perspectivas político econômicas do café e o código florestal

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Perspectivas Político-Econômicas do Café e o Novo Código Florestal Deputado Antônio Carlos Arantes Presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial Vitor Vieira Vasconcelos Consultor Legislativo Assembleia Legislativa de Minas Gerais Maio de 2011

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Page 1: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Perspectivas Político-Econômicas

do Café e o

Novo Código FlorestalDeputado Antônio Carlos Arantes

Presidente da Comissão de Política Agropecuária e

Agroindustrial

Vitor Vieira VasconcelosConsultor Legislativo

Assembleia Legislativa de Minas GeraisMaio de 2011

Page 2: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Breve histórico das principais leis ambientais aplicadas ao meio

rural

1934/5

1965

1986

1998

2006

1º Código Florestal

Lei dos Crimes

AmbientaisConstituição

Federal

Mudança na largura da

mata ciliar no Código

Florestal

1ª MP modificando o

Código Florestal

SNUC

Código das Águas

19961997

Política Nacional de

Recursos Hídricos

2000

Novo Código Florestal

1981

1988

Política Nacional de

Meio Ambiente

Lei da Mata Atlântica

Estatuto da Terra

(1964)

Lei da Fauna

(1967)

2001

67ª MP modificando o

Código Florestal

Page 3: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Exigências ao Produtor Rural• Florestas Protetoras (1934)

• Autorização para Desmatamento

• Outorga de Uso da Água (1934)

• Área de Preservação Permanente (1965)

• Reserva Legal

• Licenciamento Ambiental (1981)

• Cobrança pelo Uso da Água (1997)

• Autorização para Intervenção em Mata

Atlântica (2006)

• Medidas de Defesa Sanitária

Page 4: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Qual é a Efetividade das Leis

• Cobrança social

• Estruturação dos órgãos ambientais

(fiscalização)

• Financiamento

• Acesso a mercados formais (exportação,

certificação)

• Integração de bases de dados (impostos,

declarações, registros públicos, multas,

processos judiciais, cartórios)

?

Page 5: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Café

• Está ligado historicamente com a ocupação

do Brasil

• Passou a constituir um poder econômico

brasileiro na Economia Mundial

• Exigiu uma política e estrutura institucional

própria (IBC, OIC, Funcafé)

Page 6: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Ciclo Normativo

Criação/Alteração da Lei

Efetividade da lei

Efeito sobre a sociedade

Demandas de aprimoramento da legislação

Page 7: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Áreas disponíveis no mundo

Fonte: FAO - 2004

milhões de ha

Potencial de alimentos

Aumento da demanda mundial por alimentos e

biocombustíveis

Page 8: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Importância da Produção

Agropecuária

• Agropecuária - 5,92% do PIB

• Cadeia do Agronegócio

Insumos + Produção + Agroindústria + Distribuição

22,34 % do PIB

Page 9: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Legislação Florestal

• Código Florestal - Lei Federal nº 4.771, de

1965

• Política Estadual Florestal e de Conservação

da Biodiversidade - Lei Estadual nº 14.309,

de 2002

Page 10: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Evolução da Reserva Legal

DISP.LEGAL RL REGIÃO OBS

D. 23.793/34 1/4 Todo o Brasil 1/4 das florestas da propriedade

Lei 4.771/65 20% Regiões Nordeste, Sudeste, Sul e sul do Centro-Oeste

% das florestas “existentes” na

propriedade50% Região Norte e norte da Região Centro-Oeste

Lei 7.803/89 20% Áreas de Cerrado

Cria o termo Reserva Legal;

Define a RL no Cerrado

20%

Regiões Nordeste, Sudeste, Sul e sul do Centro-Oeste

50% Região Norte e norte da Região Centro-Oeste

MP 1.511/9650%

Cerrado na Região Norte e no cerrado incluso nas florestas do Mato

Grosso

Reserva Legal como sendo um

“% da Propriedade”

80% Região Norte e nas florestas de Mato grosso

20% Cerrado e demais regiões

MP 2080-58/00 80% Florestas na Amazônia LegalSurge a “Amazônia Legal” ; ZEE

para fins de

“recomposição” Cota de

Reserva

35% Cerrado na Amazônia Legal

20% Cerrado

MP 2166-67/01 80% Florestas na Amazônia Legal

Mantidas as previsões

anteriores

35% Cerrado na Amazônia Legal

20% Demais áreas

Evolução da Reserva Legal

Page 11: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

DISPOSITIVO LEGAL APP

Decreto 23.793/34

Previa apenas a proteção, mas não as distâncias mínimas.

