pcp_aula3

71
Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. [email protected] www.deps.ufsc.br/lssp Capítulo 3 Planejamento Estratégico da Produção Planejamento e Controle da Produção Teoria e Prática

Upload: jorge-sakamoto

Post on 03-Jul-2015

2.015 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PCP_Aula3

Prof. Dalvio Ferrari Tubino, [email protected]

www.deps.ufsc.br/lssp

Cap

ítulo

3P

lane

jam

ento

Est

raté

gico

da

Pro

duçã

o

Planejamento e Controle da Produção

Teoria e Prática

Page 2: PCP_Aula3

2

Planejamento Estratégico da Produção

P

ara

efe

tuar

um

pla

nej

am

en

to e

stra

tég

ico

, a

em

pre

sa d

eve

e

nte

nde

r os

lim

ites

de

sua

s fo

rça

s e

ha

bili

dad

es

no

rela

cio

nam

ent

o c

om

o m

eio

am

bie

nte

, d

e m

ane

ira

a c

ria

r va

nta

ge

ns

com

petit

iva

s em

re

laçã

o

à

con

corr

ên

cia

, a

pro

veita

ndo

-se

de

to

da

s a

s si

tuaç

ões

qu

e

lhe

tr

ou

xere

m

gan

ho

s.

E

m o

utra

s p

ala

vras

, p

lane

jar

est

rate

gic

am

en

te c

onsi

ste

em

g

era

r co

nd

içõ

es

para

qu

e

as

em

pre

sas

poss

am

d

eci

dir

rapi

da

me

nte

pe

rant

e o

po

rtu

nid

ad

es e

am

ea

ças,

otim

izan

do

sua

s va

nta

gen

s co

mp

etiti

vas

em

rela

ção

a

o

ambi

ent

e

con

corr

en

cia

l o

nde

atu

am

, g

ara

ntin

do

su

a p

erp

etu

açã

o n

o te

mp

o

Page 3: PCP_Aula3

3

Planejamento Estratégico da Produção

Missão/Visão Corporativa

Estratégia Corporativa

Estratégia Competitiva

Estratégia Funcional

Finanças Marketing Produção

Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção

Táticas Funcionais

Operações Funcionais

Page 4: PCP_Aula3

4

Missão e Visão Corporativa

S

ão

as

base

s so

bre

as

quai

s a

empr

esa

está

co

nstit

uída

, ra

zão

de s

ua e

xist

ênci

a. F

azem

par

te

dest

a qu

estã

o:

Def

iniç

ão c

lara

de

qual

é o

seu

neg

ócio

atu

al,

ou

seja

, su

a m

issã

o,

e qu

al

deve

ser

no

futu

ro,o

u se

ja,

sua

visã

o, b

em c

omo

a fil

osof

ia

gere

ncia

l da

em

pres

a pa

ra

adm

inis

trá-

lo

e ex

pand

i-lo

no f

utur

o.

U

ma

vez

defin

idas

a

mis

são

e a

visã

o da

em

pres

a,

os

gere

ntes

po

derã

o pr

ioriz

ar

suas

ões

e cr

iar

um p

adrã

o de

dec

isõe

s pa

ra t

odos

os

nív

eis

hier

árqu

icos

den

tro

da e

mpr

esa.

Page 5: PCP_Aula3

5

Missão e Visão Corporativa

A

mis

são

e a

visã

o co

rpor

ativ

a ra

ram

ente

nas

cem

com

a

empr

esa,

ela

s sã

o am

adur

ecid

as c

om o

cre

scim

ento

da

or

gani

zaçã

o e

dese

nvol

vida

s pe

la

alta

ad

min

istr

ação

da

empr

esa

para

dar

um

rum

o a

suas

es

trat

égia

s.

R

epre

sent

am o

s in

tere

sses

dos

div

erso

s pú

blic

os

que

com

põem

o

negó

cio,

co

mo

acio

nist

as,

func

ioná

rios,

clie

ntes

, fo

rnec

edor

es,

etc.

Seu

ent

endi

men

to p

or t

odos

, de

man

eira

a i

nspi

rar

e de

safia

r a

orga

niza

ção

para

atin

gi-la

s, é

im

port

ante

. A

lém

dis

so,

deve

m t

er a

lcan

ce s

ocia

l.

Page 6: PCP_Aula3

6

Missão e Visão Corporativa

N

orm

alm

ente

ao

se

de

finir

a m

issã

o e

a vi

são

corp

orat

iva,

al

gum

as

ques

tões

de

vem

se

r le

vant

adas

, en

tre

elas

:

Qua

l o e

scop

o do

neg

ócio

?

Qua

l a e

ssên

cia

do n

egóc

io?

Q

ual

o se

ntid

o e

inte

nsid

ade

do c

resc

imen

to q

ue

está

se

busc

ando

?

Com

o se

pro

põem

ate

nder

as

nece

ssid

ades

dos

cl

ient

es?

Page 7: PCP_Aula3

7

Missão e Visão Corporativa

E

xem

plos

:

“Ser

o n

úmer

o um

em

par

ticip

ação

de

mer

cado

e

atin

gir

acim

a de

1%

de

m

arge

m

de

lucr

o líq

uido

”.

(mis

são

de

uma

mon

tado

ra

de

auto

móv

eis)

“S

er

a so

luçã

o em

se

rviç

os

e in

term

edia

ção

finan

ceira

, at

ende

r às

exp

ecta

tivas

de

clie

ntes

e

acio

nist

as,

fort

alec

er o

com

prom

isso

ent

re o

s fu

ncio

nário

s e

a E

mpr

esa

e co

ntrib

uir

para

o

dese

nvol

vim

ento

do

Paí

s”.

(mis

são

do B

anco

do

Bra

sil)

Page 8: PCP_Aula3

8

Missão e Visão Corporativa

E

xem

plos

:

“Fac

ilita

r as

rel

açõe

s pe

ssoa

is e

em

pres

aria

is

med

iant

e a

ofer

ta d

e se

rviç

os d

e co

rrei

os c

om

étic

a,

com

petit

ivid

ade,

lu

crat

ivid

ade

e re

spon

sabi

lidad

e so

cial

”. (

mis

são

dos

Cor

reio

s)

”Ser

rec

onhe

cida

pel

a ex

celê

ncia

e in

ovaç

ão n

a pr

esta

ção

de s

ervi

ços

de c

orre

ios”

. (v

isão

dos

C

orre

ios)

Page 9: PCP_Aula3

9

Missão e Visão Corporativa

A

lgum

as e

mpr

esas

exp

ress

am a

mis

são

e a

visã

o na

fo

rma

de p

rincí

pios

e v

alor

es a

ser

em s

egui

dos,

por

ex

empl

o,

a T

oyot

a co

loca

co

mo

prin

cípi

os,

entr

e ou

tros

:

“Ded

icar

tod

os o

s es

forç

os p

ara

cria

r pr

odut

os q

ue

man

tenh

am

a ha

rmon

ia

com

o

mei

o am

bien

te,

para

con

segu

ir m

elho

rar

a qu

alid

ade

de v

ida

em

toda

s as

reg

iões

em

que

a T

oyot

a es

tá p

rese

nte”

,

e “C

riar

e de

senv

olve

r te

cnol

ogia

s de

po

nta

e of

erec

er

exce

lent

es

prod

utos

e

serv

iços

qu

e sa

tisfa

çam

as

nece

ssid

ades

dos

clie

ntes

de

todo

o

mun

do”.

