peças de teatro e cantatas[1]

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Peças de Teatro E Cantatas Coletadas no site: http://www.bernerartes.com.br/ideiasedic as/teatro/index.htm Viajando pela Bíblia ............................................. .........................................02 Deus é bem bom ................................................ .............................................08 Reforma Luterana ........................................... ..............................................12 Verdadeiro Amigo .............................................. ...........................................15 O Diálogo das Árvores ............................................ ......................................18 1

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Cantatas

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Peas de Teatro

Peas de Teatro

E CantatasColetadas no site: http://www.bernerartes.com.br/ideiasedicas/teatro/index.htmViajando pela Bblia ......................................................................................02Deus bem bom .............................................................................................08Reforma Luterana .........................................................................................12Verdadeiro Amigo .........................................................................................15O Dilogo das rvores ..................................................................................18

Jesus Acalma a tempestade ..........................................................................20Jesus, o menino que viveu uma grande aventura .......................................21

Noite dos Pastores .........................................................................................25

Noite dos Pastores (outra) ............................................................................27

Obrigado pela Mame ..................................................................................29

Pai Nosso ........................................................................................................30Procura-se um Pai .........................................................................................32Viajando pela Bblia

Welson Tavares, SP, 2004

Tipo: pea em 10 cenas.Personagens: Narradora; Maria; Cssia; Bblia; Dona Diva

Narradora - Bem vindos! Vocs esto prestes a entrar no maravilhoso mundo da Bblia. Este Mundo no de mentira, como outros por a, e vocs podem morar nele, viver nele, basta querer. Bom, vou deixar para depois as explicaes de como morar no Mundo da Bblia, pois agora vamos ver a primeira histria da srie Viajando pela Bblia. Nossa primeira histria tem por ttulo "Procurando os pequenos obreiros", que conta a histria... melhor vocs verem a histria... Tudo comeou com a pergunta, da "perguntadeira" Maria que queria saber de tudo que lhe viesse telha:

Cena 1 - sem cenrioMaria - Oh Cssia, como que eu sei que a Bblia conta a verdade?Cssia - Por que a Bblia nos diz que todas a s escrituras so inspiradas por Deus, alm do mais para tudo que acontece a Bblia tem uma explicao.Maria - Eu nunca ouvi nas Histrias da Bblia crianas fazendo algo para Deus, eu acho que porque ns somos muito pequenos e no sabemos fazer quase nada, alis, nada.Cssia - Uhmmmmm! verdade...Mas h crianas que fizeram sim a obra do Senhor.Maria - U...Por que eu num lembro?Cssia - Voc tem ido para a Escola Dominical e prestado ateno?Maria - No...He...He...

Entra a BbliaBblia - J que voc no vai buscar o conhecimento da Bblia, eu vim aqui te trazer o conhecimento Maria.Cssia - Como que voc entrou aqui?Bblia - Vamos, e no tenha medo, pois eu no vou lhe fazer mal algum.Maria - Vamos sim, seu desconhecido... Maria segue BbliaBblia - Voc no vem Cssia?Cssia - Isso parece loucura, mas...Fecham-se as cortinas e comea a tocar a msica de fundo.

Cena 2 - Cenrio: Gnesis, que consiste um lugar com folhas e alguns desenhos simulando arbustos. Bblia - Eis aqui o comeo de tudo, o livro das Gnesis de todas as coisas.Maria - Que legal! Mas o que a gente veio fazer aqui?Bblia - Dona Narradora, explica pra ela e para todo mundo o que ns viemos fazer aqui?Narradora - Mas claro. A aventura de Viajando pela Bblia I ser viajar pela Bblia toda a procura de pista ou pessoas mesmo que eram crianas e faziam a obra do Senhor.Maria - Que legal! Vo me ensinar as coisas sem eu precisar perguntar? Mas eu posso fazer perguntas no posso?Bblia - Claro que pode. Estou aqui pra lhe explicar tudo sobre crianas obreiras, para que voc tambm seja uma.Maria - Mas como e posso fazer isso, eu sou to pequena?Bblia - Essa pergunta ser respondida mais frente Maria.Cssia - Olha, eu acho que encontrei um pista.Bblia - Deixe-me ver... realmente nossa primeira pista e diz: "A obedincia". Isso quer dizer que no princpio da criao as crianas faziam a vontade do Senhor somente em obedecer aos seus pais, essa a primeira obra, a obedincia.Maria - J vi que posso fazer a obra...Cssia - T vendo resmungona. Toda vez que a me te pede pra fazer algo voc fica resmungando e no a obedece.Maria - Eu vou mudar...Bblia - Bom, j ficamos muito aqui, vamos procurar a prxima pista, para ver com as crianas podem fazer a obra do Senhor.Fecham-se as cortinas

Cena 3 - Cenrio: Deserto, desenho do Sol bem forte e as luzes quase todas acesas.Bblia - Chegamos ao xodo...Maria - Que calor!Cssia - Claro Maria, ns estamos no Egito.Bblia - Realmente, aqui muito quente, pois a maiorias das reas so todas desrticas.Maria - Olha aqui! Acho que a nossa pista.Bblia - Deixa-me ver?Maria -T...Bblia - No Maria, essa no nossa pista, apenas uma anotao sobre como fazer o prximo cenrio.Cssia - Onde ser que t a pista daqui.Bblia - Vamos Perguntar Narradora!Maria - Vamos...Cssia - Hei! Espera a, com a Narradora ns podemos falar daqui mesmo.Bblia - basta falar assim: Dona Narradora onde est a nossa pista?Narradora - Tm duas. Uma delas est comigo e a outra est atrs de uma pedra.Bblia - Voc pode, por favor, nos dar a pista que est com a senhora?Narradora - A pista que est comigo diz que vocs daqui passaro para o Livro de Samuel, pois do atual livro at este a pista nica: "Obedincia aos pais para agradar ao Senhor". Enquanto a Narradora fala Maria pega a pista na pedraMaria - Aqui est a outra pista.Bblia - Vamos ver o que diz... "A irm de Moiss ajudando sua me a cuidar de Moiss". Aqui se v que a irm de Moiss agradava a sua me, logo agradava a Deus.Cssia - Ento ns temos duas pistas e duas dicas para as crianas: A Primeira diz que obedecendo aos seus pais voc est obedecendo a Deus A Segunda diz que agradando os pais, agradamos a Deus.Bblia - Vamos como disse a Narradora para o Livro de Samuel.Fecham-se as cortinas

Cena 4 - Cenrio: Um Templo, lugar meia luz e iluminado com velas, simbolizando a luz do temploBblia - J sei onde est a pista...Maria - To rpido!?Cssia - Deixa de resmungar MariaBblia - Olhem, aqui diz: "Samuel desde pequeno servia ao Senhor como sacerdote, ensinado pelo sacerdote Eli".Cssia - Faz sentido...Maria - Algum me d uma luz por que eu ainda no entendi o que significa.Cssia - simples Maria, com isso ns podemos saber que no s os adultos podem pregar e ensinar nos cultos, mas se as criana e adolescente tambm buscarem ao Senhor podem ministrar sua palavra com fervor.Bblia - Isso mesmo Cssia, se voc usasse essa inteligncia para falar de Jesus a suas colegas de classe, voc faria muito bem a obra do Senhor.Cssia - ... ...Maria - J acabamos aqui, vamos procurar a prxima pista.Bblia - Tem razo Maria, vamos.Fecham-se as cortinas

Cena 5 - Cenrio: montanhasBblia - Por mais que ns tenhamos andado, no samos do Livro de Samuel.Maria - Mas tudo tem um motivo de ser.Cssia - Nosso! Finalmente voc falou algo de interessante.Maria - Mas lgico, eu li o texto da Bblia.Cssia - Tinha que ser!Bblia - Como a Maria j falou, tudo tem um motivo de ser, se estamos aqui para aprender algo novo.Cssia - Achei a pista. Posso ler?Bblia - Claro que pode.Cssia - "Um menino pastoreando as ovelhas de seu pai, e defendendo-as de animais perigosos".Bblia - Aqui vemos Davi cuidando das ovelhas de seu pai e com isso aprendeu a confiar no Senhor, sendo assim agradava ao Senhor, pois nele confiava cegamente, prova disto que mais tarde enfrentou o gigante Golias.Cssia - J temos ento trs pistas para fazer a obra do Senhor...Maria - Eu sei quais so. Obedecer, agradar e confiar.Cssia - Voc est aprendendo rpido Maria.Bblia - Vamos para a prxima pista.Fecham-se as cortinas

