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DIREITO PARTE ESPECIAL CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2ª EDIÇÃO 2 0 1 7

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DIREITO

PE

NA

L

PARTE ESPECIAL

Com base nas premissas do Estado Democrático de Direito e na teoria discursiva do Direito, a abordagem desenvolvida no presente livro examina todos os crimes contra a Administra-ção Pública previstos no Código Penal, procurando contextu-alizar cada tipo incriminador com a perspectiva legitimadora da reprovação social e estabelecendo comparação crítica com crimes previstos na legislação extravagante que também se referem às atividades dos agentes públicos. As questões que envolvem a atividade valorativa que permite a imputação ob-jetiva da violação da norma incriminadora mereceu especial atenção, em consonância com a necessidade de apurar o sig-nificado social do comportamento sobre o qual recai a possi-bilidade de incriminação.

INDICADO PARA:

ADVOGADOS

PROMOTORES DE JUSTIÇA

MAGISTRADOS

GRADUAÇÃO

PROFISSIONAIS

PÓS-GRADUAÇÃO

editora

ISBN 978-85-8425-687-7

PARTE ESPECIALCRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

FERNANDO A. N. GALVÃO DA ROCHA

Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade Fede-ral de Minas Gerais. Especialista em Filosofia e Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho – RJ. Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Mu-seu Social Argentino – AR (1999) e em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (2014). Foi Pro-motor de Justiça do Estado de Minas Gerais e, atualmente, é Juiz Civil Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais (2016-2018).

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Publicando desde 2013, a Editora D’Plácido, que é especializada em literatura jurídica, já conta com nomes reconhecidos no cenário jurídico profissional e acadêmico.

Em 2015, a Editora D’Plácido foi laureada com o 1º lugar no

Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Direito, com a obra “Direitos fundamentais das pessoas em situação de rua”, organizado por Ada Pellegrini Grinover, Gregório Assagra de Almeida, Miracy Gustin, Paulo César Vicente de Lima e Rodrigo Iennaco.

O prêmio é o mais importante da área e celebra a qualidade e ascendente importância da Editora D’Plácido no mercado editorial mineiro e brasileiro.

Conheça também a coleção de cursos e manuais da Editora D’Plácido. São publicações de autores renomados com um capricho na formatação, que ajuda na fluidez da leitura e fixação do conteúdo.Você pode encontrá-los nas principais livrarias e em nosso site:WWW.EDITORADPLACIDO.COM.BR

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Copyright © 2017, D’Plácido Editora.Copyright © 2017, Fernando Galvão.

Editor ChefePlácido Arraes

Produtor EditorialTales Leon de Marco

Capa, projeto gráficoTales Leon de Marco(Sobre pintura de Marília Chartune)

DiagramaçãoBárbara Rodrigues da SilvaLetícia Robini de Souza

Catalogação na Publicação (CIP)Ficha catalográfica

GALVÃO, Fernando

Direito Penal: crimes contra a administração pública -- 2a edição -- Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2017.

Bibliografia.ISBN: 978-85-8425-687-7

1. Direito. 2. Direito Penal. 3. Administração Pública. 4. Crimes. I. Autor. II. Título. III. Direito Penal

CDU343+35 CDD341.5

Editora D’PlácidoAv. Brasil, 1843, Savassi

Belo Horizonte – MGTel.: 31 3261 2801

CEP 30140-007

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida,

por quaisquer meios, sem a autorização prévia do Grupo D’Plácido.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 21

Capítulo 1

DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL (ARTS. 312 A 325) 23

1.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 23

1.1.1. Objetividade jurídica 24

1.1.2. Funcionário público 25

1.1.2.1. Funcionário público por equiparação 28

1.1.2.2. Funcionário público nas convenções internacionais 34

1.1.2.3. Comunicabilidade da elementar típica funcionário público 35

1.1.3. Causa de aumento para todos os crimes do capítulo 36

1.2. PECULATO 37

1.2.1. Classificação doutrinária 38

1.2.2. Objetividade jurídica 38

1.2.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 39

1.2.4. Comportamento proibido 39

1.2.5. Figura assemelhada: peculato-furto 41

1.2.6. Elementos normativos do tipo 45

1.2.7. Imputação objetiva 47

1.2.8. Elemento subjetivo do tipo 54

1.2.9. Peculato culposo 56

1.2.10. Consumação e tentativa 59

1.2.11. Causa de aumento 60

1.2.12. Ação penal e suspensão condicional do processo 61

1.2.13. Conflito aparente de normas 61

1.3. PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM 62

1.3.1. Classificação doutrinária 62

1.3.2. Objetividade jurídica 63

1.3.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 63

1.3.4. Comportamento proibido 64

1.3.5. Elementos normativos do tipo 67

1.3.6. Imputação objetiva 69

1.3.7. Elemento subjetivo do tipo 69

1.3.8. Consumação e tentativa 70

1.3.9. Causa de aumento 71

1.3.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 71

1.3.11. Conflito aparente de normas 71

1.4. INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES 72

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1.4.1. Classificação doutrinária 72

