pedras soltas 4/2010

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Pedras SOLTAS Mês de novembro, pleno outono, metáfora da vida, conotada com o entardecer, antecedendo o silêncio gélido do inverno. Ao mesmo tempo, tanto que nos fascina pelo encanto da natureza e pelos tons de que se reveste, pela nobreza do culminar de um ciclo que remete tanto para a vida como para a morte. Não obstante, e apesar do nevoeiro denso que nos envolve, a vários níveis, entenda-se, o nosso jornal Pedras Soltas continua a contar com a viva participação de vários elementos da nossa comunidade educativa. O presente número pretendeu, assim, ter como tema central as datas festivas comemoradas durante o mês de novembro, tão diferentes quanto à sua origem; umas de origem cristã, outras ligadas ao paganismo. Com efeito, temos referências a essa importação dos tempos modernos, o Halloween, uma moda, uma festa, um novo costume que surgiu devido à influência dos media e que é comemorada no dia 31 de outubro. As suas grandes abóboras vazias, iluminadas por dentro, as risadas assustadoras das bruxas, figuras estranhas, tudo isso choca, por assim dizer, com a fé católica que prefere recordar a morte, exaltando os seus santos e recordando os fiéis defuntos, a 1 e 2 de novembro, respectivamente. Este tom de um certo misticismo continua com a presença de alguns textos dos nossos alunos sobre a alquimia. É de referir também, o lugar ocupado pela nossa Escola no ranking, pois, de uma forma ou de outra, reflete o trabalho, a dedicação e o empenho dos vários agentes que todos os dias se envolvem no fazer mais e melhor. Exemplo do resultado desse trabalho é também a cerimónia de entrega dos Diplomas de Mérito e Excelência, ocorrida, no passado dia 27 de outubro. Para terminar, no dia 11 de novembro, Dia de São Martinho, recebemos na nossa escola o próprio, na pessoa do senhor Eduardo, que apesar dos seus 73 anos, continua a respeitar uma tradição “de sempre”, envergando as suas vestes para percorrer as ruas da nossa cidade, acto que repete, segundo afirmou, há 54 anos! JB Editorial Outros assuntos Tradições de 1 de Novembro A Noite do Halloween A Alquimia Os Santinhos A História Mística de Camões Mezinhas da Minha Avó Actividades do dia Mundial da Alimentação História com Vários Ingredientes Avaliação Docente: Aleluia Diplomas de Valor e Excelência Sugestões de Leitura Bem-Vindos a Portugal

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Jornal editado com a colaboração da BECRE

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Page 1: Pedras Soltas 4/2010

Pedr

asSOLTAS

  Mês de novembro, pleno outono, metáfora da vida, conotada com o entardecer, antecedendo o silêncio gélido do inverno. Ao mesmo tempo, tanto que nos fascina pelo encanto da natureza e pelos tons de que se reveste, pela nobreza do culminar de um ciclo que remete tanto para a vida como para a morte.

Não obstante, e apesar do nevoeiro denso que nos envolve, a vários níveis, entenda-se, o nosso jornal Pedras Soltas continua a contar com a viva participação de vários elementos da nossa comunidade educat iva. O presente número pretendeu, assim, ter como tema c e n t r a l a s d a t a s f e s t i v a s comemoradas durante o mês de novembro, tão diferentes quanto à sua origem; umas de origem cristã, outras ligadas ao paganismo. Com efeito, temos referências a essa importação dos tempos modernos, o Halloween, uma moda, uma festa, um novo cos tume que surg iu dev ido à

inf luência dos media e que é comemorada no dia 31 de outubro. As suas grandes abóboras vazias, iluminadas por dentro, as risadas assustadoras das bruxas, figuras estranhas, tudo isso choca, por assim dizer, com a fé católica que prefere recordar a morte, exaltando os seus santos e recordando os fiéis defuntos, a 1 e 2 d e n o v e m b r o , respectivamente. Este tom de um certo misticismo continua com a presença de alguns textos dos nossos alunos sobre a alquimia.

É de referir também, o lugar ocupado pela nossa Escola no ranking, pois, de uma forma ou de outra, reflete o trabalho, a dedicação e o empenho dos vários agentes que todos os dias se envolvem no fazer mais e melhor. Exemplo do resultado desse trabalho é também a cerimónia de entrega dos Diplomas de Mérito e Excelência, ocorrida, no passado dia 27 de outubro.

Para terminar, no dia 11 de novembro, Dia de São Martinho, recebemos na nossa escola o próprio, na pessoa do senhor Eduardo, que apesar dos seus 73 anos, continua a

respeitar uma tradição “de sempre”, envergando as suas vestes para percorrer as ruas da nossa cidade, acto que repete, segundo afirmou, há 54 anos!

JB

Editorial

Outros assuntosTradições de 1 de Novembro

A Noite do Halloween

A Alquimia Os Santinhos

A História Mística de Camões

Mezinhas da Minha Avó

Act iv idades do d ia Mundia l da AlimentaçãoHistória com Vários Ingredientes

Avaliação Docente: Aleluia

Diplomas de Valor e Excelência

Sugestões de Leitura

Bem-Vindos a Portugal

Page 2: Pedras Soltas 4/2010

O Halloween é o dia das bruxas e a palavra é de origem inglesa.

A celebração do Halloween remonta às tradições do povo Celta que habitou a Gália e as Ilhas da Grã-Bretanha.

A comemoração do Halloween foi levada para os Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses, no séc. XIX, e ficou conhecida como o «Dia das Bruxas». Hoje é uma das festas mais populares do país.

F a n t a s i a d o s fantasmagoricamente, meninos e meninas percorrem as ruas repetindo a frase “doçuras ou travessuras?” e recebem doces em troca do sossego dos donos da casa.