Cena 6 - Cenrio: TronoCssia - Olha ali em cima do trono.Maria - Deixa que eu pego. ... Agora a pista.Bblia - D-me. Bblia pega a pista de Maria Aqui diz: "Josias reinou desde os oito anos".Maria - Puxa! Um rei com oito anos parece at brincadeira.Bblia - Mas no .Cssia - Mas o que isso quer dizer?Bblia - Quer dizer que as crianas tambm podem decidir, desde que queiram realmente servir ao Senhor com sinceridade.Maria - Para fazer a obra do Senhor temos que obedecer, agradar, confiar e decidir.Cssia - Isso t ficando complicado.Bblia - No nada difcil, pois basta ser simplesmente como Jesus.Cssia - Ah! bsico.Bblia - Vamos sair dos Livros dos Reis, e vamos seguir para nossa prxima pistaFecham-se as cortinas

Cena 7 - Cenrio: Livros poticos: um pergaminhoBblia - Chegamos aos Livros SapienciaisMaria - Que livros so esses? No sabia que na Bblia tinha estrias de sapos.Cssia - (rindo) No Maria, so os livros poticos, que trazem muitos conselhos sbio, por isso so chamados de Livros Sapienciais.Maria - Assim est melhor.Bblia - Vejam aqui tem um rolo de pistas.Cssia - Lgico, nos livros poticos ns podemos encontra muitas informaes de como fazer a obra do Senhor, mesmo sendo criana.Maria - Qual a primeira pista dona desconhecida?Bblia - Pode me chamar de Bblia. A primeira pista diz: "No era criana, mas deixou um belo exemplo de pacincia".Maria - Essa eu sei que . J que foi um homem muito paciente, sofreu muito, mas nunca reclamou do seu Deus.Cssia - T vendo que voc lembra o que aprendeu na Escola Dominical, s precisa fazer uma forcinha para lembrar.Maria - Eu j posso falar todas as pistas que ns j encontramos?Bblia - Ainda no Maria porque ainda tem outras pistas.Cssia - Leia logo as outras Bblia.Bblia - "Ouvi o conselho do teu pai"Cssia - Essa pista muito clara.Bblia - Mas nos livros sapienciais ns encontramos ordens para os adultos tambm. No livro dos Provrbios captulo 22 e versculo 6 diz : "Ensina o menino no caminho em que deve andar..." Maria - Ns devemos ouvir os conselhos de nossos pais porque eles tem de nos ensinar a andar nos caminhos do Senhor e ns devemos obedecer.Bblia - Certo Maria! Muito bem. Vamos para o prximo livro ou subdiviso deles.Maria - Como assim subdivises.Bblia - Eu explico pra voc no caminho, vamos... Os livros da Bblia...Fecha-se as cortinas

Cena 8 - Mesmo cenrioMaria - Seu Bblia, voc entende tudo da Bblia hein!Cssia - Parece que ns voltamos para o mesmo lugar.Bblia - No. Posso sentir que ns estamos nos Livros Profticos.Cssia - E que pistas podemos encontrar nos Livros Profticos que tm uma linguagem to complicada e as vezes dura?Bblia - Narradora, onde est a pista daqui?Maria - Eu j achei, est aqui.Bblia - Obrigada dona NarradoraCssia - pega a pista de Maria - Aqui diz : "Sendo j homem, chorou como criana"Bblia - O profeta Jeremias chorou aos ps do Senhor como uma criana, isso quer dizer que o corao de uma criana puro e para estar diante de Deus todos precisam ter um.Maria - Que legal! Ento todo mundo que faz a obra do Senhor tem que ser como uma criana.Cssia - Logo todas as crianas podem fazer a obra do Senhor, pois seu corao puro.Bblia - Mas existe mais algumas condies para que as crianas faam a obra do Senhor.Maria - Eu pensava que no tinham restries para isso.Bblia - Narradora ns podemos pular para o fim de nossa aventura.Narradora - No, s podem ir para os Evangelhos.Maria - Ento vamos logo.Cssia - Vamos o mais rpido que pudermos.Fecham-se as cortinas.

Cena 9 - Cenrio: nuvensBblia - Aqui iremos aprender quais a condies para que as crianas faam a obra do Senhor.Cssia - Por que no tem pistas neste lugar? B.- Por que aqui o ltimo estgio da nossa viagem.Maria - Como assim, ns no viajamos pela Bblia toda coissssima nenhuma, ns at pulamos algumas partes.Bblia - Voc tem razo, mas os as ltimas pistas sero dadas aqui e as demais vocs procuraro sozinhas.Cssia - Mas como?Bblia - Assim que sairmos daqui voc sabero como fazer isso.Cssia - Se voc quem diz...Bblia - Para que todas as crianas possam fazer a obra do Senhor, antes de qualquer coisa elas tm que aceitar a Jesus como seu Salvador, pois na Bblia est escrito "todos pecaram, e precisam da glria de Deus", portanto antes de obedecer, agradar confiar, ouvir o conselho dos pais e ser humilde diante do Senhor, a criana, como qualquer pessoa tem que aceitar a Jesus, para que possam ser perdoados os seus pecados e para que se possa ir morar com Jesus no cu...Fecha-se as cortinas. Cena 10 - Cenrio: Mesa de caf da manhDona Diva - Maria, Cssia o caf t pronto, vem tomar pra depois a gente ir pra casa da vov.Maria - Ah, me; a gente t de frias, por que ns temos que acordar cedo?Cssia - Olha Maria, ali na mesa...Maria - A Bblia...Dona Diva - Que deu em vocs?Cssia - Ns podemos continuar a procurar as pistas.Maria - ! Vamos tomar caf e depois a gente continua a nossa aventura.Dona Diva - Vocs sonharam o mesmo sonho?Maria - mesmo Cssia!Dona Diva - Posso depois saber como foi esse sonho? Cssia - Claro me, quem sabe a senhora no d uns conselhos para a gente.Fecham-se as cortinas; Maria fica, monologando.

Maria - Quiser aceitar a Jesus a oportunidade ser dada. Se voc pensa que criana ou adolescente no pode fazer a obra do Senhor est muito enganado, pois voc pode falar de Jesus aos seus amigos, colegas de classe, na conduo...Cssia - S a voz - Vamos logo Maria. Maria - isso a! Fiquem na paz! Fecham-se as cortinas

Fim

Deus bem bom

Welson T. (?)

Tipo: pea em 8 cenas. Se voc no tem um palco com cortinas divida a rea da encenao em 3 partes: praia + casa dos pescadores ( direta), mercado (no centro) e palcio do Rei ( esquerda). Os personagens se movem pelos espaos de acordo com as cenas e assim, mesmo sem cenrios possvel apresentar a histria.Personagens: 5. Narrador; Pescador (chinelo, camisa social quadriculada, short ou cala); Mulher (saia florida, blusa com mais flores e chapu de palha); Rei (beca vermelha e coroa); Empregado (camisa, cala, botas e chapu).

Cena 1 - Cenrio: nenhum(Com as cortinas fechadas)Narrador: Havia um pescador casado e muito pobre como J, mas que vivia feliz com sua mulher sempre alegre e satisfeito.

(Abrem-se as cortinas. O Pescador e sua mulher esto passando pelo palco, cantando, com uma bacia de peixes) Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Deus bem bom, marido. Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Deus bem bom, marido. (Fecham-se as cortinas)

Cena 2 - Cenrio: mercado, que consiste em duas ou mas bancas de mercadorias, sendo uma delas com peixes

Narrador - Eles sempre iam vender peixe no palcio do rei. O rei no gostava de ouvir falar no nome de Deus e por isso ficava sempre aborrecido com aquela cantoria dos pescadores pobres.

Pescador - Deus bem bom Mulher - Oh! Sim, Deus bem bom, e como Ele no h outro. Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Deus bem bom, marido. (O Rei passa pelo palco com seu empregado) Rei - Que cantoria chata esta destes miserveis pescadores! Empregado - Vossa alteza se incomoda muito com essa cantoria? Rei - Sim, pois eles esto sempre contentes e dizendo "Deus bem bom"... Meu servo! Empregado - Sim meu senhor! Rei - V sala do trono assim que terminarem as vendas. Empregado - Sim, majestade. (O Rei sai com seu empregado os pescadores continuam a vender peixe e a cantar) Pescador - Olha o peixe! Mulher - Olha o peixe fresquinho! Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Deus bem bom, marido. (Fecham-se as cortinas)

Narrador - O rei e seu empregado se encontraram e combinaram o que fariam. O rei queria acabar de vez com a alegria dos pobres pescadores... E no outro dia...

