pipoca - consumo alimentar no cinema

27
UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Consumidor e Sociedade Professora: Elisa Barreto Alunos: Bruno Leão Davi Shamá Marcello Rangel Rafael Chagas Rafaelly de Lemos Riklévio de Melo Tábatta Carneiro O Consumo Alimentar no Cinema

Upload: tabatta-carneiro

Post on 14-Jun-2015

2.004 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Pesquisa Acadêmica sobre o consumo no cinema.

TRANSCRIPT

Page 1: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco

Comunicação Social – Publicidade e Propaganda

Consumidor e Sociedade

Professora: Elisa Barreto

Alunos:

Bruno Leão

Davi Shamá

Marcello Rangel

Rafael Chagas

Rafaelly de Lemos

Riklévio de Melo

Tábatta Carneiro

O Consumo Alimentar no Cinema

Recife, junho de 2009.

Page 2: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Em Cartaz / Índice

Trailers.........................................................3

Teaser..........................................................5

Protagonista.................................................6

Longa...........................................................7

Clímax........................................................21

Créditos......................................................22

Page 3: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Trailers / Contexto

HistóricoCinematógrafo. Sem esse aparelho, o que é conhecido hoje como

cinema, não existiria. Criado em fevereiro de 1895, pelos irmãos franceses

Louis e Auguste Lumière, o cinematógrafo tinha como proposta básica a

reprodução dos movimentos. Sua utilização seria, dessa maneira,

essencialmente científica.

Foram gravados documentários sobre a movimentação de pessoas,

animais ou, até mesmo, de mecanismos em funcionamento. A estratégia

utilizada para a experimentação do instrumento foi bem preparada. Durante

nove meses, as exibições com o cinematógrafo foram exclusivamente

científicas. Foi apenas em 28 de dezembro de 1895 que os irmãos Lumière

decidiram abrir as exibições comerciais ao público, utilizando as mesmas

imagens apresentadas nas exibições científicas.

Cenas como o trem chegando à estação espantou a platéia parisiense,

que chegou a pensar que a locomotiva sairia da tela de projeção. A magia

que estava envolvida nessa projeção inicial deu seus primeiros sinais de

aparição. Nessa primeira projeção comercial, muito do que seria visto anos

depois nas modernas salas de cinema pôde ser experimentado. O

envolvimento do público com a imagem em movimento, por exemplo, foi

essencial para a aquisição do status de espetáculo para o cinema. George

Mèliés, “homem de teatro que trabalhava com mágicas”, foi quem primeiro

percebeu o potencial de entretenimento que o cinema oferecia. Percebeu

que o fantástico poderia ser real na grande tela branca. Além da

participação do público no cinema, há um curioso detalhe.

As primeiras exibições comerciais e públicas do cinematógrafo foram

exibidas no “El Grand Café”, em Paris. A primeira sala de projeção foi em

um restaurante.

Desde a primeira exibição, então, percebe-se que cinema e comida

são assuntos que andam em paralelo. E, quando se pensa em comida no

cinema, o que primeiro vem às nossas cabeças são as boas e velhas

Page 4: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Com a pipoca em mãos, o espectador demonstra sua reação ao que está

assistindo. O grão de milho estourado já é tradicional no cinema, porém, seu

surgimento é bem anterior às salas de projeção. Os índios americanos já

sabiam como preparar a pipoca, utilizando panelas com areia quente, e a

prática foi levada à Europa por Cristovão Colombo.

A associação da pipoca com o cinema foi iniciada por conta dos

parques e feiras americanas que aconteciam no século XIX. Nesses eventos,

a pipoca já era vendida por vendedores ambulantes, que, além da pipoca,

vendiam suas demais guloseimas. No fim desse século, os primeiros

cinemas americanos começaram a surgir e, junto com eles, os ambulantes

também acompanharam o fluxo do público. Na área externa do cinema

sempre havia um vendedor pronto para comercializar sua pipoca. Em 1920,

aproximadamente, após uma relutância inicial dos donos de cinema –

achavam que a pipoca desviava a atenção do filme -, os vendedores de

pipoca passaram a fazê-las dentro do próprio prédio, criando as primeiras

lanchonetes de cinema. As bombonieres do cinema tinham maquinários para

produzir muito mais pipoca que os vendedores ambulantes, o que tornou a

venda de pipoca ainda mais fácil e popular.

