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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ JOSÉ VALDECIR SANDRINI PESQUISA DE SATISFAÇÃO E INSATISFAÇÃO COM PACIENTES DA CLÍNICA MUNICIPAL DE FISIOTERAPIA DE BIGUAÇU Biguaçu 2008

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

JOSÉ VALDECIR SANDRINI

PESQUISA DE SATISFAÇÃO E INSATISFAÇÃO COM PACIENTES DA

CLÍNICA MUNICIPAL DE FISIOTERAPIA DE BIGUAÇU

Biguaçu

2008

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JOSÉ VALDECIR SANDRINI

PESQUISA DE SATISFAÇÃO E INSATISFAÇÃO COM OS PACIENTES DA

CLÍNICA MUNICIPAL DE FISIOTERAPIA DE BIGUAÇU

Trabalho de conclusão de estágio apresentado ao curso de administração centro de ciência Aplicada da UNIVALI-Biguaçu, como requisito para obtenção do titulo de Bacharel em Administração.

Orientada pela MSc: Professora: Maria Albertina S.Bonin

Biguaçu

2008

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JOSÉ VALDECIR SANDRINI

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO E INSASTISFAÇÃO DOS PACIENTES DA

CLÍNICA MUNICIPAL DE BIGUAÇU

Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção do

título de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração, da

Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu.

Área de Concentração: satisfação de pacientes

Biguaçu, 26 de Novembro de 2008

Prof.(a) MSc. Maria Albertina Schmitz Bonin

UNIVALI - CE de Biguaçu

Orientadora

Prof .(a) MSc. Claudia Catarina Perreira

UNIVALI - CE de Biguaçu

Prof. MSc. João Carlos

UNIVALI - CE de Biguaçu

Biguaçu

2008

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AGRADECIMENTO

A Deus, pai, fonte de inspiração, que por muitas vezes intercedi nos

momentos de angustia e indecisão, nele encontrei força para seguir esse

caminho, que parecia muito longo,sem fim, más um dos passo venci.único

companheiro das noites e madrugada frias e quentes, essa que tornaram

importante. Momentos sim de reflexão, de solidão e tristeza a pouco de desistir

de tudo o estudo, em que tive a certeza de ter alguém do meu lado. Obrigado

Senhor.

Meus pais, Anna e (Antonio em memória) pelo amor e carinho e

educação.

As minhas filhas Andréa, Gabriela e Graziela, que muitas vezes queriam

colo e às vezes parava o trabalho para dar atenção um pouco. Um dia elas vão

entender.

Célia, minha esposa por dar incentivos nos trabalhos, e continuidade

dos estudos e força para vencer as dificuldades da vida.

Prof.ª Albertina, por ter muita paciência comigo, eu sempre falo ela e

minha segunda mãe, que quantas vezes me desabafei com ela, que também

me deu muita forças nos meus estudos, sempre pronta para ajudar, qualquer e

dia e hora. Muito obrigada.

Aos professores, mestre, pelos conhecimentos, dedicação, por fazer

entender a importância do saber “porque” e não apenas “como” fazer.

Dr. Deyse, que nas suas sessões falou porque você não faz uma

faculdade, parei e pensei vou fazer, até neste momento não pensava fazer

faculdade, agradeça a Deus de ter colocado ela no meu caminho.

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SANDRINI, José Valdecir. Titulo. Pesquisa de satisfação e insatisfação com os pacientes da clínica municipal de fisioterapia de Biguaçu. 89 p.. Curso de administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Gestão- Biguaçu. Universidade do Vale do Itajaí.

RESUMO

Para uma empresa atingir os novos requisitos competitivos, ela deverá saber ouvir o que os clientes falam, é necessário assimilar e sistematizar novas transformações, em produtos ou processos adequando os requisitos solicitados. A satisfação das necessidades e desejos do consumidor torna-se, cada vez mais, importante e eficaz forma de diferenciação entre uma empresa e sua concorrência. Então, como principal objetivo, este trabalho buscou avaliar a satisfação dos pacientes da Clinica, Municipal de Biguaçu. O principal propósito é de auxiliar a entidade na identificação e solução de prováveis problemas frente aos diferentes tipos de atendimento. Para que este trabalho se realizasse foi aplicada uma pesquisa através de um questionário com perguntas fechadas e de múltiplas escolhas. Entretanto para garantir a confiabilidade dos resultados, realizou-se um pré-teste para identificar inconsistências, rever e melhorar o instrumento de pesquisa. Com o resultado da pesquisa, chegou-se a conclusão de que a que a equipe e aparelhos da Clínica têm deixado os pacientes satisfeitos com relação aos serviços oferecidos. Destaca-se que foram evidenciados alguns pontos a serem ajustados, como a lista de espera e número insuficiente de profissionais fisioterapeutas, entretanto não constituem motivo de preocupação. Por este motivo, apresentou-se algumas sugestões para a solução destes problemas, afim de que a Clinica possa efetivamente considerar seus pacientes satisfeitos. Palavra chave: Marketing; qualidade; satisfação; expectativa.

Biguaçu.

2008

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ABSTRACT

For a company to reach the new competitive requirements, she should know how to hear what the customers speak, and necessary to assimilate and to systematize and new transformation, in products or process adapted, the requested requirements. The satisfaction of the needs and the consumer's desires become if more and more important and effective differentiation form between a company and his/her competition. Then, as main objective, this work looked for to evaluate the satisfaction of the Physiotherapists and patient of the it practices medicine, Municipal of Biguaçu. With purpose of aiding the company in the identification and solution of probable problems different to the the subjects. So that this work took place and containing, a research was elaborated through a questionnaire with closed questions and of multiple choice. However to guarantee the reliability of the results, he/she took place a pré-test to review and to improve the research instrument. With the result of the research, the conclusion was arrived that most of the physiotherapists and the team and apparels and patient this satisfied with the services offered for the it Practices medicine Municipal of Biguaçu, except for in the aspects to the service of the team, strategy of Marketing, in the quality offered to the patients. For this reason, he/she came some suggestions for the solution of these problems, similar that it Practices medicine her indeed it could consider their patients satisfied.

Key-words: Marketing; quality; satisfaction; necessity; expectation.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 01 - Atividades do marketing............................................................ 14 Quadro 02 - Função básica de marketing...................................................... 15 Figura 01 - Tipologia do cliente potencial.................................................... 26 Figura 02 - Analise externa dos Clientes.................................................... 28 Figura 03 - Análise externa dos fornecedores............................................. 31 Quadro 03 - Tipos principais de concorrência................................................ 33 Quadro 04 - Análise externa.......................................................................... 34 Quadro 05 - Oportunidades e ameaças......................................................... 40 Quadro 06 - Marketing industrial................................................................... 41 Quadro 07- tipos de estratégicas.................................................................. 49 Quadro 08 - Pesquisa de Marketing............................................................... 58 Quadro 09 - Etapas da pesquisa de marketing............................................. 60 Quadro 10 - Etapas da pesquisa de marketing.............................................. 61 Gráfico 01 - Adequação dos equipamentos da Clinica............................... 66 Gráfico 02 - O ambiente da Clínica são adequados...................................... 66 Gráfico 03 - Adequação dos tempos em cada aparelho................................ 67 Gráfico 04 - Adequação dos Com relação aos aparelhos............................. 67 Gráfico 05 - Em relação ao atendimento na recepção tem qualidade........... 68 Gráfico 06 - Localização da Clínica é de fácil acesso e facilmente encaminhado...............................................................................

68

Gráfico 07 - Os fisioterapeutas são atenciosos e eficientes.......................... 69 Gráfico 08 - Em questão da A lista de espera segue em ritmo normal.......... 69 Gráfico 09 - As informações dadas pelo telefone orientam corretamente os pacientes....................................................................................

70

Gráfico 10 - O horário de atendimento da Clínica atende as necessidades dos pacientes..............................................................................

71

Gráfico 11 - Adequação dos equipamentos da Clinica................................. 71 Gráfico 12 - A Clínica pode ser recomendada a outras pessoas.................. 72 Gráfico 13 - Os funcionários se esforçaram para agendar a consulta.......... 72 Gráfico 14 - Os funcionários demonstraram conhecimento técnico.............. 73 Gráfico 15 - Adequação dúvidas, sugestões e reclamações........................ 73 Gráfico 16 - Adequação do O ambiente estava organizado, arrumado e

limpo......................................................................................... 74

Gráfico 17 - A entalações proporcionaram confortos adequados................. 75 Gráfico 18 - Adequação orientações adequadas de segurança................... 75

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 10 1.1 OBJETIVOS............................................................................................. 11 1.1.1 Objetivo especifico............................................................................ 11 1.1.1 Objetivo geral...................................................................................... 11 1.2 JUSTIFICATIVA....................................................................................... 11 1.3 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO............................................... 13 2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS............................................................. 13 2.1 MARKETING............................................................................................ 13 2.1.1 Função básica de marketing.............................................................. 15 2.1.2 Composto de Marketing..................................................................... 16 2.1.2.1 Produto............................................................................................... 17 2.1.2.2 Preço.................................................................................................. 18 2.1.2.3 Promoção........................................................................................... 21 2.1.2.4 Praça.................................................................................................. 22 2.2 ANÁLISE AMBIENTAL............................................................................. 24 2.2.1 Fatores ambientais.............................................................................. 24 2.2.2 Analise Externa................................................................................... 25 2.2.2.1 Clientes.............................................................................................. 25 2.2.3 Fornecedores....................................................................................... 29 2.2.4 Concorrentes....................................................................................... 31 2.2.2 Ambiente interno................................................................................. 35 2.2.2.2 Pontos fortes...................................................................................... 38 2.2.2.3 Oportunidades, ameaças................................................................... 39 2.2.3 Influências do meio ambiente físico............................................................ 42 2.2.3.1 As influências econômicas................................................................. 42 2.2.3.2 A influência legal................................................................................ 43 2.2.3.3 As influências tecnológicas ............................................................... 44 2.2.2.4 As influências culturais....................................................................... 46 2.2.2.5 As influências legais........................................................................... 47 2.2.6. Estratégias.......................................................................................... 48 2.2.6.1Tipos de estratégias............................................................................ 49 2.2.7 Ambientes competitivos..................................................................... 50 2.3 MARKETING E RELACIONAMENTO...................................................... 52 2.3.1 Satisfação dos clientes....................................................................... 53 2.4 MARKETINGS DE SERVIÇOS................................................................ 54 2.4.1 Definição de serviços......................................................................... 56 2.4.2 Classificação de serviços................................................................... 56 2.5. pesquisa de marketing......................................................................... 58 2.5.1 Objetivos da pesquisa de marketing................................................. 59 2.5.2 Etapas da pesquisa de marketing..................................................... 60 3 METODOLOGIA......................................................................................... 63 3.1. DELINEAMENTO DA PESQUISA........................................................... 63 3.2. DELIMITAÇÃO DA PESQUISA............................................................... 63 3.3. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS.......................................... 64 3.4. TÉCNICAS DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS.............. 64 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS........................................... 65 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ............................................. 65

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4.2 PESQUISA DE MERCADOLÓGICA........................................................ 66 4.3 PLANO DE AÇÃO.................................................................................... 62 4.4 Plano de ação proposta/projeto e estratégico.......................................... 77 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 78 REFERENCIAS.............................................................................................. 80 APÊNDICE..................................................................................................... 83

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INTRODUÇÃO

A idealização desse estudo surgiu da experiência do acadêmico

como auxiliar administrativo na Clínica de Fisioterapia Municipal de Biguaçu,

observando as formas de tratamento que a mesma oferece aos pacientes.

Através da prática parte-se do pressuposto de que os pacientes necessitam de

um atendimento de qualidade.

Com o aumento da competitividade nas Clínicas, a prática da

administração não pode basear-se apenas em empirismo ou intuição, mas

deve legitimar-se por conhecimento e competência técnica.

Visando proporcionar um serviço de qualidade percebeu-se a

necessidade de verificar o grau de satisfação e insatisfação do tratamento

oferecido pela Clínica de Fisioterapia Municipal de Biguaçu aos clientes da

mesma.

A Clínica de Fisioterapia Municipal de Biguaçu, inaugurada no dia

07 de fevereiro de 2007, oferece serviços de fisioterapia nas áreas de

Neurologia, Ortopedia, Traumatologia, Reumatologia, Cardiorrespiratória,

Pneumologia e Ginecologia. O diferencial desta Clínica é o atendimento na

área de Hidroterapia.

Atualmente, o quadro de funcionários conta com três

fisioterapeutas, três secretárias, sendo um da limpeza, um auxiliar

administrativo, uma estagiária e três alunas voluntárias atendendo todas as

áreas de tratamento fisioterápico que a clínica oferece.

A clínica mantém um convênio com a Universidade do Vale do

Itajaí – Univali localizada na cidade de Biguaçu, e fornece seu espaço para o

aprendizado dos alunos em fase de Estágio nas áreas de Reumatologia e

Cardiorrespiratória, e com a Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL

localizada no município de Palhoça, com Estágio em Neurologia.

A demanda da Clínica é expressiva em relação aos

atendimentos. Existe uma lista de espera, sendo que os atendimentos são

agendados e depois, as pessoas são chamadas. Trata-se de um serviço

gratuito oferecido pela Prefeitura, e que no momento também necessita ser

avaliado.

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Para subsidiar o estudo desse tema, após a pesquisa serão

elaborados estratégias e um plano de ações que contribuam para a melhoria

os serviços prestados pela Clinica de fisioterapia. Assim, o estudo pretende

responder o seguinte questionamento: Os serviços prestados e a estrutura da

Clinica satisfazem, ou não, os pacientes por ela atendidos?

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Realizar uma pesquisa de satisfação e insatisfação com pacientes da

Clinica de Fisioterapia Municipal de Biguaçu, entre março a novembro de

2008.

1.1.2 Objetivos Específicos

- Verificar o perfil dos pacientes

- Verificar os fatores que causam satisfação e insatisfação

- Identificar a necessidade e desejo dos pacientes em relação aos

serviços.

- Elaborar proposta contendo ações de marketing para a empresa,

com base nos dados levantados.

- Conceber Plano de Ação

1.2 JUSTIFICATIVA

Este trabalho tem como objetivo realizar um estudo para analisar os

serviços e a estrutura que a Clinica oferece para os pacientes, do município de

Biguaçu.

A realização da pesquisa de satisfação e insatisfação junto aos

pacientes da Clínica é de fundamental importância, pois possibilitou levantar

opiniões dos mesmos, com intuito de buscar informações que traduzam as

necessidades e desejos. Sendo assim a Clínica poderá oferecer serviços

esperados e até superando as expectativas.

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O atendimento desenvolvido pela Clínica de Fisioterapia de Biguaçu

vem crescendo e, desta forma percebe-se a importância de avaliar se os

pacientes atendidos estão satisfeitos com relação aos serviços prestados.

Acredita-se, portanto, que o estudo tem relevância não somente para os

clientes, mas como também para os funcionários responsáveis. Os clientes

quando buscam um tratamento, apresentam como queixa principal algum

desconforto ou incapacidade e, a Clínica estando bem estruturada é capaz de

reverter, senão no todo, mas, em parte, a situação colocada.

O estudo é viável, pois o mesmo possibilita ao acadêmico colocar em

prática seus conhecimentos adquiridos no período de estudos no Curso de

Administração. Somado a isto oportunizou a aquisição de conhecimentos

específicos sobre o tema, buscando na literatura pertinente as ferramentas e

teorias existentes sobre o assunto.

Ao adotar procedimentos adequados, a empresa poderá formar um

banco de dados detalhado sobre seus clientes, e poderá analisar melhor, suas

necessidades e exigências, estabelecimento estratégias que permitam à

empresa manter-se sustentável e servir de referência para outras clínicas do

mesmo segmento.

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1.3 caracterização da organização

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este capitulo visa apresentar os instrumentos, teorias e ferramentas que

darão sustentação teórica à pesquisa que pretende-se desenvolver. Serão

apresentados conceitos de diferentes autores sobre marketing e seus

principais componentes, o composto mercadológico, pesquisa de marketing de

serviços, bem como o tema central deste estudo, a satisfação e insatisfação, e

atendimento.

2.1 MARKETING

Entende-se como o ato de conhecer o mercado de atuação de uma

organização, para posteriormente oferecer, de forma inovadora e criativa, os

produtos e serviços que esse mercado deseja.

Segundo Kotler (2000, p.30) marketing é um processo social por meio

do qual um grupo de pessoas apresenta aquilo de que necessitam e o que

desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de

valor com outros. Estabelecer uma imagem de marca superior exige uma idéia

clara para os clientes.

Para este autor, o conhecimento da necessidade que o produto

atenderá é uma comunicação enfática e criativa do posicionamento do

atendimento. Os profissionais de marketing de consumo decidem as

características, o nível de qualidade, e abrangência da distribuição e gasto do

setor.

Para Kotler (1993, p.32), “marketing é um processo oficial e

administrativo, pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e o que

desejam através da criação e troca de produto e valor com outras pessoas”.

Este autor salienta que o marketing é o comando central da empresa,

procurando, assim, garantir que as necessidades dos clientes sejam

corretamente interpretadas e satisfeitas de forma eficaz.

