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RAIOS X, RADIOATIVIDADE E A QUÍMICA DO CARBONO - 14 PIBID QUÍMICA Ana Claudia Ellen Paula João Escavassini Liz Mariela Matheus Marques Nayara Mendes

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RAIOS X,

RADIOATIVIDADE E

A QUÍMICA DO CARBONO - 14

PIBID – QUÍMICA

Ana Claudia

Ellen Paula

João Escavassini

Liz Mariela

Matheus Marques

Nayara Mendes

Sumário

Os elétrons emitem radiações

A descoberta do cientista

Wilhelm Roentgen

Como são produzidos os raios-X

Utilização dos raios-X

Uma descoberta revolucionaria

O casal Curie

A radioatividade é um

fenômeno natural!

Emissões radioativas

Aplicações inadequadas da

radioatividade

Fissão Nuclear

Projeto Manhattan

Acidentes Nucleares

Efeitos da radiação

Quimioterapia

Radioterapia

CARBONO-14

A técnica de datação através

do carbono-14

Willard Frank Libby

O carbono-14 na Biosfera

O ciclo do carbono-14

Os elétrons emitem radiações

O fato fundamental do modelo de Bohr, a quantização,

implica na absorção ou emissão de energia pelos elétrons.

A descoberta do cientista

Wilhelm Roentgen

No século XIX, a descoberta

das descargas elétricas em gases

rarefeitos levou à observação de

que os gases iluminavam-se com

cores variadas.

Como são produzidos os raios-X

Mas não é só luz que pode ser produzida pelos „saltos‟

dos elétrons. Se um feixe de elétrons acelerado por um

intenso campo elétrico incidir sobre átomos de metais

pesados (multieletrônicos), a decorrente excitação pode dar

origem aos raios X.

Utilização dos raios-X

Além dos inúmeros benefícios

para a área médica, os raios X foram

incorporados ao cotidiano em

diversas aplicações.

Uma outra descoberta revolucionaria asconcepções sobre a natureza da matéria: aradioatividade.

Uma descoberta revolucionária

O casal Curie

Pierre e Marie Curie entram em cena

nos eventos que modificaram o panorama

da ciência na última virada do século XIX.

Primeiro, pesquisaram os „raios de

Becquerel‟ em outros elementos além do

urânio, descobrindo então o polônio e o

rádio.

Juntamente com Henri Becquerel, o

casal Curie recebeu o Prêmio Nobel de

Física em 1902.

Casal Curie

A Radioatividade é um

fenômeno naturalRadioatividade é a emissão espontânea de

radiações de núcleos instáveis de átomos.

Emissões radioativas

Ernest Rutherford: partículas alfa (α), beta (β) e raios

gama(γ)

Para muitos, a radioatividade apresentava

propriedades terapêuticas.

A ingestão de soluções radioativas era prescrita

por médicos para o rejuvenescimento, a cura

do câncer de estômago e até o tratamento de

doenças mentais.

Aplicações “Inadequadas” da Radioatividade

Aplicações Inadequadas da Radioatividade

Aplicações Inadequadas da Radioatividade

Fissão Nuclear

Na década de 1930, Otto Hahn, Fritz Strassmann e

Lise Meitner, estudando a produção de elementos

mais pesados que o urânio, realizaram

experimentos de bombardeio com nêutrons.

Obtiveram elementos de massa menor em um

processo denominado fissão nuclear.

n + 92U235

36Kr91 + 56Ba142 + 3n

Reator nuclear

A equação a seguir representa a emissão de radiação

alfa por átomos de urânio-238 (238U).

92U238

90Th234 + 42 α

Observe que a soma dos números de massa é igual

nos dois membros da equação.

Número de massa (A): 238 = 234 + 4

Radiação do Urânio

Projeto Manhattan Surgiu nos Estados Unidos em 1941 e tinha por

objetivo a construção e o desenvolvimento de

armas nucleares.

Em 1942, iniciou-se a "Era Atômica", com a

operação do primeiro reator nuclear.

Já em 1945, as explosões de duas bombas

atômicas levaram à rendição do Japão e ao final

da Segunda Guerra Mundial.

Acidentes Nucleares

Em 1986, em Chernobyl, o descontrole da reação

provocou um incêndio e a consequente liberação de

material radioativo.

Em 1987, ocorreu o acidente radiológico de Goiânia

(GO). Dois catadores de lixo encontraram uma

cápsula contendo o isótopo de césio-137

abandonada em um hospital desativado.

No ano de 2012, em Duque

de Caxias no Rio de

Janeiro, foi roubado um

carro, onde no porta-malas

estava um equipamento

industrial radioativo.

O equipamento era um

cilindro com uma pastilha

de Selênio-75.

