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1 FORMAÇÃO DE INSPETOR DE DUTOS PINTURA I PARTE STS S.THIAGO & TORRES S/C LTDA

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Pintura ABRACO

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  • FORMAO DE INSPETOR DE DUTOS PINTURAI PARTESTS S.THIAGO & TORRES S/C LTDA

  • CAREPA DE LAMINAO O que carepa de laminao? Quando uma superfcie de ao-carbono aquecida entre 450 C e 800 C e exposta ao ar, forma-se uma camada cinza escura azulada, que chamada de carepa. O oxignio do ar reage com o ao, que composto principalmente por ferro, e forma os xidos de ferro.

  • Por que a carepa deve ser eliminada antes da pintura? A carepa, por ser lisa, oferece pouca condio de aderncia s tintas. Alm disso, se a tinta de fundo possuir pigmentos anticorrosivos e for aplicada sobre carepa, ela estar isolada do metal-base.

    Esses pigmentos s funcionam corretamente se estiverem em contato direto com o metal. A remoo mais eficiente da carepa feita por jateamento abrasivo.

  • PADRES DE LIMPEZA DE SUPERFCIE Existem classificaes para padres de limpeza desuperfcie de ao. A norma sueca SIS 05 59 00 - 1967 define os seguintes padres:GRAUS DE CORROSOOs padres de grau de corroso so definidos atravs de fotografias do estado de intemperismo em que a superfcie de ao-carbono se encontra para a pintura.

  • Os padres visuais fotogrficos so:A - superfcie com carepa de laminao intacta;B - superfcie com carepa de laminao se destacando e com presena de ferrugem;C - superfcie com corroso generalizada e sem carepa;D - superfcie com corroso generalizada e com pontos profundos de corroso, chamados pites.

  • GRAUS DE LIMPEZAOs padres de grau de limpeza tambm so definidos atravs de fotografias do estado em que as superfcies ficam aps o tratamento de limpeza. Os padres visuais fotogrficos so:St 2Limpeza manual (executada com ferramentas manuais como escovas, raspadores, lixas e palhas de ao).St 3Limpeza mecnica (executada com ferramentas mecanizadas como escovas rotativas pneumticas ou eltricas).

  • Sa1Jato ligeiro - "brush off" (executado com o equipamento de jateamento, de forma rpida, quase uma "pincelada" com o jato). O rendimento aproximado desta operao, considerando o grau C de corroso, de 30 a 45 m2/h por bico.Sa 2Jato comercial (executado com o equipamento de jateamento, de forma um pouco mais minuciosa do que no jato ligeiro). Cerca de 65% de carepas e ferrugens so eliminados. O rendimento aproximado de 15 a 20 m2/h por bico.

  • Sa 2 1/2Jato ao metal quase branco (executado com o equipamento de jateamento, mais minucioso que o anterior, sendo removidos 95% de carepas e ferrugens. A colorao da superfcie cinza clara, sendo toleradas pequenas manchas). O rendimento aproximado de 10 a 15 m2/h por bico.Sa 3Jato ao metal branco (executado com o equipamento de jateamento, sendo removidos 100% de carepas e ferrugens. o grau mximo de limpeza. A colorao da superfcie cinza clara e uniforme). O rendimento aproximado de 6 a 12 m2/h por bico.

  • JATEAMENTO ABRASIVO Que tipos de abrasivos existem e onde so usados? Na limpeza de superfcies para pintura industrial os abrasivos mais usados so: granalhas e oxido de alumnio (sinterball). GRANALHAS

    Usadas em cabines fechadas, as granalhas so feitas de ao especial muito duro. Sua poeira no chega a ser to perigosa quanto a da areia.

    O formato de suas partculas pode ser redondo ou angular.

    As granalhas redondas so chamadas de "shot" e as angulares, de "grit".

  • As redondas podem ser recicladas at 450 vezes e deixam um perfil bastante arredondado. As angulares, at 350 vezes e deixam um perfil bem anguloso e irregular.

