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Património vs Indiretos: o dilemaOrçamento do Estado 2017
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RFAIRCCSStart Up’sCancelamento GarantiasAutoliquidação do IVA (2018)PIV Urgente – 75 diasBebidas e IVA restauração (?)
Comentários iniciais
Pró Contra
Para análise mais detalhada Para uma análise crítica
Património versus Indiretos?
Imobiliário – AIMI
Alojamento Local
Vício
“Sugar Tax” (IABA)Munições com chumboOutros IEC’sAutomóvel
Segurança social dos “independentes”
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Índice
1
60%
Património2
3
IRC4
5 Justiça tributária
Impostos indiretos
IRS e Segurança Social
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Impostos indiretos
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IVA
5
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IVA – Obrigações declarativas
Comunicação dos elementos das faturas
• Prazo limite: dia 8 do mês seguinte
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IVA nas importações
no regime mensal;
sem restrições no direito à dedução;
Tenham a sua situação fiscal regularizada.
Regime de autoliquidação (2018)
• Importações por sujeitos passivos:
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IVA – Autorização legislativa
Taxa intermédia
• Tributação à taxa intermédia de bebidas atualmente tributadas à taxa normal, quando fornecidas no âmbito de prestações de serviços de alimentação e bebidas
[São atualmente tributadas à taxa normal as bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias]
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IABA
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IABA
SUGAR (FAT?) TAX
• Bebidas adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes (NC 2202)
• Bebidas (NC 2204, 2205, 2206 e 2208) com teor alcoólico entre 0,5% vol. e 1,2% vol
• Taxas:
< 80 gr/l: € 8,22 por hectolitro
> 80 gr/l: € 16,46 por hectolitro
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IABA
• Bebidas à base de leite, soja ou arroz, os sumos e néctares de frutos e de algas ou de produtos hortícolas e as bebidas de cereais, amêndoa, caju e avelã, bem bebidas para necessidades dietéticas
• Ficam isentas a importação de bebidas não alcoólicas contidas na bagagem pessoal dos viajantes de países ou territórios terceiros que não excedam os 20 litros
Isenções
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IABAProcedimentos – produção
• Os produtores ou armazenistas devem apresentar, junto da estância aduaneira competente, o pedido de aquisição do respetivo estatuto fiscal
• A produção destas bebidas é efetuada em regime de suspensão de imposto, em entreposto fiscal, podendo a armazenagem, detenção e circulação ser efetuadas também em regime de suspensão do imposto
[Serão objeto de portaria regras especiais aplicáveis ao regime de suspensão.]
[As bebidas não alcoólicas contabilizadas como inventário, à data de entrada em vigor, consideram-se produzidas, importadas ou adquiridas nessa data.]
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IABAProcedimentos – comercialização
Os comercializadores que detenham estes produtos no seu estabelecimento à data de entrada em vigor desta legislação devem:
• contabilizar e comunicar à AT as respetivas quantidades/stocks;
• proceder à venda dos produtos no prazo de quatro meses, findo o qual o imposto se torna exigível.
