pisca de gente natal 2014

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Jornal da EBI da Praia da Vitória, natal de 2014

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Page 1: Pisca de Gente Natal 2014
Page 2: Pisca de Gente Natal 2014

EDITORIAL

PISCADEGENTE |2 NATAL |2014

silêncio ensurdecedor. E começa

a ser notório que falta um desíg-

nio que aglutine vontades, a tão

desejada luz ao fundo que nos

desperte desta letargia e nos

ponha a trabalhar para um futuro

com menos apatia.

Talvez esteja na hora de a escola

começar a apostar de facto na

cidadania. Trabalhando valores e

atitudes, promovendo a partici-

pação cívica de todos. Cidadãos

apáticos e acríticos são um peri-

go para a democracia e esta faz-

se de responsabilidade, na ace-

ção traçada por George Steiner,

ou seja, faz-se de respostas e de

ações.

Vai sendo tempo de os alunos

estarem conscientes de que a

democracia é um exercício quoti-

diano e não um dado adquirido.

Um exercício onde regras e direi-

tos andam a par.

De resto, como nos recorda

aquele autor, sem a nossa gra-

nas na nossa ilha, vivemos sob

a do fim da base americana,

cujo peso no PIB local é enor-

me.

A escola tem trabalhado para

minorar essas nuvens que

pesam sobre muitos alunos,

mas as consequências só daqui

a uns anos serão visíveis. Para

já, tentamos fazer de conta que

tudo isto é normal e que não

podia ser de outra maneira.

Mesmo que seja evidente o tal

Às vezes chega-se ao fim com a

vaga sensação de que se deve-

ria estar a começar. E quando

assim é fica-se com a ideia de

que o novo ano vai ser um fes-

tim. Infelizmente, dizem que

não, ainda não. Que em 2015

vamos continuar a empobrecer

e, portanto, a assistir a mais

misérias. A emigração, o

desemprego, a fome devem

continuar, juntamente com

outras ameaças. Pensando ape-

Zacharias Dimitriadis

Page 3: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |3

cadas na década de 1990 nesse

jornal, da autoria de Francisco

Barcelos. E damos destaque, em

suplemento próprio, à cerimónia

de entrega dos prémios de valor

e excelência, quer pelo aumento

significativo de alunos que, ano

após ano, os recebem, quer pelo

quanto houve de festivo nesse

fim de tarde em que pais, alunos,

funcionários, professores e

demais membros da comunidade

se juntaram à volta desse desíg-

nio democrático que é a educa-

ção.

A capa e contracapa desta edição

são da autoria da professora

Susana Pestana, a quem deixa-

mos aqui o nosso muito obriga-

do.

Como estamos no fim do primei-

ro período, a equipa do jornal

deixa aqui também a todos os

leitores os votos de boas festas.

Carlos Bessa

(coordenador do Pisca de Gente)

mática da esperança soçobra-

ríamos numa atitude estática,

tolhidos pelos sonhos desfeitos.

A linguagem é o instrumento

essencial da recusa humana de

aceitar o mundo tal como é.

Sem esta recusa estaríamos

condenados a fazer girar para

sempre a roda do presente,

numa «densa ilusão de liberda-

de». Mas como o ser humano

habita o tempo verbal do futu-

ro e a nossa sintaxe transborda

de amanhãs, é possível falar e

sonhar.

Assim, deixamos aqui algumas

amostras de falas e de sonhos

levadas a cabo pelos alunos

desta escola. É sempre emocio-

nante ver como a fala e o

sonho tanto podem morar nas

palavras como nas imagens. Ou

até na educação física.

Em resultado da nossa parceria

com o Jornal da Praia, incluí-

mos algumas caricaturas publi-

ÍNDICE

NATAL |2014

editorial …………………………. 2

pré-escolar …………………….. 4

1.º ciclo …………………………. 6

2.º ciclo …………………………. 8

cursos form. vocacional …. 17

notícias …………………………. 20

leituras…………………………... 26

natal ………………………………. 27

Page 4: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |4 NATAL |2014

infância, no refeitório da nossa

escola (foto 1, 2) e a exposição

de diferentes pequenos-almoços

elaborados pelas crianças com a

sua família, utilizando materiais

reutilizáveis/recicláveis e outros.

(fotos 3, 4)

Os pais e encarregados de educa-

ção estão de parabéns pelo

Comemoração do dia Mundial

da Alimentação

Os meninos e as meninas

comemoraram o dia Mundial

da Alimentação executando

diversas atividades relaciona-

das com a importância de um

bom pequeno-almoço, realçam

-se o pequeno-almoço que foi

servido pelos educadores de

empenho que dedicaram a esta

atividade, contribuindo de forma

significativa na vida do jardim-de-

infância.

Vivenciar a tradição “Pão-por-

Deus”

Foram elaboradas as tradicionais

saquinhas do Pão-por-Deus e os

meninos e meninas foram pedir

ao comércio próximo da escola.

Agradecemos a colaboração de

todos. (foto 5, 6)

ATIVIDADES JARDIM DE INFÂNCIA F.O.C.

pré-escolar

Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

Foto 5

Page 5: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |5

Dia Mundial da Ciência

Para comemorar o Dia Mundial

da Ciência, os educadores de

infância preparam diferentes

experiências as quais foram

apresentadas e participadas

por todas as crianças. As expe-

riências abrangeram diversas

vertentes, incidindo sobre

questões relacionadas com a

“Luz”, tema do PAA da nossa

escola. (foto 7)

Educadora Margarida Paim

NATAL |2014

Foto 6

Foto 7

Page 6: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |6 NATAL |2014

Vamos as crianças bem alimentar, E da sua saúde bem cuidar. Em qualquer fase da vida, A alimentação deve ser bem medida. Para se ter um corpo são, É preciso uma boa alimentação. Que sendo bem balanceada, A vida será bem aproveitada.

Tomás Borba

Quando acordo pela manhã e arredo a cortina, Como logo uma maçã cheia de vitaminas.

Há maçãs de várias cores, Umas grandes e outras pequenas, Todas elas de cem sabores, Todas elas belas e serenas.

Samuel Coelho Gosto de castanhas, Boas e quentinhas. Assadas ou cozidas, Boas e docinhas. A fruta é saudável, E faz muito bem. Como todos os dias, E tenho crescido bem!

Gustavo Landeiro Eu sou uma banana Sou doce e saborosa Sou a fruta preferida da Ana Que é linda como uma rosa!