  • PERFIL DE RUGOSIDADE O que perfil de rugosidade e por que deve ser controlado?- No impacto das partculas do abrasivo contra a superfcie, a carepa de laminao arrancada e parte do metal tambm. Esse impacto provoca uma irregularidade, ou seja, uma aspereza na superfcie, deixando-a perfeitamente limpa. - Quando se jateia a superfcie, consegue-se limpeza e rugosidade. - A rugosidade provocada pelo abrasivo na superfcie pode ser medida e chamada de perfil de rugosidade ou perfil de ancoragem. - O perfil deve ser controlado porque, se for muito alto, podem ficar picos fora da camada de tinta e ocorrer corroso destas reas. Se for muito baixo, a tinta pode no aderir satisfatoriamente.

  • PERFIL DE RUGOSIDADE O perfil de rugosidade ideal aquele entre 1/4 e 1/3 da espessura total da camada de tinta, somadas todas as demos. Por exemplo, se a espessura igual a 120 m, o perfil dever estar entre 30 e 40 m.

  • O perfil de rugosidade pode ser medido com o rugosmetro, que um relgio comparador com uma agulha de metal duro e uma base circular de ao inoxidvel. Basta colocar o aparelho sobre a rea jateada e o valor do perfil pode ser lido diretamente no mostrador do relgio comparador. PERFIL DE RUGOSIDADE

  • UMIDADE RELATIVA DO AR (UR) A gua quando se evapora fica no ar na forma de vapor, que invisvel. Essa gua, mesmo no sendo notada, est no ar atmosfrico e chamada de umidade relativa do ar. Quanto mais umidade houver no ar e quanto mais baixa for a temperatura da superfcie, maior ser a condensao. Quando colocamos gua gelada em um copo, em poucos minutos suas paredes comeam a "suar". Aquelas gotas que escorrem representam a umidade do ar que estava no ambiente e se condensou. Quando um lquido se evapora, ele provoca um abaixamento da temperatura da superfcie. Na pintura, os limites normais para a umidade do ar (UR) vo de 30% a 60%, para evitar a condensao. A umidade do ar pode ser medida com um higrmetro ou com um psicrmetro (que utiliza termmetros de bulbos seco e mido).

  • PONTO DE ORVALHO O que ponto de orvalho e por que importante? a temperatura na qual a umidade, que est no ar na forma de vapor de gua, condensa-se, passando para o estado lquido. De manh so notadas gotas, chamadas de orvalho, nas plantas. Durante a madrugada, a umidade do ar costuma ser mais alta do que em outros perodos do dia e como as folhas perdem calor mais rapidamente do que o ar, e ficam com temperatura abaixo da do ambiente, ocorre a condensao.

  • Podemos determinar o ponto de orvalho usando a tabela abaixo:

  • CONDIES GERAIS Procedimento de Aplicao de Pintura da Executante O procedimento de aplicao dos esquemas de pintura de equipamentos e partes a pintar, deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: objetivo, informando a que se destina o procedimento;esquema de pintura a ser usado;norma do esquema de pintura a ser usado;recebimento e armazenamento;seqncia de execuo do esquema de pintura;processo de aplicao das tintas;tintas a serem usadas, incluindo fornecedores e respectivas referncias comerciais;retoques no esquema de pintura;plano de controle de qualidade.

  • Procedimento de InspeoO procedimento de inspeo dos esquemas de pinturas deve conter, no mnimo, as seguintes informaes:objetivo;normas de referncia;inspees a serem realizadas;aparelhagem e instrumentos;critrio de aceitao ou rejeio;formulrios utilizados para registros de resultados.

  • Recebimento de Tintas, Vernizes, Solventes e Diluentes A data de validade de utilizao e a marcao da embalagem devem estar de acordo com as normas especficas para cada tipo de tinta. O estado de conservao e o grau de enchimento da embalagem devem estar de acordo com a norma aplicvel.Armazenamento Os locais de armazenamento das tintas, vernizes, solventes e diluentes devem ser cobertos, bem ventilados, no sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas, descargas atmosfricas e raios diretos do sol. O armazenamento deve ser feito em locais exclusivos e providos de sistema de combate a incndio.

