão Ônibus

Tempo

Acidentes

Poluição

Acréscimo Usuários

Manutenção Vias

Total

165.139.580

33.865.941

1.429.163.932

224.814.404

147.871.978

727.230.746

(2.688.828)

2.725.397.752

482.297.101

90.678.617

3.826.694.473

601.957.562

395.938.400

1.947.215.301

(7.199.539)

7.337.581.915

6,1%

1,2%

52,4%

8,2%

5,4%

26,7%

-0,1%

100,0%

6,6%

1,2%

52,2%

8,2%

5,4%

26,5%

-0,1%

100,0%

Fonte: Cálculo da Fecamp

362.752

48.729

314.023

1ª Etapa

PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA SOCIAL - 1ª, 2ª E 3ª ETAPAQUADRO 54

ValorPresente

TotalNominal20 Anos

Ano 0Até 2014

Ano 0Até 2014

Ano 0Até 2014

Benefícios Sociais

Custos Sociais

Fluxo de Caixa Social Líquido

2.960.749

1.005.698

1.685.051

4

1

-

-

627.900

(627.900)

Fonte: Cálculo da Fecamp

Ano 12015

Ano 12015

Ano 12015

341.690

48.129

292.961

Ano 22016

Ano 22016

Ano 22016

Ano 32017

Ano 32017

Ano 32017

362.752

48.729

314.023

Ano 42018

Ano 42018

Ano 42018

362.752

48.729

314.023

Ano 52019

Ano 52019

Ano 52019

362.752

48.729

314.023

Ano 62020

Ano 62020

Ano 62020

362.752

52.976

309.776

Ano 7Até 2021

Ano 7Até 2021

Ano 7Até 2021

362.752

52.976

309.776

Ano 82022

Ano 82022

Ano 82022

362.752

52.976

309.776

Ano 92023

Ano 92023

Ano 92023

362.752

52.976

309.776

Ano 102024

Ano 102024

Ano 102024

362.752

52.976

309.776

Ano 112025

Ano 112025

Ano 112025

362.752

52.976

309.776

Ano 122026

Ano 122026

Ano 122026

362.752

52.976

309.776

Ano 132027

Ano 132027

Ano 132027

362.752

52.976

309.776

Ano 142028

Ano 142028

Ano 142028

Ano 152029

Ano 152029

Ano 152029

Ano 162030

Ano 162030

Ano 162030

Ano 172031

Ano 172031

Ano 172031

Ano 182032

Ano 182032

Ano 182032

Ano 192033

Ano 192033

Ano 192033

Ano 202034

Ano 202034

Ano 202034

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

52.976

309.776

362.752

27.972

334.779

368.322

28.595

339.726

368.322

48.044

320.278

368.322

67.012

301.310

2ª EtapaValor

Presente

TotalNominal20 Anos

Benefícios Sociais

Custos Sociais

Fluxo de Caixa Social Líquido

2.725.398

1.242.711

1.482.686

7.337.582

2.102.248

5.235.334

-

726.217

(726.217)

339.470

67.012

272.459

368.322

67.012

301.310

368.322

67.012

301.310

368.322

67.012

301.310

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

368.322

72.313

296.009

362.752

27.972

334.779

339.470

80.520

258.950

3ª EtapaValor

Presente

TotalNominal20 Anos

Benefícios Sociais

Custos Sociais

Fluxo de Caixa Social Líquido

2.725.398

2.035.579

689.819

7.337.582

3.073.739

4.263.843

-

1.415.653

(1.415.653)

339.470

80.520

258.950

339.470

80.520

258.950

339.470

80.520

258.950

339.470

80.520

258.950

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

368.322

85.821

282.500

69

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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7170

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO

FINANCIAMENTO PRIVADO

O quadro 55 resume os Resultados da Avaliação Socioeconômica para o ano-horizonte de projeto- 2015, com taxa de desconto de 12% ao ano.

Sob a ótica apenas dos Benefícios Sociais, as três etapas de aplicação sãobastante semelhantes. As diferenças entre elas surgem nos Custos Sociais. OValor Presente dos Custos é menor na 1ª etapa e maior na 2ª e 3ª etapas,23,6% e 102,4% respectivamente.

