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Meio: Imprensa País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 42 Cores: Cor Área: 18,60 x 24,30 cm² Corte: 5 de 64 ID: 81262589 01-07-2019 FEVEREIRO 1993 ANTÓNIO GUERREIRO 42 . EXAME . JULHO 2019 António Guerreiro foi capa da EXAME quando muita coisa estava a começar na sua vida de banqueiro, mas também em Portugal. “A entrevista foi feita aqui [na sede do Finan- tia, em Lisboa] e coincidiu, mais ou menos, com a trans- formação do Finantia, de so- ciedade de investimento para banco. A autorização do Banco de Portugal deu-se em 1992”, recorda. Vivia-se um momen- to positivo, em geral, de plena integração de Portugal na Uni- ão Europeia, de lançamento de um vasto programa de pri- vatizações, pelo governo de Cavaco Silva, e de desenvolvi- mento do mercado acionista e financeiro, com a abertura A Teria feito exatamente o mesmo. Havia espaço e necessidade de uma instituição com as características do Finantia

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Page 1: Period.: Mensal ID: 81262589 01-07-2019 Corte: 5 de 642019/07/01  · EXAME quando muita coisa estava a começar na sua vida de banqueiro, mas também em Portugal. A entrevista foi

Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 42

Cores: Cor

Área: 18,60 x 24,30 cm²

Corte: 5 de 64ID: 81262589 01-07-2019

FEVEREIRO 1993A N T Ó N I O G U E R R E I R O

4 2 . EXAME . J U L H O 2 0 1 9

António Guerreiro foi capa da EXAME quando muita coisa estava a começar na sua vida de banqueiro, mas também em Portugal. “A entrevista foi feita aqui [na sede do Finan-tia, em Lisboa] e coincidiu, mais ou menos, com a trans-formação do Finantia, de so-ciedade de investimento para banco. A autorização do Banco de Portugal deu-se em 1992”, recorda. Vivia-se um momen-to positivo, em geral, de plena integração de Portugal na Uni-ão Europeia, de lançamento de um vasto programa de pri-vatizações, pelo governo de Cavaco Silva, e de desenvolvi-mento do mercado acionista e financeiro, com a abertura

A

Teria feito exatamente o mesmo.Havia espaço e necessidade de umainstituição com as características do Finantia

Page 2: Period.: Mensal ID: 81262589 01-07-2019 Corte: 5 de 642019/07/01  · EXAME quando muita coisa estava a começar na sua vida de banqueiro, mas também em Portugal. A entrevista foi

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Corte: 6 de 64ID: 81262589 01-07-2019

JOSÉ

CAR

LOS

CARV

ALHO

J U L H O 2 0 1 9 . EXAME . 4 3

Na casa de sempre

Reencontrámos António Guerreiro no mesmo edifício onde, em 1993, foi entrevistado para a capa da EXAME

a investidores estrangeiros.

“Este ambiente proporciona-

va o crescimento da ativida-

de de banca de investimento

em várias direções. Tivemos

as condições para fundar um

banco de investimento e de-

senvolver uma estratégia de

crescimento, aproveitando as

oportunidades existentes na

década de 90”, adianta Antó-

nio Guerreiro, que desde 2015

não tem funções executivas

no “seu” banco.

Era o tempo de sacudir a

crise dos anos 80, existia mui-

to negócio a fervilhar e as pes-

soas estavam dispostas a as-

sumir riscos. Assim nasceu o

Banco Finantia, especializado

em fusões e aquisições, pro-

ject-finance, privatizações,

entre outras operações do

mercado de capitais. Primei-

ro em Portugal e depois fora

de portas, como no Brasil,

um país muito importante

no crescimento da institui-

ção, numa fase de crescente

interação com Portugal.

Passados 26 anos, António

Guerreiro diz que “teria feito

exatamente o mesmo. Havia

espaço e necessidade de uma

instituição com as caracterís-

ticas do Finantia. Fez sentido e

continua a fazer sentido”, diz,

orgulhoso pelo facto de a ins-

tituição que fundou ter tido

sempre lucro e não ter precisa-

do da ajuda do Estado, duran-

te a recente crise. “Hoje, somos

uma instituição mais madura e

resiliente”, garante.

Atualmente, além de acio-

nista, António Guerreiro pre-

side ao conselho estratégico

do Finantia, tendo entregado a

gestão do dia a dia aos mais no-

vos, o seu filho David Guerreiro

e Ricardo Caldeira. São dois os

administradores-executivos e,

em breve, existirá um terceiro.

Não é um modelo de gover-

nance comum em Portugal,

mas o banqueiro garante que

tem funcionado e que permite

uma maior descentralização do

poder. O Finantia emprega 280

pessoas, entre Portugal e o es-

trangeiro. Quando nasceu, há

26 anos, eram umas 60. E