perfil da economia mineral do estado de minas gerais

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GovernadorAécio Neves Cunha

Secretário de Estado de Desenvolvimento EconômicoRaphael Guimarães Andrade

Subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética

Paulo Sérgio Machado Ribeiro

PresidenteRicardo Luís Santiago

Diretor do Centro de Estudos de Políticas PúblicasAfonso Henriques Borges Ferreira

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Fundação João Pinheiro

Ludmila Alves Rodrigues - coordenadoraMaria Aparecida Arruda (coordenadora in memorian)

Maria Luiza de Aguiar MarquesFabiana Alves Gualberto Madsen - estagiária

Luiz Felipe Quaresma - consultor

João Batista RezendeBruna Duarte MatiasDélio Araújo Cunha

Luiz Carlos Freitas Pereira - revisão de textoErika Gisselle Pessoa Santos - apoio administrativo

Acompanharam os trabalhos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Newton Reis de Oliveira Luz - Diretor de MineraçãoLuiz Antônio Fontes Castro - Superintendente de Mineração e Metalurgia

Agradecimentos ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), especialmente à Assessoria de Tecnologia da Informação, pela cessão dos dados

dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL) no período 2001-2005 que permitiu a elaboração da base estatística desse trabalho.

Equipe técnica

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Dedicamos esse trabalho à memória de sua primeira coordenadora, Maria Aparecida Arruda, por sua reconhecida competência, mas, acima de tudo, por seu talento em transmitir entusiasmo na sua obstinada vocação de servidora pública.

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O Governo de Minas, empenhado em facilitar o acesso às informações sobre o setor de mineração, um dos mais representativos da economia do Estado, apresenta o Perfi l da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais, elaborado mediante parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e a Fundação João Pinheiro.

O trabalho reúne os números do setor mineral de Minas Gerais referentes ao período de 2001 a 2005 e foi baseado nos dados disponibilizados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), com base nos relatórios anuais de lavra fornecidos por todas as empresas regulares do setor.

A publicação, disponível também em versão digital, traz um banco de dados, que, pela primeira vez, permite a realização de consultas pelo usuário, facilitando o manuseio de informações sobre a produção mineral nos âmbitos municipal e estadual.

As informações divulgadas buscam assim contribuir para o planejamento dos setores público e privado, além de propiciar maior visibilidade do setor.

Raphael Guimarães AndradeSecretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Apresentação

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A atividade mineradora tem um papel fundamental na economia de Minas Gerais, confundindo-se com a própria formação histórica do estado, dando-lhe nome e identidade. O setor tem sido desde sempre um fator de desenvolvimento, com interferências diretas nas transformações sociais e culturais, no cotidiano e nos costumes das populações mineiras onde a atividade prosperou.

Nota-se, sem nenhuma dúvida, a infl uência desempenhada pela mineração nas diversas regiões, seja no desenho da evolução urbana, na implantação de indústrias, no desenvolvimento do comércio, na construção de estradas ou na criação de escolas de ensino técnico. Importante salientar a participação singular da atividade para o surgimento de alguns dos principais conjuntos de arquitetura barroca do ciclo da mineração da Minas colonial, algumas reconhecidas hoje como patrimônio cultural da humanidade. Saliente-se também a decisiva contribuição do setor para a criação de importantes empresas mineradoras no estado que hoje fi guram no ranking das maiores do mundo.

É nesse contexto que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Fundação João Pinheiro, traz a público o Perfi l da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais, publicação que contém relevantes informações do setor mineral do Estado. O trabalho reúne dados produzidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) entre 2001 e 2005, obtidos a partir dos relatórios anuais de lavra produzidos pelas empresas regulares do setor. São informações sobre as reservas e a produção mineral de Minas, investimentos e mão-de-obra do setor, parque produtor, royalties e impostos gerados, mercado consumidor e direitos minerários, entre outros.

A obra traz também um balanço da importância do setor na economia mineira e uma síntese das principais estatísticas sobre os mais importantes minerais produzidos no Estado. Seu conteúdo permite ainda comparações entre o setor mineral de Minas Gerais e o do Brasil, bem como entre o estado e grande parte dos municípios mineiros que mantiveram algum tipo de atividade mineradora no período analisado.

A edição deste trabalho, o primeiro produzido no modelo aqui apresentado, é de signifi cado especial para a Fundação João Pinheiro, pois confi rma sua tradição como uma das principais instituições estaduais produtoras de estatísticas, diagnósticos, análises e estudos sobre a economia mineira abordando os mais variados temas.

Embora registrando um período curto da atividade mineral, a obra se constitui em fonte bibliográfi ca de qualidade e confi abilidade para subsidiar as políticas públicas voltadas para a mineração. O trabalho poderá também contribuir para futuros estudos sobre a atividade mineradora e sua interface com o meio ambiente, para o aperfeiçoamento institucional e a gestão compartilhada dos bens naturais, ações que requerem o envolvimento dos órgãos públicos, empresariado e trabalhadores, entidades ambientalistas e sociedade em geral.

Perfil da economia mineral do estado de Minas Gerais

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Com este Perfi l, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e a Fundação João Pinheiro prestam sua contribuição à sociedade mineira trazendo um estudo que ressalta o peso de Minas Gerais na economia mineral do país. Minas é a unidade da federação com o mais forte vínculo com a atividade mineradora e é, também, o principal produtor nacional, num país que se coloca entre os maiores produtores e exportadores de minerais do mundo.

Agradecemos à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico por nos honrar com a parceria na edição do presente Perfi l, fundamental para o estudo do setor mineral mineiro, e ao DNPM, que nos atendeu com agilidade e presteza na disponibilização das informações.

Ricardo Luís SantiagoPresidente da Fundação João Pinheiro

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A base de dados organizada no âmbito deste projeto, em sua quase totalidade, foi extraída dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL) cedidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que disponibilizou os Relatórios relativos aos anos de 2001 a 2005. Esta base abrange toda a cadeia produtiva dos bens minerais, segundo as declarações das empresas que atuam no setor e que apresentaram ao DNPM o RAL nos anos correspondentes. Não contempla uma porção da produção ainda na informalidade, como o garimpo de pedras preciosas e de espécimes raras para colecionadores, além de uma parcela não desprezível dos agregados para utilização imediata na construção civil (areia, pedra britada e argila para telhas e tijolos).

As informações obtidas dos RALs foram mantidas tal como disponibilizadas pelo DNPM, a despeito de algumas inconsistências observadas. Ressalta-se que, para algumas substâncias, tratadas como “casos específi cos”, o DNPM adota no Anuário Mineral Brasileiro (AMB) informações adicionais, utilizando quantidades e valores da produção mineral obtidos de outras fontes. Nesta categoria encontram-se substâncias como: areia, cobalto, diamante, enxofre, gemas, ouro, paládio, prata, rochas britadas e rochas ornamentais. Para essas substâncias minerais, não haverá, portanto, a devida correspondência com as informações constantes do AMB.

O trabalho utiliza ainda alguns dados complementares, visando ampliar a capacidade de análise e compreensão da atividade mineradora no estado. Assim, para informações referentes à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), além dos dados disponibilizados através dos RALs, foram também extraídas informações dos relatórios de arrecadação da CFEM divulgados no sítio do DNPM, que correspondem aos pagamentos efetivamente realizados pelos mineradores, conciliados pelo órgão após acertos de pendências judiciais ou outras. Cabe ressaltar ainda que foram encontradas divergências signifi cativas entre estas duas bases e a da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), optando-se pelas do DNPM, para manter a coerência com as demais informações organizadas.

Para o Imposto sobre as Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) foi utilizada a base de dados da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. Neste caso, são apresentados os valores arrecadados pela atividade mineradora, segundo os critérios de agregação de substâncias adotados por esta secretaria.

Os dados sobre exportação referem-se às mercadorias embarcadas para o exterior segundo informações disponibilizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior/SECEX. Foram selecionadas as mercadorias correspondentes a bens minerais primários, classifi cadas segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Finalmente, deve ser enfatizada a característica inerente a todas as fontes de informação exploradas neste projeto: elas são oriundas dos registros gerados ou pelas empresas que atuam no setor, obedecendo às normas de declaração

Nota técnica

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de suas atividades ou por algum ato administrativo, e, portanto, sujeitas às eventuais incongruências relacionadas com possíveis erros de declaração ou de apuração. Além disto, como se restringem às informações daqueles que a prestaram, não abrangem, necessariamente, todo o universo, o que, em alguns casos, pode ter impacto signifi cativo.

Ao explicitar as fragilidades das informações ora apresentadas, pretende-se, de fato, ressaltar a extrema relevância de sua disponibilização. Trata-se de um grande avanço em relação ao último Balanço Mineral de Minas Gerais, divulgado em 1999, que apresentava informações agregadas para o estado. Estão aqui organizadas, em nível municipal, estatísticas com grande potencial para fornecer informações atualizadas e detalhadas para subsidiar o conhecimento, o planejamento e o monitoramento das ações no setor mineral. Enfi m, representa a continuidade do processo de melhoria na abrangência, qualidade, confi abilidade, comparabilidade e tempestividade de nossas estatísticas.

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O estudo apresentado a seguir é uma primeira incursão sobre a base de dados organizada e apresentada no software que acompanha a publicação. Está estritamente baseado nas informações advindas desta base e segue a estrutura temática adotada para a sua apresentação no referido software: Reservas, Produção, Investimentos, Mão de Obra, Parque Produtor, Royalty e Imposto, Mercado Consumidor e Direitos Minerários. Além destes temas, o capítulo 1 faz um balanço da importância do setor na economia estadual e, o último, uma síntese das estatísticas para as principais substâncias minerais produzidas no estado.

Buscou-se neste trabalho investigar os dados de mineração no âmbito do território municipal e, desta forma, o perfi l do setor abrange desde o universo daqueles com algum tipo de atividade mineradora no período 2001-2005 (num total de 621), até um maior detalhamento dos cerca de 50 municípios denominados mineradores pela relevância de sua produção bruta mineral no estado. Para comparações com o país e com a medida de produção total dos municípios mineiros, foram utilizados os dados dos Anuários do DNPM e do Produto Interno Bruto (PIB), publicado pela Fundação João Pinheiro.

Há que se destacar que as peculiaridades próprias da mineração como, a enorme diversidade de substâncias minerais, o intenso processo de consolidação das empresas no mercado, o caráter temporário da atividade, dentre outros, difi cultou sobremaneira a elaboração das análises, comparações e sínteses dos dados em questão.

Acompanham esta publicação, como informações adicionais ao texto e com vistas a facilitar a consulta ao software, anexos contendo lista e defi nição dos indicadores, agrupamentos das substâncias minerais e tipos de consulta ao banco de dados. No software podem ainda ser encontrados textos sobre legislação e procedimentos e encargos específi cos da mineração.

Introdução

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Sumário

1. A mineração na economia do estado de Minas Gerais e de seus municípios .....................19

2. Reservas ................................................................................................................................35

3. Produção ...............................................................................................................................49

4. Investimentos ........................................................................................................................61

5. Mão-de-obra ..........................................................................................................................75

6. Parque produtor ...................................................................................................................83

7. Mercado consumidor ............................................................................................................91

8. Royalty e imposto ...............................................................................................................101

9. Direitos minerários ............................................................................................................111

10. Principais substâncias minerais .......................................................................................117

Anexo I - Lista e definição dos indicadores ............................................................................161

Anexo II - Agrupamento das substâncias minerais ................................................................171

Anexo III - Software da mineração ........................................................................................181

Anexo IV - Caracterização dos 621 municípios com dados

de mineração no período 2001-2005 ...................................................................189

Referências ..............................................................................................................................205

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

1. A mineração na economia do estado de Minas Gerais e de seus municípios

Analisar a atividade extrativa mineral na economia do estado ou de seus municípios não é tarefa simples. A atividade é extremamente heterogênea, seja em termos de seus produtos, seja dos agentes econômicos nela envolvidos. Trata-se de mais de uma centena de substâncias distintas, com diferentes graus de inserção no mercado, variando de importantes commodities transacionadas no mercado internacional, como o ferro e o nióbio, a produtos que são extraídos e utilizados muitas vezes de forma rudimentar e local, como areia e pedra britada para construção.

Da mesma forma, os produtores envolvidos vão desde empresas que se destacam no ranking mundial das maiores mineradoras a um elevado número de médias e pequenas empresas. Em Minas Gerais, há que mencionar a grande informalidade, especialmente no setor de material de construção (brita, areia e argila) e no garimpo (gemas, ouro). Assim, para entender e avaliar o papel da mineração na economia do estado e dos seus municípios em particular, procurar-se-á realizar diversos tipos de abordagem sobre o tema.

A participação de Minas Gerais no cenário mineral nacional

A mineração historicamente tem desempenhado importante papel na conformação da sociedade e da economia de Minas Gerais. O estado mantém ainda hoje a posição de principal minerador do país, mesmo com o processo de expansão da atividade em outros estados nas últimas décadas.

TABELA 1.1: Brasil e Minas Gerais - Indicadores da atividade mineradora, 2005

INDICADORES BRASIL MINAS GERAIS (%) MG/BR

Valor da produção comercializada (em mil reais) 31.467.024 13.548.292 43,1

Investimentos realizados (em mil reais) 3.639.313 1.384.735 38,0

Investimentos previstos (em mil reais) 15.421.478 6.349.065 41,2

CFEM (em mil reais) 405.545 205.434 50,7

Mão-de-obra empregada 128.131 34.045 26,6

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

De fato, como mostra a Tabela 1.1 que sintetiza alguns indicadores, a participação da extrativa mineral do estado no país é muito expressiva: mais de 40% do valor da produção mineral comercializada1 e mais de 50% da arrecadação do royalty do setor, a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). A participação menos expressiva da mão-de-obra empregada (27%) se explica pelas suas próprias características no estado, vinculada aos grandes empreendimentos.

A relevância da atividade mineradora do estado no país pode também ser constatada a partir da sua posição em relação a minerais específi cos, conforme mostrado na Tabela 1.2. Minas Gerais tem participação acima de 60%

1 Refere-se ao valor do minério bruto e/ou benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano. Minério benefi ciado é o que sofreu qualquer tipo de transformação na Usina de Tratamento de Minério (UTM) como: fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

nas reservas de ferro, fosfato, grafi ta, nióbio e zinco, mantendo participação signifi cativa no valor da produção comercializada, o que lhe assegura posição de destaque no mercado mundial destas commodities.

TABELA 1.2: Brasil e Minas Gerais - Reservas e valor da produção comercializada para substâncias minerais selecionadas, 2005

SUBSTÂNCIAS MINERAIS

ESPECÍFICAS

RESERVA TOTALVALOR DA PRODUÇÃO

COMERCIALIZADA (mil reais)

BR MG % BR MG %

Alumínio (Bauxita) (1) 3.540.468.191 558.976.841 15,8 1.251.849 210.068 16,8

Calcário (1) 105.636.610.521 18.587.253.341 17,6 867.269 250.604 28,9

Ferro (1) 70.637.176.707 46.831.340.893 66,3 15.518.926 11.396.004 73,4

Fosfato (2) 436.663.055 324.197.446 74,2 647.580 276.846 42,8

Grafi ta (2) 14.084.359 10.815.501 76,8 94.337 88.329 93,6

Nióbio (2) 10.456.588 9.490.343 90,8 107.295 65.930 61,4

Níquel (2) 8.353.847 233.620 2,8 997.590 165.745 16,6

Ouro (2) 4.205 1.780 42,3 1.299.257 523.557 40,3

Rochas Ornamentais (3) 26.750.886.106 7.860.198.766 29,4 296.443 71.963 24,3

Zinco (2) 9.995.601 9.122.673 91,3 88.656 88.656 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: Reserva total é a soma das reservas medida, indicada e inferida (1) em toneladas (2) em toneladas do contido (3) em m3

Como a indústria extrativa mineral no estado vem apresentando taxas de crescimento superiores às do Produto Interno Bruto (PIB), a sua participação na geração do produto tem aumentado, chegando a 3,7% em 2005 (Tabela 1.3).

TABELA 1.3: Minas Gerais - Produto Interno Bruto (PIB) total e da extrativa mineral a preços correntes de mercado, 2002-2005

Ano

PIB Extrativa Mineral

Preço de mercado

(milhões de reais)

Taxa de crescimento

(%)

Participação no PIB estadual

(%)

Taxa de crescimento

(%)

2002 127.782 -- 2,8 --

2003 148.823 1,5 3,2 8,5

2004 177.325 5,9 3,6 15,0

2005 192.611 4,0 3,7 11,9

Fonte: Fundação João Pinheiro

Deve ser ressaltado que o papel da atividade extrativa mineral no estado, de fato, é ainda mais relevante se levada em consideração a sua posição estratégica como base da cadeia produtiva das indústrias metalúrgica e de minerais não-metálicos, de grande importância na economia estadual.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Municípios com atividade extrativa mineral no estado no período 2001 a 2005

Os dados armazenados no software do Perfi l da Economia Mineral no período 2001 a 2005 abrangem um total de 621 dos 853 municípios2 do estado. Ou seja, nessas localidades foi encontrado algum tipo de informação referente às atividades do setor em pelo menos um dos anos de referência: preenchimento dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL), comércio exterior, arrecadação do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), ou ainda informações obtidas diretamente no sítio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Conforme mostra o Mapa 1.1, os 621 municípios estão distribuídos por todo o estado, com destaque para a área central onde se insere o chamado Quadrilátero Ferrífero3. Nesta região, somente os municípios de Bonfi m e Moeda não constam do Perfi l da Economia Mineral por não apresentarem dados de mineração no período 2001-2005.

MAPA 1.1: Minas Gerais - Municípios com atividade extrativa mineral, 2001-2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Em 85 desses municípios (Quadro 1.1), os dados existentes referem-se somente à arrecadação de ICMS ou de CFEM, sem correspondência com o devido RAL. Provavelmente são municípios onde se verifi ca a extração de pedras e/ou outros materiais para construção não especifi cados ou não classifi cados (areia, brita, cascalho), ou de argila cerâmica, refratárias e semelhantes (olaria). Registra-se que, dentre estes, os municípios de Araçaí, Cantagalo, Indaiabira, Marilac, Santo Antônio do Grama e Serra Azul de Minas apenas disponibilizam dados referentes à arrecadação de CFEM, sendo signifi cativos somente os valores apurados em Cantagalo.

2 O Anexo IV deste relatório apresenta a relação desses municípios, complementando-a com informações sobre área, população, Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).3 Uma das mais importantes províncias minerais produtivas do país e a mais conhecida em termos geológicos, o Quadrilátero Ferrífero foi responsável por toda a riqueza e prosperidade vividas, durante séculos, por Minas Gerais. Com área de aproximadamente 7.160 km2, localiza-se na região central do estado e, além do minério de ferro, abriga reserva de inúmeros outros minerais. A área se insere nos seguintes municípios: Alvinópolis, Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfi m, Brumadinho, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Contagem, Esmeraldas, Ibirité, Igarapé, Itabira, Itabirito, Mariana, Moeda, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Raposos, Rio Acima, Rio Piracicaba, Sabará, Santa Bárbara e Santa Luzia.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

QUADRO 1.1: Minas Gerais - Municípios com arrecadação de ICMS ou de CFEM e sem o correspondente RAL, 2001-2005

MUNICÍPIOS (85)

Acaiaca Coronel Pacheco Manhumirim Rodeiro

Aguanil Crisólita Marilac Santa Bárbara do Tugúrio

Araçaí Cristália Mata Verde Santa Cruz de Salinas

Aracitaba Cruzília Materlândia Santa Rita de Minas

Areado Cuparaque Matutina Santana do Deserto

Arinos Divisa Nova Mendes Pimentel Santo Antônio do Aventureiro

Augusto de Lima Dom Cavati Monte Santo de Minas Santo Antônio do Grama

Barra Longa Dores de Campos Nacip Raydan São Francisco de Sales

Berilo Estrela Dalva Naque São Geraldo do Baixio

Biquinhas Fama Natércia São João do Manteninha

Boa Esperança Frei Inocêncio Ninheira São José do Alegre

Bom Jardim de Minas Goiabeira Nova Porteirinha São José do Divino

Bom Jesus do Galho Ilicínea Nova União São Sebastião do Anta

Campanário Indaiabira Novo Cruzeiro São Sebastião do Rio Preto

Cantagalo Inimutaba Novo Oriente de Minas Senhora dos Remédios

Caparaó Itambacuri Oliveira Fortes Serra Azul de Minas

Capetinga Itapagipe Ponto dos Volantes Sobrália

Catas Altas da Noruega Itueta Porto Firme Taiobeiras

Chiador Jesuânia Presidente Kubitschek Três Pontas

Coimbra Joaquim Felício Rio Espera Vargem Bonita

Congonhas do Norte Lamim Rio Pomba Viçosa

Coronel Fabriciano

Fontes: DNPM e SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro

Outros 35 municípios, em condição oposta à situação acima descrita, apresentam dados de preenchimento do RAL sem os respectivos valores para ICMS ou CFEM (Quadro 1.2).

QUADRO 1.2: Minas Gerais – Municípios com RAL e sem indicadores dearrecadação de ICMS ou de CFEM, 2001-2005

MUNICÍPIOS (35)

Açucena Engenheiro Navarro Luz

Arantina Ferros Morro da Garça

Bandeira do Sul Florestal Pedra do Anta

Barão de Monte Alto Frei Gaspar Pedralva

Botumirim Frei Lagonegro Pocrane

Braúnas Guimarânia Pratinha

Buritizeiro Ingaí Romaria

Capitão Enéas Ipuiúna São João da Mata

Central de Minas Itacambira São Sebastião do Maranhão

Conceição de Ipanema Itaipé Serra dos Aimorés

Coroaci Jacinto Toledo

Dom Joaquim Jordânia Fontes: DNPM e SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro

Certamente, por se tratar, nos dois casos ressaltados, de condições atípicas, uma investigação mais detalhada deve ser realizada em análises posteriores, não se descartando inclusive a possibilidade de falhas na informação prestada.

Page 23: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Municípios com produção mineral no estado em 2005

Com vistas a um maior detalhamento do universo de municípios com atividade extrativa mineral no estado no ano de 2005, destacam-se aqueles que apresentam dados de produção bruta4, indicador selecionado para caracterizar os municípios produtores, ou seja, com efetiva atividade mineradora.

Por este critério são 339 os municípios produtores em Minas Gerais neste ano, distribuídos em todas as regiões do estado, conforme visualizado no Mapa 1.2. A produção é diversifi cada e abrange 156 diferentes substâncias minerais5, agrupadas em 36 grupos, sendo que apenas os grupos Mica e Monazita e Terras-Raras apresentam dados insignifi cantes em 2005.

MAPA 1.2: Minas Gerais - Municípios produtores, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

QUADRO 1.3: Minas Gerais - Municípios com produção mineral diversifi cada, 2005

MUNICÍPIOS GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS

Poços de Caldas

Água Mineral

Alumínio (Bauxita), Argilas, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Zircônio, Monazita e Terras-Raras

Rochas (Britadas) e Cascalho, Areia

CaldasAlumínio (Bauxita), Argilas, Zircônio, Manganês

Rochas (Britadas) e Cascalho, Rochas Ornamentais, Areia

Ouro PretoFerro, Dolomito, Calcário, Talco e Outras Cargas Minerais, Manganês

Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho

ItabiritoÁgua Mineral

Ferro, Manganês, Talco e outras Cargas Minerais, Argilas, Areia

ParacatuOuro, Prata, Calcário, Zinco, Chumbo

Areia Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

4 Refere-se ao minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem qualquer tipo de benefi ciamento. A produção bruta, conhecida como ROM (run of mine), pode ser destinada a tratamento, transformação, consumo e/ou venda.5 Ver Anexo II.

Page 24: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Enquanto a maioria dos municípios (195) dispõe de dados de produção referentes a apenas uma substância, cinco deles (Caldas, Itabirito, Ouro Preto, Paracatu e Poços de Caldas) apresentam produção bem mais diversifi cada, como mostrado no Quadro 1.3. Poços de Caldas apresenta a maior diversidade de substâncias minerais (oito) registradas em 2005, destacando-se a produção de bauxita metalúrgica e de água mineral.

Conforme detalhado nos capítulos seguintes, observa-se que, embora a produção mineral seja diversifi cada e com grande alcance em todo o estado, é bastante reduzido o número de municípios (21) que responde, em 2005, por mais de 90% do total da produção comercializada e da arrecadação de CFEM, sendo que o município de Itabira sobressai em ambos os critérios.

Da mesma forma, a atividade revela-se concentrada na produção comercializada de minerais metálicos, com absoluto predomínio do minério de ferro, tanto na geração do valor de produção comercializada quanto em termos de recolhimento de CFEM.

Principais municípios com produção mineral e arrecadação de CFEM em 2005

Em 2005 são 319 os municípios com dados de produção comercializada, abrangendo um total de 31 substâncias minerais.

Este critério, conforme ilustra o Gráfi co 1.1, revela a concentração da geração de valor na atividade: somente 18 municípios, com valor de produção acima de 100 milhões de reais, respondem por 94% do total da produção mineral comercializada no estado em 2005.

GRÁFICO 1.1: Minas Gerais – Distribuição da produção mineral comercializada por municípios, 2005 (valores acima de 100 milhões de reais)

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

R$ (

milh

ões)

Itabi

raNov

a Li

ma

Itabi

rito

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inho

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as

Ara

Sab

ará

San

ta B

árba

ra

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Em termos de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), são 272 os municípios com dados de recolhimento em 2005, sendo que 19 apresentam valor superior a um milhão de reais, respondendo por 94% do total arrecadado no estado (Gráfi co 1.2). Observa-se que do total de 339 municípios produtores, 101 não apresentam dados de CFEM, embora 84 tenham registrado valores de produção comercializada em 2005.

Page 25: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 1.2: Minas Gerais - Distribuição da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) por municípios, 2005 (valores acima de um milhão de reais)

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

R$

(m

ilh

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s)

Itabi

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rito

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uIta

tiaiu

çu

Ara

xáVaz

ante

Rio

Pira

cica

baCat

as A

ltas

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A Tabela 1.4 e o Gráfi co 1.3, a seguir, ilustram os valores de CFEM e de produção comercializada dos 21 municípios que se destacam por sua participação relativa no estado em 2005.

TABELA 1.4: Minas Gerais – Maiores valores de produção mineral e arrecadação de CFEM por município, 2005 (em mil reais)

MUNICÍPIO CFEMVALOR DA

PRODUÇÃO

Araxá 2.368,69 139.462,15

Arcos 563,58 60.343,71

Barão de Cocais 6.153,62 383.182,00

Brumadinho 12.900,98 992.242,44

Catas Altas 1.033,80 53.182,48

Congonhas 8.784,26 354.797,07

Fortaleza de Minas 3.790,30 165.701,74

Itabira 43.226,97 2.826.865,75

Itabirito 18.727,71 1.246.382,85

Itatiaiuçu 2.672,33 198.042,82

Mariana 28.772,36 935.647,60

Nova Lima 24.804,87 2.660.149,73

Ouro Preto 13.794,19 1.161.566,63

Paracatu 3.636,95 252.452,64

Poços de Caldas 826,73 193.151,06

Rio Piracicaba 1.130,59 214.221,30

Sabará 4.378,28 111.557,54

Santa Bárbara 4.175,72 104.996,37

São Gonçalo do Rio Abaixo 6.949,11 464.672,03

Tapira 3.882,40 203.740,81

Vazante 1.557,87 58.340,67

Acumulado dos selecionados 194.131,31 12.780.699,40

Minas Gerais 205.433,67 13.548.292,13 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Page 26: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 1.3: Minas Gerais – Principais municípios com produção mineral e arrecadação de CFEM, 2005 (em reais)

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

Araxá

Arcos

Barão de Cocais

Brumadinho

Catas Altas

Congonhas

Fortaleza de Minas

Itabira

Itabirito

Itatiaiuçu

Mariana

Nova Lima

Ouro Preto

Paracatu

Poços de Caldas

Rio Piracicaba

Sabará

Santa Bárbara

São G. do Rio Abaixo

Tapira

Vazante

Valor da produção

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

CFEM

Valor da produção CFEM

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Em termos de participação das principais substâncias no estado, verifi ca-se uma forte concentração, tanto no valor da produção mineral como para o recolhimento de CFEM, do minério de ferro, conforme mostram os Gráfi cos 1.4 e 1.5.

GRÁFICO 1.4: Minas Gerais – Participação das principais substâncias no valor da produção mineral comercializada, 2005

Outros

5%

Níquel

1%Alumínio (Bauxita)

2%

Ferro

84%

Calcário

2%

Fosfato

2%

Ouro

4%

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

GRÁFICO 1.5: Minas Gerais - Principais substâncias arrecadadoras da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2005

Ferro

84%

Ouro

3%

Fosfato

3%

Níquel

2%

Calcário

2%

Zinco

1%Outros

5%

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

CF

EM

Page 27: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Principais municípios mineradores no estado em 2005

Do total de 339 municípios produtores em 2005, foram identifi cados 47 que apresentam produção bruta predominante para 12 substâncias minerais consideradas relevantes no estado no período 2001-2005 (água mineral, alumínio/bauxita, calcário, dolomito, ferro, fosfato, grafi ta, nióbio, níquel, ouro, rochas ornamentais e zinco), selecionadas com base no valor de produção comercializada (superior a 50 milhões de reais) em 2005.

Defi niu-se como produção predominante um percentual mínimo de 75% do total apurado no estado em 2005, sendo que, para os grupos calcário/dolomito, ferro, fosfato, grafi ta, nióbio, níquel, ouro e zinco esse valor excedeu a 90%. Para o grupo ouro, foi considerada a produção benefi ciada. No caso da água mineral, foi selecionada a produção para engarrafamento superior a 10 milhões de litros.

O Quadro 1.4 relaciona as 12 principais substâncias minerais aos respectivos municípios produtores, listados em ordem decrescente da sua participação na produção. A informação está também sintetizada no Gráfi co 1.6 que destaca o número de municípios produtores para cada uma das substâncias selecionadas.

QUADRO 1.4: Minas Gerais - Principais municípios produtores por substâncias minerais selecionadas, 2005

PRINCIPAIS GRUPOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PRODUTORES

Água MineralBrumadinho, Juatuba, Passa Quatro, Igarapé, Itabirito, Juiz de Fora, Itaúna, São Lourenço, Jacutinga, Caxambu, Santa Rita do Sapucaí, Poços de Caldas e Cássia

Alumínio (Bauxita) Poços de Caldas, Itamarati de Minas e Cataguases

Calcário / DolomitoArcos, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Itaú de Minas, Ijaci, Caranaíba, Lagoa Santa, Matozinhos, Barroso, Paracatu e Ouro Preto

FerroItabira, Mariana, Nova Lima, Congonhas, Itabirito, Brumadinho, Belo Vale, Itatiaiuçu, Barão de Cocais, Ouro Preto, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo

Fosfato Tapira e Araxá

Grafi ta Pedra Azul e Salto da Divisa

Nióbio Araxá

Níquel Fortaleza de Minas

Ouro Nova Lima, Paracatu e Santa Bárbara

Rocha Ornamental

Papagaios e Curvelo (Ardósia)

São Thomé das Letras (Quartzito)

Caldas, Medina e Candeias (Granito)

Zinco Vazante e Paracatu

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Entre os produtores das principais substâncias minerais no estado, Paracatu destaca-se como o município com a maior diversidade, apresentando, em 2005, produção de calcário, dolomito, ouro e zinco.

Observa-se que, enquanto as minas de fosfato, grafi ta, nióbio, níquel e zinco concentram-se nos municípios de Araxá, Fortaleza de Minas, Paracatu, Pedra Azul, Salto da Divisa, Tapira e Vazante, a produção de substâncias como, água mineral, calcário/dolomito, ferro e rochas ornamentais é pulverizada no estado.

O minério de ferro, com produção destacada em Minas Gerais, notadamente na região central, pode ser encontrado em 36 diferentes municípios. Já as fontes de água mineral e a produção do calcário/dolomito estão presentes em cerca de 50 e 80 territórios municipais, respectivamente, em 2005.

Page 28: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 1.6: Minas Gerais - Número de municípios produtores por grupos de substâncias minerais selecionadas, 2005

2

6

3

11

22

12

11

3

13

0

2

4

6

8

10

12

14

água mineral alumínio

(bauxita)

calcário /

dolomito

ferro fosfato grafita nióbio níquel ouro rocha

ornamental

zinco

Número de municípios

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A Tabela 1.5 lista os 47 principais municípios mineradores6 no estado, correlacionando-os com as principais substâncias produzidas. Observa-se que, com exceção de Juiz de Fora, os municípios caracterizam-se como de médio e pequeno porte, com população variando de 3,5 mil a 150 mil habitantes. Em termos de área, Paracatu, que é o terceiro maior município do estado, apresenta dimensões destacada em relação aos demais (Anexo IV).

Observa-se ainda que, dentre os 21 municípios com os maiores valores de produção e arrecadação de CFEM em 2005 (Tabela 1.4), somente Rio Piracicaba e Sabará não integram a lista dos principais municípios mineradores.

O Mapa 1.3 localiza os 47 municípios mineradores no estado, sendo 22 localizados na região central.

6 O Anexo IV apresenta a relação destes municípios, complementando-a com informações sobre área, população, Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Page 29: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 1.5: Minas Gerais – Municípios produtores das principais substâncias minerais, 2005

Principais municípios mineradores Principais grupos de substâncias

Araxá Fosfato e Nióbio

Arcos Calcário e Dolomito

Barão de Cocais Ferro

Barroso Calcário e Dolomito

Belo Vale Ferro

Brumadinho Água Mineral e Ferro

Caldas Rocha Ornamental (Granito)

Candeias Rocha Ornamental (Granito)

Caranaíba Calcário e Dolomito

Cássia Água Mineral

Cataguases Alumínio (Bauxita)

Caxambu Água Mineral

Congonhas Ferro

Curvelo Rocha Ornamental (Ardósia)

Fortaleza de Minas Níquel

Igarapé Água Mineral

Ijaci Calcário e Dolomito

Itabira Ferro

Itabirito Água Mineral e Ferro

Itamarati de Minas Alumínio (Bauxita)

Itatiaiuçu Ferro

Itaú de minas Calcário e Dolomito

Itaúna Água Mineral

Jacutinga Água Mineral

Juatuba Água Mineral

Juiz de Fora Água Mineral

Lagoa Santa Calcário e Dolomito

Mariana Ferro

Matozinhos Calcário e Dolomito

Medina Rocha Ornamental (Granito)

Nova Lima Ferro e Ouro

Ouro Preto Calcário, Dolomito e Ferro

Papagaios Rocha Ornamental (Ardósia)

Paracatu Calcário, Dolomito, Ouro e Zinco

Passa Quatro Água Mineral

Pedra Azul Grafi ta

Pedro Leopoldo Calcário e Dolomito

Poços de Caldas Água Mineral e Alumínio (Bauxita)

Salto da Divisa Grafi ta

Santa Bárbara Ferro e Ouro

Santa Rita do Sapucaí Água Mineral

São Gonçalo do Rio Abaixo Ferro

São José da Lapa Calcário e Dolomito

São Lourenço Água Mineral

São Thomé das Letras Rocha Ornamental (Quartzito)

Tapira Fosfato

Vazante Zinco Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Page 30: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 1.3: Minas Gerais – Principais municípios mineradores, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A atividade extrativa mineral na economia dos municípios

Buscando avaliar a importância da atividade mineradora na economia local, o valor da produção mineral comercializada em 2005 foi comparado com o Produto Interno Bruto (PIB) total dos municípios mineiros neste mesmo ano.

A despeito das distintas metodologias de cálculo destes indicadores7, foi estabelecida a relação entre eles a fi m de se aferir o peso relativo da atividade mineradora na economia local dos municípios.

Assim, foi defi nida a participação signifi cativa da mineração na economia local como aquela em que o valor da produção mineral comercializada representa pelo menos 10% do PIB do município.

A Tabela 1.6 apresenta a lista dos 43 municípios selecionados, ordenados pela produção mineral per capita, com os respectivos valores da produção comercializada (VPC) e do PIB, além dos principais minerais comercializados. Observa-se que a produção mineral varia de 10,9% (São Tiago) a 333% (São Gonçalo do Rio Abaixo) do valor do PIB municipal.

Entre os 43 municípios relacionados, 15 não integram a lista dos maiores valores de produção mineral e arrecadação de CFEM (Tabela 1.4) nem a dos principais mineradores no estado (Tabela 1.5). Nestes municípios os principais minerais comercializados, além do minério de ferro, são: calcário, quartzo, brita, granito, grafi ta, diamante, cassiterita, caulim, gemas e manganês.

7 O cálculo do PIB dos municípios baseia-se na distribuição entre eles do valor adicionado das atividades econômicas aferido para o estado pelas contas nacionais, com base no Valor Adicionado Fiscal (VAF- saídas) de cada municipalidade. O valor da produção comercializada corresponde à agregação dos valores declarados pelas empresas nos RALs sobre consumo, venda e transformação da produção bruta e benefi ciada de substâncias minerais.

Page 31: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 1.6: Minas Gerais – Municípios com participação relevante da mineração na economia local, 2005

MunicípioVPC

(em mil reais)

VPC per

capita (R$/hab)

PIB(em reais)

PIB per

capita (R$/hab)

Principal mineral comercializado

Tapira 203.741 57.408 162.709 45.847 Fosfato (concentrado de)

São Gonçalo do Rio Abaixo 464.672 54.348 139.542 16.321 Ferro (sinter feed)

Fortaleza de Minas 165.702 44.388 112.138 30.040 Níquel (concentrado de)

Nova Lima 2.660.150 36.999 1.630.061 22.672 Ferro (sinter feed)

Brumadinho 992.242 31.812 551.745 17.689 Ferro (sinter feed)

Itabirito 1.246.383 30.004 745.721 17.951 Ferro (sinter feed)

Itabira 2.826.866 26.596 2.421.910 22.786 Ferro (pellet feed) e ferro (sinter feed)

Itatiaiuçu 198.043 21.438 141.752 15.344 Ferro granulado

Mariana 935.648 17.975 1.031.747 19.821 Ferro (sinter feed)

Ouro Preto 1.161.567 16.924 1.621.301 23.622 Ferro (sinter feed)

Barão de Cocais 383.182 15.126 360.005 14.211 Ferro (sinter feed)

Rio Piracicaba 214.221 14.849 122.974 8.524 Ferro (sinter feed)

Catas Altas 53.182 11.800 32.544 7.221 Ferro (sinter feed)

Congonhas 354.797 7.894 468.428 10.422 Ferro (sinter feed)

Itamarati de Minas 24.648 6.144 46.644 11.626 Bauxita metalúrgica

Cedro do Abaeté 5.397 4.431 6.508 5.343 Diamante (gema)

Santa Bárbara 104.996 4.122 171.346 6.726 Ouro

São Thomé das Letras 20.733 3.180 39.368 6.038 Quartzito ornamental

Vazante 58.341 3.069 209.137 11.002 Zinco (concentrado de)

Paracatu 252.453 3.041 754.090 9.084 Ouro

Ijaci 14.868 2.736 115.719 21.295 Calcário calcítico moído

Itaú de Minas 29.991 1.947 226.005 14.670 Calcário britado

Salto da Divisa 11.745 1.911 28.985 4.715 Grafi ta

Igarapé 53.656 1.759 155.390 5.094 Ferro granulado e ferro (sinter feed)

Pedra Azul 42.215 1.718 111.200 4.525 Grafi ta

Pains 12.824 1.681 89.106 11.677 Calcário

Arcos 60.344 1.677 342.654 9.521 Calcário calcítico moído

Itapecerica 34.349 1.673 121.154 5.900 Grafi ta

Doresópolis 2.360 1.668 11.578 8.182 Calcário britado

Inhaúma 8.946 1.637 47.315 8.659 Quartzo

Sarzedo 33.017 1.479 113.318 5.075 Ferro (sinter feed)

Caranaíba 5.094 1.460 11.523 3.303 Calcário (rochas)

Taquaraçu de Minas 4.256 1.196 18.629 5.234 Quartzo

Vermelho Novo 5.176 1.088 23.602 4.962 Caulim

Prudente de Morais 9.651 1.059 63.018 6.912 Brita (agregado)

Sabará 111.558 849 687.750 5.234 Ferro granulado

Antônio Dias 7.726 756 37.534 3.675 Gemas (alexandrita)

Senador Modestino Gonçalves 3.775 738 16.282 3.183 Manganês granulado

Dores de Guanhães 3.632 677 22.398 6.064 Rochas ornamentais (granito e afi ns)

Prados 5.263 665 36.870 4.661 Calcário calcítico moído e calcário britado

Alpercata 4.617 650 31.333 3.398 Brita (agregado)

Belo Vale 4.568 595 30.818 4.016 Manganês granulado

São Tiago 5.884 554 54.024 5.086 Cassiterita e tantalita

Acumulado dos selecionados 12.802.477 -- 13.165.875 --

Fontes: DNPM e FJP / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: VPC = Valor da produção mineral comercializada por município (em mil reais)

Page 32: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

São Gonçalo do Rio Abaixo se destaca na participação da mineração na economia local, com valor de produção mineral comercializada correspondendo a 333% do PIB municipal.

Em 2005, os municípios de Tapira, São Gonçalo do Rio Abaixo, Fortaleza de Minas, Nova Lima, Brumadinho, Itabirito, Itabira, Itatiaiuçu, Mariana, Ouro Preto, Barão de Cocais, Rio Piracicaba e Catas Altas apresentam valores de produção mineral comercializada per capita acima de 10 mil reais. Observa-se que, com exceção de Tapira (fosfato) e Fortaleza de Minas (níquel), os demais têm o minério de ferro como principal produto comercializado.

Ressalta-se ainda que os municípios de Tapira, Fortaleza de Minas, Ouro Preto, Itabira, Nova Lima, Ijaci, Mariana, Itabirito, Brumadinho, São Gonçalo do Rio Abaixo, Itatiaiuçu, Itaú de Minas, Barão de Cocais, Pains, Itamarati de Minas e Vazante, com atividade mineral signifi cativa, se colocam entre os 100 maiores PIBs per capita do estado em 2005 (Anexo IV).

É destacada a condição de Tapira, município com 3,5 mil habitantes que responde por mais de 75% da produção de fosfato em Minas Gerais e detém a maior produção comercializada per capita e o maior PIB per capita dentre os municípios com participação relevante da mineração na economia local.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

2. Reservas

O tema RESERVAS compreende os dados de reserva medida, indicada, inferida e lavrável que, no nível municipal podem ser detalhados por substância e, na base estadual, a partir do grupo ou classe de substância selecionada.

A RESERVA MEDIDA computa a quantidade de minério pelas dimensões reveladas em afl oramentos, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada. Os limites estabelecidos não podem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira.

Na RESERVA INDICADA a quantidade e o teor são computados parcialmente por extrapolação até distância razoável, com base em evidências geológicas.

A RESERVA INFERIDA apresenta estimativa de volume feita com base no conhecimento da geologia do depósito mineral, havendo pouco ou nenhum trabalho de pesquisa.

A RESERVA LAVRÁVEL, ou in situ, corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando em consideração a recuperação de lavra, a relação estéril/minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrente do método de lavra.

O software disponibiliza ainda informações sobre o CONTIDO NA RESERVA MEDIDA, ou seja, a quantidade de substância útil contida na reserva medida. De acordo com a substância é representada como: g/t (grama por tonelada); g/m³ (grama por metro cúbico); % (porcentagem); ct/m³ (quilate por metro cúbico) ou ct/t (quilate por tonelada). O teor econômico permite comparar as possíveis variações do elemento contido na reserva.

Para comparação das principais reservas estaduais no país foi utilizado o indicador RESERVA TOTAL que corresponde ao somatório das reservas medida, indicada e inferida.

Síntese dos dados de reservas em 2005

Em termos de reservas, Minas Gerais ocupa posição de destaque, sobressaindo-se com minas de ferro, ouro, nióbio, zinco, fosfato e rochas ornamentais, fato que coloca o estado como o principal minerador no país.

Com base em critérios do DNPM/Anuário Mineral Brasileiro (AMB) 2006 e a partir da realidade mineral do estado no período 2001 a 2005, as substâncias foram agregadas em 47 grupos1 tendo em vista sua destinação ao mercado consumidor. Esses grupos, por sua vez, foram distribuídos nas seguintes classes: metálicos, não-metálicos, gemas e diamantes e energéticos.