  • O empilhamento mximo dos recipientes deve obedecer a seguinte forma:20 gales;5 baldes;3 tambores (200 l). O armazenamento deve ser feito de forma tal que possibilite a retirada, em primeiro lugar, do material mais antigo no almoxarifado e que a movimentao seja feita de forma a evitar danos. As tintas que, eventualmente, tenham a data de validade de utilizao vencida, podem ter at 2 revalidaes, mediante o procedimento indicado em normas.

  • Preparo de Superfcie O preparo de superfcies deve ser executado de acordo com as normas e procedimentos.

    Os graus de tratamento exigidos na preparao de superfcies so aqueles definidos nas normas, para cada equipamento ou tubulao.

    As superfcies usinadas de flanges e conexes devem ser protegidas do jateamento abrasivo por meio de um tampo de madeira ou pelo envolvimento de uma lona plstica.

    O jateamento prximo superfcie recm-pintada s deve ser executado quando a tinta estiver seca ao toque.

  • Mistura, Homogeneizao e Diluio Toda a tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus recipientes antes e durante a mistura e, na aplicao deve ser agitada freqentemente a fim de manter o pigmento em suspenso.

    A homogeneizao deve se processar no recipiente original, no devendo a tinta ser retirada do recipiente enquanto todo o pigmento sedimentado no for incorporado ao veculo, admitindo-se, entretanto, que uma parte do veculo possa ser retirada temporariamente para facilitar o processo de homogeneizao. Caso haja dificuldade na disperso do pigmento sedimentado, a tinta no deve ser utilizada.

  • Quando a homogeneizao for manual, a maior parte do veculo deve ser despejada para um recipiente limpo e em seguida solta-se o material do fundo do recipiente por meio de uma esptula larga, homogeneizando-se o pigmento com o veculo. A parte do veculo retirada deve ser reincorporada tinta, sob agitao ou pelo despejo repetido de um para outro recipiente, at que a composio se torne uniforme. O fundo do recipiente deve ser inspecionado para verificar se todo o pigmento aderente ao fundo foi homogeneizado tinta. Tintas a 2 ou mais componentes devem ter os componentes homogeneizados separadamente e ento misturados exatamente de acordo com as instrues e propores recomendadas pelo fabricante. Mistura, Homogeneizao e Diluio (Continuao)

  • Nota: O diluente deve ser incorporado tinta durante o processo de mistura e homogeneizao, no sendo permitido aos pintores adicionar diluente tinta depois desta ter sido diluda at a consistncia correta.

    No devem ser usadas tintas cujo prazo de validade ("shelf life") tenha sido ultrapassado.

    Nas tintas de 2 componentes de cura qumica, deve ser respeitado o tempo de induo e o tempo de vida til aps a mistura ("pot life").

    No permitida a adio de secantes tinta. Mistura, Homogeneizao e Diluio (Continuao)

  • Aplicao de Tintas O preparo de superfcie e a aplicao da tinta de fundo devem sempre ser feitos no campo, antes da montagem dos equipamentos ou tubulaes, exceto para a pintura de manuteno.

    Em equipamentos ou tubulaes a serem soldados aps a montagem, deve ser deixada uma faixa de 5 cm sem pintura em cada extremidade do tubo, que deve receber preparo de superfcie e tinta de fundo aps a soldagem e teste, inclusive o hidrosttico.

  • Aplicao de Tintas (Continuao) Antes da aplicao da tinta de fundo a superfcie que foi submetida a jateamento abrasivo e hidrojateamento deve ser inspecionada quanto a pontos de corroso, graxa, umidade e outros materiais estranhos. No caso da existncia de material solto na superfcie decorrentes da oxidao superficial instantnea ou teor de cloretos presentes, a sua remoo deve ser executada atravs de jato d'gua a presso de, no mnimo, 3 000 psi. Frestas, cantos e depresses de difcil pintura devem ser vedados por meio de soldas ou massas epoxi.

    A vedao por meio de soldas deve ser executada antes da pintura.