Portanto, o Valor Presente Líquido Social resulta decrescente pois, paraBenefícios Sociais similares, os Custos Sociais são crescentes por etapas. Emrelação à primeira etapa, o VPL-s reduz-se em 12% na 2ª etapa; e em 59% na3ª etapa.

Conseqüentemente, a Taxa Interna de Retorno também apresenta umresultado decrescente, variando de 48,8% ao ano na 1ª etapa, para 40,2% na2ª e 19,3% na 3ª etapa.

Quais são as formas possíveis de financiar os investimentos previstos para oSistema de Transporte da RMC? Esta é a discussão deste tópico.

A Avaliação Socioeconômica efetuada transformou os investimentosestimados a preços de mercado em investimentos a preços sociais e oscontrapôs aos Benefícios Sociais. Dessa forma, calculou-se o Valor PresenteLíquido Social (VPL-s) e a Taxa Interna de Retorno Social (TIR-s). Essesindicadores foram avaliados para cada Etapa, de forma a permitir compará-lasquanto ao efeito socioeconômico. O método utilizado foi o do Fluxo de Caixa(Social) Descontado, a partir da projeção dos Fluxos de Caixa a preços sociaisem cada ano ao longo dos 20 anos de projeção e da aplicação de uma Taxa deDesconto Social de 12% ao ano. Este tipo de avaliação tem o mérito de indicara vantagem econômica para a sociedade como um todo, partindo do princípiodo Ótimo de Pareto.

Já a execução de uma Avaliação Financeira estrita (ou Econômico-Financeira)mantém a consideração dos investimentos estimados a preços de mercado eos contrapõe à Receita Própria do Projeto, ou seja, aos Fluxos de Caixadiretamente relacionados ao Sistema de Transporte. Estes Fluxos de Caixa sãoaqueles que permitem Financiar a implantação, manutenção e operação.Portanto, serão compostos pela Receita Tarifária do Sistema de Transporte epelos orçamentos dos diversos entes públicos envolvidos que aportemrecursos ao Sistema. A Avaliação Financeira calcula, a partir da variável básicaTARIFA, o nível de Receita Tarifária gerando, por sua vez, a necessidade deFinanciamento Privado e Público do Sistema. Produz os indicadores ValorPresente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Tempo de Retorno doCapital (Payback) de natureza financeira .

Restringir o projeto ao Financiamento Privado significa que os indicadoresfinanceiros resultantes da consideração de todos os investimentos, custos deoperação e manutenção, contrapostos apenas à Receita Tarifária advinda dosusuários, devem ser atrativos. O financiamento privado pode se dar na formade Dívida ou Ações.

4

Financiamento em Ações

Se o projeto apresenta VPL > 0, a partir apenas da Receita Tarifária, épossível que uma empresa de natureza privada (ou mesmo uma empresapública ou uma sociedade de economia mista que não receba dotaçãoorçamentária do Tesouro) assuma o projeto através da injeção de

, ou seja, de recursos captados na forma de . Em um casopara que se tenha 100% de recursos próprios, o custo de capital devenecessariamente refletir esta condição, pois o custo de capital é a médiaponderada entre o custo do capital próprio e o custo de capital deterceiros (dívida).

Financiamento em Dívida

Se o projeto apresenta VPL > 0 a partir apenas da Receita Tarifária,igualmente ao caso anterior, é possível que uma empresa de naturezaprivada assuma o projeto através da injeção de , ouseja, de recursos captados na forma de . Em um caso para que setenha 100% de recursos de terceiros, o custo de capital devenecessariamente refletir esta condição.

Project Finance

A modalidade de financiamento se encaixa na condiçãode Financiamento Privado com características específicas. Usualmente, éfruto de uma composição de financiamento com capital próprio (Ações) eDívida, sendo que o porcentual de Dívida é bastante elevado em relaçãoàs formas de financiamento conhecidas como “corporativas”. Além disso,implicam custos menores e estruturação de garantias complexa; porém,

permitem apenas o aporte das Receitas Próprias do Projeto como garantia( ), daí o nome Project Finance. Podem existir modalidadesde project finance que exijam alguma garantia corporativa, não serestringindo às receitas próprias ( ).