Cena 3 - Cenrio: Mercado (como na cena anterior) (Os pescadores esto em cena, vendendo Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Deus bem bom e no h outro igual! Rei - (Fala para Pescador e sua mulher) - Tomem esta jia (entregando uma jia ao casal) e guardem at o dia em que eu a pedir. Se no me derem... (passa o dedo no pescoo indicando que cortar o pescoo deles se no receber a jia). Pescador - Seu desejo uma ordem, rei! (Rei sai) Pescador - Mulher, onde ns vamos guardar esta jia? Mulher - No sei! Quando ns formos embora vamos arrumar um lugar para esconder bem isso! Tem que ser bem escondida, porque mesmo que ns nos vendssemos no daria para pagar esta jia! Pescador - Mas... Mulher - Mais o que homem? Pescador - Deus bem bom, mulher? Mulher - Deus bem bom, marido! (Fecham-se as cortinas)

Narrador: quando os pescadores j haviam vendido seus peixes, foram para casa e no caminho tentaram arrumar um lugar para esconder a jia. Resolveram enterrar a jia em um lugar fcil de encontrar depois, perto da praia.

Cena 4 - Cenrio: Praia - pode ser papel crepom creme cortado em tiras e espalhado pelo cho. (Abrem-se as cortinas. Entram Pescador e Mulher) Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Deus bem bom, marido. Pescador - Vamos esconder a jia aqui perto desta casinha. (Empregado coloca a cabea em cena para espiar onde os pescadores estavam escondendo a jia) Mulher - Deus bem bom, marido? Pescador - Deus bem bom, mulher! (Pescador e Mulher saem de cena. Entra Empregado, que procura a jia) Empregado - (Com a jia na mo) Meu rei que e eu vou fazer! (Finge jogar a jia a mar)! Com a jia no mar quero v se este Deus bem bom mesmo! (Empregado sai. Fecham-se as cortinas.)

Cena 5 - Cenrio: Trono do rei (cadeira coberta de papel laminado dourado) (Rei est sentado em seu trono e Empregado entra, prestando reverncia a ele) Empregado - Ora, meu senhor, l estavam os dois pobres muito contentes da vida, sem com o "Deus bem bom" deles na boca e eu fiz o que vossa majestade me ordenou! Rei - Servo bom! Quero ver aquela cantoria se acabar de uma vez. Vamos ver se esse Deus bem bom! (Rei e Empregado do gargalhada de vitria) (Fecham-se as cortinas)

Cena 6 - Cenrio: Praia Narrador - Passados alguns dias, o Rei ordenou que os pescadores trouxessem a jia. Ele, obedientes foram buscar a jia, mas... (Abrem-se as cortinas) Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Deus bem bom, marido. Pescador - (Procura a jia, mas no achando...) Mulher, no foi aqui que escondemos a jia? Mulher - Foi homem, voc no lembra no? Pescador - Lembro, mas eu no acho. Mulher - Deixa que eu procura, que voc no acha nada! (Mulher o procura a jia, mas tambm no achando...) marido, a jia sumiu e agora (passado o dedo no pescoo indicando que ele ser cortado) (Os dois saem chorando, mas...) Pescador - Deus bem bom, mulher! Mulher - Bem bom, marido. (Fecham-se as cortinas)

Cena 7 - Cenrio: Duas bacias com peixes Narrador - Os pescadores no sabiam mais o que fazer. Certamente morreriam e resolveram ento ir pescar pela ltima vez, que era a coisa que mais gostavam de fazer alm de adorar a Deus. Foram pescar e estavam decididos a ir at o rei contar o acontecido. Pegaram muitos peixes e foram tratar. (Abrem-se as cortinas. Os pescadores esto sentados no cho limpando os peixes. Esta cena, at a parte alegre deve ser feita com voz chorosa) Pescador - Vamos tratar esta pescada e depois comer. Quando terminarmos vamos nos apresentar ao rei. Mulher - T certo marido. Pelo menos vamos morrer de barriga cheia! Pescador - Era to bom pescar! Mulher - Trata de peixe num to ruim e nem vender. (Mulher faz o gesto de estar cortando a barriga do peixe) Mulher - Olha marido, esse peixe esquisito. Tem a barriga dura! Pescador - Que isso mulher! Quem j se viu peixe com barriga dura? Mulher - Deixa eu ver... Olha marido a jia do Rei!... (gritando) Deus bem bom, marido! Olhe a jia do rei, meu senhor! Deus bem bom marido! Pescador - Bem bom, mulher! Mulher - Vamos ao rei, levar a jia. Pescador - Vamos logo! Deus bem bom, mulher. Mulher - Deus bem bom, marido. (Os dois sem levando a jia. Fecham-se as cortinas).

Cena 8 - Cenrio: Trono do rei (Antes da cortina abrir j devem estar em cena Rei em seu trono, Pescador e Mulher de joelhos diante de Rei) Pescador - Aqui est, meu rei, a vossa jia. Rei - Um servo bom voc... (Aponta para empregado, que est prximo) - Voc, venha aqui. Empregado - Sim, meu rei! Rei - Voc jogou a jia no mar? Empregado - Joguei sim, como o senhor me ordenou. Rei - (Furioso) E por que ela est com estes pescadores? Empregado - Eu... eu no sei. Pescador - Se vossa majestade me permite eu quero falar uma coisa. Rei - Pode falar. Pescador - Esta jia est conosco porque Deus bem bom! Rei - Me conte como vocs acharam esta jia. Pescador - (Fala, baixando gradualmente a voz) - Eu e minha mulher procuramos... (Todos devem ficar esttua at que Narrador termine sua fala)

Narrador - Os pescadores contaram toda a histria ao rei, que tomou uma grande deciso. (Saindo do estado de esttua)

Pescador - E foi assim! Rei - Com isso, caros pescadores, eu pude ver que realmente Deus bem bom e est expressamente livre o dizer "Deus bem bom". Eu quero servir a este Deus bem bom e quero que todos repitam comigo... (Neste momento, Rei pede a Empregado, aos pescadores e Igreja para repetir a frase "Deus bem bom") (Fecham-se as cortinas. Abrem-se as cortinas e o grupo agradece). Sugesto de Hino: Deus Prover - Cantora: Eyshila Reforma Luterana

Departamento Nacional de Juventude da IECLB, 2001

Tipo: pea em 1 atoPersonagens: 9: Helena - dona de casa; Slvia - filha; Joana - visita. Cruz, corao, rosa, fundo azul, anel.

(Slvia est sentada na sala, estudando).H: - (entra e diz) Ol, filha! Estudando?S: - Sim, estou terminando um trabalho da escola. E voc, me, como foi de reunio da OASE?H: - Foi tima! uma pena que algumas senhoras no participam! (pausa) - Ah, Slvia, j estava me esquecendo. A filha da vizinha estava aqui, a sua procura.S: - Vou logo ver o que ela quer, deve ser assunto de escola! (sai)H: - (Arruma os objetos que esto na mesa) (Joana bate palmas, chamando).H: - Joana! Que surpresa boa! Entre!J: - (entra e cumprimenta) - Como vai?H: - Eu estou bem. Sente-se!J: - Eu vim para fazer compras e resolvi vir aqui, ver voc.H: - . Eu tambm sa. Acabei de chegar de uma reunio da OASE. Estou muito contente com a sua visita. Joana, por que voc no foi?J: - Voc sabe, eu no sou muito de ir igreja. Por isso at me esqueo dessas reunies!H: - Pois voc perdeu! A reunio de hoje foi tima. O Pastor nos explicou sobre a Rosa de Lutero.J: - A rosa de Lutero? Pensei que fosse apenas um enfeite!H: - No! Ela foi muito importante na vida de Lutero e muito importante tambm para ns, luteranos. Houve um tempo, na Europa, que quase toda famlia luterana tinha seu emblema e usavam em sua casa, como decorao. Lutero tambm mandou fazer o braso de sua famlia, mas ele queria que fosse um smbolo cristo. Ele queria que o braso contasse a histria da salvao da sua alma, da sua famlia e de todos os cristos. Veja esta miniatura da Rosa que eu ganhei l na Igreja. Cada uma destas partes, a cruz, o corao, a rosa, o fundo azul e o anel tem um significado muito importante.J: - Ah, Helena! Agora voc me deixou curiosa! Quero saber o que cada um significa!H: - Est bem! vamos ver:

CRUZ (entra)A cruz representa a salvao. A Bblia diz: Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados. Por isso, Cristo e a mensagem da cruz so o centro da religio crist. A cor preta a dor e o sofrimento que no destri, mas conserva a f em crescimento. A cruz preta lembra que Deus vem ao nosso encontro, com o seu amor, atravs de Jesus Cristo. Ela lembra que a f no Cristo crucificado, nos salva, pois O JUSTO VIVER POR F. (permanece no palco e entra o corao)

