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PALAVRA DO PÁROCO “Julho é mês de Araguaia no Centro-Oeste do Brasil e precisamos cuidar bem do que Deus nos deu de belo”. PÁGINA 2 ACONTECEU... O TEMPO DO ESPÍRITO O tempo do Espírito é o tempo de nossa existência marcada pela manifestação amorosa de Deus e pela res- posta concreta na vivência do amor. PÁGINA 2 FORMAÇÃO BÍBLICA Trata-se de um grupo de tex- tos que possuem elementos comuns ao narrar a vida pú- blica, paixão, morte e ressur- reição de Jesus. PÁGINA 5 COMUNIDADE N. SENHORA APARECIDA Uma nova história começa a ser escrita. Os jovens se com- prometeram a perseverar no discipulado com o Mestre Je- sus. PÁGINA 5 ESPIRITUALIDADE ALFONSIANA Nós católicos temos um grande carinho e devoção a Nossa Senhora. Temos vários santuários esparramados pelo mundo, onde milhares de pessoas recorrem a ela pedindo um auxílio em suas vidas. PÁGINA 3 FIQUE POR DENTRO DO QUE ACONTECEU NA PARÓQUIA. PÁGINA 3 ANO V . EDIÇÃO XLIV . JULHO/2019

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Page 1: PÁGINA 2 PÁGINA 3 ACONTECEU - Redentorista · PALAVRA DO PÁROCO “Julho é mês de Araguaia no Centro-Oeste do Brasil e precisamos cuidar bem do que Deus nos deu de belo”. PÁGINA

PALAVRADO PÁROCO“Julho é mês de Araguaia no Centro-Oeste do Brasil e precisamos cuidar bem do que Deus nos deu de belo”. PÁGINA 2

ACONTECEU... O TEMPO DO ESPÍRITOO tempo do Espírito é o tempo de nossa existência marcada pela manifestação amorosa de Deus e pela res-posta concreta na vivência do amor. PÁGINA 2

FORMAÇÃOBÍBLICATrata-se de um grupo de tex-tos que possuem elementos comuns ao narrar a vida pú-blica, paixão, morte e ressur-reição de Jesus. PÁGINA 5

COMUNIDADEN. SENHORAAPARECIDAUma nova história começa a ser escrita. Os jovens se com-prometeram a perseverar no discipulado com o Mestre Je-sus. PÁGINA 5

ESPIRITUALIDADEALFONSIANANós católicos temos um grande carinho e devoção a Nossa Senhora. Temos vários santuários esparramados pelo mundo, onde milhares de pessoas recorrem a ela pedindo um auxílio em suas vidas. PÁGINA 3

FIQUE POR DENTRO DO QUE ACONTECEU NA PARÓQUIA. PÁGINA 3

ANO V . EDIÇÃO XLIV . JULHO/2019

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2 PARAÍSO DO TOCANTINS-TO | JULHO 2019

O TEMPO DO ESPÍRITO

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIOPASCOM | PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

Praça da Matriz, 660 – Centro – Paraíso do [email protected] | (63) 3602.1107 | (63) 3602.2668ANO V . EDIÇÃO XLIII . JUNHO/2019

Projeto gráfico e diagramaçãoMarcia Lezita Silveira

RevisãoDivina Maria de Queiroz e

Eurípedes Amaro dos Santos

Tiragem: 1.500 exemplares Impressão: Scala Editora (62) 4008-2350

Pe. Walteir G. Magalhães, CSSRPe. José Pereira, CSSR

Pe. Domingos Marinho, CSSRFr. Thiago G. de Azevedo, CSSR

Ir. Wellinton Guimarães, CSSR

PALAVRA DO PÁROCO Pe. Walteir G. Magalhães, CSSR

RIO ARAGUAIA

ATENDIMENTO NA SECRETARIA | segunda a sexta-feira das 7h às 19h | sábado das 7h às 17h

Vozes

(63) 99934-5603 Paróquia São José Operário @paroquiasãojoseoperario

Caros Paroquianos, graça e paz no Redentor.

