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Simulado Direito penalTRANSCRIPT
Prof. Demétrio Dantas
SIMULADO DE CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
PARA O
01. (Analista Judiciário – TER/AP – FCC – 2006)
Considere as seguintes assertivas:
I. Desviar o funcionário público dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de
que tem a posse em razão do cargo, em proveito
próprio ou alheio.
II. Exigir, para si ou para outrem direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
III. Exigir tributo ou contribuição social que sabe ou
deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega
na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não
autoriza.
IV. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta
ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida,
ou aceitar promessa de tal vantagem.
A descrição das condutas típicas acima,
correspondem, respectivamente, aos crimes de
a) furto, corrupção passiva, extorsão e peculato.
b) apropriação indébita, peculato, excesso de exação
e corrupção ativa.
c) peculato, concussão, excesso de exação e
corrupção passiva.
d) excesso de exação, extorsão, prevaricação e
apropriação indébita.
e) estelionato, prevaricação, peculato e extorsão.
02. (Analista Processual – MPU – FCC – 2007)
Considera-se funcionário público, para os efeitos
penais, dentre outros, o
a) tutor dativo.
b) perito judicial.
c) curador dativo.
d) inventariante judicial.
e) síndico falimentar.
03. (Analista Processual MPU – FCC – 2007) A respeito
dos crimes contra a Administração Pública, é correto
afirmar:
a) Não configura o crime de contrabando a
exportação de mercadoria proibida.
b) Constitui crime de desobediência o não
atendimento por funcionário público de ordem legal
de outro funcionário público.
c) Comete crime de corrupção ativa quem oferece
vantagem indevida a funcionário público para
determiná-lo a deixar de praticar medida ilegal.
d) Pratica crime de resistência quem se opõe,
mediante violência, ao cumprimento de mandado de
prisão decorrente de sentença condenatória
supostamente contrária à prova dos autos.
e) Para a caracterização do crime de desacato não é
necessário que o funcionário público esteja no
exercício da função ou, não estando, que a ofensa se
verifique em função dela.
04. (Procurador – BACEN – CESPE – 2009) Quanto aos
crimes contra a fé pública e contra a administração
pública, assinale a opção correta.
a) No crime de falsificação de documento público, o
fato de ser o agente funcionário público é um
indiferente penal, ainda que esse agente cometa o
crime prevalecendo-se do cargo, tendo em vista que
tal delito é contra a fé e não contra a administração
pública.
b) No crime de falsidade ideológica, o documento é
materialmente verdadeiro, mas seu conteúdo não
reflete a realidade, seja porque o agente omitiu
declaração que dele deveria constar, seja porque nele
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inseriu ou fez inserir declaração falsa ou diversa da
que devia ser escrita.
c) No crime de prevaricação, a satisfação de interesse
ou sentimento pessoal é mero exaurimento do crime,
não sendo obrigatória a sua presença para a
configuração do delito.
d) Não haverá o crime de condescendência criminosa
quando faltar ao funcionário público competência
para responsabilizar o subordinado que cometeu a
infração no exercício do cargo.
e) A ocorrência de prejuízo público como resultado do
fato não influencia a pena do crime de abandono de
função.
05. (Defensoria Pública – DPE – MS – VUNESP – 2008)
No que diz respeito aos crimes contra a Administração
Pública, assinale a alternativa que traz, apenas, crimes
próprios no que concerne ao sujeito ativo.
a) Tráfico de influência; abandono de função; violação
de sigilo funcional.
b) Usurpação de função pública; prevaricação;
peculato.
c) Corrupção passiva; condescendência criminosa;
advocacia administrativa.
d) Favorecimento pessoal; concussão; violência
arbitrária.
06. (Agente de Fiscalização Judiciária – TJ – SP –
VUNESP – 2010) A conduta de apropriar-se de
dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do
cargo, recebeu por erro de outrem configura o crime
de
a) corrupção ativa.
b) peculato culposo.
c) corrupção passiva.
d) excesso de exação
e) peculato mediante erro de outrem.
07. (Ministério Público – MPE/SC – 2010) Considere as
assertivas.
I - O crime de corrupção ativa (art. 333 do CP)
somente se consuma se o funcionário recebe a
vantagem indevida, sendo, portanto, crime material.