  • Aplicao de Tintas (Continuao) A vedao por meio de massas epoxi pode ser executada aps o jateamento ou logo aps a aplicao da tinta de fundo.

    Toda a superfcie, antes da aplicao de cada demo de tinta, deve sofrer um processo de limpeza por meio de escova ou vassoura de plo, sopro de ar ou pano mido para remover a poeira.

    No deve ser feita nenhuma aplicao de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 5 C.

    Nenhuma tinta deve ser aplicada, se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair at 0 C, antes da tinta ter secado.

  • Podemos determinar o ponto de orvalho usando a tabela abaixo:

  • Aplicao de Tintas (Continuao) As tintas formuladas especificamente para aplicao sobre superfcies condensadas, com umidade residual ou midas, no esto sujeitas as restries do ponto de orvalho e umidade relativa.

    A aplicao de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas deve ser sempre feita a trincha, exceto para tintas inorgnicas ricas em zinco.

    Cada demo de tinta deve ter uma espessura uniforme, isenta de defeitos tais como: porosidade, escorrimento, enrugamento, empolamento, fendilhamento, crateras, impregnao de abrasivos e outros materiais contaminantes, pulverizao seca, sangramento e manchas.

  • Quaisquer pontos de espessura insuficiente ou reas em que a aplicao se apresente com defeitos, devem ser repintadas e deixadas secar antes da aplicao da demo seguinte. Aplicao de Tintas (Continuao) As espessuras recomendadas so aquelas das normas especficas para cada esquema de pintura.

    Os intervalos de tempo (mximo e mnimo) entre demos devem ser aqueles citados nas normas, especficos para cada esquema de pintura.

    Os equipamentos, estruturas metlicas e tubulaes pintados antes da montagem no devem ser manuseados sem ter sido alcanado o tempo de secagem para repintura da tinta utilizada.

  • O manuseio aps o tempo de secagem mencionado deve ser efetuado de forma a minimizar danos pintura, utilizando-se cabos de ao com proteo ou cintas de couro, para pequenas peas.

    Caso ocorram danos na pintura de equipamentos, estruturas metlicas ou segmentos de tubulao, aps a montagem ou transporte, devem ser retocados utilizando-se o esquema originalmente aplicado, sempre que operacionalmente aceitvel.

    As regies soldadas aps a montagem devem receber a mesma tinta de fundo do sistema original, podendo o preparo de superfcie ser feito com escovamento mecnico at o padro St 3 da norma ISO 8501-1, desde que o jateamento abrasivo no seja tcnica e economicamente recomendado. Aplicao de Tintas (Continuao)

  • Durante a aplicao e a secagem da tinta deve ser tomado todo o cuidado para evitar a contaminao da superfcie por cinzas, sal, poeira e outras matrias estranhas.

    As superfcies usinadas e outras que no devem ser pintadas, mas que exijam proteo devem ser recobertas com uma camada de verniz destacvel. Exemplo: os chumbadores devem ser protegidos por verniz destacvel logo aps a sua colocao.

    Os equipamentos, estruturas metlicas e tubulaes pintados e ainda no montados devem ser mantidos afastados entre si e do solo e devem ser posicionados de modo a tornar mnima a quantidade de locais coletores de gua de chuva, terra, contaminao ou deteriorao da pelcula da tinta.Aplicao de Tintas (Continuao)

  • Aplicao de Tintas (Continuao)Nota:Tais partes devem ser limpas, retocadas com a(s) tinta(s) exigida(s) sempre que isso for necessrio manuteno da integridade da pelcula. Os equipamentos ou tubulaes recm-pintados no devem ser postos em operao antes da cura total das tintas utilizadas. Em pintura de manuteno deve ser removida somente a tinta solta, rachada ou no aderente, quando no for determinada a repintura total, em face de uma anlise tcnico-econmica. Onde a tinta velha se apresentar em camada espessa, todas as bordas devem ser chanfradas ou desbastadas por meio de lixamento. A repintura parcial deve ser feita de modo a reduzir ao mnimo qualquer dano a parte da pintura que se encontre em boas condies.