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IABA
• Aumento de 3% no valor do IABA sobre as bebidas espirituosas, produtos intermédios e sobre a cerveja
Agravamento
• Bebidas fermentadas, tranquilas e espumantes passam a ser tributadas à taxa de € 10.30/hl
Alargamento
Restantes bebidas
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ISV e IUC
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• Aumento na ordem dos 3%
ISV
Taxas
Automóvel Cc CombEmissões
CO2ISV 2016 ISV 2017 € %
Renault Clio dCi90 1461 Diesel 82 1.773,17€ 1.833,46 € 60,29 € 3,4%
Opel Corsa 1248 Diesel 87 710,99 € 731,28 € 20,29 € 2,9%
Mercedes-Benz Classe A 1461 Diesel 98 1.170,49 € 1.211,85 € 41,36 € 3,5%
Renault Mégane dCi 130 1598 Diesel 103 1.513,39 € 1.565,05 € 51,66 € 3,4%
VW Golf 1.6 TDI 1598 Diesel 104 3.275,97 € 3.382,19 € 106,22 € 3,2%
VW Polo 1.2 TSI 1197Gasolina
109 605,36 € 622,44 € 17,08 € 2,8%
Nissan Qashqai 1.6 dCi 1598 Diesel 128 5.460,45 € 5.631,55 € 171,10 € 3,1%
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IUC
• Aumentos de 1%
• Taxa adicional de 10% para viaturas ligeiras de passageiros, matriculadas após 01-01-2017, com emissões de CO2 acima de 180 g/km
Taxas
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ISP
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ISP
Taxas
• Aumento de 1% no adicional à taxa
• Prevê-se um aumento da tributação do gasóleo e uma redução da tributação na gasolina
Regime do gasóleo profissional entra em vigor a 1 de janeiro de 2017
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ISP
Evolução PVP
0.000
0.200
0.400
0.600
0.800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2015 Jan. 2016 Valor Médio2016
Set. 2016
0.593 0.494 0.511 0.529
0.6180.621 0.667 0.671
0.2790.256
0.271 0.276
Custo Base ISP IVA
1,489 €/L1,371 €/L
1,450 €/L 1,476 €/L
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2014 20152016
(até ago)
ISP 2.093 2.311 2.127
ISV 466 559 450
IT 1.400 1.505 884
IABA 176 201 124
IS 1.306 1.389 931
IUC 276 315 206
Outros 48 55 46
Total 5.766 6.335 4.768
IVA 1.326 1.457 1.097
Receita fiscal
Efeito do IVA
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• + 70 M€ ISP
• + 80 M€ IABA
• - 175 M€ IVA na restauração
Impacto das medidas
Impostos Indiretos
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Património
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Criação do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) de 0,3% sobre a soma dos VPT dos prédios urbanos.
Novidades
Revogação do Imposto do Selo de 1% sobre imóveis para habitação com VPT > 1 milhão.
0,3% 1%
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Incidência
• Proprietários, usufrutuários e superficiários de prédios urbanos localizados em Portugal
• Prédios urbanos, exceto:
• classificados como “industriais”;
• licenciados para a atividade turística.
• Por referência a 1 de janeiro de cada ano
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Valor tributável
• Somatório dos VPT dos prédios urbanos detidos por cada sujeito passivo
• Ao somatório dos VPT são deduzidos:
• € 600.000 por pessoa singular (€ 1.2 milhões para sujeitos passivos casados
ou em união de facto, que optem pela tributação conjunta)
• € 600.000 por herança indivisa
• € 600.000 por pessoa coletiva (para os imóveis diretamente afetos
ao funcionamento da sua atividade agrícola, industrial ou comercial)
• Estão excluídos os imóveis que beneficiaram de isenção de IMI no ano anterior
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Valor tributável (cont.)
A dedução dos € 600.000 não se aplica:
• pessoas coletivas cujo ativo seja composto em mais de 50% por imóveis não afetos a atividades de natureza agrícola, industrial ou comercial;
• pessoas coletivas cuja atividade consista na compra e venda de bens imóveis;
• sociedades de simples administração de bens, sujeitas ao regime de transparência fiscal;
• sujeitos passivos que tenham dívidas à AT e Segurança Social;
• entidades que se encontrem em regimes fiscais claramente mais favoráveis;
• pessoas coletivas que optem pela dedução à coleta do AIMI pago em sede de IRC.
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Taxa e liquidação
• Taxa de 0,3% sobre valor tributável
• O AIMI é liquidado pela AT em junho de cada ano, efetuando-se o respetivo pagamento no mês de setembro
Em 2017 já haverá lugar ao pagamento de AIMI.