As Tabelas 2.1 e 2.2 apresentam os teores de contido na reserva medida e uma síntese dos dados de reserva dos grupos de substância presentes no estado em 2005. Nesse ano não há registro para os grupos Cobalto, Fluorita e Vermiculita e Perlita.

1 Ver Anexo II.

Page 36: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 2.1: Minas Gerais – Contido na reserva medida, 2005

CLASSE / GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS UNIDADECONTIDO NA

RESERVA MEDIDATEORES ECONÔMICOS

DO CONTIDO

METÁLICOS

Bauxita Metalúrgica t 75.410.152 16 a 60% Al2O3

Bauxita Refratária t 4.468.160 16 a 60% Al2O3

Cádmio t Cd 495 0,03% Cd

Chumbo t Pb 172.293 2 a 10% Pb

Cobre t Cu 700 0,4 a 2% Cu

Cromo t Cr2O3 136.287 10 a 20% Cr2O3

Cassiterita (Primária) kg Sn 1.086.689 20 a 200 g/t Sn

Cassiterita (Secundária) kg Sn 86.460 500 a 1000 g/m³ Sn

Ferro t 4.768.118.678 45 a 67% Fe

Lítio t Li2O 32.480 1 a 4% Li2O

Manganês t 56.086.409 12 a 50% Mn

Monazita t TR 11.160 20 a 60% TR

Nióbio (Pirocloro) t Nb2O5 2.564.571 2 a 3% Nb2O5

Níquel t Ni 108.262 1 a 3% Ni

Ouro (Primário) kg Au 719.319 0,5 a 10 g/t Au

Ouro (Secundário) kg Au 1.060.768 0,2 a 10 g/’m³ Au

Prata (Primária) kg Ag 988 0,4 a 1 g/t Ag

Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário kg Ta2O5 99.000 30 a 200 g/t Ta2O5

Terras-Raras t TR 30.000 20 a 60% TR

Titânio (Anatásio) t TiO2 20.906.253 15 a 50% TiO2

Titânio (Ilmenita) t TiO2 2.960.178 15 a 50% TiO2

Zinco t Zn 708.681 5 a 20% Zn

Zircão (Primário) t ZrSiO4 19 --

Zircônio (Óxidos) t ZrO2 1.802 200 a 650 g/t ZrO2

NÃO-METÁLICOS

Barita t BaSO4 5.623.173 16 a 60% BaSO4

Enxofre t S 202.440 6 a 12% S

Fosfato t P2O5 51.086.230 10 a 25% P2O5

Grafi ta t Grafi ta 8.503.432 5 a 20% Grafi ta

Potássio t K2O 1.509.720 9 a 15% K2O

Turmalina Industrial kg Min. Ind. 500 --

GEMAS E DIAMANTES

Diamante (Secundário) ct Diam. 10.196.398 0,05 a 0,2 ct/m³ Diam.

Gemas (Primária) kg Gemas 268.896 --

Gemas (Secundária) kg Gemas 34.455 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: t (tonelada), kg (quilo), ct (quilate)

Page 37: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 2.2: Minas Gerais – Reservas minerais, 2005

CLASSE / SUBSTÂNCIA UN.RESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA LAVRÁVEL

METÁLICOS

Alumínio (Bauxita) t 227.159.120 313.474.477 18.343.244 419.946.635

Berílio t 152 -- -- 152

Cádmio t 1.471.647 2.100.666 201.600 --

Chumbo t 8.514.457 6.098.863 3.056.166 7.042.810

Cobre t 166.549 572.918 -- 159.921

Cromo t 682.267 369.536 104.421 717.267

Estanho t 6.451.519 7.629.342 7.841.884 6.681.519

Ferro t 9.046.097.367 7.753.193.876 30.032.049.650 9.543.404.194

Lítio t 1.070.227 1.701.737 1.230.035 1.446.447

Manganês t 232.010.889 230.324.981 4.069.969.181 238.115.923

Monazita e Terras-Raras t 6.745.515 641.370 -- 6.725.960

Nióbio t 128.015.981 46.572.617 291.943.267 128.015.981

Níquel t 7.774.600 6.826.964 3.543.338 6.593.975

Ouro t 952.660.379 158.603.969 69.832.329 943.162.165

Platina (Grupo da) t -- 70.000 -- 70.000

Prata t 787.250.532 84.022.531 37.568.963 812.928.122

Tântalo t 3.106.194 5.763.362 6.153.362 3.336.194

Titânio t 388.460.275 164.422.835 512.989.578 485.393.794

Zinco t 31.989.759 9.197.063 21.465.418 18.627.089

Zircônio t 32.861 21.763 108.433 6.631

NÃO-METÁLICOS

Areia m3 121.820.915 187.126.208 151.831.009 122.943.197

Areias Industriais t 197.212.795 371.902.748 63.032.180 234.939.965

Argilas t 723.418.479 230.382.072 357.750.378 619.165.360

Bário t 32.233.931 28.042.949 385.142.281 6.268

Calcário t 9.847.241.528 4.341.151.333 4.398.860.480 9.823.702.803

Caulim t 16.169.460 10.087.208 2.104.215 17.514.539

Cianita t 333.341 2.277.944 43.638 1.703.702

Dolomito t 560.989.548 172.965.767 95.608.944 525.678.972

Enxofre t 2.809.033 9.746.940 12.922.746 9.555.307

Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito t 30.515.126 43.316.870 226.009.046 35.641.548

Fosfato t 1.483.145.479 611.361.115 768.152.658 1.887.397.232

Grafi ta t 151.831.068 24.245.461 3.012.619 151.831.068

Mica t 269.379 246.598 1.866 269.369

Minerais Industriais (Outros) t 2.972 603 -- 2.972

Potássio t 15.156.645 7.812.305 -- 15.156.645

Quartzo (Cristal) t 3.223.766 759.560 622.443 3.194.153

Rochas (Britadas) e Cascalho m3 1.918.748.916 523.320.742 1.139.084.961 2.022.512.028

Rochas Ornamentais m3 3.762.105.602 2.451.117.474 1.646.975.690 4.219.186.023

Rochas Ornamentais (Outras) m3 24.743.249 4.201.025 84.120 18.110.487

Talco e Outras Cargas Minerais t 95.176.361 76.141.079 139.097.805 123.757.242

GEMAS E DIAMANTES

Diamante m3 547.342.645 56.095.002 32.268.316 563.122.135

Gemas m3 6.571.409 7.866.495 12.133.226 9.133.177

ENERGÉTICOS

Turfa t 306.728 -- -- 306.728 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: t (tonelada), m3 (metro cúbico)

Na classe dos minerais metálicos, sobressaem as reservas do minério de ferro. Dentre os não-metálicos, são destaques as reservas de calcário e de rochas ornamentais, especialmente o granito.

Page 38: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Distribuição das principais reservas no estado em 2005

Um total de 12 grupos de substâncias, selecionado a partir do valor de produção comercializada em 2005 (superior a 50 milhões de reais), foi considerado destaque em Minas Gerais: Água Mineral, Alumínio (Bauxita), Calcário, Dolomito, Ferro, Fosfato, Grafi ta, Nióbio, Níquel, Ouro, Rochas Ornamentais e Zinco.

Para estas principais substâncias, com exceção da água mineral, as Tabelas 2.3 a 2.14 mostram a distribuição das reservas no estado, por ordem decrescente do valor da reserva total.

TABELA 2.3: Minas Gerais – FERRO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Mariana 668.318.553 763.269.947 16.003.028.939 17.434.617.439

Ouro Preto 1.850.575.719 1.544.123.583 7.585.966.613 10.980.665.915

Conceição do Mato Dentro 244.394.000 384.782.000 2.856.274.400 3.485.450.400

Santa Bárbara 1.304.291.922 613.168.965 586.802.996 2.504.263.883

Nova Lima 625.487.457 769.946.383 881.525.015 2.276.958.855

Itabira 842.480.096 824.340.600 276.535.000 1.943.355.696

Barão de Cocais 674.363.451 379.221.071 415.203.650 1.468.788.172

São Gonçalo do Rio Abaixo 499.617.846 493.854.621 172.893.284 1.166.365.751

Congonhas 281.321.058 389.096.670 192.479.001 862.896.729

Itabirito 355.205.900 381.987.408 122.091.615 859.284.923

Bela Vista de Minas 201.715.770 506.644.632 708.360.402

Caeté 342.742.400 97.227.990 135.589.500 575.559.890

Brumadinho 222.644.068 177.307.098 100.537.581 500.488.747

Catas Altas 231.256.545 150.080.000 103.605.000 484.941.545

Guanhães 274.801.000 78.127.000 65.900.000 418.828.000

Itatiaiuçu 22.780.943 67.171.296 150.313.246 240.265.485

Serro 187.500.000 187.500.000

João Monlevade 33.969.307 2.429.132 95.540.679 131.939.118

Sabará 24.709.917 52.423.384 46.203.676 123.336.977

Itaúna 5.611.140 8.992.224 102.191.700 116.795.064

Igarapé 41.034.808 11.011.946 31.057.814 83.104.568

Sarzedo 32.100.000 22.200.000 22.300.000 76.600.000

Rio Acima 1.530.000 630.000 61.642.500 63.802.500

Rio Piracicaba 31.494.701 5.621.937 1.737.000 38.853.638

Ibirité 11.367.166 9.589.558 2.067.700 23.024.424

Mateus Leme 15.685.213 850.000 5.615.125 22.150.338

Senhora do Porto 3.993.750 5.147.250 12.600.000 21.741.000

Belo Horizonte 6.785.600 6.714.560 13.500.160

Antônio Dias 4.209.937 3.118.421 2.221.416 9.549.774

Santa Maria de Itabira 3.156.630 2.481.200 71.200 5.709.030

Belo Vale 802.000 1.605.000 15.000 2.422.000

Passa Tempo 79.095 79.095

Uberaba 71.375 71.375

Poços de Caldas 30.000 40.000 70.000

Minas Gerais 46.831.340.893 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

De acordo com o AMB 2006, as reservas brasileiras de minério de ferro concentram-se em Minas Gerais (66%), Pará (24%) e Mato Grosso do Sul (9%), sendo a produção fortemente concentrada em empresas de grande porte, com

Page 39: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

destaque para a Cia. Vale do Rio Doce (CVRD). No período 2001-2005, essa empresa iniciou a operação da mina de Brucutu, instalada em São Gonçalo do Rio Abaixo, com capacidade de 30 milhões de toneladas. Nesse período entrou ainda em operação a mina de Capão Xavier, no município de Nova Lima, com investimentos da Minerações Brasileiras Reunidas (MBR).

Embora distribuídas geografi camente em 34 municípios, 88% das reservas de minério de ferro do estado encontram-se concentradas em oito localidades: Mariana, Ouro Preto, Conceição do Mato Dentro, Santa Bárbara, Nova Lima, Itabira, Barão de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo. Em 2005, as reservas de Mariana e Ouro Preto são destacadamente expressivas, correspondendo isoladamente a 61% do total do estado.

TABELA 2.4: Minas Gerais – OURO: Distribuição das reservas no estado, 2005

MUNICÍPIO UNIDADERESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Ouro (Primário) 1.181.096.677

Paracatu t 804.079.477 125.418.542 34.099.143 963.597.162

Pitangui t 42.155.247 3.278.309 429.241 45.862.797

Diamantina t 38.985.741 976.940 163.770 40.126.451

Sabará t 4.197.102 12.099.622 14.980.237 31.276.961

Bocaiúva t 25.340.873 3.521.119 28.861.992

Serro t 24.933.333 24.933.333

Rio Acima t 1.368.000 2.329.288 8.456.978 12.154.266

Nova Lima t 1.741.612 4.285.775 5.846.631 11.874.018

Riacho dos Machados t 482.775 2.563.840 1.283.306 4.329.921

Raposos t 349.543 863.485 2.179.454 3.392.482

Santa Bárbara t 913.470 944.830 1.007.235 2.865.535

Caeté t 1.335.287 848.852 663.140 2.847.279

Grão Mogol t 2.082.249 267.193 471.110 2.820.552

Mariana t 1.817.870 81.411 50.720 1.950.001

Botumirim t 869.356 869.356

Montes Claros t 804.111 25.440 32.487 862.038

Barão de Cocais t 288.557 300.728 102.328 691.613

Rio Piracicaba t 346.273 289.476 635.749

Conselheiro Pena t 394.277 234.052 628.329

Coronel Murta t 161.014 147.310 308.324

Itabirito t 14.212 57.757 66.549 138.518

Itabira t 70.000 70.000

Ouro (Secundário) 330.377.618

Diamantina m3 199.157.420 14.397.903 50.000 213.605.323

Bocaiúva m3 108.414.118 108.414.118

Conceição do Mato Dentro m3 1.145.814 730.466 3.354.049 5.230.329

Datas m3 1.051.855 1.051.855

São Gonçalo do Sapucaí m3 610.450 323.840 11.000 945.290

Santa Bárbara m3 324.073 518.420 842.493

Ouro Preto m3 170.810 170.810

Pouso Alegre m3 79.800 79.800

Silvianópolis m3 17.000 20.600 37.600

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Minas Gerais detém cerca de 42% das reservas nacionais de minério de ouro (AMB 2006), sendo a Anglogold Ashanti e a Rio Paracatu Mineração as principais produtoras no estado.

Page 40: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

As reservas de ouro primário, distribuídas em 22 municípios, estão fortemente concentradas em Paracatu (valor próximo a um bilhão de toneladas), que responde sozinho por 82% do total no estado. Em relação ao ouro de aluvião (secundário), as reservas localizam-se em nove municípios, sendo praticamente concentradas em Diamantina e Bocaiúva (97%). Observa-se que somente os municípios de Bocaiúva, Diamantina e Santa Bárbara registram valores de reserva tanto para ouro primário quanto para o secundário.

TABELA 2.5: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIO RESERVA MEDIDARESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Bauxita Metalúrgica 515.290.744

Itamarati de Minas 92.761.403 183.875.290 10.767.177 287.403.870

Guimarânia 37.558.100 12.401.900 49.960.000

Carangola 13.079.671 36.501.262 104.020 49.684.953

Mariana 11.680.463 37.756.772 238.071 49.675.306

Poços de Caldas 32.258.409 10.931.763 5.016.834 48.207.006

Ouro Preto 5.693.578 121.329 180.000 5.994.907

Passa Quatro 4.718.725 816.647 141.495 5.676.867

Descoberto 1.295.000 2.934.562 4.229.562

Caeté 2.805.499 293.884 3.099.383

Caldas 1.175.132 995.019 227.018 2.397.169

Andradas 1.932.343 361.021 1.950 2.295.314

Alvinópolis 580.230 1.164.872 1.745.102

Itabirito 1.711.208 1.711.208

Silveirânia 352.636 720.169 1.072.805

Paracatu 980.387 980.387

Santa Bárbara 180.866 107.520 150.155 438.541

Senador Amaral 222.337 187.596 4.500 414.433

Itamonte 199.840 82.690 20.830 303.360

São José da Safi ra 571 571

Bauxita Refratária 43.686.097

Espera Feliz 1.576.759 4.618.094 260.970 6.455.823

Paracatu 5.938.240 5.938.240

Miraí 1.532.238 3.715.877 46.786 5.294.901

Muriaé 1.615.905 2.787.459 4.403.364

Carangola 1.875.015 2.216.771 4.091.786

Itamarati de Minas 1.223.010 2.021.058 500.000 3.744.068

Cataguases 1.325.826 1.830.000 235.016 3.390.842

São João Nepomuceno 538.500 1.930.326 2.468.826

Miradouro 368.638 1.787.587 107.274 2.263.499

Poços de Caldas 772.053 938.375 131.726 1.842.154

Chácara 129.777 1.253.170 184.482 1.567.429

São Francisco do Glória 338.279 484.972 823.251

Mercês 243.000 200.000 443.000

Passa Quatro 273.170 40.600 313.770

Silveirânia 100.000 200.000 300.000

Divino 59.951 123.909 183.860

Caldas 46.623 48.618 14.892 110.133

Itamonte 15.736 25.363 10.046 51.145

Andradas 2 2 2 6

Minas Gerais 558.976.841

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Page 41: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

A bauxita é um dos minerais mais abundantes no mundo. Segundo o AMB 2006, as reservas brasileiras mais expressivas deste mineral situam-se no estado do Pará (77%) e em Minas Gerais (16%).

Em 2005, as reservas de bauxita metalúrgica no estado concentram-se no município de Itamarati de Minas, localizado na Zona da Mata. Em relação à bauxita refratária, as reservas representam 8% do total e distribuem-se em 19 municípios.

As principais empresas produtoras são a Alcoa Alumínio, a Cia Brasileira de Alumínio (CBA), a Mineração Curimbaba e a Rio Pomba Empresa de Mineração.

TABELA 2.6: Minas Gerais – NIÓBIO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Nióbio (Pirocloro) 463.256.207

Araxá 105.770.851 45.262.356 290.633.000 441.666.207

Tapira 21.590.000 21.590.000

Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário 3.275.658

Nazareno 655.124 1.310.257 1.310.257 3.275.638

Araçuaí 6 4 10 20

Minas Gerais 466.531.865 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

O Brasil mantém hegemonia mundial tanto em reservas quanto na produção de nióbio. As reservas nacionais concentram-se em Minas Gerais, sendo a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), sediada em Araxá, a única produtora de nióbio em todos os segmentos. Este município responde por 95% das reservas de nióbio no estado, com registro, em 2005, de produção comercializada de 91 mil toneladas de nióbio (pirocloro).

TABELA 2.7: Minas Gerais – ZINCO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Vazante 19.475.302 2.598.200 18.309.252 40.382.754

Paracatu 12.514.457 6.598.863 3.156.166 22.269.486

Minas Gerais 62.652.240 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Minas Gerais praticamente detém as reservas de zinco no Brasil (91%, AMB 2006). No estado estas reservas, por sua vez, concentram-se nos municípios de Vazante e Paracatu, sendo a mina de Vazante, do grupo Votorantim, a mais importante em termos de produção.

TABELA 2.8: Minas Gerais – NÍQUEL: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Ipanema 4.925.203 2.700.012 1.120.338 8.745.553

Liberdade 1.908.392 3.554.034 2.423.000 7.885.426

Pratápolis 774.456 774.456

Fortaleza de Minas 166.549 572.918 739.467

Minas Gerais 18.144.902 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Page 42: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

As reservas de níquel no país estão fortemente concentradas no estado de Goiás (79%), segundo o AMB 2006. Em Minas Gerais, no período 2001-2005, a única mina expressiva de níquel em atividade – a Mineração Serra da Fortaleza (MSF) – situa-se no município de Fortaleza de Minas. Os municípios de Ipanema e Liberdade, entretanto, respondem por mais de 90% das reservas no estado, demonstrando o processo de exaustão da mina de Fortaleza de Minas.

TABELA 2.9: Minas Gerais – FOSFATO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Tapira 1.051.658.084 309.188.000 514.480.000 1.875.326.084

Patos de Minas 230.848.840 73.707.752 106.085.116 410.641.708

Araxá 14.391.302 218.534.960 138.184.000 371.110.262

Patrocínio 181.960.000 181.960.000

Coromandel 2.866.392 7.213.594 2.642.190 12.722.176

Lagamar 1.402.936 2.716.789 6.751.215 10.870.940

Cedro do Abaeté 17.915 10.107 28.022

Inconfi dentes 10 20 30 60

Minas Gerais 2.862.659.252

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Em Minas Gerais situam-se 74% (AMB 2006) das reservas brasileiras de rocha fosfática. A maior mina, correspondente a 66% do total da reserva no estado, localiza-se no município de Tapira e é controlada pelo grupo Fosfértil. Os depósitos de fosfato também destacam-se nos municípios de Patos de Minas, Araxá e Patrocínio.

TABELA 2.10: Minas Gerais – GRAFITA: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Salto da Divisa 63.608.285 7.158.886 70.767.171

Pratinha 47.105.440 47.105.440

Pedra Azul 32.399.351 12.095.943 502.950 44.998.244

Almenara 5.329.833 2.270.462 7.600.295

Jordânia 751.512 2.623.834 2.422.670 5.798.016

Itapecerica 1.512.143 1.512.143

Santo Antônio do Monte 656.136 656.136

Mateus Leme 176.724 73.527 250.251

Cachoeira de Pajeú 218.715 218.715

São Francisco de Paula 33.404 19.800 60.720 113.924

Itatiaiuçu 36.508 3.009 26.279 65.796

Arcos 3.017 3.017

Minas Gerais 179.089.148

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

No Brasil as reservas de grafi ta estão fortemente concentradas em Minas Gerais (77%, AMB 2006). As reservas no estado distribuem-se principalmente nos municípios de Salto da Divisa, Pratinha e Pedra Azul.

A Nacional de Grafi te, principal empresa produtora no estado, registrou, em 2005, produção comercializada de 55 mil toneladas de grafi ta nos municípios de Arcos, Itapecerica, Pedra Azul e Salto da Divisa.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 2.11: Minas Gerais – CALCÁRIO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Matozinhos 1.162.562.659 422.262.297 905.825.009 2.490.649.965

Pedro Leopoldo 1.004.284.648 808.481.574 649.076.121 2.461.842.343

São José da Lapa 408.271.409 471.227.903 1.179.798.691 2.059.298.003

Pains 1.282.060.289 412.762.033 274.249.621 1.969.071.943

Arcos 1.565.221.704 139.770.641 128.713.298 1.833.705.643

Prudente de Morais 552.828.881 543.533.452 31.721.016 1.128.083.349

Itacarambi 658.968.385 103.000.000 309.000.000 1.070.968.385

Ijaci 785.692.536 105.451.808 63.321.268 954.465.612

Montes Claros 294.705.806 96.373.855 203.762.297 594.841.958

Sete Lagoas 129.321.783 81.929.376 238.924.793 450.175.952

Poté 192.684.960 222.518.082 415.203.042

Presidente Juscelino 45.681.677 284.005.400 329.687.077

Itaú de Minas 192.715.628 58.208.750 61.047.300 311.971.678

Doresópolis 180.925.078 109.175.727 19.872.000 309.972.805

Paraopeba 178.898.954 18.892.340 88.746.840 286.538.134

Lagoa Santa 193.271.360 40.320.218 30.878.845 264.470.423

Prados 190.271.671 20.624.533 9.128.904 220.025.108

Curvelo 173.427.975 9.420.469 182.848.444

Barroso 52.644.365 129.544.501 427.984 182.616.850

Caranaíba 171.848.690 1 171.848.691

Jaíba 75.007.487 52.312.400 25.450.500 152.770.387

Várzea da Palma 19.200.000 81.600.000 100.800.000

Iguatama 69.438.294 18.432.142 12.410.140 100.280.576

Presidente Olegário 20.749.003 21.743.092 50.032.359 92.524.454

Baldim 27.225.840 15.760.020 23.317.200 66.303.060

Uberaba 38.958.238 8.237.655 17.400.099 64.595.992

Santa Luzia 16.404.660 8.608.366 28.188.000 53.201.026

Formiga 17.165.004 8.079.901 10.755.928 36.000.833

Lagoa da Prata 34.153.434 156.548 34.309.982

Belo Horizonte 16.723.139 3.658.536 20.381.675

Carmo do Rio Claro 3.317.125 9.439.250 7.380.125 20.136.500

Córrego Fundo 7.227.025 6.809.000 5.968.000 20.004.025

Lassance 19.262.067 19.262.067

Varjão de Minas 6.105.193 2.811.181 8.665.497 17.581.871

Januária 15.381.716 15.381.716

Vespasiano 6.283.175 5.060.111 3.619.002 14.962.288

Ouro Branco 10.000.000 4.000.000 14.000.000

Vazante 6.751.498 5.683.945 12.435.443

Patos de Minas 974.134 3.155.250 4.900.000 9.029.384

Paracatu 3.824.960 2.131.000 2.803.000 8.758.960

São João Del Rei 4.091.658 392.515 80.696 4.564.869

Pitangui 1.049.932 1.620.108 1.000.620 3.670.660

Mar de Espanha 1.070.243 877.745 798.125 2.746.113

Unaí 1.638.020 1.008.671 2.646.691

Papagaios 1.414.263 437.938 735.000 2.587.201

Ouro Preto 2.013.436 96.609 15.202 2.125.247

Sabará 460.908 430.430 847.000 1.738.338

Alpinópolis 1.585.034 1.585.034

Itabirito 1.418.984 1.418.984

Campo Belo 67.717 1.000.000 1.067.717

Candeias 1.043.763 1.043.763

Engenheiro Navarro 626.875 626.875

Moema 300.000 300.000

Fortaleza de Minas 20.245 105.960 126.205

Minas Gerais 18.587.253.341 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Page 44: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 2.12: Minas Gerais – DOLOMITO: Distribuição das reservas no estado, 2005 (em tonelada)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Unaí 302.350.500 302.350.500

Monjolos 68.728.608 98.280.000 167.008.608

Santa Bárbara 45.921.840 32.168.015 28.685.809 106.775.664

Belo Horizonte 26.260.584 27.753.574 54.014.158

Paracatu 672.000 110.193 45.463.669 46.245.862

Arcos 42.678.251 2.770.000 45.448.251

Ouro Preto 24.734.394 5.233.239 4.004.464 33.972.097

Ouro Branco 17.000.000 10.000.000 27.000.000

Pains 14.513.054 763.614 415.420 15.692.088

Itabirito 10.695.766 10.695.766

Lagamar 432.274 3.675.280 3.741.772 7.849.326

Pitangui 2.089.677 911.202 3.297.810 6.298.689

Barão de Cocais 4.912.600 1.300.650 6.213.250

Minas Gerais 829.564.259

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

As reservas de calcário e dolomito são abundantes no país e no estado de Minas Gerais, onde abrange mais de 50 municípios. Com uso diversifi cado em várias atividades econômicas (indústria siderúrgica, fabricação de cal, construção civil, indústria química, fabricação de refratário e de vidros, etc.) destaca-se a produção de calcário para a indústria do cimento.

Registra-se no período 2001-2005 o inicio de operação de uma fábrica de cimento da empresa Camargo Corrêa em Ijaci, no sul de Minas, que utiliza minas de calcário a céu aberto das localidades proximidades.

Conforme dados apresentados, as reservas de calcário e dolomito em Minas Gerais estão presentes em 54 e 13 municípios, respectivamente. Em Arcos, Belo Horizonte, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto, Pains, Paracatu, Pitangui e Unaí ocorrem ambas as reservas.

TABELA 2.13: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Distribuição das reservas de ardósia no estado, 2005 (em m3)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Ardósia 1.349.580.120

Martinho Campos 210.290.270 171.684.437 300.000.000 681.974.707

Felixlândia 105.486.726 152.820.136 77.358.278 335.665.140

Papagaios 28.654.012 37.124.286 73.382.263 139.160.561

Pompeu 37.155.034 34.217.544 23.667.951 95.040.529

Curvelo 22.245.778 12.825.567 16.920.500 51.991.845

Paraopeba 6.413.628 7.879.168 770.977 15.063.773

Três Marias 4.981.275 4.440.200 3.279.185 12.700.660

Caetanópolis 1.588.090 2.350.000 3.524.815 7.462.905

Leandro Ferreira 5.000.000 1.000.000 1.000.000 7.000.000

Sete Lagoas 3.520.000 3.520.000

Minas Gerais 1.349.580.120

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Page 45: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 2.14: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Distribuição das reservas de quartzito e mármore no estado, 2005 (em m3)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Quartzito Ornamental 1.352.122.158

Guapé 144.273.823 423.855.275 209.341.400 777.470.498

São Thomé das Letras 82.189.963 39.278.757 44.268.661 165.737.381

Alpinópolis 26.433.689 23.051.363 58.719.140 108.204.192

Carmo do Rio Claro 105.734.000 105.734.000

Capitólio 5.517.794 6.180.902 34.100.201 45.798.897

São José do Goiabal 3.189.766 14.179.335 17.369.101 34.738.202

Piumhi 27.399.767 3.600.000 5.600 31.005.367

São João Batista do Glória 14.785.625 4.378.012 9.863.750 29.027.387

Sacramento 22.290.000 22.290.000

Luminárias 11.572.987 4.822.848 16.395.835

São José da Barra 1.213.947 2.852.073 4.682.066 8.748.086

Mariana 1.815.615 2.204.763 2.925.972 6.946.350

Muriaé 7.999 17.964 25.963

Mármores e afi ns 357.823.811

Santana do Riacho 160.000.000 160.000.000

Santana de Pirapama 98.883.650 25.112.357 123.996.007

Monjolos 20.247.575 7.027.795 6.583.600 33.858.970

Ouro Preto 3.907.904 4.525.000 10.080.000 18.512.904

Sete Lagoas 4.774.139 3.689.850 150.000 8.613.989

Conselheiro Lafaiete 7.003.051 434.160 717.173 8.154.384

Patos de Minas 446.697 641.000 1.400.000 2.487.697

Mar de Espanha 330.254 118.391 1.128.000 1.576.645

Januária 20.182 24.907 396.388 441.477

Córrego Danta 31.738 50.000 100.000 181.738

Minas Gerais 3.059.526.089

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Os estados do Espírito Santo e Minas Gerais possuem as maiores reservas de rochas ornamentais no país (AMB 2006). Minas Gerais apresenta grande variedade de rochas, sendo predominantes as reservas de granito (61%), seguidas pelas de ardósia (17%), quartzito ornamental (17%) e mármore (5%).

Observa-se que as maiores reservas registradas para a ardósia, em 2005, localizam-se em Martinho Campos, Felixlândia e Papagaios, enquanto a produção comercializada desta pedra no estado está fortemente concentrada em Curvelo. Os municípios de Guapé, São Thomé das Letras, Alpinópolis e Carmo do Rio Claro respondem por 86% das reservas de quartzito ornamental. As aglomerações produtivas de ardósia e quartzito são conhecidas nos municípios de Papagaios e São Thomé das Letras, respectivamente.

Quanto ao granito, destaca-se sua pulverização em todo o estado, com registro de reserva em 99 diferentes municípios, embora Caldas e Medina concentrem 30% do total.

As rochas ornamentais são, em grande parte, destinadas ao mercado externo.

Page 46: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 2.15: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Distribuição de 90% das reservas de granito no estado, 2005 (em m3)

MUNICÍPIORESERVA MEDIDA

RESERVA INDICADA

RESERVA INFERIDA

RESERVA TOTAL

Granito e afi ns 4.800.672.677

Caldas 226.607.246 385.094.207 268.140.270 879.841.723

Medina 449.807.235 12.558.245 35.718.550 498.084.030

Mantena 203.882.037 160.717.740 364.599.777

Cachoeira de Pajeú 222.024.254 84.879.550 5.373.550 312.277.354

São Gonçalo do Sapucaí 13.425 279.223.600 279.237.025

Carangola 239.530.455 1.342.260 1.342.260 242.214.975

Dores de Guanhães 17.513.763 129.245.289 12.905.910 159.664.962

Candeias 95.309.943 9.255.957 43.830.556 148.396.456

Aimorés 141.502.688 686.644 142.189.332

Oliveira 33.668.692 24.215.036 81.573.491 139.457.219

Comercinho 101.193.051 31.660.500 6.080.000 138.933.551

Ataléia 36.137.772 96.044.226 132.181.998

Formiga 41.804.999 18.129.920 55.815.349 115.750.268

Abre Campo 115.738.640 115.738.640

Carmo da Mata 26.196.284 29.165.457 43.904.000 99.265.741

Conselheiro Pena 84.171.115 84.171.115

Brumadinho 54.094.175 29.829.867 83.924.042

Paraisópolis 78.426.276 17.278 114.782 78.558.336

Itapecerica 33.142.510 18.370.335 21.230.045 72.742.890

Betim 1.470.150 2.198.500 50.996.817 54.665.467

São Francisco de Paula 17.568.505 27.604.501 3.514.690 48.687.696

Nanuque 28.913.000 19.305.000 48.218.000

Pedralva 31.754.524 16.131.750 47.886.274

Pedra Azul 44.050.705 4.846 44.055.551

Outros municípios 469.930.255

Minas Gerais 4.800.672.677 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

O Mapa 2.1 permite visualizar os municípios onde, em 2005, as principais reservas minerais do estado estão fortemente concentradas.

MAPA 2.1: Minas Gerais – Principais reservas minerais no estado, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

3. Produção

O tema PRODUÇÃO compreende os dados de produção bruta e benefi ciada que, no nível municipal podem ser detalhados por substância e, na base estadual, a partir do grupo ou classe de substância selecionada.

A PRODUÇÃO BRUTA, conhecida como ROM (run of mine), corresponde à quantidade de minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem qualquer tipo de benefi ciamento, podendo ser destinada a tratamento, transformação, consumo e/ou venda.

Após benefi ciamento nas Usinas de Tratamento de Minério (UTM), o produto mineral é medido como PRODUÇÃO BENEFICIADA e pode ser destinado para transformação, consumo e/ou venda. O benefi ciamento compreende os processos de fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas.

A PRODUÇÃO COMERCIALIZADA sintetiza o resultado do processo ocorrido em cada município desde a apuração do minério até sua transformação em substância benefi ciada.

Para a análise dos dados foram adotados os seguintes indicadores: Produção Bruta que permite mensurar e identifi car os municípios nos quais ocorre efetivamente a extração mineral no estado e Produção Comercializada, expressa em valores monetários, que possibilita a análise comparativa entre os municípios, e do estado com o país e demais unidades da federação.

Participação relativa de Minas Gerais no país em termos de produção mineral

Minas Gerais tradicionalmente mantém-se como o principal estado produtor em comparação com outras unidades da federação.

A evolução da posição relativa de Minas Gerais no país, no período 2001-2005, foi feita com base nos valores de produção comercializada, avaliada a preços constantes de 2005, conforme Gráfi co 3.1 a seguir. Neste período, houve um incremento de aproximadamente 80% no valor da produção mineral do estado e sua participação no país, acima de 40%, cresce ligeiramente.

Após análises, constatou-se que a descontinuidade na taxa ascendente da produção comercializada, apresentada no ano de 2004, pode ser explicada por divergências na forma de apuração desse indicador no município de Itabira, o maior produtor do estado1.

1 Os Relatórios Anuais de Lavra de 2003 e 2004 para o município de Itabira mostram uma diferença no método de mensuração do valor do minério de ferro: em 2003 foi computado o valor de venda do produto e em 2004 o seu valor de transferência.

Page 50: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 3.1: Brasil e Minas Gerais - Evolução do valor da produção mineral comercializada, 2001-2005

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

2001 2002 2003 2004 2005

Milh

ões d

e r

eais

de 2

005

Brasil

Minas Gerais

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: Valores corrigidos pelo IGP/DI da Fundação Getúlio Vargas

O Gráfi co 3.2 ilustra, para 2005, a participação signifi cativa de Minas Gerais em termos da produção comercializada no país, comparativamente a unidades da federação consideradas relevantes no cenário mineral. Correspondem ao estado 13,9 bilhões de reais de um total de 31,5 bilhões comercializados pelo setor mineral do país.

GRÁFICO 3.2: Brasil - Participação do valor da produção comercializada das principais UFs, 2005

PA

22%

MG

43%

GO

8%

BA

3%

Outros

17%

SP

7%

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Produção mineral bruta em Minas Gerais em 2005

Com base no critério de produção bruta identifi cou-se, em 2005, um total de 339 municípios produtores, distribuídos em todas as regiões do estado. A produção é diversifi cada e abrange 36 diferentes grupos2 de substâncias (Quadro 3.1), não havendo nesse ano registro de produção para a classe dos materiais energéticos que, em Minas Gerais, inclui apenas o grupo da turfa.

2 Ver Anexo II.

Page 51: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

QUADRO 3.1: Minas Gerais – Produção mineral bruta por classe e grupos de substância, 2005

CLASSE GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS

METÁLICOSAlumínio (Bauxita), Chumbo, Cobre, Estanho, Ferro, Lítio, Manganês, Nióbio, Níquel, Ouro, Prata, Tântalo, Titânio, Zinco e Zircônio

NÃO-METÁLICOS

Água Mineral, Areia, Areias Industriais, Argilas, Calcário, Caulim, Cianita, Dolomito, Enxofre, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Fosfato, Grafi ta, Quartzo (Cristal), Rochas (Britadas) e Cascalho, Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras) e Talco e outras Cargas Minerais

GEMAS E DIAMANTES Gemas e Diamantes

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: A produção dos grupos Mica e Monazita e Terras-Raras foi considerada insignifi cante

Produção mineral comercializada em Minas Gerais em 2005

São 319 os municípios que apresentam dados de produção comercializada no estado em 2005, concentrando os maiores valores (acima de R$ 1 bilhão) na região central, conforme mostra o Mapa 3.1.

MAPA 3.1: Produção mineral comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Para melhor detalhamento da produção comercializada são destacados, na Tabela 3.1, os valores das parcelas bruta e benefi ciada por grupos de substâncias em 2005. Observa-se o predomínio do valor dos materiais metálicos sobre a classe dos não-metálicos e sobre a comercialização de gemas e diamantes, notadamente na parcela benefi ciada.

Os produtos benefi ciados respondem por 99% de toda a produção total comercializada no estado, com predomínio do minério de ferro. Na produção comercializada bruta são os materiais não-metálicos que respondem por 77% do valor, com destaque para a extração de rochas ornamentais.

Page 52: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 3.1: Minas Gerais – Valor da produção mineral comercializada, 2005 (em reais)

CLASSE / GRUPOS DE SUBSTÂNCIAS BRUTA BENEFICIADA TOTAL

METÁLICOS 33.455.368 12.485.787.093 12.519.242.462

Ferro 5.449.707 11.390.554.769 11.396.004.477

Ouro – 523.557.374 523.557.374

Alumínio (Bauxita Metalúrgica e Refratária) 24.209.571 185.858.745 210.068.315

Níquel – 165.744.570 165.744.570

Zinco – 88.656.329 88.656.329

Nióbio (Pirocloro) – 65.930.337 65.930.337

Manganês 3.251.387 31.138.643 34.390.030

Chumbo – 22.712.240 22.712.240

Lítio 544.703 3.569.935 4.114.638

Tântalo (Djalmaíta e Tantalita) – 3.241.520 3.241.520

Estanho (Concentrado de Cassiterita) – 2.561.340 2.561.340

Prata – 2.240.927 2.240.927

Platina (Paládio) – 20.365 20.365

NÃO-METÁLICOS 114.644.665 867.463.518 982.108.183

Fosfato – 276.846.060 276.846.060

Calcário 18.810.563 231.792.997 250.603.560

Rochas (Britadas) e Cascalho 6.885.920 92.733.209 99.619.129

Grafi ta – 88.329.198 88.329.198

Rochas Ornamentais (Ardósia, Granito e Quartzito) 51.656.445 20.306.981 71.963.426

Água Mineral – 61.248.123 61.248.123

Talco (Agalmatolito, Filito, Pirofi lita, Serpentinito, Talco) 4.576.446 30.821.962 35.398.409

Argilas 7.458.921 26.449.168 33.908.089

Areias Industriais 5.784.871 13.959.483 19.744.353

Areia 14.176.436 1.208.206 15.384.642

Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 1.204.047 9.679.109 10.883.155

Caulim 1.027.066 9.001.936 10.029.002

Dolomito 17.313 4.948.226 4.965.539

Rochas Ornamentais (Outras) 3.031.109 – 3.031.109

Cianita – 138.862 138.862

Quartzo (Cristal) 15.528 – 15.528

GEMAS E DIAMANTES 1.121.197 45.820.287 46.941.485

Diamante 30.341.230 30.341.230

Gemas 1.121.197 15.479.057 16.600.255

Minas Gerais 149.221.231 13.399.070.899 13.548.292.130

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Para a produção bruta dos materiais metálicos somente se observa valores para alumínio (bauxita), ferro, manganês e lítio, sendo destacada a produção de bauxita metalúrgica e bauxita refratária. Entre os minerais metálicos 99,7% do valor total comercializado ocorre na forma do produto já benefi ciado, sendo que na classe dos não-metálicos este percentual cai para 88,3%.

Os municípios com valores de produção bruta superiores a um milhão de reais em 2005 estão listados na Tabela 3.2. São Thomé das Letras e Poços de Caldas são os principais produtores com a comercialização de quartzito e bauxita metalúrgica, respectivamente.

Ressalta-se que a produção de rochas ornamentais (principalmente ardósia, granito e quartzito), disseminada no estado em 38 diferentes municípios, é em grande parte destinada ao mercado externo.

Page 53: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 3.2: Minas Gerais – Produção bruta comercializada por município e substância mineral, 2005 (valores acima de um milhão de reais)

MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA MINERALVALOR DA

PRODUÇÃO BRUTA

São Thomé das Letras Rochas Ornamentais (Quartzito) 20.686.002

Poços de Caldas Alumínio (Bauxita Metalúrgica) 17.897.846

Medina Rochas Ornamentais (Granito) 6.642.199

Caldas Rochas Ornamentais (Granito) 5.990.159

São José da Lapa Calcário 5.837.705

Caranaíba Calcário 5.094.093

Candeias Rochas Ornamentais (Granito) 4.589.983

Taquaraçu de Minas Areias Industriais (Quartzo) 4.256.375

Dores de Guanhães Rochas Ornamentais (Granito) 3.632.449

Congonhas Ferro 3.520.200

Barão de Cocais Alumínio (Bauxita Metalúrgica) 3.328.810

São Domingos do Prata Manganês 2.408.755

Piracema Rochas Ornamentais (Granito) 2.396.432

Montes Claros Calcário 2.256.833

Coromandel Argilas 2.183.544

Pains Calcário 2.168.780

Muriaé Rochas (Britadas) e Cascalho 1.883.041

Piranga Talco e Outras Cargas Minerais (Talco) 1.793.456

Mariana Alumínio (Bauxita Metalúrgica) 1.555.938

Aimorés Rochas Ornamentais (Granito) 1.498.130

Onça de Pitangui Talco e Outras Cargas Minerais (Agalmatolito) 1.497.284

Santa Rita de Caldas Rochas Ornamentais (Granito) 1.372.527

Arcos Calcário 1.190.157

Rio Piracicaba Ferro 1.115.416

Ijaci Calcário 1.096.694

Curral de Dentro Rochas Ornamentais (Granito) 1.054.163

Santa Maria de Itabira Areia 1.002.008

Acumulado dos municípios selecionados (72,3%) 41.272.254

Minas Gerais 149.221.231

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

A distribuição em valores da produção mineral comercializada nos municípios, apresentada na Tabela 3.3, revela a alta concentração desta atividade no estado, situação que se mantém em 2001 e 2005.

Assim, enquanto 203 municípios atingem parcela inexpressiva da comercialização mineral (0,3%), apenas quatro (Itabira, Nova Lima, Itabirito e Ouro Preto), com valor acima de um bilhão de reais, detêm mais da metade do valor total da produção (58%).

Somados a outros 14, com valores de produção variando entre 100 milhões a um bilhão de reais, pode-se concluir que apenas 18 municípios respondem, em 2005, por 93% da produção comercializada no estado.

Page 54: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 3.3: Minas Gerais – Distribuição da produção comercializada nos municípios por faixas de valor, 2001-2005 (em reais)

Faixas de valor

2001 2005

Municípios Valor da produção(1) Municípios Valor da produção

Total % Total % Total % Total %

Até 1 milhão 121 52,4 23.715.247 0,3 203 63,6 39.787.309 0,3

1 a 10 milhões 71 30,7 246.549.721 3,3 74 23,2 273.682.004 2,0

10 a 100 milhões 27 11,7 828.334.827 11,0 24 7,5 625.990.281 4,6

100 milhões a 1 bilhão 9 3,9 1.979.948.784 26,3 14 4,4 4.713.867.573 34,8

Acima de 1 bilhão 3 1,3 4.451.890.136 59,1 4 1,3 7.894.964.963 58,3

Total 231 100,0 7.530.438.715 100,0 319 100,0 13.548.292.130 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV

Principais municípios com produção mineral comercializada em 2005

A Tabela 3.4 lista os 18 municípios onde se concentra o valor da produção mineral de 2005, com os respectivos grupos de substâncias comercializadas, comparando sua participação relativa no estado nos anos de 2001 e 2005.

