perch 2014 - resultados de trabalho

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resultado de trabalho: material promocional | clipagem de imprensa | registro fotográfico Uma celebração de voos e quedas www.perchcarnival.com

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- Material promocional veiculado - Clipagem de imprensa - Registro fotográfico

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Page 1: PERCH 2014 - resultados de trabalho

resultado de trabalho: material promocional | clipagem de imprensa | registro fotográfico

Uma celebração de voos e quedaswww.perchcarnival.com

Page 2: PERCH 2014 - resultados de trabalho

10.000 postais impressos (frente e verso) distribuídos até o dia da estréia do espetáculo

MATERIAL PROMOCIONAL:

Page 3: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Divulgação online (redes socias e mala direta), com 11.500 visualizações e 200 compartilhamentos no facebook

Page 4: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Banners (pirulitos) espalhados por 11 pontos de Campinas e Barão Geraldo

Page 5: PERCH 2014 - resultados de trabalho

3.000 programas impressosdistribuídos durante o espetáculo

Page 6: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Website do PERCH: Nacional / Internacional

*clique na imagem para acessar o site

Page 7: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Página no facebook, com 1.035 membros.

*clique na imagem para acessar a página

Page 8: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Evento no facebook, com 1.900 pessoas confirmadas.

*clique na imagem para acessar o evento

Page 9: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Mala Direta: A primeira, disparada 2 semanas antes das apresentações e a segunda, disparada na semana das apresetações para mailing qualitativo de mais de 10.000 endereços.

Page 10: PERCH 2014 - resultados de trabalho

PROCESSO CRIATIVO ABERTO:

Nas duas semanas anteriores ao espetáculo PERCH, o LUME Teatro coordenou uma ocupação do Galpão Multiuso do Sesc Campinas - onde foram realizados os ensaios e oficinas de Atuação, Atuação-Produção, Produção e Figurinos. O local reuniu mais de 200 artistas trabalhando diariamente, em um processo aberto com visitas guiadas ao público que circulava pela unidade do Sesc Campinas.

Folder de mediaçãopara o público que

acompanhou a atividade

Processo criativo no Sesc Campinas

Page 11: PERCH 2014 - resultados de trabalho

COLETIVA DE IMPRENSA:

No dia 16/07/2004 o Sesc Campinas realizou evento de lançamento para convidados, imprensa e autoridades locais: “Fragmentos do Processo de PERCH”, quando foram apresentados recortes cênicos do espetáculo e realizada Coletiva de Imprensa sobre o projeto.

Ney Carrasco- Secretário da Cultura de Campinas

Jonas Donizette- Prefeito de Campinas

Jurandir Zullo Jr.- Diretor da COCEN-UNICAMP

Apresentação de recortes cênicos do espetáculo

Coletiva de imprensa reuniu jornalistas dos principais veículos da região

Page 12: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Delma MedeirosDA AGÊNCIA ANHANGUERA

[email protected]

A prévia, em outubro passado,já deu uma boa ideia do queesperar da produção final dePerch - Uma Celebração deVoos e Quedas, espetáculo mul-timídia que será encenado etransmitido simultaneamenteem três países com atores noteto de edifícios e pelas ruas epraças interagindo com artis-tas dos outros continentes. Aprodução artística e performá-tica, idealizada pelo ator e dire-tor Alan Richardson, do coleti-vo Conflux, de Glasgow, Escó-cia, é desenvolvido em conjun-to por seu grupo, pelo Legs onthe Wall, de Sydney, da Austrá-lia e pelo Lume Teatro, núcleode pesquisas cênicas de Cam-pinas.

Os trabalhos começaramem 2012, em Glasgow, conti-nuaram no ano passado comuma segunda etapa em Syd-ney e o espetáculo-piloto apre-sentado no Brasil, em outubropassado, com a supervisão doLume Teatro, dos dois direto-res internacionais e de gruposparceiros. O grand finale ocor-re em julho, com apresenta-ções dias 19 e 20, no Largo doRosário, fechando a programa-ção comemorativa do aniver-sário de Campinas, que teminício dia 14. “Faltam 70 diaspara o início da imersão (as ofi-cinas preparatórias começamem 7 de julho). Estamos emcontagem regressiva, acertan-do todos os detalhes" , explicaCynthia Margareth, produtorado Lume.

Além de ser incorporado àprogramação de aniversáriodos 240 anos de Campinas,Perch (que em inglês quer di-zer poleiro) já tem acertada aparticipação das orquestrasSinfônica Municipal de Campi-nas (OSMC) e Sinfônica daUnicamp (OSU), as duas maisimportantes da cidade. “A re-gência será do maestro-titularda OSMC, Victor Hugo Toro,com assistência da maestrinada OSU, Cinthia Alireti”, adian-ta Cynthia. Outra novidade éque, este mês, o compositor es-cocês Stephen Deazley, autorda trilha original do espetácu-lo, virá a Campinas para sereunir com os maestros e mú-sicos e acompanhar os primei-ros ensaios musicais. “O Ste-phen já enviou as partituras,que estão sendo estudadas pe-

los maestros e músicos e vemagora para afinar a parte musi-cal”, diz a produtora.

