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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS Setembro/2016 ANÁLISE ELABORADA COM DADOS DISPONÍVEIS ATÉ NOVEMBRO/16 Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Page 1: PIB do Agronegócio ESTADO DE Setembro/2016 MINAS GERAIS · (na comparação de janeiro a setembro 2016 com o mesmo período de 2015, já descontada a inflação). Segundo a equipe

PIB do AgronegócioESTADO DEMINAS GERAISSetembro/2016ANÁLISE ELABORADA COM DADOS DISPONÍVEIS ATÉ NOVEMBRO/16

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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PIB DO AGRONEGÓCIO DE MINAS GERAIS

GDP AGRIBUSINESS – SÃO PAULO OUTLOOKO Relatório PIB Agro – Minas Gerais é uma publicação mensal resultante da parceria

entre o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da ESALQ/USP, com o apoio financeiro da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). Há também, o apoio operacional e técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administra-ção Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG).

O cálculo do PIB do agronegócio é feito pela ótica do valor adicionado, a preços de mercado, computando-se os impostos indiretos líquidos de subsídios. A quantificação dessa medida reflete a evolução do setor em termos de renda real, a qual se destina à remuneração dos fatores de produção: trabalho (salários e equivalentes), capital físico (juros e depreciação), terra (aluguel e juros) e lucros. Considera-se, portanto, no cômputo do PIB do agronegócio tanto o crescimento do volume produzido como dos preços, já descontada a inflação.

O agronegócio é entendido como a soma de quatro segmentos: (a) insumos para a agropecuária, (b) produção agropecuária básica ou, como também é chamada, primária ou “dentro da porteira”, (c) agroindústria (processamento) e (d) serviços*. A análise desse conjunto de segmentos é feita para o setor (vegetal) e para o pecuário (animal). Ao serem somados, com as devidas ponderações, obtém-se a análise do agronegócio.

É importante destacar que este relatório considera os dados disponíveis – preços ob-servados e estimativas anuais de produção – até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, pode, portanto, haver alteração dos resultados de meses e também de anos passados. Recomenda-se o uso do relatório mais recente.

Os cálculos sobre a variação do volume partem das mais recentes projeções de sa-fra para o ano em curso. Essas quantidades são confrontadas com as projeções de volume correspondentes do ano anterior. A variação obtida entre os dois anos é, então, usada para o cálculo da taxa mensal de variação do volume, bem como da taxa acumulada a partir de janeiro do ano em curso. No final do ano, a taxa acumulada por esse procedimento coincidirá com a taxa de variação do volume (confirmado e não mais projetado) entre o ano corrente e o anterior. Quanto aos preços, a comparação é feita entre a média real do período (número de meses) transcorrido no ano corrente e a média real do mesmo período do ano anterior. Essa variação anual é, então, usada para o cálculo da taxa mensal e da taxa acumulada desde janeiro do ano em curso.

O acompanhamento mensal detalhado do agronegócio mineiro abrange os princi-pais produtos na composição no PIB do setor para o estado. Os produtos e cadeias pro-dutivas menos relevantes em termos de participação sobre o total não são acompanhados mensalmente pelas expectativas de produção e variação de preço, mas constam no cômpu-to total de modo agregado.

EQUIPE RESPONSÁVEL: Coordenação Geral: Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Ph.D, Pesquisador Chefe/Coordenador Científico do Cepea/Professor sênior da Esalq/USP;Pesquisadores do Cepea: Dra. Adriana Ferreira Silva, Dr. Arlei Luiz Fachinello, Me. Leandro Gilio, Ma. Nicole Rennó Castro, Bel. Gustavo Ferrarezi Giachini, Bel..

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SUM

ÁRIO

APRESENTAÇÃOTAXAS DE CRESCIMENTO DO PIB DO AGRONEGÓCIO MINEIRO EM JANEIRO DE 2016 (%)...................................................................................5

RESULTADO POR SEGMENTOSESTIMATIVAS DE VALOR DO PIB DO AGRONEGÓCIO DE MG ................................6EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS QUE FORMAM O PIB ............................................6

ATIVIDADES DA AGROINDÚSTRIAVARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, PREÇOS E FATURAMENTO DAS AGROINDÚSTRIAS VEGETAIS ....................................................................... 14

VARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, PREÇOS E FATURAMENTODAS AGROINDÚSTRIAS ANIMAIS ........................................................................ 14

SEGMENTO DE AGROSSERVIÇOS. ..........................15

PARTICIPAÇÕESPARTICIPAÇÕES PERCENTUAIS DOS SEGMENTOS NA GERAÇÃO DA RENDA DO AGRONEGÓCIO DE MINAS GERAIS EM JANEIRO DE 2016 .................................. 15

ATIVIDADES “DENTRO DA PORTEIRA”VARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, DOS PREÇOS E DO FATURAMENTODAS LAVOURAS ................................................................................................11

VARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, DOS PREÇOS E DO FATURAMENTODA PECUÁRIA ...................................................................................................11

SEGMENTO DE INSUMOSVARIAÇÃO ANUAL DO VOLUME, PREÇOS REAIS E FATURAMENTO DOS INSUMOS ...... 8

CONCLUSÕESTabelas PIB Minas Gerais ............................................................................... 19

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mi-neiro, estimado pelo Centro de Estudos Avança-dos em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/

USP, com o apoio financeiro da Secretaria da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e também com os apoios operacional e técnico da Federa-ção da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG), teve crescimento de 1,44% em setembro, acumu-lando alta de 6,69% no ano (Figuras 1 e 2; Tabela 1). No mês, registra-se elevação em todos os seg-mentos frente à projeção anterior: de 8,23% para insumos, de 1,27% para indústria, de 1% para ser-viços e de 0,89% para primário. – Figura 1 e Tabe-la 1. No acumulado, estimam-se altas de 10,45% para indústria, de 8,50% insumos, de 6,46% servi-ços e de 4,19% para primário – Figura 2 e Tabela 2.

APRESENTAÇÃO

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Pecuária Agricultura Agronegócio Total

Figura 1 - Taxas de crescimento do PIB do agronegócio mineiro (%)

Fonte: Cepea-USP, Seapa, Faemg e Senar.

INSUMOS

PRIMÁRIO2,33

INDÚSTRIA

-0,14

SERVIÇOS

AGRONEGÓCIO0,41

2,321,44

1,00

0,09

1,72

Setembro/16 Acumulado/16

-4,88

6,46

-3,29

15,46

-2,24

15,60

6,69

8,23

1,27

0,89

8,50

4,19

10,45

8,53 8,464,18

13,61

0,19

-2,53

20,95

1,52

13,73

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Com o crescimento de 1,44% em setembro/16, o PIB do agronegócio mineiro estimado para o ano é de R$ 200,428 bilhões (a preços de setembro/16). Desse valor, estima-se que R$ 108,735 bilhões (54,25%) sejam resultantes do ramo da agricultura e R$ 91,693 bilhões (45,75%), do pecuário (Tabela 3).

RESULTADOS E DISCUSSÃOESTIMATIVAS DE VALOR DO PIB DO AGRONEGÓCIO DE MG

O ramo agrícola, formado pelo con-junto das cadeias produtivas da agricultu-ra , apresentou crescimento de 2,32% em setembro/16. Esse resultado é reflexo dos aumentos observados nos segmentos de insumos (13,61%), primário (2,33%), de serviços (1,72%) e indústria (1,52%). Para

o ramo pecuário, observa-se crescimento de 0,41% em setembro, seguindo a tendência positiva verificada desde junho. Entre os seg-mentos, houve alta em insumos (4,18%), primário (0,19%) e serviços (0,09%), en-quanto a indústria teve queda, de 0,19%.

EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS QUE FORMAM O PIB

1 Os dados de quantidade dos setores da pecuária (bovinos machos, bovinos fêmeas, frango, ovos e suínos), das indústrias sucroenergética (açúcar, hidratado e anidro), processamento de soja e café não foram disponibilizados até o fechamento desse trabalho. Portanto, nestes segmentos, foram consideradas apenas as variações de preços. Em relatórios futuros, havendo a publicação de tais informações, estas serão incluídas no cálculo.2 O conceito de cadeia produtiva, tratado neste relatório, refere-se à sequência de atividades desde a produção de insumos para a agropecuária, passando pela produção primária e por todas as demais atividades de processamento até a distribuição do produto final.

