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REVISTA ADEGA - ANO 5 - Nº 62 - 2010 WWW.REVISTAADEGA.COM.BR A REVISTA DO VINHO E OUTROS PRAZERES DICAS DE PRESENTES ESPECIAIS PARA QUEM GOSTA DE VINHO ANO 5 - N O 62 - R$ 12,00 ISSN 1808-3722 www.RevistaADEGA.com.br HARMONIZAÇÃO PERFEITA 12 TIPOS ESSENCIAIS DE VINHO PARA COMBINAR COM UMA INFINIDADE DE PRATOS POR QUE ELES SÃO PERFEITOS PARA CELEBRAR? CHARMAT X CHAMPENOISE CHAMPAGNE, ESPUMANTE, PROSECCO, CAVA, FRANCIACORTA, ASTI, SEKT E MUITO MAIS ESPUMANTES TURISMO E VINHOS NA REGIÃO MAIS ANTIGA DE PORTUGAL VINHOS VERDES REVELAÇÕES EXCLUSIVAS DO HERDEIRO DA MAIS PODEROSA FAMÍLIA DO VINHO MOUTON ROTHSCHILD ÚNICO MASTER OF WINE BRASILEIRO ANALISA OS VINHOS NACIONAIS ARTIGO ESPECIAL AVALIAMOS OS 22 ÍCONES APRESENTADOS A PORTAS FECHADAS PELA PRIMUM FAMILIAE VINI INÉDITO

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A revistA do vinho e outros prAzeres

dicAs de presentes especiAis pArA quem gostA de vinho

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hArmonizAção

perfeitA12 tipos essenciAis de vinho pArAcombinAr com umA infinidAde de prAtos

por que eles são perfeitos pArA celebrAr?chArmAt X chAmpenoisechAmpAgne, espumAnte, prosecco, cAvA,frAnciAcortA, Asti, sekt e muito mAis

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turismo e vinhos nA regiãomAis AntigA de portugAl

vinhos verdes

revelAções eXclusivAs do herdeirodA mAis poderosA fAmíliA do vinho

mouton rothschild

Único mAster of wine brAsileiroAnAlisA os vinhos nAcionAis

Artigo especiAl

AvAliAmos os 22 ícones ApresentAdosA portAs fechAdAs pelA primum fAmiliAe vini

inédito

NESTE MÊS

ENTREVISTA |Philippe de Rothschild

ESCOLA DO VINHO |Vamos brincar com espumantes

TERROIR BRASIL |Produtores devem olhar para dentro da garrafa

ESPECIAL |O jantar da Primum Familiae Vini

ESCOLA DO VINHO |Faça sua caixa de vinhos para harmonizações

DOC |A bela e histórica região dos Vinhos Verdes

GRANDS CHÂTEAUX |Os vinhos de Montrose

ENOBUSINESS |Os IGW da Itália

ENOARQUITETURA |Herdade do Sobroso

AZEITES |O desafi o do mercado chinês

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TODO MÊS

CARTAS |

PRESENTES |

MUNDOVINO |

ENOCULTURA |

CAVE |

QUEM DISSE |

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A REVISTA DO VINHO E OUTROS PRAZERES

DICAS DE PRESENTES ESPECIAIS PARA QUEM GOSTA DE VINHO

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HARMONIZAÇÃO

PERFEITA12 TIPOS ESSENCIAIS DE VINHO PARACOMBINAR COM UMA INFINIDADE DE PRATOS

POR QUE ELES SÃO PERFEITOS PARA CELEBRAR?CHARMAT X CHAMPENOISECHAMPAGNE, ESPUMANTE, PROSECCO, CAVA,FRANCIACORTA, ASTI, SEKT E MUITO MAIS

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MOUTON ROTHSCHILD

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Foto de capa Luna GarciaProdução Clara Asarian

ADEGA >> Edição 6276

DOC | p o r E D U A R D O M I L A N

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A região dos Vinhos Verdes, além de lindas paisagens e muita história, produz ótimos vinhos brancos, caracterizados pelo

perfi l aromático, a leveza e o frescor

A paisagem que deu nome ao vinho

No vasto território do noroeste de Portugal, um manto verde e exuberante

desce das serras, cobre os vales interiores, prolonga-se pelas planícies e estende-se

até o mar (...) No horizonte mais vasto da paisagem, o verde impõe-se como a marca

maior da identidade de toda a região”, Manuel Carvalho, autor de “As cores do Vinho Verde”

77Edição 62 >> ADEGA

A região do Minho é uma das mais antigas de Portugal, considerada o ponto de partida para a formação do país como conhecemos hoje. Chegar ao local e se deparar com as belas paisagens, os vales, os contornos dos rios, os pequenos e charmosos vilarejos é fazer uma viagem no tempo, podendo-se contar, entretanto, com

todas as facilidades da modernidade europeia. E aí está localizada a Região Demarcada dos Vinhos Verdes (RDVV).