De acordo com Schewe e Reuben (1982, p.14), pode-se considerar

marketing como o desempenho de atividade empresarial que dirigem o fluxo

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de bens e serviços do produtor com o consumidor ou usuário, sendo que esta

definição reflete uma ênfase mais gerencial. Observa-se então, que marketing

é um conjunto de atividades que a empresa executa para promover o fluxo de

produtos e serviços entre a empresa e o consumidor. Uma das maneiras de se

buscar informações de mercado é através da pesquisa de marketing.

Já para Stanton (1980, p.689),”marketing é um sistema destinados a

planejar, colocar o serviços , promover e distribuir produtos e serviços aos

diversos mercados compradores.

Nesse sentido Richers (2000, p.45) afirma que “marketing é o processo

de planejamento de uma organização que busca efetivar trocas com clientes,

cada um com interesses específicos onde o cliente quer satisfazer suas

necessidades e a empresas querem gerar receita. As atividades de marketing

são basicamente categorizadas em quatros áreas, conhecidas como os “4 As”.

Adaptação, Análise, Ativação, Avaliação.veremos no quadro 1.

Analise Visa identificar as forças vigentes no mercado, como economia, política, sociedade, concorrência, legislação e tecnologia da ferramenta do composto de marketing. Os meios utilizados para identificar as forças existentes são pesquisa de mercado e o sistema de informações em marketing

Adaptação Adaptação, é o processo de adequação das linhas de produtos ou serviços da empresa às necessidades de consumos identificados através da análise. Isso ocorre através do posicionamento do produto em termos de design (desenho), característica e qualidade, denominação da marca, embalagem, preço sugerido aos clientes distribuidores e/ou aos consumidores finais e serviços ao cliente e consumidores.

Ativação É também chamada de composto promocional, que, juntamente com o composto de produtos, formam o composto de marketing. Os elementos-chave da ativação ou composto promocional são: distribuição, através de suas políticas e seus canais de escoamento e venda de produto e também da logística ou distribuição física que incluem o transporte e o armazenamento de produto, força de venda pessoal, da promoção de vendas, da propaganda, do merchandising e das relações públicas.

Avaliação Avaliação, é o controle da gestão de marketing, que procura avaliar as principais forças e fraquezas organizacionais, as oportunidade e os problemas, analisando os resultados operacionais de cada esforço de marketing isoladamente ou em conjunto.essa função é também auditoria de marketing, objetivando identificar para poder neutralizar o impacto ambiental-interno, representado pela forças e fraquezas, problemas e oportunidades, e externos negócios da organização como poder político, governo e legislativo, poder público em geral, consumidores e não-consumidores, poder da concorrência e poder das forças macro ambientais, como economia tecnologia, demografia, cultura.

Quadro 1-Atividades do marketing Fonte: Richers (2000, p.45)

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A análise visa identificar as pesquisas de mercado e o sistema de

informação em marketing adaptação a um processo de adequação onde os

elementos chave de ativação são importantes para força de venda

pessoal.Pode-se realizar uma avaliação das principais forças e fraquezas

organizacionais e o poder da concorrência.

2.1.1 Função básica de marketing

O objetivo dos serviços e agregar valor a empresa ao cliente,

transformando sua função básica, que é apenas de mostrar ao cliente, de

forma passiva, que a empresa está no mercado, para o de uma ferramenta

eficaz de satisfação, quer seja com o público externo (mercado, clientes,

fornecedores, concorrentes, etc), quer seja para seu público interno (dirigentes

e funcionários).

Segundo Sandhusen (2000, p.7) a função básica de marketing como

sendo o de identificador e definem mercados-alvo, criando oferta do composto

de marketing para atender necessidades não satisfeitas. Ao realizar esse

papel, o gerente de marketing pode identificar oito funções básicas de

marketing, que são essenciais e não podem ser eliminadas alguém precisa

realizá-las para que trocas satisfatórias possam ocorrer.Estas funções são

inicializadas no quadro 2 apresenta por Sandhusen (2000, p.7).

Função de troca Primeiro, para criar essas trocas um vendedor precisa de algo de valor, portanto a função de compra é importante a procura e a avaliação de produtos que provarão ser atrativo aos prováveis clientes. Depois, para consumar essas trocas, os prováveis clientes precisam ter informado sobre esse produtos e persuadidos a comprá-los; portanto a função vendas é importante, essas duas funções, a compra e a venda, são chamadas de funções de troca.

Funções de

distribuição física

Uma vez que os produtos foram comprados para a venda ou revenda, eles precisam ser transportados e mantidos em estoque até serem vendidos. Essa duas funções transporte e armazenamento são chamados de funções de distribuição física.

Função de

facilitação

Por fim, o gerente de marketing lidera com quatro funções de facilitação para cria trocas satisfatórias.

Graduação Produtos para a revenda são classificados em categorias diferentes de qualidades e qualidade para melhor armazenamento e exposição.

Financiamento Forma de a empresa pagar seus fornecedores, e de os clientes pagarem a empresa, pelos produtos e serviços comprados.

Toma de risco A empresa assume um numero de riscos associados com a compra, a venda, o armazenamento e o financiamento de produtos, incluindo o risco

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de encalhe, de inadimplência dos compradores, ou de esse produto se tornarem obsoletos com a introdução de novos produtos.

Pesquisa de

mercado

Essa função extremamente importante, prioritária em relação a todas as outras funções, ajuda a reduzir o risco ao fornecer ao gerente de marketing, as informações necessárias para tomar decisões melhores.

Quadro 2, Função básica de marketing Fontes: Sandhusen (2000, p.7),

Para analisar a função de troca é necessária de algo de valor na compra

ou revenda, uma vez que os produtos foram comprados para vender ou

revender facilitando as trocas satisfatórias e visando ma graduação das

categorias diferentes qualidade podendo usar um financiamento para pagar

seus fornecedores e de seus clientes, pagarem a empresa pelos produtos e

serviços comprados assumindo o risco associados à compra e à venda,

podendo fazer uma pesquisa de mercado para realizar as informações

necessárias.

Para Sandhusen (2000, p.37) as estratégias, que focalizam os

relacionamentos e respostas entre concorrentes, são determinadas por

estratégias de produtos e mercados assumidos por esses concorrentes. Uma

estratégia de líder, assumida pela empresa que domina o mercado, faz o líder

menos vulnerável aos avanços dos concorrentes. Freqüentemente, essa

estratégia envolve a cooperação com os concorrentes para aumentar o

tamanho do mercado como um todo, do qual o líder ganhará a maior fatia e

outras estratégias, incluindo as de desafiante. Seguidor e nicho de mercado

criam graus variáveis de competitiva para o líder.

2.1.2 Composto de Marketing

O composto de Marketing é um dos principais conceitos do Marketing

na atualidade, podendo ser definido como um grupo de variáveis que a

empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo.

Segundo Churchill (2005, p.20) “composto de marketing é uma

combinação de ferramentas estratégicas usadas para criar valor para os

clientes e alcançar os objetivos da organização”

Salienta Sandhusen (2000, p.04), que uma importante função do

gerente de marketing é identificar e definir grupos de pessoas, chamados de

Mercado-alvo, que tem acesso aos produtos no mercado, são qualificados a

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comprá-lo e exibem um grau suficientemente alto de poder de compra e

interesse nos produtos para justificar os programas de marketing projetados

para atraí-los.

Sandhusen faz uma análise (2000, p.04), sobre o composto de

marketing e a combinação de ferramentas de marketing que um gerente de

marketing manipula para controlar e orquestrar trocas com membros do

mercado-alvo. Essa é, chamada de os 4 Ps.

2.1.2.1 Produto

Segundo Churchill (2007, p.164) alguns aspectos a estratégia de

produto podem afetar o comportamento de compra do consumidor, como a

novidade do produto, sua complexidade e sua qualidade percebida. Um

produto relativamente novo e complexo pode requerer uma tomada de decisão

extensiva, reconhecendo isso, alguns profissionais de marketing podem

preferir oferecer alternativa mais simples e mais comum para consumidores

que evitam buscas extensas.

Consiste na disponibilização de algo, por parte da empresa, que possa

suprir os estados de carência de seus consumidores, que ofereça benefícios, e

que seja algo que eles buscam para troca (SANDHUSEN 2000)

Segundo Sandhusen (2000, p.382) no caso de produtos inovadores

como os com dimensão mini, os quais não têm concorrência durante o estágio

introdutório de seu ciclo de vida, a informação sobre o preço do concorrente

deve ser prevista.

Vários levantamentos entre os clientes potenciais, conduzidos durante a

análise da empresa e os estágios de desenvolvimento do produto podem

fornecer dicas úteis sobre o valor que os consumidores colocam em um

produto. Para completar esses levantamentos, o gerente de marketing usa

todos substitutos, e que envolva uma análise cuidadosa dos produtos similares

ao produto inovador que está sendo induzido. Já quando produtos são

totalmente novos esse método pode fornecer estimativa dos níveis de vendas

altos e baixo associados com os níveis diferente de preços.

Segundo Kotler (1992, p.39) o conceito de um produto é uma orientação

da administração que pressupõe que os consumidores responderão

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favoralmente aos bons produtos cujos preços sejam razoáveis e que basta um

pouco de esforço de marketing da empresa para conseguir vendas e lucros

satisfatórios.

Vavra (1993, p.225) ressalta que, embora as empresas devam

geralmente estimular relacionamento com clientes, às vezes, esses tomam

iniciativas próprias para estabelecer um relacionamento visível com uma

empresa. A popularidade do produto de afinidade é evidencia de tal

comportamento. Produto de afinidade é qualquer outro produto que ostenta o

nome, logotipo ou marca de uma empresa. Em ambos os casos, o desejo

dos clientes pela mercadoria é motivado pelo interesse em demonstrar uma

afiliação com as marcas personalidade da empresa, tal comportamento está

sendo estimulado pelas empresas porque testemunha que elas ou suas

marcas estão associadas aos valores com os quais o cliente deseja identificar-

se abertamente. Somado a isto deve constituir motivo de orgulho nacional por

empresa bem sucedida, reconhecimento da notoriedade de um produto ou

marca e o beneficio resultante do efeito popularidade, mostrando às pessoas

comuns que alguém prestigia tal empresa. Existe também um desejo público

de associar ao estilo de vida ou valor atribuído ao produto ou marca com

posicionamento bem sucedido no mercado.

Já Levitt (1990, p. 91) define quatro gamas de possibilidade para

classificar um produto. Produto genérico é o produto físico em si, geralmente

sem chance de participa do mercado. Produto esperado representa as

expectativas mínimas do indivíduo, uma primeira diferenciação do produto.

Produto aumentado representa uma diferenciação do produto, quando se

oferece ao cliente mais do que se precisa ou espera. O produto potencial é

que pode ser agregado do produto para manter e atrair os clientes.

2.1.2.2 Preço

Segundo Fasti (2006, p. 254) ao definir preço como montante de

dinheiro pago em troca de um beneficio proporcionado por um produto ou

serviço, compreende-se que ele é uma variável em função das utilidades, dos

benefícios e dos atributos relevantes aos quais o consumidor é sensível,

segundo sua percepção.

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A relação entre os supermercados e seus fornecedores revela um

pouco essa faceta, na medida em que as marcas próprias, mais baratas que

as dos seguimentos em que o consumidor, mesmo na presença de um produto

mais barato, prefere aqueles com marcas reconhecidas.

É a expansão monetária que serve à função de parametrizar o quanto

cada uma das partes vai precisar disponibilizar para que haja a troca

pretendida. Ao se falar de dinheiro, entende-se que é a compensação

monetária pelo qual o consumidor vai despender para receber o que está

desejando(SANDHUSEN 2000)

Para Lovelock (2006, p.291) o preço cobrado por seus serviços é

apenas um dos diversos custos do serviço incorridos pelos clientes. Outros

custos incluem tempo, esforço físico e mental, isto é devido ao valor liquido

que um serviço representa para os clientes. Para eles é a soma de todos os

benefícios menos a soma de todos os custos. Podem ser associados a este

valor outros fatores, que aumentam quando se poupa tempo, e dinheiro ou

esforço dos clientes, e eles podem estar dispostos a pagar mais para obter tais

benefícios.

O estabelecimento de uma estratégica de preço para uma empresa de

serviços começa por um bom atendimento dos custos financeiros subjacentes

do fornecedor, tanto os custos fixos como as variáveis. Essa estratégia requer

também conhecimento dos preços da concorrência e do valor dos serviços

para os clientes-alvos. (LOVELOCK, 2006)

Já para Sandhusen (2000, p.379), a formação de preço é típica de

empresas grandes, com várias linhas de produto e orientadas para os

mercados consumidores, onde os gerentes de produtos têm um papel-chave

para decidir aspectos relativos aos níveis de preços, bem como a grande

flexibilidade do preço, os descontos e as concessões oferecidos e as

modificações de preços durante o curso do ciclo de vida de um produto. Em

outras situações onde preço é a consideração mais importante do que a

concorrência e as respostas dos consumidores, o preço é decidido pelo

pessoal de marketing.

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Corroborando com os autores anteriormente citados, Kotler (1992,p.94)

afirma que a determinação do preço é o elemento fundamental para a

viabilização econômica do plano de marketing. A faixa de preço seria

analisada, anteriormente, como item da estratégica de marketing, mas, o plano

exige o estabelecimento de um nível específico de preços antes da

determinação dos descontos e reduções. Ao serem determinados os preços o

departamento de marketing deve analisar cuidadosamente os três elementos

importantes: a demanda, custo e concorrência.

Sob a mesma perspectiva, Churchill Jr.e Peter (2007, p.324) comentam

que para superar algumas das limitações da precificação, alguns profissionais

de marketing preferem levar em conta a concorrência ao tomar decisões de

preços. Eles devem ser capazes de igualar seus preços aos dos concorrentes

ou ficar abaixo deles. E, caso seja cobrado um preço mais alto, devem mostrar

porque que seus produtos oferecem maior valor. Para estes autores é

especialmente importante considerar os preços dos concorrentes nas

seguintes condições.

● há vários concorrentes com produtos de qualidade;

● pelo menos alguns concorrentes são financeiramente fortes;

● as características do produto são facilmente copiadas e é difícil

diferencia-los;

● os concorrentes têm acesso aos canais de distribuição;

● os concorrentes têm altos níveis de conhecimento e habilidade de

marketing;

● os concorrentes têm estrutura de custos semelhantes.

Os profissionais de marketing podem definir preços baixos, no mesmo

nível ou acima dos preços dos concorrentes. Os preços baixos da

concorrência podem aumentar as vendas quando a elástidade preço é alta.

Logo, novos clientes podem ser atraídos com reduções de preço ou mantendo-

se os preços inalterados quando os concorrentes elevarem os preços.

Ressalta-se que definir preços baixos da concorrência pode ser um modo

eficaz de atrair compradores preocupados com o preço, em particular, quando

a empresa tem custos mais baixos do que os concorrentes. (CHURCHILL JR.

PETER 2007 P.324)

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2.1.2.3 Promoção

Portanto, a promoção abrange todas as atividades que divulgam a

organização, sua oferta de produtos e serviços, prestando ao mercado as

informações necessárias sobre sua existência e sobre os benefícios que

podem ser esperados do uso desses produtos e serviços, sugerindo ao

mercado este uso. A promoção diz respeito a todo o aspecto comunicacional

que se estabelece entre a empresa e seus mercados. São as propagandas e

os outros meios utilizados para informar sobre a existência do produto, suas

característica e utilidade, seus diferenciais, para torná-lo conhecido e lembrado

(SANDHUSEN 2000)

Vavra (1993, p.34) ressalta que propaganda e promoção são

consideradas, principalmente, formas de atingir o cliente, técnicas idealmente

projetadas para conquistar novos clientes para uma marca, serviços ou

empresa. A imagem acentua que a possibilidade da propaganda, mesmo entre

os clientes atuais, não é negligenciada.

Relações com clientes, segundo Vavra (1993), são definidas como o

envolvimento com todas as atividades pós-marketing, isto é, com clientes

atuais para propósitos de aumentar a satisfação com uma empresa e seus

produtos ou serviços.

Para este autor as relações públicas são definidas como todas as

atividades e comunicações com os não-clientes atuais com propósitos de

melhorar a imagem e maximizar as latitudes operacionais de uma empresa e

seus produtos ou serviços.

Segundo Sandhusen (2000, p.423) a promoção é a comunicação

pelo vendedor para influenciar as atitudes e o comportamento dos

compradores. As ferramentas principais da promoção indireta são

propagandas, as publicidades e as promoções de vendas. Além dessas

ferramentas, as relações públicas, a embalagem e a propaganda boca a boca

também afetam a mudança de atitudes. A promoção direta influencia o

comportamento do comprador-compra ou compromisso, assim como o

composto de marketing é uma conjugação variável de produto-serviço. Os

preços, as praças de distribuição e a promoção são componentes do composto

de marketing e podem ser combinados de inúmeras formas.