  • FORMAO DE INSPETOR DE DUTOS PINTURAII PARTESTS S.THIAGO & TORRES S/C LTDA

  • Processo de Aplicao Trincha

    A trincha deve ser construda de fibra natural vegetal ou animal, de maneira tal que no haja desprendimento de fibra durante a execuo da pintura. Devem ser mantidas convenientemente limpas, isentas de qualquer resduo.

    Deve ser usada para a pintura de regies soldadas, superfcies irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto quando se tratar de tintas a base de silicatos.

    A largura deve ter no mximo a dimenso de 125 mm (5").

    A aplicao deve ser feita de modo que a pelcula no apresente marcas de trincha aps a secagem.

    Escorrimentos ou ondulaes devem ser corrigidos imediatamente com a trincha.

  • Rolo

    Para aplicao de tinta epoxi deve ser utilizado rolo especfico de pelo curto.

    Deve ser usado para a pintura de extensas reas planas, cilndricas e esfricas de raio longo, exceto quando se tratar de tintas ricas em zinco a base de silicatos.

    A aplicao da 1 demo deve ser feita em faixas paralelas, a demo seguinte deve ser dada em sentido transversal (cruzado) anterior. Sempre que possvel a pintura deve-se iniciar pela parte superior.

  • Nota:As partes da superfcie acidentadas ou inacessveis ao rolo devem ser pintadas trincha ou pistola.

    Entre 2 faixas adjacentes de uma mesma demo deve ser dada uma sobreposio mnima de 5 cm ("overlapping").

    A aplicao deve ser feita de modo que a pelcula no apresente bolhas, arrancamento da demo anterior ou impregnao de plos removidos do rolo.Rolo (Continuao)

  • INSPEO

    Tintas

    Para cada lote de tinta recebido devem ser comparados os resultados do certificado da qualidade emitido pelo fabricante com a especificao da tinta.

    Preparo de Superfcie

    Examinar visualmente se a superfcie est isenta de poeira, leo, pontos de corroso e outras substncias, de acordo com as normas e procedimentos.

    Comparar a superfcie com o grau de limpeza especificado no esquema de pintura, tomando por bases as normas ISO 8501-1 e STG 2222.

  • Pelcula

    Examinar se cada demo de tinta (durante a aplicao e apsexposio) est isenta de falhas e/ou defeito dos seguintes tipos:

    escorrimento;empolamento;enrugamento;fendilhamento;cratera;impregnao de abrasivo e/ou materiais estranhos;descascamento;oxidao/corroso;

  • incluso de plos; poros; sangramento; manchamento; pulverizao a seco.Pelcula (Continuao)

  • Aderncia

    O teste de aderncia deve ser efetuado, aps decorrido o tempo mnimo de secagem para repintura de cada demo.

    Para tintas com espessura de pelcula seca por demo at 100 m deve-se utilizar o teste em "Quadriculado".

    Para tintas com espessura de pelcula seca por demo maior que 100 m deve-se utilizar o teste em "X".

    Para tintas de fundo ricas em zinco, base de silicatos deve-se utilizar o teste em "X", inclusive nas demos posteriores.

    Efetuar um teste para cada 250 m ou frao de comprimento da tubulao.

    Efetuar um teste para cada 250 m2 ou frao da superfcie do equipamento.

  • Espessura de Pelcula Seca

    O teste de espessura deve ser efetuado aps decorrido o tempo mnimo de secagem para repintura de cada demo.

    Efetuar medies da espessura para cada 250 m ou frao do comprimento da tubulao.

    Efetuar medies da espessura para cada 250 m2 ou frao da superfcie do equipamento. Descontinuidades

    O teste de determinao de descontinuidades deve ser efetuado aps decorrido o tempo de cura total da ltima demo da tinta de acabamento.

    O teste de determinao de descontinuidade deve ser feito sempre que a norma de pintura do equipamento ou tubulao assim o determinar.

  • ACEITAO E REJEIO Tintas

    As tintas devem atender as exigncias das respectivas normas da PETROBRAS que as especificam.

