pÉ torto congÊnito. pé torto eqüino-varo a mais freqüente anomalia que acomete os pés...
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PÉ TORTO CONGÊNITOPÉ TORTO CONGÊNITO
Pé torto eqüino-varoPé torto eqüino-varo
A mais freqüente anomalia que acomete os pésA mais freqüente anomalia que acomete os pés
Incidência:Incidência:
1 a 2: 1000 RN vivos.1 a 2: 1000 RN vivos.
Probabilidade:Probabilidade:
- gêmeos: 2 a 30%- gêmeos: 2 a 30%
- l pai portador: 3 a 4%- l pai portador: 3 a 4%
- 2 pais: 15%- 2 pais: 15%
PosicionamentoPosicionamento
Pé em flexão plantar ao nível do tornozelo, com Pé em flexão plantar ao nível do tornozelo, com
inversão e adução da articulação talocalcânea inversão e adução da articulação talocalcânea
e nas articulações do metatarso.e nas articulações do metatarso.
ClassificaçãoClassificação
• Vícios de posição: inicialmente não apresenta Vícios de posição: inicialmente não apresenta
anomalias ósseas ou articulares;anomalias ósseas ou articulares;
• Malformações ósseas: anomalias de tecidos moles e Malformações ósseas: anomalias de tecidos moles e
posição defeituosa das articulações.posição defeituosa das articulações.
PatogeniaPatogenia
• Mecanismo anatomopatológico não é conhecido.Mecanismo anatomopatológico não é conhecido.
• Comprometimento de tecidos moles:Comprometimento de tecidos moles:
Equinismo: contraturas dos músculos Equinismo: contraturas dos músculos
gastrocnêmio, tibial posterior, flexor do grande gastrocnêmio, tibial posterior, flexor do grande
artelho e artelhos;artelho e artelhos;
Varismo: contraturas dos músculos tibiais anterior Varismo: contraturas dos músculos tibiais anterior
e posterior, mm pequenos da borda interna do pé.e posterior, mm pequenos da borda interna do pé.
TratamentoTratamento
• Conservador: (Kite 1939) manipulações e gessos.
Trocas semanais. Iniciar após 2ª semana de vida.
• Cirúrgico: freqüentemente durante o tratamento de freqüentemente durante o tratamento de
PTC, a adução é corrigida com gesso, porém o PTC, a adução é corrigida com gesso, porém o
varismo e equinismo do retropé permanecem ou varismo e equinismo do retropé permanecem ou
recidivam. Nestes casos indicamos o tratamento recidivam. Nestes casos indicamos o tratamento
cirúrgico. O tratamento cirúrgico deve ser elaborado cirúrgico. O tratamento cirúrgico deve ser elaborado
de acordo com a idade da criança e a deformidade a de acordo com a idade da criança e a deformidade a
ser corrigida (liberação subtalar parcial ou total).ser corrigida (liberação subtalar parcial ou total).
Pé torto calcâneo-valgoPé torto calcâneo-valgo
Dorsiflexão da articulação do Dorsiflexão da articulação do
tornozelo e eversão ao nível tornozelo e eversão ao nível
da articulação subtalar.da articulação subtalar.
Luxação Congênita de Quadril (LCQ)Luxação Congênita de Quadril (LCQ)
É consecutiva ao desenvolvimento anormal de um ouÉ consecutiva ao desenvolvimento anormal de um ou
mais elementos que formam a articulação do quadril:mais elementos que formam a articulação do quadril:
cabeça do fêmur, acetábulo ou tecidos moles cabeça do fêmur, acetábulo ou tecidos moles
(displasia do acetábulo).(displasia do acetábulo).
• Luxação do quadrilLuxação do quadril: cabeça do fêmur encontra-se : cabeça do fêmur encontra-se
completamente fora do acetábulo;completamente fora do acetábulo;
• Subluxação do quadrilSubluxação do quadril: cabeça do fêmur : cabeça do fêmur
parcialmente abaixo do teto do acetábulo;parcialmente abaixo do teto do acetábulo;
• Quadril deslocávelQuadril deslocável: cabeça do fêmur é capaz de sair : cabeça do fêmur é capaz de sair
do acetábulo, voltando espontaneamente.do acetábulo, voltando espontaneamente.
Etiologia Etiologia
MultifatorialMultifatorial
Teoria Mecânica: Teoria Mecânica:
alteração morfológica do acetábulo, como resultado alteração morfológica do acetábulo, como resultado
de malformação músculo-esquelética causadas de malformação músculo-esquelética causadas
pelas pressões extrínsecas da musculatura uterina pelas pressões extrínsecas da musculatura uterina
ou devido feto crescer dentro de um limitado ou devido feto crescer dentro de um limitado
recipiente com volume de fluido amniótico recipiente com volume de fluido amniótico
diminuído, ou ainda por determinadas posições do diminuído, ou ainda por determinadas posições do
feto dentro do útero materno ( Dunn 1974). feto dentro do útero materno ( Dunn 1974).