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

O segmento de insumos apresentou elevação de 8,23% no mês, acu-mulando elevação de 8,5% no

ano até setembro de 2016 (Figuras 1 e 2). Entre os ramos, a avaliação de janei-ro a setembro indica alta de 8,53% no pecuário e de 8,46% no agrícola com relação ao mesmo período do ano an-terior. O resultado positivo de insumos reflete, principalmente, o crescimento do faturamento nas atividades de alimen-tação animal (14,09%) e fertilizantes (14,67%). Já combustíveis e lubrificantes (-8,30%) seguem em queda (Figura 3). Para fertilizantes, estima-se cres-cimento da produção, em 31,57% no ano, com queda de 12,84% nos preços (na comparação de janeiro a setembro 2016 com o mesmo período de 2015, já descontada a inflação). Segundo a equipe Custos Agrícolas/Cepea, a valorização do Real frente ao dólar ocorrida de janeiro a setembro e a baixa nos preços inter-nacionais dos fertilizantes resultaram em queda nas cotações dos principais adubos no mercado interno. Já a com relação à quantidade, o aumento no volume reflete a maior demanda, motivada, principal-mente, pela elevação dos preços agrícolas, conforme já descrito nos últimos relatórios.

Já na indústria de rações, a alta no faturamento anual está atrelada prin-cipalmente ao aumento de 10,55% nas cotações. Segundo o Sindirações, a ele-vação de preços acumulada reflete, prin-cipalmente, as valorizações de milho e do farelo de soja, conforme já destacado nos relatórios anteriores. Com relação à quantidade, o aumento segue em 3,2%. No grupo dos combustíveis, a pressão veio da diminuição de 4% na quantidade produzida e de 3,38% nas co-tações, em termos reais, se comparadas às do mesmo período do ano anterior (janei-ro a setembro). Os dados negativos neste setor refletem a recessão econômica, uma vez que as vendas dos combustíveis (gaso-lina, etanol e diesel) têm se reduzido, mes-mo com preços reais também em baixa. Na Figura 3, estão as taxas de cresci-mento anual estimadas com dados até setembro/16 para os setores de insumos não agropecuários, tomando-se como base os preços médios reais na compa-ração com 2015 (janeiro a setembro de 2016 em relação ao mesmo período de 2015) e as estimativas anuais de pro-dução. Na Tabela 8, estão os números dos setores que compõem o segmento.

INSU

MO

SSE

GM

ENTO

DE

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Quantidade Preços Reais Valor

Figura 2 - Variação anual do volume, preços reais e faturamento dos insumos- jan a set/16 e jan a set/15 (%) -

Fonte: Cepea-USP, Seapa , Faemg e Senar (elaborado a partir de dados da FGV, ANP, ANDA e IBGE)

COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES

-4,00

-3,38

7,25

31,57

-12,84

14,67

14,09

3,20

10,55

FERTILIZANTES E COR. SOLO

ALIMENTOS PARA ANIMAIS

“DENTRO DA PORTEIRA”

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O conjunto das atividades primárias agrícolas apresenta expressivo crescimento de 20,95% no acumulado de janeiro a setem-

bro de 2016 comparado ao mesmo período de 2015. Nos preços, a média ponderada dos produ-tos acompanhados teve alta de 15,02% no perío-do, já descontada a inflação. Com relação à produ-ção, estima-se elevação média anual de 14,71%. Na Figura 4, verifica-se o desempenho desagrega-do entre as culturas, calculado com base nas esti-mativas de safra anual e na relação entre os pre-ços nos primeiros nove meses de 2016 e o mesmo período de 2015. Entre os produtos acompanha-dos em Minas Gerais, observa-se aumento no fatu-ramento: mandioca (88,75%), feijão (80,58%), soja (37,41%), milho (36,67%), laranja (35,78%), batata-inglesa (33,14%), banana (31,46%), café (26,72%), cana-de-açúcar (14,19%) e algodão herbáceo (11,52%). Para o café, produto com maior represen-tatividade na agricultura mineira, a elevação no faturamento anual é reflexo do aumento expressi-vo da expectativa de produção (28,46%), visto que se verifica queda nos preços reais acumulados (-1,35%) na comparação com a média dos primei-ros nove meses de 2015. Segundo a Conab, as floradas da safra 2016 foram favorecidas pelo cli-ma, especialmente na região Sul de Minas. O au-mento da produção anual é caracterizado por uma produtividade 24,65% maior que a da safra de 2015, e com área plantada 4,09% superior à an-terior. Com relação aos preços, após a queda ob-servada em agosto, voltaram a subir em setembro, impulsionados pela valorização do produto no mercado externo, conforme a equipe Café/Cepea. Em relação à cana-de-açúcar, espera-se crescimento de 14,19% no faturamento anual, re-flexo do aumento na produção (3,31%) e dos pre-ços reais 10,53% maiores no período de janeiro a setembro de 2016 comparado ao mesmo período

de 2015. Segundo informações da Conab, o clima tem sido forte aliado à produção. Embora a área cultivada tenha se reduzido, o aumento de produ-tividade proporcionou a elevação da produção anual de cana-de-açúcar no período. A boa remu-neração do açúcar e do etanol, tanto no mercado interno e externo, também contribuiu para o au-mento da produção. Para o milho, a alta de 59,87% nos pre-ços reais (de janeiro a setembro de 2016 na com-paração com o mesmo período do ano anterior) sustentou o faturamento anual positivo, dado que a produção esperada para o ano registrou queda de 14,51%. Segundo a equipe Grãos/Cepea, ape-sar da alta acumulada, os preços caíram pelo se-gundo mês consecutivo, pressionado pelo avanço da colheita e pela retração da demanda diante do alto patamar de preço registrado no período. Para a soja, o crescimento do faturamen-to anual é reflexo do aumento da produção, em 34,72%, com elevação dos preços reais em 2,00% na comparação entre janeiro a setembro de 2016 e o mesmo período de 2015. De acordo com a equipe Grãos/Cepea, a expectativa de maior oferta de soja, influenciada pela boa safra dos Estados Unidos e pelo aumento de área nos países da América do Sul, pressionou os valores do grão pelo segundo mês consecutivo, embora no acumulado do ano de 2016 a variação ainda seja positiva. No caso do algodão, espera-se redução de 1,72% na produção anual, com aumento de 13,47% nos preços reais, mantendo uma variação positiva no faturamento anual. De acordo com a Conab, a produção foi pressionada pela menor produtividade, pela instabilidade climática e pela menor área semeada. Os preços aumentaram em setembro, impulsionados pela maior demanda por p l u m a . Para a cultura da mandioca, o destaque no faturamento é reflexo do expressivo aumento

“DENTRO DA PORTEIRA”