Desde então, a prática começou a ser utilizada em praticamente todo

o mundo. Nos cinemas norte-americanos do tipo “multiplex” (várias salas de

projeção em um mesmo espaço físico), a comercialização de pipoca, bebidas

e outros alimentos correspondem a, aproximadamente, 45% dos lucros totais

arrecadados pela empresa. No Brasil, 80 mil toneladas de pipoca são

consumidas anualmente. Percebendo a enorme demanda de consumidores

de alimentos nos cinemas, realizamos esta pesquisa para conhecer o perfil

desse consumidor. Sabermos o que ele prefere comer, onde ele prefere

comprar e, até, em que quantidade essa comida é consumida.

Page 5: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Teaser / Hipótese e Universo

Discutiremos agora os resultados obtidos e comprovaremos, ou não, a

nossa hipótese: É necessária a criação de novos produtos para serem

vendidos na lanchonete do cinema, já que a compra de alimentos passou a

ser efetivada em lojas de departamento, motivada, principalmente, pelo

preço.

Realizamos pesquisas com 400 pessoas, de ambos os sexos e de todas

as faixas etárias, nos seguintes locais: Multiplex Severiano Ribeiro

(Shopping Boa Vista), UCI Recife (Shopping Recife), BOX Cinemas

(Shopping Guararapes), Cine Rosa e Silva (Empresarial Trade Center),

Cinema da Fundação e no campus da UNICAP. As pesquisas foram

realizadas entre os dias 4 de maio de 2009 e 22 de maio de 2009. Nos

cinemas (exceto o Cinema da Fundação), as pesquisas foram feitas a partir

das 14 horas até as 18 horas.

Page 6: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Protagonista / Perfil

Diante dos dados obtidos através da pesquisa foi possível definir o

perfil do consumidor do cinema. Foi, então, constatado que, aquele que

compra visando o consumo dentro da sala de projeção, em sua maioria, é

solteiro, tem entre 18 a 25 anos e é do sexo feminino. Possui o Ensino

Superior Incompleto; renda mensal média de dois a cinco salários

mínimos; vai ao cinema uma ou duas vezes por mês; preferencialmente,

nos dias de quarta-feira e sábado e acompanhados de um grupo. Prefere

filmes de comédia; obtém informações sobre o filme em sites, sendo o

portal do próprio cinema o endereço mais visitado; consome sempre que

vai assistir ao filme e gasta entre 5 a 10 reais em alimentos. Consome mais

bebidas e pipoca; quando optam por chocolate, preferem uma barra

completa; quando se pede fast-food, escolhe o tamanho médio; consome

até 100 gramas de guloseima e prefere tanto a pipoca quanto o salgadinho

em tamanhos médio. Compra mais na lanchonete do próprio cinema,

mas acha o preço dos produtos caro e com pouca variedade.

Page 7: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Longa / Os dados da

pesquisaForam criadas 21 perguntas a serem respondidas pelo público

freqüentador do cinema. Entre elas, perguntas como “com quem você vai ao

cinema?” ou “o que você come dentro do cinema?” foram incluídas e seus

resultados foram cruzados.

Abaixo, colocamos todos os gráficos gerados a partir da análise das 400

pesquisas, começando pelo perfil socioeconômico.

Perfil Socioeconômico

1. Estado Civil

Com esse gráfico, percebemos que a maioria dos entrevistados é,

legalmente, solteira. Porém, boa parte vai ao cinema à dois. Solteiros no

papel, acompanhados emocionalmente.

2. Idade

A idade foi bem distribuída, sendo os pontos mais fortes a faixa entre

18 à 25 anos – sendo o maior público do cinema – e os acima de 50 anos –

sendo o menor público.