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Kotler (1992, p.400) destaca que, se a empresa considera a promoção

como um todo, defronta-se com duas decisões. A primeira é saber quanto do

esforço total deve investir em promoção, a segunda é quanto ao uso que deve

ser feito em relação aos diferentes instrumentos promocionais. Já que a

promoção é apenas uma das várias maneiras de estimular as vendas de uma

empresa. Se a mesma enfrenta a questão de que as quantias gastam em uma

promoção não poderiam ser mais bem aplicadas em pesquisa de mercados,

desenvolvimento de novos produtos, preços mais baixos ou mais serviços ao

cliente. Essas últimas alternativas tendem a aumentar o valor real das ofertas

da empresa na mente dos compradores. Estes, provavelmente, relevariam o

desejo de que a empresa reduzisse sua promoção e utilizasse o dinheiro para

tornar a oferta mais atraente.

2.1.2.4 Praça

Sob o ponto de vista do marketing, a praça refere-se a todas as atividades

desenvolvidas pela empresa para colocar os produtos á disposição dos

consumidores, na hora e lugar desejados e, sobretudo, em condições ideais para

consumo. (SANDHUSEN 2000)

Para Gordon (2000, p.38) o racíonio atual de marketing na praça como um

mecanismo para transferir um produto ou seu titulo do produtor para o consumidor.

Isso quer dizer que o marketing vê a distribuição como um canal que conduz o

produto do fabricante para o consumidor. Assim, pode ser mais exato pensar na

distribuição como posicionamento, que dá aos clientes escolha em relação em relação

ao local no qual eles especificarão, comprarão, receberão, instalarão, concertarão e

devolverão componentes individuais dos produtos e serviços. Dessa forma enquanto

marketing tradicional considerava um produto como um pacote de beneficio, o

marketing de relacionamento demonstra o produto e o serviço, o que permite ao

cliente dar inicio a uma decisão de posicionamento para cada elemento.

Kotler (1992, p.326) ressalta que na economia de hoje muitos

produtores não vendem seus bens diretamente aos usuários finais. Entre eles

e os compradores finais coloca-se um sem número de intermediários,

executando uma variedade de funções e possuindo uma variedade de nomes.

Alguns intermediários, tais como atacadista e varejista compram

adquirem a propriedade e revendam a mercadoria, são chamados de

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comerciantes, outros tais como corretores representantes dos fabricantes e

agentes de vendas, procuram clientes e poderão negociar por conta do

produtor, mas não adquirem a propriedade dos bens, são chamados de

agentes. As empresas podem adotar várias medidas para colocar os canais de

comunicação pessoal em funcionamento. Elas podem devotar esforços extras

às vendas seus produtos.

Kotler (1997, p.27) comenta que se a previsão para a demanda é boa,

a empresa tem agora que decidir como entrar no mercado. O mercado

consiste em muitos tipos de clientes, produtos e necessidades, e, a tarefa do

profissional de marketing é determinar quais os segmentos oferecem melhores

chances para a empresa alcançar seus objetivos. Os consumidores podem ser

agrupados de vàrias maneiras e fatores geográficos, regiões, cidades, fatores

demográficos, sexo, idade, renda educação, fatores psicográficos, classes

sociais, estilos de vida, e fatores comportamentais, ocasiões de compra,

beneficio procurados, taxas de uso. Processo de classificar os consumidores

em grupos com diferentes necessidades, características ou comportamento é

chamado segmentação do mercado.

Buscando canais alternativos para a entrega de serviços e praças

segundo Lovelock (2006, p.42), ao contrário do que ocorre nos serviços que

processam pessoas, os gerentes responsáveis pelo processamento com bens,

estímulo mental e informações não precisam obrigar seus clientes a visitarem

uma fábrica de serviços, em vez disso podem oferecer uma escolha entre

vários canais alternativos de entrega, permitir que os clientes venham até uma

fábrica de fácil interação com o usuário, limitar o contato a um pequeno

escritório de varejo separado da fábrica, ir á casa ou escritório do cliente,

administrar o negócio numa base impessoal.

Segundo Kotler (1998, p.97), para transformar a estratégica de

marketing em programas de marketing, os administradores devem tomar

decisões básicas sobre as despesas, composto e alocação de marketing.

Primeiro, deve decidir que nível de despesas de marketing é necessário para

atingir seu objetivo de marketing. Tipicamente, as empresas estabelecem seus

orçamentos de marketing e em orçamentos de marketing, baseando-se em

uma porcentagem da meta de vendas.

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Percebe-se, então que, os profissionais de marketing devem decidir

sobre a alocação do orçamento de marketing entre os vários produtos e canais

mídias e promoção e áreas de vendas, e quantos devem gastar.

Segundo Kotler (1998) o composto de marketing é um conjunto de

ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos. Existem muitas

surpresas e desapontamentos na fase de implementação dos planos de

marketing. Por esta razão, a empresa precisa de feedback e controle.

Dando prosseguimento apresenta-se na seqüência a análise ambiental,

que aborda os aspectos que influenciam o desempenho de uma empresa.

2.2 ANÁLISE AMBIENTAL

A análise do ambiente consiste em analisar a situação do fatores

ambientais que circulam o mercado e empresa, identificando as oportunidades

e ameaças do cenário externo e potencialidades e fragilidades da empresa e o

produto (cenário interno).

É o que compõe a matriz, isto é ponto forte e ponto fraco, oportunidades

e ameaças-PFOA (KOTLER, 1999). Desta forma deve ser levado em

consideração á segmentação do negócio e seus principais produtos, assim

como as seguintes áreas do macro ambiente: político-legal tecnológico,

natural, sócio econômico e demográfico.

2.2.1 Fatores ambientais.

Segundo Fasti (2006, p. 261) fatores ambientais, como estrutura de

custos das empresas, afetam consideravelmente a percepção de preço e não

costumam estar sob controle gerencial de nenhuma empresa em particular, o

que significa que atinge a todas. Segundo este autor, mais talvez algumas

sejam atingidas que outras, contudo, todas são afetadas.

● O governo exerce forte pressão sobre a estrutura de preço da

indústria e das firmas, individualmente, são exemplos de ações do

governo que exercem impactos sobre a empresa, criação, supresso

ou majoração de alíquotas de impostos, legislação ambiental ou

sanitária, entre outras.

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● Novos entrantes também provocam mudanças na estrutural de

preço do mercado, principalmente quando procuram desafiar a

posição de liderança de uma empresa já estabelecida, seja por uma

política de preços baixos, seja, ao contrario, por preço que

representem uma qualidade superior

● Novas tecnologias de produção, gestão ou comercialização afetam a

estrutura de custos da empresas e/ou a sua capacidade de gerar

diferenciais, o que representa uma ameaça aos demais concorrentes.

De acordo com Kotler (1996, p. 145), decodificação é resposta às

principais forças macro-ambientais. As empresas e seus fornecedores,

intermediários de marketing, consumidores, concorrentes e públicos operam

em um microambiente mais amplo de forças e tendências que moldam

oportunidades e apresentam ameaças. Estas forças representam fatores, não

controláveis, que a empresa deve monitorar e responder, entre as forças

sociais estão o movimentos pelo verde, movimento das mulheres, direitos.

Entre as forças econômicas está crescendo o impacto da competição global,

empresas e consumidores estão cada vez mais estabelecimentos pactos pela

forças globais. Dentro do quadro global rapidamente mutante, a empresa deve

monitorar seis grandes forças, a saber, demográfica, econômicas, natural,

tecnológica, política e cultural.

2.2.2 Analise Externa

2.2.2.1 Clientes

Segundo Bretzke (2006, p. 39),um dos aspectos importantes da análise

externa é quem deve ser considerado cliente, que pode ser tanto o cliente

potencial futuro, como o cliente atual de uma empresa. No contexto do

marketing de relacionamento, que se propõe a construir relacionamento de

longo prazo com os clientes, é fundamental entender como se desenvolve e

classifica o cliente de acordo o estágio, a intensidade do relacionamento e a

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sua evolução. Apresenta-se na seqüência a figura 1 que classifica os tipos de

clientes de acordo com ”( Bretzke( 2006)

Figura 1-Tipologia do cliente potencial Fonte: (BRETZKE 2006).

● Suspect: são pessoas ou empresa consideradas possíveis compradoras do produto ou serviços. O perfil do susppect e determinado na segmentação de mercados ● prospect: são pessoas ou empresas que podem se beneficiar do produto ou serviços e tem financeiro e o poder de decisão para a compra. Para considerar um Suspect como prospect, deve-se ter um conjunto de informações de qualificada sobre ele. ● prospect qualificado pode surgir quando se inicia o processo de relacionamento com o prospect e este manifesta algum tipo de interesse na empresa, quer solicitando literatura, assistindo a um seminário, pedindo a visita do vendedor, cadastrando-se no site ou indo a loja. A importância dessa tipologia é a possibilidade de desenvolver um prospecto ao aumentar o conhecimento deste o produto e/ou alterando sua percepção com o uso da comunicação

Para McKenna (1992, p. 121) uma da formas de conquistar clientes é

por meio da comunicação com os mesmos. Quando eficaz, as duas ganham,

comunicar-se com os clientes compreende tanto ouvir quanto falar. É por meio

do diálogo que as relações são construídas e os produtos são concebidos,

adaptados e aceitos. As relações estabelecidas pela experiência, e essas só

um meio de comunicação.

Suspect

Prospect

Prosppect qualidade

TIPOLOGIA DO CLIENTE POTENCIAL

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No entendimento de Bretzke (2006) “Satisfazer o cliente é fazer algo

mais que sua obrigação, faça o que ele espera, vá além de suas expectativas.

Você satisfaz, passando suas emoções positivas, vá além de atender

necessidades do cliente.”

Sobre este tema, Gronroos (1995, p. 17) afirma que as pessoas da

organização, muito freqüentemente, encaram os clientes como um fenômeno

abstrato ou uma massa que está sempre presente em algum lugar, sendo

visto, dessa forma, em termos de números. Todavia, cada cliente cria um

relacionamento com o fornecedor, que a empresa tem que desenvolver e

manter, uma vez que os relacionamentos com os clientes não são coisa que

estão ali garantidas; eles devem ser conquistados, sendo mesmo conceito

aplicado para os distribuidores, fornecedores e outros públicos.

Segundo Cobra (2006, p.508, 509) a partir do reconhecimento do valor

percebido pelo cliente, é possível que sejam introduzidas melhorias no produto

e nos serviços que acompanham, pode-se também saber quanto cliente

estaria à disposta a pagar por essa melhoria no desempenho dos produtos,

por meio de um modelo de determinação do valor percebido, consegue-se

levantar esse tipo de informação, habilitando a empresa a oferecer ao mercado

de valor percebido mais alto.

A análise do desempenho de uma empresa em relação aos seus

clientes (canais intermediários) e principais consumidores permite a avaliar os

principais pontos a serem corrigidos. A análise de clientes e consumidores

pode ser realizada como base de três pontos principais segmentação,

motivação dos clientes e necessidades não identificadas.

Apresenta-se, por meio da figura 2 um modelo de avaliação de

competitividade.

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Figura 2- Analise externa dos Clientes Fontes: Cobra (2006, p.508)

Para Churchill e Peter (2007, p. 359) a resposta do cliente, é o

verdadeiro teste do sucesso de um composto de marketing, é se os clientes

valorizam o produto, compram-no e mostram-se satisfeito com ele. Se a

demanda estiver acima ou abaixo do nível mais lucrativo, os profissionais

deverão fazer um ajuste:

● Demanda fraca, quando a resposta do cliente é mais fraca do que

esperada, os profissionais de marketing precisam avaliar o preço

juntamente com os outros elementos do composto de marketing

● Demanda fraca se a resposta dos clientes for maior do que a

esperada, os profissionais de marketing podem ficar satisfeitos com o

sucesso, mas ajustes talvez continuem sendo necessários.

Para Bretzke (2006, p. 49) as mudanças nos cenários demográfico e

tecnológico, iniciadas hás três décadas, viram triunfar o indivíduo, com as

mudanças substanciais em seu comportamento como cliente, em seus

desejos, suas necessidades, conseqüentemente, em estilo de vida. Isto fez

demandar o produto ou serviços com mais qualidade e valor extra.

Diagnostico de desempenho em face do

ambiente externo

Desempenho em face da concorrência

Análise de desempenho em face do marketing

Recomendação para melhoria do desempenho em face do ambiente (interno e externo )

DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL

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Por outro lado, o decréscimo no custo do processamento, o

armazenamento de dado, telecomunicações e maior disponibilização de

aplicativos tornaram viável uma reviravolta no pensamento estratégico do

marketing. Por meio possibilidade novas técnicas de pesquisa e da tecnologia

de bancos de dados, permitiu capturar e tratar um conjunto muito mais amplo

de informações sobre o clientes, tornando possível realmente entender as

necessidades dos clientes individualmente e em tempo real

2.2.3 Fornecedores

.

Segundo Perreault (1997, p. 55,56) de modo em geral dos fornecedores

afetam quantidade de produtos que eles estão dispostos a oferecer ao

mercado durante qualquer período. Em outras palavras, seus custos afetam

seus programas de suprimento e curva de oferta, enquanto uma curva de

demanda mostra a quantidade de produtos que os consumidores estarão

dispostos a comprar os vários preços, uma curva de oferta mostra a

quantidade de produtos que serão fornecidos a vários preços possíveis.

Eventualmente, apenas uma quantidade será e comprada.

Assim a curva de oferta é realmente uma discriminação hipotética ( o

que ocorrer se...) do que será oferecido a vários preços, entretanto, trata-se de

uma curva muito importante, acompanhada da curva de demanda, ela

concentra as atitudes e o provável comportamento de compradores e

vendedores sobre um produto especifico em determinado mercado, isto é, uma

curva de produto-mercado.

Segundo Malhotra (2007, p. 44) fornecedores externos são empresas

independentes contratadas para realizar serviços de pesquisa de marketing,

esses fornecedores externos, em que um conjunto constituem o setor de

pesquisa de marketing, variam deste pequeno firmas até imensas corporação

internacionais. Relacionam os 50 maiores fornecedores externos maiores

fornecedores de pesquisa de marketing dos estados unidos, os fornecedores

externos podem trabalhar com serviços de planos limitados.

Os fornecedores de serviços plenos oferecem toda a gama de serviços

de pesquisas de marketing, deste a definição do problema, desenvolvimento

de uma abordagem, elaboração de questionário, amostragem, coleta dos

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dados e sua análise e interpretação, até a preparação e apresentação do

relatório. Os serviços prestados por esses fornecedores podem ser divididos

por assinatura, padronizados e por internet. (MALHOTRA 2007)

Segundo Porter (2002, p. 43), os fornecedores podem exercer poder de

negociação sobre os participantes de uma indústria ameaçando elevar preço

ou reduzir a qualidade dos bens e serviços fornecidos.

Fornecedores poderosos podem conseqüentemente sugar a

rentabilidade de uma indústria incapaz de repassar os aumentos de custos em

seus próprios preços, aumentando seus preços. Um exemplo são as

companhias químicas que contribuíram para a erosão da rentabilidade dos

fabricantes de embalagem aerossol, porque tais fabricantes, enfrentando

intensa concorrência da autofabricação por parte de seus compradores

tiveram, em virtude disto, pouca liberdade para aumentar seus preços. As

condições por poucas companhias e é mais concentrada do que a indústria

para qual vende. (Porter 2002, p. 43)

Segundo Malhotra (2006, p.43) os fornecedores de pesquisa de

marketing proporcionam a maior parte das informações necessárias para

tomar decisões de marketing, conforme mostra da figura 3. Em sua

classificação de maneira geral , os fornecedores de pesquisa podem ser

classificados como internos e externos e mentem departamento interno e

externo da pesquisa de marketing, a colocação desse departamento na

estrutura organizacional pode variar muito, em um extremo, o setor de

pesquisa pode ser centralizado na sede da coporção. No outro extremo, é uma

estrutura descentralizada na qual o setor de pesquisa se organiza ao longo

das várias divisões geográficas figura 2.

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Fornecedores de pesquisa

Internos Externos (Setor de pesquisa de marketing)

Serviços plenos serviços limitados

Figura 3- Análise externa dos fornecedores Fontes: Malhotra (2006, p.43)

2.2.4 Concorrentes

A concorrência é uma técnica freqüentemente empregada no

desenvolvimento de aplicações e sistemas empresariais que objetivam tempos

de execução baixos e o uso eficiente dos recursos providos pela arquitetura na

qual executam.

Segundo Shaw e Ston (1993, p. 84) independente de a empresa ser

líder de mercado, desafiante, seguidora, ou ocupante do nicho, ela deve vigiar

de perto seus concorrentes e encontrar a estratégia competitiva de marketing

que a posicione de modo mais favorável. Neste sentido, deve adaptar

continuamente suas estratégias ao ambiente competitivo de rápidas

mudanças.

Surge então uma questão: poderá uma empresa gastar tanto tempo e

energia tentando localizar seus concorrentes a ponto de prejudicar sua

orientação ao cliente. A resposta é sim, a empresa pode torna-se tão centrada

no concorrente que perde até mesmo seu importante foco sobre o cliente.

● A empresa centrada nos concorrentes- é aquela que gasta a maior

parte do seu tempo tentando acompanhar os movimentos dos concorrentes e

suas participações de mercado, e tentando encontrar estratégias para atacá-

los.