O financiamento do tipo Project Finance é normalmente realizado porbancos como IFC (International Finance Corporation - braço privado doBanco Mundial), o braço privado do BID (Banco Interamericano deDesenvolvimento), BNDES, ECA's (Export Credit Agency) e BancosPrivados através de empréstimos sindicalizados, assim como pelautilização de instrumentos de securitização via mercado de capitais.

Concessão de Serviço Público

A Concessão de Serviço Público consiste na delegação do objeto para ainiciativa privada que, no entanto, só tem interesse em assumir talcontrato (em geral de longo prazo) sob uma perspectiva de rentabilidade.Nesse sentido, quando se afirma que uma concessão é viável,subentende-se que o financiamento privado seja viável. Portanto,costuma-se considerar a Concessão como Mecanismo de Financiamentodo Projeto. Normalmente, uma Concessão poderá ser estruturada parapermitir a utilização do Project Finance. De qualquer maneira, caberá aoconcessionário recorrer às diversas formas discutidas de financiamentoprivado, o que, em última instância, transforma a realização da concessãoem um Mecanismo de Financiamento na ótica do Setor Público.

Até o ano de 2004, e desde 1995, prevalecia no Brasil, através da Lei8.987/95, o regime de , no qual apenas as ReceitasTarifárias poderiam ser delegadas junto com o objeto. No entanto, em2004, foi aprovada a Lei 11.079/04, que criou a modalidade

, pela qual um complemento financeiro pode ser adicionadoà Receita Tarifária, oriundo do Tesouro do Poder Concedente(contraprestação pecuniária). O resultado desta nova legislação é queprojetos que não se apresentam viáveis financeiramente para o setorprivado (VPL < 0) se tornam atrativos pela adição da contraprestação àsreceitas do projeto (VPL > 0 pela soma da Receita Tarifária com acontraprestação pecuniária). Nestes casos, a concessão também pode serchamada de (Parceria Público-Privada).

capitalpróprio Ações

capital de terceirosDívida

Project Finance

Concessão Comum

ConcessãoPatrocinada

PPP

non-recourse

limited-resourse

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICAQUADRO 55

R$ milde 2003

Valor Presentedos Benefícios

Valor Presentedos Custos

Valor PresenteLiquido Social

VPL-s

Taxa Interna deRetorno Social

TIR-s

InvestimentoPax TC

1ª ETAPA

2ª ETAPA

3ª ETAPA

2.690.749

2.725.398

2.725.398

1.005.698

1.242.711

2.035.579

1.685.051

1.482.686

689.819

48,8% a.a.

40,2% a.a.

19,3% a.a.

R$ 2,96

R$ 3,34

R$ 6,51

Fonte: Cálculo da Fecamp

VIABILIDADE DO FINANCIAMENTO PRIVADOQUADRO 56

VPL > 0 VPL < 0

Financiamento Privado

TIR

Viável

TIR > Custo de Capital

Inviável

TIR < Custo de Capital

Fonte: Cálculo da Fecamp

4Os indicadores da Avaliação Socioeconômica são diferenciados dos indicadores da Avaliação Financeira pelotermo s neste Relatório, e.g., VPL refere-se à Avaliação Financeira somente e VPL-s ao VPL da AvaliaçãoSocioeconômica estritamente e o mesmo critério aplica-se a TIR.

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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7170

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO

FINANCIAMENTO PRIVADO

O quadro 55 resume os Resultados da Avaliação Socioeconômica para o ano-horizonte de projeto- 2015, com taxa de desconto de 12% ao ano.

Sob a ótica apenas dos Benefícios Sociais, as três etapas de aplicação sãobastante semelhantes. As diferenças entre elas surgem nos Custos Sociais. OValor Presente dos Custos é menor na 1ª etapa e maior na 2ª e 3ª etapas,23,6% e 102,4% respectivamente.