1.4.2. Objetividade jurídica 72

1.4.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 73

1.4.4. Comportamento proibido 73

1.4.5. Elementos normativos do tipo 76

1.4.6. Imputação objetiva 81

1.4.7. Elemento subjetivo do tipo 84

1.4.8. Consumação e tentativa 84

1.4.9. Causa de aumento 85

1.4.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 85

1.5. MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES 87

1.5.1. Classificação doutrinária 87

1.5.2. Objetividade jurídica 87

1.5.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 87

1.5.4. Comportamento proibido 88

1.5.5. Elementos normativos do tipo 89

1.5.6. Imputação objetiva 91

1.5.7. Elemento subjetivo do tipo 93

1.5.8. Consumação e tentativa 94

1.5.9. Causa de aumento 94

1.5.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 95

1.6. EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO 95

1.6.1. Classificação doutrinária 95

1.6.2. Objetividade jurídica 96

1.6.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 96

1.6.4. Comportamento proibido 97

1.6.5. Elementos normativos do tipo 98

1.6.6. Imputação objetiva 101

1.6.7. Elemento subjetivo do tipo 103

1.6.8. Consumação e tentativa 104

1.6.9. Causa de aumento 104

1.6.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 105

1.6.11. Conflito aparente de normas 105

1.7. EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS 108

1.7.1. Classificação doutrinária 108

1.7.2. Objetividade jurídica 108

1.7.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 108

1.7.4. Comportamento proibido 109

1.7.5. Elementos normativos do tipo 109

1.7.6. Imputação objetiva 112

1.7.7. Elemento subjetivo do tipo 113

1.7.8. Consumação e tentativa 114

1.7.9. Causa de aumento 114

1.7.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 114

1.7.11. Conflito aparente de normas 115

1.8. CONCUSSÃO 115

1.8.1. Classificação doutrinária 116

1.8.2. Objetividade jurídica 116

1.8.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 117

1.8.4. Comportamento proibido 117

1.8.5. Elementos normativos do tipo 119

1.8.6. Imputação objetiva 120

1.8.7. Elemento subjetivo do tipo 123

1.8.8. Consumação e tentativa 123

1.8.9. Causa de aumento 123

1.8.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 124

1.8.11. Conflito aparente de normas 124

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1.9. EXCESSO DE EXAÇÃO 127

1.9.1. Classificação doutrinária 127

1.9.2. Objetividade jurídica 127

1.9.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 128

1.9.4. Comportamento proibido 128

1.9.5. Elementos normativos do tipo 131

1.9.6. Imputação objetiva 135

1.9.7. Elemento subjetivo do tipo 139

1.9.8. Consumação e tentativa 142

1.9.9. Figura qualificada 142

1.9.10. Causa de aumento 146

1.9.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 146

1.9.12. Conflito aparente de normas 146

1.10. CORRUPÇÃO PASSIVA 149

1.10.1. Classificação doutrinária 150

1.10.2. Objetividade jurídica 150

1.10.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 151

1.10.4. Comportamento proibido 151

1.10.5. Elementos normativos do tipo 155

1.10.6. Imputação objetiva 156

1.10.7. Elemento subjetivo do tipo 162

1.10.8. Consumação e tentativa 163

1.10.9. Figura privilegiada 164

1.10.10. Causas de aumento 167

1.10.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 168

1.10.12. Conflito aparente de normas 169

1.11. FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO 172

1.11.1. Classificação doutrinária 172

1.11.2. Objetividade jurídica 173

1.11.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 174

1.11.4. Comportamento proibido 174

1.11.5. Elementos normativos do tipo 175

1.11.6. Imputação objetiva 176

1.11.7. Elemento subjetivo do tipo 178

1.11.8. Consumação e tentativa 178

1.11.9. Causa de aumento 179

1.11.10. Extinção da punibilidade 180

1.11.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 180

1.11.12. Conflito aparente de normas 181

1.12. PREVARICAÇÃO 181

1.12.1. Classificação doutrinária 181

1.12.2. Objetividade jurídica 182

1.12.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 182

1.12.4. Comportamento proibido 182

1.12.5. Elementos normativos do tipo 184

1.12.6. Imputação objetiva 185

1.12.7. Elemento subjetivo do tipo 188

1.12.8. Consumação e tentativa 189

1.12.9. Causa de aumento 190

1.12.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 190

1.12.11. Conflito aparente de normas 190

1.13. PREVARICAÇÃO ESPECIAL 191

1.13.1. Interpretação conforme a constituição 192

1.13.2. Classificação doutrinária 193

1.13.3. Objetividade jurídica 193

1.13.4. Sujeito ativo e sujeito passivo 193

1.13.5. Comportamento proibido 194

1.13.6. Elementos normativos do tipo 194

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1.13.7. Imputação objetiva 195

1.13.8. Elemento subjetivo do tipo 197

1.13.9. Consumação e tentativa 197

1.13.10. Causa de aumento 198

1.13.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 199

1.13.12. Conflito aparente de normas 199

1.14. CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA 199

1.14.1. Classificação doutrinária 199

1.14.2. Objetividade jurídica 200

1.14.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 200

1.14.4. Comportamento proibido 200

1.14.5. Elementos normativos do tipo 202

1.14.6. Imputação objetiva 203

1.14.7. Elemento subjetivo do tipo 206

1.14.8. Consumação e tentativa 207

1.14.9. Causa de aumento 210

1.14.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 210

1.14.11. Conflito aparente de normas 211

1.15. ADVOCACIA ADMINISTRATIVA 212

1.15.1. Classificação doutrinária 212

1.15.2. Objetividade jurídica 212

1.15.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 212

1.15.4. Comportamento proibido 213

1.15.5. Elementos normativos do tipo 214

1.15.6. Imputação objetiva 216

1.15.7. Elemento subjetivo do tipo 219

1.15.8. Consumação e tentativa 219

1.15.9. Figura qualificada 220

1.15.10. Causa de aumento 220

1.15.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 220

1.15.12. Conflito aparente de normas 221

1.16. VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA 221

1.16.1. Revogação pelo artigo 3°, alínea i, da Lei n° 4.898/65 221

1.17. ABANDONO DE FUNÇÃO 222

1.17.1. Classificação doutrinária 223

1.17.2. Objetividade jurídica 223

1.17.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 223

1.17.4. Comportamento proibido 223

1.17.5. Elementos normativos do tipo 225

1.17.6. Imputação objetiva 226

1.17.7. Elemento subjetivo do tipo 231

1.17.8. Consumação e tentativa 232

1.17.9. Figuras qualificadas 232

1.17.9.1. Prejuízo público 232

1.17.9.2. Lugar compreendido na faixa de fronteira 233

1.17.10. Causa de aumento 233

1.17.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 234

1.17.12. Conflito aparente de normas 234

1.18. EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO 235

1.18.1. Classificação doutrinária 235

1.18.2. Objetividade jurídica 236

1.18.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 236

1.18.4. Comportamento proibido 236

1.18.5. Elementos normativos do tipo 237

1.18.6. Imputação objetiva 241

1.18.7. Elemento subjetivo do tipo 244

1.18.8. Consumação e tentativa 244

1.18.9. Causa de aumento 244

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1.18.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 245

1.18.11. Conflito aparente de normas 245

1.19. VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL 246

1.19.1. Classificação doutrinária 246

1.19.2. Objetividade jurídica 247

1.19.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 247

1.19.4. Comportamento proibido 247

1.19.5. Elementos normativos do tipo 248

1.19.6. Imputação objetiva 251

1.19.7. Elemento subjetivo do tipo 253

1.19.8. Consumação e tentativa 253

1.19.9. Figuras assemelhadas 253

1.19.10. Figura qualificada 256

1.19.11. Causa de aumento 257

1.19.12. Ação penal e suspensão condicional do processo 257

1.19.13. Conflito aparente de normas 258

Capítulo 2DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL (ARTS. 328 A 337-A) 261

