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CONCEITOS SOBRE

NUTRIÇÃO PROTEICA DE

BOVINOS

André Ostrensky Méd. Vet., M.Sc. PUCPR

Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR Escola de Ciências Agrárias e Medicina Veterinária

Medicina Veterinária Bovinocultura de Leite e de Corte

Como nutrir um bovino

Composição dos alimentos

Síntese de leite

INTRODUÇÃO 2

Introdução

Como nutrir um bovino?

Conhecer as exigências básicas de

Carboidratos

Proteína

Lipídeos

Minerais

Vitaminas

Conhecer a composição dos alimentos

Combiná-los de forma a atender às exigências

Fornecer da maneira correta

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Energia

Introdução

Como nutrir um bovino?

Conceito geral

4

(Adaptado de DIJKSTRA et al, 2003, citados por OLIVEIRA, 2008)

Alimento

Degradação

AGV Massa microbiana

Passagem Passagem Absorção

Rúmen

Análises de rotina

Composição dos alimentos Água

M.seca

Minerais

M. orgânica (CHON)

Não essenciais

Essenciais Macro

Micro

Compostos nitrogenados

N não protéico

Proteína

Carboidratos

Compostos fenólicos

Lipídeos

Vitaminas Lipossolúveis

Hidrossolúveis

Simples

Complexos

Taninos

Lignina

Conteúdo celular

Parede celular Alimento

Matéria seca (MS) / Umidade

Proteína bruta (PB)

CNF = 100 – PB – EE – MM - FDN

FDN Hemicelulose Celulose Lignina FDA

Extrato etéreo (EE)

Matéria mineral (MM) (ou resíduo mineral - RM) (ou cinzas)

Introdução

Introdução: leite entra pela boca

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(Wattiaux,s/d)

Água

Sangue Célula secretória Alvéolo

Vitaminas e Minerais

Imunoglobulinas

Aminoácidos

Vitaminas e Minerais

Imunoglobulinas

Aminoácidos Caseína (α,β,κ)

β Lactoglobulinas

α Lactalbumina Proteínas séricas

Glicose Glicose

Energia

Galactose

Glicerol

Lactose

Acetato e Butirato

Ácidos graxos

Acetato e Butirato

Energia Triglicerídeos

Cadeia curta Cadeia longa Ácidos graxos

Quantidade do leite

Água

Composição

Aminoácidos

Frações protéicas

Metabolismo ruminal

METABOLISMO NITROGENADO 7


Composição

C H O N

Frações

Nitrogênio não protéico: NNP

Proteína verdadeira

8

(Patrick e Schaible, 1980)

1º: Degradação da PDR

2º: Síntese de aminoácidos e de proteína microbiana

Proteína microbiana

Peptídeos Aminoácidos Amônia


Peptídeos Aminoácidos Amônia


Metabolismo nitrogenado microbiano ruminal

9

NNP?


Aminoácidos: fórmula geral

10

NH2

R – C – H

COOH

Amina

Carboxila

Cadeia carbonada


Aminoácidos essenciais Organismo precisa, mas não consegue produzir

Portanto, devem ser fornecidos ao intestino Via alimento

Ou via simbiose com microrganismos ruminais

São 10 Lisina Metionina Treonina Triptofano

Arginina Histidina Isoleucina Leucina

Valina Fenilalanina

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Aminoácidos limitantes

???


Origem e destino dos AAs

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AMINOÁCIDOS

Proteína dieta

(ptna não degradável no rúmen)

Proteína microbiana

Proteína endógena

Proteína corporal

Manutenção

Crescimento

Feto

Proteína do leite

Glicose

Uréia

(MUN ou NUL)

Energia

Amônia

(Schwab, 2003)


Problemas relacionados à nutrição protéica

Causa x consequência

Deficiência de proteína bruta

Excesso de proteína bruta

Desbalanço de proteína

PDR x PNDR

Desbalanço de aminoácidos

Deficiência de AA essenciais

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Frações protéicas: Modelo de Cornell-Pennsylvania

