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Patrimônio Histórico Patrimônio Histórico Patrimônio Histórico Patrimônio Histórico Tradicionalmente refere-se à herança composta por um complexo de bens históricos.

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Patrimônio HistóricoPatrimônio HistóricoPatrimônio HistóricoPatrimônio Histórico

Tradicionalmente refere-se à herança composta por um

complexo de bens históricos.

Todavia, esse conceito vem sendo substituído pela expressão patrimônio cultural, que é muito mais

abrangente.

Assim, patrimônio cultural pode ser definido como o complexo de monumentos, conjuntos

arquitetônicos, sítios históricos e parques nacionais de determinado país ou região que possui valor

histórico e artístico e compõem um determinado entorno ambiental de valor patrimonial.

Durante a Convenção de Patrimônio Cultural realizada pela UNESCO, em 1972, foi

elaborada uma lista dos Patrimônios da Humanidade com o objetivo de chamar a

atenção mundial para identificar propriedades de

valor cultural e natural universais.

O Brasil possui 16 sítios de patrimônios da

humanidade reconhecidos pela UNESCO.

Das cidades históricas de Olinda, Salvador e Ouro

Preto aos parques nacionais do Iguaçu e

Pantanal.

São 4 as categorias de bens patrimoniais:

• Os bens naturais• Os bens materiais

• Os bens intelectuais • Os bens emocionais

MonumentoMonumentoMonumentoMonumento

Sua escolha parte dos contextos nacionais.

Assim, toda escolha de monumentos é seletiva, ou seja, escolhe-se somente pontos do passado que

queremos lembrar.

Para o historiador francês Jacques Le Goff, monumento é tudo o que pode evocar o passado e

recordá-lo, até mesmo o registros escritos são monumentos.

A diferença entre monumento e documento é que o primeiro foi escolhido voluntariamente pela

sociedade para lembrar o passado que ela escolheu.

Já o documento, foi visto durante muito tempo pelos historiadores como registro do passado como um

todo e não aquele escolhido pela sociedade.

(ENEM 2014) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais. Bem

nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os

reinados dos faraós Ramsés II e Ramsés 111.

Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo francês e, em 1836, instalado na

praça diante de mais de 200 mil espectadores e da família real.

NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com.

Acesso em: 12 dez. 2012.

A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao longo dos anos manifesta

o(a)

a) lugar da memória na história nacional.

b) caráter espontâneo das festas populares.

c) lembrança da antiguidade da cultura local.

d) triunfo da nação sobre os países africanos.

e) declínio do regime de monarquia absolutista.

Letra A

O enunciado elenca diversos acontecimentos históricos relacionados com a Praça da Concórdia, em Paris, corroborando a ideia de que se trata de um logradouro ligado a vários eventos históricos relevantes para a França. São eles:

– 1763: inauguração da estátua de Luís XV (símbolo do absolutismo vigente no Antigo Regime).

– 1829: doação do obelisco de Ramsés à França pelo vice-rei muçulmano do Egito (então rebelado contra o Império Otomano, do qual o Egito era uma província). Esse evento pode ser visto como um antecedente do neocolonialismo a ser pratica do pelas grandes potências.

– 1836: instalação do obelisco na Praça da Concórdia (nova denominação da Praça Luís XV) com a presença da Família Real. O comparecimento de 200 mil espectadores mostra o apoio popular à Dinastia de Orléans, que ascendera ao trono em 1830, com Luís Felipe.

(Enem 2014) Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro

O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado nesta quinta-feira (15) como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte.

O presidente do Iphan e do conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está “inserida na cultura do que é ser mineiro”. Folha de S. Paulo, 15 maio 2008.

Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada no texto está representado em:

A categoria de “patrimônio cultural

imaterial brasileiro” se refere a produtos e

atividades que envolvem participação

de um grupo social, geralmente de caráter

local.

Letra C

Nesse sentido, difere do “patrimônio cultural material” que designa obras específicas e formalmente definidas, como por exemplo construções e produções das artes plásticas. O trabalho das paneleiras de Goiabeiras (ES) enquadra-se na primeira categoria.

(Enem 2013) No dia 1º de julho de 2012, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a primeira do mundo a receber título da Unesco de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural. A candidatura, apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi aprovada durante a 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial.

O presidente do Iphan explicou que "a paisagem carioca é a imagem mais explícita do que podemos chamar de civilização brasileira, com sua originalidade, desafios, contradições e possibilidades". A partir de agora, os locais da cidade valorizados com o título da Unesco serão alvo de ações integradas visando a preservação da sua paisagem cultural.

Disponível em: www.cultura.gov.br. Acesso em: 7 mar. 2013 (adaptado).

O reconhecimento da paisagem em questão como patrimônio mundial deriva da:

a) presença do corpo artístico local.

b) imagem internacional da metrópole.

c) herança de prédios da ex-capital do país.

d) diversidade de culturas presentes na cidade.

e) relação sociedade-natureza de caráter singular.

Letra E

Nas palavras do presidente do IPHAN, que a própria questão traz, "a paisagem carioca é a imagem mais explícita do que podemos chamar de civilização brasileira". Daí a relação entre sociedade e natureza.

Secretaria de Cultura

EDITAL

NOTIFICAÇÃO – Síntese da resolução publicada no Diário

Oficial da Cidade, 29/07/2011 – página 41 – 511a Reunião

Ordinária, em 21/06/2011.

Resolução no 08/2011 – TOMBAMENTO dos imóveis da Rua

Augusta. no 349 e no 353, esquina com a Rua Marquês de

Paranaguá, no 315. no 327 e no 329 (Setor 010, Quadra 026,

Lotes 0016-2 e 00170-0), bairro da Consolação.

Subprefeitura da Sé, conforme o processo administrativo no

1991-0.005.365-1.

Folha de S. Paulo, 5 ago. 2011 (adaptado).

Um leitor interessado nas decisões governamentais escreve uma carta para o jornal que publicou o edital, concordando com a resolução sintetizada no Edital da Secretaria de Cultura. Uma frase adequada para expressar sua concordância é:

A - Que sábia iniciativa! Os prédios em péssimo estado de conservação devem ser derrubados.

B - Até que enfim! Os edifícios localizados nesse trecho descaracterizam o conjunto arquitetônico da Rua Augusta.

C - Parabéns! O poder público precisa mostrar sua força como guardião das tradições dos moradores locais.

D - Justa decisão! O governo dá mais um passo rumo à eliminação do problema da falta de moradias populares.

E - Congratulações! O patrimônio histórico da cidade merece todo empenho para ser preservado.

Letra E

A alternativa correta traz a frase mais adequada para expressar a concordância do leitor com a resolução sobre o tombamento dos imóveis citados, uma vez que a palavra “tombamento”, ao contrário do que muitos podem pensar (ao fazer associação com tombo, de cair), refere-se à decisão de colocar imóveis de valor histórico e interesse público sob a guarda do governo, o que garante a sua preservação.