pavilhao parque
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8/16/2019 Pavilhao Parque
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Atividades Programadas IV
Camila Marchiori
Pavilão-Parque
A Bienal Internacional de Arte de São Paulo é responsável por proetar a o!ra de
artistas internacionais e nacionais" por re#letir as tend$ncias mais marcantes no
cenário art%stico glo!al& é considerada um dos tr$s principais eventos do circuito
art%stico internacional" unto da Bienal de Vene'a e da (ocumenta de )assel" que
ocorre a cada dois anos na cidade de São Paulo* + evento acontece no
Pavilhão Ciccillo Matara''o do Parque do I!irapuera" motivo pelo qual o prédio
tam!ém é conhecido como Pavilhão da Bienal" proetado por +scar ,iemeer em
./0." reconhecido como %cone da arquitetura modernista !rasileira" tom!ado pelo
Patrim1nio 2ist3rico*
4m sua 5.6 edi7ão" so! o t%tulo 8Como 9***: de coisas que não e;istem8" os
curadores Charles 4sche 9Inglaterra:" <alit 4ilat 9Israel:" ,uria 4nguita Mao
94spanha:" Pa!lo =a#uente94spanha: e +ren Sagiv 9Israel:" em cola!ora7ão com as
equipes internas da >unda7ão Bienal" prop?em uma discussão so!re como as coisas
que não e;istem podem ser tra'idas @ e;ist$ncia" de modo que contri!uam para uma
visão di#erente do mundo por meio de e;peri$ncias e emo7?es que não estão
presentes nas análises corriqueiras da vida humana*
A partir de um deseo de pensar e agir coletivamente" a curadoria intencionou mostrar
perspectivas so!re o presente" como um per%odo de transi7ão" em que velhas #ormasestão sendo a!andonadas para dar lugar as novas" ainda não delimitadas com
precisão" incluindo assuntos" como religião" se;ualidade" #eminismo*
(essa !usca por o!ras que re#litam o presente" há #ilmes" instala7?es" #otos" pinturas"
encontros e per#ormances" a!rindo caminhos para outras a!ordagens que se
trans#ormam" através da representa7ão por o!ras que re#litam o presente" há quatro
#rentes que se tornam lupas para a!ordar o tema central" que são as quest?es da
coletividade" con#lito" imagina7ão e trans#orma7ão* Propostas do educativo para
au;iliar as interpreta7?es das o!ras selecionadas e correlacioná-las entre si e com o
tema geral*
+ Pavilhão é livre de divis?es internas" o que permite uma li!erdade para a montagem
de am!ientes distintos e simultneos" além de propiciar uma circula7ão #acilitada aos
visitantes" tomando como estratégia e;pogra#ica a organi'a7ão modular pelos tr$s
andares" su! dividindo nos quatro m3dulos das lupas utili'adas pelo educativo" cada
um com imersão pr3pria" usando a arqui!ancadas proetadas pelo curador-arquiteto
+ren Sagiv*
4m uma tentativa de permear o térreo com a marquise" a primeira área é o que a
curadoria denomina edi#%cio-parque" de#inindo o primeiro andar como a recep7ão ao
pu!lico" tornando primeiro contato com a Bienal" as arqui!ancadas espalhadas pelo
espa7o irão acolher o pu!lico para as per#ormances" de!ates e proe7?es* Com a
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intensão de que a área sea um espa7o a!erto o tempo todo" para que as pessoas á
#a7am parte do evento sem nem mesmo entrar*
A permea!ilidade das arqui!ancadas" #a'em-nos pensar a nature'a dos coletivos e as
#ormas de participa7ão e visi!ilidade que eles t$m tomado no espa7o" e da intera7ão
entre a arquitetura e o parque" causando até mesmo um ogo visual entre essapermea!ilidade e o a montagem da curatorial*
+ evento" para evidenciar esse e#eito" pretendia tra!alhar com as portas em sua
a!ertura total" mas #ora impossi!ilitado pela pr3pria seguran7a do espa7o" causando
um a#unilamento na entrada" tornado o espa7o menos convidativo" pass%vel de
imaginar elitista*
Aqueles que passeiam no parque" não se sentem tão convidativos a entrar na Bienal"
e a grande 3tica da coletividade" presente no térreo se torna #raca e até mesmo #alsa"
por não ter a a!ertura para o restante do parque" o coletivo se torna heterog$neo*
2á inclusive a o!ra da <ra'iela Carte'ani" logo na porta da Bienal" Aqui existe uma
catraca que perce!eu essa tensão entre o interno e e;terno da Bienal" escrevendo
essa #rase no chão* Mesmo não havendo a catraca" o #ato de e;istir !arreiras de
ordem e seguran7a do espa7o" há o conceito catraca*
4sse descuido da rela7ão pu!lico" Bienal e seguran7a" e de seu espa7o inserido"
pode-se na verdade ser remediado* Ao invés de atrair o pu!lico para dentro do
Pavilhão" deveria escorrer suas interven7?es para #ora dos seus limites #%sicos*
Permitir que a ideia do térreo" edi#%cio-parque" sea di#undida tam!ém na marquise em
que se encontra* (ando a possi!ilidade real de transitoriedade das a7?es educativas"
trans#ormando o pu!lico do parque em pu!lico da !ienal tam!ém" vice e versa* Atingindo o primeiro grau de interven7ão proetada pela curadoria" coletividade*