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PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O CURSO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA EM DOENÇA FALCIFORME NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
LETALIDADE EM DOENÇA FALCIFORME NO BRASIL
Letalidade Sem cuidados de saúde Com cuidados de saúde
Crianças até 5 anos de idade
80% (Vida média 8 anos)
1,8% (Vida média 45 anos)
Gestantes 50% 2%
Fonte: CPNSH / MS
Letalidade da Doença Falciforme
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA -UFMG
NÚCLEO DE AÇÕES E PESQUISASEM APOIO DIAGNÓSTICO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E APOIO PARA HEMOGLOBINOPATIAS
FUNDAÇÃO CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE MINAS GERAIS
Realização
Apoio
MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
PREFEITURAS
MUNICIPAISASSOCIAÇÕES DE
PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME
Público-alvo:Profissionais graduados que compõem a equipe multiprofissional de ESF- Estratégia de
Saúde da Família da APS- Atenção Primária à Saúde com perfil de replicador dos
conhecimentos teóricos e práticos adquiridos com o curso.
Objetivo:Disseminar o conhecimento sobre a doença falciforme na contextualização da ESF/APS
visando a capacitação e o manejo adequado para a atenção ao paciente com doença
falciforme.
O CURSO
Metodologia:
90 horas de capacitação à distância pela plataforma moodle;
Discussão de estudos de casos por meio de fóruns temáticos relacionando eventos da doença com a atuação da APS;
Atividades e exercícios sobre a fisiopatologia , manejo e processo de replicação dos conhecimentos para a equipe ESF.
O CURSO
Competências do aluno
Comprometimento;
Assiduidade;
Participação nos fóruns e realização das atividades propostas;
Elementos facilitadores
Totalmente em ambiente virtual de aprendizagem;
Cadernos de estudo de caso e textos de apoio impressos;
Equipe de tutores atuantes na atenção primária e/ou hemocentros;
Não possui nenhum custo para o aluno e/ou gestor municipal;
Horário flexível e cronograma de atividades fixo;
Monitoramento telefônico e acompanhamento dos alunos em curso;
Elementos que podem ser dificultadores
Rede de acesso à internet;
Tipos de navegadores;
Não conhecimento sobre a operacionalização digital;
O CURSO
Materiais impressos
Manual do Aluno
Caderno de textos de apoio
Caderno de estudo de casos
Caderno de Replicação
Atenção Primária
Painel de apresentação sobre a doença falciforme e ambientação dos alunos no AVA
Adolescência e autocuidado
Busca ativa
Gravidez
Profilaxia
Vacinação
Planejamento do Processo de replicação dos conhecimentos para a equipe ESF
Hematologistas/hemocentros
AVC- Acidente Vascular Cerebral
Colecistite
Crise de dor
Infecção
HbAS
Hb variante não identificada
Hb CC e outras hemoglobinopatias
STA- Síndrome Torácica Aguda
SEA- Sequestro Esplênico Agudo
TEMÁTICA DOS CASOS E FÓRUNS
Analisar o conteúdo dos fóruns temáticos e elementos relacionados com a percepção,
O conhecimentos e a prática dos profissionais com o curso sobre a doença falciforme.
OBJETIVO
Análise documental de todo o conteúdo dos fóruns temáticos do curso “Doença
Falciforme: linha de cuidados na Atenção Primária” realizado de agosto a novembro de
2011.
Categorias Profissionais participantes:
Enfermeiros, médicos, Assistente sociais, Farmacêuticos, Nutricionistas,
Fisioterapeutas, Odontólogos, Psicólogos.
Participaram 9 municípios do estado de Minas Gerais, sendo 5 da região metropolitana
Da capital do Estado e os outros 4 da região Norte do Estado.
Palavras-chave: curso, assistência, práticas educativas, processo de replicação, experiências e opiniões pessoais dos profissionais.
METODOLOGIA
Síntese da Avaliação do Curso Feita no AVA
Processo de Formação de Facilitadores
Relevância do Curso
O que eu estou aprendendo é importante para a prática da minha profissão:
Ações Educativas
A importância da capacitação em doença falciforme;
Dificultadores das ações educativas;
Facilitadores das ações educativas;
O processo de disseminação do conhecimento por meio da replicação
Assistência
O despertar do profissional para a doença;
Melhoria do atendimento à pessoa com doença falciforme na Unidade Básica de
Saúde;
Práticas inovadoras;
Percepção sobre o curso
Satisfação dos profissionais em relação ao curso;
CATEGORIZAÇÃO DAS FALAS
CATEGORIZAÇÃO DAS FALAS
Eixo Norteador Categoria Falas
Ações Educativas
A importância da capacitação em doença falciforme 14
Dificultadores das ações educativas 3
Facilitadores das ações educativas 2
O processo de disseminação do conhecimento por meio da replicação 11
Assistência
O despertar do profissional para a doença 9
Melhoria do atendimento à pessoa com doença falciforme na Unidade Básica de Saúde 6
Práticas inovadoras 14
Percepção sobre o curso Satisfação dos profissionais em relação ao curso 4
A importância da capacitação em doença falciforme
• “... Este curso está sendo uma excelente estratégia para que se possa fortificar as ações aos pacientes com doença falciforme, bem como fonte de sensibilização e capacitação de profissionais, que como eu, atendem na atenção básica.”