II - Para que surtam os efeitos previstos no art. 15 do
CP, tanto a desistência voluntária quanto o
arrependimento eficaz devem ser voluntários e
espontâneos.
III - No crime de roubo qualificado pelo emprego de
arma de fogo, reparado o dano ou restituída a coisa
até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato
voluntário do agente, a pena será reduzida de um a
dois terços nos termos do art. 16 do CP -
arrependimento posterior.
IV - A anistia e o indulto são causas extintivas da
punibilidade. A anistia exclui o crime e faz
desaparecer suas consequências penais, sendo
retroativa e irrevogável. O indulto, por outro lado,
exclui somente a pena, persistindo os efeitos do crime
de forma que o condenado indultado não retorna à
condição de primário.
V - O dolo pode ser direto (ou determinado) ou
indireto (ou indeterminado). Nesta última hipótese
(dolo indireto), pode ser eventual (o agente,
conscientemente, admite e aceita o risco de produzir
o resultado) ou alternativo (a vontade do agente visa
a um ou outro resultado).
a) Apenas I e V estão corretas.
b) Apenas II e IV estão corretas.
c) Apenas II, III, IV e V estão corretas.
d) Apenas IV e V estão corretas.
e) Apenas III e V estão corretas.
08. (Oficial de Justiça – TJ/RS – OFICCIUM – 2003)
Sobre o crime de prevaricação, assinale a assertiva
correta.
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a) Está configurado o crime quando o agente, sem
qualquer objetivo pessoal, retarda ou deixa de
praticar, por indolência, ato de ofício.
b) Está configurado o crime quando o agente, sem
qualquer objetivo pessoal, retarda ou deixa de
praticar, por mera negligência, ato de ofício.
c) Está configurado o crime quando o agente retarda
ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou
o pratica contra disposição expressa de lei, para
satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
d) Não pode ser sujeito ativo desse crime o
funcionário público ocupante de cargo em comissão.
e) O sujeito ativo desse crime é qualquer funcionário
público, independentemente do cargo que ocupa; o
sujeito passivo é só o particular atingido pela ação ou
omissão; o bem jurídico tutelado pela norma é o
ordenamento jurídico como um todo.
09. (Analista Judiciário – TJ – SE – FCC – 2009) Quem
solicita vantagem para si, a pretexto de influir em ato
praticado por funcionário público no exercício da
função, comete o crime de
a) peculato
b) tráfico de influência
c) excesso de exação
d) advocacia administrativa
e) corrupção ativa.
10. (Analista Judiciário – TER – PI – FCC – 2009) O
policial que se apropria de quantia em dinheiro
encontrada em poder de traficante preso em
flagrante, produto da venda de drogas,
a) comete crime de corrupção passiva.
b) não comete crime contra a administração pública.
c) comete crime de peculato culposo.
d) comete crime de concussão.
e) comete crime de peculato doloso
11. (Analista Judiciário – TER – PI – FCC – 2009) Quem
patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado
perante a administração pública, valendo-se da
qualidade de funcionário público,
a) responderá no máximo por crime culposo.
b) não pratica nenhuma infração, se advogado.
c) pratica o crime de Advocacia Administrativa
d) não pratica nenhum crime, posto que tinha pleno
conhecimento da legalidade do ato.
e) não responderá pela prática se ocupante de cargo
de comissão ou função de direção
12. (Analista – UFPR – 2010) O servidor público
comete crime contra Administração Pública quando
pratica condutas definidas no Código Penal Brasileiro
como crime. A respeito do assunto, identifique as
afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) Há crime de peculato quando o servidor se apropria
de dinheiro que estava sob sua posse em razão do
cargo que ocupa.
( ) Concussão ocorre quando o servidor, usando da
influência de seu posto, recebe vantagem para si ou
para outrem.
( ) Prevaricação é o crime que ocorre quando o
servidor deixa de responsabilizar seu subordinado que
cometeu infração no exercício do cargo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta, de cima para baixo.
a) V - F - F.
b) V - V - F.
c) F - F - V
d) F - F - F.
e) V - V - V.