Cristiano Leal

Sou a melancia grande e redondinha. Por fora sou verde como as folhas das árvores. Por dentro sou vermelhinha como os deliciosos moran-gos. Ajudo a limpar os rins e a diminuir o açúcar no sangue. Por isso sou uma amiga e uma excelente companhia. Afonso Costa

Depois do almoço Vem a bananinha desafiar Come, come, por favor Para eu não me chatear.

Gonçalo Matos

A pera é um fruto muito bom para a saúde. Que nos faz crescer. E dá-nos força para viver. Letícia Martins Almeida Costea

Banana, querida banana. Amiga da nossa barriga. Banana verdadeira, Como-te, como inteira.

Rafaela Faria O morango É tanto, E tanto bom, Que até rima no tom. Simão Ferreira

Sou de cor alaranjada Faço os teus olhos brilhar. Na sopa ou na salada, Podes-me saborear.

Luana Cunha

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

1.º ciclo

Page 7: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |7 NATAL |2014

A maçã é saudável para a nossa alimentação. Tem lá dentro muitos nutrientes e além disso é saborosa. Se nós comermos pelo menos uma maçã por dia é bom para a nossa alimentação. Eu adoro maçãs! E se tu não gostas, passa a gostar, porque elas são muito saudáveis. Miguel Sousa

Eu escolhi a cenoura porque é o meu legume preferido. Eu gosto de comer com casca e sem casca. Porque é muito saborosa!

Bruno Miguel Amaral dos Reis

A minha pereira deu uma grande pera. Eu gosto muito de peras e de um mito. A pereira não tem nem um irmão, A pera é velha e vermelha. Renata Faria

Com a fruta a rimar, Aprendemos a nos bem alimentar.

Júlio Ourique Gosto dela verde ou amarela, Com casca ou sem ela. Como de bom agrado até Acabar com ela.

Tiago Morais

A rapariga Ana Gosta de banana. Ela é amarela E não se põe na panela. Ela gosta de canela Nós podemos comê-la. Tiago Wang

Banana querida, Banana amiga da nossa barriga. Banana verdadeira te como toda, Te como inteira.

Gonçalo Teófilo

Turma 4.º A Outubro 2014

Page 8: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |8 NATAL |2014

Concurso de ementas

No dia 16 de Outubro celebrou-se o Dia Mun-

dial da Alimentação, realizando-se, no Centro

de Recursos da Escola Francisco Ornelas da

Câmara, uma exposição/concurso de ementas.

Esta exposição, na qual participou um número

significativo de alunos do 2º ciclo, consistiu na

elaboração de cartazes nos quais os alunos fize-

ram a descrição de uma dieta diária saudável,

equilibrada e diversificada.

Tendo sido um êxito pelo elevado número de

participantes e qualidade dos cartazes, tanto na

sua apresentação como na informação dos con-

teúdos, o Departamento de Ciências Exatas do

2.º ciclo elegeu como vencedores os seguintes

alunos: Melissa Vieira e Marta Câmara do 6.º A,

Miguel Franca do 6.º B e Pedro Silva do 6.º C.

Prof. Duarte Mendonça

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

2.º ciclo

ciências da natureza

Page 9: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |9 NATAL |2014

Este ano, o grupo de inglês do 2.º

ciclo preparou a tradicional festa de

outono com que todos os alunos

deliram - o Halloween - com um

concurso de chapéus.

Dia 30 de outubro iniciou-se a expo-

sição e no dia 31, dia de Halloween,

teve lugar o Concurso de Chapéus –

Hats Off! na galeria do auditório da

Escola. Nesse dia, os alunos do 2.º

ciclo e das turmas do Programa

Oportunidade votaram no seu cha-

péu preferido.

Concorreram chapéus marados, bor-

dados, cónicos, achatados, orelhu-

dos, bicudos, loucos, esguios, pon-

tiagudos, cómicos, fantásticos e hor-

ríveis, com folhas, frutos e flores,

com esqueletos, teias e aranhas,

vampiros, dentes e olhos ...

Os vencedores:

1.º Lugar – Gonçalo Meneses – 6º H

2.º Lugar – Marta Câmara 6º A

3.º Lugar – Tomás Ferreira 6º F

Parabéns a todos os participantes e

em especial aos vencedores!

Prof. Maria João Vieira

O HALLOWEEN PASSOU POR AQUI - hats off!

inglês

1.º

3

4

5

6

7

8

9

10

1

2.º

13

14

15

13

14

15

13

14

1

5

3.º

2.º ciclo

Page 10: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |10 NATAL |2014

Os alunos do 6º ano, turma A, com a colabora-

ção das disciplinas, Educação Visual e Tecnoló-

gica, Inglês e Cidadania participaram neste pro-

jeto de curta duração para conhecer outras tra-

dições natalícias em países da Europa. O proje-

to pretende levar os alunos a desenvolver os

seus conhecimentos de outros países, culturas

e tradições relacionadas com o Pai Natal, Natal

e Ano Novo. Os alunos criaram trabalhos utili-

zando a sua imaginação e criatividade. Os tra-

balhos produzidos pelos alunos foram enviados

para os restantes parceiros europeus por cor-

reio. Como produto final, os professores nas

diferentes escolas, farão uma exposição de

modo a apresentar os trabalhos levados a cabo

pelos alunos dos outros países.

Prof. Helena Louro

Projeto eTwinning “CHRISTMAS around EUROPE”

2.º ciclo

educação visual e tecnológica

Algumas imagens dos trabalhos criados pelos alunos

Page 11: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |11 NATAL |2014

TÉCNICAS de PINTURA turmas B e G, 5.º ano

educação visual e tecnológica

Page 12: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |12 NATAL |2014

LOGÓTIPOS - Concurso Biblioteca Escolar

2.º ciclo

educação visual e tecnológica

Colaboração dos alunos do Clube das Artes

Page 13: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |13 NATAL |2014

DIA DA NÃO VIOLÊNCIA CONTRA as MULHERES

educação visual e tecnológica

Exposição da equipa “Evocação de datas” no átrio da escola Em pleno século XXI, somos obrigados a conviver com uma mentalidade que remete a humanidade ao seu período mais violento, ignorante e sombrio. Nesse pesadelo que se recusa a acabar, as mulheres continuam a ser a vítima preferencial.

Page 14: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |14 NATAL |2014

tuições paralelas à escola, onde

os seus movimentos e o seu

espaço de ação estão muito mais

limitados.