Esta festa acabou por ser trazida para a Europa celebrando-se no dia 31 de Outubro. Neste dia, as crianças mascaram-se e vão para as ruas pedir doces, tal como nos Estados Unidos.

Maria  Catarina  Henriques  5ºC  Nº15

A l g u n s d e v o c ê s d e v e m perguntar-se, “O que é o dia de todos os Santos?”. Então eu passo a

expl icar-vos. Se repararem no calendário da Igreja cada dia tem o seu santo. No entanto, há mais santos do que os 365 dias do ano... No início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos". Por isso, a Igreja Católica escolheu o dia 1 de Novembro para os honrar a todos. No século X, a Igreja dedicou o dia 2 de Novembro às almas, em memória de todos os falecidos.É no dia de todos os santos que as pessoas vão às campas colocar flores. Em Portugal, diz-se “ Dia de todos os Santos”. N o M é x i c o , t a m b é m é celebrada uma festa nos dias 1 e 2 de Novembro, chamada “Festa dos Mortos”. Segundo a sua tradição, nos dias 1 e 2 de Novembro, Deus deixa os mortos irem visitar os seus familiares, que ainda são vivos. E assim os mortos vol tam a ter oportunidade de comer e beber aquilo que mais gostavam. A 1 de Novembro, por volta do meio-dia, começam com um altar feito com muitas velas, que segundo eles é para iluminar o caminho de volta à terra das criancinhas que já morreram. Além disso, é enfeitado com flores e papel e são lá colocados doces, brinquedos e “pão de mortos” que é feito de pão em forma de ossos. A 2 de Novembro à meia-noite, chegam os “adultos mortos” e para terem a certeza que encontram o caminho das suas casas, são espalhadas pétalas de flores e velas por todas as ruas. No al tar preparado pela família, o morto encontrará as oferendas feitas pela família, com os seus pratos favoritos em vida. E sabias que durante esses dois dias poucas pessoas dormem? Pois é, faz-se festa dia e noite! Há música, comida e dança por todo o lado!

Inês Patrícia Serra Garraio nº11 6ºB

Na noite de Halloween, eu estava no Fundão, em casa da minha

avó. Estava a ver televisão e às dez horas fui para a cama. Ao deitar-me, alguém estava a c h a m a r o m e u n o m e . F i q u e i assustada e do roupeiro saiu uma fantasma. Ela disse:- Não te assustes, não te vou fazer mal! Apenas quero que venhas comigo a um sítio. Eu nem pensei duas vezes, disse logo que sim. Ela pegou na minha mão e, de repente, eu estava a voar. Ela disse que íamos a uma cidade que se chamava Fantilar. Quando chegámos lá, vi uma placa a dizer: “Bem vindo a Fantilar”. Eu vi muitos fantasmas a dançar e perguntei à fantasma o que era aquilo. Ela disse que era a festa de Halloween para fantasmas. Nós fomos dançar, mas antes ela avisou-me:- Tens de ter cuidado e cinco minutos antes da meia-noite vem ter comigo! Eu dancei, dancei e cinco minutos antes da meia-noite fui ter com ela, como tinha sido combinado. Ela foi levar-me a casa e disse:- Até para o ano!Eu disse-lhe o mesmo.Talvez para o ano vá outra vez com ela àquela festa!

Margarida Taborda António 4ºAno B EB1 Praceta

 

Halloween - O Dia das Bruxas

Tradições de 1 de Novembro

A Noite de Halloween

Halloween  

  O D i a d a s B r u x a s (Halloween é o nome original na l í n g u a i n g l e s a ) é u m e v e n t o tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos.

Os alunos do 6º ano não d e i x a r a m d e p a r t i c i p a r, c o m entusiasmo, neste evento, com a criação de cartazes, bruxas e outros motivos relacionados com o tema, numa breve exposição.

Maria José Alvarrão

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  Pode-se considerar a Alquimia como os primórdios da Física e da Química.

A Alquimia e os Alquimistas (espécie de cientistas que se debruçavam sobre esta pseudo-ciência), estudavam os 4 Elementos principais e a forma como eles estavam presentes em tudo o que existe.

Além disso, faziam experimentos com esses elementos, de forma a encontrar a “Pedra Filosofal”, pedra essa que se dizia transformar um metal comum em OURO

Os Alquimistas, muitas vezes, tinham comportamentos…err...estranhos!

Por exemplo, ficar a observar plantas durante um ou dois dias, ou num caso mais concreto, guardar litros e litros de urina numa cave, durante anos.

No entanto, foi devido a essa urina que Hennig Brand, um alquimista alemão, descobriu o Fósforo, ao juntar areia e água a essa urina.

Os Alquimistas usavam também símbolos para esconderem o seu trabalho dos olhos cépticos e religiosos do povo.

Outro objectivo da Alquimia era encontrar uma cura para todas as doenças humanas, e também o elixir da juventude, que se diz manter o ser humano jovem e com saúde para todo o resto da sua vida.

E isto foi uma breve viagem (mesmo, mesmo breve) ao mundo antigo da Alquimia.

Deve-se a esta pseudo-ciência alguns conhecimentos da Física e Química actuais, pelo que não a devemos desprezar.

Afonso Matos – 7.ºA

A Alquimia é uma tradição antiga que combina elementos de Química, Física, Astrologia, Arte, Filosofia, Metalurgia, Medicina, Misticismo, Geometria e Religião.

Existem três objectivos principais na sua prática. Um deles é a transmutação dos metais inferiores em ouro; o outro, a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as doenças e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objectivos poderiam ser atingidos ao obter a pedra filosofal, uma substância mística. Finalmente, o terceiro objectivo era criar vida humana artificial, os homunculus. É reconhecido que, apesar de não ter carácter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A Alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo Islâmico, Pérsia, Índia, Japão, Coreia, China, Grécia Clássica, Roma e Europa.

