pccr prefeitura de dourados

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1 ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS LEI COMPLEMENTAR Nº 117, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2007. “Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Prefeitura Municipal de Dourados - PCCR-DOURADOS, fixa vencimentos e dá outras providências”. O PREFEITO MUNICIPAL DE DOURADOS, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar: TÍTULO I DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO CAPÍTULO I DO SISTEMA DE CARREIRAS Art. 1º O sistema de carreiras de que trata esta Lei Complementar estabelece a sucessão ordenada de posições que permitirá a evolução funcional do servidor dentro do serviço público municipal e orientando-o para a sua realização profissional fundamentado nas seguintes premissas: I - identidade entre o potencial profissional e o nível de desempenho exigido no exercício das funções; II - competência profissional identificada com a carreira e a realização pessoal; III – salário justo e compatível com a complexidade do cargo e a capacitação, experiência e especialização requeridas para o desempenho da função. Art. 2º O Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Município de Dourados é instituído por esta Lei Complementar com o objetivo de estruturar a organização dos cargos em carreiras, considerada a natureza, a similitude e a complexidade das atribuições e responsabilidades que lhes são inerentes. Art. 3º O Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Município de Dourados- PCCR-DOURADOS tem por finalidade democratizar as oportunidades de crescimento e de desenvolvimento funcional, implantar o sistema do mérito, além de incentivar a qualificação e reconhecer a eficiência do servidor. CAPÍTULO II DAS POLÍTICAS E DIRETRIZES DE RECURSOS HUMANOS Art. 4º O PCCR-DOURADOS instituído por esta lei complementar funda-se nos princípios constitucionais da moralidade, igualdade, impessoalidade e da eficiência. Art.5º O PCCR-DOURADOS visa, ainda, transformar os quadros funcionais do Município de Dourados em um sistema organizado em cargos, carreiras e remuneração, possibilitada a adoção de critérios de plurifuncionalidade de cargos amplos e estratégicos, objetivando: I - englobar, em um mesmo cargo, todas as especialidades abrangidas pela dimensão adotada para a respectiva natureza do trabalho, permitindo que haja flexibilidade para seus ocupantes exercerem

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    ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

    PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS

    LEI COMPLEMENTAR N 117, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2007.

    Dispe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerao da Prefeitura Municipal de Dourados - PCCR-DOURADOS, fixa vencimentos e d outras providncias. O PREFEITO MUNICIPAL DE DOURADOS, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Cmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar:

    TTULO I DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAO

    CAPTULO I DO SISTEMA DE CARREIRAS

    Art. 1 O sistema de carreiras de que trata esta Lei Complementar estabelece a

    sucesso ordenada de posies que permitir a evoluo funcional do servidor dentro do servio pblico municipal e orientando-o para a sua realizao profissional fundamentado nas seguintes premissas: I - identidade entre o potencial profissional e o nvel de desempenho

    exigido no exerccio das funes; II - competncia profissional identificada com a carreira e a realizao

    pessoal; III salrio justo e compatvel com a complexidade do cargo e a

    capacitao, experincia e especializao requeridas para o desempenho da funo.

    Art. 2 O Plano de Cargos, Carreiras e Remunerao do Municpio de Dourados

    institudo por esta Lei Complementar com o objetivo de estruturar a organizao dos cargos em carreiras, considerada a natureza, a similitude e a complexidade das atribuies e responsabilidades que lhes so inerentes.

    Art. 3 O Plano de Cargos, Carreiras e Remunerao do Municpio de Dourados-

    PCCR-DOURADOS tem por finalidade democratizar as oportunidades de crescimento e de desenvolvimento funcional, implantar o sistema do mrito, alm de incentivar a qualificao e reconhecer a eficincia do servidor.

    CAPTULO II DAS POLTICAS E DIRETRIZES DE RECURSOS HUMANOS

    Art. 4 O PCCR-DOURADOS institudo por esta lei complementar funda-se nos princpios constitucionais da moralidade, igualdade, impessoalidade e da eficincia.

    Art.5 O PCCR-DOURADOS visa, ainda, transformar os quadros funcionais do

    Municpio de Dourados em um sistema organizado em cargos, carreiras e remunerao, possibilitada a adoo de critrios de plurifuncionalidade de cargos amplos e estratgicos, objetivando: I - englobar, em um mesmo cargo, todas as especialidades abrangidas

    pela dimenso adotada para a respectiva natureza do trabalho, permitindo que haja flexibilidade para seus ocupantes exercerem

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    atribuies diversificadas, com nveis equivalentes de complexidade e responsabilidade;

    II propiciar uma maior mobilidade das pessoas no mbito das diversas

    unidades organizacionais, valorizando a polivalncia e o enriquecimento do trabalho e, como conseqncia, otimiza o aproveitamento do potencial dos servidores, evitando a sua subutilizao;

    III implementar programas de desenvolvimento e capacitao do servidor

    pblico municipal; IV - reconhecer o mrito e a competncia do servidor no desempenho das

    tarefas da funo que ocupa, como condicionante ao seu processo de crescimento funcional;

    V - institucionalizar um sistema de avaliao do desempenho do servidor

    pblico municipal; VI - criar condies favorveis inovao e ao aprimoramento profissional

    e manuteno do nvel tcnico e gerencial; VII adotar poltica salarial compatvel com a complexidade e

    responsabilidade das tarefas desempenhadas pelo servidor, obedecidas as determinaes constitucionais;

    VIII dimensionar a fora de trabalho visando a eficincia, a continuidade e

    a qualidade da prestao dos servios pblicos. Pargrafo nico: As aes da poltica de recursos humanos sero orientadas por programas e projetos que visem o desenvolvimento de atividades que permitam a satisfao das necessidades do Municpio de Dourados e a realizao profissional dos seus servidores.

    Art. 6 Sero permanentes as aes que tenham por objetivo o incentivo qualificao dos servidores municipais, atravs da criao de oportunidades para o crescimento e o desenvolvimento funcional, o treinamento orientado, o aperfeioamento e a complementao da formao profissional.

    CAPTULO III

    DA POLTICA SALARIAL

    Art. 7 O objetivo da poltica salarial para os servidores do Municpio de Dourados manter a remunerao, em razo de perdas decorrentes da desvalorizao da moeda e incentivar o aumento da produtividade.

    Art. 8 As remuneraes dos servidores pblicos somente podero ser fixados ou

    alterados por lei especfica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre na mesma data e sem distino de ndices, observando sempre as disponibilidades de recursos e aos limites de despesa com pessoal determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 1 A fixao dos padres de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratrio observar: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos.

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    2 Os Secretrios Municipais sero remunerados exclusivamente por subsdio fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI, da Constituio Federal.

    Art. 9 A concesso de vantagens pecunirias, o aumento de remunerao, a criao de cargos ou alterao da estrutura de carreiras, bem como a admisso de pessoal a qualquer ttulo, pela Prefeitura Municipal de Dourados, ficam condicionados a: I - existncia de dotao oramentria prvia, suficiente para atender s

    projees das despesas de pessoal e dos acrscimos dela decorrentes, nos exerccios seguintes;

    II - autorizao especfica na lei de diretrizes oramentrias e na lei

    oramentria anual para a medida, conforme proposio apresentada pelo Prefeito Municipal.

    III atender aos limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

    CAPTULO IV DOS CONCEITOS BSICOS

    Art. 10 So adotados, para fins de aplicao desta Lei Complementar, os seguintes

    conceitos bsicos: I - adicional - vantagem pecuniria que retribui situaes referentes ao desempenho de atribuies especiais em carter continuado; II - cargo - conjunto delimitado de funes scio-organizadas de natureza, contedo e complexidade de tarefas similares, responsabilidades semelhantes, cuja denominao, quantidade, vencimento so definidas em lei; III - cargo de carreira - cargo integrante de uma escala hierrquica para acesso privativo de titulares posicionados em escales inferiores da mesma carreira; IV - cargo efetivo - conjunto de deveres, responsabilidades e atribuies cometidas ao servidor submetido ao regime jurdico estatutrio e provimento decorrente de aprovao em concurso pblico; V - cargo em comisso - conjunto de atribuies e responsabilidades de direo, gerncia, chefia, assessoramento ou assistncia de rgos, entidades ou unidades organizacionais da administrao pblica municipal e de provimento em confiana; VI - carreira - conjunto de cargos de mesma natureza funcional escalonados segundo a gradao de complexidade das tarefas e do nvel de responsabilidade que estabelece a linha de promoo funcional do servidor; VII - referncia - identifica a posio do cargo na escala salarial que determina os valores dos vencimentos segundo a hierarquia funcional ou o tempo de servio do ocupante do cargo; VIII - funo - desdobramento do cargo identificado pela atividade profissional, ocupao, ofcio ou profisso de mesma denominao, complexidade de tarefas, responsabilidades e atribuies;

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    IX - funo de confiana - ocupao atribuda a titular de cargo efetivo para o exerccio de encargos de gerncia, chefia, assessoramento ou assistncia direta; X - gratificao - vantagem pecuniria temporria que remunera o exerccio da funo em local, condies anormais de trabalho ou em razo da situao excepcional em que um servio comum executado ou prestado; XI - rubrica - posio que identifica o valor do vencimento de cargo na escala hierrquica funcional definida pela habilitao escolar e o crescimento profissional; XII - classe salarial, ou nvel salarial ou padro salarial - identidade da retribuio dos cargos que aponta a escala de valores dos vencimentos segundo o tempo de servio, identificada pelo cruzamento da referncia com a rubrica;

    XIII - remunerao - total da retribuio pecuniria mensal recebida pelo servidor e correspondente ao somatrio do vencimento e vantagens pecunirias de carter pessoal, funcional, indenizatria ou acessria devida de conformidade com leis ou regulamentos; XIV - tabela de vencimentos - conjunto dos padres salariais, hierarquicamente organizados para identificao dos valores dos vencimentos bsicos dos cargos efetivos do PCCR-DOURADOS; XV - vencimento - retribuio pecuniria mensal devida ao servidor pelo exerccio do cargo ou funo, conforme smbolo, padro, rubrica e valores fixados em lei. 1 As definies discriminadas no inciso XII do caput, atendem s disposies contidas na Lei Complementar n 107, de 27 de dezembro de 2006 - Regime Jurdico dos Servidores Pblicos, relativamente ao grupo ocupacional a que pertence o cargo do servidor, conforme mencionado nos incisos II, III e IV do art. 54 da citada lei. 2 O termo nvel salarial mencionado no inciso XII do caput, no que se refere nomenclatura nas tabelas de vencimentos, com base no inciso IV do art. 54 da Lei Complementar 107, ser destinado exclusivamente carreira do magistrio.

