Apresentação para Ministro Sérgio Rezende,22 dezembro 2006

Perspectivas INPE: 2007-2015

Gilberto CâmaraDiretor, INPE

Megaobjetivos Governo: PPA 2004-2007

Crescimento com geração de trabalho, emprego e renda, ambientalmente sustentável e redutor das desigualdades sociais e regionais

Promoção e expansão da cidadania e fortalecimento da democracia

O papel do programa espacial brasileiro

O Brasil tem vocação para ser líder internacional no uso sustentável dos recursos naturais, com preservação ambiental

Programa espacial é fundamental para gestão de nosso território

Programa espacial e sociedade

O programa espacial precisa conquistar os corações e as mentes e penetrar a dimensão íntima do imaginário social brasileiro. Para isto, precisa oferecer novos serviços que atendam as demandas da sociedade ou que lhe ofereçam soluções cuja existência ela nem imagina.

Nossa missão: surpreender a sociedade!Nossa missão: Surpreender a sociedade!

Nossa missão: surpreender a sociedade!Poluição por emissões de Poluição por emissões de

queimadas e urbanoqueimadas e urbano--industriaisindustriais

Escala regional

Larga escala

Mega cidades

Agenda INPE 2007-2015

Agenda científicaResposta brasileira às mudanças globais

Agenda tecnológicaPrograma espacial gerando inovação na indústria

Agenda socialBenefícios sociais do programa espacialAgricultura, meio-ambiente, saúde, cidades, gestão pública, defesa civil, energia

A Agenda Científica

Qualidade da produção acadêmica

Produção científica brasileira (1992-2002) fonte: ISI

Citações – ISI (1995-2005)

Citações por paper = 8,28Total de papers = 1.800

Astrofísica de Ondas Gravitacionais(ONG)

DetectorMarioSchenberg

INPE-USP

Visão de futuro

O INPE será um centro de excelência interdisciplinar em ciência do sistema terrestre

Como o ambiente da Terra está mudando, e quais as conseqüências para a nossa civilização?

fonte: IGBP

El Niños mais intensos? foto: Juca Martins

fonte: NOAA

Quando acontecerá um novo furacão no Brasil?

Furacão Catarina (março/2004) Imagem NASA

Anomalias de chuva anual [(2071-2100) - (1961-90)] em mm/dia

B2

Seco

Seco

A2

SecoSeco

Anomalias da temperatura anual [(2071-2100) - (1961-90)] em oC

B2

Quente

A2

Quente

Futuro dos Biomas Amazônicos?

2000

campos deserto

2100

savanafloresta

fonte: Oyama and Nobre, 2003

Savanização da Amazônia: um estado de equilíbrio na relação bioma-clima?

caatinga

Estudo de impacto do asfaltamento da BR 319 (Manaus-Porto Velho) de 2005 a 2020

ALAP BR 319Estradas pavimentadas em 2010Estradas não pavimentadasRios principaisPortos

ALAP BR 319Estradas pavimentadas em 2010Estradas não pavimentadasRios principais

0.0 -0.50Diminuição:0.0 0.10Aumento:

Diferenças no desflorestamento:Novas áreas de proteção integralNovas áreas de uso sustentável

Previsão de desmatamento na BR 319 (Manaus-Porto Velho) em 2020 com áreas de proteção

O CPTEC e os demais centros mundiais

1222

4174

134243

442802

1,4572,647

4,8088,733

15,86328,815

52,34395,080

172,712313,730

3 3 3 3

16 16 16 16

256 256

768 768 768

5000

35000

1

10

100

1000

10000

100000

1000000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Year

Peak

Sp

eed

(G

flo

ps)

Average CPTEC

Vapor de água

Bolhasde Plasma

relâmpagos

Troposfera

Estratosfera

IonosferaMesosfera

Perturbação da temperatura

Ondas de gravidade

Satélites científicos

Mapeamento da ionosfera utilizando dados de GPS

Campo Elétrico

Sprites

Eletricidade AtmosféricaCâmera RápidaRede de Detecção de

Raios

Rel. Artificiais

A Agenda Tecnológica: Satélites do Programa Espacial

Programa Nacional de Atividades Espaciais

Hoje – Monitoramos a Amazônia com 250 metros a cada 2 dias

Em 2010, Brasil terá a capacidade de ter imagens do planeta com 50 metros de resolução a cada 2 dias

(21 outubro 2003)