Margarida Pinheiro – 7.ºA

No dia de Santinhos, dia 1 de Novembro, fui com alguns dos meus colegas de turma tocar às campainhas das portas das pessoas.

Algumas pessoas não abriram a porta, mas outras abriram e perguntavam-nos sempre:

-­‐ O que querem, meninos?

-­‐ E nós respondíamos:

- Olá, bom-dia, viemos pedir os Santinhos!

Davam-nos sempre muitas coisas: rebuçados, tabletes de chocolate, nozes, castanhas, pipocas, chupas, gomas, fruta, doces, avelãs e dinheiro.

In i c iámos os San t inhos nos Assentos, depois fomos para os Covões e por fim fomos para junto da minha casa, ao pé do Mercado Municipal.

Este foi o meu dia de Santinhos!

Eu gostei muito deste dia, foi muito divertido!

Carolina Ribeiro Janeiro

4ºB EB1 de Praceta

A festa do dia de Todos-os-Santos é

celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Esta tradição de recordar os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente, tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.

A partir da perseguição de Diocleciano, o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.

. Inicialmente, eram apenas os mártires (com a inclusão de São João Baptista), mas depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus. Assim ,a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo).

AlquimiaO Lado Mágico da Física e da

Química

Alquimia

Os Santinhos

Festum omnium sanctorum

Page 4: Pedras Soltas 4/2010

..

Originalmente, os cristãos dedicavam o 13 de maio ao Dia de Todos os Santos. Porém, no século VIII, o Papa Gregório III mudou-o para dia 1º de novembro. Oficialmente, a igreja escolheu este dia para marcar a dedicação papal de uma igreja para homenagear os santos. Porém, muitos historiadores acreditam que a igreja realmente mudou a celebração para que correspondesse ao “Samhain” e outros festivais pagãos com o objetivo de converter pessoas à fé católica ( Veja-se o exemplo do Natal que passou a ser a 25 de dezembro devido aos festivais pagãos do solstício de inverno). No século sétimo, o Papa Bonifácio IV estabeleceu oficialmente o Dia de

Todos os Santos para assim homenagear todos os santos num só dia.

Apesar de certo desconforto na igreja, muitas ide ias sobrenatura is pers is t i ram nas celebrações da véspera do Dia de Todos os Santos, tornando a ocasião uma combinação notável de crenças cristãs e pagãs. No final do século X, a igreja tentou dar um pouco mais de direção a essas tradições estabelecendo o Dia

de Finados, uma ocasião para se homenagear todos os cristãos mortos. Durante muito tempo os cristãos não se relacionavam com os mortos. Eles acreditavam que a ressurreição do corpo aconteceria apenas no dia de juízo final para toda a humanidade e rejeitavam qualquer doutrina que implicasse em imortalidade da alma. Com a fusão da Igreja cristã ao Estado romano, os cristãos acabaram por adotar alguns costumes e crenças de vários povos, entre eles o de rezar e se comunicar com os seus antepassados mortos junto aos túmulos

O Dia de Finados foi instituído , no século X, por Santo Odílio, abade beneditino de Cluny, na França, especialmente para os mosteiros de sua ordem, até que, no século XI a igreja católica universalizou a data, através dos papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX, que obrigaram a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Já a data 2 de novembro foi institucionalizada a partir do século XIII.

ED

 

  Vou contar-vos uma história. Uma história que me arrepia, sempre que penso nela. A história sobre o meu amigo Luís. Aconteceu há precisamente dois anos. Estávamos os dois a andar numa rua estreita, num dia lindo, quando, de repente, o céu escureceu. Nuvens cinzentas apareceram do nada e envolveram o céu azul e o sol que dantes brilhava. Achámos estranho, mas não comentámos. Estávamos os dois a pensar sobre Camões. Tínhamos falado sobre ele no intervalo, porque muitos diziam que a sua morte fora um mistério. Por isso, uma mudança súbita do tempo não nos afetou muito. Até que começou a ficar frio: um sinistro arrepio percorreu-me o corpo. De súbito, um relâmpago quase nos atingiu! Olhei para o Luís, que entretanto desmaiara. Não me lembro de mais nada. Talvez tenha perdido a consciência... Só me lembro de acordar no meu quarto, nessa tarde. Ouvi o Luís a falar com a minha mãe. Andei lentamente até à sala e apercebi-me de que estavam a falar sobre mim. Então, ao ver-me, o Luís diz: - Ah, Nuzhat! Vinde, estávamos mesmo a falar sobre vós. Achei um bocado esquisito o fato de o Luís falar de uma maneira arcaica, o que não seria de esperar dele. - O que foi? - perguntei - Os

Lusíadas deram cabo de ti? A sua expressão simpática e amigável transformou-se numa de angústia e raiva. Ao mesmo tempo que a sua face mudava de expressão, ouviu-se um espelho a partir-se num dos cantos da sala. A minha mãe, para aliviar a tensão, foi preparar-nos um lanche. Fiquei um pouco preocupada, e por isso perguntei: - Eu estava a brincar! O que se passa, Luís? Pareces-me diferente. Está tudo bem? Depois de um longo silêncio, ele andou até ao espelho que estava partido. Olhou-se fixamente nos bocados dispersos pelo chão. Fui ter com ele, olhei para o nosso reflexo e suspirei. Depois, olhei com mais cuidado e vi algo horroroso! O meu reflexo

estava igual, mas ao lado, em vez do reflexo do Luís, estava o de... Camões!!! Dei um passo para trás e ele, ao ver a minha expressão de horror, tentou acalmar-me. Não é o que parece. – esclareceu – Há muita gente que começou a insinuar sobre a minha morte. Não sabem que a minha alma é eterna? A minha, como a de todos. Aliás, sou muito superior ao povo português que eu quis glorificar n’Os