Portanto, o Valor Presente Líquido Social resulta decrescente pois, paraBenefícios Sociais similares, os Custos Sociais são crescentes por etapas. Emrelação à primeira etapa, o VPL-s reduz-se em 12% na 2ª etapa; e em 59% na3ª etapa.

Conseqüentemente, a Taxa Interna de Retorno também apresenta umresultado decrescente, variando de 48,8% ao ano na 1ª etapa, para 40,2% na2ª e 19,3% na 3ª etapa.

Quais são as formas possíveis de financiar os investimentos previstos para oSistema de Transporte da RMC? Esta é a discussão deste tópico.

A Avaliação Socioeconômica efetuada transformou os investimentosestimados a preços de mercado em investimentos a preços sociais e oscontrapôs aos Benefícios Sociais. Dessa forma, calculou-se o Valor PresenteLíquido Social (VPL-s) e a Taxa Interna de Retorno Social (TIR-s). Essesindicadores foram avaliados para cada Etapa, de forma a permitir compará-lasquanto ao efeito socioeconômico. O método utilizado foi o do Fluxo de Caixa(Social) Descontado, a partir da projeção dos Fluxos de Caixa a preços sociaisem cada ano ao longo dos 20 anos de projeção e da aplicação de uma Taxa deDesconto Social de 12% ao ano. Este tipo de avaliação tem o mérito de indicara vantagem econômica para a sociedade como um todo, partindo do princípiodo Ótimo de Pareto.

Já a execução de uma Avaliação Financeira estrita (ou Econômico-Financeira)mantém a consideração dos investimentos estimados a preços de mercado eos contrapõe à Receita Própria do Projeto, ou seja, aos Fluxos de Caixadiretamente relacionados ao Sistema de Transporte. Estes Fluxos de Caixa sãoaqueles que permitem Financiar a implantação, manutenção e operação.Portanto, serão compostos pela Receita Tarifária do Sistema de Transporte epelos orçamentos dos diversos entes públicos envolvidos que aportemrecursos ao Sistema. A Avaliação Financeira calcula, a partir da variável básicaTARIFA, o nível de Receita Tarifária gerando, por sua vez, a necessidade deFinanciamento Privado e Público do Sistema. Produz os indicadores ValorPresente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Tempo de Retorno doCapital (Payback) de natureza financeira .

Restringir o projeto ao Financiamento Privado significa que os indicadoresfinanceiros resultantes da consideração de todos os investimentos, custos deoperação e manutenção, contrapostos apenas à Receita Tarifária advinda dosusuários, devem ser atrativos. O financiamento privado pode se dar na formade Dívida ou Ações.

4

Financiamento em Ações

Se o projeto apresenta VPL > 0, a partir apenas da Receita Tarifária, épossível que uma empresa de natureza privada (ou mesmo uma empresapública ou uma sociedade de economia mista que não receba dotaçãoorçamentária do Tesouro) assuma o projeto através da injeção de

, ou seja, de recursos captados na forma de . Em um casopara que se tenha 100% de recursos próprios, o custo de capital devenecessariamente refletir esta condição, pois o custo de capital é a médiaponderada entre o custo do capital próprio e o custo de capital deterceiros (dívida).

Financiamento em Dívida

Se o projeto apresenta VPL > 0 a partir apenas da Receita Tarifária,igualmente ao caso anterior, é possível que uma empresa de naturezaprivada assuma o projeto através da injeção de , ouseja, de recursos captados na forma de . Em um caso para que setenha 100% de recursos de terceiros, o custo de capital devenecessariamente refletir esta condição.

Project Finance

A modalidade de financiamento se encaixa na condiçãode Financiamento Privado com características específicas. Usualmente, éfruto de uma composição de financiamento com capital próprio (Ações) eDívida, sendo que o porcentual de Dívida é bastante elevado em relaçãoàs formas de financiamento conhecidas como “corporativas”. Além disso,implicam custos menores e estruturação de garantias complexa; porém,

permitem apenas o aporte das Receitas Próprias do Projeto como garantia( ), daí o nome Project Finance. Podem existir modalidadesde project finance que exijam alguma garantia corporativa, não serestringindo às receitas próprias ( ).