Tradicionalmente conhecida como “Entre-Douro-e-Minho” em função dos rios que defi nem seus limites geográfi cos ao sul e ao norte, a região está localizada no no-roeste de Portugal, fazendo fronteira com a província espanhola da Galícia ao norte, com as montanhas do Geres e do Marão à leste, com o oceano Atlântico à oeste e com a região de Lafões ao sul. A RDVV tem 7 mil quilômetros quadrados e cerca de 34 mil hectares de vinhas plantadas, o que corresponde aproximadamente a 15% da área vitícola portuguesa.

Hoje, a RDVV, na sua maioria, é uma zona de viticultura moderna e suas uvas atingem o ponto de maturação ideal. Mas a força do nome “Vinho Verde” fi cou; a marca foi reconhecida e registrada em 1973, impedindo sua utilização em outros lugares. Vinho Verde só pode ser produzido na RDVV e respeitando os preceitos da Denominação de Origem Vinho Verde. Para os vinhos produzidos lá sem as especifi -cações da DO, é empregada a Indicação Geográfi ca Minho.

O Vinho VerdeEvidentemente, a cor do Vinho Verde não é verde. Então, por que esse nome? Duas são as versões mais conhecidas. O Vinho Verde leva esse nome porque as uvas da região, mesmo quando maduras, têm elevado teor de acidez, produzindo líquidos cujas características lhes dão a aparência de vir de uvas colhidas antes da correta ma-turação. A outra explicação diz que “Vinho Verde” signifi ca “vinho de uma região

verde”, ou seja, a denominação deriva da belíssima paisagem local, onde o verde das terras cultivadas se perde no horizonte.

Na realidade, a mais completa explicação foi bem resumida por Luís Lopes, editor da Revista de Vinhos, de Portugal: “Tudo indica que, efectivamen-te, o nome Vinho Verde, que já vem do século XIX, se deve precisamente ao fato da conjugação do cli-ma e das antigas técnicas de viticultura locais (vinhas exuberantes, conduzidas em altura e profusamente regadas pela água das hortas) condicionarem a matu-

ração das uvas. Ou seja, esses vinhos chamaram-se Verdes porque eram efetivamente feitos de uvas verdes. Tanto que a legislação vitivinícola portuguesa de 1946 dividia os vinhos nacionais, precisamente, entre ‘verdes’ e ‘maduros’.”

O Vinho Verde é dotado de tipicidade e originalidade, possuindo característi-cas próprias e únicas relacionadas diretamente com o microclima, o tipo de solo e também com as peculiaridades das castas regionais e as formas de cultivo da vinha. Geralmente, é leve, aromático, refrescante, com teor alcoólico inferior a 11,5% e tem como nota mais marcante as chamadas “agulhas” – com exceção dos brancos produzidos com a casta Alvarinho, que são mais estruturados e com álcool por volta dos 13%.

Nome do Vinho Verde deve-se à maturação das uvas com que era feito

ADEGA >> Edição 6278

Além dos vinhos tranquilos, os produtores da RDVV têm experimentado produzir espumantes com base no Vinho Verde. A acidez natural e o teor alcoóli-co relativamente baixo foram consideradas qualidades potenciais para se obter bons espumantes – que na re-gião demarcada somente podem ser produzidos pelo método Clássico.

Clima e relevoO clima da RDVV é fortemente condicionado pelas características de seu relevo e rede fl uvial. O aspecto mais marcante é o regime anual de chuvas, que apre-senta médias anuais elevadas – por volta de incríveis 1.200 mm em algumas sub-regiões, concentradas no inverno e na primavera.

As temperaturas acompanham as chuvas: épocas mais quentes são mais secas e épocas mais frias são mais chuvosas. As médias das temperaturas mínimas e máxi-mas variam pouco, caracterizando um clima ameno.