A escola, por si só, e a EF curricu-

lar, em particular, não são os úni-

cos meios capazes de correspon-

derem a todas as necessidades

homem.

Atualmente, devido ao estabe-

lecimento de rotinas de vida

extremamente rígidas, à cres-

cente utilização de material ele-

trónico pelas crianças, ao

aumento da densidade e tráfe-

go urbanos, o que provoca

menos espaço e maior

insegurança, temos

assistido a um aumen-

to dos hábitos seden-

tários da população e

de uma forma particu-

lar da população infan-

til. Isto faz com que o

hábito de brincar livre-

mente pela rua, de

explorar a natureza

com e sem jogos de

aventura, de experi-

mentar com o grupo

de amigos uma infini-

dade de jogos, muitas

vezes inventados por

eles, seja substituído

por uma forma organi-

zada de ocuparem os

tempos livres em insti-

A Educação Física (EF), enquan-

to disciplina curricular, propor-

ciona às crianças um alargado

leque de experiências, capazes

de lhes desenvolverem um con-

junto de capacidades e habili-

dades motoras, que lhe permi-

tem tornarem-se autónomas,

contribuindo para que sejam,

no futuro, adultos fisicamente

ativos e desportivamente cul-

tos. Além disso, tem um enor-

me valor cultural e social, pelo

facto de se constituir como um

meio de socialização e de

desenvolvimento da autoesti-

ma.

As vivências de uma atividade

física regular e sistematizada na

infância e juventude, capazes

de ensinarem às crianças o

saber fazer, são fundamentais

para se formarem adultos fisi-

camente ativos, com hábitos de

vida saudável. É ao nível das

aprendizagens e vivências posi-

tivas proporcionadas que a EF

dá um contributo precioso para

o desenvolvimento global do

A IMPORTÂNCIA da EDUCAÇÃO FÍSICA no CURRÍCULO ESCOLAR

2.º ciclo

educação física

Page 15: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |15

necessidade de lhes proporciona-

rem as aulas de EF a que têm

direito, como também, equacio-

nar momentos de atividade física

para além dos tempos curricula-

res. Caso contrário, a escola

poderá estar a perder uma opor-

tunidade de criar hábitos de vida

ativa nas crianças, condicionando

-lhes o futuro, pois o

desempenho e a perfor-

mance de um indivíduo

num dado conjunto de

tarefas, está diretamente

relacionado com as suas

competências motoras.

O valor da EF no currículo

escolar é dado pela sua

especificidade, uma vez

que os objetivos que nela

se desenvolvem não são

abordados por nenhuma

das outras áreas. Como

se sabe, o percurso edu-

cativo é tanto mais rico

quanto melhor integrar

os diferentes aspetos em

que assenta o desenvolvi-

mento da criança, por

de desenvolvimento motor e

de atividade física evidenciadas

por uma criança. No entanto,

sabendo-se que as crianças pas-

sam a maior parte do dia na

escola, sendo este, por vezes, o

único lugar onde têm oportuni-

dade de se confrontarem com

uma atividade física regular, há

isso, é fulcral, mais do que com-

parar o grau de importância

entre as diferentes áreas, desco-

brir que elas se complementam

no desenvolvimento integrado da

criança. Estando os alunos numa

fase crucial de maturidade do

organismo, é necessário aprovei-

tar este momento para propor-

cionar a interação desejável

entre crescimento, aprendizagem

e desenvolvimento. O seu não

aproveitamento pode ter conse-

quências irreparáveis na forma-

ção da criança, porque as fases

de crescimento não se repetem,

criando-se mais tarde barreiras

por vezes intransponíveis.

A existência da EF cria condições

favoráveis ao desenvolvimento

social da criança, principalmente

na interação com os companhei-

ros e no cumprimento de regras

que as atividades próprias da EF

proporcionam. Em qualquer nível

escolar, alunos com melhores

competências físicas são melhor

aceites e adaptam-se com maior

facilidade às diversas situações.

NATAL |2014

A IMPORTÂNCIA da EDUCAÇÃO FÍSICA no CURRÍCULO ESCOLAR

Page 16: Pisca de Gente Natal 2014

como também contribui para o

seu crescimento social, para a

sua motivação, para a sua melhor

integração no grupo de amigos e

para a sua autoimagem. No

entanto, esta formação inicial só

ganha toda a sua dimensão, se

incluirmos como objetivo a per-

seguir a prática de atividades físi-

cas para toda a vida, transfor-

mando esta rotina num valor

para os adultos.

Prof. Rui Martins

Departamento de Educação Físi-

ca

Os alunos considerados menos

aptos fisicamente deparam-se,

por vezes, com um conjunto de

problemas de exclusão, que os

afasta das atividades físicas,

pois ninguém se sente atraído a

realizar uma atividade para a

qual não se sente competente

e onde a comparação lhe é des-

favorável.

Acreditamos que, ao realizarem

-se aula de EF regulares, esta-

mos a proporcionar aos alunos

a oportunidade de adquirirem

habilidade, técnicas e conceitos

que lhes permitem relaciona-

rem-se com os outros através

das atividades físicas e do des-

porto. Além disso, uma prática

regular de atividades físicas,

poderá provocar uma melhor

aparência nos jovens, aumen-

tando assim a sua autoestima.

Em síntese, podemos conside-

rar que a prática de atividades

físicas e o ensino de habilidades

e procedimentos não só é

importante para a formação

desportivo-corporal da criança,

PISCADEGENTE |16 NATAL |2014

2.º ciclo

Page 17: Pisca de Gente Natal 2014

EXPERIÊNCIAS DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

PISCADEGENTE |17

Os alunos do Subprograma Opor-

tunidade II e III com frequência

do ano suplementar e não reinte-

grados no ensino regular por fal-

ta de aproveitamento escolar

apresentam os seguintes cons-

trangimentos:

¶ na sua maioria nunca concluí-

ram um ciclo do ensino básico

com aproveitamento;

¶ revelaram dificuldades acresci-

das e reiteradas no percurso cur-

ricular do ensino básico;

¶ possuem um baixo nível de

escolarização;

¶ fizeram transição direta do

subprograma I para o subprogra-

ma II e III sem aproveitamento;

O nível de ensino do curso

O funcionamento de dois cur-

sos de formação vocacional, em

regime de experiência pedagó-

gica são dirigidos aos alunos do

2º e 3º ciclos do ensino básico,

provenientes do Programa

Oportunidade, com frequência

do ano suplementar e não rein-

tegrados no ensino regular por

falta de aproveitamento escolar

e aos alunos do ensino regular

com duas retenções no mesmo

ciclo ou três retenções em dife-

rentes ciclos do ensino básico.