CORAOO corao o smbolo da f e do amor. Pela f, o cristo aceita Cristo, o crucificado, como seu Salvador. Recebe dele a purificao dos seus pecados e passa a am-lo e servi-lo em sua vida. A cor vermelha, a cor do fogo. Assim, deve ser a chama da nossa f: acesa em nossos coraes com o Evangelho da cruz, pelo poder do Esprito Santo. A cruz preta, rodeada por um corao vermelho, significa que toda a minha vida fica envolvida pela f. Significa que Cristo agiu na minha vida atravs da cruz e continua agindo. Crendo em Cristo, a minha vida recebe um novo sentido que coloco a servio de Cristo, em favor das pessoas pobres, aflitas e necessitadas. (fica do lado da cruz)

ROSAA rosa branca representa a pureza e demonstra que a f produz alegria, consolao e paz. As bnos e a beleza do reino de Deus do qual Lutero tanto falou e cantou, so representadas pela rosa branca na qual descansa o corao do cristo. A cor branca, a soma de todas as cores, isto quer dizer que Jesus tudo em todos. A rosa branca quer dizer, que quando Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformao que traz a verdadeira paz, a verdadeira alegria. (fica do lado da cruz)

FUNDO AZUL:Azul a cor do cu e o fundo sobre o qual esto a cruz, o corao e a rosa branca, nos lembra que assim como Cristo veio ao nosso encontro, Deus tambm est conosco, todos os dias. Podemos pois viver com Deus e para Deus, como sinais do seu reino aqui na terra. Azul tambm esperana no futuro, pois o azul lembra o cu, a eternidade.

ANEL:O anel tem a cor do ouro, o mais precioso dos metais. Assim, esse anel representa ddivas que cada cristo recebe atravs da cruz e da ressurreio de Jesus. A vida que recebemos atravs de Jesus, para a f e para o amor, mais valioso do que todas as outras coisas preciosas do mundo. O anel, o crculo, no tem comeo, nem fim. Isso nos lembra que no caminho da cruz, a servio de Cristo, encontramos o amor de Cristo que no tem fim. O anel o smbolo da eternidade e uma aliana do cristo com Deus e mostra a felicidade no cu.

(montagem da Rosa com fundo musical)

Obs.: Em algumas representaes da Rosa de Lutero, aparece a inscrio VIVIT, sobre o fundo azul que quer dizer: ELE VIVE. (cinco pessoas, cada uma segura uma letra- todas saem)

H: - Joana, vou lhe dar esta miniatura da Rosa para que em casa voc conte a sua famlia o que voc viu e ouviu aqui.J: - (Pega a Rosa) - Obrigada, Helena! Agora sempre vou achar esta rosa mais bonita ainda, porque aprendi que ela conta a histria da minha salvao.H: - Pois , Joana. Voc pode aprender muito mais ainda sobre o nosso Salvador, se voc freqentar a igreja, assistindo aos cultos e comparecendo s reunies da OASE.J: - Voc tem razo, mas agora tenho que ir.H: - Espero v-la na prxima reunio.J: - Com certeza vou estar l. Tchau!S: - (entra) - Vi Joana saindo daqui.H: - Sim, ela veio me ver. Sabe, filha, hoje tive um dia muito feliz! Dei conta do meu trabalho, fui reunio da OASE, recebi a visita da Joana e ainda consegui transmitir a ela tudo o que aprendi na reunio sobre a Rosa de Lutero.S: - (abraando a me) Que bom, me! Gosto tanto de ver a senhora feliz!

Verdadeiro Amigo

Odair Jose, Grupo de teatro Emanente, 2005

Tipo: pea em 4 cenas.Personagens: 6 jovens (mude os nomes abaixo se tiver meninas tambm).

Essa pea de teatro comea com um grupo de jovens conversando, fumando bebendo, curtindo a vida a vontade.em uma rua da cidade. Objetivo - mostrar para as pessoas quem o nosso verdadeiro amigo , e que s encontramos a felicidade nos braos de Jesus Cristo.

Cena 1 Marcelo - - isto que e vida, bebe fumar, sair e pegar um monte de gatinha. Jlio - S vou chegar em casa amanh , vou pro baile zoar a noite toda Fernando- conseguiu arrumar dinheiro?? Jlio - - peguei da minha me , a velha tem muito dinheiro, estava com a carteira cheia.. Fbio- - a minha coroa queria me prender em casa hoje com um papo meldico, que no conseguia dormir enquanto eu no chegasse em casa, deixei a veia chorando no canto, ruim de eu deixar de curtir por causa dela. Marcos- - isso papo de me cara , no da idia no, vo logo curtir a noite.

Os jovens saem de cena (colocar uma musica de fundo) retornam dia seguinte

Cena 2 Marcos- - cara que noite doida, aconteceu de tudo Fabio S vi quando chegou uns caras falando, que ns estvamos pegando as minas deles Marcelo - - na hora que pegaram o Fernando pelo brao eu corri , perna pra quem te quer. Julio - - deixamos o cara sozinho, os malucos bateram nele Marcos - - antes ele do que eu.

Os jovens saem de cena entra Fernando cabisbaixo

Cena 3 Fernando- - pensava que eles eram meus amigos, mas vi que no, todos me abandonaram na hora em que precisei deles, o que a vida ser que podemos confiar nas pessoas . Pior aquelas minas que ficam com uns e com outros ao mesmo tempo , a gente sai a noite bebe , fuma um baseado pra ficar doido, mas e depois quando passa o efeito fica aqui pensando no que fez, com ressaca, ou pior do jeito que eu estou aqui, deprimido as drogas no tiram a depresso mas sim trazem junto dela.

Entra no palco um jovem com uma bblia na mo, feliz da vida

Bruno - - oi meu amigo posso te falar um minuto Fernando -- oque voc quer falar comigo?? (com agressividade ) Bruno - - calma meu jovem , s um minuto a bblia fala Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus est em vs, e j vencestes o maligno. (I Joo 2 : 14)" no sei como voc esta vivendo a sua vida , mas posso te falar que Jesus chama jovens de valor, ele o verdadeiro amigo, companheiro de todas as horas , aquele que nunca te abandona e sempre te da foras pra caminhar nas horas difceis, ele quer ser seu amigo ele disse "J vos no chamarei servos, porque o servo no sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. (Joo 15 : 15)" Vs sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (Joo 15 : 14) pra vc ter esse amigo ao eu lado basta fazer a sua deciso , e aceitar a Cristo como seu nico salvador . Fernando por quer vc crente Bruno por que Jesus entregou a sua vida na cruz do calvrio por minha vida e pela sua tambm , eu sou feliz no preciso de drogas de sair atrs de falsas alegrias, beber, fumar , cheirar , quem conhece a Jesus tem a verdadeira alegria. Fernando - -- no fundo no fundo eu queria conhecer essa alegria, tem um vazio muito grande dentro de mim , como que eu fao pra conhecer a Jesus e ele me aceitar ?? Bruno abra seu corao, pra ele entrar no livro de apocalipse 1.20 fala eis que estou a porta e bato se vc ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com tigo e voc comigo s voc abrir a porta e deixar ele entrar em seu corao. estou indo pra igreja quer ir comigo ?? Fernando -- vou sim

Saem de cena, e entram os amigos

Cena 4 Jlio- - hoje no vi o Fernando Fbio - - falando nele olha ele ali , esta com aquele crentinho l da rua de baixo Juliovamos chamar ele para ir com a gente Marcos oi Fernando estamos com um esquema massa , a noite promete , tem umas minas novas na rea... Marcelo hoje voc no vai precisar pagar a entrada hoje eu vou pagar e vem logo com gente Fernando galera eu tenho algo para falar com vocs , conversei com o Bruno e ele me falou de Jesus, e eu acabei de conhecer a Jesus l na igreja, sei que ele esta aqui comigo e quero falar dele para vocs ... Fabio-- ta doido cara oque vc esta falando Julio crente vc . hahaha s essa que me faltava e ainda querendo pregar para nis Marcelo-- Eu no quero saber de papo de crente no .. Fernandona igreja eu aprendi que devemos renunciar o pecado pra servir ao Senhor Julio - - e as minas cara, aquele gelo que tomvamos todo final de semana, o baseado da tardezinha , as festas que rola a noite toda. Fabio- - vai deixar tudo desse jeito ?? Fernandonada disso esta me trazendo felicidade , na igreja vi muitos jovens adorando a Deus na maior alegria na maior ousadia e no tinha usado droga era s o poder do Esprito Santo, a minha me esta l e ficou tam feliz de me ver l, feliz de tal forma que eu nunca tinha visto em toda a minha vida. Isso tudo que voc me falou iluso pura iluso. Fbiovoc esta indo na onda desse cara ( falando do Bruno) Julio- - voc prefere ouvir esse ai do que seus amigos Fernando- - no estou ouvindo a voz do homem , s estou ouvindo a voz de Jesus Cristo Marcelo galera vamos embora Fernando um fraco

Saem uns para um lado e os outros pro outro

Marcos - - Galera temos de arrumar outra pessoa para completar o nosso galera de farra Jlioele que estava pagando o nosso baseado, quando eu no pegava grana da velha . Marcelo - -que tal o Marcio ele um cara novo e tem dinheiro

Na sada encontram com Mrcio

Jlio Mrcio estvamos te procurando

E saem conversando baixinho....