ATIVIDADES

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de preços reais (91,42%) acumulados até setembro e da expectativa de pequena redução da produção anual (-1,39%). De acordo com pesquisadores do Cepea/Esalq, os baixos preços e a menor rentabilida-de na safra 2014/15 resultaram diminuição na área plantada com mandioca, reduzindo a oferta do pro-duto na temporada 2016. Além disso, a produtivida-de do setor foi prejudicada pela podridão radicular que afetou as lavouras e, desde meados de julho, a expressiva diminuição da oferta para a indústria in-fluenciou a alta dos preços. O feijão apresentou crescimento de 80,58% no faturamento anual esperado para 2016, impulsionado por preços 75,42% maiores, na com-paração entre janeiro a setembro de 2016/15, já descontado a inflação, e por aumento de produção em 2,94%. De acordo com dados da Conab, a seca limitou a produção, mas, ainda assim, a oferta supe-rou à da temporada anterior, devido ao crescimento da área e às maiores colheitas na primeira e terceiras s a f r a s . Quanto à batata-inglesa, a elevação na ex-pectativa de produção foi 1,34% e os preços subi-ram 31,18% na comparação entre os primeiros nove meses de 2016 e o mesmo período de 2015. Segun-do a equipe Hortifruti/Cepea, em setembro, produto-res encerraram a safra das secas com rentabilidade positiva, apesar da pressão vinda da elevação nos custos de produção. Ao longo de setembro, seguiu--se o cultivo da safra das águas nas regiões do Sul de Minas e Triângulo Mineiro. Para a laranja, o crescimento no fatura-mento anual reflete a elevação nos preços reais (40,98%), já que houve redução na produção espe-rada para o ano (-3,69%). Segundo a equipe Horti-fruti/Cepea, o aumento dos preços do produto é re-flexo da oferta limitada, da forte absorção de laranja pelas indústrias paulistas e dos volumes comprome-tidos em contratos firmados. Já na cultura da bana-na, a elevação do faturamento anual foi sustentado pelos preços mais altos (36,54%), apesar de queda na quantidade produzida (-3,72%) para o ano de 2 0 1 6 . As demais culturas analisadas recuaram em faturamento no estado: arroz (-29,63%), carvão vegetal (-23,97%) e tomate (-17,91%). As demais culturas analisadas recuaram em faturamento no estado: arroz (-29,63%), carvão vegetal (-23,97%) e tomate (-17,91%). Quanto ao arroz, a previsão de queda na produção (-37,51%) em relação à safra anterior ex-

plicou o recuo no faturamento anual do produto, embora os preços tenham aumentado 12,60% na comparação entre janeiro a setembro de 2016 com 2015. Segundo a Conab, a queda na produção está atrelada à redução de área plantada em substituição à soja, que se mostrou com preços mais atrativos na atual safra, conforme destacado em relatórios ante-riores. Ainda de acordo com Companhia, a baixa competitividade em relação a outras culturas, a vul-nerabilidade a riscos climáticos e as restrições ao cultivo em área de várzea são as principais causas da redução da produção no estado. Para o carvão vegetal, a previsão é de queda na pro-dução (-12,50%) e nas cotações reais (-13,10%). O segmento primário da pecuária apresen-tou crescimento em setembro/16 (0,19%), acumu-lando baixa de 2,53% de janeiro a setembro de 2016 em relação a 2015. O preço médio ponderado acumulado no período foi 3,96% maior, em compa-ração com 2015, e a expectativa de produção anual apresenta retração de 6,47%. Ovos, frango e leite mantiveram evolução positiva no faturamento, de 19,89%, 11,21% e 10,43%, respectivamente, e su-ínos com estabilidade (leve aumento de 0,02%). Já vacas e bois fecharam com previsão de queda, de 29,26%, 7,02%, na mesma ordem. Com relação a bovinos, a tendência de queda nos preços se manteve em setembro, regis-trando redução de -4,50% para vacas e de -5,20% para bois, na comparação real entre janeiro a setem-bro 2016/15. Quanto à produção, a projeção anual se manteve com expectativa de redução, de 25,93% para vacas e de 1,92% para bois no ano. Segundo a equipe Boi/Cepea, apesar de queda expressiva em agosto, os preços voltaram a se firmar em setembro, embora o acumulado no período tenha registrado queda. Já quanto à carne negociada no mercado atacadista, segundo a equipe, a baixa oferta de ani-mais impulsionou os preços no decorrer do mês.No mercado de suínos, houve retração dos preços, de 5,55% na comparação entre janeiro a setembro de 2016 em relação a 2015. Para a produção, espera-se crescimento de 5,90% para o ano. Para os preços, segundo a equipe Suínos/Cepea, embora setembro seja um período de alta, dado o início da formação de estoque por parte dos frigoríficos para as vendas de final de ano, em 2016, a demanda interna segue fraca, o que vêm impedindo o aumento dos preços, mesmo com baixa oferta de animais. Na avicultura de corte, os preços se eleva-ram 3,70% na comparação entre os nove primeiros

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meses de 2016 com relação ao mesmo período de 2015. A expectativa anual de produção segue em 7,25%, conforme dados do IBGE. Na avicultura de postura, o destaque foi o aumento dos preços, de 15,84% no acumulado dos nove primeiros meses do ano comparado ao mesmo período do ano ante-rior. Segundo a equipe Ovos/Cepea, a elevação veri-ficada nos preços vem da elevação nos custos de produção e da maior demanda pelas famílias, que procuraram substituir a proteína animal pelo ovo. Na atividade leiteira, o aumento dos pre-ços em 18,70%, apesar da queda de 6,97% na quantidade produzida esperada para o ano, reflete no desempenho positivo do faturamento anual da atividade. De acordo com a equipe Leite/Cepea,

após atingir recorde em agosto, os preços caíram em setembro, ainda que no acumulado se mante-nha a forte alta em termos reais. A pressão no mês veio do aumento da captação de leite, impulsionada pela intensificação das chuvas e pela recuperação das pastagens, e do enfraquecimento da demanda i n t e r n a . Nas Figuras 4 e 5, são apresentadas variações de volume, preços reais e faturamento real acumulados das atividades primárias da agricultura e da pecuá-ria mineiras, tomando-se como base os preços mé-dios até setembro de 2016 comparado ao mesmo período de 2015, além das estimativas anuais de p r o d u ç ã o .

Tabela 1 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento das lavouras - jan a set/16 e jan a set/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados do CepeaIEA, AMS, FGV e IBGE

CAFÉ MILHO SOJA CANA DE AÇÚCAR

FEIJÃO

Quantidade 28,46 -14,51 34,72 3,31 2,94

Preços reais -1,35 59,87 2,00 10,53 75,42

Valor 26,72 36,67 37,41 14,19 80,58

BATATA INGLESA CARVÃO VEG-ETAL

MANDIOCA TOMATE LARANJA

Quantidade 1,50 -12,50 -1,39 0,69 -3,69

Preços reais 31,18 -13,10 91,42 -18,47 40,98

Valor 33,14 -23,97 88,75 -17,91 35,78

BANANA ALGODÃO HERBÁCEO

ARROZ

Quantidade -3,72 -1,72 -37,51

Preços reais 36,54 13,47 12,60

Valor 31,46 11,52 -29,63

Tabela 2 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento da pecuária - jan a set/16 e jan a set/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados do CepeaIEA, AMS, FGV e IBGE

BOI VACAS FRANGO LEITE OVOS SUÍNOS

Quantidade -1,92 -25,93 7,25 -6,97 3,49 5,90

Preços reais -5,20 -4,50 3,70 18,70 15,84 -5,55

Valor -7,02 -29,26 11,21 10,43 19,89 0,02

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

O segmento industrial do agronegó-cio mineiro teve alta de 1,27% em setembro de 2016, com crescimen-

to de 1,52% no ramo agrícola, mas queda de 0,14% no pecuário. No acumulado do ano, a alta é de 10,45% para este segmen-to, considerando-se dados de janeiro a se-tembro frente ao mesmo período de 2015. As indústrias relacionadas à agricul-tura que apresentaram expectativa de expan-são anual, avaliadas até setembro/16, foram: açúcar (76,56%), etanol anidro (20,49%), fumo (4,20%), bebidas (6,49%) e café (4,72%). Nas demais indústrias relacionadas à agricultura, registraram-se expectativas de quedas em têxtil (-12,17%), óleo de soja refi-nado (-15,56%) e etanol hidratado (-1,58%). Para a indústria do café, a variação nos preços reais (descontada a inflação) foi positiva, em 3,28% no acumulado até setem-bro de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015. Para a quantidade, estima--se crescimento de 1,4%. Segundo a Asso-ciação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a alta de preços é associada à valorização do robusta, utilizado na composição dos blends disponibilizados ao mercado brasileiro. Na agroindústria sucroenergética,

o déficit global e a maior demanda externa por açúcar fizeram com que o produto apre-sentasse forte alta de preços em setembro, atingindo o maior valor real dos últimos cin-co anos. Segundo a equipe Açúcar/Cepea, a maior remuneração do açúcar (o cristal em saca de 50 kg remunerou 65% a mais que que o etanol hidratado e 63% mais que o anidro em setembro, de acordo com cálculos da equipe do Cepea) fez com que as usinas seguissem priorizando a produção do ado-çante. Por consequência, a oferta de etanol tem sido limitada pelas usinas, gerando ele-vação nos preços. Segundo a equipe Etanol/Cepea, as distribuidoras elevaram o interesse na compra do produto em setembro, temen-do novas elevações. De janeiro a setembro, na comparação real com o mesmo período do ano anterior, as cotações do açúcar ele-varam-se 47,64%, ante os 16,45% do eta-nol hidratado e 15,98% do anidro. Quanto à produção, estimam-se elevações de 19,84% para açúcar e de 3,89% para etanol ani-dro, mas queda de 15,49% para hidratado. Na indústria têxtil, a projeção da produção registrou queda de 13,20% no ano, mas aumento dos preços reais (1,19%) na comparação entre períodos. A queda