TABELA 3.4: Minas Gerais – Distribuição da produção comercializada nos principais municípios, 2001-2005

Município

Valor da produção comercializada (em

mil reais de 2005)1

Participação no estado

(%)

Posição no estado Grupos de substâncias

2001 2005 2001 2005 2001 2005Itabira 2.323.641 2.826.866 30,9 20,9 1 1 Ferro, Gemas, Ouro, Platina e Prata

Nova Lima 1.079.831 2.660.150 14,3 19,6 2 2Ferro, Ouro, Talco e Outras Cargas Minerais, Prata, Argilas

Itabirito 1.048.419 1.246.383 13,9 9,2 3 3Ferro, Manganês, Água Mineral, Talco e Outras Cargas Minerais, Argilas e Areia

Ouro Preto 44.305 1.161.567 0,6 8,6 18 4Ferro, Calcário, Rochas (Britadas) e Cascalho, Dolomito e Magnesita, Gemas,Talco e Outras Cargas Minerais e Manganês

Brumadinho 145.421 992.242 1,9 7,3 10 5 Ferro, Água Mineral e Areia

Mariana 655.856 935.648 8,7 6,9 4 6Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais, Alumínio (Bauxita), Rochas Ornamentais

São Gonçalo do Rio Abaixo 5.277 464.672 0,1 3,4 56 7Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areias Industriais

Barão de Cocais 91.182 383.182 1,2 2,8 14 8Ferro, Alumínio (Bauxita), Rochas (Britadas) e Cascalho

Congonhas 171.964 354.797 2,3 2,6 8 9 Ferro e Areia

Paracatu 240.428 252.453 3,2 1,9 5 10 Ouro, Zinco, Chumbo, Calcário, Prata e Areia

Rio Piracicaba 77.226 214.221 1,0 1,6 15 11 Ferro e Areia

Tapira 127.190 203.741 1,7 1,5 11 12 Fosfato

Itatiaiuçu 38.722 198.043 0,5 1,5 19 13 Ferro

Poços de Caldas 107.841 193.151 1,4 1,4 12 14Alumínio (Bauxita), Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Água Mineral, Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia

Fortaleza de Minas 206.874 165.702 2,7 1,2 6 15 Níquel

Araxá 145.938 139.462 1,9 1,0 9 16 Fosfato, Nióbio, Água e Areia

Sabará 59.924 111.558 0,8 0,8 16 17 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia

Santa Bárbara 178.435 104.996 2,4 0,8 7 18 Ouro, Alumínio (Bauxita), Prata e Areia

Acumulado dos selecionados 6.784.869 12.669.176 90,1 93,5

Minas Gerais 7.530.439 13.548.292 100,0 100,0 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores atualizados pelo IGP/DI-FGV

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

De 2001 para 2005 observa-se o salto signifi cativo de alguns municípios, todos eles vinculados à produção do minério de ferro. Além de Ouro Preto, Brumadinho, Rio Piracicaba, Itatiaiuçu e Barão de Cocais, destaca-se, em especial, o município de São Gonçalo do Rio Abaixo, que sai da 58ª posição em 2001 para a 7ª em 2005. É neste período que a mina de Brucutu entra em operação no seu território.

Em situação oposta, Fortaleza de Minas e Santa Bárbara, cujas minas de níquel e de ouro, respectivamente, encontram-se em processo de exaustão, apresentam as maiores quedas relativas de posição (6ª para 15ª e 7ª para 18ª).

Pode-se ainda observar que os 18 municípios, principais responsáveis pela produção mineral comercializada do estado (93%) em 2005, são de pequeno a médio porte, sendo que Poços de Caldas, o maior deles, não ultrapassa 150 mil habitantes. Destacam-se nesta lista, quatro municípios – São Gonçalo do Rio Abaixo, Tapira, Itatiaiuçu e Fortaleza de Minas – com população inferior a 10 mil habitantes e com valores de produção mineral comercializada variando de 165 a 465 milhões de reais em 2005, e por esta razão apresentando os maiores PIBs per capita do estado (Anexo IV).

Principais grupos de substâncias da produção comercializada em 2005

Poucas substâncias minerais compõem a produção comercializada no estado, sendo predominante o minério de ferro que responde por 84% do total, conforme ilustrado no Gráfi co 3.3 onde o valor da produção do minério de ferro é plotado isoladamente no eixo da direita. Destaca-se a grande diferença entre o valor gerado pelo minério de ferro (11,4 bilhões de reais) e o ouro, segundo colocado (520 milhões de reais), em 2005.

GRÁFICO 3.3: Minas Gerais - Valor da produção das principais substâncias minerais, 2005 (em milhões de reais)

11.396

0

100

200

300

400

500

600

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Fosfa

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2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

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Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 56: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Principais municípios mineradores no estado em 2005

Conforme já mencionado, embora seja registrado um total de 339 municípios com dados de produção bruta em 2005, um número bem mais reduzido de municípios (21) responde por 94% do valor da produção mineral e da arrecadação de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) do estado (Tabela 1.4).

Quanto à produção bruta foram identifi cados 47 municípios responsáveis pela produção de, no mínimo, 75% das substâncias consideradas relevantes3 no estado no período 2001-2005: água mineral, alumínio (bauxita), calcário, dolomito, ferro, fosfato, grafi ta, nióbio, níquel, ouro, rochas ornamentais e zinco. No caso da água mineral foram selecionados os municípios cuja produção para engarrafamento excede 10 milhões de litros.

Os 47 principais municípios mineradores estão distribuídos em todas as regiões do estado, conforme já apresentado no Mapa 1.3. A Tabela 3.5 detalha os quantitativos de produção bruta dos principais grupos de substâncias geradas nestes municípios.

Além do minério de ferro, destaca-se em Minas Gerais, quando comparada com o país e até mundialmente, a produção de bens minerais como bauxita, fosfato, grafi ta, ouro, nióbio (pirocloro), rochas ornamentais e zinco.

TABELA 3.5: Minas Gerais – Produção bruta dos principais municípios mineradores, 2005

MUNICÍPIO GRUPO DE SUBSTÂNCIA UN. PRODUÇÃO BRUTA

AraxáFosfato ton 3.983.072

Nióbio ton 2.530.000

Arcos Calcário ton 4.960.936

Barão de Cocais Ferro ton 8.444.493

Barroso Calcário (Rochas) ton 1.088.345

Belo Vale Ferro ton 13.451.909

BrumadinhoÁgua Mineral litros 61.696.184

Ferro ton 20.458.419

Caldas Rocha Ornamental (Granito) m3 18.231

Candeias Rocha Ornamental (Granito) m3 6.684

Caranaíba Calcário (Rochas) ton 1.410.411

Cássia Água Mineral litros 10.312.748

Cataguases Alumínio (Bauxita) ton 944.956

Caxambu Água Mineral litros 11.344.795

Congonhas Ferro ton 27.419.717

Curvelo Rocha Ornamental (Ardósia) m3 14.260

Fortaleza de Minas Níquel ton 604.728

Igarapé Água Mineral litros 26.550.893

Ijaci Calcário (Rochas) ton 1.834.792

Itabira Ferro ton 62.143.466

ItabiritoÁgua Mineral litros 19.991.277

Ferro ton 25.673.150

Itamarati de Minas Alumínio (Bauxita) ton 1.849.567

Itatiaiuçu Ferro ton 11.281.301

Itaú de Minas Calcário (Rochas) ton 1.834.792

3 Grupo de substâncias com valor de produção comercializada superior a 50 milhões de reais, em 2005.

continua...

Page 57: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MUNICÍPIO GRUPO DE SUBSTÂNCIA UN. PRODUÇÃO BRUTA

Itaúna Água Mineral litros 18.031.376

Jacutinga Água Mineral litros 11.817.700

Juatuba Água Mineral litros 46.680.889

Juiz de Fora Água Mineral litros 19.161.780

Lagoa Santa Calcário (Rochas) ton 1.272.775

Mariana Ferro ton 48.358.112

Matozinhos Calcário (Rochas) ton 1.201.963

Medina Rocha Ornamental (Granito) m3 8.265

Nova LimaFerro ton 40.089.956

Ouro kg 6.458

Ouro PretoDolomito ton 352.368

Ferro ton 8.336.114

Papagaios Rocha Ornamental (Ardósia) m3 58.346

Paracatu

Calcário (Rochas) ton 1.053.087

Ouro kg 5.613

Zinco ton 891.087

Passa Quatro Água Mineral litros 37.014.434

Pedra Azul Grafi ta ton 785.696

Pedro Leopoldo Calcário (Rochas) ton 3.336.576

Poços de Caldas Alumínio (Bauxita) ton 2.219.584

Salto da Divisa Grafi ta ton 311.936

Santa BárbaraFerro ton 7.428.079

Ouro kg 2.970

Santa Rita do Sapucaí Água Mineral litros 10.842.587

São Gonçalo do Rio Abaixo Ferro ton 7.156.331

São José da Lapa Calcário (Rochas) ton 4.052.555

São Lourenço Água Mineral litros 14.156.406

São Thomé das Letras Rocha Ornamental (Quartzito) m3 62.376

Tapira Fosfato ton 13.212.467

Vazante Zinco ton 1.316.770

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

continuação

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

4. Investimentos

Para o tema INVESTIMENTOS as informações foram desagregadas para INVESTIMENTOS REALIZADOS no ano e INVESTIMENTOS PREVISTOS para os próximos três anos, em minas, usinas e água mineral. No Relatório Anual de Lavra (RAL) estes valores encontram-se discriminados nas modalidades detalhadas na Tabela 4.1. No software da mineração as informações, tanto no nível municipal como na base estadual, estão consolidadas pelos valores totais.

TABELA 4.1: Minas Gerais – Modalidades dos investimentos realizados e previstos em minas, usinas e água mineral

MINAS USINAS ÁGUA MINERAL

Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos

Caracterização Tecnológica do Minério Infra-estrutura Captação e Proteção da Fonte

Desenvolvimento de Mina Inovações Tecnológicas e de Sistemas Geologia e Pesquisa Mineral

Estudos Geotécnicos Meio Ambiente Infra-estrutura

Geologia e Pesquisa Mineral Saúde e Segurança do Trabalho Instalações de Engarrafamento

Infra-estrutura Outros Meio Ambiente

Inovações Tecnológicas e de Sistemas Saúde e Segurança do Trabalho

Meio Ambiente

Saúde e Segurança do Trabalho

Outros

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Algumas das informações destas modalidades apresentam valores insignifi cantes e são meramente ilustrativas, pois o sistema eletrônico do RAL exige um registro para dar andamento ao preenchimento. Observa-se também que o acompanhamento do fl uxo dos investimentos previstos revela que nem sempre estes se concretizam.

Os investimentos nas concessões de lavra são os recursos despendidos nas áreas concedidas para mineração pelo DNPM. Basicamente, são aqueles realizados em pesquisas geológicas adicionais em áreas já pesquisadas (reavaliação de jazidas), em áreas em desenvolvimento, em implantação e expansão de minas e usinas de benefi ciamento e, ainda, em proteção ambiental em todo o entorno dessas atividades.

Participação relativa de Minas Gerais no país em termos dos investimentos realizados e previstos

O Gráfi co 4.1 mostra a evolução do total de investimentos realizados1 no país e em Minas Gerais no período 2001 a 2005, incluídas as minas, usinas e água mineral. A participação do estado no país varia de mais da metade do total de investimentos nacionais em 2001 a 38% em 2005.

Observa-se que o minério de ferro é o principal foco dos investimentos no período, sendo os estados de Minas Gerais e Pará os principais contemplados. Em 2003 tal ordem se inverte e o estado do Pará responde por mais de 50% dos investimentos realizados nesse ano. De fato, este movimento está relacionado com as decisões de investimento da Cia. Vale do Rio Doce, empresa atuante em ambos os estados.

1 Valores monetários corrigidos para preços de 2005, pelo IDG/DI da Fundação Getúlio Vargas.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 4.1: Brasil e Minas Gerais - Investimentos realizados na mineração, 2001-2005

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

2001 2002 2003 2004 2005

Milh

ões d

e r

eais

de 2

005

Brasil

Minas Gerais

A distribuição dos investimentos realizados no país em 2005, segundo os principais estados e substâncias minerais, é detalhada nos Gráfi cos 4.2 e 4.3. Do total de 3,6 bilhões de reais de investimentos, Minas Gerais e Pará detêm, respectivamente, 1,4 e 1,1 bilhões de reais. Verifi ca-se que no país metade deste total de investimentos é destinada ao minério de ferro, sendo um bilhão para as minas e 800 milhões para as usinas2.

GRÁFICO 4.2: Brasil – Distribuição dos investimentos realizados na mineração por principais UFs, 2005

PA29,1%

MG

38,1%

SP

2,2%

Outros

17,1%

GO

8,6%BA

4,9%

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro

2 DNPM / Anuário Mineral Brasileiro, 2006.

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 4.3: Brasil – Distribuição dos investimentos realizados na mineração por principais substâncias, 2005

Ouro11,6%

Zinco

3,7%

Outros

26,8%

Cobre

7,7%

Ferro

50,3%

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Quanto à previsão de investimentos3 para o triênio seguinte, o Gráfi co 4.4 sintetiza a evolução das previsões anuais no período 2001 a 2005, conforme declarado nos RALs. Observa-se que Minas Gerais mantém sua posição relativa na competição pelos investimentos previstos no setor no país, em torno de 40%, exceto em 2003.

Segundo dados dos Anuários do DNPM, o elevado valor dos investimentos previstos no país em 2003, que salta de um patamar de 8,2 bilhões em 2002 para 44 bilhões de reais em 2003, se deve às previsões de investimentos em minas de ouro no estado da Bahia, da ordem de 35 bilhões. Entretanto, o acompanhamento dos investimentos realizados nos anos seguintes a 2003 indica que tais previsões não se concretizaram, uma vez que o patamar dos investimentos se manteve em torno dos quatro milhões de reais e o minério de ferro mantém sua posição como principal foco dos investimentos. Assim, Minas Gerais e Pará permanecem também como os estados onde a maior parcela dos investimentos são prioritariamente realizados.

GRÁFICO 4.4: Brasil e Minas Gerais - Investimentos previstos para o triênio seguinte, 2001-2005

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

2001 2002 2003 2004 2005

Mil

es

de

re

ais

de

20

05

Brasil

Minas Gerais

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Para 2005, as previsões no país são da ordem de 15,4 bilhões de reais, cabendo a Minas Gerais e Pará, respectivamente, 41% e 20% deste montante. O minério de ferro continua sendo o principal destino dos investimentos previstos, com 60% do valor total.

3 Valores monetários corrigidos para preços de 2005, pelo IDG/DI da Fundação Getúlio Vargas.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Síntese dos dados de investimentos realizados nos municípios de Minas Gerais

A evolução da distribuição dos investimentos realizados em Minas Gerais nos anos 2001 e 2005 está apresentada na Tabela 4.2.

Observa-se que os investimentos contemplam um maior número de municípios em 2005, além de aumentar o número daqueles situados na faixa acima de 100 milhões.

Em 2001 apenas dois municípios (Itabira e Paracatu) recebem 70% do montante, sendo que em 2005 são cinco (Itabira, Itabirito, Congonhas, Mariana e Vazante) os contemplados com valores superiores a 100 milhões, embora passem a responder por uma parcela menor (51%) do total dos investimentos realizados no estado.

TABELA 4.2: Minas Gerais - Participação dos municípios no montante de investimentos realizados por faixas de valor, 2005

Faixas de valor

2001 2005

Municípios Investimentos(1) Municípios Investimentos

Total % Total % Total % Total %

Até 100 mil 52 39,1 1.954.853 0,2 99 49,0 2.970.500 0,2

100 mil a 1 milhão 49 36,8 18.673.163 1,6 59 29,2 22.175.451 1,6

1 milhão a 10 milhões 20 15,0 56.559.927 4,7 26 12,9 81.871.949 5,9

10 milhões a 100 milhões 10 7,5 278.699.886 23,3 13 6,4 570.507.693 41,2

Acima de 100 milhões 2 1,5 841.471.320 70,3 5 2,5 707.209.590 51,1

Total 133 100,0 1.197.359.150 100,0 202 100,0 1.384.735.183 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV

A distribuição dos investimentos no estado, conforme Tabela 4.3, mostra que 18 municípios foram contemplados com valores acima de 10 milhões de reais em 2005. A tabela apresenta também, a distribuição dos investimentos realizados e a posição dos principais municípios contemplados em 2001 e 2005, detalhando as principais substâncias minerais nas quais os investimentos foram realizados.

Comparando a posição destes municípios relativamente a 2001, há que destacar a signifi cativa melhora do município de Igarapé: de 118ª para a 18ª, com investimentos na mineração de ferro. Observa-se ainda a queda relativa nos investimentos em Sabará, primeiro colocado em 2001 e 13º em 2005.

Itabira, Itabirito, Congonhas, Mariana e Vazante se destacam na atração dos investimentos em 2005, recebendo valores acima de 100 milhões. Com exceção do município de Vazante, os demais estão vinculados à exploração do minério de ferro.

Page 65: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 4.3: Minas Gerais – Distribuição no estado dos investimentos realizados na mineração, 2001 e 2005 (valores acima de 10 milhões)

MunicípioInvestimentos realizados

(em mil reais de 2005)1

Participação no estado (%)

Posição no estado Grupos de substâncias

2001 2005 2001 2005 2001 2005

Itabira 190.736 227.561 15,9 16,4 2 1Ferro, Areia, Gemas e Rochas (Britadas) e Cascalho

Itabirito 27.533 135.816 2,3 9,8 8 2Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais, Manganês, Rochas (Britadas) e Cascalho, Dolomito, Caulim e Areia

Congonhas 7.531 121.996 0,6 8,8 14 3 Ferro e Areia

Mariana 19.230 116.584 1,6 8,4 11 4 Ferro, Rochas Ornamentais e Talco

Vazante 105.253 7,6 5 Zinco e Calcário

Paracatu 31.519 95.414 2,6 6,9 6 6 Ouro, Zinco, Calcário e Alumínio (Bauxita)

Ouro Preto 31.740 93.212 2,7 6,7 5 7Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areias Industriais e Dolomito

Nova Lima 52.461 80.365 4,4 5,8 3 8Ferro, Ouro e Talco e Outras Cargas Minerais

Santa Bárbara 30.344 66.893 2,5 4,8 7 9 Ouro e Ferro

Brumadinho 31.848 57.869 2,7 4,2 4 10 Ferro

Tapira 8.261 40.407 0,7 2,9 13 11 Fosfato

Itatiaiuçu 3.204 37.150 0,3 2,7 20 12 Ferro

Sabará 650.735 27.951 54,3 2,0 1 13 Ferro e Ouro

Fortaleza de Minas 21.272 18.818 1,8 1,4 10 14 Níquel

Barão de Cocais 21.495 18.573 1,8 1,3 9 15 Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Poços de Caldas 11.257 12.278 0,9 0,9 12 16 Alumínio (Bauxita), Areia e Água Mineral

Arcos 3.757 11.150 0,3 0,8 18 17 Calcário

Igarapé 13 10.427 0,0 0,8 118 18 Ferro

Acumulado dos selecionados 1.142.936 1.277.717 95,5 92,3

Minas Gerais 1.197.359 1.384.735 100,0 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV

Page 66: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Os investimentos realizados na mineração em 2005, por faixas de valor, estão ilustrados no Mapa 4.1. Dos cinco contemplados com os maiores valores, somente o município de Vazante não está localizado na região central do estado.

MAPA 4.1: Minas Gerais – Investimentos realizados na mineração, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Os investimentos na exploração do minério de ferro representaram 68% do total realizado em 2005, o que é mostrado no Gráfi co 4.5. Destacam-se ainda os investimentos realizados na mineração de ouro, zinco, fosfato, calcário, alumínio, níquel e rochas britadas.

GRÁFICO 4.5: Minas Gerais - Investimentos realizados na mineração por principais substâncias, 2005

Níquel1%

Calcário

2%

Fosfato

3%

Alumínio (Bauxita)

1%

Rochas (Britadas) e

Cascalho

1%

Zinco

10%

Ouro

10%

Outros

4%

Ferro

68%Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 67: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Síntese dos dados de investimentos previstos nos municípios de Minas Gerais em 2005 para o triênio seguinte

Em termos de previsão de investimentos declarados em 2005, a Tabela 4.4, a seguir, aponta os dados para o triênio seguinte, segundo faixas de valor. Acima de 100 milhões de reais, dez municípios respondem por 87% do total previsto. O Mapa 4.2 ilustra a localização desses investimentos.

TABELA 4.4: Minas Gerais – Participação dos municípios no montante de investimentos previstos no próximo triênio por faixas de valor, 2005 (em reais)

Faixas de valor

2005

Municípios Investimentos

Total % Total %

Até 100 mil 177 48,4 5.227.654 0,1

100 mil a 1 milhão 112 30,6 44.565.010 0,7

1 milhão a 10 milhões 51 13,9 151.128.422 2,4

10 milhões a 100 milhões 16 4,4 562.778.927 8,9

Acima de 100 milhões 10 2,7 5.585.365.057 88,0

Total 366 100,0 6.349.065.070 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

MAPA 4.2: Minas Gerais – Investimentos previstos na mineração para o triênio seguinte, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A Tabela 4.5 relaciona os principais municípios a serem contemplados com investimentos no triênio seguinte a 2005, segundo as previsões declaradas nos RALs. Nota-se que 17 municípios com valores acima de 30 milhões de reais, respondem por 94% do total previsto.

Page 68: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 4.5: Minas Gerais – Distribuição no estado de investimentos previstos na mineração no próximo triênio, 2001 e 2005 (valores acima de 30 milhões)

Município

Investimentos previstos1

Participação no estado (%)

Posição no estado Grupos de substâncias

2001 2005 2001 2005 2001 2005

Itabirito 1.060 2.072.797 0,1 32,6 47 1Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Manganês, Caulim, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Água Mineral e Areia

Paracatu 191.009 947.119 12,6 14,9 2 2Ouro, Zinco, Calcário, Alumínio (Bauxita), Areia e Dolomito

Itabira 376.512 847.455 24,8 13,3 1 3Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia

Ouro Preto 70.553 562.114 4,6 8,9 7 4Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Areias Industriais e Calcário

Mariana 58.172 463.083 3,8 7,3 9 5Ferro, Rochas Ornamentais, Talco e Outras Cargas Minerais

Brumadinho 48.795 228.082 3,2 3,6 11 6 Ferro e Areia

Vazante 89 132.152 0,0 2,1 135 7 Zinco e Calcário

Araxá 5.887 116.507 0,4 1,8 24 8 Fosfato, Nióbio e Areia

Barão de Cocais 105.275 110.754 6,9 1,7 4 9 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho

Santa Bárbara 89.772 105.302 5,9 1,7 5 10 Ferro, Ouro e Areia

São João del Rei 109.887 93.850 7,2 1,5 3 11 Areias Industriais, Calcário e Areia

São Gonçalo do Rio Abaixo 3.818 88.411 0,3 1,4 29 12Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areias Industriais

Nova Lima 64.826 61.909 4,3 1,0 8 13 Ferro, Ouro e Talco e Outras Cargas Minerais

Itatiaiuçu 14.841 59.617 1,0 0,9 17 14 Ferro

Sabará 82.021 34.158 5,4 0,5 6 15 Ouro, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Rio Piracicaba 16.807 31.029 1,1 0,5 16 16 Ferro

Poços de Caldas 25.435 30.765 1,7 0,5 13 17Alumínio (Bauxita), Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areia e Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito

Acumulado dos selecionados 1.264.759 5.985.104 83,3 94,3

Minas Gerais 1.518.058 6.349.065 100,0 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005 defl acionados pelo IGP/DI-FGV

Destaca-se, em 2005, o município de Itabirito com a maior previsão de volume de investimentos para os próximos três anos na mineração de ferro (da ordem de dois bilhões de reais). São Gonçalo do Rio Abaixo, que já ocupara posição de destaque nos investimentos realizados em 2005, mantém sua posição como um dos principais focos para os investimentos a serem realizados no setor nos três anos seguintes.

Com exceção de Paracatu, Vazante, Araxá, São João Del Rei e Poços de Caldas, todos os demais apresentam produção do minério de ferro. De fato, conforme mostra o Gráfi co 4.6, o minério de ferro concentra mais de 70% dos investimentos previstos para o triênio seguinte a 2005.

Page 69: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 4.6: Minas Gerais - Investimentos previstos em 2005, para o próximo triênio, nas principais substâncias minerais

Ferro73%

Zinco

2%

Ouro

16%

Fosfato

2%

Areias Industriais

2%Calcário

1%

Outros

4%

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Impacto dos investimentos na economia municipal

A Tabela 4.6 apresenta um indicador do peso dos investimentos na atividade extrativa mineral nas economias municipais ao comparar a magnitude dos investimentos realizados em 2005 ou previstos neste ano para o triênio seguinte com o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do município neste mesmo ano.

Supondo que as previsões se concretizem, espera-se aferir acerca das boas perspectivas de crescimento não apenas da atividade mineradora, mas de outros indicadores da economia do município nos próximos anos.

Foram selecionados os municípios nos quais os investimentos realizados ou previstos em 2005 atingem pelo menos 5% do PIB municipal, sendo que este indicador variou de 5% a 278%. Os municípios estão ordenados pela importância dos investimentos previstos para o triênio seguinte a 2005. A tabela indica ainda, para cada município, as substâncias minerais nas quais estão previstos (ou se realizaram) os investimentos.

Observa-se que para os municípios de Itabira e Paracatu os investimentos previstos para o triênio seguinte ultrapassam o PIB municipal de 2005. Para São Gonçalo do Rio Abaixo, Vazante, Santa Bárbara, Itamarati de Minas, Mariana, Itatiaiuçu, Brumadinho, Itabira, Ouro Preto, Caranaíba, Barão de Cocais, Doresópolis e Rio Piracicaba os investimentos previstos para os próximos três anos representam mais de 25% do PIB municipal.

Ressalte-se ainda que Congonhas e Tapira receberam, em 2005, investimentos acima de 25% do PIB municipal, embora não haja previsões de investimentos signifi cativos nestes municípios para o triênio seguinte.

Page 70: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 4.6: Minas Gerais – Investimentos realizados e previstos no próximo triênioe suas participações no PIB do município, 2005 (valores em mil reais)

MunicípioInvestimentos

realizadosInvestimentos

previstos

Produto Interno Bruto

Participação investimento realizado no

PIB (%)

Participação investimento previsto no

PIB (%)

Grupos de substâncias

Itabirito 35.815,63 2.072.796,70 745.720,56 18,21 277,96

Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Manganês, Caulim, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Água Mineral e Areia

Paracatu 95.413,78 947.118,85 754.089,77 12,65 125,60Ouro, Zinco, Calcário, Alumínio (Bauxita), Areia e Dolomito

São Gonçalo do Rio Abaixo

8.915,32 88.411,33 139.541,53 6,39 63,36Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areias Industriais

Vazante 105.252,53 132.152,00 209.137,32 50,33 63,19 Zinco e Calcário

Santa Bárbara 66.892,84 105.302,42 171.346,41 39,04 61,46 Ferro, Ouro e Areia

Itamarati de Minas 4.239,67 22.390,00 46.643,91 9,09 48,00 Alumínio (Bauxita)

Mariana 116.584,48 463.083,23 1.031.747,36 11,30 44,88Ferro, Rochas Ornamentais, Talco e Outras Cargas Minerais

Itatiaiuçu 37.149,52 59.617,00 141.752,42 26,21 42,06 Ferro

Brumadinho 57.869,05 228.082,26 551.745,46 10,49 41,34 Ferro e Areia

Itabira 227.560,53 847.454,60 2.421.909,67 9,40 34,99Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areia

Ouro Preto 93.211,77 562.113,63 1.621.300,67 5,75 34,67

Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco e Outras Cargas Minerais, Dolomito, Areias Industriais e Calcário

Caranaíba 39,85 3.602,51 11.523,34 0,35 31,26 Calcário

Barão de Cocais 18.573,50 110.754,17 360.005,46 5,16 30,76 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho

Doresópolis 1.005,00 3.260,00 11.577,66 8,68 28,16 Calcário

Rio Piracicaba 2.726,49 31.029,31 122.974,00 2,22 25,23 Ferro

Itinga 391,21 6.340,50 36.999,48 1,06 17,14Lítio, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito

São João del Rei 1.661,00 93.850,00 600.106,15 0,28 15,64 Areias Industriais, Calcário, Areia

Ritápolis 218,50 3.100,00 22.726,48 0,96 13,64 Manganês e Areia

Taquaraçu de Minas 1.352,12 2.190,00 18.629,38 7,26 11,76 Areias Industriais

Mateus Leme 6.822,82 28.266,00 240.482,28 2,84 11,75Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais e Grafi ta

Catas Altas 2.696,39 3.762,20 32.544,16 8,29 11,56 Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais

Fortaleza de Minas 18.818,41 12.485,07 112.138,34 16,78 11,13 NíquelConceição do Mato Dentro

350,00 5.249,00 57.811,26 0,61 9,08 Diamante e Gemas

Salto da Divisa 4.862,54 2.540,00 28.984,60 16,78 8,76 Grafi ta

Araxá 9.137,08 116.507,20 1.439.547,07 0,63 8,09 Fosfato, Nióbio e Areia

São Thomé das Letras

736,01 3.172,50 39.368,16 1,87 8,06Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras) e Areias Industriais

Igarapé 10.427,39 12.302,50 155.389,69 6,71 7,92 Ferro

Leandro Ferreira 313,40 1.442,80 19.257,07 1,63 7,49 Rochas Ornamentais e Areia

Barroso 823,00 10.217,00 140.981,05 0,58 7,25 Argilas, Calcário e Areia

Virginópolis – 2.733,00 38.980,97 – 7,01 Água Mineral

continua...

Page 71: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípioInvestimentos

realizadosInvestimentos

previstos

Produto Interno Bruto

Participação investimento realizado no

PIB (%)

Participação investimento previsto no

PIB (%)

Grupos de substâncias

Caldas 1.189,20 5.881,40 90.967,41 1,31 6,47

Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras), Alumínio (Bauxita), Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Areia e Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito

Pratápolis – 3.360,00 54.761,02 – 6,14 Níquel

Arcos 11.150,11 20.908,65 342.653,94 3,25 6,10 Calcário, Dolomito, Argilas e Areia

Lagoa Santa 1.363,28 23.000,00 396.675,06 0,34 5,80 CalcárioSenador Modestino Gonçalves

171,00 920,00 16.281,52 1,05 5,65 Manganês

Pouso Alto 1.385,00 2.871,30 54.842,83 2,53 5,24 Água Mineral e Areia

Prudente de Morais 7.657,00 3.220,00 63.017,93 12,15 5,11Rochas (Britadas) e Cascalho, e Calcário

Belo Vale (1) 1.617,80 1.457,50 30.817,76 5,25 4,73 Manganês

Cedro do Abaeté (1) 348,00 175,00 6.508,25 5,35 2,69 Diamante

Congonhas (1) 121.996,42 4.311,00 468.427,78 26,04 0,92 Ferro e Areia

Tapira (1) 40.406,95 – 162.709,30 24,83 – Fosfato

Fontes: DNPM e FJP / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) Municípios selecionados devido à importância da participação do investimento realizado no PIB em 2005

continuação

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

5. Mão-de-obra

O tema MÃO-DE-OBRA compreende as informações acerca do emprego na atividade mineradora, apresentando um elevado grau de detalhamento. Indica os empregos efetivos nas áreas de concessões de lavra, inclusive nas áreas de licenciamentos, e a partir de 2001, incluiu também, os empregos terceirizados nas minas e usinas de benefi ciamento.

Desta forma, o Relatório Anual de Lavra (RAL) informa separadamente para minas e usinas, o vínculo de trabalho (Empregatício, Terceirizado, ou Cooperativado), a categoria profi ssional (Engenheiro de Minas, Geólogo, Outros Técnicos de Nível Superior, Técnicos de Mineração/Geologia, Outros Técnicos de Nível Médio) e o tipo de ocupação da mão-de-obra (Pessoal Administrativo ou Operários).

No caso das empresas produtoras de água mineral, além do vínculo de trabalho, as informações contabilizam os empregos por Nível Superior, Nível Médio, Pessoal Administrativo e Operários.

Embora estes dados produzam uma grande quantidade de indicadores deve-se fazer a ressalva de que foram observados casos, para substâncias e/ou para municípios, de bruscas variações anuais da mão-de-obra empregada sem motivo aparente.

De fato, além do caráter informal deste tipo de informação prestada pelas empresas no RAL, é preciso considerar que, comparativamente a outros setores da economia, a mineração apresenta algumas características peculiares como o fator de temporalidade da atividade, vinculado à vida útil da jazida.

No caso de grandes mineradoras, os dados podem também estar concentrando em um determinado município a contratação de terceirizados que estão distribuídos em outras unidades do grupo. Acrescente-se ainda que a fi scalização do registro da mão-de-obra pelas empresas compete ao Ministério do Trabalho.

Participação relativa de Minas Gerais no país em termos de mão-de-obra empregada

A evolução da mão-de-obra empregada no setor no estado, comparativamente ao país no período 2001-2005, é mostrada no Gráfi co 5.1.

Observa-se que, em relação aos demais indicadores abordados neste trabalho (valor da produção mineral, investimentos e arrecadação de imposto e de royalty), a participação no país da mão-de-obra empregada em Minas Gerais é menos destacada, além de apresentar o menor crescimento.

Um aspecto a ser considerado é o fato da atividade mineradora no estado ser fortemente vinculada à mineração de minerais metálicos e a empresas de grande porte.

Page 76: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 5.1: Brasil e Minas Gerais – Evolução da mão-de-obra empregada na mineração, 2001-2005

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2001 2002 2003 2004 2005

Milh

ões d

e r

eais

de 2

005

Brasil

Minas Gerais

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Em relação à distribuição da mão-de-obra empregada no país em 2005 observa-se, conforme Gráfi co 5.2, que é a atividade vinculada aos minerais não-metálicos que sobressai, respondendo por mais de 60% do total do emprego gerado pelo setor.

GRÁFICO 5.2: Brasil – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por classe de substâncias, 2005

Não-metálicos

63,5%

Metálicos

29,8%

Gemas e Diamantes

2,9%

Energéticos*

3,8%

Embora a participação de Minas Gerais, em termos de pessoal ocupado, seja menos acentuada se comparada aos demais indicadores (produção comercializada, investimentos, impostos), o Gráfi co 5.3 aponta que o estado ainda responde pela maior parcela do número de empregos do setor no país.

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: (*) Não inclui petróleo

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 5.3: Brasil – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por principais UFs, 2005

SP12%

Outros

43%

MG

27%

PA

5%

BA

6%

GO

7%

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Síntese dos dados de mão-de-obra empregada nos municípios do estado em 2005

A distribuição da mão-de-obra empregada na mineração no estado em 2001 e 2005, por município e número de pessoal, revela um decréscimo no total de mão-de-obra ocupada superior a 500 empregados, embora o número de municípios com dados de mão-de-obra empregada tenha aumentado em mais de uma centena neste período (Tabela 5.1).

Em termos do pessoal ocupado, o que se observa é um aumento acentuado de municípios em Minas Gerais que passam a contar com microempresas1, totalizando mais da metade do total (203) em 2005.

A Tabela 5.1 mostra ainda o potencial empregatício de oito dos 368 municípios com dados de mão-de-obra (Mariana, Itabira, Ouro Preto, Nova Lima, Poços de Caldas, Santa Bárbara, Brumadinho e Sabará), que respondem por 40% do total de pessoas empregadas na mineração no estado em 2005.

TABELA 5.1: Minas Gerais – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por município e número de pessoal, 2001-2005

Nº de pessoal

2001 2005

Municípios Mão-de-obra Municípios Mão-de-obra

Total % Total % Total % Total %

Até 20 93 41,5 809 2,3 203 55,2 1.357 4,0

20 a 50 52 23,2 1.589 4,6 71 19,3 2.443 7,2

50 a 100 28 12,5 2.051 5,9 39 10,6 2.818 8,3

100 a 500 37 16,5 6.897 19,9 37 10,1 6.865 20,2

500 a 1000 7 3,1 5.355 15,5 10 2,7 7.117 20,9

Acima de 1000 7 3,1 17.896 51,7 8 2,2 13.445 39,5

Total 224 100,0 34.597 100,0 368 100,0 34.045 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Ressalta-se que o minério de ferro, bem mineral que teve uma valorização elevada no período 2001 a 2005, apresenta o maior contingente de empregos no estado em 2005 (36%), conforme detalhado no Gráfi co 5.4. Na classe dos não-metálicos destaca-se a mão-de-obra vinculada à extração de rochas ornamentais e calcário.

1 Segundo estudo realizado pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) para o SEBRAE Nacional, em novembro de 2007, são consideradas microempresas as fi rmas com menos de 20 pessoas ocupadas (menos de 10 nos casos de comércio e serviços) e exportações anuais até US$ 120 mil. Em termos de faturamento, o Decreto nº 3.000/99 classifi ca como microempresa aquelas com receita bruta anual até R$ 240 mil.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 5.4: Minas Gerais – Distribuição da mão-de-obra empregada na mineração por substâncias, 2005

Ouro8%

Ferro

36%

Outros

41%

Calcário

7%

Rochas Ornamentais

8%

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A localização da mão-de-obra na mineração em Minas Gerais é ilustrada no Mapa 5.1, que mais uma vez mostra sua concentração na região central (Quadrilátero Ferrífero).

MAPA 5.1: Minas Gerais – Mão-de-obra total na mineração, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Os principais municípios empregadores na mineração do estado encontram-se relacionados na Tabela 5.2, sendo Mariana o mais importante.

Destaca-se o município de São Gonçalo do Rio Abaixo, com menos de 9 mil habitantes, onde o total de pessoas empregadas na atividade mineradora varia de 54 pessoas em 2001 para 756 em 2005, a partir da entrada em operação da mina de Brucutu da Cia. Vale do Rio Doce.

A maior variação do número total de mão-de-obra registrada entre 2001 e 2005 ocorre em Itabira (11.045 para 1.999). Observa-se que neste município os dados de produção não justifi cam esta redução. De acordo com o RAL, na atividade vinculada ao minério de ferro houve uma queda do número efetivo de empregos de aproximadamente 6 mil, entre 2001 e 2005.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 5.2: Minas Gerais - Posição no estado dos principais municípios empregadores na mineração e substâncias produzidas, 2001-2005

Município

Mão-de-obra empregada

Participação no estado

(%)

Posição no estado Grupos de substâncias

2001 2005 2001 2005 2001 2005

Mariana 1.237 2.760 3,6 8,1 3 1Ferro, Rochas Ornamentais, Talco e Outras Cargas Minerais, Alumínio (Bauxita), Talco e Outras Cargas Minerais e Ouro

Itabira 11.045 1.999 31,9 5,9 1 2Ferro, Gemas, Rochas (Britadas) e Cascalho, Ouro e Areia

Ouro Preto 1.030 1.995 3,0 5,9 6 3Ferro, Gemas, Dolomito, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco e Outras Cargas Minerais, Calcário e Manganês

Nova Lima 1.283 1.540 3,7 4,5 2 4 Ferro, Ouro, Talco e Outras Cargas Minerais

Poços de Caldas 1.007 1.340 2,9 3,9 7 5Água Mineral, Alumínio (Bauxita), Argilas, Areia, Rochas (Britadas) e Cascalho, Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito, Monazita e Terras-Raras

Santa Bárbara 1.147 1.338 3,3 3,9 5 6 Ouro, Ferro, Dolomito, Argilas e Areia

Brumadinho 1.147 1.254 3,3 3,7 4 7 Água Mineral, Ferro e Areia

Sabará 748 1.219 2,2 3,6 11 8Ouro, Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Calcário e Areia

Itabirito 718 985 2,1 2,9 12 9Água Mineral, Ferro, Manganês, Talco e Outras Cargas Minerais, Argilas, Areia, Rochas (Britadas) e Cascalho e Caulim

Paracatu 706 842 2,0 2,5 13 10 Zinco, Ouro, Calcário, Areia e Alumínio (Bauxita)

Vazante 867 842 2,5 2,5 9 11 Zinco e Calcário

São Gonçalo do Rio Abaixo 54 756 0,2 2,2 77 12 Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho e Areias Industriais

Congonhas 758 734 2,2 2,2 10 13 Ferro, Areia e Talco e Outras Cargas Minerais

Arcos 461 677 1,3 2,0 15 14Calcário, Dolomito, Grafi ta, Argilas, Talco e Outras Cargas Minerais e Areia

Barão de Cocais 885 617 2,6 1,8 8 15Ferro, Rochas (Britadas) e Cascalho, Rochas Ornamentais (Outras)

Fortaleza de Minas 295 589 0,9 1,7 18 16 Níquel

Itatiaiuçu 391 560 1,1 1,6 17 17 Ferro

São Thomé das Letras 261 515 0,8 1,5 21 18Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Outras) e Areias Industriais

Araxá 673 456 1,9 1,3 14 19 Água Mineral, Fosfato, Nióbio, Areia e Argilas

Papagaios 295 396 0,9 1,2 19 20 Rochas Ornamentais, Areia e Argilas

Tapira 444 353 1,3 1,0 16 21 Fosfato

Coromandel 105 284 0,3 0,8 50 22 Argilas, Diamante, Calcário e Dolomito

Igarapé 171 254 0,5 0,7 29 23 Água Mineral, Ferro, Talco e Outras Cargas Minerais

Conselheiro Lafaiete 206 251 0,6 0,7 25 24 Manganês e Rochas Ornamentais

Ijaci 129 237 0,4 0,7 40 25 Calcário, Caulim, Argilas e Rochas Ornamentais

Belo Horizonte 92 229 0,3 0,7 54 26 Areias Industriais, Calcário, Dolomito e Ferro

Diamantina 209 227 0,6 0,7 23 27 Diamante, Manganês, Caulim, Ouro e Areia

Itapecerica 207 217 0,6 0,6 24 28 Grafi ta, Rochas Ornamentais e Areia

Pedro Leopoldo 192 211 0,6 0,6 26 29 Calcário, Areia, Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho

Candeias 124 210 0,4 0,6 41 30 Rochas Ornamentais e Areia

Prudente de Morais 154 209 0,4 0,6 35 31 Rochas (Britadas) e Cascalho e Calcário

Pedra Azul 166 202 0,5 0,6 30 32 Grafi ta

Acumulado dos selecionados 27.207 24.298 78,6 71,4 - -

Minas Gerais 34.597 34.045 100,0 100,0 - -

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Constata-se ainda, em 2005, a redistribuição do total de pessoal ocupado nesta atividade (12.403) em 22 municípios diferentes, com destaque para Mariana, Itabira, Ouro Preto, Nova Lima e Brumadinho. De fato, a empresa que concentra a exploração do minério de ferro no estado, a Cia. Vale do Rio Doce, é a principal empregadora e está presente em todos estes municípios. Observa-se ainda que, no período, é signifi cativo o aumento de pessoal ocupado na classe dos minerais não-metálicos (principalmente rochas ornamentais, argila e areia).

Em termos de substâncias, os minerais metálicos são os principais empregadores, conforme Tabela 5.3, respondendo por 58% do total de pessoal em 2005. Sobressaem os minérios de ferro, ouro, alumínio/bauxita e zinco. A classe dos não-metálicos corresponde a 39% do total (Tabela 5.4), destacando-se a mão-de-obra vinculada à extração de rochas ornamentais (granito e ardósia), calcário, rochas britadas e cascalho, água mineral, argila e areia.

TABELA 5.3: Minas Gerais - Mão-de-obra na mineração por classe e grupos de substâncias, 2005

Classe / Grupos de substânciasTotal de

mão-de-obra (%)

METÁLICOS 19.743 58,0

Ferro 12.403 36,4

Ouro 2.876 8,4

Alumínio (Bauxita) 1.546 4,5

Zinco 1.372 4,0

Níquel 656 1,9

Manganês 531 1,6

Lítio 149 0,4

Estanho 112 0,3

Nióbio 89 0,3

Titânio 6 0,0

Cromo 2 0,0

Monazita e Terras-Raras 1 0,0

NÃO-METÁLICOS 13.264 39,0

Rochas Ornamentais 2.617 7,7

Calcário 2.381 7,0

Rochas (Britadas) e Cascalho 1.635 4,8

Água Mineral 1.336 3,9

Argilas 1.111 3,3

Areia 1.035 3,0

Fosfato 783 2,3

Talco e Outras Cargas Minerais 579 1,7

Areias Industriais 512 1,5

Grafi ta 466 1,4

Caulim 308 0,9

Dolomito 206 0,6

Rochas Ornamentais (Outras) 109 0,3

Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 105 0,3

Quartzo (Cristal) 80 0,2

Mica 1 0,0

GEMAS E DIAMANTES 1.038 3,0

Gemas 631 1,9

Diamante 407 1,2

Minas Gerais 34.045 100,0

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

6. Parque produtor

As informações neste bloco temático se relacionam com o Porte das Minas e Usinas, detalhadas na base estadual a partir do grupo ou classe de substância selecionada e, adicionalmente, apresentam as Principais Empresas produtoras do setor, discriminadas por município e por substância mineral.

