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Jornal dos Seguros n.º 650/Ano XIII Edição de 17/03/2014 Página Praça da República, 93-s/301 4050-497 Porto – Portugal Tel.: 351-222003000 / Fax: +351-223322519 www.aprose.pt - aprose@aprose.pt 1976 – 2014 38 ANOS ao serviço da mediação de seguros clipping semanal de notícias sobre seguros www.aprose.pt SEGURADORAS ENSINAM EMPRESAS A NÃO PAGAR TSU Planos de poupança remuneram trabalhadores evitando Segurança Social Há empresas que estão a contratar seguros de capitalização para pagar parte do salário, bónus e prémios dos seus qua- dros superiores, evitando assim pagar taxa social única (TSU). Os valores canalizados para este tipo de produto livram a entidade empregadora dos 23,75% de contribuição para a Segurança Social e o trabalhador dos outros 11%. Está previsto que a situação mude, mas cabe ao Governo colocar um ponto final, quando decidir avançar na regulamen- tação do Código Contributivo que define a tributação destes seguros. O Expresso teve acesso a uma apresentação comercial de uma companhia seguradora, dirigida às empresas, em que é proposto um plano poupança que permite a isenção de contribuições para a segurança social. Além disso, a seguradora destaca também que este seguro entra como custo no IRC das empresas, embora esteja sujeito a pagamento de IRS pelo trabalhador. O capital entregue à seguradora pela entidade patronal pode ser resgatado, em qualquer momento, pelo trabalhador, mediante o pagamento de uma comissão de 6% à companhia de seguros. A seguradora em causa disponibiliza mesmo um simulador onde mostra as vantagens: no caso de um bónus de €1000, a empresa tem um custo total de €1252,50 e o funcionário recebe líquidos €690. Com o plano poupança proposto, o empregador poupa €150,50, desembolsando €1102, e o colaborador recebe mais €110, ou seja €800 líquidos. Este tipo de produtos e a sua procura tem vindo a aumentar sobretudo nos últimos dois meses, revela fonte do sector segurador, acrescentando que "este incremento poderá estar relacionado com o Orçamento do Estado para 2014 ". Por- quê? Confirmou-se que continuam sem regulamentação os artigos do novo Código Contributivo que preveem a tributa- ção dos valores pagos a favor do trabalhador, em prémios de seguros do ramo 'vida', que permitam resgates antecipados. Essas normas só serão produzidas depois de o assumo ser levado à Comissão de Concertação Social. O Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social garante que está acento e que "a regulamentação do Código Contributivo faz parte das matérias que o Governo quer discutir com os parceiros sociais". Mas não estará ainda agen- dada uma reunião para discutir o assunto. Outra fonte do sector dos seguros refere que "este esquema não é novo" e que "houve seguradoras que apostaram mais nele do que outras", embora seja difícil chegar aos valores envolvidos porque as companhias não os disponibilizam. A Tranquilidade e a Fidelidade afirmam não ter seguido este caminho porque o enquadramento legal não é claro. Fonte oficial da Tranquilidade refere que a companhia não tem este tipo de produto. "Nem queremos ter porque não se enqua- dra na nossa estratégia que é de médio e longo prazos", frisa. Além disso, "entendemos que pode envolver risco reputa- cional'', porque o novo Código Contributivo prevê a tributação destes seguros e esta só não ocorre porque a lei não tem as regras definidas. O mesmo se passa com a Fidelidade que considera "tratar-se de uma lacuna e cuja regularidade não é isenta de dúvidas". Contactadas, a Império e a Lusitânia não confirmam se comercializam seguros destes. A associação do sector (APS) recusa comentar porque não dispõe de informação. José Almaça, presidente do Instituto de Seguros de Portugal, afirma que as seguradoras são livres de comercializar os produtos e que neste caso não tem informação e, por isso, "desconhece a dimensão ou os montantes envolvidos". O QUE DIZ A LEI • O novo Código Contributivo, elaborado pelo anterior governo socialista, prevê que os seguros de capitalização paguem TSU • Porém na lei ficou definido que isso não ocorreria antes de janeiro de 2014 • As regras desta tributação têm de ser definidas em concertação social Expresso 01/03/2014 SEGUROS: SIMULAR ACIDENTES É CADA VEZ MAIS COMUM O presidente da Liberty Seguros Portugal alertou que é urgente combater a fraude A crise está a contribuir para um aumento das fraudes no sector segurador, sobretudo no ramo não vida. "A fraude está a ser terrível e a ter consequências nefastas para a totalidade do sector", afirmou José de Sousa, presidente da Liberty Seguros em Portugal, ao Dinheiro Vivo. "Isso manifesta-se, essencialmente, no automóvel, com simulações e falsificações de acidentes, falsificações a nível das oficinas", diz. Além disso, "nota-se também no ramo lar. Como consequência das tempestades há muitas pessoas que declaram na cobertura de danos elétricos que houve aparelhos eletrodomésticos e computadores que queimaram, depois quando vamos fazer a inspeção dos mesmos vemos que foi danificado pelo próprio. Há ainda situações de roubos", explicou o presidente da Liberty Seguros Portugal. Sem conseguir quantificar o montante que a fraude representa em todo o sector segurador, José de Sousa adiantou que a Liberty Seguros tem procurado combater este "flagelo" de forma ativa. "Na nossa seguradora conseguimos poupar com a deteção de tentativas de fraude entre quatro e cinco milhões de euros", adiantou. Relativamente aos resultados de 2013, sem querer revelar números, porque ainda não foram aprovados em assembleia geral, José de Sousa adiantou que os lucros foram "ligeiramente inferiores ao ano anterior". Em todo o caso, salientou que, ainda assim "conseguimos

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Jornal dos Seguros n.º 650/Ano XIII Edição de 17/03/2014

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SEGURADORAS ENSINAM EMPRESAS A NÃO PAGAR TSU Planos de poupança remuneram trabalhadores evitando Segurança Social Há empresas que estão a contratar seguros de capitalização para pagar parte do salário, bónus e prémios dos seus qua-dros superiores, evitando assim pagar taxa social única (TSU). Os valores canalizados para este tipo de produto livram a entidade empregadora dos 23,75% de contribuição para a Segurança Social e o trabalhador dos outros 11%. Está previsto que a situação mude, mas cabe ao Governo colocar um ponto final, quando decidir avançar na regulamen-tação do Código Contributivo que define a tributação destes seguros. O Expresso teve acesso a uma apresentação comercial de uma companhia seguradora, dirigida às empresas, em que é proposto um plano poupança que permite a isenção de contribuições para a segurança social. Além disso, a seguradora destaca também que este seguro entra como custo no IRC das empresas, embora esteja sujeito a pagamento de IRS pelo trabalhador. O capital entregue à seguradora pela entidade patronal pode ser resgatado, em qualquer momento, pelo trabalhador, mediante o pagamento de uma comissão de 6% à companhia de seguros. A seguradora em causa disponibiliza mesmo um simulador onde mostra as vantagens: no caso de um bónus de €1000, a empresa tem um custo total de €1252,50 e o funcionário recebe líquidos €690. Com o plano poupança proposto, o empregador poupa €150,50, desembolsando €1102, e o colaborador recebe mais €110, ou seja €800 líquidos. Este tipo de produtos e a sua procura tem vindo a aumentar sobretudo nos últimos dois meses, revela fonte do sector segurador, acrescentando que "este incremento poderá estar relacionado com o Orçamento do Estado para 2014 ". Por-quê? Confirmou-se que continuam sem regulamentação os artigos do novo Código Contributivo que preveem a tributa-ção dos valores pagos a favor do trabalhador, em prémios de seguros do ramo 'vida', que permitam resgates antecipados. Essas normas só serão produzidas depois de o assumo ser levado à Comissão de Concertação Social. O Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social garante que está acento e que "a regulamentação do Código Contributivo faz parte das matérias que o Governo quer discutir com os parceiros sociais". Mas não estará ainda agen-dada uma reunião para discutir o assunto. Outra fonte do sector dos seguros refere que "este esquema não é novo" e que "houve seguradoras que apostaram mais nele do que outras", embora seja difícil chegar aos valores envolvidos porque as companhias não os disponibilizam. A Tranquilidade e a Fidelidade afirmam não ter seguido este caminho porque o enquadramento legal não é claro. Fonte oficial da Tranquilidade refere que a companhia não tem este tipo de produto. "Nem queremos ter porque não se enqua-dra na nossa estratégia que é de médio e longo prazos", frisa. Além disso, "entendemos que pode envolver risco reputa-cional'', porque o novo Código Contributivo prevê a tributação destes seguros e esta só não ocorre porque a lei não tem as regras definidas. O mesmo se passa com a Fidelidade que considera "tratar-se de uma lacuna e cuja regularidade não é isenta de dúvidas". Contactadas, a Império e a Lusitânia não confirmam se comercializam seguros destes. A associação do sector (APS) recusa comentar porque não dispõe de informação. José Almaça, presidente do Instituto de Seguros de Portugal, afirma que as seguradoras são livres de comercializar os produtos e que neste caso não tem informação e, por isso, "desconhece a dimensão ou os montantes envolvidos". O QUE DIZ A LEI • O novo Código Contributivo, elaborado pelo anterior governo socialista, prevê que os seguros de capitalização paguem TSU • Porém na lei ficou definido que isso não ocorreria antes de janeiro de 2014 • As regras desta tributação têm de ser definidas em concertação social Expresso 01/03/2014

SEGUROS: SIMULAR ACIDENTES É CADA VEZ MAIS COMUM O presidente da Liberty Seguros Portugal alertou que é urgente combater a fraude A crise está a contribuir para um aumento das fraudes no sector segurador, sobretudo no ramo não vida. "A fraude está a ser terrível e a ter consequências nefastas para a totalidade do sector", afirmou José de Sousa, presidente da Liberty Seguros em Portugal, ao Dinheiro Vivo. "Isso manifesta-se, essencialmente, no automóvel, com simulações e falsificações de acidentes, falsificações a nível das oficinas", diz. Além disso, "nota-se também no ramo lar. Como consequência das tempestades há muitas pessoas que declaram na cobertura de danos elétricos que houve aparelhos eletrodomésticos e computadores que queimaram, depois quando vamos fazer a inspeção dos mesmos vemos que foi danificado pelo próprio. Há ainda situações de roubos", explicou o presidente da Liberty Seguros Portugal. Sem conseguir quantificar o montante que a fraude representa em todo o sector segurador, José de Sousa adiantou que a Liberty Seguros tem procurado combater este "flagelo" de forma ativa. "Na nossa seguradora conseguimos poupar com a deteção de tentativas de fraude entre quatro e cinco milhões de euros", adiantou. Relativamente aos resultados de 2013, sem querer revelar números, porque ainda não foram aprovados em assembleia geral, José de Sousa adiantou que os lucros foram "ligeiramente inferiores ao ano anterior". Em todo o caso, salientou que, ainda assim "conseguimos

