o império muçulmano

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O IMPÉRIO MUÇULMANO

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Aulas de história, profª Carol

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Page 1: O império muçulmano

O IMPÉRIO MUÇULMANO

Page 2: O império muçulmano

ARÁBIA PRÉ-ISLÂMICA

Como a região é desértica, praticamente impossibilitava a fixação humana, sendo característica a descentralização política.

As diversas tribos dividiam-se em ...

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... Tribos de Deserto...

Comandadas por um Sheik (patriarca) eram nômades, politeístas, pratica-vam o comércio, criação de animais e saques a outras tribos.

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... E Tribos de Cidades.

Localizadas em regiões de oásis eram menos numerosas mas mais ricas que as tribos de deserto. As principais cidades eram IatrebIatreb e a sua rival comercial MecaMeca, que era comandada pela tribo dos CoraixitasCoraixitas.

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Além de centro comercial, Meca era um importante centro religioso por causa da CaabaCaaba (templo da Pedra NegraPedra Negra).

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MAOMÉ

Nascido na tribo dos Corai-xitas de Meca. Órfão aos 6 anos, trabalhou comobeduíno para seu tio, passando a tercontanto com as principais religiõesmonoteístas: Judaísmo e Cristianismo.

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O anjo Gabriel (Gibril) traz a revelação de Alá a Maomé no mês do HamadãHamadã.

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Elementos do Islamismo.

No Islamismo percebemos a presença de elementos...

... do Judaísmo: circuncisão, jejum, crença nos profetas;

... do Cristianismo: anjos e Cristo (como profeta);

... da cultura árabe: poligamia, escravismo e Pedra Negra.

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5 Pilares da Fé5 Pilares da Fé

1. Profissão de fé: “Alá é o único deus e Maomé é o seu profeta.”

2. Mês sagrado do Hamadã: mês da prática do jejum pelos adultos em condição de saúde.

3. Esmola anual: 10% do rendimento anual que é destinado a viúvas e órfãos.

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4. Cinco orações diárias: sempre voltadas na direção de Meca.

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5. Peregrinação a Meca: Adultos em condição de saúde e financeira.

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Hégira (622 d.C.)Hégira (622 d.C.)

Evento que marca o ano um do calendário islãmico.

Perseguido em Meca por causa da pregação da nova fé, Maomé foge para Iatreb.

A cidade o acolhe e passa a ser chamada de MedinaMedina, a “cidade do profeta”.

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10 anos em Medina.

Maomé fez discipulos; Converteu astribos de desertoao islamismo; Estabeleceu a

DjihadDjihad (guerra santa) para dominar Meca.

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Período Maometano

Formação de um ImpérioImpério TeocráticoTeocrático sob a liderança de Maomé.

Estabelecimento da religião islâmica, com a conversão das tribos à crença monoteístamonoteísta.

Page 15: O império muçulmano

Período Pós-Maometano

Após a morte de Maomé (632) a liderança do império passou a ser exercida pelos CalifasCalifas.

Têm início também a expansão árabe, sob a justificativa da Djihad, que pode ser dividida em três etapas.

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Primeira Etapa – 632 a 661

Sob a liderança do sogro de Maomé, Abu BakrAbu Bakr, os árabes conquistam a Palestina, Síria e Mesopotâmia, voltando-se contra os dois impérios próximos: o BizantinoBizantino e o dos SassânidasSassânidas (descendentes dos persas).

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O califa seguinte foi OmarOmar. Os povos não muçulmanos não

precisavam converter-se, apenas pagavam a jyzyajyzya.

Em 644, OtmanOtman assume o controle do império, redigindo o AlcorãoAlcorão e controlando o EgitoEgito.

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Com a morte de Otman inicia-se um guerra civil.

Ali Ali × Muawija (Genro de Maomé, (Membro da casado com Fátima) família Omíada)Obs.: Na incapacidade de uma tribo

derrotar a outra, os dois líderes dividem o império.

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Os seguidores de Ali, XiitasXiitas, passaram a controlar o Iraque e o Irã (antigo território sassânida).

Os seguidores da Dinastia Omíada, sunitassunitas, continuaram a expansão, desta vez em direção ao ocidente.

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Dinastia Omíada – 2ª etapa

Primeiro cerco a ConstantinoplaConstantinopla. 711, travessia do Estreito de Estreito de

Gibraltar Gibraltar (califado de AndalusAndalus). 732, derrota para os francos, sob o

comando de Carlos MartelCarlos Martel.

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Dinastia Abássida – 3ª etapa 752, os líderes do califado deDamasco, com ajuda dos islâmicos nãoárabes, derrotam os omíadas e assumemo controle. Além da conquista de partedo território chinês, oficiali-zam o árabe como idioma.

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Obs.: Em cada região conquistada os islâmi-cos adquiriram características das culturaslocais, constituindo atualmente uma grandequantidade de seitas interpretativas.