Os Cursos contemplam uma

formação geral, complementar,

vocacional com prática simula-

da e visam o desenvolvimento

integrado de capacidades e ati-

tudes. São de natureza vocacio-

nal conducentes à certificação

do 6.º e 9º ano de escolaridade.

Informações dos alunos alvo

deste encaminhamento e as

razões que legitimam a fre-

quência do curso

¶ têm uma média de idades de

16 anos;

¶ apresentam forte desmotiva-

ção ou dificuldades de integração

na comunidade educativa;

¶ manifestam um elevado índice

de abstenção;

¶ evidenciam grande falta de

expectativas relativamente à

aprendizagem e ao futuro;

¶ A maioria destes alunos corre o

risco de abandonar a escola sem

certificação formal e sem disposi-

tivos de integração social.

Relatório do despiste e avaliação

vocacional dos alunos a integrar

no curso, com indicação das

áreas vocacionais a oferecer

Foi realizada uma sessão de

Orientação Escolar e Profissional

NATAL |2014

cursos de formação vocacional

Page 18: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |18 NATAL |2014

o desenvolvimento integrado de

capacidades e atitudes. Foram

então sugeridas algumas estraté-

gias conducentes a uma mais

fácil aquisição de conhecimentos

e práticas e a um maior envolvi-

mento/compromisso dos for-

mandos, a saber:

¶ Uso de analogias e exercícios

de simulação de contexto labo-

ral;

¶ Utilização generalizada do com-

putador e das tecnologias a ele

relacionadas;

¶ Realização de Visitas de Estudo;

¶ Elaboração de mapas de con-

ceitos, com vista à sua aplicação

integrada e transversal entre os

Módulos afins/complementares;

¶ Resolução de problemas e

tomadas de decisão para uma

intervenção individual e comuni-

tária responsável e produtiva;

¶ Adoção de metodologias de

trabalho e de aprendizagem

visando a participação ativa nas

diferentes tarefas;

¶ Pesquisa, seleção e organização

tante que a componente voca-

cional do Curso privilegie ativi-

dades que se realizem ao ar

livre, tendo em conta que mui-

tas das profissões salientadas

têm essa característica. Tam-

bém atividades que visam dar

uma resposta às necessidades

mais prementes da sociedade,

através da prestação de servi-

ços diversos. Trata-se de profis-

sões que implicam o trabalho

manual em contextos como a

construção, a manufatura, a

instalação ou reparação de pro-

dutos. De salientar também

profissões que proporcionam

um maior bem-estar físico e

psíquico, funcionando como

prevenção de eventuais proble-

mas do corpo (atividades liga-

das ao desporto).

Adequação aos perfis dos alu-

nos:

Os Cursos contemplam forma-

ção geral, complementar, voca-

cional e prática simulada e visa

junto de 16 alunos do Progra-

ma Oportunidade II. O objetivo

da sessão era fazer o levanta-

mento de interesses dos alu-

nos. Foi aplicado um questioná-

rio, com o objetivo dos alunos

se caracterizarem e traçarem

um projeto para o futuro. Tam-

bém lhes foi aplicado uma

adaptação de um teste de inte-

resses (COPS).

Através do questionário foi

possível verificar que as profis-

sões que mais despertaram

interesse foram: mecânico (13),

lavrador (7), técnico desportivo

(7), carpinteiro (6), padeiro (4),

técnico de informática (4), téc-

nico de eletrónica (3) e cabelei-

reiro (2).

Com a aplicação da adaptação

do COPS destacaram-se as

seguintes áreas de interesse:

tecnologias e serviços, negó-

cios, artes e atividades de exte-

rior. Tendo em linha de conta

os recursos humanos da escola

e dos parceiros, assim como os

interesses dos alunos é impor-

cursos de formação vocacional

Page 19: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |19

¶ Valorizar as dimensões relacio-

nais da aprendizagem e dos prin-

cípios éticos que regulam o rela-

cionamento com o saber e com

os outros (vertente extremamen-

te importante para a formação

em prática simulada e a futura

integração no mundo do traba-

lho);

¶ Respeitar e valorizar a diversi-

dade dos indivíduos quanto às

suas opções, apetências e capaci-

dades;

¶ Favorecer a construção de uma

identidade pessoal e social res-

ponsável e informada que permi-

ta ao aluno reconhecer qual o

seu papel e contributo para a

sociedade;

¶ Fortalecer valores e fornecer

informações que possam contri-

buir para a integração dos alunos

no mundo do trabalho;

¶ Educar para a cidadania.

Domínio cognitivo:

¶ Minorar o insucesso escolar

repetido

¶ Valorizar os conhecimentos e as

de informação de modo a com-

preender as diferentes verten-

tes e perspetivas de uma dada

situação-problema.

Visando dar resposta a estes

alunos(as), foi considerado

pelo Conselho Pedagógico e

pelo Conselho Executivo, que

estes cursos poderiam consti-

tuir uma oportunidade inte-

grando-se nos vetores estrutu-

rantes do Projeto Educativo de

Escola, nomeadamente na con-

cretização dos seguintes aspe-

tos:

Domínio sócio afetivo:

¶ Valorizar as diferentes formas

de conhecimento, comunicação

e expressão;

¶ Desenvolver a curiosidade

intelectual e o gosto pelo saber

e pelo trabalho;

¶ Promover o desenvolvimento

da consciência crítica, da auto-

nomia, da responsabilidade, do

respeito, da autoestima e con-

fiança dos formandos;

capacidades dos formandos;

¶ Valorizar o desempenho e o

trabalho escolar dos alunos em

áreas essenciais à sua formação

em contexto de trabalho;

¶ Adequar as atividades letivas e

respetivas estratégias e metodo-

logias ao tipo de formação pre-

tendida;

¶ Adequar as atividades de enri-

quecimento curricular às necessi-

dades e interesses dos forman-

dos e objetivos gerais do curso;

¶ Proporcionar a aquisição de

competências na utilização das

TIC’s;

¶ Valorizar as aprendizagens sig-

nificativas para a área de forma-

ção que permitam a continuação

de estudos (nessa mesma área)

ou o ingresso na vida ativa.