Serviços padronizados

Serviços personalizados

Serviços por internet

Serviços de campo

Serviços codificação e entrada de dados

Serviços analíticos

Produtos e serviços com marca

Serviços Por assinatura

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● A empresa centrada no cliente - ao contrario, concentra-se mais em

desenvolver o relacionamento com a clientela ao planejar suas estratégias, é

claro que a empresa centrada no cliente estar em melhor posição para

identificar novas oportunidades e definir estratégias coerentes no longo prazo.

● Na pratica, as empresas de hoje devem ser concentrada no mercado,

acompanhando tanto os clientes quantos os concorrentes, não podem

imobilizar-se com acompanhamento dos concorrentes, esquecendo o foco

sobre os clientes.

Segundo Levitt (1990, p. 184) uma vez que o inovador demonstre,

durante o estágio de desenvolvimento do mercado, que existe uma demanda

sólida, legiões de imitadores se apressarão em capitalizar sobre ela e ajudarão

a criar a expansão que se transforma no estágio de crescimento, ou

decolagem, como resultado, embora um crescimento extraordinariamente

rápido caracterize agora a demanda total pelo produto, o estágio de

crescimento para a empresa criadora fica, paradoxalmente, truncada.

Na percepção de Levitt (1990), a empresa pode dividir a expansão com

novos concorrentes. Por isso a taxa de aceleração da sua própria decolagem é

reduzida e pode, de fato, deixar de durar tanto quanto a da indústria. Isto

ocorre não só porque existem muitas concorrentes más também como já

observou-se antes, porque os concorrentes muitas vezes entram com

aperfeiçoamento no produto e preço inferiores, embora esses fatos contribuam

em geral para manter o mercado em expansão, eles restringem bastante a

taxa de crescimento e a extensão do estágio de decolagem presa criadora.

(LEVITT, 1990)

Churchill e Peter (2007, p. 48), destacam que a natureza do ambiente

competitivo depende em parte do tipo de concorrência. Os economistas

descrevem quatro tipos principais de concorrência: concorrência pura,

concorrência monopolista, oligopólio e monopólio. Como é possível visualizar

no Quadro 3 da seqüência.

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Concorrência pura Ocorre quando os produtos similares são oferecidos compradores e vendedores estão familiarizados com os produtos e tanto compradores e vendedores podem entrar facilmente nos mercados. São exemplos disso os mercados de hortifrutigranjeiros ou produtos de madeira, nessa forma de concorrência, os profissionais de marketing competem principalmente com base de preço.

Concorrência

monopolista

Ocorre quando a muitos vendedores de produtos ou serviços similares, mas com alguma diferenciação, e cada um tem participação relativamente pequena no mercado: por exemplo, os bancos competem com outros bancos, cooperativas de créditos e instituições de poupança e empréstimo para fornecer financeiro a indivíduos e empresas.

Oligopólio Ocorre quando o produto é similar e poucos vendedores controlam a maior parte do mercado: por exemplo, são viagens aéreas e os serviços telefônicos de longa distância, esses são setores com altos custos iniciais, o que uma razão importante para existência de um pequeno número de concorrentes.

Monopólio Em alguns casos, uma única empresa mantém um Monopólio sobre um produto, ela é a única organização que vende em uma determinada área possuindo grande controle sobre os preços que cobra. Os monopólios, porém estão diminuindo bastante na economia brasileira.

Quadro 3- Tipos principais de concorrência Fonte: Curchill e Peter,( 2007, p.48)

Então, como descreve o Quadro 3, existem alguns tipos de concorrência

que os empresários ou os executivos de marketing devem estar atentos

quando elaborarem suas estratégias de marketing.

Para Siqueira (1992, p. 179), a competitividade da empresa se acentua,

quando mais a estrutura de produto estiver relacionada com a estrutura do

processo produtivo, ou seja, quando a firma trabalhar na zona da faixa

diagonal, tanto mais competitiva será a empresa, quando a firma se afasta da

diagonal, ela esta procurando dificuldade, ficará mais vulnerável aos ataques

dos concorrentes. E, neste caso, a coordenação entre marketing e produção

será mais difícil.

No entendimento de Siqueira (1992, p. 179), ao se observar a matriz,

verifica-se que quanto mais a estrutura do produto estiver nos estágios I e II,

maior será flexibilidade da empresa e melhor a qualidade dos produtos. O

processo produtivo adequado é a produção por encomenda e/ou lotes, na

direção dos ciclos de vida de produto, como se pode observar os itens III e IV,

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visualizados no Quadro 4. Neste caso os ciclos de vida menores e maior a

confiabilidade.

Estágios do produto/processo Modo competitivo dominante I reduzido volume, reduzida padronização heterogênea.

Projeto por encomenda altas margens

II múltiplos produtos/reduzidos volume fluxo de linha desvinculada

Projeto por encomenda Controle de qualidade Serviços aos clientes Alta margem

III alguns produtos/maior volume fluxo de linha vinculada

Projetos padronizados Fabricação em massa Estoques de produtos acabados Distribuição de produtos Fornecedores de apoio

IV diversidade de produtos/elevados volumes fluxo de linha contínua

Integração vertical Equipamento e processo Economia de escala Material padronizado

Quadro 4 - Análise externa Fontes: Siqueira (1992, p. 179)

Segundo Porter (2002, p. 79) o primeiro passo são as mudanças

estratégicas que o concorrente pode iniciar.

● Satisfação com a posição atual, comparando as metas do concorrente e de sua matriz, com sua posição atual, é provável que ele inicie uma mudança estratégica. ● Movimentos prováveis, com bases e metas, hipóteses e capacidade com concorrente em relação a posição que detém, quais são as alterações estratégicas mais prováveis que ele fará. Esta refletirá a visão do concorrente sobre o futuro, os pontos fortes que ele acredita ter, de seus rivais que ele pensa serem vulneráveis, sobre como ele gosta siderações sugeridas pela análise precedente. ● Intensidade e seriedade dos movimentos. A analise das metas e das capacidades de um concorrente pode ser usada para fazer estimativa da intensidade espera dos movimentos prováveis, e também importantes avaliarem o que o concorrente pode ganhar com o movimento, por exemplo, um movimento que venha permitir que o concorrente divida seus custos relativa, pode ser bastante mais significativo do que o movimento que conduza a um ganho incremental na eficácia do marketing. Uma análise do ganho provável do movimento conjugada com conhecimento da seriedade do concorrente na busca do movimento face à resistência.

Segundo Las Casas (1991, p. 147) as oportunidades são condições

essenciais que o administrador e proprietário acreditam sobre a implantação

do marketing e, que a melhor forma de se obter resultados positivos é por meio

da satisfação de desejos e necessidades dos consumidores. Além da filosofia,

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o desenho organizacional facilita o alcance deste objetivo. Uma empresa bem

estruturada, adequada ao ambiente em que atua, permite este trabalho. Nesta

estrutura, departamentos que demonstram a preocupação com os

consumidores são importantes, podendo ser centrais de atendimento,

telefones diretos para eventuais reclamações, ou outros esforços deste tipo.

Para Lovelock (2006), as ameaças ocorrem quando, antes que os

clientes comprem um serviço, ele possui expectativas sobre a qualidade dos

serviços, com base em necessidades individuais, experiências passadas,

recomendações de terceiros e propaganda de um fornecedor de serviços.

Após a compra e o consumo dos serviços, os clientes comparam a qualidade

esperada com aquilo que realmente receberam. Os desempenhos dos

serviços surpreendem e encantam os clientes por estarem acima dos níveis de

serviços desejados. E, sendo assim, serão vistos como de qualidade superior.

Se a entrega dos serviços cair dentro de sua zona de tolerância, acharão que

ele é adequado, mas se a qualidade real cair abaixo do nível de serviço

adequado esperado pelos clientes ocorre uma discrepância ou lacuna na

qualidade.

Para Cobra (1995, p.67) o balanceamento entre oportunidade e

ameaças da empresa e da concorrência permite avaliar a vulnerabilidade da

empresa e da concorrência respectivamente, ou seja, quando mais ameaças e

menos oportunidades existem, mais crítico se torna o negócio da empresa. O

sucesso repousará na neutralização das ameaças e na maximização da

realização das oportunidades.

Um exemplo, hipotético, comenta este autor, é o de observar que a

inovação tecnológica e as restrições ao crédito são ameaças setoriais que

afetam tanto a empresa como a concorrência, mas no caso exemplificado, a

concorrência está menos vulnerável pelo desempenho do que a empresa,

menor vulnerabilidade, menor nota.

2.2.2 Ambiente interno

Ambiente interno tem como objetivo demonstrar a importância da

análise do capital intelectual dentro da administração estratégica pelas

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empresas que estão deixando a era industrial para entrar na era do

conhecimento. Dentro deste contexto, procurou-se incluir dentro do

microambiente organizacional, os seus três sub-níveis ambientais e seus

respectivos componentes, mais um sub-nível denominado ambiente

intelectual, com seus respectivos componentes: capital humano, capital

estrutural e capital do cliente. (Malhotra 2007, p. 601)

Para Malhotra (2007, p. 601), na análise interna de preferência, o mapa

espacial que representa tanto a marcas ou estímulos quanto pontos ou vetores

dos respondentes é deduzidos exclusivamente dos dados de preferência.

Assim, coletando dados de preferência, tanto a marcas quanto mapa especial

respondente podem ser no mesmo mapa espacial.

• Pontos fortes.

• Abordar sobre os pontos fortes, Las Casas (1991, p.73),

comenta que a satisfação dos clientes não será possível se a

equipe de colaboradores de uma empresa não trabalhar com

motivação. O assunto tem sido objeto de preocupação no setor e

despertado atenção de muitos autores, que se referem a função

como marketing interno. Marketing interno é a visão do empregado

como cliente e a visão de cargos e produtos e a partir daí um

esforço para oferece um produto interno que satisfaça os desejos e

necessidades destes clientes enquanto se preocupa em alcançar

os objetivos da organização.

Bandeira-de-Melo (2002, p 87.) apresenta os conceitos sobre os pontos

fortes e pontos fracos:

● os pontos fortes são as condições ou características internas

a empresa, que contribuem para o comprimento da missão.

● os pontos fracos são condições ou características internas a

empresa que reduzem a probabilidade de comprimento da

missão independente do tamanho da organização. Todas as

áreas devem ser averiguadas e passar pelo processo de

diagnostico com o muito de se identificar os pontos fortes e

fracos

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Segundo Siqueira (1992) as etapas que se deve considerar na análise

do ambiente interno são:

● políticas gerais da organização que constituem restrições ás

atividades de marketing,

● pesquisa de marketing, realizadas e em andamento.

● clientes atuais, potenciais e antigos clientes, classificação dos

clientes segundo variáveis importantes de segmentação, dados

relevantes sobre aventais mudanças do comportamento dos

clientes.

● produtos, linhas de produtos e serviços, portfólio de produtos

dados sobre vendas e custos, lucros e participação de mercado

posicionamento dos produtos, características técnicas dos

produtos, taxas de retorno.

● preço, descontos, etc.

● canais de distribuição e distribuição física.

● vendas pessoais, qualidade de força de vendas.

● propaganda e promoção de vendas, resultados passados.

● os planos de marketing anteriores descrição e execução dos

programas e seus desempenhos e avaliação dos mesmos para

aperfeiçoamentos futuros.

Segundo Las casas (1991, p. 146) “as empresas orientadas para o

marketing tem preocupação com os clientes e na preservação do seu nível de

satisfação”, mesmo que a venda ocorra em um prazo mais longo, as empresas

orientadas para o marketing independem de sua estrutura.

A orientação para o marketing é uma questão de postura filosófica. É

um direcionamento das atividades dos comerciantes, com o objetivo de

respeitar o consumidor como um fator importante no processo de

comercialização. Neste sentido, uma microempresa na área de serviços, com

apenas três funcionários, pode ser muito mais orientada para o marketing do

que uma empresa de maior porte que exibe em seu organograma várias

funções mercadológicas ressalta Las Casas (1993). Para este autor, o

diferencial importante é o nível de atendimento e respeito ao consumidor em

todas as etapas do processo de comercialização.

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Segundo Vavra (1993), esses elementos descrevem uma perspectiva

que pode ser chamada marketing de conquista. O objetivo, neste caso, é

volume para conquistar o maior número possível de clientes. Nesse cenário, a

principal confiança do esforço de marketing da organização é dedicado a gerar

novos clientes mais a mais. As prioridades das empresas a partir perspectivas

tem sido as seguintes.

• Identificar um mercado-alvo

• Determinar as necessidades dos mercados-alvos

• Combinar um produto ou serviço que elas possam produzir para

atender as necessidades do mercado

• Atrair um número máximo de consumidores no merca-alvo para

experimentar o produto ou serviço.

Segundo Cobra (1995, p. 65) toda organização tem seus pontos fortes

sobre os quais apóia sua força motriz, ou seja, a sua mola propulsora e suas

sinergia com as quais poderá rapidamente, por exemplo, produzir ou distribuir

novos produtos. Ao desconhecer e não o utilizar suas forças, a empresa está

enfraquecendo o seu poder de fogo de gerar recursos e produzir lucros. E ao

contrário, ao agir calçada em suas fraquezas como vender um novo produto

com a mesma “fraquezas de vendas”, isso é, com vendedores incompetentes

estará acelerando sua perda de mercado e de lucros.

Na análise dos pontos fortes e fracos da empresa, ao se comparar com

a concorrência, quanto pior o fraco, maior a nota e vice-versa, isto significa

que, se maior for o desempenho dos fracassos em relação ao desempenho

dos fortes em termos de desempenho, mais vulnerável ela se torna.

2.2.2.2 Pontos fortes

Bandeira-de-Melo (2002, p.90) define os seguintes conceitos:

● os pontos fortes são as condições ou característica interna

a empresa que contribuem para o comprimento da missão.

● os pontos fracos são condições ou características internas

a empresa, que reduzem a probabilidade de comprimento

da missão, independente do tamanho da organização, todas

as áreas devem ser averiguadas e passar pelo processo de

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diagnóstico com o muito de se identificar os pontos fortes e

fracos.

Analisando pontos fortes segundo Las Casas (1991, p.73), a pesquisa

de mercado, por exemplo, pode ser usada para identificar as necessidades do

empregado, desejos e atitudes, da mesma forma que se usa para

conhecimento dos clientes.

Este autor destaca ainda que, dentro de uma empresa há também a

possibilidade de aplicação de técnicas de segmentação. Uma destas

aplicações é a implantação dos horários de trabalho flexíveis, onde os

funcionários optam por suas preferências. Os benefícios estão sendo

segmentados com a oferta de uma boa cobertura básica sem custos para os

funcionários e a possibilidade de aumentar a cobertura com pagamentos

adicionais de acordo com as necessidades de cada um.

2.2.2.3 Oportunidades, ameaças

Uma das práticas importantes de um bom planejamento dentro da

análise externa é a verificação dos aspectos do macro e do micro ambientes.

Deve-se partir para uma ‘síntese, visando identificar as principais

oportunidades e ameaças encontradas.

De acordo com Snell (1998, p. 81) as oportunidades e ameaças desses

cinco ambientais concorrem atuais, ameaças de novos entrantes, ameaças

substitutas, fornecedores e consumidores, possibilitam a umas empresas a

identificação de oportunidades e ameaças no ambientes externo. A alta

administração pode questionar:

- Quem são os atuais concorrentes?

- Existem poucas ou muitas barreiras de entrada no setor da empresa?

- Quais os substitutos existentes para o produtos ou serviço da

empresa?

- A empresa é muito dependente de fornecedores poderosos?

- A empresa é muito dependente de consumidor poderoso?

Analisaremos a seguir no quadro 5.

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Fator Não atrativo Atrativo

Concorrentes Muito crescimento lento do setor, mesmo porte, produtos do tipo commodity (iguais)

Pouco, altos crescimentos do setor, portes desiguais, produtos diferenciados

Barreira de entrada Grandes ameaça poucas barreira à entrada

Pequena ameaça, muitas barreira.

Substitutos Muitos Poucos.

Fornecedores Poucas, alto poder de barganha.

Muito, pequeno poder de barganha.

Consumidores Poucos altos poderes de barganha

Muitos, pequenos poder de barganha.

Quadro 5 - Oportunidades e ameaças Autor: Snell (1998, p. 81)

Nesta etapa, conforme Kotler (1995, p.105), o gerente identifica as

principais oportunidades e ameaças que afetam o negócio, dessa forma ele

pode contribuir, de forma significativa, para que o sucesso do plano e as

situações desfavoráveis, que dada a sua relevância e possibilidade de

ocorrência, poderão enfraquecer a posição competitiva da empresa

Oliveira (2003, p.64-65) define oportunidade e ameaças da seguinte

forma:

● oportunidade - é a força ambiental incontrolável pela empresa,

que pode favorecer sua ação estratégica, deste conhecido e

aproveitado, satisfatoriamente, enquanto perdura;

● ameaça - e a força ambiental incontrolável pela empresa, que

cria obstáculo a sua ação estratégica, más que poderá ou não ser

evitada, deste que conhecida em tempo hábil.

Na realidade de nada adianta um bom plano de marketing com objetivos

válidos, se a equipe de trabalho não estiver motivada, conforme Leonard L.