Page 10: PCP_Aula3

10

Planejamento Estratégico da Produção

Missão/Visão Corporativa

Estratégia Corporativa

Estratégia Competitiva

Estratégia Funcional

Finanças Marketing Produção

Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção

Táticas Funcionais

Operações Funcionais

Page 11: PCP_Aula3

11

Estratégia Corporativa

D

efin

e as

áre

as d

e ne

góci

os e

m q

ue a

em

pres

a de

verá

atu

ar,

e co

mo

a m

esm

a de

verá

adq

uirir

e

prio

rizar

os

re

curs

os

corp

orat

ivos

no

se

ntid

o de

at

ende

r as

re

ivin

dica

ções

de

ca

da

unid

ade

de

negó

cios

.

É

a

estr

atég

ia

corp

orat

iva

que

faz

com

qu

e os

di

vers

os n

egóc

ios

da e

mpr

esa

tenh

am u

m s

entid

o co

mum

, ev

itand

o su

perp

osiç

ões

e es

timul

ando

co

labo

raçõ

es

entr

e as

un

idad

es

de

negó

cios

de

m

anei

ra

que

as

mes

mas

ob

tenh

am

resu

ltado

s su

perio

res

à m

era

som

a do

s re

sulta

dos

indi

vidu

ais.

Page 12: PCP_Aula3

12

Estratégia Corporativa

C

om o

cre

scim

ento

, as

em

pres

as d

iver

sific

am s

eus

negó

cios

e p

odem

sur

gir

cust

os q

ue r

estr

inja

m e

stas

ex

pans

ões.

A e

stra

tégi

a co

rpor

ativ

a de

verá

esp

ecifi

car

em q

ue

cond

içõe

s a

dive

rsifi

caçã

o de

neg

ócio

s co

ntrib

uirá

pa

ra

o cr

esci

men

to

sust

entá

vel

da

corp

oraç

ão

com

o um

tod

o.

Nes

te

sent

ido,

ao

se

di

vers

ifica

r os

ne

góci

os

da

empr

esa,

de

ve-s

e ve

rific

ar

se

o no

vo

negó

cio

é fin

ance

iram

ente

atr

ativ

o, q

ual

o cu

sto

de e

ntra

r ne

ste

novo

ne

góci

o,

e qu

anto

a

empr

esa

ganh

ará

de

com

petit

ivid

ade

ao in

corp

orar

est

e no

vo n

egóc

io.

Page 13: PCP_Aula3

13

Estratégia Corporativa

D

entr

o de

ste

cont

exto

, é

mui

to

impo

rtan

te

a ex

periê

ncia

e h

abili

dade

que

a e

mpr

esa

poss

ui e

m

cada

uni

dade

de

negó

cios

, e

com

o es

ta e

xper

iênc

ia

pode

ser

abs

orvi

da p

ela

nova

div

ersi

ficaç

ão q

ue s

e pr

eten

de.

C

omo

a co

mpe

tição

pel

o m

erca

do o

corr

e no

nív

el

das

unid

ades

de

negó

cios

, é

nest

e ní

vel

que

as

estr

atég

ias

serã

o de

talh

adas

, ca

bend

o à

estr

atég

ia

corp

orat

iva

apen

as c

onso

lidar

as

vária

s es

trat

égia

s co

mpe

titiv

as n

a di

reçã

o qu

e a

empr

esa

se p

ropõ

e a

segu

ir.

Page 14: PCP_Aula3

14

Planejamento Estratégico da Produção

Missão/Visão Corporativa

Estratégia Corporativa

Estratégia Competitiva

Estratégia Funcional

Finanças Marketing Produção

Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção

Táticas Funcionais

Operações Funcionais

Page 15: PCP_Aula3

15

Estratégia Competitiva

A

s un

idad

es

de

negó

cios

o or

gani

zaçõ

es

sem

i-au

tôno

mas

den

tro

de u

ma

corp

oraç

ão q

ue a

tuam

em

um

a de

term

inad

a ár

ea d

e ne

góci

o.

D

ep

end

end

o d

a e

stru

tura

cor

pora

tiva,

as

uni

dad

es

de

ne

góci

os

pod

em

ser

div

isõ

es

do

gru

po, e

mpr

esa

s em

pa

rtic

ula

r, u

nid

ad

es

fab

ris,

o

u m

ais

re

cen

tem

ente

, d

entr

o

da

id

éia

de

pr

odu

ção

fo

caliz

ada

, min

ifáb

rica

s d

entr

o d

a fá

bric

a.

A

est

raté

gia

com

petit

iva,

ou

estr

atég

ia d

a un

idad

e de

ne

góci

os,

prop

õem

as

ba

ses

nas

quai

s os

di

fere

ntes

ne

góci

os d

a em

pres

a irã

o co

mpe

tir n

o m

erca

do,

suas

m

etas

de

de

sem

penh

o,

e as

es

trat

égia

s qu

e se

rão

form

ulad

as p

ara

as v

ária

s ár

eas

func

iona

is d

o ne

góci

o,

no

sent

ido

de

supo

rtar

a

com

petiç

ão

e bu

scar

ta

is

met

as.

Page 16: PCP_Aula3

16

Estratégia Competitiva

Estratégia Competitiva

Benefícios para Clientes

Custos para Empresa

Margem de Lucro Vol. de Vendas

P

ode-

se d

izer

que

um

a es

trat

égia

com

petit

iva,

em

dad

o in

stan

te,

é a

esco

lha

por

uma

dete

rmin

ada

posi

ção

com

petit

iva.

Page 17: PCP_Aula3

17

Estratégia Competitiva

A

esc

olha

por

um

a de

term

inad

a es

trat

égia

com

petit

iva

defin

e a

aloc

ação

de

re

curs

os

e as

ha

bilid

ades

or

gani

zaci

onai

s ne

cess

ária

s pa

ra a

pro

duçã

o do

s be

ns

e/ou

ser

viço

s of

erec

idos

ao

mer

cado

.

Des

ta

form

a,

uma

dete

rmin

ada

gam

a de

cu

stos

pr

odut

ivos

ge

ra

um

conj

unto

de

be

nefí

cios

(b

ens

e/ou

ser

viço

s) p

ara

os c

lient

es.

A

op

ção

cust

o/be

nefí

cio

tom

ada

pela

em

pres

a irá

co

mpe

tir c

om a

s de

mai

s op

ções

dos

con

corr

ente

s no

m

erca

do.

Os

clie

ntes

, po

r su

a ve

z, a

o pe

rceb

erem

as

vant

agen

s e

desv

anta

gens

de

cada

ofe

rta,

def

inirã

o a

mar

gem

de

lucr

o ac

eitá

vel

e o

volu

me

de v

enda

s pa

ra a

tend

er a

s su

as n

eces

sida

des.

Page 18: PCP_Aula3

18

Estratégia Competitiva

A

ssim

sen

do,

a m

elho

r re

laçã

o en

tre

mar

gem

de

lucr

o e

volu

me

vend

ido

defin

irá a

esc

olha

por

det

erm

inad

a es

trat

égia

com

petit

iva.

Nor

mal

men

te,

a m

arge

m d

e lu

cro

é in

vers

amen

te

prop

orci

onal

ao

volu

me

vend

ido

E

m

teor

ia

exis

tem

tr

ês

estr

atég

ias

gené

ricas

de

m

arge

m/v

olum

e qu

e po

dem

se

r em

preg

adas

pe

las

empr

esas

na

com

petiç

ão p

elo

mer

cado

: lid

eran

ça d

e cu

stos

, di

fere

ncia

ção

e fo

caliz

ação

.