Em março, o ator e diretordo Lume, Ricardo Puccetti,passou duas semanas em Glas-gow acertando detalhes do ro-teiro, comum aos três países,apenas com atualizações cultu-rais, e iniciando os ensaioscom o elenco escocês. “Eu e oPatrick (Nolan, diretor do Le-gs) somos os diretores-gerais.Fui para Glasgow finalizar ro-teiro, acertar detalhes de figuri-nos, luz, números aéreos, or-questras. No final de junho,passo mais duas semanas lá,ensaiando o elenco. Volto pa-ra assumir as oficinas e en-saios em Campinas a partir de7 de julho. Imersão total noprojeto este ano”, conta Puc-

cetti.“A produção não pára. Já ti-

vemos encontros com algunsparticipantes que têm papéisde maior destaque e estamosmontando a parte de estrutu-ra da praça, conversando comsíndicos (dos edifícios), verifi-cando os espaços. O roteiro se-gue a linha do que foi feito nopiloto em outubro, mas comalgumas alterações. A ideia é oespetáculo ser menos linear,com várias coisas acontecen-do ao mesmo tempo, comoum carrossel. Teremos músi-ca, dança, números de solo, aé-reos, acrobacias, cenas e mui-tas projeções nos prédios.Além da transmissão ao vivodos três países, vamos projetarnos prédios ações realizadasem solo, como uma forma deampliar a visibilidade”, explicao diretor.

Confirmação

Segundo Cynthia, os atores eperformers que participaramdo espetáculo-piloto em outu-bro têm até meados deste mêspara confirmar a presença emPerch. “As férias foram altera-das em função da Copa doMundo, então estudantes quevieram em outubro talvez nãoconsigam agora. Receberemosas confirmações até meadosde maio e depois abriremosnovas vagas”, informa. A metaé manter basicamente o mes-mo número de participantesde outubro — 70 atores em nú-meros solo e 20 em aéreos,além dos músicos das duas or-questras. “Só com os músicos,o total de participantes mais

que dobra”, diz Cynthia. Aequipe de apoio também cres-ceu. No ano passado, cerca de20 pessoas atuaram nos basti-

dores, entre técnicos e produ-ção. Este ano, a produção con-ta com 55 profissionais.

A apresentação ocorre ape-

nas em julho, mas os direto-res, atores do Lume Teatro eequipe de produção já estão atodo vapor. Na manhã do últi-mo dia 30, uma quarta-feira,um grupo esteve no Largo doRosário definindo alguns deta-lhes da infraestrutura. “A ex-pectativa é de termos um gran-de público, como foi em outu-bro, então precisamos encon-trar alternativas para facilitar avisibilidade, além das proje-ções nos prédios. Os númerosde aéreos são mais tranquilosnesse sentido, porque ocor-rem no alto de árvores, pré-dios ou andaimes. Mas esta-mos pensando também emutilizar marquises de prédios einstalar palcos elevados paraalgumas cenas”, explica o dire-tor Ricardo Puccetti.

“É importante estabeleceros locais de cada equipamen-to, a altura que terão, os esque-mas de segurança, que preci-sam ser aprovados pelas auto-ridades competentes. Temosque pensar no palco para asorquestras, para as cenas. Amontagem envolve muita gen-te, é preciso ficar atento aosmínimos detalhes”, acrescen-ta Puccetti.

HORÁRIOS

Semmedo de voarRodrigo Zanotto/Especial para a AAN

/ LUME TEATRO / Espetáculo Perch fará parte das comemorações do aniversário de Campinas

Sinfônicas da Unicampe de Campinasparticipam da produção

TELEVISÃO

Em Campinas e Glasgow, oespetáculo Perch - UmaCelebração de Voos e Quedasocorre ao pôr do sol,respectivamente às 17h45 e21h45, horário em que anoitecena Escócia durante a Primavera.Nos dois locais o trabalho segue amesma linha, com cenas queenvolvemmúsica, teatro, dança,aéreos e audiovisual, com açõesem vários níveis de altura. Já emSydney, para coincidir, aapresentação simultânea será aoamanhecer (6h15) e numtrabalho com uma dinâmica umpouco diferente, mais focada emprojeções e audiovisual.(DM/AAN)

Integrantes da equipe de produção de Perch - Uma Celebração de Voos e Quedas no Largo do Rosário, onde ocorrerá parte do espetáculo

A cantora Mariza estáem documentário sobre o

fado no Arte 1. PÁGINA C4

CORREIO POPULAR

Campinas, terça-feira, 6 de maio de 2014

06/06/2014  

IMPRENSA:

Números Gerais: Foram 43 matérias publicadas/veiculadas sobre o assuntonos principais veículos de Campinas e Região e Nacionais, todas com menção positiva sobre o evento.

Total de Matérias em Jornais e Revistas: 18

Total de Matérias em Veículos Onlines: 17

Total de Matérias em Rádio e TV: 8

Total de valoração de mídia espontânea (equiparação á mídia paga): R$ 312.328,00

- Segue as principais matérias publicadas:

Page 13: PERCH 2014 - resultados de trabalho

TEATRO JORNAL29/06/2014

*clique na imagem para acessar a matéria

08/07/2014  

Page 14: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Delma MedeirosDA AGÊNCIA ANHANGUERA

[email protected]

A formação é em biologia, maso teatro sempre foi o foco doator, diretor e pesquisador Ri-cardo Puccetti, do Lume Tea-tro. Decidido a se dedicar aoteatro desde a adolescênciaem Espírito Santo de Pinhal,Ric, como é chamado pelosamigos, não concluiu a facul-dade de artes cênicas, mas emcompensação fez um trabalhode imersão quase integral noofício de ator nos dez anos emque integrou o primeiro nú-cleo do Lume, formado pelo di-retor Luís Otávio Burnier, cria-dor do grupo, pelo ator CarlosSimioni e por ele. Atualmente,Ric está em outra imersão, nacoordenação geral do Perch,projeto internacional que en-volve os coletivos artísticosConflux, de Glasgow, Escócia,e Legs on the Wall, de Sidney,Austrália. Idealizado pelo dire-tor Alan Richardson, do Con-flux, o projeto estreia simulta-neamente nos três países em19 de julho. Em uma pausados ensaios intensivos, o atorconversou com o Caderno C.