O financiamento do tipo Project Finance é normalmente realizado porbancos como IFC (International Finance Corporation - braço privado doBanco Mundial), o braço privado do BID (Banco Interamericano deDesenvolvimento), BNDES, ECA's (Export Credit Agency) e BancosPrivados através de empréstimos sindicalizados, assim como pelautilização de instrumentos de securitização via mercado de capitais.

Concessão de Serviço Público

A Concessão de Serviço Público consiste na delegação do objeto para ainiciativa privada que, no entanto, só tem interesse em assumir talcontrato (em geral de longo prazo) sob uma perspectiva de rentabilidade.Nesse sentido, quando se afirma que uma concessão é viável,subentende-se que o financiamento privado seja viável. Portanto,costuma-se considerar a Concessão como Mecanismo de Financiamentodo Projeto. Normalmente, uma Concessão poderá ser estruturada parapermitir a utilização do Project Finance. De qualquer maneira, caberá aoconcessionário recorrer às diversas formas discutidas de financiamentoprivado, o que, em última instância, transforma a realização da concessãoem um Mecanismo de Financiamento na ótica do Setor Público.

Até o ano de 2004, e desde 1995, prevalecia no Brasil, através da Lei8.987/95, o regime de , no qual apenas as ReceitasTarifárias poderiam ser delegadas junto com o objeto. No entanto, em2004, foi aprovada a Lei 11.079/04, que criou a modalidade

, pela qual um complemento financeiro pode ser adicionadoà Receita Tarifária, oriundo do Tesouro do Poder Concedente(contraprestação pecuniária). O resultado desta nova legislação é queprojetos que não se apresentam viáveis financeiramente para o setorprivado (VPL < 0) se tornam atrativos pela adição da contraprestação àsreceitas do projeto (VPL > 0 pela soma da Receita Tarifária com acontraprestação pecuniária). Nestes casos, a concessão também pode serchamada de (Parceria Público-Privada).

capitalpróprio Ações

capital de terceirosDívida

Project Finance

Concessão Comum

ConcessãoPatrocinada

PPP

non-recourse

limited-resourse

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICAQUADRO 55

R$ milde 2003

Valor Presentedos Benefícios

Valor Presentedos Custos

Valor PresenteLiquido Social

VPL-s

Taxa Interna deRetorno Social

TIR-s

InvestimentoPax TC

1ª ETAPA

2ª ETAPA

3ª ETAPA

2.690.749

2.725.398

2.725.398

1.005.698

1.242.711

2.035.579

1.685.051

1.482.686

689.819

48,8% a.a.

40,2% a.a.

19,3% a.a.

R$ 2,96

R$ 3,34

R$ 6,51

Fonte: Cálculo da Fecamp

VIABILIDADE DO FINANCIAMENTO PRIVADOQUADRO 56

VPL > 0 VPL < 0

Financiamento Privado

TIR

Viável

TIR > Custo de Capital

Inviável

TIR < Custo de Capital

Fonte: Cálculo da Fecamp

4Os indicadores da Avaliação Socioeconômica são diferenciados dos indicadores da Avaliação Financeira pelotermo s neste Relatório, e.g., VPL refere-se à Avaliação Financeira somente e VPL-s ao VPL da AvaliaçãoSocioeconômica estritamente e o mesmo critério aplica-se a TIR.

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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Portanto, uma PPP é um caso misto de financiamento privado e público, poisparte do resultado financeiro é derivado de receitas próprias do projeto, sendoque recursos públicos complementam o resultado financeiro doconcessionário para garantir a viabilidade em termos de atratividade privada(VPL>0).

Do ponto de vista , a concessão pode considerar as normas deregulação de serviços restritas ao padrão operacional ou considerar um marcotécnico como padrão de regulação. Por trás dessa diferença está aobrigatoriedade, ou não, de a concessionária realizar investimentos eprogramação dos serviços de acordo com exigências pré-estabelecidas noEdital ou no Contrato de Concessão , ou realizar essesinvestimentos de acordo com um planejamento próprio de otimizaçãooperacional e financeira da Concessão. Nesse caso há apenas a necessidade deaprovação do Órgão Regulador .