O Dilogo das rvores

Odair Jos. (Grupo de Teatro Emanente)

Tipo: pea em 1 cena. Cenrio: (opcional) uma paisagem com cu, rio, montanhas.Personagens: 5. Narrador, trs rvores e Lenhador; mais algumas pessoas.

Cena 1.N - NARRADOR: Havia, na beira de um rio, trs pequenas rvores que brincavam de sonhar o que seriam quando fossem grandes. A primeira arvorezinha, suspirando alto disse:

1 - PRIMEIRA RVORE: Quando eu crescer quero ser muito linda ter folhas grandes e verdes e dar muitos frutos. Quero tambm ficar bem pertinho de vocs.2- SEGUNDA RVORE: Eu quero ter uma vida de princesa, ter frutos doces para que todos caiam aos meus ps. Os homens no vo querer me cortar pois eu ouvi de um livro onde est escrito que aquela que no d frutos ser cortada e lanada ao fogo.3 - TERCEIRA RVORE: Eu quero ficar aqui no alto desse monte onde a brisa mais intensa, e onde s os grandes pssaros fazem os seus ninhos.

N: E ali contavam seus grandes sonhos as trs pequenas rvores, mas com o passar do tempo as coisas foram mudando. (Pessoas passam e jogam lixo)

1: Estou me sentindo fraca; minhas razes no tem mais foras; o solo esta contaminado de tanto lixo.2: No chove mais, o tempo esta cada dia mais quente e a gua esta acabando.3: Onde ns vamos parar? As pessoas esto nos matando e se matando tambm, pois sujam o leito do nosso riozinho deixando a gua imprpria para seu prprio consumo. 2: E o desmatamento? Eu tenho at medo. Temos que nos unir seno... (olhando pra 1) Agente firme. No morra!1: Eu sonhava em crescer ter folhas grandes, poder dar frutos mas no estou morrendo. O solo est contaminado; preciso de gua,gua... (o ator baixa os braos e a cabea, fazendo murchar seus galhos)

N: A situao que no era boa ficou ainda pior. Sonhos, o que ser deles? (entra o lenhador e corta a arvore 3 a maior delas)LENHADOR: (olha pra arvore 1) Esta rvore no serve pra mim. Vou cortar esta outra, grande e bonita (aponta para rvore 3) Vou fazer um monte de cabos de martelo. Vou ganhar muito dinheiro.3: Dinheiro?!? Voc quer me cortar por dinheiro? (a rvore deve balanar os braos e pedir socorro. O lenhador no presta ateno e faz movimentos de cortar a rvore at que ela caia. Ambos podem ento sair da cena)

2: Estou sozinha. O que ser de mim? J sei vai acontecer... Ser como est acontecendo pelo mundo a fora. Um vidro, um papel ou plstico vai pegar fogo, e serei queimada. Mas, talvez, um dia as pessoas aprendam que no se pode jogar lixo na rua. Talvez aprendam que elas so culpadas pela morte das minhas amigas rvores, pela contaminao da gua e todas as queimadas que esto acontecendo nossa volta. Eu s queria ser uma arvore legal. Adeus sinto cheiro de fumaa.(Fecha-se a cortina)

Sugestes para reflexo:LB, RJ, 2007

Faa um levantamento das campanhas de reciclagem existentes na sua cidade. Convide pessoas de ONGs que trabalham com material reciclado para vir fazer uma palestra ou apresentao.

Inicie uma campanha de reciclagem de papel, papelo, latas, plsticos, etc.. na sua comunidade. (o lixo deve estar lavado, limpo, seco e separado para poder ser reutilizado).

Faa brinquedos e/ou outros objetos usando o lixo deixado pelas pessoas durante o teatro (o lixo deve estar lavado, limpo e seco para poder ser reutilizado).

Promova campanhas permanentes de doao de livros, brinquedos e roupas usadas, evitando que estes objetos sejam jogados no lixo.

Promova cursos de culinria como os que ensinam a preparar melhor alimento e como reaproveitar sobras e cascas.

Promova cursos de jardinagem e compostagem.

Jesus Acalma a tempestade - Marcos 4: 35-41

LB (luterana), RJ, 2002

Tipo: leitura e mmica.Personagens: leitor; Jesus; mnimo 3 discpulos; um contra-regra para os efeitos especiais.

Colocamos 1 plstico azul grande no cho, e sobre ele posicionamos 8 cadeiras em crculo. Estas cadeiras foram envoltas com 2 lenis marrons, para fazer as paredes laterais do barco (deixamos uma parte aberta, atrs, para os atores entrarem). Colocamos lenis azuis, no cho, ao lado do barco e prendemos com alfinetes, desenhando as ondas. Fizemos com papel craft 2 barcos de dobradura (veja em Trabalhos Manuais), para serem os outros barcos que tambm seguiram a Jesus.

A encenao: A histria foi lida diretamente da Bblia na Linguagem de Hoje. Entre aspas esto partes do texto bblico e ao lado a descrio das aes dos atores. "Jesus disse" - Jesus gesticulou em direo aos discpulos, apontando o barco. "subiram no barco" - acenaram para o pblico e entram no barco."Outros barcos o acompanharam" - o contra-regra colocou os barcos de dobradura no "mar"."vento muito forte" - Todos se sacudiam dentro do barco. O contra-regras usou um flash de fotografia para fazer os relmpagos e sacudiu uma radiografia para os troves."Jesus dormia" - desde que entrou no barco, o ator abraou um travesseiro e ficou sentado de lado, dormindo."discpulos acordam Jesus" - os discpulos se levantaram e fizeram gestos bem largos para acord-lo; em seguida, Jesus se espreguia."dirigindo-se s ondas" - Jesus fica de p e faz gestos de acalmar. Enquanto Jesus fala, o ator fica de p; quando os discpulos falam, Jesus senta e eles ficam de p, facilitando a compreenso.

Voc pode utilizar este tipo de dramatizao muda com qualquer texto lido diretamente da Bblia ou de outros livros. No adequado para peas j transformadas em dilogos e atos. Jesus, o menino que viveu uma grande aventura. - Lucas 2.41-52

Pr. Carla Andrea G.(luterana), ES, 2002

Tipo: pea em 3 cenas.Personagens: 12. Jesus adulto, Jesus menino; Maria; Jos; Isabel; Sacerdote 1; Sacerdote 2; Crianas (quantas quiserem ou puderem); Adultos - homens e mulheres (quantos puderem ou quiserem); Voz.

CENA 1Jovem caracterizado de Jesus (adulto) entra no palco (altar) carregando uma bola e a camiseta ou a bandeira de um time de futebol. Chega mais para frente no altar ou palco e conversa com as crianas que esto assistindo:

Jesus adulto: Ol crianada! Tudo bem?Pois , comigo tambm est tudo bem. Hoje o Dia das Crianas, no mesmo? Pois bem, hoje eu queria contar para vocs que eu tambm j fui criana, igualzinho a vocs. Gostei de brincar, e correr, e pular, como qualquer criana. Se eu tivesse nascido no Brasil, na poca de vocs, talvez eu iria gostar de jogar bola! (Pode tentar chutar a bola, ou fazer embaixadinhas). Talvez eu fosse torcedor do time ...........(erguer a bandeira). L na minha terra, a Palestina, as crianas brincavam tambm, s que de outras coisas: de pique-esconde, de correr atrs do outro, de imitar o mestre, de faz de conta, de correr com os cachorros e as cabras, e de tantas outras coisas. Hoje vocs vo passar um dia especial comigo quando eu era menino e ver uma aventura que eu fiz quando meus pais foram para Jerusalm.(nesse momento, ouve-se a voz de Maria, ainda escondida, chamando):Maria: Jesus! Jesus!Jesus Adulto (Faz um sinal com o dedo na boca): Shh! Eu agora preciso sair!(e retira-se do palco. Maria aparece):

