página 14 pessuti autoriza obras em paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como...

18
Missão da JICA avalia Progesam Página 3 Londrina conquista ISO 9001 Página 5 Ano 33 - nº 385 - Maio/2010 Reciclagem Página 14 Reeleito, Stênio pede antecipação do PAC-2 Página 9 Pessuti autoriza obras em Paranavaí A ampliação do sistema, com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), vai elevar o índice de atendimento com coleta e tratamento de esgoto do município de 89% para 93%, um dos melhores do país. Página 7

Upload: others

Post on 18-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

Missão da JICAavalia Progesam

Página 3

Londrina conquistaISO 9001

Página 5

Ano 33 - nº 385 - Maio/2010

ReciclagemPágina 14

Reeleito, Stênio pedeantecipação do PAC-2

Página 9

Pessuti autorizaobras em Paranavaí

A ampliação do sistema, com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento),vai elevar o índice de atendimento com coleta e tratamento de esgoto do municípiode 89% para 93%, um dos melhores do país. Página 7

Page 2: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

2

EDITORIALED

ITO

RIA

L

O PAC-2 agora!

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected] Jornalista responsável: Nilson Pohl (MTb 1011) – Edição: jornalista Ana Cecília Pontes de Souza (MTb 2000) – Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos

Mion, Claudia Cardoso Adkins, Diangela Menegazzi, Ediane Battistuz, Emanuele Campos Miranda, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Muxfeldt, MarcosSilva, Mônica Venson, e Valtemir Soares Jr - Repórter fotográfico: João Henrique Stahlke - Diagramação: Celso Arimatéia - Tiragem: 6.700 exemplares

Realizamos no Para-ná, nos últimos seteanos e meio de governo,o maior programa deobras no setor de sane-amento, mudando o pa-drão de qualidade de vidada nossa população.

Já levamos 100% deágua tratada para toda apopulação urbana. Ago-ra voltamos nossa aten-ção para o serviço de es-gotamento sanitário.Atingimos em grandeparte dos municípios o

índice sugerido pela Organização Mundial de Saúde, de aten-dimento de 65% da população. Em muitos outros municí-pios superamos em muito esse indicador, como em Curiti-ba, colocando o Paraná entre os Estados que oferecem omelhor serviço de saneamento para a sua população.

O salto nos investimentos, que passaram da casa dosR$ 3 bilhões em 2005 para cerca de R$ 10 bilhões em 2007,resultou, já no final desse ano de 2007, segundo a PesquisaNacional por Amostra de Domicílios (PNAD), na maior pro-porção de domicílios ligada à rede de esgotos, que ultrapas-sou a casa dos 50% pela primeira vez na história do país.

É por isso que agora, reeleito para a presidência daAESBE (Associação das Empresas de Saneamento BásicoEstaduais), a principal entidade representativa do setor desaneamento do Brasil, sugeri a antecipação dos recursosdo PAC-2, cujo desembolso está previsto para 2.011. Jus-tamente porque quero ver garantida ainda este ano a apro-vação dos projetos que darão continuidade a esta revolu-ção em todo o país, independente de quem ganhe as próxi-mas eleições presidenciais. Porque nunca se deu tamanhaimportância ao saneamento, importância que precisa teruma continuidade para o bem de todos os brasileiros.

O nosso compromisso é com toda a população, inclu-sive a de baixa renda, que merece toda a nossa atenção.Esta atenção precisa ser traduzida no acesso à água trata-da e ao sistema de esgotamento sanitário, bem como emsaúde e em qualidade de vida.

Esta é a minha proposta e a nova bandeira de luta daAESBE, que representa a Sanepar e as demais 23 compa-nhias de saneamento estaduais.

Stênio Sales JacobPresidente da Sanepar

Outra vez mais se chega em 05 de junho – Dia Mundial do MeioAmbiente – com a pergunta que não quer se calar, repetida a exaus-tão: Existe algo para se comemorar? Sempre há, desde que a liçãoque a Natureza está a dar, mormente neste ano de 2010 não caiano esquecimento. Chuvas e deslizamento de terras em Angra dosReis, 1 de janeiro, 53 mortes; terremoto no Haiti, 12 de janeiro,230 mil mortes; enchente no Peru, 24 a 28 de janeiro, 10 mortes;terremoto no Chile, 27 de fevereiro, 795 mortes; enchente na Pro-víncia de Shanxi – China, 28 de março, 35 mortes; enchente nacidade do Rio de Janeiro, 5 a 7 de abril, 95 mortes; terremoto naProvíncia de Qinghai – China, 12 de abril, 2100 mortes; erupção devulcão na Islândia, a partir de 15 de abril que paralisou o tráfegoaéreo na Europa em razão da nuvem vulcânica que a cobriu.

Diante dos fatos o mundo se pergunta: qual a relação entretodos os seres vivos que os iguala, para o bem ou para o mal?Posto que atender as necessidades do presente sem comprome-ter o futuro requer: equidade social, prudência ecológica, eficiên-cia econômica. Em outras palavras, sustentabilidade com respon-sabilidade social.

O genial Machado de Assis em seu conto “Um Apólogo”, comfina ironia ao descrever o hipotético diálogo entre uma agulha, umnovelo de linha e um alfinete, deixa à nossa reflexão a seguintemoral: o autoengano não logra êxito. Eis alguns diálogos paramelhor compreensão do leitor:

- “Você fura o pano, nada mais: eu é que coso, prendo umpedaço ao outro...”, diz a linha a agulha.

- “Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você...”,responde a agulha a linha.

- “Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Ondeme espetam, fico”. Alfineta o alfinete.

O tecido social cerzido ao ambiental se faz com a agulha datecnologia e o fio da solidarieda-de, para que o homem perante asociedade não chegue ao pontomáximo de saturação. Aliás, ele éo único ser vivo a poluir o plane-ta Terra por sua própria ação.Questão de atitude. Enfim...

Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

Contato:

[email protected]

O que se há de fazer?

Page 3: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

3

Missão japonesa visita Londrina

EMP

RES

AEMPRESA

Uma missão da Japan International Cooperation Agency (JICA) esteve no Paranápara avaliar o pedido de empréstimo feito pela Sanepar para a execução do Progesam- Programa de Geração de Energia em Saneamento Ambiental, que pretende transfor-mar as estações de tratamento de esgoto em geradoras de energia. A missão, chefiadapelo engenheiro Harutoshi Uchida, foi recebida pelo presidente da Sanepar, StênioJacob, e permaneceu no Paraná por duas semanas.

A missão vai fazer um detalhamento técnico do Progesam para definir a viabilida-de financeira do programa. Contudo, o governo japonês já manifestou interesse emfinanciar os projetos de energias renováveis que serão implantados pela Sanepar,como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto.

A iniciativa da Sanepar, além de gerar economia, também reduzirá impactos ambi-entais. O processo de tratamento de esgoto produz o gás metano, que é altamenteprejudicial à camada de ozônio e contribui para o efeito estufa.

Em Curitiba, o projeto de geração de energia deve ser replicado nas maiores ETEs(Atuba Sul, Padilha, CIC Xisto, Santa Quitéria e Belém). A Sanepar também gerarácréditos de carbono pela redução de lançamento de gás metano na atmosfera.

Em Londrina, a comitiva visitou a Estação de Tratamento de Esgoto Norte e aEstação Elevatória Quati, onde avaliou a potencialidade de investimentos no aprovei-tamento do biogás para a secagem térmica do lodo do esgoto, que serve de aduboorgânico, e a viabilidade da geração de energia elétrica a partir do desnível geométricodo efluente da estação.

Em Foz, os consultores visitaram a Estação de Tratamento Ouro Verde, ondedesde 2008 a Sanepar gera energia elétrica utilizando como combustível o gás meta-no, subproduto do tratamento de esgoto. Eles também conheceram o Programa deGeração de Lodo para Agricultura, que destina o biossólido (fertilizante) para aplica-ção em áreas agrícolas.