AGROINDÚSTRIAATIVIDADES DA

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na produção reflete a demanda enfraqueci-da e a concorrência com produtos importa-dos, mesmo com o dólar elevado frente ao Real, conforme já destacado em relatórios anteriores. Segundo o Sindicato das Indús-trias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), a taxa de câmbio também influencia os custos de produção, que acabam sendo repassados, em parte, ao consumidor final. Para a agroindústria de papel e ce-lulose, a queda no faturamento é motivada pela menor produção esperada com relação à de 2015 (-3,60%), já que os preços seguem com pequena alta de 1,68%, já desconta-da a inflação, na comparação entre janeiro a setembro de 2016/15. A indústria do fumo apresentou comportamento semelhante, com queda de 2,10% na produção e elevação de 6,43% nas cotações, na comparação entre períodos. Já na indústria de bebidas, os pre-ços caíram 2,39% até setembro, na compa-ração entre períodos, enquanto a produção registrou aumento de 9,10% para o ano. Os resultados referentes ao seg-mento industrial da agricultura estão re-sumidos na Figura 6 e na Tabela 11. A agroindústria de processamen-to animal apresentou queda de 0,14% na projeção de setembro/16 e de 4,88% no acumulado dos nove primeiros meses de 2016 (Tabela 1). O resultado negativo re-flete a retração de 11,81% na produção, já que houve aumento de 7,07% nos preços. Com relação aos lácteos, UHT, quei-jos, pasteurizado, e leite em pó seguiram com valorização real das cotações no estado, de 21,81%, 16,54%, 13,81%, e 6,41%, respec-tivamente, na média dos primeiros nove meses de 2016 frente ao mesmo período de 2015. Quanto à produção, todos os lácteos apresen-tam projeção de redução anual: de 32,60% para queijos; de 20,70% para leite em pó; de 16,01% para UHT e de 16,37% para lei-te pasteurizado. Segundo pesquisadores da

equipe Leite/Cepea, a demanda por derivados seguiu enfraquecida em setembro, devido ao alto patamar de preços aliado à retração do consumo no País, o que elevou os estoques e pressionou as cotações em setembro, ape-sar da alta acumulada desde o início do ano. No mercado de carnes, a maior des-valorização segue com a carne suína que, no acumulado de janeiro a setembro, apresentou baixa de 8,48% nos preços reais, porém com elevação da produção em 5,90% a.a. Segun-do pesquisadores do Cepea, historicamente, os preços domésticos da carne suína tendem a iniciar movimento de alta a partir de setem-bro, como resultado do início da formação de estoques dos frigoríficos para as vendas de final de ano e do aumento das exporta-ções. Neste ano, porém, a demanda interna enfraquecida impediu uma elevação nos pre-ços, mesmo num contexto de menor oferta. Para o mercado de carnes bovinas, vaca e boi acumularam queda no faturamen-to, de 29,24% a.a. e 6,30% a.a., respectiva-mente. Tais resultados devem-se ao recuo na produção, de 1,92% para bois e de 25,93% para vacas. Os preços também seguiram em queda para ambos, de 4,70% para bois e de 4,48% para vacas, na comparação entre os nove primeiros meses 2016 com o mesmo período de 2015. Com um cenário econômi-co de recessão, consumidores têm buscado alternativas no consumo de proteína (ovos e frango), o que tem contribuído para a queda nas vendas do setor. Segundo a equipe Boi/Cepea, a taxa cambial (em alto patamar, ain-da que tenha se desvalorizado na compara-ção com 2015) tem tornado a carne brasileira competitiva, favorecendo os embarques ao exterior. Tal fato têm ajudado a escoar a pro-dução, em um cenário de depressão interna.

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Tabela 3 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento das agroindústrias vegetais - jan a set/16 e jan a set/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove)

CELULOSE ETANOL ANIDRO

ETANOL HIDRATADO

TÊXTIL CAFÉ

Quantidade -3,60 3,89 -15,49 -13,20 1,40

Preços reais 1,68 15,98 16,45 1,19 3,28

Valor -1,98 20,49 -1,58 -12,17 4,72

FUMO AÇÚCAR ÓLEO DE SOJA REFINADO

BEBIDAS

Quantidade -2,10 19,84 -25,70 9,10

Preços reais 6,43 47,64 13,65 -2,39

Valor 4,20 76,93 -15,56 6,49

Tabela 4 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento das agroindústrias animais - jan a set/16 e jan a set/15 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove)

CARNE DE BOI CARNE DE VACA CARNE DE SUÍNOS

CARNE DE AVES

Quantidade -1,92 -25,93 5,90 7,25

Preços reais -4,47 -4,48 -8,48 -3,01

Valor -6,30 -29,24 -3,08 4,02

LEITE EM PÓ LEITE UHT QUEIJO LEITE PASTEURIZADO

Quantidade -20,70 -16,01 -32,60 -16,37

Preços reais 6,41 21,81 16,54 13,81

Valor -15,62 2,31 -21,45 -4,82

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AGROSSERVIÇOSSEGMENTO DE

O segmento de serviços do agro-negócio mineiro cresceu 1% em setembro/16, acumulando alta

de 6,46% de janeiro a setembro/16. Nas atividades do ramo agrícola, houve avanço de 1,72% no mês e, no pecuário, pequena elevação de 0,09%. Na varia-ção acumulada até setembro de 2016, houve alta de 15,46% no ramo agrícola, mas queda de 6,46% no pecuário.

PARTICIPAÇÕESC onsiderando-se as informações

até setembro/16, as participa-ções dos segmentos na geração

do PIB do agronegócio de Minas Ge-rais ficaram da seguinte forma: primá-rio (37,67%), serviços (30,77%), in-dustrial (25,55%) e insumos (6,01%). No agronegócio da agricultu-ra, o segmento de insumos seguiu com a menor participação, de 4,99%. Para os demais segmentos, tem-se: serviços

com 31,98% e primário com 23,07%, mantendo-se nas posições intermedi-árias, enquanto a indústria segue com maior representatividade, de 39,96%. Em relação à pecuária, a in-dústria representa 8,47%, parcela próxima à dos insumos (7,22%), que tem a menor participação. O segmen-to primário tem a maior parcela, de 54,98%, enquanto serviços fica em se-gundo lugar, com 29,33% (Figura 8).

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Insumo Primário

Indústria Serviços

AGRONEGÓCIO 40,14%

5,71%

30,65%

23,51%

Figura 3 – Participações percentuais dos segmentos na geração da renda do agronegócio de Minas Gerais em agosto de 2016

Fonte: Cepea-USP, Seapa, Faemg e Senar

O PIB do agronegócio de Minas Ge-rais, com base em cálculos de setembro/16, passa a ter participação de 13,73% no PIB brasileiro do agronegócio (Tabela 4). Entre os segmentos, apenas o primário apresen-tou queda na participação, na comparação com os segmentos no contexto nacional, ficando com 14,47%. Serviços, indústria e insumos foram avaliadas com 13,75%, 12,94% e 12,91% de participação. É importante ressaltar que tais participações são sempre reajustadas,

uma vez que os números contidos neste relatório se referem às informações dis-poníveis até o fechamento dos cálculos do mês de elaboração – neste caso, no-vembro/16, com dados alusivos a setem-bro de 2016. As estimativas de safra e de abate (correntes e passadas) passam por revisões ao longo dos meses, tanto para Minas Gerais quanto para o agregado na-cional do agronegócio, influenciando dire-tamente na revisão mensal destes valores.