Lusíadas. Fui capaz de escrever uma epopeia tão grandiosa, que os feitos dos portugueses devem ser esquecidos!... Fiquei surpreendida com a atitude de Camões. Estranhamente, não me assustei muito pelo fato de ele estar mesmo diante de mim, mas sim porque ele estava a glorificar-se mais a si do que aos feitos portugueses. As palavras não me saíam da boca. Não percebi como haveria de o fazer entender que ele só foi glorificado graças aos portugueses. Enquanto procurava as palavras corretas, o céu começou a ficar turbulento. Mas, desta vez, a tempestade era pior, muito mais assustadora. Por instinto, ambos saímos de casa. Quando olhei as nuvens de perto, apercebi-me de que não era apenas uma tempestade. Era uma figura, mística, que sobressaía na escuridão, com uma luz tão forte que não se conseguia ver diretamente. Enquanto a figura descia à terra, fui-me apercebendo que esta figura não me era estranha. Na verdade, assimilava-se muito a Júpiter, o pai dos deuses romanos, glorificados n’Os Lusíadas. Num tom grave e horrendo, disse: - Camões! Dei-te a inspiração da qual precisavas, ajudei-te e ao teu povo quando eles bem precisaram. E é assim que me retribuis o favor? - Mas - respondeu o pobre poeta – tu és apenas um mito, uma lenda. Tu nem sequer existes! - Se pensas assim, então porque é que me pediste ajuda na tua poesia épica? Porque é que me mencionaste sequer? - Para exaltar a grandeza do meu povo. – respondeu Camões - Então, se o teu povo é assim tão grande, porque estás revoltado agora? Não te esqueças que se os feitos dos portugueses não fossem heróicos, não terias merecido a fama que tens agora. Essas palavras ficaram na minha cabeça. E, com um relâmpago, o dito Pai dos

A História Mística de

Camões

Page 5: Pedras Soltas 4/2010

Deuses desapareceu. Camões agradeceu-me e abandonou o corpo do meu amigo Luís. Mas, o que aconteceu a seguir foi ainda mais estranho. Acordei em casa e, surpreendentemente, tudo era igual. Fui lentamente à sala e vi o mesmo que tinha visto da outra vez. A minha mãe disse-me que eu tinha desmaiado com a súbita tempestade que tinha ocorrido enquanto passávamos pela rua estreita. Talvez tudo tenha sido um sonho. Mas o espelho no canto da sala continuava partido.

Nuzhat AbdurrachidNº17, 9ºC

Quando surge uma dorzita aqui outra ali, a ida ao médico é indispensável, mas enquanto a consulta não chega podemos sempre recorrer às tão famosas “mezinhas caseiras”.

O termo “mezinha” advém do latim “medicina”, que significa: remédio. Assim sendo, podemos concluir que as mezinhas são os remédios da medicina popular. Estas são feitas de acordo com a sabedoria popular ancestral, e crê-se que possuem propriedades altamente benéficas.

Com certeza que todos nós, numa ou noutra altura, já utilizamos as mezinhas caseiras que as nossas avós nos ensinaram! Eu já me socorri de algumas e deixo-vos aqui alguns exemplos.

Constipações, Rouquidão e

Tosse:Ingredientes - 1 litro de água; 1 limão; cascas secas de cebola; mel ou açúcar a gosto.

Preparação - Coloque a água num recipiente de inox ou de esmalte juntamente com o limão cortado em quartos e as cascas de cebola. Deixe ferver, em lume médio, até cozer o limão e depois filtre. Quando beber adoce com mel ou açúcar a gosto.

Hipotensão Arterial (tensão

baixa):

Ingredientes - 20 g de ramos de giesta; 1 litro de água.

Preparação - Aqueça a água num recipiente de inox ou de esmalte e quando ferver adicione os ramos de giesta. Deixe ferver durante 10 minutos. Coe e beba.

Hipertensão Arterial (tensão alta):

Ingredientes - 30 g de folhas de oliveira; 1 litro de água.

Preparação - Aqueça a água num recipiente de inox ou de esmalte e quando ferver adicione as folhas de oliveira. Deixe infundir, ou seja ferver durante 10 minutos. Coe e beba.

Insónias

Ingredientes - 20 g de alecrim; 1 litro de água.

Preparação - Ferva a água num recipiente de inox ou de esmalte. Adicione o alecrim e deixe ferver durante 10 minutos. Filtre e beba uma chávena ao deitar.

Caspa

Ingredientes - Uma cebola roxa de tamanho médio, casca de um limão.

Preparação - Rale a cebola, juntamente com a casca de limão. Esfregue o couro cabeludo e deixe agir por 15 minutos. Enxague em seguida.

Celulite

Mezinha 1) Esfregue a zona afectada com borras de café e deixe actuar durante uns minutos, para além de servir como esfoliante a cafeína absorvida pela pele faz com que a celulite diminua.

Mezinha 2) Corte 1 Beringela às rodelas e coloque num recipiente com 1 litro de água. Deixe repousar durante a noite e de manhã misture sumo de 1 limão. Beba o preparado ao longo do dia.

Mezinha 3) -Num litro de água ferva durante cerca de 10 minutos um raminho de alecrim. Beba o chá antes de se deitar. O mesmo activa a circulação e consequentemente atenua a celulite.

Dor de Cabeça/Febre

Ingredientes – 1 batata. 1 colher sopa de vinagre.

Preparação – Corte a batata às rodelas e misture o vinagre. Distribua as rodelas pela testa e com a ajuda de um pano deixe-as actuar durante aproximadamente 1 hora.