Page 8: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

3. Sexo

No quesito “sexo”, a maioria mostrou-se ser mulher. Cruzando a

informação com a pergunta “com quem vai ao cinema”, podemos perceber

que, como as mulheres saem em grupos, o público feminino foi superior ao

masculino. Mulheres tem o hábito de saírem juntas.

4. Escolaridade

Só vai ao cinema quem tem o básico de educação, outro dado obtido

pela nossa pesquisa. Somando-se “completo” com “incompleto”, o maior

público é de Ensino Médio, ou seja, adolescentes entre 15 e 17 anos,

porém, a porcentagem específica de Ensino Superior Incompleto sai em

disparada, mostrando que a maior parte do público é universitária –

percebe-se, também, pelo fato do maior público ter 18 à 25 anos.

Page 9: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

5. Renda Família (em salários mínimos)

A média da renda familiar do consumidor de cinema ficou entre R$

930,01 e R$ 2.325,00. É interessante pontuar que, se somados, a renda

familiar acima de 8 salários mínimos seria superior à constatada na maioria.

O público tem um poder aquisitivo em potencial.

Perfil “Cinematográfico”

6. Freqüência no cinema

A grande maioria só vai ao cinema uma ou duas vezes por mês. Os

que escolheram a opção outros, em sua grande maioria, vão menos de uma

vez por mês.

7. Preferência quanto ao dia da semana

O dia de maior público, apesar de todas as promoções, é o sábado.

Logo em seguida, vem a quarta-feira. A segunda-feira vir em terceiro lugar é

devido às novas promoções criadas pelo cinema para atrair o público nesse

dia.

Page 10: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

* Essa pergunta foi de múltipla escolha.

8. Vai ao cinema...

A maioria das pessoas freqüentam os cinemas em grupos com três ou

mais pessoas. Reforçando o que foi dito na questão 1, em segundo lugar,

as pessoas vão acompanhadas ao cinema. O cinema termina sendo um

local de encontro de casais.

9. Preferência quanto ao gênero de filme

Em disparada, comédia foi o gênero mais votado. Seguido por

ação/aventura e comédia romântica. Todos os três gêneros são filmes que

não exigem tanta atenção do espectador, facilitando, assim, o consumo de

alimentos em sua projeção.

* Essa pergunta foi de múltipla escolha.

Page 11: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

10. Onde obtém informações sobre o filme

Uma grande maioria respondeu que coleta as informações referentes

ao filme a ser assistido na Internet. O site mais acessado seria o do próprio

cinema. Porém, outros sites também foram citados, principalmente os

especializados na sétima arte, como o “Omelete” e o “Cinema Com

Rapadura”. Em segundo lugar, com uma parcela significativa, vem o próprio

cinema. Boa parte decide qual filme assistir apenas no local. Literalmente, a

decisão da compra é praticamente feita no ponto de vendas.

* Essa pergunta foi de múltipla escolha.

11. Freqüência do consumo no cinema

Mais da metade das pessoas responderam que o consumo no cinema

é um costume. O mercado é muito forte, principalmente se somarmos com

a quantidade de pessoas que também comem, mas não com tanta

freqüência. A parcela que nunca come é pequena, sendo, em sua grande

maioria, idosos.

Page 12: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

12. Quanto é gasto em alimentos

As faixas entre R$ 5,00 a R$ 10,00 e R$ 10,00 a R$ 20,00 ficaram com

resultados bem próximos, o que nos leva a uma conclusão de que, em

média gasta-se R$ 10,00 por ida ao cinema em alimentação. Gastar menos

que cinco reais é algo um pouco difícil de conseguir, devido aos preços

ofertados. São poucos os que conseguem essa proeza.

13. Alimentos mais consumidos

É fato que todos comem acompanhados de alguma bebida, seja ela

refrigerante, suco ou água. Por isso o grande número de respostas. Em

segundo lugar, a boa e velha pipoca. Isso mostra que o consumo de pipoca

no cinema ainda possui uma característica de ritual, como no início do

cinema. O chocolate, junto com as guloseimas, está preenchendo o sabor

doce do “lanche cinematográfico”. Os salgadinhos são os substitutos da

pipoca para algumas pessoas. Os que comem fast-food são aqueles que,

normalmente, estão apressados para entrar na sala do cinema e não tem

tempo para ir em lojas e enfrentar filas. Em “outros”, o que foi bastante

comentado foi o biscoito.

