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INSTRUÇÃO NORMATIVA SPOP nº 010/2010,

SISTEMA DE PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS - SPOP

Versão: 02

Data da aprovação: 29/10/2013.

Unidade responsável: Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras - Supervisão de

Engenharia e Projetos.

.

I – FINALIDADE:Disciplinar e normatizar os procedimentos operacionais no controle de projetos e obras

públicas, definir os principais passos para a abertura de processo licitatório de obras públicas

e elaboração dos Projetos Básico e Executivo, acompanhar os procedimentos na execução

de obras públicas, em especial na fiscalização e recebimento. Atender as exigências do

Tribunal de Contas do Estado – TCE, através do Sistema de Auditoria Informatizada de

Contas Públicas – APLIC e Sistema GEO-OBRAS-TCE/MT bem como acompanhar e

“alimentar”, quando for o caso o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse –

SICONV não obstante acompanhar e quando necessário realizar os procedimentos

pertinentes em outros sistemas que por ventura possam ser criados com o objetivo de

acompanhamento de projetos e/ou convênios além de informar a Contabilidade e Patrimônio

da conclusão das obras para os devidos registros contábeis e tombamento da obra.

II – ABRANGÊNCIA:Abrange todas as unidades da estrutura organizacional, das administrações direta e indireta,

os Fundos Municipais, as autarquias e fundações, por tratar-se de órgãos gestores de

orçamentos próprios, os quais adaptarão ao seu âmbito de atuação as rotinas e

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procedimentos ora estabelecidos nesta norma para controle, fluxo e execução dos Projetos e

Obras Publicas no Município.

III – CONCEITO:1) Sistema de Projetos e Obras Públicas – SPOP:

Tem como órgão central a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras - Supervisão de

Engenharia e Projetos e como órgãos setoriais todas as unidades da estrutura organizacional

quando no exercício de qualquer atividade abrangida pelo SPOP.

2) Órgão Central do Sistema:Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras - Supervisão de Engenharia e Projetos, a qual

compete, de acordo com as suas atribuições institucionais, responder pela maior parte das

rotinas e procedimentos de controle de acordo com esta Instrução Normativa e a Legislação

vigente.

3) Procedimentos de Controle:Procedimentos inseridos nas rotinas de trabalho com o objetivo de assegurar a conformidade

das operações inerentes a cada ponto de controle, visando restringir o cometimento de

irregularidades e/ou ilegalidades, além de preservar o patrimônio e o erário público.

4) Fluxograma:Demonstração das rotinas de trabalho, relacionadas ao Sistema Administrativo, com a

identificação das etapas a serem percorridas, que vai desde a solicitação até a prestação de

contas e devido registro contábil, se houver.

5) Processo AdministrativoPasta contendo todos os documentos gerados no decorrer da rotina de trabalho que vai desde

a solicitação, elaboração do projeto, aprovação, execução, prestação de contas e

arquivamento, com registro das etapas percorridas e manifestações, com identificação das

datas e dos respectivos responsáveis em cada etapa. E ainda, pasta contendo todos os




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documentos gerados na apuração de qualquer situação ou ato decorrente de negligência ou

irregularidades nas rotinas, procedimentos e/ou documentos relativos à elaboração e

execução de projetos e obras publicas e que eventualmente venham causar algum prejuízo

ao orçamento municipal.

6) Projeto Básico e Executivo:De acordo com a Resolução nº 361/91 do CONFEA, Projeto Básico é o conjunto de elementos

que define a obra, o serviço ou o complexo de obras e serviços que compõem o

empreendimento, de tal modo que suas características básicas e desempenho almejado

estejam perfeitamente definidos, possibilitando a estimativa de seu custo e prazo de

execução. Projeto Executivo se destina à concepção e à definição final do conjunto de

informações técnicas para realização da obra, incluindo quantitativos de materiais,

especificações técnicas e de serviços e quando previsto no contrato, o memorial de cálculo

completo, com isso pode-se elaborar uma estimativa definitiva ou detalhada da obra;

7) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART:Documento dos profissionais vinculados ao CREA, tal documento serve de acervo técnico

para o profissional, uma vez que todos os trabalhos de sua responsabilidade ficam registrados

nesse documento;

8) Sistema de Convênios do Governo Federal - SICONV:É um Sistema informatizado de uso livre disponibilizado pelo Governo Federal aos Municípios,

na qual são registradas as movimentações de convênios e contratos que foi regulamentado

pelo Decreto Federal nº 6.170, de 25/07/2007 as transferências de recursos da União

mediante convênios e contratos de repasse obrigando a realização de cadastro prévio no

Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, conforme normas do

órgão central do sistema.