    Preparo de Superfcie

    A superfcie examinada no deve apresentar vestgios de materiais citados no item Inspeo (preparo de superfcies).

    A superfcie deve apresentar aspecto idntico ao padro fotogrfico das normas ISO 8501-1 e STG 2222 especificado no esquema de pintura.

  • Pelcula

    So os seguintes os critrios de aceitao para pelculas examinadas: no devem ser aceitos falhas e/ou defeitos tais como citados no item Inspeo (Pelcula), exceto para Tinta Acrlica e Tinta Esmalte Epoxi onde aceita-se empolamento at o tamanho 8, pequena densidade ("Size no 8 Few") da norma ASTM D 714. Aderncia

    O resultado do teste de aderncia deve ser comparado com os padres visuais dos Anexos A e B em determinao da aderncia de pelculas secas de tintas Para teste em "X", o critrio mnimo de aceitao o nvel 3A. Para teste em "Quadriculado", o critrio mnimo de aceitao o nvel 3B.

  • Aderncia (Continuao) Se algum teste for reprovado deve-se repeti-lo em 2 pontos diametralmente opostos, distanciado de 1 m do teste anterior.**

    Se os 2 testes no acusarem falta de aderncia reparar a pelcula de tinta nas regies testadas.

    Se um dos 2 testes ou ambos acusarem falta de aderncia, deve-se proceder conforme o item **.

    Aps 3 ensaios consecutivos, segundo o item **, o teste deve ser repetido em outra regio, permanecendo o problema, toda a pintura correspondente a esta inspeo deve ser rejeitada.

  • Espessura da Pelcula Seca

    So aceitas reas com reduo de espessura por demo at 10 %, desde que a rea no seja superior a 10 % da superfcie total.So aceitas reas com aumento de at 30 % da espessura prevista por demo no sistema de pintura, com exceo das tintas de silicato inorgnico de zinco que pode ser de 10% e de etil-silicato que pode ser de 20 %.

    Se a reduo de espessura for superior a 10 % deve-se aplicar uma demo adicional em toda a rea afetada, exceto para tinta de etil-silicato de zinco que, neste caso, deve ser totalmente removida para nova aplicao.

  • Descontinuidade

    A superfcie examinada segundo o item Inspeo (descontinuidades pg 58) no deve apresentar descontinuidades, devendo ser retocada a regio que apresentar defeitos.SEGURANAOs locais de armazenamento de tintas devem ser providos de sistema de combate a incndio e no podem armazenar outro tipo de material.

  • DETERMINAO DA ADERNCIA DE PELCULAS SECAS DE TITASOBJETIVO Fixar o procedimento para se determinar a aderncia de pelculas de tintas aplicadas em instalaes terrestres e martimas. Estilete de corte provido de uma lmina de ao de espessura de 0,52 mm, apresentando um ngulo, entre as superfcies de corte, de 15 a 30.

    Rgua de ao inoxidvel, com graduao em mm.

    Fita adesiva tipo filamentosa de Rayon de 25 mm de largura, com adesividade de (44 4,4) g/mm, conforme norma ASTM D-3330M.APARELHAGEM E MATERIAIS

  • EXECUO Corte em "X

    Selecionar uma rea livre de imperfeies. Executar limpeza da superfcie com solvente adequado para remoo de leo, graxa, poeira e outros contaminantes.

    Efetuar 2 cortes com 40 mm de comprimento que devem ser interceptar prximo ao meio com um ngulo entre 30 e 45.

    Nota: Os cortes devem atingir o substrato. Colocar a fita adesiva sobre a regio de entrelaamento dos cortes, pressionando-a com o dedo.

    Aguardar o intervalo de tempo de 1 a 2 minutos.

    Arrancar a fita adesiva, instantaneamente, sobre ela mesma, num ngulo, o mais prximo possvel de 180. A aderncia classificada no grau de 0A" a "5A" conforme padro visual da FIGURA A-1 do ANEXO A.

