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PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

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Page 1: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

PETROBRAS

Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Page 2: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Sumário

1-APRESENTAÇÃO OBJETIVO E FINALIDADE

2-RESPONSABILIDADE CIVIL

3-GESTÃO DE SMS 15 Diretrizes de SMS Fator de Segurança Regras Básicas de Condutas Seguras

4-NOÇÕES DE LIDERANÇA O que é Disciplina Operacional

5-INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO Termos e Definições

6-NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO Objetivo Condições Gerais Sistemática para Intervenção Autorização para Intervenção Planejamento da Intervenção Execução do Trabalho Prazo de Validade da PT A PT é considerada Suspensa A PT é considerada Cancelada

Page 3: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Término do trabalho e quitação da PT Responsabilidade do Requisitante Responsabilidade do Emitente Responsabilidade do Co-emitente RAS - Recomendações Adicionais de Segurança Plano de Isolamento de Energias Responsável pelo Isolamento (RI) Retirada de Operação de Equipamentos ou Sistemas Etiquetas de Advertência TRE Trabalho Rotineiro e Específico AL Área Liberada

7- MANUAL DE SEGURANÇA – ESTUDO DO PADRÃO PP-1E1-00209 Objetivo EPI – Equipamento de Proteção Individual Ferramentas Marretas Furadeiras Lixadeira, Esmerilhadeiras, Manquita, Esmeril de Bancada Materiais Métodos Mão de Obra Força de Trabalho Utilização do Manual de Segurança Como utilizar o Manual de Segurança Estrutura do Manual de Segurança – PP-1E1-00209 Condições Especiais de Trabalho

Page 4: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

8- PERMISSÃO PARA TRABALHO – ESTUDO DO PADRÃO PP-1E1-00210 Participantes da Sistemática de PT Sistemática da Análise de Riscos APN-1 e APN-2 Conceitos e Definições Responsáveis pelas Análises O que é necessário para ser um Requisitante de PT Credencial do Requisitante e Emitente de PT O que é necessário para ser Emitente de PT Quem é o responsável pela efetiva aplicação do padrão de PT Como é feito o arquivamento da PT Quais são as responsabilidades do Operador da Área Quais são as responsabilidades do Executante Quem é o responsável pelo efetivo atendimento do padrão de PT Esclarecimentos sobre as Etiquetas de Advertência Flexibilização da PT Trabalho com Alto Potencial de Risco Quando é dispensada a Emissão da PT Quantidade de Vias de PT Quitação da PT Auditoria de PT Modelo de Formulários

Page 5: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

9- ESTUDOS DA TÉCNICA DE ANALISE DE RISCOS Fator Segurança Etapas da Análise de Perigo Perigo - Riscos – Recomendações de Segurança - Conceitos e Definições Quadro da Matriz de Riscos Estudo da APN-1 e APN-2 76 Entendendo e Preenchendo APN-1 Entendendo e Preenchendo APN-2

10- LIBERAÇÃO TRABALHOS SIMULTÂNEOS Estudo do Padrão PP-1E1-00211 90 Objetivo Métodos Reunião de Simultaneidade Quem autoriza a liberação de trabalhos simultâneos? Planilha de Controle de Trabalhos – Anexo A

Page 6: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Neste treinamento abordar-se-á a Norma PETROBRAS- Permissão para Trabalho N-2162, Padrão PETROBRAS Manual de Segurança PP-1E1-00209, Padrão PETROBRAS Permissão para Trabalho PP-1E1-00210, Padrão PETROBRAS Liberação de Trabalhos Simultâneos PP-1E1-00211 e Padrão PETROBRAS Preparação e Liberação de Equipamentos PP-1E1-00212. Onde você vai conhecer os procedimentos que devem ser seguidos na emissão de uma Permissão para Trabalho – PT e a metodologia para elaboração da APN-1 e APN-2 de modo a preservar a integridade física da força de trabalho, dos equipamentos, o meio ambiente e a continuidade operacional.

Ao final do curso os participantes serão capazes de disseminar informações e conhecimentos essenciais para emissão e requisição de permissão para trabalho, orientando os empregados sobre o passo a passo a ser seguido, conforme cada característica e ou especificidade do trabalho tendo como referência as normas, instruções e procedimentos. Assegurando assim a melhoria dos processos e o aprimoramento das práticas operacionais. Para treinamento, avaliação, capacitação e credenciamento dos emitentes e requisitantes de PT, empregados próprios ou contratados devem proceder conforme estabelecido no Padrão PP-1E1-00210 em seu Anexo C – Critérios para capacitação de emitentes e requisitantes de PT.

Todo emitente ou requisitante que ficar afastado por mais de seis (06) meses de suas atividades, ou receber não conformidades nas auditorias deve fazer o treinamento e a avaliação on-line onde seu aproveitamento deverá também ser igual ou superior a 70% de acerto das questões.

1-APRESENTAÇÃO OBJETIVO E FINALIDADE

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2- RESPONSABILIDADE CIVIL

É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal. NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAISPublicação:Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. 1.8 Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.O trabalhador deve agir de acordo com a sua formação profissional sempre de forma segura. A omissão falta de cuidado ou demora em prevenir ou evitar um acidente, pode ser considerada imprudência, imperícia ou negligência.

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NEGLIGÊNCIA

É a omissão voluntária de diligência ou cuidado; falta; ou demora no prevenir ou obstar um dano. Ocorre quando uma tarefa é executada com omissão de cuidado, falta ou demora em prevenir ou impedir um dano. Este é o caso do não cumprimento das Normas de SMS.

IMPRUDÊNCIA

Consiste na falta involuntária de observância de medidas de precaução e segurança, de consequências previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a infração da lei. Ocorre quando praticamos uma ação sem as necessária s precauções. Por exemplo, carregar ferramentas ou objetos cortantes nos bolsos, sob qualquer circunstância, durante seu deslocamento na plataforma.

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IMPERÍCIA

É a falta de aptidão especial, habilidade, experiência ou de previsão no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. Ocorre quando falta aptidão especial, habilidade, experiência para o exercício de determinada função ou profissão. Por exemplo, um profissional que não está qualificado para o trabalho de içamento de carga pesada e mesmo assim resolve realizar a tarefa. A maioria dos erros humanos pode ser evitada quando o trabalhador adota uma postura obediente e consciente, e os fatores relacionados ao trabalho recebem adequado controle da organização da empresa.

“Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a

conhece”.

Artigo nº 30, da lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro.

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15 Diretrizes de SMS Diretrizes é uma orientação. Pode restringir os caminhos possíveis ou dar indicações de caráter geral.Baseados na política de SMS da empresa e nas 15 diretrizes coorporativas, a UO-BC vem aprimorando o seu sistema de gestão e seus procedimentos com o objetivo de melhorar o desempenho em Segurança. A padronização assegura a melhoria dos processos e o aprimoramento das práticas operacionais, ao tempo em que democratiza o conhecimento e elimina as incertezas que caracterizavam as relações primitivas e dificultavam a criatividade humana. Estamos agora revisando o procedimento de PT, que é uma das mais importantes ferramentas da Companhia, principalmente por envolver uma significativa parte da força de trabalho nas mais diversificadas atividades e frentes operacionais.

3- GESTÃO DE SMS

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3- GESTÃO DE SMS

1. Liderança e Responsabilidade2. Conformidade Legal3. Avaliação e Gestão de Riscos4. Novos Empreendimentos5. Operação e Manutenção6. Gestão de Mudanças7. Aquisição de Bens e Serviços8. Capacitação, Educação e Conscientização9. Gestão de Informações10. Comunicação 11. Contingência 12. Relacionamento com a Comunidade13. Análise de Acidentes e Incidentes14. Gestão de Produtos15. Processo de Melhoria Contínua

O padrão de Permissão para Trabalho - PT não pode ficar como um mero balizador de nossas ações e sim como a ferramenta que bem utilizada garantirá a certeza desta meta, e a transição para novas práticas nesta espiral evolutiva do trabalho e da qualidade de vida dos trabalhadores. Lembre-se que a cada passo no futuro nos exige o contato, com maiores quantidades qualificadas de energias, maior pressão, maior temperatura, maior potencial dos químicos dentre outras, e enfim um maior risco a ser controlado. Este é o nosso desafio.

Page 12: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

SISTEMA DE GESTÃO DE SMSFator Segurança

O controle é uma das funções essenciais em uma administração efetiva, não importando o segmento que ela estiver. A falta de controle é o princípio da sequência de fatores causais que originam um incidente e acidente, que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas perdas.

Perigo

É a fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, prejuízo à propriedade, dano no meio ambiente ou uma combinação destes.Altura - Manusear produtos químicos - Energia residual - Energia elétrica

Risco

É a combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de uma determinada atividade perigosa.Queda - Queimadura / intoxicação - Choque mecânico - Choque elétrico

Segurança

É o fator que vai equilibrar uma atividade de trabalho, tornando a operação sob controle.

Page 13: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

SISTEMA DE GESTÃO DE SMSRegras Básicas de Condutas Seguras

REGRA Nº 1:Só execute trabalhos ou tarefas que você foi designado e orientado a fazer; e que sejam de seu total conhecimento. Se tiver dúvidas pare, não faça, sem antes ser novamente orientado;

REGRA N° 2:Leia atentamente os formulários (PT,TRE e AL) e anexos ( APN-1, APN-2, LV, PET), atenda às recomendações e execute estritamente o que está contido neles;

REGRA Nº 3: Se você observar anormalidade ou condição que possa causar acidente, não utilize indevidamente os seus sentidos ou partes do corpo, tentando consertá-la; comunique ao seu supervisor ou ao responsável pela área;

REGRA N° 4: Nunca faça improvisações; antes e depois de executar qualquer tarefa certifique-se de que as ferramentas são adequadas, e que você não está esquecendo nenhum detalhe da tarefa.

Page 14: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

SISTEMA DE GESTÃO DE SMS4- NOÇÕES DE LIDERANÇA

Liderança não é gerenciar. Gerenciar é o que fazemos, liderança é quem somos. Liderança significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu coração, mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso fazer com que se empenhem ao máximo na missão, dando tudo pela equipe. É fundamental que o líder tenha o domínio da situação e conhecimento para conduzir o processo de trabalho tendo como referência as normas, instruções e procedimentos.

Disciplina Operacional

É a dedicação e o compromisso de cada membro da organização para executar cadatarefa do modo correto todo o tempo.O papel do líder é parecido com o do maestro de uma orquestra. Podemos lhe ensinar a teoria da música e a tocar um instrumento musical, mas quem possui habilidade para juntar tantos músicos diferentes e fazê-los tocar a música em harmonia? Quem os leva a tocar em uníssono?Quem é capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo?

Page 15: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

SISTEMA DE GESTÃO DE SMS5- INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO - PT

Ao conhecer as orientações e procedimentos essenciais da sistemática de Permissão para Trabalho-PT, você estará se aperfeiçoando e, consequentemente, aplicando os conhecimentos adquiridos para a prevenção de incidentes e acidentes.

Termos e Definições

Condição Segura de Trabalho

Condição em que os riscos ocupacionais e operacionais do equipamento, do sistema, da área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes estão controlados e não sofrem alterações dos padrões de segurança ao longo do tempo.

Dispositivo deIsolamento

Elemento mecânico que impede a transmissão da energia, tais como: raquetes, flanges cegos, figura 8, fusível cego dentre outros.

Dispositivo deManobra

Elemento que interrompe o fluxo ou transmissão da energia, tais como: válvulas de bloqueio, disjuntores, chaves seccionadoras dentre outros.

Dispositivo deTravamento

Elemento que impede o manuseio ou atuação acidental do dispositivo de manobra, tais como: travas, correntes, cadeados e lacres dentre outros.

EmpregadoAfetado

Qualquer empregado dentro da área de risco que possa ser impactado no caso de ocorrer dissipação de energia na área onde o trabalho está sendo realizado

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMSTermos e Definições

EmpregadoCapacitado

Empregado da PETROBRAS, ou de empresa contratada, treinado, avaliado e aprovado para atender as atribuições previstas na N-2162, segundo os critérios definidos pela unidade da PETROBRAS.