9) As Built: Termo empregado para definir quando o projeto que já foi aprovado para ser executado sofre

modificações, a partir disso o responsável pela execução redesenha o projeto na qual deve




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constar às alterações e modificações, sendo possível, se necessário comparar o projeto

original com o modificado;

10) Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB: Documento que atesta as condições de segurança da obra;

IV – BASE LEGAL:

A presente instrução normativa tem como base legal as seguintes Leis:

1) Constituição Federal e Estadual;

2) Lei nº. 4.320/64, Lei nº. 5.194/66;

3) Lei nº. 6.496/77, Lei nº. 8.036/90;

4) Lei nº. 8.212/91, Lei nº. 8.666/93;

5) Lei Complementar nº. 101/2000;

6) Lei Orgânica Municipal;

7) IN MPS/SRP nº. 03/2005 (art. 413 e seguintes);

8) Resolução CONFEA nº. 1.023/2008;

9) Resolução CONFEA nº. 1.024/2009;

10) Resoluções Normativas nºs 06/2008 e 16/2008, ambas do TCE/MT.

V – PROCEDIMENTOS:1) Do Projeto, Construção, Execução e Pagamento de Obras Públicas:

1.1. Todas as obras públicas deverão estar previstas nos instrumentos de planejamento

(PPA, LDO e LOA), no grupo Despesas de Capital, conforme dispõe a Lei Federal nº.

4.320/1964 e Lei Complementar Federal nº. 101/2000.

1.2. O processo de execução deverá obedecer às exigências dispostas na Lei nº

8666/93 (Lei de Licitações).




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1.3. A Secretaria interessada na obra deve enviar ao Departamento de Compras,

Licitação e Contratos toda a documentação exigida na Instrução Normativa SCL 004/2009 e

também os seguintes documentos.

a. Projeto arquitetônico e complementar se houver;

b. Planilha de valores e cronograma físico-financeiro;

c. Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T de elaboração do projeto.

1.4. Somente após receber todos os documentos necessários é que o Departamento de

Compras Licitação e Contratos irá proceder às compras e/ou contratações na modalidade que

convir e em seguida tomar as seguintes providências:

a. Enviar uma cópia do contrato e do cronograma físico-financeiro para o setor de

engenharia para a fiscalização da Obra;

b. Enviar uma cópia do contrato e cronograma físico-financeiro para a Secretaria

responsável pela obra para acompanhamento e fiscalização;

c. Enviar para o responsável pelo Geo-Obras arquivo digital em formato Doc do

processo licitatório, contrato, ordem de serviço e cronograma físico-financeiro;

d. Enviar uma cópia do contrato para a contabilidade para realização do empenho.

1.5.O Projeto Básico deverá apresentar o estudo de viabilidade, estudos geotécnicos e

ambientais, plantas e especificações técnicas, orçamento detalhado do custo global da obra,

subsídio para elaboração do edital de licitação e acompanhamento da obra.

1.6.A execução da obra deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da

administração especialmente designado, conforme dispõe o art. 67, da Lei Federal nº.

8.666/1993.

1.7.O Projeto Básico deverá ter Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do (s)

responsável (is) pela sua elaboração, conforme dispõem os arts. 1º e 2º, da Lei Federal nº.

6.496/1977.

1.8.O Projeto Básico deverá ser aprovado pela autoridade competente, conforme o

disposto no inciso I, § 2º, art. 7º, da Lei Federal nº. 8.666/1993.

1.9.Deverá ser considerado no projeto básico principalmente os seguintes requisitos,




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conforme dispõe o art. 12, da Lei Federal nº. 8.666/1993: segurança, funcionalidade e

adequação ao interesse público, economia na execução, conservação e operação,

possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes

no local da execução, conservação e operação, impacto ambiental.

1.10. O Projeto Executivo deverá ser apresentado coerentemente com o Projeto

Básico, de um modo que seja respeitado o vínculo do objeto com o processo licitatório.

1.11. O engenheiro do município deverá atribuir o número da obra, segundo controle

do setor, e criar o projeto base, o qual deverá ser enviado ao secretário responsável e ao

prefeito para análise, discussão e posterior definição de eventuais complementações.

1.12. Após a definição das complementações, caso haja, o engenheiro conclui o

projeto e o orçamento da obra. Em seguida deverá encaminhar a secretaria responsável pela

referida obra.

1.13. O Projeto Executivo deverá ter Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do

(s) responsável (is) pela sua elaboração, conforme dispõem os arts. 1º e 2º, da Lei Federal nº.