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Regime especial de tributação dos grupos de sociedades
• O sujeito passivo é a sociedade dominante
• O valor tributável corresponde ao somatório dos VPT dos prédios urbanos de todas as sociedades integrantes do grupo, estando a dedução limitada a € 600.000
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Dedução em sede de IRS
• O AIMI é dedutível aos rendimentos imputáveis/coleta? relativamente aos prédios urbanos, até ao limite da coleta correspondente aos rendimentos prediais
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Dedução em sede de IRC
• Regra geral, o AIMI pago no ano é um gasto dedutível para efeitos de cálculo do lucro tributável desse ano (tal como o IMI)
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Dedução em sede de IRC (cont.)
• Prédios que tenham sido objeto de arrendamento
• Regra geral
o AIMI é um gasto dedutível para efeitos de cálculo do lucro tributável
• Opção: Dedução à coleta
o AIMI relativo aos imóveis arrendados é dedutível à fração da coleta correspondente aos rendimentos decorrentes do arrendamento
esta opção prejudica:
• a dedução dos € 600.000 para efeitos da determinação do valor tributável em sede de AIMI;
• a aceitação do AIMI como gasto dedutível para efeitos de cálculo do lucro tributável.
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Exemplo prático
• Sociedade com imóveis com VPT global de € 5 milhões
• Caso base: os imóveis são afetos à sua atividade (não arrendamento)
• Hipótese alternativa: os imóveis são afetos à sua atividade (arrendamento)
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Exemplo prático
VPT com dedução
de € 600.000
VPT T otal
H1
VPT T otal
H2
VPT T otal
H3
AIMI
VPT do imóvel 5,000,000.00 € 5,000,000.00 € 5,000,000.00 € 5,000,000.00 €
Valor tributável AIMI 4,400,000.00 € 5,000,000.00 € 5,000,000.00 € 5,000,000.00 €
Montante de AIMI pago (0.3%) 13,200.00 € 15,000.00 € 15,000.00 € 15,000.00 €
Rendimentos totais 200,000.00 € 200,000.00 € 200,000.00 € 200,000.00 €
Rendimentos decorrentes de arrendamento 0.00 € 200,000.00 € 100,000.00 € 10,000.00 €
Peso relativo 0% 100% 50% 5%
Poupança em IRC (AIMI x 22.5%) 2,97 0.00 € - - -
Coleta Total - 25,000.00 € 25,000.00 € 25,000.00 €
Coleta imputável a rendimentos de arrendamento - 25,000.00 € 12,500.00 € 1 ,250.00 €
AIMI deduzido 15,000.00 € 12,500.00 € 1 ,250.00 €
AIMI não deduzido 0.00 € 2,500.00 € 13,7 50.00 €
AIMI Líquido 10,230.00 € 0.00 € 2,500.00 € 13,7 50.00 €
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Exemplo prático
• Grupo empresarial que atua na área do retalho composto por uma sociedade holding e seis sociedades detidas a 100%.
• Caso 1: cada uma das 6 sociedades detém a propriedade dos imóveis para exercer a sua atividade comercial e é tributada individualmente em sede de IRC.
• Caso 2: cada uma das 6 sociedades detém a propriedade dos imóveis para exercer a sua atividade comercial sendo abrangidas pelo REGTS.
• Caso 3: uma das sociedades detém a propriedade da totalidade dos imóveis do Grupo com um VPT no montante de € 6.000.000, arrendando os mesmos às restantes sociedade. Cada sociedade é tributada individualmente em sede de IRC.