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crescemos mais ou menos dois pontos acima do mercado". Questionado sobre como têm conseguido resistir, sobretudo quando a seguradora atua essencialmente no ramo não vida (que segundo os dados da Associação Portuguesa de Segu-radores caiu 77% em 2013), o presidente da Liberty Seguros justificou com preços. ''Não praticamos uma política de preços que considero quase suicida em alguns ramos, como o automóvel e acidentes de trabalho, que têm vindo a degradar-se fortemente. Procuramos manter o nosso nível de preços adequado ao risco que aceitamos. Isso não quer dizer que o preço médio na nossa carteira de 2013 não seja muito inferior, é quase metade do que tínhamos em 2003."E exemplifica: "Quando chegámos a Portugal, o preço médio da carteira de responsabilidade civil automóvel andava à roda dos 310/ /320 euros. Hoje deve andar à roda dos 180/190 euros. "É por este "esmagamen-to" de preços que acredita "não haver margem para descer mais os preços", caso contrário as companhias "irão continu-ar no vermelho". "2014 vai continuar a não ser um bom ano para o sector segurador, na vertente não vida", prevê o presidente da Liberty Seguros em Portugal. Por essa razão, "fico contente se neste ano tiver um crescimento positivo. Próximo do zero já seria bom", afirmou. Ainda assim, a Liberty Seguros quer aumentar a sua presença em Portugal. Atualmente conta com 485 trabalhadores e espera terminar este ano com cerca de 500. Em termos de escritórios próprios o objetivo é passar dos atuais 40 para 50, a partir de 2015, reforçando a presença no interior do país. A companhia está também em negociações com um parceiro para distribuir produtos de poupança, permitindo reforçar o ramo vida. "Estive a falar com urna organização externa do mercado com quem eventualmente poderemos fazer uma parceria para o fabrico de produtos de poupança de longo prazo", concluiu José de Sousa, sem querer adiantar mais detalhes de quando poderia estar fechada esta parceria. D 01/03/2014

SEGURADORAS SOBEM PARA 9,4 MIL MILHÕES EXPOSIÇÃO À DÍVIDA PÚBLICA Sector aumentou lucros no ano passado para 692 milhões. Só seis companhias tiveram prejuízos A exposição das seguradoras que actuam em Portugal à dívida soberana do país cresceu no ano passado para 9,4 mil milhões de euros, uma aposta explicada pela relação entre a qualidade e o risco deste tipo de activo. Segundo os núme-ros da APS, logo a seguir à dívida portuguesa, as dívidas de Espanha (1,5 mil milhões de euros) e de Itália (1.3 mil milhões de euros) são as mais procuradas pelas seguradoras. Segue-se a dívida francesa (900 milhões de euros). No total, as obrigações na carteira das seguradoras têm um peso de 70%, equivalente a 36 mil milhões de euros. Destes, 15 mil milhões de euros estão concentrados em dívida pública e o restante montante em obrigações de empresas. Refira-se que, apesar de a exposição do sector à dívida pública portuguesa ter crescido em 2013, o grande saldo se deu no ano anterior, quando estas aplicações passaram para 8,9 mil milhões de euros, face aos 6 mil milhões de euros em 2011. LUCRO SOBE 29% - O lucro do sector segurador cresceu 29% em 2013, com o conjunto das companhias de seguros a operar em Portugal a atingir resultados líquidos de 692 milhões de euros, contra 540 milhões de euros em 2012, anun-ciou ontem o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, Pedro Seixas Vale. Os ganhos do sector podem ser explicados em parte pelo bom desempenho do mercado de capitais e também pela realização de algumas operações extraordinárias. A "recuperação dos mercados de capitais, em especial do segmento da dívida, e duas operações extra-ordinárias de venda de carteiras Vida" valeram, só por si, "180 milhões de euros", disse Seixas Vale. Do total das 42 companhias a operar no mercado português, apenas seis seguradoras tiveram prejuízos. O segmento Não Vida "sofreu uma forte contracção do resultado", penalizado pelos custos do temporal de Janeiro, que ascenderam a 100 milhões de euros, bem como pelo desequilíbrio económico do ramo Acidentes de Trabalho, a par de outros ramos e modalidades de menor dimensão, justificou o presidente da APS. O saldo deste segmento caiu cerca de 75%, para pouco mais de 20 milhões de euros, o que representa apenas 0,7% dos prémios. Só o ramo Acidentes de Trabalho, deficitário pelo terceiro ano consecutivo (menos 83 milhões de euros), teve um desequilíbrio económico correspondente a quase 20% dos prémios. I 25/02/2014 Lacunas do regime jurídico de proteção de acidentes de trabalho dos jogadores profissionais de futebol em deba-te promovido pela Vida Económica

SEGURADORAS "DESPROTEGIDAS" EM CASOS DE INCAPACIDADE POR ACIDENTE DE TRABALHO DE JOGADORES PROFISSIONAIS A proteção dos jogadores profissionais de futebol em caso de acidente de trabalho (AT), com as consequências que poderão acarretar para os atletas, clubes enquanto entidades patronais, e companhias seguradoras, bem como a necessi-dade de prevenção de lesões de praticantes das camadas jovens, estiveram em debate promovido pela Vida Económica.

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Os jogadores profissionais de futebol, não dispondo de um regime específico para a sua profissão, mas antes abrangidos pelo regime de proteção de acidentes de trabalho dos praticantes desportivos profissionais, poderão ser vítimas de "uma carreira de desgaste rápido" e da necessidade de provar "nexo de causalidade" entre lesões ocorridas, por vezes anos antes, e a situação de incapacidade, como referiu Joana Carneiro, advogada de direito do trabalho da sociedade de advogados José Pedro Aguiar Branco (JPAB). As lacunas e falhas do regime jurídico de acidentes de trabalho dos jogadores de futebol foram o tema de um debate promovido pela "Vida Económica", o jornal "O Jogo" e a JPAB, na Fnac de Santa Catarina. Presente no encontro, o advogado Renato Dias dos Santos, membro do departamento de contencioso da Liga Portugue-sa de Futebol Profissional (LPFP) entre 2007 e 2010, relevou os problemas relacionados com o facto de "o regime espe-cífico previsto para AT dos praticantes desportivos profissionais apresentar lacunas", as quais poderão criar "desfasa-mentos" quanto aos montantes que as seguradoras terão que pagar aos jogadores a título de indemnização por incapaci-dade. Isto porque "em alguns casos os jogadores acabam por ser ressarcidos após terminarem a sua carreira, em montantes bastantes elevados que, de alguma forma, desprotegem as seguradoras". Ao celebrarem o contrato, "estas poderão um dia mais tarde ter que pagar montantes que foram indexados aos salários dos jogadores, em alguns casos bastantes ele-vados". Nexo de causalidade é essencial ''A questão não é colocada no momento em que a lesão ocorre" mas, por vezes, "apenas anos mais tarde", quando o jogador "invoca a lesão" para pedir indemnização por incapacidade, o que levanta problemas desde logo na necessidade de estabelecer uma relação de causa efeito entre a lesão e a incapacidade. O nexo de causalidade é um elemento fundamental pois, segundo Joana Carneiro, "não se presume o nexo de causalida-de entre as lesões corporais, perturbações funcionais ou doenças contraídas no acidente e a redução da capacidade de trabalho ou de ganho, ou morte da vítima, sendo a sua demonstração um ónus do sinistrado ou seus beneficiários". Por outro lado, torna-se essencial determinar se a perda de rendimento reclamada resulta de acidente ou antes de desgaste biológico natural, frisou. Renato Dias dos Santos elencou ainda os diferentes sistemas de seguros existentes, caso se tratem de atletas profissio-nais ou não profissionais. Assim, "há obrigatoriedade dos clubes contratarem seguros que cobrirão os acidentes de tra-balho", quando ocorre "num treino ou jogo ou deslocação para ambos”. Desde 2012, por imposição da FIFA, foi ainda criado um seguro "que protege os jogadores ao serviço das seleções A em jogos" previstos no calendário da organização que tutela a modalidade, desde que a "lesão se prolongue por período superior a 28 dias consecutivos". O especialista em medicina desportiva e antigo responsável pelo departamento clínico do Futebol Clube do Porto, Domingos Gomes, destacou que, mesmo entre os clubes das competições profissionais, existe uma grande diferença na capacidade técnica e médica para prevenir e tratar as lesões. "É preciso gastar muito dinheiro em prevenção e recupera-ção" e, muitas vezes, "não é dado ao atleta o tempo necessário para recuperar totalmente da lesão", afirmou. Lacunas do regime jurídico de acidentes de trabalho dos jogadores de futebol foram o tema de um debate promovido pela "Vida Económica", o jornal "O Jogo" e a JPAB. Vida Económica 28/02/2014

FUNDO DE PENSÕES DO BPN DISTRIBUIU LUCROS E AGORA NÃO PAGA REFORMAS O Governo transferiu 25 milhões de euros para o BIC (que comprou o BPN) depois de mudar as regras de cálcu-lo do fundo e, meses depois, já estava a repor dinheiro em falta Ana Quental trabalhou 39 anos na banca. No BPN esteve 13 anos, um terço da sua vida profissional. Era directora de Meios de Pagamento, a pessoa que geria a inovadora rede de multibanco com que o grupo de Oliveira Costa se chegou a destacar. "Felizmente", diz, nunca chegou a trabalhar no ruinoso projecto que Dias Loureiro importou de Porto Rico e que prometia um novo sistema, alternativo ao ATM. Mas isso é outra parte desta história. Ana, com 64 anos, rescindiu contrato com a Parvalorem, a empresa pública onde ficaram os trabalhadores do BPN que não transitaram para o BIC, após a privatização. No dia 25 de junho de 2013, deu entrada com um pedido de reforma por invalidez (Ana tem uma deficiência física com um grau de 80% de incapacitação). "Desde essa data, até há oito dias, não tive qualquer resposta", conta. Andou a bater a portas erradas, este tempo todo: "Na Segurança Social disseram-me que o meu caso era tratado pela Caixa Geral de Aposentações. Aí pediram-me para escrever ao Centro Nacional de Pensões. Escrevi vários mails e não tive resposta. Fui lá, pessoalmente, na passada quinta-feira, 20 de Fevereiro e recebi como resposta que o meu pedido, por ser relativo ao BPN, está suspenso. Disseram-me: 'São ordens superiores, ninguém sabe calcular a sua reforma'." Ana está longe de ser um caso único. Há trabalhadores do antigo BPN que estão a receber simulações das suas reformas seis vezes inferiores ao que teriam direito. Um desses trabalhadores, que pediu para não ser identificado, teria direito,