6.496/1977.

1.14. O Projeto Executivo deverá ser elaborado contendo todos os elementos

necessários à completa execução da obra, conforme disposto no inciso X, art. 6º, da Lei

Federal nº. 8.666/1993.

1.15. Para o início da execução da obra deverá à empreiteira e/ou contratada

apresentar a Matrícula do Cadastro Específico do INSS – CEI da obra, conforme dispõem o

art. 413 e seguintes da IN MPS/SRP nº. 03/2005.

1.16. A obra deverá ser executada fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas

avençadas no contrato, conforme dispõe o art. 66, da Lei Federal nº. 8.666/1993.

1.17. Os materiais aplicados e os serviços executados na obra deverão ser

inspecionados pela fiscalização, com objetivo do atendimento às especificações, conforme

dispõem os incisos I e II, art. 78, da Lei Federal nº. 8.666/1993.

1.18. Toda a obra deverá ter planilha de diário da obra, denominada Livro de Ordem

conforme Resolução CONFEA nº. 1.024/209 para a fiscalização acompanhar a execução e

realizar as anotações pertinentes à mesma.

1.19. A empreiteira e/ou contratada deverá manter engenheiro residente para

acompanhar a execução da obra.AVENIDA PARANÁ, 1.100 – PRAÇA DA JUVENTUDE – CENTRO CEP: 78.573-000 – TAPURAH – MT – TELEFAX: (066) 3547-3600Site: www.tapurah.mt.gov.br e-mail: [email protected]



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1.20. A fiscalização deverá proceder à rigorosa medição das etapas já concluídas, para

a liberação do pagamento de parcelas da obra, conforme dispuser o contrato.

1.21. As medições acumuladas deverão ser compatíveis com o Projeto Básico e a

planilha de cronograma físico-financeiro da obra.

1.22. O Setor de Engenharia deverá disponibilizar para o responsável pelo Geo-Obras

arquivo digital da planta, da planilha orçamentária, fotos do local da obra, coordenadas

geográficas e endereço completo da obra.

1.23. Se a referida Obra se tratar de recursos de Convênio, o departamento de

Licitações deverá enviar uma cópia do procedimento licitatório para o setor de Convênios.

1.24. Para todos os pagamentos realizados, deverá haver conformidade com o previsto

no Projeto Básico, na planilha de cronograma físico-financeiro da obra e com as medições de

serviços realizados.

1.25. O representante da administração, responsável pela fiscalização da obra, deverá

manter anotação em registro próprio de todas as ocorrências relacionadas com a execução

do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos

observados, conforme dispõe o § 1º, art. 67, da Lei Federal nº. 8.666/1993.

1.26. O representante da administração, responsável pela fiscalização da obra, deverá

encaminhar relatórios à autoridade competente, comunicando ocorrências que venham a

ensejar sanções à empreiteira e/ou contratada bem como alteração de projeto, custo ou prazo

da obra, conforme dispõe o § 2º, art. 67, da Lei Federal nº. 8.666/1993.

1.27. Após a realização do empenho o departamento de contabilidade encaminhará

toda a documentação inclusive à nota de empenho para o Departamento de Finanças para

programação dos pagamentos.

1.28. Quando a obra estiver apta a receber medições o engenheiro deverá

disponibilizar para lançamento no Geo-Obras e posteriormente encaminhar as planilhas de

medições juntamente com as notas fiscais da construtora, carimbada e assinada pelo

Engenheiro, atestando o recebimento daquele serviço. Deverá ainda conter nas medições:

a. Data de inicio;

b. Data da primeira medição;

c. Foto para comprovar;




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d. Arquivo digital da medição.

1.29. O Departamento de Finanças só poderá efetuar os pagamentos mediante

autorização da coordenação do Geo-Obras de que a medição já seguiu todos os trâmites

legais e necessários.

1.30. Para a realização dos pagamentos o Departamento de Finanças deverá observar

e cumprir rigorosamente as cláusulas do contrato que dispõe sobre o condicionamento de

documentos para a concretização dos pagamentos.

1.31. O Departamento de Finanças devera ainda, observar a cada pagamento

efetuado os saldo remanescente do empenho, condicionando o saldo de 10% do total da obra

empenhada para pagamento somente no final da Obra.

1.32. Após a conclusão do pagamento o Departamento de Finanças deverá

encaminhar cópia de todo o processo referente ao pagamento daquela medição para a

secretaria responsável pela obra para arquivo e acompanhamento da execução do contrato.

Observações: As medições deverão ser solicitadas pela empreiteira e/ou contratada.