“Meu Araguaia de tantas belezas, nas tuas praias de brancas areias,

as noites lindas de luar banhadas.” Já ouvi muito esta música durante um período da minha vida que eu tirava férias, acampado nas margens do Rio Araguaia no mês de julho. Um artista da roça, chamado José Mateus da Silva, escreveu um poema sobre o Araguaia: “Preservar o Araguaia/ Proteger suas nascentes/ Proteger as suas matas/ Proteger seus afluentes/ O rio mais lindo do mundo/ Que acolhe tanta gente/ Está pedindo socorro/Está ficando doente/ Rio Araguaia/ Não deixe os afluentes morrerem.” Julho é mês de Araguaia no Centro-Oeste do Brasil e preci-samos cuidar bem do que Deus nos deu de belo.

Estamos no mês de julho, metade do ano. Julho deve o seu nome ao Cônsul e ditador romano Júlio César (100 – 44 a.C.), sendo antes chamado de “Quintilis” (Quinto mês, pois o ano começava em março). Tempo de férias. Afinal, nós no Brasil temos o privilégio de ter dois períodos de férias ao ano: julho e janeiro. Na Europa as férias são de julho a se-tembro. Antes das férias é bom fazer

uma revisão e agradecimento pelo que foi bom e pedir perdão pelo que foi ruim.

Nosso primeiro semestre do ano em Paraíso do Tocantins, na coorde-nação da Paróquia São José Operário, foi intenso e bastante movimentado. Muitos eventos, mudanças (que agradaram e desagradaram), con-quistas e festas. Aos poucos vamos assumindo um novo ritmo de Igreja. O importante é a clareza de que mais importante que a amizade entre nós, é a fé em Jesus Cristo e o discurso que nos une na diferença. Amizade é dom de Deus, presente dos céus. É bom agradecer a Deus por cada amigo que temos. Todavia, a fé exige de nós mais do que satisfação de gostos pessoais e amizades. A fé é uma opção e uma escolha que vai levando ao encontro do Grande Mis-tério. Um escritor escocês chamado Thomas Carlyle (1795-1881) dizia: “Quem tem fé nunca está sozinho”. Penso que nossa paróquia não está sozinha, pois temos muita gente de fé e que trabalha, serve com amor e reza muito.

São Francisco de Assis (1182-1226) dizia: “Ninguém é suficien-temente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído de valores que

não possa ensinar algo ao seu irmão”. Confes-so que mais aprendi do que ensinei durante esses meses. Pu-demos rezar e refletir, trabalhar e nos alegrar. Fizemos belas experiências de fé, encontro e oração. O escritor Leonardo Boff (1938) escreveu algo bonito: “A chave do místico é pro-curar ver o que está por trás de cada coisa, o que a constitui e sustenta. Não ficar preso ao superficial, mas fazer de tudo um símbolo, um sinal sacramento, uma imagem”. A busca por uma profunda experiência de fé vai durar a vida toda, mas como gen-te de Deus, nosso destino é chegar nos braços da Santíssima Trindade. Aprender a sermos místicos. Mestre Eckhart (1260-1328) falava sobre a “Mística do ser e não ter”. Aprender a ser e não se importar com o que se tem.

Avicena (980-1037), que foi um polímata persa, ensinava algo interessante. Dizia ele: “O conheci-mento de qualquer coisa, dado que todas as coisas têm causas, não é ad-quirido ou conhecido por completo a menos que seja conhecido por suas causas”. As causas da nossa vida de fé e comunitária precisam ser conhecidas e vamos encontrá-las no coração de Deus. O que nos une é a

fé em Jesus Cristo. Por isso o nosso discurso e nossas conversas pre-

cisam sempre partir da fé em Jesus Cristo. Quando nossas conversas são assuntos que nos unem, vamos criando convivência e comunidades fraternas que se ajudam. Quando conversamos sobre o diferente ou entramos na esfera do poder, vamos criando divisões e conflitos que comprometem nossa caminhada em direção ao encontro do Grande Mistério Trinitário.

Não conseguimos realizar alguns projetos, como um dia de formação semanal e um momento na rádio às 18h com a “Hora do Ângelus”. Não conseguimos ainda criar um momento mensal na Serra do Estrondo, não conseguimos dar continuidade à reforma da Matriz, e penso que nem vamos conseguir tão cedo. Vamos continuar nossa missão e nosso trabalho sempre à disposição de nossos paroquianos, representando a Igreja que tem a missão de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo.

Vamos agora refazer as forças e pedir que o Espírito Santo nos fortaleça para mais um semestre de trabalho e oração. Contamos com as orações e ajuda de todos.