Berry, as técnicas de marketing podem ser perfeitamente utilizadas dentro das

empresas de motivação e melhor desempenho. (LAS CASAS, 1991)

Para Siqueira (1992, p. 153) os problemas internos e os devido aos

ambientes externo e competitivo, bem como, oportunidades e vantagens de

marketing, devem ser enunciados de maneira correta e específica. É preciso

distinguir os problemas dos sintomas, procurando-se descobrir as verdadeiras

causas.

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Na análise dos problemas é importante separar aqueles que reduzem

os lucros, impedem o crescimento em ritmo satisfatório ou produzem efeitos

prejudiciais à organização, quando às oportunidades , é preciso avaliar quais

as que podem ser aproveitadas de imediato, quais as que requerem.

Objetivos estes devem ser específicos, mensuráveis, realísticos,

orientados para resultados, desafiadores, flexíveis, harmonioso e

estabelecidos de comum acordo entre a administração e os responsáveis por

seus atendimentos. Os objetivos de marketing devem também ser compatíveis

com os objetivos globais da empresa.

Exemplos de objetivos de marketing

● aumentar o número de clientes em x% até o final do próximo

exercício.

● aumentar as vendas atuais determinados produto em x% em relação

ao exercício passado.

● aumentar a participação de mercado, em dado setor de mercado

específico, com as linhas atuais, em X% até o próximo exercício.

● aumentar o retorno geral sobre o investimento em x% para o próximo

ano.esta funções será visualizadas no quadro 6

Variáveis Ambientais

Influências do meio ambiente físico

O lugar, as pessoas, as coisas, o clima, costumes do ambiente etc.

As influências tecnológicas As inovações tecnológicas que tornam obsoleta uma série de bens, as expectativas de inovações teológicas que podem retardar a compra etc.

As influências econômicas Que podem estimular a compra, como a facilidade de crédito etc.; ou que podem inibir a compra, como as restrições de créditos; a inflação que podem estar diminuindo o poder aquisitivo dos compradores etc.

As influências políticas O sistema político vigente em um país poderá estimular o consumo de certos produtos e inibir o de outros.

As influencias legais Normas, leis e regulamentos emanados dos poderes executivos, judiciário e legislativo podem inibir ou estimular a compra de determinados bens. Um filme ou um livro proibido estimulam o comprador a querer assisti-lo ou comprá-lo

As influenciam culturais É inegável a influencia dos meios de comunicação sobre o consumidor, um filme, programa de televisão, uma peça de teatro, um livro artigo de revista ou jornal, ou mesmo uma literatura de cordel.

Quadro 6- marketing industrial Fonte: Siqueira (1992, p.64)

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2.2.3 Influências do meio ambiente físico

Segundo Chiavenato (2000, p.596) o ambiente é o contexto que envolve

externamente a organização, ou consistema. E a situação dentro da qual uma

organização esta inserida.Como a organização é um sistema aberto, ela

mantém transações e intercâmbio com seu ambiente, isto faz com que o que

ocorre externamente no ambiente passe a influenciar internamente o que

ocorre na organização.

A análise das organizações dentro de uma abordagem múltipla

envolvendo a interação entre a organização e ambiente foi iniciada pelos

estruturalistas envolvendo a medida que essa análise organizacional começou

a ser influenciada pelas abordagens de sistema aberto , aumentou a ênfase no

estudo do meio ambiente como base para a compreensão da eficácia das

organizações. Todavia, a ênfase na análise ambiental ainda não produziu uma

adequada sistematização e operacionalização dos conhecimentos acerca do

ambiente, às organizações poucos sabem a respeito dos seus ambientes.

(CHIAVENATO 2000)

Para Churchill (2007, p.167),ambiente físico que influencia o

comportamento de compra é composto pelas características facilmente

observáveis da situação de compra, quando um consumidor está fazendo

numa loja, essas características incluem, por exemplo, localização da loja, o

modo como as mercadorias estão expostas, a forma como a loja é decorada a

iluminação do local e o nível de barulho.

O ambiente físico que acompanha as compras on-line por catálogo é

muito diferente, uma vez que os clientes não têm contato físico com a

mercadoria disponível para vendas. Após experimentar o sistema de vendas

on-line, uma rede de varejista concluiu que os compradores gastam mais pelo

computador, mas tentam a pular itens por impulsos.

2.2.3.1 As influências econômicas

Kotler (2007, p.64) salienta que economistas de muitos países estão

cada vez mais entrelaçadas e os ciclos de negócios tendem a seguir padrões

semelhantes. No entanto, há diferenças que podem ser significativas. Ao

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aprender sobre países específicos, os profissionais de marketing precisam

descobrir aspectos básicos como o estágio de desenvolvimento econômico do

país, o poder de compra de seu povo e a força de sua moeda.

Segundo Cobra (1995, p.112) diz a respeito à análise de lucratividade

do setor, à pontecialidade da alavancagem financeira, a economia de escala

de produção do setor, intensidade de investimento necessário à atuação no

setor, à utilização da capacidade industrial instalada no setor, à avaliação da

disponibilidade de matérias-primas, às barreiras existentes, à entrada no setor,

entre outros dados. Quanto mais lucratividade tiver a atividade no setor,

quanto maior for alavancagem financeira, quanto mais ampla for a economia

de escala de produção, maior será a atratividade.

Para Cobra (1996, p. 109) os economistas preferem ignorar as questões

de como necessidade humanas se formam ou se modificam. Não estão

interessados em explicar ou produzir como um consumidor, com determinado

conjunto de necessidade, gastos de rendas, distribuirá seu dinheiro para um

conjunto disponível de produtos certo preço, declaram que o consumidor

segue o princípio da maximização da utilidade. Agir a fim de maximinizar sua

satisfação.

Para Churchill (2007, p.28) a economia amadureceu o crescimento

rápido, que seguiu a segunda guerra mundial e não deve repetir logo, numa

economia de crescimento mais lento, os profissionais de marketing podem ter

de conhecer melhores seus clientes para criar valor, em geral, o ambiente

econômico para marketing envolve a economia como um todo, incluindo ciclos

de negócios e padrões de gastos, além de questão referente à renda do

consumidor.

2.2.3.2 A influência legal

Para Kurtz (1998, p. 63) nas decisões de marketing, torna se necessário

uma analise minuciosa para desenvolver o entendimento da estrutura legal, o

marketing e regulamentado por inúmeras leis, muitas delas confusas,

interpretadas de diferentes maneiras pelas autoridades. A estrutura legal

americana construiu-se gradativamente, à medida que os questionamentos

iam surgindo.

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A regulamentação que afeta o marketing, na perspectiva de Kurtz

(1998) está baseada não apenas em leis federais estaduais e municipais, mas

também em dispositivos criados por órgãos de regulamentação independente,

a legislação abrange todos os aspectos de influência nas decisões de

marketing, formatos, marcas, embalagem, distribuição, propaganda e

promoção de bens de serviços para lidar com a natureza complexa e dinâmica

de legislações específicas,

As grandes empresas contam com um departamento jurídico próprio,

enquanto as pequenas empresas geralmente recorrem à consultoria de

advogados externos. De qualquer modo, todos profissionais de marketing

devem ter conhecimento das principais regras relativas às suas atividades.

Para Churchill e Peter (2007, p.31) uma organização não funciona

estritamente de acordo com seu próprio conjunto de regras, ela tem de servir

seus clientes e atender aos governos federal, estadual e municipal, assim

como a grupos de interesses especiais juntos, este componente constituem o

ambiente político legal. Esse ambiente influencia as estratégias de marketing

por meio de leis, regulamentações e pressões políticas, as leis e

regulamentações cobrem muitas atividades de marketing, entre elas teste de

produtos, embalagem, políticas de preço, propaganda e vendas para menores.

Essa submissão ao sistema legal pode, tanto limitar as atividades de

marketing, como ser uma fonte de oportunidades para a organização que

fornecem bens e serviços.

Para Churchill e Peter (2007, p. 66) as influências legais de uma nação

podem afetar as estratégicas de marketing de várias maneiras. Ao avaliar se

devem ou não entrar num novo mercado, profissionais de marketing precisam

considerar se o sistema político desse país cria uma atmosfera comercial

aceitável. Já as questões relevantes quanto ao ambiente legal incluem leis que

limitam o comércio internacional, as próprias leis que geram o comércio nos

países anfitriões e o acordo geral de tarifas e comércio.

2.2.3.3 As influências tecnológicas

A influência tecnológica segundo Siqueira (1992, p. 121) define a

disponibilidade de bens dos serviços para a organização compradora e o

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horizonte para a qualidade e o nível dos serviços que ele fornecerá a sua

clientela. A previsão tecnológica é um importante elemento para a decisão

final, uma vez ninguém deseja comprar um produto em vias de se tornar

obsoleto.

Shaw e Stone (1993, p.129, 160) destacam o painel de controle de

marketing descreve amplamente a aplicação de auxílios eletrônicos as funções

do escritório de marketing. Atualmente estes auxílios apresentam sob diversas

formas, como bancos de dados relacionais, que apóiam a indexação e a rápida

recuperação da informação de gerenciamento guardada de forma eletrônica,

tais bancos de dados são denominados de sistemas de informação do

gerenciamento de marketing. Instalações para o usuário final e computadores

pessoais, que tornam a informação diretamente disponível para análise e

manipulação pelos decisórios e assessores especialista, esta informação pode

ser extraída do SIGM, (Sistema de Informação Gerencial de Marketing), obtida

de terceiros que a vendem ou poderia ser criada diretamente pelo usuário.

Para Churchill e Peter (2007, p. 75) o desejo e a capacidade de adquirir

tecnologia variam consideravelmente pelo mundo, mesmo entre os estágios de

desenvolvimento similares. Pessoas altamente instruídas e com renda

discricionária têm maior probabilidade de investir em tecnologia, o desejo por

tecnologia moderna exige também entrar no mercado global, nem sempre

significa abrir lojas em outros países. Às vezes, significa importar produtos do

exterior a fim de vendê-los localmente.

Para Chiavenato (2000, p. 612) o que existe hoje entre tecnologias de

sustentação, que proporcionam melhor desempenho aos produtos já

existentes e tecnologia demolidora, que apresentam características inovadoras

e que substituem rapidamente as tecnologias existentes por serem mais

baratas e fáceis de usar. É o poder da inovação que move todos os aspectos

da vida econômica e social.

Além do mais, afirma Chiavenato (2000), a tecnologia deve ser

considerada como um sistema, isto é uma coleção de unidades e atividades

inter-relacionadas e intercomunicadas a tecnologia não é simplesmente a

aplicação de ciência a produtos ou como um processo, ela se tornou pesquisa,

ou seja, uma disciplina separada, com métodos específicos próprios, ela traz

inovação, promovendo uma mudança na economia, na sociedade, na

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educação, na cultura, na guerra e em todos os setores da atividade humana.

O impacto dos desenvolvimentos tecnológicos nas organizações é marcante .

Para Churchill (2007, p.45) o conhecimento científico, a pesquisa, as

inovações que resultem em bens e serviços novos aperfeiçoados constituem o

ambiente tecnológico do marketing, os desenvolvimentos tecnológicos

proporcionam oportunidade importantes para melhorar o valor oferecido aos

clientes. Quando as organizações não acompanham as mudanças, a

tecnologia torna-se uma ameaça.

2.2.2.4 As influências culturais As influências culturais para Siqueira (1992, p. 121), a cultura reflete-se

em normas, valores costumes, padrões éticos. Ela influência a estrutura e o

funcionamento das organizações, dentro deste contexto, a cultura

organizacional de uma firma tradicional ou paternalista difere da empresa com

administração profissional do mesmo modo que uma empresa japonesa tem

normas de valores diversos de uma companhia sueca, sob este aspecto,

assuntos como suborno ou trabalhar segundo as normas e tradições

comerciais, ou tradição de uma empresa de só fazer negócio se receber

descontos refletem as influências da cultura.

Segundo Kotler (1995, p.161) os fatores culturais exercem a mais ampla e

profunda influência sobre o comportamento do consumidor. Examinaremos o

papel desempenhando pela cultura, subcultura e classes sociais da

compradora:

● Cultura: a cultura é determinante mais fundamental dos desejos e do comportamento de uma pessoa. A criança em crescimentos adquire um conjunto de valores, percepção preferência e comportamentos através da vida familiar e de outras instituições básicas. Uma criança nos estados unidos está exposta aos seguimentos valores, realização e sucesso, atividade, eficiência a praticabilidade, progresso conforto material, individualismo, liberdade, conforto externo, humanitarismo e juventude. ● Subcultura: cada cultura consiste em subcultura menores que fornecem identificação mais especificas e socialização para seus membros. As subcultura incluem as nacionalidades, religiões, grupos raciais e regiões geográfica. Muitas subcultura constituem importantes seguimentos de mercados, e

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freqüentemente, os profissionais de marketing ajustados conforme as suas necessidades. ● classe social: virtualmente todas as sociedades humanas exibem estratificação social. Ás vezes, a estratificação toma a forma de um sistema em que os membros de diferentes castas são educados para certos papéis, sem nenhuma mobilidade social más freqüentemente, a estratificação toma a forma a forma de classes sociais. Classes sociais são divisões relativamente homogenias e duradouras de uma sociedade, que são ordenadas hierarquicamente e cujos membros compartilham valores, interesses e comportamentos similares.

Para Churchill (2007, p.37) o ambiente social cultural do marketing é

constituído pelas pessoas de uma sociedade e seu valor, crença e

comportamento, os profissionais de marketing descrevem esse ambiente de

acordo com quem são pessoas, idades, renda, cidade natal etc. e com as

características de sua cultura, mudanças no ambiente social, sejam elas as

drásticas, podem a apresentar aos profissionais de marketing novas

oportunidades e desafios.

2.2.2.5 As influências legais

Segundo Siqueira (1992, p. 121) os governos exercem influencia no

processo legal para as compras, há normas legais que estabelecem as

exigências para a concorrência pública, a tomada de preço ou carta-convite,

não pode ser esquecida as deposições de contratação de produtos locais.

Segundo Churchill e Peter (2007, p.488) uma vez a propaganda pode

influenciar os clientes, os profissionais de marketing tem responsabilidades

legais e éticas por seu uso adequado. Assim, ao conceber campanha, as leis

que controlam a propaganda, atitudes sociais em relação à propaganda e as

diretrizes do setor devem ser consideradas a propaganda é regulamentada

pelo código de defesa do consumidor (lei n°8.078/90). A jurisdição brasileira

abrange a vigilância contra propaganda antiética, discriminatória, parcial ou

enganosa, além do controle de propaganda dirigida às crianças.

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2.2.6. Estratégias

Tais mudanças configuram as incertezas estratégicas com que as

empresas têm que conhecer e reagir. Elas envolvem movimentos da

concorrência, da sociedade, do consumidor, do mercado e também

tecnológicas.

Porter (1993, p.145, 147), observa que estratégias competitivas

negligenciam a empresa como um todo mau sim com as oportunidades de

negócios, ou seja, se relaciona á obtenção de vantagens em cada uma das

unidades em que o grupo compete. Faz com que a rivalidade dos concorrentes

e dos compradores poderosos traz flexibilidade para enfrentar os

fornecedores, geram barreiras de entrada e coloca a empresa em boa posição

em relação aos produtos substitutos.

Segundo Cobra (1993, p.223) a força competitiva através da

participação de mercado, confrontando o desempenho da empresa com

relação aos seus principais concorrentes. O mercado tem que ser definido

geograficamente, segmentado por tipo de consumidor, definir as vias de

distribuição existentes, especialmente em função do uso do produto.

Segundo Cobra (1993, p.224) é importante avaliar a demanda de

recursos que os produtos observarão ou poderão gerar a produção, o

marketing e a previsão financeira. Existe uma sazonalidade do mercado de

certos produtos, quais afetam suas demandas, influenciando a utilização de

recursos da empresa, pois o produto gerador de caixa em momento de baixa

demanda continua absorvendo recursos para a produção marketing.

A essa visão, Kotler ( 1996, p.43) acrescenta que os objetivos devem

ser definidos em termos de satisfazer alguma necessidade do ambiente

externo e, portanto, não devem ser colocados sob forma de oferecer algum

produto ou serviço, sua expressão deve se dar em termos genéricos,

envolvendo as expectativas. Um objetivo é o alvo ou situação que se pretende

atingir.

Segundo Oliveira (1995, p.50) determinado assim para onde deverão

dirigir os esforços. Já as metas se constituem nos passos ou etapas para

alcançar os objetivos, cuja definição envolve o estabelecimento de prazos e

responsáveis

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2.2.6.1Tipos de estratégias

Segundo Sandhusen (2000, p. 26,) alguns planos estratégicos para

IAE, (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e planos táticos usados para

implementar essas estratégicas. O foco de todos os planos estratégicos da

empresa estarem combinados em um único planos de marketing significa que

cada um precisa coexistir em harmonia com outros no programas, e serem

consistentes com a missão e os objetivos como um todo. Analisaremos no

quadro 7.