Quando o VPL da Avaliação Financeira resulta negativo, sem a consideração deaportes do Setor Público, faz-se necessário avaliar odo projeto. Entende-se neste momento por Financiamento Público aportesfinanceiros definitivos do Tesouro, que não terão o retorno econômicoexplicitamente associado ao fluxo de caixa do projeto e do Tesouro. Por outrolado, a justificativa de aportes de recursos do Tesouro será baseada na

, medindo o retorno econômico da sociedade,por meio de elementos diretos, como a tributação, e de indiretos, como oefeito da economia do tempo sobre os cidadãos (transformado-a em horasprodutivas ou de lazer). O quadro 57 ilustra as situações possíveis.

Quando o financiamento público é necessário e se justifica socialmente, oPoder Público deverá estruturar o financiamento dos aportes, os quaispoderão ser oriundos de recursos da , da tomada deou ainda da de propriedade do Poder Público.Tributação

A forma clássica de financiar o Tesouro é a cobrança de tributos, sendo que empoucas situações é possível vincular recursos diretamente ao projeto. Dostributos existentes, todos devem trafegar pela caixa do Tesouro, sendo que asdeterminações de vínculo ocorrem na dotação orçamentária. O Poder Públicodeve cumprir, a , preceitos legais de execução orçamentária, talcomo determinado nível de gasto em educação e saúde. Na área detransportes existem tributos como IPVA e CIDE, que tem vínculo direto com osetor, mas a prática não tem mostrado a aplicação dos mesmos. Ou seja, ocaixa do Tesouro é único, e caberá à gestão orçamentária a destinação dosrecursos. Isso resulta na necessidade de um forte compromisso do PoderPúblico na alocação de verbas ao projeto e sua execução orçamentária.Empréstimos

institucional

(padrão de serviços)

(marco técnico)

FINANCIAMENTO PÚBLICO

Financiamento Público

Avaliação Socioeconômica

Tributação EmpréstimosAlienação de Ativos

posteriori

Além da tributação, o Tesouro pode recorrer à emissão de títulos de sua dívidamobiliária, assim como a empréstimos de agências / bancos de fomento, talcomo Banco Mundial, BID, JBIC, BNDES, entre outros. Contudo, no âmbitodos Estados e Municípios, no Brasil as restrições têm sido fortes pela crise fiscaldas últimas décadas. Desde 1997, com o programa de refinanciamentofederal para as dívidas de Estados e Municípios, estes assumiram contratosrígidos com a União, que limitam severamente sua capacidade de tomarempréstimos em geral. Já a União tem maior flexibilidade em contrairempréstimos, mas neste caso as restrições são dadas pela Política Fiscal quebusca estabilizar ou reduzir a relação Dívida / PIB. Isso significa que mesmohavendo interesse em financiadores, como os multilaterais Banco Mundial eBID, a necessidade de administrar a Política Fiscal restringe a capacidade degasto público. Portanto, na avaliação do Financiamento Público ao projeto,mesmo que socialmente justificado pelos indicadores da AvaliaçãoSocioeconômica, é fundamental uma análise aprofundada das FinançasPúblicas das esferas de governo envolvidas para concluir sobre a suaviabilidade. Esta análise não foi objeto deste estudo. Logo, este Estudo apontaa necessidade de Financiamento Público em cada Alternativa dentro daspremissas adotadas em cada Cenário, porém não avalia se o mesmo podeviabilizar-se ou não no âmbito das Finanças Públicas dos entes relacionados aoprojeto.

Alienação de Ativos

Outra opção do Tesouro para financiar recursos orçamentários é alienarativos de sua propriedade, tais como imóveis, ações de empresas estatais(controle acionário ou participação minoritária), recebíveis, entre outros.Este processo pode ser classificado como “privatização” na hipótese deser o setor privado comprador final dos ativos. No entanto, em setratando de uma esfera específica de governo, o comprador final pode seroutra esfera de governo (e.g., um Estado aliena ações de uma estatalestadual à União). Nesta hipótese, na contabilidade pública consolidada oefeito financeiro (com relação ao setor privado) seria nulo, apenashavendo a transferência de recursos de uma esfera para outra.