A VOZ DO PASTOR Dom Wellington de Queiroz Vieira

Celebramos no mês de junho a Festa de Pentecostes. O

domingo de Pentecostes é marcado em nossas comunidades por numerosas e belas celebrações. O Espírito prometido por Jesus, “E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Paráclito” (Jo 14, 16 -17), é ce-lebrado com grande alegria, mani-festações de fé, certeza da presença de Deus na vida de cada um de nós.

Porém, a presença do Espírito não se limita à Solenidade de Pen-

tecostes. Faz-se necessário que a percepção e os frutos da presença do Espírito sejam ampliados sem-pre mais. Sim, a promessa de Jesus foi cumprida após a sua ressur-reição, “soprou sobre eles e falou: ‘Recebei o Espírito Santo’” (Jo 20, 22), mas o Espírito continua sen-do enviado, não somente em uma específica celebração, mas a cada instante na existência humana. O Espírito é Deus e sem Deus não existimos, não sobrevivemos, não

perseveramos, não seguimos Jesus, não cumprimos a missão que Deus deu a cada um de nós.

O Espírito é fonte de vida, mas quis Deus que a nossa colaboração fosse parte de Seu projeto. O Espí-rito, dom gratuito de Deus, exige resposta comprometida. Em João 14, quando Jesus promete o Espírito, antecede a condição “Se me amais”. A vivência do amor é a essência de tudo o que é divino e humano. O

amor nos abre ao Es-pírito e o Espírito nos impulsiona ao amor.

A Supremacia divina age em nós e espera resposta comprometida na vivência do amor.

O tempo do Espírito é o tempo de nossa existência marcada pela manifestação amorosa de Deus e pela resposta concreta na vivência do amor. Vinde, Espírito Santo, nos ilumine, proteja e inspire. Amém!

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3PARAÍSO DO TOCANTINS-TO | JULHO 2019

Aconteceu

ESPIRITUALIDADEALFONSIANA

A devoção a MariaIR. WELINGTON GUIMARÃES, CSSR

Santo Afonso nos deixou muitos

ensinamentos bons, dentre os quais po-demos destacar neste mês a devoção que ele tinha por Nossa Senhora. Ele era um fiel devoto que rezava todos os dias o santo rosário, muitas vezes com sua mãe, que lhe ensinou a rezar.

Nós católicos temos um grande carinho e devoção a Nossa Senhora. Temos vários santuários esparrama-dos pelo mundo, onde milhares de pessoas recorrem a ela pedindo um auxílio em suas vidas. Sabem que estão pedindo à Mãe para que Jesus venha em seu socorro.

Santo Afonso dizia que “um verdadeiro devoto de Nossa Senhora nunca se perde”, isto significa que todo devoto de Nossa Senhora quer agir como ela agiu, ou seja, fazer em tudo a vontade de Deus. Maria foi uma pessoa muito especial para Deus porque correspondeu com amor ao Seu chamado.

Nossa Senhora nos deixou um pedido “fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5). É preciso colocar em prática, como bons devotos de Nossa Senhora, tudo o que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou. Ser devoto de Maria significa ser fiel a Jesus e trilhar um caminho para encontrar-se com Ele.

Nossa paróquia mar-cou presença na fes-

ta da pecuária deste ano. Na abertura do rodeio, o pároco, Pe. Walteir Ma-galhães, concedeu uma bênção especial a todos os participantes. No dia do encerramento foi realiza-da uma missa em ação de graças pelos dias festivos. A paróquia agradece à or-ganização da ExpoBrasil 2019 pelo convite.

ABERTURA E ENCERRAMENTO DA EXPOBRASIL 2019

CORPUS CHRISTIA celebração da festa do Corpo e do Sangue de Cristo foi realizada

com muita alegria, devoção e fé. No período da manhã, diversos paroquianos foram à praça da matriz para a confecção dos famosos tapetes de serragem. A missa solene, que teve início às 16h30, contou com a participação de inúmeros fiéis. Neste ano merece destaque a celebração nas comunidades da cidade, às 8h.

COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO

Aconteceu no dia 23 de junho. Foi uma manhã maravilhosa e condu-zida pelo Espírito Santo de Deus. O encontro contou com a assesso-

ria do padre José Pereira e Samara Barros, possibilitando aos Agentes da Pastoral refletir sobre o Dízimo e a missão do agente da Pastoral. Houve palestras, trabalho em grupo, sorteio de brindes e momento de confrater-nização. Dízimo, expressão de AMOR!