Caderno C — Vamos come-çar falando do Perch. Comosurgiu o convite para este pro-jeto?

Ricardo Puccetti — EmGlasgow eles não são umacompanhia, mas uma associa-ção de teatro físico chamadoConflux. Na Escócia eles têmum papel importante na for-mação de performances derua, teatro físico, clown, circo,aéreos. Fazem um trabalhoaglutinador, de juntar as pes-soas em projetos que possibili-tem uma troca com outros ar-tistas. Em um festival na Euro-pa, o Alan, diretor do Conflux,encontrou com o Patrick No-lan, diretor do Legs on theWall, a companhia de Sidney,especializada num teatro deimagens impressionantes pelovirtuose que eles têm na partetécnica dos atores, com uso eexploração, em eventos derua, de um espaço vertical, dedescer e subir em prédios.Conversando, os dois pensa-ram que podiam ter mais umcontinente. Por causa da Copado Mundo optaram pelo Bra-sil. O Alan, que morou muitotempo em Portugal, já tinhaouvido falar do Lume, consul-tou amigos e veio ao Brasil co-nhecer grupos. Ele brinca quequando chegou no Brasil per-guntou no aeroporto sobre gru-pos de teatro no Brasil e indica-ram o Lume — “Para onde euia todo mundo falava do Lu-me. Então vou ver esse Lume”.Quando ele veio estávamos via-jando e não nos encontramos.Ele entrou em contato pore-mail, acessou o material quetemos na internet e se interes-sou por essa diferença. En-quanto os outros trabalhamcom muita técnica, nós temosuma ação mais em cima doator e de grandes grupos hu-manos, no chão basicamente,reunindo projetos variados.

O espetáculo aqui vai serum grande abre-alas?

É maior que o abre-alas. Jásão dois anos de projeto e ca-da um dos envolvidos, os trêsnúcleos principais, os outrosque chegaram, atores, músi-cos, pessoal de aéreo, orques-tra, cada um foi tendo queaprender coisas que não faznormalmente. A orquestra,por exemplo, toca muito bemseus concertos. Aqui eles tam-bém recebem a partitura, sóque isso está totalmente coor-denado e ligado com a cena. Aorquestra é um personagemque tem uma das linhas dra-matúrgicas, que é a música. Éum trabalho diferente. Nós doLume aprendemos muito do

uso vertical do espaço e de pro-jeções que a gente nunca ti-nha feito.

Vai ter projeções na apre-sentação?

Vai. O espaço é um elemen-to importante com uma fun-ção específica. Vamos apresen-tar no Largo do Rosário, que éplano. Em outubro, que foi oteste, tinha muita gente lá e es-peramos que tenha mais ain-da, é aniversário da cidade,

são duas orquestras, a Munici-pal e a da Unicamp. A coisavai crescendo e cria um proble-ma de visibilidade. Com muitagente na praça, como ver as ce-nas? A projeção tem essa fun-ção de informar o que estáacontecendo no chão. Quemnão está próximo da cena, con-ta com o recurso da projeção eda amplificação dela. Na cenada corrida, vai ter um grupocorrendo no chão, outro cor-rendo no andaime, um tercei-ro na marquise. A ideia geraldo espetáculo é de um grandecarrossel, uma experiêncianão linear, em que o públicovai ter o tempo todo que semovimentar, porque as coisasestão acontecendo em todosos níveis.

Você está dirigindo as mon-tagens em Campinas e Glas-gow?

Eu e o Patrick. O Lume tra-balha de uma maneira muitocoletiva. Os sete atores têmfunções muito específicas den-tro do projeto. Eu fico com es-sa de direção geral, mas com acolaboração dos outros atores.Com o Patrick, em Glasgow,foi a mesma coisa. Fizemos adireção juntos, eu acabei devoltar de lá (chegou na sexta) eo espetáculo está pronto. Ago-ra eles têm mais duas sema-nas pra refinar o trabalho. Osroteiros de um e outro têmuma estrutura que navega pe-lo mesmo lugar, com algumasdiferenças de grupo. Os atoressão divididos em grupos, co-mo as alas do Carnaval. Cadaala é um personagem.

O de Sidney tem uma li-nha diferente?

Em Sidney eles não vão terao vivo agora, por uma ques-tão puramente financeira.Mas estão contribuindo comtoda a parte de projeção, tudoque é pré-gravado, todas asanimações foram produzidaslá.

Quantas pessoas estão en-volvidas no projeto aqui?

Cerca de 200. Só as orques-tras são umas 80 e de atoresmais umas 130. Além da partede atuação, essas duas sema-nas funcionam como ensaio ecomo oficina montagem, en-tão tem oficina de atuação, deprodução, de figurinos. EmGlasgow é um pouco menos, éoutra dinâmica, tudo tem queser pago, participam cerca de100 pessoas.