• “A capacitação das equipes de saúde visando disseminar o conhecimento sobre a doença e seu manejo correto, como ocorre nesse curso, de forma que a gestante receba um atendimento multidisciplinar na UBS, no PNAR.”
• “...o desconhecimento da doença pelos profissionais da atenção básica gera a insegurança e atenção inadequada ao portador de doença falciforme que procura este serviço. Por este motivo acredito que cursos como este são de extrema importância.”
• “Posso falar por mim, nunca havia ouvido falar da STA?Agora na capacitação é que tomei conhecimento, dá pra acreditar? Pois é, verdade.”
• “Muito bom saber o telefone do call center. Mais uma vez enfatizo a importância desse curso, é imprescindível que novos profissionais façam e que as informações sejam repassadas para nossos colegas. Não saberia orientar a mãe sobre a possibilidade da esplenectomia...”
AÇÕES EDUCATIVAS
A importância da capacitação em doença falciforme
• “... deve haver um melhor conhecimento desta doença pelos profissionais da saúde para que possam realizar a promoção, a proteção, a prevenção, o diagnostico, a reabilitação e a manutenção que são princípios básicos na atenção primária da qual fazemos parte.”
• “...os aspectos que chamam mais atenção são a quantidade de crianças que nascem com Doença Falciforme, a quantidade de crianças e gestantes que morrem sem cuidados de saúde. Realmente é alarmante. Acredito que agora, iniciativas como esta capacitação, poderão diminuir estes dados.”
• “O que se percebe é uma falta de informação e conhecimento. A iniciativa deste curso é um grande passo para sensibilização dos profissionais e consequentemente irá contribuir para melhorar a qualidade de vida destes pacientes. “de letalidade e faixa etária.”
• “Após os vários estudos de caso sobre a anemia falciforme, percebo o quanto é importante buscarmos conhecimentos e atualizações. Hoje se fala muito em educação permanente, que significa um processo de criação e recriação com desenvolvimento de reflexão crítica sobre o trabalho de forma contextualizada. Pretendo após a conclusão do curso, desenvolver oficinas com a equipe de saúde sobre o cuidado com o paciente portador de anemia falciforme e a importância da unidade de saúde no acompanhamento da pessoa e da família
AÇÕES EDUCATIVAS
Elementos Dificultadores
“... a falta de capacitação dos profissionais das UBS dificulta o atendimento. Até o acompanhamento desses pacientes passam despercebidos. Para prestar uma assistência adequada e desenvolver nossas ações temos que conhecer bem e trabalhar em parcerias...”
• “As duras realidades vivenciadas na APS tais como: deficiência de área física, quase inexistência de protocolos institucionais, alta rotatividade de profissionais, população superior a 4000 usuários por equipe, precariedade na referência e contra referência são alguns dos desafios a serem enfrentados. O que não podemos é nos omitir diante desta triste realidade.”
• “A falta de conhecimento dos profissionais da atenção básica nas Unidades Básicas de Saúde dificulta o acesso e a assistência aos pacientes portadores de anemia falciforme.”
Elementos Facilitadores
• “O acompanhamento do paciente portador da doença falciforme pela unidade básica de saúde facilita o controle do crescimento e desenvolvimento, e juntamente com uma equipe multidisciplinar oferece uma atenção integralizada.” 10
• “O conhecimento das Hemoglobinopatias (clínica e laboratoriais) pelos profissionais, especialmente o pediatra é muito importante para diferenciar o tipo de anemia e o tratamento/ acompanhamento corretos.”
AÇÕES EDUCATIVAS
O processo de disseminação do conhecimento por meio da replicação
• “Os ACS deveriam realizar treinamento, junto com toda equipe, para aprender mais sobre a doença falciforme, entender melhor sobre as crises álgicas, que os pacientes enfrentam, enfim conhecer mais sobre a doença para ajudar mais os portadores.”