Ela

s de

finirã

o co

mo

o si

stem

a pr

odut

ivo

irá a

tuar

.

Page 19: PCP_Aula3

19

SP e Estratégias Básicas

Estratégias Competitivas

Liderança de Custos

Diferenciação Focalização

Sistemas Produtivos

Contínuos Em Massa Em LotesSob

Encomenda

Page 20: PCP_Aula3

20

Estratégia Competitiva

N

a lid

eran

ça d

e cu

stos

a e

mpr

esa

deve

rá b

usca

r a

prod

ução

ao

men

or c

usto

pos

síve

l, po

dend

o co

m i

sto

prat

icar

os

men

ores

pre

ços

do m

erca

do e

aum

enta

r o

volu

me

de v

enda

s.

A

pro

duçã

o em

gra

nde

esca

la c

om r

eduç

ão d

e cu

stos

fix

os,

a ex

periê

ncia

ad

quiri

da,

a pa

dron

izaç

ão

dos

prod

utos

e m

étod

os q

ue p

erm

ite c

erta

aut

omat

izaç

ão,

a fa

cilid

ade

de

aces

so

aos

mer

cado

s fo

rnec

edor

es

e co

mpr

ador

es

são

algu

mas

da

s ca

ract

erís

ticas

ne

cess

ária

s pa

ra s

e co

mpe

tir d

entr

o de

sta

estr

atég

ia.

E

la

é ap

licad

a em

si

stem

as

prod

utiv

os

do

tipo

cont

ínuo

s e

em m

assa

.

Page 21: PCP_Aula3

21

Estratégia Competitiva

N

a es

trat

égia

de

dife

renc

iaçã

o se

bus

ca a

exc

lusi

vida

de

em

algu

ma

cara

cter

ístic

a do

pr

odut

o qu

e se

ja

mai

s va

loriz

ada

pelo

s cl

ient

es.

N

este

se

ntid

o,

não

desp

reza

ndo

as

ques

tões

re

fere

ntes

a

cust

o,

pode

-se

trab

alha

r em

ci

ma

da

qual

idad

e do

pr

odut

o,

da

imag

em

da

mar

ca,

da

assi

stên

cia

técn

ica,

da

entr

ega

imed

iata

e p

ontu

al,

etc.

, pr

ocur

ando

dife

renc

iar

seus

pro

duto

s e

com

isto

ob

ter

uma

mar

gem

mai

or d

e lu

cro.

Est

a es

trat

égia

é p

ratic

ada

em s

iste

mas

de

prod

ução

re

petit

ivos

em

lote

s.

Page 22: PCP_Aula3

22

Estratégia Competitiva

na

terc

eira

est

raté

gia,

a d

e fo

caliz

ação

, a

empr

esa

deve

foca

r su

as

habi

lidad

es

em

um

dete

rmin

ado

grup

o de

clie

ntes

e c

om i

sto

aten

dê-lo

s m

elho

r do

que

os

dem

ais

com

petid

ores

do

mer

cado

ofe

rece

ndo-

lhes

ex

clus

ivid

ade

no p

roje

to d

o pr

odut

o.

É a

est

raté

gia

aplic

ada

aos

sist

emas

de

prod

ução

so

b en

com

enda

.

Page 23: PCP_Aula3

23

Estratégia Competitiva

N

a pr

átic

a es

ta d

icot

omia

pod

e nã

o oc

orre

r tã

o fá

cil

assi

m

dado

qu

e um

si

stem

a pr

odut

ivo

pode

es

tar

aten

dend

o di

fere

ntes

mer

cado

s si

mul

tane

amen

te.

po

r ex

empl

o, u

ma

cerâ

mic

a qu

e us

a su

a lin

ha d

e pr

oduç

ão p

ara

faze

r pi

sos

que

são

colo

cado

s no

m

erca

do d

entr

o de

um

a co

leçã

o pr

é-fo

rmat

ada

e,

com

a

mes

ma

linha

de

pr

oduç

ão,

aten

de

aos

pedi

dos

espe

ciai

s de

gr

ande

s co

nstr

utor

as

sob

proj

eto.

Page 24: PCP_Aula3

24

Estratégia Competitiva

O

utro

pon

to a

con

side

rar

é de

que

as

empr

esas

pod

em

divi

dir

seus

neg

ócio

s po

r tip

o de

sis

tem

a pr

odut

ivo,

ge

ralm

ente

sep

aran

do a

linh

a de

mon

tage

m (

prod

ução

em

mas

sa)

da f

abric

ação

de

com

pone

ntes

(pr

oduç

ão

em lo

tes)

par

a es

sa li

nha.

Nes

te s

entid

o, a

uni

dade

de

negó

cios

“lin

ha”

tem

lib

erda

de

de

com

prar

se

us

com

pone

ntes

de

qu

alqu

er f

orne

cedo

r qu

e lh

e se

ja m

ais

vant

ajos

o (f

oco

na

redu

ção

de

cust

os),

as

sim

co

mo,

a

unid

ade

de n

egóc

ios

“com

pone

ntes

” po

de v

ende

r se

us p

rodu

tos

para

clie

ntes

de

fora

da

corp

oraç

ão.

Page 25: PCP_Aula3

25

Estratégia Competitiva

D

e qu

alqu

er

form

a,

o eq

uaci

onam

ento

de

stas

es

trat

égia

s de

com

petiç

ão d

eve

ser

feito

à l

uz d

o po

sici

onam

ento

dos

con

corr

ente

s di

reto

s e

indi

reto

s qu

e at

uam

no

mer

cado

, co

nhec

idos

com

o as

cin

co

forç

as c

ompe

titiv

as d

e P

orte

r:1.

Riv

alid

ade

entr

e as

em

pres

as c

onco

rren

tes

2.A

mea

ça d

e no

vos

entr

ante

s po

tenc

iais

3.

Am

eaça

de

prod

utos

sub

stitu

tos

4.P

oder

de

barg

anha

dos

clie

ntes

5.P

oder

de

barg

anha

dos

for

nece

dore

s

A

esc

olha

da

mel

hor

estr

atég

ia c

ompe

titiv

a in

clui

a

aval

iaçã

o de

stas

for

ças

e o

seu

impa

cto

sobr

e o

dese

mpe

nho

das

alte

rnat

ivas

de

cust

o/vo

lum

e di

spon

ívei

s à

empr

esa.

Page 26: PCP_Aula3

26

Estratégia Competitiva

C

abe

ress

alta

r qu

e a

visã

o de

con

fron

to d

e fo

rças

en

tre

clie

ntes

e f

orne

cedo

res

em g

rand

e pa

rte

foi

subs

tituí

da

pela

co

oper

ação

de

ntro

da

ca

deia

pr

odut

iva,

on

de

o ga

nho

na

mel

hora

do

re

laci

onam

ento

en

tre

os

elos

de

sta

cade

ia

é re

pass

ado

ao

clie

nte

final

, fa

zend

o co

m

que

a po

siçã

o co

mpe

titiv

a da

ca

deia

co

mo

um

todo

m

elho

re.

É

o

cham

ado

sist

ema

“gan

ha-g

anha

” da

m

anuf

atur

a en

xuta

(e

m

opos

ição

ao

“s

oma-

zero

”),

onde

, po

r ex

empl

o, u

m r

elac

iona

men

to d

e lo

ngo

praz

o co

m

um

forn

eced

or

irá

perm

itir

a ap

licaç

ão d

e té

cnic

as q

ue l

evem

a r

eduç

ão d

os

cust

os d

e lo

gíst

ica

da c

adei

a co

mo

um t

odo.