ParceirosO governo japonês tem uma parceria antiga com o governo do Paraná, já tendo

financiado projetos de implantação do sistema de esgoto do litoral (Matinhos, Guara-queçaba, Guaratuba, Morretes e Pontal do Paraná), além de diversas obras de sanea-mento em Curitiba e Região Metropolitana.

Missão japonesa avalia programade geração sustentável de energia

Banco Mundial conhece comunicação da SaneparA política de comunicação social da Sanepar foi apresenta-

da ao Banco Mundial, em São Paulo, durante o seminário “Stra-tegic Communication for Water and Sanitation Operators”. Oevento contou com a participação de dez empresas de sanea-mento das Américas e Europa, selecio-nadas pela instituição internacional pelotrabalho que desenvolvem no relaciona-mento com a mídia.

O seminário teve a coordenação deFernando Bretas e Paul R. Constance, dadireção do Banco Mundial e teve a parti-cipação das empresas Suez/Degrémont(França), Águas de Barcelona (Espanha),EEMAAP (Equador), Águas Andinas

(Chile), EPM (Colômbia), Águas de Monterrey (México), Sa-besp, Copasa, CAESB e Sanepar, que foi representada pelogerente da USCS, Nilson Pohl.

O Banco Mundial pretende elaborar um programa de açãovoltado para a área de comunicação das em-presas de saneamento, pois considera o se-tor fundamental para a disseminação dasobras que são geradas por projetos que fi-nancia. Neste sentido, uma das propostas dis-cutidas foi a veiculação de uma campanha ins-titucional, em todo o continente americano,assinada pelas empresas de saneamento eBID, alertando para a importância da água tra-tada e da coleta e tratamento de esgoto. Nilson Pohl representa a Sanepar em São Paulo

Comitiva se reúne com Stênio em Curitiba

Técnicos conhecem ETE Ouro Verde

Page 4: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

4

EMPRESAEM

PR

ESA

Ficou pronta a reformado escritório da Saneparem Jacarezinho, no NortePioneiro. Foram mantidasas características originaisdo prédio histórico, ondefuncionava o DER, com arestauração das portas, ja-nelas e da fachada. Para ga-rantir o atendimento a pes-soas com deficiências, foiconstruída uma rampa deacesso a cadeirantes e hou-ve adequações no banhei-ro. Ele foi ampliado, rece-beu uma porta maior e fo-ram instaladas barras. Atorneira agora é de alavan-ca e a altura da descarga foireadequada.

Com um investimento de R$29.578,00, a elevatória de água tratadado reservatório do Bacacheri, construí-da na década de 70 em Curitiba, passoupor uma reforma, melhorando as instala-ções sanitárias, as portas e os corrimões,a iluminação e o reboco.

De acordo com o funcionário Ivan Ho-rochovec, “a precariedade das instala-ções comprometia a segurança dos em-pregados”, afirmou. Entre os serviçosexecutados estão a substituição do piso,a reforma total do banheiro, a troca darede elétrica e a pintura do prédio e dosequipamentos.

As bombas instaladas naquela esta-ção elevatória são responsáveis porbombear água para mais de 150 mil pes-soas.

Os clientes da Sanepar estão recebendo mais informa-ções na conta mensal de água. A grandes novidades são aDeclaração de Quitação Anual de Débitos e a data previstapara a próxima leitura. A nova conta já está sendo emitidapara todos os clientes atendidos pela Companhia.

Agora, não é mais necessário guardar as contas antigaspara eventual comprovação de que todos os débitos forampagos. No campo Histórico de Pagamentos são apresenta-das informações relativas as contas pagas do ano anterior(2009) e do ano atual.

Compreender a nova conta é muito fácil. Localize o cam-po Histórico de Pagamentos e observe que quando a conta estiver paga, vai constar a palavra“PAGO”; se alguma conta anterior estiver pendente, cancelada, ou ainda, caso não exista contapara a referência o campo será preenchido com a letra X. Para os meses em que ainda não foramexecutada a leitura e a consequente emissão da conta, os campos serão preenchidos comtracejado (——).

Além da inserção do campo Histórico de Pagamentos, foi incluída a informação “Previsão daPróxima Leitura”, atendendo um antigo anseio dos clientes, que desejam saber em que dataserá realizada a próxima leitura. “Lembramos que esta informação é uma previsão, podendoocorrer diferenças entre a data apresentada na conta e a data em que a leitura será realizadaefetivamente”, explica o presidente da Sanepar, Stênio Jacob.

Também atendendo sugestões apresentadas pelos clientes e para permitir a inserção dosnovos campos, o layout da conta foi alterado, inclusive no verso, facilitando a compreensão dosdados apresentados mensalmente.

O fornecimento da Declaração de Quitação Anual de Débitos é uma exigência da Lei Federal12.007, de 29 de julho de 2009.

A USTI iniciou a migração do sistema operacional Windows para Linux, seguindo a política degoverno de adoção sistemas de código aberto em substituição aos softwares proprietários. As 40máquinas do Atendimento ao Cliente (115) foram as primeiras a adotar o novo sistema.

Nos últimos dois meses, em parceria com a USAT, foram feitas alterações em aplicações comerciais erealizados testes de interface com os usuários das máquinas com resultados satisfatórios. Com o códigofonte aberto e divulgado, o Linux comprovadamente supera muitos sistemas operacionais já produzidosaté hoje em escala, estabilidade, segurança, e em custo de implementação e administração/manutenção.

A implementação deste software livre vai representar uma economia de cerca de R$ 1.800,00 paracada licença de Windows e MSOffice por equipamento, ressaltando que hoje a Sanepar possui 4.000estações de trabalho. Estes recursos poderão ser revertidos em ampliação ou atualização do parque deestações de trabalho e em infraestrutura de Tecnologia da Informação.

A próxima etapa de trabalho é a substituição do Windows para Linux nos equipamentos dos escritó-rios de Atendimento ao Cliente da Sanepar. Para isso, serão cumpridas as fases de análise e os estudosdas aplicações a serem alteradas.

A equipe da USTI responsável pela configuração, im-plementação e testes é composta pelos profissionais:Marcus Vinícius de Sá e Benevides (coordenação), Adil-son de Oliveira, Gilmar Ribeiro da Rosa, Rodrigo Teodoroda Silva e Sidney Marques.

Nova centralOs clientes de Curitiba estão sendo atendidos agora

em uma moderna Central de Relacionamento com o Clien-te, instalada no interior da Rua da Cidadania da Matriz, naPraça Ruy Barbosa. A nova localização, junto ao maiorterminal de transporte urbano da cidade, deverá aprimo-rar o atendimento, no período da 8h30 às 17 horas.

Nova conta de água

Informática inicia implantação do Linux

Jacarezinho

Elevatória do Bacacheri

Antes edepois

Prédio reformado

Novo sistema é implantado no 115 de Curitiba

Page 5: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

5

EMPRESA

EMP

RES

A

A GMLD (Gerência Geral da RegiãoMetropolitana de Londrina) conquistoua certificação interna ISO 9001:2008“com louvor” em todos os seus proces-sos. O anúncio foi feito pela coordena-dora da auditoria, Maria Ângela DumontSargaço, da APE (Assessoria de Plane-jamento Estratégico). “Essa certificaçãoserve e vai servir de exemplo para asoutras Unidades da Sanepar. A GMLDmerece agora buscar a certificação ex-terna pelo esforço empreendido na pa-dronização de seus processos e pelo re-sultado obtido”, disse Maria Ângela.

A auditoria apontou quatro não con-formidades: 1) controle de documentosexternos; 2) competência, treinamento edesenvolvimento; 3) verificação de pro-duto/serviço adquirido de terceiros; e 4)controle de equipamentos de monitora-mento e medição.