Os dados compreendem somente as Minas e as Usinas com produção bruta ou processamento de minério acima de 10 mil toneladas. Para efeito de contabilizar as produções brutas das minas que utilizam m³ como unidade de medida, o DNPM faz a transformação para toneladas de acordo com a densidade do minério.

Enquanto as Minas constituem-se de jazidas em lavra com valor econômico, ainda que suspensas, ou seja, fora de atividade, as Usinas de Tratamento de Minério (UTM) são instalações de benefi ciamento nas quais se realizam processos como fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas.

Segundo o DNPM/Anuário Mineral Brasileiro 2006, as minas e as unidades de benefi ciamento classifi cam-se de acordo com a quantidade anual produzida ou processada de minério (Quadro 6.1).

QUADRO 6.1: Minas Gerais – Classifi cação das minas e usinas

PORTE MINAS USINAS

GrandeProdução bruta (ROM) anual maior que 1.000.000 t

Quantidade anual de minério processado acima de 1.000.000 t

MédioProdução bruta (ROM) anual entre 100.000 t e 1.000.000 t

Quantidade anual de minério processado entre 100.000 t e 1.000.000 t

PequenoProdução bruta (ROM) anual entre 10.000 t e 100.000 t

Quantidade anual de minério processado entre 10.000 t e 100.000 t

Fonte: DNPM, AMB 2006 Nota: t = tonelada

Porte das minas e usinas do estado em relação ao país

Localiza-se em Minas Gerais quase metade das concessões de minas do país classifi cadas como de grande porte, ou seja, com produção anual bruta acima de um milhão de toneladas, sobressaindo-se a mineração de ferro. Em relação às usinas de benefi ciamento de grande porte, a participação de Minas Gerais não é tão predominante e o estado divide posição com São Paulo.

De fato, São Paulo destaca-se no número total de minas e usinas no país, com predomínio daquelas de médio e pequeno porte, vinculadas à mineração dos não-metálicos, mais precisamente, aos agregados para a construção civil.

Os números absolutos e relativos das minas e usinas, segundo seu porte, no país e nos principais estados mineradores são apresentados nas Tabelas 6.1 e 6.2 a seguir.

É signifi cativa a presença das empresas de grande porte em Minas Gerais, tanto em número de minas como de usinas. No caso das minas de grande porte, o Pará se equivale em termos de participação relativa no estado, embora

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

se trate de um patamar completamente distinto em números absolutos. A semelhança dos dois estados também ocorre em relação à predominância da extração do minério de ferro, além da presença em ambos da principal empresa produtora, a Cia. Vale do Rio Doce.

TABELA 6.1: Brasil - Porte das Minas nas principais UFs, 2005

Estados

Grande (1) Médio (2) Pequeno (3)

Total Número

(%) no país

(%) no estado

Número(%) no país

(%) no estado

Número(%) no país

(%) no estado

Minas Gerais 50 46,3 12,9 88 15,6 22,7 250 14,0 64,4 388

Pará 6 5,6 13,0 5 0,9 10,9 35 2,0 76,1 46

São Paulo 14 13,0 2,6 169 30,0 31,9 347 19,5 65,5 530

Bahia 2 1,9 3,7 20 3,6 37,0 32 1,8 59,3 54

Goiás 5 4,6 4,5 22 3,9 19,6 85 4,8 75,9 112

Brasil 108 100,0 4,4 563 100,0 22,9 1.784 100,0 72,7 2.455

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas

TABELA 6.2: Brasil - Porte das Usinas nas principais UFs, 2005

Estados

Grande (1) Médio (2) Pequeno (3)

Total Número

(%) no país

(%) no estado

Número(%) no país

(%) no estado

Número(%) no país

(%) no estado

Minas Gerais 50 46,3 12,9 88 15,6 22,7 250 14,0 64,4 388

Pará 6 5,6 13,0 5 0,9 10,9 35 2,0 76,1 46

São Paulo 14 13,0 2,6 169 30,0 31,9 347 19,5 65,5 530

Bahia 2 1,9 3,7 20 3,6 37,0 32 1,8 59,3 54

Goiás 5 4,6 4,5 22 3,9 19,6 85 4,8 75,9 112

Brasil 108 100,0 4,4 563 100,0 22,9 1.784 100,0 72,7 2.455

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas

Síntese das informações de minas e usinas no estado em 2005

O Gráfi co 6.1 sintetiza a evolução do número de minas segundo o porte no estado em 2005. O total de concessões de minas no período se elevou de 304 para 388, mantendo-se as de grande porte (com produção acima de 1 milhão de tonelada/ano) em torno de 14% do total.

As minas de pequeno porte (produção entre 10 e 100 mil toneladas/ano), por sua vez, aumentaram proporcionalmente sua participação durante o período, passando de 52% para 64%.

Page 85: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 6.1: Minas Gerais: Porte das Minas, 2001-2005

5047504244

88878795

100

250

223

192

176

160

0

50

100

150

200

250

300

2001 2002 2003 2004 2005

mero

de M

inas

Grande (1)

Médio (2)

Pequeno (3)

TABELA 6.3: Minas Gerais: Porte das Minas segundo substâncias minerais, 2005

Classe / Grupos de substâncias Grande1 Médio2 Pequeno3 Total

METÁLICOS 33 25 42 100

Alumínio (Bauxita) 1 7 29 37

Estanho -- 1 -- 1

Ferro 29 8 4 41

Lítio -- -- 1 1

Manganês -- 6 4 10

Nióbio 1 -- -- 1

Ouro 3 4 7

Zinco 2 -- -- 2

NÃO-METÁLICOS 17 59 195 271

Areia -- 1 61 62

Areias Industriais -- 3 4 7

Argilas 4 1 33 38

Calcário 10 18 27 55

Caulim -- -- 4 4

Cianita -- -- 1 1

Dolomito -- 7 2 9

Fosfato 2 -- 1 3

Grafi ta -- 2 2 4

Rochas (Britadas) e Cascalho 1 23 39 63

Rochas Ornamentais -- 1 10 11

Rochas Ornamentais (Outras) -- -- 2 2

Talco e Outras Cargas Minerais -- 3 9 12

GEMAS E DIAMANTES -- 4 13 17

Diamante -- 1 9 10

Gemas -- 3 4 7

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNotas: (1) Produção bruta (ROM) anual maior que 1 milhão de toneladas (2) Produção bruta (ROM) anual entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Produção bruta (ROM) anual entre 10 mil e 100 mil toneladas

Page 86: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Em relação às substâncias minerais observa-se, conforme Tabela 6.3, que as minas de grande porte estão majoritariamente associadas à exploração do minério de ferro, seguidas pelas de calcário.

Já as minas com produção até 100 mil toneladas, consideradas de pequeno porte, estão fortemente vinculadas à exploração dos minerais não-metálicos (areia, rochas britadas e cascalho, argila, calcário e rochas ornamentais).

Na classe de gemas e diamantes observa-se que o estado não conta com minas de grande porte.

As informações acerca das unidades de benefi ciamento de minérios estão sintetizadas na Tabela 6.4 e no Gráfi co 6.2. Ao contrário das minas, predominam no estado as usinas de médio porte, representadas principalmente pelo benefi ciamento dos grupos rochas britadas e cascalho e calcário (não-metálicos).

Além das grandes unidades de processamento do minério de ferro (33), destacam-se no estado, em 2005, as usinas de grande porte de calcário (17). Observa-se ainda que, do total de dez usinas de benefi ciamento de gemas e diamantes, as duas UTMs de grande porte localizam-se nos municípios de Coromandel e Diamantina.

TABELA 6.4: Minas Gerais: Porte das Usinas segundo substâncias minerais, 2005

Classe / Grupos de substâncias Grande (1) Médio (2) Pequeno (3) Total

METÁLICOS 39 23 13 71

Alumínio (Bauxita) 2 3 1 6

Cromo -- -- 1 1

Estanho -- 1 -- 1

Ferro 33 7 1 41

Lítio -- 1 -- 1

Manganês 1 4 6 11

Nióbio -- 1 -- 1

Níquel -- 1 -- 1

Ouro 2 4 4 6

Zinco 1 1 -- 2

NÃO-METÁLICOS 26 79 52 157

Areia -- 1 1 2

Areias Industriais -- 2 3 5

Argilas -- 6 11 17

Calcário 17 27 11 55

Caulim -- -- 4 4

Dolomito -- -- 2 2

Fosfato 2 1 -- 3

Grafi ta -- 2 2 4

Quartzo (Cristal) -- 1 -- 1

Rochas (Britadas) e Cascalho 7 35 14 56

Rochas Ornamentais -- 1 1 2

Rochas Ornamentais (Outras) -- 1 -- 1

Talco e Outras Cargas Minerais -- 2 3 5

GEMAS E DIAMANTES 2 3 5 10

Diamante 2 1 1 4

Gemas -- 2 4 6 Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Quantidade anual de minério processado acima de 1 milhão de toneladas (2) Quantidade anual de minério processado entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Quantidade anual de minério processado entre 10 mil e 100 mil toneladas

Page 87: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 6.2: Minas Gerais: Porte das Usinas, 2001-2005

67

61626566

107

92

98

86

91

4847 47

64

59

0

20

40

60

80

100

120

2001 2002 2003 2004 2005

mero

de U

sin

as

Grande (1)

Médio (2)

Pequeno (3)

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Elaboração: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Quantidade anual de minério processado acima de 1 milhão de toneladas

(2) Quantidade anual de minério processado entre 100 mil e 1 milhão de toneladas (3) Quantidade anual de minério processado entre 10 mil e 100 mil toneladas

São conhecidas no estado algumas aglomerações produtivas da indústria extrativa mineral de pequeno e médio porte tais como: ardósia em Papagaios; quartzito em São Thomé das Letras; minério de ferro na região de Serra Azul (municípios de Ibirité, Igarapé, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas); argila em Coromandel e Monte Carmelo; além de gemas em Teófi lo Otoni e Governador Valadares. As aglomerações assumem uma expressiva importância em termos da geração de emprego e renda nos setores respectivos.

De acordo com o DNPM (AMB 2006), as 388 minas que produzem acima de 10 mil t/ano representam 10% das concessões existentes no estado, ou seja, 90% das áreas concedidas para mineração estão paralisadas ou caracterizam-se pela micro atividade (produzem menos de 833 toneladas por mês).

A análise deste quadro mostra que as minerações com produção bruta anual inferior a 10 mil toneladas em 2005 distribuem-se em mais de duas centenas de municípios com predomínio da exploração de areia, argila e rochas britadas e cascalho, substâncias minerais inseridas na cadeia produtiva da construção civil.

Além do grupo gemas e diamantes, as seguintes substâncias minerais são características da micro produção no estado em 2005: quartzo, feldspato, agalmatolito, fi lito, talco, caulim, cianita e granito. Observa-se que nestas dimensões, a exploração do minério de ferro somente foi registrada no município de Mateus Leme (produção de 8.100 t). Em relação às fontes de água mineral, contabilizam-se 23 municípios com produção abaixo de 10 milhões de litros, localizados em sua maioria no sul do estado (Circuito das Águas).

Principais empresas produtoras do estado em 2005

Para cada um dos 12 grupos de substância mineral selecionados no período 2001-2005, foram identifi cados os municípios e as empresas produtoras (minas) que respondem por praticamente toda a produção bruta do estado no ano de 2005.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

As principais empresas, apresentadas no Quadro 6.2, foram destacadas com base nas informações do banco de dados no ano de 2005, a partir dos RALs, sendo também consultados o Sumário Mineral 2006 e o Cadastro Mineiro do DNPM.

Para esse indicador a consulta ao banco de dados é feita, no nível municipal, por substância mineral e, na base estadual, são disponibilizadas as três principais empresas produtoras por classe e grupo de substância, listadas em ordem decrescente do valor da produção comercializada ou da quantidade da reserva medida.

QUADRO 6.2: Minas Gerais – Principais empresas produtoras das principais substâncias minerais por município, 2005

Grupos de substâncias Principais empresas produtorasMunicípios com grande participação na produção bruta

ÁGUA MINERAL

Águas Minerais Igarapé Ltda. Igarapé

Estância Hidromineral de Itabirito Ltda. Itabirito

Hidrobrás Águas Minerais do Brasil Ltda. Brumadinho

Manacá Águas Minerais Ltda. Juatuba

Mineração Água Padre Manoel Ltda. Passa Quatro

Nestlé Waters Brasil - Bebidas e Alimentos Ltda. São Lourenço

ALUMÍNIO (Bauxita)

Alcoa Alumínio SA Poços de Caldas

Cia Brasileira de Alumínio (CBA) Itamarati de Minas e Poços de Caldas

Mineração Curimbaba Ltda. Poços de Caldas

Rio Pomba Empresa de Mineração Ltda. Cataguases

CALCÁRIO / DOLOMITO

Bemil - Benefi ciamento de Minérios Ltda. Ouro Preto

Camargo Corrêa Cimentos SA Ijaci e Pedro Leopoldo

Cia Cimento Portland Itaú Itaú de Minas

Cimento Tupi SA Caranaíba

Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Arcos

Holdercim Brasil SA Lagoa Santa e São José da Lapa

Lafarge Brasil SA Matozinhos

FERRO

Companhia Vale do Rio Doce SABarão de Cocais, Belo Vale, Brumadinho, Itabira, Ouro Preto, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo

Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Congonhas

Minerações Brasileiras Reunidas SA (MBR) Itabirito e Nova Lima

Samarco Mineração SA Mariana

V & M Mineração Ltda. Brumadinho

FOSFATOBunge Fertilizantes SA Araxá

Fertilizantes Fosfatados SA Tapira

GRAFITA Nacional de Grafi te Ltda. Pedra Azul e Salto da Divisa

NIÓBIO (Pirocloro) Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá Araxá

NÍQUEL Mineração Serra da Fortaleza Fortaleza de Minas

OURO (1)

Mineração Morro Velho Ltda. (atualmente Anglogold Ashanti Mineração Ltda.)

Nova Lima

Rio Paracatu Mineração SA Paracatu

São Bento Mineração SA Santa Bárbara

ROCHA ORNAMENTAL

(Ardósia)Grupo MINAR (Mineração São José da Lagoa Ltda.) Curvelo

ECB Ardósia Ltda. Papagaios

(Granito) Gransena Exportação e Comércio Ltda. Medina

(Quartzito) A. Pelucio Comércio e Exportação Ltda. São Thomé das Letras

ZINCOCia Mineira de Metais (CMM) Vazante

Votorantim Metais Zinco SA ParacatuFonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) Para o grupo Ouro foi considerada a produção benefi ciada

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

7. Mercado consumidor

Com base nas declarações dos Relatórios Anuais de Lavra (RALs) prestadas pelas empresas mineradoras, este tema apresenta informações sobre o DESTINO DA PRODUÇÃO BRUTA E BENEFICIADA por grupos de substâncias minerais e por distribuição regional, em valores percentuais.

Desta forma, a consulta ao banco de dados, na base estadual, discrimina a produção mineral entre consumo interno no estado de Minas Gerais e nos demais estados do país, além da parcela destinada ao mercado externo.

Em termos de mercado são também apresentados os PRINCIPAIS SETORES CONSUMIDORES, entendidos como setores econômicos de destino da produção mineral, consolidados para Minas Gerais a partir das informações constantes nos Anuários Minerais Brasileiros do DNPM nos anos de 2002 a 2006.

A consulta na base estadual permite ainda apurar os dados de COMÉRCIO EXTERIOR, com o valor da exportação do setor mineral por mercadoria no estado, em dólar FOB (free on board). Neste caso os dados de exportação baseiam-se em mercadorias especifi cadas segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), tendo como fonte a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).

São 19 capítulos da NCM relacionados com os produtos de origem mineral, nos quais se distinguem milhares de especifi cações de produtos minerais transacionados entre o Brasil e os demais países. Para o trabalho foram selecionadas 78 mercadorias correspondentes a bens minerais primários.

Principais setores consumidores da produção mineral no período 2001 a 2005

Os principais setores consumidores da produção mineral por classe e grupos de substâncias no estado de Minas Gerais no período 2001-2005 encontram-se consolidados no Quadro 7.1 a seguir.

Page 92: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

QUADRO 7.1: Minas Gerais – Principais setores consumidores por classe e grupos de substâncias, 2001-2005

Classe / Grupos de substâncias

Principais setores de consumo

METÁLICOS

Alumínio (Bauxita) Metalurgia dos Não-ferrosos, Produtos Químicos, Tratamento de Água/ Esgoto, Cloro e Álcalis, Abrasivos

Chumbo Metalurgia dos Não-ferrosos, Fabricação de Baterias Automotivas

Estanho Metalurgia dos Não-ferrosos, Fabricação de Óxidos

Ferro Siderurgia (ferro gusa), Pelotização, Ferro-ligas, Cimento, Pavimentação Asfáltica, Fundição, Vidros, Construção Civil

Lítio Refratários, Cerâmica Branca, Produtos Químicos

Manganês Ferro-ligas, Siderurgia, Fabricação de Óxidos, Produtos Químicos

Nióbio Ferro-ligas, Fabricação de Óxidos

Níquel Siderurgia, Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas

Ouro Ativo Financeiro, Joalheria, Uso Industrial

Platina (Grupo da) Metalurgia dos Não-ferrosos, Joalheria, Uso Industrial

Prata Metalurgia dos Não-ferrosos, Joalheria, Uso Industrial

Tântalo Metalurgia dos Não-ferrosos, Fundição

Zinco Metalurgia dos Não-ferrosos

Zircônio Ferro-ligas

NÃO-METÁLICOS

Água Mineral Consumo Humano e Industrial

Areia Construção Civil, Artefatos de Cimento

Areias IndustriaisAbrasivos, Argamassa para Construção, Construção Civil, Vidros, Pisos e Revestimentos, Artefatos de Cimento, Cimento, Cal, Refratários, Cerâmica Branca, Produtos Químicos, Filtros, Tratamento de Água e Esgoto, Ornamentação, Dispositivos Eletrônicos, Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas, Fundição, Siderurgia, Bolas de Moinho

ArgilasCimento, Artefatos de Cimento, Materiais de Construção, Construção Civil, Refratários, Cerâmica Vermelha, Tintas, Esmaltes e Vernizes, Isolante Térmico, Produtos de Borracha, Produtos de Plástico, Produtos Químicos, Defensivos Agrícolas (inseticidas, herbicidas, fungicidas)

Calcário

Cimento, Artefatos de Cimento, Argamassa para Construção, Construção Civil, Pisos e Revestimentos, Vidros, Tapetes e Carpetes, Fabricação de Peças para Freios, Construção/Manutenção de Estradas, Pavimentação Asfáltica, Lastro (Ferrovias), Tratamento de Água/Esgoto, Corretivo de Solos, Fertilizantes, Cal, Ração Animal, Produtos Farmacêuticos e Veterinários, Produtos Químicos, Indústria do Açúcar, Fabricação de Óxidos, Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Cerâmica Branca, Resinas, Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas, Fundição, Siderurgia, Pelotização

CaulimTintas, Esmaltes e Vernizes, Papel e Celulose, Cerâmica Branca, Produtos de Borracha, Lápis, Cimento, Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Produtos Químicos, Ração Animal, Corretivo de Solos, Fabricação de Peças para Freios

Cianita Refratários

DolomitoArtefatos de Cimento, Cimento, Construção Civil, Refratários, Pavimentação Asfáltica, Corretivo de Solos, Fabricação de Óxidos, Siderurgia, Ferro-ligas

Enxofre Indústria do Açúcar, Papel e Celulose, Fertilizantes, Siderurgia, Produtos Químicos, Ferro-ligas

Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito

Pisos e Revestimentos, Cerâmica Branca, Cimento, Vidros, Construção Civil, Defensivos Agrícolas (inseticidas, fungicidas e herbicidas)

Fosfato Fertilizantes

Grafi taLápis, Condicionador de Solos, Siderurgia, Refratários, Fundição, Pilhas, Fabricação de Peças para Freios, Tintas, Esmaltes e Vernizes, Graxas e Lubrifi cantes, Eletrodos, Isolante Térmico

Quartzo (Cristal) Metalurgia dos Não-ferrosos, Ferro-ligas, Siderurgia, Construção Civil, Bijuteria, Indústria da Lapidação, Artesanato, Joalheria, Coleção de Minerais

Rochas (Britadas) e Cascalho

Tratamento de Água e Esgoto, Aterro Sanitário, Argamassa para Construção, Cal, Construção Civil, Artefatos de Concreto, Cerâmica Branca, Construção/Manutenção de Estradas, Pavimentação Asfáltica, Enrocamentos, Lastro (Ferrovias), Defensivos Agrícolas (inseticidas, herbicidas, fungicidas),

Rochas Ornamentais Aparelhamento de Placas e Pedras, Construção Civil, Ornamentação

Talco e outras Cargas Minerais

Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Construção Civil, Pisos e Revestimentos, Aparelhamento de Placas e Pedras, Produtos de Borracha, Produtos de Plástico, Cerâmica Branca, Refratários, Ornamentação, Produtos Químicos, Cosméticos, Tintas, Esmaltes e Vernizes, Produtos Farmacêuticos e Veterinários, Papel e Celulose, Ração Animal, Indústria do Arroz, Corretivo de Solos, Defensivos Agrícolas (inseticidas, herbicidas, fungicidas), Fabricação de Peças para Freios, Siderurgia

GEMAS E DIAMANTES

Diamante Joalheria, Indústria de Lapidação, Produtos Diamantados

Gemas Bijuteria, Joalheria, Indústria de Lapidação, Artesanato, Coleção de Minerais

Fonte: DNPM, AMB 2002 a 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro

Page 93: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Principais destinos da produção mineral do estado em 2005

Em relação ao destino da produção bruta e benefi ciada as Tabelas 7.1 e 7.2 detalham, percentualmente, o mercado consumidor das substâncias minerais produzidas no estado em 2005. Ressalta-se que o somatório dos percentuais para cada substância não totaliza 100% uma vez que, para o preenchimento do RAL, é aceitável a informação de 80% do destino da produção.

Observa-se que os grupos Bário, Berílio, Cádmio, Cobalto, Fluorita, Minerais Industriais (Outros), Potássio, Turfa, Vermiculita e Perlita não apresentam produção bruta ou benefi ciada nesse período. Além desses, a produção dos grupos Mica e Monazita e Terras-Raras foi considerada insignifi cante.

TABELA 7.1: Minas Gerais – Destino da produção mineral bruta por grupo de substância, 2005 (em %)

Classe / Grupos de substâncias

MG SP RJ ES PR SCMercado externo

Outros Total

METÁLICOS

Alumínio (Bauxita) 100,0 100,0

Ferro 99,8 0,1 100,0

Lítio 13,7 78,1 8,2 100,0

Manganês 100,0 100,0

NÃO-METÁLICOS

Areias Industriais 96,9 3,08 100,0

Argilas 92,1 0,85 92,9

Calcário 81,1 18,6 0,2 99,9

Caulim 41,3 52,0 6,4 99,7

Dolomito 100,0 100,0

Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito

15,5 48,4 9,8 26,3 100,0

Quartzo (cristal) 85,0 85,0

Rochas (Britadas) e Cascalho 91,4 5,47 96,9

Rochas Ornamentais 56,0 10,5 20,0 8,1 94,6

Rochas Ornamentais (outras) 89,5 4,6 4,6 98,8

Talco e outras Cargas Minerais 69,1 27,2 2,1 98,3

GEMAS E DIAMANTES

Gemas 18,9 81,1 100,0

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: O somatório dos destinos não necessariamente totaliza 100% uma vez que, para o preenchimento do RAL, é aceitável a informação de 80% do destino da produção.

Em 2005, a bauxita, o dolomito e os minérios de ferro e manganês são totalmente benefi ciados nas UTMs localizadas no próprio estado de Minas Gerais. Por outro lado, a produção bruta de lítio e de gemas é, em sua maior parte, exportada.

Page 94: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 7.2: Minas Gerais – Destino da produção mineral benefi ciada por grupo de substância, 2005 (em %)

Classe / Grupos de substâncias MG SP RJ ES RSMercado externo

Outros Total

METÁLICOS

Alumínio (Bauxita) 12,3 83,1 4,1 0,4 99,9

Chumbo 50,0 50,0

Estanho 100,0 100,0

Ferro 22,6 17,7 50,9 5,2 96,7

Lítio 100,0 100,0

Manganês 64,3 19,7 4,8 0,6 89,4

Níquel 14,3 85,7 100,0

Ouro 99,3 0,7 100,0

Platina (grupo da) 100,0 100,0

Prata 100,0 100,0

Tântalo 100,0 100,0

Zinco 100,0 100,0

NÃO-METÁLICOS

Água Mineral 53,8 16,1 23,4 1,4 94,8

Areia 80,0 80,0

Areias Industriais 59,4 38,4 1,7 99,5

Argilas 97,4 1,9 99,3

Calcário 92,8 3,9 96,7

Caulim 84,3 11,5 4,2 100,0

Cianita 100,0 100,0

Dolomito 94,8 0,5 95,3

Enxofre 59,5 18,6 5,6 16,3 100,0

Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 96,5 3,5 100,0

Fosfato 99,4 0,6 100,0

Grafi ta 30,6 9,4 13,2 34,7 12,1 100,0

Quartzo (cristal) 100,0 100,0

Rochas (Britadas) e Cascalho 89,3 5,8 1,7 96,8

Rochas Ornamentais 14,6 85,3 100,0

Talco e outras Cargas minerais 59,2 25,0 5,1 5,4 94,7

GEMAS E DIAMANTES

Diamante 5,6 94,4 100,0

Gemas 98,6 1,4 100,0

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: O somatório dos destinos não necessariamente totaliza 100% uma vez que, para o preenchimento do RAL, é aceitável a informação de 80% do destino da produção.

Considera-se que a distribuição da bauxita metalúrgica, embora fortemente concentrada em São Paulo (83%), deve ser compartilhada com Minas Gerais (CBA e Alcoa).

Observa-se que a produção benefi ciada dos grupos calcário e dolomito é praticamente toda consumida em Minas Gerais, basicamente pelas cimenteiras, existentes em grande número no estado.

A água mineral tem no mercado interno mais da metade de seu consumo, sendo em seguida destinada aos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Page 95: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

No caso do nióbio e zinco, como o processo de benefi ciamento e transformação industrial é totalmente realizado no próprio estado, as exportações destes minérios estão classifi cados na categoria dos semi-manufaturados.

Os grupos níquel, ouro e rochas ornamentais têm o mercado internacional como o seu destino principal. É também este o destino de mais da metade do minério de ferro, se considerado que, além do benefi ciamento no próprio estado, a parcela destinada para o Espírito Santo é praticamente toda exportada após a pelotização. Registra-se, portanto, que esse setor deixa de agregar valores em Minas Gerais.

Exportação de bens minerais primários do estado no período 2001 a 2005

Ressalta-se a grande importância da exportação de produtos do setor mineral para Minas Gerais, correspondendo a mais de 20% da pauta de exportações do estado. Nos últimos anos, estas exportações mantêm a tendência de crescimento, principalmente impulsionadas, a partir de 2001, pela elevação do preço no mercado internacional do principal produto mineral exportado pelo estado, o minério de ferro.

É também relevante o peso dos produtos advindos do estado na pauta de exportações de minerais do país. Em 2005 o Brasil exportou US$ 8 bilhões FOB de minérios, sendo US$ 2,9 bilhões (37%) referentes ao estado de Minas Gerais. Esta participação é ampliada se acrescida dos minérios de ferro aglomerados (pellets) que são exportados pelo estado do Espírito Santo já que, em face da proximidade dos portos de embarque, grande parte da pelotização é feita naquele estado com os minérios oriundos de Minas Gerais.

A evolução das exportações de mercadorias referentes aos bens minerais primários em Minas Gerais, no período 2001 a 2005, é mostrada no Gráfi co 7.1.

GRÁFICO 7.1: Minas Gerais – Valor das exportações de bens minerais primários, 2001-2005 (em mil US$/FOB)

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

2001 2002 2003 2004 2005

Valo

r em

US

$1.0

00/F

OB

Fontes: MDIC-Secex e BEA / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: Valores em mil dólares FOB de 2005, atualizados pelo Produto Interno Bruto dos Estados Unidos

A Tabela 7.3 detalha o valor destas exportações agregando as mercadorias por grupos de substâncias.

Page 96: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 7.3: Minas Gerais – Valor das exportações por substâncias minerais, 2001-2005 (em mil US$/FOB)

GRUPO DE SUBSTÂNCIA / MERCADORIA 2001 2002 2003 2004 2005

FERRO (%) 70,3 72,2 91,5 93,9 94,7

Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados 1.283.520 1.398.151 1.553.289 1.997.418 2.871.760

ROCHAS ORNAMENTAIS (%) 1,7 1,7 2,1 1,5 1,4

Granito cortado em blocos ou placas 6.535 7.984 11.632 10.896 33.710

Granito em bruto ou desbastado 77 1.320 20.716 17.159 2.178

Quartzitos em bruto ou desbastados 185 169 832 1.922 1.900

Outros granitos trabalhados de outro modo e suas obras 22.404 20.447 1.158 546 1.852

Pedras em bruto do capítulo 71 da NCM 187 735 585 569 1.289

Outras formas de quartzitos 19 1 54 753 1.190

Ardósia inclusive desbastada ou cortada em blocos ou placas 1.529 2.087 950 943 1.092

Mármores cortados em blocos ou placas 8 25 14 87

Mármore, travertino, etc. trabalhado de outro modo e obras 147 17 36

Outras pedras de cantaria ou de construção 1 2 7 28

Subtotal 30.945 32.893 35.960 32.818 43.362

ALUMÍNIO (BAUXITA) (%) 1,1 0,9 1,3 1,4 1,4

Bauxita calcinada (minério de alumínio) 19.482 18.431 21.547 29.241 41.216

Bauxita não calcinada (minério de alumínio) 754 154 867 1.189 1.790

Subtotal 20.236 18.585 22.414 30.431 43.006

GEMAS E DIAMANTES (%) 0,9 1,7 2,0 1,7 1,2

Pedras preciosas/semi, em bruto, serradas ou desbastadas 11.055 12.518 15.079 15.021 20.001

Diamantes não selecionados, não montados, nem engastados 502 16.996 11.268 14.381 13.835

Outros diamantes não industriais, não montados, não engastados 687 1.361 461 326 1.178

Diamantes não industriais, em bruto ou serrados, clivados, etc. 3.191 2.435 3.463 1.040 685

Diamantes industriais, em bruto ou serrados, clivados, etc. 15 88 4.231 6.125 75

Subtotal 15.450 33.398 34.503 36.893 35.775

CHUMBO (%) 0,1 0,1 0,1 0,4 0,5

Minérios de chumbo e seus concentrados 1.643 1.703 1.932 7.504 14.346

GRAFITA (%) 0,8 0,7 0,8 0,6 0,4

Grafi ta natural em pó ou em escamas 14.715 12.782 12.865 11.322 12.079

Outras formas de grafi ta natural 208 811 1.402

Subtotal 14.715 12.782 13.073 12.133 13.482

NIÓBIO (%) 0,07 1,66 0,05 0,09 0,13

Minérios de nióbio, tântalo ou vanádio, seus concentrados 1.298 32.054 924 1.904 3.913

PRATA (%) 0,09 0,10 0,14 0,14 0,08

Minérios de prata e seus concentrados 1.725 1.871 2.314 2.943 2.370

MANGANÊS (%) 0,02 0,02 0,02 0,07 0,05

Outros minérios de manganês aglomerados e seus concentrados 290 388 395 1.453 1.377

TALCO E OUTRAS CARGAS MINERAIS (%) 0,03 0,04 0,04 0,05 0,04

Esteatita natural, não triturada nem em pó 516 692 712 928 1.065

Esteatita natural, triturada ou em pó e talco 80 13 32 35 28

Subtotal 596 705 745 963 1.093

Outros 456.065 403.224 31.431 3.661 3.478

Minas Gerais 1.826.484 1.935.753 1.696.980 2.128.122 3.033.961

Fontes: MDIC-Secex e BEA / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: Valores em mil dólares FOB de 2005, atualizados em 2005 pelo Produto Interno Bruto dos Estados Unidos

É destacado o predomínio do minério de ferro, que cresce de 70% a 95% no período. Conforme ilustra o Gráfi co 7.2, a pauta de exportação brasileira dos bens minerais primários teve o minério de ferro como produto mais signifi cativo, seguido das rochas ornamentais, da bauxita, de gemas e diamantes, do minério de chumbo e da grafi ta, produtos que superaram a cifra de dez milhões de dólares em 2005.

Page 97: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 7.2: Minas Gerais – Valor das exportações de bens minerais primários, 2005

Outros0,4%Rochas Ornamentais

1,4%

Grafita

0,4%

Chumbo

0,5%

Gemas e Diamantes

1,2%

Alumínio (Bauxita)1,4%

Ferro

94,7%

Fonte: MDIC, Secex / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

8. Royalty e imposto

Este tema sintetiza os dados referentes aos principais encargos incidentes sobre a atividade mineradora: a COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS (CFEM) e o IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA E SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO (ICMS)1.

A CFEM, royalty criado pela Constituição de 1988 e regulamentado a partir de 1991, tem a função de compensar a União, o Estado e o Município pela exploração do subsolo. O fato gerador consiste na saída por venda do produto mineral das áreas da jazida, mina ou de outros depósitos minerais, entendendo-se por saída a venda para consumo ou a utilização da substância mineral em processo de industrialização realizado dentro das áreas da jazida ou mina, em suas áreas limítrofes ou em qualquer estabelecimento. É calculada sobre o valor do faturamento líquido obtido, considerando-se este como o total das receitas de venda, excluídos os tributos incidentes sobre a comercialização do produto mineral (ICMS, PIS/PASEP, COFINS, IOF e ISS), as despesas de transporte e as de seguro.

O ICMS tem como fato gerador as operações relativas à circulação de mercadoria e a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações se iniciem no exterior. Incide também sobre a entrada de mercadoria importada destinada a consumo ou a ativo fi xo do estabelecimento. Não incide sobre a operação de mercadoria (inclusive produto primário e produto industrializado semi-elaborados) que se destine ao exterior (Lei Complementar nº. 87/96, conhecida como Lei Kandir). Cabe ressaltar que esta Lei reveste-se de grande impacto para o estado, o maior exportador de minérios do país.

Para informações referentes à CFEM, além dos dados disponíveis nos Anuários Minerais Brasileiros, com base nos RALs, foram também extraídos valores dos relatórios de arrecadação da CFEM divulgados no sítio do DNPM. Cabe esclarecer que esses últimos correspondem a valores atualizados de pagamentos conciliados pelo DNPM e efetivamente realizados pelos mineradores.

Os valores da CFEM (em reais), na base de dados municipal, estão discriminados por município nos anos de 2001 a 2005, exceto para 20022. Referem-se à arrecadação anual de cada município como contraprestação por quem exerce atividade de mineração em seus respectivos territórios.

Na consulta estadual, além da CFEM, pode-se obter o valor bruto (em reais) da operação de venda/consumo relativo ao fato gerador da compensação constante da planilha de recolhimento da CFEM no estado. Estes valores estão disponibilizados por classe e grupo de substâncias minerais. Neste caso, não há informações para os anos 2002 e 2003.

Para o ICMS, a base de dados tem como fonte a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) que utiliza uma forma distinta de agregação das substâncias minerais, baseada no código estadual de atividades econômicas3 (CAE). Assim, as informações sobre ICMS estão consolidadas por município, na base municipal e, para o estado, por atividade mineradora, que compreende a extração de diferentes minérios.

1 Uma descrição detalhada da legislação, com quotas e formas de distribuição tanto relativa à CFEM como ao ICMS, está no texto “Encargos e procedimentos da mineração”, anexado ao software na janela “Informações”.2 No ano de 2002 não há informações disponíveis sobre arrecadação de CFEM no sítio do DNPM.3 Para o trabalho foi selecionada a atividade econômica correspondente à extração mineral, compreendendo 31 diferentes tipos de material.

Page 102: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Participação relativa do estado no país em termos de CFEM no período 2001 a 2005

Minas Gerais é o principal estado arrecadador da CFEM no país, sendo que em 2005 responde por mais da metade do montante arrecadado, conforme mostra o Gráfi co 8.1. Este fato se deve à relevância da exploração do minério de ferro no estado, responsável por cerca de metade da arrecadação total do royalty no país.

GRÁFICO 8.1: Brasil e Minas Gerais – Evolução da arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2001-2005

-

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2001 2002 2003 2004 2005

Mil

es

de

re

ais

de

20

05

Brasil

Minas Gerais

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Observa-se que os valores apurados para a CFEM são distribuídos da seguinte forma: 65% para os municípios produtores; 23% para os estados e o Distrito Federal onde for extraída a substância mineral e 12% para a União (DNPM, IBAMA e Ministério da Ciência e Tecnologia). Os recursos arrecadados da CFEM não poderão ser aplicados em pagamento de dívida ou no quadro permanente de pessoal da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios.

A arrecadação da CFEM nos municípios mineiros

Em 2005, são 272 os municípios do estado com recolhimento do royalty, o que signifi ca uma expansão da base de arrecadação de 37% em relação ao ano de 2001, quando apenas 199 municípios apresentaram dados de CFEM4. Cresce também o número de municípios com recolhimento anual do royalty superior a 1 milhão de reais: enquanto em 2001 eram 16 nesta faixa, respondendo por 89% da arrecadação total do estado, em 2005 são 19 municípios que respondem por 94% da arrecadação.

De fato, conforme mostram a Tabela 8.1 e o Mapa 8.1, é forte a concentração na arrecadação da CFEM no estado. Assim, somente dois municípios (Itabira e Nova Lima) têm recolhimento superior a 10 milhões em 2001, sendo que em 2005 são apenas seis nesta faixa de valor, respondendo por quase 70% da arrecadação total do estado. Destes, três apresentam valores acima de 20 milhões (Itabira, Mariana, Nova Lima) e outros três, entre 10 milhões e 20 milhões (Itabirito, Ouro Preto e Brumadinho).

4 A Tabela 1.2 lista os municípios com dados de atividade mineradora pelo RAL, mas sem registros de arrecadação de ICMS e/ou CFEM em 2005, situação certamente atípica e que requer investigações adicionais.

Page 103: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 8.1: Minas Gerais – Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) por faixas de valor e número de municípios, 2001 e 2005

Faixas de valor

2001 2005

Municípios Arrecadação1 Municípios Arrecadação

Total % Total % Total % Total %

Até 50 mil 145 72,9 1.232.468 1,1 206 75,7 1.545.525 0,7

50 mil a 100 mil 10 5,0 576.894 0,5 16 5,9 1.052.357 0,5

100 mil a 1 milhão 28 14,1 9.528.582 8,7 31 11,4 10.094.783 4,9

1 milhão a 10 milhões 14 7,0 53.805.248 49,1 13 4,8 50.513.933 24,6

Acima de 10 milhões 2 1,0 44.421.877 40,5 6 2,2 142.227.071 69,2

Total 199 100,0 109.565.069 100,0 272 100,0 205.433.671 100,0

Fonte: DNPM/ Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV

MAPA 8.1: Minas Gerais – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A Tabela 8.2 compara, em relação a 2001, a posição dos principais arrecadadores no estado em 2005, ou seja, dos 19 municípios com recolhimento superior a um milhão. Revela ainda que a CFEM, medida a preços constantes de 2005, apresentou forte valorização em alguns municípios como Mariana, Brumadinho, Congonhas e Itatiauçu, tendo, no mínimo, triplicado o valor no período entre 2001 e 2005. Em São Gonçalo do Rio Abaixo o crescimento foi superior a 50 vezes.

De fato, conforme já constatado na análise da produção mineral comercializada (citada no capítulo 3), São Gonçalo do Rio Abaixo apresenta um salto em sua posição relativa na arrecadação do royalty no estado, passando da 42ª posição para a 8ª. Deve ser ressaltado que a atividade extrativa no município, vinculada ao minério de ferro, é alavancada neste período com a entrada em operação da mina de Brucutu.

Do total de 19 municípios arrecadadores, somente cinco (Tapira, Fortaleza de Minas, Paracatu, Araxá e Vazante) não apresentam exploração do minério de ferro.

Page 104: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Observa-se ainda que Rio Piracicaba, sem registro de CFEM em 2001, passa a integrar os principais arrecadadores, ocupando a 18ª posição no estado em termos de arrecadação do royalty em 2005.

TABELA 8.2: Minas Gerais – Principais arrecadadores da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2001 e 2005 (valores em milhões de reais)

MunicípioCFEM

Participação no estado (%)

Posição no estado Grupos de substâncias

comercializados em 200520011 2005 2001 2005 2001 2005

Itabira 33,67 43,23 30,7 21,0 1 1Areia, Ferro, Gemas (Esmeralda), Ouro, Grupo da Platina (Paládio), Prata e Rochas (Britadas) e Cascalho

Mariana 8,80 28,77 8,0 14,0 3 2Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro, Rochas Ornamentais (Quartzito) e Talco (Serpentinito e Talco Granulado)

Nova Lima 10,76 24,80 9,8 12,1 2 3Argilas (Refratária), Ferro, Ouro, Prata e Talco (Serpentinito)

Itabirito 8,50 18,73 7,8 9,1 5 4Água Mineral, Areia, Argilas (Refratária), Ferro, Manganês e Talco (Filito)

Ouro Preto 8,55 13,79 7,8 6,7 4 5Calcário/Dolomito, Ferro, Gemas, Manganês, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco

Brumadinho 3,25 12,90 3,0 6,3 8 6 Água Mineral, Areia e Ferro

Congonhas 3,56 8,78 3,2 4,3 7 7 Areia e Ferro

São Gonçalo do Rio Abaixo 0,13 6,95 0,1 3,4 42 8Areias Industriais, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Barão de Cocais 3,66 6,15 3,3 3,0 6 9Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Sabará 2,17 4,38 2,0 2,1 13 10 Areia, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Santa Bárbara 3,07 4,18 2,8 2,0 10 11Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Areia, Ouro e Prata

Tapira 2,27 3,88 2,1 1,9 12 12 Fosfato

Fortaleza de Minas 3,18 3,79 2,9 1,8 9 13 Níquel

Paracatu 2,70 3,64 2,5 1,8 11 14Areia, Calcário/Dolomito, Chumbo, Ouro, Prata e Zinco

Itatiaiuçu 0,55 2,67 0,5 1,3 20 15 Ferro

Araxá 1,86 2,37 1,7 1,2 14 16Água Mineral, Areia, Fosfato e Nióbio (Pirocloro)

Vazante 1,10 1,56 1,0 0,8 16 17 Calcário/Dolomito e Zinco

Rio Piracicaba -- 1,13 0,6 -- 18 Areia e Ferro

Catas Altas 0,62 1,03 0,6 0,0 19 19 Ferro e Talco (Serpentinito)

Acumulado dos municípios selecionados

98,41 192,74 89,8 93,4

Minas Gerais 109,57 205,43 100,0 100,0 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em milhões de reais de 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV

Com relação à participação das substâncias minerais, o Gráfi co 8.2 revela mais uma vez o predomínio absoluto do minério de ferro que responde por 84% da arrecadação da CFEM em 2005. Dentre os principais grupos de substâncias arrecadadoras da CFEM no estado, destacam-se ainda: ouro (2,7%), fosfato (2,6%), níquel (1,8%), calcário (1,7%) e zinco (1,3%).

Page 105: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 8.2: Minas Gerais – Participação das substâncias minerais na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CEFEM), 2005

Ferro84%

Ouro

3%

Fosfato

3%

Níquel

2%

Calcário

2%

Zinco

1%Outros

5%

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A arrecadação do ICMS do setor mineral nos municípios mineiros

Quanto à arrecadação do ICMS da atividade extrativa mineral, a base dos municípios arrecadadores apresentou retração, de 433 municípios em 2001 para 397 em 2005. No entanto, o volume arrecadado, conforme ilustra o Gráfi co 8.3, cresceu mais de 70%, saltando de 217 milhões de reais em 2001 (a preços constantes de 2005) para 376 milhões de reais em 2005.

Assim, embora tenha diminuído o número de municípios arrecadadores do ICMS do setor mineral, o número dos que recolhem anualmente acima de um milhão de reais cresceu de 19 para 24 no período, aumentando, portanto, a participação dos municípios de 92% para 97% do total arrecadado no estado (Tabela 8.3).