Você fazia biologia e teatroamador ao mesmo tempo.Em que momento resolveu sededicar somente ao teatro?

Quando saí de Pinhal — vo-cê me conhece desde essa épo-ca — cheguei a Campinas pen-sando em teatro. Decidi fazerteatro quando tinha 15 anos,lá. Minha primeira peça foi OAuto da Compadecida, eu faziao João Grilo. Nos ensaios tinhaum diálogo do João Grilo como diabo e toda hora que eu fa-lava alguma coisa, o diabo fica-va bravo e batia o tridente nochão. No dia da apresentação,escola lotada, quando chegounesta cena e meu amigo Wan-derley (ainda lembro o nome),foi bater, meu corpo reagiu,fui com o pé para frente para otridente acertá-lo, uma impro-visação. O tridente bateu nomeu pé e fiz toda a cena pulan-do, segurando o pé, o diabo fi-cou desconcertado, todo mun-do riu. Naquele momento eutive claro que queria fazer aqui-lo — “nossa, tá todo mundorindo, que maravilha”. EmCampinas entrei no Conserva-tório Carlos Gomes. Minhaideia era prestar vestibular pa-ra teatro, mas aqui ainda nãotinha na Unicamp. Mas fui fa-zendo coisas, entrei no primei-ro grupo do Latex (coral cêni-co) e comecei a fazer teatro in-fantil com o Getúlio Grigoleto.Assisti uma palestra do CelsoNunes, que foi quem criou ocurso de artes cênicas da Uni-camp, e ele falou que dentrode uns dois anos ia abrir a fa-culdade aqui. Conversei comele, disse que ia prestar cêni-cas na Universidade São Paulo(USP) e ele falou que era mui-to antiga, muito teórica. “Espe-ra um pouco até abrir aquique vai ser mais prático”. Re-solvi esperar, mas veio umapressão da família para prestarvestibular. Prestei biologia, en-trei e continuei fazendo teatroe biologia. Logo depois entreino Lume.

Você que procurou o Bur-nier? Na época eram ele e oCarlos Simioni apenas?

Tinha também o Jean Pier-re Kaletrianos, um ator gregoque morava em São Paulo e fi-cou uns três ou quatro anoscom o Lume. No meu primei-ro ano de biologia vi o LuísOtávio numa universidadeaberta fazendo umas loucurasde improviso, que achei im-pressionantes. Aí soube queele dava uns cursos, extraofi-

ciais, porque não tinha cêni-cas ainda. Depois de um tem-po parei biologia e entrei emartes cênicas. Na prova de apti-dão ele estava lá, fiquei na coladele, logo ele passou a meorientar num projeto de palha-ço e me chamou para o Lume.

Você fazia cênicas e em pa-ralelo o trabalho no Lume?

Exato. Isso foi há muito tem-po. Na época o trabalho como Lume era mais interessante

que a faculdade, que era meioperíodo. Hoje está bem dife-rente. Chegou uma hora que aescola não me dava tanto co-mo ficar oito, dez horas traba-lhando com o Luís e o Simio-ni. Eles estavam juntos há doisanos e meio, o Lume era umgrande desconhecido, algoque estava sendo criado. E eutinha que parar às 14h para irà faculdade. Fiz o primeiro esegundo ano. No terceiro anodisse ao Luís que ia largar cêni-cas. E ele, “problema seu, sequer largar eu não me respon-sabilizo”. Fiz três anos de artescênicas e parei. Faltava umamatéria para me formar nabiologia, daí voltei e fiz, parater uma cela particular, no ca-so de ser preso (risos). Sou bió-logo, mas minha formação foimesmo essa experiência pré-Lume, que considero muitoimportante, as coisas que fizem Pinhal e principalmente oCoral Latex, a coisa do impro-viso, da criação em grupo, e oLume.

O Lume estava a pleno va-por e aí teve a morte precocedo Burnier (1956-1995). Co-mo vocês lidaram com isso?

Foi impressionante. O Lu-me estava fazendo dez anos enós falávamos que era comose um ciclo estivesse se fechan-do. Foram dez anos muito con-centrados na sala de trabalho.A gente tinha de espetáculo osolo do Simi, Kelbilim, O Cãoda Divindade, Valef Ormos,que era o trio de palhaços; e oLuís estava dirigindo o Cnos-sos, meu solo que estreou de-pois. E quase não dávamoscursos, o trabalho era na salamesmo. Foram os dez anosem que a gente construiu todanossa base técnica de traba-lho, a parte ética, a disciplina.E achávamos que os próximosseria o inverso, de sair da sala,montar espetáculos. Foi comose ele tivesse fechado esse ci-clo.

Dado asas a vocês?Isso mesmo. Ele morreu nu-

ma segunda-feira. No domin-go fui visitá-lo, ele dirigia Cnos-sos, faltavam dois meses paraa estreia, já marcada num festi-val em São Paulo. Reclameique estava ensaiando sozinhoe me lembro claramente queele falou: “Não, Ric, vai, vocênão precisa de mim, vai fazersozinho”, como se adivinhas-se. No dia seguinte ele mor-reu. A gente havia dirigido umpessoal na cênicas. Eu e Simiavaliamos que sozinhos nãodaríamos conta e decidimoschamá-los. Quatro ficaram —Jesser de Souza, Rachel ScottiHirson, Ana Cristina Colla eRenato Ferracini. O que nossalvou foi o trabalho. Criamosum festival, iniciamos um no-vo ciclo: a cada ano montar no-vos espetáculos, fazer oficinas,cursos. O Lume se abriu, co-mo uma consequência natu-ral.