Além disso, Maria Ângela apresentoupara cada um dos processos auditadosvárias oportunidades de melhorias, que

Londrina conquista certificação

A Sanepar participou da 38.ª ediçãoda Expoingá, realizada em Maringá. Aempresa montou um estande na feiraagropecuária para divulgar seus serviços,investimentos, obras realizadas e em an-damento na cidade. Uma das atrações foia “Trilha dos Sentidos”, um corredor es-curo repleto de plantas e folhagens, comsons de rios e pássaros, onde o visitantetem a sensação de estar caminhando emuma pequena mata.

Para o presidente da Sanepar, Stê-nio Jacob, esta é uma oportunidade paramostrarmos o nosso trabalho e todos

Sanepar divulga investimentos na Expoingá

não precisam obrigatoriamente ser im-plantadas. “As oportunidades de melho-rias são uma visão de quem está fora.Para cada processo deve ser avaliada apertinência de implantação”, explicou.

Pontos positivosMaria Ângela destacou também os

pontos positivos: o comprometimento detodos os trabalhadores, a receptividadede todos em relação aos auditores, a de-terminação das pessoas em atender aos

requisitos da gestão da qualidade, a im-plantação do Use o Bom Senso em toda aGMLD, a implantação da cortina verdenas ETEs e manutenção dos viveiros demudas, a integração entre as pessoas detodos os setores, entre as coordenações,de todas as unidades, o entendimentopelas pessoas da área sobre os gráficosde indicadores, e o conhecimento porparte das pessoas em relação à existên-cia e à qualidade do sistema normativo.

O gerente da USIDLD, Roberto Arai,disse que esta conquista é um marco his-tórico para a GMLD. “Agora temos o de-safio de manter a certificação. Não pode-mos parar”, afirmou.

Já para o gerente da URLC, Oscar Fer-nandes, os auditores têm papel fundamen-tal para a consolidação do trabalho demelhoria. “Com o relatório de oportuni-dades, fica mais fácil implantar melhori-as. A GMLD tem três gerências que fun-cionam como uma só e esta é a fórmulapara alcançar esse sucesso”.

Certificado na mão

os investimentos que estamos realizan-do para contribuir com a qualidade devida da população, com a saúde, pre-servação ambiental e com o desenvol-vimento econômico da cidade e do Pa-raná.

InvestimentosOs investimentos realizados pela Sa-

nepar na cidade, no período de 2003 a2010, representaram cerca de R$ 114,5milhões em obras de água, esgoto e ou-tras melhorias. Entre os principais em-preendimentos estão a reforma e amplia-

ção da Estação de Tratamento de EsgotoSul, concluída em 2006; a implantaçãode 212 km de rede coletora de esgoto; asubstituição de 130 km de tubulações deantigas de ferro fundido por PVC; e aampliação e reforma da Estação de Tra-tamento de Água.

Todos estes investimentos levaramMaringá a ser considerada a melhor ci-dade em saneamento da Região Sul dopaís, segundo análise do Instituto TrataBrasil. “E isto é motivo de orgulho para aSanepar e para os maringaenses”, come-morou Stênio.

Stênio visita estande em Maringá

Page 6: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

6

Gestão IntegradaQuarenta agricultores participaram da primeira reunião

do Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbaci-as Hidrográficas, desenvolvido no Córrego Araras, no Sin-dicato Rural de Santa Mariana. O encontro teve o objetivoapresentar as metas do programa, as atividades já desen-volvidas pelas instituições governamentais e sensibilizaros agricultores para ações em parceria. Além dos agricul-tores, participaram representantes da Sanepar, Emater,Prefeitura e Sindicato Rural.

Empreendedorismo em JacarezinhoA gestora ambiental Soraya Queiroz Manoel, da Unidade

Regional de Santo Antônio da Platina, falou sobre o Uso Raci-onal da Água, na Escola Municipal Ruth Pimentel Rocha, emJacarezinho. A palestra faz parte da primeira etapa do Proje-to Despertar, promovido pela Secretaria Municipal de Indús-tria e Comércio. O projeto incentiva os pequenos e microem-presários a saírem da informalidade, e desperta o interessepelo empreendedorismo nas comunidades do município.

Museu itineranteA exposição “Água: uma

viagem no mundo do co-nhecimento” foi levadapara Porecatu, marcandoa segunda vez que o proje-to do Museu de Ciências daUniversidade de São Pau-lo (USP) vem ao Estado. ASanepar integra a exposição com cinco painéis sobre o sa-neamento local, o uso racional da água e sistema de esgo-to sanitário. A exposição está dividida em cinco módulos: aTerra, como um Planeta especial porque tem água; água evida; a água e a civilização; água e tecnologia e as reco-mendações para a preservação e uso sustentável da água.Também estão expostos trabalhos das sete escolas muni-cipais de Porecatu, abordando questões ambientais, mos-trando a natureza e até mesmo o problema do lixo.

Qualidade da água do IraíA Sanepar refutou, durante sessão especial da Comis-

são da Água da Câmara Municipal de Curitiba, que a eventu-al presença de algas na barragem do Rio Iraí poderia com-prometer a qualidade da água distribuída à população. Adiretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, MariaArlete Rosa, explicou aos vereadores que os resultados dasamostras coletadas pelo Instituto Ambiental do Paraná(IAP) na barragem do Iraí são referentes à água bruta, por-tanto antes de passar pelo tratamento. “A população podeficar tranqüila, porque o produto que consome é garantidopelas autoridades competentes para avaliar e fiscalizar aqualidade da água tratada”, garantiu Arlete. A diretora daSanepar apresentou os dados sobre o trabalho feito no en-torno da barragem do Iraí para combater a formação de al-gas. A Sanepar investe pesadamente desde 2003 na im-

plantação da rede esgoto comoforma de evitar que a carga or-gânica do esgoto, principal fon-te de nutrientes para as algas,chegue até os córregos e ria-chos que deságuam no Rio Iraíe na própria represa.

Rapidas○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

AMBIENTEM

EIO

O município de Marmeleiro, no Sudoeste do Estado, foi o primeiro a aprovar emaudiência pública o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). O evento contoucom a presença de cerca de 70 pessoas, entre representantes da Prefeitura Munici-pal, do Legislativo, da Unidade Regional da Sanepar de Francisco Beltrão (URFB) etambém da sociedade civil organizada.

O plano de Marmeleiro foi elaborado pelo Departamento de Agricultura eMeio Ambiente, Saúde e Educação da Prefeitura Municipal, além de contar com acolaboração da URFB. Nele estão contidas as diretrizes do município para osquatro eixos do saneamento básico: abastecimento de água, coleta e tratamentode esgoto, drenagem urbana e gestão dos resíduos sólidos.

De acordo com a gerente da URFB, Rita Camana, o acompanhamento do proces-so e a aprovação do PMSB, não só em Marmeleiro, mas em todos os municípios deabrangência da Unidade, é de suma importância para a Companhia, ressaltando aimportância do apoio da APE e da ACO.

Com a Lei Nacional de Saneamento, a 11.445, aprovada em 2007, todos osmunicípios precisam elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico. A Leidita os princípios fundamentais do exercício da titularidade, a prestação regiona-lizada dos serviços públicos de saneamento básico, as atividades de planejamen-to, a regulação, os aspectos econômicos e sociais, os aspectos técnicos, a parti-cipação de órgãos colegiados no controle social e a política federal de saneamen-to básico. De acordo com esta legislação, o prazo para aprovação do PMSB emtodos os municípios é até dezembro de 2010.

Marmeleiro aprova planomunicipal de saneamento básico

Maringá foi sede de mais uma etapa da Conferência de Meio Ambiente na Escola,organizada pela Secretaria da Educação (Seed) em parceria com a Sanepar, Copel,Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) e Emater. Entre os cerca de 100participantes, estão professores dos Núcleos Regionais de Educação de Maringá,Apucarana, Cornélio Procópio e Campo Mourão, estudantes e representantes dasinstituições parceiras.