EmpregadoCredenciado

Empregado da empresa contratada, aprovado pela fiscalização da PETROBRAS, que após capacitado para atender as atribuições previstas na N-2162, deve receber uma credencial, segundo os critérios definidos pela unidade da PETROBRAS.

EquipamentoClasse A

Equipamento que contém ou que tenha contido substâncias tóxicas, asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis.

EquipamentoClasse B

Equipamento que não contém ou que não tenha contido substâncias tóxicas, asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis e que não esteja interligado a um equipamento classe A.

IntervençãoConjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de serviços, que tenha influência nas condições operacionais de equipamentos e sistemas nas áreas operacionais.

Liberação deEquipamentos e

Sistemas

Conjunto de ações necessárias para tornar disponíveis, de forma segura, os equipamentos ou sistemas que sofrem uma intervenção ou mudança.

PlanejamentoOperacional

Atividades relativas à operação visando à parada de um equipamento ou sistema, com objetivo de manter a segurança de processo e a continuidade operacional.

Permissão paraTrabalho PT

Autorização dada por escrito, em documento próprio, para execução de trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem, construção, reparos ou inspeções, de instalações, equipamentos ou sistemas a serem realizados nas áreas operacionais das unidades da Petrobras.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMSTermos e Definições

Permissão paraTrabalho

Rotineiro eEspecífico

Autorização dada por escrito, em documento próprio, para execução de trabalhos, realizado de forma sistemática, em área ou equipamento previamente definido e em condição normal de operação, cuja execução não interfere na continuidade dos processos e cujo risco não se altera ao longo do tempo.

Área LiberadaAL

Local com limites geográficos estabelecidos, onde ,por tempo determinado, fica dispensada a sistemática de emissão de PT, exceto ,as situações exigidas na N-2162.

Análise de PerigoNível 1 (APN-1

Técnica de identificação de perigos baseada em lista de verificação, destinada a orientar a decisão sobre a necessidade da elaboração da Analise de Perigo Nível 2 - APN-2.

Análise de PerigoNível 2 (APN-2)

Técnica de identificação de perigos, realizada por uma equipe multidisciplinar, para detalhamento de ações, para prevenir a ocorrência de acidentes durante a execução do trabalho ou mitigar as suas consequências.

RecomendaçõesAdicionais de

Segurança (RAS)

Orientações que buscam estabelecer medidas de segurança complementares a serem adotadas na execução de trabalhos específicos, cujo potencial de risco pressupõe a adoção de cuidados especiais.

Trabalho a FrioO trabalho a frio é aquele que não envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas.

Trabalho aQuente

Trabalho que envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas.

Trabalho ElétricoÉ aquele que envolve equipamento ou sistema elétrico. IMPORTANTE: Equipamento Elétrico é todo aquele cuja fonte primária de energia é elétrica.

TrabalhoSubmarino

É todo trabalho desenvolvido por mergulhadores ou equipamentos submarinos de controle remoto, a partir da Unidade Operacional.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMSTermos e Definições

Trabalho comRadiaçõesIonizantes

Trabalho realizado com o emprego de fontes de radiações ionizantes, tais como: gamagrafia e radiografia industrial.

Trabalho sobre oMar

Trabalho realizado em local que, em caso de queda, resulte na projeção do corpo para o mar.

TrabalhoRotineiro eEspecífico

Trabalho frequente, cujo potencial de risco não se enquadra naqueles relacionados no item referente do PP-1E-00210, realizado de forma sistemática, em área ou equipamento previamente definido e em condição normal de operação, cuja execução não interfere na continuidade dos processos e cujo risco não se altera ao longo do tempo.

Serviços deUrgência

Trabalhos cuja execução se torna imediata a fim de evitar a descontinuidade operacional e á ocorrência deacidentes ou outras emergências.

TrabalhadorQualificado

Profissional que comprovar conclusão de curso específico na sua área de atuação reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.(Ex.: Diploma Escolar Técnico de Mecânica) .

TrabalhadorHabilitado

Trabalhador qualificado e com registro no competente conselho de classe. (Ex.: Carteira do CREA Técnico de Mecânica).

TrabalhadorCapacitado

Profissional que recebe treinamento específico em sua área de atuação, sob orientação de um trabalhador habilitado.

Gerente daInstalação

Para fins do Manual de Segurança, é o empregado indicado pela unidade para atuar como o responsável pela instalação.

Instalação Representa a área operacional (Ex.: plataforma, sonda, estação coletora, entre outros).

UnidadeUnidade de Operação ou Unidade de Serviço (Ex.: UO-BC, UO-ES,UO-RIO, UO-S, US-SUB, etc...).

ÁreaClassificada

Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais.

MudançaÉ qualquer alteração permanente ou temporária, na tecnologia, nas instalações ou na força de trabalho própria ou contratada, que modifique o risco ou altere a confiabilidade de um sistema.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.

ATENÇÃO

A PT é a maior ferramenta que a empresa tem para aplicar na prevenção de acidente sendo importante um planejamento adequado, baseado em critérios de identificação do perigo, avaliação e controle do risco, considerando:Probabilidade de ocorrências; Possíveis consequências.

Page 20: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Objetivo

Esta Norma estabelece as diretrizes básicas para autorização de trabalhos, mediante a emissão de Permissão para Trabalho - PT, com a finalidade de preservar a saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a integridade das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional.

A utilização desta Norma é dispensada nos casos em que a execução do trabalho seja efetuada pelo próprio responsável do equipamento ou sistema localizado em área sob sua responsabilidade, desde que existam procedimentos específicos baseados em técnicas de análise de riscos.

Esta Norma se aplica aos trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem, construção, inspeção e reparo de instalações, equipamentos ou sistemas a serem realizados nas áreas operacionais das unidades da PETROBRAS.

ATENÇÃO: Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Condições Gerais Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), específicos para a execução de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de cada especialidade. As Áreas de Negócio, de Serviço e Controladas da Companhia devem regulamentar a aplicação desta Norma nas suas Unidades Organizacionais e Empreendimentos, em especial quanto aos níveis de competência e a aplicabilidade às situações de trabalho e situações específicas não previstas nesta Norma, assim como elaborar formulários e listas de verificação, de acordo com as suas próprias características, mantidas as diretrizes básicas contidas nesta Norma.