Vocês estão com 15 espetá-culos em cartaz. O mais re-cente, Os Bem Intencionadosestreou em 2012. Há algumoutro projeto em andamen-to?

Tem sim, a gente não defi-niu exatamente o quê, mas oano que vem são os 30 anosdo Lume e queremos fazer umespetáculo coletivo. A partirdo encerramento do Perch agente senta — coisa que faz detempos em tempos — parauma conversa muito honesta,em que tentamos vislumbraro que é para cada um os próxi-mos cinco ou seis anos. A gen-te brinca que para estarmosno Lume temos que ver comoos sonhos estão sendo realiza-dos. Então vamos fazer essaavaliação de cada um e do gru-po para ver que direção tomare pensar nesse novo projeto.

“ “Ricardo Puccetti durante entrevista: reação da plateia a improviso durante cena de O Auto da Compadecida deu ao futuro ator certeza do que queria

Ele (Luís OtávioBurnier)morreu

numasegunda-feira.No domingo fui

visitá-lo, ele dirigiaCnossos, faltavamdois meses para aestreia, já marcadanum festival em

São Paulo.Reclameique estava

ensaiando sozinhoe me lembro

claramente que elefalou: ‘Não, Ric, vai,você não precisade mim, vai fazersozinho’, como seadivinhasse.

No dia seguinteele morreu.”

QueBIOLOGIA, quenada

Integrante do grupo Lume Teatro, o atorRICARDO PUCCETTI responde pela coordenação geral do PERCH, evento internacionalde artes cênicas que estreia simultaneamente em três países— no Brasil, será encenado em CAMPINAS, em 19 de julho.

Formado em biologia, o artista se diz apaixonado por teatro desde a ADOLESCÊNCIA, quando encenouOAuto da Compadecida

No meuprimeiro ano debiologia vi o LuísOtávio numauniversidadeaberta fazendo

umas loucuras deimproviso, que

acheiimpressionantes.Depois de umtempo parei

biologia e entreiem artes cênicas.Na prova de

aptidão ele estavalá, fiquei na coladele, logo elepassou a meorientar num

projeto de palhaçoe me chamou para

o Lume.”

Rodrigo Zanotto/Especial para AAN

CampinasQUINTA-FEIRA 10 / 07 / 2014

CORREIO POPULAR

Delma MedeirosDA AGÊNCIA ANHANGUERA

[email protected]

A formação é em biologia, maso teatro sempre foi o foco doator, diretor e pesquisador Ri-cardo Puccetti, do Lume Tea-tro. Decidido a se dedicar aoteatro desde a adolescênciaem Espírito Santo de Pinhal,Ric, como é chamado pelosamigos, não concluiu a facul-dade de artes cênicas, mas emcompensação fez um trabalhode imersão quase integral noofício de ator nos dez anos emque integrou o primeiro nú-cleo do Lume, formado pelo di-retor Luís Otávio Burnier, cria-dor do grupo, pelo ator CarlosSimioni e por ele. Atualmente,Ric está em outra imersão, nacoordenação geral do Perch,projeto internacional que en-volve os coletivos artísticosConflux, de Glasgow, Escócia,e Legs on the Wall, de Sidney,Austrália. Idealizado pelo dire-tor Alan Richardson, do Con-flux, o projeto estreia simulta-neamente nos três países em19 de julho. Em uma pausados ensaios intensivos, o atorconversou com o Caderno C.

Caderno C — Vamos come-çar falando do Perch. Comosurgiu o convite para este pro-jeto?

Ricardo Puccetti — EmGlasgow eles não são umacompanhia, mas uma associa-ção de teatro físico chamadoConflux. Na Escócia eles têmum papel importante na for-mação de performances derua, teatro físico, clown, circo,aéreos. Fazem um trabalhoaglutinador, de juntar as pes-soas em projetos que possibili-tem uma troca com outros ar-tistas. Em um festival na Euro-pa, o Alan, diretor do Conflux,encontrou com o Patrick No-lan, diretor do Legs on theWall, a companhia de Sidney,especializada num teatro deimagens impressionantes pelovirtuose que eles têm na partetécnica dos atores, com uso eexploração, em eventos derua, de um espaço vertical, dedescer e subir em prédios.Conversando, os dois pensa-ram que podiam ter mais umcontinente. Por causa da Copado Mundo optaram pelo Bra-sil. O Alan, que morou muitotempo em Portugal, já tinhaouvido falar do Lume, consul-tou amigos e veio ao Brasil co-nhecer grupos. Ele brinca quequando chegou no Brasil per-guntou no aeroporto sobre gru-pos de teatro no Brasil e indica-ram o Lume — “Para onde euia todo mundo falava do Lu-me. Então vou ver esse Lume”.Quando ele veio estávamos via-jando e não nos encontramos.Ele entrou em contato pore-mail, acessou o material quetemos na internet e se interes-sou por essa diferença. En-quanto os outros trabalhamcom muita técnica, nós temosuma ação mais em cima doator e de grandes grupos hu-manos, no chão basicamente,reunindo projetos variados.

O espetáculo aqui vai serum grande abre-alas?