2.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 261

2.1.1. Objetividade jurídica 261

2.1.2. Particular 262

2.1.3. Funcionário público 262

2.2. USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA 263

2.2.1. Classificação doutrinária 263

2.2.2. Objetividade jurídica 264

2.2.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 264

2.2.4. Comportamento proibido 264

2.2.5. Elemento normativo do tipo 265

2.2.6. Imputação objetiva 265

2.2.7. Elemento subjetivo do tipo 267

2.2.8. Consumação e tentativa 267

2.2.9. Figura qualificada 267

2.2.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 268

2.2.11. Conflito aparente de normas 268

2.3. RESISTÊNCIA 269

2.3.1. Classificação doutrinária 269

2.3.2. Objetividade jurídica 269

2.3.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 269

2.3.4. Comportamento proibido 270

2.3.5. Elementos normativos do tipo 272

2.3.6. Imputação objetiva 273

2.3.7. Elemento subjetivo do tipo 274

2.3.8. Consumação e tentativa 275

2.3.9. Figura qualificada 275

2.3.10. Concurso de penas 275

2.3.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 277

2.3.12. Conflito aparente de normas 277

2.4. DESOBEDIÊNCIA 277

2.4.1. Classificação doutrinária 277

2.4.2. Objetividade jurídica 278

2.4.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 278

2.4.4. Comportamento proibido 278

2.4.5. Elementos normativos do tipo 278

2.4.6. Imputação objetiva 280

2.4.7. Elemento subjetivo do tipo 281

2.4.8. Consumação e tentativa 282

2.4.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 282

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2.4.10. Conflito aparente de normas 282

2.5. DESACATO 283

2.5.1. Classificação doutrinária 283

2.5.2. Objetividade jurídica 283

2.5.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 283

2.5.4. Comportamento proibido 284

2.5.5. Elementos normativos do tipo 285

2.5.6. Imputação objetiva 286

2.5.7. Elemento subjetivo do tipo 288

2.5.8. Consumação e tentativa 288

2.5.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 288

2.5.10. Conflito aparente de normas 289

2.6. TRÁFICO DE INFLUÊNCIA 289

2.6.1. Classificação doutrinária 290

2.6.2. Objetividade jurídica 290

2.6.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 290

2.6.4. Comportamento proibido 290

2.6.5. Elementos normativos do tipo 292

2.6.6. Imputação objetiva 293

2.6.7. Elemento subjetivo do tipo 294

2.6.8. Consumação e tentativa 295

2.6.9. Causa de aumento de pena 296

2.6.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 296

2.6.11. Conflito aparente de normas 296

2.7. CORRUPÇÃO ATIVA 297

2.7.1. Classificação doutrinária 297

2.7.2. Objetividade jurídica 297

2.7.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 298

2.7.4. Comportamento proibido 298

2.7.5. Elementos normativos do tipo 300

2.7.6. Imputação objetiva 300

2.7.7. Elemento subjetivo do tipo 302

2.7.8. Consumação e tentativa 303

2.7.9. Causa de aumento de pena 303

2.7.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 304

2.7.11. Conflito aparente de normas 304

2.8. DESCAMINHO 305

2.8.1. Classificação doutrinária 306

2.8.2. Objetividade jurídica 306

2.8.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 306

2.8.4. Comportamentos proibidos 307

2.8.4.1. Constituição do crédito tributário 309

2.8.5. Elementos normativos do tipo 310

2.8.6. Imputação objetiva 316

2.8.7. Elemento subjetivo do tipo 320

2.8.8. Consumação e tentativa 321

2.8.9. Condutas assemelhadas 321

2.8.10. Causa de aumento de pena 326

2.8.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 327

2.8.12. Conflito aparente de normas 327

2.8.13. Causa extintiva da responsabilidade 328

2.9. CONTRABANDO 330

2.9.1. Classificação doutrinária 331

2.9.2. Objetividade jurídica 331

2.9.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 331

2.9.4. Comportamentos proibidos 332

2.9.5. Elementos normativos do tipo 332

2.9.7. Elemento subjetivo do tipo 337

2.9.8. Consumação e tentativa 338

2.9.9. Condutas assemelhadas 338

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2.9.10. Causa de aumento de pena 344

2.9.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 344

2.9.12. Conflito aparente de normas 345

2.10. IMPEDIMENTO, PERTURBAÇÃO OU FRAUDE DE CONCORRÊNCIA 346

2.10.1. Revogação pelos artigos 93 e 95 da Lei n° 8.666/93. 347

2.11. INUTILIZAÇÃO DE EDITAL OU DE SINAL 347

2.11.1. Classificação doutrinária 347

2.11.2. Objetividade jurídica 348

2.11.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 348

2.11.4. Comportamento proibido 348

2.11.5. Elementos normativos do tipo 349

2.11.6. Imputação objetiva 350

2.11.7. Elemento subjetivo do tipo 351

2.11.8. Consumação e tentativa 352

2.11.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 352

2.12. SUBTRAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO 352

2.12.1. Classificação doutrinária 353

2.12.2. Objetividade jurídica 353

2.12.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 353

2.12.4. Comportamento proibido 353

2.12.5. Elementos normativos do tipo 355

2.12.6. Imputação objetiva 359

2.12.7. Elemento subjetivo do tipo 362

2.12.8. Consumação e tentativa 362

2.12.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 362

2.12.10. Conflito aparente de normas 363

2.13. SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 364

2.13.1. Classificação doutrinária 365

2.13.2. Objetividade jurídica 365

2.13.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 365

2.13.4. Comportamento proibido 365

2.13.5. Elementos normativos do tipo 367

2.13.6. Imputação objetiva 379

2.13.7. Elemento subjetivo do tipo 382

2.13.8. Consumação e tentativa 382

2.13.9. Extinção da punibilidade 383

2.13.10. Perdão judicial ou substituição da pena 385

2.13.11. Causa de diminuição ou substituição da pena 387

2.13.12. Ação penal e suspensão condicional do processo 388

2.13.13. Conflito aparente de normas 388

Capítulo 3

CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA (ARTS. 337-B A 337-C) 391

3.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 391

3.1.1. Objetividade jurídica 391

3.1.2. Funcionário público estrangeiro 393

3.2. CORRUPÇÃO ATIVA EM TRANSAÇÃO COMERCIAL INTERNACIONAL 395

3.2.1. Classificação doutrinária 395

3.2.2. Objetividade jurídica 395

3.2.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 396

3.2.4. Comportamento proibido 396

3.2.5. Elementos normativos do tipo 398

3.2.6. Imputação objetiva 399

3.2.7. Elemento subjetivo do tipo 401

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3.2.8. Consumação e tentativa 401