Page 27: PCP_Aula3

27

Planejamento Estratégico da Produção

Missão/Visão Corporativa

Estratégia Corporativa

Estratégia Competitiva

Estratégia Funcional

Finanças Marketing Produção

Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção

Táticas Funcionais

Operações Funcionais

Page 28: PCP_Aula3

28

Estratégia Produtiva

U

ma

estr

atég

ia p

rodu

tiva

cons

iste

na

defin

ição

de

um

conj

unto

de

polít

icas

, no

âm

bito

da

funç

ão d

e pr

oduç

ão,

que

dá s

uste

nto

à po

siçã

o co

mpe

titiv

a da

un

idad

e de

neg

ócio

s da

em

pres

a.

A e

stra

tégi

a pr

odut

iva

deve

esp

ecifi

car

com

o a

prod

ução

irá

supo

rtar

um

a va

ntag

em c

ompe

titiv

a, e

co

mo

ela

irá c

ompl

emen

tar

e ap

oiar

as

dem

ais

estr

atég

ias

func

iona

is.

A

def

iniç

ão d

e um

a es

trat

égia

pro

dutiv

a ba

seia

-se

em

dois

pon

tos

chav

es:

1.pr

iorid

ades

rel

ativ

as d

os c

ritér

ios

de d

esem

penh

o,

2.po

lític

a pa

ra a

s di

fere

ntes

áre

as d

e de

cisõ

es d

a pr

oduç

ão.

Page 29: PCP_Aula3

29

Estratégia Produtiva

Critérios de Desempenho

Custo

Qualidade

Desempenho de Entrega

Flexibilidade

Ético-Social

Áreas de Decisão

Instalações

Capacidade de Produção

Tecnologia

Integração Vertical

Etc.

Políticasda

Produção

Um

a es

trat

égia

de

prod

ução

con

sist

e em

est

abel

ecer

o

grau

de

impo

rtân

cia

rela

tiva

entr

e os

crit

ério

s de

de

sem

penh

o, e

for

mul

ar p

olít

icas

con

sist

ente

s co

m e

sta

prio

rizaç

ão p

ara

as d

iver

sas

área

s de

dec

isão

.

Page 30: PCP_Aula3

30

Estratégia Produtiva

O

obj

etiv

o da

est

raté

gia

de p

rodu

ção

é fo

rnec

er à

em

pres

a um

con

junt

o de

car

acte

ríst

icas

pro

dutiv

as q

ue

dêem

sup

orte

à o

bten

ção

de v

anta

gens

com

petit

ivas

de

long

o pr

azo.

O p

onto

de

part

ida

para

isto

con

sist

e em

est

abel

ecer

qu

ais

crité

rios,

ou

parâ

met

ros,

de

dese

mpe

nho

são

rele

vant

es p

ara

a em

pres

a e

que

prio

ridad

es r

elat

ivas

de

vem

ser

dad

as a

os m

esm

os.

E

stes

crit

ério

s de

verã

o re

fletir

as

nece

ssid

ades

dos

cl

ient

es q

ue s

e bu

scam

atin

gir

para

um

det

erm

inad

o pr

odut

o de

man

eira

a m

antê

-los

fieis

à e

mpr

esa.

Page 31: PCP_Aula3

31

Estratégia Produtiva

Critérios Descrição

CustoProduzir bens/serviços a um custo mais baixo do que a

concorrência.

QualidadeProduzir bens/serviços com desempenho de qualidade mais

alto do que a concorrência.

Desempenho de Entrega

Ter confiabilidade e velocidade nos prazos de entrega dos bens/serviços melhores que a concorrência.

FlexibilidadeSer capaz de reagir de forma rápida a eventos repentinos e

inesperados

Ético-SocialProduzir bens/serviços respeitando a ética nos negócios e a

sociedade em geral.

De

uma

form

a ge

ral,

os c

ritér

ios

de d

esem

penh

o no

s qu

ais

a pr

oduç

ão d

eve

agir

são

colo

cado

s em

cin

co g

rupo

s:

Page 32: PCP_Aula3

32

Estratégia Produtiva

C

onve

ncio

nalm

ente

, tr

abal

hava

-se

com

a c

ham

ada

curv

a de

tro

ca (

trad

e of

fs),

ou

seja

, pa

ra a

umen

tar

o de

sem

penh

o de

um

crit

ério

, pe

rdia

-se

em o

utro

.

H

oje

em d

ia a

s em

pres

as t

raba

lham

com

o e

nfoq

ue d

e qu

e es

tes

crité

rios

são

clas

sific

ados

em

trê

s gr

upos

:

qual

ifica

dore

s,

ga

nhad

ores

de

pedi

dos,

ou in

dife

rent

es.

Page 33: PCP_Aula3

33

Estratégia Produtiva

O

s cr

itério

s qu

alifi

cado

res

poss

ibili

tam

que

a e

mpr

esa

part

icip

e do

mer

cado

que

se

pret

ende

atin

gir.

P

or e

xem

plo,

um

a em

pres

a pa

ra e

ntra

r no

mer

cado

de

pro

duçã

o em

mas

sa t

em q

ue t

er s

eu c

usto

pr

odut

ivo

com

patí

vel c

om o

da

conc

orrê

ncia

.

Ou

aind

a, e

mpr

esas

que

util

izam

mão

-de-

obra

infa

ntil

ou q

ue a

grid

em a

nat

urez

a es

tão

fora

dos

mer

cado

s m

ais

dese

nvol

vido

s on

de o

s cl

ient

es a

com

panh

am

esta

s aç

ões.

Page 34: PCP_Aula3

34

Estratégia Produtiva

os

crité

rios

ganh

ador

es d

e pe

dido

s de

finem

a e

scol

ha

do c

lient

e pe

la e

mpr

esa,

um

a ve

z qu

e el

a es

teja

qu

alifi

cada

.

Por

exe

mpl

o, n

o m

erca

do d

e pr

oduç

ão e

m m

assa

um

a em

pres

a qu

e pe

rmite

que

o c

lient

e m

onte

e

com

pre

seu

com

puta

dor

ou c

arro

pel

a in

tern

et

(fle

xibi

lidad

e),

da f

orm

a qu

e lh

e co

nvie

r, s

em a

umen

to

de c

usto

s ou

de

praz

os d

e en

treg

a, t

em u

ma

vant

agem

co

mpe

titiv

a em

rel

ação

aos

fab

rican

tes

que

com

erci

aliz

am s

eus

prod

utos

de

form

a co

nven

cion

al.

Page 35: PCP_Aula3

35

Estratégia Produtiva

N

este

sen

tido,

sem

pre

que

atin

gido

o n

ível

mín

imo

exig

ido

pelo

mer

cado

nos

crit

ério

s qu

alifi

cado

res,

a

empr

esa

deve

tra

balh

ar e

stra

tegi

cam

ente

na

busc

a da

ex

celê

ncia

dos

crit

ério

s ga

nhad

ores

.

C

ontu

do,

na m

edid

a em

que

os

conc

orre

ntes

id

entif

icam

um

a aç

ão e

m c

ima

de c

ritér

ios

ganh

ador

es,

eles

age

m n

o se

ntid

o de

tam

bém

im

plan

tá-lo

s, d

e fo

rma

que,

ao

final

, um

crit

ério

ga

nhad

or a

caba

vira

ndo

qual

ifica

dor.