Prof. Amílcar Cabral

NATAL |2014

cursos de formação vocacional

Page 20: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |20

Açores (SRPCBA), sediado na

cidade de Angra do Heroísmo,

estando em permanente ligação

com os respetivos agentes de

proteção civil, que são, de acordo

com as suas atribuições próprias:

os corpos de bombeiros; as for-

ças de segurança; as Forças

Armadas; as autoridades maríti-

ma e aeronáutica e os serviços de

saúde. Entidades como a Cruz

Vermelha poderão exercer fun-

ções nos domínios da interven-

ção, apoio, socorro e assistência

sanitária e social.

Pensar que proteção civil é da

responsabilidade das equipas

de socorro, como os bombeiros

ou a polícia é muito redutor. A

proteção civil é uma responsa-

bilidade e dever de todos: cida-

dão, empresas e entidades

públicas. O lema

de “A prevenção

começa em si!”,

espalhado nos inú-

meros panfletos

informativos, mos-

tra, claramente, a

importância de

cada individuo da

sociedade no com-

primento das

medidas de auto-

proteção em caso

de algum risco

coletivo. Como prevenir e atuar

perante uma catástrofe poderá

evitar, principalmente, a perda

de vidas humanas. Contudo a

gestão e operacionalização da

proteção civil é da responsabili-

dade do Serviço Regional de

Proteção Civil e Bombeiros dos

O SRPCBA conta ainda com a

cooperação, em regime de volun-

tariado com o Corpo Nacional de

Escutas e com as Associações de

Radioamadores.

Segundo a lei de Bases da Prote-

ção Civil, esta define-se como a

atividade desenvolvi-

da pelo estado,

regiões autónomas,

autarquias locais,

pelos cidadãos e por

todas as entidades

públicas e privadas,

com a finalidade de

prevenir riscos coleti-

vos inerentes a situa-

ções de acidente gra-

ve ou catástrofe, de

atenuar os seus efei-

tos e proteger e socor-

rer as pessoas e bens em perigo,

quando aquelas situações ocor-

ram. Ou seja, todos nós somos a

proteção civil.

Pensar que a proteção civil só

atua quando ocorre uma catás-

trofe, é esquecer todo o trabalho

que prevenção dos riscos e ocor-

NATAL |2014

FUNÇÃO DA PROTEÇÃO CIVIL

notícias

clube da proteção civil

Page 21: Pisca de Gente Natal 2014

Em suma, de facto a proteção

civil é uma tarefa de cada um de

nós, sendo que quanto mais

informados e preparados estiver-

mos, melhor poderemos evitar

situações de perigo ou agir de

modo seguro e eficaz perante

uma catástrofe.

O coordenador do Clube de Pro-

teção Civil

Prof. Rafael Coutinho

rências graves. A proteção civil

faz, continuamente, um levan-

tamento, previsão, avaliação e

prevenção dos riscos que ocor-

rem sobre as populações.

Nos últimos anos a Proteção

Civil tem dado a conhecer ainda

mais o seu papel na comunida-

de, através de fortes campa-

nhas de sensibilização, mas

principalmente pela criação dos

Clubes de Proteção Civil nas

escolas dos Açores, de modo a

incutir desde tenra idade uma

postura de proteção civil, nos

alunos. Na nossa escola desde

de 2011, que o CPCFOC (Clube

de Proteção Civil da Francisco

Ornelas) tem tentado cumprir

os objetivos dos clubes, sensibi-

lizando os alunos para um cul-

tura de proteção civil, promo-

vendo atitudes de comporta-

mentos adequados em situa-

ções de emergência. Dinami-

zando palestras, exposições,

pedipaper, jornal de parede e

cursos para os funcionários da

escola.

PISCADEGENTE |21 NATAL |2014

Page 22: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |22

É também nossa preocupação o

estudo e a proteção do patrimó-

nio natural do arquipélago,

nomeadamente a flora natural e

endémica dos Açores e as nossas

aves de rapina, bem como os

pássaros e as aves migratórias

marinhas que por cá passam ou

vêm nidificar.

Reunimo-nos às terças-feiras,

pelas 15,30h, ou às quartas, pelas

14,40h, conforme as disponibili-

dades de horário dos alunos ins-

critos. A nossa sede é um gabine-

te, devidamente identificado, ao

lado da sala CN2.

Funciona na nossa Escola aque-

le que é, muito provavelmente,

o mais antigo clube escolar dos

Açores, o Clube do Ambiente

FOC. Encontramo-nos em ativi-

dade, sem qualquer interrup-

ção, desde o ano letivo de

1994/1995.

O objetivo primeiro do Clube é

a educação ambiental dos seus

membros, abordando-se pri-

meiramente a questão do tra-

tamento dos resíduos e depois

a poupança e a gestão de

recursos naturais tão importan-

tes como a água e a energia.

Para além das reuniões semanais

temos planeadas várias ativida-

des de campo, como visitas à

Resiaçores (tratamento de resí-

duos), à Etar da Praia da Vitória,

aos Viveiros dos Serviços Flores-

tais, observação e fotografia de

aves e uma exploração na flores-

ta natural da ilha Terceira.

Se quiseres juntar-te a nós ainda

o podes fazer. Basta pedir e

preencher uma ficha de inscri-

ção, na Biblioteca, e aparecer na

sede do clube nos dias e horas

atrás referidos.

Prof. Álvaro Areias

NATAL |2014

CLUBE DO AMBIENTE

notícias

da f.o.c.

Page 23: Pisca de Gente Natal 2014

damentais para dar consecução

aos propósitos desses planos,

que, em suma, pretendem for-

mar leitores críticos e assumir a

leitura como factor de desenvol-

vimento individual e de progres-

so nacional.

Nesse contexto, a escritora pro-

moveu na biblioteca da nossa

escola uma sessão literária para

três turmas, na qual os nossos

alunos apresentaram as suas

impressões sobre a obra e os tra-

balhos que produziram decorren-

te da exploração da mesma. Assi-

nale-se a qualidade e a criativida-

de dos seus trabalhos que deixa-

ram visivelmente comovida a

escritora.

Aproveito a oportunidade para

relatar a minha experiência como

professor na leitura da obra sele-

cionada para exploração com os

alunos de 6º ano, “O gato de

Uppsala”, obra recomendada

pela Plano Nacional de Leitura. A

obra foi lida e explorada pelo Clu-

be de Leitura em quatro sessões

e ainda em sede de sala de aula

Por iniciativa conjunta da Esco-

la Básica Integrada da Praia da

Vitória e da Câmara Municipal

da Praia da Vitória, a escritora

Cristina Carvalho esteve na Ter-

ceira de 5 a 9 de novembro,

promovendo sessões literárias

nas bibliotecas escolares intitu-

ladas “Histórias para o mundo.