Sistemática para Intervenção Deve contemplar as etapas de autorização, planejamento e execução dos trabalhos previstos na intervenção.

Autorização para Intervenção Esta fase antecede a emissão da PT onde o responsável pela instalação autoriza a intervenção.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Planejamento da Intervenção

Esta fase deve contemplar no mínimo: a) planejamento dos trabalhos; b) planejamento operacional; c) análises de risco; d) elaboração de PT. Nenhuma intervenção deve ser executada sem que tenha sido objeto de planejamento, devendo ser previstos antecedência e tempo adequados. O planejamento da intervenção deve estar concluído, no mínimo, no dia anterior a execução dos trabalhos. O planejamento da intervenção deve ser realizado por equipe multidisciplinar. Nos serviços de urgência o planejamento pode ser agilizado, porém, não dispensa a realização de análise dos riscos e aprovação da intervenção pelo responsável pela unidade. As análises de riscos devem abranger as atividades de: a) liberação do equipamento ou sistema para realização dos trabalhos; b) liberação da área para realização dos trabalhos(considerando o local e as áreas adjacentes);

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

c) realização dos trabalhos (considerando simultaneidade de trabalhos). O planejamento da intervenção deve contemplar o retorno da área ou equipamento às condições iniciais, inclusive considerando a remoção e destinação dos resíduos gerados. Nesta etapa devem ser considerados os aspectos relativos ao gerenciamento de mudanças. A elaboração de PT é a etapa representada pela emissão da PT, deve conter as medidas de controle para os riscos de SMS que foram evidenciados na fase de planejamento a qual, por sua vez, deve considerar as condições seguras de trabalho relacionadas à liberação do equipamento ou sistema e à execução do trabalho. Antes da emissão da PT, deve ser feita uma inspeção dos riscos no local de trabalho para se certificar de que não existam no equipamento, no sistema e na área, quaisquer condições não previstas na fase de planejamento, que introduzam novos riscos ao trabalho. As medidas de controle para os riscos a serem inseridas na PT devem resultar da conveniente conjugação das recomendações originadas na etapa do planejamento, decorrentes da verificação dos riscos no momento da emissão da PT e daquelas contidas nas RAS - Recomendações Adicionais de Segurança, quando for o caso.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Devem ser realizadas verificações periódicas das medidas de controle dos riscos estabelecidos. Estabelecida a necessidade de monitoramento da inflamabilidade no local de execução do trabalho, os valores obtidos nas medições devem ser registrados no formulário da PT. A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento ou sistema perfeitamente definido e limitado. A PT deve ter todos os seus campos preenchidos de forma legível e não deve conter rasuras. Nas instalações da área de exploração e produção, quando no preenchimento da PT ocorrer algum tipo de erro que não represente uma alteração direta no planejamento do trabalho a ser executado (Exemplo: erro na digitação de um EPI previamente recomendado) podem ser inseridas observações ou ressalvas corretivas. Tais observações ou ressalvas devem ser efetuadas antes do início do trabalho a serexecutado, após análise, aprovação e endosso por todos que participaram do seu planejamento, sendo ainda necessária a autorização formal do responsável pela instalação mediante sua assinatura nesta PT. Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que estiver em local de responsabilidade de outra área, a PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.

IMPORTANTE ► Nas interfaces entre operação e construção e montagem, também se aplica a co-emissão da PT. No caso em que o executante do trabalho é o próprio responsável pelo equipamento ou sistema, mas sua realização ocorre em local de responsabilidade de outra área, a PT é Obrigatória.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Execução do Trabalho

O executante somente deve iniciar o trabalho após receber a PT do requisitante e certificar-se de que as condições estabelecidas estão atendidas no local do trabalho.

A PT deve estar afixada de modo visível no local onde está sendo realizado o trabalho.

LEMBRE-SE

O trabalho só está efetivamente, liberado quando o operador da área após verificar no local se as recomendações foram atendi das, assinar a PT no campo que lhe é próprio. Constituindo este ato a efetiva autorização para o início do trabalho.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Prazo de Validade da PT A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante. Na PT devem constar: a) Data e a hora da sua emissão; b) Indicação explícita da validade da PT para o trabalho que deve ser executado; c) Prazo limite para o início do trabalho.

IMPORTANTE►Caso o trabalho exceda ao tempo previsto para sua execução, é permitido que a PT, seja revalidada, após uma reavaliação do local e das condições de trabalho, limitando sua validade à jornada de trabalho do requisitante.

Quando o potencial de risco justificar; deve ser emitida PT com prazo de validade restrito; devendo tal condição constar explicitamente na PT.

Quando da substituição do emitente da PT, cabe ao substituto à responsabilidade de, após inspecionar o local e verificar as condições de trabalho, decidir quanto ao seu cancelamento.

O não cancelamento da PT implica no prosseguimento normal do trabalho, neste caso, sob a responsabilidade do substituto do emitente da PT.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

A PT é considerada suspensa quando:a) Quando ao menos uma das recomendações não estiver sendo atendida;

b) Quando as condições na área onde se executam os trabalhos apresentar novas situações de riscos;

c) Quando houver uma demora superior ao intervalo estabelecido na PT para o início dos trabalhos ou uma interrupção dos trabalhos por igual período;

d) Nas proximidades do local afetado por situações de emergência. Nestes casos, qualquer um dos participantes da sistemática de emissão da PT ou os seus respectivos superiores hierárquicos, deve suspender a execução dos trabalhos, recolhendo a PT e avisando imediatamente ao requistante, ao emitente e ao coemitente, quando houver.

Para o prosseguimento dos trabalhos as PTs que foram suspensas podem ser revalidadas pelo emitente.

A PT é considerada cancelada quando: a) Ocorrer situação de emergência no local de execução do trabalho;

b) Após a avaliação dos riscos descritos no item que caracteriza a suspensão ficarem evidenciada a necessidade do cancelamento.