13. (Oficial de Chancelaria – MRE – FCC – 2009) É
correto afirmar que o funcionário público que
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a) concorre, por imprudência ou negligência, para o
crime de outro servidor público, comete peculato
doloso.
b) subtrai, mediante fraude, ou sem esta, dinheiro ou
bem móvel público, comete estelionato-apropriação.
c) se apropria de dinheiro ou utilidade pública, que
recebeu por erro, pratica peculato-furto.
d) se apropria de dinheiro ou de outro bem público de
que tem a posse, pratica peculato-estelionato.
e) usa verba pública ou bens, de que tem a posse em
razão do cargo, para promover reuniões sociais, em
proveito próprio ou de terceiros, pratica peculato
desvio.
14. (Analista de Processos Organizacionais –
BAHIAGÁS – FCC – 2010) Quem patrocina, direta ou
indiretamente, interesse privado perante a
Administração Pública, valendo-se da qualidade de
funcionário, comete crime de
a) advocacia administrativa.
b) prevaricação.
c) tráfico de influência
d) favorecimento real.
e) favorecimento pessoal.
15. (Assistente Social – TJSC – 2010) O funcionário
público que, em razão da função, solicita para si
vantagem indevida para deixar de praticar ato de
ofício, fica sujeito às penas previstas para o crime de:
a) Corrupção ativa
b) Prevaricação.
c) Favorecimento pessoal.
d) Corrupção passiva.
e) Usurpação de função pública.
16. (Delegado de Polícia – PC – PF – FUNIVERSA –
2009) Se Marcos exigiu de Maria o pagamento de um
tributo que ele sabia ser indevido, ele cometeu o
crime de
a) concussão
b) peculato mediante erro de outrem
c) excesso de exação.
d) violência arbitrária.
e) prevaricação
17. (Assessor – MPE – RS – FCC – 2008) O funcionário
público que solicita quantia em dinheiro para aprovar
candidato a obtenção de carteira de motorista,
comete crime de
a) concussão.
b) peculato.
c) corrupção passiva.
d) prevaricação.
e) corrupção ativa.
18. (Procuradoria do Estado – PGE – RR – FCC – 2006)
Em caso de peculato culposo,
a) a reparação do dano, desde que anterior à
denúncia, extingue a punibilidade.
b) a reparação do dano, desde que anterior ao
recebimento da denúncia, extingue a punibilidade.
c) a reparação do dano, desde que anterior à decisão
irrecorrível, extingue a punibilidade.
d) a reparação do dano posterior à denúncia e
anterior à sentença condenatória irrecorrível permite
redução da pena pela metade.
e) a reparação do dano posterior ao recebimento da
denúncia permite redução da pena em dois terços.
19. (Procurador – TCE – AP – FCC – 2010) Quanto aos
crimes contra a administração da justiça, é correto
afirmar que
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a) o falso testemunho deixa de ser punido se, depois
da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o
agente declara a verdade.
b) a falsa imputação de contravenção penal, dando
causa à instauração de processo judicial, não tipifica o
delito de denunciação caluniosa.
c) o delito de exercício arbitrário das próprias razões
somente se procede mediante queixa, se não há
emprego de violência.
d) constitui favorecimento real auxiliar a subtrair-se à
ação de autoridade pública autor de crime a que é
cominada pena de reclusão
e) as penas são aumentadas de um terço na fraude
processual, se a inovação se destina a produzir efeito
em processo penal.
20. (Magistratura – TRT 8ª Região) Comete crime de
denunciação caluniosa quem:
a) Provoca ação de autoridade, comunicando-lhe a
ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não
se ter verificado.
b) Quem acusar-se perante autoridade de crime
inexistente ou praticado por outro.
c) Fazer afirmação falsa contra terceiro, parte, perito,
tradutor ou intérprete em processo judicial, policial,
administrativo ou em juízo arbitral.
d) Quem der causa à instauração de investigação
policial, de processo judicial, de investigação
administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade
administrativa contra alguém, imputando-lhe crime
de que o sabe inocente.
e) Usar de grave ameaça, com o fim de favorecer
terceiro, contra autoridade, parte, testemunha,
perito, tradutor ou intérprete em processo judicial ou
administrativo.
GABARITO
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