• “Pretendo após a conclusão do curso, desenvolver oficinas com a equipe de saúde sobre o cuidado com o paciente portador de anemia falciforme e a importância da unidade de saúde no acompanhamento da pessoa e da família.”
• “ Acredito que deveremos fazer oficinas com os membros de nossa equipe, para repassarmos todo o aprendizado. Gosto da idéia de apresentarmos casos clínicos para discussão (como foi feito) e reconhecimento dos sinais e sintomas e daí enfatizarmos os aspectos relevantes e principalmente o papel de cada um da equipe e a importância do acompanhamento multiprofissional.”
• “Na unidade em que atuo sou responsável pela imunização, infelizmente, nunca fui informada sobre o esquema vacinal de crianças e adultos com diagnóstico de doença falciforme. Agora com certeza vou ficar mais atenta e capacitarei a técnica da sala de vacina....”
• “Eu estava pensando em algo mais amplo, pois vamos ter que fazer como se fossemos transmissores do conhecimento. Tanto é que já recebi o convite para difundir o conhecimento adquirido sobre anemia falciforme e apresentá-lo no PEP (programa educação permanente) para médicos de PSF em parceria com a UFMG.”
AÇÕES EDUCATIVAS
O processo de disseminação do conhecimento por meio da replicação
• “No processo de replicação uma experiência que enriquece a capacitação é o estudo de caso. Ao relatar uma situação ocorrida com determinada pessoa com Doença Falciforme pode-se realizar vários questionamentos, onde quem está sendo capacitado é estimulado a saber mais sobre a doença, de forma prazerosa e menos cansativa.”
• “Sugiro principalmente aos enfermeiros aproveitar esta capacitação e rapidamente, assim que terminar o curso, organizar um treinamento de replicação do conteúdo aprendido por nós para os auxiliares, técnicos e ACS sob nossa responsabilidade a fim de aumentar a qualificação da nossa equipe para identificação desta clientela com DF. Nós aproveitaríamos o material do próprio curso e o conhecimento ainda fresquinho.”
• “A realização de treinamentos periódicos para a equipe de saúde e a divulgação de protocolos específicos relacionados ao manejo dos eventos agudos da doença seriam importantes também, porque uma equipe bem preparada agiliza o atendimento do doente com doença falciforme.”
• “A partir deste diagnóstico, iniciar a capacitação da equipe sobre as reais necessidades destes usuários, discutindo estratégias de envolvimento do usuário e sua família para o desenvolvimento das ações de autocuidado.”
• “Sou dentista... Depois de fazer este curso de aperfeiçoamento, seria interessante fazer um trabalho com os nossos colegas da UBS para atualizarmos sobre anemia falciforme.”
AÇÕES EDUCATIVAS
O despertar do profissional para a doença
• “...quero destacar minha surpresa em relação ao risco das crianças portadoras de DF desenvolverem um AVC.”
• “... admito que, para mim a STA não era desconhecida, mas, pouco conhecida e pouco lembrada. Imagino que tenderia ao diagnóstico errado de pneumonia frente aos sintomas como os apresentados no caso…”
• “Sabendo agora da importância dos cuidados primários a nossa responsabilidade aumenta muito. Estou muito preocupado com os colegas que não estão sendo capacitados para acolher estas crianças nas UBS e ESF. Ampliar o atendimento com novo enfoque para integralidade terá um grande impacto positivo na qualidade de vida dessas crianças.”
• “...o que mais me chamou atenção é a diferença do índice de mortalidade entre os paciente que receberam cuidados daqueles que não receberam. Com isso fica clara a importância da atenção básica na linha de cuidados destes indivíduos, garantindo o acesso e organizando os fluxos para outros níveis de assistência, de forma que o vínculo continue com a equipe básica, que deve sempre dar continuidade aos cuidados”.
• “... O conhecimento destes dados tão alarmantes sobre a Doença Falciforme só faz aumentar nossa responsabilidade sobre o cuidado e acompanhamento destes pacientes. Além disso, fica clara a importância do curso para nossa atuação.”
• “ Como médica, não tenho a menor ideia de como é a vacinação na UBS onde trabalho! Procurarei saber...
ASSISTÊNCIA
O despertar do profissional para a doença
• “O que mais me chamou a atenção, além da incidência da doença no Brasil e principalmente na África (...) foi a questão da letalidade sem os cuidados de saúde (...) Isso demonstra o quanto a morte pode ser evitada nesses casos com simples ações diárias de saúde, criação de vínculos, estímulo ao tratamento e orientações para o portador da doença e a sua família. Ou seja, são mortes em grande parte evitáveis e cabe a nós, na atenção primária, na qual estamos mais próximos a estes pacientes e suas famílias, uma intervenção permanente de cuidados prioritários à saúde dos mesmos, proporcionando um acompanhamento integral. Fica aí a reflexão, será que temos conhecimento do tamanho da nossa importância e na nossa realidade estamos proporcionando essas ações?”