Pode-se dizer, em jeito de conclusão, que a partir da conjugação de plantas e alimentos, surgiram grandes remédios caseiros que, tomados nas doses certas, fazem autênticos milagres. Além do seu consumo não obrigar a grandes deslocações nem a quantias elevadas, as mezinhas caseiras não provocam qualquer tipo de efeito secundário, juntando, como diz o ditado, o útil ao agradável.

Assim as mezinhas passadas de boca em boca, de geração em geração, fizeram os seus “milagres”, e continuarão!

Nazaré Caldeira

Assistente Operacional

Mezinhas da Minha Avó

O Sinédrio

  O Sinédrio (nome de origem grega, que significa « a s s e m b l e i a » ) f o i u m a associação secreta, fundada no Porto em 1818. O seu principal fundador foi Manuel Fernandes Tomás, mação e liberal, que depois al ic iar ia mais doze elementos, entre os quais se contam José da Silva Carvalho, José Ferreira Borges e o coronel Sepúlveda. A maioria dos seus membros fazia parte dos meios burgueses da cidade do Porto. Uns eram magistrados, outros homens de negócios, outros mil i tares. Tinha por norma reunirem-se ao jantar, no dia 22 de cada mês, e dos estatutos da associação fazia parte uma série de objectivos, dos quais os mais importantes eram libertar a pátria do opressor inglês, personificado pelo marechal William Beresford, e fazer regressar o rei do Brasil.

Mário Monteiro nº22 6ºC

Jorge Marques nº16 6ºC

Diogo Rijo nº9 6ºC

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  Na sequência do Dia Mundial da Alimentação, os meninos da sala 2, do Jardim de Infância de Corredoura, desenvolveram diversas actividades alusivas à alimentação.

O u v i m o s h i s t ó r i a s , ap rendemos jogos e canções relacionadas com os legumes, o pequeno almoço, o le i te e os alimentos saudáveis.

Fomos visitar a padaria do Pingo-Doce. O senhor padeiro mostrou-nos as máquinas e os fornos, onde são confeccionados os bolos e o p ã o q u e c o m p r a m o s n o supermercado.

No jogo do “faz-de-conta”, imaginámos ser padeiros e cada menino fez um pãozinho.

Canção

Pão e leitinho,Logo de manhãO pequeno almoço, Dá-me a mamã.

RefrãoCom ele vou crescer e andar todo o dia

O pequeno almoço dá-me energia !

O meu pequeno almoçoA primeira refeição,De manhã ao acordar Que grande satisfação.

Fomos visitar o mercado municipal, onde pudemos observar muitos alimentos saudáveis, como frutos e legumes, daqueles que podemos comer todos os dias!...

Canção

O que cresce na hortaE o que há dentro dela?O nabo, a cenoura,E também a beringela.

Quais são os mais verdesDiz lá quais são eles?É a alface, a couve e o agrião.

Quem é pequenino e cabe na mão?É o grão de bico, a ervilha e o feijão.Qual é a maior diz lá qual é ela?É a abóbora maior que a panela…

Explorámos frutos e legumes, fizémos alguns trabalhinhos de registo.

E como se aproximava o dia de Santos, explorámos os frutos secos e fizémos as broas dos Santos, com as nozes que comprámos no mercado.

Porque nos dias de Festa podemos comer um docinho!...

As nossas broas estavam óptimas!...

Paula Marvão

Sala Nº2

Jardim de infância da Corredoura

Actividades do Dia Mundial

da Alimentação

Page 7: Pedras Soltas 4/2010

Actividades do Dia Mundial da Alimentação

No   Jardim   de   Infância  de  Monte  Carvalho   assinalou-­‐s e   o   D i a   M u n d i a l   d a  Alimentação,   16   de   Outubro,  com   a   confecçao   de   uma  Açorda.    

  O   objecHvo   principal  foi  sensibilizar  as  crianças  para  a   importância   do   azeite   e   do  pão  na  nossa  alimentação.

  M a s   t o d a s   e l a s  puderam  ajudar  na   confecção  da   açorda,   deliciar-­‐se   com   o  cheiro   e   o   sabor   daquela  de l i c i o s a   sopa   e   a i nda  a judaram   no   reg isto   da  receita,   que   vem   dos   tempos  dos  nossos  avós.  

  Desenvo l ve ram-­‐se  a s s i m   d i v e r s a s   á r e a s  conhecimento,   e   é   assim  que  brincando   aos   crescidos   as  crianças   vão   aprendendo   o  melhor  senHdo  da  vida.

Jardim de Infância de Monte Carvalho

  N o d i a 2 5 d e O u t u b r o a

professora Carla (Prof. Bibliotecária) veio

ao nosso Jardim de Infância, e como sempre ficámos logo entusiasmados,

porque ela traz-nos sempre muitas surpresas. Desta vez contou-nos a

história “Cozinheiros de Livros”. Ouvimos com muita atenção, mas o que gostámos

mais foi podermos cozinhar também uma história. Com alguns ingredientes

(cartões) que escolhemos à sorte e deitámos para um tacho, mexemos e

depois quando a professora Carla foi tirando um cartão de cada vez, nós

fomos lendo o que as imagens nos inspiravam. A nossa educadora escreveu

o que nós d i z íamos e no f i na l percebemos que tínhamos cozinhado

uma história. Até lhe demos um título. Foi uma tarde bem passada e aprendemos

que também podemos ser autores de histórias, mesmo sem saber ler nem

escrever.

Jardim de Infância de Monte Carvalho

Filomena Mota Mendes  

  No   tempo   em   que   as   galinhas  Hnham   dentes,   também   havia   um   gato  que  se  chamava  Riscas.

!

  O   Riscas   morava   num   lindo  castelo  com  3  torres.

!   O   dono   do   Riscas,   o   príncipe  Carlos,  Hnha  uma  espada  para  combater  os  maus.

  Perto   do   castelo   havia   um   rio  encantado  que  fazia  magia,  transformava  as  pessoas  más  em  pessoas  boas.

