permacultura na escola - juriciardi.files.wordpress.com · * horta mandala * espirais de ervas *...
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Proposta de Trabalho
PERMACULTURA NA ESCOLA
1. CLIENTELA – a quem se destina a proposta
Escolas de educação infantil e ensino
fundamental.
2. OBJETIVO – o que queremos com o projeto
Gerar um processo de formação e qualificação em Permacultura na Escola,
através de 3 Linhas de Ações Educacionais envolvendo a comunidade escolar
como um todo.
3. LINHAS DE AÇÃO – atividades a serem desenvolvidas
A – Assessoria Pedagógica em Permacultura
B – Formação e Capacitação em Permacultura na Escola
C – Sítio Pedagógico – estação de permacultura
4. ESPECIFICAÇÕES – o que é cada uma das ações
1 – ASSESSORIA PEDAGÓGICA EM PERMACULTURA
A assessoria pedagógica do projeto será o meio direto dos autores permacultores
estabelecerem em conjunto com os diretores e professores o andamento da
proposta geral do programa
Permacultural na Escola.
Através de visitas a escola, os
permacultores poderão planejar
junto a equipe pedagógica,
estabelecendo a melhor maneira de
desenvolver a proposta em
consonância ao projeto político
pedagógico da escola, construindo
coletivamente os meios necessários para a implantação das atividades envolvidas
nas três linhas de ação.
O tempo previsto de duração de cada visita é de 8 horas cheias ao dia, podendo
contabilizar encontros nos períodos de manhã, tarde e noite.
A assessoria tem caráter permanente e autogestionário. Será realizada sempre
que a coordenação da escola achar necessário a presença dos permacultores
autores da proposta.
* Apresentação da proposta
A fase inicial de assessoria pedagógica
procede-se com o primeiro encontro dos
permacultores com os proprietários da
escola para apresentar a elaboração da
proposta da Permacultura na Escola.
Conforme o interesse e necessidades,
iniciam-se as linhas de ações a seguir:
* Encontros Técnicos
A Assessoria Pedagógica em Permacultura inicia-se após o consentimento por
parte da direção em desenvolver a proposta da Permacultura na Escola.
Em seguida, os permacultores
estabeleceram encontros
técnicos em conjunto com a
coordenação pedagógica da
escola, e assim co-definirem
os caminhos do projeto:
* Obter consensos entre vertentes
(escola, diretores, educadores,
permacultores, etc.)
* Estudos dos meios de
implantação da proposta Pedagógica - Permacultura na Escola.
* Delimitação da área de estudo e seleção das escalas de trabalho.
* Análise de Sítio – diagnóstico e inventário
Após esta primeira fase de definição de objetivos, as visitas se direcionam para a
fase de Análise de Sítio com o diagnóstico e inventário (análise recursos e
elementos) inicial, para o melhor conhecimento da área de estudo e do público
alvo.
· análise de recursos (estruturas, infra-
estrutura, naturais, humano, etc)
· análise de elementos (a serem
adaptados e implantados)
· análise de redes (conexões e
imbricações)
Na continuidade, a assessoria educacional irá tratar de adequar toda a proposta
com o currículo escolar, possibilitando encontros com os orientadores
pedagógicos da escola para o desenvolvimento trans-curricular.
* Subsídios didáticos - dinâmicas e materiais
Também serão estabelecidos
encontros educativos para discussão
e criação de subsídios didáticos
(dinâmicas, didáticas e materiais)
referentes ao processo de ensino-
aprendizagem da permacultura na
escola.
* Desenho Conceitual
Para adequar a proposta de design ecológico com a comunidade escolar
prevêem-se encontros para facilitar a elaboração em conjunto com professores,
alunos, pais e funcionários o Desenho Conceitual da Permacultura na Escola.
· zoneamento
· diagramas de ideáis
· assemblagem casual de elementos
· diagrama de fluxo
· identificar aquelas opções chaves realizáveis
· checar os princípios
· imbricação e conexões entre elementos
· integração com as construções
· tomada de decisões sobre o que fazer
· tratar de incluir todas as idéias do grupo
· realizar uma representação do resultado e discutir entre todos
* Monitoramento e Manutenção Pedagógica
Os permacultores também prevêem visitas para monitoramento e manutenção
pedagógica do experimento, verificando o desenvolvimento do design
permacultura da escola e podendo ajudá-los a retro-ajustar o projeto.
* Programa de Intercâmbio Estudantil
Como perspectiva de
estarmos criando estruturas
sociais sustentáveis que
possam contribuir na
formação de jovens para a
sustentabilidade, prevê-se
ainda estar desenvolvendo
em conjunto com a direção
da escola um Programa de
Intercâmbio Estudantil,
direcionando alunos e
professores para Centros de Excelência em Sustentabilidade, como Institutos,
laboratórios e sítios de Permacultura, Cooperativas e Associações Ecológicas,
ONGs ambientais a níveis nacionais e internacionais.