Hoje, os Açores”, colocando

centenas de alunos em contato

com a escritora e com as suas

obras. No âmbito do evento

cultural “Outono Vivo”, promo-

vido pela Câmara Municipal da

Praia da Vitória, no dia 8 de

novembro, a escritora dinami-

zou ainda uma sessão pública

intitulada “Ana de Londres e

outras obras literárias de Cristi-

na Carvalho”.

Sabemos que a leitura é uma

prioridade nacional da educa-

ção – decorre como todos

sabemos um Plano Nacional de

Leitura e aqui nos Açores um

Plano Regional de Leitura –

pelo que todos os esforços para

a promoção da leitura são fun-

PISCADEGENTE |23 NATAL |2014

por três turmas, a A, B e F – aqui

com a preciosa colaboração da

experiente professora Teresa

Meneses, a quem agradeço des-

de já o seu trabalho colaborativo

e incondicional – possibilitando

que os alunos ao longo da leitura

fizessem, também eles, a sua

própria viagem pela peculiar e

universal história de Elvis e Agn-

neta, duas personagens do imagi-

nário sueco do século XVII – his-

tória de amor, de amizade, de

coragem, de determinação, de

sonho... – que nos indica, como

muitos alunos depreenderam da

sua leitura, entre tantos impera-

tivos, o respeito pelos idosos e

até, quase todos os alunos o con-

cluíram, a obrigatoriedade de

estimarmos os animais, isto a

propósito naturalmente do gato

sem nome desta história.

Como se depreende este conto

deu pano para mangas na sua

exploração. A curiosidade dos

alunos foi enorme em torno das

auroras boreais relatadas na

obra, dos dias sem noite na

ESCRITORA CRISTINA CARVALHO na Terceira

notícias

biblioteca

Page 24: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |24

gamento das sessões literárias a

mais seis escolas; à professora

Rosa Medeiros por me ter dado

as pistas para chegar à Cristina

Carvalho; à minha colega Teresa

Meneses pelo seu apoio na

exploração da obra e no suporte

à iniciativa; à professora Joana Yo

de Educação Musical, pelo seu

compromisso na preparação das

músicas e canções cantadas

pelos alunos.

Agradeço a todos os alunos o seu

empenho, não esquecendo os

que integram o Clube de Leitura,

nas atividades associadas à

exploração do livro “O gato de

Uppsala” e que em muitos casos

contou ainda com o apoio dos

pais/encarregados de educação.

Uma palavra de apreço para os

coordenadores das bibliotecas

escolares da ES Vitorino Nemé-

sio, da EBI dos Biscoitos, da EBI

Ferreira Drumond, da EBS Tomás

de Borba, da ES Emiliano de

Andrade e da EBI de Angra do

Heroísmo, pelo interesse

demonstrado e pelo seu empe-

Escandinávia, - aqui a Ciência -

as cidades de Estocolmo, Kiru-

na e Uppsalla – aqui a Geogra-

fia - a Guerra da Suécia com a

Prússia e a monarquia sueca, o

Vasa e o Museu com o mesmo

nome em Estocolmo, aqui His-

tória, as tradições e até a fauna

da Escandinávia, e, o mais

importante, a universalidade da

vida e dos valores que a susten-

tam - entre muitos outros aspe-

tos que a obra aborda e nos

permitiu, a nós leitores, um

enriquecimento ímpar, o que

faz do “Gato de Uppsala”, a

meu ver, uma obra recomenda-

da para todas as idades.

Concluo com os justos e mere-

cidos agradecimentos a todos

aqueles que contribuíram para

a presença da escritora Cristina

Carvalho na Terceira: ao Sr.º

Vereador Tibério Dinis, por

aceitar a proposta da EBI da

Praia da Vitória e integrar a visi-

ta da Cristina Carvalho no pro-

grama do “Outono Vivo”, possi-

bilitando dessa forma o prolon-

nho na atividade de receção à

escritora nas suas escolas.

Um agradecimento muito espe-

cial a todos os colaboradores da

Biblioteca da EBI da Praia da Vitó-

ria, professores e funcionários,

não esquecendo naturalmente o

seu Conselho Executivo.

À Papelaria 96 e ao responsável

pela Feira do Livro, Srº Carlos

Lima, o meu reconhecimento

pelo empenho em garantir na

feira do livro as obras da escrito-

ra.

À Porto Editora uma palavra de

apreço pela oferta de três obras

da Cristina Carvalho a todas as

bibliotecas escolares das sete

escolas da Terceira, e ainda à

biblioteca pública da Praia da

Vitória.

Prof. Augusto Oliveira

notícias

NATAL |2014

Page 25: Pisca de Gente Natal 2014

NATAL |2014

mendados pelo Plano Nacional

de Leitura (PNL): "O gato de Upp-

sala" - 4ª edição - publicado em

2009 pela Sextante/Porto Edito-

ra; "Noturno, o romance de Cho-

pin" - publicado em 2009 pela

Sextante/Porto Editora; "Lusco-

fusco, breviário dos mundos ele-

mentares" - publicado em 2011

pela Sextante/Porto Editora;

"Rómulo de Carvalho/António

Gedeão - Biografia" - publicado

em 2012, pela Editorial Estampa;

"Ana de Londres" publicado em

2013 pela Edições Parsifal;

Cristina Carvalho nasceu em

Lisboa, a 10 de Novembro de

1949.

Publicou o seu primeiro livro,

"Até Já Não É Adeus" em 1989.

É filha do professor de Físico-

Química e poeta Rómulo de

Carvalho (António Gedeão) e

da escritora, ensaísta e traduto-

ra Natália Nunes. Publicou con-

tos em várias revistas e jornais,

nomeadamente no Jornal de

Letras e revista Egoísta.

Cristina Carvalho publicou treze

obras, dos quais seis são reco-

PISCADEGENTE |25

"Quatro Cantos do Mundo"

publicado em maio de 2014 pela

editora Planeta Manuscrito.

Prof. Augusto Oliveira

CRISTINA CARVALHO

notícias

biblioteca

Page 26: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |26

no “Grande Vasa”, tendo eles

aceite com entusiasmo essa pro-

posta.