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segundo atestam os documentos a que o PÚBLICO teve acesso, a uma pensão mensal de mais de 2100 euros, mas, segundo a Caixa Geral de Aposentações, só vai receber 460 euros de reforma. Na Parvalorem, estima a comissão de trabalhadores, um terço dos funcionários está a perder metade do tempo de refor-ma, logo, do valor da pensão. Como nasceu o "excesso" Esta situação tem origem num complexo, e estranho, processo que remonta a 2010, no período em que o BPN foi gerido pela Caixa Geral de Depósitos, banco público. Nessa altura (ver cronologia), a administração do BPN, indicada pela CGD, decidiu rever a forma como eram calcula-das as "responsabilidades" do fundo de pensões do banco. O fundo foi considerado excessivo. Haveria, segundo os novos cálculos, dinheiro a mais. Mas o contrato do fundo impedia que aquelas verbas (130 milhões de euros) fossem usadas para outros fins. O contrato estipulava que nenhuma alteração podia "implicar qualquer prejuízo susceptível de afectar o património do fundo" (art.º. o 12. º). Essa cláusula foi suprimida na alteração feita pela administração. E uma nova regra apareceu. A que permite "a devolução ao associado do excesso de património do fundo". Isto, apesar de o ISP e o contrato constitutivo determinarem que o fundo é "património exclusivamente afecto à realização do plano de pensões". Ou seja, a administração concluiu que havia um excesso, com a revisão dos cálculos, e permitiu que esse dinheiro rever-tesse para o banco, com a alteração do contrato constitutivo do fundo de pensões. Estas mudanças tiveram o aval do Instituto de Seguros de Portugal, entidade reguladora, que não respondeu às perguntas enviadas pelo PÚBLICO, na passada quarta-feira, 26. Um dos administradores do BPN na altura, com o pelouro da Contabilidade, era Norberto Rosa, actual presidente da Caixa Geral de Aposentações, que não respondeu às perguntas enviadas pelo PÚBLICO, através do gabinete da minis-tra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que tem a tutela daquele organismo público. Outro dos administradores era Rui Pedras, que transitou para o BIC, depois da privatização do BPN, em Abril de 2012. Em conversa com o PÚBLICO, este administrador aceitou apenas esclarecer o seu papel nestes acontecimentos, mas não aceitou prestar declarações. A ministra das Finanças, que acompanhou de perto este processo, também não respondeu a nenhuma das perguntas que foram enviadas ao seu gabinete. Afinal, falta dinheiro Maria Luís Albuquerque esteve no centro das últimas decisões que tornaram a vida de Ana Quental neste novelo buro-crático sem fim à vista. Em Dezembro de 2011, seis meses depois de tomar posse, o actual Governo entregou à Segu-rança Social a gestão dos fundos de pensões da banca. Excepto o do BPN... Foi só depois da venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao grupo de capitais luso-angolanos BIC, que o fundo de pensões deste banco foi extinto. Com legislação à medida, o Decreto-Lei n. 0 88/2012. Ao contrário dos restantes fun-dos da banca, entregues à Segurança Social, o do BPN foi integrado na Caixa Geral de Aposentações (CGA). A CGA recebeu 96,7 milhões. No cofre do BPN, que passou a ser do BIC, ficaram 24,8 milhões de euros, que eram o tal "excesso", segundo os novos cálculos. O problema é que o relatório e contas da CGA de 2012, o último disponível, revela que logo nesses primeiros meses, entre a publicação do decreto-lei que extingue o fundo do BPN e Dezembro, fecho das contas, foi necessário "provisionar", ou seja, dotar de mais dinheiro, as reservas com 2,2 milhões. Mais: o Tribunal de Contas, no seu parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2012, dúvida da capacidade da CGA para fazer face aos compromissos: "Também se desconhece se os valores transferidos para a CGA serão suficientes para cobrir os encargos futuros com pensões que foram transferidos para o Estado." Por isso, a CGA atrasa o pagamento da pensão de Ana Quental e de outros trabalhadores nas mesmas circunstâncias. A comissão de trabalhadores da Parvalorem procura uma solução, tendo-se já reunido com a Secretaria de Estado do Tesouro. E vários conhecedores deste processo reconhecem que há um "erro grosseiro" na forma como todo este assun-to foi gerido. Ana Quental tem uma frase para qualificar tudo isto: "É indecente. O Estado assume todas a dívidas dos grandes deve-dores do BPN. A minha reforma ninguém a sabe calcular." Cronologia: como um "excesso" se transformou num “défice” Novembro de 2008 Nacionalização do BPN (dia 5). O fundo de pensões tem 130 milhões de euros. As responsabilida-des calculadas, em 2009, com as pensões dos trabalhadores ascendiam a 105,567 milhões. Janeiro de 2010 São alterados os pressupostos do cálculo das pensões e das verbas do fundo: a massa salarial, que tinha um aumento previsto de 3,5%, passou a ser calculada com um aumento de 2,25%. As pensões passaram de 2,25% para 1,75% de aumento previsto. Isto diminuiu as responsabilidades do fundo em cerca de 10%. Ou seja, de 105 milhões passou a contar-se com 94,533 de responsabilidades. Março de 2010 É alterado o contrato do fundo. Desaparece o artigo 12.º que dizia que nenhuma alteração do contrato podia "implicar qualquer prejuízo susceptivel de afectar o património do fundo". É acrescentado no art.? 8.º uma nova

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alínea que prevê: "A devolução ao associado do excesso de património do fundo, caso exista, e desde que devidamente autorizado pelo ISP". Dezembro de 2011 No dia 31, os fundos de pensões da banca são integrados na Segurança Social. Os bancários mantêm o regime que tinham, descontando entre 5 e 8%. O fundo do BPN não integra esta transferência. Março de 2012 BIC compra BPN. Abril de 2012 BIC repesca 300 trabalhadores da Parvalorem. Fica com 1200 do total de 1570. No final do ano fará um despedimento colectivo de 100 trabalhadores, que contaram, ainda assim, para o cálculo dos benefícios a receber pelo BIC relativos ao fundo. Abril de 2012 Extinto o fundo de pensões do BPN e integração de 96,768 milhões na CGA. Os trabalhadores do BPN deixam de ter o regime dos restantes bancários e passam a descontar 11%. Este decreto-lei determina que a CGA só se responsabilizará pela antiguidade "relativamente ao tempo de serviço prestado às entidades referidas no número anterior [BPN] ( .. .)",deixando de fora toda a restante carreira bancária, que estava provisionada no fundo. Dezembro de 2012 Relatório e Contas da CGA reporta que a "reserva especial" do fundo do BPN é de 100,9 milhões. E acrescenta que 2,2 milhões são "provisões realizadas em 2012", ou seja, transferências do OE. BIC identifica nos seus activos 24,8 milhões de activos recebidos do excedente do fundo. Dezembro de 2013 Tribunal de Contas refere que "desconhece se os valores transferidos para a CGA serão suficientes para cobrir os … Público 03/03/2014

FIDELIDADE LANÇA PROTECÇÃO PARA O CONDUTOR NO SEGURO AUTOMÓVEL Actualmente, lembra a companhia de seguros, a cobertura de protecção do condutor não é obrigatória por lei em Portugal. A Fidelidade lançou em Fevereiro uma nova cobertura para o seguro automóvel que, diz a companhia, vem introduzir em Portugal, pela primeira vez, uma protecção para o condutor equivalente às que hoje existem para os outros ocupan-tes e peões acidentados. O administrador José Alvarez Quintero lembra ao Diário Económico, a propósito da nova 'Pro-tecção Vital do Condutor', que "cerca de 60% das vítimas de acidentes de viação são os condutores". Ora o condutor "é o mais atingido pelos acidentes sendo que o seguro obrigatório é um seguro de responsabilidade civil em que os tercei-ros são todos excepto o próprio condutor". O responsável explica que o que se tem feito é incluir um capital de 1000 euros para despesas médicas e 10000 em caso de morte. A protecção do condutor não é obrigatória por lei e mesmo quando é contratável, tem capitais e coberturas muito redu-zidas, em nada equiparadas à protecção que têm os restantes ocupantes e peões. Significa isto que, caso o condutor em causa seja considerado culpado e não sendo uma situação coberta, por exemplo, por uma apólice de acidentes de traba-lho, não existe nenhuma ou quase nenhuma rede. "Dos condutores atingidos, uma parte não é considerada culpada mas há um número elevado que não tem cobertura", acrescenta o administrador da Fidelidade. Questionado sobre o custo acrescido para quem contrata a nova cobertura, José Alvarez Quintero diz que "estamos a falar de três ou quatro euros a mais por mês". A cobertura 'Protecção Vital do Condutor' terá de ser contratada junta-mente com um seguro Automóvel da Fidelidade e prevê um capital seguro de 500 mil euros. "O que vamos fazer é quase alargar a responsabilidade civil para o condutor", como se fosse um ocupante, adianta o gestor. Questionado sobre o facto de só agora terem lançado um produto assim, uma vez que esta ausência de protecção sempre existiu, Alvarez Quintero explica que uma das razões é o facto de só em 2008 ter surgido uma portaria que veio definir os valores de indemnização a pagar para ocupantes e peões, o que permite "pedir o reembolso sem complicações". Por outro lado, houve um forte decréscimo da sinistralidade nos últimos dez anos que permitiu baixar substancialmente o prémio de seguro cobrado e, logo, veio trazer mais margem para agora se poder oferecer uma cobertura que se traduz num "acréscimo de 30 a 40 euros por ano". O lançamento desta cobertura acontece nas vésperas da passagem da maioria do capital da Fidelidade (80% a 85%), da Multicare e da Cares, todas do grupo Caixa Geral de Depósitos, para as mãos do grupo chinês Fosun. Para Alvarez Quintero a compra - a ser fechada até Junho - "abre muitas possibilidades" e confiança quanto ao futuro. Sobre a possi-bilidade de o 'know-how' e produtos desenvolvidos pela Fidelidade serem exportados para outros mercados, o responsá-vel dá o exemplo dos seguros de saúde, "produto que poderia ser exportado para outros países", onde se consegue "con-trolar de uma forma bastante eficiente os custos" ou o seguro automóvel, onde o mesmo acontece. Diário Económico 28/02/2014