A igreja matriz enviou no último dia 09 de junho 08 acólitos e 01 coroinha para o serviço litúrgico

de nossas comunidades. A celebração, presidida pelo Pe. Domingos, contou com a participação de amigos e familiares dos jovens enviados. A próxima forma-ção para novos coroinhas e acólitos será realizada no segundo semestre. Os interessados deverão procurar a secretaria paroquial. Que Maria, a Mãe do Belo Amor, interceda por cada criança e jovem que servem a Deus em nossas igrejas.

A Comunidade Santo Antônio, localizada no Setor Aeroporto, ce-lebrou o seu padroeiro com um tríduo entre os dias 11 e 13 de

junho. Os encontros foram marcados nas casas das famílias do setor, pois a comunidade ainda não possui uma capela. Que Santo Antônio interceda por todos nós.

ENVIO DOS ACÓLITOS

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4 PARAÍSO DO TOCANTINS-TO | JULHO 2019

Nossas Comunidades

FERNANDO RIOS

Tendo início na segun-da metade da década de

1980, na região do Setor In-terlagos, em Paraíso do Tocan-tins, a Comunidade São Pedro é uma das mais tradicionais da Paróquia São José Operário. Sua história teve início com as comemorações do dia de São Pedro, que é celebrado no dia 29 de junho. O casal Irene e Erivaldo Frugeri tem colaboração importante neste projeto, tendo sido os organi-zadores das festividades e en-tusiastas no desenvolvimento da comunidade.

Mas foi no ano de 1992 a inauguração da Capela de

São Pedro, tendo sua primeira Missa presidida pelo Padre Alano. A Capela está locali-zada em uma Praça do Setor Interlagos, sendo um dos mais conhecidos pontos de referên-cia da localidade.

Nos dias de hoje, a comu-nidade conta com diversas atividades e ações pastorais. De acordo com a atual coorde-nadora, Margarete Rodrigues, a Capela recebe pessoas de di-ferentes regiões da cidade. “O Setor Interlagos é considerado pequeno, mas nossa comuni-dade é formada também por moradores de outras locali-dades, principalmente pessoas que moram no Setor Serrano I. Temos esta característica de

sempre recebermos visitantes”, pontua.

Com a realização de Missas todos os sábados, às 19h, a co-munidade também desenvolve outras atividades religiosas, com a tradicional adoração ao Santíssimo Sacramento, que acontece às quintas-feiras, das 8h às 9h, com presença ativa dos participantes do Apos-tolado da Oração, grupo que já vem atuando há bastante tempo na localidade.

A Capela também recebe, às segundas-feiras no período noturno, o Grupo de Oração Cristo Rei, da Renovação Caris-mática Católica. Também vem sendo realizada na comunidade, a novena a Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro, celebrada às quartas-feiras, com início às 19h30. A Comunidade São Pe-dro também conta com equipe de liturgia, pastoral da acolhida, pastoral do dízimo.

FESTEJOS DE SÃO PEDRO

A parte religiosa dos Feste-jos de São Pedro deste ano teve início no dia 26 de junho, mas a comunidade esteve ativa des-de o dia 10, onde foi preparada a parte social com a realização de um festival de pizza. “De início não iríamos fazer nada, além da parte religiosa, depois ficamos inquietos, porque to-dos os anos fazemos alguma coisa e decidimos que não

deixaríamos passar em branco e resolvemos fazer o festival de pizza”, explica Margarete.

Com os recursos arrecada-dos com a ação, a comunidade realizou a troca da imagem de São Pedro. “O projeto foi aprovado pelo conselho e pela comunidade e compramos nossa imagem, que foi usada desde o primeiro dia da parte religiosa dos festejos”, destaca a coordenadora.

As celebrações religiosas aconteceram nos dias 26, 27, 28 e 29 de junho. No primeiro dia com celebração do Pe. José Perei-ra, no segundo dia com a Minis-tra da Palavra, Marlene Moraes, e no terceiro e quarto dias com o Pe. Domingos Marinho.