GRÁFICO 8.3: Minas Gerais – Evolução da arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da atividade extrativa mineral, 2001-2005

217,72

98,53

375,59

192,53193,32

-

50

100

150

200

250

300

350

400

2001 2002 2003 2004 2005

Milh

ões d

e r

eais

de 2

005

Fonte: SEF-MG / Elaboração: Fundação João Pinheiro

O Mapa 8.2 apresenta a localização dos municípios segundo faixas de valor do ICMS da atividade mineradora.

Page 106: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 8.3: Minas Gerais – Arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na atividade extrativa mineral por faixas de valor e número de municípios, 2001 e 2005

Faixas de valor

2001 2005

Municípios Arrecadação1 Municípios Arrecadação

Total % Total % Total % Total %

Até 50 mil 351 81,1 2.445.945 1,1 322 81,1 1.679.911 0,45

50 mil a 100 mil 19 4,4 1.345.402 0,6 15 3,8 1.040.611 0,28

100 mil a 1 milhão 44 10,2 13.623.283 6,3 36 9,1 10.348.991 2,76

1 milhão a 10 milhões 12 2,8 35.052.135 16,1 15 3,8 51.456.174 13,7

Acima de 10 milhões 7 1,6 165.255.999 75,9 9 2,3 311.062.851 82,8

Total 433 100,0 217.722.763 100,0 397 100,0 375.588.539 100,0

Fonte: SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em reais de 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV

MAPA 8.2: Minas Gerais – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da atividade extrativa mineral, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A Tabela 8.4 relaciona os 24 principais arrecadadores do ICMS da atividade extrativa mineral em 2005, ou seja, aqueles com valores acima de um milhão de reais, apresentando ainda sua posição no estado em 2001 e 2005.

Destacam-se Ouro Preto e Itabira, com arrecadação acima de 75 milhões de reais, seguidos de Congonhas, Itabirito e Barão de Cocais (arrecadação entre 20 e 36 milhões). Os cinco municípios citados respondem por mais de 67% do total do ICMS arrecadado pelo setor no estado em 2005.

Destacam-se ainda os municípios de Barão de Cocais, Itatiaiuçu, São Gonçalo do Rio Abaixo e Santa Luzia, que apresentaram melhora signifi cativa de sua posição no estado entre 2001 e 2005.

Page 107: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 8.4: Minas Gerais – Principais arrecadadores do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela atividade extrativa mineral, 2001 e 2005 (valores em milhões de reais)

Município

Arrecadação de ICMS

Participação no estado (%)

Posição no estado Grupos de substâncias

comercializados em 200520011 2005 2001 2005 2001 2005

Ouro Preto 17,71 98,79 8,1 26,3 5 1Calcário/Dolomito, Ferro, Gemas, Manganês, Rochas (Britadas) e Cascalho, Talco

Itabira 11,59 75,10 5,3 20,0 7 2Areia, Ferro, Gemas (Esmeralda), Ouro, Grupo da Platina (Paládio), Prata e Rochas (Britadas) e Cascalho

Congonhas 20,78 34,54 9,5 9,2 3 3 Areia e Ferro

Itabirito 25,29 26,03 11,6 6,9 2 4Água Mineral, Areia, Argilas (Refratária), Ferro, Manganês e Talco (Filito)

Barão de Cocais 0,07 20,31 0,0 5,4 73 5Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Itatiaiuçu 0,65 17,03 0,3 4,5 22 6 Ferro

Mariana 55,12 14,16 25,3 3,8 1 7Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Ferro, Rochas Ornamentais (Quartzito) e Talco (Serpentinito e Talco Granulado)

São Gonçalo do Rio Abaixo 0,01 13,26 0,0 3,5 151 8Areias Industriais, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Brumadinho 14,81 11,85 6,8 3,2 6 9 Água Mineral, Areia e Ferro

Sabará 1,52 7,73 0,7 2,1 16 10Areia, Ferro e Rochas (Britadas) e Cascalho

Araxá 2,22 7,06 1,0 1,9 13 11Água Mineral, Areia, Fosfato e Nióbio (Pirocloro)

Igarapé 0,74 5,72 0,3 1,5 20 12 Água Mineral, Ferro e Talco (Filito)

Poços de Caldas 9,72 4,82 4,5 1,3 8 13

Água Mineral, Alumínio (Bauxita Calcinada, Metalúrgica e Sinterizada), Areia, Argilas (Refratária e Sinterizada), Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito (Leucita Granulada) e Rochas (Britadas) e Cascalho

Nova Lima 19,96 4,73 9,2 1,3 4 14Argilas (Refratária), Ferro, Ouro, Prata e Talco (Serpentinito)

Juiz de Fora 0,29 3,99 0,1 1,1 38 15Água Mineral, Argilas, Rochas (Britadas) e Cascalho e Rochas Ornamentais (Granito)

Itamarati de Minas 2,23 3,63 1,0 1,0 12 16 Alumínio (Bauxita Metalúrgica)

Santa Luzia 0,26 2,60 0,1 0,7 43 17Areias Industriais (Quartzito Industrial) e Rochas (Britadas) e Cascalho

Tapira 1,97 2,58 0,9 0,7 14 18 Fosfato

Santa Bárbara 1,46 1,99 0,7 0,5 17 19Alumínio (Bauxita Metalúrgica), Areia, Ouro e Prata

Arcos 2,64 1,86 1,2 0,5 11 20 Argilas e Calcário/Dolomito

Belo Horizonte 3,36 1,37 1,5 0,4 10 21Areias Industriais (Quartzito Moído) e Calcário/Dolomito

Paracatu 0,48 1,19 0,2 0,3 30 22Areia, Calcário/Dolomito, Chumbo, Ouro, Prata e Zinco

Fortaleza de Minas 1,84 1,19 0,8 0,3 15 23 Níquel

Rio Piracicaba 5,64 1,01 2,6 0,3 9 24 Areia e Ferro

Acumulado dos municípios selecionados

200,33 362,51 92,0 96,5

Minas Gerais 217,72 375,59 100,0 100,0

Fonte: SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro Nota: (1) Valores em milhões de reais 2005, defl acionados pelo IGP/DI-FGV

Em termos da participação das principais substâncias minerais arrecadadoras de ICMS em 2005, a mineração de ferro representa 89% do total do estado, conforme ilustrado no Gráfi co 8.4. Destacam-se ainda os grupos: bauxita, nióbio (pirocloro), ouro e calcário/dolomito.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 8.4: Minas Gerais - Participação das substâncias minerais na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do setor mineral, 2005

Ferro89%

Ouro

1%

Calcário/Dolomito

1% Outros

5%

Nióbio (Pirocloro)

2%

Alumínio (Bauxita)

2%

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

A Tabela 8.5 discrimina os valores do ICMS por atividade extrativa mineral no estado em 2005.

TABELA 8.5: Minas Gerais – Valores do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por atividade extrativa mineral, 2005 (em reais)

Atividade mineradora Valor (R$) Participação no

estado (%)

Extração de minério de ferro (itabirito, hematita, etc) 266.603.086 70,98

Extração e pelotização de minério de ferro 64.276.678 17,11

Extração de minério de alumínio (bauxita) 8.300.485 2,21

Extração de minério de nióbio 7.059.806 1,88

Extração de minério de ouro (de aluvião ou em pó) 5.266.049 1,40

Extração de minério de calcário/dolomito 4.807.911 1,28

Extração de minério de zinco/chumbo 3.675.313 0,98

Extração de minerais não metálicos não especifi cados ou não classifi cados 3.152.794 0,84

Extração de minério de apatita/fósforo 2.607.226 0,69

Extração de granito 2.271.437 0,60

Extração de pedras e outros materiais em bruto para construção não especifi cados ou não classifi cados

1.980.742 0,53

Extração de minério de níquel 1.184.352 0,32

Extração de areia, cascalho ou pedregulho 914.902 0,24

Extração de minério de grafi ta 541.679 0,14

Extração de minério de manganês 486.621 0,13

Extração de minério de quartzo/cristal de rocha 314.884 0,08

Extração de mármore 294.360 0,08

Extração de minério de caulim 279.415 0,07

Extração de minerais de metais preciosos não especifi cados ou não classifi cados 268.848 0,07

Extração de ardósia 254.225 0,07

Extração de minério de argila cerâmica, refratária e semelhantes 237.642 0,06

Extração de minerais metálicos não especifi cados ou não classifi cados 189.297 0,05

Extração de esmeralda 165.184 0,04

Extração de diamante 156.226 0,04

Extração de minério de talco 136.561 0,04

Extração de pedras preciosas e semipreciosas não especifi cadas ou não classifi cadas 74.282 0,02

Extração de urânio 57.737 0,02

Extração de topázio 27.961 0,01

Extração de minerais de metais radioativos não especifi cados ou não classifi cados 2.542 --

Extração de combustíveis minerais 294 --

Minas Gerais 375.588.539 100,00

Fonte: SEF-MG / Organização: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

9. Direitos minerários

Os regimes de exploração e aproveitamento dos recursos minerais no país, abertos à livre iniciativa, estão defi nidos e normatizados no Código de Mineração de 1967, conforme mostra o Quadro 9.1.

QUADRO 9.1: Brasil – Regime dos recursos minerais abertos à livre iniciativa

Regime dos recursos minerais Defi nição

Autorização Fase da pesquisa mineral e precede à fase de lavra

ConcessãoFase de lavra ou do aproveitamento industrial de jazida considerada técnica e economicamente explotável

Permissão de Lavra GarimpeiraRegula o aproveitamento imediato de jazidas de minerais garimpáveis independentemente de prévios trabalhos de pesquisa segundo critérios fi xados pelo Governo Federal

LicenciamentoRegula o aproveitamento das substâncias minerais de emprego imediato na construção civil, na forma in natura, e outras especifi cadas na lei, independentemente de prévios trabalhos de pesquisa

Fonte: DNPM, AMB 2006 / Organização: Fundação João Pinheiro

Ainda de acordo com o Código de Mineração, além dos regimes abertos à livre iniciativa, há o Registro de Extração exclusivo do poder público, em geral Prefeituras, sendo-lhes permitida a extração de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil, defi nidas em Portaria do Ministério de Minas e Energia, para uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente, respeitados os direitos minerários em vigor nas áreas onde devam ser executadas as obras e vedada a comercialização.

O tema DIREITOS MINERÁRIOS compreende assim os dados referentes aos títulos minerários requeridos e outorgados no estado e no país, previstos no regime de concessão dos recursos minerais.

Para este tema não há consultas disponíveis no software e as informações encontram-se detalhadas no relatório.

Inicialmente é apresentada uma série histórica do fl uxo de concessões minerais no Brasil e em Minas Gerais, cobrindo o período de 1975 a 2005, com base nas informações dos Anuários Minerais Brasileiros do DNPM e no Perfi l da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais de 1999 (SEME).

A partir de dados do DNPM apresenta-se ainda, a participação do estado no país em relação aos títulos minerários. Para os títulos outorgados, a informação disponível é de 2004.

Evolução dos direitos minerários no estado e no país no período 1975 a 2005

A análise dos direitos minerários, desde o número de requerimentos protocolados para pesquisa mineral no Brasil e em Minas Gerais, de 1975 a 2005, comprova o interesse que o estado desperta nos empreendedores minerais para o início de qualquer atividade de mineração. Assim, a Tabela 9.1 revela que o estado responde por cerca de 20% do total das solicitações de pesquisa no país neste período.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 9.1: Brasil e Minas Gerais – Evolução dos direitos minerários, 1975-2005

Ano

Requerimentos de Pesquisa1

Alvará de Pesquisa2

Concessão de Lavras

Outorgadas3

Concessão de Lavras

Existentes4

Licenciamentos Existentes5

Brasil MG Brasil MG Brasil MG Brasil MG Brasil MG

1975 12.954 2.554 1.576 162 82 17 2.949 1.190 -- --

1980 10.462 1.514 7.347 969 455 118 3.468 1.317 813 171

1985 12.059 2.337 8.097 1.216 364 95 4.563 1.445 2.392 336

1990 8.483 2.030 2.282 626 85 28 4.491 1.246 3.078 343

1995 28.603 5.468 3.251 1.543 124 29 4.026 1.171 3.182 296

2000 10.045 2.145 21.426 5.293 302 45 4.709 1.371 5.174 895

2001 12.945 2.921 11.125 2.661 309 39 5.018 1.410 6.663 1.200

2002 14.245 3.342 9.309 2.177 362 33 5.380 1.452 7.936 1.342

2003 16.235 3.518 11.066 2.546 303 84 5.683 1.536 9.319 1.500

2004 16.633 3.851 10.925 2.807 335 74 6.018 1.594 10.630 1.675

2005 19.360 3.282 14.451 2.581 389 38 6.407 1.632 12.358 2.013

Fontes: DNPM e SEME, 1999 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Requerimentos solicitados no ano (Pesquisa, Licenciamento, Lavra Garimpeira, Extração Mineral) (2) Alvarás de Pesquisa publicados no ano (3) Concessões de Lavra outorgadas no ano (4) Concessões de Lavra acumuladas até o ano (inclusive Manifesto de Mina e Grupamento Mineiro) (5) Licenciamentos acumulados até o ano (não indicados os licenciamentos cancelados de 2001-2005)

Com quase 19 mil requerimentos solicitados de 2000 até 2005, Minas Gerais apresenta também um total de 3.645 áreas de mineração em 2005 (concessões de lavras e licenciamentos), ou seja, o maior número de minas registradas no Brasil. Assim, têm-se no estado 20% de todas as minas brasileiras, que são as jazidas em lavra, ainda que suspensas, representadas por uma concessão.

Em 1995 registra-se um salto no número de requerimentos de pesquisa protocolados no país (29 mil), seguidos na década posterior por solicitações bem menos expressivas, chegando a 19 mil em 2005. De fato, a partir de 1997, quando foi instituído o pagamento da Taxa Anual por Hectare (TAH), ocorreu uma redução bastante signifi cativa de solicitações, resultando, já para o ano de 2000, em 10 mil requerimentos. Essa taxa obriga o titular de Alvará de Pesquisa ao pagamento de um valor correspondente à área, em hectares, autorizada para pesquisa.

O licenciamento consiste no título municipal registrado no DNPM para lavra de material de emprego imediato na construção civil (brita, areia), argila para cerâmica vermelha ou calcário para corretivo do solo. Observa-se que, no país, o número de minas operando pela modalidade de licenciamento supera as concessões de lavra desde 2000. Em Minas Gerais, este tipo de mina também aumentou signifi cativamente, ultrapassando as concessões existentes no estado a partir de 2004, fruto da maior demanda por agregados na construção civil.

O Gráfi co 9.1 a seguir ilustra, para Minas Gerais, a evolução dos requerimentos de pesquisa protocolados e do número acumulado de minas no período 2001 a 2005, considerando tanto as concessões de lavra como os licenciamentos existentes.

Page 113: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 9.1: Minas Gerais – Evolução dos requerimentos de pesquisa e do número acumulado de minas, 2001-2005

2.921

3.518

3.851

3.282

3.645

3.342

3.269

3.036

2.794

2.610

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

2001 2002 2003 2004 2005

Requerimentos de pesquisa Número de minas

Fontes: DNPM e SEME, 1999 / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Participação dos títulos minerários no estado em relação ao país

Com base nos dados do DNPM/AMB 2005, as Tabelas 9.2 e 9.3 mostram a participação expressiva de Minas Gerais quanto ao número de títulos minerários em relação ao país e aos principais estados mineradores em 2004.

TABELA 9.2: Brasil – Títulos minerários requeridos nas principais UFs, 2004

EstadosAutorização de Pesquisa1

Concessão de Lavra2

Registro de Licença3

Permissão de Lavra Garimpeira4

Registro de Extração5

Minas Gerais 3.559 146 263 16 13

Pará 619 7 85 79 12

São Paulo 687 139 48 -- 2

Bahia 2.156 79 74 3 11

Goiás 1.216 77 21 41 --

Brasil 14.331 1.095 1.794 168 105

Fonte: DNPM, AMB 2005 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Requerimentos para pesquisa protocolados no DNPM no ano (2) Requerimentos para concessão de lavra protocolados no DNPM no ano (3) Requerimentos para registro de licença protocolados no DNPM no ano (4) Requerimentos para lavra garimpeira protocolados no DNPM no ano (5) Requerimentos para registro de extração protocolados no DNPM no ano

Page 114: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 9.3: Brasil – Títulos minerários outorgados nas principais UFs, 2004

EstadosAutorização de Pesquisa1

Concessão de Lavra2

Registro de Licença3

Permissão de Lavra Garimpeira4

Registro de Extração5

Minas Gerais 2.807 74 270 4 5

Pará 432 3 52 63 --

São Paulo 532 82 31 -- 4

Bahia 1.975 8 42 -- 6

Goiás 741 60 128 2 --

Brasil 10.839 337 1.626 87 79

Fonte: DNPM, AMB 2005 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Autorizações (alvarás) de pesquisa publicadas pelo DNPM no ano (2) Concessões de lavra (Decreto de lavra; Portaria de lavra; Manifesto de mina) em vigor no ano (3) Licenciamentos existentes para os minerais de emprego imediato na construção civil em vigor no ano (4) Permissões de lavra garimpeira publicadas pelo DNPM no ano (5) Registros de extração publicados pelo DNPM no ano

Em relação aos títulos requeridos, as informações encontram-se atualizadas para 2005 (DNPM/ Estatística – Requerimentos Protocolados por Distritos 2005). Observa-se que, pela primeira vez na evolução dos requerimentos protocolados, o DNPM registrou no estado da Bahia um número superior ao ocorrido em Minas Gerais.

TABELA 9.4: Brasil – Títulos minerários requeridos nas principais UFs, 2005

EstadosAutorização de Pesquisa1

Concessão de Lavra2

Registro de Licença3

Permissão de Lavra Garimpeira4

Registro de Extração5

Minas Gerais 2.955 74 311 2 2

Pará 912 15 75 68 11

São Paulo 692 194 81 -- 13

Bahia 3.475 51 49 .. ..

Goiás 1.889 46 284 9 4

Brasil 16.362 724 2.101 688 209

Fonte: DNPM, AMB 2005 / Organização: Fundação João Pinheiro Notas: (1) Requerimentos para pesquisa protocolados no DNPM no ano (2) Requerimentos para concessão de lavra protocolados no DNPM no ano (3) Requerimentos para registro de licença protocolados no DNPM no ano (4) Requerimentos para lavra garimpeira protocolados no DNPM no ano (5) Requerimentos para registro de extração protocolados no DNPM no ano

Para melhor visualização, o Gráfi co 9.2 detalha, em valores percentuais, a participação dos principais estados mineradores nas concessões de lavra em vigor no país até 2004.

GRÁFICO 9.2: Minas Gerais – Concessões de lavra nas principais UFs, 2004

24,3%

17,8%

0,9%

22,0%

67,4%

2,4%

Minas Gerais

Pará

São Paulo

Bahia

Goiás

Outros

Fonte: DNPM, AMB 2005 / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Observa-se por fi m que, de acordo com o DNPM, o somatório das concessões de lavra em Minas Gerais, incluindo a poligonal de trabalho, as instalações industriais e as áreas de recuperação, ocupa uma área inferior a 2% da superfície total do estado (588.384 km²).

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

10. Principais substâncias minerais

A mineração apresenta enorme diversidade, existindo pelo menos 80 commodities minerais, sendo a maioria constituída por minerais metálicos. Com base no critério do registro de produção comercializada, foram considerados destaques no cenário mineral de Minas Gerais no período 2001-2005 um total de 12 grupos de substâncias minerais, sendo identifi cados aqueles cujos valores totais excederam 50 milhões de reais em 2005.

TABELA 10.1: Minas Gerais – Principais grupos de substâncias minerais

Principais grupos de substâncias minerais

Classe

1 Água Mineral Não-metálicos

2 Alumínio (Bauxita) Metálicos

3 Calcário Não-metálicos

4 Dolomito Não-metálicos

5 Ferro Metálicos

6 Fosfato Não-metálicos

7 Grafi ta Não-metálicos

8 Nióbio (Pirocloro) Metálicos

9 Níquel Metálicos

10 Ouro Metálicos

11 Rochas Ornamentais Não-metálicos

12 Zinco Metálicos

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

Observa-se que a produção comercializada do minério de FERRO representa cerca de 85% do valor total da produção do estado em 2005, destacando-se em todo o período 2001-2005 com valores variando de 3,5 a 11,5 bilhões. O DOLOMITO foi destacado por sua associação com o CALCÁRIO, diferenciando-se deste pelas proporções de magnésio (MgO) presente na sua composição.

Observa-se ainda que o grupo ROCHAS BRITADAS E CASCALHO, apesar de se incluir no intervalo do valor da produção comercializada, não foi selecionado dada sua característica de mineral com baixo valor unitário e comercialização predominante no âmbito doméstico, além de apresentar produção pulverizada em todo o estado, estando presente em mais de uma centena de municípios.

Síntese dos dados das principais substâncias minerais em Minas Gerais

Como maior produtor de bens minerais no país, a importância de Minas Gerais pode ser avaliada nos dados apresentados a seguir, que posicionam o estado no país em relação às reservas, à produção mineral e à arrecadação de CFEM, para as substâncias consideradas relevantes no cenário nacional e mundial.

Para cada grupo de substância mineral selecionada apresentam-se, assim, informações sobre a evolução das reservas e da produção no estado a cada cinco anos, no período 1975-2005, com base nas edições do Anuário Mineral Brasileiro do DNPM.

Page 118: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Variação de valores, no período, está intimamente relacionada com o preço praticado no mercado interno e no mercado externo, em função das especifi cações físicas e químicas existentes ou exercitadas em cada época para o aperfeiçoamento do consumo; seja pela tecnologia de uso (benefi ciamento, concentração), ou pela demanda então existente.

Observa-se, por exemplo, para o pirocloro, que em 1975 havia venda, inclusive exportação de minério concentrado. A partir de 1985 o minério passa a ser vendido em bruto para ser utilizado na metalurgia na produção da liga metálica (ferro-nióbio). No caso do níquel ocorre o contrário: há valor de transferência para a produção de ferro-níquel em 1975, enquanto, em 2005 ocorre venda de minério de níquel (concentrado).

Nas tabelas para Minas Gerais da série 1975-2005 foram utilizados os conceitos de Reserva Total (somatório das reservas medida, indicada e inferida) e Produção Comercial (quantidade de minério bruto destinado ao mercado, sem benefi ciamento, adicionado à quantidade de produção benefi ciada). Observa-se que o DNPM/AMB 2006 não disponibiliza a informação sobre o número de concessões minerais em 2005.

Para o período 2001-2005 são sintetizados os dados de reservas, produção, recolhimento de CFEM e mão-de-obra empregada nas minas e usinas, sendo que, para 2005, as tabelas apontam a participação relativa de Minas Gerais no país.

Foi ainda detalhada em tabelas a distribuição da produção bruta nos municípios, por ordem decrescente da quantidade mineral, e sua participação no estado, além de relacionar as empresas produtoras em 2005, conforme declarado nos RALs. Em alguns casos, foram acrescidas empresas constantes do Cadastro Mineiro do DNPM.

Os gráfi cos mostram os principais municípios produtores (mínimo de 75% da produção bruta), enquanto os mapas ilustram a localização das reservas e da produção comercializada no estado.

Page 119: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

ÁGUA MINERAL

São defi nidas como águas minerais aquelas que diferem, por suas características físicas e químicas, do padrão considerado

normal das águas subterrâneas. As características normalmente levadas em conta são: composição química, temperatura,

pH e radioatividade. As águas minerais de Minas Gerais são, normalmente, hipotermais e fracamente radioativas, com uma

mineralização (presença normal de sais) fraca.

As águas minerais são consumidas de modo geral envasadas, havendo também um substancial consumo nas fontes, normalmente

em parques temáticos com acesso direto pelo consumidor.

Em 2005 operaram no Brasil aproximadamente 380 engarrafadores de água mineral e potável de mesa. Desse total, 35

envasadores responderam por 50% da produção nacional. Em termos das unidades da federação, São Paulo é o maior produtor

sob todas as formas com cerca de 2,1 bilhões de litros o que representa cerca de 43% da produção nacional, seguido por Minas

Gerais que, produzindo 370 milhões de litros, participa com quase 8% da produção brasileira (Sumário Mineral 2006).

O banco de dados destaca que 38% da produção localizam-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), nos municípios

de Brumadinho, Juatuba, Igarapé e São Joaquim de Bicas. Tradicional produtor de água mineral, o conhecido “Circuito das

Águas”, por seus municípios, Passa Quatro, São Lourenço, Caxambu, Lambari, Cambuquira e Poços de Caldas, possuem os

parques mais tradicionais do estado e também contribuem com a produção de água engarrafada de tradicionais “marcas” de

água mineral.

No caso da água mineral há uma legislação específi ca para os procedimentos de acesso à concessão mineral determinado pelo

Código de Águas Minerais, pelo Decreto-Lei N° 7.841/45 e legislação correlata.

Também na legislação fi scal do ICMS, a água mineral, por se tratar de bem com consumo fi nal quase que total no varejo, é objeto

da fi gura da “substituição tributária”, modalidade de cobrança do imposto adotada pelos estados por intermédio de convênio.

No caso da CFEM devida pelas empresas detentoras de direitos minerários que exercem atividade balneária, a base de cálculo

será de 8,91% do faturamento líquido mensal do balneário, aplicada a alíquota de 2% (Instrução Normativa nº.1/2002).

TABELA 10.2: Minas Gerais – Água Mineral: Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Produção Comercial (mil litros) 37.843 44.001 51.779 158.712 147.923 307.953 374.176

Mão-de-obra -- 1.223 1.003 1.163 1.059 1.020 1.336

Número de Minas 34 26 27 32 37 36 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

TABELA 10.3: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Produção (litros) 374.681.291 354.407.600 357.234.536 328.009.605 374.176.361

Valor da Produção Comercializada (R$) 47.933.946 52.533.522 45.367.443 48.323.659 61.248.123

CFEM Arrecadada (R$) 182.451 -- -- 262.450 273.904

Mão-de-obra 1.279 1.212 1.220 1.086 1.336

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

Page 120: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.4: Brasil e Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Produção (litros) 374.176.361 5.021.627.000 7,45

Valor da Produção Comercializada (R$) 61.248.123 857.119.562 7,15

CFEM Arrecadada (R$) 273.904 4.003.007 6,84

Mão-de-obra 1.336 12.539 10,65

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

TABELA 10.5: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução

(litros)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Brumadinho 61.696.184 16,49 Hidrobrás Águas Minerais do Brasil Ltda.

Juatuba 46.680.889 12,48 Manacá Águas Minerais Ltda.

Passa Quatro 37.014.434 9,89 Comércio e Indústria de Bebidas Áurea Ltda.

Igarapé 26.550.893 7,10 Águas Minerais Igarapé Ltda.

Itabirito 19.991.277 5,34 Estância Hidromineral de Itabirito Ltda.

Juiz de Fora 19.161.780 5,12 São Luiz Empresa de Mineração Imp./Exp. Ltda.

Itaúna 18.031.376 4,82 Água Mineral Viva Ltda.

São Lourenço 14.156.406 3,78 Nestlé Waters Brasil - Bebidas e Alimentos Ltda.

Jacutinga 11.817.700 3,16 Antônio Ito Vasconcelos & Filhos Ltda.

Caxambu 11.344.795 3,03 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig

Santa Rita do Sapucaí 10.842.587 2,90 Maria Alice Teixeira Mendes

Poços de Caldas 10.627.550 2,84 Águas Minerais Poços de Caldas Ltda.

Cássia 10.312.748 2,76 Empresa de Mineração Água Santa Ltda.

Itamonte 9.673.850 2,59 Empresa de Águas Engenho da Serra Ltda.

São Sebastião do Paraíso 8.613.820 2,30 Organização Teixeira Mendes Ltda.

Resplendor 6.774.180 1,81 Scherrer & Merklein Indústria e Comércios Ltda.

Barbacena 5.997.331 1,60 José Silvério Gonçalves

São Joaquim de Bicas 5.846.180 1,56 Água Mineral Aguaí Ltda.

Ponte Nova 5.790.316 1,55 Alvarenga Mineração e Engenharia Ltda.

Delfi m Moreira 5.710.685 1,53 Água Mineral Serra da Mantiqueira Ltda.

Patrocínio 4.738.543 1,27 --

Conceição do Rio Verde 3.986.080 1,07 Superfonte Comércio Indústria e Exportação Ltda.

Pouso Alegre 3.872.534 1,03 Mineração Fonseca Indústria e Comércio Ltda.

Campo Belo 3.621.634 0,97 Calsol Indústria e Comércio Ltda.

Alfenas 3.010.272 0,80 Fernando Costa Vieira

Andradas 2.368.780 0,63 Águas Minerais Fonte Santa Cecília Ltda.

Araxá 1.696.657 0,45 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig

Mário Campos 1.292.022 0,35 Cesamar Ltda.

Cambuí 1.159.282 0,31 Maria Edmée Padilha Magalhães

Cambuquira 699.372 0,19 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig

Córrego Danta 441.120 0,12 Hiperágua Empresa de Água Mineral Ltda.

Monte Sião 437.000 0,12 Zucato & Cia. Ltda.

Lambari 172.679 0,05 Cia. de Desenvolvimento Econômico de MG - Codemig

Mutum 33.400 0,01 Acendino Cypriano & Cia. Ltda.

Dona Euzébia 6.620 0,00 Seta Agromineração Ltda.

Cláudio 5.385 0,00 Blinice Indústria e Comércio de Bebidas Ltda.

Minas Gerais 374.176.361 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

Page 121: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 10.1: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Principais municípios produtores, 2005

-

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

Bru

mad

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litro

s)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

MAPA 10.1: Minas Gerais – ÁGUA MINERAL: Valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 122: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

ALUMÍNIO (Bauxita)

Trata-se de uma rocha constituída, principalmente, de minerais hidratados de alumínio. Quando denominada bauxita de grau

metalúrgico tem as seguintes especifi cações médias: mínimo de 55% de Al2O3, máximo de 7% de SiO2 reativa, 8% de Fe2O3

e 4% de TiO2. As bauxitas denominadas de grau não-metalúrgico ou refratárias têm especifi cações em base calcinada de, no

mínimo, 85% (em peso) de Al2O3, máximo de 7% de SiO2 reativa, máximo de 3,75% de Fe2O3 e máximo de 3,75% de TiO2 com

densidade relativa de 3,1. (DNPM, 2001).

Cerca de 95% da produção mundial de bauxita são utilizados na produção de alumina, fase anterior à produção do alumínio

(metalúrgica), e os 5% restantes empregados nas indústrias químicas (sulfato de alumínio), de abrasivos e de cimento aluminoso

(refratária). No Brasil e em Minas Gerais os principais setores de consumo não fogem deste padrão.

Nove estados brasileiros (Amapá, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São

Paulo) detêm cerca de 10% das reservas mundiais de bauxita.

Em 2005 o Brasil se consolidou como o 2º maior produtor mundial (depois da China) respondendo por 12% da produção. A

participação de Minas Gerais em relação ao país representa 21% da produção bruta e 15% da produção benefi ciada, sendo

que na produção da bauxita de grau refratário a produção mineira é a quase totalidade do país. Se comparado ao valor da

comercialização, o estado participa com 17%.

No país a principal produtora de bauxita metalúrgica é a Mineração Rio do Norte atuando no Pará. Em Minas Gerais, com uma

produção de cerca de 4 milhões de toneladas distribuídas por diversas empresas, destaca-se a Cia. Brasileira de Alumínio. Os

principais produtores da bauxita grau refratário são a Mineração Curimbaba e a Rio Pomba Mineração.

Minas Gerais produz tanto o minério utilizado na metalurgia como na indústria de refratários e suas minas estão localizadas em

diversos municípios, sendo Poços de Caldas, Itamarati de Minas e Cataguases os principais produtores em 2005.

TABELA 10.6: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 73.283 164.990 182.760 453.719 505.093 220.538 558.977

Produção Bruta (t) 953.232 1.825.376 2.663.677 2.460.576 3.960.081 3.180.837 6.509.709

Produção Comercial (t) 792.786 1.728.217 2.104.782 2.145.153 2.876.605 3.083.878 4.687.169

Mão-de-obra 414 829 837 770 662 1.363 1.546

Número de Minas 78 96 106 133 143 163 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada Em 2005 registra-se a expansão da Cia. Brasileira de Alumínio (CBA) em Cataguases

TABELA 10.7: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Reservas Totais (t) 458.263.734 460.926.005 519.023.798 523.332.674 558.976.841

Produção Bruta (t) 3.429.258 4.021.767 6.279.906 6.186.156 6.509.709

Produção Benefi ciada (t) 1.676.995 1.924.879 2.814.483 3.061.184 3.072.062

Valor da Produção Comercializada (R$) 78.922.849 130.616.432 128.738.515 184.042.350 210.068.315

CFEM Arrecadada (R$) 654.748 -- -- 1.528.684 1.982.321

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.000 1.136 1.454 1.478 1.546 Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

Page 123: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.8: Brasil e Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Reservas Totais (t) 558.976.841 3.540.468.191 15,79

Produção Bruta (t) 6.509.709 31.194.142 20,87

Produção Benefi ciada (t) 3.072.062 20.307.425 15,13

Valor da Produção Comercializada (R$) 210.068.315 1.251.849.422 16,78

CFEM Arrecadada (R$) 1.982.321 30.310.939 6,53

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.546 2.144 72,11

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida

TABELA 10.9: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

Município Produção bruta (t)

Participação (%) Empresa produtora (1)

Poços de Caldas 2.219.584 34,10 Mineração Curimbaba Ltda.

Itamarati de Minas 1.849.567 28,41 Cia Brasileira de Alumínio (CBA)

Cataguases 944.956 14,52 Rio Pomba Empresa de Mineração Ltda.

Descoberto 543.991 8,36 Cia Brasileira de Alumínio (CBA)

Alto Rio Doce 274.729 4,22 Rio Pomba Empresa de Mineração Ltda.

Santa Bárbara 206.595 3,17 Minerações Brasileiras Reunidas SA (MBR)

Barão de Cocais 133.545 2,05 Novelis do Brasil Ltda.

Caldas 128.253 1,97 Cia Brasileira de Alumínio (CBA)

Andradas 78.611 1,21 Cia Brasileira de Alumínio / Mineração Andradense Ltda.

Mariana 71.705 1,10 Novelis do Brasil Ltda.

Senador Amaral 43.000 0,66 Mineração Curimbaba Ltda.

Astolfo Dutra 8.049 0,12 Novelis do Brasil Ltda.

Caeté 6.350 0,10 Sociedade de Mineração Apolo SA

Carangola 344 0,01 Novelis do Brasil Ltda.

Faria Lemos 344 0,01 Novelis do Brasil Ltda.

Silveirânia 86 0,00 Magnesita SA

Minas Gerais 6.509.709 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

GRÁFICO 10.2: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Principais municípios produtores, 2005

-

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

Poços de Cal das Itamar ati de M i nas Cataguases Outr os

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Poços de Caldas Itamarati de Minas Cataguases Outros

Page 124: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.2: Minas Gerais – ALUMÍNIO (Bauxita): Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 125: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

CALCÁRIO / DOLOMITO

São rochas carbonatadas, sendo o calcário constituído de carbonato de cálcio (CaCO3) e o dolomito de cálcio e magnésio

(CaCO3 MgCO3), caracterizados pelas diferentes proporções presentes nas suas composições. Esta particularidade defi ne o

calcário como de baixo teor de magnésio enquanto a dolomita apresenta uma proporção acima de 12% de magnésio.

Estas características difi cultam a defi nição entre os dois minerais e as estatísticas na maioria das vezes fi cam ao sabor da

defi nição dada pelo produtor que, em determinado ano diz produzir calcário e, em outro, diz produzir dolomito. Assim, muitas

vezes no trabalho foram consolidadas as estatísticas desses grupos.

As rochas calcárias têm diversas utilizações, constituindo-se no principal insumo para a produção de cimento, na mistura para a

fabricação do clinker que tem uma composição aproximada de 76% de calcário e 24% de rochas argilosas. Para a produção de

cal, exige-se a calcinação das rochas calcárias e dolomíticas. Na agricultura, como corretivo do solo, o teor de magnésio deve

ser em torno de 12%. Também é fonte de cálcio e magnésio na indústria química e fundente na indústria metalúrgica (siderurgia).

Ainda é utilizado como agregado (brita calcária), além de diversos outros usos (refratário, cerâmica, ração animal, vidros).

Em termos gerais pode-se estimar a participação da produção entre os principais usos distribuídos em: 60% para indústria do

cimento; 16% para a fabricação de cal; 10% como corretivo do solo e o restante nas demais utilizações (siderurgia, química e

refratária).

As reservas brasileiras de calcário e dolomito, distribuídas praticamente em todos os estados brasileiros, são bastante expressivas

em Minas Gerais (18%). Os principais produtores de rochas calcárias normalmente são as próprias indústrias de consumo, como

as cimenteiras e os produtores de cal. Não existe um mercado externo relevante para este produto mineral.

Com uma produção comercializada de 27,5 milhões de toneladas em 2005, Minas Gerias é o principal estado produtor

participando com 30% da produção e 24% do valor total da comercialização deste importante produto mineral, que é o sétimo

em importância na pauta de produção brasileira, representando perto de 3% do total do valor produzido de todos os minerais do

país. A participação expressiva de Minas Gerais é justifi cada pela localização do estado junto aos principais setores de consumo,

como as cimenteiras, produtores de cal e siderurgia.

TABELA 10.10: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 5.228.650 7.617.945 13.601.073 14.061.071 18.716.652 17.017.462 19.416.818

Produção Bruta (t) 11.103.558 19.994.639 19.092.121 24.339.381 29.222.583 27.456.960 27.150.800

Produção Comercial (t) 10.226.551 17.026.134 17.640.743 21.891.754 27.760.882 23.528.675 29.373.667

Mão-de-obra 2.034 3.117 2.915 4.164 3.343 4.421 2.587

Número de Minas 144 206 213 225 256 249 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

TABELA 10.11: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Reservas Totais (t) 17.476.421.901 18.162.245.831 19.919.194.300 19.546.031.898 19.416.817.600

Produção Bruta (t) 27.373.384 28.947.667 25.906.380 25.992.384 27.150.800

Produção Benefi ciada (t) 19.262.184 27.619.477 27.125.275 26.888.463 24.499.254

Valor da Produção Comercializada (R$) 109.069.037 176.083.877 227.647.131 254.255.600 255.569.099

CFEM Arrecadada (R$) 3.004.087 -- -- 3.559.333 3.740.353

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.571 2.739 2.616 2.767 2.587Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

Page 126: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.12: Brasil e Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Reservas Totais (t) 19.416.817.600 58.207.994.808 33,36

Produção Bruta (t) 27.150.800 86.948.070 31,23

Produção Benefi ciada (t) 24.499.254 73.088.424 33,52

Valor da Produção Comercializada (R$) 255.569.099 1.078.095.274 23,71

CFEM Arrecadada (R$) 3.740.353 11.345.231 32,96

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.587 13.650 18,95

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida

TABELA 10.13: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução bruta (t)

Participação (%)

Empresa produtora (1)

Arcos 5.201.250 19,16 Agrimig Calcário Agrícola Ltda.

São José da Lapa 4.052.555 14,93 Holdercim Brasil SA

Pedro Leopoldo 3.336.576 12,29 Camargo Corrêa Cimentos SA

Itaú de Minas 2.521.863 9,29 Cia Cimento Portland Itaú

Ijaci 1.834.792 6,76 Camargo Corrêa Cimentos SA

Caranaíba 1.410.411 5,19 Cimento Tupi SA

Lagoa Santa 1.272.775 4,69 Holdercim Brasil SA

Matozinhos 1.201.963 4,43 Lafarge Brasil SA

Barroso 1.088.345 4,01 Cimec - Cimento e Concreto Ltda.

Paracatu 1.053.087 3,88 Indústria de Calcário Inaê Ltda.

Pains 625.949 2,31 Antônio Olímpio Nogueira & Cia Ltda.

Montes Claros 529.521 1,95 Construtora Pavisan Ltda.

Belo Horizonte 527.690 1,94 Ima - Indústria de Madeira Imunizada Ltda.

Ouro Preto 356.368 1,31 Bemil - Benefi ciamento de Minérios Ltda.

Sete Lagoas 337.816 1,24 Calsete Industrial SA

Prados 300.103 1,11 Camargo Corrêa Cimentos SA

São João del Rei 244.466 0,90 Calcinação Vitória Ltda.

Lagamar 217.000 0,80 Cala - Calcário Lagamar Indústria e Comércio Ltda.

Varjão de Minas 202.561 0,75 Ultracal Indústria e Comércio Ltda.

Doresópolis 188.330 0,69 Imerys do Brasil Comércio de Extração de Minérios Ltda.

Coromandel 143.440 0,53 Ercal - Empresas Reunidas de Calcário Ltda.

Unaí 129.363 0,48 Britacal - Indústria & Comércio de Brita e Calcário Brasília Ltda.

Vazante 76.212 0,28 Partecal - Partezani Calcários Ltda.

Uberaba 76.109 0,28 Calcário Triângulo Indústria e Comércio Ltda.

Mar de Espanha 42.178 0,16 Marcal - Mármores Caeira Ltda.

Capim Branco 28.026 0,10 Mineracao Belocal Ltda.

Formiga 26.340 0,10 Cal Floresta Indústria e Comércio Ltda.

Córrego Fundo 23.822 0,09 Brasiminas - Mineração e Comércio de Calcário Ltda.

Prudente de Morais 23.560 0,09 Indústria e Comércio de Calcáreo Calcedônia Ltda.

Abaeté 22.450 0,08 Britas Abaeté Ltda.

Pitangui 18.997 0,07 Mineração Nossa Senhora do Pilar Ltda.

Campo Belo 17.182 0,06 Calsol Indústria e Comércio Ltda.

Formoso 9.953 0,04 Calcário Gualberto Ltda.

Araguari 5.626 0,02 Agrocal - Usina de Calcário Agrícola Ltda.

Patos de Minas 3.000 0,01 Ultracal Indústria e Comércio Ltda.

Itacarambi 1.121 0,00 Icil Indústria e Comércio Itacarambi SA

Minas Gerais 27.150.800 100,00Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

Page 127: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 10.3: Minas Gerais – CALCÁRIO/DOLOMITO: Principais municípios produtores, 2005

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

Arc

os

São José da Lapa

Pedro Leopoldo

Itaú de Minas

Ijaci

Caranaíba

Lagoa Santa

Matozinhos

Barroso

Paracatu

Ouro Preto

Outros

Produção bruta (toneladas)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: Ouro Preto é o principal produtor de Dolomito

Page 128: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.3: Minas Gerais – CALCÁRIO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 129: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.4: Minas Gerais – DOLOMITO: Reservas minerais, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 130: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

FERRO

Os principais minerais que contêm ferro são: hematita, magnetita, goethita e siderita. As formações ferríferas bandadas,

denominadas itabirito, compostas de hematita (Fe2O3) e sílica, constituem-se nos maiores depósitos de minério de ferro. A

economicidade do aproveitamento dos minérios está intrinsecamente ligada às condições geológicas e metalogenéticas das

jazidas.

A mineralogia do minério, os teores de ferro, a estrutura e a textura das rochas que contêm o mineral-minério, a paragênese e

toda uma série de parâmetros geológicos infl uem para que os empreendimentos minerários possam tornar-se uma realidade

econômica. (DNPM, 2001).

O minério de ferro, em virtude de suas propriedades químicas e físicas, é na sua quase totalidade, utilizado na indústria siderúrgica

(98%). O pouco restante é utilizado como carga na indústria de ferro-liga e cimento.

O alto teor de ferro dispensa, em alguns casos, os processos de concentração, podendo o minério ser utilizado diretamente,

apenas com a adequação granulométrica. Os procedimentos físicos para preparação mecânica têm por fi nalidade a obtenção de

minérios de composição e dimensões uniformes e adequadas à boa operação nos altos fornos siderúrgicos.

A utilização do minério é feita normalmente de duas formas: minérios granulados e minérios aglomerados. Os granulados (entre

25mm e 6mm) são adicionados diretamente nos fornos de redução, enquanto os aglomerados são os minérios fi nos que, devido

à sua granulometria, necessitam de uniformização.