Insumo Primário

Indústria Serviços

AGRICULTURA 22,44%

5,26%

31,97%

40,32%

Insumo Primário

Indústria Serviços

PECUÁRIA 56,35%

6,11%

29,43%

8,11%

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ANÁLISES CONJUNTURAIS

O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) teve média de R$ 87,83/saca de 50 kg

em setembro, 2,3% superior à de agos-to (R$ 85,89/saca de 50 kg) e 72% acima da de setembro/15 (R$ 51,06/saca de 50 kg), em termos nominais. Em termos reais, a média mensal de setembro/16 é a maior desde janeiro/11. Os fortes aumentos esti-veram atrelados às valorizações do açúcar demerara no mercado internacional, dian-te das perspectivas de menor produção mundial. Na última semana do mês, as al-tas dos preços domésticos ganharam força diante da postura firme de usinas paulis-tas, apesar da demanda pouco expressiva. Em relação aos etanóis, as cotações apresentaram novas altas em setembro. Te-mendo valorizações maiores, distribuidoras se mostraram mais interessadas em adquirir o produto no correr do mês. A menor produ-ção de etanol hidratado nesta safra, diante das cotações mais atrativas do açúcar no mercado internacional, e a possibilidade de antecipação do final da moagem na região Centro-Sul reforçaram o maior interesse de compradores. No balanço da safra 2016/17 na região Centro-Sul, foram produzidos 10,6 bilhões de litros de etanol hidratado de abril a primeira quinzena de setembro, recuo de 6,6% em relação ao mesmo perí-odo da temporada anterior; já para o anidro, foram produzidos 7,4 bilhões de litros, au-mento de 11,8%, segundo números da Uni-ca (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). Com relação ao algodão em pluma, os preços internos subiram em setembro, im-pulsionados pela demanda aquecida. O Indi-cador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, fechou a R$ 2,5244/lp no dia 30, alta

de 2,8% no acumulado do período. Esse au-mento, no entanto, não foi suficiente para re-cuperar as perdas observadas nos meses an-teriores. A média de setembro, de R$ 2,4978/lp, foi a menor desde dezembro/15, sendo 2,9% inferior à de agosto/16 e 1,9% menor que a de setembro/15 (valores atualizados pelo IPG-DI de ago/16). Comerciantes e in-dústrias estiveram ativos no correr do mês, adquirindo novos lotes para entregas rápidas e para reposição de estoques. Negociações para entregas da pluma no final deste ano e ao longo de 2017 também foram captadas pelo Cepea. No geral, muitos demandantes indicaram que a qualidade da pluma ofertada está baixa, com lotes apresentando caracte-rísticas como cor, fibra curta e caramelização. Para o café, os preços internos do arábica voltaram a reagir em setembro, após a queda verificada em agosto. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média mensal de R$ 502,94/sc de 60 kg, avanço de 5% em relação à de agosto. O ritmo de negociação esteve maior nas primeiras se-manas do mês, mas, no encerramento do período, produtores e vendedores voltaram a se retrair. Segundo colaboradores do Cepea, os estoques relativamente elevados da varie-dade nos armazéns limitaram novas aquisi-ções. Já para o robusta, os preços avançaram pelo sexto mês consecutivo, atingindo novos recordes reais (considerando o IGP-DI de agosto/16). As altas continuaram refletindo a forte quebra da safra 2016/17 no Brasil. Com relação ao milho, houve no mês pressão sobre os preços, advinda do recuo comprador no mercado spot. No balanço do mês, a liquidez foi baixa, refletindo o receio de agentes em formar posições mais alonga-das, devido a incertezas quanto aos preços

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nos próximos meses. Em setembro, o Indica-dor do milho ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) teve média de R$ 41,91/saca de 60 kg, a menor desde janeiro, em ter-mos nominais, e 7,7% inferior à de agosto. No caso da soja, os preços caíram no Brasil e nos Estados Unidos em setembro, apesar do período de entressafra. A pressão veio da expectativa de oferta elevada para a safra 2016/17, favorecida pela colheita nos Estados Unidos e pela área crescente nas regiões produtoras da América do Sul. Além da queda nos preços, o fim do vazio sanitário em grande parte das regiões bra-sileiras fez com que produtores voltassem a atenção ao cultivo da soja, mantendo baixa a liquidez no mercado doméstico. O Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) acu-mulou alta de 1,9% em setembro, fechando a R$ 151,40 no dia 30. A média do Indicador de setembro superou em 4,5% a de setem-bro/15 (R$ 143,67), em termos nominais. Já se considerada a inflação do período, a média mensal ficou 4,8% abaixo da verifi-cada em setembro do ano passado, de R$ 157,65 – valores deflacionados pelo IGP-DI de setembro/16. Boa parte dos animais aba-tidos no correr de setembro esteve atrela-da a contratos antecipados, firmados entre frigoríficos e confinadores. Com isso, a dis-ponibilidade de boi gordo no mercado spot foi baixa. Por outro lado, como muitas uni-dades que realizaram compras antecipadas receberam animais de confinadores, as altas nos preços do boi gordo foram limitadas. Com relação à suinocultura, histo-ricamente, os preços domésticos da carne suína tendem a iniciar movimento de alta a partir de setembro, como resultado do início da formação de estoques dos frigo-ríficos para as vendas de final de ano e do aumento das exportações, especialmente para a Rússia. Neste ano, porém, a deman-da interna enfraquecida impediu a alta nos

preços, mesmo num contexto de menor oferta. Os custos de produção elevados e os baixos preços do suíno ao longo do primeiro semestre levaram parte dos suinocultores a reduzir os planteis. Ainda que dados oficiais mostrem que o volume de suínos abatidos tenha aumentado no primeiro semestre des-te ano, colaboradores do Cepea indicaram que uma parcela maior desses animais te-ria sido de matrizes. Esse contexto, por sua vez, já teria reduzido a oferta de animais para abate nesta segunda metade de 2016. No mercado de leite, o avanço da safra em grande parte do Brasil, que ele-va a produção e a captação de leite pelas indústrias, e a persistente fraca demanda nacional pressionaram os valores pagos ao produtor em setembro. Mesmo com a que-da mensal, o preço pago ao produtor segue acumulando forte alta no ano. A captação de leite aumentou em todos dos estados ava-liados pelo Cepea, refletindo a recuperação das pastagens, favorecida pela chegada das chuvas em grande parte das bacias leiteiras.

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O agronegócio mineiro apresentou alta de 1,44% em setembro. O resultado positivo segue atrelado principalmen-

te ao ramo agrícola, que cresceu 2,32%. O ramo pecuário também apresentou resultado positivo no mês (0,41%), seguindo a tendên-cia verificada desde junho. No acumulado do ano, porém, o ramo pecuário segue em baixa (-2,24%), enquanto o agrícola apresenta ex-pressivo crescimento (15,60%). A participa-ção estimada do agronegócio mineiro no PIB do agronegócio nacional ficou em 13,73%, com elevação da participação nos segmen-tos de insumos, industrial e serviços, mas com quedas apenas no segmento primário – ressalta-se, no entanto, que esses valores passam por revisão a cada relatório, devido à atualização das estimativas utilizadas, tanto no País quanto no estado de Minas Gerais. No segmento primário da agricul-tura, para os dados avaliados de janeiro até setembro, destaca-se a forte alta de preços na maior parte das culturas acompanhadas, sendo exceções as baixas verificadas para o tomate, arroz o carvão vegetal. Com relação à produção, destaca-se o crescimento proje-tado para soja (34,71%) e café (28,53%), tendo estas duas culturas grande representa-tividade na agricultura mineira. No segmento primário do ramo pecuário, enquanto a avi-cultura acumula resultados positivos, bovinos e suínos seguem em baixa. Tal fato reflete, em certa medida, a substituição do consumo de proteínas mais caras pelas de menor valor. No segmento industrial, o setor