Após diversos passeios pelo cais

de Estocolmo, Elvis apercebeu-se

que o cesto que levava estava

mais leve. Espreitou para dentro

do cesto e o seu gato não se

encontrava ali presente.

Elvis largou o cesto e disse a

Agnetta que o seu gato desapa-

receu e partiram do porto, em

pânico, à procura do gato.

Correram todas as ruas e nada do

gato! Decidiram voltar ao porto

de Estocolmo, em direção ao

Vasa, com alguma esperança de

que ele aparecesse.

Ao chegarem ali, Elvis espreitou

outra vês para o cesto e, para seu

espanto, o gato estava a ronro-

nar.

Encontraram o gato mas perde-

ram o Vasa que havia partido

momentos antes de ali chega-

rem.

Felizmente, graças ao desapareci-

mento não naufragaram junto

dos outros passageiros do Vasa.

O gato de Uppsala é um livro

que fala de um jovem que via-

jou de Kiruna até Estocolmo

para ver a grande inauguração

do lançamento do Vasa e pelo

caminho encontrou o seu amor

a Agnetta em Uppsala.

Após a morte do pai de Agnet-

ta, já em Uppsala, ambos con-

cretizaram um sonho que

tinham: ver o mar e o “Grande

Vasa”.

Quando chegaram a Estocolmo

foram convidados pelo coman-

dante do navio para irem viajar

Passado algum tempo, Agnetta

olhou para Elvis e disse-lhe que

iria ter um bebé.

Acabaram por ficar muito felizes.

Rodrigo Aguiar e Miguel Franca,

6º B

Cristina Carvalho visitou a Escola

Francisco Ornelas da Câmara,

quinta-feira, 6 de Novembro de

2014, pelas 9:30m. As turmas A,

B e F do 6.º ano foram recebê-la.

Oferecemos-lhe um ramo de flo-

res, um caderninho com uma

fotografia da cidade da Praia e

um gatinho, muito fofinho, feito

de feltro, dentro de um cestinho

de vimes.

As opiniões sobre o livro foram

muito boas porque toda a gente

gostou de ler “ O gato de Uppsa-

la”.

Mariana Dâmaso, 6.º F

O GATO DE UPPASALA

leituras

lido pelos alunos

NATAL |2014

Page 27: Pisca de Gente Natal 2014

NATAL |2014

que tem hoje.

O fato do Pai Natal já teve várias

cores. Antigamente, o mais

conhecido era verde com alguns

prateados ou brancos. Agora não

conseguimos ver o Pai Natal sem

ter o seu fato vermelho e branco.

Foi Thomas Nast, um cartunista

(desenhador e pintor) americano,

que representou pela primeira

vez o Pai Natal com a sua ima-

gem atual. Os seus desenhos sur-

giram em 1863, na revista Har-

per’s Weekly. Em vez de dese-

nhar um homem alto e magro

vestido de verde, como era cos-

tume na altura, criou um Pai

Natal rechonchudo num fato ver-

melho e branco.

E por fim vamos falar sobre

quem foi São Nicolau.

Nicolau, filho de cristãos abasta-

dos, nasceu na segunda metade

do século III, em Patara, uma

cidade portuária muito movi-

mentada. Conta-se que desde

muito cedo Nicolau se mostrou

generoso. Uma das histórias mais

conhecidas relata a de um

O nosso trabalho é sobre o Pai

Natal e algumas das suas carac-

terísticas. Como por exemplo,

como se diz Pai Natal em várias

línguas.

Na Alemanha ele é chamado de

Kriss Kringle, termo cuja tradu-

ção literal é Criança do Cristo.

Em França chamam-lhe Père

Noël. Nos países de língua

espanhola o bom velhinho é

geralmente designado de Papá

Noel. Santa Claus é o nome

dele nos Estados Unidos e no

Canadá. Em Inglaterra, o nome

do bom velhinho é Father

Christmas e tem o casaco e bar-

ba mais longos. Na Suécia, Jul-

tomten é o nome da famosa

figura natalina. Na Holanda,

chama-se Kerstman. Na Finlân-

dia, Joulupukki. Na Rússia, é

Baboushka. Na Itália, Belfana

ou Babbo Natal. Para os poucos

cristãos do Japão ele é conheci-

do como Jizo. Na Dinamarca,

chama-se Juliman.

De seguida vamos falar sobre

quem o vestiu com as cores

PISCADEGENTE |27

comerciante falido que tinha três

filhas e que, perante a sua pobre

situação, não tendo dinheiro

para casar bem as suas filhas,

estava tentado a prostituí-las.

Quando Nicolau soube disso,

passou junto da casa do comer-

ciante e atirou um saco de ouro e

prata pela janela aberta, que caiu

junto da lareira, perto de umas

meias que estavam a secar.

Assim, o comerciante pôde pre-

parar o enxoval da filha mais

velha e casá-la. Nicolau fez o

mesmo para as outras duas filhas

do comerciante, assim que estas

atingiram a maturidade.

Quando o bispo de Myra da altu-

ra morreu, os anciãos da cidade

não sabiam quem nomear para

bispo, colocando a decisão na

vontade de Deus. Na noite

seguinte, o ancião mais velho

sonhou com Deus, que lhe disse

que o primeiro homem a entrar

na igreja no dia seguinte seria o

novo bispo de Myra. Nicolau cos-

tumava levantar-se cedo para lá

rezar e foi assim que, sendo o

O PAI NATAL

natal

cidadania

Page 28: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |28

branca e vestido de vermelho,

que conduz um trenó puxado por

renas, que esta carregado de

prendas e voa, através dos céus,

na véspera de Natal, para distri-

buir as prendas. O Pai Natal pas-

sa por cada uma das casas de

todas as crianças bem comporta-

das, entrando pela chaminé, e

depositando os presentes nas

árvores de Natal ou meias pen-

duradas na lareira. Esta imagem,

tal como hoje a vemos, teve ori-

gem num poema de Clement

Clark More, um ministro episco-

pal, intitulado de “Um relato da

visita de S. Nicolau”, que este

escreveu para as suas filhas. Este

poema foi publicado por uma

senhora chamada Harriet Butler,

que tomou conhecimento do

poema através dos filhos de

More e o levou ao editor do Jor-

nal Troy Sentinel, em Nova Ior-

que, publicando-o no Natal de

1823, sem fazer referência ao seu

autor

Hoje em dia, na época do Natal, é

costume as crianças, de vários

primeiro homem a entrar na

igreja naquele dia, se tornou

bispo.