Políticas estratégicas Decisões táticas

Produto: diversitar para atrair novos seguimentos “empresa/profissional” para os programas do IAE

Adicionar, mudar ou eliminar programas quando há mudança nos mercados-alvo

Local: desenvolver uma forma de entregar programas do IAE para membros do mercado-alvo que não ficam no campus

Criar cursos por correspondência para programas do IAE, explorar a possibilidade de programas em vídeos

Promoção: manter a promoção sintonizada na oportunidade de mercado e ameaças da concorrência

Mudar a propaganda para retratar a natureza e as necessidades dos seguimentos-alvos. Por exemplo, determinar quando onde a promoção deve apontar para obter conscientização, compreensão e ação e elaborar as campanhas para atingir esses objetivos.

Quadro 07 - Tipos de estratégicas Fonte: Sandhusen (2000, p. 26,)

Segundo Perreault (1997, p. 50) o trabalho de administração estratégica

de marketing é empreender o planejamento, implementação e controle

contínuos. O gerente de marketing deve constantemente estudar o ambiente,

buscar oportunidade atraentes e planejar novas estratégias, os mercados-

alvos possíveis devem ser atendidos com os compostos de marketing que as

empresa possa oferecer, depois, estratégias atraentes, realmente planos de

marketing completos, são escolhidas para implementação com sucesso se

algo der errado ao longo do caminho, feedback continuo deve provocar

reinicio do processo, com gerente de marketing planejando estratégias de

marketing mais atraentes

Para Jones (2006, p.485) as estratégias correspondem á maneira como

equipe de marketing vai atingir objetivos dos planos. As estratégias estão

relacionadas a fazer escolhas, por exemplo: de um número quase ilimitado de

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possibilidade, a estratégias identifica será mais eficaz para empresa, nesse

determinado momento as estratégias aplicam as variadas ferramentas de

marketing para a situação de marketing atual.

Também este autor comenta as campanhas, certamente desvinculadas

da realidade do comportamento do consumidor certamente são arrumadas, a

formulação da estratégia de marketing como um todo e a aplicação das

técnicas de percussão para a venda deverão estudar o consumidor, seu estilo

de vida, sua origem ética, seus grupos de referências e de influências,

entender o indivíduos e como ele se comporta será essencial para o novo

marketing de estratégias de marketing. JONES (2006, p.498).

2.2.7 Ambientes competitivos

A única maneira de conseguir vantagem competitiva duradoura e

alavancar sua capacidade no mundo inteiro, de modo que a empresa como um

todo seja maior do que a soma de sua parte. Não basta ser uma empresa

internacional, vender globalmente, ter marcas ou operação globais em

diferentes países.

Para Green (1998, p. 296) a vantagem competitiva ocorre quando se

equiparam a competência que distingue uma empresa e os fatores cruciais

para o sucesso dentro a indústria. Qualquer superioridade da competência de

uma empresa em relação ás necessidades de seus clientes permite que ele

supere seus concorrentes. Há duas maneiras básicas para alcançar vantagem

competitiva.

● A primeira quando uma empresa consegue adotar uma estratégia de

custo baixo que lhe permita oferecer produtos a preços inferiores aos dos

concorrentes.

● Segunda é mediante estratégia de diferenciação de produtos para que

os consumidores vejam benefícios únicos que justifiquem um preço mais

elevado.

Na administração de vantagem competitiva Segundo Snell (1998, p. 35)

versa sobre como ajudar uma empresa a sobreviver e a vencer em uma

competição com outras empresas. Se a empresa é bem administrada é mais

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provável que alcance sucesso e seja líder no mercado de negocio altamente

competitivo.

Para sobreviver e vencer, é preciso obter vantagem sobre os

concorrentes. É necessário ser melhor que os concorrentes em fazer coisa de

valor para os consumidores obtêm vantagens de administração que satisfaçam

às pessoas (tanto dentro quanto fora da empresa) por meio de competitividade

em custos, produtos de alta, qualidade velocidade e inovação.

Para Siqueira (1992, p. 152) existem no ambiente externo a avaliação e

projeções da conjuntura econômica, da legislação referente aos mercados e

produtos da empresa, dos aspectos socioculturais em mudança políticas

governamentais como cita na seqüência:

● potencial total do(s) mercados tendência, índices de

crescimento ou decréscimo.

●vendas, estimadas de custos e lucros dos concorrentes.

● participação de mercado

● pontos fortes e pontos fracos dos concorrentes:

capacidades financeiras, produtivas, tecnológicas e de

marketing, imagem e reputação qualidade administrativas,

filosofia empresarial, poder de reação,

●vantagens competitivas dos concorrentes, liderança de

custos diferenciação.

● relação dos principais clientes.

● objetivos estratégia e programa de marketing atuais e

passado, dos concorrentes e seus resultados.

.

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2.3 MARKETING E RELACIONAMENTO.

Para Vavra (1993, p.31), no passado, o marketing, a tarefa de

conquistar e manter clientes, eram feito paralelamente. As vendas e serviços

faziam parte do mesmo relacionamento fornecedor-cliente. Entretanto, à

medida que se evolui em uma sociedade mais móvel, industrializada e

tecnocrática, surge uma distinção entre a venda e as atividades pós-vendas e

marketing que surge de transação de uma idéia mais ampla que vai além do

marketing de relacionamento. Profissionais de marketing experientes tentam

construir relacionamento a logo prazo, confiança e relacionamento do tipo

ganha-ganha com clientes distribuidores e fornecedores.

Na concepção de Churchill (2005, P.10), os profissionais de marketing

conhecem o nome e outras informações dos clientes, como endereço,

números de telefone e preferências. Eles podem comunicar-se diretamente

com eles por correio, telefone, e-mail, fax ou pessoalmente. Isso é possível

quando os produtos ou serviços são comprados com freqüência. Os

relacionamentos diretos permitem que as empresas conheçam e atendam

melhor o cliente, criem valores superiores para eles e aumentem os lucros.

Os relacionamentos indiretos; com os clientes, nessas reações,

produtos e marca tem significados para os clientes por um período prolongado,

mesmo pela vida toda, mas os profissionais de marketing podem não conhecer

pelo nome quem são seus clientes.

Salienta Kotler (2000, p.464), que a satisfação dos funcionários quanto

aos clientes nas empresas de serviços devem ser bem gerenciados, pois as

empresas acreditam que as relações entre funcionários afetam as relações

com os clientes. A gerência realiza marketing interno e recompensa os

funcionários pelo bom desempenho, além de apoiá-los. A gerência pesquisa

regularmente insatisfação dos funcionários e, com a relação do trabalho.

Chegam a ponto de afirmar que os funcionários, e não os clientes têm de ser

prioridade número um da empresa, caso ele queira satisfazer seus clientes.

Salienta Vavra (1993, p.107) que o principal mecanismo para manter

relacionamento de longa duração com os clientes é aumentar sua satisfação

através de interação com a empresa, tanto em qualidade quanto em número.

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Para monitorar as integrações, a empresa precisa ter um conhecimento

completo de com os clientes compram atualmente seus produtos ou serviços

e, como elas interagem com ela. Em relação as interações com a organização,

a empresa deve saber quando, como em que condições, para propósito e com

quem os clientes interagem em sua organização. Uma forma conveniente de

interações específicas com cliente é chamada programação de cliente.

2.3.1 Satisfação dos clientes

De acordo com Berry (1996, p. 90), a partir do momento em que as

empresas surpreendem os clientes com atenção, compromissos ou riquezas

de recursos. Excepcionais durante o processo de fornecimento do serviço,

esta recebem um crédito adicional. Para exceder as expectativas do cliente,se

faz necessário a utilização de um elemento surpresa, e a melhor oportunidade

para oferecer uma agradável surpresa durante o processo de prestação de

serviços, quando os clientes interagem com os funcionários e vivenciam o

serviço.

Para Kotler (1998, p.53) a satisfação é o sentimento de prazer ou de

desapontamento resultante da comparação de desempenho esperado pelo

produto, ou resultado em relação às expectativas das pessoas”.

Segundo Prazeres (1997), satisfação do cliente é o estado de aceitação

positiva com determinada situação é o atendimento dos requisitos de

qualidade esperados ou acordados com os clientes é o resultado de antecipar

e superar suas necessidades e expectativas implícitas e explicitas e deve ser a

razão de ser toda a organização.

Conforme Rust, Zahorik e Keinigham (1994, p.78), a palavra satisfação

vem das palavras latim satis (suficiente) e facere (fazer). Estas palavras

sugerem o significado real da satisfação, que é preenchimento, e realização.

Os mesmos autores frisam, ainda, que se deve ir além da satisfação do

cliente, é preciso encantá-lo, e para tanto é necessário surpreendê-lo

superando suas expectativas, mas é importante salientar que isso é possível

se os clientes ficarem satisfeito antes.

De acordo com Kotler (1998, p. 53) se o desempenho ficar longe das

expectativas o cliente estará insatisfeito, porém se o desempenho atender as

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expectativas o cliente estará satisfeito, e se exceder ás expectativas o cliente

ficara encantado. As grandes organizações almejam a alta satisfação, pois ela

cria afinidades emocionais com a marca, resultando em lealdade do

consumidor. Por outro lado, as expectativas não influenciadas por experiências

anteriores de compra, recomendações de empresa concorrentes.

2.4 MARKETINGS DE SERVIÇOS

Para Sandhusen (2000, p.281), os serviços podem ser classificados em

termos do tipo de cliente que são serviços, com empresas de serviço

atendendo o mercado organizacional e empresas servindo o mercado

consumidor. Uma outra maneira de classificar as empresas de serviços

através da combinação dos elementos tangíveis com os intangíveis.

A qualidade em serviços, segundo Las Casas (1997), é a capacidade

que uma experiência ou qualquer fator tenha para satisfazer uma necessidade,

resolver um problema ou fornecer benefícios a alguém. O serviço possui dois

componentes de qualidade que devem ser considerados, o serviço

propriamente dito e a forma como ele é percebido pelo cliente. Por isso e que

as vezes o produto e serviços é fornecido “satisfatoriamente” e, mesmo assim,

o cliente (pacientes) não esta satisfeito.

Segundo Chuchill (2005, p.292) o marketing dos serviços assemelha-se

em vários aspectos ao marketing de produtos tangíveis ou bens. Isso, porque,

do ponto de vista do marketing, bens e serviços não são drasticamente

diferentes. Ambos são produtos destinados a oferecer valor aos clientes em

uma troca. Ambos devem ser oferecidos em locais apropriados por preços

aceitáveis, do mesmo modo, os profissionais de marketing usam vários tipos

de comunicação para informar os mercados-alvos sobre bens e serviços e

para estimular as compra. Assim, quer vendam bens e serviços, os

profissionais de marketing precisam coletar e interpretar informação sobre o

que os compradores potenciais valorizam. Depois, deve criar um composto de

marketing destinado a criar valor par um grupo de clientes.

Salienta Vavra (1993, p.107) o principal mecanismo para manter

relacionamento de longa duração com os clientes e aumentar sua satisfação

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através de interação com a empresa, tanto em qualidade quanto em número.

Para monitorar as integrações, a empresa precisa ter um conhecimento

completo de com os clientes compram atualmente seus produtos ou serviços

e como elas interagem com ela . Em relação às interações coma a

organização, a empresa deve saber quando, como em que condições, para

propósito e com quem os clientes interagem em sua organização. Uma forma

conveniente interações especifica com cliente é chamada programação de

cliente.

Salienta segundo Chuchill (2005, p.299) para proporcionar serviços de

qualidade, a organização precisa adequá-los às necessidade e desejos de

clientes específicos e criar valor. Em outras palavras, raramente os serviços

podem ser altamente padronizados. Assim enquanto a Wckbold pode decidir

exatamente que ingredientes entrarão em cada forma de seu pão integral e

como será seu rótulo, um representante da assistência técnica de um

eletrodoméstico precisa examinar cada aparelho para ver o trabalho será

necessário, além de responder atenciosamente aos diversos comentários

perguntas dos clientes.

Salienta Vavra (1993, p.107) o principal mecanismo para manter

relacionamento de longa duração com os clientes e aumentar sua satisfação

através de interação com a empresa, tanto em qualidade quanto em número,

para monitorar as integrações, a empresa precisa ter um conhecimento

completo de com os clientes compram atualmente seus produtos ou serviços e

como elas interagem com ela. Em relação às interações coma a organização,

a empresa deve saber quando, como em que condições, propósito e com

quem os clientes interagem em sua organização. Uma forma conveniente de

interações específicas com cliente é chamada programação de cliente.

2.4.1 Definição de serviços

Para Kotler (1998, p.416) serviços não podem ser estocados. Alguns

médicos cobram seus pacientes o horário quando eles não comparecem a

consulta marcada, porque o valor do serviço existiu apenas naquele período. A

permissibilidade dos serviços não é problema quando a demanda é estável,

porque é fácil antecipar sua prestação. Quando a demanda é flutuante, as

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empresas de serviços enfrentam problemas difíceis, por exemplo, as empresas

de transportes públicas têm que possuir veículos e equipamentos

sobressalentes, em função da forte demanda em horários rust, o que não seria

necessário se ela fosse distribuída no decorrer do dia.

Para kotler (1998, p.421) uma das principais maneiras de uma empresa

de serviços diferenciarem-se de concorrentes é prestar serviços de alta

qualidade. A chave é atender ou exceder as expectativas de qualidade dos

consumidores-alvos. Suas expectativas são formadas por experiência

passadas divulgação boca- a- boca e propaganda da empresa de serviços. Os

consumidores escolhem prestadores de serviços nesta base e, após serem

atendidos, comparam o serviço recebido com o serviço esperado.

Se o serviço percebido ficar abaixo da expectativa, os consumidores

perdem o interesse pelo fornecedor, se o serviço atender ou exceder as

expectativas, os consumidores procurarão os fornecedores novamente. Para

fazer um cheklist das perguntas que as empresas deverão responder quando

tentarem exceder ás expectativas dos consumidores veja a seção memorando

de marketing intitulado excedendo às expectativas dos consumidores cheklist

para marketing de serviços. (Kotler 1998)

2.4.2 Classificação de serviços

Segundo Las Casas (1999, p.74) as empresas voltadas para os clientes

devem priorizar as pesquisas dos consumidores. Assim é possível conhecer

atuais necessidades e desejos, ou então identificar os níveis de satisfação do

consumidor com a empresa.

O método do questionário, como o de observação, pode ser usado para

atingir estes objetivos, como mudanças nas expectativas dos clientes, a

pesquisa deve ser feita de forma periódica.

Há empresários que reconhecem esta necessidade de freqüência na

coleta de informações. Por isso abrem o canal de comunicação com os

clientes, acreditam que a melhor forma de coletar informações com clientes e

através do contato direto com o mesmo. De certa forma esta é espécie de

levantamento, uma vez que os clientes ao conversarem com os

administradores expõem seus problemas. Muitas empresas no Brasil já estão

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aplicando esta forma de administrativa, em uma delas, a Olvebras, por

exemplo, seus presidentes frequentemente visitam os clientes onde estão

expostos seus produtos e questiona os consumidores a respeito da satisfação

e pede sua opinião de como melhorar.( Las Casas 1999)

Para Kotler (2005, p.296), classificação dos serviços ajuda os

profissionais de marketing reconhecer os tipos de estratégica de marketing

com possibilidade de dar certo. Os serviços podem ser classificados de varias

maneiras úteis é pelo meio de entrega. Os serviços podem ser baseados em

equipamento ou pessoas, ou seja, como no caso de cinemas e linha áreas, ou

por pessoas, como no casso de serviços de zeladoria ou contabilidade.

O meio de entrega ressalta Kotler (1995) indica em que ponto a

qualidade esta mais em jogo, para serviços baseados em equipamento, por

exemplo, os profissionais de marketing precisam estar atentos para que seja

de qualidade suficiente para atender as necessidades dos clientes. Para

serviços baseados em pessoas, o nível e a consistência da qualidade

dependem quase inteiramente da formação da motivação das pessoas que

fornecem serviços. Especialmente para esses serviços baseados em pessoas,

capacidade dos prestadores de serviços de manter boas relações com os

clientes é fundamental para o sucesso.

Segundo Churchill (2005, p.292) o marketing dos serviços assemelha-se

em vários aspectos ao marketing de produtos tangíveis ou bens. Isso, porque,

do ponto de vista do marketing, bens e serviços não são drasticamente

diferentes. Ambos são produtos destinados a oferecer valor aos clientes em

uma troca. Ambos devem ser oferecidos em locais apropriados por preços

aceitáveis, do mesmo modo, os profissionais de marketing usam vários tipos

de comunicação para informar os mercados-alvos sobre bens e serviços e

para estimular as compra. Assim, quer vendam bens e serviços, os

profissionais de marketing precisam coletar e interpretar informação sobre o

que os compradores potenciais valorizam. Depois, devem criar um composto

de marketing destinado a criar valor para grupo de clientes.

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2.5 PESQUISA DE MARKETING

Para Matar (2000, p. 15), pesquisa de marketing é a investigação

sistemática controlada empírica e critica de dados com o objetivo de descobrir

e ou descrever fatos e de verificar a existência de relações presumidas entre

fatos ou variáveis referentes ao marketing de bens, serviços e idéias, e ao

marketing como área de conhecimentos de administração.

Segundo Sandhusen (2000, p.108), o sistema de informação de

marketing reúne e administra dados dos ambientes internos e externos para

alimentar os outros três subsistemas que compõem o sistema de marketing

(planejamento, organização, controle) e ajuda os gerentes de marketing a

tomarem melhor decisão, com mais rapidez e menos riscos durante todos os

estágios do processo de planejamento.