• “...Não adianta nada a criança ir ao hemocentro regularmente se na hora de uma crise de SEA (ou outro agravamento da DF) ela vai chegar ao posto mais próximo da sua casa e ser atendida por lá inicialmente. Acho que, se errarmos neste momento este doente nem chegará a ser avalizado por um hematologista...”
• “..., já trabalhei em outro município, há 2 anos, que havia uma criança com DF. A família nunca comentou sobre à palpação do baço e como eu não tinha um conhecimento mais aprofundado sobre DF também não perguntei. É possível, (...) e essencial que a Equipe da UBS reforce as orientações de palpação do baço na puericultura. Gostaria ainda de ressaltar a importância deste curso, pois há 2 anos se tivesse as informações sobre DF que estou tendo agora o acompanhamento daquela criança seria diferente.”
ASSISTÊNCIA
Melhoria do atendimento à pessoa com doença falciforme na Unidade Básica de
Saúde
• “...diagnostico, atenção e conhecimento juntos, são primordiais para uma maior sobrevida e melhor qualidade de vida dos portadores de Doença Falciforme. Portanto, vincular esse cuidado à atenção primária é de grande importância para um bom funcionamento do fluxo de controle de tal comorbidade. Estou muito animado em aprender e tentar aplicar os conhecimentos desse curso no trabalho diário da minha UBS.” 11
• “...esta semana o hemocentro ligou falando que a paciente que tem anemia falciforme na nossa área não foi a consulta. Muito legal a rede funcionando! Agora cabe à nós fazer a busca ativa.”
• “...Se não se sabe de seus usuários com diagnóstico de DF, se não se conhece protocolos específicos preconizados para determinadas ações e patologias, se as informações necessárias não são socializadas/divulgadas para as famílias e comunidade onde vivem e se não se vincula esses usuários e suas famílias a UBS o que temos são falhas nessa assistência que deve ser integral. Estou convicta que o caminho mais importante se inicia pelo processo educativo dos profissionais, dos usuários, dos familiares, da comunidade e também dos gestores (há uma distância entre esses últimos daqueles que recebem os cuidados lá na ponta)...”
ASSISTÊNCIA
Melhoria do atendimento à pessoa com doença falciforme na Unidade Básica de
Saúde
• “Temos um papel fundamental a ser desenvolvido nas UBSs, realizando o acompanhamento responsável dos pacientes com Doença Falciforme, seja através de visitas domiciliares ou consultas de puericultura que são atividades individuais ou mesmo através das atividades em massa tais como vacinações, pesagens SISVAN, atividades em conjunto com a saúde bucal e no NASF, entre outros...”
• “É interessante quanto aprendizado a discussão de um caso pode gerar. Isso reforça a necessidade de organizarmos periodicamente a discussão dos casos com a equipe multidisciplinar da UBS: enriquece cada profissional e podemos melhorar a saúde do paciente.”
• “Acho o roteiro para VD sugerido uma importante ferramenta para aumentar a ligação do ACS com as famílias desses usuários, é objetivo e completo para o acompanhamento. Temos que nos responsabilizar, também, pelos cuidados desses pacientes não deixando a responsabilidade somente nos hemocentros.”
ASSISTÊNCIA
Práticas inovadoras
• “Quando comecei o curso DF, houve um caso de uma criança do sexo feminino em torno de outubro de 2010 com o diagnóstico positivo, mas não tinha um conhecimento profundo sobre a doença. Hoje acompanho a família da criança com DF, com apoio do NASF e realizamos visitas mensais na família.”
• “...Esta gestante procurou a UBS espontaneamente perguntando se poderia fazer pré-natal lá também (já foi encaminhada pelo Hemominas para fazer o alto risco no Odilon). Eu estava justamente em horário de pré-natal e a atendi no mesmo dia. Acabei de salvar o manual de acompanhamento da gestante com anemia falciforme e vou dar uma estudada. Tem jeito de adiantar o caso da gestante não?” 6
• “Acho que a ESF, antes de pensar em atender a "gestante portadora de DF", já deveria acompanhar a "portadora de DF em idade fértil.”