S. Nicolau faleceu a 6 de

Dezembro de 342 (meados do

século IV) e os seus restos mor-

tais foram levados, em 1807,

para a cidade de Bari, em Itália.

É atualmente um dos santos

mais populares entre os cris-

tãos.

S. Nicolau tornou-se uma tradi-

ção em toda a Europa. É conhe-

cido como a figura lendária que

distribui prendas na época do

Natal. Originalmente, a festa de

S. Nicolau era celebrada a 6 de

Dezembro, com a entrega de

presentes. Quando a tradição

de S. Nicolau prevaleceu, ape-

sar de ser retirada pela igreja

católica do calendário oficial

em 1969, ficou associado pelos

cristãos ao dia de Natal (25 de

Dezembro)

A imagem que temos, hoje em

dia, do Pai Natal, é a de um

homem velhinho e simpático,

de aspeto rechonchudo, barba

pontos do mundo, escreverem

uma carta ao S. Nicolau, agora

conhecido como Pai Natal, onde

registam as suas prendas preferi-

das. Nesta época, também se

decora a árvore de natal e se

enfeita a casa com outras deco-

rações natalícias. Também são

enviados postais desejando Boas

Festas aos amigos e familiares.

Atualmente, há quem atribua à

época de Natal um significado

meramente consumista. Outros

vêm o Pai Natal como o espírito

da bondade, da oferta. Os cris-

tãos associam-no à lenda do anti-

go santo, representando a gene-

rosidade para com o outro.

Sítios:

http://www.presentedenatal.com.br/

papai_noel_diversas_linguas.htm~

http://natal.com.pt/lendas-sao-nicolau-pai-

natal-papai-noel

http://dezinteressante.com/?p=22230

Ana Espínola, Inês Correia, Mariana Rocha, Mariana Lima, 6.º I

natal

NATAL |2014

Page 29: Pisca de Gente Natal 2014

NATAL |2014

Entrada:

Canja

Pratos principais:

Bacalhau Cozido

Peru com recheio

Sobremesas:

Pudins

Bebidas:

Vinho Tinto/Branco

Sumos

Água

PISCADEGENTE |29

EMENTA DE NATAL E PRESÉPIO

natal

cidadania

Catarina Amaral, Leandro Pavão, Luana Toste, Pedro Silva, 6.º I

O que significa a palavra Natal?

Natal tem origem latina e quer dizer

nascimento. Por isso essa palavra

representa a festa em que se come-

mora o nascimento de Jesus Cristo.

Qual o significado do presépio?

O presépio é um conjunto de figuras

que simboliza o nascimento de Jesus

Cristo, é a personagem típica do

Natal da fé cristã.

Qual a origem do presépio?

A primeira representação do presé-

pio foi montada por São Francisco

de Assis no Natal de 1223.

Como foi a evolução do presépio?

Antigamente as pessoas construíam

os seus presépios com objetos que

tinham em casa (rolhas, palitos…).

Atualmente, com o desenvolvimen-

to do comércio, compramos as figu-

ras do Presépio feitas em barro.

Peças do Presépio: Menino Jesus;

Virgem Maria; José; Burro, vaca e

outros animais; Anjos; Pastores; Reis

Magos.

No entanto, as figuras da Sagrada

Família são: Menino Jesus; Virgem

Maria; São José

Webgrafia http://www.reflexoesevangelicas.com.br/2011/12/qual-o-significado-da-palavra-natal-e.html http://www.significados.com.br/natal/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal http://www.jacuipenoticias.com/religiao/dezembro/

natal.htm

Carolina André, Laura Rego, Rita Coelho,

Simão Sousa, Francisco Santos, 6.º I

Page 30: Pisca de Gente Natal 2014

NATAL |2014 PISCADEGENTE |30

Música ambiente:

Noite feliz, noite feliz

Ó senhor, Deus de amor

Pobrezinho nasceu em Belém

Eis na lapa, Jesus nosso bem

Dorme em paz, ó Jesus

Dorme em paz, ó Jesus

Noite feliz, noite feliz

Eis que no ar vem cantar

Aos pastores os anjos dos céus

Anunciando a chegada de Deus

De Jesus, Salvador!

De Jesus, Salvador!

Noite feliz, noite feliz

Ó senhor, Deus de amor

Pobrezinho nasceu em Belém

Eis na lapa, Jesus nosso bem

Dorme em paz, ó Jesus

Dorme em paz, ó Jesus

Noite feliz, noite feliz

Noite feliz, noite feliz

Aos pastores os anjos dos céus

Anunciando a chegada de Deus

De Jesus, Salvador!

De Jesus, Salvador!

Decoração de mesa: usam-se

melhores loiças, azevinho e

velas de natal.

Decoração da sala: Árvore de

natal, azevinho, presépio, luzes

de natal, velas de natal e bone-

cos de neve, botas de natal,

bonecos de pais natal.

DECORAÇÕES DE NATAL

natal

cidadania

Diogo Pereira

Gonçalo Lima

Rúben Santos

Verónica Moutinho, 6.º I

Page 31: Pisca de Gente Natal 2014

Havia, no tempo em que a Região era governada pelo PSD e Mota Amaral desem-penhava o cargo de presidente do governo regional, uma forte oposição, aqui, na ilha Terceira. Oposição que aparecia nos jornais locais, quer sob a forma de artigos de opi-nião, quer através de caricaturas. No verão passado estivemos na sede do Jornal da Praia (JP), a folhear o arquivo e descobrimos a obra de Francisco Barcelos (1926-1993), artista plástico natural da Praia da Vitória, que hoje dá nome à rua em frente à Escola Secundária Vitorino Nemésio. Em jeito de homenagem, incluímos algu-mas dessas caricaturas, bem como dois diplomas de obras locais, gentilmente cedi-das pelo JP. Como se pode ver, estão assinadas e data-das, algumas com indicação de terem sido feitas em Fall River, localidade norte-americana onde o autor viveu, depois de ter iniciado atividade na Base das Lajes.

CARICATURAS de FRANCISCO BARCELOS

PISCADEGENTE |31

memórias da Praia

Auto-caricatura de Francisco Barcelos

NATAL |2014

Page 32: Pisca de Gente Natal 2014

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Page 34: Pisca de Gente Natal 2014

PISCADEGENTE |34 NATAL |2014

Page 35: Pisca de Gente Natal 2014

NATAL |2014 PISCADEGENTE |35

Page 36: Pisca de Gente Natal 2014