sucroenergético segue em destaque, princi-palmente motivado pela alta nas cotações do açúcar, que reflete o déficit do produto no mercado global. Com isso, muitas usi-nas têm permanecido mais açucareiras nesta temporada e a consequente bai-xa oferta de etanol também tem induzi-do elevações de preços nestes produtos. Com relação ao ambiente macro-econômico, o cenário segue desfavorá-vel. O PIB brasileiro apresentou queda de 0,8% no terceiro trimestre de 2016 com relação ao segundo e de 2,9% frente ao mesmo trimestre de 2015. Na taxa acumu-lada ao longo do ano (variação em volume em relação ao mesmo período do ano an-terior), o recuo é 4%. O PIB da agropecu-ária (IBGE) apresentou queda de 6,9%, na mesma avaliação, no contexto nacional. Ressalta-se que os dados de PIB do IBGE referem-se especificamente à agro-pecuária (dentro da porteira), já os dados de PIB do Agronegócio Cepea referem ao agronegócio (agropecuária mais insumos, agroindústrias e serviços voltados ao agro-negócio). Tratando-se especificamente dos dados relativos à agropecuária, o IBGE não considera variações de preço e, dessa forma, expressa as variações em volume produzido a preços constantes. Os dados do Cepea, por sua vez, consideram, além do volume, varia-ções reais de preço. O Cepea opta, portanto, em lançar foco sobre a renda real da agrope-cuária, enquanto o IBGE, sobre a produção.

CONCLUSÕES

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Tabela 1 - Taxas de crescimento mensais e acumuladas do PIBdo agronegócio de Minas Gerais em 2015 e 2016 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

set/15 3,89 -0,55 0,43 -0,07 0,09

out/15 1,63 -0,89 1,40 0,16 0,13

nov/15 1,87 -0,48 0,30 -0,07 -0,02

dez/15 -5,20 -0,51 1,46 0,42 -0,04

jan/16 0,59 -0,21 1,10 0,38 0,34

fev/16 0,89 0,28 1,61 0,82 0,81

mar/16 -0,08 0,05 1,52 0,69 0,61

abr/16 -0,12 0,09 1,01 0,44 0,42

mai/16 1,58 0,36 0,50 0,32 0,45

jun/16 1,10 0,58 0,91 0,66 0,72

jul/16 -0,23 0,83 0,65 0,70 0,68

ago/16 -3,39 1,25 1,44 1,28 1,03

set/16 8,23 0,89 1,27 1,00 1,44

Acum. no ano (2015)

4,23 -3,32 5,66 1,22 0,61

Acum. no ano (2016)

8,50 4,19 10,45 6,46 6,69

AGRICULTURA Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

set/15 7,01 0,30 0,56 0,50 0,83

out/15 2,69 0,28 1,95 1,54 1,49

nov/15 2,76 1,21 0,29 0,51 0,71

dez/15 -8,71 0,47 1,87 1,53 0,83

jan/16 0,84 1,58 1,47 1,50 1,47

fev/16 1,29 1,84 2,19 2,11 2,04

mar/16 -0,40 1,75 2,01 1,94 1,80

abr/16 -0,54 1,07 1,48 1,38 1,25

mai/16 2,19 2,55 0,80 1,21 1,39

jun/16 0,87 2,76 1,17 1,55 1,63

jul/16 -1,48 2,29 0,71 1,10 1,08

ago/16 -7,08 3,07 1,62 1,98 1,64

set/16 13,61 2,33 1,52 1,72 2,32

Acum. no ano (2015)

6,55 3,57 6,17 5,53 5,40

Acum. no ano (2016)

8,46 20,95 13,73 15,46 15,60

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PECUÁRIA Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

set/15 1,38 -0,87 -0,16 -0,65 -0,61

out/15 0,73 -1,34 -1,02 -1,24 -1,15

nov/15 1,10 -1,13 0,34 -0,67 -0,72

dez/15 -2,11 -0,90 -0,41 -0,74 -0,89

jan/16 0,38 -0,93 -0,66 -0,84 -0,79

fev/16 0,56 -0,36 -1,14 -0,61 -0,44

mar/16 0,18 -0,66 -0,90 -0,74 -0,65

abr/16 0,23 -0,33 -1,33 -0,65 -0,47

mai/16 1,09 -0,60 -1,06 -0,74 -0,57

jun/16 1,29 -0,40 -0,50 -0,43 -0,30

jul/16 0,80 0,15 0,32 0,20 0,23

ago/16 -0,42 0,39 0,43 0,40 0,34

set/16 4,18 0,19 -0,14 0,09 0,41

Acum. no ano (2015)

2,40 -5,84 3,35 -3,06 -3,77

Acum. no ano (2016)

8,53 -2,53 -4,88 -3,29 -2,24

Tabela 2 - Taxas de crescimento anual do agronegócio de 2004 a 2016Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 7,83 19,26 -2,58 8,06 9,87

2005 1,27 -12,50 6,03 -3,54 -4,98

2006 -2,59 14,55 21,27 16,56 15,49

2007 13,64 5,81 4,54 6,34 6,14

2008 32,75 13,81 1,41 7,42 10,08

2009 -9,14 -8,57 5,44 -2,05 -3,53

2010 -6,79 12,56 21,97 16,71 14,68

2011 19,00 18,27 2,47 9,10 11,37

2012 1,61 -9,93 -3,02 -6,45 -6,47

2013 -7,03 12,15 8,18 10,83 9,41

2014 1,56 10,62 2,14 6,80 6,82

2015 4,23 -3,32 5,66 1,22 0,61

2016 8,50 4,19 10,45 6,46 6,69

21

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

AGRICULTURA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 9,77 14,76 -4,34 1,34 3,35

2005 -3,45 -4,20 6,35 2,80 1,52

2006 -6,51 -1,16 26,87 18,07 14,29

2007 22,39 -4,27 1,13 -0,29 0,48

2008 38,66 22,60 -0,04 5,67 9,36

2009 -16,37 -9,45 8,14 2,99 0,12

2010 -11,86 17,69 25,08 23,18 20,32

2011 19,13 19,68 2,92 7,04 8,83

2012 2,90 2,06 -2,67 -1,37 -0,78

2013 -9,05 -10,18 6,19 1,54 -0,30

2014 3,36 -3,76 0,01 -0,94 -1,00

2015 6,55 3,57 6,17 5,53 5,40

2016 8,46 20,95 13,73 15,46 15,60

PECUÁRIA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 6,04 21,84 5,39 16,19 17,41

2005 5,76 -16,99 4,73 -10,22 -11,59

2006 0,82 24,33 -2,07 14,74 16,89

2007 6,59 10,80 22,98 14,58 12,60

2008 27,27 10,04 7,84 9,31 10,82

2009 -1,86 -8,15 -5,66 -7,33 -7,19

2010 -2,43 10,15 7,31 9,20 8,56

2011 18,89 17,56 0,00 11,79 14,41

2012 0,61 -16,06 -5,05 -12,82 -12,97

2013 -5,43 26,04 19,74 24,03 22,08

2014 0,18 17,00 13,14 15,81 15,15

2015 2,40 -5,84 3,35 -3,06 -3,77

2016 8,53 -2,53 -4,88 -3,29 -2,24

22

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Tabela 3 - PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2004 a 2016 (R$ milhões de 2016)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 7.405 45.661 22.795 32.262 108.122

2005 7.498 39.951 24.170 31.120 102.740

2006 7.304 45.762 29.313 36.275 118.654

2007 8.301 48.420 30.644 38.575 125.939

2008 11.019 55.104 31.075 41.436 138.633

2009 10.012 50.382 32.767 40.585 133.745

2010 9.332 56.711 39.967 47.368 153.378

2011 11.105 67.071 40.956 51.677 170.810

2012 11.284 60.412 39.718 48.345 159.759

2013 10.490 67.753 42.969 53.581 174.793

2014 10.654 74.952 43.889 57.226 186.720

2015 11.104 72.461 46.372 57.925 187.862

2016 12.048 75.495 51.218 61.666 200.428

AGRICULTURA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 3.611 16.013 18.334 16.562 54.521

