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O Grupo AfroReggae é uma organização que
luta pela transformação social e, através da
cultura e da arte, desperta potencialidades
artísticas que elevam a autoestima de jovens
das camadas populares. Tem por missão
promover a inclusão e a justiça social, utilizando
a arte, a cultura afro-brasileira e a educação
como ferramentas para a criação de pontes que
unam as diferenças e sirvam como alicerces
para a sustentabilidade e o exercício da
cidadania.
O InfoReggae é uma publicação semanal e faz
parte dos conteúdos desenvolvidos pela Editora
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Patrocínio Institucional Parceria Apoio
InfoReggae - Edição 86
Papo Reto com os trabalhadores do SUAS do
Consórcio Social Travessia
17 de julho de 2015
Coordenador Executivo
José Junior
Coordenador Executivo Adjunto
Danilo G Costa
Coordenador Geral do Consorcio Travessia
Marcelo Reis Garcia
Coordenadora Executiva do Consorcio
Social Travessia
Naira Pereira
Técnicos do Consorcio Social Travessia
Ana Cristina Silva
Ana Pinheiro
Bruna Cruz
Ellen Barroso
Isabelle Feitosa
Luciano Marques
Mariana Uchoa
Naira Pereira
Rodrigo Salgueiro
Diagramação
Luiz Adrien
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Apresentação
Na última edição do InfoReggae nosso Papo Reto foi com professores das Escolas que participaram
das 10 cidades do Consórcio Social Travessia, que é uma parceria do AfroReggae com a Odebrecht.
O trabalho segue intenso e já começamos a aplicar o IPM - Índice de Pobreza Multidimensional nas
escolas e referências às famílias com risco 4, 5 e 5+ para os CRAS.
O grande desafio é garantir um trabalho Inter setorial e integrado.
Os CRAS, na grande parte das cidades, não estão trabalhando nem com a equipe mínima proposta
pela NOB RH.
O número ineficiente de trabalhadores do SUAS vem impedindo os avanços na intentada e
articulação.
O Consórcio Social Travessia acredita piamente que a integração da Educação e da Assistência
Social vai gerar sinergia e a integração necessária para conseguirmos a mobilidade social dos
estudantes e suas famílias.
Os professores estão aplicando o IPM e, junto com o técnico do Consórcio Social Travessia,
estabelecendo o Risco Social Família de 1 a 5+.
Todos os casos 4, 5 e 5 + estão sendo debatidos e sempre visitados, na medida do possível.
Uma parceria com 10 cidades do estado do Rio de Janeiro (Areal, Engenheiro Paulo de Frontin,
Macuco, Pinheiral, Santa Maria Madalena, Rio das Flores, São José de Ubá, Teresópolis, Trajano
de Moraes e Varrei Sai.) Diariamente esta parceria exige flexibilidade e reconhecimento que existem
muitas diferenças que precisam ser cumpridas de forma plural.
Não queremos e não vamos impor regras.
Os trabalhadores têm movimentos próprios. Devemos facilitar e apoiar.
Trabalhamos com cidades pequenas e com baixo IDH - M de Educação.
Estamos apoiando as escolas, professores, CRAS e Trabalhadores do SUAS.
Nesta edição do InfoReggae vamos ter um Papo Reto com 1 trabalhador do SUAS de cada cidade.
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O Consorcio Social Travessia faz visitas semanais, reuniões de equipe, produz material e trabalha
efetivamente para a integração das Políticas de Assistência Social e Educação.
Em maio as escolas e os CRAS receberam TVS, DVDS, DataShow, armários de escola, máquina
para encadernar cadernos e livros pedagógicos, máquina para recorte de desenhos pedagógicos,
caixa de som com microfones amplificados, noteboks e X-box de acordo com a prioridade de cada
escola. Nada foi imposto. Em junho todos os professores e trabalhadores do SUAS receberam um
laptop para poderem melhorar o trabalho.
Em julho estamos mergulhados na aplicação do IPM.
Durante a capacitação do IPM com professores e trabalhadores do SUAS o AfroReggae levou
oficinas de dança, circo, grafite e percussão para todas as cidades.