A construção de um SIM (sistema de informação de Marketing) típico

começa com resumos das necessidades de informação dos gerentes de

marketing individuais, dos quais surgem uns sistemas integrados para reunir,

classificar, avaliar e distribuir essas informações. Um importante papel dos

gerentes de pesquisas de marketing é relacionar as capacidades do SIM às

necessidades dos gerentes de marketing individuais

Boyd & Wetfal (1982, p. 4), salienta que a pesquisa de marketing é “a

coleta, registro e análises de todos os fatos referentes aos problemas

destinados a transferência e vendas de mercadorias e serviços dos produtos

ao consumidor”. Os autores afirmam que pesquisa mercadológica é pesquisa

em qualquer fase do processo mercadológico e não se restringe à pesquisa de

apenas um tipo de problemas mercadológico, ou seja, todos os fatos

relacionados aos problemas.

No quadro 8 Mattar (2000, p.17) apresenta os componentes de uma

pesquisa de marketing:

Reconhecimento de um problema

Consiste na correta identificação do problema de pesquisa que se pretende resolver e que possa efetivamente receber contribuições valiosa da pesquisa de marketing em sua solução

Planejamento da pesquisa

Compreende a definição dos objetivos da pesquisa e de toda sua operacionalização.

Determinação das Escolha dos métodos de pesquisa da forma de coleta

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fontes de dados de dados, da construção e teste dos instrumentos de coletas de dados, da definição de amostragem e o tratamento da amostra da definição dos procedimentos de campos.

Elaboração do plano de processamento e análises

Definição de uma estrutura organizacional para a equipe da pesquisa com definição de responsabilidade e do estabelecimento de um cronograma com definição de prazos e da data para o cumprimento de cada e de suas subdivisões.

Quadro 8 - Pesquisa de Marketing Fonte: Mattar (2000, p.17)

2.5.1 Objetivos da pesquisa de marketing

Para Malhotra (2006, p.40) a tarefa de pesquisa de marketing consiste

em avaliar necessidade de informação e fornecer à gerência informações

relevantes, precisas, confiáveis, válidas e atuais. O ambiente de marketing

competitivo de hoje e os custos crescente atribuídos a más decisões tomadas

requerem qual a pesquisa de marketing forneça informações consistentes.

Decisões sólidas não se baseiam em instintos, intuição, nem mesmo em puro

raciocínio, na ausência de informações consistentes, pode resultar uma

decisão gerencial incorreta,

Para Cobra (1992, p.153), a pesquisa pode ser entendida para dois

diferentes propósitos: um e resolver um problema existente na atualidade,

outro e adicionar contribuições ao conhecimento geral em uma particular área

de interesse para o pesquisador. A pesquisa realizada com a intenção de

aplicar os resultados, procurando solucionar problema específico da atualidade

de uma organização, é chamada pesquisa aplicada.

O conteúdo, da pesquisa realizada tem o propósito de apenas

desenvolver o conhecimento de certos problemas que ocorrem e como

resolvê-los, é chamada básica ou fundamental. É também conhecida como

pesquisa pura.

Segundo Churchill (2005, p. 116) os profissionais de marketing precisam

de informações sobre seu ambiente em especial informações sobre clientes e

concorrentes, precisam saber como os mercados-alvos respondem a um

composto de marketing atual e como reagiriam a mudança nele. Precisam

saber como os concorrentes estão-se saindo e prever o que eles planejam

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fazer no futuro. Por isso, eles voltam para a pesquisa de marketing a fim de

obter informações sobre todas as áreas do marketing, em especial a sua

própria participação de mercado e a dos concorrentes, o potencial de mercado

de produtos atuais e potenciais ou características dos consumidores e das

organizações existentes em seus mercados.

2.5.2 Etapas da pesquisa de marketing

Segundo Churchill (2005, p.125) a realização de uma pesquisa de

marketing envolve várias etapas. Primeiro os profissionais e os pesquisadores

de marketing formulam problemas a serem resolvidos. Depois, os

pesquisadores desenham um projeto de pesquisa apropriado para solucionar o

problema, usando as ferramentas especificadas no projeto de pesquisa, os

pesquisadores coletam dados, em seguida, eles analisam e interpretam os

dados e comunicam os resultados preparando e apresentando um relatório de

pesquisa. A seguir no quadro 9.

Formulando o problema

O processo de pesquisa de marketing começa com a formulação do problema quando alguém na organização tem um problema que requeira informações, essa pessoa pode estar querendo, por exemplo, avaliar novas oportunidades ou melhorar as praticas atuais

Planejando um projeto de pesquisa

Fazer um levantamento, com freqüência. Essa é a solução proposta quando alguém precissa de infamações de marketing, na visão de alguns gerentes, a tarefa básica dos pesquisadores de marketing é levantar dos e interpretar seus resultados.

Coletando dados Dependendo do projeto de pesquisa, a coleta de dados pode envolver uma variedade de atividades, da consulta de artigos num banco de dados computadorizado a observação de uma amostra de consumidor Experimentando um protótipo de produto, ou a entrevista pelo telefone. Quaisquer que sejam as atividades envolvidas, a coleta de dados requer a participação de pessoas, que podem ser funcionários ou prestadores de serviços.

Analisando e interpretando os dados

Para transforma dados coletados em informações, os pesquisadores precisam analisar e interpretar os dados. Quando os dados são registrados num questionário ou formulário, o pesquisador primeiro examina cada formulário para assegurar-se de que ele tenha sido preenchido completa e adequadamente, então o pesquisador codifica os dados, ou seja, atribui símbolos ou números as respostas.

Quadro 9. Etapas da pesquisa de marketing Fonte: Churchill (2005, p.125)

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Para Malhotra (2006, p.39) um conjunto de (6) seis etapas que define as

tarefas a serem executadas na realização de um estudo de pesquisa de

marketing. Elas incluem definição do problema, desenvolvimento de uma

abordagem, formulação da concepção de pesquisa trabalha de campo,

preparação e analise de dados e elaboração e apresentação do relatório:

serão visualizados no quadro 10.

Etapa 1 Definição do problema, a primeira etapa em qualquer projeto de pesquisa de marketing e definir o problema, ao fazê-lo, o pesquisador devera levar em conta a finalidade do estudo, as informações relevantes sobre o histórico do problema, que informações são necessárias e como elas serão usadas para tomar decisões.

Etapa 2 Esta etapa inclui a formulação de uma estrutura objetiva ou teórica, modelos analíticos, perguntas de pesquisa, hipóteses e a identificação de característica ou fatores capazes de influenciar a concepção da pesquisa.

Etapa 3 Uma concepção de pesquisa é uma estrutura ou desenho para a realização do projeto de pesquisa de marketing, ela detalha os procedimentos necessários para a obtenção das informações requeridas e sua finalidade é criar um estudo que irá testar as hipóteses de interesse, determinar as possíveis respostas ás perguntas e proporcionar as informações necessárias para tomada de decisões

Etapa 4 Trabalho de campo ou coleta de dados, a coleta de dados envolve uma força ou equipe de campo que opere no campo, como no caso das entrevistas pessoais em domicilio, shopping centers ou pessoal assistida por computador, por telefone,pelo correio,tradicionais e levantamento de painéis, pelo correio com domicílios pré-recrutados, ou eletronicamente ( e-mail ou internet

Etapa 5 Preparação e analise dos dados, a preparação dos dados inclui sua editoração, codificação, transcrição e verificação. Cada questionário ou formulário de observação é inspecionado ou editado, se necessário, é corrigido.

Etapa 6 Preparação e apresentação do relatório, o projeto inteiro deve documentado em um relatório escrito que cubra as pergunta especificas identificadas, que descreva a abordagem, a concepção da pesquisa, coleta de dados os procedimento de analise de dados e apresente os resultados e as principais constatações.

Quadro 10 Etapas da pesquisa de marketing Fonte: Malhotra (2006, p.39)

A função de um pesquisador de marketing deve incluir aptições de consultar

proficiência de técnicas e gerencialmente sólido. Seu maior objetivo e proporcionar informação

capaz de identificar problemas e soluções de marketing a permitir que se efetuem as aços

adequadas.

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62

4.3 PLANO DE AÇÃO CATEGORIA AS 7

PERGUNTAS 5W2H

PERGUNTAS TÍPICAS META

Assunto O que? (what)

O que está sendo feito? Identificar o foco da análise.

Propósito Por quê? (why)

Por que isso é necessário? Eliminar tarefas desnecessárias.

Localização Onde? (where)

Onde está sendo feito isso? Por que isso está sendo feito neste lugar? Seria melhor fazê-lo em outro lugar?

Melhorar a localização.

Seqüência Quando? (when)

Quando isso está sendo feito? Seria melhor fazê-lo em outra ocasião?

Melhorar a seqüência.

Pessoas Quem? (who)

Quem está fazendo isso? Outra pessoa poderia fazê-lo melhor?

Melhorar a seqüência ou a saída.

Método Como? (how)

Como está sendo feito isso? Existe uma maneira melhor de fazê-lo?

Simplificar as tarefas.

Custo Quanto? (how much)

Quanto isso custa, atualmente? Qual seria o novo custo?

Selecionar um método aperfeiçoado.

Modelo do Plano de ação 5W2H Fonte: Stevenson (2001, p.386)

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3 METODOLOGIA Este trabalho visa elaborar uma pesquisa para verificar a satisfação e

insatisfação, quanto aos serviços prestados pela Clinica de Fisioterapia

Municipal de Biguaçu.

O cápitulo visa apresentar como foram os procedimentos para a coleta e

tratamento dos dados, bem como sua análise.

3.1. DELINEAMENTO DA PESQUISA A pesquisa que será desenvolvida tem caráter quantitativo que segundo

Roesch (1996, p.123) tem por objetivo verificar relação de causa e efeito,

sendo que certos indicadores são medidos, tais como; desempenho,

produtividade e satisfação. Também é uma pesquisa descritiva, pois descreve

as atitudes dos entrevistados frente aos produtos e serviços oferecidos.

3.2. DELIMITAÇÃO DA PESQUISA O estudo foi desenvolvido na Clinica de Fisioterapia Municipal de

Biguaçu, localizada no centro de Biguaçu, durante o período de março a

novembro de 2008. A pesquisa contém dados primários e secundários, serão

coletados através de um questionário com perguntas fechadas aplicadas a

uma amostra. Para o calculo da amostra utilizou-se uma população de 50.000,

(cinqüenta mil habitantes) de Biguaçu. A amostra baseou-se no cálculo pela

fórmula de Mattar, (1999, p.339) apresentado na seqüência, considerando um

erro amostral de 10% e nível de confiança de 95%.

N= número de elementos da amostra

Z= nível de confiabilidade Z=2= 50%

P= proporção de ocorrência da variável em estudo na população P=

40%=0,40

Q= 60%, população finita

E= erro máximo admitido E= 10%= 0,10

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64

Fórmula: N= 2², P.Q.

N= 2².0,40. 0,60 (0,1)²

N= 96

Figura 4- Cálculo da amostra Fonte: Mattar (1999, p, 339) A amostra resultou em 96 pessoas a serem entrevistadas, Para os

dados secundários será consultada literatura em livros, artigos científicos e

trabalhos acadêmicos.

3.3. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para a coleta de dados se fez uso de um questionário, formulando com

perguntas fechadas contendo questões que abordem as variáveis que se

deseja conhecer, objetivo principal deste estudo. As pessoas que foram

entrevistadas tiveram liberdade para aceitar ou recusar a responder a

pesquisa.

Inicialmente, foi aplicado um pré-teste para verificar o atendimento das

questões estão bem formuladas e de fácil compreensão para os respondentes.

3.4. TÉCNICAS DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Para a análise dos dados coletados foram aplicadas a medidas da

estatística descritiva, e será feito o cálculo da média, moda e desvio padrão.

Após os cálculos estatísticos, os resultados serão configurados em gráficos e

tabelas e procedidos à análise dos resultados encontrados.

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65

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Este capítulo visa apresentar a análise dos dados da pesquisa realizada

com os pacientes da Clínica de Fisioterapia de Biguaçu, no qual serão

abordados os dados da pesquisa de satisfação aplicada junto aos pacientes.

Na seqüência apresentam-se algumas estratégias, que a Clínica poderá

adorar para melhorar seu atendimento aos pacientes. Finalizando tem-se o

Plano de Ação que constitui o referencial para a concretização das estratégias.

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

O estudo foi realizado na Clínica de Fisioterapia Municipal de Biguaçu

Rua Justino Alberto Leal nº 100, localizada na cidade de Biguaçu. Foi

inaugurada no dia 07/02/2007 com três profissionais Fisioterapeutas, três

secretárias, uma pessoa encarregada limpeza e um auxiliar administrativo.

Conta com um diferencial que é o tratamento de hidroterapia onde a Prefeitura

Municipal de Biguaçu mantém um convênio com a piscina Pingüim.

As áreas de atendimento fisioterápico que a clínica oferece são de

Ortopedia, Traumatologia, Reumatologia, Neurologia, Ginecologia,

Cardiorrespiratória e Pneumologia. Hoje a clínica atende em média 90

pacientes ao dia.

Como mencionado anteriormente a clínica mantém um convênio de

estágio com as Universidades do Vale do Itajaí e Universidade Unisul de Pedra

Branca, os atendimentos que a clínica oferece são para a população de

Biguaçu.

Apresenta-se a seguir os resultados da pesquisa, que coletou as

opiniões dos pacientes que recorreram à Clinica de Fisioterapia para sanar

suas patologias.

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66

4.2 PESQUISA DE MERCADOLÓGICA

1ª Questão: Os equipamentos da Clínica são adequados?

Gráfico 1 – Adequação dos equipamentos da Clinica Fonte: Dados Primários (2008/02) Observando o Gráfico 1 pode-se observar que em se tratando da

adequação dos equipamentos da Clínica, a grande proporção dos pacientes

pesquisados, considera ótimo. Seguido de uma parcela considerável (9%)

considera bom. Os quesitos Satisfatório e Regular não foram expressivos e,

Ruim nem foi considerado. Isto revela que a Clínica neste aspecto satisfaz a

maioria de seus clientes.

2ª Questão: O ambiente da Clínica é agradável ?

Gráfico 2 – O ambiente da Clinica Fonte: Dados Primários (2008/02) Sobre o ambiente da Clínica, os pacientes demonstraram também

estarem satisfeitos, visto que a grande maioria (84%) respondeu que o

84%

12%

3%

1%

Otimo Bom Satisfatório Regular Ruim

89%

9% 1%

1%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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ambiente é ótimo seguido de bom (12%). Sendo assim pode-se perceber que

a Clinica mantém o ambiente agradável, já que as pessoas que lá chegam

apresentam algum desconforto. Mas isto não restringe a possibilidade de

buscar melhorias.

3ª Questão: Os tempos em cada aparelho são suficientes para cada tipo de exercício.

Gráfico 3 – Adequação dos os tempos em cada aparelho Fonte: Dados Primários (2008/02)

No tocante aos tempos destinados à utilização dos aparelhos pode-se

observar que a grande maioria (78%) respondeu ótimo e, somado a isto tem-

se bom com mais (19%), observado no gráfico 3. Mesmo que haja uma

prescrição do profissional fisioterapeuta, o paciente pode entender que o

tempo foi insuficiente para reverter o seu problema.

4ª Questão: Com relação aos aparelhos, considera o atendimento

confortável?

Gráfico 4 – Adequação dos Com relação aos aparelhos Fonte: Dados Primários (2008/02)

81%

11%6%

2%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

78%

19%

2%

1%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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Em relação ao atendimento nos aparelhos os pacientes manifestaram

estar muito satisfeitos, pois a significativa proporção de (81%) respondeu

ótimo, somado a 11% que respondeu bom. Pode-se então entender, com este

resultado que eles se sentem confortáveis quando estão desenvolvendo

exercícios nos aparelhos.

5ª Questão: O atendimento na recepção tem qualidade

Gráfico 5 – Em relação O atendimento na recepção tem qualidade Fonte: Dados Primários (2008/02) Observou-se por meio dos resultados, que a maioria dos pacientes é

bem recebido pelas pessoas que atendem na recepção da Clínica. Mas, como

uma parcela de 7% respondeu regular, deve-se buscar os motivos pelos quais

estas pessoas ficaram descontentes com o atendimento. Sobre esta questão,

pode-se buscar melhorar o atendimento desenvolvendo oficinas que

desenvolvam a capacidade de se relacionar com o público.

6ª questão: A localização da clínica é de fácil acesso e facilmente encaminhado?.

Gráfico 6 –Localização da Clínica é de fácil acesso e facilmente encaminhado Fonte: Dados Primários (2008/02)

65%

25%

6%

3%

1%

Otimo BomSatisfatório Regular Ruim

64%22%

7% 7% OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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No tocante à adequação da localização da Clínica, pode-se constatar que os pacientes consideram a localização adequada e de fácil acesso.

7ª Questão: Os fisioterapeutas são atenciosos e eficientes ?