É maior que o abre-alas. Jásão dois anos de projeto e ca-da um dos envolvidos, os trêsnúcleos principais, os outrosque chegaram, atores, músi-cos, pessoal de aéreo, orques-tra, cada um foi tendo queaprender coisas que não faznormalmente. A orquestra,por exemplo, toca muito bemseus concertos. Aqui eles tam-bém recebem a partitura, sóque isso está totalmente coor-denado e ligado com a cena. Aorquestra é um personagemque tem uma das linhas dra-matúrgicas, que é a música. Éum trabalho diferente. Nós doLume aprendemos muito do

uso vertical do espaço e de pro-jeções que a gente nunca ti-nha feito.

Vai ter projeções na apre-sentação?

Vai. O espaço é um elemen-to importante com uma fun-ção específica. Vamos apresen-tar no Largo do Rosário, que éplano. Em outubro, que foi oteste, tinha muita gente lá e es-peramos que tenha mais ain-da, é aniversário da cidade,

são duas orquestras, a Munici-pal e a da Unicamp. A coisavai crescendo e cria um proble-ma de visibilidade. Com muitagente na praça, como ver as ce-nas? A projeção tem essa fun-ção de informar o que estáacontecendo no chão. Quemnão está próximo da cena, con-ta com o recurso da projeção eda amplificação dela. Na cenada corrida, vai ter um grupocorrendo no chão, outro cor-rendo no andaime, um tercei-ro na marquise. A ideia geraldo espetáculo é de um grandecarrossel, uma experiêncianão linear, em que o públicovai ter o tempo todo que semovimentar, porque as coisasestão acontecendo em todosos níveis.

Você está dirigindo as mon-tagens em Campinas e Glas-gow?

Eu e o Patrick. O Lume tra-balha de uma maneira muitocoletiva. Os sete atores têmfunções muito específicas den-tro do projeto. Eu fico com es-sa de direção geral, mas com acolaboração dos outros atores.Com o Patrick, em Glasgow,foi a mesma coisa. Fizemos adireção juntos, eu acabei devoltar de lá (chegou na sexta) eo espetáculo está pronto. Ago-ra eles têm mais duas sema-nas pra refinar o trabalho. Osroteiros de um e outro têmuma estrutura que navega pe-lo mesmo lugar, com algumasdiferenças de grupo. Os atoressão divididos em grupos, co-mo as alas do Carnaval. Cadaala é um personagem.

O de Sidney tem uma li-nha diferente?

Em Sidney eles não vão terao vivo agora, por uma ques-tão puramente financeira.Mas estão contribuindo comtoda a parte de projeção, tudoque é pré-gravado, todas asanimações foram produzidaslá.

Quantas pessoas estão en-volvidas no projeto aqui?

Cerca de 200. Só as orques-tras são umas 80 e de atoresmais umas 130. Além da partede atuação, essas duas sema-nas funcionam como ensaio ecomo oficina montagem, en-tão tem oficina de atuação, deprodução, de figurinos. EmGlasgow é um pouco menos, éoutra dinâmica, tudo tem queser pago, participam cerca de100 pessoas.

Você fazia biologia e teatroamador ao mesmo tempo.Em que momento resolveu sededicar somente ao teatro?

Quando saí de Pinhal — vo-cê me conhece desde essa épo-ca — cheguei a Campinas pen-sando em teatro. Decidi fazerteatro quando tinha 15 anos,lá. Minha primeira peça foi OAuto da Compadecida, eu faziao João Grilo. Nos ensaios tinhaum diálogo do João Grilo como diabo e toda hora que eu fa-lava alguma coisa, o diabo fica-va bravo e batia o tridente nochão. No dia da apresentação,escola lotada, quando chegounesta cena e meu amigo Wan-derley (ainda lembro o nome),foi bater, meu corpo reagiu,fui com o pé para frente para otridente acertá-lo, uma impro-visação. O tridente bateu nomeu pé e fiz toda a cena pulan-do, segurando o pé, o diabo fi-cou desconcertado, todo mun-do riu. Naquele momento eutive claro que queria fazer aqui-lo — “nossa, tá todo mundorindo, que maravilha”. EmCampinas entrei no Conserva-tório Carlos Gomes. Minhaideia era prestar vestibular pa-ra teatro, mas aqui ainda nãotinha na Unicamp. Mas fui fa-zendo coisas, entrei no primei-ro grupo do Latex (coral cêni-co) e comecei a fazer teatro in-fantil com o Getúlio Grigoleto.Assisti uma palestra do CelsoNunes, que foi quem criou ocurso de artes cênicas da Uni-camp, e ele falou que dentrode uns dois anos ia abrir a fa-culdade aqui. Conversei comele, disse que ia prestar cêni-cas na Universidade São Paulo(USP) e ele falou que era mui-to antiga, muito teórica. “Espe-ra um pouco até abrir aquique vai ser mais prático”. Re-solvi esperar, mas veio umapressão da família para prestarvestibular. Prestei biologia, en-trei e continuei fazendo teatroe biologia. Logo depois entreino Lume.

Você que procurou o Bur-nier? Na época eram ele e oCarlos Simioni apenas?