A Parceria Público-Privada (PPP)

Como foi ressaltado, a Concessão Pública é classicamente um mecanismode financiamento privado, pois é aplicada no caso de VPL> 0. Todavia, ainstituição da Concessão Patrocinada criou uma figura mista: o setorpúblico, no caso o Poder Concedente, complementa as receitas própriasdo projeto (tarifa) com uma contraprestação pecuniária, oriunda do seuorçamento. Por conseguinte, temos um VPL>0 possibilitado pelo aportede recursos financeiros do Tesouro, requerendo a busca dofinanciamento destes aportes pelas formas explicadas. Desse modo, osetor privado busca o financiamento do projeto dado seu VPL>0 e o setorpúblico busca financiar a contraprestação, de forma simultânea. Aestruturação financeira da PPP é mais complexa e tem caráter misto,sendo que sua regulação prevê a contabilização pública do investimentocaso o setor público assuma riscos do projeto acima de determinadopatamar.

FINANCIAMENTO PRIVADO E PÚBLICO CONDIÇÕES DE VIABILIDADEQUADRO 57

VPL > 0, VPL-s > 0 VPL < 0, VPL-s > 0 VPL < 0, VPL-s < 0

Financiamento Privado

Financiamento Público

TIR

TIR-s

Viável

Dispensável

TIR > Custo de Capital

TIR-s > Taxa de Desconto Social

Inviável

Necessário

Financeiramente e

Socialmente Justificado

Inviável

Necessário

Financeiramente, mas

Socialmente Injustificado.

Fonte: Cálculo da Fecamp

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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Portanto, uma PPP é um caso misto de financiamento privado e público, poisparte do resultado financeiro é derivado de receitas próprias do projeto, sendoque recursos públicos complementam o resultado financeiro doconcessionário para garantir a viabilidade em termos de atratividade privada(VPL>0).

Do ponto de vista , a concessão pode considerar as normas deregulação de serviços restritas ao padrão operacional ou considerar um marcotécnico como padrão de regulação. Por trás dessa diferença está aobrigatoriedade, ou não, de a concessionária realizar investimentos eprogramação dos serviços de acordo com exigências pré-estabelecidas noEdital ou no Contrato de Concessão , ou realizar essesinvestimentos de acordo com um planejamento próprio de otimizaçãooperacional e financeira da Concessão. Nesse caso há apenas a necessidade deaprovação do Órgão Regulador .

Quando o VPL da Avaliação Financeira resulta negativo, sem a consideração deaportes do Setor Público, faz-se necessário avaliar odo projeto. Entende-se neste momento por Financiamento Público aportesfinanceiros definitivos do Tesouro, que não terão o retorno econômicoexplicitamente associado ao fluxo de caixa do projeto e do Tesouro. Por outrolado, a justificativa de aportes de recursos do Tesouro será baseada na

, medindo o retorno econômico da sociedade,por meio de elementos diretos, como a tributação, e de indiretos, como oefeito da economia do tempo sobre os cidadãos (transformado-a em horasprodutivas ou de lazer). O quadro 57 ilustra as situações possíveis.

Quando o financiamento público é necessário e se justifica socialmente, oPoder Público deverá estruturar o financiamento dos aportes, os quaispoderão ser oriundos de recursos da , da tomada deou ainda da de propriedade do Poder Público.Tributação

A forma clássica de financiar o Tesouro é a cobrança de tributos, sendo que empoucas situações é possível vincular recursos diretamente ao projeto. Dostributos existentes, todos devem trafegar pela caixa do Tesouro, sendo que asdeterminações de vínculo ocorrem na dotação orçamentária. O Poder Públicodeve cumprir, a , preceitos legais de execução orçamentária, talcomo determinado nível de gasto em educação e saúde. Na área detransportes existem tributos como IPVA e CIDE, que tem vínculo direto com osetor, mas a prática não tem mostrado a aplicação dos mesmos. Ou seja, ocaixa do Tesouro é único, e caberá à gestão orçamentária a destinação dosrecursos. Isso resulta na necessidade de um forte compromisso do PoderPúblico na alocação de verbas ao projeto e sua execução orçamentária.Empréstimos

institucional

(padrão de serviços)