Lei 4.771/65

1) A partir de 5 m para Mata Ciliar; 2) Lagos, Nascentes, 3) Topo de

morro; 4) Declividade > 25 e 45º; 5) Restinga, Duna e Mangue; 6)

Borda de Chapadas; 7) Altidude > 1.800m.

Lei 7.511/86

A partir de 30 m para Mata Ciliar, e da largura do rio, quando esta for

superior a 200m, áreas inclinadas, etc.

Lei 7803/89 Alterou novamente as distâncias mínimas, nos corpos d’água e

retornou dispositivos (1800m altitude)

MP 2080-58/00

Mudou o conceito de APP – antes tratava-se das “florestas e demais

formas de vegetação” – para “área coberta ou não”

MP 2166-67/01

Mantidas as previsões legais anteriores

Evolução das Áreas de Preservação Permanente

Page 12: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Áreas de Preservação Permanente

Úmidas

• Entorno de Nascentes

• Margens de Cursos de Água

• Margens de Lagos e Reservatórios

• Veredas• Restingas

• Manguezais

• Dunas

Page 13: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Áreas Úmidas

• Qualidade das águas

• Áreas de risco de inundação

• Ecossistemas úmidos

Page 14: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Margens de Cursos de Água

Page 15: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Áreas de Preservação Permanente

em Elevações• Encostas

– acima de 45º - Preservação

– Entre 25º e 45º - Manejo Sustentável nas Florestas

• Topos de:

– Morros

– Montanhas

– Linhas de Cumeada

• Acima de 1.800m de altitude

• Escarpas e Bordas de Chapada

Page 16: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Elevações

• Quantidade das águas (recarga de aquíferos)

• Risco de deslizamentos

• Conservação do solo

• Ecossistemas de altitude

Page 17: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Topos de Morros, Montanhas,

Linhas de CumeadasConama: Grupo de Trabalho TOPO DE MORRO - Definição

dos conceitos de 'topo de morro' e de 'linha de cumeada'

referidos na Resolução Conama nº 303/02

2008 Hoje

SEM CONSENSO

Page 18: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Definições

Morro

Montanha

Page 19: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

50m

Terço superior

>45°

Page 20: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Na prática é mais complicado

Page 21: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal
Page 22: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Onde está a Base do Morro?

Page 23: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Onde está a base do morro?

Page 24: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Picos a menos de 500 metros uns dos outros

Page 25: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Picos a menos de 500 metros uns dos outros

Page 26: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Pressões para Modificação da

Legislação Florestal• Lei Estadual nº 18.365, de 2009 - Altera a Lei nº 14.309,

de 2002.

• Instrução Normativa MMA nº 5, de 2009 - Recuperação de

Reserva Legal e APP

• Resolução Conama nº 425, de 2010 - Uso de APP para

agricultura familiar.

• Contribuições da Assembleia Legislativa para a Reforma

do Código Florestal

• Substitutivo ao Projeto de Lei Federal nº 1.876, de 1999,

que altera o Código Florestal

Page 27: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Lei Estadual nº 18.365, de 2009 -

Altera a Lei nº 14.309, de 2002

• Modifica o tratamento da ocupação consolidada das APPs.

• Amplia as possibilidades de sobreposição de reserva legal

e APPs.

• Estabelece novas regras para a demarcação e a

recomposição de reserva legal, como o uso de sistemas

agroflorestais e uso de espécies exóticas.

Page 28: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

APPs - Uso consolidado

Construções

Benfeitorias

Pastagens

Culturas anuais

Culturas perenes

Page 29: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

• a Lei manteve o respeito à ocupação antrópica consolidada e a

vedação da expansão de área ocupada, atendidas as

recomendações técnicas do poder público e acresceu:

definição de ocupação consolidada como uso ininterrupto por

edificações, benfeitorias e atividades agrossilvipastoris (admitido

o regime de pousio) estabelecido até 19/6/2002;

adoção obrigatória de práticas de conservação do solo e da

água;

comprovação do uso consolidado por meio de laudo técnico

(IEF, Emater ou autônomo);

tratamento diferenciado para as APPs úmidas (nascentes, rios,

lagoas e veredas) e em encostas e topos de morro.