  Um  dia  apareceu  um  dragão  que  queria   combater   com  o   príncipe  Carlos,  mas   passou   pelo   rio   encantado,   e   este  transformou-­‐o  num  dragão  bom.

!   O   dragão   passou   a   ser   o  motorista   do   príncipe   e   foi   levá-­‐lo   aos  ForHos   e   no   caminho   encontraram   um  extra-­‐terrestre.   Primeiro   pensaram   que  ele  era  mau,  mas  enganaram-­‐se  porque  ele   era   muito   engraçado   e   Hnha   uma  cara  muito  feliz,  e  convidou-­‐os  para  irem  a  uma  festa  na  sua  nave  espacial.  A  nave  levantou   voo   e   nunca   mais   ninguém   a  viu.

História  elaborada  pelas  crianças  do  Jardim  de  Infância  de  Monte  Carvalho

História com Vários

Ingredientes

Uma Visita Inesperada

Page 8: Pedras Soltas 4/2010

Fizeram poemas a partir de palavras soltas encontradas

ao acaso

No dia 8 de Outubro, a turma

do 6ºG da Escola Básica Cristóvão Falcão participou na oficina realizada por Migue l Hor ta , in t i tu lada “ Recolectores de Palavras”, que teve lugar na Biblioteca Municipal de Portalegre.

Os alunos percorreram as ruas em busca de palavras que poderiam estar em forma de textura, retiraram algumas de cartazes que se encontravam nas paredes, entraram nos cafés ou outros serviços públicos à procura de um jornal ou revista de onde as pudessem retirar e também interpelavam as pessoas com as quais se cruzavam, perguntando-lhes qual a palavra de que mais gostavam.Após a recolha das palavras, actividade bastante divertida, os alunos voltaram para o espaço da Biblioteca e formaram poemas, onde revelaram a sua imensa criatividade. Segundo palavras de Miguel Horta, um escritor e mediador do livro e da leitura, “esta iniciativa resulta de um acordo entre a Direcção e as Bibliotecas Municipais”.

Maria José AlvarrãoJB

B G P C V D MS K E L E T O N

R J H A L L OWE E N P J WG

O S WT C F O B A F WA G I V

O P G S MV N P B H V L P T F

MI H D F L D Z A B A D C C R

P D A S G H O S T H MA G H A

WE P P F B T P MT P L B S N

D R P U S WJ WO V I Z J P K

R S MMV L G L D H R P A WE

A T P P O D T C O L E B L H N

C P N K A Z C MUMMY V D S

U F S I MH F A S WO A H A T

L B T N O S C S WE E T S S E

A V E Z WOG K T L H V A D I

F J R B L F H C H I L D R E N

Sandra Madeira

We celebrate Halloween every year on October 31st. Where does the holiday come from?

The holiday originally comes from a people called the Celts. The Celts lived in Europe more than 2000 years ago. On November 1st they celebrated the end of summer. They thought ghosts visited the living on October 31st. They dressed up like ghosts so the spirits would not harm them. Today, many countries still remember the dead on November 1st. It is called All Saints Day. Another name for it is All Hallow’s Day. The day before, October 31st, is called All Hallow’s Eve, or Halloween for short.

Halloween is an old tradition in Ireland and Scotland. In those countries, people dressed up and carried lanterns made of turnips. When people moved from Ireland and Scotland to the United States, they started using pumpkins. This is where the jack-o’-lantern comes from. They also had a tradition of giving food to the spirits. Later, they gave the food to poor people. This is where trick-or-treating comes from. Halloween has changed a lot since its origins. New people have brought new traditions, and changed the old ones. What do you think Halloween will be like in another two thousand years?

Sandra Madeira

  R e j u b i l e m o s c o r a ç õ e s !

Alegrem-se as almas! Rasguem-se sorrisos! Casquinem-se gargalhadas, a avaliação está aí! Após uns poucos meses de vida habitual, de vida rotineira, corrente, onde nos “Passos Perdidos” da Sala de Professores se falou de alunos, de Escola, assuntos mesquinhos e correntes como se sabe, perpassava nos rostos uma nostalgia, uma melancolia de que se veio a vislumbrar agora onde se fundava. Era a Avaliação que faltava!

Até que enfim, vamos ser desviados para o que mais urgente cumpre realizar. Muito nos será perdoado por muito nos termos avaliado.

Pronto colegas! Mãos à obra! Aleluia!

LF

Alunos do 6ºG nos Recolectores de Palavras

Wordsearch

Mummy

Frankenstein

Broom

Skeleton

Halloween

Bat

Ghost

Owl

Witch

Avaliação Docente: Aleluia

Where does Halloween come from?

Page 9: Pedras Soltas 4/2010

No passado dia 27 de Outubro teve lugar a cerimónia de entrega dos Diplomas de Valor e Excelência, relativos ao ano lectivo 2009-2010.

Para memória futura, o Pedras Soltas assinala aqui os alunos distinguidos, endereçando parabéns também às respectivas famílias.