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IMIAdicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis
Exemplos práticos
Hip 1 Hip 2 Hip 3
VPT do imóvel 1 ,000,000 € 6,000,000 € 6,000,000 €
Valor tributável AIMI 400,000 € 5,400,000 € 6,000,000 €
Montante de AIMI pago (0.3%) 1,200 € 16,200 € 18,000 €
Rendimentos totais 200,000 € 1 ,200,000 € 420,000 €
Rendimentos decorrentes de arrendamento 0 € 0 € 330,000 €
Peso relativo 0 € 0 € 7 9%
Poupança em IRC (AIMI x 22.5%) 27 0 € 3,645 € -
Coleta Total - - 14,17 5 €
Coleta imputável a rendimentos de arrendamento - - 11 ,138 €
AIMI deduzido 11,138 €
AIMI não deduzido 6,863 €
AIMI Líquido 930 € 12,555 € 6,863 €
AIMI Líquido conjunto das 6 sociedades 5,580 € 12,555 € 6,863 €
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ISRevogação de verba
• É revogada a tributação em sede de IS, à taxa geral de 1%, incidente sobre a propriedade, usufruto ou direito de superfície de prédios habitacionais ou terrenos para construção habitacional com VPT igual ou superior a € 1 milhão
• A revogação produz efeitos a 31 de dezembro de 2016, incluindo assim o imposto que seria devido em 2017 relativamente a 2016
… É ainda revogada a tributação agravada de IS à taxa de 7,5% no caso dos proprietários que sejam pessoas não singulares residentes em offshores.
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IRS e Segurança Social
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IRS
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IRSTaxas
• Limites dos escalões atualizados em 0,8%
• Taxas inalteradas
2017
Rendimento coletável
(Euros)Taxa
(%)Até 7.091 14,5
> a 7.091 até 20.261 28,5
> a 20.261 até 40.522 37,0
> a 40.522 até 80.640 45,0
> a 80.640 48,0
Tabelas aplicáveis no continente
2016
Rendimento coletável
(Euros)Taxa
(%)
Até 7.035 14,5
> a 7.035 até 20.100 28,5
> a 20.100 até 40.200 37,0
> a 40.200 até80.000
45,0
> a 80.000 48,0
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• Manutenção da sobretaxa no ano de 2017
• Extinção gradual da retenção na fonte de sobretaxa
IRSSobretaxa
Rendimento coletável (Euros) Extinção
> a 7.091 até 20,261 Até 31 de março 2017
> a 20.261 até 40,522 Até junho de 2017
>40,522 até 80,640 Até setembro de 2017
> 80,640 Até novembro de 2017
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• Tabela anual de sobretaxa aplicada em 2016 e a aplicar em 2017:
IRSSobretaxa
2016
Rendimento coletável (Euros)
Taxa
(%)
Até 7.070 0
> a 7.070 até 20.000 1
> a 20.000 até 40.000 1,75
> a 40.000 até 80.000 3
> a 80.000 3,5
2017
Rendimento coletável (Euros)
Taxa
(%)
Até 7.091 0
> a 7.091 até 20,261 0,25
> a 20.261 até 40.522 0,88
> a 40.522 até 80.640 2,25
> a 80.640 3,21
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IRSSubsídio de Refeição
• Incremento do montante de subsídio de refeição isento de IRS e segurança social
2016
4,27€
2017
4.52€+ 0,25€
Subsídio pago em numerário
Text
2016
6,83€
2017
7,23€Text+ 0,40€
Subsídio pago em vales de refeição
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IRSSujeitos passivos com deficiência
2017
• Categoria A e B: 15%
• Categoria H: 10%
2016
• Categoria A e B: 10%
• Categoria H: 10%
Exclusão de tributação até € 2.500
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IRSDeduções à coleta
Regime Público de Capitalização
• O limite de dedução à coleta, para sujeitos passivos de idade inferior a 35 anos, com aplicações em contas individuais geridas em Regime Público de Capitalização, aumenta de € 350 para € 400.
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IRSAlojamento Local
• Rendimentos derivados da atividade de exploração de estabelecimentos de alojamento local, enquadrados no regime simplificado da Categoria B.
Coeficientes
0,15
(2016)
0,35
(2017)
• Opção por tributação como rendimentos prediais.
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IRSEntrega conjunta das declarações de IRS
• Declarações de IRS entregues fora do prazo:
• extinção da limitação de opção pela entrega conjunta (casados/unidos de facto).