Os principais processos de aglomeração são a sinterização e a pelotização, indicados, respectivamente, para minérios de

granulometria entre 6,35mm e 0,15mm (sinter feed) e menos de 0,15mm (pellet feed). A produção de sinter se realiza nas

mesmas plantas da indústria siderúrgica, fazendo parte da linha de produção de siderúrgicas integradas. A produção de pelotas,

com diâmetro em torno de 15 a 10mm, se realiza numa verticalização com a mineração ou em usinas independentes.

Seja diretamente como granulado ou na forma de aglomerado (sinter ou pelota), o minério de ferro, com teores médios de 65%

de Fe, sílica e alumínio em torno de 3% cada e baixo fósforo, é utilizado nos altos-fornos para a produção de gusa e nos fornos

de redução direta para produção de ferro-esponja. O refi no do gusa e do ferro-esponja para transformá-los em aço é feito nas

aciarias, que ainda transformam uma parcela considerável de sucata.

Existem dois procedimentos para a produção do aço, o primeiro, nas usinas siderúrgicas integradas, cuja matéria-prima é o

minério de ferro e o segundo, nas usinas semi-integradas que têm como matéria-prima a sucata ferrosa.

Assim, na produção de aço, a sucata é um insumo que refl ete nas quantidades procuradas de minério de ferro. Mundialmente

cerca de 40% da produção de aço têm a sucata como matéria-prima. No Brasil, este insumo contribuiu com aproximadamente

30% da produção de aço. Entretanto o minério de ferro é a única matéria-prima como fonte primária de ferro (gusa e esponja).

O Brasil pode ser considerado em termos mundiais como um dos maiores possuidores de recursos identifi cados dessa matéria-

prima. O alto teor de ferro contido nos minérios brasileiros (60 a 67% nas hematitas e 50 a 60% nos itabiritos) leva o país a ocupar

um lugar de destaque no cenário mundial.

Minas Gerais detém 64% das reservas, enquanto Pará e Mato Grosso do Sul respondem por 17% e 16%, respectivamente. As

reservas atendem tanto às necessidades do mercado interno quanto às demandas do mercado externo. Até 1985, o mercado

interno, assim como o externo, era abastecido praticamente pelas minas situadas em Minas Gerais. A partir de então as reservas

de Carajás (PA) passaram atender parte das exportações; o minério de Corumbá (MS) também contribui com uma pequena

parcela do comércio exterior.

Em 2005 estava em operação no país um complexo produtivo de cerca de 53 minas, 44 usinas de tratamento e nove usinas de

pelotização, a cargo de 28 empresas de mineração. Excluídos o complexo de Carajás (PA) e duas minas em Corumbá (MS),

em Minas Gerais estão concentradas todas as demais minas e usinas de benefi ciamento. Entretanto, das usinas de pelotização

somente uma delas está instalada no estado, no município de Congonhas (Sumário Mineral 2006).

Page 131: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.14: Minas Gerais – FERRO: Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 17.986.230 14.190.373 30.535.512 19.207.172 37.861.251 38.587.275 46.831.341

Produção Bruta (t) 108.073.441 139.344.384 165.138.825 168.727.405 190.359.945 215.884.661 288.071.473

Produção Comercial (t) 89.779.479 114.443.623 126.741.687 118.705.809 139.413.111 163.124.084 210.195.069

Mão-de-obra 10.016 11.833 11.510 14.724 11.825 8.714 12.403

Número de Minas 241 266 224 226 235 246 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

TABELA 10.15: Minas Gerais – FERRO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Reservas Totais (mil t) 40.394.359 43.477.855 45.977.529 43.937.335 46.831.341

Produção Bruta (t) 204.785.617 219.182.569 240.164.577 263.512.556 288.071.473

Produção Benefi ciada (t) 147.193.862 158.469.448 173.477.744 187.181.345 205.224.936

Valor da Produção Comercializada (mil R$) 3.491.416,02 5.002.157,46 7.588.486,41 4.255.222,47 11.396.004,48

CFEM Arrecadada (R$) 52.192.945 -- -- 114.693.156 174.223.398

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 18.080 10.606 10.178 12.391 12.403

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

TABELA 10.16: Brasil e Minas Gerais – FERRO: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Reservas Totais (t) 46.831.340.893 70.637.176.707 66,30

Produção Bruta (t) 288.071.473 376.195.336 76,57

Produção Benefi ciada (t) 205.224.936 280.553.913 73,15

Valor da Produção Comercializada (R$) 11.396.004.476,75 15.518.926.198 73,43

CFEM Arrecadada (R$) 174.223.398 237.621.673 73,31

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 12.403 18.208 68,12

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida

Page 132: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.17: Minas Gerais – FERRO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresasprodutoras, 2005

MunicípioProdução bruta (t)

Participação (%)

Empresa produtora (1)

Itabira 62.143.466 21,57 Companhia Vale do Rio Doce SA

Mariana 48.358.112 16,79 Companhia Vale do Rio Doce SA

Nova Lima 40.089.956 13,92 Extrativa Mineral Ltda. / Minerações Brasileiras Reunidas (2)

Congonhas 27.419.717 9,52 Companhia Siderúrgica Nacional

Itabirito 25.673.150 8,91Cayman Mineração do Brasil Ltda. / Minerações Brasileiras Reunidas (2)

Brumadinho 20.458.419 7,10 Companhia Vale do Rio Doce SA (2) / AVG Mineração Ltda.

Belo Vale 13.451.909 4,67 Companhia Vale do Rio Doce SA

Itatiaiuçu 11.281.301 3,92 MBL - Materiais Básicos Ltda.

Barão de Cocais 8.444.493 2,93 Companhia Vale do Rio Doce SA

Ouro Preto 8.336.114 2,89 Companhia Vale do Rio Doce SA

Santa Bárbara 7.428.079 2,58 Companhia Vale do Rio Doce SA

São Gonçalo do Rio Abaixo 7.156.331 2,48 Companhia Vale do Rio Doce SA

Sabará 2.171.332 0,75 Brumafer Mineração Ltda. / Companhia Vale do Rio Doce SA (2)

Sarzedo 1.814.720 0,63 Ferromar Indústria e Comércio Ltda.

Catas Altas 1.414.748 0,49 Companhia Vale do Rio Doce SA

Rio Piracicaba 985.515 0,34Cimeca - Comércio e Indústria de Minérios e Metais Caxambu Ltda. / Companhia Vale do Rio Doce SA (2)

Igarapé 695.734 0,24 AVG Mineração Ltda.

São Joaquim de Bicas 695.734 0,24 AVG Mineração Ltda.

Ibirité 24.043 0,01 Mineração Santa Paulina

Rio Acima 20.500 0,01 Sociedade de Mineração Apolo SA

Mateus Leme 8.100 0,00 Mineração J Mendes Ltda.

Minas Gerais 288.071.473 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL (2) De acordo com o Cadastro Mineiro do DNPM

GRÁFICO 10.4: Minas Gerais – FERRO: Principais municípios produtores, 2005

-

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

Itabi

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Mar

iana

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Itabi

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o Rio A

baixo

Out

ros

Pro

dução b

ruta

(to

nela

das)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 133: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.5: Minas Gerais – FERRO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 134: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

FOSFATO

O principal mineral que compõe as rochas fosfatadas é a apatita que é um fosfato de cálcio com fl úor. Grandes concentrações

de fosfato são encontradas em rochas ígneas, em rochas sedimentares (fosforitos) e em depósitos de guano. No Brasil, cerca de

80% das jazidas de fosfatados naturais (fosfatos) são, em geral, de origem ígnea com presença acentuada de rocha carbonatítica

e minerais micáceos com baixo teor de pentóxido de fósforo (P2O5), média de 12%.

Os fosfatos recebem a denominação de fosfato natural, rocha fosfatada ou mesmo concentrado fosfático, caso sejam passíveis

de serem aproveitados quer diretamente como material fertilizante, quer como insumo básico da indústria do fósforo ou de seus

compostos, tal qual se encontram na natureza ou após os minérios sofrerem concentração por meios físicos nas usinas de

benefi ciamento.

Aproveitar o fósforo sob a forma de P2O5 é uma necessidade única e imperiosa para que se possa por meio de processos

mecânicos, após utilizar esse produto em várias proporções bem defi nidas com outros compostos, resultar numa mistura

denominada de fertilizantes (adubos) minerais ou orgânicos que, levados ao solo, substitua as quantidades dos elementos vitais

(nutrientes). (DNPM, 2001).

O fósforo, juntamente com o nitrogênio e o potássio, é um dos insumos indispensáveis à agricultura, que consome a maior parte

da produção mundial de fosfato, utilizado ainda na indústria química e de rações. O DNPM informa que no país a participação é

de 70% como fertilizantes, 16% na indústria química e 4% na indústria de ração animal.

Em face da grande área agrícola, Minas Gerais é participante expressivo do mercado de fertilizantes, tendo sido importador

e consumidor de praticamente todos os produtos de fosfatos produzidos no estado, não se registrando exportação para este

produto.

A produção de concentrado de fosfato em Minas Gerais, em torno de 2,5 milhões de toneladas em 2005, corresponde a 45% da

produção brasileira, superando a produção dos estados de Goiás e São Paulo, que participam com 40% e 12%, respectivamente.

O estado mineiro, tradicional produtor de fosfato, tem-se mantido como principal produtor no país.

As três grandes empresas produtoras nacionais, Fosfértil/Ultrafértil, Bunge Fertilizantes e a Copebrás, do Grupo Anglo American,

operando em Minas Gerais, Goiás e São Paulo, atendem parte da demanda de concentrado de fosfato natural, de ácido fosfórico

e de produtos intermediários para fertilizantes.

Minas Gerais é importante participante no mercado de rocha fosfática no Brasil detendo 66% do fosfato contido nas reservas

medidas conhecidas que, totalizando 127 milhões de toneladas em 2005, estão distribuídas principalmente nos municípios de

Tapira (62%) e Patos de Minas (23%) e Patrocínio (15%), com pequena participação de Lagamar.

TABELA 10.18: Minas Gerais – FOSFATO: Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 686.505 2.144.894 2.827.301 1.737.645 2.338.404 2.979.372 2.862.659

Produção Bruta (t) 436.144 10.628.069 12.996.941 12.381.631 15.488.282 16.950.839 17.236.572

Produção Comercial (t) 125.858 1.652.393 2.232.316 1.923.623 2.317.796 2.605.583 2.508.566

Mão-de-obra 179 1.392 1.585 636 349 628 783

Número de Minas 2 14 14 12 9 15 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

Page 135: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.19: Minas Gerais – FOSFATO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Contido da Reserva Medida (t) 131.598.915 132.694.696 133.063.101 130.979.634 129.384.826

Produção Bruta (t) 16.676.055 17.848.329 18.531.073 18.263.009 17.236.572

Produção Benefi ciada (t) 2.582.531 2.762.913 2.776.247 2.508.566 5.450.058

Valor da Produção Comercializada (R$) 131.966.525 162.967.948 229.743.824 262.199.884 276.846.060

CFEM Arrecadada (R$) 2.222.845 -- -- 5.018.645 5.357.938

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 793 807 847 731 783

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

TABELA 10.20: Brasil e Minas Gerais – FOSFATO: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Contido da Reserva Medida (t) 129.384.826 194.249.377 66,61

Produção Bruta (t) 17.236.572 34.533.549 49,91

Produção Benefi ciada (t) 2.508.566 5.450.058 46,03

Valor da Produção Comercializada (R$) 276.846.060 647.579.943 42,75

CFEM Arrecadada (R$) 5.357.938 5.816.471 92,11

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 783 2.159 36,27

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

TABELA 10.21: Minas Gerais – FOSFATO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução bruta

(t)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Tapira 13.212.467 76,65 Fertilizantes Fosfatados SA

Araxá 3.983.072 23,11 Bunge Fertilizantes SA

Patos de Minas 41.033 0,24 Fertilizantes Fosfatados SA

Minas Gerais 17.236.572 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

GRÁFICO 10.5: Minas Gerais – FOSFATO: Principais municípios produtores, 2005

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

Tapira Araxá Patos de Minas

Pro

dução b

ruta

(to

nela

das)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 136: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.6: Minas Gerais – FOSFATO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 137: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRAFITA

A grafi ta natural, ou plumbagina, um mineral composto essencialmente de carbono cristalino no sistema hexagonal, é encontrada

nas cores cinza e negra, apresenta brilho metálico e é untuosa ao tato. Dois tipos de grafi ta natural são encontrados no mercado:

o “cristalino” e o denominado “amorfo”, onde a granulação por ser tão fi na, não apresenta brilho, como o tipo cristalino.

Nas inúmeras aplicações industriais, a grafi ta natural é utilizada com teores de 40% a 100% de carbono e granulometria variável.

É utilizada na siderurgia e, dada a sua resistência à combustão, é também utilizada na fabricação de cadinhos para a fusão de

metais, em tijolos refratários, em lingoteiras e em revestimentos de altos fornos. É ainda empregada no preparo de eletrodos, na

fabricação de lápis, na indústria de tintas e vernizes, na fabricação de fi tas magnéticas, lonas de freios e explosivos e na indústria

de graxas e lubrifi cantes.

As reservas brasileiras de grafi ta, da ordem de 167 milhões de toneladas, representam 28% das reservas mundiais, colocando o

Brasil como o segundo país em reservas no mundo. Minas Gerais com quase a totalidade das reservas brasileiras (90%) coloca

o estado em posição de destaque no cenário mundial. Destacam-se os município de Pedra Azul e Salto da Divisa com as maiores

reservas do estado.

No ano de 2005 a produção mineira correspondeu a 90% da brasileira, sendo a empresa Nacional de Grafi te Ltda., com unidade

em três municípios (Pedra Azul, Salto da Divisa e Itapecerica), a grande produtora no estado. Nestas unidades a grafi ta bruta de

baixo teor é transformada em grafi ta concentrada com teores variando de 84 a 94% de carbono fi xo. Além da grafi ta comercial,

com altos teores de carbono fi xo, tem-se a produção em Mateus Leme, que é destinada ao mercado após simples moagem, sem

concentração.

Em 2005 a produção de grafi ta natural de Minas Gerais, além de atender a demanda brasileira, gerou excedentes exportáveis

da ordem de 15,6 mil toneladas com receita de US$ 13,5 milhões, sendo seus principais mercado o Reino Unido, os Estados

Unidos, Bélgica, Holanda e Argentina.

TABELA 10.22: Minas Gerais – GRAFITA: Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 5.058 49.418 44.600 41.205 100.407 134.209 179.089

Produção Bruta (t) 27.383 231.988 190.521 756.718 695.468 1.054.612 1.191.398

Produção Comercial (t) 5.260 25.775 41.814 41.189 31.576 67.045 72.087

Mão-de-obra 143 237 283 831 711 292 466

Número de Minas 14 10 14 14 17 17 17

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

TABELA 10.23: Minas Gerais – GRAFITA: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Contido da Reserva Medida (t) 6.718.536 6.570.526 6.502.520 6.427.470 9.158.566

Produção Bruta (t) 1.109.697 1.166.592 1.102.435 1.074.610 1.191.398

Produção Benefi ciada (t) 47.762 50.438 53.611 56.947 72.087

Valor da Produção Comercializada (R$) 58.025.918 67.089.051 78.915.370 87.922.568 88.329.198

CFEM Arrecadada (R$) 986.859 -- -- 1.564.231 1.554.383

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 373 291 445 448 466

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

Page 138: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.24: Brasil e Minas Gerais – GRAFITA: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Contido da Reserva Medida (t) 9.158.566 10.328.531 88,67

Produção Bruta (t) 1.191.398 1.318.737 90,34

Produção Benefi ciada (t) 72.087 77.494 93,02

Valor da Produção Comercializada (R$) 88.329.197,89 94.337.322 93,63

CFEM Arrecadada (R$) 1.554.383 1.604.585 96,87

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 466 567 82,19

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

TABELA 10.25: Minas Gerais – GRAFITA: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução bruta

(t)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Pedra Azul 785.696 65,95 Nacional de Grafi te Ltda.

Salto da Divisa 311.936 26,18 Nacional de Grafi te Ltda.

Itapecerica 79.416 6,67 Nacional de Grafi te Ltda.

Mateus Leme 14.210 1,19 Grafi ta MG Ltda.

Arcos 140 0,01 Nacional de Grafi te Ltda.

Minas Gerais 1.191.398 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

GRÁFICO 10.6: Minas Gerais – GRAFITA: Principais municípios produtores, 2005

-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

Pedra Azul Salto da Divisa Outros

Pro

dução b

ruta

(to

nela

das)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 139: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.7: Minas Gerais – GRAFITA: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 140: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

NIÓBIO (Pirocloro)

O nióbio é encontrado na natureza associado ao pegmatito, sob forma de columbita-tantalita ou associado a carbonatitos de

maciços alcalinos constituindo o minério denominado pirocloro, sendo este o mais importante, principalmente, pelo seu maior

conteúdo de pentóxido de nióbio (Nb205). (DNPM, 2001).

O Brasil é líder mundial em reservas e produção. As reservas nacionais estão concentradas no estado de Minas Gerais, que

ocupa a primeira posição com 97% das reservas totais de contido. Em Minas Gerais, o minério de pirocloro é extraído das minas

de Araxá cujos títulos minerários pertencem à empresa estatal CODEMIG e à Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração

(CBMM) e é explotado por arrendamento pela Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá (COMIPA).

O único destino atual do minério de pirocloro é a transformação em ferro-nióbio e óxido de nióbio na CBMM, usina integrada à

produção do minério e única produtora do concentrado de nióbio a partir do pirocloro no estado. Não há venda de minério de

pirocloro ao mercado externo.

O uso principal é sob a forma de liga ferro-nióbio, que responde entre 85% a 90% do consumo mundial do metal. Esta liga

entra na produção de aços de aplicação na indústria naval e automobilística, na construção civil, nos oleodutos e gasodutos,

em componentes de máquinas (hélices, discos, etc.), equipamentos de combustão e reatores nucleares. Tem propriedade de

elevar a resistência à corrosão, com diminuição de peso pela estabilização do carbono. A utilização do nióbio como metal e em

outras ligas é relativamente pequena, em torno de 200 toneladas/ano. Como metal (nióbio metálico) é utilizado nas indústrias

aeroespacial e química e na área de supercondutores.

De acordo com o Sumário Mineral 2006 a comercialização do estado de Minas Gerais se dá sob a forma da liga e de óxido, sendo

o mercado externo seu principal mercado: a CBMM exportou quase 90% de sua produção de liga (30.767t de FeNb) e 15% da

produção de óxido de nióbio (495t de Nb2O5). Os principais países importadores do metal foram: Holanda (29%); Japão (18%),

Estados Unidos (18%), China (12%), Alemanha (8%) e outros (15%).

Da comercialização de sua produção de óxido de nióbio no mercado interno, a CBMM destina 60% para Minas Gerais, 27% na

região sul e sudeste e 13% para o nordeste.

Page 141: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.26: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 335.946 634.600 645.000 459.620 479.672 413.583 466.532

Produção Bruta (t) 303.435 785.942 740.572 802.606 1.023.661 1.813.810 2.530.000

Produção Comercial (t) 9.737 26.594 26.863 25.550 32.880 55.300 91.020

Mão-de-obra 191 247 244 294 857 345 89

Número de Minas 3 3 3 3 5 5 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

TABELA 10.27: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Contido da Reserva Medida (t) 2.741.227 2.718.881 2.671.891 2.622.462 2.564.619

Produção Bruta (t) 1.528.074 1.638.382 1.663.360 1.675.550 2.530.000

Produção Benefi ciada (t) 58.800 61.650 56.100 58.050 91.020

Valor da Produção Comercializada (R$) 42.592.210 44.656.629 40.636.445 42.048.518 65.930.337

CFEM Arrecadada (R$) 244.843 -- -- 931.988 962.705

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 348 332 87 51 89

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

TABELA 10.28: Brasil e Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Contido da Reserva Medida (t) 2.564.619 2.893.722 88,63

Produção Bruta (t) 2.530.000 12.633.102 20,03

Produção Benefi ciada (t) 91.020 107.344 84,79

Valor da Produção Comercializada (R$) 65.930.337,00 107.294.894,00 61,45

CFEM Arrecadada (R$) 962.705 1.438.113 66,94

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 89 330 26,97

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

TABELA 10.29: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Município produtor, participação na produção do estado e empresa produtora, 2005

MunicípioProdução bruta

(t)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Araxá 2.530.000 100,00 Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

Page 142: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.8: Minas Gerais – NIÓBIO: Reservas minerais, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João PinheiroNota: As reservas incluem, além do pirocloro, o nióbio contido na columbita/tantalita

MAPA 10.9: Minas Gerais – NIÓBIO (Pirocloro): Valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 143: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

NÍQUEL

Dos minerais de níquel, os sulfetos, freqüentemente acompanhados de cobre e cobalto, são os principais minerais utilizados,

contribuindo com mais de 90% do níquel extraído. O outro mineral é a garnierita, que se encontra associado às rochas básicas.

As reservas brasileiras de níquel em 2005 totalizavam 8,3 milhões de toneladas de níquel contido em cerca de 510 milhões de

toneladas de minério (teor médio de 1,62% Ni). Os estados de Goiás (79%), Pará (17%) e Minas Gerais (3%) são os detentores

das reservas em produção. O Brasil tem participação modesta em termos mundiais detendo cerca de 6% das reservas e 5% da

produção em 2005.

Não existe comercialização de minério de níquel. Todo o minério é utilizado para a extração do metal de níquel, que é muito

usado sob a forma pura, para fazer a proteção de peças metálicas pois oferece grande resistência à oxidação. Suas principais

aplicações são em ligas ferrosas e não-ferrosas para consumo no setor industrial, em material militar, em moedas, em transporte,

aeronaves, em aplicações voltadas para a construção civil e em diversos tipos de aços especiais, altamente resistentes à

oxidação, como os aços inoxidáveis. Além do minério, outra forma de obtenção do metal é o níquel secundário recuperado de

sucatas que contenham níquel. (DNPM, 2001).

O setor de maior demanda pelo metal é a siderurgia, onde 80% destinam-se à produção de aço inox, sendo o restante direcionado

a outras espécies de aços e artefatos como galvanoplastia, ligas metálicas.

Com o encerramento da produção no município de Pratápolis, pela empresa Morro do Níquel SA, Minas Gerais, que produzia

cerca de 200 mil toneladas de concentrado destinado à produção da liga de ferro-níquel, reduziu para pouco mais de 15 mil

toneladas por ano de concentrado.

A Mineração Serra da Fortaleza SA, do grupo Votorantim, sediada em Fortaleza de Minas, produziu pouco mais de 600 mil

toneladas em bruto de minério sulfetado em 2005, que geraram 14 mil toneladas de matte com 6.005t de Ni contido, atingindo

quase 80% da capacidade instalada da empresa. O aumento em relação ao ano anterior foi em função da otimização na lavra e

alimentação de resíduos na metalurgia.

Em Minas Gerais, a empresa Cia. de Nickel do Brasil realiza a explotação do minério de níquel no município de Liberdade, no

sul do estado, com uma produção média em torno de 2.000 toneladas anuais, entretanto, não destinado à utilização como fonte

de níquel metálico.

Page 144: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.30: Minas Gerais – NÍQUEL: Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 14.725 10.198 22.124 21.028 22.343 14.604 18.145

Produção Bruta (t) 265.637 343.506 514.726 247.897 201.878 458.277 607.071

Produção Comercial (t) 266.003 227.230 227.309 237.493 213.128 20.344 16.461

Mão-de-obra 184 4 84 29 307 346 656

Número de Minas 2 7 6 6 6 6

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

TABELA 10.31: Minas Gerais – NÍQUEL: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Contido da Reserva Medida (t) 131.172 115.957 107.238 106.662 108.262

Produção Bruta (t) 612.289 421.723 354.687 408.206 607.071

Produção Benefi ciada (t) 22.486 15.891 14.877 16.060 16.461

Valor da Produção Comercializada (R$) 115.286.090 93.421.247 128.812.687 188.078.799 165.744.570

CFEM Arrecadada (R$) 2.062.947 -- -- 3.265.322 3.791.066

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 358 639 663 786 656

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

TABELA 10.32: Brasil e Minas Gerais – NÍQUEL: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Contido da Reserva Medida (t) 108.262 4.420.401 2,45

Produção Bruta (t) 607.071 4.849.504 12,52

Produção Benefi ciada (t) 16.461 87.586 18,79

Valor da Produção Comercializada (R$) 165.744.570,09 997.590.102 16,61

CFEM Arrecadada (R$) 3.791.066 7.239.452 52,36

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 656 2.716 24,15

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

TABELA 10.33: Minas Gerais – NÍQUEL: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução bruta

(t)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Fortaleza de Minas 604.728 99,61 Mineração Serra da Fortaleza SA

Liberdade 2.343 0,39 Companhia de Nickel do Brasil

Minas Gerais 607.071 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

Page 145: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.10: Minas Gerais – NÍQUEL: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 146: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

OURO

É um dos poucos metais que ocorre na natureza em estado nativo, sendo um metal mole que, em contato com superfícies duras

pode arranhar e perder seu lustro. É encontrado na forma metálica, normalmente associado a outros metais como a prata e o

cobre, em jazidas primárias, e ao diamante, em jazidas secundárias.

O ouro puro é denominado ouro 1.000 ou 24 quilates, mas, na realidade, o ouro nunca tem uma pureza total. O ouro 18 quilates

tem uma pureza de 75%. Com uma onça de ouro (31,103g) pode-se recobrir uma superfície correspondente a 30 m² ou trefi lar

um fi o de aproximadamente 90 km de comprimento. (DNPM, 2001).

As propriedades físicas, químicas e bioquímicas do metal garantem-lhe uma série de aplicações, sendo essencial na indústria de

joalheria e de grande utilidade na indústria em geral, além de ser importante pela sua conotação monetária.

O ouro é industrial por ser denso, dúctil, não-corrosível, bom condutor de calor e eletricidade e possuir propriedades lubrifi cantes.

É empregado na indústria química, na indústria de perfumaria como revestimento, e nas indústrias têxteis, de impressão, papel,

plásticos, produtos alimentícios, laminação de vidros, visores, equipamentos especiais. Também tem aplicações na construção

civil, onde pós de ouro e bronze são utilizados como revestimento brilhoso, e na medicina. Como base monetária é utilizado

como reserva para lastrear o papel-moeda circulante ou como investimento privado. Possui um status singular entre todas as

mercadorias comercializadas, valorizando-se através dos tempos.

A extração pode ocorrer, em lavra rudimentar (garimpo), lavra a céu aberto, lavra subterrânea e lavra de placeres (sub-aquática),

a depender do tipo do depósito, da sua geologia e da sua forma. Quanto ao tipo de minério, a maioria dos depósitos de ouro é

de origem primária, embora existam depósitos de origem sedimentar (secundária/aluvião).

Considerando as reservas totais brasileiras de ouro contido em rochas (primário) e o contido em aluviões (secundário) da ordem

de 4,2 mil toneladas, Minas Gerais possui 60% das reservas ofi cialmente reconhecidas pelo DNPM. Destacando-se o contido

nas reservas medida do Brasil, Minas Gerais detêm 78% destas reservas.

A produção bruta de minério de ouro, seguida do tratamento do minério, tem como objetivo a recuperação do metal, pois

este normalmente ocorre em baixas concentrações. O produto fi nal decorrente dos processos de concentração é fundido em

cadinhos, obtendo-se uma massa bruta de ouro impuro conhecida por bullion, o qual tem associado alguma escória. O bullion é

defi nido como uma liga ou agregado produzido nas fundições das minerações ou nos garimpos.

Os processos utilizados no refi no do bullion são, basicamente, três: o pirometalúrgico, o químico e o eletrolítico. A escolha do

processo é determinada pela natureza e qualidade do bullion a refi nar. O processo eletrolítico é, de fato, o mais usado, a exemplo

do que ocorre na Casa da Moeda do Brasil. A produção secundária de ouro resulta da reciclagem de materiais contendo o metal

de ouro. (DNPM, 2001).

A Constituição de 1988, no parágrafo 5° do artigo 153, considerou o ouro como ativo fi nanceiro e instrumento cambial e, como

tal, o sujeitou à incidência apenas do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos e valores

mobiliários (IOF). Essa matéria foi regulamentada em lei, fi xando-se a alíquota em 1%, incidente apenas na primeira operação,

repetindo a alíquota do antigo Imposto Único sobre Minerais (IUM), distribuindo ao município produtor 70% da arrecadação do

IOF correspondente.

A Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEM) determina para o ouro, quando extraído por

empresas mineradoras, a incidência de uma alíquota de 1% sobre o faturamento de venda, excluídos os impostos incidentes na

comercialização, e, isenta da CFEM a produção vendida por garimpeiros.

Minas Gerais contribuiu, em 2005, com 15 toneladas ou quase 40% da produção brasileira benefi ciada, cuja distribuição

revela como principais produtores de minério (primário) os municípios de Paracatu, Sabará e Santa Bárbara. Por sua pouca

representatividade, não há indicação da participação do estado na produção brasileira de ouro de garimpo.

Em termos de ouro aluvionar (secundário), Couto de Magalhães é o principal produtor (Mineração Rio Novo Ltda.) no estado,

Page 147: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

com pequena participação de Diamantina. Observa-se que, de acordo com o banco de dados, esta produção não é benefi ciada/

apurada no estado no período 2001 a 2005.

No Brasil basicamente toda produção de ouro metal é exportada, registrando uma quantidade de 30.406 quilos com valor de

US$ 460 milhões em 2005. Minas Gerais segue esta tendência de exportar o metal, classifi cado como produto semi-elaborado,

inclusive de fundições localizadas em outros estados da federação. Não existem registros de exportação de minério de ouro.

A empresa Anglogold Ashanti Mineração Ltda. foi a principal produtora de ouro em 2005, participando com 25% da produção

brasileira (Sumário Mineral 2006).

TABELA 10.34: Minas Gerais – Ouro (Primário): Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reserva Total Primária (mil t) 283.501 1.027.124 1.196.013 455.512 624.097 1.181.097

Produção Bruta (t) 16.036.241 25.059.309 12.330.178 11.729.119 32.791.630 33.000.000 19.036.088

Produção Comercial (kg) 3.851 4.058 4.642 16.967 16.367 18.197 15.113

Mão-de-obra 3.764 4.063 7.161 4.666 2.349 3.421 2.876

Número de Minas 87 53 53 62 74 80 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

TABELA 10.35: Minas Gerais – OURO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Contido da Reserva Medida (t) 1.818 1.697 1.765 1.716 1.780

Produção Bruta (t) 17.995.436 19.964.990 20.211.070 19.085.646 19.036.088

Produção Bruta (m³) 5.389.356 3.836.506 1.761.996 1.105.555 1.079.277

Produção Benefi ciada (t) 16 17 16 16 15

Valor da Produção Comercializada (R$) 331.295.920 497.522.349 596.591.630 599.906.383 523.557.374

CFEM Arrecadada (R$) 3.130.159 -- -- 6.202.739 5.501.641

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.164 2.399 2.563 2.729 2.876

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

TABELA 10.36: Brasil e Minas Gerais – OURO: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Contido da Reserva Medida (t) 1.780 2.273 78,31

Produção Bruta (t) 19.036.088 28.369.266 67,10

Produção Benefi ciada (t) 15 38 39,77

Valor da Produção Comercializada (R$) 523.557.374 1.299.256.674 40,30

CFEM Arrecadada (R$) 5.501.641 11.319.896 48,60

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.876 5.571 51,62

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

TABELA 10.37: Minas Gerais – OURO: Municípios benefi ciadores, participação na produção benefi ciada do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução

benefi ciada (g)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Nova Lima 6.457.820 42,73 Anglogold Ashanti Mineração Ltda.

Paracatu 5.613.336 37,14 Rio Paracatu Mineração SA

Santa Bárbara 2.970.403 19,65 Anglogold Ashanti Mineração Ltda. / São Bento Mineração SA (2)

Diamantina 55.377 0,37 Mineração Rio Novo Ltda.

Itabira 16.075 0,11 Companhia Vale do Rio Doce SA

Minas Gerais 15.113.011 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL (2) De acordo com o Cadastro Mineiro do DNPM

Page 148: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

GRÁFICO 10.7: Minas Gerais – OURO: Principais municípios benefi ciadores, 2005

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

Nova Lima Paracatu Santa Bárbara Outros

Pro

dução b

eneficia

da (

gra

mas)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

MAPA 10.11: Minas Gerais – OURO (Primário): Reservas minerais, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 149: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.12: Minas Gerais – OURO (Secundário): Reservas minerais, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

MAPA 10.13: Minas Gerais – OURO: Valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Page 150: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

ROCHAS ORNAMENTAIS

Segundo o Anuário Mineral Brasileiro, em 2005 o Brasil possuía uma reserva medida de rochas ornamentais correspondente ao

volume de 17,8 bilhões de metros cúbicos. Considerando as reservas medidas, o estado de Minas Gerais, com um volume de

3,7 bilhões de metros cúbicos, detinha 20% das reservas brasileiras.

O DNPM avalia que, em termos de produção, o mundo apresenta para rochas ornamentais uma produção de aproximadamente

83 milhões de t/ano. Ainda segundo o DNPM, no cenário mundial de rochas ornamentais, os países atuantes no mercado

integram três grupos que exercem papéis característicos: aqueles predominantemente produtores, sobretudo de material bruto

(no qual inclui-se o Brasil); aqueles predominantemente consumidores, com grande potencial em importar produtos acabados;

e aqueles produtores/consumidores, com tradição formal no setor de rochas ornamentais e historicamente exportadores de

produtos em geral benefi ciados.

A comercialização das rochas ornamentais nas minas e nas usinas de benefi ciamento se dá, via de regra, em metro cúbico

(m³): na forma de blocos para granito e mármore, e em forma de placas para a ardósia e o quartzito. A produção benefi ciada,

normalmente em metro quadrado (m²), é destinada às serralherias para serragem e polimento.

Minas Gerais apresenta, em 2005, uma produção bruta de 80.836 m³ para ardósia, 69.947 m³ para granito, 69.375 m³ para o

quartzito e 1.612 m³ para mármore; com valor de comercialização em torno de R$20,0 milhões para ardósia, R$32,8 milhões para

granito representando 14% da comercialização brasileira, R$20,0 milhões para quartzito e R$21 mil para mármore representando

menos de 1% da comercialização brasileira. Destaca-se a participação na comercialização brasileira de cerca de 100% para a

ardósia e 55% para quartzito.

A síntese de dados, apresentada na tabela abaixo, inclui o grupo rochas ornamentais (outras). Em Minas Gerais o grupo rochas

ornamentais consolida informações sobre ardósia, granito, mármore e quartzito ornamental. Dada a pequena importância da

exploração de mármore no estado, o detalhamento de rochas ornamentais, a seguir, compreende somente dados para ardósia,

granito e quartzito ornamental.

TABELA 10.38: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Reservas Totais (m³) 4.351.064.148 6.498.171.257 5.287.881.383 6.445.365.445 7.889.227.160

Produção Bruta (m³) 228.407 268.716 180.971 182.534 237.838

Produção Benefi ciada (m2) 395.519 725.992 640.226 639.775 819.467

CFEM Arrecadada (R$) 444.981 -- -- 997.862 876.374

Valor da Produção Comercializada (R$) 38.950.965 56.192.627 65.182.219 65.181.506 74.994.535

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.653 1.696 1.973 2.274 2.726

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

TABELA 10.39: Brasil e Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Reservas Totais (m³) 7.889.227.160 27.765.147.789 28,41

Produção Bruta (m³) 237.838 970.821 24,50

Produção Benefi ciada (m²) 819.467 2.438.460 33,61

Valor da Produção Comercializada (R$) 74.994.535 311.250.778 24,09

CFEM Arrecadada (R$) 876.374 7.631.635 11,48

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 2.726 11.175 24,39

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.14: Minas Gerais – ROCHAS ORNAMENTAIS: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Ardósia

Consiste em um xisto argiloso, compacto e negro. Em termos comerciais são conhecidas como pedras de cantaria ou de talhe e

normalmente utilizadas sem polimento de face. Também podem ser usadas como revestimento externo e interno, telhas, tampo

de mesas e, quando perfeitamente polidas, em mesa de sinuca.

TABELA 10.40: Minas Gerais – ARDÓSIA: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução bruta (m³)

Participação(%)

Empresa produtora (1)

Papagaios 58.346 72,18 Antônio Alves Filgueiras Campos

Curvelo 14.260 17,64 Ardósias Santa Catarina Ltda.

Pompéu 4.755 5,88 Brasil Pedras Indústria e Comércio Ltda.

Felixlândia 1.461 1,81 Arar Comércio e Indústria de Ardósia SA

Leandro Ferreira 1.411 1,75 Mineração Retiro Ltda.

Paraopeba 603 0,75 Mincoel Mineração Indústria Comércio e Exportação Ltda.

Minas Gerais 80.836 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

GRÁFICO 10.8: Minas Gerais – ARDÓSIA: Principais municípios produtores, 2005

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

Papagaios Curvelo Outros

Produção bruta (metros cúbicos)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

Granito

Granitos são rochas ígneas, intrusivas e cristalinas, de textura granular, contendo como minerais essenciais o feldspato e o

quartzo.

Em termos comerciais, é qualquer rocha não calcárea, capaz de ser serrada e polida, de modo a ser usada como material de

revestimento ou de adorno.

O uso de granitos em edifi cações, em geral, foi motivado por apresentarem características que atendem às especifi cações

buscadas pelos construtores nos materiais de construção com aplicações em revestimentos, quais sejam: resistência, durabilidade,

baixo custo de manutenção, valor estético, bem como facilidade de aplicação.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.41: Minas Gerais – GRANITO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

Município Produção bruta (m³)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Caldas 18.231 26,06 Carlos Fernando Rodrigues da Paz

Medina 8.265 11,82 Gransena exportação e Comércio Ltda.

Candeias 6.684 9,56 Aparecida Granitos Ltda.

Dores de Guanhães 5.997 8,57 Eminosa - Empresa de Mineração Ltda.

Itapecerica 5.147 7,36 Fontex - Importadora e exportadora Ltda.

Piracema 3.403 4,87 Monte Santo Mineradora e Exportadora Ltda.

Águas Vermelhas 3.283 4,69 Mineração Félix Ltda.

Curral de Dentro 2.865 4,10 Granfélix - Mineração Indústria e Comércio Ltda.

Arceburgo 2.316 3,31 Genino Pedrosa

Cláudio 2.000 2,86 Fontex - Importadora e exportadora Ltda.

São Francisco de Paula 1.455 2,08 Mincoel Mineração Indústria Comércio e Exportação Ltda.

Santa Rita de Caldas 1.268 1,81 Mineração Juparana Ltda.

Pedra do Indaiá 1.263 1,81 Empresa Mineira de Granito

Aimorés 1.198 1,71 Granitos e Mármores Machado Ltda.

Itaobim 1.053 1,51 Mineração Veneza Ltda.

Carmo da Mata 910 1,30 Pedreiras do Brasil SA

Cachoeira de Pajeú 900 1,29 Gransena exportação e Comércio Ltda.

Formiga 743 1,06 Giemac Mineração Ltda.

Recreio 637 0,91 Indústria de Mármores Italva Ltda.

São Pedro dos Ferros 600 0,86 Granasa - Granitos Nacionais Ltda.

Santo Antônio do Amparo 433 0,62 Giemac Mineração Ltda.

Pavão 366 0,52 Mineração Corcovado de Minas Ltda.

Ijaci 260 0,37 Granigeo Mineração Ltda.

Juiz de Fora 134 0,19 Mineração Santos Dumont Ltda.

Lavras 130 0,19 Stone Mineração Ltda.

Oliveira 127 0,18 Mineração Kinawa Ltda.

Comercinho 106 0,15 Pedreiras do Brasil SA

Itaguara 103 0,15 Mineração Juparana Ltda.

Campos Gerais 70 0,10 Granasa - Granitos Nacionais Ltda.

Minas Gerais 69.947 100,00Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

GRÁFICO 10.9: Minas Gerais – GRANITO: Principais municípios produtores, 2005

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

Caldas

Medina

Candeias

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Águas Verm

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Outros

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cúbi

cos)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Quartzito ornamental

É uma rocha derivada do metamorfi smo do arenito. Em termos comerciais, assim com as ardósias, os quartzitos são conhecidos

como pedras de cantaria ou de talhe e normalmente são utilizados sem polimento de face.

O quartzito é também aplicado como revestimento para piso anti-derrapante, normalmente utilizado em torno de piscina, conhecido

comercialmente como “Pedra de São Thomé”. O nome deriva de São Thomé das Letras, município onde a produção do quartzito

ornamental no estado é fortemente concentrada.

TABELA 10.42: Minas Gerais – QUARTZITO ORNAMENTAL: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução bruta (m³)

Participação(%)

Empresa produtora (1)

São Thomé das Letras 62.376 89,91 Pedra Talhada Ltda.

São João Batista do Glória 2.800 4,00 A. Pelucio Comércio e Exportação Ltda.

Mariana 1.872 2,70 Passagem Mineração SA

Guapé 1.231 1,77 Mineração Guapedras Ltda.

Capitólio 969 1,40 Gabi Exploração e Comércio de Pedras Ltda.

Carmo do Rio Claro 91 0,13 Sávio Pedras Decorativas Ltda.

Luminárias 36 0,05 Antônio José Ferreira

Minas Gerais 69.375 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

ZINCO

O minério de zinco é encontrado na natureza principalmente sob a forma de sulfetos, associado ao chumbo, cobre, prata e ferro.

As mineralizações ocorrem, principalmente, nas rochas calcárias que são as hospedeiras usuais. O zinco metálico extraído dos

minérios encontra-se entre os quatro principais metais consumidos no mundo, sendo ultrapassado, apenas, pelo ferro, alumínio

e cobre.

A utilização do minério de zinco visa extrair o metal de zinco que por suas propriedades anticorrosivas tem larga aplicação em

vários setores industriais. É utilizado como elemento protetor de revestimento, destacando-se a sua utilização na galvanização

de aços estruturais, ligas para fundição, eletrodomésticos, na indústria automobilística e de material bélico; os latões amarelos

contendo bronze são usados em acessórios elétricos; os laminados têm como principal campo de aplicação as baterias; o óxido e

pó de zinco são usados em produtos químicos, cosméticos, borrachas, explosivos, tintas e fabricação de papel. (DNPM, 2001).

As reservas nacionais de zinco distribuem-se nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Rio Grande do Sul. Em

termos de reservas de zinco contido, o país possui cerca de dez milhões de toneladas representando pouco mais do que 1% das

reservas mundiais.

Geografi camente as reservas brasileiras estão concentradas no estado de Minas Gerais (92%), nos municípios de Vazante – a

mais importante jazida de zinco com quase 80% do total do país – e Paracatu, com cerca de 12% do total. Em termos quantitativos

as reservas mineiras totalizam nove milhões de toneladas de zinco contido do minério.

Como a produção de minério é oriunda de minas próprias, não existe venda de minério para as usinas metalúrgicas. No Brasil

o minério é produzido pela Votorantim Metais Zinco SA, para utilização nas plantas de metalurgia da própria empresa para

produção de zinco primário localizadas nos municípios de Três Marias e Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Minas Gerais é, assim, o único produtor de minério de zinco no país, sendo que de uma produção bruta (ROM) de 2,2 milhões

de toneladas, recuperou um concentrado da ordem de 387 mil toneladas. Toda esta produção de concentrado é destinada para

duas usinas metalúrgicas, situadas em Três Marias e Juiz de Fora, com capacidade instalada cada uma de 180 mil t/ano e 95 mil

t/ano, respectivamente. A produção de zinco primário (metal) nestas usinas foi de 265 mil toneladas, em 2005, sendo 65% obtida

na primeira.Vale destacar que o Brasil importa concentrado de zinco do Peru para a carga da usina metalúrgica de Juiz de Fora

(Sumário Mineral 2006).