3.2.9. Causa de aumento 402

3.2.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 403

3.2.11. Conflito aparente de normas 403

3.3. TRÁFICO DE INFLUÊNCIA EM TRANSAÇÃO COMERCIAL INTERNACIONAL 403

3.3.1. Classificação doutrinária 404

3.3.2. Objetividade jurídica 404

3.3.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 404

3.3.4. Comportamento proibido 404

3.3.5. Elementos normativos do tipo 406

3.3.6. Imputação objetiva 407

3.3.7. Elemento subjetivo do tipo 409

3.3.8. Consumação e tentativa 409

3.3.9. Causa de aumento 410

3.3.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 411

3.3.11. Conflito aparente de normas 411

Capítulo 4

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA (ARTS. 338 A 359) 413

4.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 413

4.2. REINGRESSO DE ESTRANGEIRO EXPULSO 413

4.2.1. Classificação doutrinária 414

4.2.2. Objetividade jurídica 414

4.2.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 414

4.2.4. Comportamento proibido 414

4.2.5. Elementos normativos do tipo 415

4.2.6. Imputação Objetiva 416

4.2.7. Elemento subjetivo do tipo 417

4.2.8. Consumação e tentativa 418

4.2.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 418

4.3. DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA 418

4.3.1. Classificação doutrinária 419

4.3.2. Objetividade jurídica 419

4.3.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 419

4.3.4. Comportamento proibido 419

4.3.5. Elementos normativos do tipo 420

4.3.6. Imputação objetiva 426

4.3.7. Elemento subjetivo do tipo 427

4.3.8. Consumação e tentativa 428

4.3.9. Causa de aumento e de diminuição de pena 428

4.3.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 429

4.3.11. Conflito aparente de normas 430

4.4. COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO 430

4.4.1. Classificação doutrinária 431

4.4.2. Objetividade jurídica 431

4.4.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 431

4.4.4. Comportamento proibido 431

4.4.5. Elementos normativos do tipo 432

4.4.6. Imputação objetiva 433

4.4.7. Elemento subjetivo do tipo 435

4.4.8. Consumação e tentativa 435

4.4.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 436

4.4.10. Conflito aparente de normas 436

4.5. AUTO-ACUSAÇÃO FALSA 436

4.5.1. Classificação doutrinária 437

4.5.2. Objetividade jurídica 437

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4.5.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 437

4.5.4. Comportamento proibido 437

4.5.5. Elementos normativos do tipo 438

4.5.6. Imputação objetiva 439

4.5.7. Elemento subjetivo do tipo 441

4.5.8. Consumação e tentativa 441

4.5.9. Coação moral irresistível 442

4.5.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 442

4.5.11. Conflito aparente de normas 442

4.6. FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA 443

4.6.1. Classificação doutrinária 443

4.6.2. Objetividade jurídica 443

4.6.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 444

4.6.4. Comportamento proibido 447

4.6.5. Elementos normativos do tipo 449

4.6.6. Imputação objetiva 453

4.6.7. Elemento subjetivo do tipo 455

4.6.8. Consumação e tentativa 455

4.6.9. Causas de aumento de pena 456

4.6.10. Casos de impunibilidade 458

4.6.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 459

4.6.12. Conflito aparente de normas 460

4.7. CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA, PERITO, CONTADOR, TRADUTOR OU INTÉRPRETE 461

4.7.1. Classificação doutrinária 461

4.7.2. Objetividade jurídica 461

4.7.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 461

4.7.4. Comportamento proibido 462

4.7.5. Elementos normativos do tipo 463

4.7.6. Imputação objetiva 465

4.7.7. Elemento subjetivo do tipo 467

4.7.8. Consumação e tentativa 467

4.7.9. Causas de aumento de pena 468

4.7.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 469

4.7.11. Conflito aparente de normas 470

4.8. COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO 470

4.8.1. Classificação doutrinária 470

4.8.2. Objetividade jurídica 471

4.8.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 471

4.8.4. Comportamento proibido 471

4.8.5. Elementos normativos do tipo 472

4.8.6. Imputação objetiva 475

4.8.7. Elemento subjetivo do tipo 477

4.8.8. Consumação e tentativa 477

4.8.9. Concurso de penas 478

4.8.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 479

4.9. EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES 479

4.9.1. Classificação doutrinária 480

4.9.2. Objetividade jurídica 480

4.9.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 480

4.9.4. Comportamento proibido 481

4.9.5. Elementos normativos do tipo 482

4.9.6. Imputação objetiva 483

4.9.7. Elemento subjetivo do tipo 484

4.9.8. Consumação e tentativa 485

4.9.9. Concurso de penas 486

4.9.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 487

4.9.11. Conflito aparente de normas 487

4.10. SUBTRAÇÃO OU DANO DE COISA PRÓPRIA EM PODER DE TERCEIRO 488

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4.10.1. Classificação doutrinária 488