Os solos são, em sua maioria, de origem granítica, caracterizando-se geralmen-te por baixa profundidade e homogeneidade, o que obriga os produtores locais a escolherem os solos que sejam mais profundos e com boa drenagem, mais aptos à atividade vitícola.

Sub-regiõesQuestões de ordem cultural, microclimas, tipos de vinhos, entre outros fatores leva-ram à divisão da RDVV em nove sub-regiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção, Paiva e Sousa. Cada uma delas apresenta características específi cas, gerando vinhos diferentes.

AmaranteLocalizada no interior da RDVV, esta sub-região tem amplitudes térmicas su-periores e verão mais quente, o que favorece o desenvolvimento de castas de maturação mais tardia – como a Azal e a Avesso – e origina brancos frutados e de teor alcoólico superior à média da região. Mas é dos tintos que vêm a fama de Amarante, especialmente dos vindos da casta Vinhão, pouco conhecidos fora de Portugal, porém muito apreciados pela população minhota.

CASTAS MAIS UTILIZADAS COR AROMAS BOCA

TEMPERATURA DE SERVIÇO

Brancos Alvarinho, Arinto, Avesso, Amarelo citrino ou palha Frutados e fl orais, Suaves e frescos 8o a 12oC Azal, Loureiro e Trajadura delicados e sutis

Rosados Espadeiro Levemente rosado Aromas jovens, por vezes Frescos e intensos 10o a 12oC lembrando frutos vermelhos

Tintos Vinhão Cor intensa e espuma Aromas discretos de frutas Encorpados 12o a 15oC rosada ou vermelha viva

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS VERDES

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AveÀs margens do rio Ave, com relevo bastante irregular e baixa altitude, seu clima caracteriza-se por baixas amplitudes térmicas e índices médios de precipitação. É uma zona de produção de vinhos brancos, com frescor, notas fl orais e de frutas cítricas. As castas mais adequadas à região são a Arinto e a Loureiro.

BaiãoLocaliza-se no interior da região e tem uma altitude média, com invernos mais frios e menos chuvosos e verões mais quentes e secos, que favorecem o amadu-recimento de castas com maturação mais tardia, como a Azal e a Avesso. Baião tem ganhado notoriedade pelos brancos, feitos a partir da casta Avesso – de aroma intenso e frutado com acidez marcante.

BastoÉ a sub-região mais interior da RDVV, encontrando-se a uma altitude médio--elevada e resguardada dos ventos marítimos. O clima local é mais agreste, com invernos frios e chuvosos e verões quentes e secos. A principal casta é a Azal, a partir da qual são produzidos vinhos muito particulares, frescos e com aromas de limão e maçã verde.

CávadoEsta em uma zona de relevo irregular e de baixa altitude, bastante exposta aos ventos marítimos. O clima é ameno, sem grandes amplitudes térmicas e com pluviosidade anual média, propício às castas Arinto, Loureiro e Trajadura. Os vinhos produzidos têm acidez moderada e notas de frutas cítricas, maçãs e peras.

LimaDentro da RDVV, Lima é a sub-região onde a precipitação pluviométrica atinge os índices mais altos. A altitude das plantações varia, aumentando do litoral para o interior, onde o relevo é também mais irregular, o que acaba por originar uma série

de microclimas. Os vinhos mais afamados são produ-zidos a partir da casta Loureiro.

MonçãoCom microclima caracterizado por invernos frios com precipitação média e verões quentes e secos, esta sub-região desenvolveu-se à volta da margem sul do rio Minho, numa zona de meia encosta. São destaque os vinhos produzidos a partir da casta Alvarinho – mais encorpados e com bom poder de guarda, exceção na RDVV que é caracterizada por vinhos que já mostram suas qualidades quando apreciados na juventude.

PaivaPaiva não apresenta alto índice de precipitação, tem amplitude térmica moderada e clima temperado. Por essa razão, adaptaram-se melhor à região as castas bran-cas Arinto, Loureiro e Trajadura.

SousaEm Sousa, o clima é ameno, as amplitudes térmicas são baixas, com verões e invernos moderados. O índice pluviométrico é baixo. Assim, as castas típicas da região são Arinto, Loureiro e Trajadura.