O cancelamento da PT implica na necessidade de emissão de uma nova PT do recolhimento da via original e da comunicação aos participantes da sistemática de emissão da PT ou aos seus respectivos superiores hierárquicos, quando for o caso.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Término do trabalho e quitação da PT Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou do período de trabalho do requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou seu substituto, a fim de efetuar o encerramento da PT.

Em caso de PT com co-emissão, o requisitante deve obter previamente a quitação do co-emitente.

Após o término do trabalho, os dispositivos de advertência e bloqueio devem ser removidos, o local deve ser verificado pelo emitente ou seu substituto, pelo co-emitente, quando houver, e pelo requisitante, assegurando que todos os equipamentos, materiais e ferramentas usados na execução do serviço tenham sido retirados da área, bem como que os resíduos gerados tenham sido encaminhados para disposição adequada, mantendo o local em condições satisfatórias de ordem, limpeza e arrumação

Responsabilidades do Requisitante Estão autorizados a requisitar PT:a) Empregado da PETROBRAS: executante ou em nível de supervisão, devidamente capacitado; b) Empregado de empresa contratada: executante ou em nível de supervisão, devidamente capacitado e credenciado.

Os empregados da empresa contratada devem ser capacitados e credenciados como requisitantes de PT, somente para serviços dentro de sua especialidade, tais como: elétrica, caldeiraria, montador de andaime, obras civis, etc.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

IMPORTANTE►O empregado da empresa contratada, em nível de supervisão, pode requisitar PT para todas as especialidades sob sua responsabilidade.

Caso o requisitante seja o executante de um trabalho, o mesmo não pode requisitar PT para a execução de outro trabalho no mesmo intervalo de tempo.

É de responsabilidade do requisitante da PT instruir os executantes quanto às recomendações de segurança a serem observadas e assegurar o seu fiel cumprimento, providenciando os requisitos necessários para a manutenção das condições de segurança do local de trabalho, inclusive quanto à sistemática de advertência descritas em Sistemática de Isolamento.

Se durante a execução dos trabalhos, ocorrer à substituição ou acréscimo no número de executantes, o requisitante deve transmitir-lhes as mesmas informações.

O cadastramento do empregado da empresa contratada junto ao APLAT deve ser realizado pelo profissional de segurança da Unidade Marítima bem como a verificação da credencial quando da requisição da PT.

LEMBRE-SENas instalações marítimas para trabalhos de construção e reparo naval a Permissão para Trabalho também deve ser assinadas pelos executantes dos trabalhos e pelo profissional de segurança, conforme NR–34.

Page 30: PETROBRAS Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.6 - NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Responsabilidades do EmitenteA PT deve ser emitida por empregado da PETROBRAS, capacitado, segundo procedimento específico definido pela unidade da PETROBRAS.

Antes da emissão da PT, o emitente, em conjunto como requisitante, deve inspecionar o equipamento, sistema ou local onde deve ser realizado o serviço e providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para a liberação do trabalho, inclusive quanto à sistemática de advertência, conforme descrito na Sistemática de Isolamento. O emitente da PT deve certificar-se de que as recomendações de segurança e da respectiva análise de risco foram atendidas e que a s condições de trabalho estejam seguras.

O emitente da PT deve decidir pela necessidade do a acompanhamento do trabalho e, quando for o caso, definir o intervalo das verificações periódicas ou se o trabalho necessita de acompanhamento permanente, devendo as verificações ser registradas na PT.

Neste caso, é permitido que o emitente indique um representante para desempenhar estas funções.

Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS operadas por empresas contratadas, é permitido que seja indicados formalmente pelas empresas e credenciados como emitentes de PT, empregados em nível de supervisão e responsáveis pela operação do sistema.

O emitente deve verificar a necessidade de RAS e solicitar a indicação pelo profissional de segurança da Unidade Marítima.

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LEMBRE-SENão é permitido trabalhar sozinho em áreas desabitadas, salvo em casos excepcionais, com o conhecimento do supervisor e comunicação à sala de controle.

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Responsabilidades do co-emitente a) Participar do grupo de planejamento do trabalho quando este for realizado em equipamento ou sistema de outra supervisão que estiver localizado em área sob sua responsabilidade;

b) Inspecionar a área de realização do trabalho juntamente com o requisitante, antes de co-emitir qualquer PT, de forma a prover as condições de segurança na liberação da área sob sua responsabilidade, paraa realização do trabalho;

c) Comunicar toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa impactar a realização dos trabalhos e, se necessário, suspender a PT;

d) Acompanhar o requisitante na verificação da área onde o trabalho foi executado antes do encerramento da PT;

e) Assinar no campo correspondente, na via do requisitante e do coemitente, antes do encerramento da PT.

O co-emitente da PT deve decidir pela necessidade do acompanhamento do trabalho realizado em sua área.

ATENÇÃOQuando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que estiver localizado em área de responsabilidade de outra coordenação (supervisão), a PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.

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RAS - Recomendações Adicionais de Segurança

As recomendações adicionais de segurança devem ser indicadas por profissional de segurança, em campo específico da PT, para as seguintes situações:

a) Para trabalhos com radiações ionizantes;

b) Para trabalhos realizados em espaços confinados;

c) Para trabalhos de abertura em equipamentos ou linhas classe A ou classe B interligados a outro classe A;

d) Para execução de trabalhos a quente em equipamentos classe A ou classe B interligados a outro classe A;

e) Outras situações que a unidade da PETROBRAS defina como necessário a emissão das recomendações adicionais de segurança.

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Plano de Isolamento de Energias O plano deve ser elaborado durante a fase de planejamento da intervenção, conforme estabelece a N-2162 e contemplar as seguintes etapas: a) Identificação das fontes de energias associadas ao equipamento ou sistema;

b) Identificação dos dispositivos de manobra a serem operados e travados;

c) Determinação dos dispositivos de travamento;

d) Determinação dos dispositivos de isolamento e seus locais de instalação;

e) Definição das ações para dissipação de energias residuais;

f) Definição dos pontos de afixação das etiquetas de advertência. O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente identificado e delimitado. Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar a existência de modificações realizadas no equipamento ou sistema.