Também sabe-se que,durante a vida intra-uterina os Também sabe-se que,durante a vida intra-uterina os
membros inferiores do embrião e do feto, sofrem membros inferiores do embrião e do feto, sofrem
rotações mediais, que caso não se realizem rotações mediais, que caso não se realizem
sinergicamente com o conjunto que compõem a sinergicamente com o conjunto que compõem a
articulação coxo-femoral, acarretarão uma pressão articulação coxo-femoral, acarretarão uma pressão
sobre o acetábulos com sua conseqüente sobre o acetábulos com sua conseqüente
deformação( Frost 1979).deformação( Frost 1979).
Teorias hormonais: Teorias hormonais:
Defendida por Andrén 1961 foram contestadas porDefendida por Andrén 1961 foram contestadas por
vários autores. Ortolani em 1976 questionouvários autores. Ortolani em 1976 questionou
definitivamente tal teoria, pois ela não explicaria o fatodefinitivamente tal teoria, pois ela não explicaria o fato
de, apesar da dosagem dos estógenos estar alta nasde, apesar da dosagem dos estógenos estar alta nas
primeiras semanas de vida, a maioria dos quadrisprimeiras semanas de vida, a maioria dos quadris
clinicamente instáveis, se estabilizarem justamenteclinicamente instáveis, se estabilizarem justamente
neste período.neste período.
Teoria GenéticaTeoria Genética
DiagnósticoDiagnóstico
• Exame clínico:Exame clínico:
Assimetria dos
membros inferiores
Dificuldade em abduzir os Dificuldade em abduzir os
membros inferioresmembros inferiores
Limitação de abdução do quadril direito.Limitação de abdução do quadril direito.
Assimetria das Assimetria das
pregas das coxaspregas das coxas
Manobra de OrtolaniManobra de Ortolani: paciente em supino no : paciente em supino no
leito de exame, com as articulações coxo-leito de exame, com as articulações coxo-
femorais e joelhos em 90 graus, as coxas femorais e joelhos em 90 graus, as coxas
aduzidas e ligeiramente rodadas internamente. aduzidas e ligeiramente rodadas internamente.
Ao se realizar uma manobra firme de abdução e Ao se realizar uma manobra firme de abdução e
leve rotação externa das coxas, teremos a leve rotação externa das coxas, teremos a
sensação táctil, e às vezes audível de um sensação táctil, e às vezes audível de um
ressalto.ressalto.
Manobra de Barlow (1962)Manobra de Barlow (1962):é realizada em dois tempos.:é realizada em dois tempos.
1) a criança em posição supina com os membros 1) a criança em posição supina com os membros
inferiores em direção ao examinador, as coxo femorais inferiores em direção ao examinador, as coxo femorais
fletidas em 90 graus e as dos joelhos totalmente fletidas em 90 graus e as dos joelhos totalmente
fletidas. O dedo médio de cada mão do examinador é fletidas. O dedo médio de cada mão do examinador é
colocado sobre o grande trocanter e o primeiro colocado sobre o grande trocanter e o primeiro
(polegar) dedo colocado na porção interna da coxa em (polegar) dedo colocado na porção interna da coxa em
oposição ao terceiro, sobre o pequeno trocanter. As oposição ao terceiro, sobre o pequeno trocanter. As
coxas são levadas em abdução média e ao ser realizado coxas são levadas em abdução média e ao ser realizado
o movimento de supinação da mão é exercida uma o movimento de supinação da mão é exercida uma
força sobre o grande trocanter; Se notarmos que a força sobre o grande trocanter; Se notarmos que a
cabeça femoral entra no acetábulo podemos concluir cabeça femoral entra no acetábulo podemos concluir
que a mesma estava luxada; que a mesma estava luxada;
2)A segunda parte do exame, consiste em realizar um 2)A segunda parte do exame, consiste em realizar um
movimento de pronação da mão do examinador e movimento de pronação da mão do examinador e
aplicar a força sobre o primeiro dedo, podendo-se com aplicar a força sobre o primeiro dedo, podendo-se com
isso deslocar ou não a cabeça do fêmur. Caso haja isso deslocar ou não a cabeça do fêmur. Caso haja
dúvida, o exame é realizado individualmente em cada dúvida, o exame é realizado individualmente em cada
quadril. O examinador utiliza uma das mãos, chamada quadril. O examinador utiliza uma das mãos, chamada
de mão pélvica, para manter a cabeça estável, fixando o de mão pélvica, para manter a cabeça estável, fixando o
polegar e o restante dos dedos entre a sínfise púbica e o polegar e o restante dos dedos entre a sínfise púbica e o
sacro, com a outra mão realiza o exame da mesma sacro, com a outra mão realiza o exame da mesma
forma como já descrita. forma como já descrita.
TratamentoTratamento
• Conservador
Aparelho de Pavlik, que Aparelho de Pavlik, que
previnem a extensão previnem a extensão
ativa e passiva dos ativa e passiva dos
quadris mas permitem quadris mas permitem
todos os outros todos os outros
movimentos e, movimentos e,
portanto, ajudam a portanto, ajudam a
estimular o estimular o
desenvolvimento do desenvolvimento do
quadril reduzido.quadril reduzido.
Fralda FREJKAFralda FREJKA GessoGesso
• Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
• Tratamento FisioterápicoTratamento Fisioterápico