Durante a conferência foram debatidos assuntos correlacionados à Agenda 21Escolar na educação básica, como o conceito de microbacia. A Agenda 21 Escolasfoi implantada pela Seed em 2004, com o apoio da Sanepar e de outras instituições,e busca orientar as discussões sobre os temas voltados ao meio ambiente, basea-das no conceito de sustentabilidade.

De acordo com a assistente social da Diretoria de Meio Ambiente e AçãoSocial da Sanepar, Nelci Harumi Mori, a parceria entre a Sanepar e a Seed noprograma “Construindo a Agenda 21 Escolar”, permitiu a capacitação de cercade 1.100 profissionais da educação e culminou na construção de 500 Agendas21 Escolares. A primeira confe-rência foi realizada em Foz doIguaçu e a segunda em Curitiba.A partir de julho serão realiza-das mais três encontros nasmesmas localidades visandoatender outros Núcleos Regio-nais do Estado. No total serão trei-nados 720 professores.

Conferência de Meio Ambiente de Maringá

Capacitação em Maringá

Page 7: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

7

OBRAS

OB

RA

S

Outra ordem de serviço foi assinado pelo governa-dor Orlando Pessuti para ampliação do sistema de abas-tecimento de água da localidade de Bugre, em BalsaNova. Serão investidos quase R$ 1,3 milhão para im-plantação de poço, expansão de rede e construção dereservatório de 300 metros cúbicos para melhorar eampliar o atendimento na região.

Pessuti destacou que será investido mais de R$ 3,2milhões em saneamento no município, sendo que no-vas obras estão programadas, como a ampliação daestação de tratamento, em fase de licitação, um investi-mento de R$ 950 milhões, com quase sete mil metrosde novas redes e 327 novas ligações.

Já o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, disse queem pouco tempo toda a população urbana será atendidacom rede e coleta de esgoto, que hoje beneficia 45% dacidade. “Vamos expandir o saneamento para garantiruma melhor qualidade de vida a todos”, completou.

O governador Orlando Pessuti assinou a ordem de serviço autori-zando o início das obras de ampliação do sistema de esgotamento sani-tário de Paranavaí. O governo do Estado está investindo, por meio daSanepar, mais R$ 963 mil em Paranavaí. Os recursos são financiadospela Caixa Econômica Federal, por meio do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC). “Nos últimos anos foram aplicados R$ 9,2 milhõesem obras de água e esgoto na cidade. Esta é mais garantia de queestamos promovendo uma grande mudança também no saneamento”,enfatizou Pessuti.

Com a conclusão das obras de ampliação, o índice de atendimentocom coleta e tratamento de esgoto deve saltar de 89% para 93%. ParaStênio, a cidade está se tornando uma referência nacional em sanea-mento. “Paranavaí vive uma situação excepcional, com 100% de águatratada e índices na área de esgoto que poucas cidades deste país pos-suem”, destacou.

Serão implantados na cidade 15 mil metros de rede coletora, 754ligações prediais e travessia subterrânea, além do desenvolvimento dasações do programa de trabalho técnico social. Este empreendimento irágerar 100 empregos, entre diretos e indiretos, e deve beneficiar toda apopulação. A ampliação irá atender os moradores do Conjunto Habita-cional Sumaré, Jardim das Américas, Jardim Cannã, Araucária, JardimEreni e Residencial Fazenda Simone.

MaringáO presidente da Sanepar, Stênio Jacob, anunciou o início de novas

obras de Maringá. Atualmente estão sendo aplicados mais de R$ 28milhões em obras de água e esgoto. A empresa tem outros R$ 41milhões em recursos aprovados que começarão a ser investidos aindaeste ano. “Com os investimentos já realizados, o município atingiu, nomês de março passado, o índice de 92,81% de coleta de esgoto, sendo100% tratado”, ressaltou.

Com as novas obras, até o final de 2010, Maringá deverá ter 96% desua população atendida com coleta e tratamento, quase o dobro do

índice nacional. Também foiassinada a ordem de serviçono valor de R$ 1 milhão 399mil para a ampliação do sis-tema de abastecimento deágua, com a implantação deuma rede de anéis.

Mais de 584 famílias foram beneficiadas com o novo siste-ma de esgotamento sanitário de Palmas, que abrangeu o Cen-tro da cidade e os bairros Santuário, Serrinha e São José. Oinvestimento de R$ 955 mil garantiu a construção de 13,2 milmetros de rede.

Agora, a cidade de Palmas está recebendo novas obras queirão aumentar em mais 8,5 mil metros arede de esgoto, colocando a cidade noíndice recomendado pela OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), que é de 65%de atendimento. Com esta ampliação,mais 480 famílias do bairro Lagoão irãoser beneficiados.

Para suportar o recebimento de todoesse esgoto, a Sanepar também está tra-balhando na ampliação da Estação deTratamento de Esgoto (ETE), que pas-sará a tratar o dobro de efluente quetrata atualmente – de 30 litros por se-gundo, irá tratar 60.

Ampliação do sistema de Paranavaí

Stênio assina ordem deserviço de Paranavaí

Governo do Estado libera recursos para obras de esgoto

Novo sistema de Palmas

Ampliaçãoda rede

Balsa Nova receberecursos para sistema de água

O prefeito Osvaldo Vanderlei Costacumprimenta Pessuti e Stênio

Page 8: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

8

ETE SarandiAs obras na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Sarandi, no mu-

nicípio de Realeza, foram retomadas, após a assinatura de nova ordem de

serviço. Paralisadas em dezembro do ano passado devido ao abandono da

obra pela empresa contratada anteriormente, a Sanepar precisou realizar

uma contratação direta em caráter emergencial.A empresa Plainar Terraplanagem e Construção Ltda., de Realeza, está

executando os serviços de montagem dos equipamentos que colocarão a

ETE em funcionamento. A empresa deve concluir a obra até o final de

setembro, cumprindo 150 dias, conforme estabelecido em contrato.A estação terá a capa-

cidade de tratar 25 litrosde esgoto por segundo,atendendo cerca de 2 milfamílias com coleta e tra-tamento de esgoto. Serãoinvestidos na obra cercade R$ 300 mil.

OBRASO

BR

AS

O presidente da Sanepar,Stênio Jacob, anunciou du-rante a interiorização do go-verno em Ponta Grossa, rea-lizada no dia 29 de abril, queaté o final do ano mais de R$540 milhões serão investidosem obras de saneamentobásico, o que vai reforçar acondição do Paraná comoreferência para o país no se-tor. Junto com o governadorOrlando Pessuti, Stênioanunciou a entrega da am-pliação do sistema de coletae tratamento de esgoto dePiraí do Sul e assinou ordens de serviçopara novas obras em Carambeí e Ipiranga.

A Sanepar já investiu, em sete anos,mais de R$ 150 milhões em obras de águae esgoto nos 27 municípios que atendena região dos Campos Gerais e Centro-Sul do estado, especialmente em PontaGrossa. Nesse período, a cidade recebeutrês novas estações de tratamento de es-goto e a ampliação da estação de trata-mento de água, além das obras de ampli-ação da rede coletora de esgoto que es-tão em andamento desde 2008, e devem

Representantes do setor administrativo das Unida-des de Serviço de Manutenção Eletromecânica das cin-co regiões do Estado estiveram em Londrina para areunião do grupo que prepara um manual de referênciado setor. Esta foi a primeira reunião do ano para des-crever o documento resultado da unificação dos pro-cessos da área.

Consolidado em 2009, o grupo tem por objetivo tro-car ideias e definir, por consenso, os procedimentosadministrativos das unidades eletromecânicas. Para isto,ele também se reúne com representantes de unidadesparceiras, como a Jurídica, a Finanças e a Aquisições.

Novos investimentos para os Campos Gerais

beneficiar 54 bairros até o próximo ano.Piraí do Sul está ganhando um novo

sistema de coleta e tratamento de esgo-to. Composto por uma estação elevató-ria de esgotos, linha de recalque final euma nova estação de tratamento, foraminvestidos nesse empreendimento cer-ca de R$ 2 milhões, beneficiando direta-mente mais de 8 mil pessoas. Tambémestá em andamento em Piraí do Sul aimplantação da rede coletora de esgo-tos. Ao final das obras o município teráaproximadamente 90% da população

com acesso ao sistema de es-gotamento sanitário.