    TTULO II DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAO

    CAPTULO I DA ESTRUTURAO DO PLANO

    Art. 11. A estrutura do PCCR-DOURADOS definida por carreiras identificadas

    pelos seguintes grupos ocupacionais: I Educao Municipal - integrado por cargos com atribuies de prestao do ensino fundamental, educao especial e educao infantil e de promoo e estmulo ao aprimoramento da ao educativa, assim como de direo, inspeo e apoio a gesto educacional, coordenao pedaggica relacionados com a educao em todos os nveis em que o Municpio atua; II - Sade Pblica - integrado por cargos com atribuies de superviso e execuo de aes de promoo, proteo e recuperao da sade da populao, de vigilncia sanitria e auditoria dos servios de sade;

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    III - Desenvolvimento Social - integrado por cargos com atribuies de prestao dos servios de assistncia e incluso social no mbito de atuao da Prefeitura Municipal; de proteo e conservao da memria cultural, de estmulo criao artstica e de restaurao e conservao de bens culturais e histricos do Municpio; de desenvolvimento, promoo, execuo e difuso do desporto e realizao de eventos desportivos; ou de apoio tcnico e auxiliar s atividades de promoo social e educao nas unidades educacionais e nos centros de educao infantil; IV - Guarda Municipal - integrado por cargos que detm a competncia constitucional de proteo dos bens, patrimnio pblico, servios e instalaes do Municpio, e a responsabilidade pela fiscalizao do trnsito nas vias urbanas e a proteo do meio ambiente; V - Servios de Fiscalizao - integrado por cargos com atribuies vinculadas s atividades de fiscalizao das posturas municipais e medidas de polcia administrativa relacionadas aos costumes e ao ordenamento dos servios pblicos e ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, de prestao de servios e feiras-livres; de fiscalizao e controle da produo, industrializao, distribuio, publicidade de produtos e servios e o mercado de consumo, visando a proteo e o bem estar do consumidor; de fiscalizao da construo e edificao de obras particulares no territrio do Municpio; de promoo de aes de preservao, proteo e fiscalizao do meio ambiente e de permisso para realizao de obras potencialmente causadoras de degradao do meio ambiente; e da emisso de notificaes e autos de infrao relacionados a essas atividades; VI - Procuradoria Municipal - integrado por cargos que detm a competncia legal de representar judicial e administrativamente a Prefeitura Municipal e suas entidades de direito pblico, em carter exclusivo, e o exerccio das funes de consultoria e assessoramento jurdico a rgos e entidades da administrao municipal; VII - Planejamento e Infra-estrutura - integrado por cargos com atribuies relacionadas s atividades de elaborao de estudos, projetos e planos scio-econmicos e formulao da poltica de desenvolvimento urbano do Municpio; de elaborao de projetos de engenharia e arquitetura e execuo de servios relacionados construo, conservao e manuteno de rodovias, vias pblicas e de prprios municipais; de fiscalizao e medio de obras de edificaes e de infra-estruturas pblicas; VIII - Atividades Tcnico-Administrativas - integradas por cargos com atribuies de apoio tcnico-administrativo s atividades de apoio s atividades-fim de rgos e entidades municipais, de assessoramento, orientao, superviso e execuo das atividades meio da Prefeitura Municipal nas reas de recursos humanos, compras, material e patrimnio, de administrao financeira, contbil e oramentria, e aos servios de comunicaes administrativas; IX - Servios Auxiliares - integrado por cargos com atribuies relativas s atividades de apoio auxiliar e especializado realizao de obras e servios de engenharia e a execuo dos servios de manuteno de bens e instalaes, de vigilncia, limpeza e manuteno de reas urbanas; prestao dos servios de copa e cozinha, transporte terrestre e de operao de mquinas e equipamentos pesados utilizados em obras pblicas e atividades afins; X - Administrao Tributria - integrado por cargos com atribuies vinculadas s atividades de planejamento, organizao, coordenao e execuo das aes pertinentes arrecadao e fiscalizao de tributos e de constituio de crditos tributrios e da emisso de autos de infrao e notificaes relativas a essas atividades.

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    Art. 12. Os grupos renem os cargos organizados em carreiras segundo a natureza do trabalho e escalona-os pela complexidade das atribuies, responsabilidades, escolaridade e habilitao.

    Art. 13. Os cargos que integram as carreiras tero identidade com as linhas de

    crescimento funcional do servidor, evidenciada pela adio cumulativa de responsabilidades, complexidade das tarefas e da elevao hierrquica das relaes funcionais.

    CAPTULO II DOS CARGOS EFETIVOS E DAS FUNES

    Art. 14. Os cargos, agrupados em carreiras conforme a natureza das atribuies,

    complexidade das tarefas, grau de responsabilidade, habilitao profissional e nvel de escolaridade, so identificados pelas seguintes denominaes: I - do Grupo da Educao Municipal: a) Profissional do Magistrio Municipal; b) Grupo de Apoio a Gesto Educacional; c) Profissional do Magistrio Indgena Municipal. d) Grupo de Apoio a Gesto Educacional Indgena. II - do Grupo Sade Pblica: a) Profissional de Sade Pblica; b) Profissional de Servios de Sade; c) Tcnico de Sade Pblica I; d) Tcnico de Sade Pblica II; e) Tcnico de Sade Pblica III; f) Agente de Servios de Sade I; g) Agente de Servios de Sade II; h) Auditor de Servios de Sade. III - do Grupo Desenvolvimento Social: a) Gestor de Aes Institucionais; b) Assistente de Apoio Institucional; c) Assistente de Apoio Institucional Indgena; d) Agente de Apoio Institucional; e) Agente de Apoio Institucional Indgena; f) Auxiliar de Apoio Institucional; g) Auxiliar de Apoio Institucional Indgena. IV - do Grupo Guarda Municipal:

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    a) Na Carreira de Inspetor 1. Inspetor-Geral; 2. Inspetor de Diviso; 3. Inspetor de rea; 4. Inspetor de 1 Classe; 5. Inspetor de 2 Classe; 6. Inspetor de 3 Classe; b) Na Carreira de Guarda Municipal: 1. Guarda Subinspetor; 2. Guarda Supervisor; 3. Guarda de 1 Classe; 4. Guarda de 2 Classe; 5. Guarda de 3 Classe; V - do Grupo Servios de Fiscalizao: a) Fiscal de Posturas Municipais; b) Fiscal de Defesa do Consumidor; c) Fiscal de Obras; d) Fiscal Ambiental. VI - do Grupo Procuradoria Municipal: a) Procurador de Classe Especial; b) Procurador de 1 Classe; c) Procurador de 2 Classe; d) Procurador de Classe Inicial; VII - do Grupo Planejamento e Infra-estrutura: a) Gestor de Obras e Projetos; b) Analista Tcnico de Projetos; c) Assistente Tcnico Operacional; VIII - do Grupo Atividades Tcnico-Organizacionais: a) Gestor de Servios Organizacionais; b) Tcnico de Servios Organizacionais; c) Assistente de Servios Administrativos;

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    d) Agente de Servios Administrativos; e) Auxiliar de Servios Administrativos. IX - do Grupo Atividades de Apoio Auxiliar: a) Agente de Servios Especializados; b) Auxiliar de Servios Especializados; c) Auxiliar de Servios Bsicos; X - do Grupo Administrao Tributria: a) Auditor Fiscal de Tributos Municipais; b) Fiscal de Tributos Municipais. 1o Os cargos mencionados nos incisos I e V, nas alneas a e b do inciso II, na alnea a do inciso III, nas alneas a e b do inciso VII, e nas alneas a e b do inciso VIII, todos deste artigo, so de provimento isolado e os demais so destinados ao provimento inicial ou derivado nas carreiras. 2 Os ocupantes do cargo de Profissional do Magistrio Indgena Municipal mencionado na alnea c do inciso I e dos cargos do Grupo Desenvolvimento Social descritos nas alneas c, e e g do inciso III, ambos desse artigo, devero ser indgena, pertencentes a uma das etnias existentes no Municpio, falante da lngua materna de uma das comunidades, alm de ser tambm falante da lngua portuguesa, e exercer suas funes, exclusivamente nas comunidades indgenas. 3 Aplicam-se ao Profissional do Magistrio Indgena Municipal as disposies relativas ao Profissional do Magistrio Municipal contidas em Lei Complementar especfica e posteriores alteraes.

    Art. 15. As carreiras referidas nos incisos I, II, IV, VI e X do art. 11 so regidas por leis especficas, quando houver, sendo-lhes aplicadas as disposies desta Lei Complementar relativamente fixao de remunerao, estruturao e movimentao na carreira, criao de cargos e aquelas que no conflitarem com disposies especiais do respectivo estatuto, plano de cargos ou regimento.

    Art. 16. Os cargos de carreira so integrados pelas funes identificadas pelas

    denominaes e vinculaes constantes do Anexo I. Pargrafo nico. A funo corresponde a uma atividade profissional, ocupao, ofcio ou profisso identificada pela mesma denominao, com tarefas de mesmo nvel de complexidade e responsabilidades e ser atribuda ao servidor pelo Prefeito Municipal no ato de provimento inicial no cargo.

    Art. 17. Os cargos so desdobrados em escala hierrquica prpria que determina a classe, o nvel ou o padro, identificado pelo tempo de servio no cargo ou pelo nvel de habilitao, representados da seguinte forma: I - pelas letras maisculas A, B, C, D, E, F, G, H e I identificadoras das referncias e das posies para a promoo funcional, por antiguidade ou merecimento; II - pelas classes inicial, 2, 1 e especial, identificadoras das posies hierrquicas para progresso funcional nas carreiras da Procuradoria Municipal, da Guarda Municipal conforme legislao especfica e daquelas

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    que forem estabelecidas por fora de dispositivo constitucional quando regulamentadas pelo Municpio; III - pelos nveis I, II, III e IV que identificam o grau de habilitao escolar para progresso funcional dos membros do Magistrio Municipal; IV - pelas rubricas I, II, III, IV, V, VI, VII discriminadas no art. 37, identificadoras das posies hierrquicas ou do grau de habilitao escolar nas demais carreiras no citadas nos incisos II e III deste artigo. Pargrafo nico. Os termos classes, nveis e padres mencionados nos incisos II, III e IV deste artigo, obedecem ao disposto no inciso XII e 1 e 2 do art. 10 desta lei.