4.10.2. Objetividade jurídica 488

4.10.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 489

4.10.4. Comportamento proibido 489

4.10.5. Elementos normativos do tipo 490

4.10.6. Imputação objetiva 491

4.10.7. Elemento subjetivo do tipo 492

4.10.8. Consumação e tentativa 493

4.10.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 493

4.10.10. Conflito aparente de normas 493

4.11. FRAUDE PROCESSUAL 494

4.11.1. Classificação doutrinária 494

4.11.2. Objetividade jurídica 494

4.11.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 494

4.11.4. Comportamento proibido 495

4.11.5. Elementos normativos do tipo 496

4.11.6. Imputação objetiva 498

4.11.7. Elemento subjetivo do tipo 500

4.11.8. Consumação e tentativa 501

4.11.9. Causa de aumento de pena 501

4.11.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 502

4.11.11. Conflito aparente de normas 502

4.12. FAVORECIMENTO PESSOAL 503

4.12.1. Favorecimento pessoal simples e privilegiado 503

4.12.2. Classificação doutrinária 503

4.12.3. Objetividade jurídica 503

4.12.4. Sujeito ativo e sujeito passivo 504

4.12.5. Comportamento proibido 504

4.12.6. Elementos normativos do tipo 505

4.12.7. Imputação objetiva 508

4.12.8. Elemento subjetivo do tipo 510

4.12.9. Consumação e tentativa 510

4.12.10. Isenção de pena 511

4.12.11. Ação penal e suspensão condicional do processo 511

4.12.12. Conflito aparente de normas 512

4.13. FAVORECIMENTO REAL 512

4.13.1. Classificação doutrinária 512

4.13.2. Objetividade jurídica 513

4.13.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 513

4.13.4. Comportamento proibido 514

4.13.5. Elementos normativos do tipo 514

4.13.6. Imputação objetiva 517

4.13.7. Elemento subjetivo do tipo 519

4.13.8. Consumação e tentativa 519

4.13.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 520

4.13.10. Conflito aparente de normas 520

4.14. FAVORECIMENTO À COMUNICAÇÃO DE PRESO 523

4.14.1. Interpretação conforme a Constituição 523

4.14.2. Classificação doutrinária 524

4.14.3. Objetividade jurídica 524

4.14.4. Sujeito ativo e sujeito passivo 525

4.14.5. Comportamento proibido 525

4.14.6. Elementos normativos do tipo 526

4.14.7. Imputação objetiva 528

4.14.8. Elemento subjetivo do tipo 531

4.14.9. Consumação e tentativa 531

4.14.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 532

4.15. EXERCÍCIO ARBITRÁRIO OU ABUSO DE PODER 532

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4.15.1. Revogação pelos artigos 3° e 4° da Lei n° 4.898/65 532

4.16. FUGA DE PESSOA PRESA OU SUBMETIDA À MEDIDA DE SEGURANÇA 534

4.16.1. Figura simples e formas qualificadas 534

4.16.2. Objetividade jurídica 534

4.16.3. Classificação doutrinária 534

4.16.4. Sujeito ativo e sujeito passivo 535

4.16.5. Comportamento proibido 535

4.16.6. Elementos normativos do tipo 536

4.16.7. Imputação objetiva 539

4.16.8. Elemento subjetivo do tipo 540

4.16.9. Consumação e tentativa 540

4.16.10. Figuras qualificadas 541

4.16.11. Modalidade culposa 543

4.16.12. Ação penal e suspensão condicional do processo 544

4.16.13. Conflito aparente de normas 544

4.17. EVASÃO MEDIANTE VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA 545

4.17.1. Classificação doutrinária 545

4.17.2. Objetividade jurídica 545

4.17.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 545

4.17.4. Comportamento proibido 546

4.17.5. Elementos normativos do tipo 547

4.17.6. Imputação objetiva 548

4.17.7. Elemento subjetivo do tipo 550

4.17.8. Consumação e tentativa 550

4.17.9. Concurso de penas 550

4.17.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 552

4.17.11. Conflito aparente de normas 552

4.18. ARREBATAMENTO DE PRESO 552

4.18.1. Classificação doutrinária 553

4.18.2. Objetividade jurídica 553

4.18.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 553

4.18.4. Comportamento proibido 553

4.18.5. Elementos normativos do tipo 554

4.18.6. Imputação objetiva 555

4.18.7. Elemento subjetivo do tipo 556

4.18.8. Consumação e tentativa 557

4.18.9. Concurso de penas 557

4.18.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 558

4.18.11. Concurso de crimes 559

4.18.12. Conflito aparente de normas 559

4.19. MOTIM DE PRESOS 559

4.19.1. Classificação doutrinária 560

4.19.2. Objetividade jurídica 560

4.19.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 560

4.19.4. Comportamento proibido 560

4.19.5. Elementos normativos do tipo 561

4.19.6. Imputação objetiva 562

4.19.7. Elemento subjetivo do tipo 563

4.19.8. Consumação e tentativa 564

4.19.9. Concurso de penas 564

4.19.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 565

4.20. PATROCÍNIO INFIEL 566

4.20.1. Classificação doutrinária 566

4.20.2. Objetividade jurídica 566

4.20.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 566

4.20.4. Comportamento proibido 567

4.20.5. Elementos normativos do tipo 568

4.20.6. Imputação objetiva 569

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4.20.7. Elemento subjetivo do tipo 570

4.20.8. Consumação e tentativa 571

4.20.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 571

4.21. PATROCÍNIO SIMULTÂNEO OU TERGIVERSAÇÃO 571

4.21.1. Classificação doutrinária 572

4.21.2. Objetividade jurídica 572

4.21.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 572

4.21.4. Comportamento proibido 573

4.21.5. Elementos normativos do tipo 573

4.21.6. Imputação objetiva 574

4.21.7. Elemento subjetivo do tipo 575

4.21.8. Consumação e tentativa 576

4.21.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 576

4.22. SONEGAÇÃO DE PAPEL OU OBJETO DE VALOR PROBATÓRIO 576

4.22.1. Classificação doutrinária 577

4.22.2. Objetividade jurídica 577

4.22.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 577

4.22.4. Comportamento proibido 578

4.22.5. Elementos normativos do tipo 578

4.22.6. Imputação objetiva 580

4.22.7. Elemento subjetivo do tipo 581

4.22.8. Consumação e tentativa 582

4.22.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 583

4.22.10. Conflito aparente de normas 583

4.23. EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO 583

4.23.1. Classificação doutrinária 583

4.23.2. Objetividade jurídica 584

4.23.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 584

4.23.4. Comportamento proibido 584

4.23.5. Elementos normativos do tipo 586

4.23.6. Imputação objetiva 589

4.23.7. Elemento subjetivo do tipo 591

4.23.8. Consumação e tentativa 592

4.23.9. Causa de aumento de pena 592

4.23.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 593

4.23.11. Conflito aparente de normas 593

4.24. VIOLÊNCIA OU FRAUDE EM ARREMATAÇÃO JUDICIAL 594

4.24.1. Classificação doutrinária 594

4.24.2. Objetividade jurídica 594

4.24.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 595

4.24.4. Comportamento proibido 595

4.24.5. Elementos normativos do tipo 597

4.24.6. Imputação objetiva 597

4.24.7. Elemento subjetivo do tipo 599

4.24.8. Consumação e tentativa 599

4.24.9. Concurso de penas 599

4.24.10. Ação penal e suspensão condicional do processo 601

4.25. DESOBEDIÊNCIA À DECISÃO JUDICIAL SOBRE PERDA OU SUSPENSÃO DE DIREITO 601

4.25.1. Classificação doutrinária 602

4.25.2. Objetividade jurídica 602

4.25.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 602

4.25.4. Comportamento proibido 603

4.25.5. Elementos normativos do tipo 603

4.25.6. Imputação objetiva 606

4.25.7. Elemento subjetivo do tipo 607

4.25.8. Consumação e tentativa 608

4.25.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 608

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4.25.10. Conflito aparente de normas 608