Acidentes Nucleares

Acidentes Nucleares

No Japão em 12 de março de 2011, um

terremoto de 9 pontos da Escala Richter causou

estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima.

Os elementos radioativos emitidos foram: Césio-

137 e 134, Iodo-131 e Plutônio.

Efeitos da radiação

Aplicações da radioatividade A energia nuclear encontra-se presente em nosso

cotidiano. O maior exemplo é o aumento na

quantidade de energia elétrica gerada a partir de

reatores nucleares.

Na medicina, é bastante utilizada em exames e no

tratamento de doenças. Ex: radiografia,

tomografia e radioterapia.

Em química: técnicas que visam a determinação

de radioisótopos com segurança no laboratório.

Quimioterapia

A quimioterapia é o método que

utiliza compostos químicos, chamados

quimioterápicos, no tratamento de

doenças causadas por agentes

biológicos.

Os agentes utilizados na quimio

afetam tanto as células normais como

as neoplásicas.

Porém, eles acarretam maior dano às

células malignas do que às dos tecidos

normais devido às diferenças

quantitativas entre os processos

metabólicos dessas duas populações

celulares.

Compostos usados na

quimioterapia O médico persa Muhammad, mais conhecido por

Rhazes, foi o pioneiro na utilização de produtos

químicos para fins medicinais.

Dentre eles: ácido sulfúrico, cobre,mercúrio,

sais de arsênico, sal amoníaco, ouro, argila,

coral, pérola, alcatrão, betume e álcool.

Mas foi só no século XX,

acidentalmente, que se obteve a

primeira substância quimioterápica

o gás mostarda, ou iperita.

Compostos usados na quimioterapia Outro composto utilizado no tratamento do

câncer é a Cisplatina, que se liga ao DNA,induzindo alterações estruturais, inibindo atranscrição e replicação das célulascancerígenas.

Radioterapia A radioterapia é um método capaz de destruir células

tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes.Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em umdeterminado tempo, a um volume de tecido queengloba o tumor.

Há aparelhos que geram radiação a partir da energia

elétrica, liberando raios X e elétrons, ou a partir de

fontes de isótopo radioativo como por exemplo,

pastilhas de cobalto, as quais geram raios gama.

Radioterapia

Admite-se que as células cancerígenas são

destruídas por conseqüência de intensas

radiações.

Células normais são mais tolerantes a

intensas doses de radiação.

Carbono-14

Em 1947, o químico Willard Libby fez uma

descoberta a partir de seus estudos que mudaria

a história da Arqueologia, seria possível decifrar

a idade de fósseis antigos.

Mas para entender como isso

funciona, precisamos aprender a

diferença entre o C-14 e o C-12.

Carbono 12 e Carbono 14

Carbono 12 é aquele encontrado na composição do

diamante, da grafite, do aço, ou seja, de substâncias

inorgânicas.

Já o Carbono 14 está presente em tecidos

vivos (de animais, plantas, e do homem).

É um isótopo radioativo instável, que decai

a um ritmo lento a partir da morte de um

organismo vivo.

O Carbono 14 recebe esta denominação porque

apresenta massa atômica 14.

Esta forma apresenta dois nêutrons a mais no seu

núcleo que seu isótopo estável, o carbono 12.

Carbono 12 e Carbono 14

Técnica de datação através do

Carbono-14 Em 1998, o chamado “Sudário de Turim”,

supostamente o santo sudário, foi analisado

através da técnica de datação com o Carbono-14.

A quantidade de carbono 14 dos tecidos orgânicos

mortos diminui a um ritmo constante com o passar

do tempo.

Os resultados mostraram

que o linho utilizado na

confecção do sudário

cresceu entre os anos 1260 e

1390.

O carbono-14 na biosfera

Através da fotossíntese, as plantas absorvem o

carbono-14 presente na atmosfera (CO2),

convertendo-o em compostos orgânicos,

incorporando-o assim a tecidos vivos.

O ciclo do carbono-14

À medida que a planta cresce, mais aumenta

a quantidade de carbono-14 por ela

incorporada, até que se estabeleça um

equilíbrio.

O tempo de meia-vida do carbono-14 é de

“apenas” 5730 anos.

Referências Bibliográficas

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc16/v16_A03.pdf

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/historia.pdf

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc19/a08.pdf

http://web.ccead.puc-

rio.br/condigital/video/a%20quimica%20do%20fazer/radiacoes/car

bono14/video%20para%20web/video.html

http://web.ccead.puc-

rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_radiac

oes_riscos_e_beneficios.pdf

http://web.ccead.puc-

rio.br/condigital/mvsl/linha%20tempo/Marie_Curie/pdf_LT/LT_ma

rie_curie.pdf