Em Carambeí a ordem deserviço se refere à nova esta-ção elevatória de esgoto, 146novas ligações e obras com-plementares, num investi-mento que ultrapassa os R$425 mil. Também estão emandamento na cidade de Ca-rambeí, numa parceria com aprefeitura, as obras de ampli-ação da rede coletora de es-gotos em 5 km, oportunizan-do 250 novas ligações predi-ais. Com a conclusão das

obras, a cidade passará a ter um índicede 87% da população com acesso ao sis-tema de coleta e tratamento de esgoto.

A outra ordem de serviço assinadahoje beneficia a população de Ipiranga,com um conjunto de obras, no valor deR$ 246 mil, que serão investidos no re-forço das atuais instalações, conferindomaior eficiência ao sistema de abasteci-mento de água. O investimento total demais de R$ 900 mil irá beneficiar 5,5 milhabitantes, e deve ser entregue à popula-ção nos próximos meses.

Stênio anuncia novas obras de saneamento

USEMs preparam manual

Funcionários das USEMs

Retomada das obras

Page 9: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

9

EMPRESA

EMP

RES

A

O presidente da Sanepar e da AESBE(Associação das Empresas de Saneamen-to Básico dos Estados), Stênio Jacob, pro-pôs em Brasília que pelo menos parte dosrecursos da segunda fase do Programade Aceleração do Crescimento – PAC-2seja empenhada ainda este ano como for-ma de garantir sua aplicação em 2.011. Aproposta foi levada ao secretário nacio-nal de Saneamento, Leodegar Tiscoski,no Ministério das Cidades, na companhiade presidentes e diretores das empresasde São Paulo, Minas Gerais, Bahia, MatoGrosso do Sul e Espírito Santo.

“Obtivemos o compromisso que 50%dos recursos destinados ao setor serãoempenhados ainda neste ano, após sele-ção e aprovação dos projetos, o que deveocorrer até o mês de setembro”, expli-cou Stênio. Segundo o Ministério, cercade 35% do valor global do PAC-2 serádestinado ao saneamento, o que corres-ponderia a quase R$ 25 bilhões para todoo país, sendo R$ 14 bilhões para esgoto,R$ 10 bilhões para água e o restante paraa área de projetos.

ApoioO presidente da AESBE colocou à dis-

posição da Secretaria Nacional de Sanea-mento técnicos das diversas companhi-as para auxiliar na análise e validação dosprojetos, vez que o volume de trabalho

Stênio defende antecipaçãodo PAC-2 para saneamento

será muito grande. A princípio, o gover-no pretende destinar os recursos a cida-des que se caracterizam como sedes deregiões metropolitanas ou que possuammais de 150 mil habitantes. Numa segun-da fase, já no ano que vem, seriam atendi-dos os demais municípios.

Tiscoski informou aos presidentesdas companhias estaduais de saneamen-to o anúncio dos mecanismos para enca-minhamento das solicitações, sendo que

até setembro os projetos devem estaraprovados e com os recursos programa-dos. Já, a assinatura dos contratos so-mente poderá ocorrer no ano que vem,em função do exercício financeiro.

Garantia“O fundamental é que os projetos

estarão aprovados e os recursos em-penhados, o que será uma garantia deque o PAC-2 na área do saneamento vaisair do papel, independente da questãoeleitoral. Restará ao setor se empenharpara que o restante dos recursos tam-bém sejam contratados em 2.011”,acrescentou Stênio.

O presidente da Sanepar esteveacompanhado por Abelardo de OliveiraFilho, presidente da Embasa (Bahia);Ricardo Augusto Simões Campos, pre-sidente da Copasa (Minas Gerais); Pau-lo Ruy Carnelli, presidente da Cesan (Es-pírito Santo); Victor Dib Yazbek Filho,presidente da Sanesul (Mato Grosso doSul); Luiz Carlos Aversa, diretor da Sa-besp (São Paulo) e Walder Suriani, supe-rintendente da AESBE.

Tiscoski e Stênio (à direita)

O presidente da Sanepar, St nio Jacob, foi reeleito em Brasília para presidir,até o final do ano, a principal entidade representativa do saneamento básico nopaís. Por unanimidade, o Paraná continuará respondendo pela presidência daAESBE (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais), que reúne24 companhias. Estas companhias estaduais respondem por 3.965 municípiosou 77,8% da população brasileira.Fundada em 1985, a AESBE tem dentre os seus objetivos zelar pelo interessede suas associadas, promover o contínuo aperfeiçoamento técnico mediante ointercâmbio de idéias e experiências, elaborar e divulgar estudos e trabalhosdiversos e manter as relações com associação congêneres nacionais e internaci-onais.A entidade atua também na defesa da gestão regional para o saneamento porser este o modelo que melhor atende aos interesses nacionais. A gestão regionaldos serviços de saneamento possibilita aos municípios menores e à população debaixa renda o acesso à água e ao esgotamento sanitário com melhor qualidade, apreços módicos, por meio da economia de escala e do subsídio cruzado.

Reeleição de Stênioê

Page 10: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

10

EMPRESAEM

PR

ESA

Técnicos da Sanepar apresentaram aexperiência da empresa na gestão finalde resíduos sólidos no município de Cia-norte na Associação Comercial e Indus-trial de Ponta Grossa (Acipg).

Segundo o gerente de Assessoria deNovos Negócios da Companhia, NunoAlves Pereira, a ideia é contribuir comsoluções para Ponta Grossa, repassan-do informações técnicas sobre as ex-periências no tratamento de resíduossólidos, mais conhecido por lixo urba-no. “A cidade detém situação privilegi-ada por possuir um aterro controlado”,avaliou.

A Sanepar atua de duas maneiras dis-tintas no âmbito dos resíduos sólidos.Uma delas é a arrecadação da taxa decoleta e limpeza pública na fatura de águae esgoto, atualmente realizada em 36municípios e aprovada por leis munici-pais. A outra, é a concessão de sistemas

Modelo de gestão de resíduos sólidos de Cianortede destinação final de resíduos sólidos,como de Cianorte e de Apucarana.

O modelo de gestão de Cianorte exis-te desde 2002 e é pioneiro no país entreuma companhia estadual de saneamentoe um município. Com prazo de conces-são dos serviços para 20 anos, o sistematem como diferenciais uma usina de reci-clagem; a pesagem de todo material quechega ao aterro; a transformação do re-síduo orgânico em insumo agrícola e aqueima do gás metano, que é vinte e umavezes mais poluente do que o gás carbô-nico. “Até o final do ano, o processo dequeima do gás será alterado e passará agerar energia”, adiantou.

Segundo o gerente, o lixo para osmunicípios é tanto uma riqueza quantoum problema, por isso é muito importan-te uma gestão equilibrada. “Um aterrosanitário conduzido adequadamente écomo uma indústria, não precisa ser vis-

to pela população e pelo poder públicocomo um bicho-papão. No entanto, exigeexpertise e seriedade na gestão de todosos processos”, finalizou.

Nuno Alves Pereira

Novas instalaçõesO presidente da Sanepar, Stênio Jacob, e o diretor de Operações, Wilson Barion, estiveram em

Ponta Grossa para visitar as novas instalações da Unidade de Serviços de Manutenção Eletrome-cânica Sudeste (USEM/SD). A unidade presta serviços de manutenção preventiva e corretiva parasistemas de 122 localidades pertencentes às Unidades Regionais de Ponta Grossa, TelêmacoBorba, Lapa e Guarapuava. A USEM/SD trabalha com uma nova equipe, formada por 47 colabora-dores, entre empregados, estagiários e terceirizados.