TABELA 10.43: Minas Gerais – ZINCO: Síntese de dados, 1975-2005

Descrição 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Reservas Totais (mil t) 28.751 22.334 24.795 50.206 56.215 52.033 62.652

Produção Bruta (t) 230.537 903.674 823.697 1.282.891 1.475.358 1.309.353 2.207.857

Produção Comercial (t) 173.856 387.317 668.815 821.848 493.972 229.943 387.152

Mão-de-obra 451 628 1.383 1.817 902 528 1.372

Número de Minas 9 6 12 12 13 13 --

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNotas: Reservas Totais = somatório das reservas medida, indicada e inferida Produção Comercial = produção bruta comercializada + produção benefi ciada

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

TABELA 10.44: Minas Gerais – ZINCO: Síntese de dados, 2001-2005 (valores em reais correntes)

Descrição 2001 2002 2003 2004 2005

Contido da Reserva Medida (t) 4.417.586 4.223.884 4.179.991 5.031.065 5.214.413

Produção Bruta (t) 1.355.070 1.523.554 1.857.572 1.962.703 2.207.857

Produção Benefi ciada (t) 257.094 307.904 348.474 379.712 387.152

Valor da Produção Comercializada (R$) 38.487.571 48.722.799 37.538.450 43.229.744 88.656.329

CFEM Arrecadada (R$) 848.161 -- -- 1.983.596 2.700.023

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1.250 1.096 1.075 977 1.372

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: Não estão disponíveis dados de CFEM nos anos 2002 e 2003

TABELA 10.45: Brasil e Minas Gerais – ZINCO: Participação relativa do estado no país, 2005

Descrição Minas Gerais Brasil % MG/BR

Contido da Reserva Medida (t) 5.214.413 5.394.750 96,66

Produção Bruta (t) 2.207.857 2.207.857 100,00

Produção Benefi ciada (t) 387.152 387.152 100,00

Valor da Produção Comercializada (R$) 88.656.329 88.656.329 100,00

CFEM Arrecadada (R$) 2.700.023 3.000.023 90,00

Mão-de-obra (Minas+Usinas) 1372 1372 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João Pinheiro

TABELA 10.46: Minas Gerais – ZINCO: Municípios produtores, participação na produção do estado e empresas produtoras, 2005

MunicípioProdução bruta

(t)Participação

(%)Empresa produtora (1)

Vazante 1.316.770 59,64 Votorantim Metais Zinco SA (2)

Paracatu 891.087 40,36 Votorantim Metais Zinco SA

Minas Gerais 2.207.857 100,00

Fonte: DNPM / Organização: Fundação João PinheiroNota: (1) De acordo com declaração do RAL (2) De acordo com o Cadastro Mineiro do DNPM

GRÁFICO 10.10: Minas Gerais – ZINCO: Principais municípios produtores, 2005

-

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

Vazante Paracatu

Produção bruta (toneladas)

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MAPA 10.15: Minas Gerais – ZINCO: Reservas minerais e valor da produção comercializada, 2005

Fonte: DNPM / Elaboração: Fundação João Pinheiro

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Anexo I - Lista e definição dos indicadores

O Perfi l da Economia Mineral de Minas Gerais no período 2001-2005 conta com um total de 88 indicadores distribuídos nos seguintes temas: Reserva (7); Produção (28); Investimento (10); Mão-de-obra (14); Parque produtor (9); Royalty e imposto (3); Comércio exterior (1); Mercado consumidor (6) e Direitos minerários (10).

Apresentam-se, a seguir, os nomes e a defi nição desses indicadores, disponíveis para consulta nas bases municipal e estadual, conforme orientações do ANEXO III (Software da mineração).

CONCEITOS GERAIS

NOME DEFINIÇÃO

Substância Mineral Matéria mineral de interesse econômico (minerais, minérios, rochas e produtos)

Substância GrupoGrupos de substâncias que atendem os mesmos segmentos de mercado têm as mesmas utilizações ou são fontes de um mesmo elemento de interesse econômico

Classe de SubstânciaSubdivisão que agrupa as substâncias minerais nos seguintes segmentos: Metálicos; Não-metálicos; Gemas e diamantes e Energéticos

Tema: RESERVA

NOME DEFINIÇÃO

Reserva medida

Quantidade de minério computada pelas dimensões reveladas em afl oramento, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada. A reserva computada deve ser rigorosamente determinada nos limites estabelecidos, os quais não podem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira

Reserva indicadaQuantidade e teor computados parcialmente por extrapolação até distância razoável, com base em evidências geológicas

Reserva inferidaEstimativa de volume feita com base no conhecimento da geologia do depósito mineral havendo pouco ou nenhum trabalho de pesquisa

Reserva lavrávelReserva in situ, corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando em consideração a recuperação de lavra, a relação estéril/minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrente do método de lavra

Contido na reserva medida

Quantidade da substância útil contida na reserva medida

Elemento contido Unidade do mineral de minério ou elemento químico de interesse econômico contido na reserva medida

Teor médio do elemento contido na reserva medida

Razão do contido em relação à massa ou volume de minério. É utilizado na reserva de acordo com a substância, sendo representado por: g/t (grama por tonelada); g/m³ (grama por metro cúbico); % (porcentagem); ct/m³ (quilate por metro cúbico) ou ct/t (quilate por tonelada)

Notas: – Unidades de reserva: tonelada (t) ou metro cúbico (m³) – Unidade do contido representa a quantidade do contido na reserva medida (tonelada, quilograma, grama ou quilate)

Page 162: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Tema: PRODUÇÃO BRUTA

NOME DEFINIÇÃO

Produção brutaQuantidade de minério bruto produzido no ano, obtido diretamente da mina, sem qualquer tipo de benefi ciamento. A produção bruta, conhecida como ROM (run of mine), pode ser destinada a tratamento, transformação, consumo e/ou venda

Produção bruta vendidaQuantidade de minério bruto vendida para terceiros ou para empresas pertencentes ao mesmo proprietário. As vendas de minério bruto têm como destino o mercado consumidor e são úteis para industrialização, usina de benefi ciamento ou consumo in natura

Valor da produção bruta vendida (reais)

Valor do minério bruto vendido para terceiros, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Produção bruta consumida

Quantidade de minério bruto consumido na área da mina sem tratamento

Valor da produção bruta consumida (reais)

Valor do minério bruto consumido na área da mina sem tratamento, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Produção bruta transformada

Quantidade de minério bruto transformado (industrializado) dentro da área da mina (disponível a partir da mina)

Valor da produção bruta transformada (reais)

Valor do minério bruto transformado (industrializado) dentro da área da mina, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Produção bruta para tratamento / benefi ciamento na mina

Quantidade de minério transferido para tratamento/benefi ciamento dentro da área da mina

Produção bruta para tratamento / benefi ciamento na usina

Quantidade de minério bruto transferido para usina de tratamento/benefi ciamento do mesmo titular, fora da área da mina

Produção bruta comercializada

Quantidade de minério bruto vendido, consumido e/ou transformado no ano

Valor da produção bruta comercializada

Valor do minério bruto vendido, consumido e/ou transformado no ano, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Nota: Unidades de produção: tonelada (t), quilo (kg), grama (g), metro cúbico (m³), metro quadrado (m²), quilate (ct) e litro (l) para água mineral

Page 163: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Tema: PRODUÇÃO BENEFICIADA

NOME DEFINIÇÃO

Produção benefi ciada

Quantidade de produto mineral que sofreu qualquer benefi ciamento nas Usinas de Tratamento de Minério (UTM), que são instalações nas quais se realizam processos como fragmentação, pulverização, classifi cação, concentração, homogeneização, desaguamento e levigação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização ou até adição de outras substâncias, desde que não resulte modifi cação essencial na identidade das substâncias minerais processadas. Pode ser destinado para venda, consumo e/ou transformação

Produção benefi ciada vendida

Quantidade de produto mineral benefi ciado vendido a terceiros

Valor da produção benefi ciada vendida

Valor do produto mineral benefi ciado vendido a terceiros, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Produção benefi ciada consumida

Quantidade de produto mineral benefi ciado consumido dentro das instalações de propriedade do titular da concessão

Valor da produção benefi ciada consumida

Valor do produto mineral benefi ciado consumido dentro das instalações de propriedade do titular da concessão, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Produção benefi ciada transformada

Quantidade de produto mineral benefi ciado transformado (industrializado) dentro das instalações de propriedade do titular da concessão (disponível a partir da usina)

Valor da produção benefi ciada transformada

Valor do produto mineral benefi ciado transformado (industrializado) dentro das instalações de propriedade do titular da concessão, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Produção benefi ciada para tratamento em outra usina

Quantidade de produto mineral benefi ciado transferido para tratamento em outra Usina de Tratamento de Minério (UTM)

Produção benefi ciada comercializada

Quantidade de minério benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano

Valor da produção benefi ciada comercializada

Valor de minério benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques

Produção de água mineral para engarrafamento

Volume de água mineral produzida para engarrafamento, em litros

Valor da produção de água mineral para engarrafamento

Valor da água mineral produzida para engarrafamento, em reais correntes

Produção de água mineral para balneário

Volume de água mineral produzida para utilização em balneário, em litros

Valor da produção de água mineral para balneário

Valor da água mineral produzida para utilização em balneário, em reais correntes

Produção comercializada Quantidade do minério bruto e/ou benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano

Valor da produção comercializada

Valor do minério bruto e/ou benefi ciado vendido, consumido e/ou transformado no ano, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques. Valores insignifi cantes são meramente ilustrativos, pois o sistema eletrônico do Relatório Anual de Lavra (RAL) exige uma informação para dar andamento ao preenchimento

Valor da produção mineral total comercializada no município por ano

Somatório do valor de todos os minérios (bruto e/ou benefi ciado, incluindo a água mineral) vendidos, consumidos e/ou transformados no ano, no município em questão, em reais correntes. Valores sem os respectivos dados de produção correspondem à comercialização de estoques. Valores insignifi cantes são meramente ilustrativos, pois o sistema eletrônico do Relatório Anual de Lavra (RAL) exige uma informação para dar andamento ao preenchimento

Nota: Unidades de produção: tonelada (t), quilo (kg), grama (g), metro cúbico (m³), metro quadrado (m²), quilate (ct) e litro (l) para água mineral

Page 164: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Tema: INVESTIMENTO

NOME DEFINIÇÃO

Total de investimento realizado nas minas

Total de investimento realizado nas minas no ano, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”

Total de investimento previsto nas minas

Total previsto para investimento nas minas nos próximos três anos, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão

Total de investimento realizado nas usinas

Total de investimento realizado nas usinas no ano, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”

Total de investimento previsto nas usinas

Total previsto para investimento nas usinas nos próximos três anos, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão

Total de investimento realizado nas minas e usinas

Total de investimento realizado nas minas e usinas no ano, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”

Total de investimento previsto nas minas e usinas

Total previsto para investimento nas minas e usinas nos próximos três anos, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Caracterização Tecnológica do Minério, Desenvolvimento de Mina, Estudos Geotécnicos, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-estrutura, Inovações Tecnológicas e de Sistemas, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão

Total de investimentos realizados em água mineral

Total de investimentos realizados para água mineral, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Captação e Proteção da Fonte, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-Estrutura, Instalações Balneárias e Hidrominerais, Instalações de Engarrafamento, Instalações Hoteleiras, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão

Total de investimentos previstos em água mineral

Total de investimentos previstos para água mineral, em reais correntes. Consolida valores das seguintes modalidades: “Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos, Captação e Proteção da Fonte, Geologia e Pesquisa Mineral, Infra-Estrutura, Instalações Balneárias e Hidrominerais, Instalações de Engarrafamento, Instalações Hoteleiras, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Outros”. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão

Total de investimento realizado no setor mineral do município

Somatório do total de investimentos, em todas as modalidades, realizados nas minas e usinas e em água mineral no ano, do município em questão, em reais correntes

Total de investimento previsto no setor mineral do município

Somatório do total de investimentos, em todas as modalidades, previstos para as minas, usinas e água mineral nos próximos três anos, do município em questão, em reais correntes. Valores repetidos signifi cam que a empresa divide os investimentos igualmente para cada área de concessão ou por substância mineral na mesma concessão

Nota: Investimentos com valores insignifi cantes são meramente ilustrativos, pois o sistema eletrônico do Relatório Anual de Lavra (RAL) exige uma informação para dar andamento ao preenchimento.

Page 165: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Tema: MÃO-DE-OBRA

NOME DEFINIÇÃO

Total de mão-de-obra na mineração

Mão-de-obra total empregada na mineração, compreendendo as áreas de lavra das minas e as usinas de benefi ciamento

Total de mão-de-obra nas minas

Mão-de-obra total nas minas para qualquer categoria profi ssional ou vínculo de trabalho

Total de mão-de-obra nas usinas

Mão-de-obra total nas usinas para qualquer categoria profi ssional ou vínculo de trabalho

Total de mão-de-obra nas minas por tipo de contrato

Total de mão-de-obra nas minas por tipo de contrato, para todas as categorias profi ssionais

Total de mão-de-obra nas usinas por tipo de contrato

Total de mão-de-obra nas usinas por tipo de contrato, para todas as categorias profi ssionais

Total de mão-de-obra nas minas por categoria profi ssional

Total de mão-de-obra nas minas por categoria profi ssional, para qualquer vínculo de trabalho

Total de mão-de-obra nas usinas por categoria profi ssional

Total de mão-de-obra utilizada nas usinas por categoria profi ssional, para qualquer vínculo de trabalho

Total de mão-de-obra com vínculo empregatício

Total de mão-de-obra na mineração com vínculo empregatício de trabalho

Total de mão-de-obra com vínculo terceirizado

Total de mão-de-obra na mineração com vínculo terceirizado de contrato

Total de mão-de-obra cooperativada

Total de mão-de-obra na mineração com vínculo cooperativo de contrato

Total de mão-de-obra em água mineral por tipo de contrato

Total de pessoal em água mineral por tipo de contrato, para todas as categorias profi ssionais

Total de mão-de-obra em água mineral por categoria profi ssional

Total de pessoal em água mineral por categoria profi ssional, com qualquer vínculo de trabalho

Total de mão-de-obra em água mineral

Total de mão-de-obra para qualquer categoria profi ssional ou vínculo de trabalho em água mineral

Mão-de-obra total no setor mineral do município

Somatório da mão-de-obra total empregada na mineração do município em questão no ano, compreendendo as áreas de lavra das minas, as usinas de benefi ciamento e a produção de água mineral

Notas: – São considerados três tipos de contrato: vínculo empregatício de trabalho, terceirizado e cooperativado– São discriminadas as seguintes categorias profi ssionais para minas e usinas: Engenheiro de Minas, Geólogo, Outros Técnicos de Nível Superior, Técnicos de Mineração/Geologia, Outros Técnicos de Nível Médio, Pessoal Administrativo e Operários– São discriminadas as seguintes categorias profi ssionais para água mineral: Nível Superior, Nível Médio, Pessoal Administrativo e Operários

Page 166: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Tema: ROYALTY E IMPOSTO

NOME DEFINIÇÃO

CFEM Valor da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) arrecadado no município ou por substância grupo no estado, no ano de referência, como contraprestação por quem exerce atividade de mineração, em reais correntes

Valor de Operação da CFEM

Valor da operação de venda/consumo relativo ao fato gerador da compensação constante da planilha de recolhimento da CFEM no estado, em reais correntes

ICMS Valor do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado da atividade mineradora no município, no ano de referência, em reais correntes

Notas: – CFEM: Os dados para município são apresentados para a atividade mineradora como um todo e, para o estado, são desagregados por grupo de substância mineral. Não estão disponíveis os dados de CFEM por município em 2002, nem para o estado nos anos 2002 e 2003.– ICMS: Os dados para município são apresentados para a atividade mineradora como um todo e, para o estado, segundo a forma de agregação da atividade econômica adotada pelo sistema estadual de arrecadação fazendária, com base no código de atividades econômicas (CAE).

Tema: MERCADO CONSUMIDOR

NOME DEFINIÇÃO

Destino da produção bruta aos estados

Porcentagem da produção bruta oriunda de Minas Gerais destinada ao estado em questão

Destino da produção bruta ao mercado externo

Porcentagem da produção bruta oriunda de Minas Gerais destinada ao mercado externo

Total da produção bruta destinada ao mercado consumidor

Total da porcentagem da produção benefi ciada destinada ao mercado consumidor. O somatório não necessariamente totaliza 100%, pois, para o preenchimento do RAL é aceitável a informação de 80% do destino da produção

Destino da produção benefi ciada aos estados

Porcentagem da produção benefi ciada destinada ao estado em questão

Destino da produção benefi ciada ao mercado externo

Porcentagem da produção benefi ciada destinada ao mercado externo

Total da produção benefi ciada destinada ao mercado consumidor

Total da porcentagem da produção benefi ciada destinada ao mercado consumidor. O somatório não necessariamente totaliza 100%, pois, para o preenchimento do RAL é aceitável a informação de 80% do destino da produção

Tema: PARQUE PRODUTOR

NOME DEFINIÇÃO

Principal empresa produtora

Principais empresas produtoras por substância mineral no município e por substância grupo no estado em ordem decrescente do valor da produção comercializada ou da quantidade da reserva medida

Minas de grande portePorte das minas no estado consideradas “Grande” aquelas com produção bruta (ROM) anual acima de 1.000.000 toneladas

Minas de porte médioPorte das minas no estado consideradas “Média” aquelas com produção bruta (ROM) anual entre 100.000 e 1.000.000 toneladas

Minas de porte pequenoPorte das minas no estado consideradas “Pequena” aquelas com produção bruta (ROM) anual entre 10.000 e 100.000 toneladas

Total de minas Total de minas no estado com produção bruta (ROM) anual acima de 10.000 toneladas

Usinas de grande portePorte das usinas no estado consideradas “Grande” aquelas com quantidade anual de minério processado acima de 1.000.000 toneladas

Usinas de porte médioPorte das usinas no estado consideradas “Média” aquelas com quantidade anual de minério processado entre 100.000 e 1.000.000 toneladas

Usinas de porte pequenoPorte das usinas no estado consideradas “Pequena” aquelas com quantidade anual de minério processado entre 10.000 e 100.000 toneladas

Total de usinas Total de usinas no estado com quantidade anual de minério processado acima de 10.000 toneladas

Page 167: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Tema: COMÉRCIO EXTERIOR

NOME DEFINIÇÃO

Valor das exportaçõesValor das exportações considerando o preço de embarque para colocação da mercadoria a bordo do navio por conta do exportador (Free on Board), em US$/FOB, no ano de referência

Nota: Dado disponível apenas para o estado e desagregado para bens minerais primários classifi cados segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), adotada pelos países do Mercosul.

Tema: DIREITOS MINERÁRIOS

NOME DEFINIÇÃO

Títulos minerários requeridos - Autorização de Pesquisa

Requerimentos para pesquisa protocolados no DNPM no ano

Títulos minerários requeridos - Concessão de Lavra

Requerimentos para concessão de lavra protocolados no DNPM no ano

Títulos minerários requeridos - Registro de Licença

Requerimentos para registro de licença protocolados no DNPM no ano

Títulos minerários requeridos - Permissão de Lavra Garimpeira

Requerimentos para lavra garimpeira protocolados no DNPM no ano

Títulos minerários requeridos - Registro de Extração

Requerimentos para registro de extração protocolados no DNPM no ano

Títulos minerários outorgados - Autorização de Pesquisa

Autorizações (alvarás) de pesquisa outorgadas no ano

Títulos minerários outorgados - Concessão de Lavra

Concessões de lavra (Portaria de lavra) outorgadas no ano

Títulos minerários outorgados - Registro de Licença

Licenciamentos outorgados no ano

Títulos minerários outorgados - Permissão de Lavra Garimpeira

Permissões de lavra garimpeira outorgadas no ano

Títulos minerários outorgados - Registro de Extração

Registros de extração outorgados no ano

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Page 169: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais
Page 170: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais
Page 171: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Anexo II - Agrupamento das substâncias minerais

Para o Perfi l da Economia Mineral de Minas Gerais foram totalizadas 155 substâncias minerais benefi ciadas no período 2001 a 2005. A partir de critérios do Anuário Mineral Brasileiro 2006 do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e com base na realidade mineral do estado, essas substâncias foram agregadas em 47 grupos tendo em vista sua destinação ao mercado consumidor. Esses grupos, por sua vez, foram subdivididos em 4 classes. Os quadros a seguir apresentam as classes, os grupos e as substâncias minerais adotados no trabalho e seus respectivos agrupamentos.

CLASSE DE SUBSTÂNCIA

1 Metálicos

2 Não-metálicos

3 Gemas e Diamantes

4 Energéticos

GRUPO DE SUBSTÂNCIA

1 Água Mineral 25 Grafi ta

2 Alumínio (Bauxita) 26 Lítio

3 Areia 27 Manganês

4 Areias Industriais 28 Mica

5 Argilas 29 Minerais Industriais (Outros)

6 Bário 30 Monazita e Terras-Raras

7 Berílio 31 Nióbio

8 Cádmio 32 Níquel

9 Calcário 33 Ouro

10 Caulim 34 Platina (Grupo da)

11 Chumbo 35 Potássio

12 Cianita 36 Prata

13 Cobalto 37 Quartzo (Cristal)

14 Cobre 38 Rochas (Britadas) e Cascalho

15 Cromo 39 Rochas Ornamentais

16 Diamante 40 Rochas Ornamentais (Outras)

17 Dolomito 41 Talco e Outras Cargas Minerais

18 Enxofre 42 Tântalo

19 Estanho 43 Titânio

20 Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito 44 Turfa

21 Ferro 45 Vermiculita e Perlita

22 Fluorita 46 Zinco

23 Fosfato 47 Zircônio

24 GemasNota: Dado disponível apenas para o estado e desagregado para bens minerais primários classifi cados segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), adotada pelos países do Mercosul.

Page 172: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA

1 Agalmatolito 53 Cromo 105 Ouro (Secundário)

2 Agalmatolito Granulado 54 Cromo (Concentrado de) 106 Paládio

3 Agalmatolito Moído 55 Diamante 107 Paralelepípedos

4 Água Marinha 56 Diamante (Cascalho Diamantífero) 108 Pedra Pulmão

5 Água Mineral 57 Diamante (Gema) 109 Pedrisco

6 Alexandrita 58 Diamante (Industrial) 110 Pirofi lita

7 Ardósia 59 Diamante (Primário) 111 Pó de Rocha

8 Areia 60 Diamante (Secundário) 112 Potássio

9 Areia Industrial 61 Djalmaíta 113 Prata

10 Argila 62 Dolomito 114 Prata (Primária)

11 Argila Calcinada 63 Dolomito Britado 115 Prata (Secundária)

12 Argila Moída 64 Dolomito Moído 116 Quartzito Industrial

13 Argila Plástica 65 Dolomito Refratário 117 Quartzito Moído

14 Argila Refratária 66 Dolomito Siderúrgico 118 Quartzito Ornamental

15 Argila Sinterizada 67 Enxofre 119 Quartzo

16 Barita 68 Esmeralda 120 Quartzo (Cristal)

17 Bauxita 69 Feldspato 121 Quartzo Britado

18 Bauxita Calcinada 70 Ferro 122 Rocha Ornamental (Chapa Bruta)

19 Bauxita Lavada / Seca 71 Ferro (Pellet feed) 123 Rocha Ornamental (Chapa Polida)

20 Bauxita Metalúrgica 72 Ferro (Sinter feed) 124 Rochas (Britadas) e Cascalho

21 Bauxita Moída 73 Ferro Granulado 125 Rochas Ornamentais

22 Bauxita Refratária 74 Filito 126 Rochas Ornamentais (Granito e afi ns)

23 Bauxita Sinterizada 75 Filito Moído 127 Rochas Ornamentais (Mármores e afi ns)

24 Bentonita e Argilas Descorantes 76 Fluorita 128 Rochas Ornamentais (Outras)

25 Berílio 77 Fosfato 129 Serpentinito Granulado

26 Berilo (Gema) 78 Fosfato (Concentrado de) 130 Serpentinito Industrial

27 Blocos 79 Gema (Cascalho/Aluvião Gemológico) 131 Serpentinito Moído

28 Bolas para Moinho 80 Gema (Pegmatito/Rocha Gemológica) 132 Sílex

29 Brita (Agregado) 81 Gemas 133 Sílex para Revestimento de Moinhos

30 Cádmio 82 Gemas (Primária) 134 Talco

31 Cal Virgem 83 Gemas (Secundária) 135 Talco Granulado

32 Calcário (Areia de) 84 Grafi ta 136 Talco Moído

33 Calcário (Rochas) 85 Kunzita 137 Tantalita (Concentrado de)

34 Calcário Britado 86 Leucita e Nefelina-Sienito 138 Tântalo (Columbita/Tantalita)

35 Calcário Calcítico Britado 87 Leucita Granulada 139 Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário

36 Calcário Calcítico Moído 88 Lítio 140 Tântalo (Djalmaíta)

37Calcário Dolomítico/Magnesiano Britado

89 Manganês 141 Terras-Raras

38Calcário Dolomítico/Magnesiano Moído

90 Manganês Fino 142 Titânio

39 Cascalho Britado 91 Manganês Granulado 143 Titânio (Anatásio)

40 Cassiterita (Concentrado de) 92 Mármore Moído 144 Titânio (Ilmenita)

41 Cassiterita (Primária) 93 Mica 145 Titânio (Rutilo)

42 Cassiterita (Secundária) 94 Monazita 146 Topázio

43 Caulim 95 Nióbio (Columbita/Tantalita) 147 Topázio Imperial

44 Cerâmica Vermelha (Tijolos, Telhas, etc.)

96 Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário 148 Turfa

45 Chumbo 97 Nióbio (Columbita/Tantalita) Secundário 149 Turmalina (Gema)

46 Chumbo (Concentrado de) 98 Nióbio (Pirocloro) 150 Turmalina Industrial

47 Cianita 99 Níquel 151 Vermiculita e Perlita

48 Citrino 100 Níquel (Concentrado de) 152 Zinco

49 Cobalto 101 Ocre 153 Zinco (Concentrado de)

50 Cobre 102 Ocre Moído 154 Zircão (Primário)

51 Crisolita 103 Ouro 155 Zircônio (Óxidos)

52 Crisoberilo 104 Ouro (Primário)

Page 173: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

continua...

AGRUPAMENTO POR CLASSE / GRUPO / SUBSTÂNCIA MINERAL

CLASSE / GRUPO SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA

METÁLICOS

1 ALUMÍNIO (Bauxita)Bauxita, Bauxita Calcinada, Bauxita Lavada/Seca, Bauxita Metalúrgica, Bauxita Moída, Bauxita Refratária e Bauxita Sinterizada

2 BERÍLIO Berílio

3 CÁDMIO Cádmio

4 CHUMBO Chumbo e Chumbo (Concentrado de)

5 COBALTO Cobalto

6 COBRE Cobre

7 CROMO Cromo e Cromo (Concentrado de)

8 ESTANHO Cassiterita (Concentrado de), Cassiterita (Primária) e Cassiterita (Secundária)

9 FERRO Ferro, Ferro (Pellet feed), Ferro (Sinter feed) e Ferro Granulado

10 LÍTIO Lítio

11 MANGANÊS Manganês, Manganês Fino e Manganês Granulado

12MONAZITA E TERRAS-RARAS

Monazita

13 NIÓBIONióbio (Columbita/Tantalita), Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário, Nióbio (Columbita/Tantalita) Secundário e Nióbio (Pirocloro)

14 NÍQUEL Níquel e Níquel (Concentrado de)

15 OURO Ouro, Ouro (Primário) e Ouro (Secundário)

16 PLATINA (Grupo da) Paládio

17 PRATA Prata, Prata (Primária) e Prata (Secundária)

18 TÂNTALODjalmaíta, Tantalita (Concentrado de), Tântalo (Columbita/Tantalita), Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário e Tântalo (Djalmaíta)

19 TITÂNIO Titânio, Titânio (Anatásio), Titânio (Ilmenita) e Titânio (Rutilo)

20 ZINCO Zinco e Zinco (Concentrado de)

21 ZIRCÔNIO Zircão (Primário) e Zircônio (Óxidos)

NÃO-METÁLICOS

1 ÁGUA MINERAL Água mineral

2 AREIA Areia

3 AREIAS INDUSTRIAISAreia Industrial, Bolas para Moinho, Quartzito Industrial, Quartzito Moído, Quartzo, Quartzo Britado, Sílex e Sílex para Revestimento de Moinhos

4 ARGILASArgila, Argila Calcinada, Argila Moída, Argila Plástica, Argila Refratária, Argila Sinterizada, Bentonita e Argilas Descorantes, Cerâmica Vermelha, Ocre e Ocre Moído

5 BÁRIO Barita

6 CALCÁRIOCal Virgem, Calcário (Areia de), Calcário (Rochas), Calcário Britado, Calcário Calcítico Britado, Calcário Calcítico Moído, Calcário Dolomítico/Magnesiano Britado e Calcário Dolomítico/Magnesiano Moído

7 CAULIM Caulim

8 CIANITA Cianita

9 DOLOMITO Dolomito, Dolomito Britado, Dolomito Moído, Dolomito Refratário e Dolomito Siderúrgico

10 ENXOFRE Enxofre

11FELDSPATO, LEUCITA E NEFELINA-SIENITO

Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito e Leucita Granulada

12 FLUORITA Fluorita

13 FOSFATO Fosfato e Fosfato (Concentrado de)

14 GRAFITA Grafi ta

15 MICA Mica

16 MINERAIS INDUSTRIAIS Turmalina Industrial

17 POTÁSSIO Potássio

18 QUARTZO (Cristal) Quartzo (Cristal)

Page 174: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

CLASSE / GRUPO SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA

19ROCHAS (Britadas) E CASCALHO

Brita (Agregado), Cascalho Britado, Paralelepípedo, Pedra Pulmão, Pedrisco, Pó de Rocha e Rochas (Britadas) e Cascalho

20 ROCHAS ORNAMENTAISArdósia, Blocos, Mármore Moído, Quartzito Ornamental, Rocha Ornamental (Chapa Bruta), Rocha Ornamental (Chapa Polida), Rochas Ornamentais, Rochas Ornamentais (Granito e afi ns) e Rochas Ornamentais (Mármores e afi ns)

21ROCHAS ORNAMENTAIS (Outras)

Rochas Ornamentais (Outras)

22TALCO E OUTRAS CARGAS MINERAIS

Agalmatolito, Agalmatolito Granulado, Agalmatolito Moído, Filito, Filito Moído, Pirofi lita, Serpentinito Granulado, Serpentinito Industrial, Serpentinito Moído, Talco, Talco Granulado e Talco Moído

23 VERMICULITA E PERLITA Vermiculita e Perlita

GEMAS E DIAMANTES

1 DIAMANTEDiamante, Diamante (Cascalho Diamantífero), Diamante (Gema), Diamante (Industrial), Diamante (Primário) e Diamante (Secundário)

2 GEMASÁgua Marinha, Alexandrita, Berilo (Gema), Citrino, Crisoberilo, Crisolita, Esmeralda, Gema (Cascalho /Aluvião Gemológico), Gema (Pegmatito /Rocha Gemológica), Gemas, Gemas (Primária), Gemas (Secundária), Kunzita, Topázio, Topázio Imperial e Turmalina (Gema)

ENERGÉTICOS

1 TURFA Turfa

AGRUPAMENTO POR SUBSTÂNCIA MINERAL / GRUPO / CLASSE

SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE

1 Agalmatolito Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

2 Agalmatolito Granulado Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

3 Agalmatolito Moído Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

4 Água Marinha Gemas Gemas e Diamantes

5 Água Mineral Água Mineral Não-metálicos

6 Alexandrita Gemas Gemas e Diamantes

7 Ardósia Rochas Ornamentais Não-metálicos

8 Areia Areias Não-metálicos

9 Areia Industrial Areias Industriais Não-metálicos

10 Argila Argilas Não-metálicos

11 Argila Calcinada Argilas Não-metálicos

12 Argila Moída Argilas Não-metálicos

13 Argila Plástica Argilas Não-metálicos

14 Argila Refratária Argilas Não-metálicos

15 Argila Sinterizada Argilas Não-metálicos

16 Barita Bário Não-metálicos

17 Bauxita Alumínio (Bauxita) Metálicos

18 Bauxita Calcinada Alumínio (Bauxita) Metálicos

19 Bauxita Lavada/Seca Alumínio (Bauxita) Metálicos

20 Bauxita Metalúrgica Alumínio (Bauxita) Metálicos

21 Bauxita Moída Alumínio (Bauxita) Metálicos

22 Bauxita Refratária Alumínio (Bauxita) Metálicos

23 Bauxita Sinterizada Alumínio (Bauxita) Metálicos

24 Bentonita e Argilas Descorantes Argilas Não-metálicos

25 Berílio Berílio Metálicos

26 Berilo (Gema) Gemas Gemas e Diamantes

27 Blocos Rochas Ornamentais Não-metálicos

28 Bolas para Moinho Areias Industriais Não-metálicos

29 Brita (Agregado) Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos

continuação

continua...

Page 175: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE

30 Cádmio Cádmio Metálicos

31 Cal Virgem Calcário Não-metálicos

32 Calcário (Areia de) Calcário Não-metálicos

33 Calcário (Rochas) Calcário Não-metálicos

34 Calcário Britado Calcário Não-metálicos

35 Calcário Calcítico Britado Calcário Não-metálicos

36 Calcário Calcítico Moído Calcário Não-metálicos

37 Calcário Dolomítico/Magnesiano Britado Calcário Não-metálicos

38 Calcário Dolomítico/Magnesiano Moído Calcário Não-metálicos

39 Cascalho Britado Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos

40 Cassiterita (Concentrado de) Estanho Metálicos

41 Cassiterita (Primária) Estanho Metálicos

42 Cassiterita (Secundária) Estanho Metálicos

43 Caulim Caulim Não-metálicos

44 Cerâmica Vermelha (Tijolos, Telhas, etc.) Argilas Não-metálicos

45 Chumbo Chumbo Metálicos

46 Chumbo (Concentrado de) Chumbo Metálicos

47 Cianita Cianita Não-metálicos

48 Citrino Gemas Gemas e Diamantes

49 Cobalto Cobalto Metálicos

50 Cobre Cobre Metálicos

51 Crisoberilo Gemas Gemas e Diamantes

52 Crisolita Gemas Gemas e Diamantes

53 Cromo Cromo Metálicos

54 Cromo (Concentrado de) Cromo Metálicos

55 Diamante Diamante Gemas e Diamantes

56 Diamante (Cascalho Diamantífero) Diamante Gemas e Diamantes

57 Diamante (Gema) Diamante Gemas e Diamantes

58 Diamante (Industrial) Diamante Gemas e Diamantes

59 Diamante (Primário) Diamante Gemas e Diamantes

60 Diamante (Secundário) Diamante Gemas e Diamantes

61 Djalmaíta Tântalo Metálicos

62 Dolomito Dolomito Não-metálicos

63 Dolomito Britado Dolomito Não-metálicos

64 Dolomito Moído Dolomito Não-metálicos

65 Dolomito Refratário Dolomito Não-metálicos

66 Dolomito Siderúrgico Dolomito Não-metálicos

67 Enxofre Enxofre Não-metálicos

68 Esmeralda Gemas Gemas e Diamantes

69 Feldspato Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito Não-metálicos

70 Ferro Ferro Metálicos

71 Ferro (Pellet feed) Ferro Metálicos

72 Ferro (Sinter feed) Ferro Metálicos

73 Ferro Granulado Ferro Metálicos

74 Filito Talco e outras Cargas Minerais Não-metálicos

75 Filito Moído Talco e outras Cargas Minerais Não-metálicos

76 Fluorita Fluorita Não-metálicos

77 Fosfato Fosfato Não-metálicos

78 Fosfato (Concentrado de) Fosfato Não-metálicos

continuação

continua...

Page 176: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE

79 Gema (Cascalho /Aluvião Gemológico) Gemas Gemas e Diamantes

80 Gema (Pegmatito /Rocha Gemológica) Gemas Gemas e Diamantes

81 Gemas Gemas Gemas e Diamantes

82 Gemas (Primária) Gemas Gemas e Diamantes

83 Gemas (Secundária) Gemas Gemas e Diamantes

84 Grafi ta Grafi ta Não-metálicos

85 Kunzita Gemas Gemas e Diamantes

86 Leucita e Nefelina-Sienito Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito Não-metálicos

87 Leucita Granulada Feldspato, Leucita e Nefelina-Sienito Não-metálicos

88 Lítio Lítio Metálicos

89 Manganês Manganês Metálicos

90 Manganês Fino Manganês Metálicos

91 Manganês Granulado Manganês Metálicos

92 Mármore Moído Rochas Ornamentais Não-metálicos

93 Mica Mica Não-metálicos

94 Monazita Monazita e Terras-Raras Metálicos

95 Nióbio (Columbita/Tantalita) Nióbio Metálicos

96 Nióbio (Columbita/Tantalita) Primário Nióbio Metálicos

97 Nióbio (Columbita/Tantalita) Secundário Nióbio Metálicos

98 Nióbio (Pirocloro) Nióbio Metálicos

99 Níquel Níquel Metálicos

100 Níquel (Concentrado de) Níquel Metálicos

101 Ocre Argilas Não-metálicos

102 Ocre Moído Argilas Não-metálicos

103 Ouro Ouro Metálicos

104 Ouro (Primário) Ouro Metálicos

105 Ouro (Secundário) Ouro Metálicos

106 Paládio Platina (Grupo da) Metálicos

107 Paralelepípedos Rochas Ornamentais Não-metálicos

108 Pedra Pulmão Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos

109 Pedrisco Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos

110 Pirofi lita Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

111 Pó de Rocha Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos

112 Potássio Potássio Não-metálicos

113 Prata Prata Metálicos

114 Prata (Primária) Prata Metálicos

115 Prata (Secundária) Prata Metálicos

116 Quartzito Industrial Areias Industriais Não-metálicos

117 Quartzito Moído Areias Industriais Não-metálicos

118 Quartzito Ornamental Rochas Ornamentais Não-metálicos

119 Quartzo Areias Industriais Não-metálicos

120 Quartzo (Cristal) Quartzo (Cristal) Não-metálicos

121 Quartzo Britado Areias Industriais Não-metálicos

122 Rocha Ornamental (Chapa Bruta) Rochas Ornamentais Não-metálicos

123 Rocha Ornamental (Chapa Polida) Rochas Ornamentais Não-metálicos

124 Rochas (Britadas) e Cascalho Rochas (Britadas) e Cascalho Não-metálicos

125 Rochas Ornamentais Rochas Ornamentais Não-metálicos

126 Rochas Ornamentais (Granito e afi ns) Rochas Ornamentais Não-metálicos

127 Rochas Ornamentais (Mármores e afi ns) Rochas Ornamentais Não-metálicos

128 Rochas Ornamentais (Outras) Rochas Ornamentais (Outras) Não-metálicos

continuação

continua...

Page 177: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

SUBSTÂNCIA MINERAL BENEFICIADA GRUPO CLASSE

129 Serpentinito Granulado Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

130 Serpentinito Industrial Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

131 Serpentinito Moído Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

132 Sílex Areias Industriais Não-metálicos

133 Sílex para Revestimento de Moinhos Areias Industriais Não-metálicos

134 Talco Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

135 Talco Granulado Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

136 Talco Moído Talco e Outras Cargas Minerais Não-metálicos

137 Tantalita (Concentrado de) Tântalo Metálicos

138 Tântalo (Columbita/Tantalita) Tântalo Metálicos

139 Tântalo (Columbita/Tantalita) Primário Tântalo Metálicos

140 Tântalo (Djalmaíta) Tântalo Metálicos

141 Terras-Raras Monazita e Terras-Raras Metálicos

142 Titânio Titânio Metálicos

143 Titânio (Anatásio) Titânio Metálicos

144 Titânio (Ilmenita) Titânio Metálicos

145 Titânio (Rutilo) Titânio Metálicos

146 Topázio Gemas Gemas e Diamantes

147 Topázio Imperial Gemas Gemas e Diamantes

148 Turfa Turfa Energéticos

149 Turmalina (Gema) Gemas Gemas e Diamantes

150 Turmalina Industrial Minerais Industriais (Outros) Não-metálicos

151 Vermiculita e Perlita Vermiculita e Perlita Não-metálicos

152 Zinco Zinco Metálicos

153 Zinco (Concentrado de) Zinco Metálicos

154 Zircão (Primário) Zircônio Metálicos

155 Zircônio (Óxidos) Zircônio Metálicos

continuação

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Page 180: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais
Page 181: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Anexo III- Software da mineração

O banco de dados do trabalho, armazenado em software desenvolvido especialmente para este fi m, apresenta-se de duas formas distintas: por município (base municipal) e pelo estado (base estadual).

No banco municipal os dados são detalhados por substância mineral benefi ciada (total de 155) e por grupo de substâncias, que consolida um conjunto de substâncias que atendem os mesmos segmentos de mercado ou têm utilizações comuns, ou ainda, são fontes de um mesmo elemento de interesse econômico, totalizando em Minas Gerais 47 grupos no período 2001-2005.

Para o banco estadual, as informações estão disponibilizadas por grupo de substâncias (47), agregadas, por sua vez, em 4 classes: metálicos; não-metálicos; gemas e diamantes e energéticos.

Os quadros sínteses das substâncias minerais, seus grupos e classes adotados nesse trabalho podem ser visualizados no Anexo II (Agrupamento das substâncias minerais).

As consultas ao software abrangem duas modalidades: pré-defi nida, ou seja, por tabelas previamente preparadas ou personalizada, a partir das preferências do usuário.

Para a consulta pré-defi nida pode-se optar dentre 22 tabelas previamente elaboradas na base municipal ou 20 na estadual. Na consulta personalizada o usuário inicialmente seleciona a base de dados desejada: municipal ou estadual. A partir daí é feita a escolha dos indicadores segundo o subtema e tema específi cos de seu interesse, num total de 78 indicadores assim distribuídos: Reserva: 7; Produção: 28; Investimento: 10; Mão-de-obra: 14; Parque produtor: 9; Royalty e imposto: 3; Comércio exterior: 1 e Mercado consumidor: 6.

Os quadros abaixo ilustram o rol de variáveis disponíveis para consulta nas bases municipal e estadual. O Anexo I (Lista e defi nição dos indicadores) apresenta as diversas variáveis utilizadas no trabalho e suas defi nições.

Podem ainda ser consultados os mapas e suas respectivas tabelas disponibilizados no trabalho, conforme relação a seguir.

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

CONSULTA NA BASE MUNICIPAL

TEMA TABELA / SUBTEMA

RESERVA1 Reservas minerais

2 Contido na reserva medida

PRODUÇÃO

3 Produção mineral bruta

4 Produção mineral benefi ciada

5 Quantidade e valor da produção mineral comercializada

6 Quantidade e valor da produção por uso em água mineral

7 Valor total da produção mineral comercializada por município, em reais correntes

INVESTIMENTO

8 Investimentos realizados e previstos nas minas e usinas, em reais correntes

9 Investimentos realizados e previstos em água mineral, em reais correntes

10 Investimentos totais realizados e previstos na mineração por município, em reais correntes

MÃO-DE-OBRA

11 Mão-de-obra na mineração por tipo de contrato

12 Mão-de-obra na mineração por categoria profi ssional

13 Mão-de-obra nas minas por tipo de contrato

14 Mão-de-obra nas minas por categoria profi ssional

15 Mão-de-obra nas usinas por tipo de contrato

16 Mão-de-obra nas usinas por categoria profi ssional

17 Mão-de-obra em água mineral por tipo de contrato

18 Mão-de-obra em água mineral por categoria profi ssional

19 Mão-de-obra total na mineração por município

EMPRESA 20 Principal empresa produtora

ROYALTY E IMPOSTO

21 CFEM arrecadada no município por ano, em reais correntes

22 ICMS do setor mineral no município por ano, em reais correntes

CONSULTA NA BASE ESTADUAL

TEMA TABELA / SUBTEMA

RESERVA 1 Reservas minerais no estado

PRODUÇÃO

2 Produção mineral bruta no estado

3 Produção mineral benefi ciada no estado

4 Quantidade e valor da produção mineral comercializada no estado

INVESTIMENTO5 Investimentos realizados e previstos nas minas e usinas no estado, em reais correntes

6 Investimentos realizados e previstos em água mineral no estado, em reais correntes

MÃO-DE-OBRA

7 Mão-de-obra na mineração por tipo de contrato no estado

8 Mão-de-obra na mineração por categoria profi ssional no estado

9 Mão-de-obra em água mineral por tipo de contrato no estado

10 Mão-de-obra em água mineral por categoria profi ssional no estado

PARQUE PRODUTOR

11 Principais empresas produtoras no estado

12 Porte das minas por substância grupo no estado

13 Porte das usinas por substância grupo no estado

14 Porte das minas e usinas no estado

ROYALTY E IMPOSTO

15 CFEM por substância grupo no estado, em reais correntes

16 ICMS por tipo de atividade mineradora no estado, em reais correntes

MERCADO CONSUMIDOR

17 Destino da produção mineral bruta do estado (em %)

18 Destino da produção mineral benefi ciada do estado (em %)

19 Destino da produção de água mineral do estado (em %)

COMÉRCIO EXTERIOR

20 Valor da exportação do setor mineral por mercadoria no estado, em US$/FOB

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

CONSULTA AOS MAPAS E TABELAS

MAPAS E TABELAS

TÍTULO

1 Municípios com atividade extrativa mineral, 2001-2005

2 Municípios com atividade extrativa mineral por Região de Planejamento, 2001-2005

3 Principais reservas minerais no estado, 2005

4 Municípios produtores, 2005

5 Participação dos municípios produtores por Região de Planejamento, 2005

6 Principais municípios mineradores, 2005

7 Principais municípios mineradores por Região de Planejamento, 2005

8 Principais municípios mineradores por Unidades Regionais do Copam, 2005

9 Municípios do Quadrilátero Ferrífero

10 Produção mineral comercializada, 2005

11 Investimentos realizados na mineração, 2005

12 Investimentos previstos na mineração, 2005

13 Mão-de-obra total na mineração, 2005

14 Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), 2005

15 Arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), 2005

16 Água Mineral: valor da produção comercializada, 2005

17 Alumínio (bauxita): reservas e valor da produção comercializada, 2005

18 Calcário: reservas e valor da produção comercializada, 2005

19 Dolomito: reservas e valor da produção comercializada, 2005

20 Ferro: reservas e valor da produção comercializada, 2005

21 Fosfato: reservas e valor da produção comercializada, 2005

22 Grafi ta: reservas e valor da produção comercializada, 2005

23 Nióbio: reservas e valor da produção comercializada, 2005

24 Níquel: reservas e valor da produção comercializada, 2005

25 Ouro: reservas, 2005

26 Ouro: valor da produção comercializada, 2005

27 Rochas Ornamentais: reservas e valor da produção comercializada, 2005

28 Zinco: reservas e valor da produção comercializada, 2005

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

Anexo IV - Caracterização dos 621 municípios com dados de mineração no período 2001-2005

A seguir é apresentada uma relação dos 621 municípios de Minas Gerais para os quais houve registro de dados armazenados no software do Perfi l da Economia Mineral no período 2001 a 2005. Ou seja, nessas localidades foi encontrado algum tipo de informação referente às atividades do setor em pelo menos um dos anos de referência: preenchimento dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL), comércio exterior, arrecadação do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), ou ainda informações obtidas diretamente no sítio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Visando fornecer subsídios para uma melhor caracterização dos municípios relacionados, são também anexadas informações referentes às suas dimensões territoriais, população, Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto Per Capita e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal.