5ºA João Pedro Castanho Faria

Rosa Cristina Marcelino Azeredo Costa

5ºC Diogo Miguel Castro Rijo

Maria Sofia Lopes Mirrado Canas

Pedro Varanda G. Escarameia Baptista

5ºD Manuel Sequeira Baião Trindade Pathé

Margarida Martins Quezada

5ºE Gil Alexandre Costa Salgueiro

Mariana Antunes Brazão

5ºF Vasco Nuno F. S. Delicado Pacheco

6ºA Miguel Valente Costa Pinto

Mafalda de Assis Salgado Galveia

Leonor Mourinho Moisés

Francisco de Azevedo C. Pinto Tavares

Catarina Alexandra D’Abreu Calado

Carina Isabel Tavares Côrte Real

6ºB Afonso Pereira de Matos

António Rafael Ramiro Azeitona

Rita Batista Louro

6ºC João Pedro Ricardo Camejo

Jorge Miguel N. G. Salgueiro Ferrão

6ºD Francisco Miguel Roque Baptista

6ºF Rui Pedro Marchão Casa Nova

Duarte Miguel dos Reis Batuca

André Taborda António

7ºD Ana Teresa Navalhas Miranda

Mariana Jesus Sobreira Garção

Lucas Monteiro Fioravanço

8ºA António Pedro Pinheiro Carita Franco

8ºB Nuzhat Abdurachid

8ºC Gonçalo Miguel Parreira Fonseca

Mariana Leitão Carvalho

9ºA Margarida Raimundo R. Ruivo Baptista

Mafalda Subtil Duarte Camilo Tavares

Sofia Isabel Gonçalves Rato

9ºB Andreia Catarina Morgado Riscado

Carolina de Campos Pina

Catarina Pereiros Gromicho

Maria Sequeira Baião Trindade Pathé

Maria Varanda G. Escarameia Baptista

5ºA Diogo Alexandre Barros Lopes

5ºB Diogo Miguel Ramiro Moreira

Henrique Nascimento Parente

5ºC Manuel Maria Velez Laranjeira Tapadas

António Augusto Lopes do Arco

Ana Marta de Sousa e Silva

5ºD Francisco João Mourato Calha

Guilherme Chaves Duarte Madeira Pargana

Maria Brazete Marmelo Cruz Nabais

5ºF Margarida Figueiredo Roque

Luís David Parreira Fonseca

Patrícia Alexandra Carrilho Carrapiço

6ºA David Chaveiro Fernandes

Bernardo Serra Carvalho Brás

Joana Isabel Ventura Cortes

Maria Carolina Calisto Serafim Meira Bonacho

6ºB Beatriz Isabel Cavaco Mendes Páscoa

Daniela Isabel Morgado Riscado

Gonçalo Costa Barbas

Guilherme Batista Guerreiro

João Maria Pereira Cordeiro

6ºC António Correia Tavares do Carmo Garcia

Francisco José Baptista Pires Cavalheiro

Francisco Rafael Solano Casado

Tito Miguel Brites Martinho

6ºD Maria Margarida Faustino Pinheiro

Mariana Maria de São Braz Teixeira

6ºE Beatriz Hilário Sequeira

6ºF Rita Gueifão Carrilho Pires Barata

Inês Isabel Carrilho da Fonseca

7ºA Guilherme Moura Reis Correia Gil

José Miguel Baptista Mariquito

José Pedro Catalão Rolhas da Rosa

Miguel Ângelo Relvas Machado Amaral

Pedro Carvalho Peixe Fonseca

Raquel Feijão Cordeiro

7ºB João Pedro Roque Falcato

7ºC Sara Monteiro Vitorino

7ºD Rita Garção Veiga

8ºB Maria João Conde Silva Costa

8ºC Guilherme Ferreira Marques

Sofia de Carvalho Pinto

Pedro Manuel Afonso Costa

9ºA Maria Joana Faustino Pinheiro

Carolina Maggessi Gouveia Duro Costa

Marta Reis Jardim

Quadros de Valor

Diplomas de Valor e

Excelência

Quadros de Excelência

Page 10: Pedras Soltas 4/2010

A Vassoura Mágica de Luísa Ducla Soares. Era uma vez uma vassoura que não e ra como as ou t ras vassouras, pois era mágica. E era uma vez uma bruxa, sua dona, que não era como as outras bruxas, pois era a única que era ainda realmente bruxa. Decidida a mudar de vida, a bruxa Rabucha vai então à cidade, mas perde a vassoura. Ana encontra-a e com ela viaja por todo o mundo. No final, a vassoura, já velha e cansada, desfaz-se em cinzas. A bruxa, en t re tan to , a r ran ja um emprego. E todos os dias, sem o saberem, Ana e a bruxa encontram-se no metropolitano, uma para ir para a escola, outra para o emprego, suspirando ambas pelos tempos em que, em vez de viajarem apertadas no metro, voavam livremente pelos céus com a (mesma) vassoura mágica.

Histórias A Bruxa Esbrenhuxa e A Bruxa Zanaga de Margarida Castel Branco.

Quando a Bruxa Zanaga passa finalmente no exame final, o Rei pede-lhe que arranje um príncipe para se casar com a sua filha, a princesa Toleirona. A Bruxa Zanaga logo se apressa a satisfazer o pedido do Rei, transformando um burro que por ali andava a pastar num belo Príncipe... Mas será que isto de um burro no lugar de um príncipe vai dar certo? Os Primos e a Bruxa Cartuxa de Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada

Os primos viajam com a bruxa Cartuxa até ao Pólo Norte para salvarem uma baleia que está presa no gelo e enviou mensagens a pedir socorro.

 

  N o d i a 2 8 d e O u t u b r o contámos com a presença da ilustradora Rute Reimão na Biblioteca da Escola EB1 da Corredoura que nos apresentou o livro de Lurdes Breda "O Alfabeto Trapalhão". Foram momentos muito bem passados e aprendemos muito com ela no que toca à ilustração. No final houve uma sessão de autógrafos com quem adquiriu o livro. Obrigado Rute, foi muito bom!

  Na sexta- feira passada, dia

29 de Outubro, na área de Expressão

Plástica, estivemos a fazer uma "abóbora", umas " bruxinhas" e umas

"vassouras" muito bonitas para decorar a nossa sala de aula.