    Art. 18. So requisitos para o provimento nos cargos e exerccios das funes que integram o PCCR-DOURADOS: I - curso de graduao em nvel superior e habilitao legal especfica, se for o caso, conforme definido no edital do concurso para os cargos de nvel superior; II - certificado de concluso de ensino mdio ou equivalente e habilitao legal especfica, se for o caso, conforme definido no edital do concurso, para os cargos de nvel intermedirio; III - certificado de concluso do ensino fundamental ou equivalente para os cargos de nvel auxiliar. 1 O ingresso nos cargos integrantes do PCCR-DOURADOS far-se- mediante prvia aprovao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos no primeiro padro de vencimento da classe inicial do respectivo cargo. 2 O concurso referido no 1 deste artigo poder ser realizado em 1 (uma) ou mais fases, incluindo curso de formao, quando julgado pertinente, conforme dispuser o edital do concurso e observada a legislao pertinente. 3 Os concursos pblicos para provimento dos cargos efetivos do PCCR-DOURADOS podero ser realizados por reas de especializao referentes rea de formao do candidato, conforme dispuser o edital de abertura do certame. 4 Ato do Poder Executivo dispor sobre as reas de especializao em que se desdobrar cada cargo referido no 3 deste artigo, quando couber. 5 O edital de concurso pblico poder exigir outros requisitos relacionados habilitao ou habilidades para a seleo dos candidatos ao provimento dos cargos e exerccio das funes.

    Art. 19. Sero estabelecidas pelo Prefeito Municipal as descries de cada cargo e funes, mediante discriminao: I - a denominao do cargo, seus padres salariais e as funes que o integram; II - a identificao e especificao de cada funo e as respectivas atribuies e as tarefas especficas; III - os requisitos bsicos exigidos e recomendveis e as caractersticas especiais para recrutamento, seleo e provimento no cargo e exerccio da funo.

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    Art. 20. Os Quadros de Pessoal da Prefeitura Municipal e de suas autarquias e fundaes sero formados pelos cargos de provimento efetivo discriminados no Anexo II. Pargrafo nico. O ato de provimento nos cargos efetivos integrantes do PCCR-DOURADOS discriminar o cargo a ser ocupado, a funo a ser exercida e o padro salarial correspondente, assim como a origem da vaga, a denominao da carreira e a Tabela de Pessoal que este compor.

    CAPTULO III DOS CARGOS EM COMISSO E DAS FUNES DE CONFIANA

    Seo I

    Dos Cargos em Comisso

    Art. 21. Os cargos em comisso, sero reunidos sob a denominao de Grupo de Direo, Gerncia, Chefia e Assessoramento, a serem criados por esta lei, para atender s atividades de comando e das atribuies de assessoramento a dirigentes, rgos e entidades integrantes da estrutura do Municpio de Dourados. Pargrafo nico: Os cargos em comisso da Procuradoria Geral do Municpio sero reunidos sob a denominao de Chefia e Assessoramento Jurdico- CAJ, para atender s atividades de comando, chefia e das atribuies de assessoramento ao Procurador Geral, devendo os mesmos serem preenchidos privativamente por advogados.

    Art. 21 Os cargos em comisso sero reunidos sob a denominao de Grupo de Direo, Gerncia, Chefia e Assessoramento, a serem criados por esta lei, para atender s atividades de comando e das atribuies de assessoramento a dirigentes, rgos e entidades integrantes da estrutura do Municpio de Dourados. (Redao dada pela Lei Complementar n 142 de 04 de maro de 2009) 1 Os cargos em comisso da Procuradoria Geral do Municpio sero reunidos sob a denominao de Chefia e Assessoramento Jurdico- CAJ, para atender s atividades de comando, chefia e das atribuies de assessoramento ao Procurador Geral, devendo os mesmos ser preenchidos privativamente por advogados. 2 Os cargos em comisso da Fundao Municipal de Sade e Administrao Hospitalar de Dourados sero reunidos sob a denominao de Direo, Assessoramento e Assistncia - DAA, para atender s atividades e atribuies de direo, assessoramento e assistncia da referida fundao.

    Art. 22. O Grupo Ocupacional Direo, Gerncia, Chefia e Assessoramento ser integrado por cargos, identificados por smbolos e denominaes fixados no Anexo V desta Lei Complementar. 1 Os cargos em comisso do Quadro Permanente da Prefeitura Municipal criados para atender a operacionalizao de rgos da administrao direta e autarquias e fundaes ficam consolidados, conforme smbolos e denominaes constantes do Anexo V desta Lei Complementar. 2 O Grupo Direo, Gerncia, Chefia e Assessoramento agrupa os cargos em comisso segundo a hierarquia funcional definida pelo grau de responsabilidade, o poder decisrio e a complexidade das atribuies.

    Art. 23. Os cargos do Grupo Ocupacional Direo, Gerncia, Chefia e Assessoramento so de provimento em comisso e de livre nomeao e exonerao do Prefeito Municipal.

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    1 Os cargos em comisso sero privativos de habilitados para o exerccio das atribuies que lhe so inerentes e ou detentores de notrios conhecimentos tcnicos. 2 Sero privativos dos servidores efetivos 20% (vinte por cento) dos cargos em comisso da Prefeitura Municipal, conforme dispuser ato do Prefeito Municipal. 3 Fica o Prefeito Municipal autorizado a transformar, sem aumento de despesa, e a extinguir cargos criados por esta Lei Complementar, justificado o interesse pblico e a convenincia administrativa.

    Seo II Das Funes de Confiana

    Art. 24. As funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes

    de cargo efetivo, constitui a atribuio a de encargos de gerncia, chefia, intermedirias ou de assessoramento tcnico ou assistncia direta e so reunidas sob a denominao de funes de Direo, Chefia, Gerncia e Assessoramento. 1 A funo de confiana constitui ampliao temporria das atribuies do cargo ou funo, sendo de livre designao e dispensa do Prefeito Municipal. 2 A funo de confiana ser ocupada privativamente por servidor com vnculo permanente com a Prefeitura Municipal ou suas entidades devendo apresentar experincia profissional e ou habilitao requerida para o seu exerccio.

    Art. 25. Os smbolos e denominaes das funes de confiana so os constantes do Anexo III e o valor da respectiva gratificao corresponder aos valores, constantes do Anexo IV desta Lei Complementar. 1 O quantitativo das funes de confiana ser definido pelo Prefeito Municipal e limitado a 80% (oitenta por cento) do nmero de cargos em comisso existente na Prefeitura. 2 As despesas com o pagamento de gratificao de funo ficam limitadas a cinqenta por cento dos gastos com cargos de provimento em comisso.

    Art. 26. Sero remunerados por gratificao de funo o exerccio das atribuies de Secretrio de Escola e outras chefias intermedirias de unidades administrativas institudas em regimento interno e as funes de assistncia direta e imediata a titular de Secretaria ou unidade administrativa at o nvel de Superintendncia, conforme definido pelo Prefeito Municipal.

    CAPTULO IV DOS QUADROS E DAS TABELAS DE PESSOAL

    Seo I

    Da Organizao do Quadro e Tabelas de Pessoal

    Art. 27. Os cargos e as funes ocupados ou vagos formaro o Quadro de Pessoal Permanente da Prefeitura Municipal, de autarquia ou fundao municipal, observados os seguintes critrios: I - o Quadro de Pessoal Permanente ser integrado pelos cargos em comisso, funes de confiana e por todos os cargos efetivos identificados, quando

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    houver, pelas suas funes, criados para permitir aos rgos e entidades da Prefeitura Municipal executarem as atividades de sua competncia; II - cada autarquia e fundao ter Quadro de Pessoal prprio e cada Secretaria Municipal ou rgo subordinado diretamente ao Prefeito Municipal ter Tabela de Pessoal que identificar sua fora de trabalho, representada pelo nmero de cargos e funes necessrios consecuo das respectivas competncias. 1 Os Quadros de Pessoal e as Tabelas de Pessoal identificaro os cargos efetivos, as funes permanentes, os cargos em comisso e as funes de confiana pelos quantitativos, denominaes, smbolos e padres salariais, bem como o quantitativo das funes transitrias e temporrias ocupadas. 2 Os cargos efetivos institudos no Anexo II, os cargos em comisso e as funes de confiana sero distribudos e destinados por ato do Prefeito Municipal s Tabelas de Pessoal dos rgos da administrao direta e aos Quadros de Pessoal do Instituto Municipal de Meio Ambiente e da Fundao de Cultura e Esportes, segundo as necessidades de recursos humanos de cada rgo ou entidade.

    Seo II Da Movimentao nos Quadros e Tabelas de Pessoal

    Art. 28. As alteraes de lotao e as movimentaes dos servidores entre Quadros ou

    Tabelas de Pessoal da Prefeitura Municipal dar-se-o por: I - remoo, mediante passagem do servidor de um Quadro de Pessoal para outro ou de uma Tabela de Pessoal para outra, a pedido, por permuta ou de ofcio no interesse da Prefeitura Municipal, subordinada s competncias privativas do rgo ou entidade municipal; II - redistribuio, pela movimentao do servidor com o respectivo cargo e funo de um Quadro para outro, a fim de promover ajustamento em razo de extino, reorganizao ou criao de rgos, unidades e ou atividade permanente. 1 A remoo de um Quadro para outro ocorrer para ocupar cargo vago, e a redistribuio para ampliao de Quadro ou Tabelas de Pessoal. 2 A remoo e a redistribuio implicam na reduo do nmero de cargos e funes de um Quadro ou Tabela de Pessoal para ampliao de outro Quadro ou Tabela, salvo quando a remoo decorrer de permuta entre servidores. 3 Os servidores cedidos para exercer cargo em comisso, funo de confiana ou outra funo em rgo ou entidade da Prefeitura Municipal tero lotao provisria onde tiverem exerccio e retornaro ao seu Quadro ou Tabela de origem ao cessar a cedncia. 4 Os servidores cedidos ao Poder Legislativo Municipal, a rgos ou entidades de outro Municpio, de Estados ou da Unio Federal ficaro lotados na Secretaria Municipal de Gesto Pblica, sem vnculo ao rgo de origem. 5 Nos afastamentos e licenas, conforme situaes previstas em lei, o servidor no perder sua lotao no Quadro de Pessoal ou na Tabela de Pessoal de origem.

    CAPTULO V DO INGRESSO NO QUADRO PERMANENTE

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    Art. 29. Os cargos, empregos e funes pblicas do Quadro Permanente so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    1 A investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. 2 As condies relativas s exigncias de recrutamento e seleo dos candidatos a provimento nos cargos efetivos, bem como ao prazo de validade do concurso, sero fixadas no Edital de abertura do processo seletivo pblico. 3 O concurso pblico ter por objetivo recrutar e selecionar candidatos para ocupar os cargos efetivos e exerccio das funes que os compem e ter como meta o provimento das vagas de acordo com as reas de atuao e especializao das funes da convocao. 4 As vagas oferecidas no concurso pblico sero identificadas, nominais e quantitativamente, por cargo, funo e, quando for o caso, por habilitao profissional e tero o provimento efetivado na posio inicial do cargo.