ETE EsperançaO gerente geral da Região Metropolitana de Londrina (GMLD), Sérgio Bahls, e o gerente da Unidade de

Serviços Industriais (USIDLD), Roberto Arai, visitaram as obras da ETE Esperança, em Londrina, acompa-nhados do gerente da Unidade de Serviços e Obras (USPOND), Luiz Nacayama. Com investimentos emtorno de R$ 32 milhões, a ETE faz parte das obras de implantação do serviço de esgotamento sanitário naBacia da Esperança, que incluem ainda a instalação de rede coletora e interceptor.

UopeccanOs representantes da Sanepar de Cascavel visitaram a Uopeccan (União Oeste Paranaense de Estu-

dos e Combate ao Câncer de Cascavel) para saber como foi aplicado o recurso doado na última campa-nha feita entre os empregados, que chegou a quase R$ 8 mil. A Uopeccan é uma instituição filantrópicamantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por donativos das comunidades, atende também convêni-os e promove atendimento particular, com um custo mensal girando em torno de R$ 1,8 milhão. OHospital do Câncer, como também é conhecido, tem uma área construída de 12 mil m², onde são realiza-dos os procedimentos de quimioterapia, radioterapia, cirurgia e oncopediatria. A entidade conta com380 funcionários – profissionais de enfermagem, psicologia, assistência social e administrativo – e umaequipe multidisciplinar de mais 80 pessoas, além dos voluntários. Atende diariamente 450 pessoas.Também conta com uma Casa de Apoio com 60 leitos, que proporciona hospedagem e alimentação aospacientes e seus familiares.

Visitas

Page 11: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

11

OUTRAS

ATI

VID

AD

ES

Fazer pedalada contemplativa,passear e aproveitar a natureza. Es-tas são algumas das paixões do enge-nheiro de Desenvolvimento Operaci-onal, da Unidade Regional de Marin-gá (URMA), Alinor Rodrigues Júnior.

Assim como outros saneparianos,Alinor, que trabalha na Sanepar há 22anos, usa a bicicleta como meio detransporte há cerca de 3 anos. “Porcausa disso, comecei a encontrar ou-tros colegas da Sanepar nos fins desemana para fazer passeios e trilhasna região de Maringá”, conta. Entreeles estão outra colaboradora daURMA, Neusa Aparecida Gomes, e oengenheiro da Unidade de Projetos eObras (USPONO), Roberto Takashina.

Depois que iniciaram os passeiosde bicicleta, começaram a ter contatocom vários grupos que praticavam amesma atividade. Um desses grupos foio “Vaidosos”, formado por ciclistas ido-sos da cidade. Mesmo estando um pou-co longe da “terceira idade” os três fo-ram convidados a participar do grupo.

O “Vaidosos” é formado por 40pessoas que se reúnem todos os do-mingos, às 8 horas da manhã, parapedalar. Percorrem cerca de 30 ou 40km no asfalto. “Vamos até os apoiosde pedágio, de Mandaguari, Florestaou Presidente Castelo Branco, bebe-mos água, descansamos um pouco e

As pedaladas de Alinor

retornamos”, conta Alinor.Aos sábados ele participa de trilhas.

“Quando fazemos trilha, com cerca de 30km nas estradas de terra, vamos geral-mente em Ângulo, Floriano, Tupinambá,entre outras cidades da região”. Alinor ea amiga Neusa também participam dodesafio “Mountain Bike”, em PresidentePrudente, sempre no mês de setembro.

O engenheiro afirma que pedalar emtrilha e asfalto é muito diferente. “Emtrilha é um pouco mais pesado, e no as-falto, por ser uma área de risco devidoao trânsito, é necessário bastante aten-ção”, alerta.

Alinor diz que tem a felicidade desua mulher, Márcia, também pedalarcom ele, por isso não precisa ter pressapara voltar para casa, pois ela é sua com-panheira. Para o engenheiro e ciclista“o legal de pedalar é isso, independen-te do cargo que ocupa, do trabalho quedesempenha, lá todos estamos com ummesmo objetivo, que é pedalar, passeare curtir a natureza”.

Alinor e Márcia na trilha para Ângulo

Alinor

Page 12: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

12

QUEMQ

UEM

É

João MarcondesEspírito Santo

Unidade Regional deGuarapuava - URGA

Gilmar Zanella

Profissionais em destaqueCésar Ademir Gongoleski

O bom humor é uma das caracte-rísticas marcantes deste paranaense,nascido em Toledo, que há 19 anos in-tegra o quadro da Sanepar. Sua forma-ção de técnico mecânico o capacitapara trabalhar na Unidade Eletromecâ-nica Sudoeste (Usem/SO), onde já aju-dou a atender os sistemas pertencen-tes a seis unidades regionais, totalizan-do cerca de 190 localidades. Hoje, suafunção está voltada para o sistema Cas-cavel e, quando necessário, para reali-zar atendimentos especiais de grandeporte. Para os que estão chegando naempresa agora ele diz que é preciso

“ter vontade e buscar o aperfeiçoamento constante para executar bem suasatividades”. César tem na família seu porto seguro. É casado com MaristelaCarraro, com quem tem a filha Mariana Sttela, de 20 anos. Uma de suaspaixões é o aeromodelismo que, segundo ele, nasceu enquanto acompa-nhava o pai que trabalhava no aeroporto de Toledo. Além da prática despor-tiva, César fabrica e vende os pequenos aviões controlados por rádio.

Protagonista de histórias hilárias, César diz que já foi surpreendido atépor seres fantasmagóricos. Em um dos casos, era meia-noite e ele estava emum dos poços do Bairro Floresta em Cascavel trocando uma válvula deretenção quando foi surpreendido por um trotear assustador. Ao virar sedeparou com um vulto preto. Em menos de um segundo estava em cima dacamionete. O susto lhe salvou de ser pisoteado por um bovino enfurecido.

Barriga verde, chegou a Realeza, no Sudoeste do Paraná, com apenasdois anos de idade e foi aonde construiu sua vida na terra adotada pelafamília Zanella. Em 2010, Gilmar completa 22 dois anos de serviços pres-tados à Sanepar. Inicialmente contratado por empresas que prestavamserviço terceirizado. Sua efetivação veio com o concurso assumido em2005, quando teve que deixar Realeza e mudar-se para Guaíra, no Oeste doEstado. Poucos meses depois voltou à região de origem, na cidade deAmpére, e desenvolveu serviços na área de redes. Há pouco mais de umano conseguiu voltar a Realeza, onde seus filhos Maria Eduarda, Rafaela eJoão Gabriel o esperavam ao lado de sua companheira Noeli Rodrigues.

Hoje Zanella é agente comercial de campo e se diz muito satisfeito nafunção. “O serviço de leitura é ótimo. Caminho bastante, converso comclientes, encontro amigos pela rua. Confesso que é difícil, mas qual ativida-de não é? Qualquer função tem desafios”, comenta Zanella.

Com 43 anos, o sanepariano temuma longa história na área do espor-te. Nos anos 90 jogou futebol por cin-co anos no Clube Esportivo Recrea-tivo Real de Realeza. Time pelo qualdisputava diversos campeonatos pelaregião. Uma fratura na perna o impe-diu de continuar o esporte, contudonão o afastou dos campos. Atualmen-te Zanella é presidente da Associa-ção de Árbitros de Realeza (AARA) earbitra em campeonatos municipaispor toda a região Sudoeste.

Ingredientes2 ½ kg de paleta3 dentes de alho em lâminas1 cebola média em pétalas2 colheres de sopa de sal1 colher de sopa de pimenta calabresa1 lata de cerveja de boa qualidadeA mesma medida da lata de águaErvas finas a gosto (alecrim, sálvia, orégano)

Chefdo mês

Paleta de porco na cervejaModo de preparo

Misture o alho, a cebola, o sal, a pi-menta e as ervas finas à água e à cer-veja. Deixe a carne descansar imer-sa neste tempero durante 12 horas,virando-a várias vezes de um ladopara o outro.Coloque a carne em uma assadeirade alumínio e reserve o molho. Pe-neire o molho e vá despejando o lí-quido sobre a carne enquanto elaassa em forno médio (180°) por trêsa quatro horas, ou até que seque omolho e a carne fique crocante.Servir com arroz branco, salada efarofa de bacon.