1ºB - Escola EB1 Praceta

CC

Clube Ciência Viva

  O Clube Ciência Viva c o n s i s t e n u m “ e s p a ç o ” privilegiado para a realização de actividades experimentais no âmbito da Ciência em geral e, em particular, na área das Ciências Físicas e Químicas. Tem como objectivo primordial apoiar e desenvolver estas actividades em todos os níveis e anos de escolaridade, portanto para todos os alunos do nosso Agrupamento. Este “desígnio” tem tanto d e a m b i c i o s o c o m o d e fascinante e motivador… D e f a c t o , é m u i t o entusiasmante trabalhar em actividades de Ciência com os jovens, de um modo geral. Mas cons idero que o t raba lho desenvolvido com “os mais pequeninos”, isto é, com as crianças do primeiro ciclo, é de f ac to mu i t o impo r t an te e enriquecedor para todos! E s t e t r a b a l h o d e s e n v o l v e - s e e m d u a s vertentes fundamentais, de acordo com o público-alvo previamente definido: alunos do primeiro ciclo e alunos dos 2.º e 3.º ciclos. A s a c t i v i d a d e s d o primeiro ciclo realizam-se nas próprias escolas, pelo professor dinamizador em conjunto com os professores titulares de turma. Realiza-se uma sessão semanal, normalmente às quartas-feiras da parte da manhã. D u r a n t e o m ê s d e Outubro realizaram-se diversas sessões para os diferentes níveis de ensino. No que respeita ao 1.ºciclo, realizaram-se algumas sessões para os alunos de 3.º e 4.º ano, da Escola EB1 de Corredoura. No que respeita ao 2.º e 3.º ciclo, as actividades realizam-s e n a e s c o l a - s e d e d o agrupamento, às quartas-feiras da parte da tarde.

Jorge António

Sugestões de Leitura

Actividades da BE da

Corredoura

O Halloween na Nossa

Sala de Aula

Page 11: Pedras Soltas 4/2010

No dia 15 de Outubro, sexta-feira, realizou-se uma visita de estudo, da qual nos iremos lembrar para sempre. No âmbito do intercâmbio entre as turmas do 9º ano (B e C) da nossa escola e da escola “Fuente del Maestre”, em Espanha, foi organizada uma visita de estudo à nossa capital, Lisboa. Esta visita foi feita com vista a dar continuidade à interação entre Portugal e Espanha, realizada desde o 7º ano.

O nosso programa foi extenso: de manhã, visitámos a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos; depois do almoço fomos a um tourbus (autocarro panorâmico), para mostrar a beleza da cidade de Lisboa, e ao Oceanário, o q u e n o s a j u d o u a r e a l ç a r a b i o d i v e r s i d a d e d a s á g u a s portuguesas. Para f inal izar, as professoras Rosária Peixe, Maria João Gasalho e Marília Poeiras foram connosco ao centro comercial “Vasco da Gama”.

Esta visita de estudo foi uma

bela oportunidade de mostrarmos aos nossos amigos espanhóis que a nossa capital, tal como o nosso país inteiro, é rica em património histórico, turístico, cultural e biológico. Soubemos que os alunos de Fuentes Roniel ficaram

maravilhados com a cidade de Lisboa. Foi muito educativo e divertido ao mesmo tempo.

Após regressar a Portalegre, ficámos felizes por lhes ter mostrado Lisboa da melhor forma possível: junto dos amigos! O 9º ano pede às professoras que organizem mais visitas de estudo para convivermos e nos divertirmos com os nossos amigos espanhóis!

Nuzhat Abdurrachid Nº17, 9ºC

 

 

  Para muitos, os rankings

valem o que valem; para alguns, valem o que nada mais pode v a l e r ; p a r a n ó s c o n s t i t u e m motivo de agradecimento a toda a c o m u n i d a d e e s c o l a r p e l o e m p e n h o e p o r q u e r e r demonstrar que as adversidades podem sempre ser superadas com elegância.

A o s a l u n o s , s e u s Encarregados de Educação, aos funcionários, mas sobretudo aos pro fessores, a D i recção quer d e s t a c a r , p e l o q u a r t o a n o consecutivo, o orgulho de termos os melhores resultados distritais das escolas públ icas e de a nossa posição se manter no cimo d o s i n d i c a d o r e s d e s u c e s s o escolar.

Lamentamos apenas que, l o c a l m e n t e , o d e s t a q u e e o reconhecimento legítimo do bom trabalho que vimos real izando em conjunto não mereçam maior divulgação.

A Direcção

Bem-vindos a Portugal Horários e dias das

actividades do Desporto Escolar

Futebol

Prof. responsável - Roberto Oliveira

2ªs e 5ªas feiras das 17h00 às 18h15

Andebol

Prof. responsável - Daniel Santos

3ªs e 6ªas feiras das 17h00 às 18h15

Vela e Canoagem

Prof.s responsáveis - Hugo Realinho e Matos Rosa

4ªs feiras das 14h00 às 17h00 (Barragem da Apartadura)

Se queres participar dirige-te ao teu Prof. de Educação Física

Cristóvão Falcão

A Mais Bem Classificada

Page 12: Pedras Soltas 4/2010

Pedr

as

Soltas Director: Joaquim Correia Coordenação: António Tavares João Brás Luís Fouto Colaboradores Permanentes: Eduardo Dinis Carla Cordeiro

Email: [email protected]

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 2 CRISTÓVÃO FALCÃOAVENIDA DO BONFIM

SEDE: EBCF - BIBLIOTECA ESCOLAR

Soltas

Pedr

as

Nº4

ANO - 2010

PREÇO - 50 PEDRINHAS

Uma vez mais, o Pedras Soltas foi subsidiado. Neste número o subsídio é concedido pelo AlainAfflelou - Optico, uma jovem empresa de Portalegre, e do seus gerentes Luís Nabais e Jorge Nabais. Pela amabilidade com que fomos recebidos, pela disponibilidade e simpatia mostrada desde os primeiros contactos, os nossos sinceros agradecimentos.