2005 3.487 15.341 19.498 17.026 55.351

2006 3.259 15.164 24.737 20.103 63.263

2007 3.989 14.516 25.017 20.045 63.568

2008 5.531 17.797 25.007 21.181 69.516

2009 4.626 16.116 27.042 21.815 69.599

2010 4.077 18.966 33.824 26.872 83.739

2011 4.857 22.700 34.813 28.765 91.135

2012 4.998 23.167 33.885 28.371 90.421

2013 4.546 20.808 35.984 28.807 90.145

2014 4.699 20.026 35.986 28.536 89.246

2015 5.007 20.740 38.204 30.114 94.065

2016 5.430 25.086 43.449 34.770 108.735

23

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

PECUÁRIA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 3.793 29.647 4.461 15.700 53.601

2005 4.012 24.610 4.672 14.094 47.389

2006 4.045 30.599 4.575 16.172 55.391

2007 4.311 33.903 5.627 18.529 62.371

2008 5.487 37.307 6.068 20.254 69.117

2009 5.386 34.267 5.725 18.769 64.146

2010 5.255 37.745 6.143 20.496 69.639

2011 6.248 44.372 6.143 22.913 79.675

2012 6.286 37.245 5.833 19.974 69.339

2013 5.945 46.945 6.985 24.774 84.649

2014 5.955 54.926 7.903 28.690 97.474

2015 6.098 51.720 8.167 27.811 93.796

2015 6.618 50.409 7.769 26.896 91.693

Tabela 4 - Participação do PIB do agronegócio de Minas Geraisno agronegócio nacional (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 10,02 13,56 6,56 8,93 9,66

2005 11,31 13,15 6,95 8,91 9,63

2006 11,37 15,39 8,19 10,29 11,07

2007 11,38 14,51 8,21 10,24 10,89

2008 12,60 14,40 8,11 10,45 11,09

2009 13,16 14,25 8,90 10,69 11,36

2010 12,22 14,46 10,18 11,69 12,11

2011 12,89 15,30 10,57 12,31 12,82

2012 12,90 14,18 10,67 11,86 12,35

2013 11,92 14,60 11,17 12,64 12,85

2014 11,98 15,50 11,47 13,37 13,50

2015 12,06 14,66 12,03 13,42 13,39

2016 12,91 14,47 12,94 13,75 13,73

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

AGRICULTURA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 7,51 8,00 6,20 6,56 6,85

2005 8,51 9,07 6,56 7,01 7,38

2006 8,10 8,99 7,99 7,99 8,22

2007 8,63 7,67 7,79 7,55 7,73

2008 9,58 8,04 7,61 7,68 7,87

2009 9,62 8,02 8,47 8,13 8,32

2010 8,51 8,41 9,89 9,35 9,27

2011 9,17 8,87 10,36 9,70 9,68

2012 9,29 9,06 10,43 9,69 9,75

2013 8,54 7,93 10,77 9,73 9,53

2014 8,95 7,61 10,88 9,77 9,51

2015 9,11 7,67 11,42 10,20 9,85

2016 10,02 8,55 12,61 11,19 10,84

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 14,71 21,69 8,61 14,44 16,59

2005 15,85 18,27 9,21 13,28 14,95

2006 16,84 23,78 9,47 16,02 18,34

2007 16,14 23,51 10,80 16,65 18,66

2008 18,45 23,14 11,11 16,77 18,87

2009 19,27 22,47 11,71 16,86 18,83

2010 18,45 22,65 12,11 17,44 19,17

2011 18,83 24,32 11,97 18,57 20,41

2012 18,65 21,84 12,29 17,40 18,92

2013 17,11 23,27 13,80 19,37 20,40

2014 16,35 24,90 15,25 21,13 21,92

2015 16,43 23,11 16,03 20,40 20,93

2016 16,92 22,06 15,15 19,51 20,0725

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Tabela 5 - Ponderações utilizadas para cada segmento do PIB do agronegócio de Minas Gerais (%)

Fonte: Cepea-USP/Faemg/ Senar/ SeapaObs: As ponderações do presente ano derivam do valor bruto da produção do setor no ano anterior.

SEGMENTO BÁSICOAgricultura 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Café 38,96 40,79 47,06 35,01 38,07 34,05 40,95 46,18 40,25 31,14 37,80 36,14

Cana-de-açúcar

5,74 6,33 10,68 11,70 8,91 12,58 14,42 13,13 12,92 14,63 14,34 14,09

Soja 14,20 10,80 8,32 10,87 11,19 12,71 9,36 8,83 11,36 12,68 12,95 12,97

Milho 13,32 13,04 10,18 16,19 14,04 11,47 9,02 10,87 11,80 11,18 10,43 10,15

Tomate 5,35 4,43 2,60 2,77 2,72 3,07 2,02 2,16 3,06 4,69 3,97 4,07

Feijão 4,49 6,41 4,57 6,16 9,79 5,52 6,12 3,91 6,51 6,04 3,84 4,70

Batata-inglesa

4,77 5,99 4,56 5,55 4,13 6,91 5,24 2,53 3,03 6,50 3,56 5,15

Banana 2,52 2,49 3,29 2,92 2,70 3,21 3,24 2,66 2,43 3,62 3,52 3,56

Algodão 1,35 1,21 0,79 0,75 0,53 1,02 1,31 2,70 1,45 1,24 1,25 1,16

Laranja 1,04 1,22 1,20 0,64 1,20 1,79 1,79 1,25 0,80 0,56 0,91 0,99

Carvão vegetal

2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,86 0,53

Arroz 1,74 0,86 0,71 0,97 0,83 0,78 0,89 0,78 0,67 1,08 0,00 0,00

Mandioca 1,16 0,75 0,54 0,60 0,42 0,32 0,23 0,08 0,07 0,0 1,1 0,9

Outros 3,37 3,68 3,50 3,86 3,49 5,59 4,42 3,91 4,63 5,64 5,48 5,60

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Pecuária 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Boi vivo 37,64 35,18 41,40 36,91 36,88 37,16 37,90 38,63 36,55 35,70 36,58 36,46

Vaca viva

21,68 13,00 21,32 18,53 18,65 17,56 16,81 21,42 15,33 16,46 19,01 19,15

Frango vivo

8,86 10,09 7,42 8,13 8,33 8,82 8,23 7,60 9,56 9,18 6,90 7,81

Leite natural

23,25 31,30 22,63 28,21 26,65 27,85 28,10 24,25 28,81 29,89 29,52 28,78

Ovos 3,16 3,68 2,83 3,68 3,57 3,33 2,90 2,67 3,32 2,74 2,33 2,39

Suíno vivo

5,41 6,76 4,40 4,55 5,92 5,29 6,05 5,43 6,43 6,03 5,66 5,41

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

26

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Insumos para a Pecuária

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Combustíveis e

Lubrificantes13,68 16,17 16,74 15,06 12,87 12,68 12,72 9,05 9,73 11,70 12,72 12,54

Adubos, Fert. e Cor. Solo

24,03 20,89 18,88 22,85 25,90 21,58 19,14 20,22 20,55 19,10 19,52 20,51

Alimentos para animais

62,29 62,94 64,38 62,08 61,23 65,73 68,14 70,73 69,72 69,20 67,76 66,95

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

SEGMENTO INSUMOS

SEGMENTO INDUSTRIAL

Insumos para a

Agricultura2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Combus-tíveis e Lubrif.

13,87 17,96 20,06 15,72 12,33 14,25 15,82 11,23 11,81 14,77 15,56 14,74

Adubos, Fert. e Cor.