    Art. 30. Sero reservadas nos concursos pblicos 10% (dez por cento) das vagas oferecidas a pessoas portadoras de deficincia fsica, que sero empossados se atenderem os requisitos exigidos para exerccio da funo e ficar comprovada a compatibilidade das atribuies da funo com a deficincia de que so portadoras. Pargrafo nico. A classificao dos candidatos inscritos, na conformidade deste artigo, ser em separado e assegurada aos aprovados a nomeao alternada, uma para o deficiente e outra para os demais candidatos, at que sejam nomeados todos os candidatos classificados para as vagas destinadas a essa modalidade de provimento.

    Art. 31. O servidor nomeado em virtude de aprovao em concurso pblico permanecer em estgio probatrio durante 36 (trinta e seis) meses, perodo em que ser avaliado quanto ao exerccio da funo pblica e das atribuies do respectivo cargo e funo. 1 Os critrios de avaliao do servidor em estgio probatrio sero definidos em regulamento expedido por ato do Prefeito Municipal, observados os fatores definidos no art. 43 desta Lei Complementar. 2 O servidor ter seu perodo de estgio probatrio suspenso quando se afastar do exerccio do cargo e funo, exceto na hiptese dos 2 e 3 do art. 44, voltando a apurar-se o atendimento dos requisitos para a declarao da estabilidade, aps seu retorno ao exerccio das atribuies da respectiva funo em rgo ou entidade autrquica ou fundacional da Prefeitura Municipal.

    Art. 32. O candidato nomeado ser empossado aps aceitar, formalmente, a funo, atribuies, deveres e responsabilidades do cargo, mediante o compromisso de bem desempenh-lo, em observncia s leis, normas e regulamentos. Pargrafo nico. O efetivo exerccio do servidor ser contado a partir da data de incio do desempenho no cargo e funo, aps sua lotao em rgo ou entidade da Prefeitura Municipal.

    TTULO III DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL

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    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Seo I

    Das Modalidades

    Art. 33. O desenvolvimento funcional ter por objetivo proporcionar aos servidores municipais oportunidades de crescimento profissional e funcional no cargo ou na carreira para sua realizao pessoal, de acordo com as seguintes modalidades: I - progresso funcional - movimentao do servidor do padro em que se encontrar, conforme dispuser a Legislao especfica da categoria funcional do servidor, quando houver; II - promoo - movimentao do servidor da referncia em que se encontra para a outra imediatamente superior, obedecido ao critrio da antiguidade ou do merecimento, alternadamente nos termos desta lei. 1 O servidor concorrer progresso ou promoo somente depois de declarada a sua estabilidade, contando o tempo de servio desse perodo para as avaliaes do estgio, a estabilidade e demais contagens para benefcios financeiros ou funcionais e promoo futura. 2 No sero descontados na apurao do tempo de servio para concorrer progresso ou promoo funcional, pelos critrios de antiguidade ou merecimento, os perodos de afastamento vinculados a convnios de cooperao mtua entre a Prefeitura Municipal e rgo ou entidade da Administrao Pblica, para prestar servios vinculados s atribuies do cargo ou funo. 3 Na promoo funcional por merecimento, ressalvada a Legislao especfica e respeitados os critrios disposto nesta Lei Complementar, os servidores podero ser posicionados at os seguintes limites: I na referncia B, at 50% da inicial; II na referncia C, at 40% da inicial; III na referncia D, at 35% da inicial; IV na referncia E, at 30% da inicial; V na referncia F, at 25% da inicial; VI na referncia G, at 20% da inicial; VII na referncia H, at 15% da inicial; VIII na referncia I, at 10% da inicial. 4 A Promoo Funcional por antiguidade ocorrer mediante preenchimento de todos os requisitos estabelecidos nesta Lei independentemente do nmero de vagas.

    Seo II Da Progresso Funcional

    Art. 34. Obtero a progresso funcional em suas respectivas carreiras:

    I por nova habilitao os servidores do Magistrio conforme legislao especfica; II por antiguidade os servidores de carreiras estabelecidas as normas constantes em legislao especfica e que contarem, no mnimo, 4 (quatro) anos de efetivo exerccio na rubrica anterior, dentro do respectivo padro;

    Subseo I

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    Da Progresso Funcional por Antiguidade

    Art. 35. A progresso funcional por antiguidade elevar o servidor estvel e efetivo, dentro do respectivo padro para a rubrica imediatamente superior, quando completados 4 (quatro) anos de efetivo exerccio na rubrica em que se encontre, conforme tabela de vencimento vinculada ao cargo, observado o disposto no inciso II do art. 34 desta lei. Pargrafo nico. A progresso por antiguidade ser concedida quando cumprido o perodo intersticial de 4 (quatro) anos na rubrica.

    Subseo II

    Da Progresso Funcional por Nova Habilitao

    Art. 36. A progresso funcional por nova habilitao elevar o servidor estvel e efetivo, dentro do respectivo padro para a rubrica correspondente sua nova habilitao, observado o disposto no inciso I do art. 34 desta lei. 1 A progresso por nova habilitao ser concedida a partir do ms subseqente ao da comprovao da nova habilitao, mediante requerimento do servidor, devidamente instrudo. 2 O servidor que pleitear a progresso por nova habilitao no far jus ao adicional de incentivo capacitao por esta nova habilitao.

    Art. 37. As habilitaes abaixo mencionadas correspondero s seguintes rubricas: I - de ensino fundamental incompleto Tabela A, rubrica I em extino; I- de ensino fundamental completo Tabela A, rubrica I; (Redao dada pela Lei Complementar n. 131 de 27 de junho de 2008) II - de ensino fundamental completo Tabela A, rubrica II; III - de ensino fundamental completo com servio especializado Tabela A, rubrica III; IV - de ensino mdio completo Tabela B, rubrica IV; V de ensino mdio completo com curso tcnico, devidamente reconhecido por instituio oficial Tabela B, rubrica V; VI de ensino superior, conforme carga horria e legislao especfica da profisso Tabela C, rubricas VI e VII; VII do Grupo da Administrao Tributria tabela conforme legislao especfica da categoria; VIII de ensino superior, conforme carga horria e legislao especfica, do Grupo Sade Publica Tabela D, rubricas VIII a XIII e Auditor de Servios de Sade - Tabela F, rubrica XIV; IX da Procuradoria Geral do Municpio conforme legislao especfica da categoria; Pargrafo nico. As habilitaes e respectivas rubricas contidas nos incisos do caput deste artigo serviro de parmetro na definio do nvel de habilitao necessrio para nomeao, posse e exerccio, conjuntamente, do cargo e funo, assim como para definio do vencimento inicial do mesmo.

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    Art. 38. As disposies contidas nesta Seo devero ser regulamentadas pelo Poder Executivo e obedecer aos critrios disposto em legislao especfica da categoria, quando houver.

    Seo III Da Promoo

    Art. 39. A promoo movimentar o servidor no cargo pelo critrio de merecimento

    quando contar no mnimo de efetivo exerccio: I - trs anos, para a referncia B; II - seis anos, para a referncia C; III - nove anos, para a referncia D; IV -doze anos, para a referncia E; V - quinze anos, para a referncia F; VI - dezoito anos, para a referncia G; VII - vinte e um anos, para a referncia H; VIII - vinte e quatro anos, para a referncia I. 1 Para fazer jus promoo pelo critrio de merecimento, o servidor ser avaliado anualmente, devendo obter mdia aritmtica simples das notas nas trs ltimas avaliaes igual ou superior a 60% (sessenta por cento) da maior pontuao possvel estabelecida para o seu cargo. 2 A avaliao de desempenho para fins de promoo pelo critrio de merecimento ser processada no ms de maio de cada ano, com vigncia a partir do ms de junho seguinte, sendo ocupados nesta movimentao posies em cada referncia, considerado o tempo de efetivo exerccio no cargo. 3 O tempo de servio, para fins de promoo pelo critrio de merecimento, ser apurado em at 30 (trinta) de maro de cada ano e divulgado at o dia 30 (trinta) de abril seguinte, por edital, identificando os nomes e respectivos tempos de efetivo exerccio na Prefeitura Municipal, no cargo e na referncia. 4 A confirmao do atendimento do requisito de tempo de servio para concorrer promoo pelo critrio de merecimento exclui da contagem os afastamentos do exerccio da funo ocorridos durante o perodo de apurao desse interstcio. 5 O perodo de afastamento para o exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana do Quadro Permanente da Prefeitura Municipal, ou de entidade integrante de sua estrutura e para Mandato Classista no ser descontado para apurao do interstcio da promoo vertical, bem como as licenas para tratamento de sade at cento e oitenta dias no perodo da apurao.

    Art. 40. A promoo por antiguidade ser concedida, independentemente do nmero de vagas, aos servidores que contarem de efetivo exerccio no cargo: I - cinco anos, para a referncia B; II - dez anos, para a referncia C; III - quinze anos, para a referncia D;

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    IV - vinte anos, para a referncia E; V - vinte e cinco anos, para a referncia F; VI - trinta anos, para a referncia G; VII - trinta e cinco anos, para a referncia H; VIII - quarenta anos, para a referncia I. 1. Asseguram-se aos servidores os direitos adquiridos, no podendo ser re-enquadrado em referncia inferior a qual se encontra. 2. A promoo por antiguidade ter seu interstcio apurado a contar da data do provimento no cargo ou, qualquer que seja, da ltima promoo obtida pelo servidor.

    Art. 41. No obter promoo o servidor que no perodo correspondente apurao do tempo de servio, registrar uma ou mais de uma das seguintes situaes: I - deixar de exercer a respectiva funo, por qualquer motivo, exceto

    para desempenho de mandato classista e tratamento de sade, por mais de cento e oitenta dias consecutivos;

    II - registrar afastamento por suspenso disciplinar ou cesso para outro

    rgo ou entidade no integrantes da estrutura da Prefeitura Municipal, por perodo superior a trinta dias.

    CAPTULO II DA AVALIAO E DESEMPENHO

    Art. 42. A avaliao de desempenho ter por objetivo aferir a eficincia do servidor

    mediante apurao do seu rendimento e o desenvolvimento do servidor no exerccio do cargo e funo e processar-se- com base nos seguintes fatores: I - qualidade de trabalho; II - produtividade no trabalho; III - iniciativa e presteza; IV - assiduidade e pontualidade; V - disciplina e zelo funcional; VI - chefia e liderana e participao em rgo de deliberao coletiva; VII - aproveitamento em programas de capacitao; 1 Os fatores, conforme dispuser regulamento expedido pelo Prefeito Municipal, devero considerar para avaliao do desempenho, sempre que possvel, as condies e os requisitos relativos habilitao profissional, capacitao em cursos de formao ou especializao para o exerccio da funo, o exerccio de cargos em comisso, funes de confiana e ou participao em rgos de deliberao coletiva, comisses ou grupos de trabalho. 2 O regulamento do sistema de avaliao dever prever, observado o mnimo de 60% (sessenta por cento) de ponderao para os critrios

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    referidos nos incisos I a IV deste artigo uma escala de pontuao para atribuio dos seguintes conceitos: I - excelente; II - bom; III - regular; IV - insatisfatrio. 3 A metodologia de avaliao de desempenho dever considerar a natureza das atribuies desempenhadas pelo servidor e as condies em que estas so exercidas, segundo as regras e critrios estabelecidos para os servidores da Prefeitura Municipal.