Maria: Jesus, meu filho! Vem para casa que j est na hora! (pe a mo sobre os olhos, procurando pelo filho)Jesus menino entra correndo na IgrejaJesus menino: Me! Mame! Eu tava brincando l do lado do poo com a minha turma! (d um abrao na me e os dois comeam a conversar)Maria: mesmo, meu filho? E do que vocs estavam brincando? Voc est suado!!!Jesus: Ah, ns estvamos brincando de faz de conta. Eu era o profeta Daniel, o Joo era o Rei e a Ana, a Isabel, o Tiago e o Jeremias eram os lees. (fala com muito entusiasmo) Mame, o Jeremias fingiu to bem que era um leo, que at eu fiquei com medo! At as garras do leo ele fez colando espinhos nas mos com cera de abelha! Foi um sucesso!!Maria: Puxa, filho, que brincadeira boa! Mas eu vi que o Barnab e o Andr no estavam com vocs. Porqu? Jesus: Sabe, me, aquele velho problema... O pai e a me deles no levam eles na Igreja. Dizem que eles ainda so muito novos. Ento, o que acontece: eles no conhecem as histrias dos profetas, tm vergonha de brincar com a gente. Em lugar disso, ficam s espiando de longe, brincando de luta e de caar passarinhos. Maria: Mas que coisa triste, filho. Eu acho que eles iriam gostar muito de participar da Igreja, no mesmo? Jesus: Ah, mas com certeza, mame! E alm disso, eles iriam aprender coisas boas, e no essas bobagens que eles fazem.Maria: Voc sabe, filho, Jos e eu j pedimos tanto para os pais levarem o Barnab e o Andr na Igreja. Mas eles sempre inventam alguma desculpa: ou ainda no terminaram o trabalho, ou esto muito cansados, ou vo receber uma visita, ou precisam preparar a comida... (olha com desnimo para o cho) E tudo isso so s desculpas. Se eles quisessem, poderiam levar os meninos na Igreja. Eu tenho muito medo de que eles ainda vo sofrer muito na vida por causa desses meninos. Afinal, se eles no esto aprendendo coisas boas, certamente esto aprendendo outras coisas, talvez no muito legais. Ontem mesmo ns conversamos com a me deles, e ela disse que a gente no tinha nada a ver com a vida deles, que cada um devia cuidar do seu nariz. Jos e eu quase choramos!Jesus: Mas em todo caso eu e minha turma no desistimos, mame. Ns estamos sempre convidando eles para brincar conosco, e dizendo para eles pedirem para os pais levarem eles na Igreja. Quem sabe um dia isso muda! (abraa a me mais uma vez e d um beijo estalado, bem barulhento, em sua bochecha) Ah, mame, muito obrigado por me levar sempre na Igreja!Maria: Eu e Jos que agradecemos todos os dias porque Deus nos deu de presente voc e os seus irmos e irms. Ns temos orgulho de ter uns filhos to obedientes e educados! (Maria olha para o cu e percebe que o dia est passando) Nossa, filho, o tempo passou rpido! J est na hora de sairmos para a nossa viagem a Jerusalm.Jesus: Jerusalm! Oba!!! Vamos poder ir de novo no Templo! Vamos logo mame, porque eu quero ajudar o papai a guiar os jumentos!(os dois saem do palco de mos dadas, conversando animados sobre a viagem)

CENA 2Esta cena acontece no templo de Jerusalm. Ela inicia sem falas, apenas com fundo musical. O cenrio divido em trs partes ou ambientes: em uma delas, os homens esto sentados, enquanto que um deles, o sacerdote est um pouco mais alto(pode ser num banquinho) com a Bblia aberta e l um trecho - tudo com mmica. Em outro ambiente esto as mulheres, ajoelhadas, orando. Num terceiro ambiente esto as crianas e um adulto com elas. Algumas podem estar desenhando, outras cantando. Todas as pessoas demonstram alegria de estar no Templo. Depois de algum tempo, os homens e mulheres vo levantando, encontrando-se uns com os outros, buscando as crianas e voltando para casa. Maria e Jos voltam com seus filhos e outros adultos e crianas. Jesus no est com eles. Vo caminhando bem devagar, conversando entre si, alegres, pelo corredor da Igreja. Maria e Jos comeam a procurar por Jesus, sem o encontrarem. A msica vai diminuindo aos poucos:

Maria: Isabel, minha prima, Jesus est com vocs? Isabel: No, Maria. Ns o vimos pela ltima vez l no Templo... Ser que ele no est com os meninos do Ezequiel?Maria: Eu acabei de falar com eles. Jesus no est l no! (pe a mo na cabea, desesperada) Senhor, onde pode estar meu filho? E se ele estiver correndo perigo?Jos (chegando apressado): Maria, j passei em todas as famlias que esto viajando conosco e Jesus no est com nenhuma delas. Todos viram Jesus pela ltima vez no Templo.Maria: Mas ento, Jos, vamos voltar e procurar nosso menino! Jos: Eu tambm pensei em fazer isso, Maria. Estou muito preocupado com Jesus! Vamos aproveitar e voltar logo para Jerusalm, antes que o nosso grupo viaje para mais longe, e ns fiquemos sozinhos para a viagem de volta! Eu j peguei gua e um pedao de po para a viagem (mostra a bolsa que carrega consigo)Maria (voltando-se mais uma vez para Isabel): Isabel, voc poderia cuidar de nossos outros filhos enquanto Jos e eu voltamos ao Templo?Isabel: Com certeza, Maria. Agora vo logo, que ns vamos acampar aqui para esperar vocs!Jos e Maria saem apressados para um lado, abraados, enquanto que o seu grupo sai pela porta da Igreja.

CENA 3Esta cena se passa novamente no templo. Ao serem abertas as cortinas, v-se Jesus sentado no cho, junto com outros homens, sacerdotes e professores. Todos esto com suas Bblias abertas em Isaas 11. Um dos sacerdotes comea a ler:

Sacerdote 1: Vejam o que o profeta Isaas falou: "Vir um descendente do rei Davi, filho de Jess, que ser como um ramo que brota de um toco, como um broto que surge das razes. O Esprito do Deus Eterno estar sobre ele e lhe dar sabedoria e conhecimento, capacidade e poder. Ele temer ao Deus Eterno, e conhecer a sua vontade". Sacerdote 2: H muitos anos, todas as vezes que ns lemos este trecho, perguntamos qual ser o rei que Deus ir enviar para nos ajudar. Este que agora nos governa nem da casa de Davi. E tambm o nosso povo no possui mais exrcito, para este rei tomar o poder. O que vocs acham, amigos: de que aldeia dever vir o nosso futuro rei?Jesus (Coloca-se em p e fala): Peo licena aos senhores. Eu acho que vocs no deveriam esperar por um rei poderoso. Vejam que o texto do profeta fala que ele vai ter sabedoria e conhecimento, que vai ter muito respeito por Deus e que o Esprito Santo est com ele. (nesse momento Jos e Maria vo entrando e ouvindo em silncio, mostrando admirao pelo conhecimento de Jesus) Mas o texto no fala se vai ser um rei. Talvez pode ser apenas um menino, um filho de carpinteiro...Sacerdote 1: Nossa, mas que menino inteligente!Sacerdote 2: Que idia revolucionria. E como conhece bem a palavra de Deus!Jesus: Pois , isto porque desde pequenininho meus pais sempre me trouxeram para o Templo, e em casa me ensinaram as oraes e os cantos do culto.Sacerdote 1: E como seu nome, menino?Jesus: Meu nome Jesus, e vim l de Nazar... (Jos interrompe)Jos: Jesus! Voc ficou para trs e perdeu-se do nosso grupo. Nossa famlia j viajou um dia inteiro e sua me e eu voltamos para lhe procurar.Maria: Meu filho! Voc me deu um susto to grande!! Seu pai e eu ficamos desesperados, pensando que algum mal poderia ter acontecido com voc! (Jesus sai da roda e abraa Jos e Maria):Jesus: Mame! Papai! Perdoem-me! Eu no quis preocupar vocs! Eu nem vi o tempo passar, e no percebi que vocs j haviam partido! Mas vocs sabem que quando estou na casa de meu Pai (mostra com gesto largo o Templo ao seu redor) eu esqueo de tudo, esqueo at de comer! Mais uma vez, perdoem-me!Jos: Tudo bem, meu garoto. Ns sabemos que voc no fez por mal. Mas agora vamos embora, que o pessoal acampou s para nos esperar.Maria: , e com certeza vo rir muito da nossa aventura. Mas por favor, no faa mais isso, que meu corao de me no vai agentar!

Os trs saem do altar rindo, felizes. Pode-se colocar uma msica de fundo, que vai diminuindo de volume aos poucos enquanto uma voz fala. Durante esta fala, todos os atores e atrizes voltam para o altar e do as aos. Quando termina a fala, curvam-se para agradecer "platia".

*Voz: "Jesus crescia no corpo e em sabedoria. Era um bom filho e um timo amigo. Tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele." Noite dos Pastores

Alexandra, Assemblia, SP, 2001.