Solo86,13 82,04 79,94 84,28 87,67 85,75 84,18 88,77 88,19 85,23 84,44 85,26

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Indústria da

Pecuária2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Carne de boi

10,52 10,36 12,12 11,22 13,68 13,26 13,32 12,22 14,24 14,22 14,81 14,05

Carne de vaca

4,80 4,64 5,60 5,45 7,42 6,04 5,45 4,77 5,84 6,19 7,25 7,06

Carne suína

8,19 8,30 6,97 6,31 8,44 8,07 8,81 9,12 9,37 9,37 9,35 8,20

Carne de aves

12,47 13,17 12,66 11,60 12,91 13,69 12,93 14,11 15,36 15,23 12,23 12,46

Leite em pó

14,73 15,35 14,49 16,48 12,63 11,97 12,22 11,16 11,11 11,93 13,38 14,06

Leite UHT

18,76 17,52 18,15 18,43 15,72 17,02 16,69 20,14 23,67 23,36 21,43 22,95

Queijo 13,74 13,11 12,93 13,62 12,42 12,67 13,77 12,44 6,15 5,49 6,61 6,37

Leite pasteuri-

zado16,78 17,55 17,09 16,88 16,77 17,27 16,81 16,05 14,26 14,22 14,94 14,86

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

SEGMENTO INDUSTRIALIndústria Agrícola

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Celulose, papel e

produtos de papel

21,45 20,81 16,16 19,04 17,67 13,31 12,62 11,22 11,50 11,80 11,60 13,46

Álcool Anidro

11,69 14,40 19,77 14,25 13,81 10,94 12,18 18,43 17,56 23,27 23,10 19,21

Álcool Hidratado

11,09 15,72 18,22 24,86 27,91 29,43 29,44 23,55 18,05 21,32 23,38 27,44

Têxtil 9,76 9,37 7,43 6,92 5,84 4,84 4,13 3,66 3,53 3,59 3,30 2,24

Indústria do café

13,98 12,17 9,95 11,54 11,14 10,42 8,38 8,85 10,41 10,22 10,37 9,82

Indústria do fumo

0,87 0,83 0,69 0,68 0,64 0,62 0,49 0,48 0,49 0,44 0,42 0,48

Indústria do açúcar

13,9 15,59 19,16 12,14 11,73 21,97 25,44 24,71 28,41 21,50 20,62 19,95

Óleos soja refinado

12 6,61 4,93 6,68 7,69 4,95 4,29 6,25 7,20 5,29 4,71 5,04

Indústria de

bebidas5,25 4,50 3,70 3,90 3,57 3,51 3,03 2,86 2,83 2,56 2,50 2,36

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Tabela 6 - Taxas de crescimento no mês de janeiro de 2016 (%) Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Pecuária 4,18 0,19 -0,14 0,09 0,41

Agricultura 13,61 2,33 1,52 1,72 2,32

Agronegócio total

8,23 0,89 1,27 1,00 1,44

Tabela 7 - Taxas de crescimento acumuladas em 2016 (%) Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Pecuária 8,53 -2,53 -4,88 -3,29 -2,24

Agricultura 8,46 20,95 13,73 15,46 15,60

Agronegócio total

8,50 4,19 10,45 6,46 6,69

Tabela 8 - Crescimento do volume e dos preços reais dos insumos (% a.a.) – 2016/15

Combustíveis e Lubrificantes

Adubos, Fertilizantes e Cor. Solo

Alimentos p/ animais

Quantidade -4,00 31,57 3,20

Preços reais -3,38 -12,84 10,55

Valor -7,25 14,67 14,09

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Tabela 9 - Crescimento do volume e preços reais das lavouras (% a.a.) – 2016/15

Café Milho Soja Cana-

de-açúcar

Feijão Batata-inglesa

Carvão vegetal

Man-dioca

Tomate Laranja BananaAlgodão herbáceo

Arroz

Quan-tidade

28,46 -14,51 34,72 3,31 2,94 1,50 -12,50 -1,39 0,69 -3,69 -3,72 -1,72 -37,51

Preços reais

-1,35 59,87 2,00 10,53 75,42 31,18 -13,10 91,42 -18,47 40,98 36,54 13,47 12,60

Valor 26,72 36,67 37,41 14,19 80,58 33,14 -23,97 88,75 -17,91 35,78 31,46 11,52 -29,63

Tabela 10 - Crescimento do volume e preços reais da pecuária (% a.a.) – 2016/15

Boi Vacas Frango Leite Ovos Suínos

Quantidade -1,92 -25,93 7,25 -6,97 3,49 5,90

Preços reais -5,20 -4,50 3,70 18,70 15,84 -5,55

Valor -7,02 -29,26 11,21 10,43 19,89 0,02

- Crescimento do volume e preços reais da agroindústria vegetal (% a.a.) – 2016/15

CeluloseÁlcool Anidro

Álcool Hidratado

Têxtil Café Fumo AçúcarÓleo

de soja refinado

Bebidas

Quanti-dade

-3,60 3,89 -15,49 -13,20 1,40 -2,10 19,84 -25,70 9,10

Preços reais

1,68 15,98 16,45 1,19 3,28 6,43 47,64 13,65 -2,39

Valor -1,98 20,49 -1,58 -12,17 4,72 4,20 76,93 -15,56 6,49

Tabela 12 - Crescimento do volume e preços reaisda agroindústria animal (% a.a.) – 2016/15

Carne de

boiCarne de

vacaCarne de

suínos Carne de

avesLeite em

PóLeite UHT Queijo

Leite pasteurizado

Quanti-dade

-1,92 -25,93 5,90 7,25 -20,70 -16,01 -32,60 -16,37

Preços reais

-4,47 -4,48 -8,48 -3,01 6,41 21,81 16,54 13,81

Valor -6,30 -29,24 -3,08 4,02 -15,62 2,31 -21,45 -4,82

OBS: Os números apresentados nas Tabelas 6 a 12 correspondem aos dados utilizados nas figuras do texto.

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

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Tabela 13 - PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2002 a 2016(R$ preços correntes) - Fonte: Cepea-USP/Faemg/ Senar/ Seapa

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2002 2.190 13.518 7.807 10.266 33.781

2003 3.079 17.166 10.491 13.386 44.121

2004 3.632 22.397 11.181 15.825 53.034

2005 3.897 20.765 12.563 16.175 53.401

2006 3.862 24.196 15.498 19.180 62.736

2007 4.612 26.902 17.026 21.432 69.971

2008 6.810 34.054 19.204 25.607 85.675

2009 6.298 31.694 20.613 25.531 84.136

2010 6.198 37.665 26.545 31.460 101.868

2011 8.004 48.342 29.520 37.247 123.113

2012 8.619 46.145 30.339 36.929 122.032

2013 8.500 54.901 34.818 43.417 141.636

2014 9.096 63.990 37.470 48.856 159.411

2015 10.135 66.132 42.322 52.866 171.454

2016 12.048 75.495 51.218 61.666 200.428

AGRONEGÓCIO

AGRICULTURA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2002 1.038 5.300 6.307 5.625 18.269

2003 1.475 6.256 8.593 7.327 23.652

2004 1.771 7.855 8.993 8.124 26.743

2005 1.812 7.974 10.135 8.849 28.770

2006 1.723 8.017 13.079 10.629 33.449

2007 2.216 8.065 13.900 11.137 35.318

2008 3.418 10.998 15.454 13.090 42.961

2009 2.910 10.138 17.011 13.723 43.783

2010 2.708 12.597 22.465 17.847 55.616

2011 3.501 16.361 25.092 20.732 65.686

2012 3.818 17.696 25.883 21.671 69.068

2013 3.684 16.861 29.158 23.343 73.045

2014 4.012 17.097 30.723 24.362 76.194

2015 4.569 18.929 34.868 27.484 85.850

2016 5.430 25.086 43.449 34.770 108.735

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | SETEMBRO/2016

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2002 1.152 8.219 1.500 4.641 15.512

2003 1.604 10.909 1.898 6.058 20.469

2004 1.861 14.542 2.188 7.701 26.292

2005 2.085 12.792 2.428 7.326 24.631

2006 2.139 16.179 2.419 8.551 29.287

2007 2.395 18.837 3.126 10.295 34.653

2008 3.391 23.056 3.750 12.517 42.714

2009 3.388 21.556 3.601 11.807 40.353

2010 3.490 25.068 4.080 13.613 46.251

2011 4.503 31.981 4.428 16.515 57.427

2012 4.802 28.450 4.456 15.257 52.964

2013 4.817 38.040 5.660 20.074 68.591

2014 5.084 46.893 6.747 24.494 83.218

2015 5.565 47.203 7.454 25.382 85.605

2016 6.618 50.409 7.769 26.896 91.693

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