    Art. 43. A avaliao de desempenho do servidor durante o estgio probatrio ser realizada a cada trimestre, com base nos seguintes fatores: I - idoneidade moral; II - responsabilidade e iniciativa; III - assiduidade, pontualidade e disciplina; IV - aptido e capacitao para o exerccio do cargo ou funo;e V - eficincia e produtividade. Pargrafo nico. A ocorrncia de duas ou mais faltas imotivadas no perodo de avaliao do estgio probatrio e o afastamento para tratamento de sade por molstia pr-existente, se ficar comprovada a m f, implicar na perda, respectivamente, de toda a pontuao dos fatores indicados nos incisos III e V deste artigo.

    Art. 44. O estgio probatrio ser cumprido, obrigatoriamente, no exerccio das atribuies prprias do cargo ou funo para a qual tenha sido o servidor nomeado, vedado o afastamento nesse perodo, ressalvados os casos de: I - doao de sangue; II - licena paternidade; III - casamento ou luto; IV - frias, at trinta dias; V - para servir a jri, para estudo ou misso oficial, at trinta dias; VI - licenas para tratamento da prpria sade at sessenta dias consecutivos e para repouso gestante e adotante at cento e vinte dias; VI - licenas para tratamento da prpria sade at sessenta dias consecutivos e para repouso gestante e adotante at cento e oitenta dias; (Redao dada pela LC 158/2010) VII - cedncia para rgo ou entidade no integrante da Prefeitura Municipal, com desconto do perodo de afastamento, quando superior a trinta dias. VIII - licena para concorrer, pelo perodo determinado pela Justia Eleitoral, ou exercer cargo eletivo.

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    1 Os perodos de afastamento referidos nos incisos deste artigo sero considerados relativamente ao trimestre da avaliao. 2 No sero considerados como cumprimento do estgio probatrio os perodos de afastamento que ultrapassarem aos prazos limites indicados no 1, assim como os afastamentos por motivo de: I - licenas: a) prmio por assiduidade; b) para acompanhar o cnjuge ou companheiro; c) para exercer mandato eletivo; d) para exerccio de mandato classista; II - cedncia para outro rgo ou entidade. 3 Na ocorrncia das situaes de afastamento identificadas no 2 deste artigo, ficar suspensa a fruio do perodo do estgio probatrio, recomeando o prazo de cumprimento do estgio a partir do retorno do servidor ao exerccio do seu cargo ou funo de concurso. 4 Ao servidor em estgio probatrio no poder ser concedida licena prmio assiduidade, para trato de interesse particular ou licena para estudo superior a trinta dias. 5 - O servidor em estgio probatrio poder ocupar cargo em comisso ou funo de confiana, regido por essa lei complementar, desde que as atribuies tenham relao com as tarefas inerentes respectiva funo. Nesse caso, enquanto perdurar essa situao funcional, o estgio probatrio no ficara suspenso.

    Art. 45. O servidor que no atender aos requisitos referentes aos fatores

    discriminados no art. 43 desta Lei Complementar poder, conforme sua condio funcional, ser exonerado durante o estgio probatrio e, se estvel, ser reconduzido ao cargo de origem ou ser demitido por insuficincia de desempenho. 1 Ser dada aos servidores cincia, obrigatoriamente, de todas as avaliaes peridicas, para fins do exerccio do contraditrio e recurso contra os seus resultados. 2 A avaliao durante o estgio funcional, nos cento e oitenta primeiros dias de exerccio do cargo, verificar o desempenho do servidor na funo em face aos fatores discriminados nos incisos II, IV e V do artigo 43 desta Lei Complementar.

    Art. 46. As avaliaes de desempenho sero processadas por Comisso integrada por um representante de entidade de defesa dos interesses dos servidores municipais e dois membros ocupantes de cargos efetivos. 1 A escolha do representante dos servidores dever recair, preferencialmente, em servidor de nvel superior, cuja avaliao de desempenho, do ano imediatamente anterior, corresponda ao conceito bom ou superior, e a escolha recair em filiado de entidade indicado em assemblia, da entidade de representao da categoria. 2 O Prefeito Municipal poder constituir Comisso de Avaliao por carreira, por grupo ocupacional, cargo ou funo, considerada as condies especiais de desempenho das respectivas atribuies.

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    TTULO IV

    DO SISTEMA DE REMUNERAO

    CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 47. O Sistema de Remunerao do Plano de Cargos, Carreiras do Municpio de

    Dourados constitudo das regras de fixao dos vencimentos e de concesso de vantagens financeiras, identificadas como adicionais e gratificaes. Pargrafo nico. Os adicionais e gratificaes sero atribudos ou concedidos ao cargo, funo ou pessoa do servidor, considerando-se a natureza do cargo ou as condies de exerccio da funo ou os locais de trabalho.

    Art. 48. Os cargos de atribuies assemelhadas devero perceber vencimentos iguais, ressalvadas as vantagens de carter individual, as vinculadas natureza da funo e ou as inerentes ao local ou condies de trabalho.

    Art. 49. vedada a vinculao ou equiparao de vencimentos para efeito de remunerao de pessoal da Prefeitura da Municipal de Dourados, ressalvados os casos de isonomia demonstrada com base na avaliao de cargos, nos termos do 1 do art. 39 da Constituio Federal.

    Art. 50. No poder ser paga a servidor ativo ou inativo da Prefeitura Municipal

    vencimento base superior fixada para o Prefeito Municipal, nem inferior ao salrio mnimo vigente.

    Art. 50. No poder ser paga ao servidor ativo ou inativo da Prefeitura Municipal

    remunerao superior fixada para o Prefeito Municipal, nem inferior ao salrio mnimo vigente. (Redao dada pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008)

    Art. 51. Os vencimentos fixados conforme disposies desta Lei Complementar no

    podero servir de base para equiparao de vencimentos ou como vinculao para efeito de remunerao de outros servidores da Prefeitura Municipal. Pargrafo nico. O reexame de vencimentos fixados em decorrncia da aplicao desta Lei Complementar e destinado a restabelecer a isonomia ou a criao de novos cargos ou carreiras, dever ser precedido de avaliao dos cargos ou funes, de conformidade com as disposies do 1, 39 da Constituio Federal.

    Art. 52. vedada a alterao de vencimentos ou remunerao sob o argumento da eqidade, equiparao ou vinculao.

    Art. 53. Caber ao Prefeito Municipal fixar as bases e as condies para concesso e

    pagamento de vantagens, previstas nesta Lei Complementar, a servidores pblicos da Prefeitura Municipal ou colocados sua disposio, mediante convnio.

    Art. 54. As vantagens pagas aos servidores da Prefeitura Municipal no sero

    computadas nem acumuladas para concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

    Art. 55. Os vencimentos e vantagens previstos nesta Lei Complementar somente

    podero ser pagos aos servidores que ingressarem nos cargos integrantes das carreiras discriminadas no art. 14 desta Lei Complementar.

    Art. 56. Cada cargo, considerado o grupo ocupacional a que pertencer, ter a classe

    salarial ou o padro salarial inicial no cruzamento da primeira referncia com a primeira rubrica, de acordo com a tabela da classe ou do padro em que

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    estiver inserido, e conforme o nvel de habilitao necessrio para nomeao, posse e exerccio do cargo/funo. 1 Cada tabela de vencimento dos cargos, respeitado o grupo ocupacional dos mesmos, nos termos do 1 do art. 14, discriminar a rubrica inicial, de acordo com o nvel escolar de habilitao necessrio para a posse e exerccio do cargo, tomando como base, para a definio da rubrica inicial, as escalas de nvel escolar e suas respectivas rubricas, mencionados nos incisos de I a IX do art. 37. 2 Na elaborao das novas tabelas, sero considerados os padres iniciais I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII constantes na Tabela A: Geral, definida pela Lei Complementar n 056/2002.

    CAPTULO II

    DA FIXAO DOS VENCIMENTOS

    Art. 57. Os Padres salariais e os vencimentos bsicos dos cargos integrantes do Quadro de Pessoal da Prefeitura Municipal e de suas autarquias e fundaes so os fixados nas Tabelas constantes dos Anexos VII desta Lei Complementar.

    Art. 58. Os vencimentos dos cargos da carreira da Administrao Tributria, da

    Educao Municipal, da Guarda Municipal e da Procuradoria Geral do Municpio sero fixados conforme leis especficas.

    Art. 59. Os vencimentos dos cargos em comisso so os fixados no Anexo VI desta Lei

    Complementar. 1 O servidor pblico nomeado para ocupar cargo em comisso poder optar pela percepo do vencimento do cargo em comisso ou pela remunerao permanente do cargo efetivo de que seja titular, acrescido de cinqenta por cento do vencimento do cargo em comisso, a ttulo de gratificao. 2 O servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente com carga horria igual a vinte ou trinta horas semanais que exercer cargo comissionado ter que cumprir quarenta horas, podendo optar: a) pelo salrio do cargo efetivo acrescido do valor proporcional o acrscimo de carga horria; b) valor integral do cargo de provimento em comisso; c) salrio do cargo efetivo acrescido de 50% (cinqenta por cento) do cargo de provimento em comisso.

    CAPTULO III

    DAS VANTAGENS PECUNIRIAS

    Seo I Das Disposies Preliminares

    Art. 60. As vantagens financeiras identificadas como adicional ou gratificao sero

    devidas, concedidas ou atribudas em razo da natureza do cargo ou funo ou das condies ou do local em que o trabalho executado.