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CONDUTORA NEGA AUTORIA DE SINISTRO QUE SEGURADORA PAGOU Provou que à hora do acidente estava noutro local, mas uma testemunha diz o contrário CLARA SILVA, de Condeixa-a-Nova, jura que o seu carro, que só ela conduz, não provocou qualquer acidente, segui-do de fuga, a 17 de setembro de 2013, em Coimbra. Tem uma testemunha que a coloca, no dia e hora do sinistro, noutro local. Outra pessoa garante o contrário. O automóvel de Clara não apresenta sinais de embate, mas a sua seguradora pagou os danos do veículo terceiro, ignorando os protestos da cliente, que viu o seu prémio de seguro agravado. Num misto de ironia e revolta, a funcionária da Universidade de Coimbra diz que "o dono do outro carro deve ser mes-mo muito influente para fazer aninhar a seguradora Tranquilidade. "Eu ainda nem quero acreditar que uma coisa tão insólita e revoltante me está a acontecer e que a minha seguradora, estranhamente, acedeu a pagar prejuízos de um acidente que desconheço por completo", afirma. De acordo com os documentos a que o JN teve acesso e o testemunho de Clara Silva, um veículo estacionado na Aveni-da Sá da Bandeira, em Coimbra, terá sofrido um embate. O responsável fugiu. Uma testemunha terá anotado a matrícu-la, que coincide com o do automóvel da condutora de Condeixa. Sete dias depois. Clara recebe a visita de um perito da companhia de seguros do lesado, a quem negou a autoria do sinistro e fez questão de o provar, mostrando o seu carro ao perito. À cautela, fez uma exposição à sua seguradora, a repudiar as suspeitas e a exigir o não pagamento de quaisquer danos. Clara garante que à hora do sinistro (8.30 horas) estava reunida na escola do filho e tinha o carro à porta. Uma professo-ra confirma, mas não se refere ao veículo. Um perito da Tranquilidade viu o automóvel de Clara, confirmou a ausência de danos ou sinais de reparação recente e terá dito que o caso morreria por ali. A seguradora acabou por pagar os prejuízos ao veículo terceiro. "Um caso perdido" Ao JN, fonte da Tranquilidade justificou que, "havendo uma testemunha a dizer que o carro era o da nossa segurada e não tendo esta como provar o contrário, o caso seria perdido em tribunal". Já o presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) diz que "este caso parece ter contornos algo kafkianos". "A aparente ligeireza da seguradora deixa entrever algo de grave no seio de processos do jaez destes", afir-ma Mário Frota, sugerindo a Clara Silva que "lave a sua honra e dignidade recorrendo às instâncias judiciais ou meios alternativos de resolução de litígios". O líder da APDC considera que Clara "pode requerer uma indemnização exemplar, que poderá servir de algo de mode-lar, como prevenção geral, para situações de abuso manifesto, como parece ser o caso". Frota afirma-se espantado com o Instituto de Seguros de Portugal - que o JN tentou ouvir, sem êxito -, "por não mandar averiguar das razões suscetí-veis de assistirem à segurada". DECO COMPREENDE SEGURADORA Na opinião de Mónica Dias, da Deco, “a Tranquilidade agiu em conformidade com a lei”. A mesma fonte lembra que as seguradoras têm prazos apertados para a regularização de sinistros, sob pena de lhes serem aplicadas coimas. Não obs-tante, esclarece que Clara Silva pode recorrer ao centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros ou a um Julgado de Paz. Jornal de Noticias 03/03/2014 Berta Dias, Administradora da Cosec, Assegura

"EXPORTAÇÕES NACIONAIS CONTINUARÃO A CRESCER'' O volume das exportações nacionais deverá continuar, no curto prazo, no caminho de crescimento contínuo, pois as empresas "fizeram um caminho excecional, reestruturaram-se, reduziram custos, tornaram-se mais eficientes e mais competitivas", defende Berta Dias. Em entrevista à "Vida Económica" à margem de uma conferência dedicada às exportações, no Porto, a administradora da companhia de seguros de crédito COSEC revelou ainda acreditar que as empresas "vão continuar neste caminho", pois "fizeram um percurso que dificilmente pode voltar para trás". Vida Económica - De que forma a COSEC pode ajudar as empresas nacionais a estarem preparadas para reagir e antecipar as adversidades e beneficiar das oportunidades que se perspetivam nos mercados externos? Berta Dias - A COSEC tem uma experiência de muitos anos a apoiar as empresas nos processos de internacionalização, e portanto essa experiência dá-nos um conforto enorme para garantir de forma sustentada que temos um papel muito relevante onde podemos ajudar as empresas a atingirem um nível de segurança na forma como fazem este caminho para o exterior, que é sempre mais arriscado, devido ao desconhecimento a todos os níveis e portanto, o facto de poder contar com um parceiro que tenha uma experiência, uma capacidade de conhecer esses mercados e conhecer as empresas com que os nossos clientes vão estabelecer relações comerciais é uma segurança enorme de que as empresas podem benefi-ciar. As empresas devem preocupar-se com o seu negócio, com o seu produto, com as condições que tornem o produto

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atrativo e ganhador nestes mercados e devem deixar o risco de crédito do cliente (de depois lhes pagar ou não) com alguém que tem capacidade para lhes fazer essa avaliação e essa monitorização ao longo do tempo. Não só no momento inicial da transação, mas também no acompanhamento posterior, podendo o nosso cliente continuar a vender tranquila-mente sem se aperceber que o seu cliente está a degradar o risco. A COSEC faz essa avaliação, monitoriza o risco dessas empresas e avisa o nosso cliente de que deve ou não ter cuidado em cada momento do tempo. Esta segurança na exportação para mercados externos é determinante e a maior parte das empresas exportadoras recorre cada vez mais a esta segurança. VE - A contração do consumo interno "forçou" a aposta nos mercados externos. Nos últimos dois anos o volume das exportações nacionais superou todas as expectativas. Como avalia este desempenho? BD - Acredito que as exportações continuarão a crescer, porque as empresas fizeram um caminho excecional, reestrutu-raram-se, reduziram custos, tornaram-se mais eficientes, mais competitivas, fizeram um percurso que dificilmente pode voltar para trás. Hoje há muitas empresas que estão, em que muitas delas passaram por uma fase muito difícil, com vendas a cair, falta de financiamento, etc, estão mais muito mais competitivas do que estavam antes da crise. São sobre-tudo essas empresas que estão a ter sucesso, que crescem, que estão a ganhar quota de mercado nos mercados internaci-onais e isso não se destrói. Por isso mesmo, acredito que as empresas vão continuar neste caminho. É claro que, como já aconteceu no passado, quando o mercado doméstico começar a melhorar, as empresas não vão deixar de fornecer ao seu mercado doméstico. Agora não podem deixar de manter estes canais que criaram ao longo destes anos e que foram para muitos bastante difíceis, mas que obtiveram sucesso. VE - O que originou o estudo desenvolvido pela COSEC, em conjunto com a APICCAPS [associação para o setor do calçado), sobre a gestão de tesouraria das empresas portuguesas, com destaque para o setor do calçado? BD - É uma parceria que existe há alguns anos, de respeito mútuo. A COSEC reconhece muito valor à APICCAPS e vice-versa. O profissionalismo da APICCAPS, a forma como reconhecemos que têm apoiado o setor e que tem sido um contributo muito positivo para o sucesso do setor do calçado, mostra que estamos em sintonia, daí resultou o estudo, como forma de apoiar as empresas portuguesas e de fazermos mais e melhor. Mercados da América Latina têm um grande potencial VE - Quais as oportunidades, mercados ou setores com maior potencial para as empresas nacionais na América Latina? BD -A América Latina tem países muito interessantes, são países em franco crescimento, sobretudo os mercados domésticos desses países, com um aumento muito significativo da classe média. São países que partem de um estado de pobreza, com um nível de poder de compra muito baixo, mas que estão progressivamente a crescer. Países extremamen-te interessantes, sobretudo quando exportamos bens de consumo, como por exemplo calçado, têxtil e outros. Estes paí-ses têm uma característica que pode ser também uma oportunidade para as empresas portuguesas, estes países têm uma forma geográfica que é facilitador de alguma maneira das nossas exportações. Os consumidores estão muito concentra-dos em grandes cidades, e há cidades da América Latina que são quase tão grandes como todo Portugal. São países com grande potencial, que têm apetência para produtos que fazemos bem e onde podemos perfeitamente ganhar. VE - As empresas, mais do que ninguém, sabem que todos os mercados têm o seu risco. Que tipo de coberturas existem para os vários países? BD - Temos as apólices normais/globais que cobrem o riscos de mercado comuns. Existem ainda transações que pelo risco associado aos países que envolve os operadores privados não estão disponíveis para assumir esse risco e então há o conceito, que quase todos os países, da Europa desenvolvem, em que os próprios estados fazem essa cobertura, que são chamados de riscos políticos. Portugal, assim como outros países segue uma política de estratégia económica, de dizer, por exemplo, em Portugal, que querem sobretudo apoiar os PALOP, com quem remos tradição de relação e que são países de mais risco, os chamados riscos políticos. A COSEC faz esse serviço para o Estado desde sempre, tendo instrumentos muito interessantes para as empresas que cobrem as suas transações coletivas mas também transações individuais. As empresas portuguesas podem recorrer à COSEC e cobrir as suas exportações para esses países com garantia do Estado e com condições muito interessantes. Em suma, a taxa de aceitação da COSEC é elevadíssima. VE - Ainda assim, existem sempre exceções em tudo. Existem alternativas para as empresas? BD - Aí, das duas uma, ou as empresas conseguem uma cobertura imediata, ou seja, pagamento a pronto (recebem antes de enviar a encomenda), ou conseguem uma cobertura através de uma garantia bancária ou algo similar, ou no limite arriscam. Mas se nenhuma destas alternativas existentes funcionar, é porque de facto o risco do cliente final é muito elevado e portanto a probabilidade de ele não pagar é elevadíssima e isso pode muitas vezes pôr em causa a solvência do exportador. Nesse caso, desaconselharia essa transação. Exportações da indústria portuguesa de calçado aumentaram 8% em 2013 O prazo de pagamento das empresas do setor do calçado foi, em média, de 78 dias durante o ano de 2012, e metade das companhias mostra uma tensão de tesouraria nula. De acordo com o estudo feito pela COSEC em parceria com a Asso-ciação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) e referen-te aos anos de 2010 a 2012, "o calçado apresenta prazos de recebimento inferiores à média nacional e bastante superio-res no caso dos prazos de pagamento".

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NA prática, o setor tinha um prazo médio de pagamento (PMP) de 78 dias em 2012, acima da média nacional de 66 dias, mas, em termos de prazos médios de recebimento (PMR), o setor colocava-se numa média também de 78 dias, abaixo dos 84 a nível do país. "O sector do calçado compara bem com os restantes setores em Portugal. Apesar de os prazos de pagamento, em 2012, serem de 78 dias e 18% acima da média nacional, o equilíbrio entre o PMP e PMR no setor de calçado reflete, em média, uma tensão de tesouraria nula", referem os autores do documento. Mais de metade das empresas estudadas têm uma "tensão de tesouraria inferior a zero", ou seja, recebem mais rápido do que pagam, e "43% das empresas do setor têm um ciclo de tesouraria superior a 60 dias e indiciam necessidades de fundo de maneio mais elevadas". O estudo revela igualmente que "as exportações são um fator dinamizador na gestão de tesouraria das empresas do setor do calçado, favorecendo a competitividade e eficácia na gestão de tesouraria". As exportações da indústria portuguesa de calçado aumentaram 8% em 2013 e ultrapassaram, pela primeira vez, o máximo histórico de 1700 milhões de euros, anunciou a associação setorial. Em comunicado, a APICCAPS destacou que, desde 2010, o setor Já cresceu 28%, sendo hoje o preço médio do calçado português o segundo mais alto do mundo, atingindo os 23,45 euros, apenas abaixo dos italianos. Saliente-se que a fileira é constituída por um total de 1696 empresas, responsáveis por 41 295 postos de trabalho, segundo o mesmo estudo. Vida Económica 28/02/2014 Empresa fornecedora de soluções para o mercado segurador