COMUNIDADE SÃO PEDRO CELEBRA SUA HISTÓRIA E AÇÕES DO PRESENTE

COLABORE COM A CONSTRUÇÃO DO SEMINÁRIO

REGIONAL DE PALMAS

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5PARAÍSO DO TOCANTINS-TO | JULHO 2019

Formação Bíblica

O EVANGELHO DE LUCASA SALVAÇÃO NÃO DEPENDE DOS NOSSOS PRÓPRIOS MÉRITOSFR. THIAGO G. DE AZEVEDO, CSSR

Escrito entre os anos 85 a 90 d.C., o Evangelho de Lucas

é considerado a “[...] metade do grande escrito lucano, pois origi-nalmente o livro estava unido aos Atos como parte de uma obra em dois volumes que, em extensão, constitui um quarto do Novo Tes-tamento” (BROWN, 2012, p. 327). Em outras palavras, o autor do Evangelho é o mesmo do livro dos Atos dos Apóstolos.

Juntamente com Mateus e Mar-cos, Lucas completa os chamados “evangelhos sinóticos”. Trata-se de

um grupo de textos que possuem elementos comuns ao narrar a vida pública, paixão, morte e ressurrei-ção de Jesus Cristo. Mas como era a comunidade de Lucas?

Inserida no Império Romano, a maior parte da comunidade lucana era composta por pessoas que participavam da cultura grega, um povo que vivia nas cidades. A grande mensagem do Evangelho é a universalidade da Boa Nova de Jesus, que se manifesta pela mise-ricórdia de Deus. Em Lucas, esse anúncio é feito especialmente pelas parábolas, que sempre retratam a benevolência de Deus. De acordo

com Brown (2012, p. 355), “as re-ferências à alegria no céu mostram que as parábolas dão uma lição sobre a amorosa misericórdia de Deus e dramatizam o valor daque-les a quem outros desprezam como perdidos”.

Talvez a parábola mais conheci-da de todos os evangelhos seja a do Filho pródigo, chamada também de parábola do Pai misericordioso (Lc 15,11-32). Com ela o autor de-seja levar a comunidade a assumir as mesmas atitudes de acolhida e misericórdia da parte de Deus, so-bretudo com aqueles que viviam às margens das cidades. Além disso, a parábola leva-nos a crer que a salvação não depende dos nossos próprios méritos, pois é gratuita, fruto do amor universal do Pai.

Juventude

DISCIPULADO COMUNIDADE NOSSA SENHORAAPARECIDA

VI Compromisso PSO

Com o tema “O amor de Cristo nos uniu”, o VI Compromisso PSO foi realizado en-

tre os dias 28 e 30 de junho. Participaram 81 jovens, que experimentaram o amor de Deus durante os três dias de encontro, reconheci-dos por todos como “os três melhores dias de suas vidas”. Para o bom andamento de todas as atividades, a organização do encontro con-tou com a colaboração de inúmeros jovens que já estão engajados no Projeto Compro-misso, além de adultos e casais. Após essa pri-meira experiência, cada jovem é convidado a perseverar nas escolinhas de formação, a fim de crescer na fé e se preparar espiritualmente para servir nos próximos anos.

Uma nova história começa a ser escrita pelos jovens da Comunidade Nossa Se-

nhora Aparecida – Setor Oeste. Iluminados pela passagem que narra a trajetória dos dis-cípulos de Emaús (Lc 24,13-35), os jovens se comprometeram a perseverar no discipulado com o Mestre Jesus. Para isso, se encontrarão frequentemente para alimentar a intimidade com o Senhor, esforçando-se para vencer os medos e conquistar a coragem de anunciar o Evangelho às outras pessoas. Rezemos por este grupo que inicia sua caminhada.

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6 PARAÍSO DO TOCANTINS-TO | JULHO 2019

Evangelho Dominical

EVANGELHOS DO MÊS

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DÉCIMO QUARTO DOMINGO DO TC (Lc 10,1-12.17-20)

Mandato missionárioProsseguindo a reflexão

do tempo litúrgico da Igreja chamado de “Tempo Co-mum” ou “Tempo Ordinário”, justamente por nos chamar a atenção para a revelação de Deus no comum da nossa vida ordinária, quotidiana, o Evangelho deste domingo chama a atenção para a ur-gência missionária: “A messe é grande e os trabalhadores são poucos”. A escolha e o manda-to missionário de Jesus é para que seus discípulos realizem a sua própria missão, não outra diferente: “Os enviou... onde ele próprio devia ir”.