Page 36: PCP_Aula3

36

Estratégia Produtiva

P

or f

im,

têm

-se

aind

a os

crit

ério

s in

dife

rent

es q

ue s

ão

aque

les

que

não

afet

am a

dec

isão

do

clie

nte

na e

scol

ha

pela

em

pres

a

Um

a ve

z de

finid

os o

s cr

itério

s co

mpe

titiv

os e

sua

re

laçã

o co

m o

mer

cado

, o

pass

o se

guin

te d

entr

o da

es

trat

égia

de

prod

ução

con

sist

e em

est

abel

ecer

as

polít

icas

de

ação

em

cad

a um

a da

s ár

eas

de d

ecis

ão

do s

iste

ma

prod

utiv

o.

Page 37: PCP_Aula3

37

Estratégia ProdutivaÁreas de Decisão Descrição

InstalaçõesQual a localização geográfica, tamanho, volume e mix de produção, que grau de especialização, arranjo físico e forma de manutenção.

Capacidade de Produção Qual seu nível, como obtê-la e como incrementá-la.

TecnologiaQuais equipamentos e sistemas, com que grau de automação e flexibilidade, como atualizá-la e disseminá-la.

Integração VerticalO que a empresa produzirá internamente, o que comprará de terceiros, e qual política implementar com fornecedores

OrganizaçãoQual a estrutura organizacional, nível de centralização, formas de comunicação e controles das atividades.

Recursos HumanosComo recrutar, selecionar, contratar, desenvolver, avaliar, motivar e remunerar a mão-de-obra.

QualidadeAtribuição de responsabilidades, que controles, normas e ferramentas de decisões empregar, quais os padrões e formas de comparação.

Planejamento e Controle da Produção

Que sistema de PCP empregar, que política de compras e estoques, que nível de informatização das informações, que ritmo de produção manter e formas de controles.

Novos ProdutosCom que freqüência lançar e desenvolver produtos e qual a relação entre produtos e processos.

Page 38: PCP_Aula3

38

Estratégia Produtiva

A

s po

lític

as d

efin

idas

par

a ca

da á

rea

do s

iste

ma

de

prod

ução

orie

ntam

a o

pera

ção

e ev

oluç

ão d

este

sis

tem

a,

port

anto

a f

orm

ulaç

ão e

impl

emen

taçã

o de

um

a es

trat

égia

de

pro

duçã

o de

ve d

ar c

onsi

stên

cia

e co

erên

cia

ao

conj

unto

das

dec

isõe

s.

P

or

exe

mp

lo, i

ma

gin

e u

ma

em

pre

sa A

qu

e p

rior

iza

o c

rité

rio

de

fle

xib

ilid

ade

co

mo

ga

nha

do

r d

e p

ed

ido

s, s

ua

s p

olíti

cas

de

inst

ala

çõe

s, c

ap

acid

ad

e d

e p

rod

uçã

o e

tecn

olo

gia

dev

em

p

rivile

gia

r e

quip

am

en

tos

que

pe

rmita

m a

pro

du

ção

eco

nôm

ica

de

peq

ue

nos

lote

s, c

om s

etu

ps r

ápi

dos

.

Já n

o ca

so d

e u

ma

em

pre

sa B

qu

e b

usc

a o

cri

tério

red

uçã

o d

e

cust

os, s

uas

po

lític

as

nest

as

áre

as d

eve

m e

star

vol

tada

s p

ara

g

ran

de

s in

stal

açõ

es

aut

om

atiz

ada

s, o

nde

o r

itmo

de

pro

duç

ão

pod

e s

er

ace

lera

do p

ela

fabr

icaç

ão

de

gra

nde

s lo

tes

hom

ogê

neo

s.

Page 39: PCP_Aula3

39

Estratégia Produtiva

C

omo

exis

te u

ma

rela

ção

inte

nsa

entr

e os

sis

tem

as d

e pr

oduç

ão e

o m

eio

ambi

ente

ond

e el

e es

tá in

serid

o, a

s de

cisõ

es e

stra

tégi

cas

deve

m s

er e

nten

dida

s co

mo

um

proc

esso

din

âmic

o, s

ofre

ndo

alte

raçõ

es c

onfo

rme

o m

erca

do e

a c

onco

rrên

cia

fore

m s

e po

sici

onan

do.

N

o e

xem

plo

ant

erio

r, c

aso

est

as

dua

s e

mpr

esa

s es

teja

m

com

petin

do

pe

lo m

esm

o m

erc

ad

o, e

est

e m

erc

ad

o v

ier

a c

resc

er,

a

em

pre

sa B

terá

um

a va

nta

gem

co

mp

etiti

va d

e c

ust

os

sob

re a

e

mp

resa

A, p

ois

seus

cu

sto

s fix

os

serã

o b

aixo

s em

fun

ção

da

g

ran

de

qu

antid

ad

e p

rod

uzi

da

. Mu

ito p

rova

velm

ent

e a

em

pre

sa A

n

em te

rá c

ap

acid

ad

e p

rod

utiv

a p

ara

sup

rir

o m

erca

do.

se

o v

iés

for

de

ba

ixa

na

de

ma

nda

, a e

mp

resa

A q

ue

bus

cou

fle

xib

iliza

r su

a p

rod

uçã

o te

rá c

ond

içõ

es

de

ate

nd

er p

equ

eno

s lo

tes,

enq

uan

to q

ue

a e

mpr

esa

B v

erá

se

us

cust

os fi

xos

dis

par

are

m.

Page 40: PCP_Aula3

40

Eficácia dos Sistemas Produtivos

DemandaSistemas de Produção

Contínuos/Em Massa

Repetitivo em Lotes Sob Encomenda

Grande VolumeBaixa Variedade

EficazCustos Variáveis

AltosCustos Variáveis

Altos

Médio VolumeMédia Variedade

Custos Fixos/Estoques

AltosEficaz

Custos Variáveis Altos

Pequeno VolumeGrande Variedade

Custos Fixos/Estoques

Altos

Custos Fixos/Estoques

AltosEficaz

Page 41: PCP_Aula3

41

Estratégia Produtiva

C

onfo

rme

se p

ode

ver

nest

e ex

empl

o, c

ada

deci

são

estr

atég

ica

num

det

erm

inad

o m

omen

to é

res

ulta

do d

a m

issã

o at

ual e

da

visã

o fu

tura

da

posi

ção

com

petit

iva

que

a em

pres

a de

ve s

egui

r.

A

mel

hor

alte

rnat

iva

é aq

uela

que

tro

uxer

um

bom

re

sulta

do p

ara

o m

omen

to,

prej

udic

ando

o m

ínim

o po

ssív

el à

s al

tern

ativ

as f

utur

as.

S

e a

alte

rnat

iva

adot

ada

pela

em

pres

a A

, ou

a

adot

ada

pela

em

pres

a B

, é

a m

ais

opor

tuna

o te

mpo

di

rá.

Page 42: PCP_Aula3

42

Plano de Produção

C

omo

resu

ltado

das

dec

isõe

s es

trat

égic

as n

o âm

bito

da

prod

ução

é e

labo

rado

um

pla

no d

e lo

ngo

praz

o, q

ue t

em

por

met

a di

reci

onar

os

recu

rsos

pro

dutiv

os n

o se

ntid

o da

s es

trat

égia

s es

colh

idas

.