Capítulo 5

CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS (ARTS. 359-A A 359-H) 609

5.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 609

5.1.1. Improbidade administrativa 610

5.1.2. Objetividade jurídica 610

5.1.3. Sujeito ativo 611

5.1.4. Concurso de pessoas 612

5.1.5. Sujeito passivo 612

5.1.6. Elementos normativos do tipo 613

5.1.7. Imposição de penas substitutivas 613

5.1.8. Efeitos da condenação 613

5.1.9. Irretroatividade da Lei n° 10.028/00 614

5.2. CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO 614

5.2.1. Classificação doutrinária 615

5.2.2. Objetividade jurídica 615

5.2.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 615

5.2.4. Comportamento proibido 616

5.2.5. Elementos normativos do tipo 617

5.2.6. Imputação objetiva 626

5.2.7. Elemento subjetivo do tipo 628

5.2.8. Consumação e tentativa 629

5.2.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 629

5.2.10. Conflito aparente de normas 630

5.2.10.1. Crime praticado por Prefeito Municipal 630

5.2.10.2. Crimes previstos na Lei n° 1.079/50 632

5.3. INSCRIÇÃO DE DESPESAS NÃO EMPENHADAS EM RESTOS A PAGAR 635

5.3.1. Classificação doutrinária 635

5.3.2. Objetividade jurídica 635

5.3.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 635

5.3.4. Comportamento proibido 636

5.3.5. Elementos normativos do tipo 637

5.3.6. Imputação objetiva 638

5.3.7. Elemento subjetivo do tipo 639

5.3.8. Consumação e tentativa 640

5.3.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 640

5.3.10. Conflito aparente de normas 641

5.4. ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÃO NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO OU LEGISLATURA 641

5.4.1. Classificação doutrinária 642

5.4.2. Objetividade jurídica 642

5.4.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 642

5.4.4. Comportamento proibido 642

5.4.5. Elementos normativos do tipo 644

5.4.6. Imputação objetiva 646

5.4.7. Elemento subjetivo do tipo 648

5.4.8. Consumação e tentativa 649

5.4.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 649

5.4.10. Conflito aparente de normas 650

5.5. ORDENAÇÃO DE DESPESA NÃO AUTORIZADA 651

5.5.1. Classificação doutrinária 651

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5.5.2. Objetividade jurídica 651

5.5.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 651

5.5.4. Comportamento proibido 652

5.5.5. Elementos normativos do tipo 652

5.5.6. Imputação objetiva 653

5.5.7. Elemento subjetivo do tipo 655

5.5.8. Consumação e tentativa 655

5.5.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 656

5.5.10. Conflito aparente de normas 656

5.5.10.1. Crime praticado por Prefeito Municipal 657

5.5.10.2. Crimes previstos na Lei n° 1.079/50 658

5.6. PRESTAÇÃO DE GARANTIA GRACIOSA 659

5.6.1. Classificação doutrinária 660

5.6.2. Objetividade jurídica 660

5.6.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 660

5.6.4. Comportamento proibido 660

5.6.5. Elementos normativos do tipo 661

5.6.6. Imputação objetiva 662

5.6.7. Elemento subjetivo do tipo 663

5.6.8. Consumação e tentativa 664

5.6.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 665

5.6.10. Conflito aparente de normas 665

5.7. NÃO CANCELAMENTO DE RESTOS A PAGAR 665

5.7.1. Classificação doutrinária 666

5.7.2. Objetividade jurídica 666

5.7.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 666

5.7.4. Comportamento proibido 666

5.7.5. Elementos normativos do tipo 667

5.7.6. Imputação objetiva 668

5.7.7. Elemento subjetivo do tipo 669

5.7.8. Consumação e tentativa 670

5.7.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 670

5.7.10. Conflito aparente de normas 671

5.8. AUMENTO DE DESPESA TOTAL COM PESSOAL NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO OU LEGISLATURA 672

5.8.1. Classificação doutrinária 672

5.8.2. Objetividade jurídica 672

5.8.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 672

5.8.4. Comportamento proibido 673

5.8.5. Elementos normativos do tipo 673

5.8.6. Imputação objetiva 675

5.8.7. Elemento subjetivo do tipo 677

5.8.8. Consumação e tentativa 677

5.8.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 678

5.8.10. Conflito aparente de normas 679

5.8.10.1. Crime praticado por Prefeito Municipal 680

5.8.10.2. Crimes previstos na Lei n° 1.079/50 681

5.9. OFERTA PÚBLICA OU COLOCAÇÃO DE TÍTULOS NO MERCADO 681

5.9.1. Classificação doutrinária 682

5.9.2. Objetividade jurídica 682

5.9.3. Sujeito ativo e sujeito passivo 682

5.9.4. Comportamento proibido 682

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5.9.5. Elementos normativos do tipo 684

5.9.6. Imputação objetiva 685

5.9.7. Elemento subjetivo do tipo 686

5.9.8. Consumação e tentativa 687

5.9.9. Ação penal e suspensão condicional do processo 688

5.9.10. Conflito aparente de normas 688

REFERÊNCIAS 689

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21

O Título XI do Código Penal reúne os crimes que visam proteger a Administração Pública de qualquer dos entes da federação e das entidades públicas paraestatais. Ao referir-se à Administração Pública o Código Penal não pretende proteger a nação ou o Estado brasileiro. O Título que ora iniciamos o estudo visa proteger a regularidade funcional dos órgãos dos Poderes do Estado, o normal funcionamento dos órgãos de administração de qualquer dos três poderes. E a norma explicativa do art. 327 do CP, ao definir o conceito de funcionário público para os efeitos penais, revela que a tutela jurídica não se restringe aos órgãos da administração direta, abrangendo também os órgãos da administração indireta.

No contexto da ideia de que se pretende proteger o normal funcio-namento dos órgãos do Estado, importa, de uma parte, assegurar a boa conduta dos funcionários públicos e, de outra, a boa conduta dos particu-lares que não devem obstruir o bom funcionamento dos referidos órgãos.

Cabe observar que, muito embora a função administrativa seja típica do Poder Executivo, os Poderes Legislativo e Judiciário também exercem atividades administrativas no que diz respeito à sua estruturação e funcio-namento. No contexto dos crimes previstos no Código Penal a expressão Administração Pública não possui o significado restrito das funções do Poder Executivo, conforme a clássica tripartição dos poderes do Estado. Com base na concepção unitária, que engloba as funções exercidas pelos três poderes, os crimes previstos no Título que ora nos ocupa a atenção visam proteger as funções administrativas de qualquer dos Poderes e não somente as do Poder Executivo.