• “As estratégias de enfrentamento da doença são importantes para diminuir os problemas, evitar diminuição de consultas médicas e hospitalizações e controle dos episódios de dor. Utilizando a sala de espera como local para ensinar as crianças e seus pais, por equipe multidisciplinar, cadernos de atividades para as crianças, manual para pais e professores.”
• “Ninguém nunca chegou pra mim e disse: "olha, você tem 2 pacientes com DF, que não estão acompanhando direito, faltam as consultas, etc..." Vejo nesta discussão um avanço na melhoria da comunicação entre os setores envolvidos.”
ASSISTÊNCIA
Práticas inovadoras
• “Em tempo: não se escreveria, por exemplo, "imunodeficiente" ou "falcêmico", mas sim "vacinação especial". O responsável pelo diagnóstico deve se incumbir desta marcação.”
• “Eu idealizaria um impresso ou mesmo um local no cartão do falcêmico para servir de anotação do colega atendente na UPA sobre aquele evento agudo. Para falar a verdade acho que até o SAMU deveria ter isso. Outra idéia: Que tal um cartão vacinal, auto explicativo, próprio para essa crianças?”
• “Realmente é impossível não nos surpreender com os dados apresentados! Mas é bom saber que, de agora em diante, certamente teremos um olhar mais aguçado para os pacientes que convivem com esta doença e que estão a nossa volta! E que poderemos contribuir para um acompanhamento mais humanizado e seguro para estas pessoas.“
• “... Acredito que há alguns meses atrás, se tivesse contato com um relatório desse tipo, principalmente com agendamento na Fundação Hemominas, teria "certeza" que se tratava de um "problemão". Porém, com a evolução do curso e esclarecimento sobre as hemoglobinopatias, me sinto capacitada para orientar e acompanhar esses casos junto a ESF.”
• “...Percebi também que dentre os primeiros locais procurados para assistência se encontra as UBS então certamente precisamos estar preparados para receber este público e poder prestar uma assistência ou referenciá-los de maneira resolutiva...”
ASSISTÊNCIA
Práticas inovadoras
• “...Certamente, através desse curso, que está só no início, minha visão para as ações de busca ativa e vigilância em saúde já mudaram bastante. Espero que os técnicos, enfermeira e ACSs se contagiem dessa visão...”
• “...Após indagar as agentes de saúde, consegui informações de dois casos, mas não conheço esses pacientes. Irei conhecê-los essa semana, já que solicitei que fosse agendada uma consulta. Desse modo, ainda não tive a experiência desse atendimento especifico (...). Mas reconheço que não saberia sobre todas essas condutas, se não houvesse as informações desse curso e também reconheço a falha da minha equipe em não conhecer esses dois pacientes (uma mulher adulta e um adolescente).”
• “Nunca tive contato com paciente com DF, mas estou sensibilizando a equipe da Unidade de Urgência onde trabalho para dar prioridade a estes pacientes caso surja algum caso...”
ASSISTÊNCIA
Satisfação dos profissionais em relação ao curso
• “A iniciativa deste curso é um grande passo para sensibilização dos profissionais e consequentemente ira contribuir para melhorar a qualidade de vida destes pacientes [...]poder dar acompanhamento mais humanizado e seguro para estas pessoas.“
• “Realmente o curso será muito útil para quem trabalha com saúde da família. Temos uma paciente portadora de anemia falciforme em nossa área de abrangência e há muitas dificuldades em lidar com essa paciente devido a falta de conhecimento específico da doença.”
• “(...) estou com uma ótima expectativa. É meu primeiro curso a distância, mas já percebi que a "distância" realmente não prejudica a interação do grupo! Obrigada pela acolhida!”
• “Obrigado pelo convite. Tenho certeza de que será uma excelente oportunidade para aprender sobre anemia falciforme, assim como também sobre aprendizado eletrônico à distância.”
PERCEPÇÃO SOBRE O CURSO
A educação em saúde para a pratica da atenção integral à pessoa com doençafalciforme, a importância da discussão dos estudos de caso para o aperfeiçoamentodas práticas e manejo adequado na Atenção Primária dentro da realizada realidadeda unidade de trabalho, reflexão dos profissionais sobre os atendimentos e açõesvoltadas a esses pacientes.
CONCLUSÕES
Dos 131 profissionais inscritos no curso, 83 preencheram os pré-requisitos para a
aprovação. O processo de replicação, que é a etapa posterior ao curso visa a
capacitação de toda a equipe de ESF por meio do replicador aprovado no curso. Sendo
acompanhamento da equipe de monitoramento e avaliação do projeto e com todo o
suporte e materiais necessários em acordo fundamental com o gestor municipal,
gerências e superintendências regionais de saúde.
RESULTADOS
Obrigada!