Est

e pl

ano

serv

irá d

e ba

se p

ara

equa

cion

ar o

s ní

veis

de

pro

duçã

o e

com

pras

, es

toqu

es,

recu

rsos

hum

anos

, m

áqui

nas

e in

stal

açõe

s ne

cess

ário

s pa

ra a

tend

er a

de

man

da p

revi

sta

de b

ens

e se

rviç

os.

N

a re

alid

ade,

o p

lane

jam

ento

est

raté

gico

da

prod

ução

, e

o pl

ano

de p

rodu

ção

resu

ltant

e, é

re

aliz

ado

em c

onso

nânc

ia c

om a

s ár

eas

de F

inan

ças

e M

arke

ting,

env

olve

ndo

nego

ciaç

ões

com

rel

ação

aos

re

curs

os f

inan

ceiro

s (p

lano

fin

ance

iro)

e es

forç

os d

e m

arke

ting

(pla

no d

e m

arke

ting)

nec

essá

rios

para

im

plem

entá

-lo.

Page 43: PCP_Aula3

43

Plano de Produção

Estratégia Funcional

Finanças Marketing Produção

Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção

Planejamento-mestre da Produção

Programação da Produção

O

pla

no d

e pr

oduç

ão t

raba

lha

com

info

rmaç

ões

agre

gada

s de

ven

das

e pr

oduç

ão,

norm

alm

ente

com

o

agru

pam

ento

de

prod

utos

em

fam

ílias

afin

s. O

s pe

ríod

os

de p

lane

jam

ento

são

de

mes

es o

u tr

imes

tres

, ab

rang

endo

um

, ou

mai

s an

os,

para

fre

nte.

Page 44: PCP_Aula3

44

Plano de Produção

C

omo

o pl

ano

de p

rodu

ção

trab

alha

com

um

hor

izon

te

de

long

o pr

azo,

on

de

as

ince

rtez

as

são

gran

des,

ne

cess

idad

e de

de

senv

olve

r um

a di

nâm

ica

de

repl

anej

amen

to q

ue s

eja

empr

egad

a se

mpr

e qu

e um

a va

riáve

l im

port

ante

do

plan

o se

alte

rar

subs

tanc

ialm

ente

.

Nes

te

aspe

cto,

as

em

pres

as

dese

nvol

vem

si

stem

as

info

rmat

izad

os,

mui

tas

veze

s si

mpl

es

plan

ilhas

, pa

ra

perm

itir

a si

mul

ação

e

anál

ise

de

alte

rnat

ivas

de

po

lític

as

prod

utiv

as

de

man

eira

a

perm

itir

a es

colh

a da

que

mel

hor

aten

da a

os c

ritér

ios

com

petit

ivos

est

abel

ecid

os.

Page 45: PCP_Aula3

45

Plano de Produção

JETTearFios RamaMalha Crua

SMC

MalhaAcabada

SMAMalha

Prefixada

SMP

SMF

JETTearFios RamaMalha Crua

SMC

MalhaAcabada

SMA

MalhaAcabada

SMAMalha

Prefixada

SMP

MalhaPrefixada

SMP

SMF

A

seg

uir

serã

o di

scut

idas

as

entr

adas

nec

essá

rias

para

a

mon

tage

m d

o pl

ano,

o p

roce

ssam

ento

des

tas

entr

adas

no

pla

no e

a a

nális

e fí

sica

e f

inan

ceira

res

ulta

nte

do p

lano

de

pro

duçã

o es

colh

ido.

Est

as q

uest

ões

utili

zarã

o a

dinâ

mic

a do

jogo

LS

SP

_PC

P1

com

o ex

empl

o.

Page 46: PCP_Aula3

46

Entradas para o Plano de Produção

H

á um

a sé

rie d

e in

form

açõe

s ne

cess

ária

s pa

ra a

el

abor

ação

de

um p

lano

que

ate

nda

as p

olít

icas

def

inid

as

para

a á

rea

de p

rodu

ção.

Inic

ialm

ente

, os

rec

urso

s pr

odut

ivos

par

a o

perí

odo

de p

lane

jam

ento

ana

lisad

o de

vem

ser

con

heci

dos

para

ca

da s

etor

da

empr

esa

que

entr

ar n

o pl

ano,

e a

po

ssib

ilida

de d

e al

tera

ções

pot

enci

ais

na c

apac

idad

e de

pro

duçã

o, s

eja

com

a a

quis

ição

ou

vend

a de

eq

uipa

men

tos,

sej

am c

om a

ltera

ções

na

polít

ica

de

mão

-de-

obra

, ou

ain

da,

com

ter

ceiri

zaçõ

es.

P

adrõ

es d

e co

nsum

o de

stes

rec

urso

s, t

axas

de

prod

utiv

idad

e e

tem

pos

de s

etup

s po

r fa

míli

a de

pr

odut

o de

vem

ser

con

heci

dos.

Page 47: PCP_Aula3

47

Entradas para o Plano de Produção

P

or o

utro

lado

, o

fluxo

da

dem

anda

pre

vist

o pa

ra o

m

esm

o pe

ríod

o de

ve s

er t

ambé

m a

valia

do p

ara

cada

fa

míli

a de

pro

duto

s, v

isto

que

o p

lano

de

prod

ução

bus

ca

equi

libra

r a

capa

cida

de d

e pr

oduç

ão c

om o

nív

el d

e ve

ndas

esp

erad

o.

A

lém

dis

to,

info

rmaç

ões

de r

ecei

tas

e cu

stos

que

pe

rmiti

rão

aval

iar

as v

ária

s al

tern

ativ

as d

evem

faz

er p

arte

do

con

junt

o de

info

rmaç

ões

em m

ãos

na e

labo

raçã

o do

pl

ano.

Page 48: PCP_Aula3

48

Entradas para o Plano de ProduçãoEntradas Descrição

Previsão da DemandaPrevisão da demanda mensal para os próximos 12 meses das três famílias de malhas (Colméia, Piquet e Maxim).

Estoques IniciaisQuantidade em estoque das três famílias de malhas no mês atual.

Estrutura dos Produtos

Árvore (relação pai-filho) de cada família e percentual dos componentes.

Capacidade Instalada da Tecelagem

Número de Teares disponíveis, taxa de produção (h/kg) por família, número de turnos, tempo médio de setup, taxa de produtividade e capacidade terceirizada.

Capacidade Instalada da Purga/Tinturaria

Número e capacidade (30, 120 ou 480 kg) de Jets disponíveis, taxa de produção (h/lote) por família, número de turnos, tempo médio de setup, taxa de produtividade e capacidade terceirizada.

Capacidade Instalada da Fixação/Acabamento

Número de Ramas disponíveis, taxa de produção (h/kg) por família, número de turnos, tempo médio de setup, taxa de produtividade e capacidade terceirizada.

Page 49: PCP_Aula3

49

Entradas para o Plano de Produção

Capacidade Futura da Tecelagem

Número de ampliações ou de reduções de Teares para os próximos 12 meses.

Capacidade Futura da Purga/Tinturaria

Número de ampliações ou de reduções de Jets para os próximos 12 meses.

Capacidade Futura da Fixação/Acabamento

Número de ampliações ou de reduções de Ramas para os próximos 12 meses.

Relação de CustosCustos fixos, de compras de matérias primas, de estoques, de terceirização, do capital e de vendas perdidas.

Relação de ReceitasReceitas de vendas de malhas e de vendas de ativos (equipamentos).