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Proteína PDR

Ptna degradável no rúmen

PNDR

Ptna não degradável no rúmen

Frações A B1 B2 B3 C

Degradação ruminal

Rápida Interme

diária Lenta

Degradação abomaso, ID

Não degradável

(Hutjens, 2003)


Componentes nitrogenados dos alimentos

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Nitrogênio não proteico (NNP)

Proteína verdadeiramente solúvel

Proteína degradável ruminal

Proteína não degradável ruminal

Indigestível: ligada ao FDA ou danificada por aquecimento


Proteína bruta (PB) disponível

PB insolúvel em detergente ácido (Adaptado de Donkin, 2014)

PB total


Digestão ruminal da proteína

Total de PB = A + B [kd (kd + kp)] + C

PDR = A + B [kd (kd + kp)]

PNDR = B [kd (kd + kp)] + C

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(Donkin, 2014)


18

Ptna. Endógena

AA

Ptna. Verdadeira NNP

Amônia

Peptídeo

PNDR Ptna. Microbiana (40 a 80% da ptna.)

Uréia

FÍGADO

AA

P R O D U Ç Ã O

(Adaptado de SCHWAB, 2003; ANDRIGUETTO et al, 1983)

PNDR Ptna. Microbiana

Ptna. Metabolizável (absorção AA)

GLD

MAMÁRIA

PB Saliva

+ Cetoácidos (origem CHO)

R ÚMEN

I D

Gasto de energia

Rins: urina

4 ATPs por mol de uréia


Custo ureia

Excesso de PDR em relação à capacidade de síntese de proteína microbiana

Excesso de PDR e ou falta de energia

Conseqüências

Produção: 0,69 Mcal/dia -1,0 kg leite/d

Reprodução

19


Ureia no leite: MUN/NUL

No Brasil, aceitam-se valores diferentes dos EUA

Alto: > 14 mg/dL

Médio: > 10 – 12 mg/dL

Baixo: < 8 mg/dL

Variam em função de: produtividade do rebanho, dieta, genética,...

Amostragem: individual, mas análise é do lote/rebanho

20

2

2,2

2,4

2,6

2,8

3

3,2

3,4

3,6

3,8

4

4,2

4,4

4,6

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Pro

teín

a

Uréia

Dispersão Uréia


21

Baixo Alto Ideal

Idea

l

1 2

3 4


Perfil de AA essenciais

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Alimentos Lisina

(%AAE) Metionina

(%AAE) AAE

(%PB)

Tecido magro bovino 16,3 5,1 -

Leite 16,0 5,5 -

Bactéria ruminal 15,8 5,2 -

SPS Alfafa 12,1 3,8 35,6

Silagem milho 7,9 4,8 31,6

Milho grão 7,1 5,3 40,1

Resíduo cervejaria 10,4 4,3 39,2

Farelo algodão 9,7 3,7 42,6

Farelo soja 13,9 3,2 45,3

(NRC, 2001)


Perfil de AA essenciais

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(NRC, 2001)

Metionina: 2.4

Lisina: 7,2

Relação na PM 3 Lys: 1 Met


Proteína da dieta x proteína e produção de leite

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(Broderick, 2006)

Suplementação de ureia

Referência Proporção da proteína microbiana:

50% da Proteína microbiana como NNP

PMic = IMS x NDT x 0,13

Ex: Pmic = 23 kg x 70% NDT x 13%

Pmic = 2,09 kg/c/d

X 50% = 1,05 kg de ptna vindo de NNP

1,05 kg / 281% (equivalente proteico da ureia)

= 0,374 kg ou 374,0 g ureia

Como já tem NNP, ser conservador: só 50% desta dose

374 g x 50% = 187 g ureia/c/d (limite superior)

25

Suplementação de ureia

Referência

Ureia via ração x cocho

26

Considerações finais 27

Considerações finais

Importante

Item essencial para o equilíbrio da dieta e de alto custo

Monitorar

Proteína da dieta

Parâmetros de balanceamento nutricional: proteína no leite, MUN

28

Obrigado!

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