Ocupação consolidada em APPs

Page 30: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Nas APPs úmidas:

Quando a área for usada para culturas anuais (arroz, feijão, milho, etc.) ou

perenes (pasto, cana, frutíferas, café, eucalipto, etc.):

•conversão progressiva para vegetação nativa,

•respeitado o uso consolidado e a economia familiar,

•admitidos os sistemas agroflorestais,

•e redução de defensivos agrícolas.

Como fazer a conversão???

A conversão pode ser feita por regeneração natural ou plantio de árvores

nativas, ou mesmo implantação do sistema agroflorestal.

Ocupação consolidada em APPs ÚMIDAS

Page 31: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

APPs úmidas - Conversão progressiva...

para vegetação nativa...

Page 32: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

APPs úmidas - Conversão progressiva...

... admitido o uso de sistemas agroflorestais.

Eucalipto com arroz

Eucalipto com feijão

Café com árvores

(madeira)

Page 33: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Café em sistemas Agroflorestais

• Café +Floresta

• Café + Banana + Ingá

• Café + Seringueira

• Café + Madeireiras

• Café + Manga

Page 34: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Nas APPs de topo de morro e encostas:

Quando a área for usada para culturas anuais ou pastagens:

•deve ser convertida progressivamente para culturas arbustivas (café,

banana, frutas cítricas, etc.); ou

•culturas arbóreas (eucalipto, pinus, cedro australiano, teca da índia,

mogno, etc.);

•também admitidos os sistemas agroflorestais.

No caso de pastagens, havendo necessidade de mantê-las, a Lei garante

que serão aceitos os sistemas de integração pastagem e floresta.

Ou seja, cultivar ao mesmo tempo árvores e pasto, manejando as duas

culturas com finalidade econômica.

Ocupação consolidada em APPs de MORRO

Page 35: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

APPs - encostas e topo de morro - usos

Conversão progressiva...

Culturas anuais

Culturas arbustivas

(café)

Culturas arbóreas

(eucalipto)

Pastagens

Page 36: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

APPs - encostas e topo de morro - usos

... admitido o uso de sistemas agroflorestais.

... culturas arbustivas ou arbóreas,

Integração floresta pastagem

Page 37: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Que área devo preservar na minha propriedade???

•Para pequenas propriedades, de até 30ha ou, no semiárido, de até 50ha.

•Para propriedades acima de 30ha, ou acima de 50 ha no semiárido.

Demarcação e recomposição de reserva legal

Para pequenas propriedades, de até 30haou, no semiárido, de até 50ha.

Para propriedades acima de 30ha, ou acimade 50 ha no semiárido.

Regra de sobreposição:

Quando a soma das áreas de reserva legal eAPP for superior a 25% da área total.

Regra de sobreposição:

Quando a soma das áreas de reserva legale APP for superior a 50% da área total.

Situação 1: APP+RL MENOR que 25%

Preserva as APPs e RL integralmente.

Situação 1: APP+RL MENOR que 50%

Preserva as APPs e RL integralmente.

Situação 2: APP+RL MAIOR OU IGUAL a25% e MENOR que 45%

Preserva 25% da propriedade, garantindotodas as APPs.

Situação 2: APP+RL MAIOR OU IGUAL a50% e MENOR que 70%

Preserva 50% da propriedade, garantindotodas as APPs.

Situação 3: APP+RL MAIOR OU IGUAL a45%

Preserva as APPs.

Situação 3: APP+RL MAIOR OU IGUAL a70%

Preserva as APPs.

Page 38: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Reserva Legal20%

Situação 1: APP+RL MENOR que 25%

APP4%

Reserva Legal20%

Situação 2: APP+RL MAIOR OU IGUAL a 25% e MENOR que 45%

APP15%

Reserva Legal20%

APP35%

Situação 3: APP+RL MAIOR OU IGUAL a 45%

Que área devo preservar na minha propriedade*???

(*) Pequenas propriedades, de até 30ha ou, no semi-árido, de até 50ha.

Reserva Legal20%

Situação 1: APP+RL MENOR que 25%

APP4%

Preserva as APPs e reserva legal integralmente

Situação 2: APP+RL MAIOR OU IGUAL a 25% e MENOR que 45%

APP15%

APP+RL= 35%

Preserva 25% da propriedade,

garantindo todas as APPs.

Reserva Legal20%

Reserva Legal20%

APP35%

Situação 3: APP+RL MAIOR OU IGUAL a 45%

APP+RL= 55%

Preserva as APPs.

Page 39: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Vale lembrar:

1) A regra de sobreposição não se aplica a situações que

liberem novas áreas nativas para desmatamento e uso

alternativo do solo (agropecuária, floresta, construções ou

benfeitorias).