* Essa pergunta foi de múltipla escolha.

Page 13: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

14. Onde os alimentos são comprados

Apesar do alto preço, a lanchonete do cinema ainda é o maior ponto de

vendas de alimentos consumidos no cinema. Porém, é perceptível a força

que as lojas de departamento possui, praticamente se igualando as vendas

da lanchonete do cinema. Mais abaixo, há uma comparação entre idade e

local de vendas.

Pergunta Subjetiva

15. “Qual a sua opinião sobre os produtos que são consumidos no

cinema?”

A maioria das pessoas ao responder essa pergunta se limitava em

responder sobre a variedade, o preço e o que poderia ser sugerido.

Principalmente no que se diz respeito às lanchonetes do cinema. Como as

respostas foram bastante parecidas, contabilizamos por meio de gráficos as

respostas que mais apareceram.

Preço:

Variedade:

Page 14: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Houveram três sugestões bem válidas, duas delas referentes à

lanchonete do cinema. A primeira, mais citada, diz respeito à venda de

produtos light ou diet, que não são oferecidos pela lanchonete. A outra

sugestão não é igualmente saudável. As pessoas sentem falta de pipoca

doce no cinema. Incrivelmente, 135 pessoas fizeram essa sugestão. Não

que não exista pipoca doce no mercado, mas as pessoas querem no

mesmo estilo que são feitas as salgadas no cinema.

A terceira sugestão é mais para as lojas de departamento. As pessoas

acreditam que é necessário a criação de embalagens especiais, com

alimentos e brindes, referente à algum filme em cartaz.

Consumo de Bebidas

Normalmente, as pessoas consomem 500 mL de qualquer tipo de

bebida. Logo em seguida, vem a lata de 350 mL – provavelmente comprada

em uma loja de departamento.

Consumo de Chocolate

A maior parte dos entrevistados respondeu que come meia-barra ou

uma barra completa de chocolate. Realmente, o chocolate é a parte do

lanche que quebra o salgado da pipoca.

Page 15: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Consumo de Fast-Food

O lanche mais consumido foi o médio, que oferece refrigerante de 500

mL (quantidade de bebida mais ingerida) e outro acompanhamento médio,

dependendo do local escolhido para comer.

Consumo de Guloseimas

As pessoas não exageram na compra de guloseimas, comprando em

saquinhos prontos em lojas de departamento ou no peso em lojas

especializadas. Esse tipo de alimento, junto com o chocolate, é que está no

âmbito dos doces que compõem o lanche para o cinema.

Consumo de Pipoca

O tamanho médio da pipoca é baseado no tamanho médio oferecido

pelos cinemas. Mas, quando compram pipoca, compram sempre o combo

que tenha todas as características médias.

Page 16: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Consumo de Salgadinhos

Como o salgadinho é, praticamente, um substituto da pipoca para

algumas pessoas, a quantidade ingerida é, também, média.

Cruzamento de informações

1. Freqüência de consumo X Vai ao cinema

Todas as possibilidade de acompanhamento seguiram uma linha de

distribuição de pessoas que sempre, às vezes, ou nunca comem.

Interessante perceber que os casais tem mais convicção da compra, sendo

o acompanhamento com o maior número de pessoas que sempre comem

no cinema.

Page 17: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

2. Idade X Freqüência de consumo

É interessante notar que a indecisão da compra, a opção “às vezes”,

diminui à medida que a idade aumenta, sendo a faixa entre 12 à 14 anos a

mais indecisa. Quem sempre come, possui, também, uma certa constante,

tendo uma queda brusca apenas nas pessoas acima de 50 anos que, na

sua grande maioria, nunca come no cinema.