Page 50: PCP_Aula3

50

Entradas para o Plano de Produção

A

o se

pro

jeta

r um

pla

no d

e pr

oduç

ão,

busc

a-se

ate

nder

as

nec

essi

dade

s do

s cl

ient

es c

om u

m s

iste

ma

prod

utiv

o ef

icaz

, ou

sej

a, q

ue a

tend

a ao

s cr

itério

s es

trat

égic

os d

a pr

oduç

ão.

Q

uant

o m

ais

equi

libra

da e

stiv

er a

dem

anda

com

a

prod

ução

, m

ais

prov

avel

men

te o

pla

no t

erá

efic

ácia

em

at

ende

r a

este

s cr

itério

s.

Exi

ste

uma

área

de

atua

ção

dos

sist

emas

pro

dutiv

os

mai

s ef

icaz

par

a ca

da n

ível

de

dem

anda

.

Page 51: PCP_Aula3

51

Eficácia dos Sistemas Produtivos

DemandaSistemas de Produção

Contínuos/Em Massa

Repetitivo em Lotes Sob Encomenda

Grande VolumeBaixa Variedade

EficazCustos Variáveis

AltosCustos Variáveis

Altos

Médio VolumeMédia Variedade

Custos Fixos/Estoques

AltosEficaz

Custos Variáveis Altos

Pequeno VolumeGrande Variedade

Custos Fixos/Estoques

Altos

Custos Fixos/Estoques

AltosEficaz

Page 52: PCP_Aula3

52

Entradas para o Plano de Produção

A

fun

ção

entã

o do

pla

no d

e pr

oduç

ão é

per

miti

r qu

e a

dire

toria

ant

evej

a es

tes

prob

lem

as e

tom

e aç

ões

pró-

ativ

as n

o se

ntid

o de

min

imiz

ar s

eus

efei

tos

no f

utur

o.

E

xist

em a

lgum

as p

rovi

dênc

ias

que

pode

m s

er

plan

ejad

as n

o se

ntid

o de

alte

rar

tant

o a

dem

anda

co

mo

a ca

paci

dade

de

prod

ução

par

a ob

ter

este

eq

uilíb

rio.

Page 53: PCP_Aula3

53

Entradas para o Plano de Produção

C

om r

elaç

ão à

s aç

ões

que

atua

m s

obre

a d

eman

da,

pode

-se

cons

ider

ar n

o pl

ano

de p

rodu

ção

(obv

iam

ente

su

port

ado

pelo

pla

no d

e m

arke

ting

e fin

ance

iro)

redu

ções

de

pre

ços,

pro

moç

ões,

ou

outr

as a

ltern

ativ

as p

ara

estim

ular

a d

eman

da n

os p

erío

dos

de b

aixa

.

A in

clu

são

de

pro

du

tos

no

vos

ou

a a

ceita

ção

de

ped

ido

s e

spe

cia

is c

om

o fo

rma

de

ap

rove

itar

ocio

sid

ad

es d

as

inst

ala

çõe

s e

re

duzi

r o

s cu

sto

s fix

os

dev

e s

er

ava

liad

a.

o a

um

en

to d

e p

reço

s vi

sand

o c

ont

er

a d

em

and

a d

en

tro

dos

n

íve

is d

e p

rod

uçã

o n

ão

é u

ma

alte

rna

tiva

viá

vel,

po

is e

m u

ma

eco

nom

ia a

bert

a s

em

pre

exi

stir

ão

ou

tra

s em

pre

sas

disp

ost

as

a

ate

nd

er o

s cl

ient

es

pe

lo p

reço

do

mer

cado

, e, a

lém

dis

to, c

om

o

aum

ent

o d

a m

arg

em

de

lucr

o d

o n

egó

cio

se

est

ará

est

imu

lan

do a

e

ntra

da

de

con

corr

ente

s.

Page 54: PCP_Aula3

54

Entradas para o Plano de Produção

N

o qu

e se

ref

erem

às

açõe

s qu

e at

uam

em

cim

a da

ca

paci

dade

de

prod

ução

, al

gum

as p

odem

ser

usa

das

para

au

men

tar

apen

as a

cap

acid

ade

inst

alad

a at

ual,

com

o pl

anej

ar u

m s

egun

do o

u te

rcei

ro t

urno

, ou

ter

ceiri

zar

part

e da

pro

duçã

o, b

em c

omo,

alg

umas

açõ

es p

odem

bus

car

a di

min

uiçã

o de

sta

capa

cida

de in

stal

ada

com

a r

eduç

ão d

os

turn

os o

u a

ante

cipa

ções

de

féria

s, p

or e

xem

plo.

Qua

ndo

um a

umen

to d

a de

man

da s

e m

ostr

ar m

ais

cons

iste

nte,

a e

xpan

são

da c

apac

idad

e in

stal

ada

via

com

pra

de n

ovos

equ

ipam

ento

s de

ve s

er a

valia

da.

N

o se

ntid

o in

vers

o, s

e a

prev

isão

da

dem

anda

fut

ura

estiv

er a

pont

ando

um

dec

línio

, a

capa

cida

de in

stal

ada

deve

ser

red

uzid

a co

m a

ven

da d

os a

tivos

no

sent

ido

de r

eduz

ir os

cus

tos

fixos

.

Page 55: PCP_Aula3

55

Entradas para o Plano de Produção

D

e um

a m

anei

ra g

eral

, ao

se

traç

ar o

s ru

mos

es

trat

égic

os d

a pr

oduç

ão,

deci

dind

o em

cim

a de

um

au

men

to o

u re

duçã

o pr

oduç

ão d

e fo

rma

a at

ende

r a

dem

anda

, tê

m-s

e tr

ês g

rupo

s de

alte

rnat

ivas

bás

icas

qu

e po

derã

o se

r se

guid

as,

cada

um

a de

las

com

re

flexo

s di

fere

ntes

nos

cus

tos

prod

utiv

os:

1.M

ante

r um

a ta

xa d

e pr

oduç

ão c

onst

ante

;2.

Man

ter

uma

taxa

de

prod

ução

cas

ada

com

a

dem

anda

;3.

Var

iar

a ta

xa d

e pr

oduç

ão e

m p

atam

ares

.

Page 56: PCP_Aula3

56

Entradas para o Plano de Produção

M

ante

r um

a ta

xa d

e pr

oduç

ão c

onst

ante

: in

depe

nden

te

das

varia

ções

pre

vist

as n

a de

man

da,

se m

anté

m u

m

plan

o de

pro

duçã

o co

m n

ívei

s co

nsta

nte.

Est

a a

ltern

ativ

a p

rivi

leg

ia a

ma

nute

nçã

o d

e u

m r

itmo

pro

dutiv

o

con

sta

nte

, fa

zen

do

com

qu

e o

s re

curs

os

pro

dutiv

os

tra

balh

em

m

ais

efic

ien

tem

ente

. Em

con

tra

pa

rtid

a, t

em-s

e q

ue c

arr

eg

ar

est

oqu

es

cujo

s cu

stos

pod

em

se

r si

gn

ifica

tivos

, e a

té, m

uita

s ve

zes

pel

as

pró

pri

as

cara

cte

ríst

ica

s d

os

pro

duto

s fo

rne

cid

os

(per

ecív

eis

, vid

a ú

til c

urt

a, s

erv

iço

s, e

tc.)

po

de s

e to

rna

r in

viáv

el s

ua e

stoc

age

m.