Oficina de circo em Pinheiral
Oficina de percussão em Macuco
Oficina de grafite em Teresópolis
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Mas o que pensam os Trabalhadores do SUAS?
Nesta edição do InfoReggae - segunda parte, vamos ter um Papo Reto com 1 trabalhador do SUAS
de cada cidade. Na próxima edição, a terceira e última parte, nosso Papo Reto será com o facilitador
do Consórcio Social Travessia na cidade.
Não vamos comentar e nem avaliar as respostas dos trabalhadores do SUAS. Este movimento
faremos nas reuniões com as cidades, mas temos certeza de que este Papo Reto pode colaborar
muito com o trabalho do SUAS no Brasil, pois a falta de integração e desarticulação das políticas
públicas segue sendo um forte impeditivo de avançarmos.
Marcelo Reis Garcia
Coordenador Editorial do InfoRegge e Coordenador Geral do Consórcio Geral TRAVESSIA
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QUESTIONÁRIOS
AREAL
Livia Figueiredo
Psicóloga CRAS Amazonas
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
Achei interessante e oportuno para maior vinculação com a rede.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
Acredito que pessoas de fora são essenciais para entrarmos em contato com as dificuldades da rotina
de trabalho e na problematização das atividades.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
Estamos numa fase de articulação da rede intersetorial e reformulação dos fluxos de atendimentos.
4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
Ainda estamos num momento de articulação e conhecimento da rede.
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5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
A partir das reuniões do Consórcio Social Travessia, temos a oportunidade de maior diálogo e troca
entre Escola e CRAS.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
Excelente como instrumento para conhecer as famílias e seu contexto.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Sim! Principalmente na vinculação com a Escola.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
Por enquanto não.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Maior entrosamento do CRAS com a Escola e comunidade.
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MACUCO
Dirceu Vila Nova Pinto
Assistente Social e técnico do CRAS
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
A nova proposta nos trouxe expectativa de um melhor desenvolvimento do trabalho. Trazendo a
expectativa de aprender novos métodos, ampliar nosso conhecimento profissional e uma possibilidade
de uma articulação e parceria com a educação.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
No momento em que foi apresentada criou uma esperança de crescimento profissional, de conhecer
novos caminhos de atuação.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
Está em desenvolvimento, precisando de apoio e novos parceiros.
4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
Não há uma integração adequada e satisfatória, precisando ser criada uma intersetorialização, uma
rede de atendimento e ampliação com novos programas e projetos para que possamos atingir um
resultado mais positivo no âmbito das políticas públicas.
5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
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Com a vinda do Consórcio Social Travessia, foi iniciada uma real parceria com a escola, antes
inexistente.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
A avaliação está sendo positiva, porque está trazendo possibilidade de maior conhecimento com as
famílias, de conhecimento da realidade das famílias de abrangência do projeto.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Sim. Fez com que fosse criado um vínculo com o CRAS e a educação antes não existente. E nos deu
novos instrumentos de atuação com os profissionais.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
Não.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Vem pela frente uma maior facilidade para trabalhar os problemas. Agora teremos o apoio de outros
profissionais como professores e outros técnicos, onde encontraremos novas saídas e novas
possibilidades para minimizar as vulnerabilidades sociais.
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PAULO DE FRONTIN
Flávia Ramalho
Coordenadora do CRAS
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
Achei uma proposta muito benéfica uma vez que vem de encontro ao trabalho que este equipamento
desenvolve com as famílias de nosso território.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
Acreditei fielmente e estamos abraçando esta proposta para que possamos juntos ter mais forças para
lutar a favor dos direitos e assim garanti-los.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
O nosso trabalho vem se desenvolvendo ao longo destes anos e estamos agindo conforme realidade
local, conseguindo atingir alguns objetivos do nosso projeto de ação.
4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
Possuímos uma boa integração e caminhamos cada dia para estarmos melhores.