I2S REFORÇA APOSTA EM ANGOLA COM INVESTIMENTO DE UM MILHÃO DE DÓLARES A empresa de soluções informáticas i2S assinou com a Agência Nacional para o Investimento Privado em Angola (ANIP) um contrato e investimento avaliado em um milhão de dólares, cerca de 730 mil euros. À "Vida Económica", Adriano Ribeiro, CEO da empresa, explicou que existia já um conhecimento do mercado angolano desde 2004, altura em que a i2S implementou a solução GIS numa companhia de seguros. "Face à experiência adquirida, ao seu elevado potencial e aos bons resultados obtidos, a i2S entendeu que o reforço da presença local e a prestação de um serviço de proximidade seriam determinantes para o desenvolvimento da sua atividade e para ser uma referência também neste mercado." Aliás, Angola já representa, neste momento, um quarto das vendas da i2S. "A aposta é no contínuo cresci-mento do volume de negócios neste mercado, acompanhando o seu dinamismo. O seu peso relativo deverá manter-se ou até reduzir à medida que formos concretizando a entrada em novos mercados. A vertente internacional representa já uma percentagem expressiva do volume de negócios desta empresa portuguesa, sendo que em 2014 contam que o mercado externo represente cerca de metade do volume de negócios global. No entanto, ainda é Portugal a geografia que mais negócio traz à empresa de TI. "Portugal é onde o mercado segurador está ao nível dos mais evoluídos na indústria, um mercado que está sempre à procura de novas soluções para o seu negócio e de formas para inovar". Reclamando ser líder de mercado, a i2S tem sido reconhecida como um parceiro de referência. "Cada vez mais participamos nos projetos dos nossos clientes e somos consultados para apresentar o GIS a companhias que procuram uma nova solução." PALOPS são aposta Dentro dos mercados onde o negócio segurador se encontra em expansão, a empresa aposta nos mercados do continente africano e dos países de expressão portuguesa. "Na América Latina estamos atentos a alguns mercados, em especial ao Brasil, que representa cerca de 50% do negócio segurador deste continente." A empresa iniciou o processo de internaci-onalização em 1998, prestando serviços no Brasil (onde está atualmente presente com urna subsidiária de direito brasi-leiro), em Espanha, França, Cabo Verde, Polónia, Moçambique, Luxemburgo e agora Angola. Nesta geografia, a empresa terá a sua sede em Luanda e, numa fase inicial, arrancará com cerca de 14 elementos, constituídos por profissi-onais angolanos e reforçada com elementos experientes provenientes da equipa principal de Portugal, dadas as comple-xidades das aplicações GIS e qualificações técnicas exigíveis para a prestação de serviços. "Prevemos que, num futuro próximo, mais de 90% dos colaboradores sejam angolanos. Uma das nossas maiores apos-tas é a transferência de conhecimento para este mercado através da formação de colaboradores nacionais nas nossas instalações em Portugal, facto que já se vem a verificar", comentou o CEO. ''A i2S orgulha-se de contribuir, deste modo, para a modernização tecnológica da economia angolana". A i2S aumentou em 25% o seu volume de negócios global face ao ano anterior, tendo atingido um valor superior aos 18 milhões de dólares (cerca de 13,2 milhões de euros). Uma solução "end-to-end" Relativamente à oferta que a empresa dispõe, a solução GIS é uma abrangente que responde a todas as áreas funcionais. Aliás, é apresentada como uma solução “end-to-end”, uma vez que tem a capacidade de dar resposta a todas as necessi-dades de uma companhia de seguros para a gestão do seu negócio. "Prevemos que, num futuro próximo, mais de 90% dos colaboradores sejam angolanos", afirma Adriano Ribeiro. Lusitania Seguros cobra menos a clientes que fazem menos quilómetros

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A Lusitania Seguros lançou a campanha "Quando Menos Anda, Menos Paga', onde, tal como o nome indica, quem percorre menos km será compensado no final da anuidade com um desconto adicional ao seguro auto, que vai desde 5% a 25%. Destinada a clientes particulares com mais de 25 anos e mais de dois anos de carta, a campanha dirige-se não só a novos clientes mas também aos clientes Lusitania que podem aderir na renovação do seguro. Vida Económica 28/02/2014

PRODUTOS FINANCEIROS NO FEMININO SÃO UMA BOA OPÇÃO? É com seguros, cartões de crédito e depósitos a prazo que o mercado financeiro pisca o olho ao sexo feminino, Antes de os contratar, faça contas e verifique se as vantagens anunciadas compensam os custos A lista do supermercado está feita. Lá em casa, faltam iogurtes, cercais, leite, massa e arroz. À frente de cada item, a marca (caso haja dúvidas) e a quantidade. Se as estatísticas estiverem certas, é provável que 80% dos produtos da lista tenham sido escolhidos por uma voz feminina. Tal como a cor do sofá novo, o próximo destino de férias ou a mobília do bebé. Serão as mulheres as "mães" do consumo? Os números dizem que sim. Segundo o estudo promovido pela agência de publicidade Publieis, em 2012, oito em cada dez decisões de compras são tomadas por mulheres. O tema é universal e parece reunir consenso. Michael Silverstein, líder da área de consumo da consultora Boston Consulting Group, disse em entrevista à revista brasileira Exame que a influência das mulheres nas compras não vai parar de crescer. Contudo, sectores como a banca, seguros e automóvel ainda estão atrasados no que toca ao relacionamento como sexo feminino. "Essas áreas, segundo elas, são essencialmente pensadas para os homens", revelou. O Negócios encontrou dois bancos com uma oferta exclusiva para mulheres: a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Crédito Agrícola. A primeira lançou o segmento Caixa Woman em 2008 com depósitos online (que terminaram a 28 de Fevereiro), seguro de vida e cartões de débito e crédito. Até Janeiro de 2014, já tinham sido emitidos mais de 126 mil cartões. Na Caixa, as clientes também podem usufruir de uma redução de 50% na comissão de estudo do crédito à habi-tação e de outra redução na taxa de juro do crédito pessoal para formação e saúde. Quatro anos depois, foi a vez de o Crédito Agrícola lançar a solução CA Mulher, com um seguro de vida, depósito online e cartão de crédito. A adesão tem sido "razoável", dado o contexto de crise em que foram lançados, adianta fonte da Direcção de Marketing Estratégico da instituição. Em relação aos produtos tradicionais, acrescenta que estes produ-tos apresentam taxas de juro mais atractivas nos depósitos e condições mais favoráveis na adesão a cartões, por exem-plo. Os depósitos CA Mulher a 3, 6, 12 e 24 meses remuneram a 0,65%, 0,85%, 1% e 1,22%. O depósito a prazo do banco, que exige o mesmo mínimo de subscrição (250 euros), remunera a 0,40% a 3 meses, a 0,60% a 6 meses e a 0,75% a 365 dias, por exemplo. Verdade ou Ilusão? Pelo meio, a dúvida: serão os produtos exclusivos para mulheres apenas fruto de uma estratégia de marketing ou terão, de facto, vantagens sobre os tradicionais? Para Luís Natal Marques, presidente da Sefin - Associação Portuguesa dos Utilizadores e Consumidores de Serviços e Produtos Financeiros, não existe uma resposta definitiva para esta questão, pelo que é preciso analisar cada produto individualmente. "Os produtos que são colocados de forma vantajosa para o cliente costumam vir associados à prestação de outros servi-ços e fidelizações, através das quais os bancos recuperam a rentabilidade que exigem", adianta. Nesse caso, pode acon-tecer que as vantagens no custo, por exemplo, se traduzam em custos adicionais de "crossselling", acrescenta o presi-dente. Susana Albuquerque, secretária-geral da ASFAC-Associação de Instituições de Crédito Especializado, concorda O facto de a instituição criar um produto específico para um segmento de mercado não quer dizer que seja o melhor pro-duto para aquele público. "É sempre necessário fazer uma análise cuidadosa, comparando-o com outros, que sejam oferecidos ao público em geral, independentemente do 'target'", diz. No mercado segurador, a oferta é mais vasta, sobretudo no que toca aos seguros de vida concebidos para cobrir despe-sas de doenças graves femininas, como o cancro da mama ou ginecológico. Na Eurovida, também é possível cobrir os gastos com a infertilidade feminina primária e o nascimento de um filho deficiente e, no segmento automóvel, a OK! teleseguros criou um seguro com Assistência Vida Top a pensar nas condutoras. TOME NOTA ANALISE A OFERTA GERAL - Antes de contratar um produto exclusivo para mulheres, certifique-se de que é a ofer-ta mais indicada para o seu caso. O facto de pertencer a um segmento especializado não quer dizer que seja a opção mais adequada às suas necessidades. Antes de se decidir, analise todas as características do produto. COMPARE TAXAS E SEGUROS - Informe-se sobre as condições de utilização do cartão, sobretudo, a taxa de juro. Depois, compare-as com pelo menos, dois ou três cartões. Caso tenha um pacote de seguros associado, certifique-se se as coberturas em questão não estão já previstas noutros produtos que tenha contratado.