• Não entrega de declaração anual de IRS pelos Contribuintes:
• liquidação oficiosa – regime de tributação separada;
• opção por tributação conjunta até ao termo do prazo para reclamação da liquidação oficiosa com entrega de declaração de substituição de IRS.
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• Declaração provisória de IRS, tendo por base os elementos que a AT tenha ao seu dispor
• Os Contribuintes devem alterar ou confirmar a declaração provisória de IRS
• No termo do prazo para a entrega da declaração esta converte-se em definitiva:
• casados/unidos de facto – liquidação como tributação separada;
• possibilidade de entrega de declaração de substituição, sem coima, nos 30 dias seguintes à notificação da liquidação.
• Até ao dia 15 de fevereiro, os Contribuintes devem indicar no Portal das Finanças os elementos pessoais relevantes relativamente à composição do seu agregado familiar com referência ao último dia do ano a que o imposto respeite
• Regime transitório para declarações de IRS de 2016
IRSDeclaração Automática de Rendimentos
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IRSPrazo para entrega das declarações de IRS
• Estabelece-se um único prazo para a entrega das declarações anuais de IRS (Modelo 3), entre 1 de abril e 31 de maio, independentemente da categoria de rendimentos auferidos
xxx
xxx
1º Fase1 de abril
a 30 de abril
2º Fase1 de maio
a 31 de maio
1ª e 2ª Fase entre 1 de abril e 31 de maio
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IRSPrograma Semente
• Os sujeitos passivos de IRS que efetuem investimentos no âmbito do programa semente, podem deduzir à coleta do IRS 25% do investimento elegível efetuado nesse ano:
• a dedução encontra-se limitada a 40% da coleta do IRS e o investimento elegível, para efeitos de dedução, não pode ser superior a 100.000 Euros por sujeito passivo;
• o montante que não possa ser dedutível, por exceder 40% da coleta do IRS, pode ser deduzido nos dois anos fiscais seguintes.
• A dedução não concorre para os limites globais de dedução à coleta.
50
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IRSPrograma Semente
• As mais valias geradas pela venda das participações sociais correspondentes ainvestimentos elegíveis, que tenham benficiado da dedução à coleta e desdeque tenham sido detidas pelo menos durante 48 meses não são consideradaspara apuramento do saldo anual das mais-valias tributáveis
• Desde que o sujeito passivo reinvista o valor de realização em novos investimentos elegíveis (ano da venda ou no ano subsquente)
• Reinvestimento parcial >> tributação proporcional da mais-valia
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IRSPrograma Semente
• Qualifica como investimento elegível as entradas em dinheiro pagas em razão da subscrição de participações sociais, desde que sejam cumpra as seguintes condições:
• a sociedade participada seja uma micro ou pequena empresa constituida há menos de 5 anos;
• o investimento superior a 10.000 Euros por sociedade;
• a participação social detida pelo sujeito passivo, após subscrição e durante os 3 anos subsquentes não exceda 30% do capital ou direitos de voto da sociedade;
• a participação social seja detida durante, pelo menos, 48 meses;
• a percentagem do capital e direitos de votos detidos por entidades coletivas, na data da subscrição e nos três anos subsequentes, seja inferior a 50%;
• as entradas sejam utilizadas até ao fim do 3º ano subsequente à subscrição em despesas de I&D, aquisição de ativos intangíveis ou ativos fixos tangíveis (excepto terrenos, edifícios, viaturas ligeiras de passageiros e mistas, mobiliário e equipamento social).
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IRSPrograma Semente
• São elegíveis para investimento as sociedades que cumulativamente reúnam os seguintes requisitos:
• qualifiquem como micro ou pequenas empresas;
• não tenham mais de 20 trabalhadores;
• não detenham bens e direitos sobre bens imóveis de valor global superior a € 200.000;
• não sejam quotadas em mercado regulamentado ou não regulamentado da bolsa de valores;
• tenham a sua situação fiscal e contributiva regularizada;
• sejam certificadas pela Rede Nacional de Incubadoras.