Na primeira parte deste trecho do Evangelho domini-cal encontramos indicações muito precisas de como devem comportar os missionários de Jesus: o discípulo de Jesus não trabalha sozinho: os enviou dois a dois, sublinhando o aspecto comunitário da mis-são de Cristo; a missão não é fácil, os discípulos são como cordeiros em meio a lobos, é o bem em meio ao mal, e o bem sempre vence; exige renúncia e desprendimento: não levar bolsa, sacola, sandália, não escolher casa onde ficar, não se apegar a ninguém pelo cami-nho, comer e beber do que for oferecido, tudo isso é símbolo da confiança total em Deus e não em coisas ou pessoas. O único interesse deve ser aquele de anunciar que o Reino de Deus está próximo.

Na segunda parte, ouvimos o relato do retorno feliz dos

discípulos por verem fruti-ficar a missão realizada em nome do Senhor. A alegria dos discípulos é justamente porque neles se manifesta a força do próprio Cristo que os faz realizar as mesmas obras que Cristo realiza. Assim como foram os discípulos de outrora, hoje somos, também, chamados a realizar a missão de Jesus no mundo.

DÉCIMO QUINTO DOMINGO DO TC (Lc 10,25-37)

Como herdar a vida eterna?Esta passagem do Evange-

lho nos apresenta a parábola do Bom Samaritano. Meditar uma parábola bíblica é sempre uma oportunidade de apro-fundar o sentido da própria vida para descobrir nela o chamado de Deus. Nesta pa-rábola, Jesus apresenta uma pergunta existencial feita por um “mestre da Lei”, isto é, um grande conhecedor da lei: “O que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” A resposta de Jesus é também em forma de pergunta, inter-pelando o próprio saber do tal mestre da lei. A resposta do mestre da lei é coerente, de fato, o importante é amar a Deus, porém, Deus vem até nós no próximo.

No fundo, o ensinamento de Jesus é que não é suficiente conhecer a lei na inteligência, mas é preciso viver, na prática, a lei que conhecemos. Neste caso, respondendo à pergunta por “quem é o meu próximo”, Jesus conta esta parábola fa-zendo entender que o próximo é a revelação de Deus para nós.

Jesus contrapõe um sacerdote e um levita com um samari-tano, isto é, dois funcionários do templo e da religião oficial, porém insensíveis ao irmão que sofre e, d’outra parte, um samaritano, estrangeiro, excluído da religião oficial, porém, movido pelo senti-mento de compaixão, que se aproxima e oferece condições de cura àquele que sofre.

Quanto a nós, precisamos nos esforçar para que a Igreja seja samaritana, próxima dos que sofrem, solidária com aqueles que não têm ninguém por eles. E a Igreja é cada um de nós que precisa usar de misericórdia para com o próximo.

DÉCIMO SEXTO DOMINGO DO TC (Lc 10,38-42)

Uma só coisa é necessáriaAntes de tudo, neste Evan-

gelho nos impressiona ver como Jesus entrava e vivia na casa do povo, do mesmo modo, tantas outras vezes no Evangelho o vemos inserido na realidade do seu povo. Nesta passagem, Jesus entra na casa das irmãs de Lázaro: Marta e Maria. Nos interes-sa refletir um pouco sobre o comportamento das duas

irmãs. Marta está tomada pelas ocupações domésticas com muito serviço; Maria, ao contrário, sentada aos pés de Jesus, escuta a sua palavra.

A tendência nossa é valo-rizar um comportamento e desprezar o outro. Na verda-de, os dois são importantes e devem sempre estar presentes na vida cristã: estar atento às necessidades das pessoas (comportamento de Marta) e atento à Palavra de Deus (atitude de Maria). As duas dimensões andam juntas, não se pode negligenciar uma para privilegiar outra. Esta era a tentação de Marta, ela reclamava pelo fato de Maria dar atenção à Palavra e queria que esta sacrificasse a escuta da Palavra para ajudar no serviço à mesa. A resposta de Jesus é justamente na direção de que não se pode sacrificar uma dimensão em favor de outra. É necessário, portanto, encontrar um justo equilí-brio, sabendo que o serviço aos irmãos (Marta) não tem sentido sem a escuta atenta da Palavra (Maria). Cada um de nós precisa ser, na Igreja, Marta e Maria, isto é, saber servir aos irmãos nas ocupa-ções diárias sem negligenciar a escuta atenta da Palavra que

é o combustível para a nossa missão.

DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO DO TC (Lc 11,1-13)

Senhor, ensina-nos a rezarAntes de tudo, é fascinante

neste Evangelho o fato de que Jesus estava rezando. A oração é um aspecto característico da figura de Jesus no Evangelho de Lucas. É justamente na base deste exemplo de Jesus que seus discípulos pedem: “Ensina--nos a rezar”, eles manifestam o desejo de ter também uma oração própria assim como os discípulos de João tinham. Jesus os ensina a rezar com a oração do Pai-Nosso. De toda a riqueza contida no conteúdo desta oração, vale destacar o vocativo “Pai” que expressa de modo solene uma intimidade filial na relação entre Jesus e Deus estendida agora a toda comunidade consciente da sua nova condição filial.

Para salientar ainda a efi-cácia da oração, Jesus conta a parábola do amigo importuno, sublinhando a necessidade da persistência na oração, afinal, quem pede, não pede por egoísmo, mas pede por neces-sidade. E Deus, afirma Jesus, atende sempre as orações de quem pede confiante, Ele não se esconde diante daquele que pede com confiança na força da oração. É verdade que o Pai atende aos pedidos de quem reza confiante, mas muito in-teressante é que Jesus diz que o que o Pai do Céu concede a quem pede não são coisas, mas o próprio Espírito Santo, o dom por excelência.

Você está em dúvida sobre qual sua vocação?Conheça aqui alguns caminhos!

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7PARAÍSO DO TOCANTINS-TO | JULHO 2019

Dizimistas

ANIVERSARIANTES01/07 – Iraylson Lobo 01/07 – Janilza Carvalho Pimentel 01/07 – José Morais de Freitas 01/07 – Patricia Padron 02/07 – Raimundo Alves Feitosa 03/07 – Maxlanio dos Santos Marques 03/07 – Oacileide Alves Maciel 04/07 – Dolores de Araujo Santos 04/07 – Helio Marcio Lino Borges 04/07 – Janaina Moreira C. Oliveira 04/07 – João Batista de Araujo 05/07 – Edivar Pinto de Santana 05/07 – Fernando Aires Rios 05/07 – Pedro Barros Espindola 06/07 – Maria José F. Reis Carvalho 07/07 – Adriana Souto Oliveira 07/07 – Conceição Vilani C. Braga 07/07 – Deuzeni Pereira Lima 07/07 – Eli Marques de Lima 07/07 – Maria Fonseca Lemos Feitosa 09/07 – Lara Almeida Bastos

10/07 – Maria Gomes da Costa 11/07 – Antonio Soares dos Santos 11/07 – Darlene Nascimento Ribeiro 11/07 – Dennys Fernandes Rocha 11/07 – Maria Vandi Alves Reis 12/07 – Maria Faraeudes P. de Souza 12/07 – Keilla da Costa Gloria 12/07 – Lorena Aparecida F. Silva 13/07 – Irailma Lobo 13/07 – Josefa Moraes de Oliveira 13/07 – Luana Priscila Barros de Sena 13/07 – Roberto Evangelista Ribeiro 14/07 – Domingas Ferreira Gama 14/07 – Edilson Celestino da Silva 14/07 – Hylario Moraes dos Reis

14/07 – Laurice Gomes C. Pimentel 14/07 – Lusineth Alves de Almeida 14/07 – Patricia Layanne C. Gontijo 14/07 – Pedro Rodrigues dos Santos 15/07 – Analia Martins Cabral 15/07 – Dourival Martins Santiago 15/07 – Enos Aires Gomes 15/07 – Ibanes Roberto Carvalho 15/07 – Rita Cássia Vieira 16/07 – Jenner Jakson P. Crepusculli 16/07 – Maria Assis de Sousa Barros 17/07 – Joana Alves Montelo 18/07 – Edite Pereira Cardoso 18/07 – Eva Souto Turibo 18/07 – Maria Almeida A. Nascimento

19/07 – Elevania Coutinho de Lima 19/07 – Eudes Afonso Pereira 19/07 – Francisco das C. A. de Souza 19/07 – Maria Rosa F. Teixeira 19/07 – Rita Labre de Oliveira 20/07 – Maria do Socorro C. Gomes 21/07 – Ana Flavia Araujo Rodrigues 21/07 – Leonildes Pereira de Oliveira 21/07 – Marinete Santos Ferreira 22/07 – Adelci Pereira da Silva 22/07 – Edilberto Almeida Leal 22/07 – Luziene Alves da Silva 23/07 – Carmelita de Souza 23/07 – Deroci Ribeiro Vitorino 23/07 – Elizangela Alves de Barros