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ESTABELEÇA PRIORIDADES - Defina a vantagem a que quer dar prioridade no seu cartão de crédito. Se for a eco-nómica, compare os preçários e esteja atento aos serviços associados, que podem implicar outros custos, além da anui-dade. Caso dê mais importância aos descontos, informe-se sobre as redes de parceiros de cada instituição. ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES - Nos depósitos a prazo, verifique se a taxa de juro é superior à de outros produtos e quais são as condições de mobilização e de reforços. Luís Natal Marques adianta que mesmo que a taxa de juro seja favorável, a exigência de um saldo mínimo na conta à ordem para obter isenção na comissão de gestão, por exemplo, pode diminuir a rentabilidade. INFORME-SE SOBRE AS EXCLUSÕES - Antes de subscrever um seguro, certifique-se de que está a escolher o limite de capital que mais lhe convém e informe-se sobre as exclusões e as condições contratuais. Se tiver um seguro de saúde, procure saber se as doenças graves femininas estão ou não incluídas, para evitar duplicar coberturas. CONTAS QUE RIMAM COM ELAS No sector financeiro, os produtos exclusivos para mulheres são incipientes. A excepção são os seguros de vida que cobrem doenças graves femininas. Produtos da Dona Banca CA Mulher No Crédito Agrícola, há depósitos a prazo e cartão de crédito exclusivos para mulheres. Os primeiros podem ter um prazo de 3, 6, 12 ou 24 meses, com um montante mínimo de subscrição e manutenção de 250 euros. O segundo permite compras a crédito até 50 dias sem juros e oferece um desconto de 50 euros em programas turísticos ou estadias (superi-ores a 500 euros) na Halcon Viagens. Também beneficia de descontos em hotéis, restaurantes ou espaços de bem-estar, que sejam parceiros da instituição. TANB depósito a prazo 0.65%. 0,85%, 1% e 1,22% para 3, 6, 12 e 24 meses. TAEG 21,7% para um crédito de 1500 euros, com reembolso em 12 prestações constantes. O programa "Cashback" associado aos cartões de débito e crédito Caixa Woman reembolsa até 3% sobre as compras efectuadas em super e hipermercados, com um valor máximo de 60 euros. Além disso, os cartões incluem um pacote de seguros e dão acesso a descontos nos parceiros do banco. O cartão de crédito permite fazer compras a crédito sem juros até 45 dias, modalidades de pagamento variáveis e acesso a uma linha de crédito suplementar de maior valor. TAEG 23,1% para um montante de 1.500 euros com reembolso a 12 meses. Seguros que vestem saia OK! Mulher O seguro automóvel da OK! Teleseguros está disponível nas opções de Terceiros e Danos Próprios. Cobre Responsabi-lidade Civil, Assistência em Viagem Top, Assistência Manutenção Auto e Assistência Vida Top, cobertura exclusiva que disponibiliza técnicos para reparação de equipamentos e serviços de limpeza doméstica, por exemplo. Prémio 168.61€ por ano - 35 anos, Lisboa com viatura de 16.300 euros. Prévoir Solução mulher Seguro de vida cujo capital é determinado pela segurada. Em caso de doença grave feminina, como o cancro da mama ou do útero, é antecipado 50% do capital seguro. Permite o acesso a uma segunda opinião médica e apoio nas doenças graves, em deslocações, alojamentos, entre outros. Prémio 10,23 € mensais - 39 anos e capital de 40 mil euros. Seguro Caixa Woman Seguro de vida para mulheres até aos 50 anos, que cobre doenças graves femininas, como o cancro da mama ou gineco-lógico. O capital para a Morte varia entre 25 mil e 100 mil euros, sendo que a cobertura de Doença Grave vale metade, entre 12.500 e 50 mil euros. Além disso, tem direito a uma segunda opinião médica. Prémio 5.84 € mensais 35 anos com capital de 25 mil euros Eurovida Mulher Segura Disponível em duas modalidade: Jovem e Activa A primeira destina-se a mulheres até aos 37 anos e cobre a infertilida-de feminina primária e o nascimento de um filho deficiente. A segunda cobre o diagnóstico de cancro feminino em mulheres que tenham entre 38 e 50 anos. Além destas, pode subscrever outras coberturas, como a Cirurgia Plástica Reconstrutiva após Acidente. Os capitais para Morte e Invalidez Total e Permanente variam entre l5 mil e 75 mil euros. Prémio Activa; 24,28 € por semestre - 40 anos, contrato de 5 anos e capital Morte de 15 mil euros. Prémio Jovem: 33,06 € por semestre - 35 anos, contrato de 5 ano e capital Morte de 15 mil euros. Jornal de Negócios 03/03/2014

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DIOGO DA SILVEIRA SUBSTITUI JOSÉ HONÓRIO NA PORTUCEL Pasta e Papel - Diogo da Silveira era até agora presidente da Açoreana Seguros. José Honório deixou empresa de pasta e papel ao fim de uma década. No próximo dia 1 de Abril, Diogo da Silveira assume a presidência da Portucel. O gestor abandona a presidência da Açoreana - onde estava desde Fevereiro de 2008 - para substituir José Honório que, na sexta-feira, deixou a presidência da empresa de pasta e papel do grupo Semapa. De acordo com o comunicado enviado à CMVM, a Portucel decidiu proceder "à cooptação do Senhor Eng. Diogo António Rodrigues da Silveira como administrador da Portucel, com efeitos a partir de 1 de Abril de 2014, assumindo a partir daquela data o cargo de Presidente da Comissão Executiva da Sociedade". A presidência da empresa será assumi-da interinamente até essa data, e conforme anunciado anteriormente, por Luís Alberto Caldeira Deslandes. Diogo da Silveira, que foi durante anos quadro da Sonae, é licenciado pela École Centrale de Lille, França, tendo posteriormente tirado um MBA no INSEAD. O Ex-vice-presidente da Sonaecom começou a sua carreira no grupo industrial japonês Shin Etsu Handotai, o maior produtor mundial de materiais para semicondutores. Posteriormente foi sócio da Mckinsey & Co, administrador da Sonae Indústria e presidente da ONI em Portugal e Espanha. Nestas duas empresas acumulou experiência na elaboração de projectos de financiamento privados com entidades internacionais, nomeadamente em cooperação com o Banco Europeu de Investimento. Conhecimentos que, aliados à sua carreira internacional - trabalhou em França, Espanha, Suécia e Alemanha-, serão uma mais-valia numa empresa como a Portucel, que tem vindo a cen-trar-se na expansão internacional, estando a concretizar um projecto de investimento de dois mil milhões de dólares em Moçambique. Quanto a José Honório, que na sexta-feira abandonou a empresa que presidiu por cerca de uma década, e o grupo para onde entrou no final da década de 1980, será em breve nomeado administrador não-executivo dos CTT. O até agora presidente da Portucel foi um dos intervenientes activos na privatização da indústria cimenteira portuguesa, é desde essa altura um dos braços-direito de Queiroz Pereira, a par de Carlos Alves, que presidia à Secil. Nas mãos de José Honório, a Portucel passou de uma empresa com uma facturação de 1.000 milhões de euros, em 2002, para vendas de 1.530 milhões no ano passado. Durante o mesmo período a empresa concretizou investimentos na ordem dos 600 milhões de euros, sendo o mais significativo a renovação da fábrica de Setúbal, estando desde há quatro anos a trabalhar na criação de uma fábrica em Moçambique, um investimento de dois mil milhões de dólares. Diário Económico 03/03/2014

DAS PAPAS E SEGUROS AOS SAPATOS E TI Após décadas em que empresas suíças em Portugal eram só sinónimo de gigantes da indústria alimentar, farma-cêuticas ou seguradoras, a situação está a mudar. Os investidores helvéticos procuram áreas tradicionais, do têxtil ao calçado, e tecnologias da informação As empresas suíças geram nove mil empregos em Portugal. Apesar de nos últimos anos ter havido uma descida - já foram mais de dez mil - a tendência é agora de uma cada vez maior procura de parcerias por parte das empresas suíças. A Suíça é hoje o sétimo país estrangeiro a investir em Portugal e, entre os investimentos de monta no setor do turismo, que têm no Martinhal Beach & Rest Resort (cerca de 80 milhões de euros) e no Cascade Wellness & Life Resort (mais de 100 milhões de euros), ambos no Algarve, aos três milhões investidos pela Tweasy no Parque de Ciência e Tecnolo-gia da Universidade do Porto, passando por colaborações como a que liga a Sauter, empresa suíça líder em soluções tecnológicas, à portuguesa Critical Software, os exemplos multiplicam-se. Personalizar produtos A Diamond Heels, empresa de Zurique, protagonizou uma das mais recentes parcerias. Em 2009 David Bachmann e Mathias Bohm criaram a sua primeira empresa, a SultArt, dedicada ao fabrico de fatos personalizados, comercializados através de um sistema de franshise. A evolução natural foi a criação da Diamond Heels, também a atuar na área da mass customization (produção personalizada de acordo com uma lógica industrial), mas desta vez com a criação de uma marca de sapatos de senhora. “A ideia é oferecer ao consumidor a possibilidade de criar os seus próprios sapatos. Ao entrar numa loja a cliente pode escolher entre cinco modelos básicos- sandálias, pump, peep toe, bicudo ou abotinado - e pode mudar a forma e tamanho do salto, o couro, as cores e os próprios tecidos usados", explica Caroline Schira, res-ponsável pelo marketing da marca. Quando chegou a altura de escolher o país que acolheria a produção foram consideradas várias hipóteses que incluíam desde destinos próximos da Suíça, como a Itália, à Turquia, mas Portugal foi o escolhido. "A mass customization na área dos sapatos de salto ainda não está estabelecida e, por isso, foi um desafio encontrar o parceiro adequado para a nossa produção. Portugal tem uma longa e conhecida tradição de boas manufacturas de couro, sobretudo no campo do calçado. Sendo nós uma marca europeia era importante que os nossos sapatos fossem produzidos na Europa, e as empresas portuguesas têm o conhecimento e a vontade de produzir da forma que a Diamond Heels pretende" conta Caroline Schira. Portugal tem ainda outras vantagens, enumeradas pela porta-voz da empresa. Não só o facto de ser membro da União Europeia facilita as operações de importação e exportação como, em termos logísticos, os dois países têm boas ligações,