A elaboração do plano deve ser realizada pela gerência responsável pelo equipamento ou sistema, devendo ser indicados empregados da PETROBRAS para aprovação do mesmo.

Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS, operadas por empresas contratadas, é permitido que: sejam indicados formalmente pelas empresas e credenciados como aprovadores de plano, empregados em nível de supervisão e responsáveis pela operação do sistema.

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Responsável pelo Isolamento (RI) Deve ser designado empregado que atenda aos seguintes requisitos: conhecer a lógica de funcionamento dos equipamentos e sistemas, tipos de fontes de energias perigosas e seu potencial dano, lógica de operação dos dispositivos de manobra e liberação dos equipamentos ou sistemas.

Recomenda-se que o RI não seja o empregado emitente da PT, de forma a permitir a dupla verificação do isolamento. Este empregado deve:a) Participar da equipe de planejamento da intervenção, quando convocado; b) Analisar criticamente o plano; c) Conferir no campo as medidas descritas no plano; d) Autorizar a instalação e a remoção dos dispositivos de isolamento e bloqueio e das etiquetas de advertência.

Para intervenção em sistemas pressurizados deve ser elaborado e executado um plano de isolamento, atendendo ao PP-1E1-00212, que contemple o isolamento das linhas e acessórios interligados ao equipamento sob intervenção por meio de dispositivos adequados à classe de pressão do equipamento ou sistema, instalados o mais próximo possível do equipamento. Para intervenção em sistemas elétricos, o plano de isolamento deve ser elaborado pelo responsável pelo isolamento elétrico, devendo atender ao PP-1E1-00219, que contemple o isolamento de equipamentos acionados por motor elétrico devem ser afixados etiquetas de advertências nas botoeiras e nos derramadores.O plano deve ser elaborado pelo operador do equipamento ou sistema, devendo ser aprovado pelo seu supervisor ou coordenador.

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Retirada de Operação de Equipamento ou Sistema

O equipamento ou sistema a receber uma intervenção deve ser retirado de operação conforme procedimentos operacionais específicos.

Para o travamento de sistemas elétricos devem ser seguidos os requisitos da NR-10.Para equipamentos que não possuam recursos para instalação de dispositivos de travamento, podem ser instalada apenas etiqueta de advertência, desde que asseguradas às condições seguras de trabalho.

Na elaboração do plano, as exceções de não utilização de dispositivos de travamento devem ser definidas após análise de riscos.

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Etiquetas de Advertência

As etiquetas de advertência devem ser afixadas em todos os casos; havendo ou não dispositivos de travamento. Antes da remoção dos dispositivos e etiquetas, os empregados afetados devem ser informados do condicionamento do equipamento ou sistema para operação. Os dispositivos e as etiquetas somente devem ser removidos por quem os instalou ou seu substituto.

IMPORTANTE ►Após a conclusão do trabalho, em casos específicos, a retirada dos dispositivos e as etiquetas somente; deve ser realizada com a autorização do empregado de maior nível hierárquico da instalação no momento da remoção. Em caso de testes que necessitem a retirada provisória dos dispositivos e das etiquetas em pontos específicos do equipamento, devem estar previstos no planejamento da intervenção.

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TRE - Trabalho Rotineiro EspecíficoPara que seja adotada a sistemática de TRE devem ser atendidos os seguintes requisitos: a) Os trabalhos a serem classificados como rotineiros específicos devem ser relacionados pelo gerente da instalação; b) Deve ser realizada análise de risco que evidencie as medidas de controle e as limitações de execução destes trabalhos; c) Com base nos dados da análise de risco, deve ser elaborado procedimento específico para a execução destes trabalhos; d) A análise de risco e o procedimento específico para a execução do trabalho devem ser encaminhados à gerência de SMS para validação; e) Após validação da gerência de SMS, o gerente da instalação deve autorizar a aplicação da sistemática de TRE; f) A análise da simultaneidade na reunião de planejamento dos trabalhos também é aplicável ao TRE; g) A execução do TRE deve ser autorizada pelo responsável pelo equipamento, sistema ou área, a quem cabe fazer o registro do seu início e término; h) Os responsáveis pelo equipamento, sistema ou área devem certificar-se que os trabalhos mediante TRE são realizados em conformidade com os respectivos procedimentos específicos; i) A autorização para execução de TRE pode estar contida em ordens de manutenção, formulário específico ou outros meios estabelecidos pela unidade; j) Os trabalhos objetos de TRE devem ser submetidos à análise crítica e, havendo mudanças, o processo de aprovação da TRE deve ser refeito.

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AL - Área Liberada

A área liberada deve ser requisitada por escrito pelos responsáveis da manutenção, construção e montagem, ao responsável pela instalação.

O documento de área liberada deve ser emitido após inspeção e aprovação conjunta da área por representantes da operação, construção e montagem, manutenção e SMS. É imprescindível a realização de estudos de análise de risco para subsidiar a emissão do documento de área liberada.

O responsável pela instalação, baseado em parecer técnico do profissional de segurança do trabalho, emite o documento específico de área liberada. Trabalhos com radiações ionizantes ou outros trabalhos definidos pela unidade da PETROBRAS, ainda que em área liberada, exigem a emissão de PT específica.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

ObjetivoEstabelecer os requisitos mínimos e as condutas de segurança para prevenir a ocorrência de acidentes e incidentes nas instalações industriais do E&P, de modo a preservar a saúde e a segurança dos trabalhadores, o meio ambiente, a integridade de instalações e equipamentos e a continuidade operacional.

ATENÇÃOFerramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais onde possam provocar lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à operação, assim como obstruir a livre circulação das pessoas.

LEMBRE-SE Antes de realizar qualquer intervenção, deve-se avaliar se a mesma configura uma mudança. Caso afirmativo, deve ser seguido o padrão PG-1E1-00144.

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EPI – Equipamento de Proteção Individual

O empregado deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pelo empregador para a realização de suas atividades.

O empregado é responsável pela conservação e guarda dos EPI que lhe são fornecidos.

Nas áreas operacionais devem ser utilizados os seguintes EPI básicos: calçado de segurança, capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular e luvas.