Tinha também o Jean Pier-re Kaletrianos, um ator gregoque morava em São Paulo e fi-cou uns três ou quatro anoscom o Lume. No meu primei-ro ano de biologia vi o LuísOtávio numa universidadeaberta fazendo umas loucurasde improviso, que achei im-pressionantes. Aí soube queele dava uns cursos, extraofi-

ciais, porque não tinha cêni-cas ainda. Depois de um tem-po parei biologia e entrei emartes cênicas. Na prova de apti-dão ele estava lá, fiquei na coladele, logo ele passou a meorientar num projeto de palha-ço e me chamou para o Lume.

Você fazia cênicas e em pa-ralelo o trabalho no Lume?

Exato. Isso foi há muito tem-po. Na época o trabalho como Lume era mais interessante

que a faculdade, que era meioperíodo. Hoje está bem dife-rente. Chegou uma hora que aescola não me dava tanto co-mo ficar oito, dez horas traba-lhando com o Luís e o Simio-ni. Eles estavam juntos há doisanos e meio, o Lume era umgrande desconhecido, algoque estava sendo criado. E eutinha que parar às 14h para irà faculdade. Fiz o primeiro esegundo ano. No terceiro anodisse ao Luís que ia largar cêni-cas. E ele, “problema seu, sequer largar eu não me respon-sabilizo”. Fiz três anos de artescênicas e parei. Faltava umamatéria para me formar nabiologia, daí voltei e fiz, parater uma cela particular, no ca-so de ser preso (risos). Sou bió-logo, mas minha formação foimesmo essa experiência pré-Lume, que considero muitoimportante, as coisas que fizem Pinhal e principalmente oCoral Latex, a coisa do impro-viso, da criação em grupo, e oLume.

O Lume estava a pleno va-por e aí teve a morte precocedo Burnier (1956-1995). Co-mo vocês lidaram com isso?

Foi impressionante. O Lu-me estava fazendo dez anos enós falávamos que era comose um ciclo estivesse se fechan-do. Foram dez anos muito con-centrados na sala de trabalho.A gente tinha de espetáculo osolo do Simi, Kelbilim, O Cãoda Divindade, Valef Ormos,que era o trio de palhaços; e oLuís estava dirigindo o Cnos-sos, meu solo que estreou de-pois. E quase não dávamoscursos, o trabalho era na salamesmo. Foram os dez anosem que a gente construiu todanossa base técnica de traba-lho, a parte ética, a disciplina.E achávamos que os próximosseria o inverso, de sair da sala,montar espetáculos. Foi comose ele tivesse fechado esse ci-clo.

Dado asas a vocês?Isso mesmo. Ele morreu nu-

ma segunda-feira. No domin-go fui visitá-lo, ele dirigia Cnos-sos, faltavam dois meses paraa estreia, já marcada num festi-val em São Paulo. Reclameique estava ensaiando sozinhoe me lembro claramente queele falou: “Não, Ric, vai, vocênão precisa de mim, vai fazersozinho”, como se adivinhas-se. No dia seguinte ele mor-reu. A gente havia dirigido umpessoal na cênicas. Eu e Simiavaliamos que sozinhos nãodaríamos conta e decidimoschamá-los. Quatro ficaram —Jesser de Souza, Rachel ScottiHirson, Ana Cristina Colla eRenato Ferracini. O que nossalvou foi o trabalho. Criamosum festival, iniciamos um no-vo ciclo: a cada ano montar no-vos espetáculos, fazer oficinas,cursos. O Lume se abriu, co-mo uma consequência natu-ral.

Vocês estão com 15 espetá-culos em cartaz. O mais re-cente, Os Bem Intencionadosestreou em 2012. Há algumoutro projeto em andamen-to?

Tem sim, a gente não defi-niu exatamente o quê, mas oano que vem são os 30 anosdo Lume e queremos fazer umespetáculo coletivo. A partirdo encerramento do Perch agente senta — coisa que faz detempos em tempos — parauma conversa muito honesta,em que tentamos vislumbraro que é para cada um os próxi-mos cinco ou seis anos. A gen-te brinca que para estarmosno Lume temos que ver comoos sonhos estão sendo realiza-dos. Então vamos fazer essaavaliação de cada um e do gru-po para ver que direção tomare pensar nesse novo projeto.

“ “Ricardo Puccetti durante entrevista: reação da plateia a improviso durante cena de O Auto da Compadecida deu ao futuro ator certeza do que queria

Ele (Luís OtávioBurnier)morreu

numasegunda-feira.No domingo fui

visitá-lo, ele dirigiaCnossos, faltavamdois meses para aestreia, já marcadanum festival em

São Paulo.Reclameique estava

ensaiando sozinhoe me lembro

claramente que elefalou: ‘Não, Ric, vai,você não precisade mim, vai fazersozinho’, como seadivinhasse.

No dia seguinteele morreu.”

QueBIOLOGIA, quenada

Integrante do grupo Lume Teatro, o atorRICARDO PUCCETTI responde pela coordenação geral do PERCH, evento internacionalde artes cênicas que estreia simultaneamente em três países— no Brasil, será encenado em CAMPINAS, em 19 de julho.

Formado em biologia, o artista se diz apaixonado por teatro desde a ADOLESCÊNCIA, quando encenouOAuto da Compadecida

No meuprimeiro ano debiologia vi o LuísOtávio numauniversidadeaberta fazendo

umas loucuras deimproviso, que

acheiimpressionantes.Depois de umtempo parei

biologia e entreiem artes cênicas.Na prova de

aptidão ele estavalá, fiquei na coladele, logo elepassou a meorientar num

projeto de palhaçoe me chamou para

o Lume.”