2) A lei não dispensa a opinião do técnico do IEF para a

demarcação da reserva legal, logo qualquer arranjo nessa

questão tem que estar acordada com o órgão ambiental

competente, o IEF.

Demarcação e recomposição de reserva legal

Page 40: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

• Na pequena propriedade poderão

ser demarcadas como RL “os

maciços arbóreos frutíferos,

ornamentais ou industriais mistos ou

as áreas ocupadas por sistemas

agroflorestais”.

• Para recomposição de reserva legal

dentro da propriedade poderão ser

utilizadas como pioneiras espécies

florestais nativas ou exóticas de

interesse econômico em até 50% da

área, limitada a exploração a um ciclo

de produção.

Demarcação e recomposição de reserva legal

Cultura Tempo de um ciclode produção

Eucalyptus sp.(três cortes)

21 anos

Pinnus(madeira serraria)

17 anos

Mogno da Amazônia(estimado)

10 a 15 anos

Seringueira 28 a 35 anos

Cedro Australiano 10 a 15 anos

Recomposição de RL com uso de espécies de interesse econômico

APP

ReservaLegal

Até 50% da áreaa ser recomposta

Page 41: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Instrução Normativa MMA nº 5, de 2009

Recuperação de APP e Reserva Legal

• Admitido uso de sistemas agroflorestais

– Herbáceas exóticas + Árvores Nativas.

– Para agricultura familiar:

• Reserva legal:

– arbóreas e arbustivas exóticas não madeireiras +

espécies nativas.

• APP:

– mediante autorização e recomendações do órgão

ambiental.

Page 42: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Resolução Conama nº 425, de 2010

Uso consolidado e Intervenção em APP para

Agricultura Familiar

• Pastagens nativas em campos de altitude.

• Frutíferas em encostas e topos de morro.

• Manejos agroflorestais.

• Agricultura de vazante.

Page 43: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Substitutivo ao Código Florestal

Page 44: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Ciclo de Debates “Contribuição de Minas para a

reforma do Código Florestal Brasileiro”

– Ampliação da competência legislativa dos Estados para

disciplinar especificidades regionais;

– Inclusão do conceito de uso consolidado das APPs;

– Ampliação dos critérios de sobreposição de reserva legal e

APPs;

– Ampliação das possibilidades de recomposição de reserva

legal, ainda que fora dos limites da bacia hidrográfica.

Page 45: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Regularização Ambiental

• Cadastro em programa de regularização

ambiental.

– Supressões de vegetação até 22 de julho de

2008.

– Evita a criminalização.

– Acordos com prazos e assistência pública.

– Tratamento diferenciado para áreas

consolidadas.

Page 46: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

APPs em Elevações

• Proposta original de Aldo Rebelo:

– Sem APPs de encosta, topo de morro, linhas de

cumeada, altitude acima de 1800 metros.

• Negociação com Poder Executivo retorna essas

APPs.

• Permissão para cultivos de espécies arbóreas e

arbustivas (como café e frutíferas).

Page 47: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

APPs de Margem de Curso de Água• Proposta original do Dep. Aldo Rebelo:

– Rios com menos de 5 metros de largura têm sua APP

das margens diminuída de 30 metros para 15 metros.

• Negociação com Poder Executivo retira essa proposta.

• Em áreas de uso consolidado, para rios com largura até 10

metros, só será necessário recuperar metade da APP (ou

seja, 15 metros de largura)

• São garantidas regras especiais para agricultura familiar

nas APPs de margens de cursos de água.

Page 48: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal
Page 49: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Reserva Legal

• APP pode ser incorporada para cálculo da

Reserva Legal.

• Reserva Legal pode ser compensada em

outra bacia hidrográfica, desde que no

mesmo bioma.

Page 50: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Pontos ainda sem consenso

• Estados podem propor novas regras de APP

(inclusive reduzir) com base em estudos

técnicos específicos.

• Cálculo da reserva legal apenas a partir da

área que exceder 4 módulos fiscais.

Page 51: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Desdobramentos

Aprovação na Câmara

Discussão e aprovação no Senado

Sanção ou veto pela Presidenta

Adequação na legislação dos Estados

Page 52: Perspectivas político econômicas do café e o código florestal

Obrigado

Deputado Antônio Carlos ArantesPresidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial

Vitor Vieira VasconcelosConsultor Legislativo

Assembleia Legislativa de Minas GeraisGerência Geral de Consultoria Temática