Mesmo que em determinada área operacional não seja obrigatória à utilização permanente de protetor auricular ou de luvas, permanece a obrigatoriedade do porte destes EPI nesta área.

Nas instalações marítimas, em situações de emergência, os trabalhadores devem se dirigir para os pontos de reunião com uniforme de trabalho, capacete, botas e colete salva-vidas.

Deve ser utilizada fita adesiva verde na lateral do capacete para identificação de estagiários e da força de trabalho de primeiro acesso nas instalações operacionais.

Toda a força de trabalho que trabalha em instalações industriais em locais com risco de fogo repentino deve usar uniforme confeccionado em tecido resistente ao fogo (RF), com manga estendida e com o punho e a gola, fechados.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

EPI – Equipamento de Proteção Individual

No caso de utilização de calça e camisa, a camisa deve ser colocada por dentro da calça e o cinto deve ser também do tipo(RF).

Os empregados da PETROBRAS devem utilizar uniforme na cor laranja, conforme EP-1E1-00002.

Os empregados das empresas contratadas que trabalham em instalações marítimas devem utilizar uniforme na cor laranja ou em cor contrastante com o mar.

A exceção deve ocorrer para o pessoal com posto de trabalho localizado na cozinha, que deve utilizar uniforme de cor clara, não necessitando ser do tipo RF. Além do EPI básico, em função do local e do trabalho a ser executado, o profissional de segurança deve indicar EPI específicos ou complementares, conforme os padrões específicos de cada atividade listados no MS – Manual de Segurança.

Para comitivas, agentes fiscalizadores e visitantes, a instalação deve disponibilizar os EPI necessários para acesso à área industrial.

A exceção pode ocorrer para os agentes fiscalizadores de Órgãos externos que necessitam utilizar os seus próprios uniformes, independente da cor, mantendo-se a obrigatoriedade de que estejam permanentemente acompanhados por profissional da instalação portando meio de comunicação

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

FerramentasAntes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas condições de uso.

Ferramentas defeituosas, desgastadas ou danificadas devem ser substituídas de imediato.

Ferramentas manuais devem ser utilizadas somente com a finalidade para a qual foram projetadas, evitando-se improvisos.

Não é permitido o porte de ferramentas manuais nos bolsos das vestimentas.

Este requisito não se aplica a trabalhos que utilizem acesso por cordas, que deve seguir o PP-1E1-00228.

Após a conclusão dos serviços, as ferramentas utilizadas devem ser limpas e preservadas para guarda. Caso alguma ferramenta tenha sido danificada, tal fato deve ser comunicado ao supervisor para substituição da mesma.

Devem ser atendidos os requisitos de segurança fornecidos pelos fabricantes sobre a operação e manutenção das ferramentas, máquinas e equipamentos.

Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais onde possam provocar lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à operação, assim como obstruir a livre circulação das pessoas.

Ferramentas, instrumentos e materiais não devem ser arremessados.

Os armários para acondicionamento dos equipamentos utilizados em situações de emergência devem ter seu acesso desobstruído.

Para trabalhos em equipamentos elétricos, as ferramentas manuais devem possuir isolamento compatível com a tensão e com as condições de operação.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

Ferramentas

As ferramentas elétricas manuais devem possuir isolamento duplo ou reforçado, cabo sem emendas e plugues com coloração e arranjo de pinos específicos, evitando sua conexão em fonte de tensão diferente da especificada.

Ao término do serviço ou parada provisória, as ferramentas elétricas devem ser desenergizadas. Não é permitido limpar equipamentos elétricos com água, vapor, óleo diesel ou qualquer líquido inflamável, a menos que o equipamento esteja desenergizado e seu invólucro seja apropriado para suportar o agente da limpeza.

Deve-se evitar permanecer nas proximidades de trabalhadores que estejam usando máquinas, ferramentas ou equipamentos com potencial de causar lesões. Para as tarefas que exijam impactos ou torques, deve ser avaliada e priorizada a utilização de ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou similares, evitando o uso de ferramentas manuais.

Não é permitido utilizar qualquer artifício para manter a ferramenta em operação contínua, através do bloqueio de seu dispositivo de acionamento.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

Ferramentas

A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre os dispositivos de partida.

As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas ou hidráulicas devem ser dimensionadas para resistir no mínimo a 1,5 vezes às pressões de serviço, estar firmemente acopladas ao sistema e afastadas das vias de circulação ou protegidas quando necessário atravessar vias de circulação.

Devem ser usados cabos de segurança entre as conexões de mangueira para prevenir chicoteamento em caso de desconexão acidental.

O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e a pressão aliviada, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso.

As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser desconectadas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido.

Quando sua utilização for interrompida, as ferramentas pneumáticas devem ser despressurizadas.

Os dispositivos de acionamento devem estar na posição desligada antes de serem conectados ao sistema de alimentação.

As ferramentas manuais que possuem partes cortantes devem ter estas partes protegidas.

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Marretas O uso desta ferramenta deve ser restrito à impossibilidade da realização do trabalho com ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou similares;

A marreta deve ser específica ao tipo e local do trabalho a ser executado;

Não é permitido qualquer tipo de solda no corpo da marreta;

A superfície de impacto da marreta deve estar isenta de rebarbas, trincas e deformações;

Não é permitido bater a marreta contra chave de impacto solta;

A trajetória prevista da marreta deve estar desimpedida durante o trabalho;

Para as áreas classificadas zona 0 e 1, quando indispensável o uso de marreta, esta deve ser de nylon, borracha ou metal não centelhante..

Furadeiras

A broca deve ser apertada com a chave fornecida pelo fabricante;

Deve-se evitar contato com a broca imediatamente após a sua utilização

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

Lixadeiras, Esmerilhadeiras, Maquitas, Esmeril de bancada, Policorte e Serras de disco de bancadaDevem possuir anteparo de proteção (Carter) para o disco; A peça a ser trabalhada deve ser posicionada corretamente, sem utilizar o corpo para escorá-la;

A operação da ferramenta deve ser feita com o uso das duas mãos;

Ao desligar a ferramenta, o disco deve estar voltado para cima;

A ferramenta somente deve ser solta quando o disco parar por completo;

Deve ser usado disco compatível com a rotação da máquina;

Deve ser usada lâmina adequada para aplicação ao material a ser cortado;

Não é permitido utilizar discos de corte para operações de desbaste;

Deve ser interrompida a utilização da máquina no caso de trepidação do disco;

Devem ser evitados impactos contra o disco abrasivo;

A troca ou aperto de acessórios deve ser; realizada com a ferramenta desconectada da fonte de alimentação e com a chave fornecida pelo fabricante.