3. Idade X Quanto é gasto em alimentos

Page 18: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

O mais curioso desse cruzamento é perceber como, de fato, a idade

influencia no poder de compra. Quanto mais velha a pessoa fica, maior sua

capacidade para efetuar o pagamento. O crescimento das faixas entre R$

10,00 e R$ 20,00 e acima de R$ 20,00 é completamente perceptível, bem

como o decréscimo da faixa entre R$ 5,00 e R$ 10,00. O público que paga

mais caro por alimentos no cinema seria o acima de 50 anos.

4. Idade X Alimentos mais consumidos

Os alimentos se configuram de maneira similar entre todas as faixas

etárias. Porém, o consumo de salgadinho é algo interessante a se pontuar:

os mais novos comem muito mais salgadinho, e as pessoas acima de 50

anos, nenhuma come. O decréscimo do consumo acontece em todas as

faixas de idade.

Page 19: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

5. Idade X Local de Compra

O poder de compra influencia diretamente nesse gráfico. No

cruzamento de número 3, percebemos que as pessoas mais velhas tem

maior poder de compra. Nesse cruzamento, percebem que para o público

de até 25 anos, a maior parte já compra em lojas de departamento, com o

propósito de economizar. A partir dos 26 anos, em diante, a compra na

lanchonete do cinema cresce consideravelmente. Já em lojas de

departamento, há uma queda brusca, chegando a 0% para o público acima

de 50 anos.

6. Quanto é gasto em alimentos X Dia da semana

Page 20: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Um dado curioso desse cruzamento é o seguinte: a quinta-feira,

segundo menor público durante toda a semana, é o dia onde mais se gasta

dinheiro com alimento. A faixa acima de R$ 20,00 chega a 23,5%,

praticamente o dobro dessa mesma faixa nos outros dias. Já nos dias de

maior audiência, exceto a quarta-feira, as faixas entre R$ 5,00 e R$ 10,00 e

entre R$ 10,00 e R$ 20,00 podem ser equiparadas. Porém, no final de

semana (sábado e domingo), a faixa entre R$ 10,00 e R$ 20,00 supera a

outra, aumentando o ticket médio de compra.

Page 21: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Clímax / Conclusão

Portanto, perante o que foi apresentado, é possível concluir que nossa

hipótese não foi confirmada em sua totalidade. Surpreendentemente, para

nós, foi comprovado através das pesquisas que o consumidor prefere

comprar os produtos na loja do próprio cinema. Vale ressaltar, que

observando os cruzamentos, é curioso perceber que à medida que a idade do

consumidor aumenta, ele passa a comprar cada vez mais na loja do cinema a

tal ponto que, entre pessoas de 50 anos ou mais, a sua totalidade compra no

cinema. Os jovens e adolescentes compram muito mais, quando comparados

aos de idade mais avançada, em lojas de departamento e supermercados.

Por outro lado, acertamos quando afirmamos que é necessária a

criação de, ou, no caso, que a lanchonete do cinema adquira produtos novos

em seu leque de opções. Em nossa questão discursiva, foi exposto pelos

entrevistados que a sua grande maioria acha a variedade da loja insuficiente,

sem contar o elevado preço, que foi apontando como forte motivo de não-

compra. O consumidor, ao mesmo tempo em que não está verdadeiramente

satisfeito com os produtos vendidos na loja, não acha que preço justo. Porém,

pôde ser comprovado que esses pontos negativos não se mostram

significativos para o consumidor da lanchonete do cinema ao ponto de que a

compra deixe de acontecer.

Page 22: Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema

Créditos / Bibliografia

BERNARDET, Jean-claude. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 1980.

LABAKI, Amir et al. (Org.). Folha conta 100 anos de cinema: Ensaios,

resenhas e entrevistas. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1995.

RABISCO, http://www.rabisco.com.br/26/pipoca.htm

INDÚSTRIA DA CULTURA,

http://industriadacultura.wordpress.com/2009/04/01/por-que-comemos-

pipoca-no-cinema/

MUNDO ESTRANHO, http://mundoestranho.abril.com.br/cinematv/pergunta_287978.shtml