Para o pagamento de parcelas da obra deverá ser exigida a comprovação do

recolhimento do INSS e FGTS dos funcionários da obra e, cópia da GFIP, conforme

dispõe o art. 195, § 3º da CF/88, c/c art. 27 da Lei Federal nº. 8.036/90.

O responsável pela fiscalização deverá manter arquivo com a documentação da

execução do contrato e os previstos no item 1.3.

É preciso observar que ao final da obra as medições devem zerar a planilha

orçamentária.

Nada impede do Município também manter seu próprio engenheiro acompanhando a

execução da obra.

Quando se tratar de recursos oriundos de convênios tanto o sistema estadual SIGCON,

quanto o federal SICONV deverão ser alimentados, quando for o caso.

VI – DO RECEBIMENTO PROVISÓRIO E DEFINITIVO DA OBRA:1) O recebimento provisório da obra deverá ser feito pelo responsável por seu




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acompanhamento e fiscalização, mediante Termo de Recebimento Provisório conforme

Anexo I desta Instrução Normativa, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da

comunicação escrita do contratado, conforme alínea “a”, inciso I, art. 73, da Lei Federal nº.

8.666/1993.

2) O recebimento definitivo, por servidor ou comissão designada pela autoridade

competente, mediante Termo de Recebimento Definitivo conforme Anexo II desta Instrução

Normativa, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que

comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observando o disposto no art. 69,

da Lei Federal nº. 8.666/1993.

Obs.: O prazo máximo de assinatura entre o Termo de Recebimento Provisório (Anexo

I) e o Termo de Recebimento Definitivo (Anexo II) não deverá ser maior que 90 (noventa)

dias.

3) Todas as medições, Termo de Recebimento Provisório e Termo de Recebimento

Definitivo das obras, deverão ser arquivados no Departamento de Engenharia, Estudos e

Projetos bem como os respectivos contratos e aditivos, inclusive de seus arquivos digitais que

deverão ser encaminhados para inserção no Sistema GEO-OBRAS TCE/MT.

VII – DA OBRA CIVIL:1) Deverá constar, quando for o caso, o Alvará do Corpo de Bombeiros atestando que a

obra se encontra em perfeitas condições de segurança.

2) Se no decorrer da obra, a mesma por diversos fatores veio a sofrer modificações ou

alterações, o Departamento de Engenharia Estudos e Projetos manterá arquivado o “as built”

da obra.

VIII – DO ACOMPANHAMENTO DO CONTRATO:1) Todo aditivo de contrato deverá obrigatoriamente ser bem fundamentado e justificado

tecnicamente pela autoridade competente, não podendo ultrapassar os 25% (vinte e cinco por

cento) do valor inicial atualizado do contrato.

2) Quanto aos aditivos de prazos a autoridade competente deverá analisar

rigorosamente as justificativas apresentadas pelo contratado, por superveniência de fato




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excepcional ou imprevisível.

Obs.: A solicitação de aditivo de contrato de ambas as partes deverá ser encaminhada

com antecedência mínima de 15 (quinze) dias do seu vencimento ao Departamento de

Licitações e Contratos.

3) O reajuste do contrato deverá ser o previsto no edital da licitação e no respectivo

contrato.

4) As especificações técnicas para execução da obra, constantes do contrato, deverá

ser as mesmas estabelecidas no Projeto Básico e no Projeto Executivo.

IX – DAS INFORMAÇÕES DO APLIC E SISTEMA GEO-OBRAS:1) O Departamento de Engenharia, Estudos e Projetos deverá manter as Planilhas de

Orçamento Detalhado da Obra, Planilha de Cronograma Físico-Financeiro da Obra, Ordens

de Serviço, Planilhas de Medições de Obras, Termo de Recebimento Provisório e Termo de

Recebimento Definitivo, Relatório fotográfico e o Relatório de Acompanhamento de

Empreendimento - RAE em meio eletrônico periodicamente, ou seja, a cada emissão desses

documentos para inserção no GEO-OBRAS.

2) O Departamento de Licitação e Contratos deverá encaminhar o edital de obras após a

publicação, no prazo máximo de 02 (dois) dias, ao Departamento de Engenharia para

alimentação no GEO-OBRAS.

3) O Departamento de Licitação e Contratos deverá encaminhar os contratos e aditivos

das obras após a publicação no prazo máximo de 02 (dois) dias, ao Departamento de

Contabilidade.

4) O Departamento de Engenharia, Estudos e Projetos deverá alimentar o sistema GEO-

OBRAS TCE/MT até o último dia do mês de referência das obras em andamento, conforme

previsto na Instrução Normativa nº. 06/2008.