    Seo II Dos Adicionais

    Art. 61. Podero ser atribudos a servidor ocupante de cargo do PCCR-DOURADOS

    os seguintes adicionais:

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    I - de incentivo capacitao pela escolaridade superior requerida para ocupar o respectivo cargo ou funo, na proporo de 5% (cinco por cento), do vencimento base para cada nova escolaridade; II - de operaes especiais, no percentual fixado em lei especfica, para compensar os membros da Guarda Municipal pelo exerccio de suas funes em condies especiais sob risco de vida e prestao efetiva ou potencial em horrio noturno; III - de produtividade fiscal, para incentivar os ocupantes de cargo ou funo que tenha como atribuio funcional de posturas, de obras, ambiental, de defesa do consumidor ou de vigilncia sanitria. IV - adicional de Representao Profissional, privativo de Auditor de Servios de Sade, para compensar a representatividade do cargo, a dedicao exclusiva que impede outro vnculo de trabalho com rgo ou entidade na rea pblica ou privada, bem como o exerccio da funo em condies especiais, relativamente ao cumprimento de escalas de servios, no percentual de 105% (cento e cinco por cento) do respectivo vencimento. 1- O servidor no perceber os adicionais discriminados nos incisos II e III deste artigo nos afastamento do exerccio do cargo, exceto nas licenas para tratamento de sade, licena prmio por assiduidade e para o exerccio de mandato classista e na condio referida no 2 do art. 33 desta Lei Complementar. 2- O adicional de produtividade fiscal inerente aos servidores do Grupo de Administrao Tributria ser atribudo conforme dispuser legislao especfica da carreira.

    Art. 62. O adicional de incentivo capacitao ser concedido na proporo de 5%

    (cinco por cento) do vencimento base para cada nova escolaridade, no limite mximo de 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento base, mediante comprovao por certificado ou diploma registrado no rgo competente, aos servidores estveis.

    Art. 62. O adicional de incentivo capacitao ser concedido aos servidores efetivos

    na proporo de 5% do vencimento base para cada nova escolaridade, no limite mximo de 25% do vencimento base, mediante comprovao por certificado ou diploma registrado no rgo competente. (Redao dada pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008) 1 O certificado ou diploma que motivar a concesso de adicional de incentivo capacitao no poder ser concomitantemente comprovante de nova habilitao que atribua progresso funcional ao servidor. 2 A vantagem ser concedida a partir do ms subseqente ao da comprovao da nova escolaridade. 3 A concesso do adicional de capacitao, para os servidores em exerccio na data da publicao desta Lei Complementar que comprovarem habilitao superior exigida para o cargo que ocupam, ou outro curso de nvel superior ou um curso de ps-graduao, ocorrer a partir do exerccio de 2008, observado o disposto no 1 deste artigo e regulamentao expedida pelo Prefeito Municipal.

    Art. 63. O adicional de operaes especiais no poder ser pago com as gratificaes de produtividade, de periculosidade, de insalubridade, pelo trabalho noturno, dedicao exclusiva ou planto de servio.

    Art. 64. O adicional de produtividade fiscal ser atribudo como incentivo obteno

    de melhores resultados nos trabalhos de fiscalizao, que sero avaliados pela

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    qualidade e quantidade do trabalho, aferidos com base no ndice denominado ponto at 200% (duzentos por cento) do vencimento base. 1 A produtividade ser aferida com base na avaliao de desempenho coletiva e individual em periodicidade no superior a trs meses e o valor do ponto corresponder a um por cento do vencimento base. 2 O pagamento do adicional de produtividade fiscal depender do resultado da avaliao, apurada com base na demonstrao das aes fiscais e dos procedimentos realizados pelo servidor pessoalmente, com base em relatrios emitidos pela unidade de exerccio do servidor e boletins individuais assinados pelo avaliado e pela chefia imediata. 3 O valor do adicional de produtividade corresponder a at 100% (cem por cento) pelo resultado da avaliao do desempenho comportamental e institucional e de at 100% (cem por cento) pela apurao do resultado das atividades vinculadas ao exerccio de cada cargo do Grupo Servios de Fiscalizao. 4- No ser devido o adicional de produtividade fiscal para o servidor que no estiver no efetivo exerccio do cargo e funo. (Revogado pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008) 5 O valor do adicional de produtividade dos Fiscais de Vigilncia Sanitria corresponder a at 100% (cem por cento) do vencimento base. (Acrescido pela LC 157 de 03 de fevereiro de 2010)

    Seo III Das Gratificaes

    Art. 65. As gratificaes se constituem de vantagens pecunirias concedidas, em

    carter transitrio e temporrio, em razo da prestao de servios em condies especiais, assim identificadas: I - gratificao pelo exerccio de cargo em comisso, devida a gratificao correspondente a 50% (cinqenta por cento) do valor da remunerao do cargo em comisso, reservando-se ao servidor o direito de opo pela totalidade da remunerao do cargo em comisso ou pela totalidade do cargo efetivo acrescida da devida gratificao; II - pelo exerccio de funo de confiana, devida a servidor designado pelo Prefeito Municipal, conforme smbolo e valores fixados, respectivamente, nos Anexos III e IV; III - de periculosidade, pelo exerccio de atividades da funo em condies que, exponha a vida do servidor permanentemente a riscos, em razo de atividades e operaes perigosas, como manuteno em instalaes eltricas, alta tenso, armazenagem de inflamveis lquidos e atividades com aparelhos de raio-X, em valor equivalente a 30% (trinta por cento) do vencimento-base; IV - de insalubridade, pelo exerccio das atribuies do cargo ou funo em condies que exponha o servidor a agentes nocivos sade, em razo da natureza e intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos, em valor equivalente a 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) ou 40% (quarenta por cento) do valor do salrio mnimo nacional; V - por trabalho em perodo noturno, quando o servio for prestado, espordica e eventualmente, em horrio compreendido entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco do dia seguinte, a razo de 30% (trinta por cento) de acrscimo sobre o valor das horas trabalhadas nesse perodo;

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    VI - pela prestao de servio extraordinrio, em razo do trabalho realizado em horas excedentes ao expediente dirio normal, por exigncia da prpria atividade funcional ou por motivo de fora maior ou de situao excepcional, limitada at duas horas por dia, sendo cada hora remunerada a razo de 50% (cinqenta por cento) de acrscimo hora normal ou 100% (cem por cento), se o trabalho for prestado em horrio noturno ou em dias que no corresponderem ao expediente normal da repartio; VII - pelo exerccio em local de difcil acesso e provimento, concedida ao servidor que tem em exerccio ou tenha que se deslocar permanentemente para local de difcil acesso, considerando a dificuldade de transporte, o horrio de trabalho e ou a localizao da unidade, em valor correspondente a at de 100% (cem por cento) do vencimento base. VIII - por produtividade - para incentivar a obteno de melhores resultados no exerccio de funo cujo desempenho possa ser mensurado e ou pela participao em programas de competncia privativa da Prefeitura Municipal, aferidos conforme resultado da avaliao da qualidade e quantidade do trabalho produzido, at o limite de 200% (duzentos por cento) do vencimento base; IX - por dedicao exclusiva, concedida para retribuir o ocupante de funo de nvel superior que tiver que ficar disponvel para atender convocaes de trabalhos alm da carga horria de quarenta horas semanais, at o limite de 100% (cem por cento) do vencimento base. X - por planto de servio, para remunerar o servidor que for convocado para prestar servios alm da sua carga horria regular, por perodo certo e com carga horria pr-estabelecida, no limite de vinte e quatro horas semanais e em valor proporcional s horas trabalhadas, considerando o servio extraordinrio em dias no teis e eventualmente prestado no horrio noturno. XI - de incentivo ao magistrio, calculado sobre o valor do vencimento do nvel e referncia em que se encontra classificado o membro do Magistrio Municipal; 1 Os critrios, os requisitos e os percentuais individuais de concesso das gratificaes sero estabelecidos em regulamento expedido pelo Prefeito Municipal, observados os limites percentuais discriminados neste artigo, as condies e as reas de atuao, assim como as atribuies inerentes s funes e a natureza de suas atividades. 2 No podero ser percebidas, cumulativa, concorrente e ou concomitantemente, gratificaes discriminadas no inciso I com as referidas nos incisos II e VI e as previstas nos incisos III e IV, entre si, todos do artigo 65 desta Lei Complementar. 3 No poder ser paga gratificao prevista neste artigo, concorrentemente com adicionais institudos no art. 61, que tenha o mesmo fundamento ou natureza. 4 As gratificaes discriminadas neste artigo no tm carter permanente, podendo seu pagamento cessar a qualquer momento, independentemente de manifestao do servidor, e no se incorporam ao vencimento para fins de pagamento de qualquer outra vantagem financeira. 5 A gratificao de incentivo ao magistrio ser atribudo ao Professor, conforme dispuser a legislao do Magistrio, em compensao pelo exerccio de suas funes em condies especiais.

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    Art. 66. A gratificao pelo exerccio de funo de confiana destina-se a remunerar o servidor designado para exerc-la em complementao ao vencimento do seu cargo efetivo e corresponder aos smbolos constantes do Anexo III e aos valores fixados no Anexo IV. Pargrafo nico. A gratificao pelo exerccio da funo de confiana de Diretor de Escola ser definida nos termos da legislao especfica da Educao Municipal.

    Art. 67. A fixao do percentual da gratificao de insalubridade observar a caracterizao dos graus de incidncia: mximo, mdio e mnimo dos fatores, durante o perodo de realizao do trabalho e segundo indicao da percia mdica do trabalho. 1 A indicao do grau dever ser resultado de avaliao realizada por Comisso Pericial do Municpio ou de especialista de medicina ou de engenheiro de segurana do trabalho, que caber indicar os limites de tolerncia aos agentes agressivos, os meios de proteo e o tempo mximo de exposio do servidor a esses agentes. 2 O pagamento das gratificaes dever ser imediatamente suspenso ou revisto, quando cessarem ou reduzirem as incidncias prejudiciais ao servidor, ou pelo seu afastamento para outra funo ou local que elimine as condies que fundamentaram o pagamento da vantagem, bem como nos afastamentos do exerccio do cargo ou funo, por perodo consecutivo superior a sessenta dias.. 3 A avaliao da condio de trabalho, para fins de pagamento da gratificao de insalubridade ou periculosidade dever ser renovada anualmente ou quando o servidor ou chefia imediata requerer a reviso da classificao. 4 No podero ser pagos concomitante e cumulativamente, entre si, os adicionais de periculosidade ou insalubridade, cabendo, nesse caso, o pagamento daquele que traduzir em maior grau de risco sade. 5 No podero ser pagos concomitante e cumulativamente, entre si, os adicionais de periculosidade e insalubridade, cabendo ao servidor optar pelo recebimento de um deles. 4 No podero ser pagos concomitante e cumulativamente, entre si, as gratificaes de periculosidade ou insalubridade, cabendo, nesse caso, o pagamento daquele que traduzir em maior grau de risco sade. (Redao dada pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008) 5 No podero ser pagos concomitante e cumulativamente, entre si, as gratificaes de periculosidade e insalubridade, cabendo ao servidor optar pelo recebimento de um deles. (Redao dada pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008)

    Art. 68. As regras de pagamento da gratificao por produtividade observaro, no que couber, s constantes do art. 64 desta Lei Complementar e regulamentada por ato do Poder Executivo.