O Título XI do Código Penal encontra-se subdividido em cinco capítulos. No capítulo I estão reunidos os crimes praticados por funcio-nário públicos contra a Administração em geral, devendo-se entender por esta denominação que o legislador faz referência ao conjunto de

INTRODUÇÃO

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todas as atividades da Administração Pública1, sem preocupar-se com qualquer delas especificamente. O capítulo II reúne os crimes praticados por particular contra a Administração em geral, revelando a preocupação do legislador em distinguir o sujeito ativo em crimes cometidos contra o mesmo bem jurídico do capítulo antecedente. No capítulo II-A estão reunidos os crimes praticados por particular contra a Administração Pública Estrangeira. Neste capítulo o legislador destacou o interesse de proteger aspectos específicos da Administração Pública não nacional. No capítulo III foram reunidos os crimes praticados contra a Administração da Justiça, em que o legislador destaca aspectos relevantes da Administração Pública relacionados ao normal funcionamento das instituições incumbidas de promover a Justiça. Por fim, O capítulo IV reúne os crimes praticados contra as Finanças Públicas, que também constituem aspecto específico da Administração Pública

1 FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal, vol. 4, p. 945 e NORONHA, Edgard Magalhães. Direito Penal, vol. 4, p. 302.

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23

1

DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

(ARTS. 312 A 325)

1.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARESNo capítulo I do Título XI do Código Penal estão reunidos os cri-

mes praticados por funcionário público contra a Administração em geral, devendo-se entender por esta denominação a Administração Pública em sentido amplo de qualquer dos poderes do Estado e não somente as atividades administrativas (em sentido estrito) desenvolvidas pelo Poder Executivo.1 A Administração em Geral a que se refere o estatuto repressivo é o conjunto de atividades funcionais que o Estado exerce para a consecução de seus fins, seja no âmbito do Poder Executivo, Judiciário e Legislativo.

O Código vigente separou em capítulos autônomos os crimes contra a Administração conforme o sujeito ativo. No presente capítulo, todos os crimes exigem que o sujeito ativo seja um funcionário público (intraneus). Contudo, não se pode esquecer que a qualidade do sujeito ativo constitui elementar típica (explícita ou implícita) de todos os crimes reunidos no capítulo e pode se comunicar aos demais participantes da empreitada criminosa por força do disposto no artigo 30 do Código Penal.

Importa notar que a conduta nociva que o funcionário público exerce contra o normal funcionamento das funções administrativas do Estado de-veria merecer maior reprovação do que o caso em que a mesma conduta é praticada por um particular. Em ambos os casos há prejuízos para a correta prestação dos serviços que atendem as necessidades da população, mas os crimes reunidos no capítulo ora em exame pressupõem uma violação ao dever de lealdade do funcionário para com a Administração. Apesar disso, o estatuto repressivo não estabeleceu maior gravidade para a reprovação

1 FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal, vol. 4, p. 872 e NORONHA, Edgard Magalhães. Direito Penal, vol. 4, p. 206.

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ao crime praticado pelo funcionário público. Nesse sentido, vale observar que a pena cominada ao crime de corrupção passiva, previsto no art. 317 do Código Penal, é igual à que é comina ao crime de corrupção ativa, previsto no art. 333 do mesmo estatuto repressivo. A comparação que é comum fazer entre a pena cominada para o crime de peculato, previsto no art. 312 do CP, e a pena cominada para o crime de furto, previsto no art. 155, não é adequada para a avaliação crítica da orientação legislativa. O crime de peculato materializa conduta que ofende o bem jurídico Administração Pública, enquanto que o crime de furto ofende o patrimônio. Tratando-se de bens jurídicos diversos não como há examinar qualquer distinção de tratamento conferido ao funcionário público.

1.1.1. Objetividade jurídicaO primeiro Capítulo do Título dos crimes contra a Administração Pú-

blica refere-se à tutela da Administração em geral. No Direito Administrativo há um consenso entre os doutrinadores quanto ao fato de que a expressão Administração Pública apresenta mais de um sentido. A dificuldade decorre, entre outras razões da multiplicidade de atividades exercidas pelo poder público para o alcance de seus objetivos, bem como pelo elevado numero de órgãos e agentes encarregados de sua execução. Em sentido objetivo, a Administração Pública pode ser entendida como a própria atividade admi-nistrativa exercida pelo Estado por meio de seus órgãos e agentes. Em sentido subjetivo a Administração Pública significa o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tem o dever de executar as atividades administrativas.2 Para os fins do Direito Penal, pode-se entender a Administração Pública como sendo “todo aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas”.3

Ao referir-se à Administração em geral a legislação repressiva pretendeu estabelecer normas protetivas para o amplo rol das atividades administrati-vas do Poder público, sem manifestar preocupação com qualquer atividade específica, incluindo os agentes, órgãos e pessoas jurídicas que as executam. Portanto, os crimes contra a Administração em geral visam tutelar o normal desenvolvimento das atividades administrativas de qualquer dos Poderes dos entes da federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), bem como das entidades públicas paraestatais (autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas ou fundações instituídas pelo poder público) dos ataques que possam atingir a sua existência, o seu prestígio e a sua eficácia.

2 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, p. 10. No mesmo sentido, DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, p. 61-62.

3 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, p. 61.

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O legislador preocupou-se, apenas, em distinguir o sujeito ativo dos crimes previsto no presente capítulo: o funcionário público.

1.1.2. Funcionário públicoA Constituição da República não utilizou a expressão funcionário

público para designar os profissionais que trabalham para o poder público, utilizando as designações servidor público e agente público para se referir os trabalhadores do Estado. A expressão agente público possui significado mais amplo que abrange os agentes políticos, os servidores públicos e os particu-lares que atuam em colaboração com o poder público. Nos termos do art. 2º da Lei nº 8.429/92, agente público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Os servidores públicos constituem espécie do gênero agentes públicos e são os agentes permanentes, profissionais, que integram a estrutura fun-cional da Administração Pública. É comum a confusão entre os conceitos de servidor público e funcionário público, muito embora os conceitos sejam distintos. Para o Direito Administrativo, a expressão funcionário público deve ser considerada superada. Por funcionário público entendia-se apenas os servidores públicos estatutários que integravam a estrutura funcional dos entes federativos (administração direta). Deixando a expressão funcionário público de constar do texto constitucional, o Direito Administrativo passou a tratar dos servidores públicos que integram os quadros da Administração Pública, em qualquer de seus regimes funcionais. Neste sentido, servidores públicos são todos os agentes que, exercendo com caráter de permanência uma fun-ção pública em decorrência de relação de trabalho, integram o quadro funcional das pessoas federativas, das autarquias e das fundações públicas de natureza autárquica.4

O Direito Penal, entretanto, conservou a denominação funcionário público para referir-se aos profissionais que integram os quadros da Admi-nistração Pública. O conceito de funcionário público utilizado pelo Direito Penal não coincide com o antigo conceito de funcionário público do Direito Administrativo. O Código Penal define, em seu art. 327, o que se deva entender por funcionário público para os efeitos penais. O dispositivo legal apresenta a seguinte redação:

Art. 327 Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

4 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, p. 541.