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MateriaisOs produtos químicos usados devem estar acompanhados da respectiva Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ), que deve ser mantida em local de fácil acesso aos trabalhadores.

MétodosNenhum trabalho deve ser iniciado sem que seja destinado um período adequado para o seu planejamento e autorizado, conforme o padrão PP-1E1-00210.Devem ser realizados Diálogos Diários de SMS (DDSMS) antes do início das atividades operacionais, contemplando as tarefas que serão executadas, o processo de trabalho e os riscos e as medidas preventivas.O uniforme de trabalho deve ser mantido limpo, não sendo permitido usar roupas contaminadas com produtos químicos que possam constituir risco para a saúde, causar irritações à pele ou provocar ignição quando em contato com o fogo. Não é permitido limpar as roupas ou a pele com ar comprimido, solventes ou produtos inflamáveis.Não é permitido o uso de adorno metálico na área industrial.Não é permitido limpar ou lubrificar partes móveis de máquinas em operação.Somente é permitido fumar nos locais previamente definidos e identificados por placas de sinalização.O trabalhador deve deslocar-se pelo seu lado direito, usando o corrimão, ao transitar por passarelas e escadaDeve ser evitado permanecer em locais onde sejam executadas atividades das quais não esteja participando.Não é permitido trabalhar sozinho em áreas desabitadas, salvo em casos excepcionais, com o conhecimento do supervisor e comunicação à sala de controle.Não é permitido usar a prática de pressurizar tambores com ar comprimido para forçar a transferência de líquidos. Este recurso só pode ser usado em recipientes adequados para trabalhos sob pressão.

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Não é permitido remover a proteção de partes móveis de máquinas, exceto para o caso de teste ou inspeção que necessite da máquina estar funcionando. Neste caso, a proteção deve ser reinstalada antes de reiniciar sua operação normal. Não é permitida a reutilização de revestimentos térmicos quando impregnados por substâncias combustíveis ou inflamáveis. Inspeções de segurança devem ser periodicamente realizadas e providenciadas medidas corretivas para os desvios encontrados. Os acidentes e incidentes decorrentes das atividades do E&P devem ser; prontamente relatados e após a necessária investigação, tomadas às providências que evitem a sua repetição. As rotas de fuga devem estar permanentemente desobstruídas e sinalizadas. Os equipamentos, ferramentas e materiais devem ser recolhidos ao término do trabalho. Toda a área deve ser mantida organizada, limpa e isenta de resíduos que devem ser tratados, conforme o Manual de Gestão de Resíduos (MGR). Não é permitida a prática de pesca nas instalações marítimas do E&P.

Mão de Obra

O supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os cuidados a serem adotados

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

Força de TrabalhoUtilizar o MS – Manual de Segurança do E&P como ferramenta de trabalho no seu dia-a-dia, considerando o fluxograma do Anexo A;Executar trabalhos ou tarefas que sejam de seu total conhecimento;Paralisar a execução do trabalho e pedir orientação ao supervisor em caso de dúvida ou identificação de uma situação de risco;Informar ao supervisor sempre que estiver doente, com algum mal estar ou identificar ato ou condição de risco que possa causar acidente ou incidente;Obedecer aos padrões, normas e regulamentos de segurança;Não colocar em risco outros empregados, equipamentos ou instalações;Manter-se atento e obedecer à sinalização de segurança;Participar dos DDSMS, treinamentos de segurança e simulados de emergência;Conhecer o plano de emergência da instalação. supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os cuidados a serem adotados. Toda a força de trabalho somente deve executar suas atividades em áreas, equipamentos ou máquinas para os quais sejam autorizados, devendo estar qualificados e habilitados.

Utilização do Manual de Segurança

Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos padrões complementares relacionados no MS – Manual de Segurança.Para utilizar o MS – Manual de Segurança, devem ser observadas as três (03) etapas contidas no Anexo A do padrão PP-1E1-00209:

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1ª etapa – Planejamento:Avaliar se o trabalho exige a emissão de permissão para trabalho (PT), se ocorrem trabalhos simultâneos e se é necessária à preparação e liberação do equipamento;2ª etapa– Condição especial do trabalho:Avaliar se o ambiente onde o trabalho será executado exige alguma condição especial;3ª etapa– Atividade específica:Avaliar o trabalho a ser executado e suas condições específicas.

Como utilizar o Manual de Segurança

MANUAL DE SEGURANÇA

PLANEJAMENTO DO TRABALHO

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO DA TAREFA

ANÁLISE DA TAREFA

1ª etapa – Planejamento:

Necessidade de emissão da PT; Ocorrência de trabalhos simultâneos; Necessidade de preparação e liberação de

equipamentos.

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

Avaliar se o ambiente no qual o trabalho será executado representa alguma condição especial

Como utilizar o Manual de Segurança

MANUAL DE SEGURANÇA

Trabalhos em Espaço Confinado

Trabalho em Altura

Trabalhos sobre o mar

2ª etapa– Condição especial do trabalho:

Operação de mergulho

Trabalhos em áreas com presença de H2S

Acesso por cordas

Andaimes

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SISTEMA DE GESTÃO DE SMS.7- MANUAL DE SEGURANÇA – Estudo do Padrão PP-1E1-00209

Avaliar se o ambiente no qual o trabalho será executado representa alguma condição especial.3ª etapa– Atividade específica:Avaliar o trabalho a ser executado e suas condições específicas.

Como utilizar o Manual de Segurança

MANUAL DE SEGURANÇA

Trabalhos em Espaço Confinado

Trabalho em Altura

Trabalhos sobre o mar

2ª etapa– Condição especial do trabalho:

Operação de mergulho

Trabalhos em áreas com presença de H2S

Acesso por cordas

Andaimes