    Art. 69. O servidor, enquanto receber a gratificao de dedicao exclusiva fica

    impedido de exercer outro cargo ou funo, pblica ou privada, em virtude da exigncia de sua disponibilidade para atender aos servios inerentes ao seu cargo ou funo, alm de seu expediente normal. 1 A gratificao de dedicao exclusiva ser atribuda, por perodo certo, a servidor ocupante de funo de nvel superior e corresponder respectiva graduao profissional.

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    2 O valor da gratificao ser atribudo por ato do Prefeito Municipal, no qual dever constar o impedimento de exercer outro cargo ou funo. 3 A gratificao de que trata esse artigo poder ser concedida: I quando houver reconhecimento formal e expresso do interesse da Administrao; II manifestao do servidor no sentido de aceitar prestar servios nessas condies; III quando no houver qualquer impedimento legal para que o servidor exercer suas funes nessas condies.

    Art. 70. A gratificao por planto de servio ser paga ao servidor que for convocado para prestar servios alm da sua carga horria normal e fora do seu expediente dirio, por perodo certo e com carga horria pr-estabelecida. 1 A gratificao por planto de servio remunerar a prestao de servio extraordinrio e, quando for o caso, o trabalho em horrio noturno, e no poder ser percebida concomitantemente com os adicionais previstos nos incisos V, VI e IX do art. 65 desta Lei Complementar. 2 Poder, conforme ficar determinado em regulamento, ser considerado como horrio noturno, para fins de atribuio da gratificao de planto de servio, perodo compreendido entre as dezenove horas de um dia e as seis do dia seguinte. 3 - A gratificao por planto de servio de pronto atendimento, referente aos profissionais da sade pblica e de servios de sade, excetua-se do que dispe esse artigo e ser regida pelo que estabelece a tabela especial.

    Art. 71. A gratificao pelo exerccio em localidade de difcil acesso ou provimento ser devida ao servidor que estiver em uma das seguintes condies: I - ter exerccio permanente em unidade administrativa instalada em

    localidade no atendida por meio de transporte coletivo regular; II - estiver lotado em unidade fora da rea urbana da sede do Municpio; III - ter exerccio em localidade que no lhe permita fixar residncia devido

    a dificuldade para obter habitao em condies mnimas de higiene e conforto.

    1 A classificao das localidades ou unidades que se enquadrem nas condies referidas neste artigo dever ser divulgada, anualmente, por ato do Prefeito Municipal e de acordo com proposta do Secretrio da pasta interessada. 2 O valor da gratificao corresponder a percentual, no limite de cem por cento, incidente sobre o vencimento base do servidor, de acordo com a classificao estabelecida anualmente pelo Prefeito Municipal, consideradas as dificuldades de acesso e de lotao de servidor na localidade.

    TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS, FINAIS E TRANSITRIAS

    CAPTULO I

    DA ADMISSO EM CARTER EXCEPCIONAL

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    Art. 72. A admisso temporria, com fundamento no inciso IX do artigo 37 da Constituio Federal, ser formalizada em contrato administrativo, em carter excepcional, por prazo determinado, prorrogvel por uma nica vez e com remunerao respectiva. 1 A contratao temporria ocorrer quando estiver caracterizada a situao de excepcional interesse pblico, prorrogvel por uma nica vez de igual perodo e, somente, para atender s seguintes situaes: I - desenvolvimento de atividades temporrias vinculadas a convnio ou qualquer outra conveno para executar programas, projetos, aes ou atividades nas reas de educao, sade, assistncia social, cultura e desporto, firmados com rgo ou entidade integrante da Administrao Pblica municipal, estadual ou federal, no prazo mximo de doze meses, permitida a renovao, por perodo igual ao inicial, enquanto o termo de origem da admisso estiver em vigor; II - a execuo de trabalhos, mediante execuo direta, de recuperao ou conservao de vias pblicas ou prdios pblicos para restabelecer condies de uso ou atender a situao de danos, prejuzos ou riscos iminentes populao ou bens pblicos ou de terceiros, por prazo no superior a seis meses, permitida uma renovao se persistir a situao excepcional que originou a contratao; III - para substituir servidor afastado de posto de trabalho, cuja ausncia provoca impedimentos na prestao de servio pblico essencial e para manter atendimento indispensvel e inadivel populao nas reas de sade, educao e servios pblicos, por at seis meses, podendo haver uma renovao; IV - atendimento a calamidade pblica, sinistros ou outros eventos da natureza que demandem aes imediatas e inadiveis para preveno, controle ou recuperao da regularidade de situaes que implicam em prejuzos a pessoas ou bens, por prazo no superior a cento e oitenta dias; V - contratao de Professor por prazo determinado nos termos e condies estabelecidas na legislao da Educao Municipal; VI - atender outras situaes de emergncia que vierem a ser definidas em lei. 2 Os prazos de contratao previstos no 1, exceto o inciso IV, podero ser renovados, por uma nica vez, de igual perodo, mediante apresentao de justificativa da continuidade da situao excepcional para manuteno da contratao temporria. 3 A justificativa para a contratao temporria, na forma deste artigo, da competncia do rgo ou entidade proponente e dever explicitar a situao excepcional e, quando for o caso, a emergncia a ser atendida e os prejuzos iminentes. 4 Nas contrataes previstas no inciso I, quando o concedente do recurso determinar o valor da remunerao e a denominao da funo no termo de convnio, dever a funo sugerida ser vinculada a um cargo do Quadro de Pessoal para identificao do vencimento base. 5 Na condio do 4, o termo de contrato identificar o valor do vencimento e o valor do adicional complementar que equivaler diferena entre o vencimento da funo e a remunerao oferecida pela concedente, deduzidos os encargos sociais e patronais incidentes sobre a relao de trabalho.

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    6 As contrataes previstas neste artigo, exceto a do inciso IV, no mais podero ser renovados antes de completado 24 meses de efetivo afastamento, a contar da data do vencimento do ltimo contrato ou da renovao do mesmo.

    CAPTULO II DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 73. O ocupante de cargo de provimento efetivo est sujeito a carga horria de 40

    (quarenta) horas semanais de trabalho, ressalvado os ocupantes de cargo ou funo com carga horria especial definida nesta Lei Complementar ou em legislao especfica.

    Art. 74. Cumpriro carga horria de:

    I de 12, 20, 30 e 40 horas semanais os Profissionais da Sade Pblica na funo de Mdico, conforme dispuser a legislao especfica da categoria, e seu cargo de concurso; II de 30 e 40 horas semanais os Profissionais da Sade Pblica na funo de enfermeiro, e os Profissionais de Servios de Sade, conforme dispuser seu cargo de concurso; III de 20 horas semanais, os ocupantes de cargos de Gestor de Obras e Projetos, Odontlogo, Procurador, e conforme dispuser a legislao especfica, o Profissional do Magistrio Municipal na funo de Professor. III de 20 horas semanais, os ocupantes de cargos de Gestor de Obras e Projetos, Mdico Veterinrio, Medico do Trabalho, Sanitarista, Procurador, e conforme dispuser a legislao especfica, o Profissional do Magistrio Municipal na funo de Professor. (Redao dada pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008) IV Os Profissionais de Sade Publica e os de Servio de Sade que atuam nos Programas de Sade da Famlia PSF cumpriro carga horria de 40 horas semanais. V de 40 (quarenta) horas semanais os Profissionais de Sade Pblica na funo de Fiscal de Vigilncia Sanitria. (Acrescido pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008) VI de 20 (vinte) ou de 40 (quarenta) horas semanais os Profissionais de Sade Pblica na funo de Odontologo. (Acrescido pela LC n. 123 de 07 de maro de 2008)

    1 Os cargos e as funes referentes a servios de pronto atendimento e hospitalares, em regime plantonista, sero regidos por Tabela prpria, a ser regulamentada por ato do Poder Executivo Municipal. 2 - Aos Profissionais de Sade Publica integrantes da Tabela Especial poder ser paga gratificao mensal por especialidade, observados os critrios a serem fixados por ato do poder executivo. 3 . Os servidores que atuam na rede hospitalar cumpriro carga horria de 44 (quarenta e quatro) horas semanais em regime de escala, turnos ou revezamento, definidas de acordo com o interesse e necessidade da Administrao Municipal. 4 Os integrantes da Guarda Municipal cumpriro carga horria semanal de quarenta e quatro horas semanais, em escalas de servio definidas pelo Comando da respectiva corporao.

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    5 Comprovada a necessidade de servio e com a concordncia do servidor integrante de carreira referida nos incisos II, VI e VII do art. 14, a carga horria inferior a 40 (quarenta) horas semanais poder ser ampliada, por ato do Prefeito Municipal, at o limite de 40 (quarenta) horas semanais, com acrscimo financeiro respectiva remunerao, proporcional ao nmero de horas da ampliao.

    Art. 75. O servidor efetivo e estvel poder requerer, em carter temporrio, por um perodo mnimo de 30 dias, a diminuio da sua carga horria diria, com a reduo proporcional na sua remunerao, para freqentar curso de formao regular, capacitao profissional ou ps-graduao .

    Art. 76. O servidor que exercer cargos ou funes pblicas no Municpio de

    Dourados, em regime de acumulao permitido na Constituio Federal, no poder cumprir, somadas as duas cargas horrias, mais de quarenta e quatro horas semanais.

    CAPTULO III DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 77. Os honorrios de sucumbncia nas aes judiciais em que o Municpio for

    vencedor, conforme regulamentao expedida pelo Prefeito Municipal, sero revertidos em benefcio dos procuradores do Quadro da Procuradoria Geral do Municpio.

    Art. 78. Os grupos ocupacionais que por fora de dispositivo constitucional tenham

    organizao, funcionamento e estatuto prprio, sero regidos e regulamentados por suas leis especficas.

    Art. 79. Os servidores ocupantes dos cargos constantes do Anexo II sero admitidos

    pelo regime jurdico estatutrio, institudo pela Lei Complementar n 107, de 27 de dezembro de 2006.

    Art. 80. Os candidatos habilitados em concurso pblico homologado e em vigor na

    data de publicao desta Lei Complementar sero nomeados e assumiro os cargos efetivos e funo, observado o Anexo II. Pargrafo nico: A partir da vigncia desta Lei Complementar vedada a realizao de novo concurso pblico de provas ou de provas e ttulos que exijam o Ensino Fundamental Incompleto, sem prejuzo aos servidores anteriormente concursados e efetivados.

    Art. 81. Compete ao Prefeito Municipal baixar os atos e normas regulamentando os procedimentos e disposies complementares necessrias aplicao e implementao desta Lei Complementar.

    Art. 82. As regulamentaes mencionadas na presente lei complementar sero

    implementadas atravs de Decreto, salvo quanto s matrias reservadas Lei. Art. 83. So da competncia exclusiva do Prefeito Municipal os atos de provimento

    dos cargos efetivos e determinao e alterao de funo, de nomeao e exonerao de ocupante de cargo em comisso, de designao e dispensa de funo de confiana, bem como de contratao e admisso de pessoal por prazo determinado, conforme previsto no art. 72 desta Lei Complementar.