Page 13: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

13

1

2

3

Dia do TrabalhoTrabalhadores da Região Metropolitana de Londrina e familiares comemora-

ram o Dia do Trabalhado com um churrasco e campeonato de futebol suíço entreas Unidades da GMLD. A festa foi promovida pela Sanepar, Sindael (Sindicato dosTrabalhadores de Água e Esgoto de Londrina) e Aeslo (Associação dos Emprega-dos da Sanepar de Londrina).

1

LuizaLuiza nasceu no dia 30 de abril, pesando 3,275 kg e 50 cm. Ela é filha da

técnica Priscila Ehlers Ribeiro (USPO-CT) e de Ricardo Delgado Scherer.

2

Dia das mães em FozPalestra e brindes fizeram parte das comemorações na Unidade Regional de

Foz do Iguaçu. A Urfi promoveu uma palestra com a psicóloga Marta Lopes, quefalou sobre “Autoconhecimento e relacionamento com filhos”. A unidade tam-bém ofereceu às mães um coffee break e uma cesta de café da manhã.

3

Em Ponta GrossaUm encontro de confraternização entre as mulheres foi a forma encontrada

para homenagear as mães em Ponta Grossa. A reunião contou com a participaçãode aproximadamente 30 mulheres. Como lembrança, cada participante recebeuuma rosa com bombom e cartão.

4

Na USEGO coordenador Eduardo Pegorini e a USRH entregaram bombons para ho-

menagear as mães da Estrutura e das ETEs ligadas à USEG. As mães que traba-lham na gestão de pessoas e na coordenação administrativa também foram ho-menageadas pelos colegas de trabalho, que ofereceram um café da manhã e umpresente do Boticário, custeados por eles mesmos.

5

GENTE

GEN

TESurpresa em LondrinaUma edição especial do jornal mural Expresso H2O homenageou as mães em

Londrina. Quarenta e quatro empregadas das unidades sediadas nas avenidasJuscelino Kubitschek e Higienópolis foram surpreendidas com fotos e mensa-gens dos filhos. As mães também participaram de sessão especial de cinema paradiscussão do filme “Mãe em Apuro” e de um jantar promovido pela associaçãodos empregados (Aeslo).

6

4

5

6

7

Feira de ProfissõesA CRMA participou da edição da Feira de Profissões da UFPR Litoral. Alunos

do ensino médio de todas as cidades da região do litoral e de Curitiba visitaram oestande da Sanepar. Eles conheceram as ati-vidades desenvolvidas pela empresa na rei-gão, em especial o Programa “Se Ligue naRede”, as bacias hidrográficas urbanas dosmunicípios litorâneos, e o viveiro de produ-ção de mudas nativas e de restinga, localiza-do no município de Matinhos.

7

Page 14: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

14

VOLUNTARIADOV

OLU

NTA

RIA

DO

Com base nos conceitos de responsa-bilidade social e conservação ambiental,estimulados pelo Programa Use o BomSenso, a Coordenação de Clientes da Uni-dade Regional de Ponta Grossa (URPG)há meses vem dando uma finalidade útilaos tubetes que sustentam as bobinas dosMCPs usados pelos agentes comerciaisde campo. A ideia foi da funcionária do RHEura Rebonato Paes Ferreira, que levoualguns tubetes para a equipe de artesana-to da Associação Mãozinhas de Anjo(AMA). “A AMA aproveita vários tipos demateriais para confeccionar pequenaslembranças que são entregues para crian-ças hospitalizadas”, conta.

Então, com cinco tubetes, cola, bar-bante, E.V.A., criatividade e muita boa-vontade, a associação monta bonecos quelevam um pouco de alegria, junto com aequipe de voluntários, para crianças in-ternadas no Hospital da Criança JoãoVargas de Oliveira, de Ponta Grossa. “Osbonequinhos ficam pendurados no su-porte do soro, e as crianças os levam pracasa quando recebem alta”, explica Eura.

Segundo o agente comercial de cam-po Felipe Nusda, voluntário da AMA, aentidade aceita qualquer tipo de doação,já que faz o acompanhamento de algu-

Associação Mãozinhas de Anjoreaproveita tubetes de MCP

mas famílias também após a alta das cri-anças. “Pode ser alimento, roupas, ma-teriais de construção, recicláveis, livrosinfantis, revistas, lápis-de-cor, giz-de-cera e principalmente brinquedos, quenão precisam ser novos”, destaca Feli-pe. “Se alguém se sentir à vontade paracolaborar, de qualquer maneira, podeestar certo de que estará ajudando a AMA

a ampliar ainda mais o seu trabalho”.A AMA visita semanalmente cerca de

40 crianças, de recém-nascidos a 14 anos,no Hospital da Criança. As Unidades daSanepar que também quiserem colabo-rar enviando seus tubetes de MCP, ouqualquer outro tipo de doação, podemencaminhá-los para Ponta Grossa aoscuidados de Felipe Nusda, da URPG.

Bonequinhos confeccionados com tubetes de bobina

Cerca de 500 servidores estaduais e militares de diferentes órgãos públicosda administração direta e indireta, de 14 municípios da região, lotaram o Auditó-rio da Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) para participardo II Encontro Paranaense de Servidores Públicos Estaduais.

Promovido pela Escola de Governo do Paraná e coordenado pela Sanepar,com o apoio dos núcleos regionais de diversas secretarias de Estado, autarquiase empresas públicas, o encontro teve como objetivo qualificar e integrar osservidores através da troca de experiências e a aproximação entre os diferentessetores. A programação do Encontro incluiu apresentações artísticas e pales-tras com os temas “Política de Educação Continuada e Sistema Integrado deCapacitação do Estado do Paraná” e “Servidor público e educação continuada:desafios, avanços e possibilidades”.

Encontro de Servidores Estaduais

Servidores lotam auditório em Ponta Grossa

Page 15: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

15

LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu Recomendo

“As Regras do Trabalho”

Airton HilgertUrfi/Itaipulândia

O livro de Richard Templar “As Regras do Traba-lho” traz uma idéia evoluída de como conseguir um cres-cimento profissional, buscando o sucesso pessoal e em-presarial. Traçando metas, interagindo com pessoas esabendo lidar com elas, influenciando suas opiniões efazendo se notar em meio à multidão.

Autor: Adilson de OliveiraUSTI – Suporte ao Usuário

Tudo pode dar certoTítulo Original: Whatever Works

País: EUA, FrançaAno: 2009

Direção: Woody AllenElenco: Evan Rachel Wood

Larry DavidOatrícia Clarkson

Duração: 92 minutosGênero: Comédia, romance

A ferramenta de planilha eletrônica da suite BrOffice.org oferece al-guns recursos que, embora simples, facilitam bastante a vida dos usuá-rios.

O Calc possui um recurso muito interessante, de autopreenchimentode células, que funciona para diversos tipos de dados. Por exemplo, sequisermos completar doze células com os meses do ano basta escrever-mos Janeiro na primeira célula, selecionarmos em seguida a célula preen-chida e arrastarmos para baixo ou para o lado, as células serão preenchidascom os meses subsequentes.

No canto inferior esquerdo da célula contendo a palavra Janeiro,

vemos uma pequena alça. Quando arrastamos esta alça para a direita (oupara baixo, se assim desejarmos), o Calc exibe automaticamente o valordo autopreenchimento para a última célula selecionada. As células sele-cionadas assumem um contorno vermelho. No nosso exemplo da figura1, o último valor a ser selecionado é Julho. Ao soltarmos o mouse, as cé-lulas assumem automaticamente uma sequência do valor iniciado emJaneiro.

Os valores de autopreenchimento não se restringem apenas a meses do ano.Podemos fazer o mesmo com números, datas, dias da semana, moeda e abrevi-ações.

