perturbacoes de ansiedade

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Fobia social

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Page 1: Perturbacoes de Ansiedade
Page 2: Perturbacoes de Ansiedade

Mecanismo de origem Biológica

Emoção que se baseia na percepção de uma ameaça ou perigo.

Trata-se de um mecanismo de sobrevivência que desencadeia uma estratégia para lidar com a ameaça através de uma reacção involuntária e automática

Page 3: Perturbacoes de Ansiedade

Mecanismo adaptativo, por excelência na medida em que activa um processo de defesa, seja pela mobilidade (luta-fuga) ou em outras situações pela imobilidade.

A situação é sentida como difícil e ameaçadora

O indivíduo vê-se a si-próprio como ineficaz ou inadequado para lidar com a tarefa.

Page 4: Perturbacoes de Ansiedade

Situações (sempre que existe a percepção de perigo ou ameaça)

Físico

Psicológico

Social

Page 5: Perturbacoes de Ansiedade

Manifesta-se a nível:

Fisiológico

Cognitivo

Comportamental

Page 6: Perturbacoes de Ansiedade

As alterações fisiológicas envolvem principalmente a activação do ramo Simpático do Sistema Nervoso Autónomo.

Aumento da pressão arterial

Aumento do metabolismo celular

Aumento da tensão muscular

Aumento do estado de vigília

Page 7: Perturbacoes de Ansiedade

Taquicardia

Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos

Diminuição do fluxo sanguíneo para os “orgãos desnecessários”

Sudação

Tensão muscular (tremor e dor)

Hiperventilação e consequente alcalose respiratória

Naúseas

Tonturas

Page 8: Perturbacoes de Ansiedade

Dores de cabeça

Sensação de “nó na garganta/ “aperto” no estômago

Necessidade de ir à casa de banho

Actividade motora rápida

Page 9: Perturbacoes de Ansiedade

Estado cognitivo de desconforto em que o indivíduo sente que algo terrível está para acontecer.

Cognições sobre o perigo

Cognições de fuga ou evitamento

Cognições relacionadas com a vulnerabilidade e a doença

Dúvidas sobre a competência

Page 10: Perturbacoes de Ansiedade

Preocupação com o valor/imagem pessoal

Pensamentos e imagens irrelevantes para a tarefa em causa

Sensação de apreensão

Baixa auto-estima

Auto-derrotismo

Page 11: Perturbacoes de Ansiedade

Comportamentos de Fuga ou Evitamento

Evitamento de determinados locais (centros

comerciais, cinemas, túneis, auto-estradas)

Deslocar-se acompanhado

Adiar situações (encontros, exames, apresentação de

trabalhos).

Page 12: Perturbacoes de Ansiedade

Poderá manifestar-se:

Antes - ansiedade antecipatória

Durante - na situação

Depois - através da preocupação constante com o acontecimento

Page 13: Perturbacoes de Ansiedade

“antecipação apreensiva de futuro perigo ou desgraça, acompanhada por sentimento de disforia ou sintomas somáticos de tensão”

Diagnostic and Statistical Manual for Mental Disorders, 4th edition (DSM-IV)

Page 14: Perturbacoes de Ansiedade

Distúrbio de Ansiedade de Separação

Mutismo Selectivo

Fobia Específica

Distúrbio de Ansiedade Social / Fobia Social

Distúrbio de Pânico

Agorafobia

Distúrbio de Ansiedade Generalizada

Page 15: Perturbacoes de Ansiedade

Distúrbio de Ansiedade induzido por substâncias /medicamentos

Distúrbio de Ansiedade devido a condições médicas

Other Specified Anxiety Disorder

Unspecified Anxiety Disorder

Page 16: Perturbacoes de Ansiedade

Os Distúrbios de Ansiedade na DSM-V não incluem a perturbação Obsessivo-Compulsiva que passa a ter um grupo de diagnóstico próprio (obsessive-compulsive and related disorders) e o Distúrbio de Stress Pós-Traumático que passa a pertencer ao grupo (Trauma and stressor related Disorders)

Page 17: Perturbacoes de Ansiedade

Segundo os dados epidemiológicos (Epidemiologic

Cathment Area e o National Comorbility Survey) as mulheres apresentam duas a três vezes maior Probabilidade de desenvolver uma perturbação de ansiedade

Page 18: Perturbacoes de Ansiedade

As mulheres apresentam maior probabilidade para detectar sinais de perigo, para aprender a associar eventuais “pistas” de perigo e prontidão com que se activam fisiologicamente.

Estas diferenças têm origem nas influências genéticas e desenvolvem-se ao longo da vida devido aos padrões de reforço social.

(Craske, 2003)

Page 19: Perturbacoes de Ansiedade

Combinação entre a ocorrência de acontecimentos negativos

Maior número de situações negativas durante a infância

Sensação de incontrolabilidade

Estilos atribucionais negativos (Barlow, 2002)

Page 20: Perturbacoes de Ansiedade

Regras de Ouro

Desenvolver uma compreensão do cliente e dos seus problemas

Estabelecimento de uma boa relação terapêutica

Estabelecer um acordo sobre as regras da terapia

Dar a conhecer ao paciente a conceptualização do seu problema segundo o modelo cognitivo-comportamental

Ensinar e motivar o cliente a registar os PAN.