    Art. 84. O art. 53, os incisos I, III e IV do art. 54, o 1 do art. 151, o 1 do art. 164, o

    2 do art. 223, todos da Lei Complementar n 107, de 27 de dezembro de 2006,

    que Dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos do Municpio de

    Dourados e de suas autarquias e fundaes pblicas,, passam a viger com as seguintes alteraes:

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    Art. 53. A progresso funcional consiste na movimentao do servidor da classe ou nvel ou padro em que se encontrar, obedecido aos critrios disposto em legislao especfica. Art. 54 (...) I - revogado; (...) III da sade pblica, desenvolvimento social, servio de fiscalizao, Administrao Tributria, Planejamento e Infra-estrutura, atividades tcnico-organizacionais e atividades de apoio auxiliar, conforme dispuser a legislao especfica e regulamentada pelo chefe do Poder Executivo. IV do Magistrio Municipal, a qualquer tempo, os que adquirirem nova habilitao, conforme legislao especfica. (...) Art. 151 (...) 1 (...) I - Para at 300 filiados, um servidor com carga horria de 40 horas semanais, ou dois com carga horria de 20 horas semanais cada um; II - De 301 a 600 filiados, dois servidores com carga horria de 40 horas semanais cada um, ou um servidor com carga horria de 40 horas semanais e dois com carga horria de 20 horas semanais cada, ou ainda quatro servidores com carga horria de 20 horas semanais cada um; III - De 601 a 1000 filiados, trs servidores com carga horria de 40 horas semanais cada um, ou, um servidor com carga horria de 40 horas semanais e outros quatro servidores com carga horria de 20 horas semanais cada um, ou dois servidores com carga horria de 40 horas semanais cada um e outros dois com carga horria de 20 horas semanais; IV - A partir de 1000 filiados, ser acrescido 1 servidor com carga horria de 40 horas para cada mil nossos filiados; (...) Art. 164- (...) 1 A concesso do direito a licena prmio depender de requerimento do servidor. (...) Art. 223- (...) (...) 2 Em caso de aplicao de penalidade de suspenso, ser computado o perodo de afastamento preventivo do servidor, caso em que ser aplicado o disposto no 1 e 2 do art. 220.

    Art. 85. Ficam extintos os cargos de provimento em comisso smbolos DGA-9 passando os integrantes dos mesmos a ocuparem os cargos de provimento em comisso smbolo DGA-8.

    Art. 86. Fica revogada a gratificao de representao prevista ao Diretor

    Superintendente e Diretor Clnico da Fundao de Sade e Administrao Hospitalar de Dourados, no anexo nico da Lei n 2.592 de 18 de julho de 2003, alterado pelo art. 59 da Lei n 2726, de 28 de dezembro de 2004.

    Art. 87. Os Anexos desta Lei Complementar constituem parte integrante do seu

    texto. Art. 88. As despesas decorrentes da aplicao das disposies desta Lei

    Complementar correro conta dos recursos oramentrios e crditos

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    prprios que forem consignados para as despesas de pessoal do Municpio de Dourados.

    Art. 89. Esta Lei Complementar entrar a partir de 1 de janeiro de 2008. Art. 90. Ficam revogadas todas as disposies legais editadas concedendo

    adiantamento salarial, abonos pecunirios, complementao salarial e outras vantagens de mesma natureza, ressalvada o atendimento do disposto no art. 50 desta Lei Complementar para servidores do Municpio de Dourados.

    Art. 91. Revogam-se a disposies em contrrio, especialmente a Lei Complementar

    n 056 de 23 de dezembro de 2002 e suas alteraes.

    Dourados - MS, 31 de dezembro de 2007. Jos Laerte Ceclio Tetila Prefeito Wilson Valentin Biasotto Secretrio Municipal de Governo Jovina Nevoleti Correia Procuradora-Geral do Municpio

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    LLEEII CCOOMMPPLLEEMMEENNTTAARR NN111177,, DDEE 3311 DDEE DDEEZZEEMMBBRROO DDEE 22000077

    ANEXO I

    CARREIRAS E CARGOS FUNES REQUISITOS BSICOS PADRO SALARIAL

    CARREIRA: DA EDUCAO MUNICIPAL

    Profissional do Magistrio Municipal Professor, Coordenador Pedaggico, Supervisor Escolar, Inspetor Escolar, Direo Escolar, Orientador Educacional, Assessoramento Escolar e outras especializaes da formao de Pedagogia.

    Licenciatura Plena ou equivalente, com habilitao especfica para a disciplina ou funo de atuao, para docente e Pedagogia para demais funes.

    Tabela Especfica do Plano de Cargos da Educao Municipal

    Grupo de Apoio a Gesto Educacional

    Grupo de apoio educacional no mbito do ensino pblico municipal.

    Ensino fundamental completo, ensino mdio completo e ensino superior, conforme dispuser a Legislao especfica da Educao Municipal.

    Tabela Especfica do Plano de Cargos da Educao Municipal

    Profissional do Magistrio Indgena Municipal

    Professor, Coordenador Pedaggico, Supervisor Escolar, Inspetor Escolar, Direo Escolar, Orientador Educacional, Assessoramento Escolar e outras especializaes da formao de Pedagogia.

    Licenciatura Plena ou equivalente, com habilitao especfica para a disciplina ou funo de atuao, ou formao por treinamento em servio em Magistrio Indgena. para docente e Pedagogia para demais funes, Ser indgena, pertencente a uma das etnias existentes no Municpio, falante da lngua materna de umas das comunidades, alm de ser tambm falante da Lngua Portuguesa

    Tabela Especfica do Plano de Cargos da Educao Municipal

    Grupo de Apoio a Gesto Educacional Indgena

    Grupo de apoio educacional no mbito do ensino pblico indgena municipal.

    Ensino fundamental completo, ensino mdio completo e ensino superior, conforme dispuser a Legislao especfica da Educao Municipal.

    Tabela Especfica do Plano de Cargos da Educao Municipal

    CARREIRA: SADE PBLICA

    Profissional de Sade Pblica Mdico, Mdico Veterinrio, Mdico do Trabalho, Odontlogo, Enfermeiro, Fiscal de Vigilncia Sanitria, Sanitarista

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubricas VIII, IX, X ou XI, conforme carga horria

    Mdico

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubricas VIII,IX, XI ou XI-A, conforme carga horria e concurso

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    CARREIRAS E CARGOS FUNES REQUISITOS BSICOS PADRO SALARIAL

    Mdico Veterinrio

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubrica IX , conforme carga horria e concurso

    Mdico do Trabalho

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubrica IX ou XI-A, conforme carga horria e concurso

    Odontlogo

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubrica IX ou XI-A, conforme carga horria e concurso

    Enfermeiro

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubrica X ou X-A, conforme carga horria e concurso

    Fiscal de Vigilncia Sanitria

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubrica IX-A, conforme carga horria e concurso

    Fiscal de Vigilncia Sanitria (Redao dada pela Lei Complementar n 157 de 03 de fevereiro de 2010)

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubrica XI-A, conforme carga horria e concurso

    Profissional de Sade Pblica (Redao dada pela Lei Complementar n 123, de 07 de maro 2008)

    Sanitarista Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA D Rubrica IX, conforme carga horria e concurso

    Auditor de Servios da Sade

    Auditor de Servios de Sade Graduao de nvel superior completo nas reas de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Economia, Administrao, Direito e Cincias Contbeis e outras reas afins.

    PADRO 3 TABELA F Rubrica XIV

    Profissional de Servios de Sade Farmacutico-Bioqumico, Farmacutico, Bioqumico, Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudilogo, Terapeuta Ocupacional, Psiclogo, Nutricionista, Bilogo e Biomdico.

    Graduao de nvel superior completo, com habilitao especfica e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA E Rubricas XII ou XIII, conforme carga horria

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    CARREIRAS E CARGOS FUNES REQUISITOS BSICOS PADRO SALARIAL

    Tcnico de Sade Pblica I Tcnico de Prtese Dentria e Tcnico de Equipamentos Odontolgicos, Tcnico de Radiologia e Tcnico de Enfermagem.

    Nvel mdio completo e capacitao profissional prpria para exerccio da funo.

    PADRO 2 - TABELA B Rubrica V

    Tcnico de Sade Pblica II Tcnico de Laboratrio, Tcnico de Higiene Dental, Citotcnico, Ortoptista, Agente de Fiscalizao Sanitria e Auxiliar de Enfermagem.

    Nvel mdio completo, conhecimentos especficos para exercer a funo.

    PADRO 2 - TABELA B Rubrica IV

    Tcnico de Sade Pblica III Tcnico de Servios de Sade. Nvel mdio completo, conhecimentos especficos para exercer a funo.

    PADRO 2 - TABELA B Rubrica IV

    Agente de Servios de Sade I Assistente de Servios de Sade, Auxiliar de Laboratrio, Auxiliar de Farmcia, Auxiliar de Odontologia

    Nvel fundamental completo. PADRO 1- TABELA A Rubrica II

    Agente de Servios de Sade II Auxiliar de Servios de Sade. Nvel fundamental completo. PADRO 1 - TABELA A Rubrica I

    CARREIRA: DESENVOLVIMENTO SOCIAL:

    Gestor de Aes Institucionais Assistente Social, Psiclogo, Terapeuta Ocupacional, Economista Domstica, Nutricionista, Professor de Educao Fsica, Bibliotecrio e Arte Educador.

    Nvel superior completo, graduao com habilitao e registro no rgo fiscalizador da rea de atuao da respectiva funo.

    PADRO 3 - TABELA C Rubrica VI

    Assistente de Apoio Institucional Assistente de Atividades Educacionais, Tcnico de Biblioteca, Tcnico de Apoio Social, Tcnico de Cultura, Tcnico de Esportes, Tcnico de Servios Sociais, Berarista, Monitor de Informtica, Monitor de Educao Infantil, Monitor de Sala, Monitor de Ptio e Recreador.

    Nvel mdio completo PADRO 2 - TABELA B Rubrica IV

    Assistente de Apoio Institucional Indgena

    Assistente de Atividades Educacionais, Tcnico de Biblioteca, Tcnico de Apoio Social, Tcnico de Cultura, Tcnico de Esportes, Tcnico de Servios Sociais, Berarista, Monitor de Informtica, Monitor de Educao Infantil, Monitor de Sala, Monitor de Ptio e Recreador

    Nvel mdio completo, ser indgena, pertencente a uma das etnias existentes no Municpio, falante da lngua materna de umas das comunidades, alm de ser tambm falante da Lngua Portuguesa

    PADRO