0

5

10

15

20

25

30

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Períodos

Qu

anti

dad

es

Produção Vendas

Page 57: PCP_Aula3

57

Entradas para o Plano de Produção

M

ante

r um

ritm

o de

pro

duçã

o ac

ompa

nhan

do a

de

man

da:

busc

a ev

itar

esto

ques

atr

avés

da

flexi

biliz

ação

da

prod

ução

.

Pa

ra o

s si

stem

as

pro

du

tivos

on

de

os

be

ns o

u s

erv

iço

s sã

o

per

ecí

veis

, ou

exi

jam

a p

rese

nça

do

con

sum

ido

r no

mo

me

nto

d

e su

a e

xecu

ção

, est

a é

a a

ltern

ativ

a m

ais

viá

vel.

P

oré

m, n

orm

alm

ent

e p

rocu

ra-s

e n

ão

vari

ar

em

de

ma

sia

os

nív

eis

de

pro

du

ção

vis

to q

ue

os

cust

os

de

con

tra

taçã

o e

d

emis

são

de

o-d

e-o

bra

, tur

no

s e

xtra

s, te

rce

iriz

açõ

es, e

tc.

são

alto

s e

de

vem

ser

em

pre

gad

os

com

ca

ute

la.

0

5

10

15

20

25

30

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Períodos

Qu

anti

dad

es

Produção Vendas

Page 58: PCP_Aula3

58

Entradas para o Plano de Produção

V

aria

r a

taxa

de

prod

ução

em

pat

amar

es:

é a

mai

s em

preg

ada

na p

rátic

a e

cons

iste

na

com

bina

ção

das

duas

alte

rnat

ivas

ant

erio

res,

ond

e se

pro

cura

ac

ompa

nhar

a d

eman

da a

ltera

ndo-

se a

tax

a de

pr

oduç

ão e

m p

atam

ares

de

tem

po q

ue p

erm

itam

cer

to

ritm

o de

pro

duçã

o e

redu

zam

os

níve

is d

e es

toqu

es.

0

5

10

15

20

25

30

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.Períodos

Qu

anti

dad

es

Produção Vendas

Page 59: PCP_Aula3

59

Montagem e Análise do Plano

V

ária

s té

cnic

as p

odem

ser

util

izad

as p

ara

auxi

liar

na

elab

oraç

ão d

e um

pla

no d

e pr

oduç

ão.

A

lgum

as d

elas

, da

do u

m c

onju

nto

de r

estr

içõe

s,

proc

uram

sol

uçõe

s vi

a ap

licaç

ão d

e al

gorit

mos

, ou

tras

se

apr

ovei

tam

da

expe

riênc

ia e

do

bom

sen

so d

os

plan

ejad

ores

na

tom

ada

de d

ecis

ões.

De

uma

form

a ge

ral,

pode

-se

divi

di-la

s em

dua

s ca

tego

rias:

1.

as t

écni

cas

mat

emát

icas

; 2.

as t

écni

cas

info

rmai

s de

ten

tativ

a e

erro

.

Page 60: PCP_Aula3

60

Montagem e Análise do Plano

1.A

s té

cnic

as m

atem

átic

as e

mpr

egam

mod

elos

m

atem

átic

os (

prog

ram

ação

line

ar,

prog

ram

ação

por

ob

jetiv

os,

sim

ulaç

ão,

algo

ritm

os g

enét

icos

, et

c.)

para

bu

scar

a m

elho

r al

tern

ativ

a.

2.A

s té

cnic

as in

form

ais

de t

enta

tiva

e er

ro e

mpr

egam

ta

bela

s e

gráf

icos

par

a vi

sual

izar

as

situ

açõe

s pl

anej

adas

e p

erm

itir

ao t

omad

or d

e de

cisã

o de

cidi

r pe

la m

ais

viáv

el.

N

os d

ois

caso

s, o

obj

etiv

o é

gera

r um

pla

no d

e pr

oduç

ão q

ue a

tend

a ao

s ob

jetiv

os e

stra

tégi

cos

atua

is d

a em

pres

a ao

men

or c

usto

e q

ue,

se

poss

ível

, co

loqu

e a

empr

esa

em u

ma

situ

ação

fut

ura

de m

enor

ris

co.

Page 61: PCP_Aula3

61

Montagem e Análise do Plano

N

a pr

átic

a, a

s té

cnic

as in

form

ais

são

as m

ais

empr

egad

as p

rinci

palm

ente

por

que

o

núm

ero

de v

ariá

veis

é m

uito

gra

nde,

a in

ter-

rela

ção

entr

e es

tas

variá

veis

não

é f

ácil

de d

efin

ir,

além

do

que,

est

as v

ariá

veis

no

horiz

onte

de

long

o pr

azo

estã

o su

jeita

s a

gran

des

varia

ções

, pr

inci

palm

ente

no

que

tang

e ao

rum

o da

eco

nom

ia

(pre

visõ

es d

a de

man

da),

de f

orm

a qu

e as

que

stõe

s po

lític

o-es

trat

égic

as q

uand

o us

am m

odel

os m

atem

átic

os,

os u

sam

ape

nas

com

o m

ais

uma

font

e de

info

rmaç

ões

a se

rem

pon

dera

das

pelo

s to

mad

ores

de

deci

são

da e

mpr

esa.

Page 62: PCP_Aula3

62

Montagem e Análise do Plano

C

om in

tuito

de

exem

plifi

car

a m

onta

gem

e a

nális

e de

um

pla

no e

stra

tégi

co d

e pr

oduç

ão,

se a

pres

enta

a

dinâ

mic

a do

Jog

o LS

SP

_PC

P1,

ond

e at

ravé

s da

te

ntat

iva

e er

ro s

e bu

sca

mon

tar

um p

lano

de

prod

ução

vi

ável

.

Por

ser

um

a si

mul

ação

é p

ossí

vel a

vanç

ar n

o te

mpo

(q

uand

o a

dem

anda

pre

vist

a e

a pr

oduç

ão r

eal

acon

tece

rão)

e v

erifi

car

o ef

eito

das

est

raté

gias

de

prod

ução

esc

olhi

das

fren

te a

var

iaçõ

es d

e de

man

da

ou d

e pr

oduç

ão,

de f

orm

a qu

e, v

ia t

enta

tiva

e er

ro,

se v

olte

no

tem

po e

se

corr

ijam

eve

ntua

is

estr

atég

ias

prob

lem

átic

as.

In

feliz

men

te n

a vi

da r

eal i

sto

não

é po

ssív

el,

mas

o

uso

de jo

gos

com

o fe

rram

enta

de

apre

ndiz

ado

faci

lita

a di

scus

são

da t

eoria

.

Page 63: PCP_Aula3

63

Previsão da Demanda

Plano de Produção Físico

Plano de ComprasCálculo da Capacidade

Necessária

Simular Período

Preparar Relatório Final

Período 24?

SimNão

Plano de Produção Financeiro

Capacidade Disponível

Capacidade Futura

Page 64: PCP_Aula3

64

Page 65: PCP_Aula3

65

Page 66: PCP_Aula3

66

Page 67: PCP_Aula3

67

Page 68: PCP_Aula3

68

Page 69: PCP_Aula3

69

Page 70: PCP_Aula3

70

Page 71: PCP_Aula3

Prof. Dalvio Ferrari Tubino, [email protected]

www.deps.ufsc.br/lssp

Cap

ítulo

3P

lane

jam

ento

Est

raté

gico

da

Pro

duçã

o

Planejamento e Controle da Produção

Teoria e Prática