LançamentoCBERS-2

Satélites Internacionais usados no PRODES/DETER

2001MODIS

2012LANDSAT-8

1984LANDSAT-5

20132012201120102009200820072006

Apagão de dados – pode acontecer em 2009

Satélites do programa espacial brasileiro

2012SSR-2

2009 SSR-1

2011

2012CBERS-4

20102009

2009CBERS-3

2007CBERS-2B

2003CBERS-2

201220082007200620052004Lanc

CBERS-2 CCD, Minas Gerais, Brazil

CBERS-2 CCD Sobradinho Dam, Brazil Dez 2003

Gerenciamento de agropecuária

Fiscalização com CBERS-2 (SEFAZ-GO)

Propaganda e Marketing

Distribuição de imagens (01/05/04 a 21/12/06)

10 minTempo de resposta

2.170Cenas por semana

5.200Instituições

280.000 Numero de imagens distribuídas(145 Mb/imagens)

Usuários(%)

51%Empresas Privadas

26%Ensino e Pesquisa

23%Governo

O que as empresas privadas dizem...

Possibilita o acompanhamento sistemático de projetos – análise multitemporal – informação atualizada;

Aumenta o número de empresas no setor –facilita o aprendizado e uso da tecnologia –abriu mercado de trabalho;

“As imagens CBERS me deram a liberdade de ter dados disponíveis sempre que preciso deles”

O que os usuários CBERS dizem...

“No ano de 2004 o IBAMA fez 26 grandes operações de fiscalização com LANDSAT. Em 2005, fizemos 197 operações de fiscalização com as imagens CBERS.

Com as imagem CBERS podemos fazer operações menores e mais rápidas.”

Política industrial: CBERS-3,4

CBERS 3&4Participação industrialNacional – 50% dos sub-sistemas

• Estrutura• Telecom• Câmeras• S. Energia

Contratos CBERS 3 & 4 – Brasil

Estrutura – Consórcio CFF (Cenic e Fibraforte);Câmera MUX – Empresa Opto Eletrônica;Suprimento de Energia (EPSS) – Empresa Aeroeletrônica;Antenas do DCS e do TTCS – Empresa Neuron;Coleta de Dados (DCS) – Consórcio Omnisys e Neuron;Transponder TTCS – Consórcio Mectron, Neuron e Beta Telecom;Antena do MWT – Consórcio Omnisys e Neuron;Transmissão de Dados (MWT) – Consórcio Omnisys e Neuron;Gravador de Dados Digital (DDR) – Empresa Mectron;Câmera WFI – Consórcio Equatorial e Opto Eletrônica;Subsistemas OBDH e AOCS – Empresa Omnisys;

Total de contratos nacionais – R$ 300 milhões

AlianAliançças as multimulti--setoriais: o caso setoriais: o caso OPTOOPTO

OftalmolOftalmolóógicogicoOdontolOdontolóógicogicoIndustrialIndustrialFilmes finosFilmes finosLentesLentesRefletoresRefletoresAeroespacialAeroespacial

Mercados de Atuação % do faturamento em 2005

Equipamentos Oftalmológicos

24%

Espelhos Odontológicos

18%

Anti-Reflexo para Lentes16%

Divisão Aeroespacial

31%

Microscópios Odontológicos

2%

Componentes Óticos

5%

Laser para Indústria

4%

OPTO OPTO –– Projeto MUXProjeto MUXCâmera MUX

•Todo o projeto Óptico, eletrônico, térmico e mecânico sendo realizado “in-house”.

• Especificação INPE RBN-HDS-0014/02

• 4 bandas espectrais (B05, B06,B07,B08)

• Sensor CCD com 4 linhas, filtros espectrais embutidos (6000 pixels de 13µm cada linha)

• ±4.4° abertura angular, 25,7µrad IFOV

• resolução no solo ~20m

• f# 4,5

• EFL 505,8mm

• ~115kg

Plataforma multimissão

PlataformaOrbital

ParticipaçãoindustrialNacional

PMM: Plataforma de Uso Geral

Missões de Observação da TerraÓrbita polar ou quase-equatorial600 a 1200 km de altitude~300 kg carga útil175 W média / 900 W picoCompatibilidade com lançadores na classe de 500 – 600 kgContratante principal – MECTRON – Prêmio FINEP 2006

SSR-1 (carga útil óptica)

SSR-1 (carga útil óptica)

AWFI

Bandas Espectrais(µm)

0,77-0,89 NIRResolução Espacial (m) 40Faixa imageada (km) 700Revisita (dias) 5

0,45-0,52 B0,52-0,59 G0,63-0,69 R

MAPSAR (carga útil SAR)

Refletor da antena

PMM

Carga útil SAR

Alimentador da antena

Painel Solar

subrefletor, downlink de dados

MAPSAR (carga útil SAR)

ParâmetrosFrequência Banda LPolarização single, dual e quadIncidência 20° – 45°Resolução Espacial 3 – 20 mFaixa imageada 20 – 55 km Orbita helio-síncronaCobertura globalVisada ascendente/descendente e

esquerda/direitaRevisita semanalAcesso aos dados tempo quase-realOutros requisitos Interferometria e estereoscopia

Simulador solar de baixo custo (Lab Materiais)

SOLSIMU irá iluminar área de 1m2, no espectro AM0. Atualmente, em fase final de montagem, é composto por dois tipos diferentes de lâmpadas.