2 – FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO EM PERMACULTURA NA ESCOLA
Com esta linha de ação pretende-
se capacitar toda a comunidade
escolar (alunos, professores, pais,
funcionários, etc) sobre os
conceitos e princípios da
permacultura, através de
apresentações teóricas, oficinas
práticas e elaboração de materiais
didáticos.
Para melhorar a compreensão do processo, subdividimos grupos de trabalho
conforme especificidades deles e do design, e assim possibilitar o melhor
desenvolvimento das atividades. A formação da comunidade escolar em
permacultura será efetivada como mostra a seguir:
A - Palestras para toda a Comunidade Escolar
Tema: Permacultura na Escola
B – Formação para Professores: Introdução a Permacultura na Escola.
Temas: Ecoalfabetização; As 3 Ecologias; Agenda 21 na Escola; Permacultura na
Escola
C – Formação para Funcionários: Introdução a Permacultura
Tema: Permacultura na Escola
D – Formação para Pais: Introdução a Permacultura
Tema: Permacultura na Escola
E – Formação para Alunos: PDC MIRIM (CICLOS: 7 CAMPOS da
SUSTENTABILIDADE)
Tema: Curso de Design em Permacultura – PDC MIRIM
*Obs: Os PDC – Curso de Design em Permacultura são internacionalmente reconhecidos e
obedecem a uma programação padrão de 72 horas em todos os centros de formação em
permacultura do mundo.
3 – SÍTIO PEDAGÓGICO – ESTAÇÃO DE PERMACULTURA
O projeto do Sítio Pedagógico – a estação de permacultura na escola será
desenvolvido com a finalidade de criar um experimento piloto de Auto-gestão
Permacultural na Escola, onde todo um ambiente escolar (a área do sítio) será
remodelado para atender os princípios e a ética do design ecológico e servirá
como núcleo gestor do sítio permacultural na escola.
A implantação desse Sítio Pedagógico na escola, além de ser um experimento
piloto de autogestão educacional, poderá cumprir múltiplas funções
permaculturais, tais como:
· espaço modelo de criatividade e prática de EcoDesign na escola;
· Espaço de produção ecológica de alimentos
· Núcleo de Excelência em Sustentabilidade Escolar
· Ambiente de Eco-intercâmbio estudantil
· Subsídio didático para prática da Ecopedagogia na escola e comunidade
· Experimento de Projetos Comunitários
· Espaço Aberto para Economias Solidárias
O projeto Sítio Pedagógico se divide basicamente em duas etapas: a primeira é o
Processo de Design Permacultural propriamente dito, onde será apresentado
um estudo de caso para o Design de Permacultura do Sítio da Escola e deve ter
uma duração de no máximo 90 dias. A segunda etapa é o Projeto Executivo do
Sítio Pedagógico, que nada mais é que a execução técnica do design, a
implantação das bioconstruções e re-ordenação dos espaços. Esta é a etapa
referente às obras e tem uma duração prevista para 50 dias úteis, após o início da
obra.
Na fase de execução das obras do Sítio Pedagógico serão contratados e
capacitados “multiplicadores” (pessoas da comunidade com experiência na
construção civil tradicional e com disposição em aprender novas técnicas) em
bioconstrução enquanto praticam e oferecem sua mão de obra ao projeto.
Outra forma prevista para a execução das
obras será através do agendamento de
mutirões-oficinas com a comunidade
escolar, sendo sempre acompanhados por
um dos permacultores responsáveis.
Também se prevêem atividades práticas de
bioconstrução na capacitação de pais,
professores, funcionários e alunos.
O projeto de design estará atrelado aos recursos disponíveis no local, bem como
os elementos prioritários a serem implantados.
Além da bioconstrução para abrigar o sítio, o design da escola poderá integrar os
seguintes elementos mais leves:
* Sede feita em Bioconstrução com telhado vivo
* Banheiro seco
* Cisterna para armazenamento de água
* Coleta da água de chuva
* Tratamento das águas cinzas
* Viveiro de mudas
* Horta Mandala
* Espirais de Ervas
* Minhocários
* Composteiras
* Banco de semente
* Bancos de descansos
* Aquecedor solar
* Secador solar
* Central de reciclagem
* Tratamento de águas cinzas
6. PERMACULTORES RESPONSÁVEIS – quem vai facilitar o processo
O coletivo de permacultores envolvidos no projeto são profissionais que já
trabalham em equipe a algum tempo, com nível de formação superior e específica
em permacultura - PDC (Curso de Design em Permacultura) e Bioconstrução,
reconhecida pela Rede Brasileira de Permacultura, e trazem experiencias práticas
vivenciadas nos melhores centros de excelência em permacultura do Brasil.
* Felipe Pinheiro
Permacultor | Eng. Civil
(012) 8145 6709
E-mail:[email protected]
* Juliano Riciardi
Permacultor | Arte educador
Cel.(047) 9924 2404 E-mailL [email protected] www.juriciardi.wordpress.com
* Teresa Dominot
Estudante de arquit. e Permacultora
Aprendiz
Cel. (048) 91083095
E-mail: [email protected]