  • FIGURA A-1 - PADRO VISUAL PARA ENSAIO DE ADERNCIA EM "X"

  • Quadriculados

    Selecionar uma rea livre de imperfeies. Executar limpeza da superfcie com solvente adequado para remoo de leo, graxa, poeira e outros contaminantes.Efetuar 5 cortes com 50 mm de comprimento espaados de 5 mm. Efetuar 5 cortes perpendiculares e dispostos no centro de modo a formar um quadriculado. Nota:Os cortes devem atingir o substrato. Colocar a fita adesiva sobre a regio de entrelaamentos dos cortes pressionando-a com o dedo. Aguardar o intervalo de tempo de 1 a 2 minutos. Arrancar a fita adesiva, instantaneamente, sobre ela mesma, num ngulo, o mais prximo possvel de 180. A aderncia classificada no grau 0B" a "5B" conforme padro visual da FIGURA A-2 do ANEXO A.

  • FIGURA A-2 - PADRO VISUAL PARA ENSAIO DE ADERNCIA QUADRICULADO

  • Os instrumentos podem ser do tipo "elcometer", "microtest" ou eletrnicos, todos funcionando por princpio de emisso de campo magntico.

    Todos os instrumentos necessrios devem ser aferidos/calibrados.APARELHAGEM (Continuao)EXECUO A seleo do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critrios:

    instrumento com faixa de variao 0 m a 100 m para medio de pelculas com espessura total at 80 m;

  • EXECUO (Continuao) instrumento com faixa de variao de 0 m a 500 m para medio de pelculas com espessura total maior do que 80 m e at 400 m;

    instrumento com faixa de medio de 0 m a 1000 m para medio de pelculas com espessura total maior do que 400 m e at 900 m.

    Zerar o aparelho em conformidade com as instrues do fabricante. Caso as instrues do fabricante no estejam disponveis, utilizar placa de ao jateada ao metal branco e, pelo menos, 2 lminas revestidas com espessuras conhecidas.

  • Selecionar as regies de medio, de acordo com o estabelecido em norma, em funo do tipo do equipamento que est sendo pintado. Cada regio selecionada deve medir 200 mm x 200 mm.

    Efetuar, pelo menos, 8 medies em cada regio selecionada.

    Abandonar o maior e o menor dos valores obtidos.

    Obter a mdia aritmtica dos demais valores.

    A mdia aritmtica obtida, representa a medida da espessura da pelcula seca de tinta da regio selecionada.EXECUO (Continuao)

  • EXERCCIO1) Qual dos mtodos de aplicao abaixo apresenta menor produtividade de aplicao?Pistola sem arPistola convencionalRoloTrinchaX2) O empilhamento mximo dos recipientes das tintas deve ser de:40 gales, 10 baldes, 5 tambores20 gales, 5 baldes, 3 tambores30 gales, 15 baldes, 6 tambores10 gales, 2 baldes, 1 tamborX

  • 3) A determinao de espessura da pelcula seca de tinta deve ser feita:Com auxlio de um holliday detectorCom auxlio de um microtest, com preciso de 5 micrmetrosCom auxlio de um micrmetro de preciso mnima de 5 micrmetrosCom auxlio de uma faca e uma fita adesiva de alta aderncia, para remoo da pelcula de tinta e posterior medio da espessura com um paqumetro ou micrmetro.X4) No deve ser aplicada tinta na superfcie de ao cuja temperatura seja superior a:30 graus centgrados42 graus centgrados20 graus centgrados52 graus centgradosX

  • 5) Na especificao das espessuras de pelcula seca devem ser efetuadas 8 medies para cada:500 m ou frao da superfcie200 m ou frao da superfcie300 m ou frao da superfcie250 m ou frao da superfcieX6) O aparelho conhecido como Microtest serve para determinar:Porosidade na pelcula da tintaFalta de adeso da pelcula de tinta ao substratoBrilho da pelcula de tintaEspessura da pelcula de tintaX

  • 7) A largura mxima de uma trincha, deve ser:75 mm (3)125 mm (5)250 mm (10)50 mm (2)X9) Uma tinta com prazo de validade vencido pode ser revalidada pelo fabricante, se encontrar em condies de utilizao.Verdadeiro b) falsoX