Na situação reversa, em que não desejamos que o Calc automaticamentepreencha os campos com uma sequência, mas sim copiar um mesmo valor paramúltiplas células, basta selecionar a célula desejada e pressionando simultane-amente a tecla <CTRL>, arrastamos o mouse até a última célula que desejamospreencher. O valor da primeira célula será então automaticamente copiado paratodas as células. Outra forma de fazer isto é selecionar o valor desejado, copiar ovalor da célula para a área de transferência (CTRL-C), selecionar todas as célulaspara as quais desejamos copiar os valores, e colar o valor (CTRL-V). É só escolhera forma que mais lhe agrada.

Podemos fazer o autopreenchimento com mais de uma coluna. Uma se-quência com os valores da coluna B2 (valor 1) e da coluna B3 (valor 100). Bastaselecionar as duas células e arrastar o mouse para a direita, até o ponto desejado.

Podemos fazer as nossas próprias especificações. Para isto, no menu Editar,selecione a opção Preencher e em seguida Séries.

Lembre-se: a série só será preenchida nas células selecionadas. Da mesmaforma, para trabalharmos com este tipo de autopreenchimento precisamos se-lecionar as células previamente.

Autopreenchimento

Page 16: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

16

HISTÓRIAN

OSSA

Há 26 anos, os engenheiros da Sanepar começavam aestudar o local onde seria implatado o Sistema Tibagi emLondrina. O desafio incial era passar pelo Ribeirão TrêsBocas e por uma área de mata fechada. Depois da estradade acesso concluída, o problema foi definir o traçado daadutora por conta da dificuldade de passar com a tubulaçãode grande porte pelo centro da cidade.

Na época, Londrina sofria com falta d’água, situaçãoque só seria resolvida com a construção do Sistema Tiba-gi. Cambé também poderia ser prejudicada porque estu-dos revelavam que os poços que atendiam a cidade vizi-nha não seriam suficientes para atender a população emcrescimento.

A escassez de recursos e a movimentação de ambienta-listas, contrários à captação de água no Tibagi que suposta-mente estaria contaminada por agrotóxicos, fizeram comque o início das obras acontecesse apenas em 1989.

O Sistema Tibagi entrou em operação no final de 1991.Atualmente ele é responsável por 54% do abastecimento deLondrina e Cambé. Diariamente são produzidos 80 milhõesde litros de água.

Em 2011 está previsto o início da obra de ampliação doSistema Tibagi, que deve elevar a capacidade de produçãodos atuais 1200 para 2400 litros por segundo. Com essaampliação, o abastecimento das duas cidades fica garantidopara os próximos 20 anos.

EstratégicoO ponto de captação de água no Tibagi foi definido por

ter um barramento natural com aproximadamente 14 me-tros de profundidade. De acordo com o gerente geral daRegião Metropolitana de Londrina, Sérgio Bahls, a condi-ção do local garante, mesmo em época de estiagem, vazãosuficiente para manter produção normal. “Podemos dizerque a quantidade de água represada neste ponto abastece-ria até 10 milhões de pessoas. É um ponto super estratégi-co em relação à qualidade, quantidade e regularidade doabastecimento”, ressalta.

Da construçãoà ampliação da ETA Tibagi

ETA Tibagi

Construção da ETA Tibagi – 1988

Page 17: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

A Sanepar em toda a sua história temrealizado o monitoramento de seus Reser-vatórios ou suas barragens de captação,utilizando tecnologias de ponta própria nocontexto das companhias de Saneamentodo País.

Seguindo as diretrizes da política go-vernamental do estado em relação ao meio

ANO 33 - Nº 385 - MAIO DE 2010

A prática no Projeto Beira D’Águaambiente a água é considerada como umdos fatores da conquista de saúde e quali-dade de vida da população Paranaense. Édeste pressuposto que se baseia todo otrabalho de proteção e conservação dasbarragens na Sanepar. A estruturação daDMA veio conjugar esforços junto a ou-tras diretorias e estabelece o planejamen-

to do manejo e de ações socioambientaise sobretudo a Educação socioambientalcomo forma de realizar o monitoramentoparticipativo das barragens de captaçãode água concebendo-as no contexto da ba-cia hidrográfica, como mais um elementopertencente ao planejamento e gestão dosaneamento.

PROTEÇÃO DE MANANCIAIS E SEUS RESERVATÓRIOS - GARANTIA DE SUSTENTABILIDADE - DA PRÁTICA À TEORIA

A Gestão dos Mananciais deAbastecimento da Sanepar

desenvolve-se a partir de umconjunto de programas, projetos

e ações integradas de manejo quepromovem sua recuperação

e preservação, concretizandoa missão da Sanepar de levar

água de qualidade a todosos paranaenses, garantindo

a sustentabilidade dosrecursos naturais.

Page 18: Página 14 Pessuti autoriza obras em Paranavaísite.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/...como o da geração de energia a partir das estações de tratamento de esgoto. A iniciativa

Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

Desta forma, as ações direcionadaspara a manutenção das barragens e seusequipamentos ampliaram-se incorporan-do também os mananciais de abastecimen-to especificamente. Percebeu-se a neces-sidade de estabelecer relação entre a qua-lidade do manancial até o impacto no cor-po receptor.

A Sanepar estruturou o programa deGestão dos Mananciais com base na ges-tão territorial a partir de bacias hidrográ-ficas que passou a ser realidade no Brasilcom a implementação da Política Nacionalde Recursos Hídricos, instituída pela LeinO. 9.433, de janeiro de 1997.

A Gestão dos Mananciais de Abasteci-mento da Sanepar desenvolve-se a partirde um conjunto de programas, projetos eações integradas de manejo que promo-vem sua recuperação e preservação, con-

cretizando a missão da Sanepar de levarágua de qualidade a todos os paranaen-ses, garantindo a sustentabilidade dos re-cursos naturais.

“PROJETO BEIRA D’ÁGUA”Trata-se de um projeto piloto, desen-

volvido na Barragem Piraquara II, com oobjetivo de realizar o ordenamento das ati-vidades sociais e produtivas assim como,o manejo ambiental do entorno do reser-vatório.

O Projeto Beira d’Água é definidocomo um conjunto de ações com o obje-tivo de fazer o manejo ambiental e o or-denamento de todas as atividades soci-ais e produtivas que acontecem em seuentorno. Da recomposição da mata nati-va à adequação do uso do solo nas pro-

priedades rurais, as intervenções técni-cas procuram corrigir situações que co-locam em risco a qualidade da água darepresa. Essa água é usada para abaste-cer a população de Curitiba e da RegiãoMetropolitana. O princípio do ProjetoBeira d’Água é evitar o processo de po-luição e de assoreamento da represa, ba-seado na idéia de que “água boa é águainfiltrada no solo; e não a água da enxur-rada’: Toda chuva que escorre, ao invésde ser absorvida, arrasta o solo, os agro-químicos e os dejetos das criações deanimais, chegando à beira d’água da re-presa. Isso requer medidas nas áreas deagronomia, biologia, zootecnia, sociolo-gia, agrimensura, entre outras. As açõescompreendem: o controle de erosão naspropriedades com execução de curvas denível, recuperação da mata ciliar com plan-tas nativas, readequação das estradas ru-rais, proteção das nascentes, manejo dolixo produzido por moradores e freqüen-tadores da região, eliminação do pasto-reio de animais soltos, definição das divi-sas patrimoniais entre as áreas da Sane-par e dos produtores rurais e, principal-mente, a participação de toda a comuni-dade que vive no entorno da represa. Oprojeto Beira D ‘Água, considera queos moradores colindantes ao reserva-tório são sujeitos determinantes para aeficácia das atividades a serem imple-mentadas. O princípio é simples garan-tir uma relação cooperativa com de to-dos no entorno do reservatório, tendocomo ação estruturante a EducaçãoSocioambiental.

Naza Eliane Nazareth de Oliveira