pinças Óticas e algumas aplicações em biologia celular

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NATHAN BESSA VIANA UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro– Rio de Janeiro – Brasil Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular Laboratório de Pinças Óticas - 2011

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Page 1: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

NATHAN BESSA VIANA

UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro– Rio de Janeiro – Brasil

Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 2: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Resumo1) Considerações sobre linguagens;

2) Pinças óticas;

3) O Laboratório de Pinças Óticas da COPEA;

4) Amarras de membrana;

5) Módulo de Young da cápsula do fungoCryptococcus neoformans.

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 3: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Nós falamos…

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 4: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Two households, both alike in dignity,In fair Verona, where we lay our scene,From ancient grudge break to new mutiny,Where civil blood makes civil hands unclean.From forth the fatal loins of these two foesA pair of star-cross'd lovers take their life;Whose misadventured piteous overthrowsDo with their death bury their parents' strife.The fearful passage of their death-mark'd love,And the continuance of their parents' rage,Which, but their children's end, nought could remove,Is now the two hours' traffic of our stage;The which if you with patient ears attend,What here shall miss, our toil shall strive to mend.

O mundo fala…

William ShakespeareRomeu and Juliet

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 5: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

“Fisiquês…”

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 6: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

“Biologês…”

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 7: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Desafio…

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Page 8: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

LUZ

Transporta energia

Rio de Janeiro, Brasil

Page 9: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

LUZ

Transporta momento

Johannes Kepler, 1619

Page 10: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Exercer forças utilizando luz?

Jornada nas Estrelas – raio trator

Page 11: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

•I – iluminação;

•AA – amostra de água;

•ED – espelho dicróico;

•SD – sistema de detecção;

•LO – lente objetiva;

•CCD – câmera;

Laser

CC

DMotor XY

LO

I

AA

SD

ED

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Page 12: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Amostras

água

vidro

h

Pinças óticas

Page 13: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Diâmetro ~5 µm

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Pinças óticas

Page 14: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 15: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 16: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Ótica geométrica (OG)

Pinças óticas

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Page 17: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 18: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 19: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 20: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 21: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 22: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 23: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 24: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

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Page 25: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 26: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

Uma pinça ótica é obtida quando a força de gradiente(refração em OG) é maior que a pressão de radiação

(reflexão in OG)

Isso acontece no foco de uma lente degrande abertura numérica (uma

objetiva de microscópio)

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 27: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

k

x!

Mola

Conceitualmente equivalentes

xkF != (10-12N – escala de força)

Pinça ótica

x!

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 28: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Como desenvolver uma teoria de pinças óticas?

Precisamos saber como a luz interage com esferas dielétricastransparentes;

Precisamos descrever corretamente o efeito sofrido pelo feixe deluz ao passar por uma lente de microscópio (grande aumento e

resolução) ;

C. F. Bohren and D. R. Huffman, Absorption and Scattering of light by small particles (Willey, NY,1983) - Mie scattering

P. Debye, Ann. Phys., Lpz., 30, 755 (1909)B. Richards and E. Wolf, Proc. R. Soc. Lond. A 253, 358 (1959)

Teoria Mie-Debye (MD): sem parâmetros ajustáveis, fornececorretamente o resultado no limite de ótica geométrica;

A. Mazolli, P. A. Maia Neto, and H. M. Nussenzveig, Proc. R. Soc. London A 459,3021 (2003)

Page 29: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Calibração

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 30: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Constante elástica

mah µ3+= mah µ15+=

• Viana NB, Rocha MS, Mesquita ON, Mazolli A, Neto PAM, Nussenzveig HM, PRE, 75(2), #021914;• Viana NB, Mazolli A, Rocha MS, Mesquita ON, Neto PAM, Nussenzveig HM, APL, 88(13), #131110; • Viana NB, Rocha MS, Mesquita ON, Mazolli A, Neto PAM, Nussenzveig HM, PRE, 75(2), #021914;

Page 31: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

a = 0.264 mm

Salto em posições de equilíbrio

Longe da lamínula: diversos pontos deequilíbrio local, armadilha não estável no

limite de partículas submicrométricas.

• Viana NB, Mazolli A, Rocha MS, Mesquita ON, Neto PAM, Nussenzveig HM, APL, 88(13), #131110; • Viana NB, Rocha MS, Mesquita ON, Mazolli A, Neto PAM, Nussenzveig HM, PRE, 75(2), #021914;

Page 32: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

Aplicações

Efeito de aberrações primáriasem pinças óticas

Rafael de Souza Dutra - doutorado

Page 33: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Pinças óticas

Sistemamicrométrico deposicionamento

Sensor de forçana escala de pN

Principais aplicações

• Elasticidade de moléculas únicas;• Elasticidade celular;• Medida da viscosidade de soluções

aquosas;• Tempo de adesão;

Encontro de Física 2011 – Foz do Iguaçu

Page 34: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

LPODepartamento de Anatomia, sala F1-028

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 35: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Projetos - LPOLaboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 36: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Cell membrane and cytoskeleton properties

Tether extraction

Page 37: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

B. Pontes et al., submitted to Biophysical Journal

Extração de amarrasBarra de escala: 10 µm

Propriedades físicas – membrana e citoesqueleto

Page 38: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Propriedades físicas – membrana e citoesqueleto

B. Pontes et al., submitted to Biophysical Journal

Extração de amarras

Page 39: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

B. Pontes et al., submitted to Biophysical Journal

Raio da amarra (R)

Propriedades físicas – membrana e citoesqueleto

Page 40: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Citoesqueleto de actinaB. Pontes et al., European Biophysics Journal, (37), 121-129 (2008)

Propriedades físicas – membrana e citoesqueleto

Page 41: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

B. Pontes et al., submitted to Biophysical Journal

Amarra possui actinapolimerizada em seu interior!

Propriedades físicas – membrana e citoesqueleto

Page 42: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

B. Pontes et al., submitted to Biophysical Journal

Tensão superficial é influenciada pela presença de actina.Células de linhagem, fibroblastos NIH3T3

( ) mNControle /107.09.5 5!"±=#

( ) mNCytoD /101.03.1 5!"±=#

Tensão superficial

Propriedades físicas – membrana e citoesqueleto

Page 43: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

S. Frases et al., Biophysical Journal, (97), 937-945 (2009)

Cápsula do Cryptococcus – agente patogênico

Propriedades físicas da cápsula do fungo Cryptococcusneoformans

Page 44: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

S. Frases et al., Biophysical Journal, (97), 937-945 (2009)

Módulo de Young da cápsula (E)

Propriedades físicas da cápsula do fungo Cryptococcusneoformans

Page 45: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

S. Frases et al., Biophysical Journal, (97), 937-945 (2009)

Propriedades físicas da cápsula do fungo Cryptococcusneoformans

Page 46: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

Conclusions• Pinças óticas são instrumentos adequados para ainvestigação de propriedades mecânicas de células e demateriais moles;

• A tensão superficial da célula é influenciada pela presençade actina filamentar;

• Pela primeira vez foi determinado o módulo de Young dacápsula do fungo Cryptococcus neoformans;

• O módulo de Young da cápsula do fungo pode ser usadocomo sonda para estudar a arquitetura e patogenicidade dofungo.

Laboratório de Pinças Óticas - 2011

Page 47: Pinças Óticas e Algumas Aplicações em Biologia Celular

http://www.if.ufrj.br/~lpo

Muito obrigado!