Rodrigo Zanotto/Especial para AAN

CampinasQUINTA-FEIRA 10 / 07 / 2014

CORREIO POPULAR

 10/07/2014

Page 15: PERCH 2014 - resultados de trabalho

13/07/2014

14/07/2014

Veículo: Correio Popular - Campinas - SP

Editoria: Campinas 240Anos

Pág:E7 Data:14/07/2014

Nome da matéria: Comemoração dos 240 anos

 

14/07/2014

Veículo: Jornal Destak - Campinas - SP

Editoria: Sem editoria Pág:23 Data:14/07/2014

Nome da matéria: Perch ensaios abertos

 

Page 16: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Campinas.com.br

Data: 17/07/2014

Nome da matéria: Centro de Campinas será palco do gradioso espetáculo PERCH: UmaCelebração de Voos e Quedas

14/07/2014  

Page 17: PERCH 2014 - resultados de trabalho

15/07/2014

Veículo: Correio Popular - Campinas - SP

Editoria: Caderno C /Cultura

Pág:C1 Data:15/07/2014

Nome da matéria: Preparando o Voo

 

Page 18: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Rádio Laser FM

Data: 16/07/2014

Nome da matéria: Trânsito do Centro terá bloqueios sábado e domingo para evento noRosário

16/07/2014

Page 19: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Campinas.com.br

Data: 17/07/2014

Nome da matéria: Centro de Campinas será palco do gradioso espetáculo PERCH: UmaCelebração de Voos e Quedas

17/07/2014  

Page 20: PERCH 2014 - resultados de trabalho

 17/07/14

Veículo: Correio Popular - Campinas - SP

Editoria: Caderno C Pág:C3 Data:17/07/2014

Nome da matéria: Ao Ar Livre: Espetáculo Perch

Veículo: G1 Campinas e Região

Data: 18/07/2014

Nome da matéria: Centro de Campinas recebe ensaio e montagem de megaespetáulo

Page 21: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Jornal de Campinas

Data: 17/07/2014

Nome da matéria: Perch: Uma Celebração de Voos e Quedas tem apresentação neste fimde semana em Campinas

17/07/2014

Page 22: PERCH 2014 - resultados de trabalho

 

17/07/14

Page 23: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Campinas e Região18/07/14

Veículo: G1 Campinas e Região

Data: 18/07/2014

Nome da matéria: Centro de Campinas recebe ensaio e montagem de megaespetáulo

Page 24: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: O Liberal - Americana - SP

Editoria: +Cult Pág:24 Data:18/07/2014

Nome da matéria: Largo do Rosário

18/07/14

Americana-SP

Veículo: Correio Popular - Campinas - SP

Editoria: Caderno C Pág:C2 Data:19/07/2014

Nome da matéria: Projeto reúne grupos internacionais

 19/07/14

Page 25: PERCH 2014 - resultados de trabalho

 19/07/14

Page 26: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: G1 Campinas e Região

Data: 19/07/2014

Nome da matéria: Campinas recebe megaespetáculo com 200 artistas neste fim desemana

Campinas e Região19/07/14

Veículo: G1 Campinas e Região

Data: 19/07/2014

Nome da matéria: Espetáculo Perch reúne artistas em praça de Campinas

Page 27: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: O Liberal Net

Data: 19/07/2014

Nome da matéria: Lume Teatro apresenta espetáculo internacional inédito

Veículo: O Liberal - Americana - SP

Editoria: +Cult Pág:26 Data:19/07/2014

Nome da matéria: Lume encena peça internacional hoje

19/07/14Americana-SP

Page 28: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Correio RAC

Data: 19/07/2014

Nome da matéria: Campinas recebe estreia mundial de Perch - Uma Celebração de Voose Quedas

 19/07/14

Page 29: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Carta Campinas

Data: 20/07/2014

Nome da matéria: PERCH: Uma celebração de voos e quedas ocupa a praça e os céus deCampinas

20/07/14

Page 30: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Destak

Data: 20/07/2014

Nome da matéria: Espetáculos e gastronomia agitam cidade

20/07/2014  

Veículo: Campinas.com.br

Data: 21/07/2014

Nome da matéria: Espetáculo PERCH reúne mais de 21 mil pessoas no Largo do Rosário

21/07/2014  

Page 31: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Correio Popular - Campinas - SP

Editoria: Capa Pág:Capa Data:21/07/2014

Nome da matéria: Espetáculo Internacional encanta público com cores, luzes eacrobacias

 21/07/14

Page 32: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Jornal Destak - Campinas - SP

Editoria: Capac Pág:Capa Data:21/07/2014

Nome da matéria: Metrópole em festa

21/07/2014  

Veículo: Jornal Destak - Campinas - SP

Editoria: Sem editoria Pág:5 Data:21/07/2014

Nome da matéria: Espetáculos e gastronomia agitam cidade

Page 33: PERCH 2014 - resultados de trabalho

Veículo: Correio Popular - Campinas - SP

Editoria: Caderno C Pág:C5 Data:22/07/2014

Nome da matéria: Bola Dentro

 22/07/14

Veículo: Tribuna Liberal / Sumaré - Sumaré - SP

Editoria: Cultura Pág:10 Data:22/07/2014

Nome da matéria: Espetáculo PERCH reúne mais de 21 mil pessoas

22/07/14

Sumaré-SP

Page 36: PERCH 2014 - resultados de trabalho