X – DAS INFORMAÇÕES À CONTABILIDADE E PATRIMONIO:1) As informações de conclusão de obras deverão ser encaminhadas obrigatoriamente




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pelo Departamento de Engenharia, Estudos e Projetos ao Departamento de Contabilidade

para proceder aos registros contábeis de incorporação das obras na Contabilidade.

Obs.: Quando se tratar de obras que não são incorporáveis a Contabilidade não fará os

registros de incorporação.

2) O Departamento de Engenharia, Estudos e Projetos deverá encaminhar ao

Departamento de Patrimônio para fins de registro e tombamento das obras concluídas a

Certidão de Construção e Carta de Habite-se, conforme dispõe o art. 50 da Lei Federal nº.

8.212/91.

Obs.: O Alvará de Construção e Carta de Habite-se será somente para os casos construção civis.

XI – DAS RESPONSABILIDADES:1) Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa:

1.1 Promover a divulgação e implementação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada.

1.2 Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação.

1.3 Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a UCCI, para definir

rotinas de trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de

alteração, atualização ou expansão.

2) Das Unidades Executoras:2.1 Atender prontamente às solicitações da unidade responsável pela Instrução

Normativa, quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de

atualização.

2.2 Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se

fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência

operacional.




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2.3 Manter a instrução normativa à disposição de todos os funcionários da unidade e

zelar pelo fiel cumprimento da mesma.

2.4 Cumprir fielmente as determinações da instrução normativa, em especial, quanto

aos procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

3) Da Unidade Responsável pela Coordenação do Controle Interno:

3.1 Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em

especial no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos

procedimentos.

Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao SPOP, propondo alterações na instrução normativa para aprimoramento

dos mesmos.

XII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

1) Toda a obra pública deverá ter placa de identificação, com pelos menos os seguintes

indicativos:

Programa;

Ação

Contratada;

Valor;

Prazo;

Valor de convênio e valor de contrapartida, quando for o caso, número de famílias

beneficiadas.

2) Toda a construção de obra pública deverá ter Anotação de Responsabilidade Técnica

– ART da elaboração do projeto, execução da obra e fiscalização da obra.




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3) Toda a construção de obra pública deverá ter cadastro no sistema GEO-OBRAS

TCE/MT.

4) Toda a construção de obra pública deverá ser informada no Sistema de Auditoria

Informatizada de Contas Públicas – APLIC.

5) Para o recebimento de obra pública deverá ser exigidos o Termo de Recebimento

Provisório, conforme Anexo I e Termo de Recebimento Definitivo Anexo II desta Instrução

Normativa.

6) Quando da conclusão de uma obra pública deverá ser informado ao Departamento de

Contabilidade e Patrimônio para procederem aos registros de incorporação e tombamento da

obra.

7) Os procedimentos contidos nesta Instrução Normativa deverão ser respeitados e

seguidos rigorosamente quando dos assuntos de projetos e obras públicas.

8) Em caso de dúvidas e/ou omissões geradas por esta Instrução Normativa deverão ser

solucionadas junto a Unidade Central de Controle Interno Municipal.

9) As questões não especificadas na presente Instrução Normativa a respeito da matéria

serão objeto de nova Instrução Normativa. Para tanto enquanto não houver, serão resolvidas

diretamente pelo chefe do Poder correspondente e a Controladoria Interna do Município.

10) A Câmara Municipal como órgão da Administração Pública Municipal, se sujeitará à

observância da presente Instrução Normativa no que couber e de acordo com estrutura

administrativa equivalente, sendo responsável para promover eventuais adequações, as quais

serão submetidas a esta UCCI conforme Lei Municipal nº 702/2007 do Sistema de Controle

Interno.

11) Os esclarecimentos adicionais a esta Instrução caberão à Assessoria Jurídica com

o apoio da UCCI – Unidade Central de Controle Interno, que aferirá o fiel cumprimento deste

documento por todas as unidades da estrutura administrativa, mediante auditoria interna.

Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário.

Unidade Central de Controle Interno – UCCI do município de Tapurah, Estado de Mato




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Grosso, aos trinta dias do mês de outubro do ano de dois mil e treze.

Publique-se.

Cientifique-se.

Cumpra-se.

Paulo GavskiControlador Interno.

“O conteúdo desta nova versão de Instrução Normativa foi levado ao conhecimento

do Senhor Prefeito Municipal em 02/10/2013”.

Luiz Umberto EickhoffPrefeito Municipal




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