(marco técnico)

FINANCIAMENTO PÚBLICO

Financiamento Público

Avaliação Socioeconômica

Tributação EmpréstimosAlienação de Ativos

posteriori

Além da tributação, o Tesouro pode recorrer à emissão de títulos de sua dívidamobiliária, assim como a empréstimos de agências / bancos de fomento, talcomo Banco Mundial, BID, JBIC, BNDES, entre outros. Contudo, no âmbitodos Estados e Municípios, no Brasil as restrições têm sido fortes pela crise fiscaldas últimas décadas. Desde 1997, com o programa de refinanciamentofederal para as dívidas de Estados e Municípios, estes assumiram contratosrígidos com a União, que limitam severamente sua capacidade de tomarempréstimos em geral. Já a União tem maior flexibilidade em contrairempréstimos, mas neste caso as restrições são dadas pela Política Fiscal quebusca estabilizar ou reduzir a relação Dívida / PIB. Isso significa que mesmohavendo interesse em financiadores, como os multilaterais Banco Mundial eBID, a necessidade de administrar a Política Fiscal restringe a capacidade degasto público. Portanto, na avaliação do Financiamento Público ao projeto,mesmo que socialmente justificado pelos indicadores da AvaliaçãoSocioeconômica, é fundamental uma análise aprofundada das FinançasPúblicas das esferas de governo envolvidas para concluir sobre a suaviabilidade. Esta análise não foi objeto deste estudo. Logo, este Estudo apontaa necessidade de Financiamento Público em cada Alternativa dentro daspremissas adotadas em cada Cenário, porém não avalia se o mesmo podeviabilizar-se ou não no âmbito das Finanças Públicas dos entes relacionados aoprojeto.

Alienação de Ativos

Outra opção do Tesouro para financiar recursos orçamentários é alienarativos de sua propriedade, tais como imóveis, ações de empresas estatais(controle acionário ou participação minoritária), recebíveis, entre outros.Este processo pode ser classificado como “privatização” na hipótese deser o setor privado comprador final dos ativos. No entanto, em setratando de uma esfera específica de governo, o comprador final pode seroutra esfera de governo (e.g., um Estado aliena ações de uma estatalestadual à União). Nesta hipótese, na contabilidade pública consolidada oefeito financeiro (com relação ao setor privado) seria nulo, apenashavendo a transferência de recursos de uma esfera para outra.

A Parceria Público-Privada (PPP)

Como foi ressaltado, a Concessão Pública é classicamente um mecanismode financiamento privado, pois é aplicada no caso de VPL> 0. Todavia, ainstituição da Concessão Patrocinada criou uma figura mista: o setorpúblico, no caso o Poder Concedente, complementa as receitas própriasdo projeto (tarifa) com uma contraprestação pecuniária, oriunda do seuorçamento. Por conseguinte, temos um VPL>0 possibilitado pelo aportede recursos financeiros do Tesouro, requerendo a busca dofinanciamento destes aportes pelas formas explicadas. Desse modo, osetor privado busca o financiamento do projeto dado seu VPL>0 e o setorpúblico busca financiar a contraprestação, de forma simultânea. Aestruturação financeira da PPP é mais complexa e tem caráter misto,sendo que sua regulação prevê a contabilização pública do investimentocaso o setor público assuma riscos do projeto acima de determinadopatamar.

FINANCIAMENTO PRIVADO E PÚBLICO CONDIÇÕES DE VIABILIDADEQUADRO 57

VPL > 0, VPL-s > 0 VPL < 0, VPL-s > 0 VPL < 0, VPL-s < 0

Financiamento Privado

Financiamento Público

TIR

TIR-s

Viável

Dispensável

TIR > Custo de Capital

TIR-s > Taxa de Desconto Social

Inviável

Necessário

Financeiramente e

Socialmente Justificado

Inviável

Necessário

Financeiramente, mas

Socialmente Injustificado.

Fonte: Cálculo da Fecamp

ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE CAPÍTULO 3CAP TULOÍ 3 ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE

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Complementares

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