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o que garante o cumprimento de prazos curtos, já que as encomendas deverão ter um prazo de entrega que não ultrapas-sa as quatro semanas. "Além do mais, culturalmente, Portugal está mais próximo da Suíça do que poderíamos pensar. A nossa experiência mostrou-nos que os nossos parceiros trabalham de forma semelhante à nossa, com uma rápida capa-cidade de reacção e espírito empreendedor", diz Caroline Schira. Os primeiros sapatos da Diamond Heels chegaram ao mercado suíço em Janeiro de 2014, através das 20 lojas que pedi-ram licença para franchisar a marca. Os preços começam por volta dos 200 euros e variam consoante as escolhas feitas por cada cliente. A marca deixa a promessa de colocar pelo menos um brilhante verdadeiro no tacão dos sapatos. «Vemos este negócio por dois prismas: o ponto de vista da mulher, que gosta de ter sapatos que combinem com as dife-rentes roupas, e também de algumas lojas, como é o caso das lojas de noiva ou de vestidos de cerimónia, para quem não faz sentido ter uma série de modelos de sapato à escolha", refere a responsável da marca, em entrevista telefónica à Exame. O projeto global implica um investimento de cerca de dois milhões de francos suíços (à volta de 1,6 milhões de euros), e até agora, foram já investidos 700 mil francos suíços (cerca de 567 mil euros), sendo o público-alvo as mulheres entre os 25 e 35 anos. Com ambição de, no futuro, se expandir para outros mercados, a Diamond Heels tem, além das 20 lojas do franshise, um site que permite encomendas on-line. "Misturamos o mundo virtual com a sensação das compras no mundo real", diz Carolina Schira. Do lado de cá da fronteira, as parcerias suíço-portuguesas também são vistas com otimismo. José Rueff administrador da Cortius, que acaba de firmar uma parceria com a empresa BIG AG, por trás da marca suíça de roupa Modissa. A Cortius - Comércio de Malhas foi criada por José Rueff e Rui Cardoso em 2008, já em plena crise económica, fator determinante para a estratégia da empresa. «Com o estalar da crise na Europa fomos obrigados a definir mercados que, de alguma maneira, fugissem a esta tendência. Assim, e como na Cortius o lema sempre foi o de não ficarmos parados, investimos muito em viagens, indo a feiras, visitando clientes novos, contactos com entidades, etc.", conta José Rueff "Foi assim que surgiu o contacto com a Câmara do Comércio Luso Suíça, através do seu presidente, que nos incentivou e nos explicou as vantagens que poderiam advir desta parceria, sobretudo pela importância da empresa BJG no contexto suíço. A nossa equipa comercial começou de imediato a fazer as pesquisas necessárias, de forma apresentar o melhor produto e, sobretudo, o melhor serviço possível baseado na qualidade, rapidez, preço competitivo e um bom sourcing de matérias-primas e acessórios", revela o administrador e diretor comercial da Cortius. Por seu turno, ao apostar na Cortius, a BIG AG está a seguir a tendência de outras empresas helvéticas, trocando a pro-dução no Oriente (neste caso a China), pelo regresso à Europa. Do lado da Cortius não houve necessidade de fazer alte-rações tanto ao nível da gestão como da produção. José Rueff encara a produção para o mercado suíço como um bom desafio para a empresa de Leça do Balio. "Sabemos que o mercado suíço nos traz muitas exigências, mas isso só nos dá endurance para abrirmos portas a outros mercados", garante José Rueff. Com uma carteira de clientes espalhada por França, Espanha, Dinamarca, Suíça, Portugal e Reino Unido e um volume de facturacão de 3, 9 milhões de euros, a Cortius espera vir a ter na BLG AG um dos seus melhores clientes. No reino dos gigantes As relações empresariais luso-suíças são de quase um século. A Zurich pode ser considerada a decana das empresas helvéticas em Portugal, com uma presença que soma 95 anos. A Nestlé chegou cinco anos mais tarde, instalando-se em Avanca, onde ainda tem uma das suas fábricas. Estes dois gigantes helvéticos, a par de outras grandes empresas como a farmacêutica Novartis, continuam a ser os principais porta-estandartes das companhias suíças em Portugal. A Zurich chegou em 1918, iniciando atividade no ramo não vida, e só fazendo António Bico, CEO da Zurich em Portu-gal, aponta os valores da integridade, rigor, excelência e criação de valor sustentável como marca identitária da compa-nhia. "São valores da marca com origem na criação do Grupo Zurich na Suíça, há 141 anos, e que se repercutem na Zurich em Portugal. A gestão é levada a efeito considerando todos os fatores socioeconómicos locais", explica. Ao longo do tempo, a empresa adaptou-se às especificidades do mercado português, tanto a nível fiscal, legal e econó-mico, como sociocultural. "Em Portugal as pequenas e médias empresas (PME) representam 99% do tecido empresarial nacional, sendo responsáveis por mais de 80% do emprego e por cerca de 68% da produção nacional. O facto de em Portugal existirem mais de 800 mil PME empregando um universo de mais de dois milhões e meio de portugueses, tem necessariamente reflexos no tipo de cliente empresarial e de uma forma geral nas suas necessidades", exemplifica António Bico. Duas outras características que diferenciam a atuação da seguradora helvética no mercado português são a orientação da estratégia por alvos de mercado - com as soluções segmentadas por área de actividade e organizadas de forma modular - e a aposta num modelo de mediação tradicional, próximo da população, através de uma rede de agentes e corretores, que soma 800 postos de atendimento. Para o cliente, e tratando-se de uma multinacional presente em mais de 170 países, fica aberto o caminho a parcerias estratégicas, negócios transfronteiriços e programas internacionais de seguros. Por outro lado, a solidez financeira dá à empresa uma imagem de confiança. "Um cliente que investe o seu dinheiro na Zurich sabe que pode ficar descansado porque o seu dinheiro estará seguro no futuro, não terá surpresas", afirma o CEO da empresa que recentemente, foi classificada no ranking Interbrand como integrante do Top 10 das marcas suíças.

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A crise que assola Portugal implicou ajustamentos ao nível da organização da empresa. "Há mais de dois anos que temos vindo a adaptar as soluções às novas condições financeiras dos portugueses, implementando políticas de mitiga-ção dos impactos dessas contrariedades, nomeadamente a possibilidade de pagamento faseado, e alargando a oferta para soluções mais ou menos abrangentes", revela António Bico. Os resultados dos últimos cinco anos acompanharam o comportamento do mercado. Com um número de clientes supe-rior a 500 mil, em 2012 a Zurich faturou em Portugal 263 milhões de euros no Ramo Não Vida e mais de 55 milhões de euros no Ramo Vida. "E temos os resultados não financeiros que são os reconhecimentos externos, como por exemplo, o Selo de Qualidade que recebemos da Associação Portuguesa de Contact Centers, fazendo da Zurich a primeira Com-panhia de Seguros em Portugal a merecer esta chancela, numa avaliação que incidiu em 1665 critérios", diz, orgulhoso, o CEO do Grupo para Portugal. Nos últimos anos a Zurich tem assistido, em Portugal, a um crescimento do sector dos particulares, sobretudo na área dos seguros de saúde, poupança e responsabilidade civil. "Ao invés, o que se passa com as empresas é aquilo a que chamamos, na gíria seguradora, redução de matéria segurável, ou seja, existem hoje menos postos de trabalho, frotas, operações e património empresarial, pelo que, consequentemente, existem menos seguros de acidentes de trabalho, automóvel, multirriscos, entre outros", explica António Bico. A situação económica portuguesa reflete-se também no aumento de procura de produtos de poupança, revelando uma maior preocupação dos portugueses com o futuro. "Um estudo que a Zurich realizou em sete países, concluiu que 80% elos portugueses considera importante poupar para a reforma", diz o CEO ela empresa que destaca ainda o crescimento ela área da Saúde e dos seguros de responsabilidade civil. A Nestlé, que cumpre este ano o seu 90° aniversário em Portugal, tem quatro fábricas no nosso país - em Avanca, Porto, Coruche e Açores - a que junta ainda 20 centros de distribuição e o edifício sede. Recentemente, a marca realizou um investimento de dois milhões de euros na fábrica de Avanca, a qual passará a produzir o Nesquik, produto que era, até agora exclusivo da fábrica francesa. Ao longo dos anos, desenvolveu marcas próprias, como é o caso de Nestum, Cere-lac, Buondi, Tofa, Mokambo, Bolero ou Pensal, todas de origem portuguesa. A empresa detém atualmente 90 marcas e emprega 1830 pessoas. Exame 01/03/2014 Seguros

RESULTADOS DA ALLIANZ REVELAM AUMENTO DE 14,6% O GRUPO segurador alemão Allianz obteve em 2013 um lucro líquido atribuído de 5996 milhões de euros, o que repre-senta mais 14,6% quando comparado com 5231 milhões de euros que ganhou no exercício anterior, segundo informou a entidade em comunicado. Segundo destacou o CEO da Allianz, Michael Diekmann, apesar do "clima político e economicamente complicado" a entidade conseguiu "muito bons resultados em 2013" e por isso está confiante quanto a manter o nível este ano. Sobre o volume de negócios, no conjunto do ano situou-se em 110,8 mil milhões de euros, numa subida de 4,1% face a 2012. Oje 28/02/2014

RESPONSABILIDADE MAIS SOCIAL Com vontade de ir mais longe no apoio prestado a vítimas de acidentes graves, a Fidelidade desenvolveu o Com-promisso We Care, que reflete o posicionamento da empresa como um negócio consciente O Apoiar a reintegração social, profissional e familiar de clientes sinistrados é o objetivo do Compromisso We Care. Para a Fidelidade, limitar-se a pagar uma indemnização parece pouco tendo em conta as necessidades que os clientes passam a enfrentar depois de sofrerem graves acidentes, querendo ir mais longe no apoio prestado. "O We Care é um programa de apoio social aos sinistrados e pensionistas que sofreram acidentes de trabalho ou de automóvel. A compa-nhia assume um papel importante em todo o processo de reabilitação e reintegração e tem a preocupação de trabalhar com estas pessoas e as suas famílias para perceber como é que pode melhorar a sua qualidade de vida", afirma Sandra Mendonça, Responsável da Unidade de Reintegração e Pensionistas da Fidelidade. A empresa tenta, assim, minimizar o impacto dos acidentes e tornar-se parceiro fiel das vítimas na caminhada que têm pela frente. Um projeto que a Segura-dora afirma ser pioneiro e diferenciador e que caracteriza como um dos melhores exemplos de 'negócio responsável e consciente'. O caso d' A Lagartixa Casadoira Este é o título do livro infantil escrito por Luísa Chaves. Bióloga de profissão, sofreu um grave acidente de viação, em 2009, que lhe deixou sequelas para o futuro. Desde cedo que Luísa Chaves mostrou vontade em escrever uma obra para crianças, desejo apoiado pela Fidelidade no âmbito do We Care. "Não é suposto as seguradoras lançarem livros, mas achámos que era isso que fazia feliz uma sinis-trada nossa. Aqui a nossa preocupação é ir além das obrigações legais e ajudar a recuperar em pleno a vida da pessoa. E isso pode ser tão abrangente quanto lançar um livro", reforça Rita Sambado, diretora de Marketing da Fidelidade.

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Tiago Marques, ex-marido e atual porta-voz de Luísa, garante que a obra em si é muito mais do que apenas uma história para crianças: "O grande significado por detrás do livro é de facto de a Luísa ter começado e acabado um projeto depois do acidente, quando inicialmente não achávamos que fosse possível. E desde o início sentimos sempre que havia um grande apoio da Fidelidade e que não olhavam para nós apenas como mais um processo". O nome We Care nasceu apenas há dois anos, mas segundo a Fidelidade, histórias como a de Luísa Chaves são já traba-lhadas há mais de uma década dentro da organização. Desta forma, a empresa de seguros afiança que pretende estar cada vez mais perto dos clientes nos bons e também nos maus momentos, sempre com uma mensagem que é positiva. Exame 01/03/2014 Por norma clientes preocupam-se pouco em conhecer coberturas