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5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
Com certeza a parceria com a escola é de suma importância, uma vez que estão diretamente ligadas
às famílias dos educandos.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
Uma avaliação que irá contribuir ricamente vem de encontro ao trabalho realizado pelo CRAS.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Sim. Estaremos desenvolvendo acompanhamento efetivo das famílias que estão em vulnerabilidade
social dos alunos da Escola, que ainda não procuraram este equipamento de livre e espontânea
vontade, com esta parceria firmada.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
Não, a nosso ver, tudo está ocorrendo de uma forma muito positiva.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Muito trabalho vem daqui para frente, portanto muita vontade de desenvolvermos projetos com essa
parceria para estarmos alcançando cada vez mais as famílias de que necessitam de nosso trabalho.
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PINHEIRAL
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
O projeto parecia bastante interessante, contudo a apresentação foi muito resumida e global, de forma
que com o tempo é que percebi a abrangência do programa.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
Sim. Acreditava, mas não tinha muito ideia de como seria desenvolvido. E a cada dia me surpreendo.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
Em processo de melhoria, embora já exista uma estrutura funcionando.
4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
A integração existe e pode ser melhorada.
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5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
Na escola de abrangência do CRAS, a parceria é excelente. Na Escola Miguel Barbosa, estamos tendo
a oportunidade de construir e tem sido uma grande oportunidade de reflexão e aprendizado.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
São metodologias interessantes, bem mais eficazes que outras como cadastro único para avaliação da
situação de vulnerabilidade social.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Sim. Através das atividades estamos tendo outro espaço para reflexão e discussão e aprendizado.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
Não.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Novidade e transformação tanto na nossa atuação profissional como na vida das famílias beneficiadas.
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RIO DAS FLORES
Denise Farias
Cras Centro
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
A proposta do Consórcio Social Travessia é boa, pois vem de encontro às ações implementadas pelo
CRAS. A visão da pobreza, apresentada pelo Consórcio, como um fenômeno multi-facilitador, em
termos de um conjunto de ausências e desproteções está em consonância com a Política Nacional de
Assistência Social.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
Embora a proposta do Consórcio seja boa, ela não dá conta da realidade social como um todo. Ela
apresenta possibilidades de mudanças pontuais, em algumas famílias. Mudanças que alcancem a
comunidade como um todo dependem de Políticas Sociais, que só podem ser implementadas pelo
Estado. Assim, nenhum projeto social, implementado somente pela sociedade civil tem o poder de
alterar social. Entretanto, o Projeto em sim expressa o anseio que esta mesma sociedade civil tem por
mudanças, e que ainda não se congela ante as necessidades sociais que estão a seu alcance.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
O SUAS vem sendo implementado em Rio das Flores superando limites e entraves, como a questão
do “favor” e da “meritocracia” que são heranças de uma política assistencialista anterior ao PNAS
(2004) comum a todos os recantos do país.
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4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
A integração entre a Política de Assistência Social e as demais políticas sociais tem sido relativamente
boa.
5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
Sim.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
Embora o instrumento seja bom, a equipe técnica acrescentaria algumas perguntas que permitiria uma
avaliação mais ampla da realidade familiar.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Sim. A partir da proposta do Projeto, das ações implementadas e das reuniões da equipe do Consórcio
juntamente com os profissionais da Educação e da Assistência Social, foi possível realizar discussões
críticas embasadas na teoria social que orienta tanto a prática do Assistente Social quanto do
Psicólogo, em seu cotidiano profissional.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
Sim. A escolha do munícipio para ser contemplado com as ações do Consórcio foi muito boa. É um
município que apresenta inúmeras possibilidades de desenvolvimento. Por isso seria muito
interessante haver divulgação das ações do Consórcio para todos os municípios.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Muitas experiências que enriquecerão o trabalho profissional, além de muito trabalho em equipe.
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SÃO JOSÉ DE UBÁ
Saionara Machado Francisco
Coordenadora do CRAS
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
No primeiro momento ficamos arredios.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
No primeiro contato não achávamos que fosse atingir as particularidades de nosso território de
abrangência – zona rural.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
Estamos em fase de implementação. Possuímos dois CRAS, sendo um urbano e um rural e
aguardando a implementação do CREAS.