Gráfico 7 – Os fisioterapeutas são atenciosos e eficientes Fonte: Dados Primários (2008/02) Neste quesito observa-se que entre os entrevistados (84%) respondeu

ótimo e 10% respondeu bom. Isto leva a considerar que o atendimento

dispensado pelos profissionais fisioterapeutas está em conformidade com o

que os pacientes esperam. Mesmo assim deve-se dar atenção aos que

responderam regular e, buscar os motivos que lhes causam

descontentamento.

8ª questão:A lista de espera segue em ritmo normal ?

Gráfico 8 – Em questão da A lista de espera segue em ritmo normal Fonte: Dados Primários (2008/02) Em relação à lista de espera pode-se observar que ocorreu um

percentual menor de satisfação. Isto se deve ao fato de que ocorreu muita

variações, devido ao crescimento da demanda de pacientes. Outro fato foi o

45%

18%8%

16%13% Otimo

BomSatisfatórioRegularRuim

84%

10%

6%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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número de feriados em dias úteis prejudicando o ritmo dos atendimentos.

Percebeu-se então que o item regular cresceu em proporção indicando que

esta questão deve ser revista e adotadas ações que amenizem este

descontentamento. Uma alternativa é contratar mais profissionais para dar

agilidade aos atendimentos.

9ª questão: As informações dadas pelo telefone orientam corretamente

os pacientes

Gráfico 9 – As informações dadas pelo telefone orientam corretamente os

pacientes. Fonte: Dados Primários (2008/02)

A este respeito pode-se verificar que grande parte dos respondentes

considera que as informações dadas pelo telefone esclarecem as dúvidas e

orientam os pacientes de forma correta. As pessoas que prestam

esclarecimentos e marcam as consultas devem constantemente ser

preparadas para este tipo de função dado que, nem toda a pessoa tem

capacidade de entender tudo via telefone. Sugere-se que se faça um manual

de atendimento, e mais detalhado quando se tratar de atendimento por

telefone.

62%25%

13%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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10ª questão: O horário de atendimento da Clínica atende às necessidades dos pacientes?

Gráfico 10–O horário de atendimento da Clínica atende as necessidades dos

pacientes Fonte: Dados Primários (2008/02). Com esses dados pode-se observar que a Clinica preenche quase que

plenamente a satisfação dos pacientes no que diz respeito aos horários de

atendimento. Isto se confirma considerando (78%) de ótimo e (19%) bom. É

um resultado positivo, já que no item satisfatório tem-se 3%, que constitui um

percentual baixo comparando com ótimo e bom.

11ª questão: Os equipamentos utilizados pela Clínica atende às minhas necessidades.

Gráfico 11 – Adequação dos equipamentos da Clinica Fonte: Dados Primários (2008/02). Ao observar o gráfico 15, é possível verificar que, de um modo geral os

pacientes entendem que os equipamentos são adequados aos tratamentos

requeridos pelas patologias. Isto leva a acreditar que, com relação aos

equipamentos não há descontentamento por parte dos pacientes. No entanto,

82%

14%

3%

1%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

78%

19%

3%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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recomenda-se a manutenção preventiva dos mesmos, dado que estes

equipamentos são sensíveis e, se muito exigidos podem acarretar avarias.

12ª questão: A Clínica pode ser recomendada para qualquer pessoa que

necessite de um tratamento em fisioterapia.

Gráfico 16 A Clínica pode ser recomendada a outras pessoas Fonte: Dados Primários (2008/02).

Com relação à recomendação da Clínica, observou-se que, a maioria

recomendaria as outras pessoas. Neste quesito pode-se considerar que os

pacientes que utilizam os serviços estão plenamente satisfeitos. Os itens:

satisfatório e regular não tiveram representatividade.

13ª questão: Os funcionários se esforçaram para agendar a consulta no

primeiro contato.

Gráfico 13 – Os funcionários se esforçaram para agendar a consulta Fonte: Dados Primários (2008/02).

Muito dos entrevistados responderam que os funcionários se esforçam

para agendar a consulta. Isto é comprovado pelos resultados encontrados na

pesquisa, 77% de ótimo, somado aos 17% de bom. No entanto deve-se dar

77%

17%

3%

3%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

84%

16%

Otimo Bom Satisfatório Regular Ruim

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certa importância aos que responderam satisfatórios e regulares, pois isto

indica uma certa insatisfação que pode com o tempo aumentar. Isto leva a

pensar que em determinados períodos a demanda aumenta, acarretando

dificuldade de agendamento das consultas.

14ª questão: Os funcionários demonstraram conhecimento técnico dos serviços que executaram.

Gráfico 14 – Os funcionários demonstraram conhecimento técnico Fonte: Dados Primários (2008/02). Nesta questão os entrevistados responderam também de forma

positiva, tendo em vista que foram 84% de ótimo e 14% de bom. Destaca-se

que o item regular não teve representatividade. Isto leva a concluir que os

pacientes consideram os funcionários e profissionais da fisioterapia

preparados para atender as pessoas nas mais diversas patologias. Pode-se

considerar então que Clinica cumpre o seu papel de forma eficiente.

15ª questão: Os funcionários responderam prontamente a todas as

dúvidas, sugestões e reclamações.

Gráfico 15 – Adequação dúvidas, sugestões e reclamações. Fonte: Dados Primários (2008/02).

79%

20%

1%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

84%

14%

2%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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Através dos resultados, pode-se observar que a Clínica atende as

necessidades dos pacientes em relação a este quesito. Mesmo que tenha sido

bem avaliada nesta questão, deve continuamente fazer um monitoramento

para implantação de novos procedimentos e melhorias prestando atendimento

a um número maior de pacientes. Entre estes pode-se citar os pacientes

transplantados, os pacientes cardíacos e aqueles que ficaram com seqüelas

de Acidente Vascular Cerebral -AVC.

16ª questão: O ambiente estava organizado, arrumado e limpo de

forma a facilitar a prestação dos serviços.

Gráfico 16ª – Adequação do O ambiente estava organizado, arrumado e limpo Fonte: Dados Primários (2008/02). Observando os dados da pequisa, pode-se observar que no aspecto

organização e o ambiente da Clínica, a grande proporção dos pacientes

pesquisados, considera ótimo (86%), somado a este percentual tem-se bom

com (11%). Seguido de uma parcela considerável (86%) considera ótima

quando o bom é de (11%). Os quesitos satisfatório e regular não foram

expressivos, e o critério ruim nem foi considerado. Isto revela que a Clínica

neste aspecto satisfaz a maioria de seus clientes.

86%

11%

3%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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17ª questão: As instalações proporcionaram conforto adequado nos

locais de espera e atendimento.

Gráfico 17ª – A Entalações proporcionaram confortos adequados Fonte: Dados Primários (2008/02). Pode-se observar que conforto nas entalações da clinica, a grande

proporção dos pacientes (76%) ótima quando, somado ao item bom de (15%).

Os quesitos regular e satisfatório não foram expressivos. Pode-se constatar

que neste aspecto a Clínica não apresenta rejeição. A este respeito

recomenda-se que sempre mantenha o ambiente acolhedor e limpo, pois as

pessoas que chegam necessitam de um atendimento de qualidade.

18ª questão: A Clinica oferece segurança necessária ao pacientes.

Gráfico 18 –Orientações adequadas de segurança Fonte: Dados Primários (2008/02).

Pode-se observar que a organização preocupa-se com a segurança da

Clínica. A grande proporção dos pacientes pesquisados considerou ótima.

(82%) quando o bom e de (14%). Os quesitos satisfatório e regular não foram

expressivos. Isto revela que a Clínica neste aspecto satisfaz a maioria de seus

82%

14%

4%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

76%

17%5%

2%

OtimoBomSatisfatórioRegularRuim

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pacientes. Observando a totalização dos itens ótima e bom verifica-se uma

satisfação de (96%). No entanto, estes resultados não devem propiciar uma

acomodação e a Clínica deve sempre buscar atender os seus pacientes com

qualidade e cordialidade.

Depois de realizada a análise dos dados foi possível estabelecer algumas

sugestões para a Clínica para melhorar ainda mais seu atendimento e estabelecer um

relacionamento de confiança com os pacientes que buscam na fisioterapia solução

para os seus problemas de saúde. Adotou-se então o modelo de Stevenson (2001, p

386) para a formatação do plano que vai nortear as ações estabelecidas

Na seqüência apresenta-se o plano de ação proposto para a Clínica

para que cumpra seu principal objetivo que é atender os pacientes que ela

recorrem com eficiência e profissionalismo.

Na seqüência apresenta o plano de Ação proposto para a clinica para

que cumpra seu principal objetivo que é atender os pacientes que ela recorrem

com eficiência e profissionalismo.

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P 1 - PLANO DE AÇÃO PROPOSTA/PROJETO/ESTRATÉGIA: META OBJETIVO: META PRAZO: META VALOR:

INDICA-DOR

MEDIDA ou AÇÕES (o que) Quando Onde Quem Razão, Porque, P/ quem

Como (procedimento)

Quanto(R$)

Posição

__ /__ /__

1 Realizar pesquisas periódicas para monitorar as necessidades dos pacientes

2009 Clinica de Fisioterapia Municipal de

Biguaçu

Responsável da Clinica

Melhoria no atendimento

Reunião entre os funcionários

2 Realizar reuniões periódicas com os atendentes para troca de idéias com relação ao atendimento prestado pela Clínica.

Mensal Clinica de Fisioterapia Municipal de

Biguaçu

Os funcionários

Para que os pacientes sintam realizados com atendimentos

Sugerindo melhoria em geral

3 Elaborar mapas de atendimento para registrar o número de pacientes atendidos e respectiva patologia

Semestral Clinica de Fisioterapia Municipal de

Biguaçu

Responsável da Clinica

Para verificar ao atendimento com satisfação

Com os funcionários da clinica

4 Fazer pesquisa junto aos médicos da região para conhecer as necessidades da comunidade.

Anual Cidade de Biguaçu

Responsável da Clinica

Para as necessidades de qual atendimento são realizados

Fazer uma pesquisa nas Clinica da cidade de Biguaçu

5 Realizar uma nova pesquisa sobre os procedimentos e atendimentos realizados pela Clinica.

Final do semestre de 2009

Clinica de Fisioterapia Municipal de

Biguaçu

Responsável da Clinica

Para satisfação ao atendimento

Pesquisa anual

6 Fazer um levantamento dos atendimentos diários sobre a satisfação do pacientes.

semestral Clinica de Fisioterapia Municipal de

Biguaçu

Responsável da Clinica

Verificação de satisfação do pacientes

Questionário mínimo 5 pessoas semanal

7 Estabelecer instrumentos e procedimentos que facilitem a integração entre os funcionários

semanal Clinica de Fisioterapia Municipal de

Biguaçu

Os funcionários

Melhoria no atendimento dos funcionários, em relação aos pacientes.

Reunião semanal colocando pontos positivos e negativos

8 Elaborar manual de elemento via telefone semestral Responsável pela Clínica

Responsável pela Clínica

Melhoria no atendimento via telefone

Documento escrito

EM ANDAMENTO REALIZADO A SER FEITO

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo desenvolvido, bem como os dados coletados na pesquisa,

possibilitaram elaborar algumas estratégias e considerações a respeito do tema,

as quais são descritas a seguir.

O cliente é o maior patrimônio de uma empresa e, por este motivo, deve-se

dar um tratamento diferencial a ele. O profissional da área de marketing ou

mesmo da administração em geral não deve descuidar da forma com que o

cliente deve ser tratado. A empresa deve sempre priorizar o atendimento às

expectativas destes clientes e, mesmo tentar surpreendê-los, oferecendo além do

que ele espera.

Nesse sentido, a pesquisa junto aos clientes fornece subsídios para que a

organização planeje suas ações no sentido de atendê-lo, senão em todas, mas

pelo menos em grande parte de suas expectativas.

O sucesso da organização depende da satisfação dos clientes e, está

fortemente relacionado com a qualidade do produto que ela comercializa ou

serviços em que ela atua.

A satisfação dos clientes se caracteriza principalmente pelo atendimento

de suas expectativas, bem como da experiência de como utilizar os serviços, na

qual o cliente adquire aquilo que ele esperava com que foi fornecido em termos

de atendimento de suas necessidades.

A pesquisa direta é uma forma sugerida por diversos especialistas para

verificar a satisfação dos clientes em relação ao produto e serviço adquiridos

pelos clientes. Este método é um meio eficaz que os administradores utilizam

para obter informações sobre o comportamento dos clientes. De posse dessas

informações, pode empreender novas ações e de dar continuidade à tomada de

decisões na qual opera. Serve também como um instrumento de marketing para

introduzir modificações que possam vir a melhorar os produtos e serviços

prestados pela empresa.

Finalizada a pesquisa direta com os pacientes da Clinica Municipal de

Biguaçu, constatou-se que os serviços prestados, de maneira geral, são

considerados ótimos, bons, com alguns quesitos avaliados como satisfatórios.

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Estes resultados credenciam a Clínica para continuar atendendo a

população de Biguaçu e, cada vez mais aperfeiçoando o atendimento em

fisioterapia. Estes resultados, no entanto não são indicativos de que não se deva

buscar novas técnicas para oferecer aos pacientes que buscam os serviços da

Clínica. Sobre esta questão pode-se buscar alternativas para reduzir, ou mesmo

eliminar as filas de espera que deixem os pacientes insatisfeitos. Por este motivo

sugere-se a contratação de mais profissionais da área de Fisioterapia e ou

estagiários com convênios com Universidades da região.

Ainda podem-se sugerir a inclusão de procedimentos que venham a

minimizar ou mesmo eliminar os desconfortos em pacientes transplantados,

aqueles que sofreram acidente vascular cerebral, e outras doenças que impedem

a mobilidade das pessoas.

Com isso, atende-se o objetivo principal que foi estabelecido para este

estudo, qual seja o de conhecer os graus de satisfação e insatisfação dos

pacientes atendidos pela Clínica de Fisioterapia do município de Biguaçu.

Para que se aperfeiçoe o atendimento, entende-se que é preciso saber

ouvir o cliente. Para isso, devem ser desenvolvidos canais de informações que

permitam uma aproximação maior com os pacientes.

Em razão do nível de conhecimento adquirido, de novas técnicas, de novos

métodos, enfim, com o aperfeiçoamento da capacidade para o trabalho deve-se

ampliar a prestação de serviços ao cliente. Portanto, quanto mais profissionalismo

for demonstrado, melhores serão os resultados e o nível de cooperação,

conseqüentemente, o estreitamento do relacionamento entre a Clinica e o

paciente obterá melhor satisfação e qualidade.

Para o estagiário e acadêmico do curso de administração, após realizar as

atividades no campo de estudo, de estar em contato com o paciente, a pesquisa

realizada possibilitou fazer a ligação entre a prática e a teoria. Observou-se o grau

de importância de desenvolver uma pesquisa desta natureza. Constituiu-se em

uma oportunidade, onde foi possível verificar as melhorias que devem ser

adotadas. Ao final, foi possível constatar que o trabalho não esgota em si mesmo,

pois a partir dele podem-se desenvolver outros estudos, buscando ainda mais

qualidade no atendimento.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

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QUESTIONÁRIO Solicitamos que você responda com muita sinceridade a todas as questões a seguir. Por meio

deste questionário, desejamos colher algumas opiniões suas. A partir das respostas que você nos fornecer estaremos obtendo dados para uma pesquisa. Você não precisa se identificar, pois mais importantes são as suas respostas. Para cada afirmação a seguir, assinale um x no quadrado que apresenta a sua resposta.

Obrigado!

Questões

OT

ÍMO

BO

M

SA

TIS

FA

RIO

RE

GU

LAR

RU

IM

TO

TA

L

1.Os equipamentos da Clínica são adequados 86 9 1 1 96

2. O ambiente da Clínica é agradável. 80 11 3 1 96 3. Os tempos em cada aparelho são suficientes para cada tipo de

exercício. 75 18 2 1 96

4. Com relação aos aparelhos, considera o atendimento confortável? 77 11 6 2

96

5. O atendimento na recepção tem qualidade 61 21 7 7 96

6. A localização da clínica é de fácil acesso e facilmente encaminhado. 62 24 6 3 1

96

7.Os fisioterapeutas são atenciosos e eficientes 80 10 6 96 8. A lista de espera segue em ritmo normal 44 17 8 15 12 96 9. As informações dadas pelo telefone orientam corretamente os pacientes 60 24 12

96

10. O horário de atendimento da Clínica atende às necessidades dos pacientes 75 18 03

96

11 Os equipamentos utilizados pela Clínica atende às minhas necessidades. 79 13 03 01

96

12.A Clínica pode ser recomendada a qualquer pessoa que necessite de um tratamento em Fisioterapia 81 15

96

13.Os funcionários se esforçaram para agendar a consulta no primeiro contato 74 16 03 03

96

14. Os funcionários demonstraram conhecimento técnico dos serviços que executaram. 81 13 02

96

15. Os funcionários responderam prontamente a todas as dúvidas, sugestões e reclamações. 76 19 01

96

16. O ambiente estava organizado, arrumado e limpo de forma a facilitar a prestação dos serviços. 82 11 03

96

17. As instalações propiciaram conforto adequado nos locais de espera e atendimento 73 16 05 02

96

18.A Clínica oferece as condições adequadas de segurança necessárias ao pacientes 79 13 04

96