Simulador solar projetado no LAS e montado na Orbital Eng. Ltda, serviu para caracterização de quinze mil células solares do CBERS-2B em 2006.

PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS - SISTEMA SCD - DEZ/2.001

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

-70 -65 -60 -55 -50 -45 -40 -35

METEOROLÓGICA 117

HIDROLÓGICA 262

QUALIDADE D'ÁGUA 10

Coleta de dados

Coleta de Dados ambientais: o futuro

Protótipo inicial do Projeto Smart Dust(UC Berkeley) “Spec” mote

UC Berkeley

Desafio: Como combinar satélites com geosensores?

MICA mote

Intel mote

Sensores baseados em nanotecnologia

Cerâmicas de zircônia

Sensores de umidade para ar e solo

500 nm

Lab. Materiais – INPE

20/dez/2006

LABORATÓRIO DE INTEGRAÇÃO E TESTES

Apresentação das Atividades do LIT em 2006

20/dez/2006

LABORATÓRIO DE INTEGRAÇÃO E TESTES

Apresentação das Atividades do LIT em 2006

MONTAGEM CBERS-2B

A Agenda Social

Benefícios do Programa Espacial

Desastres

Energia

Water Resources

Clima

Biodiversidade

Agricultura

EcosistemasSaúde

www.cptec.inpe.brma

r/03

abr/0

3ma

i/03

jun/0

3jul

/03

ago/

03se

t/03

out/0

3no

v/03

dez/0

3jan

/04

fev/0

4ma

r/04

abr/0

4ma

i/04

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4jan

/05

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5ma

r/05

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5

27/03/2004 – 51500Fenômeno Catarina - SC

25/05/2005 – 81100Enchentes - SP

31/08/2005 – 85000Ciclone Extratropical - RS

24/02/2006 – 90740Previsão para o Carnaval

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

55000

60000

65000

jul/0

5ag

o/05

set/0

5ou

t/05

nov/0

5de

z/05

jan/0

6fe

v/06

mar/0

6ab

r/06

Inovações do Programa Espacial para Políticas Públicas

{ www.dpi.inpe.br/espacoesociedade }

TerraCrime: Software Livre para Análise Criminal

Software Livre para Cadastro UrbanoSoftware Livre para Cadastro Urbano

Exclusão Social 1995 Exclusão Social 2002

Inclusão/Exclusão Social em SPInclusão/Exclusão Social em SPTerritórios da DesigualdadeTerritórios da Desigualdade

Segregação Socioespacial em SJ CamposTerritórios da Desigualdade

Isolamento dos chefes de família com renda > 20 s.m

Esplanada do SolUrbanova

Jardim Colinas

Aquarius

Jardim Esplanada

Condomínio Quinta das Flores

Condomínio Floresta

Flávia FeitosaFlávia Feitosa

Previsão de Tempo e Desastres Naturais

Orçamento e resultados 2006

Orçamento do INPE – 2002-2007

39.50

6.47

45.45

4.58

53.01

8.89

31.97

108.04

11.25

6.29

129.05

9.68

2.74

147.00

12.00

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

R$

Milhões

Execução Execução Execução Execução Execução PLOA

Evolução do Orçamento de Custeio e Capital (OCC) do Inpe

FINEP - Convênio CBERS Ações Fim Apoio Adm.

2002 2003 2004 2005 2006 2007

9.82

36.30

10.15

9.80

16.19

0.50

4.38

7.00

8.17

2.70

0

10

20

30

40

50

60

R$

Milhões

2002 2003 2004 2005 2006

Evolução da Receita Própria do Inpe

Outras Receitas Finep - Fundos

Como o governo Lula apoiou o INPE?

Resultados 2006

Planejamento Estratégico do INPEIntegração do CBERS-2BRFI do sistema de controle e da câmera do SSR-1Câmara vácuo-térmica do LITCâmara anecóica LITCompra do cluster 1.100 processadores para previsão de tempoProtocolo INPE-INMETResultados PRODES 2006 em outubro 2006120.000 imagens CBERS distribuídasReorganização Centro Regional Sul