GASTRONOMIA E VINHOS VERDES

Brancos - Aromáticos, tradicionalmente harmonizam-se com saladas, peixes, mariscos, carnes de aves e pratos da culinária oriental. Recentemente, têm sido servidos como aperitivo.

Rosados - De aromas mais intensos, são servidos como aperitivo ou acompanhando sobremesas.

Tintos - Mais encorpados, casam bem com pratos da gastronomia regional minhota, como arroz de lampreia, bacalhau com migas, tripas à moda do Porto, entre outros.

Espumantes - Além de escoltarem os pratos tradicionais, são servidos como parceiros de entradas e todo tipo de canapés, pratos de peixe, carne, mariscos, além de comida oriental.

Ao visitar a região, deixe um dia para visitar a histórica cidade de Guimarães

ADEGA >> Edição 6280

VINHOS DE DESTAQUECasa do Valle Grande Escolha 2009Branco elaborado com as castas Alvarinho, Arinto e Loureiro em comemoração aos 20 anos da vinícola. Possui aromas cativantes de frutas tropicais e notas fl orais. No palato, tem ótima estrutura, boa acidez e persistência média/longa. Volume de boca surpreendente para um Vinho Verde.

Quinta do Casal do Paço Afros Loureiro 2009Vasco Croft é adepto da cultura biodinâmica e defensor da casta Loureiro. Branco diferenciado, de aromas frutados e minerais elegantes. No palato, confi rma o nariz e se mostra complexo, equilibrado, limpo, de ótima acidez e fi nal persistente.

Quinta do Gomariz Grande Escolha 2009 Fruto da combinação entre as castas Alvarinho e Trajadura, esse branco apresenta aromas de frutas tropicais que lembram maracujá, notas minerais e toques de mel. Em boca, é complexo, equilibrado, de boa acidez e fi nal longo, refrescante.

Quinta de Carapeços Escolha 2009Branco curioso, elaborado a partir de Alvarinho com estágio de seis meses em madeira. Aromas de frutas tropicais e notas de baunilha. Em boca, é frutado, estruturado e de boa persistência. Demonstra potencial de envelhecimento.

Aveleda Follies Alvarinho 2009Elaborado exclusivamente a partir de Alvarinho, esse branco apresenta aromas herbáceos, minerais e cítricos. No palato, é limpo, sem arestas, de ótima acidez e é muito agradável de beber.

Solar de Serrade Alvarinho 2009O enólogo Miguel Blanco é o responsável pela elaboração desse ótimo vinho, fruto da vinifi cação em separado de várias parcelas de vinhedos. O resultado dessa dedicação se mostra no vinho, que é frutado, complexo, equilibrado, fresco e muito elegante.

Provam Varanda do Conde 2009Composto pelas uvas Alvarinho e Trajadura, esse branco tem aromas limpos de frutas tropicais e notas minerais. No palato, tem ótima acidez, é fresco, de média persistência e muito fácil de beber.

Palácio da Brejoeira 2009Elaborado somente com uvas Alvarinho cultivadas nas vinhas velhas que circundam o Palácio, esse branco apresenta aromas de frutas brancas frescas, notas minerais e sutil toque fl oral. No palato, é elegante, sofi sticado, de ótima estrutura e boa persistência. Lembra um bom Riesling.

Dicas de viagem- Reservar pelo menos um dia da viagem para conhecer a cidade histórica de Guima-

rães, berço da nação portuguesa;- Visitar o lindo Palácio da Brejoeira, um dos cartões postais da região;- Passear pelos estonteantes bosques e visitar a cave de aguardentes velhas da Quinta

da Aveleda;- Tomar ao menos uma vez o tinto de Vinhão nas canecas de porcelana típicas da

região; é diferente e um costume local que merece ser experimentado;- Caminhar pela foz do Douro e almoçar ou jantar num dos diversos restaurantes da

região;- Aproveitar e conhecer a maravilhosa cidade do Porto e Vila Nova de Gaia, que

dispensa comentários;- Experimentar o Arroz de Tamboril, camarões frescos, infi nidade de embutidos e

tipos de bacalhau servidos na região;- Provar as castanhas portuguesas fritas no azeite.E

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Palácio da Brejoeira e Quinta da Aveleda (foto abaixo) são dois belos lugares para conhecer

Lambrusco Cavalli. Excepcional.

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