BANCA COM OFERTA ABRANGENTE DE SEGUROS NOS CARTÕES DE CRÉDITO CLÁSSICOS Os seguros associados ao cartão de crédito não são uma preocupação comum dos clientes que contratam os car-tões clássicos. Mas estes podem ser úteis e, além do furto ou roubo, podem garantir o pagamento do capital em dívida em situações pessoais mais graves ou, entre outras coberturas, assistência médica. Dos nove bancos que responderam ao desafio da "Vida Económica'', apenas um obriga a um pagamento adicio-nal para subscrever um pacote de seguros. É, por norma, a última coisa com que o cliente bancário se preocupa quando contrata um cartão de crédito. Podem, no entanto, ser úteis cm situações mais aflitivas. Referimo-nos aos seguros. Foi com base naquele hábito que a "Vida Eco-nómica" solicitou informações sobre os seguros associados aos cartões de crédito clássicos para clientes particulares. Dos nove bancos que responderam ao pedido de informações sobre este assunto feito pelo nosso jornal, oito têm segu-ros incluídos na anuidade base dos cartões. Importa, por isso, quando em processo de contratação de cartão, não “olhar” apenas para as taxas cobradas pelas compras e levantamentos com o cartão, mas também para estas coberturas. Isso é importante em todos os casos, mormente naqueles em que o uso do cartão de crédito não é "intensivo". No caso da Caixa Geral de Depósitos, o cartão de crédito clássico inclui sete coberturas. São estes acidentes pessoais em viagem; assistência às pessoas no estrangeiro: assistência ao veículo e seus ocupantes; assistência doméstica; aten-dimento e assistência médica permanente; proteção jurídica; e gastos abusivos. No caso do BES, os cartões de crédito clássicos oferecem seguro de roubo, perda, furto ou extravio do cartão. Já o BPI não oferece seguro neste segmento. O cartão BPI Clássico oferece a possibilidade de aderir a um pacote de seguros da Allianz, mediante pagamento de um prémio anual por carrão (não indicado pelo banco), com as seguintes coberturas: acidentes pessoais em viagem, responsabilidade civil, assistência doméstica, saldo da conta-cartão e roubo em ATM. De referir que no cartão Gold este seguro está incluído na anuidade. O Santander Totta destaca, entre os vários cartões clássicos que disponibiliza, o Carrão Titanium. Este tem uma anuida-de de 30 euros, sendo que fonte do banco destacou à "Vida Económica" que "a primeira anuidade é gratuita e as restan-tes podem também ser gratuitas, se o valor de compras e levantamentos a crédito nos anos anteriores à cobrança for igual ou superior a 1500 euros". Os seguros incluídos neste cartão de crédito são estes: acidentes pessoais em viagem e por utilização do cartão, assistência cm viagem (pessoas, veículos e ocupantes), proteção às compras, roubo de dinheiro levantado em ATM, roubo/extravio de carteira pessoal e roubo/extravio do cartão. O Montepio disponibiliza o Cartão Classic, um cartão de crédito da rede Visa que garante um crédito gratuito num período entre 20 e 50 dias. Fonte da entidade explica que "não se trata de um 'descoberto', pois não são cobradas 'taxas de juro de descoberto', mas sim taxas de juro que são calculadas sobre o saldo não pago/ liquidado após o fecho de extrato. Caso o pagamento das compras seja efetuado na totalidade, não são cobrados quaisquer juros". Em relação aos seguros incluídos, destaque para acidentes pessoais em viagem, assistência jurídica no estrangeiro, assistência em viagem ao veículo, responsabilidade civil familiar e utilização indevida do cartão em caso de extravio, perda, furto ou roubo. Assistência médica e assistência técnica a casa O cartão de crédito clássico do Crédito Agrícola oferece os mesmo seguros que o Gold, embora com valores de cobertu-ra mais baixos. Os seguros são os seguintes: acidentes pessoais (proteção a crédito em conta), uso fraudulento do cartão, roubo em ATM, proteção ao desemprego, assistência em viagem às pessoas, assistência médico-sanitária e assistência ao domicílio. O Cartão Visa Classic do Banco Popular tem, através da Popular Seguros, duas coberturas. Uma por morte ou incapaci-dade (mas aqui não é apenas o valor em dívida na conta cartão e pode, nos maiores de 14 anos, atingir 150 mil euros) e outra de assistência a pessoas e carrões. A assistência a pessoas inclui, entre outras coberturas, assistência em viagem. No que se refere aos cartões, há ainda seguro para perda, roubo ou assalto em ATM. O cartão de crédito iSavings Black, do Banco Best, não tem anuidade, mas inclui, ainda assim, dois seguros, com uma cobertura de 1250 euros por conta cartão por ano, um de proteção ao crédito e outro de roubo. O primeiro é válido até aos 70 anos do titular e garante o pagamento do capital em dívida da conta carrão em caso de morre ou invalidez em

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consequência de doença ou acidente. O segundo tem cobertura em caso de roubo ou furto do carrão, com a utilização fraudulenta do mesmo nas 48 horas anteriores e posteriores à participação. No caso do Barclays, foi-nos enviada informação relativa ao Barclaycard Classic (e não o Barclays Classic). Este cartão oferece aos titulares Proteção Completa (furto, perda, roubo ou uso abusivo), proteção às compras (efetuadas "fisica-mente" e online), seguros de bilheteira, garantia de melhor preço (se o cliente encontrar o mesmo produto, pago com o cartão, mais barato, o Barclaycard devolve a diferença), roubo em ATM e utilização ilícita do telemóvel. Vida Económica 28/02/2014

SEGUROS PROTEGEM PESSOAS E NEGÓCIOS Seguros de acidentes, saúde, multirriscos e responsabilidade civil protegem os negócios por conta própria SUBSCREVER um seguro de acidentes de trabalho é obrigatório, mas é também a garantia de que se está devidamente protegido em caso de ocorrência de um sinistro em contexto laboral, sobretudo se este condicionar o exercício da ativi-dade profissional nos dias que se seguem ao acidente. Indexado ao rendimento anual do trabalhador, é este seguro que proporciona ao sinistrado a devida compensação pela ausência forçada aos seus compromissos profissionais e que garante a reparação clínica das consequências do acidente. Mas é também no mercado segurador que o profissional liberal pode encontrar muito mais do que seguros de acidentes de trabalho. Ali pode encontrar soluções para proteger o seu negócio, seja para proteger os bens ou património da empresa, com seguros multirriscos, seja para proteger a própria atividade em si, com coberturas de perda de lucros, seja ainda para assegurar a proteção dos colaboradores e do próprio empresário, com seguros de saúde e de acidentes pesso-ais ou ainda para salvaguardar eventuais pedidos de indemnização devidos por atos praticados no âmbito empresarial, através de seguros de responsabilidade civil. Nem todas as seguradoras segmentaram os seus produtos pensando especificamente nos profissionais liberais, mas algumas companhias já o fizeram, apostando num perfil de clientes que tende a pesar cada vez mais nas carteiras de clientes, tendo em conta a dificuldade em encontrar colocação no mercado de trabalho e a óbvia necessidade de criar o próprio emprego. E tal como acontece na banca e nas telecomunicações, também as seguradoras sabem que o aconse-lhamento profissional é cada vez mais valorizado por este segmento de clientes. João Gama, diretor de comunicação da MAPFRE, reconhece que "a gestão de um negócio apresenta-se como um desafio aliciante que normalmente é acompa-nhado de muito esforço, dedicação mas também alguma incerteza". Por isso mesmo a multinacional espanhola dedica parte da sua oferta ao segmento de profissionais liberais. "Pensamos que o papel que as seguradoras devem ter neste processo será o de, após uma leitura das necessidades e anseios destes profissionais, construírem soluções que, tendo em conta as limitações financeiras que o arranque de um projeto destes tem, ajude na prevenção de riscos e confira a segurança necessária aos mesmos, sobretudo numa fase embrionária em que podem existir redobradas necessidades de proteção", assume João Gama. E depois há ainda que pensar na reforma. Porque a insustentabilidade da Segurança Social é uma realidade à qual estes profissionais não podem ficar indiferentes. E envelhecer é um processo inevitável. Os profissionais liberais têm nas suas mãos a possibilidade de definirem, eles próprios, a dimensão da sua contribuição mensal para soluções de poupança com resgate depois dos 65 anos. Comum a todos os produtos disponíveis no mercado é a certeza de que quanto mais cedo for iniciada essa poupança, menor será o esforço necessário ao longo dos vários meses para garantir uma poupança confortável, que assegure a sustentabilidade financeira da velhice. Oje 27/02/2014

CONTRIBUIÇÕES PARA FUNDOS DE PENSÕES EM QUEDA AS CONTRIBUIÇÕES para os fundos de pensões registaram um decréscimo de 24,9% no ano passado, quando compa-radas com 2012, totalizando um montante próximo dos 650 milhões de euros, segundo o Instituto de Seguros de Portu-gal (ISP). Jornal de Noticias 26/02/2014 Seguro de crédito

COFACE AUTORIZADA A COMERCIALIZAR SOLUÇÕES NA COLÔM-BIA A COFACE, principal seguradora de crédito na América Latina, que opera diretamente em nove países da região, obte-ve licença dos órgãos reguladores colombianos para comercializar diretamente as suas soluções de seguro de crédito neste mercado. A Coface está presente na Colômbia desde 2007, através de uma parceria com a Mundial Seguros, sendo esta uma nova etapa que se abre na sua expansão, no país e na região. Isso mesmo afirma a companhia em comunicado, no qual assi-

Jornal dos Seguros n.º 650/Ano XIII Edição de 17/03/2014

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nala ter sido "a primeira seguradora de crédito a reparar no enorme potencial das economias emergentes nesta região, no final da década de 1990". Atualmente, a sua quota no mercado regional de seguro de crédito é de cerca de 40%. O grupo quer continuar a fortalecer a sua presença na região, segundo afirmou o CEO, Jean-Marc Pillu, em comunicado de imprensa. Neste documento, este responsável explica as mais-valias para as empresas colombianas da comercializa-ção direta das suas soluções de seguro de crédito. "As empresas colombianas serão agora capazes de retirar o máximo proveito da experiência da Coface nas áreas da prevenção e proteção de risco de crédito, em todas as suas operações comerciais de mercado interno e de exportação, bem como beneficiar da sua extensa rede internacional." Oje 26/02/2014

SEGUROS DE VIDA DIFICULTAM MIGRAÇÃO Para aceder ao regime de crédito á habitação para deficientes, os clientes são obrigados a subscrever seguros de vida. Muitas vezes, alegando que o risco é superior, a seguradora exige o pagamento de um prémio "exorbitante" ou recusa o seguro, alerta a Deco. Ana Tapadinhas, jurista da Associação de Defesa dos Consumidores sublinhou, na audição parlamentar que decorreu na semana passada, que "muitas vezes os seguros têm valores tão impraticáveis que dificultam o acesso ao crédito". "Trata-se de um vazio legal que tem obstaculizado a migração" para este regime específico de crédito no caso de pessoas que adquiriram a deficiência, ao longo da vigência do contrato, resumiu na audição a propósito do projecto de lei apresenta-do pelo Bloco de Esquerda que visa ampliar as condições de acesso ao regime de crédito a deficientes. A Deco recomendou, assim, aos deputados que estes cidadãos tenham "acesso a prémios de seguro de vida com valores razoáveis". Segundo" associação, poderia ser adaptado um sistema semelhante ao do seguro automóvel, em que à tercei-ra recusa o Instituto de Seguros de Portugal impõe a uma das companhias a aceitação do seguro. Esta questão tinha já sido levantada pelos deputados em plenário, no mês de Janeiro, quando o Bloco apresentou o pro-jecto de lei. Contudo, ao que o Negócios conseguiu apurar, esta questão dos seguros de vida não consta do projecto de lei que está a ser preparado pelo Governo no âmbito do crédito à habitação para deficientes. Jornal de Negócios 25/02/2014

TEMPORAIS LEVAM SEGURADORAS A ADMITIR SUBIR PREÇOS AS SEGURADORAS estão "muito preocupadas" com a frequência e a intensidade crescente dos fenómenos de desas-tres naturais causados pelas alterações climáticas, admitindo que estão a ser feitos estudos que poderão influenciar o preço dos seguros em determinadas zonas. "A frequência e dimensão dos desastres naturais são cada vez maiores e os custos vão ser cada vez maiores", admitiu ontem Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Segurado-res. As seguradoras fecham 2013 com lucros de 692 milhões de euros, um crescimento de 28% face a 2012. Jornal de Noticias 25/02/2014