Tipo: jogralPersonagens: Jos, Maria, 2 pastores, 2 hoteleiros, 3 reis. Narrador.

NARRADOR:H muitos anos atrs, em uma cidade da Galilia chamada Nazar, havia uma jovem que se chamava MARIA... jovem obediente Deus, e que tinha um corao bom e limpinho... e Deus l do cu, se agradou de Maria, e a escolheu para ser a me do menino Jesus (aquele que seria o salvador do mundo)... Um dia, um lindo anjo, enviado por Deus, trouxe uma mensagem para Maria...e o anjo disse assim:

Uma criana, vestida de branco entra na cena, ergue os braos e os mantm erguidos enquanto o narrador fala:

"SALVE AGRACIADA, O SENHOR CONTIGO: BENDITA S T ENTRE AS MULHERES - NO TEMAS!!! PORQUE ACHASTE GRAA DIANTE DE DEUS,... EIS QUE DAR A LUZ UM FILHO E POR-LHE-S O NOME DE JESUS, ESTE SER CHAMADO FILHO DO ALTSSIMO, E O SEU REINO NO TER FIM..."

Mas Jos, o noivo de Maria ficou muito confuso com aquela situao, afinal de contas eles no eram casados... ento como Deus gosta de tudo direitinho, mandou uma mensagem para Jos tambm... e o anjo do Senhor apareceu para Jos em sonho e lhe disse.:

Outra criana, representando Jos, entra e deita para dormir.

"JOS FILHO DE DAV, NO TEMAS RECEBER MARIA TUA MULHER, PORQUE O QUE NELA EST GERADO DO ESPRITO SANTO, E DAR A LUZ UM FILHO E CHAMARS O SEU NOME JESUS, ...PORQUE ELE SALVAR O SEU POVO DOS SEUS PECADOS.. "

E Jos, confiou nas palavras do anjo, pois sabia que ele era enviado por Deus, e Jos amava a Deus, e confiava nas suas palavras e promessas.....

Passou-se algum tempo.... e agora a barriguinha de Maria j estava grande,... mas eles precisavam viajar para Belm, para alistar-se na cidade onde nasceram, pois esta era a ordem do Rei,... E l se foram, Jos, Maria e o menino Jesus ainda dentro da barriguinha de Maria, iniciaram ento uma longa viajem... Ao chegarem em Belm, encontraram a cidade completamente cheia de pessoas vindas de todas as partes para alistar-se al... Maria cansada, e quase para dar a luz.... escorava-se em Jos, e l iam os dois procura de uma quarto ou um lugar onde Maria pudesse descansar um pouco,... mas era intil a procura,... ...tudo lotado, as hospedarias estavam cheias, e todos diziam: "NO H LUGAR" quando em uma certa hospedaria algum falou,...

2 ou 3 meninas representam a hospedaria; podem varrer o cho e tirar o p de um canto do "palco".

... TALVEZ TENHAMOS UMA LUGARZINHO AQUI NA ESTREBARIA,... TALVEZ AQUI D PARA VOCS DESCANSAREM UM POUCO...... S O QUE PODEMOS LHES OFERECER....."

E l foram para estrebaria (lugar onde ficam os animais)... ERA O NICO LUGAR, UMA SIMPLES E HUMILDE ESTREBARIA, e Maria, al na estrebaria deu a luz, ao menino Jesus, o Salvador do Mundo, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores...

E l no campo, estavam os pastores, cuidando de seus rebanhos, quando um anjo lhes apareceu... e lhes deu a notcia do nascimento do menino Jesus, o Salvador do mundo, o perfeito filho de Deus... E l foram os pastores, ao encontro do menino Jesus; que alegria deveriam estar sentindo em seus coraes, deixaram para trs o cansao e saram apressadamente....

Em um outro lugar, Deus mandava que uma estrela, guiasse tambm os Reis Magos at Belm, para que encontrassem o menino Jesus e o adorassem... e a estrela obediente ensinou-lhes o caminho...

- Agora sim, estava completa aquela linda noite.... Jos, Maria, os pastores e os reis magos, ah... sem contar os animaizinhos, todos adoravam ao menino Jesus, deitado em uma simples manjedoura, mas que seria o Salvador do mundo, o Rei dos Reis e Senhor e dos Senhores...

FIM: "JESUS NASCEU, ASSIM SE FEZ A NOITE DE NATAL"

As crianas cantam "O Sentido do Natal" ou "Noite Feliz" Noite dos Pastores

Autor desconhecido (enviado por Alessandra, Assemblia, SP, 2001).

Tipo: jogralPersonagens: mnimo 5 leitores; T - todos; M - vozes masculinas; F - Vozes femininas

1. Glria a Deus nas alturasT. Paz na terra, boa vontade para com os homens

2. Era uma multido dos exrcitos celestiais3. Feitas de anjos cujos vestidos brilhavam mais que o sol1. Mais que as estrelas bordavam o cu.4. E muito mais do que milhares de relmpagosF. Na noite de Natal o momento do amor maior T. Glria a Deus nas alturas

3. Por que Natal Jesus nasceu1. Mais que as estrelas bordavam o cu.4. E muito mais do que milhares de relmpagosM. Na noite de Natal o momento do amor maior T. Glria a Deus nas alturas

3. Por que Natal Jesus nasceu5. E na viglia da noite, no corao dos pastoresT. Teve incio a grande festa

2 e 4. No uma festa artificial5. Festas de caros brinquedos e mesas cheias de gulodices1. Mas uma festa bonita, espiritual2. Toda enfeitada de luzes, que levam a eternidadeT. Foi assim o primeiro Natal

M. Cheio de simplicidade como a pureza da vida dos pastores.3. Acostumados com a natureza4 e 3 Com o verde magnfico dos campos1 e 5. O nascer e o pr-do-sol, pintando o cu de alegriaF. Em fios de prata, rosa e dourado.T. Pelas mos sbias de Deus

5. Pastores acostumados com a gua doce e cristalina que lhes saciava e sede.2 e 1. E Com o canto mgico dos passarinhos, aos quais aprenderam a amar. 2. Foi uma noite enluarada, como nunca houve igual4. A noite maravilhosa em que nasce o menino JesusT Jesus, o menino Deus, o messias.

1. Ao trabalho e aos encantos da natureza, os pastores estavam bem acostumados5. Mas o que eles no esperavam, aconteceu naquela noite.2. A muitos e muitos sculos4. O que era comum, transformou-se em explendor1. Os anjos, iluminando os campos, bem alegres anunciaramT. Nasceu o Salvador, que Cristo o Senhor.

3. E os nossos amigos, os pastores, nem refeitos estavam da surpresa, quando eles continuaramT. E achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedouraF. Numa simples manjedoura.

3 e 1. Como era simples tambm o corao dos pastores4. Porque o mestre Jesus s pode fazer morada no corao dos pequenos.2. Dos que no acham importante ter conta no banco carro do ano e prestgio social.M. Vamos depressa para Belm1 Disseram os pastores depois que os anjos voltaram para o cu2. Depressa, pois importa agora louvar o menino Deus5. O Salvador, o dom que veio dos cus.M. Depressa amigo, para Belm1. Porque l que se encontra toda a nossa esperana.5. e 3. Entre maria e jos, o Deus feito crianaT. Foi assim o 1 Natal

2. Ah! Que sejam assim todos os NataisF. Alegres, puros e simples3. Mas cheios de presena de JesusT. O maior amor, a razo primeira do Natal.

T. cantam "Noite Feliz" conforme a letra abaixo:

Noite feliz, noite de paz, em Belm!!! Nasce algum!!!Que seria nosso Salvador, bero simples, mas cheio de amor,Quem ser esta luz, nosso amado Jesus!!!

Noite feliz, que grande paz, esta luz, quem traz,Enche a alma de vida e amor, transformando em gozo a dor,S quem tem esse amor, nosso amado Senhor!!!

Hoje Natal, vamos lembrar, de Deus, sempre orar,Para podermos agradecer, por ter vindo meu Jesus nascer,E trazer salvao, paz harmonia e perdoE trazer salvao, para a nossa nao!!!Obrigado pela Mame

Autor desconhecido (recebido por email, 2001).

Tipo: leitura e mmica.Personagens: Menino, Me, Narrador.Cenrio: 1 mesa com 2 cadeiras; bloco de papel e caneta.

O narrador l pausadamente o texto enquanto os personagens fazem mmicas ou agem de acordo com o texto.