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Segurança social
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Segurança SocialTrabalhadores independentes (autorização legislativa)
Prevêem-se alterações significativas ao nível do regime contributivo dos trabalhadores independentes, designadamente:
revisão das regras de enquadramento do regime dos trabalhadores independentes;
introdução de novas regras de isenção;
alteração da forma de apuramento da base de incidência contributiva, do rendimento relevante e do cálculo das contribuições;
estabelecimento da existência de um montante mínimo mensal de contribuições;
revisão do regime das entidades contratantes;
estabelecimento de regras transitórias de passagem para o novo regime contributivo dos trabalhadores independentes.
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IRC
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IRCReporte de prejuízos fiscais – Regras de utilização
Critério FIFO é eliminado: revoga-se a regra que obriga à dedução ao lucro tributável dos prejuízos fiscais apurados há mais tempo.
Período de reporte e respetivos limites
Ano em que são gerados os prejuízos fiscais
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 20(...) 2026 2027 2028
2014 PF PF PF PF PF PF PF PF PF PF
2015 PF PF PF PF PF PF PF PF PF PF
2016 PF PF PF PF PF PF PF PF PF PF
2017 PF PF PF PF PF
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IRCMais-valias – Regime de reinvestimento
Regime aplicável a:
• ativos fixos tangíveis;
• ativos intangíveis;
• ativos biológicos não consumíveis.
Exclusão do regime das propriedades de investimento, ainda que reconhecidas na contabilidade como ativo fixo tangível.
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IRCTributação autónoma
Natureza 2016 OE 2017Momento (OE 2017)
Viaturas Dedutíveis ou não Dedutíveis ou nãoGasto
contabilístico
Despesas de representação Dedutíveis Dedutíveis ou nãoEncargos efetuados
ou suportados
Despesas nãodocumentadas
Não dedutíveis (por defeito)
Não dedutíveis (por defeito)
??
Pagamentos a off-shores Não dedutíveis Não dedutíveisImportâncias pagas
ou devidas
Ajudas de custo e kms Dedutíveis Dedutíveis ou nãoGasto
contabilístico
Indemnizações Dedutíveis ou não Dedutíveis ou nãoGastos relativos a
compensações devidas
Bónus Dedutíveis ou não Dedutíveis ou não Gastos pagos
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IRCRemuneração convencional do capital social
2016 OE 2017
Âmbito Micro/PME Todas
Sócios Pessoas singulares, SCR ou ICR Todos
Taxa 5% 7%
Limite n/a € 2 milhões de entradas
NaturezaConstituição e aumentos de capital
em dinheiroConstituição e aumentos de capital em dinheiro e conversão de suprimentos
Período N+3 N+5
Opção implica redução do limite dos gastos de financiamento líquidos para 25% do EBITDA.
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IRCRFAI
O limite de investimento elegível, que beneficia da aplicação de uma taxa de 25%, passa de € 5 milhões para € 10 milhões.
Os investimentos realizados no período de tributação que se inicie em ou após 1 de janeiro de 2016 poderão ser considerados para este limite de € 10 milhões, desde que não tenham sido já integrados em qualquer um dos períodos.
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• Taxa de IRC de 12,5%
• Primeiros € 15.000 de matéria colectável
• Apenas para PME
• Áreas a definir por portaria
• Sujeito ao limiar de minimis
IRCRegime da interioridade
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IRCRegime simplificado – alojamento local
Os rendimentos derivados da atividade de exploração de estabelecimentos de alojamento local (na modalidade de moradia ou apartamento) passarão a ter como matéria coletável 35% dos rendimentos da atividade (4% até agora).
• Receita base: € 100
OE 2017:
• Imposto incide sobre € 35
2016:
• Imposto incide sobre € 4
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O período fiscal deve coincidir com o período utilizado para efeitos de prestação de contas, mesmo nos casos em que aquele seja diferente do ano civil.