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§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

A norma do art. 327 do CP é norma de natureza conceitual (tipo penal explicativo) que, expressamente define o que seja funcionário público para os efeitos penais. Isto significa dizer que a definição servirá não somente para identificar a especial condição de sujeito ativo dos crimes praticados contra a Administração Pública, previstos no título XI do Código Penal, como também para definir o conteúdo do elemento normativo em qual-quer previsão constante do Código Penal ou da legislação penal especial.

Pode-se notar que o Código Penal estabeleceu um conceito de funcionário público para o Direito Penal que é muito mais amplo do que aquele anteriormente utilizado pelo Direito Administrativo5, especialmente por incluir os agentes que atuam na Administração Pública indireta. Para a construção de seu conceito de funcionário público o referido dispositivo legal utilizou diversos elementos normativos que desafiam a compreensão do operador do Direito Penal.

Inicialmente, cabe esclarecer o significado da expressão embora transito-riamente ou sem remuneração. O legislador ao utilizar a palavra embora indicou que a identificação do funcionário público independe da constatação de que a atividade por ele exercida seja permanente e de que seja remunerada. A constatação destas características, cumuladas ou isoladas, não interfere na identificação de quem deva ser considerado funcionário público. Ainda que a atividade seja transitória ou ainda que a atividade seja não remune-rada pode-se considerar quem a realiza como funcionário público. Em outras palavras: 1) a atividade realizada pelo funcionário público pode ser transitória ou permanente. Será transitória quando a tarefa a ser realizada não possua natureza regular, habitual, como ocorre nos casos em que o funcionário atua como membro de uma comissão designada para fazer uma tarefa específica, por exemplo. Por outro lado, a atividade será permanente quando o funcio-nário estiver realizando as atividades que são inerentes ao cargo que ocupa. 2) A atividade realizada pelo funcionário público também pode ser remune-rada ou não. O sistema remuneratório do funcionalismo público constitui um dos temas mais complexos do Direito Administrativo, tendo em vista a coexistência de diversos regimes jurídicos funcionais. No contexto atual os regimes podem ser divididos em dois grandes grupos: a) regime comum, que engloba os regimes estatutário, trabalhista e de emprego público, e b) regime especial, que se refere aos trabalhadores temporários. De qualquer

5 HUNGRIA, Nelson. Comentários ao Código Penal, vol. IX, p. 398.

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forma, segundo a doutrina do Direito Administrativo, deve-se entender por remuneração o somatório dos valores recebido pelo servidor público a título de vencimentos e/ou de quaisquer outras vantagens de natureza pecuniária em decorrência de sua situação funcional.6 Para a identificação do funcionário público é indiferente que o sujeito receba remuneração pelo exercício das atividades, como ocorre com os policiais, ou não receba, como é o caso dos jurados no Tribunal do Júri.

O caput do art. 327 exige para a caracterização do funcionário público que o sujeito esteja no exercício de um cargo (público), emprego (público) ou função pública. Tal previsão se concilia com a existência dos diversos regimes jurídicos funcionais para regular a situação dos servidores públicos. É necessário, portanto, compreender o significado destes elementos normativos.

Cargo (público). O cargo a que se refere o dispositivo legal é o cargo público, já que o conceito se refere à estrutura funcional da Administração Pública. Segundo o art. 3º da Lei nº 8.112/90 – Estatuto dos Servidores da União, cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. O parágrafo único do referido dispositivo legal acrescente que os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Com razão, a definição legal recebe critica dos doutrinadores, pois o cargo não é exatamente um conjunto de atri-buições, mas uma célula, um lugar dentro da organização administrativa do poder público. Neste sentido, José dos Santos Carvalho Filho define o cargo público como sendo “o lugar dentro da organização funcional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem funções específicas e remuneração fixadas em lei ou diploma a ela equivalente.”7 Ainda cabe observar que o titular do cargo é um servidor público submetido ao regime funcional estatutário e que a doutrina do Direito Administrativo distingue várias espécies de cargos (cargos de carreira e isolados, cargos vitalícios e não vitalícios, cargos em comissão, etc.).

Emprego (público). O emprego a que se refere o dispositivo legal é o emprego público que decorre da relação funcional trabalhista. O servidor que se encontra submetido ao regime jurídico funcional trabalhista, tam-bém denominado de empregado público ou servidor público trabalhista, tem função pública (no sentido de atividade ou tarefa), mas não é titular

6 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, p. 673.7 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, p. 557.

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DIREITO

PE

NA

L

PARTE ESPECIAL

Com base nas premissas do Estado Democrático de Direito e na teoria discursiva do Direito, a abordagem desenvolvida no presente livro examina todos os crimes contra a Administra-ção Pública previstos no Código Penal, procurando contextu-alizar cada tipo incriminador com a perspectiva legitimadora da reprovação social e estabelecendo comparação crítica com crimes previstos na legislação extravagante que também se referem às atividades dos agentes públicos. As questões que envolvem a atividade valorativa que permite a imputação ob-jetiva da violação da norma incriminadora mereceu especial atenção, em consonância com a necessidade de apurar o sig-nificado social do comportamento sobre o qual recai a possi-bilidade de incriminação.

INDICADO PARA:

ADVOGADOS

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ISBN 978-85-8425-687-7

PARTE ESPECIALCRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

FERNANDO A. N. GALVÃO DA ROCHA

Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade Fede-ral de Minas Gerais. Especialista em Filosofia e Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho – RJ. Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Mu-seu Social Argentino – AR (1999) e em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (2014). Foi Pro-motor de Justiça do Estado de Minas Gerais e, atualmente, é Juiz Civil Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais (2016-2018).

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