O Produto Interno Bruto (PIB) é um somatório do valor de todas as atividades econômicas desenvolvidas em um determinado período, geralmente um ano, pelos residentes de um espaço econômico defi nido. O cálculo do PIB dos Municípios baseia-se na distribuição entre eles do valor adicionado das atividades econômicas aferido para o estado pelas contas nacionais, com base no Valor Adicionado Fiscal (VAF- saídas) de cada municipalidade. Desta forma, ele deve indicar o tamanho relativo da economia local.

O PIB per capita, que é divisão do PIB de uma localidade pela sua população residente, é uma média que procura relacionar o valor da produção local com o tamanho populacional dos municípios. De fato, o PIB per capita de um município pode ter pouca relação com a renda dos residentes. Sua interpretação adequada deve levar em consideração a questão de quem efetivamente se apropria do produto gerado no município, que pode ser, inclusive, não residentes.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), por sua vez, é um indicador que incorpora questões mais diretamente relacionadas com desenvolvimento da população residente no município ao levar em consideração, em sua medida, a renda per capita, o nível educacional e a longevidade desta população. Este índice varia entre zero e um, sendo que, quanto mais próximo de um melhores são as condições de desenvolvimento humano da população municipal. Chama-se atenção para o fato de que o IDHM data de 2000, sendo que os demais indicadores de mineração referem-se ao período 2001-2005.

Sintetizando, as informações adicionais aqui apresentadas têm apenas a fi nalidade de fornecer uma melhor caracterização dos municípios nos quais ocorre a atividade mineradora, complementando dados relativos à área, PIB e desenvolvimento humano.

Page 188: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

CARACTERIZAÇÃO DOS 621 MUNICÍPIOS COM ATIVIDADE EXTRATIVA MINERAL, 2001-2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Abadia dos Dourados 895 6.417 41.722 6.502 0,760

Abaeté 1.815 23.407 162.186 6.929 0,778

Abre Campo 470 13.319 65.735 4.935 0,719

Acaiaca 102 4.077 13.693 3.359 0,678

Açucena 812 11.267 40.891 3.629 0,659

Aguanil 233 3.791 22.164 5.846 0,741

Águas Formosas 818 18.345 60.099 3.276 0,639

Águas Vermelhas 1.258 12.889 50.544 3.922 0,628

Aimorés 1.353 24.269 164.018 6.758 0,731

Aiuruoca 649 6.377 39.643 6.217 0,736

Albertina 58 3.063 59.935 19.567 0,747

Além Paraíba 510 35.288 432.242 12.249 0,777

Alfenas 851 75.889 657.792 8.668 0,829

Alfredo Vasconcelos 131 5.275 52.974 10.042 0,720

Almenara 2.291 36.446 123.851 3.398 0,668

Alpercata 167 7.100 31.333 4.413 0,702

Alpinópolis 454 18.437 129.469 7.022 0,779

Alto Rio Doce 517 13.669 44.330 3.243 0,696

Alvinópolis 600 15.753 86.819 5.511 0,727

Alvorada de Minas 374 3.298 12.211 3.702 0,667

Andradas 467 35.844 276.023 7.701 0,812

Andrelândia 1.005 12.193 63.816 5.234 0,733

Antônio Carlos 530 11.533 56.818 4.927 0,733

Antônio Dias 787 10.214 37.534 3.675 0,661

Araçaí 185 2.250 13.600 6.044 0,748

Aracitaba 106 1.889 9.867 5.223 0,684

Araçuaí 2.229 36.895 109.130 2.958 0,687

Araguari 2.746 108.672 1.054.007 9.699 0,815

Arantina 90 3.074 10.764 3.502 0,736

Araporã 295 5.897 1.315.189 223.027 0,780

Araújos 245 6.662 40.643 6.101 0,755

Araxá 1.167 84.689 1.439.547 16.998 0,799

Arceburgo 162 8.521 90.432 10.613 0,746

Arcos 510 35.988 342.654 9.521 0,808

Areado 282 13.112 73.851 5.632 0,780

Arinos 5.273 18.075 79.720 4.411 0,711

Astolfo Dutra 159 12.051 82.956 6.884 0,771

Ataléia 1.833 16.031 53.893 3.362 0,653

Augusto de Lima 1.250 4.804 25.469 5.302 0,690

Baependi 751 18.074 110.376 6.107 0,742

Baldim 556 8.012 37.474 4.677 0,742

Bambuí 1.454 22.401 167.921 7.496 0,788

Bandeira do Sul 47 5.400 22.275 4.125 0,774

Barão de Cocais 341 25.333 360.005 14.211 0,757

Barão de Monte Alto 199 6.245 23.411 3.749 0,694

Barbacena 758 123.005 972.557 7.907 0,798

Barra Longa 384 6.709 24.193 3.606 0,668

continua...

Page 189: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Barroso 82 19.202 140.981 7.342 0,745

Bela Vista de Minas 109 10.004 35.612 3.560 0,738

Belmiro Braga 392 3.084 23.729 7.694 0,735

Belo Horizonte 330 2.375.329 28.386.694 11.951 0,839

Belo Oriente 335 21.269 447.411 21.036 0,697

Belo Vale 367 7.673 30.818 4.016 0,733

Berilo 585 12.819 56.469 4.405 0,680

Betim 346 391.718 14.447.525 36.882 0,775

Bicas 140 13.767 72.810 5.289 0,799

Biquinhas 459 2.674 17.556 6.565 0,746

Boa Esperança 861 39.617 272.638 6.882 0,783

Bocaiúva 3.232 44.962 246.081 5.473 0,736

Bom Despacho 1.218 42.833 393.808 9.194 0,799

Bom Jardim de Minas 412 6.898 28.172 4.084 0,759

Bom Jesus do Amparo 195 4.733 22.869 4.832 0,711

Bom Jesus do Galho 593 15.330 48.210 3.145 0,657

Bom Repouso 230 11.525 38.482 3.339 0,750

Bom Sucesso 705 17.435 111.520 6.396 0,754

Borda da Mata 300 16.035 90.219 5.626 0,780

Botelhos 342 15.636 87.816 5.616 0,787

Botumirim 1.569 6.587 18.247 2.770 0,665

Brás Pires 223 4.650 15.489 3.331 0,705

Brasilândia de Minas 2.512 12.058 127.165 10.546 0,745

Brasília de Minas 1.394 30.639 88.275 2.881 0,692

Brasópolis 366 16.076 71.833 4.468 0,735

Braúnas 376 4.714 109.792 23.291 0,665

Brumadinho 640 31.191 551.745 17.689 0,773

Bueno Brandão 355 11.023 50.371 4.570 0,769

Buenópolis 1.602 10.639 39.421 3.705 0,679

Buritizeiro 7.236 26.798 157.117 5.863 0,659

Cabo Verde 369 14.669 102.559 6.992 0,749

Cachoeira da Prata 60 3.858 26.344 6.828 0,787

Cachoeira de Minas 305 11.327 53.934 4.762 0,768

Cachoeira de Pajeú 694 8.366 48.031 5.741 0,622

Cachoeira Dourada 203 2.318 104.818 45.219 0,753

Caetanópolis 156 9.303 72.713 7.816 0,770

Caeté 542 38.209 167.519 4.384 0,789

Caiana 107 4.232 19.193 4.535 0,710

Caldas 712 13.013 90.967 6.991 0,782

Camacho 222 3.357 28.275 8.423 0,698

Camanducaia 528 22.799 154.283 6.767 0,775

Cambuí 244 25.949 201.471 7.764 0,786

Cambuquira 245 13.183 101.714 7.716 0,788

Campanário 443 3.564 15.449 4.335 0,668

Campestre 577 22.503 156.165 6.940 0,759

Campina Verde 3.652 18.486 181.515 9.819 0,795

Campo Belo 528 52.107 319.007 6.122 0,776

continuação

continua...

Page 190: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Campos Gerais 770 28.167 162.544 5.771 0,751

Cana Verde 213 5.703 29.523 5.177 0,747

Canápolis 844 7.277 168.438 23.147 0,755

Candeias 721 14.995 86.430 5.764 0,723

Cantagalo 142 4.010 13.436 3.351 0,674

Caparaó 131 5.457 28.672 5.254 0,716

Capelinha 965 34.783 141.705 4.074 0,673

Capetinga 297 7.502 49.220 6.561 0,764

Capim Branco 95 8.875 29.145 3.284 0,751

Capinópolis 623 13.991 193.698 13.844 0,766

Capitão Enéas 973 13.979 117.359 8.395 0,667

Capitólio 521 8.310 58.066 6.987 0,785

Caraí 1.244 20.482 51.638 2.521 0,636

Caranaíba 160 3.489 11.523 3.303 0,706

Carandaí 486 22.450 194.790 8.677 0,760

Carangola 353 32.485 166.248 5.118 0,783

Caratinga 1.259 81.895 471.410 5.756 0,754

Careaçu 181 6.000 37.154 6.192 0,770

Carlos Chagas 3.200 21.184 111.876 5.281 0,681

Carmo da Mata 359 10.506 67.165 6.393 0,743

Carmo do Cajuru 455 18.875 133.106 7.052 0,774

Carmo do Paranaíba 1.307 30.777 255.629 8.306 0,792

Carmo do Rio Claro 1.064 21.149 164.302 7.769 0,772

Carmópolis de Minas 401 14.795 93.617 6.328 0,749

Carneirinho 2.068 8.349 95.862 11.482 0,763

Casa Grande 158 2.371 10.447 4.406 0,711

Cascalho Rico 368 2.618 758.797 289.838 0,788

Cássia 667 18.193 135.309 7.437 0,777

Cataguases 491 67.640 574.452 8.493 0,794

Catas Altas 238 4.507 32.544 7.221 0,756

Catas Altas da Noruega 142 3.231 8.661 2.681 0,673

Caxambu 101 23.782 113.140 4.757 0,796

Cedro do Abaeté 282 1.218 6.508 5.343 0,748

Central de Minas 205 6.614 25.705 3.886 0,692

Centralina 325 8.014 70.721 8.825 0,750

Chácara 153 1.814 10.081 5.557 0,724

Chalé 213 5.747 20.071 3.492 0,720

Chapada do Norte 829 14.871 29.583 1.989 0,641

Chiador 253 2.994 11.659 3.894 0,719

Cipotânea 154 6.411 19.410 3.028 0,643

Claraval 226 4.764 35.035 7.354 0,740

Claro dos Poções 720 8.165 31.323 3.836 0,685

Cláudio 631 25.054 163.686 6.533 0,735

Coimbra 107 7.178 33.888 4.721 0,756

Comercinho 655 10.181 27.441 2.695 0,603

Conceição da Aparecida 352 9.506 65.190 6.858 0,784

Conceição da Barra de Minas 273 4.098 18.644 4.549 0,701

continuação

continua...

Page 191: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Conceição das Alagoas 1.335 19.099 606.770 31.770 0,767

Conceição de Ipanema 254 3.885 15.388 3.961 0,704

Conceição do Mato Dentro 1.726 18.584 57.811 3.111 0,672

Conceição do Pará 247 5.353 52.362 9.782 0,749

Conceição do Rio Verde 370 13.401 86.124 6.427 0,747

Conceição dos Ouros 183 9.702 72.778 7.501 0,757

Confi ns 42 5.661 239.432 42.295 0,773

Congonhas 305 44.947 468.428 10.422 0,788

Congonhas do Norte 400 5.125 13.473 2.629 0,655

Conquista 618 5.508 117.748 21.378 0,779

Conselheiro Lafaiete 369 111.467 596.590 5.352 0,793

Conselheiro Pena 1.467 20.681 117.808 5.696 0,734

Consolação 86 1.693 7.471 4.413 0,703

Contagem 194 593.419 9.542.361 16.080 0,789

Coração de Jesus 2.228 26.117 74.394 2.848 0,687

Cordislândia 180 3.565 24.475 6.865 0,750

Corinto 2.523 24.201 108.752 4.494 0,722

Coroaci 577 10.803 32.768 3.033 0,699

Coromandel 3.310 29.017 275.005 9.477 0,786

Coronel Fabriciano 222 103.724 451.426 4.352 0,789

Coronel Murta 814 9.098 23.322 2.563 0,673

Coronel Pacheco 131 2.679 15.776 5.889 0,736

Coronel Xavier Chaves 140 3.308 17.659 5.338 0,731

Córrego Danta 657 3.239 26.614 8.217 0,752

Córrego Fundo 102 5.529 66.070 11.950 0,730

Couto de Magalhães de Minas 486 4.004 18.002 4.496 0,712

Crisólita 966 5.416 21.774 4.020 0,586

Cristália 839 5.946 16.261 2.735 0,647

Cristiano Otoni 132 5.338 25.177 4.717 0,738

Cruzília 523 15.075 72.273 4.794 0,745

Cuparaque 229 4.325 16.267 3.761 0,710

Curral de Dentro 570 6.669 20.472 3.070 0,597

Curvelo 3.296 72.835 413.613 5.679 0,755

Datas 310 5.252 13.296 2.532 0,694

Delfi m Moreira 409 8.140 33.986 4.175 0,720

Delta 102 5.432 190.948 35.152 0,750

Descoberto 214 4.812 23.880 4.963 0,748

Desterro de Entre Rios 377 6.796 25.965 3.821 0,704

Diamantina 3.894 44.234 184.074 4.161 0,748

Diogo de Vasconcelos 165 3.854 11.443 2.969 0,660

Divinésia 117 3.300 13.328 4.039 0,724

Divino 338 19.693 78.489 3.986 0,692

Divino das Laranjeiras 341 4.767 18.624 3.907 0,703

Divinópolis 710 204.324 2.109.441 10.324 0,831

Divisa Nova 217 5.929 29.732 5.015 0,735

Dom Cavati 59 5.039 19.340 3.838 0,731

Dom Joaquim 399 4.534 14.049 3.098 0,652

continuação

continua...

Page 192: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Dom Silvério 195 4.695 25.219 5.371 0,728

Dona Euzébia 70 5.712 24.943 4.367 0,743

Dores de Campos 125 9.034 60.141 6.657 0,760

Dores de Guanhães 382 5.366 22.398 4.174 0,666

Dores do Indaiá 1.116 14.702 89.152 6.064 0,752

Doresópolis 153 1.415 11.578 8.182 0,755

Elói Mendes 499 23.560 266.218 11.300 0,768

Engenheiro Caldas 189 9.680 41.496 4.287 0,661

Engenheiro Navarro 606 6.784 23.319 3.437 0,686

Entre Rios de Minas 457 13.652 55.032 4.031 0,744

Ervália 357 17.937 86.308 4.812 0,700

Esmeraldas 910 61.369 191.242 3.116 0,748

Espera Feliz 326 21.145 113.733 5.379 0,700

Estiva 244 10.795 68.395 6.336 0,747

Estrela Dalva 132 2.710 13.119 4.841 0,731

Estrela do Indaiá 637 3.356 27.428 8.173 0,738

Eugenópolis 310 9.729 38.706 3.978 0,739

Extrema 242 22.292 892.201 40.023 0,781

Fama 87 2.502 15.510 6.199 0,786

Faria Lemos 166 3.921 22.448 5.725 0,716

Felixlândia 1.555 13.322 70.004 5.255 0,730

Ferros 1.094 11.205 44.204 3.945 0,679

Fervedouro 358 10.071 36.018 3.576 0,686

Florestal 196 6.019 33.757 5.608 0,794

Formiga 1.501 66.524 474.394 7.131 0,793

Formoso 3.881 6.098 70.860 11.620 0,695

Fortaleza de Minas 219 3.733 112.138 30.040 0,765

Fortuna de Minas 196 2.532 16.592 6.553 0,716

Francisco Dumont 1.589 5.003 15.681 3.134 0,656

Francisco Sá 2.744 22.665 97.906 4.320 0,662

Frei Gaspar 626 5.328 20.869 3.917 0,621

Frei Inocêncio 470 8.759 36.870 4.209 0,703

Frei Lagonegro 167 2.997 8.514 2.841 0,612

Fronteira 202 9.727 1.035.952 106.503 0,794

Frutal 2.419 49.788 470.213 9.444 0,803

Funilândia 201 3.698 17.087 4.621 0,706

Galiléia 721 6.789 29.770 4.385 0,688

Goiabeira 112 2.712 12.807 4.722 0,670

Goianá 152 3.464 16.539 4.775 0,741

Gonçalves 189 4.277 16.674 3.899 0,759

Gouveia 865 11.834 51.600 4.360 0,735

Governador Valadares 2.349 257.535 2.014.577 7.823 0,772

Grão Mogol 3.889 15.411 50.459 3.274 0,672

Guanhães 1.077 29.491 166.808 5.656 0,719

Guapé 935 14.728 67.074 4.554 0,752

Guaraciaba 349 10.087 28.512 2.827 0,666

Guaranésia 298 20.117 176.512 8.774 0,769

continuação

continua...

Page 193: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Guarani 264 8.817 48.664 5.519 0,759

Guarará 89 4.387 16.321 3.720 0,750

Guarda-Mor 2.063 7.118 109.762 15.420 0,744

Guaxupé 285 51.688 731.523 14.153 0,796

Guidoval 159 7.686 38.515 5.011 0,736

Guimarânia 369 6.788 45.091 6.643 0,776

Guiricema 294 8.609 42.704 4.960 0,735

Ibiá 2.702 22.752 426.705 18.755 0,797

Ibiraci 561 11.298 280.110 24.793 0,762

Ibirité 73 167.436 643.543 3.844 0,729

Ibitiúra de Minas 69 3.683 14.765 4.009 0,775

Igarapé 110 30.505 155.390 5.094 0,753

Igaratinga 216 8.213 51.422 6.261 0,739

Iguatama 628 8.211 117.119 14.264 0,786

Ijaci 106 5.434 115.719 21.295 0,738

Ilicínea 376 11.628 62.010 5.333 0,758

Inconfi dentes 150 6.641 39.792 5.992 0,770

Indaiabira 1.007 7.833 19.130 2.442 0,571

Indianópolis 838 5.717 303.135 53.023 0,764

Ingaí 306 2.554 25.369 9.933 0,759

Inhaúma 246 5.464 47.315 8.659 0,739

Inimutaba 528 6.169 29.489 4.780 0,691

Ipaba 114 16.238 37.011 2.279 0,702

Ipanema 458 16.854 84.576 5.018 0,724

Ipatinga 166 232.812 4.422.997 18.998 0,806

Ipuiúna 298 9.714 64.117 6.600 0,784

Itabira 1.254 106.289 2.421.910 22.786 0,798

Itabirinha de Mantena 210 9.558 35.027 3.665 0,681

Itabirito 542 41.541 745.721 17.951 0,786

Itacambira 1.785 3.149 10.971 3.484 0,668

Itacarambi 1.225 18.899 65.004 3.440 0,622

Itaguara 411 11.697 81.827 6.996 0,743

Itaipé 482 12.072 37.328 3.092 0,633

Itajubá 295 89.795 909.153 10.125 0,815

Itamarandiba 2.735 29.889 94.278 3.154 0,663

Itamarati de Minas 94 4.012 46.644 11.626 0,751

Itambacuri 1.423 23.591 92.174 3.907 0,666

Itamogi 243 11.638 67.144 5.769 0,764

Itamonte 431 13.557 95.399 7.037 0,792

Itanhandu 144 13.944 177.478 12.728 0,795

Itaobim 679 21.843 93.447 4.278 0,689

Itapagipe 1.797 12.226 147.447 12.060 0,788

Itapecerica 1.043 20.533 121.154 5.900 0,763

Itapeva 178 8.509 73.341 8.619 0,747

Itatiaiuçu 296 9.238 141.752 15.344 0,727

Itaú de Minas 154 15.406 226.005 14.670 0,796

Itaúna 496 83.420 914.272 10.960 0,823

continuação

continua...

Page 194: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Itinga 1.654 14.027 36.999 2.638 0,624

Itueta 454 5.133 33.134 6.455 0,704

Ituiutaba 2.597 91.919 972.529 10.580 0,818

Itumirim 234 6.556 28.386 4.330 0,760

Iturama 1.399 31.390 796.852 25.386 0,802

Itutinga 372 4.037 86.853 21.514 0,751

Jaboticatubas 1.117 14.040 64.250 4.576 0,731

Jacinto 1.391 12.036 38.068 3.163 0,632

Jacuí 410 7.873 47.636 6.051 0,750

Jacutinga 347 19.924 168.705 8.467 0,797

Jaguaraçu 163 2.924 12.552 4.293 0,742

Jaíba 2.626 33.175 117.218 3.533 0,652

Janaúba 2.181 68.807 274.491 3.989 0,716

Januária 6.670 62.682 212.458 3.389 0,699

Japaraíba 172 3.572 30.560 8.555 0,753

Jeceaba 236 5.579 17.486 3.134 0,732

Jequeri 548 12.738 49.609 3.895 0,662

Jequitaí 1.253 8.377 30.637 3.657 0,705

Jequitibá 445 5.248 32.245 6.144 0,692

Jequitinhonha 3.511 23.005 66.471 2.889 0,668

Jesuânia 155 5.122 30.024 5.862 0,739

Joaíma 1.666 14.666 43.727 2.982 0,646

João Monlevade 100 71.295 1.257.520 17.638 0,807

João Pinheiro 10.712 42.590 329.553 7.738 0,748

Joaquim Felício 788 3.516 17.352 4.935 0,673

Jordânia 547 10.079 27.629 2.741 0,646

Juatuba 97 20.732 517.376 24.955 0,751

Juiz de Fora 1.434 501.153 5.256.357 10.489 0,828

Juruaia 221 8.370 48.640 5.811 0,755

Lagamar 1.474 7.447 57.782 7.759 0,731

Lagoa da Prata 442 43.734 411.138 9.401 0,763

Lagoa Dourada 477 12.343 61.099 4.950 0,734

Lagoa Formosa 840 16.509 102.803 6.227 0,750

Lagoa Grande 1.236 8.589 64.951 7.562 0,721

Lagoa Santa 229 45.190 396.675 8.778 0,783

Lajinha 431 20.967 95.383 4.549 0,694

Lambari 213 19.614 114.920 5.859 0,781

Lamim 118 3.596 11.052 3.073 0,691

Laranjal 205 6.238 28.847 4.624 0,769

Lassance 3.208 6.501 36.064 5.547 0,681

Lavras 564 86.841 787.481 9.068 0,819

Leandro Ferreira 353 3.414 19.257 5.641 0,737

Leopoldina 943 52.387 354.156 6.760 0,778

Liberdade 403 5.633 26.868 4.770 0,736

Lima Duarte 848 16.376 77.166 4.712 0,739

Luminárias 500 5.663 29.868 5.274 0,763

Luz 1.169 17.084 158.103 9.254 0,801

continuação

continua...

Page 195: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Machado 587 37.488 356.481 9.509 0,789

Madre de Deus de Minas 493 5.212 35.147 6.743 0,734

Malacacheta 707 19.277 54.642 2.835 0,653

Manhuaçu 628 72.542 674.477 9.298 0,776

Manhumirim 176 21.739 134.871 6.204 0,732

Mantena 685 25.374 150.252 5.921 0,724

Mar de Espanha 372 11.104 53.325 4.802 0,741

Maravilhas 259 6.749 54.217 8.033 0,738

Maria da Fé 202 15.220 68.462 4.498 0,733

Mariana 1.194 52.054 1.031.747 19.821 0,772

Marilac 158 4.428 16.493 3.725 0,648

Mário Campos 35 13.802 48.364 3.504 0,711

Marmelópolis 108 3.512 13.553 3.859 0,721

Martinho Campos 1.050 11.793 91.366 7.747 0,748

Mata Verde 230 7.855 19.450 2.476 0,604

Materlândia 281 4.985 15.512 3.112 0,647

Mateus Leme 303 28.259 240.482 8.510 0,745

Matias Barbosa 157 13.180 247.506 18.779 0,782

Matipó 267 17.506 139.268 7.955 0,683

Matozinhos 253 34.273 365.050 10.651 0,774

Matutina 259 3.888 27.725 7.131 0,766

Medina 1.435 21.566 71.218 3.302 0,645

Mendes Pimentel 305 5.664 23.014 4.063 0,661

Mercês 349 10.053 35.996 3.581 0,717

Minas Novas 1.816 31.377 76.914 2.451 0,633

Mirabela 722 12.874 33.947 2.637 0,658

Miradouro 302 9.484 58.782 6.198 0,698

Miraí 321 12.428 59.166 4.761 0,724

Moema 203 7.145 32.976 4.615 0,773

Monjolos 656 2.352 12.688 5.395 0,676

Montalvânia 1.554 17.184 47.001 2.735 0,645

Monte Alegre de Minas 2.596 18.061 209.265 11.587 0,759

Monte Belo 422 12.745 90.469 7.098 0,728

Monte Carmelo 1.344 49.659 400.724 8.070 0,768

Monte Formoso 386 4.715 10.819 2.295 0,570

Monte Santo de Minas 592 22.416 181.511 8.097 0,745

Monte Sião 290 18.738 150.252 8.019 0,811

Montes Claros 3.565 342.586 2.573.172 7.511 0,783

Montezuma 1.131 6.626 16.750 2.528 0,589

Morro da Garça 413 2.901 19.652 6.774 0,680

Munhoz 191 7.285 35.126 4.822 0,743

Muriaé 842 98.850 610.773 6.179 0,773

Mutum 1.253 26.476 111.457 4.210 0,712

Muzambinho 410 22.282 169.098 7.589 0,801

Nacip Raydan 233 2.570 9.734 3.788 0,611

Nanuque 1.543 40.697 225.461 5.540 0,708

Naque 126 5.664 17.781 3.139 0,703

continuação

continua...

Page 196: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Natércia 189 4.821 33.245 6.896 0,784

Nazareno 329 7.440 45.655 6.136 0,726

Ninheira 1.109 9.718 21.415 2.204 0,604

Nova Belém 175 4.303 18.885 4.389 0,648

Nova Era 360 17.847 144.323 8.087 0,792

Nova Lima 428 71.897 1.630.061 22.672 0,821

Nova Ponte 1.106 9.082 441.394 48.601 0,803

Nova Porteirinha 122 7.588 40.300 5.311 0,685

Nova Resende 390 15.231 100.232 6.581 0,727

Nova Serrana 281 49.685 425.543 8.565 0,801

Nova União 172 5.779 26.726 4.625 0,700

Novo Cruzeiro 1.704 30.268 70.276 2.322 0,629

Novo Oriente de Minas 754 10.681 25.758 2.412 0,582

Olhos-d’Água 2.091 4.636 17.846 3.849 0,669

Oliveira 897 40.400 255.698 6.329 0,770

Oliveira Fortes 111 2.121 10.362 4.885 0,695

Onça de Pitangui 243 2.962 26.990 9.112 0,758

Oratórios 89 4.498 19.448 4.324 0,663

Ouro Branco 259 32.237 1.545.351 47.937 0,801

Ouro Fino 533 28.679 274.588 9.575 0,798

Ouro Preto 1.247 68.635 1.621.301 23.622 0,787

Ouro Verde de Minas 176 5.158 17.861 3.463 0,615

Padre Paraíso 544 17.568 43.497 2.476 0,656

Pains 422 7.631 89.106 11.677 0,783

Palma 317 6.252 28.393 4.541 0,744

Papagaios 553 13.946 113.833 8.162 0,736

Pará de Minas 544 80.409 805.530 10.018 0,811

Paracatu 8.229 83.011 754.090 9.084 0,760

Paraguaçu 426 20.473 147.497 7.204 0,788

Paraisópolis 331 19.305 242.853 12.580 0,779

Paraopeba 624 22.493 172.100 7.651 0,767

Passa Quatro 275 15.762 112.584 7.143 0,777

Passa Tempo 430 8.685 56.794 6.539 0,769

Passos 1.338 105.098 874.550 8.321 0,797

Patos de Minas 3.188 136.997 1.217.786 8.889 0,813

Patrocínio 2.875 80.884 840.167 10.387 0,799

Patrocínio do Muriaé 109 5.119 24.127 4.713 0,742

Pavão 599 5.115 25.006 4.889 0,667

Peçanha 996 17.078 56.189 3.290 0,635

Pedra Azul 1.593 24.573 111.200 4.525 0,660

Pedra Bonita 174 6.657 32.505 4.883 0,685

Pedra do Anta 173 3.778 11.804 3.125 0,664

Pedra do Indaiá 349 3.706 29.521 7.966 0,755

Pedralva 219 12.642 62.776 4.966 0,740

Pedras de Maria da Cruz 1.525 9.426 27.897 2.960 0,634

Pedro Leopoldo 293 61.703 499.116 8.089 0,807

Pedro Teixeira 113 1.909 7.692 4.029 0,684

continuação

continua...

Page 197: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Pequeri 91 3.204 16.627 5.190 0,746

Perdigão 252 6.434 38.761 6.024 0,794

Perdizes 2.446 13.385 277.460 20.729 0,777

Perdões 270 20.262 195.774 9.662 0,784

Piau 192 2.999 27.080 9.030 0,732

Piedade do Rio Grande 323 5.081 84.266 16.585 0,688

Piedade dos Gerais 260 4.304 17.158 3.986 0,694

Pimenta 416 8.508 65.218 7.665 0,768

Piracema 280 6.790 39.322 5.791 0,710

Piranga 659 17.435 47.164 2.705 0,661

Piranguçu 202 5.275 23.710 4.495 0,734

Piranguinho 125 8.044 33.696 4.189 0,757

Pirapetinga 194 10.687 121.761 11.393 0,759

Pirapora 549 52.774 662.985 12.563 0,758

Piraúba 144 12.392 45.058 3.636 0,759

Pitangui 563 23.582 191.256 8.110 0,791

Piumhi 903 31.192 327.445 10.498 0,800

Planura 316 8.916 433.221 48.589 0,779

Poço Fundo 475 15.982 89.513 5.601 0,774

Poços de Caldas 541 151.605 2.588.176 17.072 0,841

Pocrane 690 9.006 33.472 3.717 0,690

Pompéu 2.557 29.685 223.496 7.529 0,745

Ponte Nova 471 57.033 457.136 8.015 0,766

Ponto dos Volantes 1.215 11.530 26.578 2.305 0,595

Porto Firme 285 9.496 29.853 3.144 0,686

Poté 643 14.845 42.692 2.876 0,642

Pouso Alegre 543 122.401 1.439.038 11.757 0,826

Pouso Alto 262 7.161 54.843 7.659 0,753

Prados 264 7.911 36.870 4.661 0,729

Prata 4.851 22.911 261.461 11.412 0,769

Pratápolis 215 9.105 54.761 6.014 0,773

Pratinha 621 3.121 32.889 10.538 0,774

Presidente Bernardes 237 5.488 16.886 3.077 0,699

Presidente Juscelino 694 4.336 21.594 4.980 0,654

Presidente Kubitschek 189 2.963 8.319 2.807 0,671

Presidente Olegário 3.519 18.210 169.963 9.334 0,721

Prudente de Morais 125 9.117 63.018 6.912 0,752

Quartel Geral 557 3.066 23.321 7.606 0,714

Queluzito 154 1.830 12.081 6.602 0,730

Raposos 72 14.318 39.421 2.753 0,758

Raul Soares 766 23.702 127.200 5.367 0,729

Recreio 234 9.944 40.008 4.023 0,746

Reduto 152 6.696 34.973 5.223 0,715

Resende Costa 618 10.731 45.794 4.267 0,736

Resplendor 1.084 16.647 102.345 6.148 0,730

Ressaquinha 186 4.557 50.164 11.008 0,725

Riachinho 1.778 8.421 33.831 4.017 0,700

continuação

continua...

Page 198: Perfil Da Economia Mineral Do Estado de Minas Gerais

Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Riacho dos Machados 1.314 8.830 23.238 2.632 0,604

Ribeirão das Neves 155 311.372 798.682 2.565 0,749

Ribeirão Vermelho 50 3.625 23.556 6.498 0,783

Rio Acima 230 8.029 49.184 6.126 0,735

Rio Casca 383 15.193 102.017 6.715 0,712

Rio Doce 113 2.123 10.590 4.988 0,702

Rio Espera 239 6.617 16.580 2.506 0,673

Rio Manso 231 4.762 22.529 4.731 0,708

Rio Novo 210 8.844 38.713 4.377 0,766

Rio Pardo de Minas 3.121 28.125 75.283 2.677 0,633

Rio Piracicaba 373 14.427 122.974 8.524 0,735

Rio Pomba 252 17.283 97.863 5.662 0,771

Rio Preto 346 5.426 26.044 4.800 0,752

Ritápolis 404 5.216 22.726 4.357 0,707

Rodeiro 73 6.394 43.350 6.780 0,745

Romaria 407 3.953 70.657 17.874 0,775

Rubelita 1.111 10.320 24.235 2.348 0,660

Sabará 303 131.398 687.750 5.234 0,773

Sabinópolis 919 16.404 57.609 3.512 0,689

Sacramento 3.050 21.915 681.630 31.103 0,797

Salinas 1.891 37.766 157.547 4.172 0,699

Salto da Divisa 940 6.147 28.985 4.715 0,642

Santa Bárbara 685 25.474 171.346 6.726 0,762

Santa Bárbara do Monte Verde 419 2.231 12.827 5.750 0,693

Santa Bárbara do Tugúrio 195 4.538 17.963 3.958 0,666

Santa Cruz de Minas 3 7.910 23.097 2.920 0,755

Santa Cruz de Salinas 592 5.021 11.710 2.332 0,599

Santa Cruz do Escalvado 258 4.721 23.201 4.914 0,670

Santa Luzia 235 214.398 1.152.433 5.375 0,754

Santa Maria de Itabira 600 10.291 46.003 4.470 0,700

Santa Rita de Caldas 502 9.291 61.134 6.580 0,768

Santa Rita de Jacutinga 420 5.278 30.720 5.820 0,736

Santa Rita de Minas 69 5.259 37.207 7.075 0,681

Santa Rita do Itueto 487 6.040 35.949 5.952 0,691

Santa Rita do Sapucaí 353 34.363 510.091 14.844 0,789

Santa Vitória 3.002 16.228 150.113 9.250 0,760

Santana de Pirapama 1.258 8.243 38.905 4.720 0,679

Santana do Deserto 182 3.998 15.993 4.000 0,744

Santana do Garambéu 203 2.124 8.056 3.793 0,682

Santana do Jacaré 106 4.766 22.583 4.738 0,700

Santana do Manhuaçu 348 8.263 32.995 3.993 0,669

Santana do Paraíso 275 21.336 108.346 5.078 0,712

Santana do Riacho 677 3.949 13.419 3.398 0,685

Santo Antônio do Amparo 489 17.585 107.599 6.119 0,726

Santo Antônio do Aventureiro 202 3.529 15.836 4.488 0,709

Santo Antônio do Grama 130 4.245 18.996 4.475 0,693

Santo Antônio do Monte 1.128 26.915 176.976 6.575 0,779

continuação

continua...

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Santos Dumont 638 47.932 366.150 7.639 0,766

São Bento Abade 80 4.477 25.720 5.745 0,712

São Brás do Suaçuí 110 3.335 60.543 18.154 0,743

São Domingos do Prata 746 16.953 69.914 4.124 0,751

São Francisco 3.300 54.898 140.471 2.559 0,680

São Francisco de Paula 318 6.772 44.430 6.561 0,714

São Francisco de Sales 1.127 5.483 54.350 9.913 0,771

São Francisco do Glória 165 5.277 20.150 3.818 0,692

São Geraldo 185 7.626 36.462 4.781 0,732

São Geraldo do Baixio 281 2.868 12.323 4.297 0,695

São Gonçalo do Abaeté 2.695 5.183 61.277 11.823 0,739

São Gonçalo do Pará 265 8.237 64.501 7.831 0,744

São Gonçalo do Rio Abaixo 365 8.550 139.542 16.321 0,702

São Gonçalo do Sapucaí 517 23.998 203.473 8.479 0,769

São Gotardo 868 32.602 276.790 8.490 0,807

São João Batista do Glória 549 6.847 449.863 65.702 0,770

São João da Mata 121 2.884 19.406 6.729 0,773

São João del Rei 1.466 82.293 600.106 7.292 0,816

São João do Manteninha 139 4.617 18.794 4.071 0,666

São João do Oriente 121 8.696 34.216 3.935 0,679

São João Nepomuceno 407 25.261 142.268 5.632 0,763

São Joaquim de Bicas 72 22.252 173.361 7.791 0,707

São José da Barra 315 6.630 434.209 65.492 0,792

São José da Lapa 49 20.089 174.314 8.677 0,747

São José da Safi ra 215 4.015 10.737 2.674 0,614

São José do Alegre 89 4.104 15.200 3.704 0,756

São José do Divino 328 3.624 16.041 4.426 0,670

São José do Goiabal 185 5.908 18.909 3.201 0,685

São José do Jacuri 345 6.359 20.035 3.151 0,669

São José do Mantimento 54 2.476 9.005 3.637 0,683

São Lourenço 58 41.348 255.441 6.178 0,839

São Miguel do Anta 152 6.845 29.662 4.333 0,717

São Pedro do Suaçuí 309 4.073 17.934 4.403 0,665

São Pedro dos Ferros 401 8.591 54.902 6.391 0,705

São Romão 2.441 8.083 34.260 4.239 0,649

São Roque de Minas 2.097 6.326 56.753 8.971 0,766

São Sebastião da Bela Vista 167 4.590 35.665 7.770 0,728

São Sebastião do Anta 80 5.333 25.926 4.861 0,654

São Sebastião do Maranhão 517 10.842 26.214 2.418 0,608

São Sebastião do Oeste 408 4.392 48.442 11.030 0,746

São Sebastião do Paraíso 814 64.150 576.972 8.994 0,812

São Sebastião do Rio Preto 128 1.568 6.285 4.008 0,706

São Sebastião do Rio Verde 92 2.084 9.424 4.522 0,771

São Thomé das Letras 371 6.520 39.368 6.038 0,717

São Tiago 572 10.623 54.024 5.086 0,727

São Vicente de Minas 393 6.637 41.584 6.265 0,769

Sapucaí-Mirim 286 6.195 27.129 4.379 0,757

continuação

continua...

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Sarzedo 62 22.329 113.318 5.075 0,748

Senador Amaral 152 5.779 27.841 4.818 0,722

Senador Cortes 98 2.096 9.411 4.490 0,731

Senador Firmino 167 6.822 30.378 4.453 0,730

Senador Modestino Gonçalves 952 5.115 16.282 3.183 0,626

Senhora do Porto 382 3.406 10.961 3.218 0,653

Senhora dos Remédios 236 10.211 31.139 3.050 0,685

Seritinga 115 1.747 9.315 5.332 0,735

Serra Azul de Minas 219 4.399 10.905 2.479 0,653

Serra do Salitre 1.294 10.271 122.165 11.894 0,745

Serra dos Aimorés 247 6.903 44.301 6.418 0,655

Serrania 208 7.835 46.204 5.897 0,745

Serranos 212 2.093 10.380 4.960 0,697

Serro 1.215 22.059 73.714 3.342 0,658

Sete Lagoas 540 210.468 2.799.165 13.300 0,791

Silveirânia 158 2.195 9.697 4.418 0,721

Silvianópolis 311 5.874 41.430 7.053 0,759

Simão Pereira 136 2.520 15.212 6.037 0,760

Simonésia 487 17.234 74.845 4.343 0,679

Sobrália 206 5.937 22.617 3.809 0,685

Soledade de Minas 197 5.297 24.492 4.624 0,769

Tabuleiro 211 4.704 17.497 3.720 0,724

Taiobeiras 1.194 29.903 100.657 3.366 0,699

Taparuba 193 3.461 12.562 3.630 0,700

Tapira 1.183 3.549 162.709 45.847 0,780

Taquaraçu de Minas 329 3.559 18.629 5.234 0,735

Tarumirim 731 12.253 45.877 3.744 0,693

Teófi lo Otoni 3.242 127.818 723.155 5.658 0,742

Timóteo 144 79.735 1.842.089 23.103 0,831

Tiradentes 83 6.498 49.257 7.580 0,773

Tiros 2.091 6.897 64.763 9.390 0,755

Tocantins 174 16.364 75.029 4.585 0,762

Tocos do Moji 115 4.010 21.108 5.264 0,738

Toledo 136 5.572 24.366 4.373 0,723

Tombos 283 12.833 43.696 3.405 0,754

Três Corações 827 70.457 943.123 13.386 0,780

Três Marias 2.682 24.927 839.280 33.670 0,786

Três Pontas 690 54.277 433.855 7.993 0,773

Tupaciguara 1.818 23.719 208.269 8.781 0,780

Turmalina 1.153 16.553 58.646 3.543 0,705

Turvolândia 221 4.608 41.848 9.082 0,758

Ubá 407 96.689 678.434 7.017 0,773

Uberaba 4.541 280.060 4.155.078 14.836 0,834

Uberlândia 4.117 585.262 9.190.673 15.704 0,830

Unaí 8.438 75.299 893.192 11.862 0,812

Vargem Bonita 409 2.146 16.924 7.886 0,760

Varginha 395 122.140 1.927.546 15.781 0,824

continuação

continua...

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

continuação

MunicípiosÁrea(Km2)

População 2005

PIB 2005 (em mil reais)

PIB per

capita 2005 (R$/hab)

IDHM 2000

Varjão de MInas 652 5.193 69.613 13.405 0,736

Várzea da Palma 2.223 32.968 447.177 13.564 0,726

Vazante 1.909 19.009 209.137 11.002 0,757

Vermelho Novo 114 4.757 23.602 4.962 0,689

Vespasiano 71 94.234 662.261 7.028 0,747

Viçosa 300 73.121 416.952 5.702 0,809

Virgem da Lapa 871 13.513 34.881 2.581 0,664

Virginópolis 440 10.036 38.981 3.884 0,717

Visconde do Rio Branco 244 35.196 349.588 9.933 0,753

Wenceslau Braz 102 2.664 10.136 3.805 0,743

Fontes: FJP / IBGE / IGC

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Perfil da Economia Mineral do Estado de Minas Gerais – 2001 a 2005

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