4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
Buscamos o fortalecimento da rede, entretanto, precisamos avançar na contra-referência dos serviços
ofertados.
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5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
Sim, pois facilita a identificação de demandas de alunos e o acompanhamento sistemático dessas
famílias.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
É um excelente instrumento para levantamento de vulnerabilidades e riscos sócio familiares.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Sim. Fortaleceu a articulação intersetorial e implementação da política de garantia de direitos sócia
assistenciais.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
Não.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Muito trabalho, mas com expectativas de melhorias de nosso IDH, intersetorialidade de políticas
públicas.
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TERESÓPOLIS
Mariza Souza Ferreira
Coordenadora do CRAS Fischer
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
Chegou no momento certo e as propostas apresentadas renovaram o desejo de continuar na luta.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
Não acreditava mais em ajudas ou parcerias. Muitas ONGS começaram e não deram continuidade ao
trabalho, gerando descontentamento e incredibilidade tanto na comunidade quanto no equipamento do
CRAS.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
Estamos sem equipe. Não foram cumpridas as exigências do Ministério Público e as reivindicações da
última conferência.
4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
A atuação do Consórcio Social Travessia tem proporcionado uma abertura para que esta integração
aconteça e vejamos resultados.
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5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
Sim. Abriu-se um novo horizonte para o social e educação.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
Ótima. Verdadeiramente aponta informações necessárias para intervenções.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Sim. Aproximando as políticas públicas, trazendo entendimento que o trabalho é um conjunto de ações
preventivas.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
Sim. Não ter chegado antes.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Experiências, aprendizagem, parcerias e o rompimento de limites, principalmente aqueles que nós
mesmos colocamos.
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VARRE SAI
Claudia Gonçalves Farias
Assistente social do CRAS de Varre Sai
1 - Quando o AfroReggae chegou no CRAS para apresentar os objetivos do Consórcio Social
qual foi sua real avaliação e leitura da proposta?
Na apresentação consegui avaliar uma leitura da proposta que venha de encontro com as angústias e
ansiedades em que me encontrava. Um novo olhar social da política da Assistência Social em
articulação com as demais políticas. Uma leitura positiva para a intersetorialidade, o que já é previsto
na LOAS. A intervenção por meio deste projeto só vem a contribuir.
2 - Você acreditava na proposta ou achou que era apenas gente de fora com ideias que não iam
ajudar em nada o trabalho de vocês?
Acreditava nas propostas, nos ideais, enfim, teoricamente uma excelente contribuição para o município.
Uma soma ao trabalho social frente ao discurso do técnico do projeto. Não acreditava na estrutura
oferecida como TV, tablets, etc.
3 - Como está o SUAS em sua cidade?
Funcionando, mas ainda mal compreendido pelos usuários e até mesmo pelos segmentos da
sociedade civil e governo.
4 - Na sua avaliação, como está a integração entre a Assistência Social e as demais políticas
públicas?
A integração ocorre esporadicamente, mas a Assistência Social, através do CRAS, busca implementar
este processo.
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5 - A escola tem sido uma parceria importante e estratégica?
É de grande importância a parceria. No momento anterior ao projeto ainda era pouco conhecida a forma
de como formalizar a parceria.
6 - Qual sua avaliação do IPM e da metodologia do Risco Social Familiar?
Considerei uma metodologia bem concreta para avaliação do risco social.
7 - O trabalho do Consórcio Social Travessia colaborou de algum modo com o trabalho do
CRAS?
Com certeza. O Consórcio é algo inovador no município, fala pelo CRAS. O discurso e objetivos são
os mesmos dos técnicos do CRAS. Colaboração excelente, fala a nossa língua. Bom demais.
8 - Alguma crítica ao trabalho com o Consórcio Social Travessia durante esse período de 3
meses? Se sim, qual seria a crítica?
A crítica é positiva. Metodologia ótima, empenho maravilhoso.
9 - Em sua opinião o que vem pela frente?
Acredito que pela frente vamos trabalhar de forma a praticar o que conseguimos aprender entre
assistência social e educação. Que venha mais e mais.