23/07 – Manoel da Silva Guida Neto 24/07 – Amanda Letice Borges Sousa 24/07 – Rosa Silva Ribeiro 25/07 – Alair Paixão Oliveira 25/07 – Boaventura Feitosa Medrado 25/07 – João Messias de Paula M. Filho 26/07 – Edimir Neves Cirqueira 27/07 – Iranilza Medeiros Lopes 27/07 – Cesar Evangelista F. Bressanin 28/07 – Elida da Rosa Dorvelhas 28/07 – Hilton Gandra Arruda 28/07 – Maria Morais Lira 29/07 – Abadia Martins S. R. Morais 29/07 – Leandro Coelho Jardim 31/07 – Diogo Peres de Sousa

DOMINGO07h00 – Matriz São José Operário, Centro 08h00 – Capela N. S. da Boa Viagem, Vila Chapadão 09h30 – Capela de Santa Luzia, Distrito de Santa Luzia 10h00 – Matriz São José Operário, Centro, Missa com as crianças 17h30 – Capela de N. S. Aparecida, Setor Oeste 17h30 – Capela N. S. das Graças, Setor Milena 19h30 – Capela Cristo Redentor, Jardim Paulista19h30 – Matriz São José Operário, Centro SEGUNDA-FEIRA 19h30 – Capela da Matriz, Centro

TERÇA-FEIRA 19h30 – Capela da Matriz, Centro

QUARTA-FEIRA 07h00 – Novena de N. S. do Perpétuo Socorro, Matriz Sjo, Centro 15h00 – Novena de N. S. do Perpétuo Socorro, Matriz Sjo, Centro19h30 – Novena de N. S. do Perpétuo Socorro, Matriz Sjo, Centro

19h30 – Novena de N. S. do Perpétuo Socorro, Capela N. S. das Graças, Setor Milena 19h30 – Novena de N. S. Aparecida, Capela N. S. Aparecida, Setor Oeste 19h30 – Novena de N. S. do Perpétuo Socorro, Capela Cristo Redentor, Jardim Paulista 19h30 – Novena de N. S. do Perpétuo Socorro, Capela São Pedro, Interlagos

QUINTA-FEIRA 19h30 – Capela da Matriz – Centro

SEXTA-FEIRA 19h30 – Capela da Matriz, Centro Primeira sexta-feira do mês Com. Santa Rita de Cássia, Setor Serrano I – Missa nas famílias Segunda sexta-feira do mês Com. Divino Pai Eterno Área Verde, Jardim Paulista,Missa nas famílias

Terceira sexta-feira do mês Com. Santo Antônio, Setor Aeroporto,Missa nas famílias

Quarta sexta-feira do mês Com. São Miguel Arcanjo, Setor Parque dos Buritis, Missa nas famílias

SÁBADO19h00 – Capela São Pedro, Setor Interlagos19h00 – Capela Divino Espírito Santo, Setor Serrano II

Comunidades Rurais

Primeiro sábado do mês 15h00 – Imaculado Coração de Maria, Missa nas famílias

Segundo sábado do mês 15h00 – Com. Vão de São Jorge, Missa nas famílias

Terceiro sábado do mês 15h00 – Comunidade N. Sra. Aparecida, Missa nas famílias

Quarto sábado do mês 15h00 – Com. Divino Pai Eterno, Capela Divino Pai Eterno (Região dos Guidas), 17h00 – Com. São Sebastião, Missa nas famílias

Horário das Celebrações na paróquia

Page 8: PÁGINA 2 PÁGINA 3 ACONTECEU - Redentorista · PALAVRA DO PÁROCO “Julho é mês de Araguaia no Centro-Oeste do Brasil e precisamos cuidar bem do que Deus nos deu de belo”. PÁGINA

8 PARAÍSO DO TOCANTINS-TO | JULHO 2019

ESPECIAL DE CAPA

Dourival SantiagoEscritor e poetaMembro da Pastoral Familiar e Ministro da Palavra na PSJO

Anunciantes

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Dourival SantiagoEscritor e poetaMembro da Pastoral Familiar e Ministro da Palavra na PSJO

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018

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Dourival SantiagoEscritor e poetaMembro da Pastoral Familiar e Ministro da Palavra na PSJO

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