Paulinho era uma criana muito obediente. Sempre ajudava a mame nas tarefas da casa.Certo dia, Paulinho queria comprar uma bola. Escreveu um bilhete e colocou ao lado do prato da me hora do almoo. Dizia assim:

Mame deve a Paulinho:Por guardar a roupa ... R$ 4,00Por arrumar a cama ... R$ 3,00Por anotar recados ... R$ 4,00Por lavar a loua R$ 5,00Por fazer as lies R$ 4,00Total: R$ 20,00

mesa do jantar, Paulinho achou os vinte reais e tambm havia uma notinha que dizia:

Paulinho deve a Mame:Por 3 boas refeies ao dia: NADAPor lavar e passar sua roupa: NADAPor cuidar quando est doente: NADAPor um bom lar e muito amor: NADAPor ensinar e educar: NADATotal: NADA

O menino abraa a me e fala:Querida Mame,Obrigado por teu carinho, teus sacrifcios e teu amor sem fim. Te amo!

O Narrador convida a comunidade a orar:Querido Deus,Obrigado pela me que Tu me destes. E que me ensinou o que o amor. Amm. Pai Nosso

Autor desconhecido (apresentado pela JEP, luterano, 2001).

Tipo: Dilogo.Personagens: (M) Menino e (D) Deus.Cenrio: um quarto (opcional)

M- (acordando, olha para o despertador) Caraaca!!! J so 10:00h!! T atrasado!! Ai, deixa eu fazer logo a minha orao. (ajoelha-se) Pai nosso que ests no cu, santificado seja o Teu Nome...

D- (entra e pra ao lado do menino) Me chamou?

M- Pera, cara, no v que eu estou orando?

D- Ento! Eu sou Deus, eu ouvi voc me chamar, e...

M- Aaaii, pra de falar que voc est me atrapalhando!!

D- Mas...

M- Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Cu

D- Ah, que bom que voc pensa assim. Eu quero que voc ame a Deus sobre todas as coisas, e ao prximo como a...

M- Quieto! Eu t atrasado, caramba!! No tenho tempo pra ficar batendo papo. O po nosso de cada dia nos dai hoje...

D- Oh, sim, tratarei de te dar alimento, casa, famlia...

M- timo, timo, que bom. Perdoa-nos as nossas dvidas, assim como ns tambm perdoamos aos nossos devedores.

D- Claro! Eu vou perdoar todas as suas falhas, mas antes voc tem que perdoar sua irmzinha, a menina da padaria...

M- Ah, no! No d pra perdoar o que elas fizeram, elas so egostas e mal-criadas. Nem pensar, elas no!! Alm do mais, deixa eu continuar: E no nos deixes cair em tentao, mas livra-nos do mal. Pois Teu o Reino, o Poder e a Glria para sempre. Amm.(Levanta e d de cara com Deus)Deus?!?

D- U, meu filho, por que o susto?

M- Bem, que eu no esperava ver voc aqui, assim, falar com voc...

D- Mas voc estava orando! Estava falando comigo! Eu estava aqui o tempo todo. Mas voc estava com tanta pressa que nem percebeu...

M- Perdo, Senhor!! verdade, eu realmente estava com pressa e nem me dei conta de que, em orao, eu estava falando com o Senhor. Tambm no me dei conta do que estava falando... Me perdoa!!

D- claro que te perdo, meu Filho.

M- Obrigado, Pai, porque o Senhor to bom!!

(os dois se abraam) Procura-se um Pai

D. Figueiredo, 2005

Tipo: pea em 1 ato.Personagens: Narrador, 2 crianas, vendedor, 6 pais

Narrador: Ateno, Senhoras e Senhores. O que vocs vo assistir agora uma fico. Qualquer semelhana ter sido mera coincidncia! Entram as crianas, conversando preocupadamente.

Criana 01: Calma! Ns vamos encontrar. Vamos ver... Onde a gente pode comear a procurar? Ah! Tive um a idia. Vamos at o shopping. Criana 02: mesmo dizem que l vendem de tudo. Pode ser que venda pai tambm! As crianas saem de cena. Quando o narrador comear a falar elas entram novamente em cena.

Narrador: As crianas correm para o shopping. Andam de um lado para o outro, olhando em todas as lojas, mas no encontram nada. Quando esto quase desistindo, uma das crianas v uma placa grande e bonita. Que surpresa para eles! A placa dizia... "Temos todos os tipos de pais". As duas crianas se aproximam para ler a placa, quando chega o vendedor.

Vendedor Pois no? Posso ajudar vocs? Criana 01: Acho que sim. Vendedor: O que vocs esto procurando? Criana 02: Ns estamos querendo um pai. Criana 01: E o cartaz diz que aqui tem todo tipo de pai. Criana 02: isso mesmo, "a gente" quer um pai para cuidar de ns! Voc tem algum a? Vendedor: Um, no.Vrios. Vocs vieram ao lugar certo. Aqui ns temos todos tipos de pais. Eu vou chamar um por um, a vocs escolhem!

Entra o Pai Esportista - vestido com roupa de ginstica, saltitando e fazendo polichinelos. Vendedor: Fiquem a vontade..... As crianas espantadas se aproximam para conversar Criana 01: O senhor quer ser o nosso pai? Pai esportista (Toma as mos das crianas e move para cima e para baixo com ritmo e comea a fazer ginstica).: Venham pra c e faam como eu. Vocs esto fora de forma. Criana 01: O senhor ainda no respondeu quer ser o nosso pai? Pai esportista: Claro! Vocs esto mesmo precisando de ginstica. Vocs treinaro duro para ter um corpo de atleta como o meu e comero somente o necessrio. Nada de comer doces, salgadinhos, refrigerantes... Criana 02: Mas fora tudo isso a que o senhor falou, o que mais o senhor pode nos dar? Pai esportista: Bem deixe-me pensar... Mais nada! Vocs sero atletas... querem mais? Pai sai saltitando Criana 01: Ih, esse pai esportista no daria certo nunca! Imagina s at sermos atletas estaramos um palito! Criana 02O jeito continuar procurando... No podemos desanimar!

Entra o pai desleixado, mal vestido, barba por fazer, andar desligado, olhando pros lados. Criana 02: O senhor quer ser nosso pai? Pai desleixado: Vou pensar... Pode ser! Vai ser manero; mais j vou falar logo vocs podem comer besteiras, no precisam escovar os dentes, no precisam ir pra escola e muito menos para a igreja. Criana 01: Esse a tem um parafuso a menos. Criana 02: ... Est realmente difcil! O pai desleixado fica num canto.

Entra Papai Noel, carregando uma sacola pesada, rindo "ho,ho,ho" e badalando um sino. Criana 01: Este aqui parece ser legal! Criana 02: E o senhor quer ser o nosso pai? Pai Noel: Quero sim, ns vamos nos divertir muito. Tenho sempre muitos presentes para vocs, mas eu s apareo no fim do ano e vocs tero que ficar sozinhos. As crianas balanam a cabea e fazem cara de desnimo. Papai Noel pega o pai desleixado pelo brao e os dois saem de cena.

Entra o Pai espio, roupa preta, olhando por cima do ombro para ver se no est sendo seguido Criana 01: Voc quer ser o nosso pai? Criana 02: S se o senhor quiser! (olhando em volta para ver o que o pai est procurando). Pai espio: Vocs que sabem... Minha vida uma grande aventura, vocs no tero um dia como o outro, tero que estar sempre fugindo sem descanso. Vocs escolhem. Criana 01: Acho melhor no... Mas muito obrigado!

Sai o pai espio, e entra o pai desconfiado - braos cruzados e no olha ningum no olho. Criana 02: E o senhor quer ser o nosso pai? Pai desconfiado: Sei no, vocs esto me parecendo encrenca! Acho melhor vocs procurarem outro pai. (e sai de cena) As crianas sentam no cho de cabea baixa, desanimadas Criana 01: Ns no vamos encontrar...

Entra o vendedor Vendedor: O que foi com vocs? Esto tristes? Criana 02: , voc acha que est fcil? Mas, no est no! Vendedor: Ainda no acabou; s tenho mais um. Quem sabe?O vendedor vai chamar o ltimo pai e as crianas olham ficam olhando.

Entra o pai cristo, roupas normais, com sorriso franco, se abaixa para falar com as crianas e as olha no olho. Criana 01 Ser? E o senhor, quer ser o nosso pai? Pai Cristo: Claro que sim! Sempre cabe mais um no corao de um pai cristo. O que eu aprendi de Deus, ensinarei a vocs: que a salvao est em Cristo Jesus e a comunho com os irmos! Teremos momentos difceis e tambm momentos bons; mas, seremos felizes. O pai d as mos s crianas e se coloca em postura de orao:Direi como o rei Salomo:"Dize sabedoria: tu s a minha irm e prudncia chama tua parenta". Rogo a Deus que me faa sbio e prudente para poder dar slida educao crist a meus filhos. Amm.

De mos dadas saem as crianas - sorrindo satisfeitas - com o pai PAGE 1