IRCPeríodo de tributação
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IRCPagamento especial por conta (PEC)
Prevê-se que:
(i) o volume de negócios, para efeitos do cálculo do PEC, deverá apenas ter em conta vendas e prestações de serviços sujeitas e não isentas de IRC;
(ii) sujeitos passivos que apenas aufiram rendimentos não sujeitos a imposto, ou dele isentos, não se encontram obrigados à realização do PEC.
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IRC – Autorização Legislativa (OE 2016)Regime de reavaliação de ativos fixos tangíveis
• Regime facultativo aplicável a ativos, cuja vida útil remanescente > 5 anos.
• Reavaliação em 2016, por aplicação de coeficientes de desvalorização, com o limite do valor de mercado.
Tributação autónoma especial da reserva de reavaliação à taxa de 14%, a pagar em partes iguais em 2016, 2017, 2018.
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Justiça tributária
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Justiça tributáriaLGT – Isenção da prestação de garantia
• Indeferimento da AT a pedidos de isenção da prestação de garantia:
atualmente: AT tem apenas de provar que o contribuinte é responsável pela insuficiência ou inexistência de bens;
com OE 2017: AT terá de provar que existem fortes índicios de que a insuficiência ou inexistência de bens se deve a atuação dolosa do contribuinte.
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Justiça tributáriaLGT – Informação vinculativa urgente
• O prazo máximo de resposta a um pedido de informação vinculativa urgente passa de 90 para 75 dias
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Justiça tributáriaCPPT – Dispensa de garantia
• A garantia passa a ser dispensada se, à data do pedido, o devedor tiver dívidas fiscais não suspensas de valor inferior a:
€ 5 000 para pessoas singulares;
€ 10 000 para pessoas coletivas.
Atualmente…€ 2 500 para pessoas singulares;€ 5 000 para pessoas coletivas.
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Justiça tributáriaCPPT – Caducidade da garantia por decisão em 1ª instância
• A caducidade da garantia passa a ocorrer se o contribuinte obtiver uma decisão integralmente favorável em impugnação judicial ou oposição (1ª instância)
• Cancelamento pela AT: 45 dias a contar da notificação da decisão
• Esta nova regra é também aplicável a sentenças proferidas até 31 de dezembro de 2016
• Neste caso, o prazo de cancelamento é de 120 dias a contar da notificação da decisão
Harmonização com o que já acontece na arbitragem tributária.
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• O acesso a benefícios fiscais relativos a impostos períodicos passa apenas a poder ser negado se a inexistência de dívidas fiscais existir:
no final do ano ou período de tributação em que se verificou o facto tributário;
e
no momento da liquidação do imposto a que o benefício respeita.
Justiça tributáriaEBF – Extinção dos benefícios em impostos periódicos
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PERES – Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado
• Regime excepcional de regularização de dívidas ao fisco e à Segurança Social.
• A regularização extraordinária aplica-se a:
dívidas à Segurança Social cujo prazo normal de pagamento foi até 31 de dezembro de 2015; e
dívidas fiscais com prazo normal de pagamento até 31 de maio de 2016.
• O PERES permitirá aos contribuintes pagar as suas dívidas:
(i) de uma vez, até final do ano, com dispensa do pagamento de juros ou
(ii) num máximo de 150 prestações (ao longo de 11 anos), com juros e sem exigência de garantia.
Redução do Endividamento ao Estado
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Questões
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Questões
RFAIRCCSStart Up’sCancelamento GarantiasAutoliquidação do IVA (2018)PIV Urgente – 75 diasBebidas e IVA restauração (?)
Pró Contra
Património versus Indiretos?
Para análise mais detalhada Para uma análise crítica
Imobiliário – AIMI
Alojamento Local
Vício
“Sugar Tax” (IABA)Munições com chumboOutros IEC’sAutomóvel
Segurança social dos “independentes”
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